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KPBM002010

MANUAL
DE OFICINA

PC200-6B
PC200LC-6B
MODELOS DE MÁQUINA NÚMEROS DE SÉRIE
PC200-6 STD B10001 e acima
PC200LC-6 STD B20001 e acima
CONTEÚDO

Nº. da
página
01 GERAL .................................................................... 01-1

10 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO....................... 10-1

20 TESTES E AJUSTES .............................................. 20-1

30 DESMONTAGEM E MONTAGEM .......................... 30-1

40 PADRÕES DE MANUTENÇÃO .............................. 40-1

020Y06
90 OUTROS ................................................................. 90-1

00-2
SEGURANÇA NOTAS DE SEGURANÇA

SEGURANÇA
NOTAS DE SEGURANÇA

NOTA DE SEGURANÇA IMPORTANTE

Manutenção e reparo adequados são extremamente importantes para a operação segura


da máquina. As técnicas de manutenção e reparo recomendadas pela Komatsu e descritas
neste manual são eficientes e seguras. Algumas destas técnicas requerem o uso de
ferramentas especialmente projetadas pela Komatsu para tal finalidade específica.

Para prevenir ferimentos nos trabalhadores, o símbolo é usado para identificar pre-
cauções de segurança neste manual. As recomendações acompanhadas deste símbolo
devem sempre ser seguidas cuidadosamente. Se alguma condição perigosa se apresentar
ou possa vir a surgir, considere a segurança em primeiro lugar e tome as providências
necessárias para lidar com a situação.

PRECAUÇÕES GERAIS 6. Providencie um local na oficina para manter


ferramentas e peças removidas.Sempre
Erros em operação são extremamente perigosos. mantenha as ferramentas e peças nos locais
Leia o Manual de Operação e Manutenção aten- próprios. Sempre mantenha o local de
tamente antes de operar a máquina. trabalho limpo e assegure-se da ausência de
1. Antes de executar qualquer engraxamento ou sujeira ou óleo no piso. Fume somente nas
reparo leia todas as precauções fornecidas áreas reservadas para fumar. Nunca fume
nos adesivos colados à máquina. durante o trabalho.

2. Quando executar qualquer operação sempre


use calçado de segurança e capacete. Não PREPARATIVOS PARA O TRABALHO
use roupas folgadas ou com botões faltando.
Ÿ Sempre use óculos de segurança quando 7. Antes de adicionar óleo ou efetuar quaisquer
golpear peças com martelo. reparos, estacione a máquina em um piso
Ÿ Sempre use óculos de segurança quando firme e nivelado e trave as rodas ou esteiras
desbastar peças com esmeril. para impedir a máquina de se movimentar.

3. Se reparos de soldagem se fizerem neces- 8. Antes de iniciar o trabalho, baixe a lâmina,


sários, sempre tenha um soldador treinado e escarificador, caçamba ou qualquer outro
experiente para executar o trabalho. Quando equipamento de trabalho ao solo. Se não for
executar trabalho de soldagem sempre use possível, insira o pino de segurança ou use
luvas de soldador, avental, protetor de mão e blocos para impedir que o equipamento de
outras vestimentas adequadas ao trabalho de trabalho caia. Além disso, certifique-se de
soldagem. travar todas as alavancas de controle e
pendure nelas avisos de advertência.
4. Quando executar qualquer operação envol-
vendo dois ou mais trabalhadores, sempre 9. Quando montar ou desmontar, posicione a
combine o procedimento operacional a seguir máquina sobre blocos, macacos ou cavaletes
antes de iniciar. Sempre informe seus antes de iniciar o trabalho.
companheiros antes de iniciar qualquer etapa 10. Remova completamente lama e óleo de
da operação. Antes de iniciar o trabalho degraus ou outros locais usados para subir ou
pendure avisos EM MANUTENÇÃO nos descer da máquina. Sempre use os corrimãos,
controles do comparti-mento do operador. escadas ou degraus quando subir ou descer
5. Mantenha todas as ferramentas em boas con- da máquina. Nunca salte para a máquina ou
dições e aprenda a maneira correta de usá- desta para o chão. Se for impossível usar os
las. corrimãos, as escadas ou os degraus, use um
cavalete para assegurar apoio seguro para os
pés.

00-3
SEGURANÇA NOTAS DE SEGURANÇA

PRECAUÇÕES DURANTE O TRABALHO

11. Quando da remoção da tampa do bocal de 19. Certifique-se de montar novamente todas as
abastecimento de óleo, dos bujão de dreno ou peças nos seus lugares originais.
dos bujões de medição de pressão hidraulica, Substitua quaisquer peças danificadas por
solte-os lentamente para evitar que o óleo peças novas.
espirre. Ÿ Quando instalar mangueiras e fios,
Antes de desconectar ou remover componentes certifique-se de que estes não serão
dos circuitos hidráulicos, de arrefecimento ou danificados em contato com outras peças
pneumáticos, elimine completamente a pressão quando a máquina estiver em operação.
do circuito.
20. Quando instalar mangueiras de alta pressão,
12. A água e o óleo dos circuitos estão quentes certifique-se que elas não estão torcidas.
quando o motor é desligado, portanto, tome Tubos danificados são perigosos, portanto,
cuidado para não se queimar. aja com o máximo cuidado quando instalar
Espere até que o óleo e a água esfriem antes tubos para circuitos de alta pressão. Verifique
de executar qualquer trabalho nos circuitos também se as peças de conexão estão
hidráulicos ou de arrefecimento. corretamente instaladas.
13. Antes de iniciar o trabalho, remova os cabos 21. Quando montar ou instalar peças, sempre
da bateria. Sempre remova primeiro o cabo empregue os torques de aperto especificados.
do terminal negativo (--). Quando instalar dispositivos de proteção ou
peças que vibrem intensamente ou girem em
14. Quando levantar componentes pesados, use
alta velocidade, tenha cuidado especial em
um guindaste ou um guincho.
verificar se eles foram corretamente
Verifique se o cabo de aço, correntes e
instalados.
ganchos estão em perfeito estado.
Use sempre um equipamento de elevação 22. Quando proceder ao alinhamento de dois
com grande capacidade de sustentação. orifícios, nunca insira seus dedos ou sua mão.
Instale o equipamento de elevação nos locais Tenha cuidado para não ter seus dedos
corretos. Use um guindaste ou guincho e presos em um orifício.
opere lentamente para evitar que o
23. Quando medir a pressão hidráulica, verifique
componente atinja alguma outra peça. Não
se a ferramenta de medição está correta-
trabalhe se alguma peça ainda estiver
mente montada antes de efetuar qualquer
suspensa pelo guindaste ou guincho.
medição.
15. Quando remover tampas que estejam
24. Seja cuidadoso quando remover ou instalar
pressurizadas internamente ou tensionadas
as esteiras de máquinas tipo esteira.
por mola, deixe sempre dois parafusos na
Na remoção da esteira, ela se separa
posição, em lados opostos. Lentamente libere
repentinamente, portanto, não deixe ninguém
a pressão e, em seguida, lentamente, solte
permanecer em qualquer das extremidades
os parafusos para a remoção.
da esteira.
16. Quando remover componentes, tenha
cuidado para não partir ou danificar a fiação.
Fiação danificada pode causar incêndios de
natureza elétrica.
17. Quando remover tubulação, cont2enha a
saída de combustível ou de óleo. Qualquer
quanti-dade de combustível ou de óleo que
cair sobre o piso deve ser imediatamente
removida. Combustível ou óleo no piso podem
causar escorregões ou até iniciar incêndios.
18. Como regra geral, não use gasolina para lavar
peças. Especificamente no caso de limpeza
de circuitos elétricos, use o mínimo possível
de gasolina para lavar os componentes.

00-4
INTRODUÇÃO GERAL

INTRODUÇÃO
GERAL

Este manual de oficina foi preparado com o objetivo de aprimorar a qualidade dos reparos, proporcionan-
do ao executor do trabalho conhecimento detalhado do produto e apresentando a ele a maneira correta de
realizar reparos e fazer julgamentos. Esteja certo de ter compreendido o conteúdo deste manual e use-o
para maximizar os resultados, em todas as oportunidades.

Este manual de oficina contém, essencialmente, a informação técnica necessária às operações a serem
desenvolvidas em uma oficina de manutenção. Para facilidade de compreensão, o manual foi dividido nos
capítulos abaixo relacionados; estes capítulos foram, divididos, por sua vez, em cada conjunto principal de
componentes.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Esta seção explica a estrutura e a função de cada componente. Serve, não apenas para proporci-
onar compreensão da estrutura, mas também como material de referência para o diagnóstico de
falhas.

TESTES E AJUSTES
Esta seção explica as verificações a serem feitas antes e depois da execução dos reparos, assim
como os ajustes a serem feitos após a conclusão das verificações e dos reparos.
Tabelas de diagnóstico de falhas, relacionando “Problemas” e “Causas” estão também incluídas
nesta seção.

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Esta seção explica a ordem a ser seguida na remoção, instalação, desmontagem ou montagem
de cada componente, assim como os cuidados a serem tomados nestas operações.

PADRÕES DE MANUTENÇÃO
Esta seção explica os padrões de avaliação na inspeção de peças desmontadas.

NOTA

As especificações contidas neste manual de oficina estão sujeitas a mudanças a qualquer


tempo, sem aviso prévio. Use as especificações fornecidas na publicação mais recente.

00-5
INTRODUÇÃO COMO LER O MANUAL DE OFICINA

COMO LER O MANUAL DE OFICINA

VOLUMES MARCA DE EDIÇÃO REVISADA

Manuais de oficina são preparados como guia para a Quando um manual é revisado uma marca (À, Á,
execução de reparos. Eles são divididos da seguinte  ...) correspondente ao nº da revisão é registrada
maneira: no rodapé das páginas.

Volume Chassi: Editado para cada modelo de máquna


Volume Motor: Editado para cada série de motor REVISÕES
Editados em um único
Volume Elétrica: volume para cobrir todos Páginas revisadas são mostradas na LISTA DE
Volume Implementos: os modelos. PÁGINAS REVISADAS, em seguida à página
Estes diversos volumes foram planejados para ÍNDICE.
evitar duplicidade de informação. Portanto, para
lidar com todos os reparos em qualquer modelo, é
necessário que os volumes chassi, motor, elétrica SÍMBOLOS
e imple-mentos estejam disponíveis. Para que o manual de oficina possa ser de ampla
DISTRIBUIÇÃO E ATUALIZAÇÃO aplicação prática, partes importantes para
segurança e qualidade são assinaladas com os
Qualquer acréscimo, aperfeiçoamento ou outras símbolos a seguir.
alterações serão enviados aos distribuidores
Komatsu. Consiga a informação mais atualizada
antes de iniciar qualquer trabalho.

MÉTODO DE ARQUIVAMENTO Símbolo Item Observação


1. Veja o número da página no rodapé da página. Precauções especiais de se-
Arquive as páginas na ordem correta. Segurança gurança são necessárias na
2. Os exemplos a seguir mostram como ler o realização deste trabalho.
número da página: Precauções técnicas especiais
ou outras precauções para pre-
Exemplo 1 (Volume Chassi): Cuidados servar exigências normativas
10 - 3 são necessárias na realização
deste trabalho.
Peso de peças dos sistemas.
Número do grupo (10. Estrutura Cuidados necessários na se-
e Funcionamento) Peso leção de cabo de guindaste, ou
Número seqüencial de página quando a postura de trabalho
para cada grupo. é importante, etc.
Locais que requerem atenção
Exemplo 2 (Volume Motor): Torque
especial com relação ao torque
de aperto
12 - 5 de aperto durante montagem.
Recobri- Locais a serem recobertos com
Número da unidade (1. Motor) mento adesivos e lubrificantes, etc.
Número do grupo (2. Testes e
Locais onde óleo, água ou
Ajustes) Óleo,
combustível devem ser coloca-
Número seqüencial de página água
dos e sua capacidade.
para cada grupo.
Locais de onde óleo ou água
3. Páginas acrescentadas: Páginas acrescentadas Drena-
devem ser drenados e a quan-
são identificadas por hífen (-) e número depois gem
tidade a ser drenada.
do número de página. Arquive como no exemplo.
Exemplo:
10-4 12-203
10-4-1 12-203-
Páginas acrescentadas
1
10-4-2 12-203-
2
10-5 12-204

00-6
INTRODUÇÃO INSTRUÇÕES PARA EMPREGO DE GUINDASTE

INSTRUÇÕES PARA EMPREGO DE GUINDASTE

EMPREGO DE GUINDASTE Posicionar o cabo próximo da borda do gancho


pode fazer com que ele escorregue para fora do
Peças pesadas (25 kg ou mais) devem gancho durante o içamento, podendo resultar em
ser levantadas com guindaste,etc. Na um sério acidente. A capacidade máxima de sus-
seção DESMONTAGEM E MONTAGEM, tentação do gancho está em sua região média.
toda peça pesando 25 kg ou mais é
indicada claramente com o símbolo

Ÿ Se uma peça não puder ser suavemente re-


movida da máquina com guindaste, as seguin-
tes verificações devem ser feitas:
1) Verifique a remoção de todos os parafusos
que prendem a peça às peças correspon- 3) Não sustente uma carga pesada com um
dentes. cabo apenas; empregue dois ou mais cabos
2) Verifique a existência de outra peça interfe- dispostos simetricamente pela carga.
rindo com a peça a ser removida. Sustentar a carga com apenas um cabo
pode ocasionar tombamento da carga
durante o içamento, destorcer o cabo
CABOS DE AÇO ou deslocar o mesmo de sua posição
1) Utilize cabos adequados dimensionados original em torno da carga, o que pode
para suportar os pesos das peças a serem resultar em grave acidente.
levantadas recorrendo à tabela abaixo:
4) Não posicione uma carga pesada com ca-
Cabos de aço bos que formem um ângulo muito aberto a
(Cabos torcidos sem galvanização, partir do gancho.
padrão “Z” ou “S”) No içamento de cargas com dois ou mais
Diâmetro do cabo Carga admissível cabos, a força aplicada a cada cabo aumenta
mm tons. proporcionalmente ao ângulo de içamento.
kN
A tabela abaixo mostra a variação da carga
10 9,8 1,0 admissível kN (kg) quando a sustentação é
11,2 13,7 1,4 feita com dois cabos, considerando que cada
12,5 15,7 1,6 um sustente até 9,8 kN (1000 kg) vertical-
mente, em vários ângulos de içamento.
14 21,6 2,2 Quando dois cabos sustentam uma carga ver-
16 27,5 2,8 ticalmente até 19,6 kN (2000 kg) de peso total
18 35,3 3,6 pode ser suspendido. Este peso diminui para
20 43,1 4,4 9,8 kN (1000 kg) quando os cabos formam
um ângulo de içamento de 120o. Por outro lado,
22,4 54,9 5,6 dois cabos são submetidos a uma força de
30 98,1 10,0 intensidade igual a 39,2 kN (4000 kg) se eles
40 176,5 18,0 sustentarem uma carga de 19,6 kN (2000 kg)
50 274,6 28,0 com ângulo de içamento de 150o.
Capacidade de carga [kN(kg)]

60 392,2 40,0

« O valor da carga admissível é estimado como


um sexto ou um sétimo da tensão de ruptura
do cabo usado.
2) Posicione cabos de aço na região média do
gancho.

Ângulo de içamento (º)

00-7
INTRODUÇÃO MATERAIS DE PROTEÇÃO (RECOBRIMENTO)

MATERIAIS DE PROTEÇÃO (RECOBRIMENTO)


« Os materiais de proteção recomendados, tais como, adesivos, vedantes de juntas e graxas usados
na desmontagem e montagem são relacionados abaixo.
« No caso de materiais de proteção não relacionados abaixo, use os produtos equivalentes apresenta-
dos na lista.

Categoria Cód. Komatsu No. da peça Quant. Embalagem Aplicações principais, características

Ÿ Usado para prevenir escape de juntas de bor-


LT-1A 790-129-9030 150 g Tubo
racha, coxins de borracha e bujões de registro.
Ÿ Empregado em locais que requeiram ade-
20 g Container são forte e imediata. Usado para plásticos
LT-1B 790-129-9050 (2 bisna- de (exceto polietileno, polipropileno, tetra-
gas) polietileno fluoretileno e cloreto de vinila), borracha,
metais e não-metais
Ÿ Características: Resistência ao calor e a
Container produtos químicos.
LT-2 09940-00030 50 g de Ÿ Usado para prevenir desaperto e com fi-
polietileno nalidade vedante para parafusos e bujões.
Adesivo: Ÿ Usado como adesivo ou vedante para me-
790-129-9060 1 kg tal, vidro ou plástico.
LT-3 (jogo de ade- Agente en- Lata
sivo e agente durecedor:
endurecedor) 500 g
Adesivos
Container de Ÿ Usado como vedante para orifícios
LT-4 790-129-9040 250 g
polietileno usinados.
Holtz Ÿ Usado como vedante resistente ao calor
790-126-9120 75 g Tubo
MH 705 para reparos de motor.
Ÿ Adesivo tipo endurecimento rápido.
Container
Three bond Ÿ Tempo de cura: 5 seg. a 3 min.
790-129-9140 50 g de
1735 Ÿ Usado principalmente para colar metais,
polietileno
borrachas, plásticos e madeira.
Ÿ Adesivo tipo endurecimento rápido.
Container Ÿ Tipo cura rápida (resistência máxima após
Aron-alpha
790-129-9130 2g de 30 minutos).
201
polietileno Ÿ Usado principalmente para colar borrachas,
plásticos e metais.
Ÿ Características: Resistência ao calor e a
Container
Loctite produtos químicos.
79A-129-9110 50 cm3 de
648-50 Ÿ Usado em partes acopladas sujeitas à
polietileno
alta temperatura.
Ÿ Usado como adesivo ou vedante para juntas
LG-1 790-129-9010 200 g Tubo
e gaxeta da carcaça do trem de força, etc.
Ÿ Características: Resistência ao calor.
Ÿ Usado como vedante em faces de flanges
Vedante e parafusos em locais à alta temperaturas,
de juntas para prevenir grimpagem.
LG-3 790-129-9070 1 kg Lata
Ÿ Usado como vedante em juntas resistentes
ao calor para locais à alta temperatura, como
a câmara de pré-combustão do motor, a
tubulação de escapamento, etc.

00-8
INTRODUÇÃO MATERIAIS DE PROTEÇÃO (RECOBRIMENTO)

Categoria Cód. Komatsu No. da peça Quant. Embalagem Aplicações principais, características

Ÿ Características: Resistência a água, óleo.


Ÿ Usado como vedante em superfícies
flangeadas, roscas.
Ÿ Também pode ser usado como vedante em
LG-4 790-129-9020 200 g Tubo flanges de grande espaçamento.
Ÿ Usado como vedante nas superfícies de en-
caixe da carcaça do comando final, carca-
ça da transmissão.
Ÿ Usado como vedante em vários tipos de
Container de roscas, uniões de tubulação, flanges.
LG-5 790-129-9080 1 kg polietileno Ÿ Usado como vedante em bujões cônicos,
cotovelos, conexões de tubulação hidráulica.
Ÿ Características: À base de silicone, resis-
Vedante tência ao calor e ao frio
de junta LG-6 09940-00011 250 g Tubo Ÿ Usado como vedante para superfícies
flangeadas, roscas.
Ÿ Usado como vedante para cárter de óleo,
carcaça do comando final,etc.
Ÿ Características: À base de silicone, tipo
endurecimento rápido
LG-7 09920-00150 150 g Tubo Ÿ Usado como vedante para a carcaça do
volante, coletor de admissão, cárter de
óleo, sede do termostato,etc.
Three bond Ÿ Usado como vedante resistente ao calor
790-129-9090 100 g Tubo
1211 em reparos de motor.

Ÿ Usado como lubrificante para partes


LM-G 09940-00051 60 g Lata
Lubrificante deslizantes (para prevenir rangido)
à base de Ÿ Usado para prevenir grimpagem ou arranha-
dissulfeto mento das roscas em casos de ajustagem
de sob pressão ou por contração.
LM-P 09940-00040 200 g Tubo
molibdênio Ÿ Usado como lubrificante para articulações, ro-
lamentos, etc.

SYG2-400LI Ÿ Tipo de aplicação geral.


SYG2-350LI
G2-LI SYG2-400LI-A Diversas Diversas
SYG2-160LI
SYGA-160CNLI
Ÿ Usado para rolamentos com carga leve e
SYG2-400CA
temperatura normal, em locais em contato
SYG2-350CA
com água ou vapor.
Graxa G2-CA SYG2-400CA-A Diversas Diversas
SYG2-160CA
SYGA-
160CNCA
400 g Ÿ Usado em locais com carga pesada.
Lubrificante (10 por
de dissulfeto SYG2-400M embala- Tipo fole
de molibdênio gem )

00-9
INTRODUÇÃO TORQUES DE APERTO PADRÕES

TORQUES DE APERTO PADRÕES

TABELA DE TORQUES DE APERTO PADRÕES (USANDO TORQUÍMETRO)

« Aperte as porcas e parafusos métricos para os quais não haja instruções específicas com os torques indicados
na tabela abaixo.

Diâmetro da rosca Largura entre faces


do parafuso opostas

06 10 13,2 ± 1,40 1,35 ± 0,15


08 13 31 ± 30 3,2 ± 0,3
10 17 66 ± 70 6,7 ± 0,7
12 19 113 ± 100 11,5 ± 1,00
14 22 177 ± 190 18 ± 21
16 24 279 ± 300 28,5 ± 3,00
18 27 382 ± 390 39 ± 40
20 30 549 ± 590 56 ± 60
22 32 745 ± 830 ,76 ± 8,5
24 36 927 ± 103 94,5 ± 10,5
27 41 1320 ± 1400 135 ± 150
30 46 1720 ± 1900 175 ± 200
33 50 2210 ± 2400 225 ± 250
36 55 2750 ± 2900 280 ± 300
39 60 3290 ± 3400 335 ± 350

Diâmetro da rosca Largura entre faces


do parafuso opostas

26 10 7,85 ± 1,95 0,8 ± 0,2


38 13 18,6 ± 4,90 1,9 ± 0,5
10 14 40,2 ± 5,90 4,1 ± 0,6
12 27 82,35 ± 7,850 8,4 ± 0,8

Superfície de vedação

TABELA DE TORQUES DE APERTO PARA PORCAS DE CONEXÃO

« Aperte as porcas de conexão para as quais não haja instruções


específicas com os torques indicados na tabela abaixo.

Diâmetro da rosca Largura entre da


Abertura faces opostas
Chave Torque de aperto

14 19 24,5 ± 4,99 2,5 ± 0,5


18 24 ,649 ± 19,6 5±2
22 27 78,5 ± 19,6 8±2
24 32 137,3 ± 29,41 14 ± 31
30 36 176,5 ± 29,41 18 ± 31
33 41 196,1 ± 490,1 20 ± 51
36 46 245,2 ± 490,1 25 ± 51
42 55 294,2 ± 490,1 30 ± 51

00-10
INTRODUÇÃO TORQUES DE APERTO PADRÕES

TABELA DE TORQUES DE APERTO PARA PARAFUSOS DE FLANGES BIPARTIDOS


« Aperte os parafusos de flanges bipartidos para os quais não haja instruções específicas com os torques indicados
na tabela abaixo.

Diâmetro da rosca Largura entre faces opostas Torque de aperto

65,7 ± 6,80 6,7 ± 0,7


,112 ± 9,80 11,5 ± 11,5
279 ± 290 28,5 ± 30,5

TABELA DE TORQUES DE APERTO PARA JUNTAS DE TUBULAÇÃO COM RESSALTO PARA ANEL “O”
« A menos que haja instruções específicas, aperte as juntas de tubulação com ressalto para anel “O” com os
torques abaixo.

Diâmetro da rosca Largura entre faces opostas Torque de aperto


Nº nominal

34,3 ± 4,90 3,5 ± 0,5


93,1 ± 9,80 9,5 ± 1,9
Varia de acordo com
142,1 ± 19,66 14,5 ± 24,5
o tipo de conector 421,4 ± 58,88 43 ± 68
877,1 ± 132,3 89,5 ± 13,5

TABELA DE TORQUES DE APERTO DE BUJÕES COM RESSALTO PARA ANEL “O”


« Aperte os bujões com ressalto para o anel “O” com os torques especificados abaixo, a menos que haja instruções
específicas.

Diâmetro da rosca Largura entre faces opostas Torque de aperto


Nº nominal

7,35 ± 1,47 0,75 ± 0,15


11,27 ± 1,471 1,15 ± 0,15
17,64 ± 1,967 1,8 ± 0,2
22,54 ± 1,967 2,3 ± 0,2
29,4 ± 4,97 5,3 ± 0,5
39,2 ± 4,97 7,4 ± 0,5
,49 ± 4,9 7,5 ± 0,5
68,6 ± 9,87 7±1
107,8 ± 14,77 ,11 ± 1,5
127,4 ± 19,67 13 ± 21
151,9 ± 24,55 15,5 ± 2,57
210,7 ± 29,47 21,5 ± 3,55
323,4 ± 44,1 ,33 ± 4,5

00-11
INTRODUÇÃO TORQUES DE APERTO PADRÕES

TORQUES DE APERTO PARA OS MOTORES DA SÉRIE 102 (PARAFUSOS E PORCAS)


Use estes torques de aperto das porcas e parafusos métricos utilizados em motores Cummins.

Diâmetro da rosca Torque de aperto


mm Nm kgm
6 10 ± 2 1,02 ± 0,20
8 24 ± 4 2,45 ± 0,41
10 43 ± 6 4,38 ± 0,61
12 77 ± 12 7,85 ± 1,22

TORQUES DE APERTO PARA OS MOTORES DA SÉRIE 102 (ILHOSES)


Use estes torques para aperto dos ilhoses métricos utilizados em motores Cummins.
Diâmetro da rosca Torque de aperto
mm Nm kgm
6 8 ± 2 0,81 ± 0,20
8 10 ± 2 1,02 ± 0,20
10 12 ± 2 1,22 ± 0,20
12 24 ± 4 2,45 ± 0,41
14 36 ± 5 3,67 ± 0,51

TORQUES DE APERTO PARA OS MOTORES DA SÉRIE 102 (PARAFUSOS CÔNICOS)


Use estes torques para aperto dos parafusos cônicos (unidade: pol) utilizados em motores Cummins.
Diâmetro da rosca Torque de aperto
pol Nm kgm
1 / 16 3 ± 1 0,31 ± 0,10
1/8 8 ± 2 0,81 ± 0,20
1/4 12 ± 2 1,22 ± 0,20
3/8 15 ± 2 1,53 ± 0,41
1/2 24 ± 4 2,45 ± 0,41
3/4 36 ± 5 3,67 ± 0,51
1 60 ± 9 6,12 ± 0,92

00-12
INTRODUÇÃO CÓDIGO DE FIOS ELÉTRICOS

CÓDIGO DE FIOS ELÉTRICOS


Em diagramas elétricos, diversas cores e símbolos são empregados para indicar a espessura dos fios.
Esta tabela de código de fios irá ajudá-lo a compreender DIAGRAMAS ELÉTRICOS.
Exemplo: 5BP indica um cabo de número nominal 5 e revestimento branco com uma faixa preta.

CLASSIFICAÇÃO POR ESPESSURA

Fio de cobre Diâmetro


Número Corrente
Número Diâmetro Secção externo do Circuito de aplicação
nominal cabo (mm) nominal (A)
de pernas da perna (mm) transv. (mm2)
0,85 11 0,32 0,88 2,4 12 Partida, iluminação, sinais, etc.

2 26 0,32 2,09 3,1 20 Iluminação,sinais,etc.

5 65 0,32 5,23 4,6 37 Carregador e sinais.

15 84 0,45 13,36 7,0 59 Partida (preaquecimento)

40 85 0,80 42,73 11,4 135 Partida

60 127 0,80 63,84 13,6 178 Partida

100 217 0,80 109,1 17,6 230 Partida

CLASSIFICAÇÃO POR COR E CÓDIGO

Circuito
Priori- Carrega-mento Terra Partida Iluminação Instrumentos Sinais Outros
dade Classi-
ficação

Prin- Cód. B P V A E Z
1
cipal Cor Branca Preta Preta Vermelha Amarela Verde Azul
Cód. BV  PB VB AV EB ZB
2 Branca & Vermelha& Amarela& Verde &
Cor Vermelha  Preta & Branca Branca Vermelha Branca Azul & Branca

Cód. BP  PA VP AP EV ZV
3 Preta & Vermelha & Verde & Azul &
Cor Branca & Preta  Amarela Preta Amarela & Preta Vermelha Vermelha

Auxi-
Cód. BZ  PV VA AE EA ZA
4 Preta & Vermelha & Amarela & Verde & Azul &
liar Cor Branca & Azul  Vermelha Amarela Verde Amarela Amarela
Cód. BE   VE AZ EP ZP
5 Vermelha&
Cor Branca & Verde   Verde Amarela & Azul Verde & Preta Azul & Preta

Cód.    VZ AB EZ 
6 Vermelha & Amarela &
Cor    Azul Branca Verde & Azul 

00-13
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

TABELAS DE CONVERSÃO

MÉTODO PARA USAR AS TABELAS DE CONVERSÃO


As Tabelas de Conversão desta seção foram incluídas para simplificar a conversão de valores. Para
detalhamento do método de uso das Tabelas de Conversão, veja o exemplo dado a seguir.

EXEMPLO
Ÿ Método para usar a Tabela de Conversão na conversão de milímetros para polegadas
1. Converta 55 mm em polegadas
(1) Localize o número 50 na coluna vertical do lado esquerdo, obtendo a posição A e trace uma linha
horizontal a partir de A .
(2) Localize o número 5 na fileira superior, obtendo a posição B e trace uma linha perpendicular a
partir de B .
(3) Encontre o ponto onde as duas linhas se cruzam, obtendo C . Este ponto C representa o valor
procurado na conversão de milímetros para polegadas. Portanto, 55 mm = 2,165 polegadas.

2. Converta 550 mm em polegadas.


(1) O número 550 não aparece na tabela, então divida-o por 10 (mova o ponto decimal uma casa para
a esquerda) para convertê-lo para 55 mm.
(2) Proceda conforme descrito acima para converter 55 mm em 2,165 polegadas.
(3) O valor original (550 mm) foi dividido por 10, então multiplique 2,165 polegadas por 10 (mova o ponto
decimal uma casa para a direita) para retornar ao valor original. Isto resulta 550 mm = 21,65 polega-
das.

B
Milímetros para Polegadas 1 mm = 0,03937 pol

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 0 0,039 0,079 0,118 0,157 0,197 0,236 0,276 0,315 0,354
10 0,394 0,433 0,472 0,512 0,551 0,591 0,630 0,669 0,709 0,748
20 0,787 0,827 0,866 0,906 0,945 0,984 1,024 1,063 1,102 1,142
30 1,181 1,220 1,260 1,299 1,339 1,378 1,417 1,457 1,496 1,536
40 1,575 1,614 1,654 1,693 1,732 1,772 1,811 1,850 1,890 1,929
C

A
50 1,969 2,008 2,047 2,087 2,126 2,165 2,205 2,244 2,283 2,323
60 2,362 2,402 2,441 2,480 2,520 2,559 2,598 2,638 2,677 2,717
70 2,756 2,795 2,835 2,874 2,913 2,953 2,992 3,032 3,071 3,110
80 3,150 3,189 3,228 3,268 3,307 3,346 3,386 3,425 3,465 3,504
90 3,543 3,583 3,622 3,661 3,701 3,740 3,780 3,819 3,858 3,898

00-14
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

Milímetros para Polegadas


1 mm = 0,03937 pol.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 0 0,039 0,079 0,118 0,157 0,197 0,236 0,276 0,315 0,354


10 0,394 0,433 0,472 0,512 0,551 0,591 0,630 0,669 0,709 0,748
20 0,787 0,827 0,866 0,906 0,945 0,984 1,024 1,063 1,102 1,142
30 1,181 1,220 1,260 1,299 1,339 1,378 1,417 1,457 1,496 1,536
40 1,575 1,614 1,654 1,693 1,732 1,772 1,811 1,850 1,890 1,929

50 1,969 2,008 2,047 2,087 2,126 2,165 2,205 2,244 2,283 2,323
60 2,362 2,402 2,441 2,480 2,520 2,559 2,598 2,638 2,677 2,717
70 2,756 2,795 2,835 2,874 2,913 2,953 2,992 3,032 3,071 3,110
80 3,150 3,189 3,228 3,268 3,307 3,346 3,386 3,425 3,465 3,504
90 3,543 3,583 3,622 3,661 3,701 3,740 3,780 3,819 3,858 3,898

Kilograma para Libra - peso


1 kg = 2,2046 lb

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 02,5 2,20 4,41 6,61 8,82 11,02 13,23 15,43 17,64 19,84
10 22,05 24,25 26,46 28,66 30,86 33,07 35,27 37,48 39,68 41,89
20 44,09 46,30 48,50 50,71 51,91 55,12 57,32 59,53 61,73 63,93
30 66,14 68,34 70,55 72,75 74,96 77,16 79,37 81,57 83,78 85,98
40 88,18 90,39 92,59 94,80 97,00 99,21 101,41 103,62 105,82 108,03

50 110,23 112,44 114,64 116,85 119,05 121,25 123,46 125,66 127,87 130,07
60 132,28 134,48 136,69 138,89 141,10 143,30 145,51 147,71 149,91 152,12
70 154,32 156,53 158,73 160,94 163,14 165,35 167,55 169,76 171,96 174,17
80 176,37 178,57 180,78 182,98 185.19 187,39 189,60 191,80 194,01 196,21
90 198,42 200,62 202,83 205.03 207,24 209,44 211,64 213,85 216,05 218,26

00-15
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

Litro para Galão (U.S.)


1l = 0,2642 Gal (U.S.)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 0,642 0,264 0,528 0,793 1,057 1,321 1,585 1,849 2,113 2,378
10 2,642 2,906 3,170 3,434 3,698 3,963 4,227 4,491 4,755 5,019
20 5,283 5,548 5,812 6,076 6,340 6,604 6,869 7,133 7,397 7,661
30 7,925 8,189 8,454 8,718 8,982 9,246 9,510 9,774 10,039 10,303
40 10,567 10,831 11,095 11,359 11,624 11,888 12,152 12,416 12,680 12,944

50 13,209 13,473 13,737 14,001 14,265 14,529 14,795 15,058 15,322 15,586
60 15,850 16,115 16.379 16,643 16,907 17,171 17,435 17,700 17,964 18,228
70 18,492 18,756 19,020 19,285 19,549 19,813 20,077 20,341 20,605 20,870
80 21,134 21,398 21,662 21,926 22,190 22,455 22,719 22,983 23,247 23,511
90 23,775 24,040 24,304 24,568 24,832 25,096 25,361 25,625 25,889 26,153

Litro para Galão (U.K.)


1 l = 0,21997 Gal (U.K.)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 0,200 0,220 0,440 0,660 0,880 1,100 1,320 1,540 1,760 1,980
10 2,200 2,420 2,640 2,860 3,080 3,300 3,520 3,740 3,950 4,179
20 4,399 4,619 4,839 5,059 5,279 5,499 5,719 5,939 6,159 6,379
30 6,599 6,819 7,039 7,259 7,479 7,969 7,919 8,139 8,359 8,579
40 8,799 9,019 9,239 9,459 9,679 9,899 10,119 10,339 10,559 10,778

50 10,998 11,281 11,438 11,658 11,878 12,098 12,318 12,528 12,758 12,978
60 13,198 13,418 13,638 13,858 14,078 14,298 14,518 14,738 14,958 15,178
70 15,398 15,618 15,838 16,058 16,278 16,498 16,718 16,938 17,158 17,378
80 17,598 17,818 18,037 18,257 18,477 18,697 18,917 19,137 19,357 19,577
90 19,797 20,017 20,237 20,457 20,677 20,897 21,117 21,337 21,557 21,777

00-16
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

kgm para libra.pé


1 kgm = 7,233 libra Ÿ pé

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 0 7,2 14,5 21,7 28,9 36,2 43,4 50,6 57,9 65,1


10 72,3 79,6 86,8 94,0 101,3 108,5 115,7 123,0 130,2 137,4
20 144,7 151,9 159,1 166,4 173,6 180,8 188,1 195,3 202,5 209,8
30 217,0 224,2 231,5 238,7 245,9 253,2 260,4 267,6 274,9 282,1
40 289,3 296,6 303,8 311,0 318,3 325,5 332,7 340,0 347,2 354,4

50 361,7 368,9 376,1 383,4 390,6 397,8 405,1 412,3 419,5 426,8
60 434,0 441,2 448,5 455,7 462,9 470,2 477,4 484,6 491,8 499,1
70 506,3 513,5 520,8 528,0 535,2 542,5 549,7 556,9 564,2 571,4
80 578,6 585,9 593,1 600,3 607,6 614,8 622,0 629,3 636,5 643,7
90 651,0 658,2 665,4 672,7 679,9 687,1 694,4 701,6 708,8 716,1

100 723,3 730,5 737,8 745,0 752,2 759,5 766,7 773,9 781,2 788,4
110 795,6 802,9 810,1 817,3 824,6 831,8 839,0 846,3 853,5 860,7
120 868,0 875,2 882,4 889,7 896,9 904,1 911,4 918,6 925,8 933,1
130 940,3 947,5 954,8 962,0 969,2 976,5 983,7 990,9 998,2 1005,4
140 1012,6 1019,9 1027,1 1034,3 1041,5 1048,8 1056,0 1063,2 1070,5 1077,7

150 1084,9 1092,2 1099,4 1106,6 1113,9 1121,1 1128,3 1135,6 1142,8 1150,0
160 1157,3 1164,5 1171,7 1179,0 1186,2 1193,4 1200,7 1207,9 1215,1 1222,4
170 1129,6 1236,8 1244,1 1251,3 1258,5 1265,8 1273,0 1280,1 1287,5 1294,7
180 1301,9 1309,2 1316,4 1323,6 1330,9 1338,1 1345,3 1352,6 1359,8 1367,0
190 1374,3 1381,5 1388,7 1396,0 1403,2 1410,4 1417,7 1424,9 1432,1 1439,4

00-17
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

kg/cm2 para lb/pol2


1 kg/cm2 = 14,2233 lb/pol2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 0 14,2 28,4 42,7 56,9 71,1 85,3 99,6 113,8 128,0


10 142,2 156,5 170,7 184,9 199,1 213,4 227,6 241,8 256,0 270,2
20 284,5 298,7 312,9 327,1 341,4 355,6 369,8 384,0 398,3 412,5
30 426,7 440,9 455,1 469,4 483,6 497,8 512,0 526,3 540,5 554,7
40 568,9 583,2 597,4 611,6 625,8 640,1 654,3 668,5 682,7 696,9

50 711,2 725,4 739,6 753,8 768,1 782,3 796,5 810,7 825,0 839,2
60 853,4 867,6 881,8 896,1 910,3 924,5 938,7 953,0 967,2 981,4
70 995,6 1010 1024 1038 1053 1067 1081 1095 1109 1124
80 1138 1152 1166 1181 1195 1209 1223 1237 1252 1266
90 1280 1294 1309 1323 1337 1351 1365 1380 1394 1408

100 1422 1437 1451 1465 1479 1493 1508 1522 1536 1550
110 1565 1579 1593 1607 1621 1636 1650 1664 1678 1693
120 1707 1721 1735 1749 1764 1778 1792 1806 1821 1835
130 1849 1863 1877 1892 1906 1920 1934 1949 1963 1977
140 1991 2005 2020 2034 2048 2062 2077 2091 2105 2119

150 2134 2148 2162 2176 2190 2205 2219 2233 2247 2262
160 2276 2290 2304 2318 2333 2347 2361 2375 2389 2404
170 2418 2432 2446 2460 2475 2489 2503 2518 2532 2546
180 2560 2574 2589 2603 2617 2631 2646 2660 2674 2688
190 2702 2717 2731 2745 2759 2773 2788 2802 2816 2830

200 2845 2859 2873 2887 2901 2916 2930 2944 2958 2973
210 2987 3001 3015 3030 3044 3058 3072 3086 3101 3115
220 3129 3143 3158 3172 3186 3200 3214 3229 3243 3257
230 3271 3286 3300 3314 3328 3343 3357 3371 3385 3399
240 3414 3428 3442 3456 3470 3485 3499 3513 3527 3542

00-18
INTRODUÇÃO TABELAS DE CONVERSÃO

Temperatura
Conversão Fahrenheit - Centígrado: uma maneira simples de converter uma leitura de temperatura em Fahrenheit em uma
leitura de temperatura em Centígrado ou vice-versa, é entrar na tabela abaixo nas colunas centrais (valores em negrito).
Estes valores referem-se à temperatura tanto em graus Fahrenheit quanto em graus Centígrados.
Se a intenção for converter de graus Fahrenheit para Centígrado, considere a coluna central como uma tabela de temperatu-
ras em Fahrenheit e leia a temperatura em Centígrados correspondente na coluna da esquerda.
Se a intenção for converter de graus Centígrado para Fahrenheit, considere a coluna central como uma tabela de valores em
Centígrado e leia a temperatura em Fahrenheit correspondente na coluna da direita.
1º C = 33,8 ºF

ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF

-40,4 -40 -40,0 -11,7 11 51,8 7,8 46 114,8 27,2 81 117,8


-37,2 -35 -31,0 -11,1 12 53,6 8,3 47 116,6 27,8 82 179,6
-34,4 -30 -22,0 -10,6 13 55,4 8,9 48 118,4 28,3 83 181,4
-31,7 -25 -13,0 -10,0 14 57,2 9,4 49 120,2 28,9 84 183,2
-28,9 -20 -4,0 -9,4 15 59,0 10,0 50 122,0 29,4 85 185,0

-28,3 -19 -2,2 -8,9 16 60,8 10,6 51 123,8 30,0 86 186,8


-27,8 -18 -0,4 -8,3 17 62,6 11,1 52 125,6 30,6 87 188,6
-27,2 -17 1,4 -7,8 18 64,4 11,7 53 127,4 31,1 88 190,4
-26,7 -16 3,2 -7,2 19 66,2 12,2 54 129,2 31,7 89 192,2
-26,1 -15 5,0 -6,7 20 68,0 12,8 55 131,0 32,2 90 194,0

-25,6 -14 6,8 -6,1 21 69,8 13,3 56 132,8 32,8 91 195,8


-25,0 -13 8,6 -5,6 22 71,6 13,9 57 134,6 33,3 92 197,6
-24,4 -12 10,4 -5,0 23 73,4 14,4 58 136,4 33,9 93 199,4
-23,9 -11 12,2 -4,4 24 75,2 15,0 59 138,2 34,4 94 201,2
-23,3 -10 14,0 -3,9 25 77,0 15,6 60 140,0 35,0 95 203,0

-22,8 -9 15,8 -3,3 26 78,8 16,1 61 141,8 35,6 96 204,8


-22,2 -8 17,6 -2,8 27 80,6 16,7 62 143,6 36,1 97 206,6
-21,7 -7 19,4 -2,2 28 82,4 17,2 63 145,4 36,7 98 208,4
-21,1 -6 21,2 -1,7 29 84,2 17,8 64 147,2 37,2 99 210,2
-20,6 -5 23,0 -1,1 30 86,0 18,3 65 149,0 37,8 100 212,0

-20,0 -4 24,8 -0,6 31 87,8 18,9 66 150,8 40,6 105 221,0


-19,4 -3 26,6 0 32 89,6 19,4 67 152,6 43,3 110 230,0
-18,9 -2 28,4 0,6 33 91,4 20,0 68 154,4 46,1 115 239,0
-18,3 -1 30,2 1,1 34 93,2 20,6 69 156,2 48,9 120 248,0
-17,8 0 32,0 1,7 35 95,0 21,1 70 158,0 51,7 125 257,0

-17,2 1 33,8 2,2 36 96,8 21,7 71 159,8 54,4 130 266,0


-16,7 2 35,6 2,8 37 98,6 22,2 72 161,6 57,2 135 275,0
-16,1 3 37,4 3,3 38 100,4 22,8 73 163,4 60,0 140 284,0
-15,6 4 39,2 3,9 39 102,2 23,3 74 165,2 62,7 145 293,0
-15,0 5 41,0 4,4 40 104,0 23,9 75 167,0 65,6 150 302,0

-14,4 6 42,8 5,0 41 105,8 24,4 76 168,8 68,3 155 311,0


-13,9 7 44,6 5,6 42 107,6 25,0 77 170,6 71,1 160 320,0
-13,3 8 46,4 6,1 43 109,4 25,6 78 172,4 73,9 165 329,0
-12,8 9 48,2 6,7 44 111,2 26,1 79 174,2 76,7 170 338,0
-12,2 10 50,0 7,2 45 113,0 26,7 80 176,0 79,4 175 347,0

00-19
01 GERAL

Vistas cotadas .................................................................... 01- 2


Especificações................................................................... 01- 4
Tabelas de pesos ............................................................... 01- 6
Combustível, líquido de arrefecimento e lubrificantes ....... 01- 8
020Y06

01-1
GERAL VISTAS COTADAS

VISTAS COTADAS
PC200-6B STD, PC200LC-6B STD

Unidade: mm

Linha do solo

020Y06

Linha do
solo

SBP02553

« As cotas entre parêntesis ( ) se referem à PC200LC-6B


STD.
« As cotas assinaladas com h se referem a operação com
caçamba escavando frontalmente.

01-2
GERAL ESPECIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES
PC200-6B STD E PC200LC-6B STD
PC200-6B PC200LC-6B
Modelo da máquina
STD

Números de série B10001 e acima B20001 e acima

Capacidade da caçamba CECE (SAE) 0,9 (105)


(m 3 )
Peso operacional kg 19750 21050

Profundidade máxima de escavação mm 6095 5635


Profundidade máx. de escavação de parede vertical mm 5315 5000
Alcance

Alcance máximo de escavação mm 9395 8965


Alcance máximo ao nível do solo mm 9205 8765
Altura máxima de escavação mm 9050 9005
Altura máxima de despejo (caçamba) mm 6255 6250
Desempenho

Força máxima de escavação


(usando a função de aumento de potência) kN (kg) 117 {12000} 135 {13800}
Velocidade de giro rpm 12,4 12,4
Ângulo máximo de giro (em encostas) graus 20 20

020Y06
Velocidade de deslocamento km/h Baixa: 3,0 Média: 4,1 Alta: 5,5 Baixa: 3,0 Média: 4,1 Alta: 5,5

Rampa máxima graus 35 35


Pressão sobre o solo
(largura da sapata padrão PC200-6B: 700 mm)
(largura da sapata padrão PC200LC-6B: 800 mm) kPa (kg/cm2) 44,1 (0,43) 36,3 (0,37)

Comprimento total (para transporte) mm 9485 8990


Largura total mm 2900 3040
Largura total entre as esteiras mm 2900 3180
Altura total (para transporte) mm 3170 3455
Altura até o topo da cabina mm 2905 2905
Dimensões

Altura livre entre o solo e a base da estrutura superior mm 1085 1085


Altura livre mínima em relação ao solo mm 440 440
Raio de giro do contrapeso mm 2750 2750
Raio de giro mínimo do equipamento de trabalho mm 3710 3290
Altura do equip. de trabalho executando o raio de giro mín. mm 7630 7375
Comprimento da esteira sobre o solo mm 3275 3640
Bitola das esteiras mm 2200 2380
Altura do capô da máquina mm 2305 2305

01-4
GERAL ESPECIFICAÇÕES

PC200-6B PC200LC-6B
Modelo da máquina
STD
Números de série B10001 e acima B20001 e acima
Modelo S6D102E-1EE
Tipo 4 tempos, cilindros em linha, vertical, arrefecido a
água, injeção direta com turboalimentador
Nº. de cilindros – diâmetro x curso mm 6 - 102 x 120
Cilindrada l {cm }
3
5,883 {5883)
Potência no volante kW/rpm {HP/rpm} 99,3/2000 {133/2000}
Desempenho
Motor

Torque máximo Nm/rpm {kgm/rpm} 562,9/1350 {57,4/1350}


Rotação máxima sem carga rpm 2200 ± 60
Rotação mínima sem carga rpm 1000 ± 25
Consumo mín. de combustível g/kWh {g/HPh} 218 {160}
Motor de partida 24 V, 5,5 kW
Alternador 24 V, 40 A
Bateria 12 V 110 Ah x 2
Tipo de colméia do radiador Corrugada CWX-4
Rolete superior 2 de cada lado 2 de cada lado
Material
rodante

Rolete inferior 7 de cada lado 9 de cada lado


Garra tripla, montada na esteira, Garra tripla, montada na esteira,
020Y06

Sapata
45 de cada lado 49 de cada lado
Tipo x quantidade HPV95 + 95, de pistões,
hidráulica
Bomba

deslocamento variável x 2
Vazão l/min De pistões: 206 x 2
Pressão de trabalho MPa {kg/cm2} De pistões: 34,8 (355)
controle
Válv.de

Tipo x quantidade 6 carretéis x 1


Método de controle Hidráulico
Motor de deslocamento HMV110-2, de pistões
hidráulico

(com válvula de freio e freio de estacionamento): x 2


Motor
Sistema hidráulico

Motor de giro KMF90ABE-3, de pistões


(com válvula de segurança, freio de estacionamento): x 1
Lança Braço Caçamba
Cilindro hidráulico

Tipo Pistão de dupla Pistão de dupla Pistão de dupla


ação ação ação
Diâmetro interno do cilindro mm 120 135 115
Diâmetro da haste do pistão mm 85 95 80
Curso mm 1285 1490 1120
Distância máxima entre pinos mm 3155 3565 2800
Distância mínima entre pinos mm 1870 2075 1680

Reservatório hidráulico Tipo caixa, selado


Filtro hidráulico Na linha de retorno ao reservatório
Arrefecedor hidráulico CFT-1 (arrefecido a ar)

01-5
GERAL TABELAS DE PESOS

TABELAS DE PESOS
Estas tabelas de pesos deverão ser usadas quando se manusear componentes ou transportar a máquina.

PC200-6B STD E PC200LC-6B STD Unidade: kg


PC200-6B PC200LC-6B
Modelo da máquina
STD
Números de série B10001 e acima B20001 e acima

Conjunto do motor 742


Ÿ Motor 535
Ÿ Amortecedor de vibrações 6
Ÿ Bomba hidráulica 145
Radiador e arrefecedor de óleo 121
Reservatório hidráulico (vazio) e filtro 136
Reservatório de combustível (vazio) 122
Estrutura giratória 1556
Cabina do operador 287

020Y06
Assento do operador 29
Contrapeso 3430
Mecanismo do giro 164
Válvula de controle 169
Motor de giro 53
Motor de deslocamento 98 x 2
Articulação central 42
Conjunto da armação das esteiras 4296 4928

Ÿ Armação das esteiras 2174 2654


Ÿ Círculo de giro 276 276
Ÿ Roda guia 140 x 2 140 x 2

Ÿ Coxim da roda guia 135 x 2 135 x 2


Ÿ Rolete superior 21 x 4 21 x 4
Ÿ Rolete inferior 38 x 14 38 x 18
Ÿ Comando final (incluindo motor de deslocamento) 340 x 2 340 x 2

01-6
GERAL TABELAS DE PESOS

Unidade: kg

PC200-6B PC200LC-6B
Modelo da máquina
STD

Números de série B10001 e acima B20001 e acima

Relação de sapatas de esteira disponíveis


Ÿ Sapata padrão, garra tripla (600 mm) 1225 x 2 1475 x 2
Ÿ Sapata padrão, garra tripla (700 mm) 1435 x 2 1610 x 2
Ÿ Sapata larga, garra tripla (800 mm) 1565 x 2 1755 x 2
Ÿ Sapata larga, garra tripla (900 mm) 1690 x 2 1690 x 2
Ÿ Sapata para terreno pantanoso (860 mm) 1645 x 2 1645 x 2
Ÿ Sapata plana (610 mm) 1450 x 2 1450 x 2
Ÿ Sapata revestida de borracha (600 mm) 1470 x 2 1470 x 2

Conjunto da lança 1490 1475


020Y06

Conjunto do braço 585 665

Conjunto da caçamba 775 775

Conjunto do cilindro da lança 176 x 2

Conjunto do cilindro do braço 244

Conjunto do cilindro da caçamba 148

Conjunto do elo (grande) 68

Conjunto do elo (pequeno) 22 x 2

Pino da lança 43 + 10 x 2 + 25 + 10 + 20

Pino do braço 10 x 2

Pino da caçamba 20 x 2

Pino do elo 13 x 2

01-7
GERAL COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES

COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES


PC200-6B STD, PC200LC-6B STD

TIPO TEMPERATURA AMBIENTE CAPACIDADE (ll)


RESERVATÓRIO DE
FLUIDO Especificada Reabastecimen-
to

Cárter do motor 26,3 24

Carcaça do amortecedor 0,75 


de vibrações
Carcaça do mecanismo
de giro 5,5 5,5
Carcaça do comando final Óleo
(cada lado) 4,4 4,2
de
Roda guia (cada) motor 0,07 - 0,08 0,07 - 0,08

Rolete inferior (cada) 0,19 - 0,21 0,19 - 0,21

Rolete superior (cada) 0,23 - 0,25 0,23 - 0,25

020Y06
Sistema hidráulico 239 166

Óleo
hidráulico

Óleo
Reservatório de combustível
Diesel 340 

Líquido de Adicionar
Sistema de arrefecimento arrefecimento 22,2 
anticongelante

01-8
GERAL COMBUSTÍVEL, LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO E LUBRIFICANTES

NOTAS

(1) Quando o teor de enxofre do combustível estiver


abaixo de 0,5%, troque o óleo do cárter do motor
nos intervalos indicados neste manual.
Se o teor de enxofre estiver acima de 0,5%, tro-
que o óleo de acordo com a seguinte tabela:

Teor de enxofre no Mude o intervalo de troca do


combustível óleo do cárter do motor para

0,5 a 1,0% 1/2 do intervalo normal

Acima de 1% 1/4 do intervalo normal

(2) Quando der partida em temperatura ambiente


abaixo de 0 °C, utilize óleo de motor SAE 10W,
SAE 10W-30 e SAE 15W-40, mesmo que a
temperatura ambiente suba até cerca de 10 °C
durante o dia.
(3) Use óleo API classe CD no motor; se usar óleo
API classe CC, reduza os intervalos de troca de
óleo pela metade.
(4) Não há problema em misturar óleos monoviscosos
com óleos multiviscosos (SAE 10W-30, SAE 15W-
40), desde que os óleos utilizados sejam
recomendados para a temperatura ambiente.
020Y06

(5) Recomenda-se o uso de óleos genuínos Komatsu,


que foram formulados e aprovados especificamente
para uso nos motores e sistemas hidráulicos de
nossas máquinas e equipamentos.
« Para o HO46-HM, use o óleo recomendado pela
Komatsu.

