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SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Manual de Aplicativo

Controle de Emergência

SAGE_ManApl_CtlEmg.doc

Janeiro de 2010
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 07/01/2010 Revisão de Formatação

Preparado por:

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A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................1
1.1 DADOS NECESSÁRIOS PARA EXECUTAR O PROGRAMA ...................................................................1
1.2 RESULTADOS PRODUZIDOS PELO PROGRAMA ................................................................................2
1.3 TIPOS DE ATIVAÇÃO DO PROGRAMA ..............................................................................................2
1.4 ESQUEMA DE TOLERÂNCIA Á FALHAS ............................................................................................3
1.5 INTERFACES DO CONTROLE DE EMERGÊNCIA ................................................................................3
2 METODOLOGIA ...............................................................................................................................5
2.1 VARIÁVEIS DE CONTROLE .............................................................................................................5
2.2 RESTRIÇÕES CONSIDERADAS .......................................................................................................6
2.3 FUNÇÃO OBJETIVO .......................................................................................................................7
2.3.1 Escolha Automática da Função Objetivo............................................................................8
2.4 COMPANHIAS DE INTERESSE .........................................................................................................8
2.5 ARMAZENAMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTÊNCIA ÓTIMO ..........................................................9
3 DESCRIÇÃO DE TELAS................................................................................................................11
3.1 CONTROLE DE EXECUÇÃO – APLICAÇÕES....................................................................................11
3.2 CONTROLE DE EMERGÊNCIA - PARÂMETROS ...............................................................................12
3.3 FUNÇÃO OBJETIVO, VARIÁVEIS DE CONTROLE E RESTRIÇÕES ......................................................14
3.4 AÇÕES DE CONTROLE ................................................................................................................15
3.5 CONJUNTO ATIVO.......................................................................................................................16
3.6 SUMÁRIO DE CONVERGÊNCIA......................................................................................................17
3.7 TELA UNIFILAR DE SUBESTAÇÃO E USINA ....................................................................................18
3.8 TELA UNIFILAR DE SISTEMA ........................................................................................................19
3.9 SUMÁRIO DE ESTAÇÃO ...............................................................................................................20
3.10 SUMÁRIO DE GERADOR ..............................................................................................................21
3.11 SUMÁRIO DE COMPENSADORES ..................................................................................................22
3.12 SUMÁRIO DE REATORES E CAPACITORES ....................................................................................23
3.13 SUMÁRIO DE TRANSFORMADOR ..................................................................................................24
3.14 SUMÁRIO DE COMPANHIA ...........................................................................................................25
3.15 SUMÁRIO DE COMPANHIAS VIZINHAS ...........................................................................................26
3.16 SUMÁRIO DE PERDAS .................................................................................................................27
3.17 RESTRIÇÕES ESPECIAIS .............................................................................................................28
3.18 PONTOS ANALÓGICOS ................................................................................................................29
3.19 LIMITES E MEDIDAS DOS EQUIPAMENTOS ....................................................................................31
3.20 VIOLAÇÕES ANTES DA OTIMIZAÇÃO .............................................................................................33
3.21 RESTRIÇÕES RELAXADAS ...........................................................................................................33
3.22 RELIGAMENTO DE ANEL ..............................................................................................................34
3.23 MULTIPICADORES DE LAGRANGE .......................................................................................................... 35

i
CONTEÚDO

ii
Capítulo

1
1 Introdução

O programa Controle de Emergência (CONTEM) é uma ferramenta do Subsistema de


Análise de Redes que tem por objetivo determinar um conjunto de ações de controle, que podem ser
implementadas pelo despachante para eliminar ou aliviar as violações de uma condição operativa de
emergência no sistema elétrico. As violações podem ser de carregamento nos equipamentos de
transmissão ou de tensão. Esta função é executada no Ambiente de Tempo Real a partir do caso
base de fluxo de potência produzido pelo Estimador de Estado.
No Capítulo 1, é apresentado o objetivo e as características gerais do programa. No Capítulo
2, são apresentados alguns conceitos do Controle de Emergência. No Capítulo 3, são descritas as
telas utilizadas pelo usuário para interagir com o programa. O Capítulo 4 apresenta o conjunto de
telas associadas ao programa.
Para o perfeito entendimento do uso do Controle de Emergência é necessário que o usuário
esteja familiarizado com a utilização da ferramenta Visor de Telas. Sendo assim é recomendada a
leitura prévia do respectivo manual do usuário.

1.1 Dados Necessários para Executar o Programa


O conjunto de informações necessárias para executar o programa é o seguinte:
 Modelo da Conectividade Elétrica – são dados que descrevem a conectividade dos
equipamentos do sistema elétrico (modelo de barras), a partir dos estados digitais dos
equipamentos de manobra. Este modelo é obtido do Configurador da Rede;

 Dados Estáticos – são dados cadastrais acerca dos parâmetros da rede elétrica;

 Solução do Fluxo de Potência – Caso de Fluxo de Potência contendo o estado estimado


do sistema e as grandezas derivadas do estado. Este caso é preparado pelo Estimador de
Estado;

 Lista de Restrições – Lista de restrições (físicas ou operativas) associadas aos


equipamentos, que devem ser consideradas pelo programa;

 Lista de Controles – Lista de controles que podem ser utilizados pelo programa na
tentativa de eliminar as violações. Esta lista pode ser alterada pelo despachante via
interface gráfica;

1
1 INTRODUÇÃO

 Parâmetros do Controle de Emergência – São dados específicos para a execução


programa tais como: tolerâncias de convergência, número máximo de iterações, etc. Estes
dados podem ser alterados via interface gráfica.

 Função objetivo a ser utilizada - Define o critério (minimizar o número de controles


alterados, minimizar o corte de carga, etc.) a ser seguido pelo programa na tentativa de
eliminar as violações. A função objetivo a ser utilizada é definida pelo despachante.

 Companhias de interesse para otimização - Define a rede elétrica que será considerada
no processo de otimização.

