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PARTE 2 PARTE 2
GUINDASTES
GUINDASTES
DE TORREDE TORRE
189
CAPITULO 5
ESCOLHA DE MÁQUINAS
Além da análise desses fatores, como pesos, dimensões, raios de içamento da carga
de maiores dimensões e mais pesadas, quem faz a seleção, deve também considerar:
• O tipo e tamanho da fundação para o guindaste e a altura livre do guindaste (Fig. 5.1).
Altura
Altura livre do livre
guindaste
do guindaste
A altura máxima
A altura máximapossível
possível
de escoramento
de escoramento 5.2 – página 189).
(Fig.
(Fig. 5.2 – página 189).
Braços
da
torre
Espaço
disponível
Espaço
disponível
• Fig. 5.3 - Espaço disponível entre a posição mais alta e o ponto mais
alto de trabalho
Configurações de Torre
Existem guindastes com torres fixas (Fig. 5.5) e torres giratórias (Fig. 5.6). Nas
torres fixas o anel de giro fica no topo, ou próximo ao topo da torre, sendo que a lança gira
sobre a torre fixa. Já nos guindastes de torre giratória o anel de giro é localizado na base
da torre, girando assim a lança e a torre, juntas, sobre a base.
Anel de giro
Torre giratória
Torre giratória
Anel de giro
Anel de giro
Mono torre
Mono torre
Anel de giro
Anel de giro
Anel de giro
Seção telescópica
Lança plana
Lança plana
Configurações de Base
Lança móvel
(ângulo
Lança variável)
móvel Carrinho que
(ângulo variável) se move com
o gancho para
Carrinho
aumentar que
o raio
com a cargacom
se move
o gancho para
aumentar o raio
com a carga
Ângulo
Ângulo fixo
fixo
Fig. 5.11 – Configuração de lança móvel Fig. 5.12 - Configuração de lança inclinada
As torres “trepantes”, de escalada, são utilizadas com boa vantagem onde a estrutura
do edifício é alta e suporta o peso do guindaste (Fig. 5.17). Esse tipo de guindaste é
utilizado para construir em locais que possa ser instalada o sistema de escaladas, para ir
subindo o guindaste acompanhando o crescimento da estrutura. Normalmente são
inicialmente instalados como estacionários, depois sendo transferidos para a estrutura que
viabiliza a sua subida, piso por piso.
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PinoPino mestre
mestre na
partenaposterior
parte posterior
do topo
do topo da torre
da torre
Seção giratória
Seçãodagiratória
torre
da torre
Torre interna
e externa
Torre interna
e externa
Torre giratória Seção
Torre giratória Seção fixa
fixa da torre
da torre
Torre fixa
estacionária com
escoramento
Os guindastes com torre montadas sobre pneus, devem ter suas patolas, sempre
estendidas e serem niveladas em seus macacos hidráulicos para o manuseio seguro de
cargas (Fig. 5.19). A maioria dessas máquinas tem as torres giratórias e lanças articuladas,
que facilita seu transporte e instalação. Alguns desses equipamentos são completamente
autônomos com motor próprio podendo trafegar em vias públicas. São adequados para
serviços rápidos, montagem e desmontagem fácil e rápido, mas não podem trafegar e
manusear cargas quando completamente montados.
Identificação.
Fabricante:____________________________________
N° do modelo da máquina:________________________
N° de série:____________________________________
Data de aquisição:_______________________________
Peso:_________________________________________
Dimensões:____________________________________
Qualquer alteração nos componentes ou seções estruturais feito por terceiros, exceto
o próprio fabricante, ou seu representante, deve ter certificação por engenheiro qualificado,
atestando a integridade estrutural e sua capacidade de suportar as cargas previstas pelo
projeto original.
Todos os guindastes de torre devem ter seus gráficos de carga, legíveis, afixados no
cabine do operador, em local visível.
Se o guindaste for operado por console de controle remoto, o gráfico deve estar
fixado no console também (Fig. 5.21).
Fig. 5.21 - Se o guindaste for operado por console de controle remoto, o gráfico deve
estar fixado no console também
205
Cabines (Fig. 5.22)
Os cabines de operador podem ser instalados sobre o guindaste ou num local remoto
e devem atender os seguintes requisitos. Se o equipamento for operado de um console
remoto ou de um plano temporário de operação (Fig. 5.23) acoplado a torre e com o
operador fora do cabine, essas recomendações não são aplicáveis.
O cabine deve:
• Oferecer ao operador
visibilidade perfeita e
e irrestrita da carga,
da ponta da lança e
da área de operações,
nas condições
normais de operação
(Fig. 5.25).
• Ter fechadura nos acessos para evitar entrada de pessoas não autorizadas. As portas
devem ter dispositivos de segurança que impeçam aberturas e fechamentos acidentais.
206
a) limpadores de pára-brisas
b) aquecimento que possa manter a temperatura interna mínima de +10ºC, com a
temperatura externa de –28ºC
c) desembaçador de vidros
d) extintor de incêndio, tipo CO 2 , pó químico ou equivalente (tipo 5:B:C)
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Balanço ao Vento
Os guindaste de torre no período noturno de não utilização deve ficar com a lança
livre, para girar livremente e se alinhar com a direção do vento (Fig. 5.28), como uma
bandeira, o que é possível, uma vez que a resistência ao vento da lança principal é maior do
que da contrabalança (Fig. 5.29), mas se alguém pendurar uma placa grande (nome da
firma) na contrabalança, esse balanço ao vento estará prejudicado e pode ter
conseqüências muito graves (Fig. 5.30).
Fig. 5.28 - Os guindaste de torre no período noturno de não utilização devem ficar com
as lanças livres para girar livremente e se alinhar com a direção do vento, como uma
bandeira .
vento
Fig. 5.30 - Nunca coloque placa na contrabalança, para não desbalancear a lança com
o alinhamento com o vento, o resultado pode ser desastroso, por a lança ser impedida
de acompanhar a direção do vento
Com a velocidade do vento em torno de 3,7 a 7,5 km/h, gire a lança perpendicular a direção
do vento e libere a lança. Se o balanço estiver correto a lança vai se deslocar até assumir a
posição da direção do vento. Se a lança permanecer imóvel, não virar à direção do vento,
retire as placas de anúncio fixadas na contrabalança. Se mesmo assim a lança não se
mover para a direção do vento, instale as placas na ponta da lança principal (Fig. 5.31).
Controles Operacionais
• Todos os controles para a operação normal devem ser localizados em fácil alcance do
operador.
• Todos os controles devem ter dispositivo de segurança (tipo “homem morto”) que faça o
controle voltar para a sua posição “neutra” quando solto (Fig. 5.32), caso
de um mal súbito do operador.
• Os controles devem ser posicionados de tal maneira, que seja evitado um acionamento
acidental e não seja posto em movimento o guindaste.
• A tensão de alimentação dos circuitos dos controles não deve exceder 55 volts.
• A chave geral deve ter tranca e deve estar localizada no alcance fácil do operador.
• Cada controle deve ser adequadamente identificado (Fig. 5.32).
210
• Todos os controles devem ser instalados de Vento Vento
de 3,7de 3,7 a 7,5 km/hora
a 7,5
tal maneira, que se movam para a direção km/hora
resultante de movimento da carga ou da
máquina (Fig. 5.33)
Caixas de Engrenagens
Retorno automático
Retorno automático
Todos os
Todos os controles controles
devem devem ter Identificação
ter Identificação
• Fig. 5.32 - Todos os controles devem ter dispositivo de segurança (tipo “homem
morto”) que faça o controle voltar para a sua posição “neutra” quando solto,
caso de um mal súbito do operador.
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Subir
Subir&&baixar
baixar
aalança.
lança.
Carrinho
Carrinhopara
para
fora ou dentro.
fora ou dentro
Translado
Translado
• Fig. 5.33 - Todos os controles devem ser instalados de tal maneira, que se movam
para a direção resultante de movimento da carga ou da máquina
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• Todos os freios de guindaste devem ser de segurança, “prova de falhas”, que devem ser
acionados automaticamente nos casos de falta de força (elétrica, hidráulica ou
pneumática) (Fig. 5.35). Esses freios não devem se soltar enquanto a força não estiver
restituída, e ainda assim devem ser soltos deliberadamente. A aplicação deve ter ação
A corrente elétrica Ao
Aovoltar
voltaraaalavanca
alavanca Na falta de corrente
A corrente elétrica Na falta de corrente
mantém os pistões para
paraoo“neutro”
“neutro”corta
corta o freio é acionado
mantém os pistões o freio é acionado
e o freio abertos aacorrente
correnteelétrica
elétricaee pelas molas
e o freio abertos pelas molas
as
asmolas
molasprendem
prendem
oofreio
freio
• Todos os freios e embreagens que sustentam carga devem ser dimensionados e ter
capacidade térmica para controlar as cargas recomendadas .
• As molas que acionam os freios devem ser de compressão e não devem ser tensionados
excedendo 50% do limite elástico do material.
• O freio de giro deve ter capacidade de segurar a lança contra as pressões do vento até o
limite de velocidade de vento especificado pelo fabricante. O freio deve ser projetado e
regulado de tal maneira que a lança fique bamba (livre) com ventos acima de 65 km/hora.
• Todos os guindastes sobre trilhos, cada trem tipo deve ter seu freio hidráulico ou
magnético de capacidade suficiente, para parar o guindaste numa distância de 10% da
sua velocidade de translado. Deve ter também um dispositivo de segurança aplicável
para impedir a movimentação do guindaste durante vendavais.