ASTM: Sociedade Americana de Testes e Ensaios de


Materiais (American Society of Testing Materials)
SAE: Sociedade de Engenheiros Automotivos
(Society of Automotive Engineers)
API: Instituto Americano do Petróleo (American
Petroleum Institute)

Capacidade especificada: Quantidade total de óleo,


inclusive nos componentes
e tubulações.

Capacidade de reabastecimento: Quantidade de óleo


necessária para rea-
bastecer o sistema
durante a inspeção e
manutenção de ro-
tina.

01-9
10 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Peças relacionadas com o motor .....................10-2


Radiador • arrefecedor de óleo • pós-arrefecedor ....... 10-3
Trem de força ................................................... 10-4
Comando final .................................................. 10-5
Círculo de giro .................................................. 10-6
Mecanismo de giro .......................................... 10-7
Armação das esteiras • mola tensora ............ 10-8
Sapatas das esteiras .................................... 10-10
Esquema hidráulico ....................................... 10-12
Diagrama hidráulico ....................................... 10-14
Reservatório hidráulico .................................. 10-15
Bomba hidráulica ........................................... 10-16
Filtro da linha de óleo .................................... 10-36
Válvula de controle ........................................ 10-38
Válvula auto-redutora de pressão ................. 10-44
020Y06

CLSS (Sistema Sensor de Carga de Centro


Fechado) ............................................. 10-49
Motor de giro................................................ 10-110
Articulação central ...................................... 10-116
Motor de deslocamento .............................. 10-118
Comando de válvulas ................................... 10-126
Válvula PPC do giro e do equipamento de
trabalho ............................................. 10-130
Válvula PPC de deslocamento ................... 10-134
Válvula PPC de serviço ............................... 10-138
Válvula de trava de segurança .................... 10-141
Acumulador PPC ......................................... 10-141
Sistema de deslocamento em linha reta .... 10-142
Válvulas solenóides ..................................... 10-143
Válvula de retenção da lança ...................... 10-145
Filtro adicional para rompedor ..................... 10-148
Equipamento de trabalho ............................ 10-149
Ar condicionado ........................................... 10-150
Esquema elétrico (real) ............................... 10-152
Diagrama elétricos ...................................... 10-156
Sistema de controle do motor ..................... 10-160
Sistema de controle eletrônico para
máquinas STD .................................. 10-166
Sistema de monitorização da máquina ...... 10-200
Sensores ..................................................... 10-207
Sistema de abertura e fechamento automáticos
do vidro superior da janela do pára-brisa..10-210

10-1
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO PEÇAS RELACIONADAS COM O MOTOR

PEÇAS RELACIONADAS COM O MOTOR

020Y06

SAB02598

1. Placa de acionamento ASPECTOS GERAIS


2. Mola de torção • O conjunto do amortecedor de vibrações é do tipo
3. Pino batente em banho de óleo.
4. Placa de fricção Capacidade de óleo: 0,75 l
5. Conjunto do amortecedor de vibrações
6. Purificador de ar
7. Conexão de admissão
8. Silencioso
9. Suporte traseiro do motor
10. Suporte dianteiro do motor

10-2
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO RADIADOR • ARREFECEDOR DE ÓLEO • PÓS-ARREFECEDOR

RADIADOR • ARREFECEDOR DE ÓLEO • PÓS-ARREFECEDOR


020Y06

Z SAP02599

1. Reservatório ESPECIFICAÇÕES
2. Arrefecedor de óleo Radiador : CWX-4
3. Radiador Arrefecedor de óleo: CFT-1
4. Ventilador
5. Mangueira de entrada do radiador
6. Mangueira de saída do radiador
7. Tampa do radiador
8. Grade
9. Placa de proteção

10-3
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO TREM DE FORÇA

TREM DE FORÇA

020Y06

SBP02601

1. Roda guia 7. Motor (S(A)6D102-1)


2. Articulação central 8. Válvula solenóide da velocidade de deslocamento
3. Válvula de controle 9. Válvula solenóide do freio do giro
4. Comando final 10. Motor de giro (KMF90ABE-3)
5. Motor de deslocamento (HMV110-2) 11. Mecanismo do giro
6. Bomba hidráulica (HPV95+95) 12. Círculo de giro

10-4
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO COMANDO FINAL

COMANDO FINAL

1. Bujão de inspeção do nível de óleo


2. Bujão de dreno
3. Tampa
4. Engrenagem solar nº 2 (21 dentes)
5. Engrenagem solar nº 1 (10 dentes)
4. Suporte da engrenagem planetária nº 1
6. Tampa
7. Suporte da engrenagem planetária nº 2
8. Roda motriz
9. Retentor flutuante
10. Motor de deslocamento
11. Cubo
12. Engrenagem planetária nº 2 (36 dentes)
13. Engrenagem anelar (95 dentes)
14. Engrenagem planetária nº 1 (42 dentes)

ESPECIFICAÇÕES
10 + 95 21 + 95
Relação de redução: - (—————) x (——————) + 1
10 21
= -57,000
020Y06

10-5
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CÍRCULO DE GIRO

CÍRCULO DE GIRO

020Y06

SAP00049

1. Pista interna do círculo de giro (110 dentes) ESPECIFICAÇÕES


2. Esfera
3. Pista externa do círculo de giro 110
Relação de redução: —————— = 7,333
a. Região macia da pista interna (posição S) 15
b. Região macia da pista externa (posição S) Quantidade de graxa: 21 l (G2-LI)

10-6
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MECANISMO DE GIRO

MECANISMO DE GIRO
1. Pinhão de giro (15 dentes)
2. Tampa
3. Carcaça
4. Suporte da engrenagem planetária nº 2
5. Engrenagem solar nº 2
6. Engrenagem anelar nº 1
7. Engrenagem solar nº 1
8. Motor de giro
9. Vareta de inspeção do nível de óleo
10. Engrenagem planetária nº 1
11. Suporte da engrenagem planetária nº 1
12. Engrenagem planetária nº 2
13. Bujão de dreno

ESPECIFICAÇÕES

Relação de redução: 22 + 101 x 27 + 101


22 27
= 26,505
020Y06

10-7
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ARMAÇÃO DAS ESTEIRAS • MOLA TENSORA

ARMAÇÃO DAS ESTEIRAS • MOLA TENSORA


« O diagrama abaixo corresponde à PC200-6B STD.

020Y06

1. Roda guia • As dimensões e a quantidade de roletes inferiores


2. Armação das esteiras diferem conforme o modelo, mas a estrutura básica
3. Rolete superior é a mesma.
4. Comando final
5. Rolete inferior • Quantidade de roletes inferiores
6. Sapata da esteira Quantidade de
7. Proteção central Modelo roletes (cada lado)
8. Mola tensora
PC200-6B STD 7
9. Proteção dianteira
PC200LC-6B STD 9

10-8
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SAPATAS DAS ESTEIRAS

SAPATAS DAS ESTEIRAS


SAPATA PADRÃO
Modelo
Item PC200-6B STD PC200LC-6B STD

Largura da sapata (garra tripla) 700 mm 800 mm

Passo do elo 190 mm 190 mm

Quant. de sapatas (em cada lado) 45 49

SELEÇÃO DE SAPATAS
• Selecione a sapata mais adequada utilizando como guia a tabela abaixo.

PC200LC-6B STD
Especificações Categoria
Padrão 700 mm Garra
tripla B
Opcional Garra
600 mm tripla A

020Y06

10-10
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SAPATAS DAS ESTEIRAS

Categoria Aplicação Precauções durante o uso


Terreno rochoso, Ÿ Trafegar em velocidade baixa quando estiver em terreno acidentado, com
A leito normal de rios obstáculos como pedras grandes ou árvores caídas.
Ÿ Não pode ser usada em terreno acidentado onde haja grandes obstáculos,
como pedras grandes ou árvores caídas.
Solo normal,
B Ÿ Trafegar em velocidade alta somente em terreno plano; quando não for possí-
terra mole
vel evitar o tráfego sobre obstáculos, reduza a velocidade de deslocamento
para aproximadamente metade da velocidade baixa.

Ÿ Usada somente nos solos onde “A” e “B” afundam.


Ÿ Não pode ser usada em terreno acidentado onde haja grandes obstáculos,
Terra muito mole como pedras grandes ou árvores caídas.
C
(terreno pantanoso) Ÿ Trafegar em velocidade alta somente em terreno plano; quando não for possí-
vel evitar o tráfego sobre obstáculos, reduza a velocidade de deslocamento
para aproximadamente metade da velocidade baixa.

D Superf. pavimentada Ÿ As sapatas são lisas, portanto, não são eficazes para a subida de rampas.
Ÿ As sapatas são de borracha. Tenha cuidado quando trafegar em terreno
E Superf. pavimentada
acidentado.

« As categorias “B” e “C” correspondem a sapatas « Quando for selecionar a largura da sapata, escolha
largas, para as quais há algumas restrições de uso. sempre a mais estreita, mas que não venha a dar
Assim, verifique essas restrições antes de usá-las problemas de flutuação e pressão sobre o solo. Se
e analise cuidadosamente as condições de for usada uma sapata mais larga que o necessário,
020Y06

utilização antes de recomendar a largura mais ficará sujeita a uma carga mais alta que poderá cau-
adequada. Se necessário, oriente o consumidor sar empenamento da sapata, trincas nos elos,
sobre o uso. quebra dos pinos, afrouxamento dos parafusos e
outros problemas.

10-11
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMA HIDRÁULICO

ESQUEMA HIDRÁULICO

MÁQUINAS STD

1. Cilindro da caçamba
2. Cilindro do braço
3. Cilindro da lança
4. Reservatório hidráulico
5. Filtro hidráulico
6. Filtro (para rompedor)
7. Motor de giro
8. Motor de deslocamento (direito)
9. Bomba hidráulica
10. Válvula de controle
11. Arrefecedor de óleo
12. Motor de deslocamento (esquerdo)
13. Válvula de retenção do braço
14. Válvula de retenção da lança
15. Válvula de trava de segurança PPC
16. Válvula PPC (esquerda)
17. Válvula PPC (direita)
18. Articulação central
19. Válvula PPC de deslocamento
20. Válvula PPC de serviço
21. Acumulador

020Y06
22. Válvula solenóide
22 A. Válvula solenóide do modo ativo
22 B. Válvula solenóide de alívio de 2 estágios
22 C. Válvula solenóide unificadora/divisora de fluxo das bombas
22 D. Válvula solenóide da velocidade de deslocamento
22 E. Válvula solenóide do freio do giro
22 F. Válvula solenóide limitadora do curso do giro

SWP05712

10-12
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMA HIDRÁULICO

22F
21
22A
22B
22C 22D
22E 22

10-13
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DIAGRAMA HIDRÁULICO

DIAGRAMA HIDRÁULICO
« Esta página encontra-se ampliada e detalhada na seção 90.

020Y06

10-14
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
020Y06

1. Visor de inspeção do nível de óleo ESPECIFICAÇÕES


2. Reservatório hidráulico Capacidade do reservatório: 239 l
3. Válvula de derivação Quantidade de óleo no interior do reservatório: 166 l
4. Elemento filtrante Válvula de pressão
5. Tampa do bocal de abastecimento Pressão de abertura da válvula de alívio:
6. Sensor do nível de óleo hidráulico 16,7 ± 3,9 kPa
7. Filtro-tela da sucção (0,17 ± 0,04 kg/cm2)
Pressão de trabalho da sucção:
0 – 0,49 kPa
(0 – 0,005 kg/cm2)
Pressão de trabalho da válvula de derivação:
102,9 ± 19,6 kPa
(1,05 ± 0,2 kg/cm2)

10-15
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

BOMBA HIDRÁULICA

020Y06

1. Bomba principal dianteira a. Passagem Pd1F (drenagem da bomba)


2. Válvula PC b. Passagem PenF (detecção da pressão de contr. dianteira)
3. Válvula LS c. Passagem PBF (entrada de pressão da bomba)
4. Bomba principal traseira d. Passagem PAF (descarga da bomba dianteira)
5. Válvula LS-EPC e. Passagem PAR (descarga da bomba traseira)
6. Válvula PC-EPC f. Passagem PenR (detecção da pressão de contr. traseira)
g. Passagem Psig (piloto seletor da regulagem da LS)
Aspectos Gerais h. Passagem PLSR (entrada de pressão de carga traseira)
• Esta bomba é formada por duas bombas de pistão i. Im (corrente seletora do modo PC)
de capacidade variável (com placa de inclinação), j. Isig (corrente seletora da regulagem da LS)
uma válvula PC, uma válvula LS e uma válvula EPC. k. Passagem PLSF (entrada de pressão de carga dianteira)
l. Passagem de detecção da pressão básica da EPC
m. Passagem Ps (sucção da bomba)

10-16
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

BOMBA PRINCIPAL
HPV95 + 95

020Y06

a. Passagem Pd1F (drenagem da bomba)


b. Passagem PBF (entrada de pressão da bomba)
c. Passagem PAF (descarga da bomba dianteira)
d. Passagem PAR (descarga da bomba traseira)
e. Passagem Ps (sucção)

10-18
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

1. Eixo (dianteiro) 8. Placa da válvula


2. Berço 9. Tampa
3. Carcaça (dianteira) 10. Eixo (traseiro)
4. Excêntrico oscilante 11. Carcaça (traseira)
5. Sapata 12. Filtro final de controle automático
6. Pistão 13. Servopistão
7. Bloco dos cilindros

10-19
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

020Y06
Chaveta Chaveta

Função • O excêntrico oscilante (4) tem uma superfície pla-


• A rotação e o torque transmitidos ao eixo da bom- na A, contra a qual a sapata (5) está sempre
ba são convertidos em energia hidráulica, e o óleo pressionada enquanto se desloca em movimento
pressurizado é descarregado proporcionalmente à circular.
carga. O excêntrico oscilante (4) conduz o óleo à alta pressão
• A vazão pode ser alterada modificando-se o ângulo para a superfície cilíndrica B com o berço (2), que está
da placa de inclinação da bomba. fixado à carcaça, e forma um mancal de pressão
estática enquanto se desloca.
Estrutura • O pistão (6) executa um movimento relativo na
• O bloco dos cilindros (7) está acoplado ao eixo atra- direção axial, dentro de cada câmara de cilindro do
vés de uma chaveta, e o eixo (1) está apoiado nos bloco de cilindros (7).
mancais dianteiro e traseiro. • O bloco do cilindro impede que o óleo pressurizado
• A ponta do pistão (6) é uma esfera côncava, e a flua para a placa da válvula (8) e executa uma rota-
sapata (5) está presa nela, formando um só ção relativa. Essa superfície foi projetada de forma que
conjunto, correspondente a um mancal esférico. o equilíbrio de pressões hidráulicas seja mantido em
um nível adequado. O óleo situado dentro da câmara
de cada cilindro do bloco de cilindros (7) é aspirado e
descarregado através da placa da válvula (8).

10-20
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Funcionamento
1) Funcionamento da bomba
i) O bloco dos cilindros (7) gira juntamente com o
eixo (1) e a sapata (5) se desloca sobre a super-
fície plana A.
Quando isso ocorre, o excêntrico oscilante (4)
se move ao longo da superfície cilíndrica B, de
modo que o ângulo α entre a linha de centro X
do excêntrico (4) e a direção axial do bloco dos
cilindros se altera. (o ângulo α é chamado de
ângulo da placa de inclinação da bomba).
ii) A linha de centro X do excêntrico oscilante (4)
mantém o ângulo α da placa de inclinação da
bomba em relação à direção axial do bloco dos
cilindros (7), e a superfície plana A se move como
um came em relação à sapata (5).
Dessa forma, o pistão (6) se desloca no interior
do bloco dos cilindros (7), criando-se uma dife-
rença entre os volumes E e F no interior do blo-
co dos cilindros (7). A sucção e descarga são
feitas devido a essa diferença F – E.
Em outras palavras, quando o bloco dos cilin-
dros (7) gira e o volume da câmara E diminui, o
óleo é descarregado durante o curso correspondente
dos pistões. Por outro lado, à medida que o volume
da câmara F aumenta, o óleo é aspirado.
iii) Se a linha de centro X do excêntrico oscilante (4)
020Y06

estiver alinhada com a direção axial do bloco dos


cilindros (7) (ângulo da placa de inclinação da
bomba = 0), a diferença entre os volumes E e F,
no interior do bloco dos cilindros (7), fica igual a
zero, não ocorrendo nem sucção nem descarga
de óleo.
(Na prática, o ângulo da placa de inclinação da
bomba nunca fica igual a zero).

10-21
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

2) Controle da vazão de saída


• Quando o ângulo da placa de inclinação da bomba
aumenta, a diferença entre os volumes E e F
também aumenta, fazendo com que a vazão de
saída Q aumente.
• O ângulo da placa de inclinação da bomba é
alterado através do servopistão (12).
• O servopistão (12) tem um movimento recípro-
co (n), de acordo com o sinal de pressão das
válvulas PC e LS. Esse movimento retilíneo é
transmitido através da haste (13) ao excêntrico
oscilante (4), e o excêntrico, que está apoiado
na superfície cilíndrica no berço (2), executa um
movimento rotativo na direção ( ).
• No servopistão (12), a área que recebe pressão
é diferente à esquerda e direita, de modo que a
pressão de descarga da bomba principal
(pressão própria) PP é sempre levada à câmara
que recebe a pressão na extremidade de menor
diâmetro do pistão.
• A pressão de saída Pen da válvula LS é transmitida
à câmara situada na extremidade de maior
diâmetro do pistão. A relação entre as magnitudes

020Y06
das pressões PP, na extremidade de menor
diâmetro do pistão, e Pen, na extremidade de maior
diâmetro do pistão, e a relação entre as áreas que
recebem a pressão nesses locais controlam o
movimento do servopistão (12).

10-22
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

VÁLVULA LS

a. Passagem PLS (passagem de entrada de pressão da válvula de controle LS) 1. Bujão


b. Passagem PA (passagem de entrada da pressão de descarga da bomba) 2. Contraporca
c. Passagem PLP (passagem de saída do sinal de pressão da válvula LS) 3. Luva
d. Passagem PPL (passagem de saída do sinal de pressão da válvula PC) 4. Mola
e. Passagem Pa (passagem de saída da pressão de drenagem) 5. Sede
f. Passagem Psig (passagem de entrada da pressão de saída da válvula EPC, na válvula de controle LS) 6. Carretel
g. Passagem PA (passagem de entrada da pressão de descarga da bomba) 7. Pistão
8. Luva
020Y06

VÁLVULA PC

a. Passagem Pa (passagem de saída da pressão de drenagem)


b. Passagem PPL (passagem de saída do sinal de pressão da válvula PC)
c. Passagem PA (passagem de entrada da pressão de descarga da bomba)
d. Passagem PA2 (passagem de entrada da pressão de descarga da bomba)
e. Passagem PM (passagem de entrada da pressão seletora do modo PC)

1. Pistão 7. Pistão
2. Mola 8. Luva
3. Sede 9. Contraporca
4. Mola 10. Bujão
5. Sede 11. Contraporca
6. Carretel

10-23
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Função
(1) Válvula LS
A válvula LS detecta a carga e controla a vazão de
saída.
Esta válvula controla a vazão de saída Q da bomba (l/min)

principal em função do diferencial de pressão


∆PLS (=PP – PLS) [chamado pressão diferencial LS]

Vazão de saída da bomba Q


(diferença entre a pressão PP da bomba principal e
a pressão na passagem de saída da válvula de
controle, PLS). A pressão PP da bomba principal,
a pressão PLS {chamada de pressão LS},
proveniente da saída da válvula de controle, e a
pressão PSIG {chamada de pressão seletora LS},
procedente da válvula solenóide proporcional,
Mpa (kg/cm2)
entram nesta válvula. A relação entre a vazão de 0.64 (6.5) 2.1 (21.5)
saída Q e o diferencial de pressão ∆PLS (diferença Diferencial de pressão LS (∆PLS) SWPO5669
entre a pressão PP da bomba principal, e a
pressão LS, PLS) (=PP - PLS) varia conforme
mostra o diagrama à direita, de acordo com a
corrente seletora isig da válvula LS-EPC.
Quando isig oscila entre 0 e 1 A, a pressão de
trabalho da mola também muda em função da
variação dessa corrente, e o ponto seletor de
descarga da bomba varia em torno do valor nominal
médio, entre 0,74 e 2,2 MPa (7,5 e 22,5 kg/cm2).

(2) Válvula PC
Quando as pressões de descarga da bomba PP1

020Y06
(pressão própria) e PP2 (pressão da outra bomba)
estão altas, a válvula PC controla a bomba de modo
que a vazão de óleo não aumente acima de seu
valor constante (definido em função da pressão de
descarga), mesmo que o curso da válvula de
controle aumente. Dessa forma, executa a
Vazão de saída da bomba Q

equalização do controle de potência, de modo que


a potência absorvida pela bomba não seja superior
à potência do motor.
Em outras palavras, se a carga durante a operação e
a pressão de descarga da bomba aumentam, a vál-
vula PC reduz a vazão de saída da bomba e se esta
cai, a válvula PC aumenta a vazão de saída da bomba.
A relação entre a média das pressões de descarga
Pressão de descarga da bomba PP
das bombas dianteira e traseira ((PP1 + PP2)/2), e a SWPO5670
vazão de saída da bomba Q está mostrada à direita,
sendo a corrente fornecida à válvula solenóide PC- controlador para a válvula solenóide PC-EPC
EPC apresentada como parâmetro. O controlador aumenta em função da queda de rotação do motor,
detecta a rotação real do motor e, se a mesma cair reduzindo o ângulo da placa de inclinação da
devido a um aumento da carga, ele reduzirá a vazão bomba.
de saída da bomba, para permitir que haja retomada
da rotação. Em outras palavras, quando a carga
aumenta e a rotação do motor cai abaixo do valor
previsto, a corrente de comando que vai do

10-24
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

FUNCIONAMENTO

Válvula LS-EPC Válvula PC

Controlador

Válv. auto-redu-
tora de pressão Bomba
principal
020Y06

Extrem.
Extremidade de menor diâmetro de maior diâmetro

Sentido de mínima
(1) Válvula LS vazão de saída
1) Válvula de controle na posição neutra
• A válvula LS é uma válvula seletora de três vias, na esquerda, e as passagens C e D estão interligadas.
qual a pressão PLS (pressão LS) procedente da A pressão PP da bomba entra pela extremidade de
passagem de entrada da válvula de controle é trans- maior diâmetro do pistão, vinda da passagem K, e
mitida para a câmara B da mola, e a pressão de entra também pela passagem J, na extremidade
descarga PP da bomba principal é transmitida para de menor diâmetro do pistão, de modo que a placa
a passagem H da luva (8). Essa pressão LS PLS + de inclinação da bomba é movida para seu ângulo
força Z da mola (4) e a pressão PP da bomba mínimo devido à diferença de áreas do pistão (11).
principal (pressão própria) determinam a posição
do carretel (6). Entretanto, a pressão de saída PSIG
(pressão de seleção de LS) que vai da válvula EPC
para a passagem G de entrada da válvula LS
também muda a posição do carretel (6) (a pressão
de trabalho da mola varia).
• Antes de se dar partida, o servopistão (11) está
empurrado para a direita (veja o diagrama à direita)
• Quando se dá partida e a alavanca de controle está
na posição neutra, a pressão LS PLS é de 0 MPa
(0 kg/cm 2 ) (está interligada com o circuito de
drenagem através do carretel da válvula de
controle).
• Neste ponto, o carretel (6) está empurrado para a

A-A SWP05861

10-25
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS-EPC Válvula PC

Controlador

Válvula auto-redu-
tora de pressão
Bomba
principal

020Y06
Extrem.
Extremidade de menor diâmetro de maior diâmetro

Sentido de máxima
vazão de saída

2) Sentido de aumento da vazão de saída da bomba


• Quando a diferença entre a pressão PP da bomba • Por essa razão, a pressão na extremidade de maior
principal e a pressão LS PLS, isto é, o diferencial diâmetro do servopistão (11) passa a ser a pressão
de pressão LS ∆PLS, se torna menor (por exemplo, de drenagem PT, e a pressão PP da bomba entra
quando a área de abertura da válvula de controle pela passagem J para a extremidade de menor
fica maior e a pressão PP da bomba cai), o carre- diâmetro, de modo que o servopistão (11) é
tel (6) é empurrado para a direita pela combinação empurrado para a direita. Assim, a placa de
da pressão LS PLS e a força da mola (4). inclinação da bomba se move no sentido que causa
• Quando o carretel (6) se move, as passagens D e aumento da vazão de saída.
E ficam interligadas à válvula PC. Quando isso • Se a pressão de saída da válvula EPC para a vál-
ocorre, a válvula PC fica ligada à passagem de dre- vula LS entrar pela passagem G, criará uma força
no, de modo que o circuito D - K fica com a pres- que moverá o pistão (7) para a esquerda. Se o
são de drenagem PT (o funcionamento da vál- pistão (7) se mover para a esquerda, fará com que
vula PC será explicado mais adiante). a pressão de trabalho da mola (4) caia, e a diferença
entre PLS e PP variará quando as passagens D e E
do carretel (6) ficarem interligadas.

10-26
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS-EPC Válvula PC

Controlador

Válvula auto-redu-
tora de pressão
Bomba
principal
020Y06

Extremidade
Extremidade de menor diâmetro de maior diametro

Sentido de mínima
vazão de saída

3) Sentido de redução da vazão de saída da bomba


• Se o servopistão (11) se mover para a esquerda (a Conseqüentemente, a placa de inclinação da
vazão de saída diminuir) , ocorrerá o que se segue. bomba se move no sentido de redução do ângulo.
Quando o diferencial de pressão ∆PLS aumentar • Se a pressão de seleção LS PSIG entrar pela
(por exemplo, quando a área de abertura da válvula passagem G, atuará para reduzir a pressão de
de controle diminui e a pressão PP da bomba se trabalho da mola (4).
eleva), a pressão PP da bomba empurrará o car-
retel (6) para a esquerda.
• Quando o carretel (6) se move, a pressão PP da
bomba principal segue de C para D e, da passa-
gem K, entra na extremidade de maior diâmetro
do pistão.
• A pressão PP da bomba principal entra também
pela passagem J para a extremidade de menor
diâmetro do pistão, mas, devido à diferença entre
as áreas de maior e menor diâmetro do servopis-
tão (11), este é empurrado para a esquerda.

10-27
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS-EPC Válvula PC

Controlador

Válvula auto-redu-
tora de pressão Bomba
principal

020Y06
Extrem.
Extremidade de menor diâmetro de maior diâmetro

4) Condição de equilíbrio do servopistão


• Consideremos a área que recebe a pressão, na ex- • Nesse ponto, a relação entre as áreas que rece-
tremidade de maior diâmetro do pistão, como A1, bem a pressão em ambas as extremidades do pis-
a que recebe a pressão, na extremidade de menor tão (11) é A0 : A1 = 3 : 5, e a pressão aplicada a
diâmetro, como A0, e a pressão que atua na extre- ambas as extremidades do pistão na posição de
midade de maior diâmetro do pistão como Pen. Se equilíbrio será PP : Pen = 5 : 3.
a pressão da bomba principal PP da válvula LS, e • A posição em que o carretel (6) fica em equilíbrio
a combinação da força Z da mola (4) com a pressão estático é o centro padrão, e a força da mola (4)
LS PLS estiverem em equilíbrio, e sua relação for está regulada de forma a atuar quando PP - PLS =
A0 x PP = A1 x Pen, o servopistão (11) permane- 2,2 MPa (22,5 kg/cm 2 ). Se, contudo, PSIG (a
cerá parado nessa posição e a placa de inclinação pressão de saída, de 0 n 2,9 MPa (0 n 30 kg/
da bomba será mantida numa posição interme- cm2) da válvula EPC da válvula LS) for aplicada na
diária (ficará parada numa posição em que a passagem G, a posição de equilíbrio estático irá
abertura do estrangulamento de D para E e de C mudar proporcionalmente à pressão PSIG entre
para D, no carretel (6), seja aproximadamente a PP - PLS = 2,2 n 0,74 MPa (22,5 n 7,5 kg/cm2).
mesma).

10-28
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS

Extremidade de
Extremidade de menor diâmetro maior diâmetro

Sentido de mínima Sentido de máxima


vazão de saída vazão de saída
020Y06

Válvula PC-EPC Chave prolix PC


DESL Controlador
da bomba
LIG
Válvula auto-redu-
tora de pressão resistor

(2) Válvula PC
1) Quando o controlador da bomba está normal
a. Carga pequena no atuador e pressões PP1 e
PP2 das bombas baixas
À Movimento da solenóide da válvula PC-EPC (1) terminada pela natureza da operação (operação
• A corrente de comando procedente do da alavanca), seleção do modo de trabalho e
controlador da bomba segue para a solenóide valores nominal e efetivo de rotação do motor.
da válvula PC-EPC (1). Essa corrente de « Pressão da outra bomba
comando aciona a válvula PC-EPC e gera o Essa é a pressão da bomba situada na extremi-
sinal de pressão. Quando esse sinal é recebido, dade oposta.
a força que empurra o pistão (2) se altera. Para a bomba dianteira, será a pressão da
• Do lado oposto à força que empurra esse bomba traseira, e para a bomba traseira, será a
pistão (2) estão a pressão de trabalho das mo- da bomba dianteira.
las (4) e (6), e as pressões PP1 (pressão
própria) e PP2 (pressão da outra bomba) das
bombas, empurrando o carretel (3). O pistão (2)
pára numa posição em que a combinação das
forças que atuam empurrando o carretel (3) está
em equilíbrio, e a pressão (pressão da passa-
gem C) de saída da válvula PC varia de acordo
com essa posição.
• A intensidade da corrente de comando X é de-

10-29
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Com as passagens C, D interligadas

Com as passagens B, C interligadas

Válvula LS

Extrem.
Extremidade de menor diâmetro de maior diâmetro

Sentido de máxima
vazão de saída

020Y06
Válvula PC-EPC Chave prolix PC
DESL Controlador
LIG da bomba

Válvula auto-redu-
tora de pressão resistor

Á Ação da mola
• A carga das molas (4) e (6) da válvula PC é determi- • Se a entrada de corrente de comando na solenóide
nada pela posição da placa de inclinação da bomba. da válvula PC-EPC (1) se alterar ainda mais, a for-
• Quando o servopistão (9) se move, o pistão (7), que ça que empurra o pistão (2) mudará, e a carga das
está ligado à peça corrediça (8), também se move molas (4) e (6) também irá variar de acordo com a
para a direita ou para a esquerda. intensidade da corrente de comando da solenóide
• Se o pistão (7) se mover para a esquerda, a mola (6) da válvula PC-EPC.
será comprimida e, movendo-se mais para a es-
querda, a mola (6) entrará em contato com a sede (5)
e ficará fixada nessa posição. Em outras palavras,
a carga da mola será alterada pelo pistão (5), es-
tendendo ou comprimindo as molas (4) e (6).

10-30
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

• A passagem C da válvula PC comunica-se com a


passagem E da válvula LS (veja válvula LS (1)). A
pressão própria PP1 entra pela passagem B e
segue para a extremidade de menor diâmetro do
servopistão (9), enquanto que a pressão da outra
bomba, PP2, entra em A.
• Quando as pressões PP1 e PP2 forem pequenas,
o carretel (3) estará na extremidade esquerda. Nes-
te ponto, as passagens C e D estarão interligadas,
e a pressão que entra na válvula LS passa a ser a
pressão de drenagem PT. Se as passagens E e G
da válvula LS estiverem interligadas (veja válvula
LS (1)), a pressão que entrará na extremidade de
maior diâmetro do pistão , vinda da passagem J,
passará a ser a pressão de drenagem PT, o
servopistão (9) se moverá para a direita e a vazão
de saída da bomba aumentará.
• Se o servopistão (9) se mover ainda mais, o pis-
tão (7) será deslocado para a esquerda pela peça
corrediça (8). As molas (4) e (6) se expandem e sua
força diminui. Quando isso ocorre, o carretel (3) se
move para a direita, de modo que a ligação entre
as passagens C e D é cortada, e as passagens de
pressão de saída, B e C, são interligadas.
Conseqüentemente, a pressão na passagem C
sobe, o mesmo ocorrendo com a pressão na ex-
020Y06

tremidade de maior diâmetro do pistão, parando o


movimento do pistão (9) para a direita.
Em outras palavras, a posição de parada do pistão (9)
(= vazão de saída da bomba) é definida no ponto
onde a força das molas (4) e (6), a força proceden-
te da solenóide da válvula PC-EPC e a força cria-
da pelas pressões PP1 e PP2, que atuam sobre o
carretel (3), estão em equilíbrio.

10-31
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS

Pressão da
bomba

Extremidade
Extremidade de menor diâmetro de maior diâmetro

Sentido de mínima
vazão de saída

020Y06
Válvula PC-EPC Chave prolix PC DESL
Controlador
LIG da bomba

Válvula auto-redu-
tora de pressão resistor

b. Carga sobre o atuador e pressões de saída das


bombas altas • Se a pressão PP da bomba principal aumentar
• Quando a carga e as pressões de saída das ainda mais , e o carretel (3) continuar se deslo-
bombas, PP1 e PP2, são altas, a força que cando para a esquerda, a pressão da bomba
empurra o carretel (3) para a esquerda aumenta, principal PP1 seguirá para a passagem C,
e esse carretel se move para a posição atuando de modo a minimizar a vazão de saída.
mostrada no diagrama acima. Quando essa Quando o pistão (9) se mover para a esquerda, o
situação ocorre, parte do óleo pressurizado que pistão (7) se moverá para a esquerda, e as molas
está na passagem B segue pela passagem C, (4) e (6) serão comprimidas, recuando o carretel
onde a válvula LS está acionada, até a (3). Quando o carretel (3) se move para a
passagem D, e o óleo pressurizado proceden- esquerda, a abertura das passagens C e D
te da passagem C para a válvula LS fica com aumenta e, como resultado, a pressão na
aproximadamente metade da pressão PP da passagem C (=J) cai, fazendo com que o pistão
bomba principal. (9) pare de se mover para a esquerda.
• Quando as passagens E e G da válvula LS fi- A posição em que o pistão (9) pára, quando isso
cam interligadas (veja válvula LS (1)), a pressão ocorre, está mais à esquerda que aquela
da passagem J entra na extremidade de maior quando as pressões de saída das bombas PP1
diâmetro do servopistão (9), fazendo com que e PP2 estão baixas.
ele pare.

10-32
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

• A relação entre a pressão média de descarga das

Vazão de saída da bomba Q


bombas (PP1 + PP2)/2 e a posição do servopistão (9)
corresponde a uma linha quebrada devido ao duplo
efeito das molas (4) e (6). A relação entre a pressão
média de descarga das bombas (PP1 + PP2)/2 e
a vazão Q de saída da bomba está mostrada na
figura à direita.

Pressão média de
descarga das bombas

• Se a voltagem de comando X enviada à solenóide


(X: alta)
da válvula PC-EPC (1) aumentar ainda mais, a re-

Vazão de saída da bomba Q


lação entre a pressão média de descarga das
bombas (PP1 + PP2)/2 e a vazão de saída Q será (X: baixa)
proporcional à força que atua empurrando a
solenóide da válvula PC-EPC e a move em paralelo.
Em outras palavras, a força que atua sobre a
solenóide da válvula PC-EPC (1) empurrando-a se
adiciona à força que a empurra para a esquerda
devido à pressão aplicada ao carretel (3), de modo
que a relação entre a pressão média de descarga Pressão média de
das bombas (PP1 + PP2)/2 e Q passa de À para descarga das bombas
020Y06

Á, de acordo com o incremento de X.

10-33
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS

Extremidade de
Extremidade de menor diâmetro maior diâmetro

Sentido de máxima
vazão de saída

Válvula PC-EPC Chave prolix PC Desl.

020Y06
Controlador
Lig. da bomba

Válvula auto-redu-
tora de pressão Resistor

2) Quando o controlador da bomba está anormal


e a chave prolix PC está ligada
a. Carga leve na bomba principal
• Se houver uma falha no controlador da bomba, • Nesse ponto, a passagem C estará interligada
ligue a chave prolix PC para ativar o resistor. à pressão de drenagem da passagem D, e a
Nesse caso, a energia virá diretamente da ba- extremidade de maior diâmetro do servopistão
teria. Se a corrente que segue para a solenóide (9) também estará submetida à pressão de
da válvula PC-EPC (1) for muito alta, use o drenagem PT, através da válvula LS. Quando
resistor para controlá-la. isso ocorre, a pressão na extremidade de menor
• Quando isso for feito, a corrente se estabilizará, diâmetro do pistão é grande e o servopistão (9)
o mesmo ocorrendo com a força que empurra se move no sentido de aumentar a vazão de saída.
o pistão (2) .
• Se as pressões das bombas principais PP1 e
PP2 forem baixas, a combinação da força re-
sultante da pressão da bomba e da força da
solenóide da válvula PC-EPC (1) será menor
que a força de trabalho da mola, de modo que
o carretel (3) atingirá a condição de equilíbrio
numa posição mais para a esquerda.

10-34
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO BOMBA HIDRÁULICA

Válvula LS

Extremidade de
Extremidade de menor diâmetro maior diametro

Sentido de mínima
020Y06

vazão de saída

Válvula PC-EPC Chave prolix PC


DESL Controlador
da bomba
LIG
Válvula auto-redu-
Resistor
tora de pressão

b. Carga alta na bomba principal


• Da mesma forma citada no item anterior, quan- estiver ligada, a curva da pressão da bom-ba
do a chave prolix PC estiver ligada, a corrente PP e da vazão de saída Q será determinada
de comando enviada para a solenóide da vál- pela intensidade da corrente enviada à
vula PC-EPC (1) ficará constante. Por essa ra- solenóide da válvula PC-EPC através do
zão, a força do pistão (2), que empurra o carre- resistor, conforme mostra o diagrama.
tel (3), é constante. A curva com a chave prolix PC ligada é a Á, que
• Se as pressões das bombas principais PP1 e está à esquerda da curva À, correspondente à
PP2 aumentarem, o carretel (3) se moverá para situação normal do controlador da bomba.
a esquerda, além da posição citada no caso de
carga leve da bomba principal, e atingirá a
Vazão de saída da bomba Q

condição de equilíbrio na posição mostrada no


diagrama acima.
• Nesse caso, a pressão procedente da passa-
gem A segue para a passagem C, de modo que
o servopistão (9) se move para a esquerda (para
reduzir a vazão de saída), devido ao mesmo
mecanismo explicado no item 2)-b, parando
numa posição mais à esquerda daquela
correspondente à carga leve da bomba. Em ou-
tras palavras, mesmo quando a chave prolix PC Pressão de descarga da bomba PP

10-35
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO FILTRO DA LINHA DE ÓLEO

FILTRO DA LINHA DE ÓLEO


« Para máquinas equipadas com filtro na linha de óleo

1. Bujão de tomada de pressão ASPECTOS GERAIS 020Y06


2. Elemento (x 2) • O filtro da linha de óleo está instalado na tubulação
3. Carcaça de recalque da bomba principal, para evitar a
4. Bujão entrada de pó e impurezas, bem como proteger o
circuito e o equipamento.
A. Para a válvula de controle
B. Para a mangueira de distribuição
C. Da bomba

10-36
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE CONTROLE

VÁLVULA DE CONTROLE

1. Válvula de 6 carretéis Aspectos gerais


2. Tampa 1 • Esta válvula de controle é formada por uma válvula
3. Tampa 2 de 6 carretéis (de composição integrada), 3 válvu-
4. Válvula unificadora/divisora de fluxo las de serviço e uma válvula unificadora/divisora de
5. Válvula de serviço fluxo.
6. Válvula de serviço • As válvulas são integradas por meio de parafusos
7. Válvula de serviço de conexão, e as passagens são interligadas inter-
namente, resultando em uma estrutura compacta e
de fácil manutenção.
• A válvula de controle tem um carretel para cada item
dos equipamentos de trabalho, o que corresponde
a uma estrutura simples.

A1 : Para a cabeça do cilindro da caçamba P-1 : Da válvula PPC de serviço


A2 : Para o motor de deslocamento (direito) P-2 : Da válvula PPC de serviço
A3 : Para o fundo do cilindro da lança P-3 : Da válvula PPC de serviço

020Y06
A4 : Para o motor de giro P-4 : Da válvula PPC de serviço
A5 : Para o motor de deslocamento (esquerdo) P-5 : Da válvula PPC de serviço
A6 : Para a cabeça do cilindro do braço P-6 : Da válvula PPC de serviço
B1 : Para o fundo do cilindro da caçamba T : Para o reservatório
B2 : Para o motor de deslocamento (direito) SA : Ponto de instalação do sensor de pressão
B3 : Para a cabeça do cilindro da lança SB : Ponto de instalação do sensor de pressão
B4 : Para o motor de giro TS : Para o reservatório
B5 : Para o motor de deslocamento (esquerdo) PS : Da válvula solenóide unificadora/divisora de fluxo
B6 : Para o fundo do cilindro do braço BP1 : Pressão de saída PPC de elevação da lança
P1 : Da válvula PPC/EPC da caçamba BP2 : Da válvula PPC de deslocamento
P2 : Da válvula PPC/EPC da caçamba BP3 : Da válvula PPC de deslocamento
P3 : Da válvula PPC de deslocamento (direita) BP4 : Da válvula solenóide do modo ativo
P4 : Da válvula PPC de deslocamento (direita) BP5 : Da válvula solenóide da válvula de segurança
P5 : Da válvula PPC/EPC da lança de dois estágios
P6 : Da válvula PPC/EPC da lança BP6 : Válvula solenóide limitadora do curso do giro
P7 : Da válvula PPC/EPC do giro BP7 : Válvula solenóide limitadora do curso do giro
P8 : Da válvula PPC/EPC do giro CP1 : Para a passagem CP3
P9 : Da válvula PPC de deslocamento (esquerda) CP2 : Para a passagem CP4
P10 : Da válvula PPC de deslocamento (esquerda) CP3 : Para a passagem CP1
P11 : Da válvula PPC/EPC do braço CP4 : Para a passagem CP2
P12 : Da válvula PPC/EPC do braço PP1 : Da bomba principal traseira
A-1 : Para o implemento PP2 : Da bomba principal dianteira
A-2 : Para o implemento PX1 : Da válvula solenóide de alívio de dois estágios
A-3 : Para o implemento PX2 : Da válvula solenóide de alívio de dois estágios
B-1 : Para o implemento PLS1 : Para o controle da bomba traseira
B-2 : Para o implemento PLS2 : Para o controle da bomba dianteira
B-3 : Para o implemento

10-38
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE CONTROLE

Válvula de 9 carretéis
020Y06

10-39
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE CONTROLE

Estrutura principal
(1/3)

020Y06

1. Carretel (braço) 8. Carretel (serviço)


2. Carretel (deslocamento (esquerdo)) 9. Carretel (serviço)
3. Carretel (giro) 10. Mola de retorno do carretel
4. Carretel (lança) 11. Válvula de descarga (grupo do terminal do braço)
5. Carretel (deslocamento (direito)) 12. Válvula de alívio principal (grupo do terminal do braço)
6. Carretel (caçamba) 13. Válvula de descarga (grupo do terminal da caçamba)
7. Carretel (serviço) 14. Válvula de alívio principal (grupo do terminal da caçamba)

10-40
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE CONTROLE

(2/3)
020Y06

SUP05402

1. Válvula LS de vaivém
2. Válvula LS de seleção
3. Válvula unificadora/divisora de fluxo (principal)
4. Válvula unificadora/divisora de fluxo (para LS)
5. Mola de retorno
6. Mola de retorno
7. Válvula LS de derivação

10-41
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE CONTROLE

(3/3)

020Y06

1A. Válvula compensadora de pressão


1B. Válvula compensadora de pressão variável
2. Válvula de sucção de segurança
3. Válvula de sucção de segurança
4. Válvula de retenção para o circuito de regenera-
ção (braço)
5. Válvula de sucção
6. Válvula de retenção para o circuito de regenera-
ção (lança)

10-42
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

020Y06

P1 : Da bomba dianteira
T : Para o reservatório hidráulico
PC : Para a válvula LS da bomba dianteira
PR : Alimentação das válvulas eletromagnética, PPC
e EPC

10-44
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

SAP03259

1. Bloco da válvula de controle 6. Mola (válvula piloto de redução)


2. Válvula (válvula seqüencial) 7. Mola (válvula principal de redução)
3. Mola 8. Mola (válvula de redução)
4. Parafuso 9. Mola (válvula de segurança)
5. Gatilho 10. Esfera

10-45
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

Função
• Esta válvula reduz a pressão de descarga da bom-
ba principal e a fornece como pressão de controle
para as válvulas solenóide e PPC.

Funcionamento
1. Motor parado
• O gatilho (5) está empurrado contra a sede pela
mola (6), e a passagem de PR para T está fechada.
• A válvula (8) está empurrada para a esquerda
pela mola (7), e a passagem de P1 para PR está
ESQUEMA HIDRÁULICO
aberta.
• A válvula (2) está empurrada para a esquerda
pela mola (3), de modo que a passagem de P1
para P2 está fechada (veja Fig. 1).
VÁLV. CONTROLE

020Y06
SERVO VÁLV. PPC

VÁLV. LS

(FIG. 1)

10-46
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

2. Em neutro, com pressão de carga P2 baixa (mo- VÁLV. CONTROLE


vendo-se para baixo pela ação do próprio peso
(lança baixando ou braço fechando)
Nota: Quando a pressão de carga P2 for mais bai-
xa que a pressão de saída PR da válvula
auto-redutora de pressão.
• A válvula (2) recebe uma força que atua no sen-
tido de fechar a abertura de P1 para P2, proce-
dente da mola (3) e da pressão PR (quando o
motor está desligado, essa pressão é de 0 MPa
(0 kg/cm2)). Contudo, quando o óleo hidráulico
segue da passagem P1, a pressão fica equili-
brada e P1 força da mola (7) + área ø d x
pressão PR), e a abertura de P1 para P2 é
regulada de modo que a pressão P1 seja
mantida dentro de um certo valor acima da
pressão PR.
• Quando a pressão PR fica acima da pressão
de trabalho, o gatilho (5) se abre e o óleo hidrá-
ulico faz o circuito: passagem PR → furo a no
interior do carretel (8) → abertura do gatilho (5)
→ passagem do reservatório T.
Conseqüentemente, cria-se uma diferença de
SERVO VÁLV. PPC
pressão em ambos os lados do furo a, no interior
do carretel (8), de modo que esse carretel se VÁLV. LS
move no sentido de fechar a abertura de P1 (Fig. 2)
para PR. A pressão P1 é reduzida até um de-
terminado valor (pressão de trabalho), em
020Y06

função da abertura nesse ponto, e é fornecida


como pressão PR (veja Fig. 2).

3. Pressão de carga P2 alta VÁLV.CONTROLE


Se a pressão P2 subir e a vazão de saída da bomba
também aumentar devido a operações de
escavação, a pressão P1 também se elevará
(pressão P1 > força da mola (7) + (área ø d x
pressão PR)), de modo que a válvula (2) se move
para a direita, até o fim de seu curso.
Como resultado, a abertura de P1 para P2 au-
menta e a resistência ao fluxo é diminuída, redu-
zindo a perda de potência do motor.

• Se a pressão PR ultrapassar a pressão de


trabalho, o gatilho (5) se abrirá e o óleo hidráulico
fará o circuito: passagem PR → furo a no interior
do carretel (8) → abertura do gatilho (5) →
passagem do reservatório T.
Como resultado, cria-se uma diferença de pres-
são em ambos os lados do furo a, no interior do
carretel (8), de modo que esse carretel se move
no sentido de fechar a abertura de P1 para PR.
A pressão P1 se reduz a um determinado valor
(pressão de trabalho) em função da abertura
nesse ponto, e é fornecida como pressão PR. SERVO VÁLV. PPC
(veja Fig. 3)
VÁLV. LS

(Fig. 3)

10-47
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA AUTO-REDUTORA DE PRESSÃO

4. Elevação anormal de pressão


Quando a pressão PR da válvula auto-redutora de
pressão se torna exageradamente alta, a esfera (10)
vence a força da mola (9), se afasta da sede e
permite que o óleo hidráulico passe de PR para T,
e a pressão PR cai.
Essa ação protege contra pressões excessivas o
equipamento a que é destinado o fluxo de pressão
VÁLV. PPC
hidráulica (válvula PPC, válvula eletromagnética,
etc.). (veja Fig. 4)

(Fig.4)

020Y06

10-48
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)


ASPECTOS GERAIS

Atuadores

Válvula de controle

Bomba
Válv. unificadora/divisora de fluxo

Válvula PC Válvula PC
020Y06

Válvula LS Válvula LS

Servopistão Servopistão

Características Estrutura
• O CLSS corresponde a um Sistema Sensor de • O CLSS (Sistema Sensor de Carga de Centro
Carga de Centro Fechado, que possui as seguin- Fechado) é composto pela bomba principal (dupla),
tes características: válvula de controle e atuadores dos equipamentos
de trabalho.
1) Controle fino não influenciado pela carga • A carcaça da bomba principal contém a bomba pro-
2) Controle que permite escavar, mesmo com con- priamente dita e as válvulas PC e LS.
trole fino
3) Facilidade de operações combinadas, assegura-
da pela função de divisão de fluxo, que usa áreas
de abertura do carretel durante as operações
combinadas.
4) Economia de energia, usando-se o controle variá-
vel da bomba
10-49
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Atuador

Princípio básico
1) Controle do ângulo da placa de inclinação da bomba
• O ângulo da placa de inclinação da bomba (vazão Válvula de controle
de saída) é controlado de modo que o diferencial
de pressão LS ∆PLS (diferença entre a pressão
da bomba PP e a pressão LS da passagem de
saída da válvula de controle PLS) (pressão de car-
ga do atuador) seja constante. Passagem bomba Passagem LS
(Pressão LS ∆PLS = pressão de saída da bomba
PP – pressão LS PLS)
Bomba principal

Mín. Máx.

Servo-
pistão

Válvula LS

Diferencial de
Diferencial pressão menor (baixo)

020Y06
de pressão maior (alto)

Válvula PC

Corrente
Corrente grande
pequena
Ângulo da placa de inclinação da bomba Q

Máx.
• Se o diferencial de pressão LS ∆PLS ficar mais
baixo que a pressão de trabalho da válvula LS
(quando a pressão de carga do atuador for alta), a
placa de inclinação da bomba se moverá para a
Pressão de
posição correspondente ao seu ângulo máximo; se trabalho da
ficar maior que a pressão de trabalho da válvula LS válvula LS Mín.

(quando a pressão de carga do atuador for baixa),


a placa de inclinação da bomba se moverá rumo à
Diferencial de pressão LS ∆PLS
posição correspondente ao seu ângulo mínimo.

10-50
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

2) Compensação de pressão
• Uma válvula compensadora de pressão está insta- (passagem de entrada) e o trecho a jusante
lada junto à passagem de saída da válvula de con- (passagem de saída) do carretel de cada válvula
trole, para equilibrar a carga. seja a mesma, independente da magnitude da
Quando dois atuadores são utilizados em conjun- carga (pressão).
to, essa válvula atua de modo a fazer com que a Dessa forma, o fluxo de óleo da bomba é dividido
diferença de pressão ∆P entre o trecho a montante (compensado) proporcionalmente às áreas das
aberturas S1 e S2 de cada válvula.
Carga
Carga

Atuador Atuador

Válvula Válvula
compen- compen-
sadora de sadora de
pressão pressão
020Y06

Bomba

10-51
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

FUNÇÃO E FUNCIONAMENTO DE CADA VÁLVULA


Esquema do circuito hidráulico do sistema

Válvula da
caçamba Cilindro da
caçamba

Escavar Despejar

Motor de
deslocamento
Válvula de (direito)
deslocamento
(direita)

Avante

Válvula da
lança

020Y06
Curso Curso
descendente ascendente

Válvula de giro

Giro Giro
(à esquerda) (à direita)

Válvula de seleção LS

Motor de
Válvula de deslocamento
deslocamento (esquerdo)
(esquerda)


Avante

Válvula
do braço

Escavar Despejar

Giro (à esquerda) Giro (à direita)

10-52
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

1A. Válvula de alívio principal (grupo do terminal da caçamba)


Pressão de trabalho: 31,9 MPa (325 kg/cm2)
(34,8 MPa (355 kg/cm2))
1B. Válvula de alívio principal (grupo do terminal do braço)
Pressão de trabalho: 31,9 MPa (325 kg/cm2)
(34,8 MPa (355 kg/cm2))
2A. Válvula de descarga (grupo do terminal da caçamba)
Pressão de trabalho: 2,9 MPa (30 kg/cm2)
2B. Válvula de descarga (grupo do terminal do braço)
Pressão de trabalho: 2,9 MPa (30 kg/cm2)
3. Carretel da caçamba
4. Válvula compensadora de pressão
5. Válvula de segurança de sucção
Pressão de trabalho: 35,8 MPa (365 kg/cm2)
6. Válvula de vaivém LS
7. Carretel de deslocamento (direito).
8. Válvula de sucção
9. Carretel da lança
10. Válvula de retenção (para o circuito de regeneração da lança)
11. Carretel de giro
12. Carretel de deslocamento (esquerdo)
13. Carretel do braço
14. Válvula de retenção (para o circuito de regeneração do braço)
15. Válvula seletora LS
16. Válvula unificadora/divisora de fluxo
17. Válvula de segurança de sucção
Pressão de trabalho: 35,8 MPa (365 kg/cm2)
020Y06

(28,4 MPa (290 kg/cm2)

10-53
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

DIAGRAMA DO SISTEMA
« Mostra o atuador (6A) no ponto de
final do curso (alívio), no modo
unificador de fluxo.

020Y06

1A. Bomba principal 7A. Passagem da bomba


1B. Bomba principal 7B. Passagem da bomba
2A. Válvula de alívio principal 8A. Circuito LS
2B. Válvula de alívio principal 8B. Circuito LS
3A. Válvula de descarga 9A. Passagem para o reservatório
3B. Válvula de descarga 9B. Passagem para o reservatório
4. Válvula unificadora/divisora de fluxo das bombas 10A. Válvula
5A. Válvula de controle 10B. Válvula
5B. Válvula de controle 11A. Mola
6A. Atuador 11B. Mola
6B. Atuador 12. Válvula de derivação LS

10-54
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

1. Válvula de descarga

Função
020Y06

• Quando todas as válvulas de controle estiverem em para o reservatório (9A, 9B). Assim, quando a
.
neutro, o óleo descarregado pela bomba, com a válvula é atuada, a pressão LS =. pressão do
placa de inclinação da bomba no ângulo mínimo, é reservatório.
drenado, e a pressão da bomba iguala a carga de • Quando se executa a operação de descarga, o di-
trabalho das molas (11A, 11B), no interior da válvu- ferencial de pressão (pressão de descarga da bom-
la (pressão P1). A pressão LS é drenada da válvula ba – pressão do circuito LS) é maior que a pressão
de derivação LS, portanto, pressão LS .=. pressão de controle LS da bomba. É enviado então um sinal
.
do reservatório =. 0 MPa (0 kg/cm2). para mover a placa de inclinação da bomba para o
ângulo mínimo.