1.2 Resultados Produzidos pelo Programa


Os resultados produzidos pelo programa Controle de Emergência são:
 Lista, ordenada por prioridade, das ações de controle que podem ser executadas pelo
despachante com o objetivo de eliminar as violações;

 Estado otimizado do sistema elétrico. São calculadas as tensões e os ângulos em todas as


barras da rede, a potência ativa e reativa para cada unidade geradora, a potência reativa
para os compensadores síncronos e estáticos, o fluxo de potência ativa e reativa nos
equipamentos de transmissão e o tap dos transformadores;

 Visualização do estado otimizado através de telas tabulares, telas unifilares de subestação


e usinas e telas unifilares de sistema;

 Relatório de convergência e sumário do caso processado;

 Exportação, a pedido do usuário, de um relatório de convergência de um caso analisado e


de arquivos de entrada de dados do Flupot contendo: arquivo com caso base de fluxo de
potência no formato de entrada do programa Anarede e arquivo com dados relativos ao
processo de otimização.

1.3 Tipos de Ativação do Programa


O Controle de Emergência é um programa integrado ao ambiente de tempo-real do SAGE.
Desta forma, o programa é ativado quando da ativação do SAGE. Na primeira execução do programa
após a ativação do SAGE são realizadas as seguintes tarefas:
1. Inicialização das estruturas de dados;

2. Leitura dos dados dinâmicos (modelo de barras, estado estimado, etc);

3. Processamento da otimização.

4. Gravação dos resultados na base de dados.

2
1 INTRODUÇÃO

Após a primeira execução, o programa permanece ativo, aguardando um evento para reiniciar
a execução. Nas execuções subseqüentes são executados os passos de 2 a 4. Os eventos que
podem ativar o programa são os seguintes:
 Pedido do Usuário - Na tela de controle de execução do programa, o usuário pode solicitar
a execução imediata do programa. Para este tipo de ativação é sinalizado nas telas que o
motivo da execução foi MANUAL.

 Ativação Periódica - Periodicamente, a cada 120 segundos (default), o programa é


executado. Para este tipo de ativação é sinalizado nas telas que o motivo da execução foi
PERIODICA. O período pode ser alterado via interface gráfica.

A cada ativação do programa é verificado se o estado do sistema é coerente com o modelo


de barras correspondente. Para que haja coerência é necessário que a hora de gravação do estado
do sistema pelo Estimador de Estado seja posterior ao horário de gravação do modelo de barras pelo
Configurador de Rede. Caso isso não ocorra, o Controle de Emergência fica aguardando o término do
processamento do Estimador de Estado e uma mensagem de alerta é apresentada ao usuário em
cada uma das telas de resultados do programa.
Quando o usuário altera algum parâmetro associado ao processamento do programa, este é
executado para proceder à alteração solicitada. Maiores detalhes sobre esta opção serão fornecidos
na descrição da Tela de Parâmetros Controle de Emergência.

1.4 Esquema de Tolerância á Falhas


Se ocorrer uma falha do programa, o sistema de controle de processos do SAGE tentará
reativar o processo no mesmo nó da rede, onde ele estava sendo executado originalmente. Se não
for possível, o sistema de controle de processos ativará o programa no nó reserva (segundo a lista de
nós prioritários para executar o programa, cadastrada na base de dados). A cada reativação do
Controle de Emergência, pelo sistema de controle de processos do SAGE, o programa executará os
mesmos passos descritos no item anterior.

1.5 Interfaces do Controle de Emergência


As principais interfaces de dados do programa são as seguintes:
 Com o Configurador da Rede: Recebe o Modelo de Barras;

 Com o Estimador de Estado: Recebe o caso base de Fluxo de Potência

3
1 INTRODUÇÃO

4
Capítulo

2
2 Metodologia

O programa Controle de Emergência utiliza um algoritmo de Fluxo de Potência Ótimo para


obter uma solução de fluxo de potência que minimiza uma função objetivo escolhida, satisfaz um
conjunto de restrições físicas da rede elétrica (equações de balanço de potência ativa e reativa) e
atende as restrições físicas e operativas dos equipamentos.
A solução do problema (solução ótima) é obtida a partir da alteração das variáveis de controle
que são colocadas a disposição programa. Essas variáveis representam os controles do sistema
elétrico utilizados pelo despachante para alterar o ponto de operação do sistema.
O algoritmo de solução utiliza o método primal-dual de pontos interiores. Também são
utilizadas técnicas de programação quadrática seqüencial. O sistema de equações não lineares é
resolvido de forma iterativa pelo método de Newton-Raphson.

2.1 Variáveis de Controle


As variáveis de controle que serão utilizadas no processo de otimização são definidas pelo
usuário na tela Função Objetivo, Variáveis de Controle e Restrições. O programa pode considerar
as seguintes variáveis de controle:
 Geração de Potência Ativa – A lista de geradores que participarão do processo de
otimização é definida na tela Sumário de Gerador;

 Tensão em Barras PV – As barras PV associadas aos geradores, compensadores


síncronos e compensadores estáticos, que participarão do processo de otimização, são
definidas nas telas Sumário de Gerador e Sumário de Compensadores;

 Geração de Potência Reativa – A lista de geradores que participarão do processo de


otimização é definida na tela Sumário de Gerador;

 Tap dos Transformadores de Tap Variável – A lista de transformadores que participarão


do processo de otimização é definida na tela Sumário de Transformador;

 Susceptância shunt de Reator e Capacitor – A lista de capacitores e reatores que


participarão do processo de otimização é definida na tela Sumário de Reatores e
Capacitores. Os limites para a susceptância shunt são calculados automaticamente pelo
programa em função dos reatores e capacitores selecionados. Cabe ressaltar que esse

5
2 METODOLOGIA

controle é tratado pelo programa como um controle contínuo. Sendo assim o valor
otimizado da susceptância pode não corresponder a um valor real em relação ao número
de estágios do banco de capacitor/reator.