Nota: O abaixamento controlado de uma carga só pelo freio é um procedimento perigoso, somente é
admitido se o guindaste tem um dispositivo de limitador de velocidade e com os freios continuamente
controlado pelo operador .
215
Cabos, Estropos, Cabeamento e Acessórios
Batentes de Lança
Dispositivos de Segurança
Limitador de sobrecarga
Limitador de sobrecarga
Limitadores de translado
Limitadores de translado
Esses dispositivos são essenciais para uma operação segura de guindastes de torres,
devem ser ajustadas e nunca devem ser adulteradas. Toda operação de guindaste deve se
paralisar, se qualquer uma dessas chaves estiver falhando.
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Limites de movimento
do carrinho
Limites de movimento
do carrinho
8
7
6
5
Carga 4
em t 3
2
1
4,57 9,14 13,72 18,29 22,86 27,43 32,00 36,58
Raio da carga m
Excesso de carga
8
7
6
5
Carga 4
em t 3
2
1
4,57 9,14 13,72 18,29 22,86 27,43 32,00 36,58
Raio da carga m
Chave de
Chave de excesso de carga no gancho excesso de carga
no gancho
Guincho
Cabo de içamento
Cabo de içamento
ChaveChave
limitadora de momento
limitadora de momento
Conforme aumentar a
carga, os cabos de
sustentação tentam se
endireitar,aumentar
Conforme ativando aa
carga,
chave os
limitadora
cabos de
sustentação tentam se
endireitar, ativando a
chave limitadora
8
7
6
5
Carga 4
em t 3
2
1
4,57 9,14 13,72 18,29 22,86 27,43 32,00 36,58
Raio da carga m
• Sinaleiro audível instalado no trem tipo dos guindastes de trilhos, com o controle de
acionamento de fácil alcance para o operador (Fig. 5.47).
Recuse a compra, locação ou uso de qualquer parte de equipamento que tenha sido
modificado, alterado de qualquer maneira, desviando assim das especificações do
fabricante, que pode alterar o fator de segurança do equipamento, exceto se houver
documento pertinente, emitido por autoridade competente, comprovando e certificando que
as especificações foram observadas e mantidas. Verifique os registros, se os reparos, se
houverem, foram feitos por pessoal de competência comprovada.
Fig. 5.49 – Instale marcadores de raio para facilitar o controle da posição do gancho
224
Fig. 5.46 – O guindaste deve ser equipado com refletores para oferecer boa iluminação
para as operações no período noturno.
225
Sirene
Sirene
Fig. 5.47 – Os guindastes sobre trilhos devem ter sirene que deve soar durante o
translado.
226
Cabo deCabo
segurança
de segurança
Cinto de segurança com engate
Cinto de segurança com engate
Cabo de segurança
Cinto de segurança
Cabo de segurançacom Cinto de segurança
engate.
com engate.
Plataforma
Plataforma de serviço de serviço
Plataforma
de serviço
Plataforma de serviço
Instale
Instaleplataformas
plataformasdede Instaleplataformas
Instale plataformasee
serviço
serviço nocarrinho
no carrinhodo
do passadiços
passadiços de deserviço
serviço
gancho
gancho
INSPEÇÃO
Para que essas inspeções, reparos e manutenção possam ser executados de forma
segura nos guindastes de torres, devem ser instalados na torre e na lança, passadiços,
escadas, cabos de segurança e plataformas de trabalho.
Mesmo com esses dispositivos de segurança, o equipe deve ser instruída, de sempre
utilizarem seus equipamentos de proteção individual (EPIs), como cintos de segurança tipo
pára-quedista, capacetes, luvas de proteção, para evitarem acidentes graves ou fatais, em
virtude de queda de altura (Fig. 6.2).
229
Cabo de segurança
Cinto de segurança
engatado
Fig. 6.2 - O equipe deve ser instruída, de sempre utilizarem seus equipamentos de
proteção individual (EPIs), como cintos de segurança tipo pára-quedista.
Todos os componentes que tem que ver com a segurança do guindaste e são sujeitos a
alterações durante o uso de dia-dia, devem ser inspecionados se possível diariamente e
observadas constantemente durante a operação.
Para determinar se a máquina está segura para a utilização, devem ser feitas as
inspeções nas seguintes áreas:
• Inspeção visual da torre e da lança, que devem ser absolutamente retas, inclusive as
treliças, se apresentam alguma trinca, deformação na estrutura e nas soldas (Fig. 6.3).
As treliças deformadas, (Fig. 6.4) se houverem, nunca devem ser endireitadas, com
marteladas ou por aquecimento, devem ser recortadas e substituídas por novas
peças equivalentes (Fig. 6.5). Esses serviços de solda devem ser executados por
pessoas habilitadas e deve ser acompanhado por especialistas. Observe a pintura, se
não apresenta falhas ou trincas.
230
• Certifique-se que os passadiços estejam limpos, isentos de tacos, graxas e óleo.
• Verifique as proteções das partes móveis, que estejam todos fixados em seus lugares.
• Confira a fixação dos contrapesos.
• Confira os tirantes e suportes.
• Verifique as vigas que suportam a torre se estão firmes e não estão deformadas.
• Verifique as capas dos rolamentos se não estão trincadas.
• Verifique os passadiços e as escadas.
• Confira o torqueamento dos parafusos da torre e da lança, alinhe a posição do
contrabalança para o canto correspondente, para reapertar os parafusos do canto (Fig.
6.6).
• Uma vez por semana, pelo menos, devem ser verificados e reapertados os parafusos do
anel de giro. Aproveite verificar as engrenagens, e as chapas de desgaste. Essa parte da
torre recebe a maior solicitação, esforço direto de torção, em função das aceleradas e
freadas com carga. A negligência nesse ponto já foi causadora de muitos acidentes.
• Esse serviço de verificação e reaperto deve ser feito, com o gancho livre, sem carga. Os
parafusos da metade dianteira do anel de giro devem ser apertados com uma carga de
2/3 a 3/4 da carga admissível na ponta da lança, suspensa. Depois gira-se o guindaste
para apertar os parafusos adjacentes. Repita essa operação até completar o círculo
(Fig. 6.7). Esse retorqueamento só deve ser feito uma única vez, se afrouxarem de
novo, devem ser substituídos os parafusos, por novos.
NÃO
NÃO ! !
Verifique as soldas, se
não tem trincas eas soldas, se
Verifique
corrosão.
não tem trincas e
corrosão.
Os
Osdentes
dentesnos
noscantos
cantos
podem
podemreduzir
reduzirmuito
muitoaa
resistênciaestrutural.
resistência estrutural.
Fig. 6.4 – Inspecione todos os elementos Fig. 6.5 – As treliças deformadas não
estruturais, deformações, corrosão e devem ser endireitadas, devem ser
trincas. recortadas e substituídas.
Fig. 6.6 - Confira o torqueamento dos parafusos da torre e da lança, alinhe a posição
do contra-lança para o canto correspondente, para reapertar os parafusos do canto
232
• Verificar as caixas de engrenagens, se tem parafusos soltos, se tem vazamento e
confira o nível do óleo. A caixa de engrenagens solta danifica os rolamentos e o pinhão.
Nota: Durante essa inspeção da parte elétrica, desligue a chave geral. Esse serviço
requer o acompanhamento por parte de um eletricista competente.
Meia-lua dianteira
Meia-lua dianteira
Torqueamento:
Torqueamento:
1)1.Fazer a meia-lua
Fazer a meia-luatraseira – sem
traseira
sem carga no gancho
carga no gancho
2)2.Fazer a meia-lua
Fazer meia-lua dianteira
dianteira – com
com
carga dede
2/3 a 3/4
a ¾dada carga
carga 2/3 carga
admissível nonogancho.
admissível gancho
3) Gire 180º e repita a operação. Meia-lua traseira.
3. Gire 180° e repita a operação Meia-lua traseira.
• Verifique as guarnições de freio e embreagem, que devem estar isentos de graxa e óleo.
• Verifique a folga entre as engrenagens se estão dentro da tolerância.
• Verifique se estão apertados os parafusos de fixação do motor.
• Inspecione o pinhão e a engrenagem principal se não tem falhas e se estão corretamente
lubrificados.
• Verifique as roldanas dos cabos se estão girando livres, se não estiverem, troque os
rolamentos.
• Verifique as condições do carrinho, a tensão do seu cabo e o estado das suas roldanas.
• Verifique se o cabo de içamento está corretamente enrolado no tambor e se suas
roldanas estão livres.
Inspeções Mensais.
Além das inspeções freqüentes (de cada 1 a 5 dias), a seguinte inspeção deve ser
executada uma vez por mês. O conhecimento do histórico do equipamento, a idade e as
condições de cada guindaste e a severidade do serviço executado afetam o grau de
necessidade de inspeções adicionais, para garantir uma operação absolutamente segura.
Verificar tensão
c) Qualquer vazamento nas conexões que não possa ser vedada pelo processo normal.
d) Qualquer evidencia de desgaste externa por abrasão – deve ser eliminada a causa
desse desgaste.
Inspeções Anuais
Além das inspeções, até agora descritas (freqüentes e mensais) devemos fazer uma
inspeção meticulosa anualmente com as seguintes verificações:
• Deve ser feito ensaio não-destrutívo, anualmente, no gancho, nas soldas das seções da
torre junto ao anel de giro, no mastro e na lança. Esse ensaio deve ser feito por empresa
credenciada pelo Código W.178 da CSA, Código de Qualificação da Organização de
Inspeção de Soldas ou pela Junta de Padrões e Especificações para Ensaios Não-
destrutivos do Governo Canadense, codificados como, 48-GP-4 (radiografia), 48-GP-7
(ultrasom), 48-GP-8 (partículas magnéticas), 48-GP-9 (líquido penetrante), que deverá
emitir certificado de qualidade. Esse certificado deve ser registrado e guardado no livro
de registros do guindaste.
