Você está na página 1de 54

SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Manual de Utilitário

Ferramentas do SAR
SAGE_ManUtil_FerramentasSAR.doc

Agosto de 2021
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 12/2013 Versão inicial do documento.
01 12/08/2014 Parâmetro –b na chamada do aplicativo 1.4
02 08/10/2015 Criado capítulo para a ferramenta SAR_limper
03 26/10/2015 Atualização de texto do capítulo do SAR_limper
04 30/10/2015 Criado capítulo para a ferramenta AnaConv
05 11/12/2015 Atualização do item Uso de SAR_limper
06 22/09/2016 Atualização do capítulo do Anaconv
07 17/10/2016 AnaConv: parâmetro “p” e atualização de figuras
08 02/08/2021 Atualização geral de características do AnaConv

Preparado por:

21.941-911 • Av. Horácio de Macedo, 354 • Rio de Janeiro - RJ


Tel.: (021) 2598-6000 • Fax: (021) 2260-1340

A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1

2 CAIO ..................................................................................................................... 3
2.1 USO ........................................................................................................................................ 3
2.2 PARÂMETROS........................................................................................................................... 3
2.3 TELAS ...................................................................................................................................... 3
2.3.1 Ilhamento ........................................................................................................................... 4
2.3.2 Observabilidade ................................................................................................................. 4
3 ESTACAOESTIMAR .............................................................................................. 7
3.1 USO ........................................................................................................................................ 7
3.2 PARÂMETROS........................................................................................................................... 8
3.3 TELAS ...................................................................................................................................... 8
4 GERARELATORIOS ............................................................................................ 11
4.1 USO ...................................................................................................................................... 11
4.2 PARÂMETROS......................................................................................................................... 12
4.3 TELAS .................................................................................................................................... 12
5 TAPESTIMAR ..................................................................................................... 15
5.1 USO ...................................................................................................................................... 15
5.2 PARÂMETROS......................................................................................................................... 15
5.3 TELAS .................................................................................................................................... 16
6 MONITINS E MONITINSACO .............................................................................. 17
6.1 USO ...................................................................................................................................... 17
6.1.1 Uso de MonitIns ............................................................................................................... 17
6.1.2 Uso de MonitInsAco......................................................................................................... 17
6.2 PARÂMETROS......................................................................................................................... 18
6.2.1 Parâmetros de MonitIns .................................................................................................. 18
6.2.2 Parâmetros de MonitInsAco ............................................................................................ 18
6.3 TELAS .................................................................................................................................... 18
7 EQPOTIMIZAR .................................................................................................... 21
7.1 USO ...................................................................................................................................... 21
7.2 PARÂMETROS......................................................................................................................... 21
7.3 TELAS .................................................................................................................................... 22
8 SAR_LIMPER ...................................................................................................... 25
8.1 USO ...................................................................................................................................... 25
9 ANACONV .......................................................................................................... 27
9.1 USO ...................................................................................................................................... 27
9.2 PARÂMETROS......................................................................................................................... 29
9.3 ARQUIVOS COMPLEMENTARES ................................................................................................ 31
9.3.1 Arquivo de barras ............................................................................................................ 31
9.3.2 Arquivo de fronteiras........................................................................................................ 33
9.3.3 Arquivo de relatório.......................................................................................................... 34
9.4 INTERFACE GRÁFICA ............................................................................................................... 35
9.5 RESULTADOS DO ANACONV .................................................................................................... 36

iii
CONTEÚDO

9.5.1 Linha de transmissão, capacitor série e reator de linha .................................................. 37


9.5.2 Equipamentos de 2 terminais com um deles não declarado no arquivo de barras ........ 43
9.5.3 Situações possíveis para um TR3 delimitando fronteiras ............................................... 44
9.5.4 Modelagem de sistema externo ...................................................................................... 45
9.5.5 Arquivo de simulação ...................................................................................................... 48
9.5.6 Arquivo de telas ............................................................................................................... 48

iv
CONTEÚDO

v
1
Capítulo

1 Introdução
Ferramentas são aqui definidas como programas ou scripts utilitários, nativos do SAGE, que
auxiliam o usuário em tarefas de configuração, manutenção, uso ou depuração do Sistema.
Este manual descreve as principais ferramentas especificamente desenvolvidas para o SAR –
Subsistema de Análise de Redes do SAGE.

1
1 INTRODUÇÃO

2
2
Capítulo

2 CAIO
A ferramenta CAIO gera, a partir de um diagrama de área, uma outra tela com a representação de
ilhamento ou observabilidade.
O CAIO converte os objetos Nó Elétrico, Linhas de Transmissão do Configurador e Barras
para outros objetos gráficos cuja apresentação de cor é em função da ilha a qual pertencem.
Notar que os equipamentos que não foram listados anteriormente permanecem na sua cor original
na tela de ilhamento ou observabilidade, como, por exemplo, os geradores, transformadores etc.
O traço da Linha de Transmissão do Configurador será sempre contínuo, na cor da ilha.

2.1 Uso
O CAIO pode ser executado por linha de comando ou através de algum objeto da tela.
O CAIO espera, como entrada, uma tela e, a partir dessa tela, gera outra tela em um diretório
especificado com a extensão ILHAMENTO ou OBSERVABILIDADE.

2.2 Parâmetros
Os parâmetros do CAIO são:
■ –i - diagrama de área a ser convertido.

■ –o - diretório de saída.

■ –t - tipo ilhamento (default) ou observabilidade.

■ –b – background color, cor de fundo da tela.

2.3 Telas
Na base demo_ems, a tela 35barras/Unifilar possui o botão Ilhamento e observabilidade que
servem como exemplo de como o operador pode executar o CAIO através do recurso de AÇÃO dos
objetos gráficos do Sage.
Embora o exemplo use um botão, poderia ser qualquer outro tipo de objeto.
Este objeto deve ter, no campo Ação do seu diálogo de atributos, a chamada para o CAIO,
conforme a descrição a seguir de ilhamento.

3
2.3.1 Ilhamento

Figura 2- 1 – Preenchimento do campo ação para gerar ilhamento

No exemplo, o campo ação foi preenchido com:


EXECUTAR + caio -i $TELAS/35barras/Unifilar -o $TELAS/~calc~ && TELA
$TELAS/~calc~/Unifilar.ILHAMENTO

Onde:
■ EXECUTAR - é a ação do Visor de Telas

■ + - executar a próxima ação após o término da primeira

■ caio - executar a ferramenta CAIO

■ –i - primeiro parâmetro do CAIO

■ $TELAS/35barras/Unifilar - tela a ser convertida com o path completo

■ –o - segundo parâmetro do CAIO

■ $TELAS/~calc~ - diretório onde o CAIO escreve a tela gerada

■ && - próxima ação do Visor de Telas

■ TELA - Visor de Telas deve chamar outra tela

■ $TELAS/~calc~/Unifilar.ILHAMENTO - abrir a tela que foi gerada pelo CAIO; observar


a extensão ILHAMENTO

2.3.2 Observabilidade

No próximo exemplo, a ação de ctrl-clique no objeto gera a tela de observabilidade.