2.2 Restrições Consideradas


As restrições impõem limites ao excursionamento das variáveis de controle e garantem que a
solução obtida é uma solução viável do ponto de vista elétrico. As seguintes restrições são sempre
consideradas pelo programa:
 Limite de Geração de Potência Ativa;

 Limite de Geração de Potência Reativa;

 Limite de Tap dos Transformadores de Tap Variável;

 Limite de Tensão;

 Limite de Susceptância shunt.

As restrições abaixo podem ser incluídas pelo usuário através da tela Função Objetivo,
Variáveis de Controle e Restrições.
 Limite de Carregamento em Circuitos – A monitoração do carregamento em circuitos
pode ser feita utilizando o limite de potência ativa ou o limite de potência aparente. O tipo
da grandeza é definido na tela Parâmetros;

 Ângulo de Religamento – É uma restrição imposta quando se deseja atender à condição


de máxima abertura angular entre duas barras no momento de uma operação de
fechamento de anel. O limite de abertura angular entre duas barras é definido na tela
Religamento de Anel.

 Limite de Fator de Potência nas Interligações – O usuário define o limite mínimo do fator
de potência para os circuitos de interligação entre companhias. A limitação do fator de
potência é imposta em cada circuito de interligação. A medição do fluxo é realizada no
ponto de entrega. O objetivo desta restrição é limitar o fluxo de potência reativa nas
interligações. O limite para o fator de potência nas interligações é especificado na tela
Sumário de Companhias Vizinhas;

 Restrições Especiais – São restrições no somatório de fluxos de potência em um conjunto


de circuitos fornecido pelo usuário. A definição das restrições especiais é realizada através
da tela Restrições Especiais.

6
2 METODOLOGIA

2.3 Função Objetivo


A função objetivo define o critério que será utilizado no processo de otimização. Pode-se
definir uma função objetivo específica ou uma combinação de várias. A função objetivo é definida
pelo usuário através da tela Variáveis, Função Objetivo, e Restrições.
 Número de Controles Alterados – Minimiza o número de variáveis de controle a serem
alteradas pelo despachante para eliminar as violações do sistema. No início da otimização
todos controles especificados pelo usuário são fixados nos valores do caso base. A cada x
iterações do algoritmo (definida na tela de Parâmetros) um índice de sensibilidade (custo
reduzido) é calculado para cada controle fixado. Aquele controle cujo custo reduzido é
maior em valor absoluto e que é também maior que uma determinada tolerância (definida
na tela de Parâmetros), é liberado para ser otimizado a partir daquela iteração em diante. O
número de iterações decorridas entre cada teste de liberação também pode ser ajustado
na tela de Parâmetros.

 Mínima Perda – Se o estado do sistema não apresenta violações, pode-se solicitar que o
programa relacione os controles de potência reativa que devem ser alterados com o
objetivo de minimizar a perda ativa no sistema de transmissão;

 Mínima Desvio de Potência Ativa – Minimiza o desvio do ponto de operação atual dos
geradores durante o processo de eliminação das violações do caso base;

 Mínimo Corte de Carga – Minimiza o corte de carga no sistema durante o processo de


eliminação das violações do caso base. Essa função objetivo pode ser utilizada como uma
função complementar para garantir a obtenção de uma solução nos casos mais críticos;

 Mínimo Desvio de Intercâmbio – Minimiza o desvio de intercâmbio de potência ativa


durante o processo de eliminação das violações do caso base;

 Mínima Relaxação de Tensão – Minimiza o número de barras que terão o limite de tensão
relaxado durante o processo de eliminação das violações do caso base. Inicialmente o
algoritmo permite que sejam alocadas injeções de potência reativa fictícia nas barras do
sistema. A partir de um certo valor para o resíduo de potência ativa e reativa (ajustado na
tela de Parâmetros), caso o valor total injetado não tenha sido zerado, através da utilização
dos outros controles do sistema, o programa inicia um processo de relaxação dos limites
de tensão em algumas barras até que a injeção fictícia total torne-se zero. O valor do custo
reduzido para a liberação dos limites de tensão e o número de barras cujos limites de
tensão podem ser liberados de cada vez podem ser alterados na tela de Parâmetros. As
barras que podem ter os limites de tensão relaxados são definidas na tela Sumário de
Estação. Essa função objetivo pode ser utilizada como uma função complementar para
garantir a obtenção de uma solução nos casos mais críticos;

7
2 METODOLOGIA

 Mínima Relaxação de Carregamento – Minimiza o valor de violação de carregamento em


circuitos. Esta função permite que limites de carregamento de circuito sejam relaxados
durante o processo de eliminação das violações. Essa função objetivo pode ser utilizada
como uma função complementar para garantir a obtenção de uma solução nos casos mais
críticos;

 Mínimo Custo de Geração de Potência Ativa – O programa calcula novos valores para os
controles de forma a minimizar o custo total de geração de potência ativa. O custo de
geração de cada gerador é considerado como uma função linear passando pela origem. Os
custos dos geradores são especificados na tela Sumário de Gerador;

 Máximo Carregamento – O programa maximiza a carga de um conjunto de barras


especificado pelo usuário, mantendo o mesmo fator de potência do caso base. As barras
cujas cargas podem ser maximizadas podem ser especificadas individualmente ou por
companhia. Esta função objetivo pode ser utilizada no contexto de colapso de tensão ou
em estudos associados à determinação da máxima capacidade de atendimento de carga
do sistema. Os dados de carga podem ser alterados na tela Sumário de Estação ou na
tela Sumário de Companhia;

 Máxima Transferência – Maximiza a transferência de potência entre companhias do


sistema. As companhias que terão a transferência de potência maximizada são definidas
na tela Sumário de Companhia.