Essas trincas são resultado da fatiga de material, os guindastes de torres são vítimas
desse tipo de fatiga. Se não tiver carga no gancho, o guindaste pende para a direção do
contrapeso, quando está carregado, pende para a direção oposta, na direção da carga. Essa
oscilação constante tem o mesmo efeito que ocorre quando pegamos um clipe de papel e
dobramos para um lado e para o outro. Aparecem trincas de fatiga e o clipe acaba
quebrando (Fig. 6.12). Essas trincas começam nos pontos de solda, de número e
dimensões pequenas, mas vão aumentando no decorrer do tempo, lavando ao colapso a
estrutura do guindaste (Fig. 6.13). Nada pode impedir esse processo de fatiga, mas os
ensaios não-destrutivos, feitos anualmente, podem determinar o limite até onde o guindaste
é seguro.
Anos: 1 – 2; 2 – 3; 3 – 4; 4 – 5
Número de trincas
Tempo
Fig. 6.13 – O fator de tamanho e número de trincas cresce ao decorrer do tempo
238
Essas inspeções são necessárias quando ocorrem incidentes que causam choques
repentinas e fora do comum na carga, tensões fora de comum ou danos por qualquer
motivo. Todos esses acidentes que podem afetar a segurança operacional do guindaste,
devem ser seguidos, de imediato por uma inspeção meticulosa, usando todos os métodos
de ensaios não-destrutivos. Todos os reparos considerados necessários, devem ser
executados, antes de retornar o guindaste ao serviço regular.
Deve ser reconhecido que, enquanto o guindaste é projetado e fabricado com todos
os fatores de segurança, todo mecanismo começa se deteriorar no primeiro dia de seu
trabalho. Esse processo é inevitável e contínuo, até uma data futura, que a máquina não
mais é capaz desempenhar sua carga de trabalho previsto, exceto se, as peças e
componentes sujeitos a desgastes, sejam regularmente inspecionados, reparados ou
substituídos.
TESTES
Testar é necessário para comprovar que todos os serviços executados na máquina,
foram feitos de forma correta e que a máquina está em condições de executar suas tarefas
com segurança.
• Os ajustes das chaves de fim-de-curso do carrinho “dentro” e carrinho “fora” devem ser
feitos sem carga e com o gancho no ponto mais alto. Essas chaves devem atuar bem
antes do carrinho chocar com seus batentes na lança (Fig. 6.14).
• Chave limitadora nos trilhos dos guindastes sobre trilhos, que devem ser ajustados para
os mesmos ativarem os freios do guindaste com 2,5 m do fim dos trilhos. (Fig. 6.17).
• Chave limitadora de excesso de peso, todos os guindastes tem pelo menos uma chave,
mas algumas marcas e modelos podem ter duas ou mais chaves. Marcas diferentes de
guindastes requerem métodos diferentes de regulagem, mas, geralmente é usada uma
carga com peso da capacidade nominal do guindaste, a ser suspensa um metro do solo
e a chave é ajustada para esse limite de peso. Adiciona-se mais um pouco de peso, e
a chave deve atuar. Esse peso adicional não deve ser mais do que 5% da capacidade
do guindaste (Fig. 6.18).
Pode ser necessário termos dois jogos de pesos, um para a chave limitadora de
excesso (a ser utilizado com o raio mínimo) e o outro para os ajustes da chave limitadora de
momento de excesso de carga (a ser utilizado com o raio máximo).
241
Alguns procedimentos de teste sugerem um
excesso de carga de 25%, mas isso é um exagero
e é muito perigoso, uma vez que um teste desses
pode danificar o guindaste, mais do que o seu uso
em serviços pesados.
Além dos testes de após montagem, deve Fig. 6.16 – Ajuste de chaves
ser elaborado teste de carga de 100% em todos limitadoras das lanças móveis,
os guindastes que sofreram reparos demorados para a chave impedir a lança
ou alterações, para verificar: passar dos ângulos (alto e
baixo) pré-determinados.
• A integridade estrutural do equipamento,
• Se a estrutura de suporte e o método de fixação do guindaste são adequados.
• Funcionamento adequado de todas as funções, sob a carga admissível.
• O desempenho das alterações ou reparos feitos no equipamento.
Se em qualquer estágio dos testes o guindaste falhar, o mesmo deve ser retirado do
serviço até detectar o erro, corrigir, para então iniciar os testes novamente.
Todos os guindastes devem ser testados, inicialmente, sem carga, para verificar se os
itens mencionados no procedimento de Inspeções Freqüentes, estão funcionando
corretamente.
Ponto de parada
Freio
acionado
Ponto Freio acionado
de
parada
Vista Traseira
MANUTENÇÃO
1 2 Carga Admissível
Carga Admissível
Carga Excedente (5%)
Carga Excedente (5%)
Ajusteaachave
Ajuste chave CargaCarga Admissível
Admissível Verifique
Verifique a atuação a atuação da chave
da chave
8
Carga 7
em t 6
5
Ajuste a chave 4
limitadora de momento 3
de excesso de carga 2
1
4,57 9,14 13,72 18,29 22,86 27,43 32,00 36,58
Raio da carga m
1 2 Carga Admissível
Fig. 6.18 c – Ajuste das chaves limitadora de excesso de carga e momento de excesso
de carga
Todo pessoal de manutenção deve estar ciente dos perigos que a operação de
guindastes representam e é da responsabilidade do encarregado, de instruir todo seu
pessoal, quanto as precauções necessárias de operar um guindaste. O pessoal de
manutenção deve ter bons conhecimentos, baseados em literatura específica e devem ter
acesso as matérias publicadas pelo fabricante.
A que deverá ser feito pela manutenção, será ditado pelas condições encontradas
durante as inspeções, entretanto, além dessas providências necessárias estabelecidas pela
inspeção, as seguintes precauções de segurança devem ser aplicadas:
• Mantenha as mãos, pés, roupas, afastados das engrenagens, dos cabos e tambores.
• Nunca use roupas soltas, desabotoadas que podem ser dragados pelo maquinário
móvel. Tenha sempre extintores de incêndio, carregados e em condição de uso, à mão.
Cada seção de torre, mastro ou lança que foi envolvido em acidente, tendo danos
estruturais, ou suspeita dos mesmos, deve ser recolhido do serviço, até que pessoal
qualificado, o fabricante ou seu representante emitam certificado, comprovando que as
condições estruturais estão satisfatórias.
Não devem ser feitos reforços, alterações ou reparos na estrutura, sem a permissão
explícita do fabricante.
246
Defeitos que forem detectados, como os descritos a seguir, devem ser corrigidos
imediatamente, para garantir a operação segura:
• Os elementos estruturais corroídos devem ser limpos até o metal vivo e repintados.
Nunca aplique pintura sobre ferrugem e pintura antiga, que só servira para esconder
defeitos e criar bolsões para acumular água (Fig. 6.20).
NÃO
NÃO! ! SIM !SIM
Fig. 6.20 – Nunca aplique pintura sobre ferrugem – limpe a superfície até o metal vivo.
Nota: Nunca ninguém deve tentar fazer reparos para os quais não estiver qualificado.
Componentes Estruturais
• As seções da torre, mastro e lança, devem ser limpos removendo resíduos de concreto,
terra, graxa e óleo.
• A ferrugem deve ser removida, raspando e com escova de aço e depois aplicar uma
demão de base e uma demão de esmalte sintético.
• Todos os pinos, parafusos, arruelas e porcas, devem ser limpos, montados e devem ser
banhados com óleo, colocados num recipiente adequado em local seco.
248
Cabos de Aço
• Limpe o conjunto, removendo a graxa velha, depois envie para inspeção e reparos.
• Todas as engrenagens e eixos devem ser limpos e em seguida cobertos com produto
preservador adequado.
Conjunto de Carrinho
• Esse conjunto deve ser limpo, inspecionado e verificado os desgastes das correias e
polias.
Mecanismo de Içamento
• O conjunto deve ser limpo, os rolamentos verificados e depois engraxados.
• A caixa de redução deve ser limpa, inspecionada e o reservatório completado – se o óleo
estiver contaminado, substitua.
MONTAGEM
a) Montagem inadequada.
b) Escoramento inadequado.
c) Escoramento ou atirantamento com materiais ou estruturas instáveis, inseguras ou
incapazes de oferecer o suporte necessário.
Tendo em vista que esses acidentes, na maioria foram resultado de erros cometidos
por pressa, relaxe, durante a montagem, é muito importante que a montagem e instalação
do guindaste de torre seja um trabalho bem planejado e executado dentro dos parâmetros
recomendados pelo fabricante ou seu representante. As improvisações podem ter resultados
fatais.
• O guindaste deve ser localizado, de forma que Fig. 7.1 - O guindaste deve ser
fique uma folga de 3 metros entre a ponta da localizado de tal forma, que fique
lança e o possível obstáculo, em qualquer uma folga de 3 metros da ponta da
direção (Fig. 7.1). lança até qualquer obstáculo.
Nunca deve ser localizado, seja guindaste sobre
trilhos, fixos ou sobre base temporário, próximo a escavações, taludes, canais, aterros e
sobre solo não compactado (Fig. 7.2), e ainda, sua base nunca deve ficar sobre redes
subterrâneas de qualquer espécie, cisternas e outras estruturas de utilidades.