Funcionamento
• As válvulas (10A, 10B) recebem em seus terminais a
pressão das passagens (7A, 7B) da bomba. A válvula
de controle está em neutro, portanto, a pressão nos
circuitos LS (8A, 8B) será de 0 MPa (0 kg/cm2).
• O óleo pressurizado das passagens (7A, 7B) da
bomba é bloqueado pelas válvulas (10A, 10B).
Como não há saída para o óleo pressurizado
enviado pela bomba, a pressão sobe. Quando a
pressão ultrapassa a força das molas (11A, 11B),
as válvulas (10A, 10B) se movem para a esquerda,
as passagens B e C ficam interligadas e a pressão
da bomba segue para as passagens para o reserva-
tório (9A, 9B). Além disso, o óleo pressurizado dos
circuitos LS (8A, 8B) segue pelo orifício A através
da passagem C e é drenado para as passagens
10-55
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA CENTRO FECHADO)

2. Válvula de alívio principal (2 estágios)

Pressão Pressão
da bomba piloto

1. Gatilho Função
2. Mola • A regulagem das pressões de trabalho alta e baixa
3. Pistão pode ser alterada através da pressão piloto externa.
• A pressão de alívio é determinada pela pressão da
bomba que atua sobre o gatilho (1) e pela carga de

020Y06
trabalho da mola (2).
• Quando a pressão piloto está desligada, o sistema
ficará regulado na baixa pressão. Quando a pres-
são piloto estiver ligada, o pistão (3) será empurra-
do totalmente para a esquerda. A força da mola (2)
aumentará e a pressão de alívio será regulada na
alta pressão.

10-56
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

1) Durante o comando de corte


Função
Esta função usa o sensor de pressão da bomba,
controlador da bomba e válvula PC. Quando a pres-
são de descarga da bomba PP estiver acima da pressão
de trabalho, a vazão de saída da bomba Q será a
mínima.

Vazão da válvula de alívio (na pressão de trabalho baixa)


(l/min)

Vazão de saída da bomba Q


Funcionamento
• Se o sensor de pressão da bomba detectar que a
pressão de descarga da bomba PP está acima do
valor de trabalho, informará o controlador da bomba.
• Quando o controlador da bomba receber esse si- Sinal de corte
nal, aumentará a intensidade da corrente de sinal
que segue para a válvula PC e reduzirá a vazão de
saída da bomba Q ao mínimo (ângulo mínimo da
placa de inclinação da bomba). Pressão de descarga da bomba MPa (kg/cm2)

• Quando isso ocorre, o óleo descarregado pela bom-


ba passa através da válvula de alívio (pressão de
trabalho baixa) e é drenado.

Vazão da válvula de alívio (na pressão de trabalho alta)


(l/min)
020Y06

2) Quando a função de aumento de potência é acionada


Vazão de saída da bomba Q

(O corte é cancelado)
Função, funcionamento Ponto de
• Na função de aumento de potência, o sinal de corte equilíbrio

de torque não é de saída, portanto o torque varia


ao longo da curva de descarga da bomba.
• Quando isso ocorre, o óleo descarregado pela bom-
ba é drenado pela válvula de alívio para manter o
equilíbrio geral.
Pressão de descarga da bomba P MPa (kg/cm2)

10-57
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

3. Introdução da pressão LS
« O diagrama mostra a situação de fechamento do braço

Pressão no trecho a montante da


válvula compensadora de pressão
(no trecho a jusante do carretel
(reguladora) )

020Y06
1. Bomba principal Função
2. Carretel principal • A pressão no trecho a montante (= pressão no trecho a
3. Válvula compensadora de pressão jusante do carretel (reguladora)) da válvula compensa-
4. Válvula dora de pressão (3) entra e segue para a válvula de
5. Válvula de esfera vaivém (7) como pressão LS. Quando isso ocorre,
6. Circuito LS ela comunica-se com a passagem B do atuador
7. Válvula de vaivém LS através da válvula (4), e a pressão LS . pressão de
carga do atuador. O furo de introdução a, no interior
do carretel, tem um diâmetro pequeno, atuando tam-
bém como estrangulador.

Funcionamento
• Quando o carretel (2) é acionado, a pressão da
bomba passa pelo furo de introdução a, entra pela
passagem C e segue para o circuito LS (6). Quando
a pressão da bomba sobe e chega à pressão de
carga da passagem B, a válvula de esfera (5) se
abre.

10-58
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

4. Válvula LS de derivação
020Y06

1. Bomba principal Função


2. Carretel principal • A pressão residual do circuito LS (6) é aliviada dos
3. Válvula compensadora de pressão orifícios a e b.
4. Válvula LS de vaivém • Isso reduz a velocidade de aumento da pressão LS
5. Válvula LS de derivação e evita qualquer mudança brusca da pressão do
6. Circuito LS óleo. Além disso, é gerada uma perda de pressão
devido à resistência do circuito entre a válvula LS
de vaivém (4) e o estrangulador c do carretel prin-
cipal (2), de acordo com o fluxo de derivação da
válvula LS de derivação (5). Como resultado, o di-
ferencial efetivo de pressão LS cai, e a estabilidade
dinâmica do atuador melhora.

10-59
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

5. Válvula compensadora de pressão

020Y06
1. Bomba principal Função
2. Válvula 1) Durante a operação independente e na pres-
3. Válvula de vaivém são máxima de carga (durante operações
4. Pistão combinadas, quando a pressão de carga for
5. Mola maior que a de qualquer outro equipamento de
6. Válvula LS de vaivém trabalho)
• A válvula compensadora de pressão atua como
uma válvula de retenção de carga.

Funcionamento
• Se a pressão da bomba (pressão LS) for mais bai-
xa que a pressão de carga na passagem C, a
válvula de vaivém (3), no interior do pistão da vál-
vula compensadora de pressão (4) se move para
interligar a câmara da mola E e a passagem C.
Nessa situação, a força da mola (5) atua movendo
o pistão (4) e a válvula (2) no sentido de fecha-
mento.

10-60
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Da válvula LS de vaivém
para outro equipamento de trabalho

Pressão no trecho a montante da


válvula compensadora de pressão
(para regulagem no trecho a jusante
do carretel)

Pressão (para regulagem no trecho a


montante do carretel)
020Y06

2) Quando recebe compensação (durante operações Funcionamento


combinadas, quando a pressão de carga é mais • A câmara da mola E está em comunicação com a
baixa que a de outro equipamento de trabalho) passagem D. O pistão (4) e a válvula (2) são
• A válvula compensadora de pressão está fechada acionados pela pressão do circuito LS do outro
pela pressão LS da passagem D, e a pressão medida equipamento de trabalho, na passagem F, no
no trecho a jusante do carretel (regulagem), na sentido de fechamento (para a direita). Em outras
passagem B, se iguala à pressão máxima do outro palavras, a pressão no trecho a montante da válvu-
equipamento de trabalho. la na passagem B (= pressão de regulagem no
A pressão no trecho a montante do carretel trecho a jusante do carretel) é controlada pela
(regulagem) na passagem A é a pressão da bom- pressão LS.
ba, portanto, o diferencial de pressões em relação
ao carretel (regulagem (pressão no trecho a
montante (pressão na passagem A) – pressão no
trecho a jusante (pressão na passagem B)) torna-
se a mesma para todos os carretéis que estão
sendo acionados e o fluxo da bomba é dividido pro-
porcionalmente à área da abertura reguladora.

10-61
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Válvula de vaivém
Do circuito LS Para o atuador
Estrangulador

Pressão (para regulagem no trecho a


jusante do carretel)

020Y06
<Relação entre as áreas da válvula compensadora de abertura do carretel.
de pressão> <Válvula compensadora de pressão da válvula de
A situação de divisão de fluxo varia de acordo com a serviço>
relação entre as áreas A1 e A2, da válvula compen- • A válvula de serviço usa uma válvula compensadora
sadora de pressão. de pressão variável, que permite regular a divisão
Relação entre as áreas: A2/A1 do fluxo de forma a torná-lo compatível com o
• Quando a relação entre as áreas = 1: implemento instalado.
pressão para regulagem no trecho a jusante do
carretel = pressão máxima de carga. O fluxo de
óleo é dividido proporcionalmente à área de
abertura do carretel
• Quando a relação entre as áreas é maior que 1:
pressão para regulagem no trecho a jusante do
carretel > pressão máxima de carga. O fluxo de
óleo é dividido numa proporção menor que a área
de abertura do carretel.
• Quando a relação entre as áreas é menor que 1:
pressão para regulagem no trecho a jusante do
carretel < pressão máxima de carga. O fluxo de
óleo é dividido numa proporção maior que a área

10-62
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

6. Válvula de vaivém, no interior da válvula


compensadora de pressão
020Y06

1. Bomba principal Função


2. Válvula Mantendo a pressão na passagem A > pressão LS
3. Válvula de vaivém, no interior da válvula na câmara da mola B
compensadora de pressão • A válvula de vaivém (3) é empurrada para a direita
4. Pistão pela pressão da passagem A, e o circuito entre as
passagens A e C é fechado. Nessa situação, a pres-
são mantida na passagem A é transmitida à câma-
ra da mola B, empurrando o pistão (4) para a es-
querda, para evitar que o pistão (4) e a válvula (2)
se separem.

10-63
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

7. Válvula compensadora de pressão do tipo variável


(para válvula de serviço)

Do carretel Passagem Pressão de


da válvula do cilindro carga de outro
de serviço equipamento
de trabalho

020Y06
1. Válvula Função
2. Mola • É possível regular a divisão do fluxo de óleo para a
3. Luva válvula de serviço quando essa válvula (para o
4. Gatilho implemento) for operada em conjunto com a válvu-
5. Mola la de controle principal (elevação da lança, etc.)
6. Parafuso (variável proporcionalmente à área superficial)
7. Contraporca • A pressão da bomba que sai do carretel da válvula
8. Tampa plástica de serviço atua sobre a extremidade esquerda da
válvula (1) e, ao mesmo tempo, passa através do
estrangulador a e entra na câmara g.
A pressão LS máxima passa através do estrangula-
mento d e entra na câmara e. Ao mesmo tempo, a
pressão da passagem do cilindro atravessa a passa-
gem c e estrangulamento f, seguindo para a câmara h.
Além disso, a força da mola (2) atua sobre a válvula (1)
e a força da mola (5) atua sobre o gatilho (4). A força da
mola (5) pode ser regulada através do parafuso (6).

10-64
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento
Operação simultânea com o equipamento de
trabalho sob carga pesada (elevação da lança, etc.)
1. A pressão da bomba e a pressão LS são determi-
nadas pela pressão do outro equipamento de
trabalho, mas a pressão na passagem do cilindro
será a pressão de acionamento do implemento.
Quando a diferença entre a pressão da bomba e a
pressão do cilindro for menor que a força da mola (5),
o equilíbrio das forças que atuam sobre a válvula (1)
será o seguinte:
P x A1 = P x A2 + LS (A2 – A1) + F Do carretel da Passagem
válvula de do cilindro
A1 : Área da seção transversal no trecho de diâmetro D1 serviço

( A2 : Área da seção transversal no trecho de diâmetro D2


F : Força da mola

2. Se a diferença entre a pressão da bomba P e a


pressão do cilindro ultrapassar a força da mola (5),
o gatilho (4) será empurrado para a direita e a
passagem abrirá. A passagem da bomba ficará in-
terligada com a passagem do cilindro através do
estrangulamento a, câmara g e passagens b e c, e
o óleo seguirá para a passagem do cilindro. Quando
isso ocorre, forma-se um diferencial de pressão
entre os trechos a montante e a jusante do estrangu-
lamento a, e a pressão na câmara g cai, reduzindo
a força que empurra a válvula (1) para a esquerda. Do carretel da Passagem
Em outras palavras, a relação entre as áreas fica do cilindro
020Y06

válvula de
menor, portanto, a válvula (1) se move para a direita serviço
e aumenta a vazão da bomba para o cilindro.

10-65
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

8. Circuito de regeneração da lança

Elevar Baixar

020Y06
Função
1. Bomba principal 1) Pressão na cabeça do cilindro < pressão no
2. Carretel principal fundo do cilindro (queda livre, etc.)
3A. Válvula compensadora de pressão • Há um circuito de refluxo do fundo para a cabeça
3B. Válvula compensadora de pressão do cilindro, de modo que quando a lança for baixada,
4A. Válvula de segurança de sucção o refluxo possa ser usado para aumentar a vazão
4B. Válvula de sucção de óleo procedente da bomba para o fundo do
5. Válvula de retenção cilindro.
6. Válvula LS de vaivém
7. Circuito de drenagem Funcionamento
8. Circuito de regeneração • Quando a pressão da cabeça do cilindro < pressão
no fundo do cilindro, parte do óleo pressurizado
proveniente do fundo do cilindro passa através do
rasgo do carretel (2), seguindo pela passagem B e
entrando no circuito de drenagem (7). O restante
do óleo segue da passagem C para o circuito de
regeneração (8), abre a válvula de retenção (5) e
atravessa as passagens C e D para retornar à
cabeça do cilindro.

10-66
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Elevar Baixar
020Y06

2) Pressão na cabeça do cilindro > pressão no fundo


do cilindro (operações de escavação, etc.)
• A válvula de retenção (5) do circuito de regeneração (8)
atua no sentido de cortar o fluxo da cabeça para o fundo
do cilindro.

10-67
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

9. Circuito de regeneração do braço

Braço Braço
fechado aberto

020Y06
1 Bomba principal Função
2. Carretel principal Pressão na cabeça do cilindro > pressão no fundo
3A. Válvula compensadora de pressão do cilindro
3B. Válvula compensadora de pressão • Há um circuito de refluxo da cabeça para o fundo
4A. Válvula de segurança do cilindro, de modo que quando o braço é recolhido,
4B. Válvula de segurança o fluxo de óleo para o cilindro passa a ser a vazão
5. Válvula de retenção de saída da bomba + refluxo, aumentando a veloci-
6. Válvula LS de vaivém dade do cilindro.
7. Circuito de regeneração
Funcionamento
• Quando a pressão da cabeça do cilindro > pressão
no fundo do cilindro, o óleo pressurizado da cabeça
do cilindro passa através do rasgo do carretel (2),
entra no circuito de regeneração (7), abre a válvula
de retenção (5) e atravessa as passagens D e E
para retornar ao fundo do cilindro

10-68
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10. Válvula unificadora/divisora de fluxo

PS
Desligada

Para
válvula de controle
020Y06

Para
válvula de controle

1. Carretel principal Funcionamento


2. Mola 1) Unificando os fluxos das bombas (quando a
3. Carretel LS pressão piloto PS está desativada)
4. Mola • A pressão piloto PS está desativada, portanto, o
5. Circuito LS (terminal da caçamba) carretel principal (1) está empurrado para a
6. Circuito LS (terminal do braço) esquerda pela mola (2), e as passagens E e F estão
7. Circuito LS (terminal do braço) interligadas.
8. Circuito LS (terminal da caçamba) Assim, os fluxos de óleo pressurizado P1 e P2, des-
carregados pelas duas bombas, são unificados nas
Função passagens E e F, e enviados à válvula de controle
• Esta válvula serve para unificar ou dividir (enviar que necessita do óleo.
para o respectivo grupo de válvulas de controles) • Da mesma forma, o carretel LS (3) também está
os fluxos P1 e P2 de óleo pressurizado descarrega- empurrado para a esquerda pela mola (4), e as
dos pelas duas bombas. passagens estão interligadas como segue:
• Ao mesmo tempo, a válvula unificadora/divisora de Passagens interligadas: A n D, B n C
fluxo unifica e divide a pressão do circuito LS. • Assim, a pressão LS fornecida pelos carretéis de
cada válvula de controle para os circuitos LS (5),
(6), (7) e (8) é totalmente transmitida para a válvula
compensadora de pressão e para a outra válvula.

10-69
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

PS
(ligada)

Para o terminal
da válvula de
controle da
caçamba

020Y06
Para o terminal
da válvula de
controle
do braço

2) Dividindo os fluxos das bombas (pressão piloto


PS ligada)
• Quando a pressão piloto PS está ligada, o carretel
principal (1) se move para a direita devido a essa
pressão, e as passagens E e F não se comunicam.
O óleo pressurizado descarregado por cada bom-
ba é enviado, portanto, para o respectivo grupo
de válvulas de controle.
Pressão P1: para caçamba, deslocamento (direita),
lança
Pressão P2: giro, deslocamento (esquerda), braço
• Da mesma forma, o carretel LS (3) também está
deslocado para a direita devido à pressão PS, e as
passagens estão interligadas como segue:
Passagens interligadas:B n D (as demais não es-
tão interligadas)
Os circuitos LS (5), (6), (7) e (8) seguem, portanto,
para seus respectivos grupos de válvulas de controle.

10-70
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

11. Válvula seletora LS

PS
(ligada) 1. Válvula
2. Mola
3. Pistão
4. Pistão
5. Carretel do giro
6. Carretel de deslocamento
(esquerdo)
7. Carretel do braço
8. Válvula LS de vaivém
9. Circuito LS
020Y06

Função
• Esta válvula é usada para facilitar ainda mais a
operação do equipamento de trabalho. Evita que
seja gerada alta pressão quando se aciona o giro
e também que a alta pressão LS do circuito do giro BP
(desligada)
seja transmitida para outro circuito LS quando o
giro for acionado juntamente com o equipamento
de trabalho.

Funcionamento
1) Pressão piloto BP desativada Para a válvula LS de vaivém
• A pressão piloto BP está desativada, portanto, o
SBP03466
pistão (3) é empurrado pela esquerda pela mola (2)
Se o giro for acionado, a pressão LS de giro P1
atravessará o carretel de giro (5) entrará pela
passagem A, empurrando a válvula (1) para a es-
querda e interligando as passagens A e B, e se-
guirá para a válvula LS de vaivém (8).
2) Pressão piloto BP ativada BP
• Quando a pressão piloto BP está ativada, o pistão (3) (ligada)
se move para a direita, comprimindo a mola (2),
devido à pressão BP. Empurra a válvula (1) para a
direita e fecha o circuito entre as passagens A e B.
Conseqüentemente, a pressão LS de giro P1 não Para a válvula LS de vaivém
segue para a válvula LS de vaivém (8) e, mesmo SBP03467
que P1 suba para um valor alto, não terá influência
sobre nenhum outro circuito LS.

10-71
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

12. Modulação do curso do carretel


(1) Modulação da elevação da lança

1. Carretel
2. Pistão
Para o circuito Para o circuito St0: Curso do carretel
de drenagem de drenagem

Pressão PPC de
elevação da lança
Para o
circuito de
drenagem

Função Funcionamento
• Quando a elevação da lança e o fechamento do 1) Quando o fechamento do braço não é
braço são usados simultaneamente para escava- acionado
ção ou outro trabalho similar, é possível atingir • Quando se executa a elevação da lança, o carretel

020Y06
equilíbrio nas operações combinadas controlando- (1) percorre a distância St0 (curso) para a esquerda,
se o curso máximo do carretel da lança. até entrar em contato com o pistão (2).

St1: curso do carretel


Pressão PPC St2: curso do pistão
de fechamento
do braço Para o circuito
de drenagem

Pressão PPC de
elevação da lança
Para o
circuito de
drenagem

St2

2) Quando o fechamento do braço é acionado (1) se move para a esquerda, mas o curso máximo
• A pressão PPC de fechamento do braço atravessa (St1) desse carretel é restringido pelo movimento (St2)
a passagem A e atua sobre a extremidade esquer- do pistão (2).
da do pistão (2), empurrando-o para a esquerda.

• Quando a elevação da lança é acionada, o carretel

10-72
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

(2) Modulação da descida da lança

1. Carretel
2. Pistão
Pressão piloto 3. Mola
modo ativo 4. Bujão
St0: curso do carretel
St2: curso do pistão
Pressão PPC
de descida Para o circuito
da lança de drenagem

Função Funcionamento
• No modo ativo, o curso máximo do carretel de des- 1) Modo ativo desligado
cida da lança e o fluxo de óleo através desse carre- A pressão piloto passa por A e atua sobre a extre-
tel são aumentados, de modo que a velocidade de midade direita do pistão (2), que é empurrado para
descida da lança cresce, permitindo executar o a esquerda. Quando isso ocorre, o curso máximo
serviço com maior rapidez. do carretel (1) passa a ser St0.
020Y06

St1: Curso do pistão

Pressão piloto
modo ativo

Pressão PPC de Para o circuito


descida da lança de drenagem

2) Modo ativo ligado Quando isso ocorre, o curso máximo do carretel (1)
• A passagem A está ligada ao dreno, e na extremidade aumenta de acordo com a distância (St1) que o pis-
direita do pistão (2) atua a pressão de drenagem. A tão (2) percorre, aumentando a vazão de óleo.
força da mola (3) atua sobre o pistão (2), movendo-o
para a direita até entrar em contato com o bujão (4).

10-73
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

(3) Modulação I de fechamento do braço

1. Carretel
2. Pistão
St0: Curso do carretel
Para o circuito
de drenagem

Pressão PPC de
fechamento do
braço
Para o circuito
de drenagem

Função
• Se o fechamento do braço for acionado quando Funcionamento
se estiver subindo uma escosta íngreme, o curso • O deslocamento não está acionado
do braço será restringido para controlar o fluxo de Quando o fechamento do braço é acionado, o car-
óleo para o seu cilindro sem que a pressão das retel (1) percorre a extensão do curso St0 para a
bombas caia. Quando isso ocorre, a válvula direita, até entrar em contato com o pistão (2).
unificadora/divisora de fluxo das bombas está

020Y06
dividindo os fluxos das bombas, e o óleo da bomba
dianteira passa pela válvula de junção e segue
para o motor de deslocamento (esquerdo).

St1: curso do carretel


St2: curso do pistão

Pressão piloto
de deslocamento
(da válvula de junção)

Pressão PPC de
fechamento do
braço Para o
circuito de
drenagem

St2

2) O deslocamento está acionado • Quando o fechamento do braço é acionado, o


• A pressão PPC de deslocamento atravessa a carretel (1) se move para a esquerda, mas o
passagem A e atua sobre a extremidade direita curso máximo do carretel (St1) é restringido
do pistão (2), empurrando-o para a esquerda. na proporção do deslocamento efetivo (St2) do
pistão (2).

10-74
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

(4) Modulação II do fechamento do braço

1. Carretel
2. Válvula sincronizadora do braço

SWP05887

Pressão PPC de Pressão PPC de


fechamento do elevação da
braço lança

Função
• Quando a elevação da lança e o fechamento do
020Y06

braço são acionados simultaneamente (como


Pressão P1

ocorre na escavação), o movimento do carretel do


braço é retardado para evitar que o braço se abra
repentinamente. Isso facilita a operação do equipa-
mento de trabalho.
Pressão P2

Funcionamento
• Se o fechamento do braço e a elevação da lança
forem acionados ao mesmo tempo, o circuito PPC Retardamento
SDP01142
é estrangulado pela válvula sincronizadora do
braço e a pressão hidráulica que atua sobre o
carretel (1) baixa momentaneamente para retardar
o movi-mento do carretel

10-75
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

13. Válvula sincronizadora

Para a passagem PPC de fechamento


do braço, na válvula de controle
P2 (pressão de saída)

1. Carretel
2. Mola

Pressão PPC de Pressão PPC de


fechamento do elevação da
braço P1 lança P3
(pressão
de entrada)

020Y06
Função Funcionamento
• Quando se opera o fechamento do braço e a eleva- 1) Quando o fechamento do braço é acionado de
ção da lança ao mesmo tempo, a válvula sincroni- forma independente
zadora estrangula a pressão PPC de fechamento do A pressão PPC atua na passagem P1 e empurra
braço fornecida à válvula de controle. o carretel (1) totalmente para a direita, contra a
força da mola (2).
As passagens P1 e P2 estão interligadas através
de B.

2) Operação simultânea de fechamento do braço e


elevação da lança
Se a elevação da lança for acionada, a pressão
PPC da lança atua na passagem P3 e empurra o
carretel (1) para a esquerda. Se a alavanca for
acionada completamente tanto para o fechamento
do braço como para a elevação da lança, a força
que atua sobre o carretel (1) passa a obedecer a
fórmula abaixo, e o carretel (1) é deslocado total-
mente para a esquerda.
Pressão P1 ≤ pressão P2 + força da mola
Quando isso ocorre, B é fechada e a pressão PPC
de fechamento do braço passa através do estrangu-
lamento A e segue da passagem P1 para a
passagem P2.

10-76
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

14.Válvula de segurança de dois estágios (instalada


na cabeça do cilindro da lança)

1. Mola
2. Pistão
3. Mola
4. Presilha

Função
• A pressão de trabalho da válvula de segurança
pode ser regulada em dois estágios, e a baixa pres-
são pode ser diminuída. Por essa razão, quando
se estiver escavando com a lança, mesmo que ocor-
ra uma elevação muito grande da pressão no
cilindro da lança, é possível liberá-la sem acionar a
alavanca de controle. Isso permite alta eficiência
nas operações com pouca vibração do chassi.

Funcionamento
020Y06

• A pressão de trabalho da válvula de segurança é


determinada pela pressão da carga da mola (1).
1) Pressão piloto P desativada: alta pressão de
trabalho regulada (modo ativo ligado)
Como a pressão piloto P está desativada, o pistão (2)
está empurrado para a esquerda pela mola (3) (carga
da mola instalada (1) < carga da mola instalada (3)).
Nessa situação, a carga da mola instalada (1) atinge
o seu valor máximo e a pressão de trabalho passa
a ser a alta pressão
Além disso, a passagem B está ligada ao circuito de
drenagem através da passagem C e da câmara D. Curso
2) Pressão piloto P ativada: baixa pressão de SAP03470
trabalho regulada (modo ativo desligado)
Quando a pressão piloto P é ligada, segue para a
parte A através da passagem B, e o pistão (2) atua
sobre o diâmetro da parte A, recebendo a pres-
são (d2 – d1). O pistão (2) se move para a direita,
contra a mola (3), devido a essa pressão píloto, e,
chegando ao fim de seu curso, entra em contato
com a presilha (4).
Além disso, uma quantidade de óleo equivalente
ao curso do pistão atravessa a passagem C e a
câmara D, sendo drenada.

10-77
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

OPERAÇÃO INTEGRADA DO SISTEMA CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)


1. Quando todos os equipamentos de trabalho estão em neutro
« O diagrama mostra a situação quando todos os equipamentos de trabalho estão em neutro.
« As válvulas e circuitos que não têm ligação com a explanação do funcionamento do sistema hidráulico CLSS
foram omitidos.

020Y06

SWP05718

• Conexão das passagens quando o fluxo das bom-


bas é unificado.
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-78
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-79
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

1. Reservatório hidráulico Nota: Grupos de válvulas de controle por circuito de bomba


2A. Bomba principal (dianteira) principal:
2B. Bomba principal (traseira) • Grupo da caçamba: caçamba, deslocamento (direita),
3A. Válvula PC (dianteira) lança
3B. Válvula PC (traseira) • Grupo do braço: giro, deslocamento (esquerda),
4A. Válvula LS (dianteira) braço
4B. Válvula LS (traseira)
5A. Válvula unificadora/divisora de fluxo das bombas (principal) Funcionamento (quando todos os equipamentos de
5B. Válvula unificadora/divisora de fluxo das bombas (LS) trabalho estiverem em neutro)
6. Carretel da caçamba • Quando as alavancas estão em neutro, a placa de
7. Carretel de deslocamento (direito) inclinação da bomba está no ângulo mínimo e o fluxo
8. Carretel da lança de óleo é drenado pela válvula de descarga (28A).
9. Carretel de giro • A pressão LS está ligada ao reservatório hidráulico (1)
10. Carretel de deslocamento (esquerdo) pela válvula LS de derivação (31). O diferencial de
11. Carretel do braço pressão LS ∆PLS (pressão de descarga – pressão no
12. Válvula compensadora de pressão (caçamba) reservatório) neste ponto é ∆PLS > pressão LS de
13. Válvula compensadora de pressão (sem válvula controle da bomba, de modo que o ângulo da placa
de vaivém) (deslocamento - direita) de inclinação é o mínimo.
14. Válvula compensadora de pressão (lança)
15. Válvula compensadora de pressão (giro)
16. Válvula compensadora de pressão (sem válvula
de vaivém) (deslocamento - esquerda)
17. Válvula compensadora de pressão (braço)
18A. Válvula de segurança de sucção
18B. Válvula de segurança de sucção (2 estágios)
19. Válvula de sucção
20. Válvula LS de vaivém (caçamba)

020Y06
21. Válvula LS de vaivém (deslocamento - direita)
22. Válvula LS de vaivém (lança)
23. Válvula LS de vaivém (deslocamento - esquerda)
24. Válvula LS de vaivém (braço)
25. Válvula de retenção (circuito de regeneração da
lança)
26. Válvula de retenção (circuito de regeneração do
braço)
27A. Válvula de alívio principal (grupo da caçamba)
27B. Válvula de alívio principal (grupo do braço)
28A. Válvula de descarga (grupo da caçamba)
28B. Válvula de descarga (grupo do braço)
29. Válvula seletora LS
30. Válvula LS de retenção
31. Válvula LS de derivação
32. Válvula auto-redutora de pressão

10-80
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

2. Fluxo das bombas dividido, um lado acionado e o outro em neutro


« O diagrama mostra a caçamba despejando (operação independente) com os fluxos das bombas divididos.

020Y06

SWP05720
• Ligação das passagens quando o fluxo das
bombas está dividido
Passagens interligadas: B – D
Passagens não interligadas: A, C

10-82
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-83
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxo das bombas dividido, um


lado acionado e o outro em neutro)
• Pressão piloto PA da válvula unificadora/divisora
de fluxo das bombas (5A) ligada
1) Grupo da caçamba
• Quando se aciona a caçamba, o óleo pressurizado
da bomba principal (2B) segue para o grupo da
caçamba. O ângulo da placa de inclinação da
bomba principal (2B) é mantido em um valor
compatível com o funcionamento do carretel da
caçamba (6).
• A pressão LS que passa pelo interior do carretel da
caçamba (6) segue para o carretel de descarga (28A),
e a válvula de descarga se fecha.

2) Grupo do braço
• Quando o fluxo das bombas é dividido, todos os
carretéis estão em neutro. O fluxo de óleo liberado
com o ângulo mínimo da placa de inclinação da
bomba principal (2A) é drenado totalmente pela
válvula de descarga (28B) do grupo do braço.
Todos os carretéis do grupo do braço estão em
neutro, portanto, não é gerada pressão LS.
• Se a pressão da bomba – pressão LS exceder a
pressão de trabalho da válvula de descarga (28B),
essa válvula será acionada e o óleo será drenado.
O diferencial de pressão LS ∆PLS nesse ponto será

020Y06
de ∆PLS > pressão LS de controle da bomba, de
modo que o ângulo da placa de inclinação da
bomba será o mínimo.

10-84
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

3. Fluxos das bombas unificados, braço aberto, modo padrão de alívio (controle de corte)
« O diagrama mostra a caçamba despejando e o modo padrão de alívio com os fluxos das bombas unificados.

020Y06

SWP05722

• Ligação das passagens quando o fluxos das


bombas estão unificados
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-86
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Máx Mín Mín Máx


020Y06

10-87
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxo das bombas unificado, braço


aberto, modo padrão de alívio (controle de corte))
1) Quando a placa de inclinação da bomba é mantida
em seu ângulo mínimo
• Quando o braço é acionado para abrir, a pressão LS
que passa pelo interior do carretel do braço (11)
aumentará quanto maior for a carga.
• A pressão LS segue também para a válvula de des-
carga (28), fechando-a. A pressão do circuito prin-
cipal sobe e é aliviada no modo padrão de alívio
de pressão.

2) O sensor de pressão da bomba detecta esse aumento


de pressão e intensifica a corrente PC-EPC (controle
eletrônico de corte), para que a placa de inclinação
da bomba seja posicionada em seu ângulo mínimo.

020Y06

10-88
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

4. Caçamba despejando, alívio da função de aumento de potência


« O diagrama mostra a caçamba despejando com alívio da função de aumento de potência

020Y06

SWP05724

• Ligação das passagens quando o fluxo das bombas


está unificado
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-90
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-91
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (caçamba despejando, alívio da


função de aumento de potência)
• Pressão piloto PA da válvula unificadora/divisora
de fluxo das bombas (5A) ligada.
Pressão piloto PB da válvula de alívio (27) ligada.

1) Se o botão da função de aumento de potência for


ligado quando se acionar a caçamba, a pressão
piloto PB atuará sobre a válvula de alívio (27), de
modo que sua pressão de trabalho se elevará.

2) Quando a caçamba está despejando e a carga


aumenta, a pressão P1 da bomba e a pressão LS
PLS1 aumentam. Quando isso ocorre, a pressão
piloto PB controla a válvula de alívio (27) para que
tenha a mesma pressão de quando o botão da
função de aumento de potência é acionado.

020Y06

10-92
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

5. Fluxo das bombas unificado, elevação da lança


« O diagrama mostra a elevação da lança com o fluxo das bombas unificado.

020Y06

SWP05726

• Ligação das passagens quando o fluxo das bombas


está unificado
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-94
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-95
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxos das bombas unificadas,


elevação da lança)
• Quando se aciona a elevação da lança, as placas de
inclinação das bombas principais (2A) e (2B) estão
no ângulo máximo, e a válvula de descarga (28A)
está fechada.
• Nesse ponto, para a abertura reguladora do carre-
tel da lança (8), mesmo com as placas de inclinação
de ambas as bombas em seu ângulo máximo, o
diferencial de pressão LS é regulado para ser menor
que a pressão LS de controle da bomba.
Em outras palavras, o diferencial de pressão LS
∆PLS é ∆PLS < pressão LS de controle da bomba,
de modo que o ângulo da placa de inclinação da
bomba atinge o seu valor máximo.
• Além disso, o fluxo da bomba principal (2A) passa
através da válvula unificadora/divisora de fluxo da
bomba (5A) e segue para o carretel da lança (8).

020Y06

10-96
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

6. Fluxos das bombas unificados, acionamento independente do giro


« O diagrama mostra o acionamento independente do giro com os fluxos das bombas unificados.

020Y06

SWP05728

• Ligação das passagens quando os fluxos das


bombas estão unificados
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-98
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

1
2
020Y06

10-99
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxo das bombas unificado,


acionamento independente do giro)
• A válvula de descarga (28) é fechada quando se
aciona o giro.
• Nessa situação, o fluxo de óleo procedente das
bombas principais (2A, 2B) é controlado pelo dife-
rencial de pressão LS, sendo descarregado para
suprir a área da abertura reguladora do carretel de
giro.

020Y06

10-100
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

7. Fluxo das bombas dividido, acionamento independente do deslocamento


« O diagrama mostra o acionamento independente do deslocamento, com o fluxo das bombas dividido.

020Y06

SWP05730
• Ligação das passagens quando o fluxo das bombas
está dividido
Passagens interligadas: B – D
Passagens não interligadas: A, C

10-102
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-103
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxo das bombas dividido, aciona-


mento independente do deslocamento)
• A pressão piloto PA da válvula unificadora/divisora
de fluxo das bombas (5A) está acionada.

1)
• Quando a máquina se desloca em linha reta,
há um fluxo de óleo das bombas principais
destinado a equalizar o movimento dos carre-
téis de deslocamento direito (7) e esquerdo (10).
O fluxo de óleo da bomba principal (2A) seguirá
para o carretel de deslocamento esquerdo (10)
(grupo do braço)
O fluxo de óleo da bomba principal (2B) seguirá
para o carretel de deslocamento direito (7) (gru-
po da caçamba)
• O deslocamento em linha reta é garantido pela
ação das válvulas compensadoras de pressão
e pela interligação dos deslocamentos direito e
esquerdo através dos pistões das válvulas de
controle de pressão (13) e (16), bem como da
tubulação externa.

2)
• Na situação 1) acima, retornando (reduzindo o
fluxo de óleo) ou acionando em sentidos opos-
tos (AVANTE e RÉ) as alavancas de controle
direcional, o circuito de interligação dos

020Y06
deslocamentos direito e esquerdo através dos
pistões acima é cortado, e os lados direito e
esquerdo são operados de forma independente,
para permitir que se manobre a máquina.

10-104
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

8. Fluxo das bombas unificado, operação combinada


« O diagrama mostra a elevação da lança + fechamento do braço, com o fluxo das bombas unificado.

020Y06

SWP05732

• Ligação das passagens quando o fluxo das bombas


está unificado
Passagens interligadas: A – D, B - C

10-106
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

10-107
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO CLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO FECHADO)

Funcionamento (fluxo das bombas unificado, ope-


ração combinada)
1) Quando se aciona simultaneamente a lança e o
braço, a placa de inclinação das bombas atinge o
seu ângulo máximo.
Nessa situação, a pressão de carga no lado de
elevação da lança é maior que no lado de
fechamento do braço, e a pressão LS atravessa as
passagens E e F do carretel da lança (8), entra na
válvula LS de vaivém (22) e é enviada para o circui-
to LS. Essa pressão LS é transmitida para a passa-
gem G da válvula compensadora de pressão do
braço (17), atuando no sentido de aumentar a
pressão de trabalho da válvula compensadora de
pressão. Por essa razão, a pressão entre a
passagem H do carretel do braço (11) e a passa-
gem I da válvula compensadora de pressão (17)
também aumentará, e o diferencial de pressão LS
medido no carretel (pressão da bomba - pressão LS =
∆PLS) se tornará o mesmo da extremidade da lança.

2) Devido à operação acima, o fluxo de óleo será divi-


dido proporcionalmente à área da abertura dos
carretéis da lança (8) e do braço (11).
O diferencial de pressão LS ∆ PLS medido no
carretel durante a elevação da lança + fechamento
do braço é ∆PLS < pressão LS de controle da lança,
de modo que o ângulo da placa de inclinação da

020Y06
bomba principal passa a ser o máximo.

10-108
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

MOTOR DE GIRO
KMF90ABE-3

020Y06

a. Passagem S Especificações
b. Passagem MB (da válvula de controle) Modelo: : KMF90ABE-3
c. Passagem MA (da válvula de controle) Descarga teórica: : 87,8 cm3/rev
d. Passagem T1 (para o reservatório) Pressão de trabalho da válvula de
e. Passagem B (da válvula solenóide de segurança : 27,9 MPa (285 kg/cm2)
bloqueio do giro) Rotação nominal: : 2260 rpm
Pressão de liberação do freio: : 2,1 MPa (21 kg/cm2)

10-110
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

SAP02634

1. Mola do freio 11.Cilindro


2. Eixo de transmissão 12.Placa da válvula
3. Espaçador 13.Válvula de prevenção de reversão do giro
4. Carcaça 14.Eixo central
5. Disco 15.Mola central
6. Placa 16.Válvula de segurança
7. Anel do freio 17.Válvula de retenção
8. Pistão do freio 18.Mola da válvula de retenção
9. Carcaça 19.Válvula de vaivém
10. Pistão 20.Mola da válvula de vaivém

10-111
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

Funcionamento do bloqueio do giro

1) Quando a válvula solenóide de bloqueio do giro


está desativada
Válvula auto redu-
Quando a válvula solenóide de bloqueio do giro tora de pressão
está desativada, o fluxo de óleo pressurizado pro- Desativada
Dianteira Traseira
cedente da bomba principal é interrompido e a
passagem B fica ligada ao circuito do reservatório. Válvula sole-
nóide de freio
Como resultado, o pistão do freio (7) é empurrado Bomba principal
do giro
para baixo pela mola (1). Os discos (5) e placas (6)
também são empurrados um contra o outro, e o
freio é acionado.

020Y06
2) Quando a válvula solenóide de bloqueio do giro Válvula auto redu-
tora de pressão
é excitada Dianteira Traseira
Excitada
Quando a válvula solenóide de bloqueio do giro é
excitada, a válvula fica ligada e o óleo pressurizado
Válvula sole-
procedente da bomba principal entra pela Bomba principal nóide de freio
do giro
passagem B e segue para a câmara de freio a.
O óleo pressurizado que entra na câmara a vence
a força da mola (1) e empurra o pistão de freio (7)
para cima. Como resultado, os discos (5) e placas (6)
são separados e o freio é desaplicado.

10-112
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

CONJUNTO DA VÁLVULA DE ALÍVIO


1) Descrição Da passagem S
O conjunto da válvula de alívio é formado pelas vál-
vulas de retenção (2) e (3), válvulas de vaivém (4)
e (5) e válvula de alívio (1).
2. Função
Quando se pára o giro, o circuito da passagem de
saída do motor, procedente da válvula de controle,
é fechado. O motor, contudo, continua a girar devi-
do à inércia, fazendo com que a pressão em sua
saída aumente até um valor exageradamente alto,
o que poderá danificá-lo.
Para evitar que isso ocorra, esse óleo altamente
pressurizado é aliviado para a passagem S, a partir
da parte de alta pressão do motor, impedindo que
haja danos.

3. Funcionamento
1) Início do giro
• Quando se aciona a alavanca de controle do giro
Válvula de controle
para fazer a máquina girar para a direita, o óleo
pressurizado procedente da bomba passa pela (Fig.1)
válvula de controle, seguindo para a passagem MA.
Conseqüentemente, a pressão sobe nessa passa-
020Y06

Da passagem S
gem, gerando torque de partida no motor, que vence
a inércia e começa a girar. O óleo procedente da
passagem de saída do motor atravessa a válvula
de controle vindo da passagem MB , e retorna ao
reservatório (Fig. 1).
2) Bloqueio do giro
• Quando se retorna a alavanca de controle do giro
para neutro, o fornecimento de óleo pressurizado
da bomba para a passagem MA é cortado. Com o
óleo procedente da passagem de saída do motor,
o circuito de retorno para o reservatório é fechado
pela válvula de controle, portanto, a pressão na
passagem MB sobe. Como resultado, é gerada re-
sistência à rotação no motor, iniciando-se o efeito
de frenação.
• Se a pressão na passagem MB ficar acima da pres-
são na passagem MA, empurrará a válvula de
vaivém A (4) e a câmara C ficará com a mesma
pressão de MB. A pressão do óleo continuará a subir
até atingir a pressão de trabalho da válvula de
alívio (1). Assim sendo, um alto torque de frenação
atua no motor, fazendo com que ele pare. (Fig. 2)
• Quando a válvula de alívio (1) é acionada, o óleo Válvula de controle
descarregado e o óleo procedente da passagem S
(Fig.2)
passam através da válvula de retenção B (3) e se-
guem para a passagem MA, evitando que ocorra
cavitação nessa passagem.

10-113
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

VÁLVULA DE PREVENÇÃO DE REVERSÃO DO GIRO


Diagrama de funcionamento

1. Corpo da válvula
2. Carretel (lado MA)
3. Mola (lado MA)
4. Bujão
5. Carretel (lado MB)
6. Mola (lado MB)
7. Bujão

Motor de giro

020Y06
Válvula de controle do giro

Explicação do efeito
com válvula de prevenção de reversão do giro

sem válvula de prevenção de reversão do giro

Pressão MA Pressão de reversão do giro

Pressão de reversão do giro


Pressão de reversão do giro
Pressão MB

1a. reversão do giro

2a. reversão do giro


Rotação do motor

Partida Frenação Reversão do giro

Tempo

SAP03476

10-114
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE GIRO

Descrição
Esta válvula reduz o efeito de reversão do giro
gerado pela inércia do conjunto do giro em rotação,
pela folga entre os dentes das engrenagens, pela
rigidez dos mecanismos e pela compressão do óleo
hidráulico quando se pára o giro. Tem a vantagem
de evitar a dissipação da carga e reduzir o tempo
de ciclo na parada do giro (facilita o posicionamento
e possibilita mudar rapidamente de uma operação
para outra).

Rasgo

Funcionamento
1) Quando a pressão de frenação é gerada na
passagem MB
• A pressão MB passa pelo rasgo e segue para a
câmara d. O carretel (5) empurra a mola (6) de acor-
do com a diferença entre as áreas D1 > D2 e se
move para a esquerda, fazendo com que MB fi-
que ligada a e.
020Y06

Quando isso ocorre, a pressão MA está abaixo da


pressão de trabalho da mola (3), e o carretel (2)
não se move. Por essa razão, o óleo pressurizado
é fechado pelo carretel (2), garantindo a força de
frenação.

Rasgo

2) Após o desligamento do motor


• A reversão do sentido de rotação do motor ocorre
devido à pressão de fechamento gerada na
passagem MB (1a. reversão). Nessa condição, a
pressão de reversão é gerada na passagem MA.
A pressão MA segue para a câmara a, fazendo
com que o carretel (2) empurre a mola (3) e se
mova para a direita, e com que MA fique ligada a
b. Ao mesmo tempo, b fica ligado a f através do
furo do carretel (5), de modo que a pressão de
reversão na passagem MA é desviada para a
passagem T, para evitar a 2a. reversão.

10-115
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ARTICULAÇÃO CENTRAL

ARTICULAÇÃO CENTRAL
ARTICULAÇÃO DE 4 SAÍDAS

020Y06

1. Tampa B2: Para a passagem PA do motor de deslocamento (esquerdo)


2. Corpo C1: Da passagem A2 da válvula de controle
3. Retentor deslizante C2: Para a passagem PA do motor de deslocamento (direito)
4. Anel “O” D1: Da passagem A5 da válvula de controle
5. Eixo D2: Para a passagem PB do motor de deslocamento (esquerdo)
E1: Da válvula solenóide de velocidade de deslocamento
A1: Da passagem B2 da válvula de controle E2: Para a passagem P dos motores de deslocamento
A2: Para a passagem PB do motor de deslocamento (esquerdo e direito)
(direito) T1: Para o reservatório
B1: Da passagem B5 da válvula de controle T2: Da passagem T dos motores de deslocamento
(esquerdo e direito)
10-116
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ARTICULAÇÃO CENTRAL

ARTICULAÇÃO DE 6 SAÍDAS
020Y06

1. Tampa C2: Para a passagem PA do motor de deslocamento (direito)


2. Corpo D1: Da passagem A5 da válvula de controle
3. Retentor deslizante D2: Para a passagem PB do motor de deslocamento (esquerdo)
4. Retentor de óleo E1: Da passagem A3 da válvula de controle
5. Eixo E2: Vedada com bujão cego
F1: Da passagem B3 da válvula de controle
A1: Da passagem B2 da válvula de controle F2: Vedada com bujão cego
A2: Para a passagem PB do motor de deslocamento (direito) G1: Da válvula solenóide de velocidade de deslocamento
B1: Da passagem B5 da válvula de controle G2: Para a passagem P dos motores de deslocamento
B2: Para a passagem PA do motor de deslocamento (esquerdo) (direito e esquerdo)
C1: Da passagem A2 da válvula de controle T1: Para o reservatório
T2: Da passagem T dos motores de deslocamento
(direito e esquerdo)
10-117
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

MOTOR DE DESLOCAMENTO

HMV110-2

020Y06
a. Passagem T (para o reservatório)
b. Passagem PB (da válvula de controle)
ESPECIFICAÇÕES
c. Passagem P (da válvula solenóide de velocidade
de deslocamento)
Item
d. Passagem PA (da válvula de controle)

Tipo HMV110-2

Mín. 75,5 cm3/rev.


Vazão
teórica
Máx. 110,7 cm3/rev.
34,79 MPa
Pressão de trabalho
(355 kg/cm2)
Capac. mín. 2673 rpm
Rotação
nominal Capac. máx. 1460 rpm
1,18 MPa
Pressão de alívio do freio
(12 kg/cm2)
Pressão de 0,78 MPa
variação da Diferencial
velocidade de de pressão (8 kg/cm2)
deslocamento
10-118
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

1. Pistão regulador 9. Mola da válvula de retenção 17.Placa da válvula


2. Mola 10. Eixo de saída 18.Válvula de compensação
3. Válvula reguladora 11. Placa de inclinação da bomba 19.Anel
4. Mola 12. Guia do retentor 20.Mola de retorno do carretel
5. Carcaça do motor 13. Pino 21.Pistão do freio
6. Mola da válvula de segurança de 14. Pistão 22.Placa
sucção 15. Retentor 23.Disco
7. Válvula de segurança de sucção 16. Cilindro 24.Esfera
8. Válvula de retenção

10-119
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

FUNCIONAMENTO DO MOTOR
1) Ângulo máximo da placa de inclinação da bomba
(capacidade máxima)

Válvula solenóide de velocidade


de deslocamento (desativada)

Válvula de
controle de Válvula auto-

020Y06
deslocamento redutora de
pressão

• A válvula solenóide está desativada, portanto, o • Ao mesmo tempo, o óleo pressurizado no pistão
óleo sob a pressão piloto procedente da bomba regulador (15) passa através do orifício c da válvu-
principal não segue para a passagem P. la reguladora (9) e é drenado para a carcaça do
Por essa razão, a mola (10) empurra a válvula re- motor.
guladora (9) para a direita, no sentido indicado pela • Como resultado, a placa de inclinação da bomba (4)
seta. se move para o ângulo máximo, e o motor atinge sua
• Isso faz com que a válvula de retenção (22) seja capacidade máxima.
empurrada e o fluxo de óleo sob a pressão princi-
pal, procedente da válvula de controle, que seguia
para a tampa (8) seja cortado pela válvula regula-
dora (9).
• O ponto de apoio a da placa de inclinação da bomba (4)
é excêntrico em relação ao ponto b, de aplicação da
força combinada de propulsão do cilindro (6), de
modo que essa força atua como momento para fazer
com que a placa de inclinação da bomba (4) fique na
posição correspondente ao seu ângulo máximo.

10-120
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

2) Ângulo mínimo da placa de inclinação da bomba


(capacidade mínima)

Válvula solenóide de
velocidade de deslocamento
(excitada)

Válvula de
controle de Válvula auto-
deslocamento redutora de
020Y06

pressão

• Quando a válvula solenóide é excitada, o óleo sob


a pressão piloto, procedente da bomba principal,
segue para a passagem P e empurra a válvula re-
guladora (9) para a esquerda, no sentido indicado
pela seta.
• Por essa razão, o óleo sob a pressão principal, pro-
cedente da válvula de controle, atravessa a
passagem d da válvula reguladora (9), entra no
fundo do pistão regulador (15) e o empurra para a
direita, no sentido indicado pela seta.
• Como resultado, a placa de inclinação da bomba (4)
se move no sentido de reduzir o ângulo ao mínimo, e
a capacidade do motor passa a ser a mínima.

10-121
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

FUNCIONAMENTO DO FREIO DE ESTACIONA-


MENTO
1) Início de deslocamento
Quando se aciona a alavanca de deslocamento, o
óleo pressurizado procedente da bomba aciona o
carretel da válvula compensadora (19), abre o
circuito do freio de estacionamento, entra na câma-
ra A do pistão de freio (12), vence a força da mola (11)
e empurra o pistão (12) para a esquerda, no sentido
indicado pela seta.
Quando isso ocorre, cessa a força que comprime a
placa (13) contra o disco (14). Ambos são separados
e o freio é liberado.

Válvula de controle
de deslocamento

020Y06
2) Quando pára o deslocamento
Quando se coloca a alavanca de deslocamento em
neutro, o carretel da válvula compensadora (19)
retorna à posição neutra, fechando o circuito do freio
de estacionamento.
O óleo pressurizado da câmara A do pistão de
freio (12) é drenado para a carcaça através do
orifício desse pistão (12), que é empurrado para a
direita, no sentido indicado pela seta, pela ação da
mola (11).
Como resultado, a placa (13) é comprimida contra
o disco (14) e o freio é acionado.
Válvula de controle
Quando o pistão de freio retorna, há um retarda- de deslocamento
mento devido à passagem do óleo pressurizado
através de um estrangulador na válvula de retorno
lento (22), o que assegura a frenação, mesmo após
a parada da máquina.

10-122
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

Válvula de controle do
deslocamento
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DO FREIO
• A válvula do freio é composta por uma válvula de
segurança de sucção (18A) e uma válvula compen-
sadora (18), dispostas no circuito mostrado no
diagrama à direita (Fig. 1)
• A função e o funcionamento de cada componente
serão detalhados a seguir.

1) Válvula compensadora, válvula de retenção


Função
• Quando se desce uma encosta, o peso da máquina
tende a fazer com que ela se locomova numa
velocidade superior à velocidade de deslocamento
imprimida pelo motor.
Não fôssem a válvula compensadora e a válvula
de retenção, a máquina se deslocaria com o motor (Fig. 1)
em baixa rotação, o motor giraria sem carga e a
máquina se desgovernaria, o que seria extrema- Válvula de controle do
mente perigoso. deslocamento

Para evitar que isso ocorra, essas válvulas atuam


de modo a manter a velocidade de deslocamento
da máquina compatível com a rotação do motor
(vazão de saída da bomba).

Funcionamento quando o circuito recebe óleo


pressurizado
020Y06

• Quando se aciona a alavanca de deslocamento, o


óleo pressurizado procedente da válvula de con-
trole segue para a passagem PA, abre a válvula de
segurança de sucção (18A), segue para a entrada
do motor MA e daí para a saída do motor MB.
A saída do motor está fechada pela válvula de se-
gurança de sucção (18B) e pelo carretel (19), de
modo que a pressão na parte que abastece o circuito
de óleo sobe. (Fig. 2)
(Fig. 2)

• O óleo pressurizado na parte que abastece o circuito Válvula de controle do


de óleo segue dos orifícios E1 e E2 do carretel (19) deslocamento
para a câmara S1. Quando a pressão nessa câmara
ultrapassa a de acionamento do carretel (19), ele é
empurrado para a direita, no sentido indicado pela
seta.
Como resultado, as passagens MB e PB ficam inter-
ligadas, a passagem de saída do motor fica aberta e
o motor vence a inércia, começando a girar. (Fig. 3)

(Fig. 3)

10-123
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

Funcionamento do freio em descida de encostas


• Se a máquina começar a se desgovernar numa Válvula de controle do
deslocamento
descida, o motor funcionará sem carga, e a pressão
na sua passagem de entrada cairá, o mesmo
ocorrendo com a pressão na câmara S1, através dos
orifícios E1 e E2. Quando a pressão na câmara S1
cai abaixo da pressão de acionamento do carre-
tel (19), esse carretel retorna para a esquerda, no
sentido indicado pela seta, devido à ação da mola (20)
e a passagem de saída MB é estrangulada.
Como resultado, a pressão na passagem de saída
sobe, gerando resistência à rotação do motor e
evitando que a máquina se desgoverne.
Em outras palavras, o carretel se move para uma po-
sição em que a pressão na passagem de saída MB
equilibra a pressão na passagem de entrada e a
força gerada pelo peso da máquina. Estrangula o
circuito da passagem de saída e controla a
velocidade de deslocamento de acordo com a vazão
de óleo fornecida pela bomba. (Fig. 4) (Fig. 4)

2) Válvula de segurança
Função
• Quando a máquina pára de se locomover (ou quan-
Válvula de controle do
do está descendo uma encosta), os circuitos nas deslocamento
passagens de entrada e saída do motor estão
fechados pela válvula compensadora, mas o motor
gira devido à inércia. Assim, a pressão na passagem

020Y06
de saída do motor se tornará exageradamente alta
e poderá danificar o motor ou as tubulações. A
válvula de segurança atua no sentido de aliviar essa
pressão anormal e enviá-la para a passagem de
entrada do motor, evitando danos ao equipamen-
to .