2.3.1 Escolha Automática da Função Objetivo

Se a opção Escolha Automática da Função Objetivo estiver ativada na tela Variáveis,


Função Objetivo, e Restrições, o programa definirá a função objetivo a ser utilizada no processo de
otimização de forma automática em função do estado do sistema elétrico ser Normal ou de
Emergência.
No estado Normal (nenhuma violação foi identificada pelo Estimador de Estado) o programa
utiliza a função objetivo de Mínima Perda. No estado de Emergência é escolhida a função objetivo
que minimiza o Número de Controles Alterados. Nesse caso também são acionadas as funções
objetivo de Mínimo Corte de Carga e Mínima Relaxação de Tensão de forma a garantir que seja
obtida uma solução para o problema.

2.4 Companhias de Interesse


O usuário pode restringir o processo de otimização a um subconjunto das companhias do
sistema. Se nada for especificado o programa estenderá o processo de otimização a todo o sistema
(o mesmo utilizado pelo Estimador de Estado). A definição das companhias de interesse é realizada
através da tela Sumário de Companhia. Para as variáveis que não pertençam às companhias de
interesse a seguinte convenção é adotada:

8
2 METODOLOGIA

 As tensões em barra PV são fixadas no valor do caso base;

 As tensões em barras PQ têm limite aberto;

 A geração de potência reativa em barras PV tem limite aberto;

 Os outros controles são fixados;

 As restrições de limite de carregamento e de fator de potência são relaxadas.

2.5 Armazenamento do Caso de Fluxo de Potência


Ótimo
A partir do caso base de fluxo de potência pode ser produzido um conjunto de dados,
incluindo os dados da função objetivo, variáveis de controle e restrições, no formato utilizado pelo
programa de fluxo de potência ótimo Flupot. Este caso pode ser utilizado para analisar em detalhes
um conjunto de ações de controle que eliminam ou aliviam as violações de uma condição operativa
de emergência no sistema elétrico, em ambiente off-line. O salvamento do caso de fluxo de potência
é realizado a pedido do usuário através da tela Controle de Emergência - Parâmetros.

9
2 METODOLOGIA

10
Capítulo

3
3 Descrição de Telas

Neste capítulo estão descritas as telas que permitem ao usuário interagir com o programa. As
telas do Controle de Emergência são visualizadas utilizando-se a ferramenta Visor de Telas do
SAGE, ver o manual do usuário do Visor de Telas.
O conjunto de telas do Controle de Emergência pode ser acessado a partir da tela de índices
escolhendo-se uma das opções do ícone Controle de Emergência.
No Visor de Telas, a navegação das telas do Controle de Emergência é feita utilizando a
opção “Navegação”.
Praticamente todas as telas do Controle de Emergência possuem a data e estado da última
execução e da última execução normal, e mensagem de anormalidade. Veja como exemplo a tela de
Controle de Emergência - Parâmetros.
O estado da última execução do Controle de Emergência pode assumir os seguintes valores:
 Normal – indica execução normal do programa;

 Anormal – Indica alguma anormalidade da última execução;

O conteúdo das telas de resultados só é atualizado quando o processamento do programa


termina com o estado Normal. Para essas telas é incluída ainda a data da última execução normal.
Desta forma no caso do estado da última execução ser Anormal, o usuário pode verificar a idade dos
resultados apresentados na tela. Veja como exemplo a tela de Sumário de Companhia.

3.1 Controle de Execução – Aplicações


Nesta tela o usuário pode controlar a execução das diversas aplicações instaladas no sistema
SAGE. Esta tela pode ser acessada diretamente a partir da tela de índices. O layout da tela pode ser
visto na Figura 3 - 1. O controle de execução do programa Controle de Emergência é realizado no
retângulo denominado Controle de Emergência. O botão Controle de Emergência ativa a
execução imediata do programa. O botão contendo os caracteres “...” abre a tela Parâmetros -
Controle de Emergência que será descrita em seguida.
Esta tela mostra ainda a data e a hora da última execução do programa, o tipo de ativação
(NÃO ATIVADO, PERIÓDICA, ou MANUAL), o resultado da última execução (NÃO ATIVADO, EM
EXECUÇÃO, NORMAL, ANORMAL) e o período gasto na última execução do programa.

11
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 1 - Controle de Execução das Aplicações

3.2 Controle de Emergência - Parâmetros


Nesta tela são apresentados os parâmetros específicos utilizados no processo de solução do
fluxo de potência ótimo. Esta tela permite a alteração dos parâmetros de execução do programa. O
layout da tela pode ser visto na Figura 3 - 2. Nesta tela existe um botão para ativar a execução
imediata do programa (botão Controle de Emergência), da mesma forma que existe na tela
Controle de Execução. Ao lado desse botão, são exibidas: a data, a hora na última execução do
programa, o último de estado de execução associado ao programa (NÃO ATIVADO, EM EXECUCAO,
NORMAL, ANORMAL) e um campo para apresentar mensagens de anormalidade logo abaixo do
botão.

12
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 2 - Parâmetros do Controle de Emergência

Nas opções que possuem entrada de dados do tipo SIM/NÃO, o usuário possui a informação,
se a opção está habilitada (SIM) ou desabilitada (NÃO) e pode alterar esta opção, através de uma
entrada de dados. As opções que podem ser habilitadas ou desabilitadas são:
 Ativação por Tempo – o Controle de Emergência é ativado periodicamente, conforme o
valor do parâmetro Período de Ativação, se a opção estiver SIM.

 Ativação por Evento – o Controle de Emergência é ativado por evento, conforme o valor
do parâmetro Período de Ativação, se a opção estiver SIM.

 Ativação por Flat-Start – O Controle de Emergência inicia a otimização das variáveis, com
os seguintes valores: Tensão: 1.0 p.u., Ângulo: 0 graus, Geração de Potência Ativa: 10
MW, Geração de Potência Reativa: 0 MVAR, Tap: 1.0 p.u e Intercâmbio programado: valor
médio entre intercâmbio máximo e mínimo.

 Limite para Monitoração – Indica qual será o limite a ser utilizado no processo de
monitoração do Controle de Emergência. O limite a ser monitorado pode ser: FIS (limite
físico ou de urgência) ou OPE (limite operativo ou de advertência).