• O guindaste deve ser localizado de tal maneira, que não seja necessário manusear
cargas sobre áreas onde o público tem acesso, mas se isso for inevitável, deve ser
destacado um sinaleiro e avisos visíveis afixados em pontos estratégicos. Se a
movimentação da carga tiver que ser feita sobre faixas de tráfego, o usuário deve obter
permissão das autoridades de transito para bloquear, interromper as pistas, com auxílio
de autoridade policial (Fig. 7.4).
Pode ocorrer
Pode ocorrer
desmoronamento
desmoronamento
Fig. 7.2 - Nunca deve ser localizado, seja guindaste sobre trilhos, fixos ou sobre
base temporário, próximo a escavações e taludes.
3,00 m (mínimo)
3,00 m (mínimo)
Fig. 7.5 – As redes elétricas devem ficar afastados da ponta da lança do guindaste
com uma folga mínima de 3,00 metros
• Nos casos onde o guindaste deverá permanecer em seu lugar durante os meses de
inverno, com a fundação exposta aos intempéries, deve ser considerado o congelamento
do solo.
Condições precárias
de soloCondições precárias
de solo
Fig. 7.6 - O solo deve ter capacidade de suportar o guindaste com a carga
• Se o projeto requer estaiamento, o mesmo deve ser considerado para a condição mais
desfavorável, com fator de segurança de 5 : 1 na resistência dos cabos de estaiamento.
(Fig. 7.8)
255
Carga
Horizontal carga
Carga
Horizontal
Carga
Carga
Horizontal carga
Horizontal
Carga
Carga
Vertical
Vertical
H1 H=1 Altura
= Altura Livre
Livre dada Torre
Torre
H2 H=2 Altura
= Altura Total
Total dada Torre
Torre
H3 H=3 Altura
= Altura entre
entre osos Pisos
Pisos
Carga Carga
Horizontal Vertical
(toneladas) (toneladas)
31,7
H1 = Altura Livre da Torre
52,0
24,4
27,2 21,4
18,3 49,8
15,2
12,2
22,7 9,2
45,3
18,2
40,8
13,6
36,2
4,6 7,6 10,7 13,9 15,2 21,4 27,4 33,9 39,6
6,1 9,2 12,2 15,2 18,3 24,4 30,5 36,6 41,2
H2 = Distância entre Pisos (metros) H2 = Altura Total da Torre (metros)
Fig. 7.7 – Se a torre do guindaste é montada sobre, ou estaiada à uma estrutura, deve
ser verificada se essa estrutura tem resistência suficiente para suportar as cargas que
atuarão em função de: altura livre da torre, altura total da torre, distância entre os
pisos, cargas horizontais e verticais.
256
Fator de
segurança
Fator de
segurança5:1
5:1
Se o guindaste deve ser montado sobre uma base provisória, para depois transferir
para um edifício, as instruções devem especificar:
• Que o guindaste deve ser fixado pela estrutura de escalamento, antes de ser fixada na
base pelos chumbadores. As cunhas deve ser travadas para evitar sua saída durante a
operação;
• Que as vigas que sustentam o guindaste, devem estar absolutamente em nível, para
assegurar que a torre se apoie nas duas vigas em ambos os lados da torre (Fig. 7.12);
Carga
Horizontal
Carga
Horizontal
Carga
Horizontal carga
Carga
Vertical
Carga carga
Horizontal
Carga Carga
Horizontal Vertical
(toneladas) (toneladas)
31,7
H1 = Altura Livre da Torre
52,0
24,4
27,2 21,4
18,3 49,8
15,2
12,2
22,7 9,2
45,3
18,2
40,8
13,6
36,2
4,6 7,6 10,7 13,9 15,2 21,4 27,4 33,9 39,6
6,1 9,2 12,2 15,2 18,3 24,4 30,5 36,6 41,2
H2 = Distância entre Pisos (metros) H2 = Altura Total da Torre (metros)
Fig. 7.10 – Antes da transferência do guindaste da sua base provisória para o edifício,
a distância entre os pisos de suportes (H3) deve ser especificada.
259
Suporte
Abertura no piso
Abertura no piso
Fig. 7.11 - Deve ter uma folga a torre e a abertura de passagem da mesma no piso,
para as suportes de escalagem, cunhas, etc.
13,6
Cunhas
Cunhas
PLANTA
PLANTA
Fig. 7.13 – As vigas devem ser chumbadas para suportar todas as cargas horizontais
• A carga máxima admissível no piso (nas bordas das aberturas para a torre) sem
escoramento.
Perfil U
Perfil U reforçado Perfeitamente
Travessões
reforçado Vigas em nível
principais
Vigas
Travessões Perfeitamente
principais
em nível
Vigas de
travamento
Vigas de Cunhas de
travamento Cunhas denivelamento
Perfis de Perfis deMastro Mastro nivelamento
posicionamento posicionamento
SEÇÃO A – A
SEÇÃO A – A
Vigas transversais Em nível !
Mastro
Cunhas
Vigas principais
de suporte
PLANTA
Mastro
Cunhas
PLANTA
Em nível !
Em nível !
Em nível
Em! nível !
• As instruções devem especificar também, como o guindaste deve ser equilibrado, antes
de fixar os estais. Isso é necessário para assegurar que a torre está vertical e as tensões
dos estais não causam tensões adicionais a torre (Fig. 7.18).
• O projeto deve considerar a posição dos suportes de estaiamento em relação das juntas
da torre e nos casos quando o estaiamento acontece entre as juntas.
• As instruções devem especificar ainda, como a torre será cunhada entre os suportes de
estaiamento e o travamento das cunhas em seus lugares.
• No caso de guindastes sobre trilhos, as instruções devem estipular que, quando a altura
livre da torre exceder o limite para a função de translado, as rodas devem ficar
bloqueadas e os controles de translado desativadas para assegurar o não mais translado
(Fig. 7.19). Lembramos que não pode ser usado como ancoragem, qualquer parte do
trilho, para garantir a estabilidade do guindaste.
Cunhas de
Cunhas de nivelamento
nivelamento Viga
Viga suporte
suporte
Soleira
10 x 15
Soleira
10
15xx15
15
15 x 1525 cm
cada
cada 25 cm
Cunhas
Cunhas
Soleira
20 x 5
Soleira
20 x 5
Seção A - A
Seção A - A
15
15
15
5
2
25
Cunhas da torre Cunha típica (medidas em centímetros)
Cunha típica (medidas em centímetros
Cunhas da torre
Fig. 7.16 – Use 8 cunhas por piso e nunca encunhar mais do que em 2 níveis.
Altura máxima
auto-sustentante
Altura máxima
auto-sustentante
Altura
Altura
máxima
máxima
escorada
escorada
E
E
s s
c c
a
a
l l
a
a
Altura máxima m
m
estaiada e
e
n
n
Altura máxima t
t
estaiada o
o
Esticador
Esticador
Fig. 7.17 – Se tivermos que aumentar a altura do guindaste acima do limite de auto-
sustentante, devemos estaiar a torre ou escora-la a estrutura adjacente.
Se a altura for
muitoSe a altura
grande for
pode
muito grande,
ser preciso estaiar
podeo ser preciso
também
estaiaralém
guindaste, também
de
o guindaste, Cunhas do trem tipotipo
as rodasalém Cunhas do trem
bloquear
de bloquear
as rodas.
ou
ou
Fig. 7.19 – Excedendo a altura máxima permissível para translado as rodas devem ser
bloqueadas e o guindaste deve ser estaiada.
266
A velocidade do vento
junto as bordas das
32 km/h estruturas pode ficar o do vento
A velocidade
dobro devido a as bordas das
junto
32 km/h turbulência.estruturas pode ficar o
dobro devido a
64
64km/h
km/h turbulência.
PoucoPouco contrapeso
contrapeso – –
O guindaste
O guindaste pode pode
tombar
tombar para frente.
para frente.
Muito
Muito contrapeso
contrapeso ––
O guindaste pode
O guindaste pode
tombar
tombar para
para trás.
trás.
Fig. 7.21 – O contrapeso deve ser o adequado para cada tipo de guindastes
267
Todos os itens mencionados devem ser
documentadas e observados pela pessoa ou
empresa que controla o guindaste.
O manual do guindaste a ser montado deve estar disponível para consulta para os
membros do equipe de montagem, que por sua vez deve conhecer todos os procedimentos.
Qualquer desvio desses procedimentos, substituição de peças ou materiais, só é permitido
se houver autorização do fabricante, por escrito.
O manual do fabricante pode ser um volume grande, assim pode ser mantido no
escritório da obra como referência, mas um sumário conciso que contemple as instruções de
montagem e desmontagem, deve ser disponibilizado em forma de lista de verificações
(Check-list).
Montagem da Torre:
Existem duas maneiras de montar uma torre, uma é subindo as seções , uma por uma
começando pela base, ou então, enfileirar alinhadas as seções no solo, cada seção
calçada em dormentes de madeira, parafusá-las nas juntas e suspender a torre completa
(Fig. 7.23). Independente do método utilizado, as seções devem ser perfeitamente
alinhadas, com os lados combinando uma com a outra, com a escada de marinheiro sempre
no mesmo lado (Fig. 7.24). Na fase inicial da montagem os parafusos só devem ser
torqueados com 75% do recomendado, depois finalmente após a conclusão torqueie todos
os parafusos 100%. Gire a contrabalança sobre o canto que está sendo torqueado, para
causar compressão (Fig. 7.25)
Ao juntarasas
Ao juntar seções,
seções, certifique-se
certifique-se que as que as
mesmas
mesmas estejam orientadas corretamente. AsAs
estejam orientadas corretamente.
lances
lancesda
daescada
escadadevem
devemser sercontínuos.
contínuos.