4
Figura 2- 2 – Preenchimento do campo açaõ com a tecla control para gerar observabilidade

EXECUTAR + caio -i $TELAS/35barras/Unifilar -o $TELAS/~calc~ -t obj &&


$TELAS/~calc~/Unifilar.OBSERVABILIDADE

As diferenças da ação anterior são:


■ –t - para definir o tipo, o default é ilhamento (obs: este parâmetro é usado para gerar
observabilidade e não o default que é ilhamento).

■ $TELAS/~calc~/Unifilar.OBSERVABILIDADE - abrir a tela que foi gerada pelo CAIO;


observar a extensão OBSERVABILIDADE

5
6
3
Capítulo

3 EstacaoEstimar
A ferramenta EstacaoEstimar cria, a partir da seleção feita pelo usuário, a lista de estações
(grupos de equipamentos que operam em um mesmo nível de tensão dentro de uma mesma
instalação) a serem consideradas pelo estimador de estados no que diz respeito tanto à entrada de
dados a serem utilizados nos cálculos do estimador (input) quanto aos resultados do cálculo de
estimação (output).

3.1 Uso
A ferramenta EstacaoEstimar pode ser executada por linha de comando ou através da tela
Estações a Estimar, presente no índice do Estimador de Estados do SAGE.
Para a execução por linha de comando, basta ao usuário entrar com o comando
EstacaoEstimar, seguido do parâmetro correspondente à ação pretendida. Quando executada
desta forma, a ferramenta oferece a opção de salvamento do arquivo $ARQS/estacao_estimar.dat,
contendo a configuração corrente das estações a estimar (conforme será detalhado no item 3.2). Este
arquivo é composto por uma lista onde cada linha possui o ID de uma das estações componentes do
Sistema Elétrico Completo (SEC) seguido por um número que pode assumir os valores 0, 1 ou 2. O
significado destes números é dado a seguir:
■ 0 – Estação não será considerada no cálculo da estimação de estados;

■ 1 – Estação definida como integrante do Sistema Elétrico Principal (SEPE), chamado


também de Sistema Monitorado ou ainda de Sistema Interno.

■ 2 – Estação definida como integrante do Sistema Elétrico Secundário (SESE), chamado


também de Sistema Não Monitorado ou ainda de Sistema Externo.

Para mais informações quanto às definições do sistema elétrico (SEC, SEPE e SESE), ver o item
“Definição do Sistema Elétrico” no manual do Estimador de Estado (SAGE_ManApl_Esm_Est.doc).
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando EstacaoEstimar,
sem nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros
a serem passados.

7
3.2 Parâmetros
Quando a ferramenta é executada via linha de comando, o usuário tem as seguintes opções de
parâmetros a serem passados:
■ 0 – Inibe a estimação de todas as Estações;

■ 1 – Habilita a estimação todas as Estações;

■ 2 – Salva, no arquivo $ARQS/estacao_estimar.dat, a configuração corrente das estações


a estimar;

■ 3 – Restaura a configuração de estações a estimar a partir das informações contidas no


arquivo $ARQS/estacao_estimar.dat.

3.3 Telas
Na base demo_ems, está disponível a tela $TELAS/sar/estmon/estação, exemplificada pela
Figura 3- 1 :

Figura 3- 1 - Preenchimento do campo ação para gerar ilhamento

Nesta tela, o usuário tem a opção de selecionar, para cada estação, se estas farão parte do
sistema interno (INT), externo (EXT) ou não serão consideradas pelo estimador (NÃO). Esta seleção
pode ser feita ao clicar sobre a informação contida na coluna Estimar do tabular.
Quando a estação estiver marcada como interna (INT), o Estimador de Estados passará a
entender que esta faz parte do sistema interno e, portanto, poderá utilizar seus dados como input e
calculará os valores estimados das grandezas elétricas correspondentes.

8
Quando a estação estiver marcada como externa (EXT), o Estimador de Estados passará a
entender que esta faz parte do sistema externo e, portanto, a estimação dos valores das grandezas
elétricas ligadas a esta estação dependerá do parâmetro “Calcula Estado do Sistema Externo”,
presente na tela de parâmetros do Estimador de Estados. É importante ressaltar que, quando uma
estação é marcada como “EXT”, o valor da coluna Partição no tabular poderá assumir os valores
“EXT” (indicando que a estação será modelada como uma barra externa) ou “FRO” (indicando que a
barra será modelada como uma barra de fronteira). Para mais detalhes, ver o item “Definição do
Sistema Elétrico” do manual do Estimador de Estado (SAGE_ManApl_Esm_Est.doc).
Finalmente, quando a estação estiver marcada como não considerada pelo estimador (NÃO), o
Estimador de Estados passará a entender que os valores das grandezas elétricas associadas a esta
estação não devem fazer parte do conjunto considerado em seus cálculos (seja como input ou como
output).

9
10
4
Capítulo

4 GeraRelatorios
A ferramenta GeraRelatorios cria, a partir da seleção feita pelo usuário, relatórios com
informações sobre Equipamentos Fora de Serviço, Circuitos, Erros Grosseiros nas Medições, Ilhas
Elétricas e Ações Corretivas, indicadas para o caso que está sendo analisado pelo programa de
Proposição de Ações Corretivas, dos dados de fluxo de potência de ambiente tempo real ou estudo.

4.1 Uso
A ferramenta GeraRelatorios pode ser executada por linha de comando ou através da tela
Geração de Relatórios, presente nos índices do Estimador de Estados, do Configurador da Rede e
do Análise de Contingências do SAGE. Sempre que executado através de linha de comando, o
comando deverá ser sucedido por um parâmetro que diz respeito a qual relatório deverá ser gerado
(mais detalhes sobre este parâmetro no próximo item).
Para a execução por linha de comando, basta ao usuário entrar com o comando
GeraRelatorios, seguido do parâmetro correspondente à ação pretendida.
Independente do método utilizado para execução, sempre que ativado, o GeraRelatorios criará
um arquivo com extensão “.csv” (separado por ponto e vírgula) no diretório $ARQS, contendo apenas
os dados referentes ao relatório pedido.
Para a execução via botão na tela Geração de Relatórios dois arquivos serão gerados em
$ARQS: um arquivo com extensão “.csv” e outro “.xls”. O arquivo “.xls” será gerado a partir do arquivo
*.csv e dos templates localizados no diretório $SAGE/Bin/Windows/tools, contendo um relatório num
formato mais agradável e com maior possibilidade de manipulação.
Para o usuário conectado ao SAGE via Exceed onDemand, sempre que a ferramenta for
executada através da tela Geração Relatórios, após a geração dos arquivos “.csv” e “.xls” (através
dos templates com macros Excel), será exibido um pop-up, onde o usuário deverá escolher o diretório
para o qual o arquivo “.xls” será exportado na máquina atual.
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando GeraRelatorios, sem
nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros a
serem passados.