 Grandeza Monitorada em Trafo – Indica qual grandeza será utilizada no processo de


monitoração dos transformadores. A grandeza pode ser: MVA (Potência Aparente) ou MW
(Potência Ativa).

 Grandeza Monitorada em Linha – Indica qual grandeza será utilizada no processo de


monitoração das Linhas de Transmissão. A grandeza pode ser: MVA (Potência Aparente)
ou MW (Potência Ativa).

13
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Para os parâmetros em que são digitados valores numéricos, estes são criticados contra
limites máximos e mínimos. Se o valor digitado ultrapassar o valor limite (máximo ou mínimo), o
Controle de Emergência considerará o valor limite. Estes parâmetros são:
 Tolerância de Potência Ativa – tolerância de convergência de potência ativa (em Mw);

 Tolerância de Potência Reativa – tolerância de convergência de potência reativa (em


Mvar);

 Período de Ativação – intervalo em segundos para ativação periódica do programa.

 Número Máximo de Iterações – número máximo de iterações do processo iterativo;

Alguns parâmetros estão relacionados com a utilização de uma função objetivo específica.
Para a função objetivo Número de Controles Alterados:
 Número de controles liberados simultaneamente a cada tomada de decisão;

 Número de iterações decorridas entre cada tomada de decisão para a liberação dos
controles;

 Valor mínimo do custo reduzido de um controle para liberação.

 Para a função objetivo Mínima Relaxação de Tensão:

 Valor máximo do resíduo (mismatch) de potência ativa e reativa a partir do qual será
considerada a possibilidade de relaxação dos limites de tensão;

 Número de barras que terão o limite de tensão relaxado simultaneamente;

 Valor mínimo do custo reduzido para iniciar a relaxação dos limites de tensão.

O botão Gera FLUPOT ativa a execução do Controle de Emergência em modo MANUAL e


grava em disco os arquivos: relatório dos resultados de convergência, dados da rede elétrica e os
dados de controle de execução do fluxo de potência ótimo com os dados de variáveis de controle,
função objetivo e restrições. A exportação do caso de fluxo de potência ótimo é realizada no formato
utilizado pelo programa Flupot, no diretório $ARQS.

3.3 Função Objetivo, Variáveis de Controle e


Restrições
Nesta tela são especificadas as variáveis de controle, a função objetivo e as restrições que
serão impostas ao problema de otimização, conforme Figura 3 -3.

14
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 -3 - Função Objetivo, Variáveis de Controle e Restrições

No quadro Função Objetivo é possível escolher uma função objetivo específica ou uma
combinação de várias funções (vide página 7). Alternativamente o usuário pode indicar que a escolha
da função objetivo será realizada de forma automática pelo programa.
No quadro Variáveis de Controle, o usuário especifica os controles que podem ser
considerados ou alterados na otimização (vide página 5).
No quadro Restrições Consideradas, o usuário pode selecionar os tipos de restrições que
serão consideradas pelo programa(vide página 6), que são os seguintes campos:
 Carregamento em circuitos - carregamento para os transformadores e as linhas de
transmissão (MW, MVA), a escolha da grandeza é feita na tela de Parâmetros.

 Restrições Especiais - as restrições deverão ser descritas através da tela Restrições


Especiais.

 Fator de Potência nas Interligações - o valor do limite inferior para o fator de potência em
cada interligação deverá ser descrito na tela Sumário de Companhias Vizinhas.

A seleção dos controles e a escolha da função objetivo devem ser cuidadosas, coerente com
o tipo de estudo a ser conduzido.

3.4 Ações de Controle


Esta tela apresenta a lista, ordenada por prioridade, das ações de controle que podem ser
executadas pelo despachante com o objetivo de eliminar as violações, conforme Figura 3 - 4. Para
cada controle é apresentado o identificador do equipamento, o tipo do equipamento, a grandeza a ser
controlada, o valor inicial, o valor final e o valor da variação sugerida pelo programa. A tela possui

15
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

uma coluna de botões que relacionam cada controle com a tela unifilar de subestação/usina
associada, e possui também botões que fazem filtro por tipo de grandeza (MW, Mvar, kV e TAP).
Pode-se também escolher se o resultado das alterações de geração de MW serão apresentadas por
Unidade Geradora ou por Usina (botões UGE e USI).

Figura 3 - 4 - Ações de Controle

3.5 Conjunto Ativo


Esta tela apresenta a lista dos equipamentos que tiveram as suas variáveis de controle (vide
página 5) atingindo o limite do equipamento, conforme Figura 3 - 5. Para cada equipamento é
apresentado o identificador do equipamento, o tipo do equipamento, o valor do limite atingido, o tipo
da grandeza associada, o tipo do limite atingido pela variável de controle (INF – Inferior e SUP –
Superior) e botão associado a tela unifilar de subestação/usina da grandeza do conjunto ativo. A tela
possui botões que fazem filtro por tipo de grandeza (MW, MVAR, kV e TAP).

16
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 5 - Conjunto Ativo

3.6 Sumário de Convergência


Esta tela apresenta o sumário do processo iterativo de solução do Fluxo de Potência Ótimo,
exibindo o processo de convergência do algoritmo, conforme Figura 3 - 6. A tela é dividida em duas
partes:
 Sumário do Sistema. São exibidos os valores atuais dos seguintes itens: carga total,
geração total, perda da linha, potência rejeitada, potência alocada, injeção total nos
elementos shunt, valor da função objetivo e o número de barras que tiveram os limites de
tensão relaxados.

 Sumário de Convergência. Esta tabela fornece o número da iteração correspondente, o


número de variáveis que estão no limite (conjunto ativo), o valor da função objetivo, o valor
do gap de dualidade, o maior resíduo nas equações de balanço de potência ativa e reativa
e as barras onde ocorreram os maiores resíduos. É possível ainda chamar a tela unifilar de
subestação/usina associada a barra com maior resíduo de potência ativa e reativa.