Fig. 7.24 – Confira a orientação correta das seções da torre, e a posição da escada.
Verifique se os parafusos
Verifique se os pinos e
estão completamente
Verifique se os parafusos Verifique
contra-pinos
se osestão
pinos e
torqueados.
estão completamente contra-pinos
seguros. estão
torqueados. seguros.
Ao
Aotorquear
torquearos
os parafusos da torre . . .
parafusos da torre . . .
AAcontrabalança
contrabalançadeve
deveestar
estaralinhada
alinhada
sobre o canto da torre que está
sobre o canto da torre que está sendosendo
trabalhado,para
trabalhado, paracriar
criarcompressão.
compressão.
Instalação da Contra-lança:
Instalação Elétrica:
Cabos de
sustentação
Suspender
para fixar
Cabos de
os cabos
de sustentação sustentação
Suspender
para fixar
os cabos
de sustentação
- A lança de estar em nível Suspenda a extremidade externa Ajuste os esticadores dos cabos
durante o seu içamento. da lança para fixar os cabos de de sustentação, para a inclinação
- Inserir o pé da lança na sustentação. correta.
Suspenda a extremidade externa
mesa de giro e faça a Ajuste os esticadores dos
da lança para fixar os cabos de
pinagem de fixação. Cabos de sustentação,
sustentação.
Para a inclinação correta.
inserir os pinos de
Inserir osépinos de
de lança.
pé de lança.
Suspenda a
Ponta da lança
para fixar os
cabos de
suporte . . .
Instalar os cabos
e suporte. - Ajuste os esticadores
dos cabos de suporte
para a inclinação
Instalar os cabos adequada.- Ajuste os esticadores
de suporte. - Complete o dos cabos de suporte
cabeamento.para a inclinação
adequada.
- Complete o
cabeamento.
Cabos de Aço:
Tambor do carrinho
Tambor do carrinho
Cabo
Cabo de de 2 partes
2 partes Cabo de 4 partes
Cabo de 4 partes
Fig. 7.34 – O cabeamento deve ser adequado – ver o “Rigging Manual” da Associação
de Segurança de Construção de Ontário.
276
Elétrica:
Mecânica:
• Unidade de força hidráulica, proteções e ausência de vazamentos.
• Mecanismo de escalagem, completo e funcionamento adequado.
• Lubrificação adequada do anel de giro, engrenagens e rolamentos.
• Folga das engrenagens dentro da tolerância.
• Conjuntos de acionamento, funcionamento e nível de óleo.
• Lubrificação em geral.
• Alinhamento e funcionamento do carrinho, funcionamento das chaves limitadoras.
• As rodas do carrinho, polias e tensão dos cabos.
• Trilho do carrinho, alinhamento, superfície.
• Níveis de óleo nas caixas redutoras e nos reservatórios.
• Condições dos cabos em geral.
• Tambor de içamento, seu giro livre.
• Freio de içamento, condições e operação adequadas.
• Existência de manual de operador.
277
• Gráfico de cargas afixada no campo de visão do operador.
• Cabo suficiente em todos os tambores (devem sobrar 3 voltas no tambor com o gancho
na posição mais baixa).
Estrutural:
As arruelas devem ser chatas e temperadas, para oferecer uma superfície de apoio
regular sob as cabeças dos parafusos e as porcas, permitindo assim um torqueamento
suave e evitar o desgaste das peças. A utilização de arruelas de pressão tem vantagens
duvidosas. Uma vez afrouxadas além do ponto de pressão soltam-se com maior facilidade
(Fig. 7.36)
Fig. 7.35 – Ao apertar uma porca pelo método “solta porca”, o aperto adicional a partir
do ponto de pega é obtido por alguns impactos pelo torquimetro de impacto, ou pelo
aperto com chave comum de acordo as especificações do aço e do parafuso.
• Nunca reutilizar porcas ou parafusos que foram aquecidos com maçarico durante a
remoção.
4 – 40 12 9 8 8
6 – 32 23 17 16 12
8 – 32 41 31 30 22
10 – 24 60 45 43 32
1/4 – 20 144 108 96 75
5/16 – 18 25 18 17 13
3/8 – 16 45 35 30 23
7/16 – 14 70 55 50 35
1/2 – 13 110 80 75 55
9/16 – 12 150 110 110 80
5/8 – 11 220 170 150 110
3/4 – 10 380 280 260 200
7/8 - 9 600 460 430 320
1- 8 900 680 640 480
1-1/8 - 7 1.280 960 800 600
1-1/4 - 7 1.820 1.360 1.120 840
1-3/8 - 6 2.380 1.780 1.460 1.100
1-1/2 - 6 3.160 2.360 1.940 1.460
Arruela de
Arruela de Aço mole Grau 5 Grau 8
pressão
pressão Aço mole Grau 5 Grau 8
Fig. 7.36 – Não utilizar arruelas de Fig. 7.37 – As cabeças dos parafusos
pressão uma vez que as porcas se levam as marcas de identificação
soltam até o ponto onde a arruela
atua feito mola, e isso é muito vago
como segurança.
281
Considerações Especiais para Guindastes Sobre Trilhos
Fig. 7.38 - É possível que 2/3 do peso total do guindaste caia sobre um dos trem tipo
Fig. 7.39 – A base do trilho deve estar de acordo com as especificações do fabricante
mínimo 60 cm
mínimo 60 cm
O lastro
O lastro deve
deve serser compactado
compactado no no mínimo
mínimo 60 60
cmcm além
além dasdas pontas
pontas dosdos dormentes.
dormentes.
Cargas
Cargasdo
doguindaste
guindaste
Ao se decidir pela localização dos trilhos, lembre-se que todos os guindastes sobre
trilhos requerem uma folga de 60 cm entre o guindaste e as estruturas adjacentes,
283
estacionárias, e de pilhas de estocagem. Se necessário devem ser construídas muros de
retenção (Fig. 7.41).
Fig. 7.41 – Ao localizar os trilhos, deixar sempre uma folga de no mínimo 60 cm entre
o ponto lateral mais saliente do guindaste e os obstáculos fixos como edifícios ou
pilhas de estocagem de materiais.
mínimo 6 m
mínimo 6 m
mínimo 6 m mínimo 6 m
linha de rompimento linha de rompimento
• Ser projetados como vigas contínuas, suportando duas cargas concentradas, móveis.
• Ter fundação própria.
• Enterrados para oferecer estabilidade lateral.
• Ter travamentos transversais.
• Serem equipados com vigas de madeira com sapata de concreto para oferecer
flexibilidade ao trilho e absorver a vibração.
Fundação Longitudinal
Fundação Longitudinal
• O lastro se estenda ao menos 60 cm para cada lado sob as emendas (Fig. 7.40).
• Os dormentes estejam em seus lugares, ao menos 20 x 30 cm.
• O espaçamento dos dormentes não deve passar dos 50 cm (Fig. 7.44).
285
• Os dormentes se estendem ao menos 40 cm além dos lados dos trilhos e nunca
menos do que 10% da largura dos trilos (Fig. 7.44).
• O espaçamento dos dormentes no fim dos trilhos é menor do que no meio dos trilhos
(Fig. 7.45).
Os trilhos devem estar em perfeito nível, paralelos, e sua bitola deve ter a folga
necessária para os flanges das rodas (Fig. 7.48).
Os batentes devem ter a altura mínima de meio diâmetro das rodas e ter capacidade
de absorver energia no fator de 1 metro/seg/seg., com 20% da velocidade padrão do
guindaste.
As chaves limitadoras deve ser instaladas numa distância de 2,50 metros das
extremidades dos trilhos, e sua ação deve desenergizar o motor de translado e ainda
acionar os freios.
Os trem tipo do guindaste devem ter uma proteção tipo “limpa trilho” em cada
extremidade, com a folga máxima de 13 mm acima da superfície do trilho (Fig. 7.50) para
evitar esmagamento de pessoas e corpos estranhos.
Todos os trem tipo devem ter presilhas que possam ser fixadas nos trilhos para
imobilizar o guindaste nas paradas de fim de turno ou eventos de ventos fortes (Fig. 7.51).
Um guindaste com a altura segura para operação normal com estabilidade, pode se
tornar instável, mesmo estacionado, durante os temporais, assim no fim do turno e mesmo
durante as tempestades o guindaste deve ser atirantado em quatro blocos de concreto de
tamanho adequado, conforme as recomendações do fabricante do guindaste, para garantir
margem extra de estabilidade durante ventos fortes. Os blocos de concreto devem estar sob
os trilhos e oferecerem meios de ancoragem própria do guindaste (Fig. 7.52).
Ambos os trilhos devem ter conexão elétrica em cada junta por fios grossos ou barras
de cobre e devem ser adequadamente aterradas (Fig. 7.53).
286
40cm
40 cmou
ou10%
10%de
de––ooque
quefor
formaior
maior
50 cm 50 cm
nunca menores do que (máximo)
50 cm 50 cm
nunca20 cm x 25do
menores cmque (máximo)
20 cm x 25 cm
ooespaçamento
espaçamentodos
dosdormentes
dormentesdeve
devese se
decrescentena
decrescente naextremidade
extremidadedos
dostrilhos
trilhos
Fig. 7.46 - Detalhes das juntas dos trilhos Fig. 7.47 – Detalhes dos travamentos
transversais para manter a bitola
correta dos trilhos.
As talas de união comum dos trilhos não são adequadas para aterramento e
continuidade elétrica. Os cabos de aterramento e de continuidade devem ter conectores
soldadas e devem ser parafusadas ou soldadas diretamente com os trilhos. Não use os
parafusos de emenda para esse propósito, devem ser parafusos independentes.
