Banco de Dados

Modelo Conceitual

Modelo Entidade Relacionamento (MER)

Aula N. 01

Rodrigo Stein
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“Banco de Dados”

Modelo Entidade Relacionamento

O Modelo Entidade Relacionamento de um banco
de dados é um tipo de modelagem conceitual, o qual
procura representar, de maneira abstrata, os objetos
de um domínio de negócios, descrevendo as suas
características e relacionamentos.

Os principais elementos em uma modelagem entidade

relacionamento de um banco de dados são
as entidades, os seus atributos e
os relacionamentos entre elas.

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“Banco de Dados”

Quais são os elementos de um modelo relacional?

Entidades - abstração representando uma classe de entidades

similares, possuindo mesmas propriedades. Coisas, objetos,
pessoas com mesma estrutura.(substantivo singular)

Relacionamentos - abstração representando associação entre

entidades (verbo ou iniciais das entidades envolvidas)

Atributos - Propriedades das entidades/relacionamentos.

Chave - É a identificação unívoca da entidade através de um ou

mais atributos. O atributo atômico que é usado para identificar
apenas uma linha da tabela.

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“Banco de Dados”

Entidades
O relacionamento é a associação entre entidades,
sendo que cada uma dessas entidades é responsável
por desempenhar uma função dentro desse
relacionamento.

Por exemplo, suponha-se que haja as entidades

“Médico”, “Paciente” e “Hospital”, em um universo. Um
possível relacionamento entre elas é o “Atendimento”,
de modo que um médico possa atender um paciente
em um determinado hospital.

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Relacionamentos
As entidades, principal conceito desta modelagem,
são os objetos do “mundo real”, da realidade a ser
modelada, sobre os quais deseja-se conhecer as
informações e os relacionamentos entre elas.

Por exemplo, ao representar a realidade de um

hospital, dentre as entidades a serem adotadas,
podem estar inclusos os “Médicos” e os “Pacientes”.

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Relacionamentos
FIQUE ATENTO:

O relacionamento não necessariamente precisa ser

entre duas entidades distintas, sendo possível a
presença de um relacionamento entre apenas uma
entidade, a qual é chamada de autorrelacionamento.

Exemplificando a situação acima, pode-se ter uma

entidade “Pessoa” com o relacionamento

“Casamento”. Desse modo, quando uma pessoa se

casa com outra pessoa, há o relacionamento de duas
ocorrências de uma mesma entidade.
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Relacionamentos
O grau de um relacionamento é referente
à quantidade de entidades que estão presentes em
um mesmo relacionamento.

Quando há apenas uma entidade, ou seja, quando há

um autorrelacionamento, o seu grau é 1, sendo
chamado de unário. Já quando há o relacionamento
entre a ocorrência de duas entidades, que é o caso
mais comum, o seu grau será 2, sendo ele binário.

Após teremos o grau ternário, quaternário e assim por

diante.
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Atributos
Os atributos são as características específicas de
uma entidade, além disso, há também a possibilidade
de haver atributos nos relacionamentos.

Por exemplo, na entidade “Pessoa”, pode haver os

atributos “Nome”, “CPF”, “Endereço”, “Telefone”, entre
outros elementos que possam descrever as
características de um indivíduo.

Outro exemplo é no relacionamento “Casamento”, o

qual pode possuir os atributos “Data” e “Local”.

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Atributos
Os atributos podem ser classificados de diversas
maneiras, como podemos ver abaixo:

•Simples
•Composto
•Monovalorado
•Multivalorado
•Armazenado
•Derivado

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Atributos
Simples
São atributos considerados atômicos ou
indivisíveis. Por exemplo, o atributo “cor” de uma
entidade “carro” é indivisível.

Composto
Já os atributos compostos podem ser divididos em
partes menores, com significados independentes.

Um caso clássico é o atributo “Endereço”, o qual pode

ser dividido em “Rua”, “Número”, “Bairro”, “Cidade”,
entre outros itens.
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Atributos
Monovalorado
Esse atributo possui apenas um valor para uma determinada
entidade. Por exemplo, na entidade “Pessoa”, cada indivíduo
pode ter apenas um valor de CPF.

Multivalorado
Já o multivalorado permite que um atributo de uma mesma
entidade possa ter mais de um valor. Um exemplo é o atributo
“Telefone”, uma vez que uma pessoa pode ter mais de um
número de telefone.