O Botão Função Objetivo desta tela apresenta as variáveis de controle, a função objetivo e
as restrições especificadas que serão impostas ao problema de otimização.
O objetivo da tela é fornecer subsídios ao usuário para identificar as causas dos problemas
de Não Convergência ou de Divergência do algoritmo de fluxo de potência ótimo para o ponto de
operação corrente.

17
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 6 - Sumário de Convergência

3.7 Tela Unifilar de Subestação e Usina


Esta tela apresenta em detalhes o arranjo de uma subestação ou usina, conforme Figura 3 -
7. É apresentado o estado digital de chaves seccionadoras e disjuntores bem como os valores de
carregamento e tensão nos equipamentos. Por default são mostrados os valores analógicos do
SCADA. Para apresentar os valores otimizados pelo Controle de Emergência é necessário ativar o
item Valores Otimizados do menu Opções ou pressionar <Ctrl + o>. Quando essa opção for acionada
a borda do Visor de Telas mudará de cor (ocre) para diferenciar dos resultados do SCADA e do
Estimador de Estado. Cabe observar que nesse tipo de visualização será mostrado apenas o valor
otimizado das grandezas sem o flag de qualidade.

18
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 7 - Tela Unifilar de Subestação e Usina

3.8 Tela Unifilar de Sistema


Esta tela fornece ao despachante uma visão macro do sistema elétrico, conforme Figura 3 - 8.
A tela mostra resultados de configuração bem como valores de carregamento e tensão nos
equipamentos. Por default são mostrados os valores analógicos do SCADA. Para mostrar os valores
otimizados pelo controle de emergência é necessário ativar o item Valores Otimizados do menu
Opções ou pressionar <Ctrl + o>. Quando essa opção for acionada a borda do Visor de Telas mudará
de cor (ocre) para diferenciar dos resultados do SCADA e do Estimador de Estado. Cabe observar
que nesse tipo de visualização será mostrado apenas o valor otimizado das grandezas sem o flag de
qualidade.

19
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 8 - Tela Unifilar de Sistema

3.9 Sumário de Estação


Essa tela apresenta para cada estação, conforme Figura 3 - 9, os limites máximos e mínimos
de tensão considerados pelo programa, o valor de tensão do caso base (estimado) e o valor
otimizado da tensão. O usuário pode selecionar no campo Relaxa quais estações poderão ter os
limites de tensão relaxados durante o processo de otimização, quando for utilizada a função objetivo
Mínima Relaxação de Tensão. O campo Máx. Carga deve ser preenchido para indicar as barras que
terão a carga maximizada, quando da utilização da função objetivo Máximo Carregamento. Uma outra
alternativa é maximizar a carga por companhia, neste caso os dados devem ser informados na tela
Sumário de Companhia.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 9 - Sumário de Estação

Também são apresentados para cada estação o valor da carga no caso base, o valor
maximizado da carga (quando for utilizada a função objetivo Máximo Carregamento), o valor da carga
rejeitada (quando for utilizada a função objetivo Mínimo Corte de Carga) e os botões Tela associado
com a tela Unifilar de Subestação ou Usina pertencente a estação.
Existem botões para os seguintes filtros:
 Nível de tensão;

 Subsistema associado a estação;

 Estações em que é permitida a relaxação dos limites de tensão;

 Estações em que o limite de tensão foi relaxado;

 Estações que terão a carga maximizada;

 Estações que sofreram rejeição de carga.

3.10 Sumário de Gerador


Essa tela apresenta para cada unidade geradora, conforme Figura 3 - 10, os identificadores,
os valores otimizados de tensão, geração de potência ativa e geração de potência reativa, os valores
estimados de tensão e geração de potência ativa e os botões Tela associado com a tela Unifilar de
Usina pertencente ao gerador. O usuário pode selecionar quais geradores terão a tensão otimizada e
quais terão a potência ativa otimizada. O campo Custo MW dever ser preenchido com o custo de

21
3 DESCRIÇÃO DE TELAS

geração de potência ativa do gerador, quando da utilização da função objetivo Mínimo Custo de
Geração de Potência Ativa.
Existem botões para os seguintes filtros:
 Subsistema associado à unidade geradora;

 Unidades Geradoras que terão a tensão otimizada;

 Unidades Geradoras que terão a potência ativa otimizada.

Figura 3 - 10 - Sumário de Gerador

3.11 Sumário de Compensadores


Essa tela apresenta dois tabulares, conforme Figura 3 - 11, um para os compensadores
síncronos e outro para os compensadores estáticos. Para cada tabular são apresentados os
identificadores dos equipamentos, os valores otimizados de tensão e geração de potência reativa e
os botões Tela associado com a tela Unifilar de Subestação ou Usina pertencente ao equipamento. O
usuário pode selecionar quais compensadores terão a tensão otimizada , através do campo Otimiza.
A tela possui botões para filtragem. Os filtros, que são aplicados simultaneamente aos dois
tabulares, são os seguintes:
 Subsistema associado ao compensador;

 Compensadores que terão a tensão otimizada.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 11 - Sumário de Compensadores

3.12 Sumário de Reatores e Capacitores


Essa tela apresenta dois tabulares, conforme Figura 3 - 12, um para os capacitores e outro
para os reatores. Para cada tabular são apresentados os identificadores dos equipamentos, os
valores otimizados e estimados de potência reativa e os botões Tela associados com a tela Unifilar de
Subestação ou Usina pertencente ao equipamento. O usuário pode selecionar quais reatores e
capacitores participarão do processo de otimização através do campo Otimiza.
A tela possui botões para filtragem. Os filtros, que são aplicados simultaneamente aos dois
tabulares, são os seguintes:
 Subsistema associado ao reator/capacitor;

 Reatores e Capacitores que serão otimizados.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 12 - Sumário de Reatores e Capacitores