288
Folga máxima:
Folga máxima:
13 mm
13 mm
Fig. 7.50 - Os trem tipo do guindaste devem ter proteção nas rodas com uma folga
máxima de 13 mm, até o topo do trilho .
289
Fig. 7.51 - Todos os trem tipo devem ter presilhas que possam ser fixadas nos trilhos
para imobilizar o guindaste nas paradas de fim de turno ou eventos de ventos fortes.
. . . e em nível !
. . . e em nível !
Em vésperas de tempestades e ao
encerramento dos turnos, cuidados
especiais devem ser adotados para
assegurar a estabalidade do guindaste.
Em vésperas de tempestades, e ao
encerramento dos turnos, cuidados
especiais devem ser adotados para
assegurar a estabilidade do guindaste
Os trem tipo
devemdeserestacionamento.
O guindaste de ser estaiado, ou . . . Estacionado no local próprio
encunhados
Os trem tipo
devem ser
encunhados
ou
Fig. 7.52 – O guindaste deve ser atirantado nos fins de turno e durante as
tempestades.
291
Continuidade
Continuidade
elétrica não
elétrica não
satisfatória
satisfatória
Conexão
Conexãoparafusada
parafusada
Conexão
Conexão
soldada
soldada
ConexãoConexão
soldadasoldada
ESCALADA
Após o guindaste atingir sua posição final e já apoiado nas vigas de suporte no piso,
confira o encunhamento com cunhas de madeira resistente, entre duas lajes, nas quatro
direções, 2 cunhas por lado, no total de 8 cunhas por piso (Fig. 7.58). A altura mínima para o
encunhamento e a carga que as lajes devem suportar estão nas especificações no manual
do guindaste. Finalmente, confira se a torre está no prumo.
Torre
Torre 5 cm
5 cm
Mastro
Mastro
15 cm
15 cm
15
15 cm
cm
25 cm2 5 cm
Cunhas
Cunhas
Cunha
Cunha Típica
Típica
Fig. 7.58 – Usar 8 cunhas por piso, nunca encunhar em mais do que 2 pisos
293
Carga
Horizontal
Carga
HorizontalCarga
Horizontal carga
Carga
Vertical
Carga
Horizontal carga
Carga Carga
Horizontal Vertical
(toneladas) (toneladas)
31,7
H1 = Altura Livre da Torre
52,0
24,4
27,2 21,4
18,3 49,8
15,2
12,2
22,7 9,2
45,3
18,2
40,8
13,6
36,2
4,6 7,6 10,7 13,9 15,2 21,4 27,4 33,9 39,6
6,1 9,2 12,2 15,2 18,3 24,4 30,5 36,6 41,2
H2 = Distância entre Pisos (metros) H2 = Altura Total da Torre (metros)
Fig. 7.54 – As vigas de suporte devem receber todas as cargas, vertical e horizontal
oferecidas pelo guindaste
294
SEÇÃO A – A
SEÇÃO A – A
Os degraus da escada
devem estar exatamente
no mesmo nível.
Os degraus da escada
devem estar exatamente
no mesmo nível. TodasTodas
as catracas
as catracas
devemdevem
se mover
se mover
livremente.
livremente.
Lastro
Lastro
Fig. 7.56 – O lastro deve ser posicionado antes da remoção das cunhas.
Escada de escalada
Escada de escalada
Catraca
Catraca
A remoção pode ser feita por um guindaste montado na cobertura (Fig. 7.59), ou por
um guindaste móvel (Fig. 7.60). e usar o guindaste sobre a cobertura, deve ser feito estudo
sobre como ancorar a máquina e que escoramento é necessário para reforçar a cobertura.
Se optarmos pelo guindaste móvel, devem ser verificados as condições do solo, ou
fundação para esse propósito. Devemos lembrar que a pressão sobre o solo de um
guindaste moderno pode variar de 14 a 70 kg/cm2, assim o solo deve ser firme e em nível e
devemos providenciar dormentes resistentes de madeira para distribuir essa carga. Essas
considerações são mais importantes ainda, se o guindaste deve ser colocado sobre uma
estrutura de cobertura. As cargas aplicadas pelo guindaste podem ser suficientes de
desmoronar toda a estrutura.
• Mantenha a área destinada para essa operação absolutamente livre, isole a área.
• A junta entre o anel dentado na base do guindaste e o anel de topo da torre sejam
separados quando em mudança do guindaste para novo local.
Pau de carga
Guindaste fixo Estais para trás do edifício
Pau de carga
Guincho
Guindaste fixo Estais para trás
do edifício Cabo
Guincho
Cabo
Estais na frente
do edifício
Estais na frente
do edifício
Fig. 7.63 – Nunca use correntes ou cabos para amarra as seções estruturais sobre a
carreta – use tiras de lona, específicas para esse propósito.
300
CAPÍTULO 8
RESPONSABILIDADES DE GERENCIAMENTO
• destreza física,
• vista (usando óculos ou não),
• audição (usando aparelho ou não)
Devemos reconhecer que regras escritas não podem cobrir todas as situações que
podem surgir durante a operação da máquina, nesses casos o operador deve estar
preparado para usar seu próprio bom senso.
Antes da Operação
1- Nunca use ou permita usar um guindaste que não esteja em perfeitas condições
mecânicas. Nunca em sã consciência deve ser utilizado um equipamento que, mesmo
só parcialmente, ofereça a menor margem de perigo, sem antes de comunicar esse
problema ao supervisor, que por sua vez providencie solução, correção do problema.
Sempre que houver dúvida quanto a segurança, o operador não deve operar,
não deve ser mandado a operar o guindaste, até o problema ser sanado.
• Mesmo, sendo operador, nada tendo que ver com a lubrificação ou manutenção
da máquina é interessante ler as seções de lubrificação e manutenção do manual
do fabricante. Conhecimentos de manutenção preventiva podem contribuir a
detectar uma falha da máquina, antecipando assim um acidente.
3) O operador deve estar sempre alerta para possível falhas do equipamento durante a
operação. Se houver alguma falha, desligar o equipamento até localizar o defeito e
sanar o problema. Durante a operação o operador deve:
• Ficar atento para ruídos não habituais, perda ou funcionamento errado dos
comandos de controle.
Fig. 8.1 – O vento empurrando a carga, alguém pode se acidentar, por esmagamento
ou queda de altura.
A força do vento pode ser crítico, dependendo de fatores como: localização como
proximidade de outros edifícios altos, variação repentina de força, velocidade e
direção do vento. Na ausência de recomendações específicas do fabricante, devemos
considere como limite para operação segura, ventos até 40 a 48 km/hora, com ventos
mais velozes devemos suspender as operações de guindaste (Fig. 8.2).
Em tempo
tempo muito
muitofrio
frioos
osmembros
membros
estruturais podem quebrar sem
qualquer aviso.
Fratura térmica
Fratura térmica
Fig. 8.3 – Em tempo muito frio os elementos estruturais podem quebrar – sem aviso.
Sinaleirocom
Sinaleiro comradio
radio
15) O operador nunca deve desviar sua atenção durante a operação do guindaste.
16) Sempre que possível, posicione a carga próximo a torre e de tal maneira que se
minimizem os giros.
17) O operador e o sinaleiro devem ter o cuidado que ninguém fique dentro do raio de giro
do guindaste ou da carga, exceto os participantes autorizados da operação. Não
permitir para ninguém, permanecer de baixo da carga.
18) Uma das precauções mais importantes é determinar o peso da carga, antes do seu
içamento considerar todos os fatores, inclusive não esperados, e conhecer a
capacidade real do equipamento utilizado.
19) Ao determinar o peso total a ser suspensa, devemos lembrar de considerar também
o peso dos dispositivos de içamento (Fig. 8.6). Ao fazer içamento de uma carga com
peso próximo ao limite de capacidade do guindaste redobrar a atenção a esse
detalhe. Leva menos tempo refletir por uns momentos , do que tentar içar – não
conseguir, remanejar e tentar novamente. É também é mais seguro.
Fig. 8.6 – Tudo que estiver entre o gancho e a própria carga – deve ser considerado
como peso
Manuseio da Carga
3) A carga está livre para ser içada (não está presa, parafusada, etc.) e todos os cabos
estão pegando a carga.
4) A ponta da lança ou o carrinho está bem posicionada sobre a carga, sobre seu centro
de gravidade, com o cabo de içamento em prumo (Fig. 8.9). As informações do
gráfico de carga só consideram cargas livremente suspensas. Se o cabo de içamento
não estiver no prumo, surgirão esforços e tensões laterais sobre a estrutura do
guindaste, impedindo uma operação segura.
Fig. 8.8 – Verifique sempre se a carga está livre, antes de iniciar o içamento
309
Giro
Giro
Fig. 8.9 – A carga deve ser mantida diretamente sob o carrinho ou a ponta da lança,
com o cabo de içamento sempre em prumo
310
9) Saiba o raio da carga, que é a distância horizontal entre o centro do guindaste e o
gancho de içamento (Fig. 8.10). Todos os gráficos de carga estão baseados nessa
medida e qualquer erro pode afetar o nível de esforço sobre a estrutura do guindaste.
Se trabalhamos com a capacidade total do guindaste, o raio deve ser determinado
com exatidão. É esse o motivo da utilização de indicador de ângulo nos guindastes de
lança móvel e do marcador de raio nos guindastes de lança plana. Não devemos
esquecer que nos guindastes de lança móvel o raio tende aumentar ao suspender
cargas muito pesadas devido a deflexão da torre. Essa diferença pode ser substancial
em máquinas de lanças longas (Fig. 8.11).