Funcionamento
1) Quando o deslocamento é interrompido (ou
descendo uma encosta manobrando para a direita)
• Quando a pressão na passagem de entrada do
motor PA cai, a pressão na câmara S1 também cai.
Quando fica abaixo da pressão de acionamento do
carretel (19), este retorna para a esquerda devido
à ação da mola (20) e a passagem de saída B1 é (Fig. 5)
estrangulada. Quando isso ocorre, o motor continua
a girar por inércia, de modo que a pressão de
saída MB sobe. (Fig. 5)
• Se a pressão ultrapassar a pressão de trabalho da
válvula de segurança de sucção (18A), a válvula
de gatilho abrirá. O óleo seguirá através do rasgo
grande A1 do carretel da válvula compensa-
dora (19), e daí para a câmara MA, no circuito do
lado oposto. (Fig. 6)
2) Manobrando para a esquerda
O funcionamento é o inverso de quando a máquina Válvula de gatilho
é manobrada para a direita.
(Fig. 6)

10-124
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO MOTOR DE DESLOCAMENTO

3) Início do deslocamento (ou deslocamento normal)


• Quando se aciona a alavanca de deslocamento, o
óleo pressurizado procedente da bomba move o Válvula de controle do
deslocamento
carretel da válvula compensadora (19) para a
direita. Quando isso acontece, a passagem para a
válvula de segurança de sucção passa a ocorrer
através do rasgo pequeno existente no carretel
dessa válvula. Como resultado, cria-se uma grande
diferença de pressão e a pressão da bomba sobe,
para assegurar força de tração suficiente. (Fig. 7)
020Y06

10-125
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO COMANDO DE VÁLVULAS

COMANDO DE VÁLVULAS
MÁQUINAS STD

020Y06

1. Válvula PPC de desloc. 10. Válvula de controle Posições das alavancas


2. Válvula PPC de serviço 11. Bomba hidráulica À MANTER È Girar para a DIREITA
3. Pedal de serviço 12. Caixa de derivação Á ELEVAR a lança É Girar para a ESQUERDA
4. Alavanca de desloc. (esq.) 13. Alavanca de controle do  BAIXAR a lança 11 NEUTRO
5. Alavanca de desloc. (dir.) equip. de trabalho (esq.) Ã DESPEJAR (caçamba) 12 Deslocamento em RÉ
6. Válvula PPC (direita) 14. Válvula PPC de trava de seg. Ä ESCAVAR (caçamba) 13 Deslocamento AVANTE
7. Alavanca de controle do 15. Válvula PPC (esquerda) Å MANTER 14 TRAVAR
equip. de trabalho (direita) 16. Alavanca da trava de seg. Æ FECHAR o braço 15 LIVRE
8. Válvula solenóide 17. Válvula solenóide limitadora Ç ABRIR o braço
9. Acumulador do curso do giro

10-126
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

Função
• A válvula EPC é composta pela solenóide propor-
cional e pela válvula hidráulica.
• Quando a válvula EPC recebe o sinal de corrente i
do controlador da bomba, gera uma pressão de
saída EPC proporcional à intensidade desse sinal e
a envia à válvula de controle.

Pressão de saída Corrente i (mA)

Funcionamento
1. Quando o sinal de corrente é igual a zero (bobina Válvula de controle
020Y06

desativada)
• Não há sinal de corrente do controlador para a bo-
bina (14), que está desativada.
• Por essa razão, o carretel (11) é empurrado para a
direita, no sentido indicado pela seta, pela ação da
mola (12).
• Como resultado, a passagem P se fecha e o óleo
pressurizado procedente da bomba principal não
segue para a válvula de controle.
Ao mesmo tempo, o óleo pressurizado procedente
da válvula de controle segue da passagem C para
T e é drenado para o reservatório.

Válvula auto-redutora de pressão

10-127
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

2. Quando o sinal de corrente é muito baixo


(bobina excitada, controle fino) Válvula de controle
• Quando um sinal de corrente muito pequeno pas-
sa pela bobina (14), essa bobina é excitada e gera
uma força propulsora que empurra o êmbolo (15)
para a esquerda, no sentido indicado pela seta.
• O pino impulsor (13) empurra o carretel (11) para
a esquerda, no sentido indicado pela seta, e o óleo
pressurizado segue da passagem P para a
passagem C.
• Quando a pressão na passagem C sobe e a carga
da mola (12) + força que atua na superfície a do
carretel (11) fica maior que a força propulsora do
êmbolo (15), o carretel (11) é empurrado para a
direita, no sentido indicado pela seta. O circuito entre
as passagens C e P está fechado e, ao mesmo
tempo, as passagens C e T estão interligadas.
• Como resultado, o carretel (11) se move para a
Válvula auto-redutora de pressão
esquerda ou direita, até que a força propulsora do
êmbolo (15) atinja a condição de equilíbrio com a
carga da mola (12) + pressão na passagem C.
• Portanto, a pressão do circuito entre a válvula EPC
e a válvula de controle é controlada proporcional-
mente à intensidade do sinal de corrente.

020Y06
Válvula de controle
3. Quando o sinal de corrente é o máximo (bobi-
na excitada, acionamento total)
• Quando o sinal de corrente passa pela bobina (14),
essa bobina é excitada.
• Quando isso ocorre, o sinal de corrente está em
sua intensidade máxima, portanto a força
propulsora do êmbolo (15) também está em seu
valor máximo.
• Por essa razão, o carretel (11) é empurrado para
a esquerda, no sentido indicado pela seta, pelo
pino impulsor (13).
• Como resultado, a vazão máxima de óleo pressurizado
segue da passagem P para C, e a pressão do circuito
entre a válvula EPC e a válvula de controle atinge o
seu valor máximo.
• Ao mesmo tempo, a passagem T se fecha e im-
pede o refluxo do óleo para o reservatório. Válvula auto-redutora de pressão

10-128
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO


MÁQUINAS STD

020Y06

P: da bomba principal
T: para o reservatório
P1: Lado esquerdo: ABERTURA do braço/lado direito: DESCIDA da lança
P2: Lado esquerdo: FECHAMENTO do braço/lado direito: ELEVAÇÃO da lança
P3: Lado esquerdo: GIRO À DIREITA/lado direito: ESCAVAÇÃO com a caçamba
P4: Lado esquerdo: GIRO À ESQUERDA/lado direito: DESPEJAR a carga da caçamba

10-130
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

1. Carretel 7. Junta
2. Mola reguladora 8. Placa
3. Mola centralizadora 9. Trava
4. Pistão 10. Corpo
5. Disco 11. Filtro
6. Porca (para conexão da alavanca)

10-131
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

FUNCIONAMENTO
1) Em neutro
As passagens A e B da válvula de controle e as
passagens P1 e P2 da válvula PPC comunicam-se
com a câmara de drenagem D através do orifício de
controle fino f do carretel (1). (Fig. 1)

Válvula auto-redu-
tora de pressão

2) Durante o controle fino (neutro → controle fino)


Quando o disco (5) começa a empurrar o pistão (4), Válvula de controle
a trava (9) também é empurrada. O carretel (1) é
empurrado pela mola reguladora (2) e se move para (Fig. 1)

baixo.
Quando isso ocorre, a ligação do orifício de controle
fino f com a câmara de drenagem D é interrompida

020Y06
e, quase ao mesmo tempo, esse orifício está ligado
à câmara de pressão PP da bomba, de modo que
o óleo na pressão piloto, procedente da bomba
principal, passa pelo orifício de controle fino f e
segue da passagem P1 para a passagem A.
Quando a pressão na passagem P1 aumenta, o
carretel (1) é retrocedido e a ligação do orifício de
controle fino f com a câmara de pressão da bomba
PP é interrompida. Quase simultaneamente, esse
orifício ficará ligado à câmara de drenagem D, para
aliviar a pressão na passagem P1. Quando isso
ocorre, o carretel (1) se move para cima ou para
baixo, de modo que a força da mola reguladora (2)
fique equilibrada com a pressão na passagem P1. A
relação entre a posição do carretel (1) e o corpo (10)
(o orifício de controle fino f está em um ponto
intermediário entre o furo de dreno D e a câmara de
Válvula auto-redu-
pressão da bomba PP) não se altera até que a tora de pressão
trava (9) entre em contato com o carretel (1).
Assim, a mola reguladora (2) é comprimida pro-
porcionalmente ao movimento da alavanca de con-
trole, e a pressão na passagem P1 também sobe
na mesma proporção do curso da alavanca de con-
trole. O carretel da válvula de controle se move, Válvula de controle
portanto, para uma posição em que a pressão na
câmara A (equivalente à pressão na passagem P1) (Fig. 2)

e a força da mola de retorno do carretel da válvula


de controle atinjam a condição de equilíbrio. (Fig. 2)

10-132
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DO GIRO E DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

3) Durante o controle fino (quando a alavanca de


controle retorna à posição inicial)
Quando o disco (5) começa a retornar, o carretel (1)
é empurrado para cima pela força da mola
centralizadora (3) e a pressão na passagem P1.
Quando isso ocorre, o orifício de controle fino f
está ligado à câmara de drenagem D, e o óleo
pressurizado da passagem P1 é aliviado.
Se a pressão nessa passagem cair muito, o
carretel (1) será empurrado para baixo pela mola
reguladora (2), e a ligação do orifício de controle
fino f com a câmara de drenagem D é interrompida.
Quase ao mesmo tempo, esse orifício é ligado à Válvula auto-redu-
tora de pressão
câmara de pressão da bomba PP, e a pressão da
bomba pressuriza o circuito até que a pressão na
passagem P1 retome o valor correspondente à
posição da alavanca.
Quando o carretel da válvula de controle retorna, o
óleo da câmara de drenagem D segue através do
orifício de controle fino f’ da válvula corresponden- Válvula de controle
te ao lado que não está sendo acionado. O óleo
(Fig. 3)
atravessa a passagem P2 e entra na câmara B,
enchendo-a de óleo. (Fig. 3)
020Y06

4) Curso completo
Quando o disco (5) empurra para baixo o pistão (4)
e a trava (9) empurra para baixo o carretel (1), a
ligação entre o orifício de controle fino f e câmara
de drenagem D é interrompida, e esse orifício
comunica-se com câmara de pressão da bomba PP.
Assim, o óleo sob a pressão piloto da bomba
principal passa pelo orifício de controle fino f e
segue para a câmara A, procedente da passa-
gem P1, empurrando o carretel da válvula de Válvula auto-redu-
controle. tora de pressão
O óleo que retorna da câmara B atravessa a
passagem P2 pelo orifício de controle fino f’ e se-
gue para a câmara de drenagem D. (Fig. 4)

Válvula de controle

(Fig. 4)

10-133
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE DESLOCAMENTO

VÁLVULA PPC DE DESLOCAMENTO

020Y06

a. Passagem P (da bomba principal)


b. Passagem T (para o reservatório)
c. Passagem P2 (deslocamento AVANTE (lado esquerdo))
d. Passagem P1 (deslocamento em RÉ (lado esquerdo))
e. Passagem P3 (deslocamento em RÉ (lado direito))
f. Passagem P4 (deslocamento AVANTE (lado direito))

10-134
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE DESLOCAMENTO

1. Placa 5. Mola reguladora


2. Corpo 6. Mola centralizadora
3. Pistão 7. Válvula
4. Colar 8. Parafuso

10-135
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE DESLOCAMENTO

FUNCIONAMENTO
1) Em neutro
As passagens A e B da válvula de controle e as
passagens P1 e P2 da válvula PPC estão ligadas à
câmara de drenagem D através do orifício de con-
trole fino f do carretel (1). (Fig. 1)

Válvula auto-redu-
tora de pressão

2) Controle fino (neutro → controle fino) Válvula de controle

Quando o pistão (4) começa a ser empurrado pelo (Fig. 1)


disco (5), a trava (9) também é empurrada. O carre-
tel (1) é empurrado pela mola reguladora (2) e se
move para baixo.
Quando isso ocorre, a ligação do orifício de controle
fino f com a câmara de drenagem D é interrompida.
Quase ao mesmo tempo, esse orifício é ligado à
câmara de pressão da bomba PP, de modo que a
pressão piloto da bomba principal segue da
passagem A para a passagem P1, através do
orifício de controle fino f.

020Y06
Quando a pressão sobe em P1, o carretel (1) é
retrocedido. O orifício de controle fino f está isolado
da câmara de pressão PP da bomba e, quase
simultaneamente, está ligado à câmara de
drenagem D, de modo que a pressão na passa-
gem P1 é aliviada.
Como resultado, o carretel (1) se move para cima e
para baixo até que a força no carretel regulador (2)
e a pressão da passagem P1 fiquem em equilíbrio.
A relação entre a posição do carretel (1) e o corpo (10)
(o orifício de controle fino f está em um ponto interme- Válvula auto-redu-
tora de pressão
diário entre o furo de dreno D e a câmara de pressão
da bomba PP) não se altera até que a trava (9) entre
em contato com o carretel (1).
Assim, a mola reguladora (2) é comprimida propor- Válvula de controle
cionalmente ao curso da alavanca de controle, e a
(Fig. 2)
pressão na passagem P1 também sobe proporcional-
mente ao curso da alavanca de controle. O carretel
da válvula de controle se move, portanto, para uma
posição em que a pressão na câmara A (igual à da
passagem P1) e a força da mola de retorno do carre-
tel da válvula de controle atinjam a condição de
equilíbrio. (Fig. 2)

10-136
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE DESLOCAMENTO

3) Controle fino (retorno da alavanca de controle)


Quando o disco (5) começa a retornar, o carretel (1)
é empurrado para cima pela força da mola
centralizadora (3) e pela pressão na passagem P1.
Por essa razão, o orifício de controle fino f fica li-
gado à câmara de drenagem D, e o óleo pressuri-
zado da passagem P1 é aliviado.
Se a pressão na passagem P1 cair muito, o carretel (1)
será empurrado para cima pela mola reguladora (2),
de modo que a ligação do orifício de controle fino f com
a câmara de drenagem D é interrompida, e, quase ao
mesmo tempo, esse orifício é comunicado com a
câmara de pressão da bomba PP. A pressão na
passagem P1 iguala a pressão da bomba até que esta
Válvula auto-redu-
atinja um valor equivalente à posição da alavanca. tora de pressão
Quando a válvula de controle retorna, o óleo da câ-
mara de drenagem D segue através do orifício de
controle fino f’ da parte da válvula que não está sen- Válvula de controle
do acionada, atravessando a passagem P2 e seguin-
do para a câmara B para carregar o óleo. (Fig. 3) (Fig. 3)
020Y06

4) Curso completo
O disco (5) empurra o pistão (4) para baixo, o
mesmo fazendo a trava (9) com o carretel (1). A
ligação do orifício de controle fino f com a câmara de
drenagem D é interrompida, e esse orifício é
comunicado com a câmara de pressão da bomba PP.
Assim, o óleo sob pressão piloto procedente da
bomba principal passa através do orifício de
controle fino f e segue da passagem P1 para a
câmara A, para empurrar o carretel da válvula de
controle. O óleo que retorna da câmara B sai da Válvula auto-redu-
passagem P2, passa pelo orifício de controle fino f’ tora de pressão

e chega à câmara de drenagem D. (Fig. 4)

Válvula de controle

(Fig. 4)

10-137
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE SERVIÇO

VÁLVULA PPC DE SERVIÇO

1. Carretel
2. Mola reguladora
3. Mola centralizadora
4. Pistão
5. Alavanca
6. Placa
7. Trava
8. Corpo

T: para o reservatório
P: da bomba principal
P1: -
P2: -

020Y06

SUP05498

10-138
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE SERVIÇO

FUNCIONAMENTO
Em neutro
• O óleo pressurizado procedente da bomba princi-
pal entra pela passagem P e é bloqueado pelo car-
retel (1).
• As passagens A e B da válvula de controle e as
passagens a e b da válvula PPC estão ligadas à
passagem de dreno T através do orifício de controle
fino X do carretel (1).

Válvula auto-redutora
de pressão

Válvula de controle
020Y06

Acionada
• Quando se move a alavanca (5), a mola regula-
dora (2) é empurrada pelo pistão (4) e pela trava (7),
que empurram o carretel (1) para baixo.
• Como resultado, a parte de controle fino Y fica ligada
com a passagem a, e o óleo pressurizado da passa-
gem P segue da passagem a para a passagem A da
válvula de controle.

Válvula auto-redutora
de pressão

Válvula de controle

10-139
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA PPC DE SERVIÇO

• Quando a pressão na passagem a sobe, o carretel (1)


é retrocedido pela força que atua em sua extremida-
de, e a parte de controle fino Y se fecha.
• Como resultado, esse carretel se move para cima
e para baixo, para que a força na passagem a e a
força da mola reguladora (2) entrem em equilíbrio.
• A mola reguladora é comprimida, portanto, propor-
cionalmente ao movimento realizado pela alavanca
de controle. A força da mola aumenta, de modo que
a pressão na passagem a também cresce na
mesma proporção do curso da alavanca de controle.
Dessa forma, o carretel da válvula de controle se
move para uma posição em que a pressão na
passagem A (igual à pressão na passagem a) e a
força da mola de retorno do carretel da válvula de
controle entrem em equilíbrio.

Válvula auto-redutora
de pressão

Válvula de controle

020Y06

10-140
VÁLVULA DE TRAVA DE SEGURANÇA
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ACUMULADOR PPC

VÁLVULA DE TRAVA DE SEGURANÇA

1. Alavanca
2. Corpo
3. Sede
4. Esfera
5. Tampa
020Y06

ACUMULADOR PPC

1. Bujão do gás
2. Carcaça
3. Gatilho
4. Suporte
5. Membrana
6. Saída de óleo

ESPECIFICAÇÕES
Capacidade de gás: 300 cm3

SBP00290
10-141
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE DESLOCAMENTO EM LINHA RETA

SISTEMA DE DESLOCAMENTO EM LINHA RETA


Lança Caçamba Bloco de junção

Motor de deslocamento Motor de deslocamento


(esquerdo) (direito)
DESPEJAR
ESCAVAR
ELEVAR

BAIXAR

FECHAR braço
AVANTE RÉ AVANTE RÉ

ABRIR braço

Braço Giro
Deslocamento
ÀESQUERDA

À DIREITA
FECHAR

Válvula de controle
ABRIR

Giro à
DIREITA
Válvula Deslocamento
unificadora/divisora (lado direito)
de fluxo das
bombas AVANTE RÉ
DESPEJAR (caçamba)

ELEVAR lança
Deslocamento
(lado esquerdo)

ESCAVAR (caçamba)
AVANTE RÉ

020Y06
Válvula
PPC de Giro à
deslocamento ESQUERDA

BAIXAR lança

Válvula auto-redutora
AVANTE
AVANTE

de pressão

Bomba principal
Deslocamento em RÉ (lado dir.) Dianteira Traseira
Deslocamento AVANTE (lado dir.)
Deslocamento em RÉ (lado esq.)
Deslocamento AVANTE (lado esq.)

Função
• Esse sistema interliga as válvulas compensadoras
de pressão que comandam o deslocamento em
linha reta AVANTE e em RÉ (lados esquerdo e
direito) com a tubulação externa, garantindo o Pressão PPC de deslocamento

deslocamento em linha reta. Válvula


compensadora de
• Conforme mostrado no diagrama à direita, as pressão de
passagens direita e esquerda estão interligadas deslocamento
esquerda (direita)
através da passagem a, no interior da válvula
compensadora de pressão (1), que comanda o
deslocamento.
• Regulando-se o estrangulador existente no circuito
de junção a em um valor adequado, é possível
satisfazer todas as condições que asseguram a
precisão direcional da máquina e sua capacidade
de deslocar-se em linha reta.

10-142
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULAS SOLENÓIDES

VÁLVULAS SOLENÓIDES

VÁLVULA SOLENÓDE PARA O MODO ATIVO, VÁLVULA SOLENÓIDE UNIFICADORA/DIVISORA


DE FLUXO DAS BOMBAS, VÁLVULA SOLENÓIDE DE ALÍVIO DE DOIS ESTÁGIOS, VÁLVULA
SOLENÓIDE DE VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO, VÁLVULA SOLENÓIDE DO FREIO DO GIRO.
020Y06

1. Válvula solenóide para o modo ativo a . Para o reservatório


2. Válvula solenóide de alívio de dois estágios b. Para a válvula PPC
3. Válvula solenóide unificadora/divisora de fluxo das bombas c. Para a válvula principal (modo ativo)
4. Válvula solenóide de velocidade de deslocamento d. Para a válvula principal (válvula de alívio de dois estágios)
5. Válvula solenóide do freio do giro e. Para a válvula principal (válvula unificadora/divisora
do fluxo das bombas)
f. Para o motor de deslocamento (esquerdo e direito)
g. Para o motor do giro
h. Da bomba principal
i. Para o acumulador
10-143
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULAS SOLENÓIDES

1. Conector
2. Núcleo variável
3. Bobina
4. Gaiola
5. Carretel
6. Bloco
7. Mola

020Y06
FUNCIONAMENTO
Solenóide desativada
Válvula auto-redutora
• O sinal de corrente não é fornecido pelo controlador, de pressão
e a bobina (3) fica desativada. Atuador
Por essa razão, o carretel (5) é empurrado pela
mola (6) para a direita, no sentido indicado pela
Desativada
seta.
Como resultado, o circuito entre as passagens P e
A se fecha e o óleo pressurizado proveniente da
bomba principal não segue para o atuador.
Ao mesmo tempo, o óleo pressurizado proceden-
te do atuador segue da passagem A para a
passagem T, de onde é drenado para o reservatório.

Solenóide excitada Válvula auto-redutora


• Quando o sinal de corrente segue do controlador de pressão
para a bobina (3), essa bobina é excitada e o car- Atuador
retel (5) é empurrado para a esquerda, no sentido
indicado pela seta. Excitada
Como resultado, o óleo pressurizado procedente
da bomba principal segue da pasasgem P pelo
interior do carretel (5), até a passagem A, e dali
para o atuador.
Ao mesmo tempo, a passagem T é fechada, impe-
dindo que o óleo flua para o reservatório.

10-144
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE RETENÇÃO DA LANÇA

VÁLVULA DE RETENÇÃO DA LANÇA


« A válvula de retenção do braço, quando existente, possui estrutura e funcionamento idênticos aos da válvula de
retenção da lança.
020Y06

1. Válvula de segurança de sucção a. Passagem T (para o reservatório)


2. Mola piloto b. Passagem Pi (da válvula PPC de descida da lança)
3. Carretel piloto c. Passagem Cy (para o fundo do cilindro da lança)
4. Mola do gatilho d. Passagem V (da válvula de controle da lança)
5. Gatilho

10-145
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE RETENÇÃO DA LANÇA

FUNCIONAMENTO
1) Elevação da lança
Quando se eleva a lança, a pressão principal proce-
dente da válvula de controle empurra o gatilho (5) Cilindro
para cima, no sentido indicado pela seta, passando da lança

pela válvula e seguindo para o fundo do cilindro da


lança.

Alavanca de controle

Lança

BAIXAR

ELEVAR
Válvula de
controle

Válvula auto-redu-
tora de pressão

020Y06
2) Alavanca da lança em neutro
Quando se eleva a lança e se retorna a alavanca de Cilindro
da lança
controle para a posição NEUTRO, o circuito da
pressão de retenção da lança no fundo do cilindro
da lança é fechado pelo gatilho (5) e, ao mesmo
tempo, o fluxo de óleo para o gatilho (5) através do
orifício a é fechado pelo carretel piloto (3).
Como resultado, a lança é mantida em sua posição.
Alavanca de controle

Lança

BAIXAR
ELEVAR

Válvula de
controle

Válvula auto-redu-
tora de pressão

10-146
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO VÁLVULA DE RETENÇÃO DA LANÇA

3) Baixando a lança
Quando se baixa a lança, a pressão piloto da vál-
vula PPC empurra o carretel piloto (3) e o óleo
pressurizado da câmara b, no interior do gatilho, é Cilindro
da lança
drenado.
Quando a pressão na passagem B sobe devido ao
óleo pressurizado procedente do fundo do cilindro
da lança, a pressão do óleo pressurizado na câmara
b é reduzida devido ao orifício a.
Se a pressão da câmara b cair abaixo da pressão
na passagem A, o gatilho (5) abre o fluxo de óleo Alavanca de controle

pressurizado de B para A, e desta para a válvula


de controle. Lança
Se for gerada pressão anormal no circuito do fundo
do cilindro da lança, a válvula de segurança (1) será BAIXAR

ELEVAR
acionada.

Válvula de
controle

Válvula auto-redu-
tora de pressão
020Y06

10-147
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO FILTRO ADICIONAL PARA ROMPEDOR

FILTRO ADICIONAL PARA ROMPEDOR


« Para máquinas equipadas com rompedor

020Y06

1. Bujão de dreno ESPECIFICAÇÕES


2. Elemento Pressão nominal : 6,9 MPa (70 kg/cm2)
3. Carcaça Vazão : 200 l/min
4. Tampa superior Pressão de abertura da válvula de alívio:
5. Válvula de alívio 0,34 + 0,049 MPa
(3,5 + 0,5 kg/cm2)
Malha do filtro : 6 µm
Área de filtragem : 4570 cm2

10-148
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

EQUIPAMENTO DE TRABALHO
020Y06

1. Braço
2. Cilindro da caçamba
3. Cilindro do braço
4. Lança
5. Cilindro da lança
6. Caçamba

10-149
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO AR CONDICIONADO

AR CONDICIONADO
TUBULAÇÃO DO AR CONDICIONADO

020Y06

1. Tubulação de captação de água quente A. Ar fresco


2. Compressor do ar condicionado B. Ar recirculado
3. Tubulação de refrigeração C. Ar quente/ ar frio
4. Condensador
5. Reservatório coletor
6. Tubulação de refluxo de água quente
7. Ar condicionado
8. Duto

10-150
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMAS ELÉTRICOS (REAIS)

ESQUEMA ELÉTRICO (REAL)

MÁQUINAS STD
(1/2)

020Y06

10-152
020Y06 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMAS ELÉTRICOS (REAIS)

10-153
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMAS ELÉTRICOS (REAIS)

(2/2)

020Y06

10-154
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ESQUEMAS ELÉTRICOS (REAIS)

1. Sensor de nível de combustível 54.Resistor prolix


2. Faróis de trabalho 55.Controlador do motor do limpador de pára-brisa
3. Sensor de nível de óleo hidráulico 56.Painel monitor
4. Válvula EPC de controle PC 57.Chave prolix do giro
5. Válvula EPC de controle LS 58.Chave prolix da bomba
6. Luz traseira 59.Interruptor de pressão de óleo (ABERTURA do braço)
7. Sensor de rotação do motor 60.Interruptor de pressão de óleo (FECHAMENTO do braço)
8. Motor do governador 61.Interruptor de pressão de óleo do deslocamento
9. Sensor de pressão de óleo do motor (baixa pressão) 62.Interruptor de giro à direita
10. Sensor de pressão da bomba traseira 63.Interruptor de pressão de óleo (DESPEJAR caçamba)
11. Sensor de pressão da bomba dianteira 64.Interruptor de pressão de óleo (ELEVAR lança)
12. Sensor de obstrução do purificador de ar 65.Interruptor de pressão de óleo (ESCAVAR com
13. Sensor de nível do líquido de arrefecimento do radiador a caçamba)
14. Motor do lavador do pará-brisa 66.Interruptor de giro à esquerda
15. Alarme de deslocamento 67.Interrup. de pressão de óleo (BAIXAR lança)
16. Buzina (aguda) 68.Válvula solenóide de freio do giro
17. Buzina (grave) 69.Válvula solenóide de velocidade de deslocamento
18. Relé da bateria 70.Válvula solenóide unificadora/divisora de fluxo
19. Bateria das bombas
20. Farol dianteiro (direito) 71.Válvula solenóide de alívio de dois estágios
21. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor 72.Válvula solenóide do modo ativo
22. Aquecedor do ar de admissão 73.Válvula solenóide limitadora do curso do giro
23. Embreagem magnética do compressor do ar condicionado
24. Sensor de nível de óleo do motor
25. Alternador
020Y06

26. Motor de partida


27. Motor do limpador do pára-brisa
28. Interruptor da buzina
29. Farol dianteiro adicional (esquerdo)
30. Trava dianteira (direita)
31. Luz da cabina
32. Motor de abertura e fechamento automáticos do vidro
superior da janela do pará-brisa
33. Chave limitadora da janela (traseira)
34. Trava dianteira (esquerda)
35. Chave limitadora da janela (dianteira)
36. Farol dianteiro adicional (esquerdo)
37. Botão da alavanca (esquerda)
38. Relé do aquecedor
39. Caixa de fusíveis
40. Alarme sonoro
41. Chave de partida
42. Botão de controle de combustível
43. Acendedor de cigarros
44. Interruptor de bloqueio do giro
45. Interruptor do limpador e do lavador do pára-brisa
46. Interruptor de luz
47. Chave de cancelamento do alarme
48. Interruptor de abertura e fechamento automáticos do
vidro superior da janela do pará-brisa
49. Conector do modo querosene
50. Alto-falante
51. Painel de controle do ar condicionado
52. Controlador do governador e da bomba
53. Rádio

10-155
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DIAGRAMAS ELÉTRICOS

DIAGRAMAS ELÉTRICOS
« Esta página encontra-se ampliada e detalhada na seção 90.
(1/2)

020Y06

10-156
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DIAGRAMAS ELÉTRICOS

« Esta página encontra-se ampliada e detalhada na seção 90.


(2/2)
020Y06

10-157
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DIAGRAMAS ELÉTRICOS

DIAGRAMA ELÉTRICO DO AR CONDICIONADO

Relé do Motor do
soprador soprador Relé do
Relé do Relé do
principal soprador soprador Relé condensador
Resistor do
soprador
saída para condensador

saída para compressor


Relê do amplificador

Chave de pressão
ligação à terra

dupla
entrada luzes
Amplificador

Servomotor para Servomotor para ar


Servomotor para W/v dianteira/ traseira reciclado e fresco

Quente

Ar fresco

020Y06
Face
Frio
Chave de luz

Ar recirculado

Termistor
Caixa de
fusíveis

Embreagem
magnética

Quente

Frio

Ar recirculado
Ar fresco
Chave de pressão para
controle do ventilador
condensador

Legenda de cores de
revestimento de fios e
Motor do

cabos elétricos
Sigla Cor
B Preta
G Verde
L Azul
Resistor do
condensador R Vermelha
Somente condensador elétrico W Branca
(Desnecessário para condensador
de painel) Y Amarela
Amplificador

10-158
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

020Y06

1. Relé da bateria FUNÇÃO


2. Bateria • Pode-se dar partida e parar o motor usando so-
3. Chave de partida mente a chave de partida.
4. Botão de controle de combustível • Usa-se um controle do tipo botão para controlar a
5. Motor do governador rotação do motor. O controlador do acelerador do
6. Motor de partida motor e da bomba recebe o sinal de controle desse
7. Controlador do acelerador do motor e da bomba botão, envia um sinal acionando o motor do
8. Bomba injetora de combustível governador e controla o ângulo da alavanca do
governador na bomba injetora de combustível.
• Ao mesmo tempo, o controlador do acelerador do motor
e da bomba recebe sinais de outros controladores, para
controlar a rotação do motor.

10-160
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

1. FUNCIONAMENTO DO SISTEMA (Fonte de alimentação)


Chave de
Partida Botão de controle Motor partida
de combustível Motor de partida
• Quando se coloca a chave de partida na posi- Veloc. alta
Rot. Rot.
baixa
alta
ção START (PARTIDA), o sinal de partida segue (Sinal de partida)
Motor do
governador
para o motor de partida, que é acionado para dar Veloc.
baixa
partida.

(Sinal de acionamento)
Quando isso ocorre, o controlador do acelera-

(Potenciômetro)
dor do motor e da bomba verifica o sinal do botão
de controle de combustível , fazendo com que a
rotação do motor seja aquela regulada nesse Controlador do
botão. governador e da
(Sinal do acelerador) bomba
(Sinal de ON (LIGADO) na chave de partida)

Controle da rotação do motor Botão de controle


Chave de
Motor partida
• O botão de controle de combustível envia um de combustível Motor de partida
Rot. Rot.
sinal para o controlador do acelerador do motor Veloc. alta alta baixa
Motor do
e da bomba, de acordo com a posição do botão. Veloc. governador
O controlador calcula o ângulo do motor do gover- baixa

nador correspondente a esse sinal, e envia um

(Sinal de acionamento)
(Potenciômetro)
sinal para acionar o motor do govenador até esse
ângulo.
Quando isso ocorre, o ângulo de operação do
motor do governador é detectado pelo potenciô- Controlador do
governador e da
metro e o sinal retorna ao controlador do acele- (Sinal do acelerador) bomba
(Sinal ON (LIGADO) na chave de partida)
rador do motor e da bomba, de modo que ele
possa monitorizar o funcionamento do motor do
governador.
020Y06

Chave de
Botão de controle Motor partida
Motor de partida
Parando o motor de combustível Rot. Rot.
alta baixa
• Quando se coloca a chave de partida na posi- Motor do
ção STOP (PARAR), o controlador do acelerador governador

do motor e da bomba aciona o motor do gover-


(Sinal de acionamento)

nador de modo que a alavanca do governador fique


(Potenciômetro)

na posição NO INJECTION (SEM INJEÇÃO).


• Quando isso ocorre, o próprio controlador do ace-
lerador do motor e da bomba aciona o relé da Controlador do
bateria, para que haja corrente no sistema até governador e da
(Sinal do acelerador) bomba
que o motor pare totalmente. (Sinal ON (LIGADO) na chave de partida)

10-161
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

2. COMPONENTES DO SISTEMA
1) BOTÃO DE CONTROLE DE COMBUSTÍVEL

HIGH (ALTA)

1. Botão
2. Cursor
3. Mola
Frente da máquina 4. Esfera
5. Potenciômetro
6. Conector

LOW (BAIXA)

Composição do circuito 020Y06

FUNÇÃO
• O botão de controle de combustível está instalado
na parte inferior do painel monitor. Há um poten- Alta
ciômetro instalado sob o botão, cujo eixo gira quando
se aciona o botão.
Ângulo do acelerador

Quando o eixo gira, a resistência do resistor variá-


vel existente no interior do potenciômetro varia, e
o sinal de aceleração desejado é enviado ao
controlador do acelerador do motor e da bomba. Baixa
As áreas hachuradas no gráfico à direita corres-
pondem à detecção de anormalidades, com o (V)
motor funcionando em marcha lenta. Comportamento da voltagem do acelerador

10-162
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

2) MOTOR DO GOVERNADOR

1. Potenciômetro
2. Tampa
3. Eixo
4. Filtro de pó
5. Rolamento
6. Motor
7. Engrenagem
8. Conector
020Y06

Preto
Verde
Vermelho
Amarelo

FUNÇÃO FUNCIONAMENTO
• O acionamento do motor e o controle da alavanca Motor parado
do governador da bomba injetora de combustível • As fases A e B do motor estão contínuas, gerando
são feitos através do sinal do controlador do acele- um torque de frenação no motor.
rador do motor e da bomba. Motor funcionando
• Usa-se um motor progressivo para o fornecimento • Um pulso de corrente é aplicado nas fases A e B
de força motriz. pelo controlador do acelerador do motor e da
Há também um potenciômetro para realimentação, bomba, para sincronizar a rotação com o pulso.
destinado a permitir a monitorização do funcio-
namento do motor.
• A rotação do motor é transmitida ao potenciômetro
através de uma engrenagem.

10-163
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

CONTROLADOR DO ACELERADOR DO MOTOR E DA BOMBA

020Y06

10-164
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

Sinais de entrada e saída

CN-1 CN-3 CN-5


Pino nº Nome da saída do sinal Ent. /saída Pino nº Nome da saída do sinal Entr./saída Pino nº Nome da saída de sinal Ent../saída
1 Saída de acionamento do relê da bateria Saída 1 Sensor de temp. do líq. de arref. do motor Entrada 1 Terra do sensor de rotação do motor Entrada
2 Solenóide da válv. unif./div. de fluxo das bombas Saída 2 Sensor de rotação do motor Entrada
2 Sensor do nível de combustível Entrada
3 Solenóide de freio de retenção do giro Saída 3 Terra Entrada
3 Entrada de pressão da bomba dianteira Entrada
4 Válvula solenóide do limitador do curso de giro -
4 Terra Entrada
5 4 Entrada do potenciômetro do acelerador Entrada
NC -
5 Chave de pressão do giro Entrada
6 Terra Entrada 5 NC -
6 Chave de pressão da válvula de serviço Entrada
7 Fonte de alimentação (+ 24 V) Entrada 6 Fonte de alimentação sensor de pressão (+24 V) Saída
7 NC -
8 Solenóide do modo ativo Saída 7 Fonte de alimentação do potenciômetro (+5 V) Saída 8 Sensor do nível de água do radiador Entrada
9 Solenóide seletor de deslocamento Saída
8 Chave de partida (C.A.) Entrada 9 Sensor do nível de óleo hidráulico Entrada
10 Solenóide de alívio de dois estágios Saída
9 Botão interruptor da alavanca Entrada 10 Terra do sensor de rotação do motor Entrada
11 NC -
12 Terra Entrada 10 NC - 11 Chave de pressão de escavação c/ a caçamba Entrada

13 Fonte de alimentação (+24 V) Entrada 11 NC - 12 Chave de pressão de despejar a caçamba Entrada

12 13 Chave de pressão de deslocamento Entrada


Carga da bateria (terminal R do alternador) Entrada
CN-2 13 Entrada de pressão da bomba traseira Entrada
14 NC -
Pino nº. Nome da saída do sinal Entr./saída 15 Sensor L de pressão de óleo do motor Entrada
14 Entrada potenciômetro de realimentação Entrada
1 Fonte de alimentação da solenóide (+24 V) Entrada 16 Sensor do nível de óleo do motor Entrada
15 NC -
2 Fase A (+) do motor do governador Saída 17 Sensor de obstrução do purificador de ar Entrada
Saída 16 Terra do sensor de pressão Entrada
3 Fase A (-) do motor do governador
4 Fase B (+) do motor do governador Saída 17 Terra do potenciômetro Entrada
5 Fase B (-) do motor do governador Saída 18 Chave de partida (terminal C) Entrada
6 NC - 19 Anormalidade no controlador de lubrif. autom. Entrada
7 Saída
020Y06

Solenóide LS-EPC (+) 20 NC -


8 Solenóide PC-EPC (+) Saída
21 Pressão PPC Entrada
9 NC -
22 Chave de pressão de elevação da lança Entrada
10 NC -
23 Chave de pressão de fechamento do braço Entrada
11 PGND Entrada
12 Entrada 24 Sinal de rede (+) Entr.,/saída
Fonte de alimentação da solenóide (+24 V)
13 NC - 25 Seleção de modo 1 Entrada
14 NC - 26 Seleção de modo 3 Entrada
15 NC - 27 Seleção de modo 5 Entrada
16 NC - 28 Chave prolix do giro Entrada
17 Solenóide LS-EPC (-) Saída
29 Sensor de sobrecarga (se houver) Entrada
18 Solenóide PC-EPC (-) Saída
30 Chave de pressão de descida da lança Entrada
19 NC -
31 Chave de pressão de abertura do braço Entrada
20 NC -
21 Entrada 32 Sinal de rede (+) Entr./saída
PGND
33 Seleção de modo 2 Entrada
34 Seleção de modo 4 Entrada
35 Seleção do modo querosene Entrada
36 Interruptor de bloqueio do giro Entrada

10-165
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD


FUNÇÕES DE CONTROLE

Função de controle mútuo do motor e da bomba

Função de controle das bombas e das válvulas

Função de aumento de potência/redução rápida


de potência

Função de auto-desaceleração

Função de aquecimento automático do motor e


prevenção de superaquecimento

020Y06
Sistema de controle eletrônico para
máquinas STD

Função de controle do giro

Função de controle do deslocamento

Função de modo ativo

Função de aumento de potência no modo ativo

Função de auto-diagnóstico

« Para detalhes sobre a função de auto-diag-


nóstico, veja DIAGNÓSTICO DE FALHAS.

10-166
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

DIAGRAMA COMPLETO DO SISTEMA

Válvula solenóide
Limitador
curso de
giro

Modo ativo

Válvula de
junção
Válvula de alívio
principal Válvula de
Válv. alívio controle
2 estágios
(ESCAVAR) Caçamba (DESPEJAR)
Velocidade (AVANTE) Deslocamento (direito) (RÉ)
de
deslocamento (BAIXAR) Lança (ELEVAR)
(Á ESQ.) Giro (À DIR.)
Freio de
giro (AVANTE) Deslocamento (esquerdo) (RÉ)
Alavanca de deslocamento (FECHAR) Braço (ABRIR)
Deslocamento Deslocamento
(lado esquerdo) (lado direito) Válvula de junção

Válv. Válv.
PPC PPC Interruptor
pressão de óleo

020Y06
Sensor de pressão
da bomba

Válvula PC-EPC
Sensor de temperatura do Válvula
líquido de arrefecimento auto-
redutora

Válvula LS-EPC
Bateria
Motor Bomba
principal

Motor do Diant. Traseira


governador

Chave de partida

Servoválvula Servoválvula
Sensor de rotação

Bomba injetora
de combustível
do motor

Válvula LS Válvula LS
C.A.
Válvula PC Válvula PC

Relé da bateria Caixa de fusíveis

10-168
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

Alavanca de controle do equipamento de trabalho

DESPÉJAR Caçamba
Braço
À ESQUERDA Giro

Lança
À DIREITA

ESCAVAR
FECHAR

BAIXAR
ELEVAR
ABRIR
Motor de
giro

Chave de pressão de óleo


Motor
de deslocamento
020Y06

Chave de
Conector do botão (lado
modo esquerdo)
querosene

Painel monitor

Chave
Chave de cancelamento prolix do
do alarme sonoro Controlador da giro
Parada do aceleração do motor
Lig
alarme
sonoro

Alarme sonoro
Chave de
bloqueio do giro
Chave de bloqueio
do giro

Bloqueio do giro
Lig Chave prolix da bomba Botão de controle de combustível

Conector de
seleção de modo

Resistor

10-169
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

1. FUNÇÃO DE CONTROLE MÚTUO DO MOTOR E DA BOMBA

Válvula de controle

Sensor de pressão Sensor de pressão

Válvula auto-
redutora de
pressão

Motor Alavancas de controle do equipamento de trabalho


Bomba Motor do
injetora de governador Bomba principal
Botão interruptor
combustível Dianteira Traseira

Sensor de
rotação do Servoválvula Servoválvula
motor
Alavanca de deslocamento

Válvula LS Válvula LS

Válvula PC Válvula PC
Bloco de relés

(Sinal das alavancas de controles do equip. de trabalho)


Chave de pressão de óleo
Chave de pressão de óleo

Chave de pressão de óleo

020Y06
Válvula PC-EPC Válvula LS-EPC

Chave do circuito prolix da


bomba
Botão de controle
de combustível
Alta
(Sinal do botão interruptor da alavanca)
(Sinal do sensor de pressão de óleo)
(Sensor de controle da pressão LS)

Baixa
(Sinal de controle de torque)
(Sinal do sensor de rotação)
(Sinal de acionamento)
(Sinal do acelerador)

(Potenciômetro)

Resistor Bateria Painel monitor

Controlador do governador e da bomba

(Sinal de rede)

10-170
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• O painel monitor conta com cinco modos de trabalho
disponíveis para seleção na tecla correspondente. Potência máxima de
Esses modos são: serviço pesado (H/O), operação saída do motor

Torque do motor T
geral (G/O), acabamento (F/O), elevação (L/O) e
operação com rompedor (B/O). Pode-se selecionar
a combinação de torque do motor e torque fornecido
à bomba mais adequada à natureza do trabalho.
• O controlador do acelerador do motor e da bomba
detecta a rotação real do motor e a definida pelo Rotação de saída do
motor N
governador do motor através do botão de controle
de combustível de acordo com o torque fornecido à
bomba para cada modo, e executa o controle de
forma que a bomba absorva todo o torque de cada
potência de saída do motor.

Potência máxima de

Potência de saída do motor


saída do motor

Rotação de saída do motor N


020Y06

Pressão de descarga da bomba P

Potência máxima de
saída do motor

Vazão de saída da bomba Q

10-171
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

1) Método de controle modo a modo


Modo de serviço pesado (H/O)

Pressão de descarga da bomba P


Potência de saída do motor
Torque do motor T

Rotação de saída do motor N Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q

• Ponto ótimo para operação no modo de serviço pesado (H/O): • Quando a carga na bomba aumenta e a pressão
96% da potência máxima de saída do motor (parcial) também sobe, a rotação do motor cai. Quando isso
ocorre, a vazão de saída da bomba é reduzida e a
Modo rotação do motor é controlada de modo que fique
próxima de 96% da potência máxima de saída do
Serviço 96 kW/1800 rpm
motor (parcial).
pesado (H/O) (128 HP/1800 rpm)
Se ocorrer o contrário e a pressão cair, o sistema
será controlado de modo que a vazão de saída da
bomba aumente até que a rotação do motor fique
próxima de 96% da potência máxima de saída do
motor.

020Y06
Repetindo esse controle, o motor poderá ser usa-
do sempre nesse ponto.
Modos de operação geral (G/O), acabamento (F/O) e
operação com rompedor (B/O)
Pressão de descarga da bomba P
Potência de saída do motor
Torque do motor T

Rotação de saída do motor N Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q

• Ponto ótimo para operação nos modos de operação • Quando a carga na bomba aumenta e a pressão
geral (G/O), acabamento (F/O) e operação com também sobe, a rotação o motor cai. Quando isso
rompedor (B/O): 80% da potência máxima de saída ocorre, o controle mútuo do motor e da bomba é
do motor (parcial) usado para controlar o sistema de modo que o
torque fornecido à bomba siga a curva de potência
Modo do motor, sendo a rotação do motor reduzida, ao
Operação geral (G/O), mesmo tempo que o torque se mantém em um valor
81 kW/1700 rpm constante.
acabamento (F/O),
(108 HP/1700 rpm) Dessa forma, o motor é usado numa faixa que as-
rompedor (B/O)
segura consumo otimizado de combustível.

10-172
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

Modo de elevação (L/O)

Potência de saída do motor kW (HP)

Pressão de descarga da bomba P


Torque do motor T

Rotação de saída do motor N Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q

• Ponto ótimo para operação no modo de elevação: • Quando se seleciona o modo de elevação, a
60% da potência máxima de saída do motor (parcial) rotação do motor baixa automaticamente para o
valor correspondente a 60% da potência máxima
Modo de saída do motor (parcial).
Nessa situação, o controle é feito da mesma forma
Operação de 57 kW/1500 rpm descrita para a operação geral, de acabamento e com
elevação (L/O) (76 HP/1500 rpm) rompedor, para compatibilizar a carga na bomba.
Nesse caso, reduz-se o consumo de combustível,
aumentando a capacidade de controle fino.
020Y06

Função de aumento de potência ativada


Pressão de descarga da bomba P
Potência de saída do motor (kW(HP)
Torque do motor T

Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q


Rotação de saída do motor N

• Ponto ótimo para operação na função de aumento


• Quando a carga na bomba aumenta, a rotação do
de potência ativada: potência máxima de saída do
motor cai.
motor (nominal)
Quando isso ocorre, a vazão de saída da bomba é
Modo reduzida para evitar que a rotação do motor caia e
Função de para assegurar que o motor trabalhe perto de sua
aumento de 99 kW/2000 rpm potência máxima de saída (nominal).
potência ativada (133 HP/2000 rpm)

10-173
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

2) Função de controle da bomba com a máquina


em deslocamento

Pressão de descarga da
Torque do motor T

bomba P
Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q

• Quando a máquina se desloca no modo de serviço


pesado (H/O), a rotação do motor sobe e a bomba
é controlada de maneira idêntica a quando a função
de aumento de potência está ativada.

Pressão de descarga da
bomba P
Torque do motor T

Rotação de saída do motor N Vazão de saída da bomba Q

• Quando a máquina se desloca em qualquer outro

020Y06
modo que não o de serviço pesado (H/O), o modo
de trabalho e a rotação do motor são mantidos
inalterados, e o torque fornecido à bomba aumenta.

3) Função de controle quando se liga a chave prolix


da bomba
Pressão de descarga da bomba P

LIG.
(Prolix)

DESL. Vazão de saída da bomba Q


(normal)

• Mesmo que ocorra alguma anormalidade no • Nesse caso, a chave prolix é projetada para garantir
controlador ou no sensor, a chave prolix da bomba uma alimentação de corrente constante da bateria
pode ser ligada para assegurar que o torque para a válvula PC-EPC, de modo que o único sensor
fornecido à bomba seja mais ou menos equivalente da pressão hidraúlica passa a ser a válvula PC.
ao do modo de operação geral (G/O), permitindo,
assim, que a máquina mantenha inalteradas suas
funções.

10-174
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

2. FUNÇÃO DE CONTROLE DAS BOMBAS E DAS VÁLVULAS

Válvula unificadora/divisora

Deslocamento (esq.)

Deslocamento (dir.)
de fluxo das bombas

Alívio principal

Alívio principal
Caçamba
Lança
Braço

Giro
Válvula unificadora/divisora
de fluxo das bombas
Válvula de alívio de
dois estágios

Válvula
auto-redu-
tora de
pressão

Bomba
Motor principal
Bomba Motor do
injetora de Dianteira Traseira
govenador
combustível

Sensor de Servo- Servo-


rotação válvula válvula
do motor
020Y06

Válvula LS Válvula LS

Válvula PC Válvula PC

Botão de controle de
combustível
Alta Válvula EPC Válvula EPC
de controle de controle
PC LS
(Sinal do potenciômetro)
(Sinal de acionamento)

Baixa

Painel monitor

Controlador do governador e da bomba

Sinal de rede

SAPO3545

10-175
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• Há duas funções que permitem obter a otimização
de várias condições de trabalho, a saber: uma
função de alívio de dois estágios que aumenta a
força de escavação e uma função de controle fino
que assegura maior facilidade nessa situação.
Pressão EPC a
2,9 MPa
1) Função de controle LS (10kg/cm2)

Vazão de saída da bomba Q


• O ponto de comutação (diferencial de pressão de
trabalho LS) para a vazão de saída da bomba no 0 MPa
interior da válvula LS varia alterando-se a pressão (0 kg/cm2)

de saída da válvula EPC de controle LS para a


válvula LS, de acordo com a rotação do motor e a
situação do atuador.
• Por essa razão, a sincronização do início da )
liberação da vazão de saída da bomba pode ser Diferencial de pressão de trabalho LS

otimizada para facilitar ainda mais as operações


combinadas e o controle fino.

2) Função de corte
Veja o item CLSS (Sistema Sensor de Carga de
Centro Fechado) para saber detalhes do funcio-
namento.
Corrente PC-EPC (A)

• Quando se aciona a função de corte, a cor-

020Y06
rente PC-EPC aumenta até um valor próximo do Corrente PC-EPC
máximo. Nesse caso, a vazão no ponto de alívio Corrente PC-EPC no corte
fica menor e o consumo de combustível é reduzido.
• Condições de acionamento da função de corte
Quando o sensor de pressão dianteiro ou traseiro
estiver acima de 30,9 MPa (315 kg/cm2) e as fun- Pressão da bomba (MPa (kg/cm2))
ções de aumento de potência ou redução rápida
não estiverem acionadas.
Nota: Com a máquina em deslocamento ou quando
estiver sendo usado o modo de elevação, a
função de corte não é acionada.

10-176
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

3) Função de alívio de dois estágios


• A pressão de alívio para operações normais é de
31,85 MPa (325 kg/cm2), mas quando a função de
alívio de dois estágios é acionada, a pressão de alívio
sobe para aproximadamente 34,79 MPa (355 kg/cm2).
Por essa razão, a pressão hidráulica aumenta um
estágio.

• Condições de acionamento da função de alívio de


dois estágios
Condições Pressão de alívio
Máquina em deslocamento

Com a chave de bloqueio do giro ligada ,

No modo de elevação (L/O)

Quando as funções de aumento ,


de potência ou redução rápida
de potência estiverem acionadas
020Y06

4) Função do modo de controle fino


• Quando se seleciona o modo de acabamento (F/O),
a válvula LS da bomba é controlada e a vazão de
saída da bomba é reduzida para facilitar o controle
fino e a precisão durante o acabamento.

• Relação entre o modo de trabalho e a vazão de


saída da bomba (para operações independentes)

Atuador Lança Braço


Caçamba Giro Rompedor
Modo ELEVAR BAIXAR FECHAR ABRIR
Serviço pesado (H/O)
Operação geral (G/O)
Acabamento (F/O)
Elevação (L/O)
Operação com rompedor (B/O)

« Os números entre ( ) se referem à PC220.


« O número entre < > vale quando se fecha o braço
« Em cada modo de trabalho, adota-se como fluxo
total da bomba na rotação de trabalho do motor o
valor de 100%.

10-177
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

3. FUNÇÃO DE AUMENTO DE POTÊNCIA • REDUÇÃO RÁPIDA DE POTÊNCIA

Válvula de controle

Válvula auto-
redutora de Botão da alavanca de controle

(Sinal do botão da alavanca de controle do equipamento de trabalho)


Motor pressão do equipamento de trabalho

Bomba
Bomba injetora Motor do Dianteira principal Traseira
de combustível governador

Sensor
de rotação Servoválvula Servoválvula
do motor

Botão de controle Válvula LS Válvula LS Painel monitor


de combustível
Válvula PC Válvula PC

(Sinal de acionamento)
Alta
(Sinal do potenciômetro)

de rotação do motor)
(Sinal de acionamento)

(Sinal do sensor

Válvula
Baixa PC-EPC
(Sinal do acelerador)

Controlador do governador e da bomba

020Y06
(Sinal de rede)

10-178
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• Esta função proporciona aumento da força de es-
cavação por um determinado período de tempo ou
passa o modo de trabalho para elevação (L/O) e
reduz a velocidade. É acionada através do botão
da alavanca de controle do equipamento de trabalho
(lado esquerdo) para adequar momentaneamente
a máquina às condições de operação desejadas.
« As funções de aumento de potência e redução rápida de
potência são acionadas por esse mesmo botão. Somente
uma dessas funções pode ser selecionada por vez, não
sendo possível operar ambas ao mesmo tempo.