3.13 Sumário de Transformador


Essa tela apresenta para cada transformador de tap variável, conforme Figura 3 - 13, o
identificador, o valor dos limites mínimo e máximo do tap, o valor da posição do tap no caso base, o
valor otimizado do tap em KV, o valor da posição otimizada do tap e os botões Tela associado com a
tela Unifilar de Subestação ou Usina pertencente ao transformador. O usuário pode selecionar quais
transformadores terão o tap otimizado através do campo Otimiza.
Existem botões para os seguintes filtros:
 Subsistema associado ao transformador;

 Nível de tensão do transformador;

 Transformadores que terão o tap otimizado.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 13 - Sumário de Transformador

3.14 Sumário de Companhia


Essa tela apresenta para cada companhia, conforme Figura 3 - 14, o identificador, o valor
otimizado da geração de potência ativa e reativa, o valor otimizado da carga ativa e reativa, o valor da
rejeição de carga, o valor otimizado das perdas e o valor otimizado do intercâmbio líquido da
companhia. O usuário pode selecionar quais são as companhias de interesse para otimização através
do campo Interesse. As companhias em que se deseja que o carregamento seja maximizado (função
objetivo Máximo Carregamento) podem ser selecionadas através do campo Máx Car.
Existem botões para os seguintes filtros:
 Subsistema associado ao transformador;

 Companhias de interesse;

 Companhias onde a carga será maximizada.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 14 - Sumário de Companhia

3.15 Sumário de Companhias Vizinhas


Essa tela apresenta informações que dizem respeito ao relacionamento entre duas
companhias vizinhas do ponto de vista elétrico, conforme Figura 3 - 15. A lista de companhias
vizinhas é uma informação cadastral gerada pelo sistema de carga da base de dados de tempo-real.
Para cada par de companhias vizinhas são apresentados os identificadores da companhia 1 e 2 e o
valor otimizado do intercâmbio de potência ativa entre elas.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 15 - Sumário de Companhias Vizinhas

O campo Máx Transf deve ser preenchido para os pares em que se deseja que a
transferência de potência ativa seja maximizada (função objetivo Máxima Transferência). Os valores
possíveis são 1-2 ou 2-1 indicando se a transferência deve ser maximizada no sentido da companhia
1 para a companhia 2 ou o contrário.
O campo Min Fator Pot deve ser preenchido com o limite inferior para o fator de potência nos
circuitos de interligação entre as duas companhias, caso a restrição Fator de Potência nas
Interligações tiver sido ativada. O fator de potência é medido no ponto de entrega dos circuitos de
interligação entre as duas companhias.

3.16 Sumário de Perdas


Essa tela apresenta um sumário das perdas elétricas do sistema após a otimização, conforme
a Figura 3 - 16. As perdas do sistema podem ser verificadas resumidas por Companhia, Área de
Controle, Nível de Tensão, Sistema ou Área Elétrica.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 16 - Sumário de Perdas

3.17 Restrições Especiais


Esta tela apresenta as restrições especiais que serão consideradas pelo programa durante o
processo de otimização, conforme Figura 3 - 17. Por facilidade de construção a restrição deve estar
associada a um ponto de medida analógica calculado. O ponto calculado pode ser estático ou
dinâmico. Essa definição simplifica a interface evitando que a fórmula associada à restrição tenha que
ser descrita neste ambiente. Cabe ressaltar, entretanto, que essa fórmula deve ser composta pelo
somatório do fluxo de potência ativa em conjunto de equipamentos de transmissão. Para cada
restrição o usuário deve definir os limites superior e inferior. A tela apresenta o identificador da
medida, o valor mínimo e máximo e o valor otimizado de cada restrição.
O campo Ativa Rest pode ser utilizado para ativar ou inibir temporariamente uma restrição. O
botão Restrições Ativas exibe as restrições que serão consideradas na próxima execução do
programa caso a opção Restrições Especiais tenha sido selecionada na tela Variáveis – Função
Objetivo – Restrições.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 17 - Restrições Especiais

3.18 Pontos Analógicos


Esta tela apresenta os pontos analógicos considerados pelo Controle de Emergência por tipo
de equipamento e por tipo de medida, conforme Figura 3 - 18. Para cada ponto analógico são
apresentados o identificador do ponto analógico, o identificador do equipamento, o identificador da
estação, o tipo do equipamento, o valor aquisitado, o valor estimado, o flag do Estimador de Estado, o
valor otimizado, o flag do Controle de Emergência e o tipo da grandeza.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 18 - Pontos Analógicos

Existem quatro conjuntos de botões para os seguintes filtros:


 Flag de qualidade do valor estimado, com os seguintes botões:

 Estimador de Estados – medidas consideradas no processo de estimação.

 Erros Grosseiros - medidas que apresentaram erro grosseiro no processo de estimação.

 Excluídas EE – medidas que foram excluídas do processo de estimação.

 Todos – Apresenta todas as medidas consideradas e não consideras na estimação.

 Legenda – explica o valor de diversos flags de qualidade associado ao valor estimador.

 Flag de qualidade do valor otimizado, com os seguintes botões:

 Controle de Emergência – medidas que participaram do processo de otimização.

 Variável Relaxada – medidas que foram relaxadas no processo de otimização.

 Medidas Não Consideradas – medidas não consideradas no processo de otimização.

 Variável Alterada – medidas que foram alteradas no processo de otimização.

 Fixada no Limite – medidas que foram fixadas com o seu valor limite no processo de
otimização.

 Todos – Apresenta todas as medidas consideradas e não consideras na otimização.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

 Legenda – explica o valor de diversos flags de qualidade associado ao valor controle de


emergência.

 Tipo do equipamento, com os seguintes botões:

 SBA – Seção de Barra.

 LTR – Linha de Transmissão.

 TRAFO – Transformador.

 RAMAL – Ramal de Linha de Transmissão.

 SÉRIE – Capacitor Série.

 UG – Unidade Geradora.

 C.S. - Compensador Síncrono.

 C.E. – Compensador Reativo Estático Controlável.

 CARGA – Carga.