Raio de carga
Fig. 8.10 – Saiba sempre o raio da carga A lança tende baixar sob a
A lança
carga, tende baixar
aumentando sob a
o raio.
10) Evite impactos por içamentos ou abaixamentos
abruptos, inicie o içamento lentamente até
o esticar o cabo de içamento gradualmente.
‘
311
Os movimentos abruptos podem produzir
forças, que podem exceder o peso da
carga manuseada e essas forças podem
causar danos aos cabos, a torre, a lança
ou outro componente do guindaste.
Arrancadas violentas da carga que ficou
grudada ou congelada ao solo, podem
causar efeitos semelhantes aos freios
soltos abruptamente. Nas máquinas com
lança móvel com ângulos elevados da
lança isso pode causar o “chicoteamento”
da lança para trás e causar até a queda
da lança (Fig. 8.12).
15) Maioria das máquinas é equipada com Fig. 8.12 – Evitar “chicoteamento”
velocidades variáveis de içamento, de com movimentos abruptos de subida
giro e do carrinho. Nunca passe das e descida de carga, pode derrubar a
velocidades baixa para alta ou inverso, lança.
faça as mudanças de velocidade com
moderação.
20) Preste atenção para que a carga não Fig. 8.13 – Cuidado com os cabos e
venha bater em obstáculos em seu o gancho o “chicoteamento” pode
trajeto de içamento ou giro. causar acidentes graves.
21) Se uma carga estancar – uma grande forma de concreto, por exemplo – nunca tente
suspender e girar livremente. As chaves limitadores de excesso de carga podem não
atuar, mas esse giro pode causar falhas estruturais ao guindaste (Fig. 8.15).
312
Fig. 8.15 - As chaves limitadores de excesso de carga podem não atuar, mas esse giro
abrupto pode causar falhas estruturais ao guindaste
22) Nunca faça paradas ou arrancadas abruptas durante o giro. O giro deve ser tão
lento, que a carga não seja expelida pela força centrífuga, (Fig. 8.16) aumentando
assim o raio, que pode desmoronar o guindaste. Esse efeito é multiplicado,
313
quando no momento da partida ou parada abrupta do giro. a carga deve ser
mantida sempre em baixo do gancho.
Fig. 8.16 - O giro deve ser tão lento, que a carga não seja expelida pela força
centrífuga, aumentando assim o raio, que pode desmoronar o guindaste.
Fig. 8.19 – Nunca deixe os estropos não utilizados soltos durante o içamento –
prenda-os no gancho.
315
32) O operador nunca deve abandonar seu posto de controle com uma carga
suspensa.
34) Ao depositar cargas, sempre faça isto sobre dormentes de madeira, adequadamente
calçados, para não danificar os estropos e facilitar a sua remoção (Fig. 8.21).
Fig. 8.20 - Sempre trabalhe pela parte Fig. 8.21 – As cargas devem ser sempre
traseira dos caminhões e nunca faça depositadas sobre dormentes de madeira,
giro sobre o cabine. Certifique-se que bem calçadas, para não danificar os cabos
o motorista saia do veículo. e facilitar a sua remoção.
Riscos Elétricos
Temos uma área em volta de cada rede elétrica, como limite de aproximação. É
estritamente proibido levar um guindaste, parte dele ou uma carga dentro dessa área, sem
antes desenergizar a rede ou isolá-la. Não existem exceções! (Fig. 8.22).
316
O limite de aproximação varia dependendo a tensão da rede (Conforme Código de
Normas Canadenses – Z150) é o seguinte:
Um segundo requisito que deve ser atendido, tão importante quanto o primeiro. O
guindaste deve ter um homem designado, cuja única tarefa e responsabilidade é a
observação e sinalização para alertar o operador se a lança, a carga ou qualquer outra parte
do equipamento se aproximar a “faixa de limite”. Isto é necessário, independente se o
guindaste está no limite da lança ou não.
Acima de 250.000 V
Até 125.000 V Entre 125.000 e 250.000 V Acima de 250.000 V
Entre 125.000 e 250.000 V
Até 125.000 V
Fig. 8.22 - Restrições de acesso de áreas de rede elétrica
• Remover todas as linhas vivas que ficam sob o guindaste e deixar uma margem extra de
3, 4,5 ou 7,5 metros como limite absoluta de aproximação (Fig. 8.23).
Certifique-seque
Certifique-se quenão
nãohá
háredes
redeselétricas
elétricasdentro
dentrodos
dosraios
raiosde
degiro.
giro.
‘
3.00 m
Fig. 8.23 – Todas as redes elétricas devem estar ao menos de 3,0 metros ou mais do
ponto externo do raio de operação
Fig. 8.24 – Usar sempre cabos guia isolantes perto de redes elétricas
Ondas de radio
Ondas de radio
Torre de transmissão
Torre de transmissão
de radio ou TV
de radio ou TV
Certifique-se que o
guindaste seja sempre
Certifique-se que o
aterrado.
guindaste seja sempre
aterrado.
Fig. 8.26 – Em caso de perigo de colisão entre guindastes os operadores devem ter
meio de se comunicarem, via radio.
Essa operação é envolvida com tantos variantes, como condições dos trilhos, altura
da torre, comprimento da lança, direções de giro, momentos gerados por partidas e paradas,
etc., que é impossível definir um padrão único de procedimento para segurança absoluta.
Se uma operação dessas for preciso, antes de mais nada devem ser avaliadas as condições
locais, determinadas as práticas de segurança (Fig. 8.27) e trabalhar com as seguintes
precauções:
• Não afaste o guindaste da carga se o peso for acima de 50% da capacidade de carga do
guindaste, para não aumentar o raio. O translado deve ser o mais lento possível.
• Mantenha a lança no ângulo mais baixo possível. Muitos acidentes acontecem por a
lança tombar para trás, sobre a máquina.
• Não inicie o translado enquanto a área não estiver absolutamente livre e desimpedida.
Sinalização
Ative o freio
de giro.
Ative o freio
de giro. Nunca translada
com carga perto
do limite de
capacidade
Nunca translada
com carga perto
do limite de
Mantém a carga o
capacidade
mais baixo possível
Mantém a carga o
mais
Usebaixo
cabopossível
Use cabo
guia para
guia para
controlar
Velocidade de translado controlar
a carga
o mais lento possível, sempre a carga
na direção da carga
Velocidade de translado
o mais lento possível, sem
Fig. 8.27 – Precauções gerais de Fig. 8.28 - É recomendável o uso de radio
translado com carga suspensa. para os trabalhos de sinalização – sinais
de mão não são ideais para sinalização
de guindastes de torre.
O sinalizador deve:
• Estar posicionado para enxergar constantemente a carga e o equipamento,
mesmo na ausência de perigos.
• Orientar o trajeto da carga para que a mesma nunca fique sobre as pessoas.
• Se manter em contato constante com o operador por meio de radio.
Máquina Abandonada
• O operador nunca deve abandonar o equipamento, com carga suspensa, exceto casos
de extrema emergência. Qualquer falha técnica pode causar a queda ou descida brusca
da carga, sobre pessoas ou equipamentos. Os tambores de freio podem esfriar, soltando
o freio. Uma carga suspensa nunca deve depender apenas dos freios para ficar
suspensa exceto com o operador em seu lugar, em prontidão para manusear a carga se
necessário.
323
Ao abandonar o posto de comando, os seguintes precauções devem ser observadas:
a) Abaixar a carga ao solo;
b) Posicionar o carrinho o mais próximo possível da torre para o raio mínimo (Fig. 8.29);
c) Suspender o gancho na posição mais alta;
d) Com guindaste de lança móvel, posicionar a lança em 15º e o gancho mais alto
(Fig. 8.30)
e) Todos os guindastes de torre devem ter a lança de giro livre ao vento, assim a
embreagem de giro deve estar completamente aberta (Fig. 8.31)
f) Se a altura da torre em serviço é mais alta do que fora de serviço, o guindaste deve
ser estaiado ou ancorado ao edifício;
g) Os guindastes sobre trilhos devem ser fixados aos trilhos pelos grampos;.
h) Todos os controles devem ficar na posição “neutra” – desativados.
i) Desligar a chave geral e trancar a caixa de comando.
j) Trancar o console de controle.
k) Trancar a porta do cabine de operação.
Fig. 8.29 – O guindaste deve pernoitar Fig. 8.30 – Os guindastes de lança móvel
com o carrinho posicionado perto da devem pernoitar com a lança posicionada
torre no raio mínimo e o gancho em 15º
suspenso para o ponto mais alto
324
Vento
Vento
Vento
Vento
Fig. 8.31 – O guindaste deve ficar com a lança livre para poder acompanhar a direção
do vento, quando abandonado.
326
“RIGGING” (Amarração de Carga)
1- O Plano Inclinado
2- A Alavanca
3- A Roda e o Eixo (Engrenagem, Polia e Eixo)
4- O Moitão e a Queda
1- O Plano Inclinado
O plano inclinado, ao transportar uma carga sobre roletes, subindo uma rampa ou em
deslizadores subindo em um caminhão, etc., o macaco de rosca (“screw jack”) é um plano
de adaptação.
2- A Alavanca
O pé-de-cabra é uma alavanca típica, usada na prática. Há dois arranjos. O “dedo” do
pé-de-cabra pivote em torno do ponto de apoio e na realidade a força sobre o solo resiste à
pressão para baixo do pé-de-cabra, dando como resultante uma força para cima, contra
qualquer objeto móvel.