11
4.2 Parâmetros
Quando a ferramenta é executada via linha de comando, o usuário tem as seguintes opções de
parâmetros a serem passados:
■ EqpsForadeServico – Chama a execução do relatório de Equipamentos Fora de Serviço,
que irá gerar os arquivos EqpsForadeServico.csv e Rel_Eqps_Fora_de_Servico.xls no
diretório $ARQS;

■ Circuitos – Chama a execução do relatório de Circuitos, que irá gerar os arquivos


Circuitos.csv e Rel_Circuitos.xls no diretório $ARQS;

■ ErrosGrosseiros – Chama a execução do relatório de Erros Grosseiros, que irá gerar os


arquivos ErrosGrosseiros.csv e Rel_Erros_Grosseiros.xls no diretório $ARQS;

■ IlhamentosBarras – Chama a execução do relatório de Ilhamento de Barras, que irá


gerar os arquivos IlhamentosBarras.csv, BarrasSwing.csv e Rel_Ilhas_e_Barras.xls
no diretório $ARQS;

■ ■ AcoesCorretivas – Chama a execução do relatório de Ações Corretivas, que irá gerar


os arquivos Violações.csv, Lagranges.csv, Controles.csv, AcoesCorretivas.csv e
Rel_Acoes_Corretivas.xls no diretório $ARQS.

Os arquivos com extensão “*.xls” somente são gerados a partir da execução do relatório através
do botão da Tela Geração de Relatórios.

4.3 Telas
Na base demo_ems, está disponível a tela $TELAS/sar/Gera_Relatorios, que pode ser
acessada pelos índices do Estimador de Estados, do Configurador da Rede e da Análise de
Contingências do SAGE. Esta tela é exemplificada pela Figura 4- 1 .

12
Figura 4- 1 – Tela de geração de relatórios

Nesta tela, com apenas um clique sobre o botão correspondente, o usuário pode chamar a
execução da ferramenta de geração de relatórios já com o parâmetro correspondente ao relatório
desejado e, para os clientes que possuem o Exceed on Demand Client, com a opção de exportação
direta do arquivo “.xls” para seu ambiente de trabalho.

13
14
5
Capítulo

5 TapEstimar
A ferramenta TapEstimar cria a lista de transformadores de tap variável que terão seus taps
estimados pelo estimador de estados do SAGE.

5.1 Uso
A ferramenta TapEstimar pode ser executada por linha de comando ou através da tela TAP a
Estimar, presente no índice do Estimador de Estados.
Para a execução por linha de comando, basta ao usuário entrar com o comando TapEstimar,
seguido do parâmetro correspondente à ação pretendida. Quando executada desta forma, a
ferramenta oferece a opção de salvamento do arquivo $ARQS/tap_estimar.dat, contendo a
configuração corrente dos transformadores que estão ou não marcados para terem seus taps
estimados. Este arquivo é composto por uma lista onde cada linha possui o ID de um dos
transformadores seguido por um número que pode assumir os valores “0” ou “1”, sendo “0” marcado
nos transformadores que não terão seus taps estimados pelo estimador de estados e “1” marcado
nos transformadores que terão seus taps estimados.
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando TapEstimar, sem
nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros a
serem passados.

5.2 Parâmetros
Quando a ferramenta é executada via linha de comando, o usuário tem as seguintes opções de
parâmetros a serem passados:
■ 0 – Inibe a estimação de tap de todos os transformadores de tap variável (TRVs);

■ 1 – Habilita a estimação de tap de todos os (TRVs);

■ 2 – Salva, no arquivo $ARQS/tap_estimar.dat, a configuração corrente de taps a estimar;

■ 3 – Restaura a configuração de taps a estimar a partir das informações contidas no arquivo


$ARQS/tap_estimar.dat.

15
5.3 Telas
Na base demo_ems, está disponível a tela $TELAS/sar/estmon/tapestimar, que pode ser
acessada pelo índice do Estimador de Estados. Esta tela é exemplificada pela Figura 5- 1.

Figura 5- 1 - Tela de Sumário de taps a estimar

Nesta tela, com apenas um clique sobre o checkbox correspondente, o usuário pode incluir ou
excluir um transformador na lista de transformadores que terão seus taps estimados e, além disso, é
possível também incluir ou excluir, desta lista, todos os transformadores mostrados no tabular,
bastando ao usuário clicar nos botões Inclui Todos ou Retira Todos respectivamente.
A tela possui também filtros que auxiliam na seleção e, dentro do tabular, na linha correspondente
a cada um dos transformadores, uma coluna com um botão de link para a tela do unifilar onde
aparece o transformador selecionado.

16
6
Capítulo

6 MonitIns e MonitInsAco
As ferramentas MonitIns e MonitInsAco possibilitam a exclusão/inclusão de medidas de
instalações como input para o cálculo da estimação de estados (não fazendo com que os valores
destas deixem de ser calculados pelo estimador de estados). A diferença principal entre as duas
reside no fato de que, enquanto a ferramenta MonitIns permite que o usuário configure a
monitoração das instalações uma a uma, a MonitInsAco possibilita a configuração da monitoração
das instalações das áreas de controle cadastradas no SAGE, ou seja, o usuário pode excluir/incluir a
monitoração das medidas de uma ou mais áreas de controle inteiras.

6.1 Uso

6.1.1 Uso de MonitIns

A ferramenta MonitIns pode ser executada por linha de comando ou através da tela Monit. Das
Instalações, presente no índice do Estimador de Estados do SAGE.
Para a execução por linha de comando, basta ao usuário entrar com o comando MonitIns,
seguido do parâmetro correspondente à ação pretendida. Quando executada desta forma, a
ferramenta oferece a opção de salvamento do arquivo $ARQS/monit_ins.dat, contendo a
configuração corrente das instalações monitoradas. Este arquivo é composto por uma lista onde cada
linha possui o ID de uma das instalações componentes do sistema seguido por um número que pode
assumir os valores “0” ou “1”, sendo “0” marcado nas instalações que serão monitoradas e “1”
marcado nas instalações que não serão monitoradas.
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando MonitIns, sem
nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros a
serem passados.

6.1.2 Uso de MonitInsAco

A ferramenta MonitInsAco apenas pode ser executada por linha de comando. Para sua
execução, basta ao usuário entrar com o comando MonitInsAco, seguido do parâmetro
correspondente à ação pretendida. A ferramenta oferece a opção de salvamento do arquivo
$ARQS/monit_ins_aco.dat, contendo a configuração corrente das áreas de controle marcadas para
terem suas instalações monitoradas. Este arquivo é composto por uma lista, onde cada linha possui o

17
ID de uma das áreas de controle componentes do sistema seguido por um número que pode assumir
os valores “0” ou “1”, sendo “0” marcado nas áreas de controle que serão monitoradas e “1” marcado
nas áreas de controle que não serão monitoradas.
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando MonitInsAco, sem
nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros a
serem passados.

6.2 Parâmetros

6.2.1 Parâmetros de MonitIns

Quando a ferramenta é executada via linha de comando, o usuário tem as seguintes opções de
parâmetros a serem passados:
■ 0 – Inibe a monitoração de medidas de todas as instalações;

■ 1 – Habilita a monitoração de medidas de todas as instalações;

■ 2 – Salva, no arquivo $ARQS/monit_ins.dat, a configuração corrente de instalações


monitoradas;

■ 3 – Restaura a configuração das instalações monitoradas do arquivo


$ARQS/monit_ins.dat.

6.2.2 Parâmetros de MonitInsAco

Quando a ferramenta é executada, o usuário tem as seguintes opções de parâmetros a serem


passados:
■ 1 – Salva, no arquivo $ARQS/monit_ins_aco.dat, a configuração corrente das áreas de
controle no que diz respeito às suas instalações monitoradas;

■ 2 – Restaura a configuração das instalações monitoradas a partir dos dados contidos no


arquivo $ARQS/monit_ins_aco.dat.