Armazenado
São aqueles previamente definidos e armazenados em um
banco de dados.
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Atributos
Derivado
O derivado é aquele que não é armazenado, mas que pode ser
obtido através daqueles atributos armazenados. Por exemplo,
suponha-se que o atributo “Data de Nascimento” seja definido em
um banco de dados. Com isso, o atributo “idade” pode ser obtido
através desse atributo previamente armazenado.

Descritivo
Os atributos descritivos retratam as
características intrínsecas de uma determinada entidade, como
a idade, cor, nome, entre outros.

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Atributos
Nominativo
Por sua vez, os nominativos, além de serem descritivos,
possuem o objetivo de especificar e definir uma entidade. Por
exemplo, código, CPF, nome, entre outros.

Relacional
São os atributos presentes nos relacionamentos. Um exemplo,
como já citado, são os atributos “Local” e “Data” do
relacionamento “Casamento”.

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Cardinalidade
A cardinalidade especifica o número mínimo e o
máximo de instâncias que uma entidade pode participar. Para
facilitar o entendimento, observe o diagrama abaixo:

O diagrama acima é referente à entidade “Professor” que ministra

“Disciplinas” em uma escola, por exemplo.
Mas o que significa aqueles números na figura?
Bom, eles correspondem às cardinalidades das entidades.

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Cardinalidade
A cardinalidade da entidade está do lado oposto ao seu retângulo,
havendo a cardinalidade mínima e a máxima. Para lê-las, adotamos a
seguinte estrutura:

ENTIDADE + RELACIONAMENTO + CARDINALIDADE + ENTIDADE

Desse modo, as cardinalidades de cada uma das duas entidades são:

Um professor pode ministrar 0 (mínimo) ou ‘n’ (máximo) disciplinas.

Uma disciplina pode ser ministrada por apenas 1 (mínimo) ou 1

(máximo) professor.

O ‘n’ significa mais de uma, ou seja, um professor pode ministrar

nenhuma disciplina ou mais de uma. Já quando as cardinalidades
mínima e máxima são iguais, é porque ela está restrita a apenas
aquele número. Assim, uma disciplina pode ser ministrada apenas por
um professor.
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Relacionamento entre entidades

Cardinalidade do relacionamento (n = vários)

1:1 (um para um - uma linha de uma tabela têm apenas um
relacionamento com outra linha de outra tabela. Um aluno mora
atualmente em um único endereço)
1:N (um para n - uma linha de uma tabela pode ter “n”
relacionamentos com outra tabela - um pai pode ter “n’ filhos)
N:1 (idem anterior)
N:M (muitos para muitos) - 1 aluno cursa “n” disciplinas e uma
disciplina pode conter “n” alunos)

Grau do relacionamento (número de entidades no

relacionamento)
2 entidades => binário
3 entidades => ternário

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Cardinalidade em resumo

1-1 cada elemento está associado a um único elemento da outra

entidade

1-N cada elemento do primeiro conjunto está associado a “n”

elementos do outro conjunto. Cada elemento deste último está
associado apenas um elemento do primeiro.

N-M alguns elementos do primeiro estão associados a mais de

um do outro. E alguns deste último estão associados a mais de
um do primeiro

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Porque usar um modelo relacional

• Fácil de usar
• Rigor matemático na representação de
dados
• Estrutura de dados simplificada
• Ausência de detalhe de desempenho e
implementações
• Informações são armazenadas em relações
normalizadas

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Exemplo
Vamos representar, por meio do diagrama entidade relacionamento,
as entidades “Médico” e “Paciente”, com alguns de seus possíveis
atributos, bem como o relacionamento “Atendimento” entre elas.

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Exemplo
O que podemos entender do diagrama entidade relacionamento do
slide anterior?

Bom, ele está ilustrando o atendimento de pacientes por médicos,

sendo que o relacionamento “atendimento” é realizado em uma
determinada data (atributo), por um médico (entidade), o qual possui
um nome e um código de CRM (que é um número único a todos os
médicos), em pacientes (entidade), os quais possuem CPF, único a
cada um, nome, telefone (multivalorado, pois pode haver mais de um
valor) e um endereço, composto por rua, número e bairro.

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