1) Função de aumento de potência


• Quando há necessidade de força extra durante
operações de escavação (por exemplo, quando se
está escavando rochas grandes), o botão da ala-
vanca de controle do equipamento de trabalho (lado
esquerdo) pode ser pressionado para elevar a pres-
são hidráulica em cerca de 10%, aumentando, assim,
a força de escavação.
Se o botão for ligado quando o modo de trabalho for
H/O ou G/O, cada função ficará automaticamente
programada como segue.
020Y06

Modo Controlador Função de


Tempo de
de do motor e alívio de dois
atuação
trabalho da bomba estágios
Ajustado Acionada
Cancela-
Serviço para a , mento
pesado rotação de , automático
saída após 8,5 s
nominal
2) Função de redução rápida de potência
• Se houver necessidade de executar operações de
elevação ou acabamento por alguns instantes
durante o trabalho normal, pode-se mudar o modo
de trabalho para elevação (L/O), acionando o botão
da alavanca de controle do equipamento de trabalho
(lado esquerdo)
• Se o botão for ligado quando a máquina estiver no
modo H/O ou G/O, as funções serão reguladas
como segue.

Trabalho Tempo de atuação


Enquanto o botão for mantido
Elevação pressionado

10-179
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

4. FUNÇÃO DE AUTO-DESACELERAÇÃO

Alav. de Caçamba
Lança controle do
equip.de

DESPEJAR
ESCAVAR
ELEVAR
trab. (direita)

BAIXAR
Válvula auto-redu-
tora de pressão

Chave de
Bomba principal pressão
Motor de óleo
Bomba
injetora de Motor do Dianteira Traseira
Giro Alav. de Braço
combustível governador controle do

ESQUERDA
equip.de

FECHAR
DIREITA

ABRIR
trab. (esq.)

Chave de
Botão de controle de pressão de
combustível óleo

Desloc. Desloc.
Painel monitor (esq.) (dir.)
Alavanca de

AVANTE

AVANTE
deslocamento


Chave de
pressão de
óleo

Controlador do governador e da bomba

020Y06

10-180
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• Se todas as alavancas de controle estiverem em neu-
tro enquanto a máquina espera por um novo trabalho
ou para despejar o material escavado na caçamba
de um caminhão basculante, a rotação do motor será
automaticamente reduzida para um valor intermediá-
rio, para diminuir o ruído e o consumo de combustível.
• Se alguma alavanca for acionada, a rotação do
motor voltará imediatamente à rotação de trabalho.

FUNCIONAMENTO
Alavancas de controle em neutro
• Se o motor estiver funcionando acima da rotação
de acionamento da função de auto-desaceleração
(aproximadamente 1400 rpm) e todas as alavancas
forem retornadas para neutro, sua rotação cairá
imediatamente cerca de 100 rpm, atingindo-se o
patamar de desaceleração nº 1.
• Após mais 4 segundos, a rotação do motor será
reduzida para o patamar de desaceleração nº 2
(aproximadamente 1400 rpm) e mantida nessa fai-
xa até que alguma alavanca seja acionada.

Quando uma alavanca de controle é acionada


• Se uma alavanca de controle for acionada quando a
rotação do motor estiver no patamar de desaceleração
nº 2, a rotação do motor subirá imediatamente para o
valor estabelecido pelo botão de controle de combustível.
020Y06

Rotação (rpm)

Patamar de
desaceleração nº 1

Patamar de desaceleração nº 2

Menos de 2 Menos de 1

Tempo (s)
Alavancas em neutro Alavanca acionada

10-181
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

5. FUNÇÃO DE AQUECIMENTO AUTOMÁTICO DO MOTOR E PREVENÇÃO DE


SUPERAQUECIMENTO

Válvula auto-redutora
Motor de pressão
Sensor de temperatura do Traseira
líquido de arrefecimento Dianteira Bomba
principal
Motor do governador.

Servoválvula Servoválvula
Botão de controle de
combustível Válvula LS Válvula LS
Alta
Válvula PC Válvula PC

Painel monitor Baixa


(Sinal do potenciômetro)
(Sinal de acionamento)
(Sinal do acelerador)

Válvula PC-EPC

(Sinal de rede)
Controlador do governador e da bomba

020Y06

10-182
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• Se a temperatura do líquido de arrefecimento estiver
baixa, esta função aumentará automaticamente a
rotação do motor, para elevar sua temperatura após
a partida (função de aquecimento automático).
Além disso, se a temperatura do líquido de arrefe-
cimento subir muito durante a operação, esta função
reduz a carga da bomba, evitando o superaqueci-
mento (função de prevenção de superaquecimento).

1) Função de aquecimento automático do motor


• Se a temperatura do líquido de arrefecimento estiver
baixa após a partida, a rotação do motor será aumen-
tada automaticamente para aquecer o motor.

Condições para acionamento (necessárias e suficientes ) Acionamento

Temperatura do líquido de arrefecimento: abaixo de 30 ºC Rotação do motor: 1400 rpm


Rotação do motor: abaixo de 1400 rpm
020Y06

Condições para cancelamento (qualquer uma) Cancelamento

Temperatura do líquido de arrefecimento: 30 ºC ou acima


Automátíco
Tempo de aquecimento automático: 10 minutos ou mais Rotação do motor: a desejada

Botão de controle de combustível: mantido a mais


Manual
de 70% da rotação máxima por mais de 3 s.

10-183
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

2) Função de prevenção de superaquecimento do


motor
• Esta função protege o motor, reduzindo sua rotação
e a carga da bomba para evitar superaquecimento
quando a temperatura do líquido de arrefecimento
estiver muito alta.
• O acionamento deste sistema é feito em dois estágios.
O primeiro estágio com a temperatura do líquido de
arrefecimento entre 102 ºC e 105 ºC, e o segundo,
acima de 105 ºC.

Funcionamento normal (temperatura do líquido de arrefecimento abaixo de 102 ºC)


Funcionamento normal

Temperatura do líquido
de arrefecimento:
abaixo de 102 ºC
(Indicador de tempera-
tura do líquido de arre-
fecimento: faixa
verde)

1º estágio (temperatura do líquido de arrefecimento entre 102 ºC e 105 ºC)


Condição de cancelamento

020Y06
Condição de acionamento Condição de acionamento
Temperatura do líquido Modo de trabalho Temperatura do líquido de arrefe-
de arrefecimento: Serviço pesado, cimento: abaixo de 102 ºC
1º estágio

entre 102 ºC e 105 ºC geral, acabamen-


57% do fluxo • Quando chega na temperatura
(Indicador de tempera- to, operação com
modo mantido, rotação de acima, o sistema retorna automa-
tura do líquido de arre- rompedor ticamente à situação anterior ao
saída do motor reduzida
fecimento: faixa Operação de elevação acionamento da função de pre-
vermelha) Elevação mantida inalterada venção de superaquecimento

2º estágio (temperatura do líquido de arrefecimento: 105 ºC ou acima)

Condição de acionamento Condição de acionamento Condição de cancelamento


Temp. do líq. de arrefec.: abaixo de 102 ºC.
Temperatura do líquido Modo de trabalho Qualquer Botão de controle de combustível retorna
de arrefecimento:
2º estágio

105 ºC ou acima temporariamente à posição de marcha lenta


Rotação do motor Marcha lenta
• Quando as condições acima são atin-
(Indicador de tempera- Luz de advertência do gidas o sistema retorna à condição
tura do líquido de arre- painel monitor Acesa
anterior ao acionamento da função de
fecimento: faixa prevenção de superaquecimento
vermelha) Alarme sonoro Soa (reposicionamento manual)

10-184
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

6. FUNÇÃO DE CONTROLE DO GIRO

Motor do giro

Alavanca de controle do
Válvula de controle equipamento de trabalho

Válvula unif./div. de Válvula solenóide


fluxo das bombas do freio do giro

Chave de
Válvula auto- bloqueio do Giro
redutora de giro
pressão Válvula de vaivém
Motor
Dianteira Traseira
Chave prolix de
bloqueio do giro
(Sinal de acionamento)

Painel monitor

Bomba principal LIG DESL

(Sinal da alavanca do giro)

020Y06
Controlador do governador e da bomba
(Sinal da chave de bloqueio do giro)

Bateria Relé da bateria


Fusível

10-186
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• O sistema dispõe de funções de bloqueio do giro e
de retenção do giro por freio. Chave de Luz de
bloqueio bloqueio Função Funcionamento

1) Funções de bloqueio do giro e retenção do giro O freio de giro é acionado apro-


ximadamente 4 s. após a ala-
por freio Retenção vanca de giro retornar à posi-
DESL APA-
• O bloqueio do giro (manual) pode ser acionado em do giro ção neutra. Quando se aciona
GADA
qualquer posição desejada. A retenção do giro por por freio a alavanca de giro, o freio é
liberado e a estrutura superior
freio (automática) está interligada com o giro, pode girar livremente
evitando o caimento hidraúlico quando cessa o
movimento de giro O bloqueio do giro é acionado,
e a máquina é mantida nessa
Bloqueio posição. Mesmo que se acione
LIG ACESA do giro a alavanca do giro, o bloqueio
do giro não será cancelado e a
máquina não girará.

h Funcionamento da chave prolix de bloqueio do giro


• Se ocorrer alguma anormalidade no controlador, a Chave
retenção do giro por freio não estiver funcionando prolix de LIGADA DESLIGADA
bloqueio (controlador anormal) (controlador normal)
normalmente e não for possível operar o giro, a chave do giro
prolix de bloqueio do giro pode ser atuada para
Chave de
cancelar o bloqueio do giro e permitir o livre aciona- bloqueio LIG DESL LIG DESL
mento do giro. do giro
« Mesmo quando a chave prolix de bloqueio do giro Bloqueio Bloqueio Bloqueio Freio de
estiver ligada, o bloqueio do giro permanecerá ligado Freio do do giro do giro do giro retenção do
giro
e o freio do giro não será cancelado. acionado cancelado acionado giro acionado
020Y06

« Quando o freio do giro for cancelado, ficará


funcionando somente o freio hidráulico do giro
acionado pela válvula de segurança. Assim, se o
giro for interrompido na subida ou descida de uma
encosta, poderá haver caimento hidráulico.

2) Função de aquecimento rápido do óleo hidráulico


quando a chave de bloqueio do giro está ligada
• Quando a chave de bloqueio do giro está ligada, a
função de corte da bomba é cancelada e a pressão
LIG.
de alívio sobe de 31185 MPa (325 kg/cm2) para (Prolix)
34,79 MPa (355 kg/cm2).
DESL.
Nessa situação, se o circuito dos equipamentos de (Normal)
trabalho estiver despressurizado, a temperatura do
óleo hidráulico subirá mais depressa, reduzindo o
tempo necessário para o aquecimento.

10-187
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

7. FUNÇÃO DE CONTROLE DO DESLOCAMENTO

Válvula compensadora de pressão


(sistema de junção de
deslocamento)
Alavanca de controle do Motor de
deslocamento deslocamento

Regulador Regulador

Válvula solenóide da
Válvula de desloc. Válvula de desloc. velocidade de
deslocamento
Chave de
pressão Sensor da pressão Sensor da pressão Válvula LS-EPC
do óleo
do óleo do óleo

Válvula auto-redutora
de pressão
Botão de controle de
combustível
Alta Motor
Dianteira Bomba Traseira
(Sinal da alavanca de deslocamento)

principal

Baixa

Servoválvula Servoválvula
(Sinal do acelerador)

Válvula LS Painel monitor


Válvula LS

020Y06
(Sinal do sensor de pressão de óleo)
(Sinal do sensor de pressão de óleo)
(Sinal de acionamento)
Controlador do governador e da bomba
(Sinal de acionamento)
(Sinal de rede)

10-188
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• O controle da bomba é feito enquanto a máquina
se desloca, e a velocidade de deslocamento poderá
ser selecionada manual ou automaticamente para
assegurar o desempenho adequado à natureza da
operação ou ao local do trabalho.

1) Função de controle da bomba durante o desloca- Interruptor da


mento velocidade de Baixa (Lo) Média (Mi) Alta (Hi)
• Se o deslocamento estiver ocorrendo em qualquer deslocamento
outro modo que não o de serviço pesado (H/O), Vazão da 80 80 100
haverá aumento do torque fornecido à bomba, bomba (%)
enquanto o modo de trabalho e a rotação do motor Potência de
manter-se-ão inalterados. saída do motor Máx. Mín. Mín.
« Para maiores detalhes, veja SISTEMA DE CON- Velocidade de
TROLE MÚTUO DO MOTOR E DA BOMBA. deslocamento 3,0 4,1 5,5
(km/h)
2) Função de seleção da velocidade de deslocamento
i) Seleção manual através do interruptor de veloci-
dade de deslocamento
Se o interruptor de velocidade de deslocamento
estiver em velocidade baixa (Lo), média (Mi) ou
alta (Hi), a vazão da bomba e a potência de saída
do motor serão monitorizadas pelo controlador da
bomba em cada faixa de velocidades, como segue,
para selecionar a velocidade de deslocamento
adequada.

ii) Seleção automática de acordo com a rotação


do motor
020Y06

Se a rotação do motor for reduzida para menos


de 1400 rpm no botão de controle de combustível:
• Se a máquina estiver em velocidade baixa,
Velocidade de deslocamento

não sairá desta velocidade para uma mais


alta, mesmo que se selecione velocidade
média ou alta.
• Se a máquina estiver se deslocando em
velocidade média, não sairá desta velocidade
para uma mais alta, mesmo que se selecione
a velocidade alta
• Se a máquina estiver se deslocando em
velocidade alta, mudará automaticamente
para média.
Pressão de deslocamento
iii) Seleção automática de acordo com a pressão
de saída da bomba
Se a máquina estiver se deslocando em velo-
cidade alta e houver aumento da carga, como,
por exemplo, na subida de uma encosta íngreme,
a potência de saída do motor será mudada
automaticamente e a velocidade de deslocamento
passará para média se a pressão de deslocamen-
to permanecer em 33,32 MPa (340 kg/cm2) por
mais de 0,5 s (o interruptor de velocidade de des-
locamento permanecerá em alta).
A máquina continuará a se deslocar em velo-
cidade média até que a carga se reduza, por
exemplo, quando voltar a trafegar em terreno
plano ou passar para uma descida e a pressão
permanecer em 17,64 MPa (180 kg/cm 2 ) ou
menos por mais de 0,5 s. A potência de saída do
motor será mudada automaticamente, e a
velocidade de deslocamento voltará para alta.

10-189
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

8. FUNÇÃO DE MODO ATIVO

Válvula solenóide limitadora


do curso do giro

(ESQUERDA) Giro (DIREITA)

(BAIXAR) Lança (ELEVAR)

Válvula de controle

Válvula solenóide
do modo ativo
Válvula auto-
redutora de
pressão
Motor Bomba
Bomba Motor do principal
injetora de governador Dianteira Traseira
combustível

Sensor Servoválvula Servoválvula


de

020Y06
rotação
do motor
Válvula LS Válvula LS
(Sinal do sensor de rotação do motor)

Painel monitor

Botão de Válvula PC Válvula PC


controle de
combustível
(Sinal do potenciômetro)
(Sinal de acionamento)

Válvula PC-
EPC

Controlador do acelerador do motor (STD, ESTRA)

FUNÇÃO
• Quando se liga o interruptor do modo ativo no painel • O modo ativo é acionado somente quando o botão
monitor (a luz acende), é possível aumentar a velocidade de controle de combustível está na posição
de operação quando a carga for leve, ou detectando máxima. Se esse botão não estiver na posição
cargas mais pesadas quando forem elevadas. máxima, a função sensora de carga será acionada,
Além disso, a elevação da lança aumenta nas o mesmo não ocorrendo, entretanto, com a de
operações com lança + elevação da lança, tornando aumento da vazão de saída da bomba, que
mais ágeis as operações combinadas. permanecerá desativada.

10-190
ESTRUTURA E FUNÇCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

1) Aumento da potência fornecida à bomba, aumento


da rotação do motor, cancelamento da função de
corte
Modo ativo
• O tempo de ciclo é reduzido através do aumen- (escavação pesada, deslocamento,
to da rotação do motor, do torque fornecido à Serviço pesado maior potência)

da bomba e do cancelamento da função de


corte. O incremento da potência fornecida à
bomba aumenta a altura de elevação da caçam-

Torque
ba e é eficaz no carregamento de caminhões
basculantes, pois otimiza as operações de levan-
tamento e giro.

2) Função de aumento da velocidade da lança e


Rotação do motor
da rotação do motor (2 estágios)
• Quando o interruptor do modo ativo está ligado,
o curso do carretel de descida da lança, na vál-
vula de controle, passa de 9 mm para 11,5 mm, Serviço pesado (H/O) Modo ativo
aumentando a velocidade.
Quando a rotação do motor sobe, o fluxo de óleo 95,6 kW/1800 rpm 99 kW/2000 rpm
com carga leve é aumentado para se ter uma (128 HP/1800 rpm) (133 HP/2000 rpm)
maior velocidade de acabamento preliminar.

3) Função da válvula de segurança da cabeça do


cilindro da lança (2 estágios)
• Quando o interruptor do modo ativo está ligado, a
pressão na cabeça do cilindro da lança passa de
28,4 MPa (290 kg/cm2) para 35,8 MPa (365 kg/cm2),
020Y06

para aumentar a força axial da máquina

4) Aumento da elevação da lança


• Quando o interruptor do modo ativo está ligado
e a elevação da lança e o giro são acionados
ao mesmo tempo, a altura de elevação da lança
aumenta, tornando possível executar as opera-
ções com maior velocidade.

10-191
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

9. FUNÇÃO DE AUMENTO DE POTÊNCIA NO MODO ATIVO

Deslocamento (lado esq.)

Deslocamento (lado dir.)

Alívio principal
Aívio principal

Caçamba
Lança
Braço

Giro
Válvula unificadora/divisora de
fluxo das bombas
Válvula de alívio de
dois estágios

Válvula auto-
redutora de pressão

Motor Bomba
Motor do principal
Bomba
injetora de governador Dianteira Traseira
combustível

Sensor de
rotação Servoválvula Servoválvula Botão da alavanca de
do motor controle do equipamento
de trabalho
Válvula LS Válvula LS

Válvula PC Válvula PC

020Y06
Botão de controle de
combustível
Alta Válvula PC-EPC
(Sinal do potenciômetro)

Painel monitor
Baixa
(Sinal de acionamento)

(Sinal do interruptor)

Controlador do governador e da bomba

(Sinal de rede)

SAP03609

10-192
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

FUNÇÃO
• Quando for selecionada a função de aumento de
potência no modo ativo, o botão da alavanca es-
querda pode ser acionado para aumentar a rotação
do motor e a força de escavação, e também para
cancelar a função de redução da rotação do motor Modo ativo
Serviço (escavação pesada, deslocamento,
sob carga pesada. Nesse caso, é possível ter uma pesado maior potência)
velocidade de produção ainda maior.
• Se o botão de controle de combustível não estiver
na posição máxima, a vazão de saída da bomba
não aumentará.

Torque
1) Função de aumento da rotação do motor e
da potência fornecida à bomba
Aumenta a rotação do motor e cancela a função de
redução de rotação do motor com carga alta, para Rotação do motor

elevar a potência fornecida à bomba e reduzir o


tempo do ciclo.
Função de aumento de
Modo ativo potência no modo ativo
2) Função de aumento da potência
Aumenta a força hidráulica em aproximadamente 99,3 kW/2000 rpm 103 kW/2200 rpm
10%, para incrementar a força de escavação. (133 HP/2000 rpm) (138 HP/2200 rpm)

« Esta função é automaticamente cancelada após


8,5 segundos
020Y06

10-193
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

10. COMPONENTES DO SISTEMA


1) SENSOR DE ROTAÇÃO DO MOTOR

Estrutura do circuito
SEP02581

1. Fio
2. Imã
FUNÇÃO
3. Terminal
• O sensor de rotação do motor está instalado na
4. Carcaça
cremalheira do volante. Conta eletricamente a quan-
5. Conector
tidade de dentes da engrenagem que passam à
sua frente e envia os resultados para o controlador
do acelerador do motor e da bomba.
• Essa detecção é feita por um imã, gerando-se uma

020Y06
corrente elétrica a cada vez que um dente da
engrenagem passa à frente do sensor.
2) CHAVE PPC DE PRESSÃO DE ÓLEO

1. Bujão
2. Interruptor
3. Conector

ESPECIFICAÇÕES
Composição de pontos: N.O
Pressão de acionamento (ligada): 0,49 + 0,1 MPa
(5,0 + 1,0 kg/cm2)
Pressão de restabelecimento (deslig): 0,29 + 0,05 MPa
(3,0 + 0,5 kg/cm2)

FUNÇÃO
• As chaves estão instaladas na cai-
xa de derivação. A condição de ope-
ração de cada atuador é detectada
a partir da pressão PPC, sendo
Estrutura do circuito enviada ao controlador do acelera-
dor do motor e da bomba.
SEP02582

10-194
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

3) SENSOR DE PRESSÃO DA BOMBA

Amp.

Estrutura do circuito

Camada isolante
020Y06

Camada resistiva

FUNÇÃO
• Dois sensores estão montados em cada circuito
de atuador da lança e do braço (total de quatro
Diafragma (aço inoxidável)
sensores). A pressão de carga de cada atuador é
convertida em voltagem e transmitida para o
controlador.

FUNCIONAMENTO
• Quando o óleo proveniente da entrada de pressão
Voltagem de saída do sensor

aplica pressão no diafragma do detector de pressão


do óleo, esse diafragma deflete e se deforma.
• Uma camada resistiva está montada no lado opos-
to do diafragma e o valor de sua resistência converte
a deflexão do diafragma em voltagem de saída,
transmitindo-a para o amplificador (amplificador de
voltagem).
• A voltagem é amplificada novamente pelo amplifi-
cador e transmitida para o controlador da bomba e
regulador de velocidade.
• A relação entre a pressão P (MPa {kg/cm2}) e a volta-
gem de saída (V) é expressa por: V = 0,008 x P + 1.0 Pressão do óleo P

10-195
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

4) CONTROLADOR DO ACELERADOR DO MOTOR E DA BOMBA

020Y06

10-196
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

Sinais de entrada e saída


CN-1 CN-3 CN-5
Pino Entrada/ Pino Entrada/ Pino Entrada/
Nome da saída do sinal Nome da saída do sinal Saída Nome da saída do sinal
nº Saída nº nº Saída
1 Saída de acionamento do relé da bateria Saída 1 Sensor de temper. liq. de arref. do motor Entrada 1 Terra do sensor de rotação do motor Entrada

2 Solenóide unif./div. do fluxo das bombas Saída 2 Sensor do nível de combustível Entrada 2 Sensor de rotação do motor Entrada

3 Solenóide do freio de retenção do giro Saída 3 Entrada de pressão da bomba dianteira Entrada 3 Terra Entrada

4 NC 4 Entrada do potenciômetro do acelerador Entrada 4 Terra Entrada

5 Válvula solenóide limitad. do curso do giro 5 NC 5 Chave de pressão do giro Entrada

6 Terra Entrada 6 Fonte alimentação sensor pressão (+ 24 V) Saída 6 Chave de pressão da válvula de serviço Entrada

7 Fonte de alimentação (+ 24 V) Entrada 7 Fonte de alimentação potênciômetro (+ 5 V) Saída 7 NC

8 Solenóide do modo ativo Saída 8 Chave de partida (C.A.) Entrada 8 Sensor do nível da água do radiador Entrada

9 Solenóide seletor de deslocamento Saída 9 Botão da alavanca de controle Entrada 9 Sensor do nível de óleo hidráulico Entrada

10 Solenóide de alívio de 2 estágios Saída 10 NC 10 Terra do sensor de rotação do motor Entrada

11 NC 11 NC 11 Chave de pressão de escavação caçamba Entrada

12 Terra Entrada 12 Carga da bateria (term. R do alternador) Entrada 12 Chave de pressão de despejo caçamba Entrada

13 Fonte de alimentação (+ 24 V) Entrada 13 Entrada de pressão da bomba traseira Entrada 13 Chave de pressão de deslocamento Entrada

CN-2 14 Entrada potenciômetro de realimentação Entrada 14 NC


Pino Entrada/
Nome da saída do sinal 15 NC 15 Sensor L de pressão do óleo do motor Entrada
nº Saída
1 Fonte alimentação da solenóide (+ 24 V) Entrada 16 Terra do sensor de pressão Entrada 16 Sensor do nível de óleo do motor Entrada

2 Fase A (+) do motor do governador Saída 17 Terra do potenciômetro Entrada 17 Sensor de obstrução do purificador de ar Entrada

3 Fase A (-) do motor do governador Saída 18 Chave de partida (terminal C) Entrada


020Y06

4 Fase B (+) do motor do governador Saída 19 Anormalidade no controlador de lubrif. autom. Entrada

5 Fase B (-) do motor do governador Saída 20 NC

6 NC  21 Pressão PPC Entrada

7 Solenóide LS - EPC (+) Saída 22 Chave de pressão de elevação da lança Entrada

8 Solenóide PC - EPC (+) Saída 23 Chave de pressão de fechamento do braço Entrada

9 NC 24 Sinal de rede (+) Ent./Saída

10 NC 25 Seleção de modo 1 Entrada

11 PGND Entrada 26 Seleção de modo 3 Entrada

12 Fonte de alimentação da solenóide (+ 24 V) Entrada 27 Seleção de modo 5 Entrada

13 NC 28 Chave prolix do giro Entrada

14 NC 29 Sensor de sobrecarga (se houver) Entrada

15 NC 30 Chave de pressão de descida da lança Entrada

16 NC 31 Chave de pressão de abertura do braço Entrada

17 Solenóide LS - EPC (-) Saída 32 Sinal de rede (+) Ent./Saída

18 Solenóide PC - EPC (-) Saída 33 Seleção de modo 2 Entrada

19 NC 34 Seleção de modo 4 Entrada

20 NC 35 Seleção do modo querosene Entrada

21 PGND Entrada 36 Interruptor de bloqueio do giro Entrada

10-197
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

5) RESISTOR PROLIX PC

020Y06
1. Resistor FUNÇÃO
2. Conector • Este resistor faz com que uma corrente adequada
passe pela solenóide EPC quando a chave prolix
ESPECIFICAÇÃO PC está ligada.
Resistência: 40 Ω • Não há passagem de corrente pelo resistor quando
a chave prolix PC está desligada.

10-198
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO PARA MÁQUINAS STD

6) BOTÃO DE CONTROLE DE COMBUSTÍVEL, MO-


TOR DO GOVERNADOR, CONTROLADOR DO
ACELERADOR DO MOTOR E DA BOMBA
« Veja SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

7) PAINEL MONITOR
« Veja SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

8) VÁLVULA PC
« Veja BOMBA HIDRÁULICA

9) VÁLVULA EPC DE CONTROLE LS


VÁLVULA EPC DE CONTROLE PC
VÁLVULA SOLENÓIDE UNIFICADORA/DIVISORA
DE FLUXO DAS BOMBAS
VÁLVULA SOLENÓIDE DE ALÍVIO DE DOIS
ESTÁGIOS
VÁLVULA SOLENÓIDE DE VELOCIDADE DE
DESLOCAMENTO
VÁLVULA SOLENÓIDE DE FREIO DO GIRO
VÁLVULA SOLENÓIDE DO MODO ATIVO
« Veja VÁLVULA SOLENÓIDE EPC
020Y06

10-199
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA


MÁQUINAS STD

Painel monitor

Circuito de
rede

Sinais de luzes de advertência


(temperatura do líquuido de
arrefecimento, nível de combustível)
Controlador do
acelerador e da
Sensor bomba

Sinal do sensor

020Y06
Fonte de alimentação Sinal de alarme sonoro

Alarme sonoro
Bateria

10-200
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

1. PAINEL MONITOR
MÁQUINAS STD

CN-P02

CN-P01
020Y06

Sinais de entrada e saída


CN-P01 CN-P02
Nº do Pino Nome do sinal Nº do Pino Nome do sinal
NC Terra
ASPECTOS GERAIS NC Acionamento lavador do pára-brisa
NC Acionamento do motor (ré)
• O painel monitor é constituído pelos mostradores
Sinal de rede Interruptor limpador do pára-brisa (LIG)
do relógio e do horímetro digitais, tela do monitor Bloqueio do giro Interruptor limpador do pára-brisa (lav.)
e teclas seletoras de modo. Cancelamento do alarme sonoro Chave limitadora
Acionamento do alarme sonoro NC
• Possui uma Unidade de Processamento Central
Luz + VB
que processa, exibe visualmente e informa os Sinal CHAVE LIGADA Terra
dados colhidos pelos sensores e controladores. Terminal BR Acionamento do lavador
Sinal de rede Acionamento do motor (normal)
• Os visores e a tela são de cristal líquido e as luzes
Terra de rede Interruptor limpador pára-brisa (INT)
são do tipo diodo fotoemissor NC Chave limitadora (janela)
As teclas de modo são planas. Terra de rede + VB
NC Chave limitadora (P)
NC NC
NC
Preaquecimento
Sinal de partida
NC

10-201
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

MOSTRADORES DO RELÓGIO E DO HORÍMETRO DIGITAIS E TELA DO MONITOR

020Y06
1. Relógio (informa quando há erro de operação)
2. Horímetro (mostra um número de telefone quando há um erro)
3. Indicador de nível de combustível
4. Luz de advertência do nível de combustível
5. Luz de advertência do nível de óleo do motor
6. Luz de advertência do nível de óleo hidráulico
7. Luz piloto de preaquecimento
8. Luz piloto de acionamento do freio de retenção do giro
9. Luz piloto de troca de óleo
10. Luz de advertência da carga da bateria
11. Luz de advertência da obstrução do purificador de ar
12. Luz de advertência da pressão de óleo do motor
13. Luz de advertência da pressão do nível de líquido de arrefecimento
14. Luz de advertência da temperatura do líquido de arrefecimento
15. Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento

10-202
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

Luzes da tela do painel monitor

Luz Controla: É acionada quando: Motor desligado Motor funcionando

Nível do líquido de Abaixo do nível Pisca se houver Pisca e o alarme sonoro soa
arrefecimento mínimo anormalidade se houver anormalidade

Abaixo de 1500 rpm:


Pressão de óleo < 0,05 MPa (0,5 kg/cm2) Acende se estiver normal Pisca e o alarme sonoro soa
do motor Acima de 1500 rpm: (apaga quando o motor se houver anormalidade
> 0,15 MPa (1,5 kg/cm2) começa a funcionar)

Obstrução do Pisca se houver


Quando obstruído DESL
purificador de ar anormalidade
Acende quando está normal
Quando há falha no Pisca quando há
Nivel de carga (apaga quando o motor
carregamento anormalidade
começa a funcionar)
Nível de óleo do Abaixo do nível Pisca se houver
DESL
motor mínimo anormalidade

Nível de óleo Abaixo do nível Pisca se houver


DESL
020Y06

hidráulico mínimo anormalidade

Estacionamento Quando o giro está Acende quando o interruptor de bloqueio do giro está ligado e
(bloqueio do giro) travado pisca quando a chave prolix de bloqueio do giro está ligada

Troca de óleo Veja a página seguinte (FUNÇÃO DE TROCA DE ÓLEO)

Acende por 30 segundos quando a chave de partida estiver


Durante o
Preaquecimento em HEAT (AQUECER) e pisca por mais 10 segundos para
preaquecimento
indicar que o preaquecimento está concluído
Temperatura do
Pisca quando estiver acima de 102 ºC. Pisca e o
líquido de
alarme sonoro soa quando estiver acima de 105 ºC
arrefecimento
Nível de
Pisca quando estiver abaixo do nível mínimo
combustível Quando o nível de combustível estiver abaixo do
ideal, todas as luzes acima acendem

10-203
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

FUNÇÃO DE TROCA DE ÓLEO


1. Função, funcionamento
A função de troca de óleo usa luzes tipo diodo
fotoemissor do painel monitor para informar o
operador, um certo tempo após a última troca de
óleo, que chegou o momento de trocar o óleo
novamente.
Ao mesmo tempo, serve para mostrar o telefone
para contato com o serviço de manutenção no visor A: Zeragem do contador
de cristal líquido. B: 10 h antes do intervalo de troca de óleo programado
1) Confirmação do tempo decorrido desde a última C: Intervalo de troca de óleo programado
troca de óleo.
Normalmente, a função de troca de óleo não
fornece nenhuma informação até que, após a Tempo decorrido
desde a última
zeragem do contador, o tempo decorrido desde troca de óleo (h)
a última troca de óleo chegue ao ponto B do
O intervalo de troca de óleo
diagrama à direita. Contudo, se a chave de programado aparece no visor quando
O tempo decorrido desde a última
partida for ligada e se pressionar o interruptor troca de óleo pode ser confirmado se liga a chave de partida
de cancelamento do alarme sonoro (manten- se a chave de partda estiver ligada
do-o pressionado por 2,5 segundos), o tempo
decorrido desde a última troca de óleo aparecerá
no visor de cristal líquido do horímetro.

2) Indicação de troca de óleo


Quando o tempo decorrido desde a última troca
de óleo atingir ou ultrapassar o ponto B do
diagrama à direita, a tela do horímetro informará

020Y06
o tempo decorrido desde a última troca de óleo
e o diodo fotoemissor piscará quando a chave
de partida for ligada.

2. Programação do intervalo de troca de óleo


1) O intervalo de troca de óleo pode ser programado
usando-se o modo de programação do intervalo
de troca. Os intervalos disponiveis são [125 h],
[250 h], [500 h], [no setting] (não programado) e
[demo mode] (modo de demonstração). O inter-
valo padrão é [no setting] (não programado).
2) Para entrar no modo de programação do inter-
valo de troca de óleo, pressione simultanea-
mente por 2,5 segundos as teclas do relógio e
do modo ativo (interruptor de prioridade do giro).
3) Se o interruptor de cancelamento do alarme
sonoro for pressionado no modo de programa-
ção do intervalo de troca de óleo, aparecerão no
visor, na seqüência, [...] → [125] → [250] → [500]
→ [ d] ([...] significa [no setting] (não programado)
e [d] significa [demo mode] (demonstração)).
4) Para salvar o intervalo selecionado, coloque-o na
tela e mantenha as teclas do relógio e do modo
ativo (interruptor de prioridade do giro) pressio-
nadas simultaneamente por 2,5 segundos.

10-204
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

3. Mensagem informando o tempo decorrido desde


a última troca de óleo
1) Mensagem informando o tempo decorrido desde
a última troca de óleo
Após todas as luzes se acenderem, o tempo
decorrido desde a última troca de óleo será
exibido por 10 segundos, ao final dos quais
aparecerá por mais 10 segundos um número de
telefone. Todas as luzes acendem
Se não foi programado nenhum número de te- 10 s 20 s
lefone, o tempo decorrido desde a última troca Tempo
Número do telefone
de óleo será apresentado por 20 segundos a programado Exibição do Exibição do
contar do instante em que todas as luzes se tempo decorrido número do
acenderam. desde a última telefone
Número do telefone troca de óleo
2) Confirmação do tempo decorrido desde a última não programado
troca de óleo. Exibição do tempo decorrido desde a
Confirmação do última troca de óleo
Após todas as luzes se acenderem, o tempo de-
tempo decorrido
corrido desde a última troca de óleo aparecerá desde a última troca Exibição do
no visor por 10 segundos. de óleo tempo decorrido
desde a última
troca de óleo
4. Zeragem do tempo decorrido desde a última
troca de óleo
1) Se a chave de cancelamento do alarme sonoro
for pressionada por 3 segundos enquanto o painel
monitor informa durante 10 segundos o intervalo
a ser obedecido para a troca de óleo e o tempo
decorrido desde a última troca de óleo (após todas
as luzes acenderem), a contagem de tempo será
020Y06

reiniciada e a tela mostrará [0h] por um segundo.


2) Quando a contagem do tempo for reprogramada,
o tempo decorrido desde a última troca de óleo
será zerado.

5. Modo de demonstração
1) No modo de demonstração, o intervalo máximo
entre duas trocas de óleo é fixado em 250 h e o
tempo decorrido desde a última troca de óleo é
programado em 240 h.
Quando a chave de partida é ligada, o mostrador
indica o intervalo de troca de óleo, mas o tempo
decorrido desde a última troca de óleo não
aumenta.
Também aqui é possível zerar a contagem do
total de horas decorridas desde a última troca
de óleo enquanto o intervalo de troca de óleo é
informado.
No modo de demonstração, quando a chave de
partida é ligada três vezes, o intervalo passa
automaticamente para [no setting] (não
programado) a partir da quarta vez e o tempo
decorrido desde a última troca de óleo é zerado,
reiniciando-se sua contagem.

10-205
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA MÁQUINA

TECLAS
MÁQUINAS STD

1. Tecla de modo de trabalho


2. Tecla de autodesaceleração
3. Tecla de modo ativo
4. Tecla de velocidade de deslocamento
5. Tecla de redução rápida e aumento de potência

• O teclado consiste de 5 teclas seletoras de modo e a • A única função que pode ser reprogramada com a
mudança das condições da máquina ocorre após chave de partida ligada é o modo de trabalho.
qualquer uma das teclas ser pressionada. Os diodos « Para saber como reprogramar as funções, consulte a
fotoemissores existentes acima de cada uma das página 20-245 MODO DE REPROGRAMAÇÃO DO
teclas acendem para indicar a situação de momento MODO DE TRABALHO (no painel monitor) e as funções

020Y06
da máquina. especiais descritas na seção de diagnóstico de falhas.

Tabela de funcionamento das teclas

Tecla Item Ação

MODO DE TRABALHO H/O n G/O n F/O n L/O n B/O

BOTÃO DA ALAVANCA
(AUM.POTÊNCIA) (RED. VELOCID.)

AUTO
LIGADA n DESLIGADA
DESACELERAÇÃO

VELOCIDADE DE
Alta n Média n Baixa
DESLOCAMENTO

MODO ATIVO DESLIGADO n LIGADO

« Os dados em negrito correspondem à posição padrão das


teclas quando a chave de partida é ligada.

10-206
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SENSORES

SENSORES
• Os sinais dos sensores entram diretamente no painel
monitor.
Os sensores de contato têm sempre uma extremidade
ligada ao terra do chassi.

Nome do sensor Tipo de sensor Condição normal Condição anormal


Nível do líquido de arrefecimento Contato LIG. (fechado) DESL. (aberto)
Nível de óleo do motor Contato LIG. (fechado) DESL. (aberto)
Nível do óleo hidráulico Contato LIG. (fechado) DESL. (aberto)
Pressão de óleo do motor Contato DESL. (aberto) LIG. (fechado)
Temperatura do líquido do arrefecimento Resistência
Nível de combustível Resistência
Obstrução do purificador de ar Contato LIG. (fechado) DESL. (aberto)

Sensor de nível de líquido de arrefecimento

1. Tanque de expansão
020Y06

2. Bóia
3. Sensor
4. Conector

Composição do circuito

10-207
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SENSORES

SENSOR DE NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR

1. Conector
2. Suporte
3. Bóia
4. Chave

Estrutura do circuito

SENSOR DE NÍVEL DE ÓLEO HIDRÁULICO

1. Conector
2. Bujão
3. Chave
4. Bóia

020Y06
Composição do circuito
SBP03680

SENSOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR (PARA PRESSÕES DE


ACIONAMENTO BAIXA E ALTA)

1. Bujão
2. Anel de contato
3. Contato
4. Diafragma
5. Mola
6. Terminal
Pressão de acionamento (LIG.):
Baixa: 0,05 + 0,02 MPa (0,5 +
Estrutura do 0,2 kg/cm2) ou menos
circuito
Alta: 0,15 + 0,02 MPa (1,5 +
0,2 kg/cm2) ou menos
SBD01537

10-208
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SENSORES

SENSOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO

1. Conector
2. Bujão
3. Termistor

Estrutura do circuito

SENSOR DE NÍVEL DE COMBUSTÍVEL


1. Bóia
2. Conector
3. Tampa
(CHEIO)
4. Resistor variável
020Y06

Estrutura do
circuito

(VAZIO)

SENSOR DE OBSTRUÇÃO DO PURIFICADOR DE AR Pressão de acionam.


(DESL.):
- 7,47 + 0,49 kPa
(-762 + 50 mmH2O)

Estrutura do circuito

SEP01700

10-209
SISTEMA DE ABERTURA E FECHAMENTO AUTOMÁTICOS
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO VIDRO SUPERIOR DA JANELA DO PÁRA-BRISA

SISTEMA DE ABERTURA E FECHAMENTO AUTOMÁTICOS


DO VIDRO SUPERIOR DA JANELA DO PÁRA-BRISA

020Y06

1. Conjunto da janela do pára-brisa 14. Tampa traseira


2. Conjunto do suporte (rolete tensor) 15. Suporte (fixação do motor)
3. Bloco direito (apoio do rolete) 16. Cabo acionador e cabo de retorno
4. Cabo acionador direito 17. Motor de levantamento
5. Cabo de retorno direito 18. Eixo de saída do motor
6. Controlador 19. Conjunto do cabo acionador
7. Chave de controle 20. Defletor
8. Trava dianteira 21. Chave limitadora (trava traseira)
9. Motor de travamento direito 22. Trava traseira
10. Chave limitadora (dianteira) 23. Bloco esquerdo (rabo de andorinha)
11. Suporte direito (elo deslizante) 24. Bloco esquerdo (guia do cabo de retorno)
12. Bloco de conexão 25. Bloco esquerdo (trilho do cabo de retorno)
13. Trilho direito 26. Tampa esquerda (trilho do cabo de retorno)

10-210
SISTEMA DE ABERTURA E FECHAMENTO AUTOMÁTICOS
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO VIDRO SUPERIOR DA JANELA DO PÁRA-BRISA

FUNÇÃO
• Usa-se um motor elétrico para abrir, fechar ou travar
o vidro superior da janela do pára-brisa da cabina do
operador. O comando é feito acionando-se a chave
de controle.

FUNCIONAMENTO
1. Abertura do vidro superior da janela do pára-brisa
1) Pressione a chave de controle UP (PARA CIMA).
2) Acionando-se as travas dianteiras direita e
esquerda no sentido OPEN (ABRIR), a janela
do pára-brisa (1) será deslocada para a posição
LOWER (BAIXAR) pelo elo deslizante (11).
Quando a operação de destravar estiver con-
cluída, as travas dianteiras (8) ficarão fixas em
suas posições.
3) Cessado o movimento das travas dianteiras (8),
acione o motor de levantamento (17) no sentido
OPEN (ABRIR). O cabo acionador (19), que está
preso ao eixo de saída do motor (18), se moverá
e levantará o vidro superior da janela do pára-
brisa (1).
4) A janela do pará-brisa (1) ficará na posição
OPEN (ABERTA) e o motor de levantamento (17)
desligará no ponto em que a trava traseira (22)
for acionada.

2. Fechamento do vidro superior da janela do pára-brisa


020Y06

1) Pressione a chave de controle PARA BAIXO


(DOWN) e, ao mesmo tempo, empurre a alavan-
ca de liberação da trava traseira (22).
2) O motor de levantamento (17) se moverá no sen-
tido de CLOSE (FECHAR), fazendo com que o
vidro superior da janela do pára-brisa (1) desça.
3) Quando o vidro superior da janela do pára-
brisa (1) tiver descido totalmente, o motor de
levantamento (17) desligará.
4) Quando o movimento do motor de levanta-
mento (17) estiver concluído, as travas dian-
teiras (8) se moverão no sentido de travar, pela
ação dos motores esquerdo e direito de trava-
mento (9), que desligarão depois de travado o
vidro superior da janela do pára-brisa.

10-211
20 TESTES E AJUSTES
TESTES E AJUSTES
TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO ................................................................................ 20- 4
TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS ................................................. 20- 15
Ferramentas para teste, ajuste e diagnóstico de falhas .......................................................................... 20- 24
Aferição da rotação do motor .................................................................................................................... 20- 25
Determinação da cor da fumaça que sai pelo escapamento ................................................................... 20- 26
Regulagem da folga das válvulas ............................................................................................................... 20- 27
Medição da pressão de compressão ........................................................................................................ 20- 28
Medição da pressão de sopro no cárter .................................................................................................... 20- 28
Teste e regulagem da sincronização do tempo de injeção de combustível ............................................. 20- 29
Medição da pressão do óleo do motor ...................................................................................................... 20- 30
Teste e ajuste da tensão da correia do alternador .................................................................................... 20- 31
Teste e ajuste da tensão da correia do compressor do ar condicionado ................................................ 20- 31
020Y06

Aferição do sensor de rotação ................................................................................................................... 20- 32


Teste e ajuste do curso da alavanca do motor do governador ................................................................. 20- 33
Teste e ajuste da pressão hidráulica dos circuitos do equipamento de trabalho, giro e deslocamento 20- 34
Teste e ajuste da pressão de saída da válvula PC (pressão de entrada do servopistão) ........................ 20- 37
Teste e ajuste da pressão de saída da válvula LS (pressão de entrada do servopistão)
e do diferencial de pressão LS ............................................................................................................. 20- 39
Teste e ajuste da pressão do óleo do circuito de controle ....................................................................... 20- 42
Teste da pressão de saída da válvula solenóide ....................................................................................... 20- 43
Medição da pressão de saída da válvula PPC .......................................................................................... 20- 45
Medição da pressão de saída da válvula solenóide EPC e verificação da válvula de vaivém EPC .......... 20- 47
Regulagem da válvula PPC do equipamento de trabalho e do giro .......................................................... 20- 49
Teste do desvio linear (desvio em relação ao deslocamento em linha reta) ............................................ 20- 50
Teste dos pontos causadores de caimento hidráulico do equipamento de trabalho ............................... 20- 51
Medição de vazamentos de óleo ............................................................................................................... 20- 53
Alívio da pressão remanescente em circuitos hidráulicos ....................................................................... 20- 55
Teste da folga do rolamento do círculo de giro ......................................................................................... 20- 56
Teste e ajuste da tensão das esteiras ...................................................................................................... 20- 57
Sangria de ar .............................................................................................................................................. 20- 58
DIAGNÓSTICO DE FALHAS........................................................................................................................... 20- 61

20-1
020Y06
« Ao fazer avaliações utilizando as tabelas de valores padrões para teste, ajuste ou diagnóstico de falhas, tenha
em mente os seguintes pontos:

1. Os valores padrões para máquinas novas indicados nessas tabelas correspondem às máquinas quando enviadas
de fábrica, sendo fornecidos a título de referência. São usados como parâmetros para avaliar quanto o desgaste das
peças e componentes avançou após o uso da máquina, e como valores de referência na execução de reparos.
2. Os valores limites de reparo fornecidos nas tabelas são valores estimados para máquinas novas, com base nos
resultados de vários testes. São usados como referência juntamente com as condições de manutenção e o
histórico de operação, para avaliar se existe uma falha.
3. Os valores padrões fornecidos neste manual não são válidos para efeito de reclamações e contestações judiciais
fundamentadas no Código de Defesa do Consumidor.

Quando executar testes, ajustes ou diagnóstico de falhas, estacione a máquina em terreno plano, coloque
os pinos de segurança e use calços nas esteiras para evitar movimento involuntário.
Quando trabalhar em equipe, use sempre sinais e não permita que pessoas não autorizadas fiquem nas
proximidades da máquina.
Espere sempre o líquido de arrefecimento esfriar para verificar o seu nível. Se a tampa do radiador for
removida com o líquido de arrefecimento ainda quente, o mesmo poderá espirrar e causar queimaduras.
Cuidado para não ser apanhado pelo ventilador, pela correia do ventilador ou por outras peças giratórias.

20-2
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

• PARA O MOTOR

Motor S6D102E-1EE

Condições de medição Unidade Valor padrão Valor admissível

Em trabalho 2000 ± 70 
Rotação
máxima
Em deslocamento 2000 ± 70 

Rotação do motor Marcha lenta 970 ± 50 

Em trabalho 1800 
Rotação
nominal
Em deslocamento 2000 

Com aceleração brusca Máx. 1,0 2,0


Cor da fumaça que sai pelo Índice
escapamento Bosch
Na rotação máxima Máx. 0,5 1,5

(temperatura normal) 0,25 


Folga das válvulas Válvula de admissão
Válvula de escapamento 0,51 

020Y06
Temperatura do óleo: Diferença entre
40 – 60ºC Mín. 2,4 cilindros
Pressão de compressão (rotação do motor: 250 rpm) {Mín. 24,6} Mín. 1,0
(óleo SAE 15W-40) {Mín. 10,3}

(Temperatura do líquido de
arrefecimento: na faixa de
Pressão de sopro no cárter operação) Máx. 1,2 5,1
{Máx. 123} {520}
Na potência nominal
(óleo SAE 30)

(Temperatura do líquido de
arrefecimento: na faixa de
operação)

Na rotação máxima 0,34 - 0,52 0,21


Pressão do óleo {3,5 - 5,3} {2,1}
(SAE 15W-40)

Em marcha lenta Mín. 0,1 0,07


(SAE 15W-40) {Mín 1,0} {0,7}

Temperatura do óleo Em toda a faixa de velocidades 80 - 110 120


(no interior do cárter)

Ponto de injeção de Antes do ponto morto 18 ± 1 18 ± 1


combustível superior (graus)

Deflexão quando Tensão da Mín 10


pressionada correia do 8
Máx 6
com o dedo em- ventilador
Tensão da correia pregando-se uma
força de aproxi- Tensão da
madamente correia do 5-8 5-8
58,8 N (6 kg) compressor do
ar condicionado

20-4
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

• PARA O CHASSI
« Os valores padrões e admissíveis indicados nesta tabela dizem respeito ao modo H/O (serviço pesado) de operação.

Cate-
Item Condições de medição Unid. Valor padrão Valor admissível
goria

Ÿ Temperatura do óleo hidráulico:


45 a 55 ºC
Alívio das duas bombas Ÿ Temperatura do líquido de arrefecimento: 1950 ± 100 
Rotação do motor

na faixa de operação
Ÿ Alívio das duas bombas: alívio do braço

Ÿ Alívio do braço
Alívio das duas bombas +
Ÿ Aumento da potência com um
aumento da potência com um 2000 ± 100 2000 ± 100
simples toque do botão
simples toque do botão
Ÿ Motor na rotação máxima
Ÿ Botão de controle de combustível
Rotação com a auto-
em MAX. 1400 ± 120 1400 ± 120
desaceleração acionada
Ÿ Alavancas de controle em neutro

Válvula de controle da lança


Curso do carretel

Válvula de controle do braço


9,5 ± 0,5 9,5 ± 0,5 9,5 ± 0,5 9,5 ± 0,5
Válvula de controle da caçamba
020Y06

Somente Somente Somente Somente


Válvula de controle do giro DESCIDA DESCIDA DESCIDA DESCIDA
da lança da lança da lança da lança
Válvula de controle do
(11,5 ± 0,5) (11,5 ± 0,5) (11,5 ± 0,5) (11,5 ± 0,5)
deslocamento
Alavanca de controle da Ÿ Centro do botão da alavanca
Curso das alavancas de controle

lança Ÿ Leia o valor máximo no fim do curso


Alavanca de controle do Ÿ Motor desligado
braço Ÿ Excluir a folga em neutro

Alavanca de controle da
caçamba

Alavanca de controle do giro

Alavanca de controle do
deslocamento
Folga das alavancas de
controle
Alavanca de controle da Ÿ Motor na rotação máxima
Força de atuação das alavancas de controle

lança Ÿ Temperatura do óleo: 45 a 55º C


Ÿ Coloque um dinamômetro no centro
Alavanca de controle do
do botão da alavanca para fazer a
braço
medição.
Alavanca de controle da Ÿ Meça o valor máximo no fim do curso
caçamba

Alavanca de controle do giro

Alavanca
Alavanca de controle do
deslocamento
Pedal

20-5
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Item Condições de medição Unid. Valor padrão Valor admissível

• Modo H/O
• Temperatura do óleo: 45 a 55 ºC
Pressão de descarga • Motor na rotação máxima
• Todas as alavancas em neutro
• Pressão de saída da bomba

• Temperatura do óleo hidráulico: 45


Lança a 55 ºC
• Pressão de alívio com o motor na
rotação máxima (aliviar somente o
circuito a ser medido)
• Os números entre [ ]
Braço correspondem ao uso da função de
potência máxima (parâmetros de
referência)
• Pressão de saída da bomba
Caçamba « 1: Para o deslocamento, meça a
Pressão hidráulica

pressão do óleo com alívio em


um dos lados
« 2: Para o giro, meça a pressão do
óleo com a chave de bloqueio
Giro do giro ligada
« 3: A pressão da lança é a pressão
do óleo em ELEVAR, e na alta
pressão de trabalho (modo ativo)
Deslocamento

020Y06
Válvula auto-redutora de
pressão

Alavancas em
neutro
• Temperatura do
óleo hidráulico:
45 a 55 ºC • Velocidade de
Diferencial LS de pressão • Motor na deslocamento alta
rotação (Hi), girando sem
máxima carga
• Modo H/O • Alavanca de deslo-
camento na metade
de seu curso

20-6
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Item Condições de medição Unidade Valor padrão Valor admissível

Posição do equipamento de trabalho:


alcance máximo

Caçamba
vazia º
Ângulo do freio de retenção
do giro

• Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Parar após girar uma volta e medir a
distância que o círculo se move
Posição do equipamento de trabalho:
alcance máximo

Caçamba
vazia
Tempo necessário para
iniciar o giro s
• Motor na rotação máxima
• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Modo H/O
• Tempo necessário para girar
90º e 180º a partir da posição
inicial
020Y06

Posição do equipamento de trabalho:


Giro

alcance máximo

Caçamba
vazia
Tempo de giro s
• Motor na rotação máxima
• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Modo H/O
• Gire uma volta e meça o tempo
necessário para completar as
5 voltas seguintes

Caimento hidráulico do giro • Motor parado


• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Coloque a máquina numa rampa de
15º e a estrutura superior a 90º.
• Faça marcas de alinhamento na pista
externa do círculo do giro e na
armação das esteiras.
• Meça a distância entre as marcas
após 5 minutos.
• Motor na rotação máxima
• Temperatura do óleo hidráulico:
Vazamento do motor de giro 45 a 55 ºC
• Interruptor de bloqueio do giro ligado
• Alivie o circuito de giro.