6.3 Telas
Conforme dito anteriormente, apenas a ferramenta MonitIns pode ser executada por uma tela
específica, que pode ser encontrada (na base demo_ems) em
$TELAS/sar/estmon/inclui_instalacoes e é exemplificada pela Figura 6- 1.

18
Figura 6- 1 - Tela de Monitoração das instalações

Através desta tela, o usuário pode incluir/excluir instalações da lista de instalações que não terão
suas medidas monitoradas. Além disso, também é possível inserir/excluir todas as instalações desta
lista.
É importante ressaltar que as ações tomadas nesta tela só terão efeito caso o parâmetro
“Considera exclusão de medidas de instalações” esteja ativo na tela de parâmetros do estimador de
estados.

19
20
7
Capítulo

7 EqpOtimizar
A ferramenta EqpOtimizar cria a lista de equipamentos cujos controles podem ser alterados na
otimização do problema avaliado pelo Fluxo de Potência Ótimo (SAR_contem). Os tipos de controles
que podem ser alterados variam de acordo com o tipo de equipamento listado.
Geradores podem variar a tensão de saída e o setpoint de geração de potência ativa.
Transformadores podem sofrer variações em seus valores de tap. Reatores e Bancos de capacitores
podem sofrer uma simulação de chaveamento, a fim de variar os valores de potência reativa colocada
à disposição. Compensadores Síncronos e estáticos podem variar suas tensões de saída.
Vale ressaltar que as alterações nos valores citados são apenas sugestões dadas pelo
SAR_contem, e os valores para os quais as grandezas elétricas são setadas são calculados
automaticamente pelo programa, de acordo com as restrições impostas e funções objetivo
selecionadas.

7.1 Uso
A ferramenta EqpOtimizar pode ser executada por linha de comando ou através de telas
disponíveis no índice do Fluxo de Potência Ótimo.
Para a execução por linha de comando, basta ao usuário entrar com o comando EqpOtimizar,
seguido do parâmetro correspondente à ação pretendida. Quando executada desta forma, a
ferramenta oferece a opção de salvamento do arquivo $ARQS/eqp_otimizar.dat, contendo a
configuração corrente dos equipamentos que estão ou não marcados como disponíveis para
participar da otimização. Este arquivo é composto por uma lista, onde cada linha possui um
identificador do tipo de controle, o ID do equipamento associado e um número que pode assumir os
valores “0” ou “1”, sendo “0” marcado nos controles que poderão ser alterados e “1” marcado nos
controles que não poderão ser alterados.
Ainda por linha de comando, caso o usuário apenas entre com o comando EqpOtimizar, sem
nenhum parâmetro, é exibida uma breve explicação sobre o uso da ferramenta e os parâmetros a
serem passados.

7.2 Parâmetros
Quando a ferramenta é executada via linha de comando, o usuário tem as seguintes opções de
parâmetros a serem passados:

21
■ 0 – Inibe a otimização de todos os Equipamentos;

■ 1 – Habilita a otimização de todos os equipamentos;

■ 2 – Salva, no arquivo $ARQS/eqp_otimizar.dat, a configuração corrente de equipamentos


a otimizar;

■ 3– Restaura a configuração de equipamentos a otimizar do arquivo


$ARQS/eqp_otimizar.dat.

7.3 Telas
As opções de controles a serem habilitados/desabilitados variam de acordo com o equipamento
associado e, como no índice do SAR_contem disponível na base demo_ems, há telas específicas
para cada tipo de equipamento, há a possibilidade de mudança das configurações dos controles
através destas telas, entretanto, há também uma tela específica, onde há apenas as informações dos
controles associados aos equipamentos: a tela Controles ($TELAS/sar/contem/controles), também
acessível pelo índice do SAR_contem disponibilizado na base demo_ems. Esta tela é exemplificada
pela Figura 7- 1.

Figura 7- 1 - Tela de Controles

A através desta tela, o usuário pode hablitar/desabilitar a possibilidade de variação de controle das
variáveis de controle de cada equipamento, de acordo com sua vontade. Para isso, basta apenas
marcar/desmarcar os checkbox correspondentes nos tabulares exibidos.
Além da opção de alteração de controles individuais, o usuário pode ainda utilizar o tabular
localizado na parte superior da tela para habilitar/desabilitar as variações de controles de

22
equipamentos de toda uma área de controle, bastando para isso ativar o modo de entrada de dados
(pressionando o botão F2), selecionar, na linha correspondente à Área de Controle desejada, a
coluna correspondente ao controle desejado, clicar com o mouse e selecionar a opção desejada (Por
Equipamento, Habilita Todos ou Inibe Todos). A opção Por Equipamento mantém a configuração
de acordo com o que está descrito nos tabulares da parte inferior da tela. A opção Habilita Todos
habilitará a possibilidade de variação dos controles de todos os equipamentos correspondentes que
estão na Área de Controle selecionada e a opção Inibe Todos inibirá os controles desta mesma
forma.
É importante salientar que, selecionando-se as opções Habilita Todos ou Inibe todos, as
informações contidas nos tabulares da parte inferior da tela não são perdidas, podendo a
configuração individual ser restaurada a qualquer instante, bastando ao usuário selecionar a opção
Por Equipamento.

23
24
8
Capítulo

8 SAR_limper
A ferramenta SAR_limper (Limites Percentuais) atualiza os limites de emergência de PASs com o
atributo pas.tipoe = K_GRANDANA_PERCENT (grandezas analógicas de valor percentual),
normalmente utilizados em pontos analógicos que monitoram o carregamento em circuitos.
A atualização é feita de acordo com a seguinte equação:

lsupe_carg = (lsupu_amp/lsupa_amp)*100%
Onde:
■ lsupa_amp = limite superior de advertencia do PAS AMPERE.

■ lsupu_amp = limite superior de urgencia do PAS AMPERE.

■ lsupe_carg = limite superior de emergência do PAS CARG.

8.1 Uso
O SAR_limper é executado periodicamente, a cada 5 segundos, a partir do momento de sua
inicialização, sendo esta sua única forma de execução.
Os limites de emergência dos PASs de carregamento são recalculados sempre que os limites de
advertência e/ou de urgência dos PASs de corrente ligados ao mesmo equipamento, na mesma
estação, forem modificados.
Os valores dos limites de advertência e urgência dos PASs de carregamento já devem vir
preenchidos da base fonte.
Na execução do processo, seguindo a equação apresentada no item anterior, caso o valor de
lsupa_amp não esteja preenchido ou esteja zerado para um ou mais PASs, o valor de lsupe_carg
fica igual ao valor de lsupu_carg e uma mensagem de aviso é enviada ao log da aplicação
($LOG/SAR_limper.log). Essa mensagem de aviso reportará cada PAS do tipo carregamento que
teve o valor de seu limite de emergência tornado igual ao valor do limite de urgência.