 REATOR – Reator.

 B C – Banco Capacitor.

 Legenda – explica o significado dos botões

 Tipo da grandeza, com os seguintes botões:

 MW – Potência Ativa.

 MVAR – Potência Reativa.

 KV – Tensão.

 TAP – Tap de transformador.

 Todos – Apresenta todos os pontos analógicos.

3.19 Limites e Medidas dos Equipamentos


Esta tela apresenta os limites e as medidas associada a cada tipo de equipamento, conforme
Figura 3 - 19, em dois tipos de tabulares:

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 19 - Limites e Medidas dos Equipamentos

Tabulares de Equipamentos – Para cada tipo de equipamento selecionado nos Botões do


grupo de filtro Tipo de Equipamento, descrito no item anterior, são apresentados tabulares com os
identicadores do equipamento selecionado e os seus limites superior e inferior de advertência e
urgência. Exceto para o tipo de equipamento Unidade Geradora, que apresenta um tabular com os
identificadores das unidades geradoras e os identificadores da curva de capabilidade, e um outro
tabular com os limites da curva de capabilidade a ser escolhida com um click no identificador da curva
de capabilidade desejada. A coluna de identificadores do equipamento serve para filtrar as medidas
associadas a este equipamento no tabular das medidas, para isto é necessário dar um click no
identificador do equipamento desejado.
Tabular das Medidas – Para cada tipo de medida são apresentados o identificador do
equipamento, o identificador da estação, o tipo do equipamento, o tipo da grandeza medida, o valor
medido, o valor estimado, o flag de qualidade do valor estimado, o valor otimizado e o flag de
qualidade do valor otimizado.
Existem dois conjuntos de botões, que foram descritos no item Pontos Analógicos, para os
seguintes filtros:
 Tipo do equipamento, com os seguintes botões: SBA, LTR, TRAFO, RAMAL, SÉRIE, UG,
CARGA, C S , C E , B C , REATOR e LEGENDA.

 Tipo da grandeza, com os seguintes botões: MW, MVAR, KV, TAP, TODOS e LEGENDA.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

3.20 Violações Antes da Otimização


Esta tela apresenta as violações dos equipamentos ocorridas antes do processo de
otimização, conforme Figura 3 - 20. Para cada equipamento são apresentados o identificador do
equipamento, o tipo de equipamento, o valor violado, o valor limite, o tipo da grandeza, tipo do limite
violado ( INF – Inferior, SUP – Superior) e o botão Tela associada a tela unifilar de subestação/usina
da medida violada relacionada com o equipamento. O usuário pode escolher o Tipo de Limite para
Monitoração ( OPE – Operativo ou advertência, FIS – Físico ou urgência). Ao marcar uma violação
para que não seja tratada, o programa internamente considera o limite do equipamento como sendo
igual ao valor atual apresentado no tabular.
Existem dois conjuntos de botões, que foram descritos no item Pontos Analógicos, para os
seguintes filtros:
 Tipo do equipamento, com os seguintes botões: SBA, LTR, TRAFO, RAMAL, SÉRIE, UG,
CARGA, C S , C E , B C , REATOR e LEGENDA.

 Tipo da grandeza, com os seguintes botões: MW, MVAR, KV, TAP, TODOS e LEGENDA.

Figura 3 - 20 - Violações Antes da Otimização

3.21 Restrições Relaxadas


Esta tela apresenta as restrições que foram relaxadas durante o processo de otimização,
conforme Figura 3 - 21. Para cada equipamento são apresentados o identificador do equipamento, o
tipo de equipamento, o valor violado, o valor limite, o percentual de relaxamento, o tipo da grandeza,

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

tipo do limite violado ( INF – Inferior, SUP – Superior). O usuário pode escolher o Tipo de Limite para
Monitoração ( OPE – Operativo ou advertência, FIS – Físico ou urgência).
Existem dois conjuntos de botões, que foram descritos no item Pontos Analógicos, para os
seguintes filtros:
 Tipo do equipamento, com os seguintes botões: SBA, LTR, TRAFO, RAMAL e SÉRIE.

 Tipo da grandeza, com os seguintes botões: MW, MVAR, KV, TAP e TODOS.

Figura 3 - 21 - Limites Relaxados

3.22 Religamento de Anel


Esta tela apresenta um tabular com todas as linhas de transmissão desconectadas no
momento, conforme pode-se ver na Figura 3 - 22.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 22 - Religamento de Anel

Na primeira coluna, tem-se o identificador da linha de transmissão. Nas quatro colunas


seguintes, tem-se as estações e barras que conectam cada extremidade da linha e os botões da
coluna Tela associam à tela Unifilar de subestação ou usina relativa à extremidade da linha.
Na coluna Otimiza, o usuário escolhe qual equipamento terá a abertura angular monitorada
durante o processo de solução. Só é permitido monitorar um equipamento por vez.
A coluna Ang Ori apresenta o valor inicial da abertura angular da linha desconectada (valor no
caso base).
Na coluna Ang Min o usuário entra com o valor mínimo de abertura angular desejado.
A coluna Ang Otm apresenta o valor da abertura angular após a solução do processo de
otimização.
Para o Controle de Emergência levar em consideração a restrição de ângulo no processo de
otimização, a restrição deve estar habilitada na tela Função Objetivo, Variáveis de Controle e
Restrições.

3.23 Multipicadores de Lagrange


Esta tela tem a funcionalidade de auxiliar o usuário quando o programa não encontra uma
solução viável para o problema. Ou seja, o estado da solução fica NÃO CONVERGENTE ou
DIVERGENTE. Esta tela apresenta as variáveis em ordem decrescente que possuem maior valor de
multiplicador de Lagrange, dando um indicativo das restrições impostas ao problema que o algoritmo
não está conseguindo atender. A tela de Multiplicadores de Lagrange pode-se ver na Figura 3 - 23.

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3 DESCRIÇÃO DE TELAS

Figura 3 - 23 - Multiplicadores de Lagrange

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