20-7
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Item Condições de medição Unidade Valor padrão Valor admissível

Baixa
Velocidade de

Média
deslocamento (1) • Motor na rotação máxima s
• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Modo H/O
• Levante uma esteira por vez,
gire-a uma volta e meça o
tempo gasto para completar as

Alta
5 voltas seguintes, sem carga.

Baixa
Média

Velocidade de
deslocamento (2) • Motor na rotação máxima s
• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Modo H/O

020Y06
• Percorra uma distância mínima
Deslocamento

de 10 m com a máquina e meça


o tempo que ela leva para
Alta

percorrer os 20 m seguintes,
em terreno plano.

• Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráulico:
45 a 55 ºC
• Percorra uma distância mínima de 10 m
com a máquina e meça o quanto ela
desviou da trajetória em linha reta
depois de percorrer os 20 m seguintes
Desvio de trajetória em terreno plano.
«Use uma superfície horizontal firme

« Meça a dimensão X .

20-8
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Item Condições de medição Unid. Valor padrão Valor admissível

Caimento hidráulico no
deslocamento Condições de medição

• Motor desligado
• Temperatura do óleo hidráu-
lico: 45 a 55 ºC
• Estacione a máquina numa rampa
Deslocamento

com ângulo de 12º, com a roda


motriz para a frente.
• Meça quanto a máquina se moveu
em 5 minutos.

Vazamento do motor de Pino trava


deslocamento
020Y06

• Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráulico: 45 a 55 ºC
• Trave as sapatas e alivie o circuito
de deslocamento

Posição do equipamento de trabalho


Total do equipamento
de trabalho (caimento
hidráulico na ponta dos
dentes da caçamba)
Caimento hidráulico do equipamento de trabalho

Cilindro da lança
Equipamento de trabalho

(retração total do cilindro)

• Coloque o equipamento de trabalho


Cilindro do braço na posição acima e meça a
(extensão total do extensão ou retração total de cada
cilindro) cilindro e o movimento descendente
na ponta dos dentes da caçamba
• Caçamba: carga nominal
• Terreno plano e horizontal
• Alavancas em neutro
• Motor desligado
• Temperatura do óleo hidráulico: 45 a 55 ºC
Cilindro da caçamba • Comece a medição imediatamente
(retração total do após posicionar o equipamento de
cilindro) trabalho conforme ilustrado acima
• Meça o caimento hidráulico a cada
5 minutos e avalie os resultados
após 15 minutos.

20-9
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate- Item Condições de medição Unid. Valor padrão Valor admissível


goria

Lança

ELEVAR
Dentes da caçamba em vazia
contato com o solo
• Motor na rotação máxima
Cilindro totalmente • Temperatura do óleo hidráu-

BAIXAR
estendido lico: 45 a 55 ºC
• Modo H/O
Velocidade do equipamento de trabalho

FECHAR
Braço

Cilindro totalmente vazia


retraído ABRIR

totalmente estendido • Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráu-
lico: 45 a 55 ºC
• Modo H/O
ESCAVAR

Caçamba
Equipamento de trabalho

020Y06
vazia
Cilindro totalmente
retraído
DESPEJAR

totalmente estendido • Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráu-
s
lico: 45 a 55 ºC
• Modo H/O

Lança
• Baixe a lança e cronometre o
tempo decorrido entre o instante
em que a caçamba entra em
contato com o solo e o instante em
que o chassi se levanta do solo.
• Motor em marcha lenta
Retardo

• Temperatura do óleo hidráu-


lico: 45 a 55 ºC

Braço

• Retenha o braço de repente e


cronometre o tempo que ele leva
para parar totalmente
• Motor em marcha lenta
• Temperatura do óleo hidráu-
lico: 45 a 55ºC

20-10
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Item Condições de medição Unid. Valor padrão Valor admissível
Retardo
Equipamento de trabalho

Caçamba s
• Pare a caçamba de repente e
cronometre o tempo que ela leva
para parar na posição mais baixa.
Feita essa cronometragem,
recomece a operação
• Motor em marcha lenta
• Temperatura do óleo hidráu-
lico: 45 a 55 ºC

• Temperatura do óleo hidráu-


Vazamento

Cilindros lico: 45 a 55 ºC
interno

• Motor na rotação máxima cm3/min


• Acionamento da válvula de alívio no
Articulação central circuito a ser medido

• Motor na rotação máxima


• Temperatura do óleo hidráu-
Desempenho em operações combinadas
020Y06

lico: 45 a 55 ºC
«Use uma superfície horizontal
compacta

Desvio linear (desvio em


relação ao deslocamento
em linha reta) quando o
equipamento de trabalho é
acionado enquanto a
máquina se desloca

«Meça a dimensão X .
Vazão de saída da bomba hidráulica
Desempenho da bomba hidráulica

Bomba de pistões Veja a página seguinte Veja a página seguinte

20-11
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate-
goria Vazão de saída da bomba de pistões principal (no modo H/O)
Vazão de saída da bomba (efetiva)
Desempenho da bomba hidráulica

020Y06
Pressão de descarga da bomba

• Rotação da bomba: 2000 rpm, corrente PC 260 mA

Pressão de Pressão de Pressão média Vazão de saída Limite inferior padrão


Ponto de descarga da bomba descarga da outra padrão Q de avaliação Q
teste em teste bomba
(MPa (kg/cm2)) (MPa (kg/cm2)) (MPa (kg/cm2)) (l/min) (l/min)

Adota-se Veja o gráfico Veja o gráfico


o desejado

« Quando fizer a medição, procure aproximar as pressões de descarga das bombas P1 e P2 o mais que
possível da pressão média.
O erro é maior na zona em que o gráfico descreve uma curva, portanto, evite fazer medições nessa
região do gráfico.
« Quando fizer medições com a bomba instalada na máquina, se não for possível ajustar a rotação do
motor na faixa especificada utilizando o botão de controle de combustível, adote a vazão de saída da
bomba e a rotação do motor no ponto de medição como base para o cálculo da vazão de saída da bomba
na rotação especificada.

20-12
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Cate- Vazão de saída da bomba de pistões principal (no modo H/O)


goria
Vazão de saída da bomba (efetiva)
Desempenho da bomba hidráulica
020Y06

Pressão de descarga da bomba

• Rotação da bomba: 2100 rpm, corrente PC 260 mA

Pressão de Pressão de Pressão média Vazão de saída Limite inferior padrão


Ponto de descarga da bomba descarga da outra padrão Q de avaliação Q
teste em teste bomba
(MPa (kg/cm2)) (MPa (kg/cm2)) (MPa (kg/cm2)) (l/min) (l/min)

Adota-se Veja o gráfico Veja o gráfico


o desejado

« Quando fizer a medição, procure aproximar as pressões de descarga das bombas P1 e P2 o mais que
possível da pressão média.
O erro é maior na zona em que o gráfico descreve uma curva, portanto, evite fazer medições nessa
região do gráfico.
« Quando fizer medições com a bomba instalada na máquina, se não for possível ajustar a rotação do
motor na faixa especificada utilizando o botão de controle de combustível, adote a vazão de saída da
bomba e a rotação do motor no ponto de medição como base para o cálculo da vazão de saída da bomba
na rotação especificada.

20-13
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA AVALIAÇÃO

Características de controle de fluxo da válvula PC (STD)


« Os valores fornecidos na tabela abaixo servem como parâmetros de referência na realização de diagnósticos de falhas.

Cate-
goria Item Condições de medição Unid.
Desempenho em operações combinadas

Tempo gasto nas • Motor na rotação máxima s


operações de ELEVAR •Temperatura do óleo hidráulico:
lança + iniciar giro 45 a 55 ºC
• Modo H/O
• Carregue a caçamba com a
carga nominal e meça o tempo
decorrido entre a posição de
início do giro e a posição de 1/4
de giro (90º)

020Y06

20-14
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS


Sis- Nome do Nº do conector Método de Tabela de avaliação Condições de medição
tema componente inspeção

Medição de resistência
Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave
tabela abaixo, o componente está normal. de partida
2) Solte o conector.
Botão de controle de E06 (macho) Entre (1) – (2) 0,25 a 7 kΩ
combustível
Entre (2) – (3) 0,25 a 7 kΩ

Entre (1) – (3) 4 a 6 kΩ

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


Medição de resistência tabela abaixo, o componente está normal. de partida
2) Solte o conector.
Entre (1) – (2) 0,25 a 7 kΩ
Potenciômetro E04 (macho)
Entre (2) – (3) 0,25 a 7 kΩ
Motor do governador

Entre (1) – (3) 4 a 6 kΩ

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


tabela abaixo, o componente está normal. de partida
Medição de resistência

2) Solte o conector.
Entre (1) – (2) 2,5 a 7,5 Ω

Entre (3) – (4) 2,5 a 7,5 Ω


Motor E05 (macho)
Entre (1) – (3) Não passa corrente

Entre (1) – chassi Não passa corrente


Sistema de controle
020Y06

Entre (3) - chassi Não passa corrente

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave de


partida
Medição de
resistência

tabela abaixo, o componente está normal.


2) Solte o conector.
Entre (macho) (1) – (2) 500 – 1000 Ω

Entre (macho) (2) – chassi Mín. 1 MΩ


Sensor de rotação do E07
Medição de

motor
voltagem

Medição com amplitude CA 1) Dê partida


2) Instale o adaptador T
Entre (1) – (2) 0,5 – 3,0 V

1) Rosqueie o sensor de rotação até que ele entre


em contato com a engrenagem anelar, e
Ajuste

desrosqueie-o 1 ± 1/6 de volta.


2) O sensor deverá funcionar normalmente quando
for regulado dessa forma.

Deslocamento S01 Se as condições atenderem às especificações da 1) Dê partida (ou


tabela abaixo, o componente está normal. meça com o motor
ELEVAR lança S02 desligado e o
acumulador
carregado)
Medição de resistência

ABRIR braço S03 2) Solte os conectores


Todas as alavancas em neutro Mín. 1 MΩ S01 a S09.
Entre (macho)
BAIXAR lança S04
(1) – (2)
Alavancas acionadas Máx. 1Ω
Chave PPC de FECHAR braço S05
pressão do óleo
ESCAVAR (caçamba) S06
Entre (macho) (1), (2) - chassi Mín. 1 MΩ
DESPEJAR (caçamba) S07

Giro à direita S08

Giro à esquerda S09

20-15
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Sis- Nome do componente Nº do conector Método


tema de Tabela de avaliação Condições de medição
inspeção
1) Dê partida

Medição de voltagem
Se as condições atenderem às especificações da 2) Coloque o botão
tabela abaixo, o componente está normal. de controle de
C07 (macho) combustível na
Entre (2) – (1) 18 – 28 V posição MAX.
Sensor de pressão da (traseiro)
bomba C08 (macho) 3) Instale o
(dianteiro) adaptador T.
Entre Todas as alavancas em neutro 0,5 – 1,5 V
(3) – (1)
Alívio no fechamento do braço 3,1– 4,5 V

1) Desligue a chave
Se as condições atenderem às especificações da de partida
Medição de

tabela abaixo, o componente está normal.


resistência
2) Solte o conector
Interruptor de bloqueio C02.
X05 (fêmea) Entre (1) – (2) Chave desligada Mín. 1 MΩ
do giro
Entre (3) – (4)
Chave ligada Máx 1Ω

1) Desligue a chave
Se as condições atenderem às especificações da prolix da bomba.
Medição de

tabela abaixo, o componente está normal.


resistência

2) Desligue a chave
Válvula solenóide de partida
PC-EPC C13 (macho) Entre (1) – (2) 7 – 14 Ω 3) Solte o conector
C13.
Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave de


Medição de

tabela abaixo, o componente está normal. partida


resistência

Válvula solenóide do 2) Solte o conector


freio de retenção do V04 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω V04.
giro
Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ
Sistema de controle

020Y06
Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave
Medição de

de partida
resistência

Válvula solenóide da tabela abaixo, o componente está normal.


2) Solte o conector
velocidade de V06 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω V06.
deslocamento
Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

1) Desligue a chave
Se as condições atenderem às especificações da de partida
Medição de
resistência

tabela abaixo, o componente está normal. 2) Solte o conector


Válvula solenóide de V02.
alívio de 2 estágios V02 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω

Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


de partida
Medição de
resistência

tabela abaixo, o componente está normal.


Válvula solenóide 2) Solte o conector
unificadora/divisora de V03 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω V03.
fluxo das bombas
Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

1) Desligue a
Se as condições atenderem às especificações da chave de partida
Medição de
resistência

tabela abaixo, o componente está normal. 2) Solte o conector


Válvula solenóide do V05.
modo ativo V05 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω

Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

1) Desligue a chave
Se as condições atenderem às especificações da de partida
Medição de
resistência

tabela abaixo, o componente está normal. 2) Solte o conector


Solenóide limitadora V08.
do curso do giro V08 (macho) Entre (1) – (2) 20 - 60 Ω

Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

20-16
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Sis- Número do Método


Tabela de avaliação Condições de medição
tema Nome do componente conector de
inspeção
Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave

Medição de
resistência
tabela abaixo, o componente está normal de partida
C10 2) Solte o conector
Solenóide LS-EPC (macho) Entre (1) – (2) 7 - 14 Ω C10.

Entre (1), (2) – chassi Mín. 1 MΩ

Se as condições atenderem às especificações da

Medição de voltagem
1) Ligue a chave de
tabela abaixo, o componente está normal partida
2) Instale o
Entre C01 adaptador T.
Voltagem da fonte C01 20 - 30 V
(7), (13) – (6), (12)
de alimentação C02
Entre C02 20 – 30 V
(11), (21) – (6), (12)

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave


tabela abaixo, o componente está normal de partida
Medição de voltagem

2) Instale o
Entre (7) – (17) adaptador T.
(fonte de alimentação) 4,75 – 5,25 V
Botão de controle C03
de combustível
Entre (4) – (17)
(marcha lenta) 4,0 – 4,75 V

Entre (4) – (17)


(rotação máxima) 0,25 – 1,0 V
Controlador do acelerador do motor e da bomba
Sistema de controle

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


tabela abaixo, o componente está normal partida
Medição de voltagem

2) Instale o
020Y06

Entre (14) – (17) adaptador T.


2,9 – 3,3 V
(marcha lenta)
Potenciômetro do
governador C03
Entre (14) – (17) 0,5 - 0,9 V
(rotação máxima)

Entre (7) – (17) 4,75 – 5,25 V


(fonte de alimentação)

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


tabela abaixo, o componente está normal de partida
2) Solte o
Medição de
resistência

Sensor de conector P07.


temperatura do Temperatura normal (25 ºC) Aprox. 37 – 50 kΩ 3) Instale o adapta-
P07 (macho)
líquido de dor T na extremi-
arrefecimento 100 ºC Aprox. 3,5 – 4,0 kΩ dade do conector
que está ligada ao
sensor.

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


partida
Medição de

tabela abaixo, o componente está normal


voltagem

2) Instale o
Motor do C02 adaptador T.
governador Entre (2) – (3) 1,8 – 4,6 V

Entre (4) – (5) 1,8 – 4,6 V

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


Medição de voltagem

tabela abaixo, o componente está normal partida


2) Instale o
Entre (1) – (6) 20 – 30 V adaptador T.
Relé da bateria C01
«Somente 2,5 s após passar a chave de partida de
LIGADO para DESLIGADO. Em qualquer outra con-
dição, a voltagem deverá ser igual a 0 V.

20-17
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Método
Sis- Número do de
tema Nome do componente conector Tabela de avaliação Condições de medição
inspeção
1) Dê partida.
Se as condições atenderem às especificações da 2) Desligue o
tabela abaixo, o componente está normal interruptor de
Quando a alavanca do giro bloqueio do giro.
ou a alavanca de controle 3) Desligue a chave
do equipamento de traba- prolix de bloqueio

Medição de voltagem
lho estiver acionada (sole- 20 – 30 V do giro.
nóide ligada, freio de re- 4) Instale o
tenção do giro cancelado) adaptador T
Solenóide do « A alavanca pode
freio de retenção C01 Entre ser ligeiramente
do giro (3) – (6), acionada (sem
Aproximadamente 5 s após (12) mover o
a alavanca do giro e as equipamento).
alavancas de controle do
equipamento de trabalho 0–3V
serem colocadas em neu-
tro (solenóide desligada,
freio de retenção do giro
aplicado)

1) Dê partida.
Se as condições atenderem às especificações da 2) Instale o
tabela abaixo, o componente está normal adaptador T.
Seletor de velocidade de 3) Coloque o botão de
deslocamento em velocida- controle de combus-
Controlador do acelerador do motor e da bomba

Medição de voltagem

de Alta ou Média (solenóide tível na posição


ligada, ângulo mínimo da 20 – 30 V MAX.
placa de inclinação do motor 4) Acione ligeiramente
Solenóide da de deslocamento) Entre a alavanca sem
velocidade de C01 (9) – (6), chegar a mover a

020Y06
deslocamento Seletor de velocidade de (12) máquina.
Sistema de controle

deslocamento em velocida- Para verificar se a


de Baixa (solenóide desli- solenóide está
gada, ângulo máximo da 0–3V desligada, faça a
placa de inclinação do motor medição com o
de deslocamento) botão de controle de
combustível em LOW
(BAIXA) (até no má-
ximo 1200 rpm)

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


tabela abaixo, o componente está normal partida.
2) Instale o
adaptador T
« A alavanca pode
Medição de voltagem

Interruptor de bloqueio do
ser ligeiramente
giro desligado e alavan- acionada (sem
cas do giro e do desloca-
mento operadas simulta- 20 – 30 V mover o
Solenóide do equipamento).
modo ativo C01 neamente (solenóide liga-
da, LS dividida) Entre
(8) – (6), (12)

Interruptor de bloqueio do
giro ligado (solenóide des- 0–3V
ligada, LS não dividida)

1) Ligue a chave de
Se as condições atenderem às especificações da partida.
tabela abaixo, o componente está normal 2) Instale o
Medição de voltagem

adaptador T.
Alavanca operada inde- « A alavanca pode
Solenóide da ser ligeiramente
válvula unificadora C01 pendentemente (solenóide 20 – 30 V
acionada (sem
divisora de fluxo da ligada, fluxo dividido)
mover o
bomba Entre equipamento).
(2) – (6), (12)
Alavancas e pedais em
neutro (solenóide desliga- 0–3V
da, fluxo unificado)

20-18
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Sis- Nome do Método


tema Nº do conector de Tabela de avaliação Condições de medição
componente
inspeção
1) Ligue a chave de
Se as condições atenderem às especificações da partida.

Medição de voltagem
tabela abaixo, o componente está normal. 2) Instale o
adaptador T.
Bloqueio do giro ligado
Válvula solenóide (solenóide ligada: alta 20 – 30 V
de alívio de 2 C01 pressão)
estágios Entre
(10) – (6),
Bloqueio do giro (12)
desligado (solenóide 0–3V
desligada: baixa pressão)

Se as condições atenderem às especificações da


Medição de
tabela abaixo, o componente está normal.
voltagem
Solenóide
limitadora do C01 Modo ativo ligado 20 – 30 V
curso do giro
Modo ativo desligado 0–1V

1) Ligue a chave de
Se as condições atenderem às especificações da
partida.
Medição de corrente

tabela abaixo, o componente está normal.


2) Gire o botão de
Modo H/O controle de
Controlador do acelerador do motor e da bomba

Válvula solenóide combustível até a


PC-EPC (valor C02 Entre (8) – (18) dianteiro posição máxima
PC200: 580 ± 100 mA (MAX).
padrão) PC220: 570 ±100 mA
Entre (9) – (19) traseiro 3) Desligue a chave
prolix.
4) Todas as alavancas
em neutro.
Sistema de controle

1) Ligue a chave de
Se as condições atenderem às especificações da partida.
020Y06

Medição de

tabela abaixo, o componente está normal. 2) Gire o botão de


corrente

Válvula solenóide • Modo H/O controle de


LS-EPC (valor C02 combustível até a
padrão) Entre (7) – (17) 900 ± 80 mA posição máxima
(MAX).
3) Todas as alavancas
em neutro.

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


partida.
Medição de

tabela abaixo, o componente está normal.


voltagem

2) Instale o
Botão da alavanca C03 adaptador T.
(esquerda) Chave ligada 20 – 28 V
Entre (9) –
terra
Chave desligada 0–1V

1) Ligue a chave de
Medição de

Se as condições atenderem às especificações da


voltagem

tabela abaixo, o componente está normal. partida.


Rede C17 2) Instale o
adaptador T.
Entre (4), (12) – terra 4–8V

Se as condições atenderem às especificações da 1) Ligue a chave de


tabela abaixo, o componente está normal. partida.
Medição de
voltagem

2) Instale o
Modo querosene C17 20 – 28 V adaptador T.
Modo normal Entre
(15) - terra
Modo querosene 0–2V

20-19
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Sis- Método
tema Nome do componente Nº do conector de Tabela de avaliação Condições de medição
inspeção

1) Dê partida.
Se as condições atenderem às especificações da 2) Programe o código
tabela abaixo, o componente está normal de monitorização
10 ou 16 (valor de
comando)
3) Acione o interruptor
de modo de
Modo ativo Aprox. 2200 Aprox. 2300 trabalho e o botão
interruptor da
H/O (em operação) Aprox. 2000 Aprox. 2200 alavanca esquerda
Rotação do motor
Controlador do acelerador do motor e da bomba

H/O (em deslocamento) Aprox. 2200 Aprox. 2300


Sinal do acelera- Código de
dor nº 2 monitoriza-
G/O Aprox. 1900 Aprox. 2000
ção 16, 10
F/O Aprox. 1900 Aprox. 2000
Sistema de controle

L/O Aprox. 1650 Aprox. 1680

B/O Aprox. 1900 Aprox. 2000

Potência máx. (H/O) (G/O) Aprox. 2200 Aprox. 2300

Redução rápida (H/O) (G/O) Aprox. 1650 Aprox. 1680

020Y06
Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave
tabela abaixo, o componente está normal de partida.
2) Solte o conector.
3) Ligue o adap-
Passagem de corrente

PC200: não
Entre a seleção 1 passa corrente tador T à
C17(5) – C02(11) extremidade do
PC220: passa
corrente chicote.
Seleção de
modelo C17 – C02 Entre a seleção 2 C17(13) – C02(11) Passa corrente

Entre a seleção 3 C17(6) – C02(11) Passa corrente

Entre a seleção 4 C17(14) – C02(11) Não passa


corrente
Entre a seleção 5 C17(7) – C02(11) Não passa
corrente

20-20
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Sis- Nome do componente Nº do conector Método Tabela de avaliação Condições


tema de de medição
inspeção
Se as condições atenderem às especificações da 1) Dê partida.

Passagem de
tabela abaixo, o componente está normal 2) Solte P11, P12

corrente
Sensor de obstrução P11 (macho)
do purificador de ar P12 (fêmea) Purificador de ar normal Passa corrente
Entre
Purificador de ar obstruído P11 – P12 Não passa corrente

1) Desligue a chave
Se as condições atenderem às especificações da de partida.

Medição de
resistência
tabela abaixo, o componente está normal 2) Solte o conector
E07
Entre (1) – (2) 500 – 1000 Ω

Entre (2) – chassi Mín. 1 MΩ


Medição de

Sensor de rotação do E07 Medição na amplitude CA 1) Dê partida.


voltagem

motor 2) Instale o adap-


Entre (1) – (2) 0,5 – 3,0 V tador T.

1) Rosqueie o sensor de rotação até que entre em


Ajuste

contato com a engrenagem anelar e desrosqueie


1 ± 1/6 de volta.
2) O sensor de rotação deve funcionar normalmente
quando regulado dessa forma.
Painel monitor

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


020Y06

tabela abaixo, o componente está normal de partida


2) Solte o conector
Medição de
resistência

Acima do nível LOW P08.


Sensor de nível do P08 (macho) (BAIXO) do tanque de Máx. 1 Ω 3) Instale o adap-
líquido de arrefecimento expansão tador T na extre-
midade ligada ao
Abaixo do nível LOW sensor.
(BAIXO) do tanque de Mín. 1 MΩ
expansão

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


tabela abaixo, o componente está normal de partida.
2) Solte o conector
P05.
3) Drene o óleo e
Medição de
resistência

Eleve a bóia Máx. 1 Ω remova o sensor.


Sensor de nível de óleo P05 (macho)
do motor

Baixe a bóia Mín. 1 MΩ

Se as condições atenderem às especificações da


tabela abaixo, o componente está normal 1) Desligue a chave
Medição de
resistência

de partida.
Temperatura normal (25 ºC) Aprox. 37 – 50 kΩ 2) Solte o conector
Sensor de temperatura do P07 (macho) P07.
líquido de arrefecimento 3) Instale o adap-
100ºC Aprox. 3,5 – 4,0 kΩ tador T na
extremidade ligada
ao sensor.

20-21
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Método
Sis- de
tema Nome do componente Nº do conector inspeção Tabela de avaliação Condições de medição

Se as condições atenderem às especificações da 1) Instale o


tabela abaixo, o componente está normal manômetro de

Medição de resistência
aferição da
pressão do óleo
Pressão de óleo do motor acima de 2) Remova o terminal
Mín. 1 MΩ do chicote
0,07 MPa (0,7 kg/cm2)
Sensor de pressão de 3) Dê partida.
S11
óleo do motor 4) Coloque o
Pressão de óleo do motor abaixo de Máx. 1 Ω multímetro em
0,03 MPa (0,3 kg/cm2) contato com o
parafuso do
terminal do sensor
e o chassi.

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave de


tabela abaixo, o componente está normal partida.
2) Solte o conector
Medição de resistência

P06.
Eleve a bóia Aprox. 3) Drene o combustível
até o batente 12 Ω ou menos e remova o sensor.
P06 (macho) 4) Instale o adap-
Sensor de nível de tador T no sensor.
combustível « Ligue o adaptador T
ao conector e ao
Baixe a bóia Aprox. flange do sensor.
até o batente 85 – 110 Ω

020Y06
Painel monitor

Se as condições atenderem às especificações da 1) Desligue a chave


tabela abaixo, o componente está normal de partida.
2) Solte o conector
Medição de resistência

P09.
3) Drene o óleo e
Eleve a bóia Máx. 1 Ω remova o sensor.
Sensor de nível de 4) Instale o adap-
P09 (macho) tador T no sensor.
óleo hidráulico

Baixe a bóia Mín. 1 MΩ

Se as condições atenderem às especificações da 1) Dê partida.


tabela abaixo, o componente está normal 2) Solte P11, P12.
3) Coloque o
Purificador de ar normal Passa corrente multímetro em
contato com o
Medição de resistência

conector na
Purificador de ar obstruído Não passa corrente extremidade ligada
ao sensor e faça a
Sensor de obstrução do P11 medição.
purificador de ar P12

20-22
TESTES E AJUSTES TABELA DE VALORES PADRÕES PARA COMPONENTES ELÉTRICOS

Método
Nome do componente Nº do conector de Tabela de avaliação Condições
inspeção de medição
Quando o motor estiver funcionando em meia aceleração 1) Dê partida

de voltagem
ou acima, se a voltagem estiver abaixo de 27,5 a 29,5 V,

Medição
Entre o o sensor está com defeito.
Alternador terminal L do « Se a bateria for velha, ou após partida em locais
alternador e frios, a voltagem poderá não subir por algum tempo.
o chassi

Resistência correspondente à lei-


Leitura do tura do indicador (em kΩ) (resis- 1) Coloque uma
indicador tência de entrada no painel monitor) resistência postiça
com a chave de
Chave de partida ligada Chave de partida desligada partida desligada,
ou meça a
resistência do
Mín. – Máx. sensor.
Lado All OFF (10)
direito 2) Verifique a leitura
(todos desligados)
com a chave de
partida ligada.

Meça a
resistência entre
o indicador de
temperatura do
líquido de Leitura do
arrefecimento indicador
C03 (fêmea) (1)
e C03 (fêmea)
(16)
020Y06

Lado
esquerdo

« Os níveis 8 e 9 piscam
Indicadores e
mostradores
Resistência do mostrador, kΩ
Leitura do (resistência de entrada no painel 1) Coloque uma
indicador do monitor) resistência postiça
com a chave de
Chave de partida ligada Chave de partida desligada partida desligada,
ou meça a
Mín. – Máx. resistência do
Lado sensor.
direito 2) Verifique a leitura
com a chave de
partida ligada.

Meça a
resistência entre
o indicador de
nível de
combustível C03 Leitura do
(fêmea) (2) e o indicador
chassi

All OFF (10)


Lado (todos desligados)
esquerdo
« O nível 1 pisca

20-23
TESTES E AJUSTES FERRAMENTAS PARA TESTE, AJUSTE E DIAGNÓSTICO DE FALHAS

FERRAMENTAS PARA TESTE, AJUSTE E DIAGNÓSTICO DE FALHAS


Item a ser medido/verificado SÍmbolos Código da Nome da ferramenta Observações
ferramenta
Multitacômetro 0 –3000 rpm
Rotação do motor ou Leitura digital: baixa: 60 – 2000 rpm
Tacômetro (elétrico) alta: 60 – 19999 rpm
Temperatura do óleo e do líquido de
arrefecimento
Termômetro digital

Kit de teste hidráulico Manômetro 2,5, 5,9, 39,2,


58,8 MPa (25, 60, 400, 600 kg/cm2)

Kit de teste hidráulico digital Manômetro 69 MPa (700 kg/cm2)

Manômetro 1,0 MPa (10 kg/cm2)

Universal 14 x 1,5 (fêmea PT 1/8)

Adaptador Universal 18 x 1,5 (fêmea PT 1/8)


Pressão do óleo
Universal 22 x 1,5 (fêmea PT 1/8)

Manômetro diferencial (12 V)

Adaptador Universal 14 x 1,5 (fêmea PT 1/8)

Porca 14 x 1,5 para furo cego


Junta Para furo cego
Bujão 14 x 1,5 para furo cego

020Y06
Manômetro 0 – 6,9 MPa (0 - 70 kg/cm2)
Pressão de compressão
Adaptador

Kit de teste de pressão de sopro no cárter 0 – 4,9 MPa (0 – 500 mm H2O)


Pressão de sopro no cárter
Ferramenta Para motores série 102
Folga das válvulas À venda em lojas
especializadas Calibrador de lâminas
Analisador portátil de Descoloração 0 – 70% (com a
Cor da fumaça que sai pelo fumaça cor padrão)
escapamento À venda em lojas (Descoloração % x 1/10 = ín-
especializadas Medidor de fumaça dice Bosch)
Pressão de alimentação
de ar (pressão de reforço) Manômetro 199,9 kPa (-760 a 1500 mmHg)

Força de acionamento das 0 – 294 N (0 – 30 kg)


Dinamômetro
alavancas 0 – 490 N (0 – 50 kg)
À venda em lojas
Curso, caimento hidráulico especializadas Régua (escala)
À venda em lojas
Velocidade do equipamento de trabalho especializadas Cronômetro
Voltagem e resistência Multímetro
Adaptador T
Diagnóstico de falhas nos
Para SWP14P
chicotes de fiação e sensores Adaptador
Para relé 5P
Desgaste da roda motriz Medidor de desgaste
Folga das válvulas sincronizadoras
do tempo de injeção de combustível Adaptador

20-24
TESTES E AJUSTES AFERIÇÃO DA ROTAÇÃO DO MOTOR

AFERIÇÃO DA ROTAÇÃO DO MOTOR


Tome cuidado para não tocar peças em alta tempe-
ratura quando for remover ou instalar o equipamento
de medição.
Meça a rotação do motor nas seguintes condições:
• Temperatura do líquido de arrefecimento: na faixa
de operação
• Temperatura do óleo hidráulico: 45 a 55 ºC

1. Instalação do tacômetro
1) Mecânico
i) Remova a tampa situada sob a polia dianteira
e coloque a ponta de prova À do tacômetro A
no adaptador Á, voltada para a polia (1).
ii) Prenda um pedaço de papel prateado em um
ponto da polia (1).
iii) Utilizando o cabo, ligue a ponta de prova À ao
tacômetro A.
Tome cuidado para não tocar peças em alta
temperatura ou rotatórias quando for medir a
rotação do motor.

2) Elétrico
i) Instale o adaptador T N1 no conector CN-E01 (2)
do sensor de rotação do motor.
ii) Ligue o cabo de alimentação à bateria (24 V).
020Y06

2. Dê partida e meça a rotação do motor quando o mes-


mo estiver pronto para ter a sua rotação medida.
1) Medição em marcha lenta ou na rotação máxima:
Faça a medição da rotação do motor com o botão
de controle de combustível nas posições de
marcha lenta e rotação máxima.
2) Medição da rotação do motor no alívio da bomba:
Funcione o motor na rotação máxima e meça a
sua rotação quando a bomba for aliviada.
3) Medição da rotação do motor próximo da rotação
nominal:
Funcione o motor na rotação máxima, acione a
alavanca do braço e meça a rotação quando o
circuito do braço for aliviado.

20-25
TESTES E AJUSTES DETERMINAÇÃO DA COR DA FUMAÇA QUE SAI PELO ESCAPAMENTO

DETERMINAÇÃO DA COR DA FUMAÇA QUE


SAI PELO ESCAPAMENTO

• Quando fizer medições de campo sem compressor


ou fonte de energia, use o analisador portátil de fu-
maça G1. Para registro oficial de dados, use o
medidor de fumaça G2.
« Antes de executar a medição, coloque o líquido de
arrefecimento na temperatura de operação.
Tome cuidado para não tocar peças em alta tem-
peratura quando for remover ou instalar equipamen-
tos de medição.

1. Medição com o analisador portátil de fumaça G1


1) Coloque filtro de papel na ferramenta G1.
2) Coloque a abertura de admissão de fumaça no
tubo de escapamento, acelere o motor brusca-
mente e, ao mesmo tempo, opere o manípulo da
ferramenta G1 para fazer a fumaça passar pelo
filtro de papel.
3) Remova o filtro de papel e analise-o com base na
escala fornecida para comparação e avaliação.

020Y06
2. Medição com o medidor de fumaça G2
1) Coloque a ponta de prova À na abertura de saí-
da do tubo de escapamento, e prenda-a na late-
ral do tubo com a presilha.
2) Ligue a mangueira da ponta de prova, o bujão do
acelerador e a mangueira de ar à ferramenta G2.
« A pressão do ar deverá ser inferior a 1,47 MPa
(15 kg/cm2).
3) Ligue o fio de alimentação a uma tomada CA.
« Verifique antes se a ferramenta G2 está desli-
gada.
4) Solte a porca cega da bomba de sucção e colo-
que o filtro de papel.
« Fixe bem o filtro de papel de modo que o gás
não escape.
5) Ligue a ferramenta G2.
6) Acelere bruscamente o motor e, ao mesmo tem-
po, pressione o pedal do acelerador da ferramenta
G2, impregnando o filtro de papel com a cor da
fumaça do escapamento.
7) Coloque o filtro de papel usado para colher a
amostra no topo de uma pilha de filtros de papel
sem usar (10 folhas ou mais), dentro do porta-
filtro, e leia o valor indicado.

20-26
TESTES E AJUSTES REGULAGEM DA FOLGA DAS VÁLVULAS

REGULAGEM DA FOLGA DAS


VÁLVULAS
1. Remova a tampa do cabeçote.
2. Usando a manivela Q, gire o virabrequim no sentido
normal até que o pino de sincronização do tempo
de injeção (1) entre no furo da engrenagem.
« Essa posição corresponde ao ponto morto supe-
rior de compressão do cilindro nº 1.

3. Quando o cilindro nº 1 estiver no ponto morto supe- Diagrama de disposição das válvulas
rior de compressão, regule as válvulas assinaladas
com l. Em seguida, gire o virabrequim uma volta
completa (360º) no sentido normal e regule a folga
das demais válvulas assinaladas com O. Cilindro nº
« Faça marcas de referência na polia do virabrequim
Válvula de
ou no amortecedor de vibrações, e gire o admissão
virabrequim 360º. Válvula de
escape

4. Para regular a folga das válvulas, solte a contra-


020Y06

porca (6) e introduza o calibrador de lâminas F entre


o balancim (3) e a haste da válvula (4), girando,
então, o parafuso de regulagem (5) até que a folga
torne-se mínima. Aperte a contraporca (6) para
manter o parafuso de regulagem nessa posição.
Contraporca: 44,1 + 4,9 Nm (4,5 + 0,5 kgm)

« Após regular o cilindro nº 1 no ponto morto superior


de compressão, é possível girar o virabrequim 180º
por vez e regular a folga das válvulas de cada cilindro
seguindo a ordem de ignição.
• Ordem de ignição: 1 – 5 – 3 – 6 – 2 – 4
« Após apertar a contraporca, verifique novamente
a folga das válvulas.
« Não há marcas para sincronização do tempo de
injeção na polia dianteira. Assim, o ponto morto
superior de compressão deverá ser regulado
como segue.
i) Se for observada a ordem de ignição, o cilindro
que vem após o nº 1 é o nº 5. Acompanhe,
portanto, o movimento das válvulas do cilindro
nº 2 e gire o virabrequim no sentido normal.
ii) Quando a folga das válvulas de admissão e
escape do cilindro nº 2 for 0, o cilindro nº 5
estará no ponto morto superior de compressão.
(Para o cilindro nº 3, acompanhe o movimento
das válvulas do cilindro nº 4).

20-27
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE COMPRESSÃO
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE SOPRO NO CÁRTER

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE
COMPRESSÃO
Sempre que medir a pressão de compressão, tome
cuidado para não tocar no coletor de escapamento
ou no silencioso, nem deixar que o ventilador, a
correia do ventilador ou outras peças giratórias
apanhem suas roupas.
1. Regule a folga das válvulas.
Para maiores detalhes, veja REGULAGEM DA
FOLGA DAS VÁLVULAS.
2. Aqueça o motor até que a temperatura do óleo atinja
40 a 60 ºC.
3. Remova o conjunto do porta-injetor do cilindro onde
será feita a medição.
4. Instale o adaptador D2 no encaixe do porta-injetor e
conecte o manômetro D1.
5. Coloque o tacômetro A em sua posição.
6. Solte a haste de controle de combustível, coloque a
alavanca do governador da bomba injetora na
posição NO INJECTION (SEM INJEÇÃO), acione o
motor através do motor de partida, e meça a pressão
de compressão.
« Meça a pressão de compressão quando a leitura do
indicador do manômetro estabilizar.
« Quando for medir a pressão de compressão, meça
a rotação do motor para confirmar se está dentro da

020Y06
faixa especificada.
« Após medir a pressão de compressão, instale nova-
mente o conjunto do porta-injetor.

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE
SOPRO NO CÁRTER
« Meça a pressão de sopro no cárter nas seguintes
condições:
• Temperatura do líquido de arrefecimento: na faixa
de operação
• Temperatura do óleo hidráulico: 50 a 80 ºC
1. Instale o bico do verificador da pressão de sopro no
cárter E na mangueira de sopro no cárter.
2. Conecte o bico ao manômetro, usando a mangueira.
3. Programe o modo de trabalho para H/O, coloque
um calço entre a roda motriz e a armação das esteiras
e acelere o motor até a rotação máxima, acionando
a válvula de alívio do circuito de deslocamento.
4. Meça a pressão de sopro no cárter no ponto em que
a leitura do indicador do manômetro estabilizar.

20-28
TESTE E REGULAGEM DA SICRONIZAÇÃO DO
TESTES E AJUSTES TEMPO DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

TESTE E REGULAGEM DA
SINCRONIZAÇÃO DO TEMPO DE
INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL
1. Teste
1) Usando a manivela Q, gire o virabrequim no
sentido normal até que o pino de sincronização
do tempo de injeção de combustível (1) entre no
furo da engrenagem.
2) Remova o bujão (2), inverta o pino de sincro-
nização do tempo de injeção de combustível (3) e
verifique se esse pino está acoplado ao ponteiro (4)
do pino de sincronização do tempo de injeção de
combustível no lado da bomba injetora.

2. Regulagem
• Se o pino de sincronização do tempo de injeção
de combustível não acoplar ao ponteiro:
i) Remova a bomba injetora de combustível.
Para maiores detalhes, veja REMOÇÃO DO
CONJUNTO DA BOMBA INJETORA DE COM-
BUSTÍVEL.
ii) Gire o eixo de cames da bomba injetora e acople
o pino de sincronização do tempo de injeção de
020Y06

combustível (3) ao ponteiro (4).


iii) Instale a bomba injetora de combustível.
Para maiores detalhes, veja INSTALAÇÃO DO
CONJUNTO DA BOMBA INJETORA DE COM-
BUSTÍVEL.

20-29
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO
ÓLEO DO MOTOR
« Meça a pressão do óleo do motor na seguinte
condição:
• Temperatura do líquido de arrefecimento: na faixa
de operação

1. Remova o sensor de baixa pressão do óleo do mo-


tor (1) e instale o adaptador do conjunto de medi-
ção C1 e o manômetro C2 (1,0 MPa (10 kg\cm2)).

2. Dê partida e meça a pressão do óleo na extremidade


de baixa pressão, com o motor em marcha lenta, e
na extremidade de alta pressão com o motor em
máxima rotação.

020Y06

20-30
TESTE E AJUSTE DA TENSÃO DA CORREIA DO ALTERNADOR
TESTES E AJUSTES TESTE E AJUSTE DA TENSÃO DA CORREIA DO COMPRESSOR DO AR CONDICIONADO

TESTE E AJUSTE DA
TENSÃO DA CORREIA DO
ALTERNADOR
Teste
• Verifique a deflexão da correia pressionando-a com o
dedo, com uma força de aproximadamente 58,8 N
(6 kg), aplicada no ponto médio entre as polias do
ventilador e tensora.

Ajuste
1. Afrouxe os parafusos de fixação (2) e (3), o parafuso (4),
a porca (5) e o parafuso de regulagem da tensão da
correia (6) da polia do alternador (1).
2. Nivele a polia tensora e verifique a tensão da correia
do ventilador através da abertura no bloco do motor.
Quando a tensão estiver correta, aperte primeira-
mente o parafuso de ajuste (6), e, em seguida, os
parafusos de fixação da polia do alternador (2) e (3)
e a porca (5).
3. Após regular a tensão da correia, verifique nova-
mente se está dentro da faixa especificada.
« Após regular a tensão da correia, funcione o motor
por no mínimo 15 minutos, e volte a medir a deflexão
da correia.
020Y06

TESTE E AJUSTE DA TENSÃO Barra


DA CORREIA DO COMPRES-
SOR DO AR CONDICIONADO

« Se, quando pressionada no ponto médio entre a polia


de acionamento e a polia do compressor, a correia
não apresentar a deflexão especificada, ou quando
você executar manutenção após trocar a correia,
ajuste a tensão da correia como segue.
1. Afrouxe os parafusos (1) e (2).
2. Corrija com uma barra o alinhamento entre os pontos (3)
e (4) para regular a tensão da correia.
3. Quando fixar o compressor, aperte os parafusos (2)
e (1) para mantê-lo nessa posição.
4. Após regular a tensão da correia, repita o procedi-
mento acima para verificar se a tensão está dentro
da faixa especificada.

20-31
TESTES E AJUSTES AFERIÇÃO DO SENSOR DE ROTAÇÃO

AFERIÇÃO DO SENSOR DE
ROTAÇÃO
1. Rosqueie o sensor até sua ponta (1) entrar em
contato com a engrenagem (2).
2. Após a engrenagem (2) entrar em contato com o
sensor (1), desrosqueie o sensor uma volta.
3. Aperte a contraporca (3).
« Tome cuidado para não aplicar muita força à fiação
do sensor quando for fixá-la.
« Tome cuidado para não riscar a ponta do sensor e
remova as partículas metálicas que porventura
tenham aderido à ponta do sensor.

020Y06

20-32
TESTES E AJUSTES TESTE E AJUSTE DO CURSO DA ALAVANCA DO MOTOR DO GOVERNADOR

TESTE E AJUSTE DO CURSO DA


ALAVANCA DO MOTOR DO
GOVERNADOR
1. Teste
« Use o modo de ajuste do motor do governador.
1) Medidas preliminares
i) Tendo o mostrador do relógio digital como
referência, pressione simultaneamente por
2,5 segundos a tecla do relógio e os interruptores
de velocidade de deslocamento (alavanca
direita) e modo de trabalho (alavanca direita)
« Na série PC200, a potência de saída do
motor (99 kW (133 HP)) quando este está
na aceleração máxima corresponde à po-
tência de saída quando o interruptor da
função de aumento de potência no modo
ativo está ligado, mas, para efeito do teste do
curso da alavanca do motor do governador,
prefira sempre o primeiro método em lugar de
acionar a função de aumento de potência..
ii) Coloque o botão de controle de combustível
na posição máxima (MAX) e desligue o inter-
ruptor de auto-desaceleração.
« Pode ser usado qualquer modo de trabalho.
2) Nessa situação, verifique se a alavanca no gover-
020Y06

nador (4) está em contato com o batente FULL


(CHEIO) (5) da bomba injetora.
3) Após verificar, repita o procedimento do passo 1)
para completar o modo de ajuste do motor do
governador.

2. Ajuste
1) Desligue a chave de partida, remova a porca e
solte a junção (1) da alavanca do governador (4).
2) Repita o procedimento descrito no passo 1) i)
acima para entrar no modo de ajuste do motor do
governador.
3) Coloque a alavanca do governador (4) numa
posição em que fique em contato com o batente
FULL (CHEIO) (5) da bomba injetora, e regule o
comprimento do conjunto da mola (2) e da haste (3).
Ligue a junção (1) com a porca.
4) A partir da posição acima, gire a haste (3) 1,5 volta
para trás (reduza o comprimento da haste em
aproximadamente 3,7 mm) e fixe-a nessa posição
por meio das contraporcas (6) e (7).

Cuidado
Se a alavanca do motor do governador for movimen-
tada bruscamente quando a mola estiver removida
e a chave de partida desligada, esse motor gerará
eletricidade, podendo causar falha no controlador
do governador.

20-33
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO HIDRÁULICA DOS CIRCUITOS DO
TESTES E AJUSTES EQUIPAMENTO DE TRABALHO, GIRO E DESLOCAMENTO

TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO HIDRÁULICA DOS CIRCUITOS DO


EQUIPAMENTO DE TRABALHO, GIRO E DESLOCAMENTO
1. Medição
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55 ºC
Baixe o equipamento de trabalho ao solo e pare o
motor. Solte a tampa do bocal de abastecimento de
óleo lentamente para aliviar a pressão do interior do
reservatório hidráulico. Coloque a trava de segurança
na posição LOCK (TRAVADA).
• Remova o bujão de tomada de pressão (1) ou (2)
(diâmetro da rosca = 10 mm, passo = 1,25 mm) do
circuito a ser verificado e instale o manômetro C1
(58,8 MPa (600 kg/cm2)).

1) Medição da pressão de descarga


• Descarregue a pressão quando o fluxo das bombas
dianteira e traseira estiver unificado.
Meça a pressão no modo L/O, com o motor em
rotação máxima e as alavancas de controle em
neutro.
« Esse procedimento permite medir a pressão de
descarga da válvula de descarga das válvulas de
controle esquerda e direita.

020Y06
Tabela 1. Combinação de bombas e atuadores con-
trolados, quando o fluxo das bombas dian-
teira e traseira está dividido

Bomba Atuadores controlados


• Cilindro do braço
Dianteira h• Motor do giro
• Motor de deslocamento (esquerdo)
h• Cilindro da lança
Traseira • Cilindro da caçamba
• Motor de deslocamento (direito)

h A pressão de trabalho da válvula de seguran-


ça, na extremidade da cabeça e no motor de
giro (modo ativo desligado) é mais baixa que
a pressão de trabalho da válvula de alívio
principal.

20-34
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO HIDRÁULICA DOS CIRCUITOS DO
TESTES E AJUSTES EQUIPAMENTO DE TRABALHO, GIRO E DESLOCAMENTO

• Medição da pressão de alívio da bomba


1) Pressão mínima de trabalho do óleo:
(31,9 MPa {325 kg/cm2})
i) Meça a pressão com a válvula de alívio de cada
atuador, exceto o de deslocamento acionada,
no modo H/O e com o motor na aceleração má-
xima.
« Note que a pressão de trabalho da válvula
de segurança para o motor de giro e a
extremidade da lança é mais baixa que a
pressão mínima de trabalho da válvula de
alívio principal de pressão. Assim sendo, o
valor medido corresponde à pressão de
alívio da válvula de segurança..
Se o interruptor do bloqueio do giro estiver
ligado, a pressão se elevará. Mantenha, por-
tanto, esse interruptor desligado quando for
efetuar a medição.
« Deixe o interruptor de bloqueio do giro ligado
quando for medir a pressão de alívio do giro.

2) Pressão máxima de trabalho do óleo:


(34,8 MPa {355 kg/cm2})
i) Deslocamento acionado
Meça a pressão do óleo quando for acionada
a válvula de alívio do deslocamento de cada
020Y06

lado, separadamente, no modo H/O e com o


motor na aceleração máxima.
« Para aliviar o circuito de deslocamento,
coloque o calço À sob a garra da sapata da
esteira ou coloque o calço Á entre a roda
motriz e a armação da esteira, para travar a
esteira.
ii) Quando a função de aumento de potência es-
tiver acionada
Quando a pressão do óleo for medida no modo
G/O ou H/O, na aceleração máxima e com a
função de aumento de potência acionada,
meça a pressão do óleo acionando a válvula
de alívio de um dos circuitos (lança, braço ou
caçamba).

20-35
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO HIDRÁULICA DOS CIRCUITOS
TESTES E AJUSTES DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO, GIRO E DESLOCAMENTO

2. Ajuste
• (1): Para a bomba dianteira
• (2): Para a bomba traseira
1) Regulagem da pressão máxima de trabalho
Afrouxe a contraporca (3) e gire o suporte (4) para
fazer a regulagem da pressão máxima de trabalho.
« Para fazer a regulagem, gire o suporte no
sentido HORÁRIO para AUMENTAR a pres-
são, e no ANTI-HORÁRIO para DIMINUÍ-LA.
« Variação da pressão para uma volta do suporte:
aprox. 12,5 MPa (128 kg/cm2)
Contraporca:
53,5 ± 4,9 Nm (5,5 ± 0,5 kgm)
« A pressão mínima de trabalho se alterará
quando a pressão máxima de trabalho for
regulada, portanto, regule também a pressão
mínima de trabalho.

2) Regulagem da pressão mínima de trabalho


Afrouxe a contraporca (5) e gire o suporte (6) para
regular a pressão mínima de trabalho.
« Para fazer a regulagem gire o suporte no sentido
HORÁRIO para AUMENTAR a pressão, e no
ANTI-HORÁRIO para DIMINUÍ-LA.
« Variação da pressão para uma volta do suporte:
aprox. 12,5 MPa (128 kg/cm2)
Contraporca:

020Y06
53,5 ± 4,9 Nm (4,0 ± 0,5 kgm)
« Normalmente, a pressão aplicada à passa-
gem PX1 é de 0 MPa (0 kg/cm2); na pressão
máxima de trabalho essa pressão corresponde
a 2,9 MPa (30 kg/cm2).
3) Válvula de segurança do motor de giro
Solte a contraporca (1) e gire o parafuso de
regulagem (2) para regular a pressão
« Para fazer a regulagem, gire o parafuso no
sentido HORÁRIO para AUMENTAR a pres-
são, e no ANTI-HORÁRIO para DIMINUÍ-LA.

20-36
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA PC
TESTES E AJUSTES (PRESSÃO DE ENTRADA DO SERVOPISTÃO)

TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO


DE SAÍDA DA VÁLVULA PC
(PRESSÃO DE ENTRADA DO
SERVOPISTÃO)
Medição
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55 ºC
• Meça a pressão do óleo quando a válvula de alívio
do circuito for acionada, no modo de elevação de
pressão.

1) Remova os bujões de medição de pressão (1),


(2), (3) e (4) (diâmetro da rosca = 10 mm, pas-
so = 1,25 mm), e instale o manômetro C1.
« Instale um manômetro de 39,2 MPa (400 kg/cm2)
na extremidade ligada à servoválvula, e um de
58,8 MPa (600 kg/cm2) na extremidade ligada
à passagem de saída da bomba

2) Ligue a chave de bloqueio do giro.

3) Coloque o modo de trabalho em H/O

4) Coloque o motor na rotação máxima, acione o


interruptor de botão da alavanca e meça a pressão
020Y06

do óleo quando o circuito de fechamento do braço


for aliviado.
« Verifique se a pressão de entrada do servopistão
equivale a 3/5 da pressão de descarga da
bomba.

[Referência]
Se houver alguma anormalidade na válvula LS ou
no servopistão, a pressão de entrada do servopistão
será 0 ou quase igual à pressão de descarga da
bomba.

20-37
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA PC
TESTES E AJUSTES (PRESSÃO DE ENTRADA DO SERVOPISTÃO)

Ajuste
« Se a carga aumentar, a rotação do motor cairá ou, se
a rotação do motor se mantiver em um valor normal,
a velocidade do equipamento de trabalho sofrerá uma
redução. Nesses casos, se a pressão de descarga
da bomba e o diferencial de pressão LS estiverem
normais, ajuste a válvula PC como segue.

020Y06
1) Afrouxe a contraporca (4) e, se a velocidade do
equipamento de trabalho estiver baixa, gire o
parafuso (5) para a direita; se a rotação do motor
cair, gire-o para a esquerda.
« O torque fornecido à bomba aumentará se o
parafuso for girado para a direita, e diminuirá
se for girado para a esquerda.
« O parafuso permite ser ajustado em no máximo
uma volta para a esquerda e 180º para a direita.
« Uma volta do parafuso corresponde a uma va-
riação de 1,5 mm no curso do servopistão

2) Após completar o ajuste, aperte as contraporcas.


Contraporca (3):
34,3 ± 4,9 Nm (3,5 ± 0,5 kgm)
Contraporca (4):
100,5 ± 12,3 Nm (10,25 ± 1,25 kgm)

20-38
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA LS (PRESSÃO
TESTES E AJUSTES DE ENTRADA DO SERVOPISTÃO) E DO DIFERENCIAL DE PRESSÃO LS

TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO


DE SAÍDA DA VÁLVULA LS
(PRESSÃO DE ENTRADA DO
SERVOPISTÃO) E DO DIFEREN-
CIAL DE PRESSÃO LS
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55 ºC
1. Medição da pressão de saída da válvula LS
(pressão de entrada do servopistão)
1) Remova os bujões de medição de pressão (1),
(2), (3) e (4) (diâmetro da rosca = 10 mm, passo =
1,25 mm) e instale o manômetro C1.
« Instale um manômetro de 39,2 MPa (400 kg/cm2)
na extremidade ligada à servoválvula, e um de
58,8 MPa (600 kg/cm2) na extremidade ligada à
passagem de saída da bomba.
• Pressão do óleo quando uma das esteiras gira sem
carga.
i) Programe o modo de trabalho em H/O e coloque
a chave seletora da velocidade de deslocamento
na velocidade alta (Hi).
ii) Use o equipamento de trabalho para levantar uma
das esteiras.
iii) Funcione o motor em média rotação e acione a
alavanca de deslocamento até o final de seu curso.
020Y06

Meça a pressão do óleo com a esteira girando sem


carga.
Funcione o motor em média rotação, acione a
alavanca de deslocamento até o final de seu
curso e meça a pressão do óleo no modo de
trabalho e velocidade de deslocamento previstos
na Tabela 1.