25
26
9
Capítulo

9 AnaConv
A ferramenta AnaConv foi desenvolvida com o intuito de converter os dados de redes elétricas
representadas no ANAREDE para o modelo de dados utilizado pela base fonte do SAGE, de forma a
permitir a execução de suas funções EMS.
O AnaConv se propõe a solucionar dois problemas:
1. Modelar apenas parte da rede representada num CART do ANAREDE, de forma a gerar
arquivos complementares que são incluídos (instrução #include) nos arquvos (*.dat) originais
utilizados para modelagem da base fonte do SAGE. Nesse caso, o AnaConv é útil para
modelar a parte da rede externa dos clientes do SAGE que até então seria representada por
cargas e, para realizar essa tarefa, se utiliza de um CART do ANAREDE e de dois arquivos
auxiliares, chamados de arquivo de barras e arquivo de fronteiras (extensão csv); Este é o
principal uso da ferramenta.
2. Modelar uma rede elétrica completa do SAGE a partir de um CART do ANAREDE e do
arquivo de barras (nesse caso não há necessidade do arquivo de fronteiras).

9.1 Uso
A chamada do programa pode ser feita via linha de comando, pela instrução AnaConv ou via
interface gráfica.
Caso o usuário digite AnaConv -–help num terminal, será exibida a ajuda rápida do AnaConv,
mostrando os parâmetros e a sintaxe de uso do programa junto a uma breve descrição do formato de
entrada de dados utilizado nos arquivos complementares (arquivos de barra e de fronteiras) e
alguns exemplos de utilização do programa. Essa ajuda rápida é exibida conforme mostra a Erro!
Fonte de referência não encontrada..
Conforme é mostrado na figura, há dois tipos de dados que podem ser gerados pelo programa:
dados complementares e dados para geração de nova base. Esses dois tipos de dados gerados
se referem às soluções dos problemas 1 e 2 do item anterior, respectivamente.

27
9 - ANACONV

Figura 9- 1 - Ajuda do AnaConv

28
9 - ANACONV

9.2 Parâmetros
Diversos parâmetros podem ser passados ao AnaConv para a geração de dados da Base Fonte
do SAGE. Dependendo do uso dado à ferramenta, o número e os tipos dos parâmetros passados
diferem. Alguns parâmetros são obrigatórios, outros opcionais e outros ainda condicionais, sendo
obrigatórios dependendo do tipo de dados a serem gerados. Segue abaixo uma descrição de cada
um dos parâmetros que o AnaConv pode receber.

- Parâmetro -cart: Arquivo do CART Anarede

É um parâmetro obrigatório e deve vir seguido do caminho completo para o arquivo do CART
ANAREDE (arquivo do tipo pwf) a ser utilizado para conversão dos dados.

- Parâmetro “-tipo”: Tipo de dados gerados

É um parâmetro obrigatório e deve vir seguido do tipo de dados a serem gerados pelo AnaConv.
As opções válidas são n para geração de nova base ou c para geração de base complementar.

- Parâmetro “-barr”: Arquivo de barras do AnaConv

É um parâmetro obrigatório e deve vir seguido do caminho completo para o arquivo de barras do
AnaConv (arquivo do tipo csv). Mais informações sobre o arquivo de barras no item 9.3.1.

- Parâmetro “-fron”: Arquivo de fronteiras do AnaConv

É um parâmetro condicional, que passa a ser obrigatório quando o parâmetro -tipo é setado
com a opção c. Este parâmetro deve vir seguido do caminho completo para o arquivo de fronteiras do
AnaConv (arquivo do tipo csv). Mais informações sobre o arquivo de fronteiras no item 9.3.2.

- Parâmetro “-vuge”: Pontos analógicos de tensão em unidades geradoras

É um parâmetro opcional que, quando setado, informa ao AnaConv que devem ser criados PASs
de tensão das UGEs modeladas. Caso este parâmetro não seja setado, por default, estes PASs não
são criados.

- Parâmetro “-secl”: Chaves seccionadoras em série com linhas de transmissão

É um parâmetro opcional que, quando setado, informa ao AnaConv que devem ser criadas
chaves seccionadoras em série com as LTRs modeladas. Caso este parâmetro não seja setado, por
default, estas chaves não são criadas.

29
9 - ANACONV

- Parâmetro “-secs”: Chaves seccionadoras em série com linhas de transmissão

É um parâmetro opcional que, quando setado, informa ao AnaConv que devem ser criadas
chaves seccionadoras dos shunts de barra. Caso este parâmetro não seja setado, por default, estas
chaves não são criadas.

- Parâmetro “-dats”: Diretório dos arquivos dat

É um parâmetro opcional que, quando setado, dependendo do tipo de dados a ser gerado, tem
duas funções:
1) No caso de geração de nova base (-tipo n), informa ao AnaConv o diretório onde devem
ser gerados os arquivos dat contendo os dados da base fonte do SAGE. É importante frisar
que, caso esse diretório contenha arquivos dat de configuração do SAGE, eles podem
ser sobrescritos pelo AnaConv. Portanto, antes de selecionar o diretório, é importante
conferir se há nele algum arquivo imporante e que não pode ser sobrescrito.
2) No caso de geração de base complementar (-tipo c), informa ao AnaConv o diretório onde
estarão os arquivos dat do sistema original, que serão modificados através comentários e de
inserções de includes contendo os dados complementares. Neste caso, os arquivos dat
complementares serão gerados em ./complementar a partir do diretório escolhido. É
importante frisar que os arquivos dat contidos neste diretório podem sofrer alterações
com a inclusão de comentários “;” e de instruções #include. Portanto, antes de selecionar
o diretório, é impolrtante conferir se há nele algum arquivo importante e que não pode ser
modificado.

Caso esse parâmetro não seja setado, por default, o diretório escolhido será sempre o
$BD/dados.

- Parâmetro “-simu”: Gera arquivo de simulação

É um parâmetro opcional que, quando setado, deve vir seguido do caminho completo para um
arquivo de relatório (*.rel) contendo o relatório RLIN do Anarede relativo a um fluxo de potência
convergido da rede a ser modelada pela AnaConv. Esse arquivo será então utilizado pelo programa
para gerar um arquivo de simulação que pode ser utilizado para popular os valores dos PASs e PDSs
gerados para a rede modelada, seja ela uma rede nova ou dados complementares. Todos os PDSs
relativos a by-passes estarão ‘desligados’ e os demais estarão “ligados”.
O arquivo de simulação gerado pela AnaConv estará no diretório setado pelo parâmetro -dats e
terá o nome sim-anaconv. Este arquivo é mais detalhado no item Erro! Fonte de referência não
encontrada.

30
9 - ANACONV

Parâmetro “-tela”: Gera arquivo de simulação

É um parâmetro opcional que, quando setado, fará com que o AnaConv gere também as telas
correspondentes às instalações descritas no arquivo de barras. As cores relativas aos níveis de
tensão serão selecionadas de forma aleatória.
Este parâmetro pode ser seguido de um caminho completo onde os arquivos de tela serão salvos.
Caso não seja seguido de nenhum diretório, as telas serão salvas em $TELAS.
Os nomes dos arquivos de tela serão compostos por TELA_<nome da instalação>.
O item Erro! Fonte de referência não encontrada. mostra alguns exemplos de telas criadas
automaticamente pelo AnaConv.

9.3 Arquivos complementares


Neste tópico, serão dados detalhes sobre os dois arquivos complementares que podem ser
utilizados pelo AnaConv: arquivo de barras e arquivo de fronteiras e arquivo de relatório RLIN do
ANAREDE.

9.3.1 Arquivo de barras

Este arquivo deve conter informações a respeito de todas as barras que estão no CART do
Anarede e que serão representadas no SAGE, incluindo barras fictícias de equipamentos como
transformadores de 3 terminais e capacitores em série.
É importante frisar que o arquivo de barras não deve, necessariamente, conter informações a
respeito de todas as barras do sistema, mas apenas daquelas que serão representadas no SAGE. As
partes do sistema representado no CART do Anarede que não forem descritas no arquivo de barras,
serão representadas por cargas nas barras descritas no arquivo que fazem fronteira entre o sistema
representado e o sistema não representado no SAGE.
Dentro do arquivo, conforme dito anteriormente, cada linha diz respeito a uma das barras descritas
no cart do Anarede e que serão modeladas no SAGE. Conforme mostrado na Figura 9- 1, a
disposição dos dados contidos no arquivo deve ser feita, para cada linha, da seguinte forma:
COL1;COL2;COL3;COL4;

Como pode ser observado, os dados contidos numa mesma linha deste arquivo devem ser
separados por ponto e vírgula, representando colunas. Cada linha do arquivo deve então conter 4
colunas, cada uma contendo os seguintes dados:

Coluna 1 (COL1): Número da barra a ser representada

A partir das barras declaradas nesta coluna, serão geradas as estações (EST) no SAGE. As
barras não declaradas darão origem a equipamentos transformados em cargas e/ou a ligações com
barras de fronteira, delimitando assim os sistemas modelado pelo AnaConv.

31
9 - ANACONV

Coluna 2 (COL2): Nome da Instalação a qual pertence a barra declarada

Essa coluna diz a qual instalação (INS) no SAGE pertence a estação modelada. Caso a instalação
não exista no sistema original, ela será criada. O nome escrito nesta coluna servirá para pesquisas
pela instalação nos arquivos do sistema original e, caso esta não exista, servirá para criação de seu
ID no SAGE.

Coluna 3 (COL3): Tipo de arranjo de disjuntores

Os únicos arranjos que podem ser escolhidos são “S” (disjuntor simples), “D” (disjuntor duplo) ou
“C” (utilizado em estações DC). O tipo de arranjo declarado nesta coluna será utilizado em toda a
estação correspondente.
A Figura 9- 2(a) mostra um exemplo de arranjo em disjuntor simples e a Figura 9- 2(b) mostra um
exemplo de arranjo em disjuntor duplo para uma linha de transmissão.

Figura 9- 2 - (a) Exemplo de arranjo em disjuntor simples. (b) Exemplo de arranjo em disjuntor duplo

Coluna 4 (COL4): Nome da Área de Controle a qual pertence a Instalação

Essa coluna diz a qual Área de Controle (ACO) no SAGE pertence a estação descrita pela linha do
arquivo.csv. Caso a área de controle não exista no sistema original, ela será criada. O nome escrito
nesta coluna servirá para pesquisa da área de controle nos arquivos do sistema original e, caso ela
não exista, servirá para criação de seu ID.

A Figura 9- 3 mostra, como exemplo, um trecho de um arquivo de barras preenchido. Deve-se


notar que cada coluna deve ser separada por “;” (ponto-e-vírgula) e preenchida preferencialmente
sem espaços ou tabulações.

32
9 - ANACONV

Figura 9- 3 - Trecho de arquivo de barras preenchido

9.3.2 Arquivo de fronteiras

Este arquivo deve ser fornecido sempre que o tipo de dados gerados pela AnaConv for “dados
complementares”, ou seja, sempre que forem criados arquivos que representarão o sistema externo
ou não monitorado. Sendo assim, esse arquivo será utilizado para descrever os circuitos que
substituirão as cargas no sistema interno, de forma a representar a fronteira entre Sistema Interno e
Sistema Externo no SAGE.
Neste arquivo de fronteiras, cada linha diz respeito a um dos circuitos descritos no CART do
ANAREDE e que serão modelados no SAGE representando parte ou a totalidade de um
equipamento (LTR, TR2 ou TR3) que interligam fronteiras entre o sistema já modelado no SAGE e o
sistema que será modelado a partir do AnaConv. Conforme mostrado na Figura 9- 1, a disposição
dos dados contidos no arquivo deve ser feita para cada linha da seguinte forma:
COL1;COL2;COL3;COL4;COL5;

Como pode ser observado, os dados contidos numa mesma linha deste arquivo devem ser
separados por ponto e vírgula, representando colunas. Cada linha do arquivo deve então conter 5
colunas, cada uma contendo os seguintes dados:

Coluna 1 (COL1): Nome da carga que representa a parte do sistema externo não
modelada

Esta coluna deve conter o ID das cargas que representam a parte do sistema externo não
modelada. Essas cargas (CAR), bem como suas ligações (LIG) e pontos analógicos (PAS)
associados serão comentadas nos arquivos *.dat do sistema original. Além disso, as informações de
estação(EST) e instalação(INS) e terminal de aquisição e controle (TAC) dos equipamentos que
substituirão estas cargas também serão obtidas dos arquivos *.dat correspondentes no SAGE.

Coluna 2 (COL2): Nome do equipamento a ser representado no SAGE (LTR, TR2 ou


TR3)

A partir dos identificadores declarados nesta coluna, serão gerados os equipamentos LTR, TR2 ou
TR3 no SAGE. Estes equipamentos substituirão as cargas que representavam o sistema externo não

33
9 - ANACONV

representado na rede original do SAGE. Os parâmetros destes equipamentos serão obtidos do


CART do ANAREDE.

Coluna 3 (COL3): Número da barra “de” do circuito a ser modelado

Junto com número da barra “para” e com o número do circuito, contidos nas próximas colunas,
este dado será utilizado na identificação do circuito que compõe o equipamento a ser modelado para
substituir as cargas.

Coluna 4 (COL4): Número da barra “para” do circuito a ser modelado

Número da barra “para” do circuito, conforme descrito no CART do ANAREDE.

Coluna 5 (COL5): Número de circuito do circuito a ser modelado

Número de circuito do circuito, conforme descrito no CART do ANAREDE.

A Figura 9- 4 mostra como exemplo um trecho de um arquivo de fronteiras preenchido. Deve-se


notar que, assim como no arquivo de barras, cada coluna deve ser separada por “;” (ponto-e-vírgula)
e preenchida preferencialmente sem espaços ou tabulações.

Figura 9- 4 - Trecho de arquivo de fronteiras preenchido

9.3.3 Arquivo de relatório

Este arquivo deve ser fornecido sempre que o parâmetros -simu for utilizado. Ele é simplesmente
um arquivo (*.rel) contendo o relatório de linhas (RLIN) de um fluxo de potência convergido do CART
ANAREDE utilizado.
A Figura 9- 5 mostra um exemplo de arquivo *.rel contendo os dados do relatório RLIN do
ANAREDE para o sistema IEEE188.

Figura 9- 5 - Exemplo de arquivo *.rel contendo os dados de um relatório de linhas do Anarede

34
9 - ANACONV

9.4 Interface gráfica


Dado o crescimento do número de parâmetros envolvidos na execução do AnaConv, foi criada
uma interface gráfica, com o intuito de auxiliar a entrada de dados por parte do usuário. Para utilizar
essa interface, o usuário deve digitar o comando VisorAnaConv_on.rc, que fará com que o script de
inicialização da interface gráfica do AnaConv seja executado.
Abaixo, a Figura 9- 6 mostra a aba de Entrada de dados da interface gráfica do AnaConv e a
Figura 9- 7 mostra sua aba de Mensagens de Log.