Tabela 1

Alavanca Pressão da gem Pressão na passa-


Modo de
de desloca- bomba de entrada do Obs.
trabalho mento MPa (kg/cm2) servopistão
MPa (kg/cm2)

Aprox. a
H/O Neutro 3,7 ± 0,7 3,7 ± 0,7 mesma
(38 ± 7) (38 ± 7) pressão

6,9 ± 1,0 3,4 ± 1,0 Aprox.


H/O Metade de 3/5 da
seu curso (70 ± 10) (35 ± 10) pressão

20-39
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA LS (PRESSÃO DE
TESTES E AJUSTES ENTRADA DO SERVOPISTÃO) E DO DIFERENCIAL DE PRESSÃO LC

2. Medição do diferencial de pressão LS


1) Medição com um manômetro diferencial
i) Remova os bujões dos pontos de medição de
pressão (1) e (2) (diâmetro da rosca = 10 mm, pas-
so 1,25 mm) e as mangueiras (5) e (6), e instale
o manômetro diferencial C4.
ii) Coloque o equipamento nas condições indicadas
na Tabela 2 e meça o diferencial de pressão LS.

Tabela 2

Modo de Botão de Diferencial de


trabalho controle de Operação pressão
combustível MPa (kg/cm2)

020Y06
2,9 ± 1,0
H/O MAX Alavancas em neutro
(30 ± 10)

Velocidade de deslocamento: alta (Hi)


H/O MAX Circuito de deslocamento sem carga 2,2 ± 0,1
(alavanca acionada até a metade de (22 ± 1)
seu curso)

2) Medição com um manômetro comum


« O diferencial máximo de pressão é de 2,9 ± 1,0 MPa
(30 ± 10 kg/cm2), portanto, pode-se utilizar o mesmo
manômetro.
i) Remova os bujões dos pontos de medição de
pressão (1) e (2) (diâmetro da rosca = 10 mm,
passo = 1,25 mm), e instale os bujões no
interior do manômetro C1.
ii) Instale o manômetro C1 (58,8 MPa (600 kg/cm2))
no ponto de medição da pressão de descarga
da bomba.
« Use um manômetro com divisão de escala
em frações de 1,0 MPa (10 kg/cm2).
(Caso não disponha de um manômetro de
58,8 MPa (600 kg/cm2), você poderá usar
um de 39,2 MPa (400 kg/cm2)
iii) Coloque o equipamento nas condições indicadas
na Tabela 2 e meça a pressão de descarga da
bomba.
« Para evitar que o fenômeno da paralaxe
interfira na precisão da medição, posicione-se
na frente do manômetro ao fazer a leitura da
pressão.

20-40
TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA LS (PRESSÃO DE
TESTES E AJUSTES ENTRADA DO SERVOPISTÃO) E DO DIFERENCIAL DE PRESSÃO LS

iv) Remova as mangueiras (3) e (4), instale o adap-


tador C2 e o manômetro C1.
v) Coloque o equipamento nas condições indica-
das na Tabela 2 e meça a pressão LS
« Para evitar que o fenômeno da paralaxe interfira
na precisão da medição, posicione-se na frente
do manômetro ao fazer a leitura da pressão.
Lado de
(Pressão de descarga da bomba) - (pressão LS) alta
= (diferencial de pressão) pressão

Lado de
baixa
pressão

3. Ajuste da válvula LS
Quando o diferencial de pressão for medido nas con-
dições acima e os resultados mostrarem que ele não
está dentro do valor padrão, faça a regulagem como
segue.
1) Afrouxe a contraporca (4) e gire o parafuso (5) para
regular o diferencial de pressão.
« Gire o parafuso como segue:
No sentido HORÁRIO para AUMENTAR a pressão,
e no ANTI-HORÁRIO para DIMINUIR a pressão
« Variação do diferencial de pressão LS por vol-
ta do parafuso: 1,3 MPa (13,3 kg/cm2)

2) Após ajustar a válvula LS, aperte a contraporca (4).


020Y06

Contraporca:
56,4 ± 7,4 Nm (5,75 ± 0,75 kgm)
Nota: Sempre meça o diferencial de pressão
enquanto estiver fazendo a regulagem.

20-41
TESTES E AJUSTES TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO DO ÓLEO DO CIRCUITO DE CONTROLE

TESTE E AJUSTE DA PRESSÃO


DO ÓLEO DO CIRCUITO DE
CONTROLE
Medição
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55ºC
Baixe o equipamento de trabalho ao solo e pare o
motor. Abra lentamente a tampa do bocal de abaste-
cimento de óleo para aliviar a pressão interna do
reservatório hidráulico. Coloque a trava de segurança
na posição LOCK (TRAVADA).

1) Remova o bujão do ponto de medição da pressão


do circuito (1) e instale o manômetro C1 (5,8 MPa
(60 kg/cm2))

2) Dê partida e meça a pressão com o motor em


alta rotação.

020Y06

20-42
TESTES E AJUSTES TESTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA SOLENÓIDE

TESTE DA PRESSÃO DE SAÍDA


DA VÁLVULA SOLENÓIDE
Medição
« Temperatura ideal do óleo hidráulico durante a
medição: 45 a 55 ºC
1. Medição da pressão de saída da válvula sole-
nóide LS-EPC
1) Solte a mangueira de saída (1) da válvula sole-
nóide LS-EPC e use o adaptador C3 do conjunto
de medição de pressão para instalar o manô-
metro C1 (5,9 MPa (60 kg/cm2)).
2) Meça a pressão de saída nas condições indicadas
na Tabela 1.

Tabela 1

Rotação do
Modo de operação e motor Pressão de saída [Referência]
trabalho (MPa (kg/cm2)) Corrente
(rpm) (A)
Todas as alavancas
de controle em Mín. 1500 2,9 (30) 900 ± 30
neutro
• Modo H/O ou G/O
• Circuito de
deslocamento em
neutro, qualquer 0,2 ± 0,2
alavanca de Mín. 1900 0
(2 ± 2)
controle do
020Y06

equipamento de
trabalho acionada

« Código de monitorização 10 ou 40 para a rotação


do motor.
Código de monitorização 15 para a corrente LS-EPC

2. Medição da pressão de saída da válvula solenóide


LIGA-DESLIGA
1) Solte a mangueira de saída (2) da válvula solenóide
e use o adaptador C3 do conjunto de medição de
pressão para instalar o manômetro C1 (5,9 MPa
(60 kg/cm2)).
2) Meça a pressão de saída com o equipamento nas
condições indicadas na Tabela 2.

20-43
TESTES E AJUSTES TESTE DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA SOLENÓIDE

Tabela 2
Nome da Situação da Pressão do óleo Observações
Condições de medição Condições de operação solenóide (MPa {kg/cm2})
solenóide
Alavanca do giro ou do equipamento de LIG Mín. 2,7
Solenóide trabalho acionada Freio desaplicado {Mín. 28}
1 do freio de
retenção Todas as alavancas exceto a de
do giro deslocamento estão em neutro (5 s após Freio aplicado DESL 0 {0}
retornarem para neutro)
Interruptor de velocidade de deslocamento: Ângulo mínimo da
Velocidade de Mín. 2,7
Solenóide Alta ou Média; rotação do motor: ≥ 1500 rpm deslocamento: Alta LIG {Mín. 28}
placa de inclinação
Alavanca de deslocamento acionada do motor
da
2 velocidade
de Interruptor da velocidade de Ângulo máximo da
deslocamento: Baixa Velocidade de DESL 0 {0} placa de inclinação
deslocamento deslocamento: Baixa
ou rotação do motor ≤ 1500 rpm do motor

Interruptor de bloqueio do giro ligado + LIG Mín. 2,7


Solenóide Aumento de pressão {Mín. 28}
3 de alívio de alavanca do equipamento de trabalho acionada
2 estágios 0 (0)
Todas as alavancas em neutro Pressão normal DESL

LIG Mín. 2,7


Modo ativo desligado Pressão normal {Mín. 28}
Solenóide de
4 modo ativo
(Nota 3) Modo ativo DESL 0 {0}
Modo ativo ligado

O fluxo das bombas Mín. 2,7


Acionamento independente do dianteira e traseira LIG Válvula LS
Solenóide deslocamento {Mín. 28} unificadora/
unificadora/ está dividido
5 divisora de divisora de fluxo
fluxo das das bombas
O fluxo das bombas acionada
bombas Alavancas em neutro ou acionamento dianteira e traseira DESL 0 {0}
independente da lança, braço e caçamba simultaneamente
está unificado

« Funcionamento da solenóide

020Y06
LIG: Contínuo (gerada pressão de óleo)
DESL: Descontínuo (pressão de óleo: 0)

« Ao mesmo tempo, verifique se o solenóide liga e desliga eletricamente, com o código de monitorização 23.

« As condições de medição expressas na tabela acima são as típicas para medição de pressão de saída.

« A válvula solenóide poderá ser acionada (LIG/DESL) mesmo em situações não previstas nas condições de
medição expressas acima.

Opere as alavancas ligeiramente sem chegar a mover a máquina

20-44
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA PPC

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE
SAÍDA DA VÁLVULA PPC
(STD)
« Temperatura do óleo: 45 a 55 ºC

1. Medição da pressão de saída da válvula PPC


1) Solte a mangueira (1) do circuito a ser medido.
2) Instale o adaptador C3 entre a mangueira (1) e o
cotovelo (2).
3) Instale o manômetro C1 (5,9 MPa {60 kg/cm2})
no adaptador C3.
4) Funcione o motor na aceleração máxima, acione
a alavanca de controle do circuito a ser medido e
faça a medição da pressão do óleo.
h Se a pressão de saída na extremidade ligada à
válvula de controle estiver baixa, meça a pressão
de entrada da válvula PPC. Se estiver normal, o
funcionamento da válvula PPC está incorreto.
020Y06

20-45
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA PPC

Diagrama dos interruptores de pressão


Bloco de interrupção (visto da traseira da máquina)

Interruptor de abertura
do braço Interruptor de
(CN-S03) fechamento do braço
(CN-S03)
Interruptor de
deslocamento
(CN-S01) Interruptor de
giro à direita
(CN-S10)
Interruptor de
despejo (caçamba)
CN-S07)

Interruptor de
elevação da lança
(CN-S02) Interruptor de
escavação
(caçamba)
Interruptor de giro à (CN-S07)
esquerda
(CN-S10)
Interruptor de
descida da
lança
(CN-S02)

Bloco de interrupção

020Y06
Abertura do
braço
Fechamento do
braço
Sinal de Sinal de
deslocamento deslocamento

Giro à direita Válvula de controle

Despejar (Inferior) (Superior)


(caçamba)
Elevação da ESCAVAR Caçamba DESPEJAR
lança
Escavação Deslocamento
AVANTE RÉ
(caçamba) (direito)

Giro à esquerda BAIXAR Lança ELEVAR

ESQ. Giro DIR.


Descida da lança
Deslocamento
AVANTE RÉ
(esquerdo)

FECHADO Braço ABERTO

20-46
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA SOLENÓIDE EPC E
TESTES E AJUSTES VERIFICAÇÃO DA VÁLVULA DE VAIVÉM EPC

MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE
SAÍDA DA VÁLVULA SOLENÓIDE
EPC E VERIFICAÇÃO DA
VÁLVULA DE VAIVÉM EPC
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55 ºC

1. Medição da pressão de saída da válvula sole-


nóide PPC
1) Solte a mangueira (1) do circuito a ser medido.
2) Instale o adaptador C3 entre a mangueira (1) e o
cotovelo (2).
3) Instale o manômetro C1 (5,9 MPa (60 kg/cm2))
no adaptador C3.
4) Mantendo o motor em rotação máxima, acione a
alavanca de controle do circuito a ser medido e
faça a medição da pressão.
020Y06

20-47
MEDIÇÃO DA PRESSÃO DE SAÍDA DA VÁLVULA SOLENÓIDE EPC E
TESTES E AJUSTES VERIFICAÇÃO DA VÁLVULA DE VAIVÉM EPC

Diagrama dos interruptores de pressão


Bloco de interrupção (visto da traseira da máquina)

Interruptor de
abertura do braço
(CN-S03) Interruptor de fechamento
do braço
(CN-S03)
Interruptor de
deslocamento
(CN-S01) Interruptor de giro à
direita
(CN-S08)
Interruptor de despejo
(caçamba)
(CN-S07)

Interruptor de
elevação da lança
(CN-S02)
Interruptor de
escavação (caçamba)
(CN-S07)
Interruptor de giro à
esquerda
(CN-S08) Interruptor de
descida da lança
(CN-S02)

020Y06
Giro à
esquerda Bloco de relés

Giro à Abertura do
direita braço
Fechamento
do braço
Despejar
(caçamba) Sinal de Sinal de
deslocamento deslocamento
Escavar
(caçamba) Giro à direita Válvula de controle

Abertura. Despejar (Inferior) (Superior)


do braço (caçamba)
Elevação DES-
Fecha- ESCAVAR Caçamba PEJAR
da lança
mento
do braço Escavação Deslocamento
AVANTE RÉ
(caçamba) (direito)
Descida Giro à
da lança esquerda BAIXAR Lança ELEVAR

Elevação Descida da ESQ. Giro DIR.


da lança lança
Deslocamento
AVANTE RÉ
(esquerdo)

FECHADO Braço ABERTO

20-48
TESTES E AJUSTES REGULAGEM DA VÁLVULA PPC DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO E DO GIRO

REGULAGEM DA VÁLVULA
PPC DO EQUIPAMENTO DE
TRABALHO E DO GIRO
« Se houver folga excessiva na alavanca de controle do
equipamento de trabalho ou do giro, faça a regulagem
seguindo o procedimento descrito abaixo:
Baixe o equipamento de trabalho ao solo e desligue
o motor. Abra lentamente a tampa do bocal de abas-
tecimento de óleo para aliviar a pressão interna do
reservatório hidráulico. Em seguida, coloque a trava
de segurança na posição LOCK (TRAVADA).

1. Remova a válvula PPC.


2. Remova o guarda-pó (1).
3. Afrouxe a contraporca (2) e rosqueie o disco (3) até
que entre em contato com as 4 cabeças do pistão (4)
« Não mova o pistão quando executar este passo.
4. Rosqueie o disco (3) na posição correta e aperte a
contraporca (2) até o torque especificado.
Contraporca: 107,8 ± 9,8 Nm (11 ± 1 kgm)
5. Instale o guarda-pó (1).
« Com essa regulagem, a folga entre o disco (3) e
o pistão (4) é totalmente eliminada.
020Y06

20-49
TESTE DO DESVIO LINEAR
TESTES E AJUSTES (DESVIO EM RELAÇÃO AO DESLOCAMENTO EM LINHA RETA)

TESTE DO DESVIO LINEAR (DES-


VIO EM RELAÇÃO AO DESLOCA-
MENTO EM LINHA RETA) Posição de deslocamento

« Para que este teste tenha efeito, a máquina deverá


trafegar em terreno plano.
1. Coloque a máquina na posição de deslocamento.
« Para colocar a máquina na posição de desloca-
mento, estenda totalmente as hastes dos cilindros
da caçamba e do braço, e mantenha a lança a 45º.
2. Mova a máquina por 10 m, faça uma marca assina-
lando a posição da máquina e meça o desvio linear
(desvio em relação ao deslocamento em linha reta) A
ao terminar de percorrer os 20 metros seguintes.
« Coloque a máquina no modo H/O e meça o desvio
com o motor em rotação máxima.
« Ao mesmo tempo, instale o manômetro e meça a
pressão de descarga da bomba. Trafegar 10 m em relação ao ponto
20 m de partida

020Y06
Faça uma marca na Faça uma
Faça uma marca
marca metade do percurso
(10 m)

Ponto correspondente à
metade do trajeto (10 m)
Estique uma linha
Ponto correspondente
ao final do trajeto (20 m)

Marca
Marca

Meça a distância A nesse Marca


ponto (desvio linear (desvio
em relação ao deslocamento TEP00329
em linha reta))

20-50
TESTE DOS PONTOS CAUSADORES DE CAIMENTO
TESTES E AJUSTES HIDRÁULICO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

TESTE DOS PONTOS CAUSADORES DE CAIMENTO HIDRÁULICO


DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
« Caso haja caimento hidráulico nos cilindros do equi-
pamento de trabalho, faça a verificação que se segue
para determinar se a causa está nas gaxetas dos
cilindros ou na válvula de controle.
1. Verificação de defeitos nas gaxetas dos cilindros
1) Cilindros da lança e da caçamba
i) Coloque o equipamento de trabalho na mesma Carga nominal
posição utilizada para a medição do caimento
hidráulico e desligue o motor.
ii) Coloque a alavanca de controle da lança em
ELEVAR (RISE) ou a alavanca de controle da
caçamba em ESCAVAR (CURL).
• Se a velocidade de descida aumentar, o pro-
blema está nas gaxetas.
• Se a velocidade não variar, a válvula de retenção
da lança ou a válvula de controle da caçamba é
que está com defeito.
2) Cilindro do braço
i) Acione o cilindro do braço de modo a fechá-lo
completamente e desligue o motor.
ii) Acione a alavanca de controle para fechar o
braço
• Se a velocidade de descida aumentar, o pro-
blema está nas gaxetas.
• Se não houver variação, a válvula de con-
trole é que está com defeito.
020Y06

« Se a pressão do acumulador cair, funcione o


motor por cerca de 10 segundos, para carregar
o acumulador novamente, antes de operar a
máquina.
[Referência] Se a causa do caimento hidráulico for
um problema nas gaxetas dos cilindros,
e se foram seguidos os passos acima,
o movimento de descida se tornará
mais rápido pelas seguintes razões:
1) Se o equipamento de trabalho foi colocado na po-
sição acima (pressão de retenção aplicada no
fundo dos cilindros), o óleo segue do fundo para
a cabeça dos cilindros. Como o volume na parte
da cabeça é menor que o volume do fundo, devido
ao volume ocupado pela haste, a pressão inter-
na na cabeça dos cilindros aumenta devido ao
fluxo de óleo procedente do fundo dos cilindros.
2) Quando a pressão interna na cabeça dos cilindros
sobe, a pressão no fundo dos cilindros aumenta
na mesma proporção. O equilíbrio é mantido numa
certa pressão (que varia de acordo com o grau do
vazamento) pela repetição desse procedimento.
3) Quando as pressões se equilibram, o movimento
de descida se torna mais lento. Se a alavanca for
então acionada da maneira descrita acima, o
circuito da cabeça dos cilindros abrirá para circuito
de dreno (o fundo está fechado pela válvula de
retenção), de modo que o óleo da cabeça dos
cilindros é drenado e o movimento de descida fica
mais rápido.

20-51
TESTE DOS PONTOS CAUSADORES DE CAIMENTO
TESTES E AJUSTES HIDRÁULICO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

2. Verificação da válvula de retenção da lança


Coloque o equipamento de trabalho na posição de al-
cance máximo e a parte superior da lança na horizontal.
Desligue o motor.
Trave as alavancas de controle do equipamento de
trabalho e alivie a pressão interna do reservatório
hidráulico.
Para evitar riscos, nunca fique embaixo do equipa-
mento de trabalho.
1) Solte a mangueira piloto (3) da válvula de retenção
da lança e coloque um bujão cego na mangueira.
« Bujão cego: 07376-50315
« Deixe aberta a extremidade da válvula de
retenção da lança.
« Se vazar algum óleo pela passagem que foi
deixada aberta, a válvula de retenção da lança
está com defeito.

3. Verificação da válvula PPC


Se o caimento hidráulico variar conforme a alavanca
da trava de segurança estiver na posição TRAVADA
(LOCK) ou LIVRE (FREE) (com o motor funcionan-
do), a válvula PPC está com defeito.

020Y06

20-52
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DE VAZAMENTOS DE ÓLEO

MEDIÇÃO DE VAZAMENTOS DE
Posição para medição do cilindro da lança
ÓLEO
« Temperatura ideal do óleo durante a medição: 45 a 55 ºC
1. Cilindros do equipamento de trabalho
« Se o caimento hidráulico do equipamento de trabalho
estiver fora da faixa padrão, meça o vazamento in-
terno do cilindro como segue, e avalie se a causa
do caimento hidráulico está no cilindro ou na válvula
de controle.
• Se o vazamento estiver dentro da faixa padrão, o
problema está na válvula de controle.
• Se o vazamento estiver acima da faixa padrão, o
problema está no cilindro.
1) Estenda completamente a haste do cilindro a ser
Posição para medição dos cilindros do braço e da caçamba
verificado, e desligue o motor.
2) Solte a tubulação (1) na extremidade da cabeça
do cilindro e bloqueie as extremidades ligadas ao
chassi com um bujão cego.
Cuidado para não soltar a tubulação no fundo
do cilindro.
3) Dê partida e aplique a pressão de alívio no fundo
do cilindro, com o motor em rotação máxima.
4) Mantenha essa situação por 30 segundos e meça
o vazamento de óleo no minuto seguinte.
020Y06

Cilindro da lança

Cilindro do braço

20-53
TESTES E AJUSTES MEDIÇÃO DE VAZAMENTOS DE ÓLEO

Cilindro da caçamba

Solte a mangueira
Fim do curso

Mangueira
Pressão de
alívio

020Y06

20-54
MEDIÇÃO DE VAZAMENTOS DE ÓLEO
TESTES E AJUSTES ALÍVIO DE PRESSÃO REMANESCENTE EM CIRCUITOS HIDRÁULICOS

2. Motor do giro
1) Solte a mangueira de dreno (1) do motor de giro
e coloque um bujão cego na extremidade ligada
ao reservatório.
2) Ligue o interruptor de bloqueio do giro.
3) Dê partida e acione a válvula de alívio do giro
com o motor na rotação máxima.
4) Mantenha essa condição por 30 segundos e
meça o vazamento de óleo no minuto seguinte.
« Após fazer a medição, gire a máquina 180º e
meça novamente.

3. Motor de deslocamento
1) Solte a mangueira de dreno (2) do motor de
deslocamento e coloque um bujão cego na
extremidade da mangueira.
2) Coloque o calço À embaixo da garra da sapata
da esteira ou o calço Á entre a roda motriz e a
armação da esteira, para travar a esteira.
3) Dê partida e acione a válvula de alívio do deslo-
camento com o motor na rotação máxima.
Operar incorretamente a alavanca de controle
quando se estiver medindo o vazamento de
óleo do motor de deslocamento poderá causar
um sério acidente. Use sempre sinais e faça
verificações freqüentes enquanto estiver exe-
cutando essa operação.
4) Mantenha essa condição por 30 segundos e meça
020Y06

o vazamento de óleo no minuto seguinte.


« Quando fizer a medição, mova ligeiramente o mo-
tor (para variar a posição entre a placa da válvula
e o cilindro e entre o pistão e o cilindro), e meça
diversas vezes.

ALÍVIO DA PRESSÃO REMANES-


CENTE EM CIRCUITOS
HIDRÁULICOS
« Se a tubulação entre o cilindro hidráulico e a válvula
de controle estiver desacoplada, alivie a pressão re-
manescente do circuito de acordo com as instruções
fornecidas abaixo.
O circuito de deslocamento é aberto, de modo que
não há pressão remanescente. Para despressuri-
zá-lo, basta remover a tampa do bocal de abasteci-
mento.
1. Solte lentamente a tampa do bocal de abastecimento
para aliviar a pressão no interior do reservatório.
2. Acione as alavancas de controle.
« Após acionar as alavancas 2 ou 3 vezes, a pres-
são armazenada no acumulador estará aliviada.
3. Dê partida, funcione o motor em marcha lenta por
aproximadamente 5 minutos, pare o motor e acione
as alavancas de controle.
« Repita a operação acima 2 ou 3 vezes para aliviar
toda a pressão remanescente.

20-55
TESTES E AJUSTES TESTE DA FOLGA DO ROLAMENTO DO CÍRCULO DE GIRO

TESTE DA FOLGA DO ROLA-


MENTO DO CÍRCULO DE GIRO

Método para teste da folga do rolamento do círculo de


giro (montado na máquina)
Estrutura giratória Estrutura giratória
1. Fixe um relógio comparador magnético no círculo
Pista Pista
externo (ou interno) do círculo de giro, e coloque a externa externa
ponta da sonda em contato com o círculo interno
ou
(ou externo). Pista
Pista
interna
Coloque o relógio comparador na frente ou na interna
traseira. Armação das esteiras Armação das esteiras

Relógio comparador

2. Coloque o equipamento de trabalho na posição


correspondente ao alcance máximo e nivele a ponta
da caçamba com a parte inferior da estrutura gira-
tória.
Seguindo-se essa instrução, a estrutura superior se
inclinará para a frente, ou seja, a dianteira se abai-
xará e a traseira se elevará.

020Y06
3. Zere o relógio comparador.

4. Coloque o braço mais ou menos em ângulo reto


com o solo e baixe a lança até que a frente da má-
quina se levante do solo.
Quando isso ocorrer, a estrutura superior retornará
à posição normal, ou seja, a frente se levantará e a
traseira baixará.

5. Leia o valor no relógio comparador nesse ponto. Esse


valor corresponde à folga do rolamento do círculo de
giro.

Quando executar essa medição, não coloque as


mãos ou os pés sob o material rodante.

6. Volte à situação do passo 2 e verifique se o relógio


comparador voltou ao zero da escala. Se não voltou,
repita os passos 2 a 5.

20-56
TESTES E AJUSTES TESTE E AJUSTE DA TENSÃO DAS ESTEIRAS

TESTE E AJUSTE DA TENSÃO


DAS ESTEIRAS
TESTE
1. Levante a armação das esteiras usando a lança e o
braço e meça a folga entre a parte inferior da arma-
ção e a parte superior da sapata da esteira.
• Folga: 303 ± 20 mm
Posição de medição
PC200-6B :4º rolete inferior a partir da roda motriz.
PC200LC-6B :5º rolete inferior a partir da roda motriz

AJUSTE
« Se a tensão da esteira estiver fora da faixa padrão,
regule-a como segue.
1. Se a tensão da esteira estiver muito alta:
Solte o bujão (1) gradativamente e deixe a graxa
sair.
Há risco do bujão ser arremessado com violência,
devido à alta pressão interna da graxa, portanto,
nunca solte o bujão (1) mais do que uma volta.
« Se a graxa não for facilmente expelida, mova len-
tamente a máquina para frente e para trás
020Y06

2. Se a tensão da esteira estiver muito baixa:


Bombeie graxa pela graxeira (2).
« Se estiver sendo difícil bombear a graxa, mova
lentamente a máquina para trás e para frente.

20-57
TESTES E AJUSTES SANGRIA DE AR

SANGRIA DE AR
Seqüência de operações e procedimentos para sangria de ar

Item Procedimento para sangria de ar

Entre a
Sangrar o ar
Sangrar o
Partida Sangrar o ar Sangrar o ar do motor de Iniciar a solenóide EPC
Natureza da operação ar da do cilindro do motor de operação e a válvula de
bomba giro deslocamento controle

• Troca do óleo hidráulico


• Limpeza do filtro-tela (Nota 1) (Nota 1)

• Troca do elemento do filtro de retorno

• Troca ou reparo da bomba


• Remoção da tubulação de sucção

• Troca ou reparo da válvula de controle

• Troca do cilindro
• Remoção da tubulação do cilindro

• Troca do motor de giro


• Remoção da tubulação do motor de giro
• Troca do motor de deslocamento ou da articulação
• Remoção da tubulação do motor de deslo-
camento ou da articulação
Nota 1: Faça a sangria dos motores de giro e deslocamento somente após drenar o óleo do cárter desses motores

020Y06
1. Procedimento para sangrar o ar da bomba
1) Afrouxe o bujão de sangria de ar (1) e verifique
se sai óleo.
2) Quando o óleo vazar, aperte o bujão (1).
Bujão:
17,15 ± 2,45 Nm (1,75 ± 0,25 kgm)
« Se não vazar óleo pelo bujão de sangria de ar:
3) Deixe frouxo o bujão (1) e remova a mangueira (2)
e o cotovelo (3).
4) Coloque óleo pelo furo de fixação do cotovelo
até que vaze óleo pelo bujão (1).
5) Instale o cotovelo (3) e a mangueira (2).
6) Aperte o bujão de sangria de ar (1).
Bujão:
17,15 ± 2,45 Nm (1,75 ± 0,25 kgm)
« Precauções ao dar a partida
Após completar o procedimento de sangria de ar,
dê a partida e funcione o motor em marcha lenta
durante 10 minutos.
« Se a temperatura do líquido de arrefecimento
estiver baixa e for feito o aquecimento automático,
cancele-o após dar a partida através do botão de
controle de combustível.

20-58
TESTES E AJUSTES SANGRIA DE AR

2. Procedimento para sangrar o ar dos cilindros


hidráulicos
1) Dê partida e deixe o motor funcionando em marcha
lenta por aproximadamente 5 minutos.
2) Mantenha o motor em marcha lenta e levante e
baixe a lança 4 a 5 vezes, sucessivamente.
« Acione a haste do pistão até aproximadamente
100 mm antes do final de seu curso. Não acione
em hipótese alguma a válvula de alívio do cir-
cuito.
3) Passando a funcionar o motor em máxima rotação,
repita o passo 2). Em seguida, funcione o motor
em marcha lenta e mova a haste do pistão até o
final do seu curso, para acionar a válvula de alívio
do circuito.
4) Repita os passos 2) e 3) para sangrar o ar dos
cilindros do braço e da caçamba.
« Sempre que trocar o cilindro, faça a sangria do ar
antes de acoplar a haste do pistão.
Quando a haste do pistão for acoplada à extre-
midade INFERIOR do cilindro da lança, tenha
muito cuidado para não acionar o cilindro até o
fim de seu curso.
020Y06

20-59
TESTES E AJUSTES SANGRIA DE AR

3. Procedimento para sangrar o ar do motor


1) Funcione o motor em marcha lenta, afrouxe o bujão
de sangria de ar (1) e verifique se sai óleo.
« Se não vazar óleo pelo bujão:
2) Pare o motor e coloque óleo na carcaça através
do bujão (1).
3) Aperte o bujão der sangria de ar (1)
Bujão: 166,6 + 19,6 Nm (17 ± 2 kgm)

4. Procedimento para sangrar o ar do motor de


deslocamento
Funcione o motor em marcha lenta, solte o bujão de
sangria de ar (2) e, quando vazar óleo, aperte-o
novamente.

020Y06

20-60
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
Pontos a serem lembrados na execução do diagnóstico de falhas .............................................................. 20- 62
Sequência de etapas do diagnóstico de falhas.............................................................................................. 20- 63
Pontos a serem lembrados na execução da manutenção ............................................................................ 20- 64
Verificações antes do diagnóstico de falhas .................................................................................................. 20- 72
Tipos de conectores e local de instalação ..................................................................................................... 20- 73
Quadro de conectores segundo a quantidade de pinos e o tipo dos conectores ......................................... 20- 77
Mecanismo de controle do sistema eletrônico .............................................................................................. 20- 88
Digitalização de sinais e funções especiais do painel monitor ..................................................................... 20- 89
Como usar a tabela de avaliação .................................................................................................................... 20- 99
Como usar os fluxogramas e tabelas de diagnóstico de falhas ..................................................................... 20-101
Detalhes e procedimentos de diagnóstico de falhas ...................................................................................... 20-103
Tabela de códigos de serviço ........................................................................................................................... 20-108
Diagnóstico de falhas no sistema de anormalidades de comunicação (modo N) ......................................... 20-109
020Y06

Diagnóstico de falhas no controlador do acelerador do motor e da bomba


(Sistema de controle do governador) (modo E) ......................................................................................... 20-113
Diagnóstico de falhas do sistema do motor (modo S)................................................................................... 20-147
Diagnóstico de falhas do controlador do acelerador do motor e da bomba
(Sistema de controle da bomba) (modo C) ................................................................................................ 20-171
Diagnóstico de falhas do controlador do acelerador do motor e da bomba
(Sistema de sinais de entrada) (modo F) ................................................................................................... 20-211
Diagnóstico de falhas dos sistemas hidráulico e mecânico (modo H) .......................................................... 20-225
Diagnóstico de falhas do sistema de monitorização da máquina (modo M) ................................................. 20-263

20-61
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DO DIAGNÓSTICO


DE FALHAS
Estacione a máquina em terreno plano e verifique se o pino de segurança, os calços e o freio de estacionamento
estão firmemente aplicados

Quando trabalhar em equipe, use sempre os sinais combinados e não permita a aproximação de pessoas
estranhas ao serviço.

Se a tampa do radiador for removida enquanto o motor estiver em alta temperatura, a água quente poderá
espirrar e causar queimaduras. Espere o motor esfriar antes de iniciar o diagnóstico de falhas.

Aja com o máximo de cuidado para não tocar partes quentes nem ser apanhado por peças giratórias.

Quando for desligar a parte elétrica, primeiramente desligue o terminal negativo (-) da bateria.

Quando for remover o bujão ou tampa de um local com óleo, água ou ar pressurizado, alivie primeiro a pressão
interna. Quando instalar equipamentos de medição, confirme se estão bem fixados.

O objetivo do diagnóstico de falhas é determinar a causa básica da falha, a fim de agilizar os reparos e evitar que
a falha volte a ocorrer.
Para executar o diagnóstico de falhas com sucesso, evidentemente é necessário entender a estrutura e o
funcionamento de cada componente. Um bom atalho, entretanto, para o diagnóstico correto é fazer ao operador
uma série de perguntas que permitam ter uma idéia das possíveis causas da falha que produziu os sintomas
relatados.
1. Quando executar o diagnóstico de falhas, não tenha 4) Verificar o curso do carretel da válvula de con-
pressa em desmontar componentes. trole

020Y06
Se os componentes forem desmontados assim que 5) Executar a verificação externa de outros itens
houver uma falha, ocorrerá o seguinte: que considerar necessário
• Serão desmontadas desnecessariamente peças 4. Confirmação da falha
que não têm ligação com a falha. • Confirme pessoalmente a extensão do proble-
• Será impossível determinar a causa da falha. ma, e avalie se se trata realmente de uma falha
Isso implicará ainda na perda de horas de mão-de- ou de um problema relacionado com o método
obra, desperdício de peças, óleo e graxa e, ao de operação adotado pelo usuário ou outra
mesmo tempo, diminuição da confiança do usuário causa qualquer.
ou do operador. « Quando operar a máquina para simular os sin-
Por essa razão, para fazer o diagnóstico, é neces- tomas da falha a fim de concluir o seu diag-
sária uma detalhada investigação prévia, que deter- nóstico, não execute nenhuma medição ou
minará os procedimentos a serem seguidos no investigação que possa piorar a situação.
diagnóstico da falha. 5. Diagnóstico
2. Perguntas a serem feitas ao usuário ou operador: • Use os resultados das investigações e inspeções
1) Ocorreu mais algum problema além do que foi (itens 2 a 4) para ir descartando por eliminação
informado? as causas menos prováveis da falha. Use então
2) Havia algo estranho com a máquina antes da as tabelas de diagnóstico para localizar
ocorrência da falha? exatamente a posição da falha.
3) A falha ocorreu repentinamente, ou a máquina « O procedimento básico de diagnóstico é o
já apresentava problemas antes dela ocorrer? seguinte:
4) A falha ocorreu em que condições? 1) Comece pelos pontos mais simples.
5) Foi feito algum reparo antes da falha ocorrer? 2) Comece pelos pontos mais prováveis.
Quando? 3) Investigue peças e informações relacio-
6) A mesma falha já havia ocorrido anteriormente? nadas com o ítem suspeito.
3. Verificações anteriores ao diagnóstico: 6. Medidas para corrigir as causas básicas da falha
1) Verificar os níveis de óleo • Mesmo que a falha seja reparada, se sua causa
2) Verificar se há algum vazamento externo nas básica não for corrigida, ela voltará a ocorrer.
tubulações ou componentes hidráulicos Para evitar a reincidência da falha, investigue
3) Verificar o curso das alavancas de controle sua causa básica e corrija-a.

20-62
DIAGNÓSTICO DE FALHAS SEQUÊNCIA DE ETAPAS DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

SEQUÊNCIA DE ETAPAS DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Escritório, oficina Local da ocorrência

Passo 1
Examine e confirme os sintomas
1) Quando receber uma solicitação de reparo, faça
antes as seguintes perguntas:
• Nome do cliente
• Tipo e número de série da máquina
• Detalhes do local de trabalho, etc. Ring! Ring!

2) Faça as perguntas abaixo para que você


possa ter uma visão geral do problema:
• Condições em que falha ocorreu
• Serviço que estava sendo executado quando
a falha ocorreu
• Ambiente de operação
• Histórico anterior, detalhes sobre manutenção, etc.

Quebrou!

Passo 2
Determine a causa provável da falha

1) Consulte a seção de diagnóstico de falhas do


manual de oficina para saber quais são as Passo
causas prováveis da falha
Reparo no campo

Que bom!
Está
conserta-
da!
020Y06

Passo 3
Prepare as ferramentas de diagnóstico
1) Verifique a tabela de ferramentas de
diagnóstico no manual de oficina, e prepare
as ferramentas necessárias. Passo 7
• Adaptador T • Localize a falha (realize o diagnóstico
• Conjunto de medição de da falha)
pressão hidráulica, etc. • Decida a ação a ser tomada
2) Verifique o catálogo de peças e prepare as
peças de reposição necessárias. 1) Antes de iniciar o diagnóstico, localize e repare
falhas simples.
• Itens de verificação antes da partida
• Outros itens
2) Consulte a seção de diagnóstico do Manual de
Oficina, selecione uma tabela que seja coerente
Passo 8 com os sintomas e execute o diagnóstico.

Reparo na oficina

volume Passo 6
da
máquina Simule a falha
• Opere a máquina para confirmar suas condições e avalie se se
trata realmente de uma falha.
Manual de oficina

Passo 4 Passo 5
Dirija-se ao local da ocorrência Faça perguntas ao operador para confirmar
detalhes sobre a falha
• Havia algo estranho com a máquina antes da
falha ocorrer?
• A falha ocorreu de repente?
• Foi feito algum reparo antes da falha?

20-63
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO


Para manter a máquina em boas condições de funcionamento durante longo tempo e prevenir falhas ou outros problemas,
a operação, manutenção e inspeção, diagnóstico de falhas e reparos devem ser feitos de forma correta. Esta seção
trata especificamente dos procedimentos corretos de reparo nos componentes mecatrônicos, tendo como objetivo
melhorar sua qualidade. Atendendo à essa finalidade , esta seção abrange tópicos sobre manuseio de equipamentos
elétricos e manuseio de equipamentos hidráulicos (particularmente óleo hidráulico e óleo para engrenagens).

1. PONTOS A SEREM LEMBRADOS NO MA-


NUSEIO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

1) Manuseio de chicotes de fiação e conectores


Os chicotes de fiação são cabos destinados a ligar
dois componentes elétricos, conectores usados
para ligar e desligar dois fios, ou protetores ou tubos
empregados na proteção da fiação. Se comparados
com outros componentes encerrados em caixas
ou blindados, os chicotes de fiação têm maior risco
de serem afetados pela exposição direta à chuva,
água, calor ou vibração. Além disso, são freqüen-
temente removidos e reinstalados durante inspe-
ções e reparos, aumentando a possibilidade de
danos ou deformações. Por essas razões, é ne-
cessário extremo cuidado no manuseio de chicotes
de fiação

020Y06
Principais falhas apresentadas pelos chicotes de
fiação
À Mau contato dos conectores (mau contato entre
macho e fêmea)
Problemas de mau contato geralmente são causados
Encaixe errado
devido ao conector macho não estar corretamente
encaixado no conector fêmea, à deformação ou mau
posicionamento de pelo menos um deles ou à
corrosão ou oxidação das superfícies de contato.

Á Prensagem ou soldagem inadequada dos conectores


O contato entre os pinos dos conectores macho e
fêmea se estabelece na região prensada ou soldada
do terminal. Se houver um esforço excessivo na Parte prensada
fiação, o trecho galvanizado descascará, dificul-
tando a conexão ou causando ruptura.

20-64
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

 Rompimento da fiação
Se os conectores forem separados sendo segurados
pelos cabos, os componentes forem içados por meio
de guindaste com a fiação ainda instalada ou se um
objeto pesado atingir a fiação, as partes prensadas
dos conectores poderão se soltar, ou ainda haver
danos à solda ou ruptura dos cabos.

à Penetração de jato de água à alta pressão no conector


O projeto do conector dificulta a entrada de água
(estrutura impermeável), mas se um jato de água à
alta pressão incidir diretamente sobre o conector,
poderá entrar água em seu interior, dependendo da
direção do jato.
O conector é projetado de modo a evitar a entrada
de água, mas se houver penetração de água em
seu interior torna-se difícil removê-la. Se penetrar
água em um conector, os pinos entrarão em curto-
circuito. Portanto, se isso ocorrer, seque imediata-
mente o conector ou tome outra providência antes
020Y06

de reinstalá-lo no circuito

Ä Impregnação do conector com óleo ou sujeira


Se o conector ficar impregnado com óleo ou graxa,
e se formar uma película de óleo na superfície de
encaixe entre os pinos macho e fêmea, não haverá
passagem de corrente e ocorrerá também mau
contato.
Se o conector estiver impregnado de óleo ou graxa,
limpe-o com um pano seco ou sopre ar comprimido
até secá-lo, e aplique um restaurador de contato.
« Quando limpar as áreas de contato do conector,
não use muita força na limpeza, do contrário você
poderá deformar os pinos.
« Se houver óleo ou água no ar comprimido, os
contatos ficarão ainda mais sujos, portanto, use ar
comprimido não lubrificado e seco para a limpeza.

20-65
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

2) Remoção, instalação e secagem de conectores


e chicotes de fiação

l Desacoplamento de conectores
À Segure os conectores quando for desacoplá-los.
Pressione ligeiramente
Separe os conectores segurando neles e não para remover
nos cabos. No caso de conectores parafusados,
Trava
solte completamente o parafuso, segure os
conectores macho e fêmea em cada uma das
mãos e separe-os puxando-os em sentidos
opostos. Em conectores com trava, pressione
a trava com o polegar e separe os conectores
puxando-os em sentidos opostos.
« Nunca puxe com uma mão só.

Á Quando remover um conector de uma presilha,


puxe-o paralelamente à presilha.
« Torcendo o conector para cima e para baixo
ou para a direita e para a esquerda, você pode
quebrar a capa.

020Y06
Encaixes

 Providências necessárias após a remoção do


conector
Após remover o conector, cubra-o com um saco
plástico para evitar a entrada de poeira, impu-
rezas, óleo ou água.
« É muito fácil ocorrer mau contato se a má-
quina ficar desmontada por muito tempo,
portanto, cubra sempre os conectores ao
desativar a máquina.

20-66
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

l Acoplamento de conectores
À Inspecione o conector visualmente.
1) Verifique se não há óleo, sujeira ou água nos
pinos (área de contato).
2) Verifique se não há deformação, mau contato, Conectores de trava
corrosão ou danos nos pinos. fazem um som de estalo
quando são encaixados
3) Verifique se a parte externa do conector não corretamente
está danificada ou quebrada.
« Se houver óleo, água ou sujeira no conector,
limpe-o com um pano seco. Se houver água na
parte interna do conector, aqueça-o com um
secador, mas não deixe que ele esquente
demais, pois isso poderá causar curto-circuitos.
« Se encontrar alguma parte danificada ou que-
brada, troque o conector.

Á Encaixe firmemente os conectores


Alinhe corretamente ambas as partes e acople-as
firmemente.
Se os conectores forem de trava, empurre-os um
contra o outro até ouvir um estalo.

 Corrija possíveis saliências do guarda-pó e desa-


linhamentos dos chicotes de fiação.
Corrija qualquer saliência do guarda-pó de conec-
tores dotados desse dispositivo. Se os chicotes
de fiação estiverem desalinhados ou a presilha
020Y06

não estiver posicionada corretamente, ajuste-os


na posição correta.
« Caso você encontre muita dificuldade para
realizar essa operação, remova a presilha e
posicione os conectores corretamente.

à Se a presilha dos conectores for removida, volte


a montá-la exatamente em sua posição original
quando terminar de acoplar os conectores. Veri-
fique também se não há presilhas frouxas.

20-67
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

l Secagem de chicotes de fiação


Se houver óleo ou sujeira no chicote de fiação, lim-
pe-o com um pano seco. Evite lavá-lo com água
ou vapor. Se houver necessidade de lavar o
conector com água, não direcione jatos de água
ou vapor à alta pressão sobre o chicote de fiação.

Se entrar água nos conectores, proceda da seguinte


forma:
À Abra os conectores e enxugue-os com um pano
seco.
« Se você utilizar ar comprimido para secar
os conectores, o óleo existente no ar poderá
causar mau contato, portanto, se for usar ar
comprimido para secar os conectores, primeiro
remova o óleo e a água do ar comprimido.

020Y06
Á Seque o interior dos conectores com um secador
Se entrar água nos conectores, use um
secador para enxugá-los.
« Tome cuidado para não deixar que os conec-
tores e peças próximas fiquem muito quentes,
pois isso poderá deformar ou danificar os
conectores.

 Verifique se os conectores dão passagem de


corrente.
Após a secagem, deixe o chicote de fiação desa-
coplado e verifique se há passagem de corrente
para saber se existe curto circuito entre os pinos
causado pela água.
« Após completar a secagem do conectores,
aplique restaurador de contato e monte-os Adaptador T
novamente.

20-68
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

3) Manuseio da caixa de controle


À A caixa de controle contém um microcom-
putador e circuitos eletrônicos de controle, que
comandam todos os circuitos eletrônicos da
máquina. Tenha, portanto, o máximo cuidado ao
manuseá-la
Á Não abra a tampa da caixa de controle a me-
nos que seja necessário.

 Não coloque objetos sobre a caixa de controle


à Proteja os conectores com fita ou saco plásti- CAIX
A DE
co. FERR
AME
Nunca toque nos conectores com a mão. NTAS
Ä Não deixe a caixa de controle exposta à chuva.
020Y06

Å Não ponha a caixa de controle em locais sujos


de óleo, água ou terra, nem em locais quentes,
mesmo que seja por pouco tempo (coloque-a
sobre uma bancada seca).
Æ Precauções na execução de solda a arco.
Quando executar solda a arco no chassi, desli-
gue todos os conectores e chicotes de fiação
da caixa de controle. Instale um terra nas
proximidades do local que irá soldar.

2. PONTOS A SEREM LEMBRADOS NO DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS


1) Desligue a máquina antes de desacoplar ou acoplar conectores.
2) Antes de fazer o diagnóstico de falhas, verifique se todos os conectores relacionados com a causa provável
do problema estão instalados corretamente.
« Desacople e acople os conectores várias vezes para descobrir a causa do problema.
3) Desacople e acople os conectores antes de seguir para o próximo passo.
« Se você ligar a máquina com algum conector ainda desacoplado, o painel monitor acusará anormalidades
inexistentes.
4) Quando executar diagnóstico em circuitos (medição de resistência, voltagem, continuidade ou corrente),
mova diversas vezes a fiação e os conectores correspondentes ao componente que está sendo testado, e
verifique se a leitura do multímetro sofre variação.
« Em caso afirmativo, é muito provável que o circuito esteja com mau contato.

20-69
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

3. PONTOS A SEREM LEMBRADOS NO MANUSEIO


DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

Com o surgimento de equipamentos hidráulicos cada


vez mais precisos e que operam a pressões incessan-
temente maiores, a causa mais comum de falhas
nesses sistemas continua sendo a presença de sujeira
e partículas estranhas no circuito hidráulico. Por essa
razão, é necessário um cuidado redobrado ao completar
o óleo hidráulico, ou na desmontagem ou montagem
desses componentes.

1) Esteja atento ao ambiente


Evite abastecer, trocar filtros ou fazer reparos na
máquina debaixo de chuva, se estiver ventando
muito ou em locais bastante empoeirados.

2) Evite fazer desmontagem ou manutenção no campo


Se for feita desmontagem ou manutenção de equi-
pamentos hidráulicos no campo, há risco de entra-
da de pó no interior do sistema. É difícil garantir o
desempenho da máquina após esses reparos, razão
pela qual recomenda-se o uso de unidades à base
de troca. A desmontagem e manutenção de com-
ponentes hidráulicos devem ser feitas em uma
oficina especialmente preparada e isolada, e o
desempenho da máquina deve ser confirmado com
equipamento de teste apropriado.

020Y06
3) Vede as aberturas
Após remover qualquer componente ou tubulação,
as aberturas deverão ser vedadas com tampas, fitas
ou sacos plásticos, para evitar a entrada de pó ou
impurezas. Se permanecerem abertas ou forem fe-
chadas com pano, há risco de entrada de impure-
zas ou de se sujar a área em volta com o óleo que
vazar, portanto, nunca feche uma abertura com
pano ou outro material dessa natureza.
O óleo drenado não deve ser simplesmente derra-
mado no solo, mas acondicionado pelo usuário ou
por você em tambores apropriados, e, então,
adequadamente descartado.

4) Não permita a entrada de pó ou impurezas no


sistema hidráulico ao reabastecê-lo
Não deixe entrar pó ou impurezas no sistema hidráu-
lico quando o estiver reabastecendo. Mantenha sem-
pre limpos o bocal de abastecimento de óleo e a área
adjacente, e use bombas e recipientes de óleo
igualmente limpos. O método mais recomendável é
usar um dispositivo purificador do óleo que possibilite
filtrar a sujeira acumulada durante o período de
armazenamento do produto.

20-70
DIAGNÓSTICO DE FALHAS PONTOS A SEREM LEMBRADOS NA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

5) Troque o óleo hidráulico quando a temperatura


estiver alta
O escoamento dos óleos é maior quando estão
quentes. A alta temperatura possui também a
vantagem de se eliminar mais facilmente junto com
o óleo a borra dos circuitos. Por essas razões, é
melhor trocar o óleo quando ainda está quente.
Quando fizer a troca, procure drenar a maior
quantidade possível do óleo velho (troque o óleo do
reservatório hidráulico, do filtro e do bujão de dreno,
no circuito). Se ficar óleo velho, os contaminantes e
a borra remanescente se misturarão com o óleo novo
e diminuirão sua vida útil.

6) Operações de lavagem
Após desmontar e montar o equipamento ou trocar
o óleo, use fluido de limpeza para remover os
Fluido de limpeza
contaminantes, borras e óleo antigo do circuito hi-
dráulico.
Normalmente, a limpeza é feita em duas etapas: a
limpeza primária é feita com fluido de limpeza, e a
secundária é feita com o óleo hidráulico especifi-
cado.
020Y06

7) Operações de limpeza
Após executar reparos em um componente hidráulico
(bomba, válvula de controle, etc.), ou quando fun-
cionar a máquina, faça a limpeza do óleo para
remover contaminantes e borras do circuito.
O dipositivo purificador do óleo é usado para remo-
ver as partículas ultrafinas (da ordem de 3 microns)
que não são retidas pelo filtro existente no sistema
hidráulico da máquina. É, portanto, um dispositivo
extremamente eficaz.