Figura 9- 6 - Interface gráfica do AnaConv, aba de Entrada de dados

Figura 9- 7 - Interface gráfica do AnaConv, aba de Mensagens de Log

35
9 - ANACONV

Na aba de Entrada de dados, o usuário pode passar as mesmas informações passadas através
dos parâmetros listados no item 9.2.
Na aba de Mensagens de log, são exibidas algumas mensagens referentes à execução do
programa.

9.5 Resultados do AnaConv


Os resultados no AnaConv dependem parâmetro -t que, conforme já foi dito, pode receber
apenas dois valores c ou n.
A opção c faz com que o AnaConv gere dados complementares para uma base já existente, ou
seja, dados do sistema não monitorado. Esses dados serão incluídos nos arquivos presentes no
diretório selecionado pelo parâmetro -d ou, por default, em $BD/dados via diretiva include
(#include <arquivo_complementar> inserida no final de cada arquivo *.dat do sistema original).
Com essa opção ativa, os arquivos *.dat gerados pelo AnaConv receberão o sufixo _C e serão
salvos no diretório ./complementar a partir do diretório selecionado pelo parâmetro -d.
A opção n faz com que o AnaConv gere dados para uma nova base, criada do zero a partir
apenas dos dados do CART do ANAREDE e do arquivo de barras. Os dados dessa base serão
inseridos em arquivos *.dat no diretório no diretório selecionado pelo parâmetro -d ou, por default,
em $BD/dados, inclusive podendo sobrepor arquivos já existentes neste diretório.
Neste item, serão mostrados exemplos de dados gerados pelo AnaConv. O sistema utilizado
como exemplo foi confeccionado com base num CART do ANAREDE gerado pelo SAGE na base
demo_ems.
Sobre esse CART, foram feitas algumas modificações, de forma a provocar situações propícias
para exemplos do AnaConv. Após estas modificações, chegou-se ao sistema representado por
completo na Figura 9- 8.
A seguir serão mostrados alguns exemplos de equipamentos modelados no ANAREDE e seus
equivalentes no modelo de dados ems do SAGE.

36
9 - ANACONV

Figura 9- 8 - Sistema completo utilizado nos exemplos

9.5.1 Linha de transmissão, capacitor série e reator de linha

A Figura 9- 9 mostra, em destaque, a parte do sistema onde se localizam os equipamentos em


questão.
Os arquivos foram criados considerando o uso do AnaConv para geração de base nova.
Os valores das grandezas elétricas calculadas pelo ANAREDE foram omitidos para dar maior
destaque aos equipamentos representados.

37
9 - ANACONV

Figura 9- 9 - Equipamentos sob avaliação

A linha de transmissão em questão possui como terminais as barras 10 e 14, entretanto, note que
o equipamento LTR está em série com um equipamento CSE (capacitor série), sendo ligado através
de uma barra fictícia (barra 12).
No CART do ANAREDE, a representação da linha de transmissão é dada no código de execução
DLIN conforme descrito abaixo:

Através do AnaConv, este equipamento foi modelado no SAGE, dando origem às seguintes
entradas nos arquivos texto utilizados no carregamento da Base Fonte:

Em $BD/dados/ltr.dat:

LTR
ID = SE04_SE05_1
ACO = ACO1
DE = SE04_750
PARA = SE05_750
LSFI = 4200.0
LSOP = 2800.0
R = 0.0720
X = 1.7500

38
9 - ANACONV

S = 877.50
SBASE = 100
VBASE = 750.0

Em $BD/dados/pas.dat:

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE04_SE04_SE05_1MW
LIE = -99999.0
LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE04
TCL = NLCL
TPEQP = LTR
TIPO = MW
EQP = SE04_SE05_1
EST = SE04_750
NOME = SE04_SE05_1_MW

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE04_SE04_SE05_1MVAR
LIE = -99999.0
LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE04
TCL = NLCL
TPEQP = LTR
TIPO = MVAR
EQP = SE04_SE05_1
EST = SE04_750
NOME = SE04_SE05_1_MVAR

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE05_SE04_SE05_1MW
LIE = -99999.0

39
9 - ANACONV

LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE05
TCL = NLCL
TPEQP = LTR
TIPO = MW
EQP = SE04_SE05_1
EST = SE05_750
NOME = SE04_SE05_1_MW

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE05_SE04_SE05_1MVAR
LIE = -99999.0
LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE05
TCL = NLCL
TPEQP = LTR
TIPO = MVAR
EQP = SE04_SE05_1
EST = SE05_750
NOME = SE04_SE05_1_MVAR

Em $BD/dados/lig.dat:

LIG
ID = L012
EST = SE04_750
EQP = SE04_SE05_1
TPEQP = LTR

LIG
ID = L002
EST = SE05_750
EQP = SE04_SE05_1
TPEQP = LTR

40
9 - ANACONV

Obviamente, os equipamentos ligados a essa linha de transmissão também têm de ser modelados
no SAGE. No caso do CSE, sua representação no CART do ANAREDE foi feita no código DCSC
através da seguinte linha:

Através do AnaConv, esta linha de código gerou as seguintes entradas nos arquivos da Base
Fonte:

Em $BD/dados/cse.dat:

CSE
EST = SE04_750
ID = SE04_CSE01
NESTG = 0
TPCTL = X
VBASE = 750.0
X = -0.9
XMAX = -0.9
XMIN = -0.9

Em $BD/dados/pas.dat:

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE04_CSE01MW
LIE = -99999.0
LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE04
TCL = NLCL
TPEQP = CSE
TIPO = MW
EQP = SE04_CSE01
EST = SE04_750
NOME = SE04_CSE01_MW

PAS
BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE04_CSE01MVAR
LIE = -99999.0

41
9 - ANACONV

LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE04
TCL = NLCL
TPEQP = CSE
TIPO = MVAR
EQP = SE04_CSE01
EST = SE04_750
NOME = SE04_CSE01_MVAR

Em $BD/dados/lig.dat:

LIG
ID = L010
EST = SE04_750
EQP = SE04_CSE01
TPEQP = CSE

LIG
ID = L011
EST = SE04_750
EQP = SE04_CSE01
TPEQP = CSE

O reator de linha (REA) foi representado no CART do ANAREDE pelo código DSHL através da
seguinte linha:

Através do AnaConv, esta linha de código gerou as seguintes entradas nos arquivos da Base
Fonte:

Em $BD/dados/rea.dat:

REA
ID = SE05_RE01
EST = SE05_750
VAL = 165.0

Em $BD/dados/pas.dat:

PAS

42
9 - ANACONV

BNDMO = 0
CDINIC = ESTIMADO
ID = SE05_RE01MVAR
LIE = -99999.0
LSE = 99999.0
OCR = OCR_EXT_PAS01
TAC = SE05
TCL = NLCL
TPEQP = REA
TIPO = MVAR
EQP = SE05_RE01
EST = SE05_750
NOME = SE05_RE01_MVAR

Em $BD/dados/lig.dat:

LIG
ID = L003
EST = SE05_750
EQP = SE05_RE01
TPEQP = REA

Para evitar a inclusão de uma grande quantidade de dados repetitivos neste documento, não
foram mostrados os dados inseridos nos arquivo pds.dat e cnc.dat, que mostrariam as chaves e
disjuntores criados. Também não foram mostradas as entradas no arquivo lig.dat correspondente
aos conectores citados, nem as entradas correspondentes às estações (EST) e seções de barra
(SBA) criadas para os terminais relativos às barras 10 e 14, entretanto é importante frisar que o
AnaConv teve capacidade de perceber que a barra 12 mostrada na Figura 9- 9 representava uma
barra fictícia, modelada no ANAREDE apenas para atender a um de seus requisitos, podendo ser
ignorada na rede modelada para o SAGE.