20-71
DIAGNÓSTICO DE FALHAS VERIFICAÇÕES ANTES DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

VERIFICAÇÕES ANTES DO DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Parâmetro de Solução
Item avaliação
Lubrificante e líquido de arrefecimento

1. Verifique o tipo e o nível de combustível Complete


2. Verifique se há impurezas no combustível Limpe, drene
3. Verifique o nível do óleo hidráulico Complete
4. Verifique o filtro-tela do reservatório hidráulico Limpe, drene
5. Verifique o nível de óleo do mecanismo de giro Complete
6. Verifique o tipo e o nível de óleo do cárter do motor Complete
7. Verifique o nível do líquido de arrefecimento Complete
8. Verifique se o indicador de manutenção do filtro de ar está indicando obstrução Limpe ou troque
9. Verifique o filtro hidráulico Troque
Componentes Componentes

1. Verifique se há terminais ou fios soltos ou corroídos na bateria Aperte ou troque


elétricos

2. Verifique se há terminais ou fios soltos ou corroídos no alternador Aperte ou troque

3. Verifique se há terminais ou fios soltos ou corroídos no motor de partida Aperte ou troque


hidráulicos e

1. Verifique se há ruído ou odor anormal Repare


mecânicos

2. Verifique se há vazamentos de óleo Repare

3. Faça a sangria de ar do sistema Faça a sangria de ar

020Y06
1. Verifique a voltagem da bateria (motor desligado) Troque

2. Verifique o nível do eletrólito da bateria Complete ou troque

3. Verifique se há fiação descolorida, queimada ou descascada Troque


Componentes elétricos

4. Verifique se existem presilhas faltando na fiação ou fios soltos Repare


Desacople o conector e
5. Verifique se há água na fiação (verifique atentamente se há água nos conectores e terminais) seque a área molhada
6. Verifique se há fusíveis queimados ou corroídos Troque

Após alguns
7. Verifique a voltagem do alternador (motor funcionando a partir de meia rotação) minutos: 27,5 – Troque
29,5 V

8. Verifique se o relé da bateria emite algum ruído (ligando e desligando a chave de partida) Troque

20-72
DIAGNÓSTICO DE FALHAS TIPOS DE CONECTORES E LOCAL DE INSTALAÇÃO

TIPOS DE CONECTORES E LOCAL DE INSTALAÇÃO


• STD
« A coluna “localização” da tabela mostra a localização dos conectores no diagrama de localização dos concetores (tridimensional).
Quant. Locali- Quant.
Conector Tipo de Local de instalação Loca-
Conector Tipo de Local de instalação zação lização
Nº Nº pinos
pinos

Terminal BR do relé da bateria Chicote de fiação de base

Controlador do acelerador do motor e da bomba Chicote de fiação de base

Controlador do acelerador do motor e da bomba Relé do motor de partida

Controlador do acelerador do motor e da bomba Chave do ventilador do aquecedor (opcional)

Chave prolix do circuito da bomba Interruptor das luzes e faróis

Resistor prolix da bomba Farol dianteiro direito

Sensor de pressão da bomba traseira Farol de trabalho (lança)

Sensor de pressão da bomba dianteira Farol de trabalho (lança)

Conector de seleção de modelo Elo fusível

Válvula solenóide LS-EPC Aquecedor (opcional)

Válvula solenóide EPC da bomba Alto-falante direito

Controlador do acelerador do motor e da bomba Elo fusível

Controlador do acelerador do motor e da bomba Buzina (aguda)

Circuito do aquecedor e do lavador do pára-brisa Buzina (grave)


Solenóide do modo ativo, freio de retenção
020Y06

do giro e limitadora do curso do giro Interruptor do limpador e do lavador do pára-brisa

Circuito da solenóide unificadora/divisora de fluxo das bombas Acendedor de cigarros


Solenóide de alívio de dois estágios, (solenóide da
velocidade de deslocamento e relé do aquecedor) Rádio

Circuito do alarme sonoro Conector intermediário do botão da alavanca esquerda

Circuito de acionamento do relé da bateria Botão da alavanca esquerda

Solenóide do freio de retenção do giro Botão da buzina

Potenciômetro do governador Ar condicionado

Motor do governador Motor do lavador do pára-brisa

Botão de controle de combustível Chave de acionamento automático do vidro elétrico

Sensor da rotação do motor Embreagem eletromagnética do compressor do ar condicionado

Motor

Aquecedor elétrico do ar de admissão

Alternador

Terminal C do motor de partida

Relé do aquecedor elétrico do ar de admissão

Aquecedor elétrico do ar de admissão

Alarme de deslocamento (opcional)

S(branco) Chicote de fiação de base

S(azul) Chicote de fiação de base

20-73
DIAGNÓSTICO DE FALHAS TIPOS DE CONECTORES E LOCAL DE INSTALAÇÃO

Quant. Quant.
Conector Tipo de Locali- Conector Tipo de Local de instalação Locali-
Local de instalação zação zação
Nº pinos Nº pinos

Condensador do ar condicionado Interruptor de pressão de elevação da lança

Chave seletora do modo querosene Interruptor de pressão de abertura do braço

Interruptor de luz (opcional) Interruptor de pressão de descida da lança


Conector Interruptor de pressão de fechamento do braço
de 1 pino Fonte opcional

Farol dianteiro direito adicional (opcional) Interruptor de pressão de escavação com a caçamba

Farol dianteiro esquerdo adicional (opcional) Interruptor de pressão de descarregar a caçamba


Conector
Farol de trabalho traseiro (opcional) Interruptor de pressão de giro à direita
de 1 pino
Lubrificação automática (opcional) Interruptor de pressão de serviço (opcional)

Barra de rede Giro à esquerda

Diagnóstico do controlador do motor do limpador do pára-brisa Interruptor de pressão do óleo do motor

Diagnóstico (para o vidro elétrico opcional) Terminal C do motor de partida


Conector Terra da estrutura giratória
de 1 pino Luz de advertência da lubrificação automática
Conector Luz de advertência da lubrificação automática Terra da estrutura giratória
de 1 pino
Conector Fonte opcional Terra da estrutura giratória
de 1 pino
Conector Conector intermediário Terra do soalho da cabina
de 1 pino
Conector

020Y06
Conector intermediário (luz da cabina) Terminal C do motor de partida
de 1 pino
Conector Farol dianteiro adicional (opcional) Válvula solenóide do modo ativo
de 1 pino
Alto-falante (esquerdo) Válvula solenóide unificadora/divisora dos fluxos das bombas

Painel monitor Válvula solenóide do freio de retenção do giro

Painel monitor Válvula solenóide de alívio de 2 estágios

Interruptor de cancelamento do alarme sonoro Válvula solenóide seletora da velocidade de deslocamento

Alarme sonoro Válvula solenóide limitadora do curso do giro

Sensor do nível de óleo do motor Trava dianteira direita (com vidro elétrico opcional)

Sensor do nível de combustível Trava dianteira esquerda (com vidro elétrico opcional)
Conector
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor Chave limitadora traseira
de 1 pino
Sensor do nível de água do radiador Motor do limpador do pára-brisa

Sensor do nível de óleo hidráulico Motor do vidro elétrico opcional


Conector Sensor de obstrução do purificador de ar Chicote de fiação do vidro elétrico (opcional)
de 1 lpino
Conector Sensor de obstrução do purificador de ar Chave limitadora dianteira (com vidro elétrico opcional)
de 1 pino
Relé de luz Controlador do motor do limpador do pára-brisa
Controlador do motor do limpador do pára-brisa
Relé de luz (opcional) (com vidro elétrico)
Terminal B do relé da bateria Chave limitadora traseira

Terminal E do relé da bateria Chicote de fiação do painel

Terminal M do relé da bateria Interruptor de bloqueio do giro

Interruptor de pressão de deslocamento Chicote de fiação do painel

Nota) Solenóide limitadora do curso do giro: hh

20-74
020Y06 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DOS CONECTORES

20-75
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DOS CONECTORES

020Y06

20-76
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE DE PINOS


E O TIPO DOS CONECTORES
« Os termos macho e fêmea se referem aos pinos, enquanto que os termos adaptador macho e adaptador
fêmea se referem à parte do encaixe dos pinos no adaptador.

Conectores tipo X
Quantidade
de pinos
Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)
020Y06

20-77
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo SWP


Quantidade
de pinos Fêmea (adaptador macho)
Macho (adaptador fêmea)

020Y06

20-78
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo M
Quantidade
de pinos Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)
020Y06

20-79
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo S
Quantidade
de pinos
Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)

10
(branco)

020Y06
12
(branco)

16
(branco)

20-80
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo S
Quantidade
de pinos Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)

10
(azul)

12
(azul)
020Y06

16
(azul)

20-81
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo MIC


Quantidade
de pinos Fêmea (adaptador macho)
Macho (adaptador fêmea)

020Y06

20-82
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo AMP040


Quantidade
de pinos
Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)
020Y06

20-83
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo AMP070


Quantidade
de pinos Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)

020Y06

20-84
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores tipo L
Quantidade.
de pinos Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)
020Y06

20-85
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores automotivos
Quantidade
de pinos Fêmea (adaptador macho)
Macho (adaptador fêmea)

020Y06

20-86
QUADRO DE CONECTORES SEGUNDO A QUANTIDADE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DE PINOS E O TIPO DOS CONECTORES

Conectores de relé
Quantidade
de pinos
Macho (adaptador fêmea) Fêmea (adaptador macho)
020Y06

20-87
DIAGNÓSTICO DE FALHAS MECANISMO DE CONTROLE DO SISTEMA ELETRÔNICO

MECANISMO DE CONTROLE DO SISTEMA ELETRÔNICO


O mecanismo de controle do sistema eletrônico é composto pelo painel monitor e pelo controlador do acele-
rador do motor e da bomba. O painel monitor e o controlador do acelerador do motor e da bomba recebem os
sinais imprescindíveis e, juntamente com os sinais selecionados pelo painel monitor, esse controlador gera ou
recebe os sinais necessários, controlando o torque fornecido à bomba e a potência de saída do motor.

Sensor de rotação do motor

Fonte de alimentação de saída


LS-EPC

Fonte de alimentação de saída


PC-EPC

Rede
Controle de cada solenóide

Interruptor de pressão de óleo


do equipamento de trabalho ELEVAR/BAIXAR (lança)
FECHAR/ABRIR (braço)
ESCAVAR/DESPEJAR
(caçamba)
Interruptor de pressão do

020Y06
óleo do giro

Interruptor de pressão de óleo


da velocidade de deslocamento
Sinal de bloqueio do giro

Controlador do acelerador
Sinal do sensor de nível de do motor e da bomba Sensor de pressão da
óleo do motor bomba dianteira

Sensor de pressão da
Sinal do sensor de pressão bomba traseira
do óleo do motor

Sinal de partida
Sinal do sensor de obstrução
Sensor de obstrução do purificador de ar
Acionamento do relé
do purificador de ar da bateria
Sinal do nível de líquido de
arrefecimento

Sinal do potenciômetro do
Sinal de temperatura do governador
líquido de arrefecimento

Fonte de alimentação de aciona-


Sinal do sensor de nível mento do motor do governador
Motor
de combustível

Sinal do sensor de nível de óleo


do equipamento de trabalho Sinal do botão de controle
de combustível

TKP00782

20-88
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR


1. Inicialização do painel monitor da máquina
Quando se liga a chave de partida, todas as luzes e indicadores do painel monitor acendem por aproximadamente
3 segundos e o alarme sonoro soa por cerca de 1 segundo. Durante esse tempo, o painel monitor executará
seu autodiagnóstico e, após concluí-lo, voltará a exibir a tela normal.

2. Registro de códigos de anormalidade e função de exibição de códigos de anormalidade pelo


mostrador do relógio digital (código do usuário)
1) Todos os dados anormais acusados pelo controlador do acelerador do motor e da bomba e válvulas são
recebidos pelo painel monitor. Quando o painel monitor recebe os dados, registra os anormais e ao mesmo
tempo, dependendo da natureza da anormalidade, exibe no mostrador do relógio digital o código do usuário
ou a mensagem CALL (CHAMAR) na tela do horímetro, orientando o operador sobre a ação a ser tomada.
Em caso de anormalidades que não sejam urgentes ou dispensem a exibição do código do usuário ou da
mensagem CALL, apenas o seu conteúdo será registrado, sem sua exibição na tela.

2) Tipos de códigos do usuário e sistemas correspondentes


E01 (sistema do modo automático para escavadeiras hidráulicas HYPER)
E02 (sistema PC-EPC)
E03 (sistema do freio de retenção do giro)
E04+CALL (posição neutra da alavanca de controle das escavadeiras hidráulicas HYPER)
E05 (sistema do motor do governador)
E06+CALL (sistema de acionamento da solenóide EPC para a válvula (escavadeiras hidráulicas HYPER))
E09 (interrupção do sistema GX para escavadeiras hidráulicas HYPER)
CALL (alavanca das escavadeiras hidráulicas HYPER e sistema de acionamento da solenóide EPC)

3) Exibição do código do usuário pelo mostrador do relógio digital.


020Y06

Se for necessário exibir o código do usuário, a tela do relógio digital deixará de mostrar a hora e passará
automaticamente a exibir o código do usuário, alertando o operador para que tome as providências
necessárias.
• Tela real (Exemplo: Desligamento no sistema da solenóide de cancelamento do freio de retenção do giro)

DESL DESL

DESL DESL Código exibido pelo mostrador do DESL DESL DESL


relógio digital (código do usuário)
DESL DESL
Mensagens exibidas repetidamente

no mostrador do relógio digital


o código do usuário
Mensagens exibidas repetidamente

quando aparece
no mostrador do relógio digital
a mensagem CALL
quando aparece

DESL DESL DESL Mostra CALL DESL DESL

DESL DESL

DESL Número do telefone DESL


TKP00784

20-89
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

4) Exibição dos códigos de serviço pelo mostrador do relógio digital


O painel monitor registra tanto os códigos de serviço que estão incluídos nos códigos do usuário como os
que não estão. Esses dados podem ser apresentados na tela do relógio como mostraremos a seguir.
« Para detalhes sobre os códigos de serviço que não estão incluídos no código do usuário, veja AÇÕES
EXECUTADAS PELO CONTROLADOR QUANDO OCORREM ANORMALIDADES E PROBLEMAS NA
MÁQUINA ou TABELAS DE AVALIAÇÃO.

Tela do
relógio

Horímetro
Tela do
relógio Interruptor do Interruptor do
modo de relógio
trabalho

Interruptor do
modo de trabalho
Tecla da
velocidade de
Interruptor de deslocamento
velocidade de
deslocamento Interruptor de
funcionamento
HYPER do botão da Parte traseira do
alavanca painel monitor
Parte frontal do painel monitor

i) Método de exibição do código de serviço pelo mostrador do relógio digital


Operação Tela

1. Para entrar no modo de exibição do 1. São exibidos no mostrador do relógio digital e do horímetro o

020Y06
código de serviço pelo relógio digital código de serviço e o total de horas computadas pelo horímetro
proceda como segue: a partir do instante em que ocorreu a anormalidade
Mantenha o interruptor do relógio e da • Exemplo: Se a anormalidade E212 ocorreu há 12 horas
velocidade de deslocamento L.E. pres- (segundo a leitura do horímetro)
sionados por no mínimo 2,5 segundos 1) Tela do código de serviço 2) Tela do tempo decorrido
Nota: É possível entrar nesse modo nas
seguintes ocasiões:
DESL DESL
1) no modo normal
2) no modo de exibição do código do
usuário
3) no modo de monitorização dos dados
da máquina
4) no modo de ajuste do relógio DESL DESL Código de serviço DESL DESL Tempo LIG
decorrrido
TKP00786
2. Para passar para a tela do código de
serviço seguinte, pressione o interruptor
do relógio + interruptor do modo de tra- 3) Se a anormalidade citada acima continua existindo no
balho L.D. momento, é exibida a letra E.
3. Para retornar à tela do código de serviço DESL DESL
anterior, pressione o interruptor do relógio
+ interruptor do modo de trabalho L.E.

DESL Código de serviço DESL DESL Tempo LIG


decorrido
Se houver uma anormalidade no momento, o controlador estará
executando o autodiagnóstico.
A saída é desligada, sendo exibida a letra E

20-90
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

Operação Tela
4) Se não houver registro de anormalidade na memória
4. Para finalizar o modo de exibição do
código de serviço no relógio digital,
DESL DESL
mantenha o interruptor do relógio e o
interruptor de velocidade de desloca-
mento L.E. pressionados por 2,5 se-
gundos.
5. Para apagar os dados de anormali-
DESL Aparece o símbolo — DESL Aparece o símbolo — DESL
dades da memória, mantenha pressio-
nado o interruptor do relógio, ligue a
chave de partida e mantenha o inter-
ruptor do relógio pressionado por 5 se-
gundos.

3. Função de monitorização dos dados da máquina


Os sinais de entrada dos sensores e os sinais de saída para acionamento das solenóides são exibidos nos
mostradores do relógio digital e do horímetro.

Horímetro
Tela do relógio

Tela do
horímetro
Tela do relógio Interruptor do
modo de
020Y06

Interruptor
trabalho do relógio

Interruptor do
modo de
trabalho
Interruptor de
funcionamento Interruptor de
do botão da funcionamento do
alavanca HYPER
STD botão da alavanca
Parte traseira do
Parte frontal do painel monitor painel monitor
TLP00789

1) Método de exibição do código do monitorização pelo mostrador do relógio digital

Operação Tela

1. Para entrar no modo de monitorização 1. Os códigos de monitorização e os dados são exibidos no


dos dados da máquina, proceda como mostrador do relógio digital e do horímetro.
segue: • Exemplo de situação exibida nas telas:
Mantenha o interruptor do relógio + inter- 1) Quando se monitora a rotação do motor (código de monitori-
ruptor de funcionamento do botão da ala- zação 10)
vanca pressionados por 2,5 segundos.
DESL DESL
Nota: É possível entrar nesse modo nas
seguintes ocasiões:
1) no modo normal
2) no modo de exibição do código do
usuário pelo relógio digital
3) no modo de ajuste do relógio DESL DESL Código de DESL DESL Dados do DESL DESL
monitorização código de
4) no modo de exibição do código de monitorização
(a rotação do exemplo
serviço pelo mostrador do relógio é de 1950 rpm)
digital

20-91
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

Operação Tela

2. Para passar para a tela do código de 2) Exibição de bites pelo mostrador do relógio digital
monitorização seguinte, pressione o • Para os códigos de monitorização 08, 20 a 24, 36, 37, 47 a
interruptor do relógio + o interruptor do 49, 4A, o mostrador do relógio digital exibe bites.
modo de trabalho L.D. • Exemplo (código de monitorização 20)
3. Para voltar à tela anterior, pressione o DESL Aparecer o símbolo - DESL
interruptor do relógio + o interruptor do
modo de trabalho L.E.
4. Para finalizar o modo de exibição do
código de monitorização dos dados da
máquina pelo mostrador do relógio DESL DESL Código de DESL Bites exibidos DESL DESL
monitorização
digital, pressione o interruptor do relógio
+ interruptor de funcionamento do botão
da alavanca por 2,5 segundos. • O número do código de monitorização em questão é
mostrado na parte reservada ao código de monitorização, e
a tela acende indicando os bites 1 a 6

2) Tabela de códigos de monitorização dos dados da máquina


« Para detalhes sobre o B da coluna Unidade, consulte o tópico 3) da página 20-241 referente à tabela de bites

020Y06
Nº Item Unidade Nome do componente
Código de modelo do monitor Painel monitor
Controlador do acelerador
Código de modelo do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Código de modelo do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Tela de situação do componente da rede do sistema (S-NET) do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Rotação do motor do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Entrada de pressão de descarga da bomba (dianteira) do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Entrada de pressão de descarga da bomba (traseira) do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Saída de corrente PC-EPC do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Livre do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Saída de corrente LS-EPC do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Comando nº 2 do acelerador do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Sinal de entrada 1 do interruptor de pressão do óleo PCC do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Sinal de entrada 2 do interruptor de pressão do óleo PCC do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Sinal de entrada 3 do interruptor de pressão do óleo PCC do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Acionamento da solenóide do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Condição de entrada do sensor para luz de advertência do monitor do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Condição de entrada 2 do sensor para luz de advertência do monitor do controlador do acelerador do motor e da bomba
do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Valor de entrada do botão de controle de combustível do motor e da bomba

20-92
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

« Para detalhes sobre o B da coluna Unidade, consulte o tópico 3) da página 20-241 referente à tabela de bites.

Nº Item Unidade Nome do componente


Controlador do acelerador
Valor de entrada do potenciômetro de realimentação do motor do governador do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Voltagem VBB (voltagem da bateria) do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Corrente da fase A do motor do governador do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Corrente da fase B do motor do governador do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Voltagem de saída do relé da bateria do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Situação de entrada do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Situação de saída do controlador do acelerador do motor e da bomba do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Rotação do motor do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Voltagem do sensor de temperatura do líquido de arrefecimento do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Voltagem de entrada do sensor de combustível do motor e da bomba
Controlador do acelerador
Voltagem de saída de carga da bateria do motor e da bomba

Saída 1 do painel monitor Painel monitor


Entrada 1 do painel monitor Painel monitor
Entrada 2 do painel monitor Painel monitor
Entrada 3 do painel monitor Painel monitor
020Y06

Entrada 4 do painel monitor Painel monitor

20-93
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

3) Tabela de bites
Como mostra a representação abaixo, a tela do relógio digital possui bites numéricos que acendem
informando que o sinal está sendo transmitido. (Para maiores detalhes, consulte o tópico 1, pág. 20-238
(MÉTODO DE EXIBIÇÃO DO CÓDIGO DE MONITORIZAÇÃO PELO MOSTRADOR DO RELÓGIO DIGITAL).
DESL DESL

DESL DESL Código DESL DESL DESL

Código Conteúdo Bite Detalhes (situação quando o bite está aceso)

Controlador do acelerador do motor e da bomba ligado (ID-2)


Controlador do acelerador do motor e da bomba ligado (ID-3)
Ligação de componentes da rede do
08
sistema (S-NET)

020Y06
Interruptor do giro ligado
Interruptor de deslocamento ligado
Condição de entrada dos interruptores
Interruptor de descida da lança ligado
PPC do controlador do acelerador do
motor e da bomba Interruptor de elevação da lança ligado
Interruptor de fechamento do braço ligado
Interruptor de abertura do braço ligado

Interruptor de escavação com a caçamba ligado


Interruptor de descarregamento da caçamba ligado
Condição de entrada dos interruptores Interruptor de bloqueio do giro ligado
PPC do controlador do acelerador do motor
Interruptor de serviço ligado
e da bomba e de outros interruptores
Seleção 5 de modelo
Chave prolix do giro ligada

Terra de seleção 1 de modelo ligado


Terra de seleção 2 de modelo ligado
Condição de entrada do interruptor de
seleção de modelo do controlador do Terra de seleção 3 de modelo ligado
acelerador do motor e da bomba, e outros Terra de seleção 4 de modelo ligado
interruptores; Governador acionado
Terra da entrada do modo querosene ligado
Interruptor de funcionamento do botão da alavanca ligado

20-94
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

Código Conteúdo Bite Detalhes (situação quando o bite está aceso)

(Solenóide ligada) Modo ativo desligado (modo STD)


Válvulas solenóides liga-desliga do Solenóide do freio de retenção do giro ligada
controlador do acelerador do motor e Solenóide unificadora/divisora do fluxo das bombas ligada
da bomba
Solenóide de alívio de dois estágios ligada
Solenóide seletora da velocidade de deslocamento ligada

Acima do valor normal do sensor de pressão de óleo do motor (acima da pressão de trabalho)

Condição de entrada 1 do sensor de Funcionamento anormal do sensor de nível de água do radiador


advertência do monitor para o controlador Funcionamento anormal do sensor de nível de óleo do motor
do acelerador do motor e da bomba
Funcionamento anormal do sensor de nível de óleo hidráulico
Funcionamento anormal do sensor de obstrução do purificador de ar

Condição de entrada 2 do sensor de


advertência do monitor para o controlador
do acelerador do motor e da bomba
Funcionamento anormal do controlador do sistema de lubrificação automática
020Y06

Condição de entrada do controlador do


acelerador do motor e da bomba
Chave de partida ligada

Relé da bateria: acionado

Condição de saída do controlador do Solenóide limitadora do curso do giro ligada (h)


acelerador do motor e da bomba

Alarme sonoro: quando a máquina é operada


Acionamento do motor do limpador do pára-brisa direito: quando ligado
Condição de saída 1 do painel monitor
Acionamento do motor do limpador do pára-brisa esquerdo: quando ligado
Acionamento do lavador do pára-brisa: quando ligado

20-95
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃIO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

Código Conteúdo Bite Detalhes (situação quando o bite está aceso)

Limpador do pára-brisa (LIG) DESL


Limpador do pára-brisa (INT) DESL
Limpador (lavador) do pára-brisa DESL
Condição de entrada 1 do painel monitor
Chave limitadora da janela ABERTA
Chave limitadora (P) ABERTA
Chave limitadora (W) ABERTA

Chave de partida LIG SW DESL


Terminal BR Voltagem alta
Interruptor das luzes DESL
Condição de entrada 2 do painel monitor
Chave de preaquecimento DESL
Terminal C de partida Às vezes liga
Saída de diodo fotoemissor do painel monitor DESL

Interruptor do relógio DESL


Chave seletora da pressão do óleo PPC DESL
Chave seletora de sobrecarga DESL
Condição de entrada 3 do painel monitor
Seleção STD/DLX STD
Interruptor de bloqueio do giro DESL
Interruptor de cancelamento do alarme sonoro DESL

020Y06
Saída do relé de rotação normal do motor do limpador do pára-brisa
(quando a voltagem especificada estiver anormal)
Saída do relé de rotação inversa do motor do limpador do pára-brisa
(quando a voltagem especificada estiver anormal)
Condição de entrada 4 do painel monitor
Saída de acionamento do motor do lavador do pára-brisa
(quando a voltagem especificada estiver normal)

20-96
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINELMONITOR

4. Modo de regulagem do motor do governador


É usado para regular as articulações de ligação entre o motor do governador e a bomba injetora. (Para
detalhes sobre o procedimento, veja TESTES E AJUSTES).

Operação Tela

1. Para entrar no modo de regulagem do mo- 1.


DESL DESL
tor do governador, pressione os interrup-
tores do relógio, da velocidade de deslo-
camento L.D. e do modo de trabalho L.D.

DESL Mostra “g-SET” DESL DESL DESL

2. Para que o mostrador do relógio volte a exibir a 2. O alarme sonoro soa uma vez a cada segundo.
hora, use o mesmo procedimento do passo 1.

5. Modo de ajuste do relógio


Para acertar o relógio, proceda como segue.
Operação Tela

1. O símbolo do relógio pisca


020Y06

1. Para entrar no modo de ajuste do reló-


DESL LIG
gio, mantenha o interruptor do relógio
pressionado por 2,5 segundos.

2. Use o interruptor do modo de trabalho


L.E. para avançar as horas.
Pisca Hora Minuto LIG Tela normal LIG
(24 horas)
3. Use o interruptor do modo de trabalho
L.D. para avançar os minutos.

4. Para que o relógio volte a exibir as horas, • O exemplo mostra a situação às 12:34 hs.
use o mesmo procedimento do passo 1.

20-97
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR

6. Programação de número de telefone


Siga o procedimento abaixo para programar o número do telefone.

Operação Tela

1. Para entrar no modo de programação do nú-


Dois dígitos da tela piscam por vez
mero de telefone, mantenha pressionados os
interruptores do relógio e de desaceleração
automática por 2,5 segundos.

2. Quando os interruptores do relógio e do modo


de trabalho (esquerdo) são pressionados, o Número do telefone
número que aparece na tela se move dois Piscam São mostrados números
ou espaços em branco
dígitos para a esquerda; se, ao invés, for
pressionado simultaneamente com o inter-
ruptor do relógio o interruptor do modo de
trabalho (direito), o número que aparece na
tela se move dois dígitos para a direita. Ambos
os dígitos piscam.

3. Quando são pressionados os interruptores


do relógio e da velocidade de deslocamen-
to (direito), o dígito da direita muda na
seqüência [0] – [9] – [em branco] – [0] e
quando são pressionados os interruptores
do relógio e da velocidade de deslocamen-
to (esquerdo), o dígito da esquerda muda

020Y06
na mesma seqüência.

4. Após dar entrada no número de telefone,


mantenha pressionados os interrutpores do re-
lógio e da desaceleração automática por
2,5 segundos para voltar ao modo relógio
(modo normal). O número de telefone será
registrado nessa ocasião.

7. Modo de programação do modo de trabalho padrão


Ligue a chave de partida e use este modo para programar o modo de trabalho padrão no painel monitor.

Operação Tela

1. Para entrar no modo de programação do modo 1. O diodo fotoemissor do modo de trabalho pisca.
de trabalho padrão, mantenha os interruptores
do relógio e do modo de trabalho (direito) pres-
sionados por 2,5 segundos.

2. Use os interruptores de modo de trabalho


esquerdo ou direito para passar para o modo
desejado.

3. Para voltar ao modo normal, mantenha os 2. Quando completar a regulagem, o alarme sonoro soará.
interruptores do relógio e do modo de trabalho
(direito) pressionados por 2,5 segundos. 3. Quando o sistema voltar ao modo normal, o diodo fotoemissor do
modo de trabalho acenderá.

20-98
DIAGNÓSTICO DE FALHAS COMO USAR A TABELA DE AVALIAÇÃO

COMO USAR A TABELA DE AVALIAÇÃO


A tabela de avaliação é uma ferramenta que visa determinar se um determinado problema da máquina é causado por
uma anormalidade no sistema elétrico ou no sistema mecânico ou hidráulico. Os sintomas são então enquadrados
em uma das tabelas de diagnóstico de falhas existentes (E-OO , S-OO , C-OO , F-OO , H-OO , M-OO )
A tabela de avaliação permite identificar facilmente a partir do código do usuário e do código de serviço qual a
tabela de diagnóstico de falhas a ser consultada.
« A mensagem de anormalidade (alerta) fornecida pelo painel monitor conduz diretamente ao diagnóstico de falhas
do painel monitor da máquina (M-OO) (veja diagnóstico de falhas do sistema de monitorização da máquina)
1. Uso da tabela de avaliação para o controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de contro-
le do governador) e componentes relacionados com o motor
• Se aparecer um código de serviço no painel monitor, procure o código de diagnóstico de falhas no rodapé
da tabela de avaliação (E-OO).
(Há uma marca l nos locais onde o modo de falha e o código de serviço se encontram)
• Se houver um problema, mas não aparecer código de serviço no painel monitor, siga até o ponto em que o
modo de falha encontra o código de diagnóstico de falha, à direita na tabela de avaliação (E-OO ou S-OO).
<Exemplo> Modo de falha “Motor não dá partida”
Procedimento: Verifique se o código de serviço aparece no painel monitor.

Controlador do acelerador do motor Item de

do controladorda bomba
e da bomba, componentes relacio- Itens verificados e verificação
nados com o motor (sistema E3) no painel
Função de autodiagnósitico do monitorizados monitor da
máquina
painel monitor da máquina
Anormalidade no valor de entrada do botão de controle de combustível

mostrador do relógio digital não acusar


Anormalidade (curto-circuito no sistema de acionamento do motor
Anormalidade no sistema do potenciômetro de realimentação
Anormalidade (fiação solta) no sistema de acionamento do motor

Código de diagnóstico de falhas se o


Voltagem de controle da temperatura do líquido de arrefecimento
Anormalidade (curto-circuito) na saída do relé da bateria

Valor de comando do botão de controle de combustível


Anormalidade (aceleração descontrolada) no motor

Ponteiro na faixa vermelha?


Anormalidade na fonte de alimentação do governador

Corrente da fase A do motor do governador


Corrente da fase B do motor do governador
Potenciômetro do motor do governador
Sinal de acionamento do relé da bateria
Valor nº. 2 de comando do acelerador

O motor de partida gira?

código de serviço
≥ 102 ºC
020Y06

≥ 105ºC
Mododefalha Código do usuário código de monitorização
Código de serviço
É difícil dar a partida
O motor não dá partida S-2
Permanece em marcha lenta sem, que sua rotação aumente conforme o acionamento progressivo do acelerador ou a retomada é fraca
O motor pára durante a operação
Marcha lenta irregular
Arotação domotoréirregular
Motor falhando
Falta potência (rotação máxima muito baixa)
A auto-desaceleração não funciona
O motor não pára
Problemas no aquecimento
Sai fumaça preta pelo escapamento
Consumo excessivo de óleo ou fumaça azul saindo pelo escapamento
Contaminação prematura do óleo
Consumo excessivo de combustível ou fumaça azul sai pelo escapamento
Há óleo misturado com o líquido de arrefecimento
A luz de advertência da pressão do óleo do motor acende
O nível de óleo sobe
A temperatura do líquido de arrefecimento sobe muito (superaquecimento)
Há ruído anormal
Hávibraçãoexcessiva
A rotação do motor não varia quando se muda o modo de trabalho

Código de diagnóstico da falha quando o mostrador do relógio digital exibe o código de serviço
Código de diagnóstico da falha se houver anormalidade na monitorização ou na checagem feita pelo painel monitor da máquina
itens que se aplicam ao código de serviço O : Indica itens a serem verificados através de monito-
h itens que precisam apenas ser verificados através de monitorização de falhas rização ou no painel monitor da máquina
[Avaliação]
1) Se o mostrador do relógio digital estiver exibindo um código de serviço, siga para o fluxograma de diagnóstico
de falhas [E3:OO] do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle do governador).
2) Se não houver código de serviço na tela do painel monitor e o motor não der partida:

Motor de partida gira ....... Siga para a tabela de diagnóstico


• Verifique se o motor de partida gira de falhas S-2 (sistema mecânico)
Motor de partida não gira.... Siga para o fluxograma de diagnós-
tico de falhas E-8 (sistema elétrico)

20-99
DIAGNÓSTICO DE FALHAS COMO USAR A TABELA DE AVALIAÇÃO

2. Uso da tabela de avaliação para o controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de


controle do governador) e componentes relacionados com o sistema hidráulico
• Se o mostrador do relógio digital do painel monitor exibir um código de serviço, procure o código de
diagnóstico de falhas no rodapé da tabela de avaliação (C-OO).
(Há uma marca l nos locais onde o modo de falha e o código de serviço se encontram.)
• Se houver um problema, mas não aparecer um código de serviço no painel monitor, siga até o ponto em
que o modo de falha encontra o sinal de entrada e verifique a tela do sinal de entrada (a que está no ponto
assinalado com a marca O)
• Se o sinal de entrada aparecer normalmente no painel monitor, siga para o código de diagnóstico de
falhas situado na parte direita da tabela de avaliação (H-OO).
• Se o sinal de entrada não aparecer no painel monitor, siga para o código de diagnóstico de falhas no
rodapé da tabela de avaliação (F-OO).

<Exemplo> Modo de falha “Estrutura superior não gira”


Procedimento: Verifique se o código de serviço aparece no mostrador do relógio digital do painel monitor.

« Se o mostrador do relógio digital acusar o código de serviço E218


(anormalidade no sistema da rede), diagnostique a falha no modo Nm)
Controlador do governador e da bomba (sistema: E2:XX) Controlador do governador
Anormalidade na fonte de alimentação do controlador

Ítens verificados no modo de monitorização

Código de diagnóstico de falha caso o mostrador do


edabomba(sistemaE2:XX)
Curto-circuitonosistemadasolenóideunificadora/divisoradefluxodasbombas

Tela de auto-diagnóstico
Sistema da solenóide unificadora/divisora de fluxo das bombas deskugado

Tela de auto-diagnósitco
Curto-circuito no sistema da solenóide do freio de retenção do giro
Curto-circuito no sistema da solenóide TVC da bomba dianteira

Curto-circuito no sistema da solenóide TVC da bomba traseira

Curto-circuito no sistema sensor de rotação do motor


Sistema da solenóide do freio de retenção do giro desligada

Chave de pressão
Sistema da solenóide TVC da bomba traseira desligado

Anormalidade no sensor de pressão da bomba traseira


Atuação da solenóide
Sistema da solenóide TVC da bomba dianteira desligado

Anormalidade no sensor de pressão da bomba dianteira

Anormalidade na alimentação do sensor de pressão

Entrada da pressão de descarga da bomba dianteira


Curto circuito no sistema da solenóide seletor a LS

relógio digital não exiba um código de serviço


Entrada da pressão de descarga da bomba traseira
Sistema sensor de rotação do motordesligado

Curto circuito nao sistema da solenóide LS-EPC

Saída de corrente TVC da bomba dianteira


Erro na entrada da seleção do modelo

Anormalidade no sensor de rotação do motor

Unificadora/divisoradofluxodabomba

Saída de corrente TVC da bomba traseira


Sistema da solenóide LS-EPC desligada
Solenóide seletora LS desligada

Interruptor de bloqueio do giro

Velocidade de deslocamento

Entrada da rotação do motor

Saída de corrente LS-EPC


Escavação com a caçamba

Freio de retenção do giro


Fechamento do braço

Despejar da caçamba
Elevação da lança

Botão da alavanca

Código de modelo
Descida da lança

Abertura do braço

Modo querosene
Deslocamento

Seletor LS
Giro
Modo de falha Código de usuário Bite Código de monitorização
Código de serviço
A velocidade do equipamento de trabalho, deslocamento e giro é baixa ou falta potência
Equipamento de trabalho,
deslocamento e giro

Há queda excessiva na rotação do motor ou ocorre estol


O equipamento de trabalho, giro e deslocamento não se movem
Há ruído anormal na região da bomba
A auto-desaceleração não funciona
A capacidade de controle fino ou a resposta é deficiente
A lança está lenta ou sem força

020Y06
O braço está lento ou sem força
Equipamento de trabalho

A caçamba está lenta ou sem força


A lança não se move
O braço não se move
A caçamba não se move
Caimento hidráulico excessivo
Retardo excessivo (motor em marcha lenta)
Outro equipamento se move quando o circuito simples é aliviado
Nos modos L/O e F/O a velocidade do equipamento de trabalho é maior que a especificada
A função de impulsão da máquina não funciona
A velocidade do equipamento de trabalho com maior carga é baixa em operações combinadas
combinadas
Operações

Em giro + elevação da lança, a lança fica lenta


Em giro + braço, o braço fica lento
Em giro + deslocamento, a velocidade de deslocamento cai excessivamente
Desvio de Excessivo durante deslocamento normal
trajetória Excessivo no início
deslocamento
Sistema de

Velocidade de deslocamento baixa


A direção não funciona ou falta força
A velocidade de deslocamento não muda ou é maior que a especificada
Não se move (apenas um lado)
Em ambos os sentidos
A máquina não gira Em um dos sentidos
A aceleração ou a velo- Em ambos os sentidos
Sistema de giro

cidade de giro é baixa Em um dos sentidos


O giro leva muito tempo para Em ambos os sentidos
parar quando é bloqueado Em um dos sentidos
Impacto excessivo quando se bloqueia o giro (somente um dos sentidos)
Ruído anormal quando se bloqueia o giro
Caimento hidráulico Quando se libera o freio de retenção do giro
excessivo do giro Quando se aciona o freio de retenção do giro
A velocidade do giro é maior que a especificada
Código de diagnóstico de falha quando o mostrador do relógio digital exibe o código de serviço
Código de diagnóstico de falha quando o sistema de monitorização apresenta anormalidade
itens que se aplicam ao código de serviço (anormalidade simultânea na frente e traseira)
itens que se aplicam ao código de serviço
itens que precisam apenas ser verificados através de monitorização de falhas
Indica itens a serem verificados através de monitorização ou no painel monitor da máquina

[Avaliação]
1) Se o mostrador do relógio digital estiver exibindo um código de serviço, siga para o fluxograma de diagnóstico
de falhas [E2:OO)] do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle da bomba).
2) Se o mostrador do relógio digital não estiver exibindo um código de serviço e a estrutura superior não girar:

Há sinal........................... Siga para o fluxograma de diagnóstico


• Verifique o sinal de entrada do de falhas H-25 do sistema mecânico
controlador do acelerador do
Siga para o fluxograma de diagnóstico de fa-
motor e da bomba (verifique no
Não há sinal...................... lhas F-OO do sistema do sinal de entrada do
modo de monitorização)
controlador do acelerador do motor e da bomba
(modo F para os sistemas ao qual se aplica)

20-100
DIAGNÓSTICO DE FALHAS COMO USAR OS FLUXOGRAMAS E TABELAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

COMO USAR OS FLUXOGRAMAS E TABELAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS


1. Categorias de fluxogramas e tabelas de diagnóstico de falhas por número de código
Nº de código dos diferentes fluxogramas
e tabelas de diagnóstico de falhas
Componente Código de serviço
Diagnóstico de falhas do sistema de anormalidades de comunicação Grupo
Diagnóstico de falhas do sistema elétrico do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle do governador) Grupo
Diagnóstico de falhas de componentes relacionados com o motor
Diagnóstico de falhas do sistema elétrico do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle da bomba) Grupo
Diagnóstico de falhas do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema do sinal de entrada)
Diagnóstico de falhas dos sistemas hidráulico e mecânico

Diagnóstico de falhas do painel monitor da máquina Grupo

2. Como usar os fluxogramas e tabelas de diagnóstico de falhas em cada modo de diagnóstico de falhas
1) Número de código dos diferentes fluxogramas e tabelas de diagnóstico de falhas e problemas.
O título do fluxograma ou tabela de diagnóstico de falhas informa o código de diagnóstico de falhas, o
código de serviço e o modo da falha (problema com a máquina). (Veja o Exemplo 1)
2) Condições de diferenciação
Mesmo dentro do mesmo modo de falha (problema), o método de diagnóstico de falhas poderá variar de
acordo com o modelo, componente ou problema. Nesses casos, o modo de falha (problema) está subdividido
em seções assinaladas com letras em minúsculo (por exemplo, a). Procure, portanto, a seção adequada
para fazer o diagnóstico das falhas. (Veja exemplo 2). Se o fluxograma ou tabela de diagnóstico de falhas
020Y06

não estiver dividido em seções, comece o diagnóstico pelo primeiro item a ser verificado no modo da falha
3) Método de execução do diagnóstico das falhas utilizando o fluxograma de diagnóstico de falhas
SIM
• Leia a pergunta existente no interior do retângulo ( ), e, de acordo com a resposta, siga a linha
NÃO
SIM ou a linha NÃO até o seguinte. (Nota: o número existente no canto superior direito do é um
índice que não indica necessariamente a ordem a ser seguida)
• Seguindo as linhas SIM ou NÃO conforme as respostas às perguntas existentes nos retângulos, chegar-
se-á, finalmente, à coluna Causa. Verifique a causa e execute a ação indicada na coluna Solução, à
direita (veja exemplo 3).
• Abaixo dos , estão indicados os métodos de inspeção ou medição e os parâmetros de avaliação.
Se as condições indicadas abaixo dos estiverem preenchidas, ou as respostas às perguntas
colocadas dentro dos forem SIM, siga a linha SIM; se os parâmetros de avaliação não estiverem
corretos, ou a resposta a essa pergunta for NÃO, siga a linha NÃO.
• Abaixo do , estão indicados os preparativos necessários para a inspeção e medição, juntamente
com os parâmetros de avaliação. Se esses preparativos não forem executados corretamente ou se o
método de operação e manuseio não for o correto, há risco de se errar o diagnóstico ou causar danos
ao equipamento. Antes de iniciar a inspeção ou medição, portanto, leia as instruções e execute as
atividades na ordem indicada, a partir do item 1).
4) Precauções gerais
Quando executar o diagnóstico para o modo da falha (problema), as precauções que se aplicarem a todos
os itens serão reproduzidas no topo da página e assinaladas com «. (veja Exemplo 4).
As precauções assinaladas com « não estão citadas nos , mas deverão ser sempre seguidas quando
cada pergunta for analisada e respondida.
5) Ferramentas de diagnóstico de falhas
Quando for fazer o diagnóstico de uma falha, prepare sempre as ferramentas necessárias. Para maiores
detalhes, veja FERRAMENTAS PARA TESTES, AJUSTES E DIAGNÓSTICO DE FALHAS..

20-101
DIAGNÓSTICO DE FALHAS COMO USAR OS FLUXOGRAMAS E TABELAS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

6) Posição de instalação e número do pino


Os diagramas, fluxogramas e tabelas de diagnóstico de falhas informam o tipo de conector, posição de
instalação e numeração dos pinos de conexão. Quando fizer um diagnóstico, consulte esses materiais
para ter maiores detalhes sobre a numeração dos pinos de conexão e sua localização, a fim de providenciar
a inspeção ou medição do conector de fiação indicado numericamente no fluxograma de diagnóstico de
falhas para cada modo de falha (problema).

<Exemplos>
(1) M-9 Quando a chave de partida é ligada (motor parado), as luzes indicadoras de diagnósticos
anteriores piscam

(4) « Antes de executar o diagnóstico dessa falha, verifique se todos os conectores que possam estar
relacionados ao problema estão ligados corretamente.
« Antes de passar para o próximo passo, tente resolver o problema acoplando os conectores que
porventura estejam desconectados
‘ « Verifique se o líquido de arrefecimento está no nível especificado antes de passar para o diagnóstico
dessa falha
Luz indicadora do nível do
(2) a)
líquido de arrefecimento pisca
Dividido entre seções a) e b)
Luz indicadora do nível de
b)
óleo do motor pisca
(3)

Causa Solução

020Y06
Defeito no sistema do sensor
SIM do nível de líquido de arrefe-
cimento do motor (veja M-26)

O código da falha desapa- 4 SIM Defeito no controlador do ace-


rece do mostrador do relógio lerador do motor e da bomba Troque
digital quando um conector
curto é conectado a P08 SIM O bite (3) do código
(fêmea)? de monitorização 24
3 está aceso?
• Desconecte P08.
• Ligue a chave de Passa corrente entre Defeito no painel monitor Troque
partida. SIM C16 (fêmea) (8) e o • Ligue a chave de NÃO
chassi de acordo com partida.
2 a Tabela? • Selecione o código de
monitorização 24.
Chicote de fiação entre C16
Passa corrente entre • Desligue a chave (fêmea) (8) – P08 (fêmea (1)
de partida. NÃO com mau contato ou desco- Repare ou troque
P08 (fêmea) (2) e o
NÃO chassi? • Desconecte C16, P08 nectado
• Conecte ↔ desconecte
o conector curto em P08
• Desligue a chave (fêmea)
de partida Chicote de fiação entre P08 (fê-
• Desconecte P08 mea) (2) - terra do chassi com Repare ou troque
NÃO mau contato ou desconectado

Tabela
Conector curto Passa corrente?
Conectado Sim
Desconectado Não

20-102
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DETALHES E PROCEDIMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

DETALHES E PROCEDIMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS


Se ocorrer alguma anormalidade, será necessário localizar a tabela ou fluxograma de diagnóstico de falhas
correto apontado na tabela de avaliação para o tipo de falha em questão (controlador do acelerador do motor e da
bomba (sistema de controle do governador) e controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle
da bomba)). Para detalhes sobre o diagnóstico e os procedimentos envolvidos, consulte este fluxograma.
Quando executar o diagnóstico da falha, levante junto ao operador o máximo de informações possíveis sobre as
condições da máquina e verifique os seguintes itens antes de dar a partida.
(1) Condições da conexão do controlador (verifique com os códigos de monitorização 02 e 03).
(2) Fusíveis queimados
(3) Voltagem da bateria (código de monitorização 32)
(4) Voltagem da fonte de alimentação (código de monitorização 43)

O procedimento para a verificação dos itens 3 e 4 do fluxograma abaixo é detalhado nas próximas páginas.

E02 (sistema PC Ÿ EPC)


SIM Passe para o item 2
E03 (sistema do freio de retenção do giro)
E05 (sistema do motor do governador)
020Y06

Grupo E1OO: Diagnóstico de falhas do painel


monitor (modo M)
O mostrador do
relógio digital do Grupo E2OO: Diagnóstico de falhas do controlador
painel monitor do acelerador do motor e da bomba (sistema de Faça o diagnóstico das
exibe o código do controle da bomba) (modo C) falhas no modo aplicável 6 SIM
SIM
usuário? Faça o diagnóstico do
O sistema elétrico do
Grupo E3OO: Diagnóstico de falhas do controlador motor (modo S)
do acelerador do motor e da bomba (sistema de SIM motor para o qual o
mostrador do relógio Faça o diagnóstico do
controle do governador) (modo E) 5 digital não acusa código sistema elétrico do
de falha está normal? motor (modo E)
O mostrador do Grupo E4OO : Diagnóstico de falhas do Há problemas nos
controlador das válvulas (modo K) SIM sistemas do motor • Encontre na tabela de avaliação NÃO (Use o fluxograma corres-
relógio digital do o fluxograma correspondente pondente aos itens em
painel monitor ou hidráulico (mecâ- à situação na qual o mostrador
nico)? que o mostrador do relógio
NÃO exibe o código de do relógio digital não acusa digital não acusa anor
serviço? nenhuma anormalidade na malidade (E11 a E15)
• Após regular a tabela de avaliação
• Opere e verifique Os sinais de pressão do óleo, Faça o diagnóstico do sistema
o código de entrada e saída avalie a rotação NÃO Sistema hidráulico (mecânico) (modo H)
SIM hidráulico
serviço do contrololador do motor.
do acelerador do • Todo o equipamen- (mecânico)
motor e da bomba to de trabalho está
estão normais? lento e a rotação do
• Verifique utilizan- motor cai quando a
do os códigos de carga é pesada?
monitorização.
Os códigos de • Controlador do Faça o diagnóstico do sistema do
monitorização 02, governador: 30, NÃO sinal de entrada (modo F)
03, 04 e 08 estão 31, 33, 34.
normais? • Controlador da
NÃO bomba: 10 a 24
• Verifique as • Controlador das
condições da válvulas: 50 a 69.
conexão do
S-NET (rede do
sistema) nos Faça o diagnós-
códigos de NÃO tico de falhas do
monitorização sistema de
02, 03, 04 e 08. anormalidades
de comunicação
(modo N)

« Para maiores detalhes, consulte a Tabela de Avaliação do Controlador do Acelerador do Motor e da Bomba
(sistema de controle do governador) (sistema de controle da bomba).

20-103
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DETALHES E PROCEDIMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Se o sistema de comunicações transmitido pela rede do sistema S-NET não acusar nenhuma anormalidade, pode-se
considerar que o sinal de saída do painel monitor foi transmitido. Contudo, se houver erro de operação mas o mostrador
do relógio digital não acusar anormalidade use o procedimento que se segue para fazer uma verificação direta.
Se houver uma anormalidade na rede do sistema (S-NET), este passará automaticamente para o modo em
aberto, portanto, tenha cuidado ao fazer o diagnóstico.

Modo em aberto quando as comunicações não puderem ser feitas pelo monitor e pelo controlador do
acelerador do motor e da bomba
Modo selecionado Controle da bomba Controle do governador

Modo de trabalho Modo G/O Modo H/O


Sinal do acelerador MÁXIMO (FULL) MÁXIMO (FULL)
Auto-desaceleração LIG (modo de desaceleração) LIG (modo de desaceleração)
Sinal de temperatura do líquido de arrefecimento DESL -
Modo de prioridade DESL -
Modo de potência máxima LIG (potência máxima possível) -
Velocidade de deslocamento Baixa -
Aquecimento automático - LIG (modo de aquecimento automático)

1. Procedimento de verificação do sinal de saída do painel monitor


« Para detalhes sobre o funcionamento do modo de monitorização, consulte DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS E
FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL DO MONITOR.
1. Condições de conexão dos componentes
1) Entre no modo de monitorização e selecione o código 08 no mostrador do relógio digital.
2) O mostrador do relógio digital (bites) acenderá, informando os componentes que estão ligados.
« As luzes do controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle da bomba) (1) e do
controlador do acelerador do motor e da bomba (sistema de controle do governador) (2) acenderão.

020Y06
2. Verificação do sinal do modo de trabalho {verifique ao mesmo tempo o sinal nº 2 do acelerador (código de
monitorização 16)}.
1) Entre no modo de monitorização e selecione o código 10 no mostrador do relógio digital.
2) Passe para os modos de trabalho indicados na Tabela 1 e verifique se a rotação do motor varia.

Rotação do motor (máxima)


Tabela 1 [Os nºs entre ( ) correspondem à rotação nominal] (rpm)

Modo de trabalho Operação

Equipamento de trabalho
ATIVO
Deslocamento
Equipamento de trabalho
H/O
Deslocamento
Equipamento de trabalho
G/O, F/O
Deslocamento
Equipamento de trabalho
L/O
Deslocamento
Equipamento de trabalho
B/O
Deslocamento

20-104
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DETALHES E PROCEDIMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

3. Verificação do sinal seletor da velocidade de deslocamento


1) Entre no modo de monitorização e selecione o código 23 no mostrador do relógio digital.
2) Passe o seletor de velocidade para Alta ou Média e funcione o motor a 1500 rpm ou mais.
Verifique se o bite 6 do mostrador do relógio digital acende, quando a máquina se desloca em velocidade
Alta ou Média (pressão de óleo da bomba dianteira ou traseira: 17,7 a 23,5 MPa (180 a 240 kg/cm2))

2. Verificação do sinal de entrada do controlador do acelerador do motor e da bomba


« Verifique os sinais de entrada de cada controlador, como segue.
• Sistema de controle da bomba
1. Verificação do sinal de entrada
1) Verifique o comando hidráulico.
i) Entre no modo de monitorização e selecione os códigos 20 e 21 no mostrador do relógio digital.
ii) Acione a alavanca de cada equipamento de trabalho e verifique quais bites acendem.
« Para saber detalhes sobre a configuração dos bites, consulte DIGITALIZAÇÃO DE SINAIS
E FUNÇÕES ESPECIAIS DO PAINEL MONITOR.
2) Verifique o sensor de rotação (verifique a rotação do motor)
i) Entre no modo de monitorização e selecione o código 10 no mostrador do relógio digital.
ii) Use o botão de controle de combustível para variar a rotação e meça-a após cada variação.
3) Verifique o sensor de pressão de saída da bomba
i) Entre no modo de monitorização e selecione os códigos 11 e 12 no mostrador do relógio digital.
« O código 11 se refere à bomba dianteira, e o 12, à traseira.
ii) Com base na Tabela 2, meça a pressão hidráulica da(s) bomba(s) indicada(s).
020Y06

Tabela 2. Lógica de unificação/divisão do fluxo das bombas acionadas pelas alavancas de controle

Funcionamento independente do des-


Funcionamento independente
locamento ou operações combinadas
(fluxo básico unificado)
com deslocamento simultâneo h
Bomba dianteira Bomba traseira Bomba dianteira Bomba traseira
Deslocamento L.E.
Giro
Braço
Lança
Caçamba
Deslocamento L.D.

h Condições para operações combinadas com deslocamento simultâneo


(1) Quando medir a pressão de óleo de qualquer circuito, exceto o de deslocamento, acione
ligeiramente a alavanca de deslocamento ou ligue um conector curto (X-2P) ao conector da
chave da pressão do óleo do deslocamento (CN-S01).
(2) Os circuitos têm seu fluxo unificado quando a pressão da bomba dianteira ou traseira excede
19,6 MPa (200 kg/cm2)

20-105
DIAGNÓSTICO DE FALHAS DETALHES E PROCEDIMENTOS DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

4) Verifique o sinal de entrada do modo querosene


i) Entre no modo de monitorização e selecione o código 22 no mostrador do relógio digital.
ii) Ligue o conector CN-M36 e verifique se o bite (5) do mostrador do relógio digital acende.

5) Verifique o sinal de entrada do botão da alavanca


i) Entre no modo de monitorização e selecione o código 22 no mostrador do relógio digital.
ii) Acione o botão (LIGADO) e verifique se o bite (6) do mostrador do relógio digital acende.

2. Verificação dos sinais de saída


1) Verifique a corrente de saída da solenóide LS-EPC
i) Entre no modo de monitorização e selecione o código 15 no mostrador do relógio digital.
ii) Funcione o motor na rotação máxima, com todas as alavancas em neutro e no modo G/O ou H/O,
e meça a corrente.
« Todas as alavancas em neutro: 900 ± 80 mA
Motor na rotação máxima, qualquer alavanca acionada (exceto a de deslocamento): 0 A.
2) Sinal nº 2 do acelerador
i) Entre no modo de monitorização e selecione o código 16 no mostrador do relógio digital.
ii) Use o procedimento descrito no item 2 para verificar o sinal de saída do painel monitor, e meça a
rotação do motor.
3) Verifique a condição LIGA ↔ DESLIGA da solenóide.
i) Entre no modo de monitorização e selecione os códigos 23 e 37 no mostrador do relógio digital.
ii) Consulte a Tabela 3 e verifique se os bites correspondentes acendem

Tabela 3 Tipos de solenóide e condições de acionamento

020Y06
Nome da solenóide Condição de acionamento Bite que acende

Código de
Modo ativo Interruptor do modo ativo desligado monitorização: 23 (2)
Alavanca do giro ou do equipamento de Código de
Freio de retenção do giro monitorização: 23 (3)
trabalho acionada
Unificadora/divisora do Código de
Deslocamento operado de modo independente monitorização: 23 (4)
fluxo das bombas
Código de
Alívio de dois estágios Alavanca de deslocamento acionada monitorização: 23 (5)
Seletor da velocidade Chave seletora da velocidade de Código de
de deslocamento deslocamento em Alta ou Média monitorização: 23 (6)
Código de
Limite do curso do giro Interruptor do modo ativo ligado monitorização: 23 (3)

Nota 1) Acione ligeiramente a alavanca, sem mover a máquina.

4) Verifique a corrente de