9.5.2 Equipamentos de 2 terminais com um deles não declarado no


arquivo de barras

Qualquer equipamento que possa ser representado no SAGE e que possua duas ou mais barras
terminais receberá algum tipo de tratamento especial quando uma de suas barras terminais não for
declarada no arquivo de barras. No exemplo citado, uma das barras terminais não foi declarada,
dando a entender ao AnaConv, que os dois TR2 e as duas linhas deveriam então ser transformados
em cargas conectadas às barras terminais declaradas no arquivo de barras.
A Figura 9- 10 mostra, em destaque, a parte do sistema onde se localizam os equipamentos em
questão.

43
9 - ANACONV

Figura 9- 10 - Equipamentos sob avaliação e barra terminal não declarada em destaque

Como foi dito, a barra 15 não foi declarada no arquivo de barras, resultando na tranformação das
linhas de transmissão e dos transformadores de dois terminais que ligavam a barra 15
respectivamente às barras 18 e 14 em cargas no modelo criado para o SAGE. Assim, as entradas
nos arquivos *.dat criados foram feitas no arquivo car.dat e não nos arquivos ltr.dat e tr2.dat. Essas
entradas são mostradas a seguir.
;
; Modelagem dos circuitos que viraram cargas
;
CAR
ID = SE05_CA-TR2_01
EST = SE05_750

CAR
ID = SE05_CA-TR2_02
EST = SE05_750

CAR
ID = SE15_CA-LT_01
EST = SE15_500

CAR
ID = SE15_CA-LT_02
EST = SE15_500

9.5.3 Situações possíveis para um TR3 delimitando fronteiras

Além do citado no exemplo anterior, há ainda diversos outros casos que poderiam ser utilizados
para ilustrar situações envolvendo circuitos que serão transformados pelo AnaConv em cargas para
representar partes de sistemas externos ao sistema novo a ser modelado, entretanto as situações e
combinações são muito grandes.

44
9 - ANACONV

Uma situação de grande relevancia é o caso em que um transformador de três terminais (TR3)
tem um ou mais terminais não declarados no arquivo de barras. Neste caso, três situação são
possíveis:
1. Nenhum dos terminais é declarado: Neste caso, o tr3 é simplesmente ignorado no modelo
criado para o SAGE.

2. Dois dos seus terminais não são declarados: Neste caso, é criada uma carga no terminal
declarado.

3. Um de seus terminais não é declarado: Neste caso, como não há barra fictícia na
representação feita no SAGE, não é inserida carga alguma para representar o terminal não
declarado, a única ação a ser tomada é a transformação do TR3 num TR2.

9.5.4 Modelagem de sistema externo

Nesse exemplo, são mostrados alguns detalhes de como ficam os arquivos do sistema original e
os arquivos do sistema externo após a geração de dados complementares pelo AnaConv. O sistema
original é representado na Figura 9- 11 pela área não destacada. O sistema externo, a ser modelado
pelo AnaConv é representado pela área destacada.
Desta forma, a barra 18 (SE15_500) passa a ser uma fronteira no sistema interno e a barra 20
(SE16_500) uma fronteira no sistea externo e as duas linhas de transmissão, representadas pelos
circuitos que interligam essas duas barras, passam a ser representadas, na rede SAGE original, por
duas cargas, conforme o trecho do arquivo car.dat mostrado a seguir.

Seguindo a estrutura normal, para cada uma destas cargas, há pontos PASs e LIGs relacionados
na base fonte

45
9 - ANACONV

Figura 9- 11 - Sistema utilizado no Exemplo 4

Na geração dos arquivos complementares, o AnaConv não só gera os dados referentes à parte do sistema
descrita no arquivo de barras como, com auxílio do arquivo de fronteiras ele também se encarrega de comentar
as cargas, com os PASs e LIGs relacionados à elas, além de fazer includes em todos os arquivos necessários de
modo a tornar a nova porção da rede modelada como parte da rede cadastrada no SAGE. Assim, o trecho do
arquivo car.dat do sistema original mostrado acima, após a geração dos dados complementares pelo
AnaConv, fica da seguinte forma.

46
9 - ANACONV

E o arquivo ltr.dat recebe o include do arquivo $BD/dados/complementar/ltr_C.dat. Este


arquivo, gerado para o sistema em questão tem parte de seu conteúdo mostrado a seguir.

Este arquivo possui todas as linhas de transmissão que compõem o sistema externo que foi
modelado pelo AnaConv, inclusive as linhas que interligam fronteiras e que substituíram as cargas
mostradas anteriormente. Obviamente o programa realiza um tratamento parecido nos arquivos
pas.dat, lig.dat, cnc.dat e todos os demais arquivos necessários para a correta modelagem do
sistema no SAGE.

47
9 - ANACONV

9.5.5 Arquivo de simulação

Nesse exemplo, é mostrado um arquivo de simulação gerado automáticamente pelo AnaConv


através do uso do parâmetro –simu seguido de um arquivo *.rel contendo os dados de um relatório
RLIN do ANAREDE como o descrito no item 9.3.3. A Figura 9- 12 mostra um exemplo de um trecho
de arquivo de simulação gerado pelo AnaConv.

Figura 9- 12 - Exemplo de um trecho de arquivo de simulação gerado pelo AnaConv

As simulações geradas pelo AnaConv irão popular todos os PASs e todos os PDSs criados pelo
AnaConv. Os PASs serão populados de acordo com o descrito no arquivo *.rel e os PDSs serão
populados todos com status “FECHADO” a menos das chaves e disjuntores de bypass, que serão
populados com o status “ABERTO”.

9.5.6 Arquivo de telas

Nesse exemplo, são mostradas algumas telas geradas automáticamente pelo AnaConv através do
uso do parâmetro –tela, que pode ou não vir seguido de diretório onde serão salvas as telas geradas
pelo programa. Caso o usuário não descreva um diretório, o AnaConv irá salvar as telas em $TELAS.
As telas são geradas automáticamente para cada instalação descritas no arquivo de barras. A Figura
9- 13 mostra um exemplo de tela gerada para uma estação descrita com o arranjo de disjuntor duplo
no arquivo de barras. A Figura 9- 14 mostra um exemplo de tela gerada para uma estação descrita
com o arranjo de disjuntor simples no arquivo de barras. As figuras foram colocadas com fundo
branco e em escala de cinza para otimizar a impressão deste manual mas, por padrão, o fundo das
telas é gerado na cor preta e as cores utilizadas para os níveis de tensão são selecionadas
aleatóriamente pelo programa.

48
9 - ANACONV

Figura 9- 13 - Exemplo de tela gerada para uma estação descrita com o arranjo de disjuntor duplo

Figura 9- 14 - Exemplo de tela gerada para uma estação descrita com o arranjo de disjuntor simples

49

Você também pode gostar