3- A Roda e o Eixo
Fazendo uso da roda e do eixo, o que na prática é demonstrado por sinos e polias e
engrenagens no mesmo eixo, as trações na correia ou as tensões, são inversamente
proporcionais aos diâmetros das polias ou, em outras palavras, se uma polia é quatro vezes
o tamanho da outra, a tração da correia na polia grande é um quarto da tração da correia na
mesma polia.
Trem de Engrenagens
4- O Moitão e a Queda
Para a discussão das forças relativas ao arranjo do moitão e queda assim como no
guincho ou na elevação, o atrito consome uma parte da energia ao mecanismo,
consequentemente a força real aplicada precisa ser algo maior do que o calculado. A
potência desperdiçada em se vencer o atrito pode variar de 5 a quase 100%, dependendo
da condição dos eixos, rolamentos, engrenagens, polias, roletes, etc., e lubrificação.
327
“RIGGING”
“Rigging” pesado era um ofício em si, quer fosse numa ponte alta, em um arranha-céu ou
um edifício industrial, esses homens ficavam orgulhosos do que sabiam de sua capacidade
de desempenhar seu trabalho.
Os projetos de construção estão ficando maiores, mais altos e com cargas muito mais
pesadas para serem levantadas e o pensamento dos dias de hoje é pré-fabricar e pré-
montar em grandes blocos, ou em oficinas ou no local da obra.
3- Não acrescente contra peso extra em guindastes, sem primeiro consultar o fabricante
do guindaste. As peças vão gastar depressa e o fator de segurança que contém a
máquina será compensado pelo contra peso extra.
5- (Nota) Moitões de carga, lingas, encaixes, vigas adicionais, etc., são considerados
parte da carga.
6- Ao utilizar dois (2) guindaste sobre esteiras ou sobre chassis para elevar uma carga,
tal como vasos de refinarias de petróleo, da posição horizontal para a posição vertical
(sem uma viga equalizadora ou outro meio de equalizar), as máquinas devem ter sua
capacidade reduzida até 65% da sua capacidade nominal, para permitir a
coordenação (isto não aplica a “guy derrick-“s – “pau-de-carga”); o “derrick”, em
cargas mais estreitas, perde 20% da sua capacidade nominal.
8- Limites seguros de carga para diversos raios devem ser afixados na cabine do
guindaste.
330
9- Antes de elevar cargas, tenha certeza de que o cabo esteja bem enrolado e esteja
junto, no tambor. Observe o embobinamento ao efetuar a elevação.
11 - Ao utilizar dois (2) guindastes para levantar cargas, como vasos de refinaria (sem
meios de equalização) “porcas-luvas” devem ser instaladas na fundação e parafusos
de ancoragem da fundação, com parafusos standard de ancoragem, na fundação. À
medida que o vaso assenta sobre os parafusos, ele pode ficar pendurado e fazer a
carga inteira cair em uma máquina.
14 - O uso de duas (2) voltas de cabo para o levantamento de vasos pesados para a
vertical (se obstruídos) também pode ser perigoso e uma laçada pode passar sobre a
outra, tornando difícil a equalização.
17 - Ao elevar uma carga sempre tenha certeza de que a carga está diretamente sob a
ponta da lança.
18 - Ao levar uma carga pesada da posição vertical para a horizontal, destrave o giro na
máquina que esteja suportando toda a carga. Isto permitirá a carga se posicionar
diretamente sob a lança, para evitar carregamento lateral.
19 - Ao deslocar uma máquina com um carregamento pesado, ande em nível e não deixe
oscilar a carga para os lados. Isso produzirá um efeito de rolagem na lança e no
guindaste.
21 - Ao movimentar uma máquina com carga pesada, um homem deve caminhar na frente
da carga, para desimpedir o caminho.
331
21b O cabo dianteiro ou parte de transporte da aparelhagem sempre exige mais
tensão ao ser elevado. Ao abaixar a carga, a tensão reverte à última parte (moitão).
22 - Não eleve cargas próximas demais à dois moitões. Isso pode enfraquecer e quebrar
roldanas e cabos.
23 - Para montagens em geral, tal como em petroquímicas, etc., foi determinado ser
menos dispendioso e mais seguro, usar guindastes de capacidade elevada, pois
exigem menos movimento da máquina, mais escoramento e bloqueio, operação muito
mais rápida e mais segura com a mesma quantidade de mão-de-obra em muitos
casos.
27 - Sapatilhas devem ser utilizadas no cabo de aço ao dobrar sobre pinos, etc., para
aumentar o diâmetro.
28 - Há muitos tipos e resistências de cabos de aço. Não deixe de utilizar o tipo certo para
cada aplicação.
29 - Uso de duas (2) gruas para montagem de vasos de refinaria, etc., é melhor usar uma
grua, sempre que possível, de forma que o ponto de engate esteja logo acima da
linha do centro de gravidade.
Vantagens
32 - Acima de tudo, planeje seu projeto como de elevação de início ao fim de um serviço
completo, levando em conta primeiro a segurança.
TABELA DE OLHAIS P
R R P
d d
H H1
SOLDA SOLDA
L f L1
OBS: USAR DIMENSÕES L e H SOMENTE PARA CARGAS (P) VERTICAIS. PARA CARGAS LATERAIS
USAR L1 e H1 - O OLHAL SERÁ CHANFRADO, EM CASO DE CARGAS VERTICAIS, PARA SOLDA.
A SOLDA SERÁ DE TOPO PARA FILETES EM CASO DE CARGAS LATERAIS
P f d R L L1 H H1
2.5 16 25 35 70 95 60 70
3.0 16 25 40 80 110 70 85
3.6 19 25 40 80 110 70 85
4.75 19 26 45 90 120 77 92
6.5 25 29 47 94 125 80 95
8.5 30 32 52 105 140 90 105
9.5 30 35 58 116 155 98 118
12.0 38.1 40 60 120 160 100 120
13.5 38.1 42 66 132 176 110 133
17.0 44.5 45 70 140 187 118 143
25.0 50 54 90 180 240 153 183
35.0 50 62 120 240 320 208 248
50.0 50 74 162 324 432 287 341
75.0 63 86 193 386 515 343 408
100 63 100 250 500 667 450 533
130 69.8 112 290 580 774 524 621
1 1 2 D
C H
L G E A
F
M N P
• Parede dos tubos de cima são maiores que dos tubos de baixo para evitar flambagem ao
erguer a lança (caso típico das máquinas que não possuem tirante intermediário).
• Conforme manual de serviço, de 180 pés (54,86 m) acima deve-se usar 2 (dois) macacos
de 50 ton. cada, para auxiliar na abaixar e levantar a lança do solo para não danificar os
rolamentos dos roletes.
• Pista de giro dos roletes na parte superior 7º 15’ – na parte inferior 5º (p/ guindaste
American).
• Esta pista não deve ter contaminação de óleo ou graxa para evitar de estragá-la (limpar a
pista com gasolina ou querosene e ou outros produtos).
• A fogueira sob as patolas tem que ser bem fechada para não danificar as bases.
• Todo raio de operação é em função de giro e não do pé de lança.
• Stop da máquina serve para evitar que a lança caia sobre a máquina e o operador, caso
aconteça de tombar para trás e não é o mesmo material da lança.
• Lança na horizontal até +/- 30º, os contraventamentos que trabalham e acima disso o
esforço na lança passa ser de compressão nos tubos principais.
• Conferir montagem da lança no manual, pois para cada comprimento de lança existe
uma ordem de montagem correta, inclusive dos tensores.
• Quando a movimentação de carga tiver de ser com duas ou mais máquinas, cada uma
das máquinas deverá Ter a capacidade de suportar toda a carga a ser movimentada por
questão de segurança.
• Determinação de carga no cabo de aço quanto ao tipo de carga a ser movimentada, bem
como o ângulo da amarração.
• Três contraventamentos do módulo da lança seguidos (ou juntos) não devemos usar a
lança, antes de substituir as peças danificadas.
• As lanças devem ser protegidas com borrachas ou madeiras para evitar amassamento,
desgastes nos módulos das lanças.
• Amassamento igual ou superior a espessura do tubo dos módulos da lança deverão ser
consertados conforme já descrito.
• No caso de Ter que executar serviço de solda, verificar o tipo de solda, de eletrodo,
material a ser soldado, procedimento de soldagem, e nunca usar excesso de solda no
módulo de lança.
• Os tensores não podem ficar soltos sobre a lança no transporte, pois danificam os
módulos de lança.
• Os cabos de aço dos tensores podem sofrer corrosão de dentro para fora, com isso
deve-se fazer teste de carga no IPT, após 6 meses de período de não utilização.
• Trava de freio do pedal de carga, tem que ser de chapa 1060, devido ao perigo de outra
chapa sofrer desgaste rapidamente, e com isso existe o perigo da trava se soltar, ficando
a carga livre.
• No caso de máquinas importadas que as tabelas de carga estão em libras, deve-se usar
o fator de transformaç ão de 0,4 por segurança e não 0,458.
• No caso de módulos de lança serem de cantoneiras, deve-se Ter sempre furo nos cantos
para saída de água.
• Nos lugares em que se utilizam porca com trava, estas não poderão ser substituídas por
porcas comuns.
1.0 Objetivo
Esta norma visa fornecer informações para auxiliar a inspeção, assistência técnica e
produção, nos procedimentos para reparos de lanças tubulares danificadas.
3.1 Tubos Principais: (P&H 281) Aço liga de alta resistência, tratados
termicamente com resistência ao escoamento de 71 kg/mm2 (100.000 PSI) no
mínimo (Aço T 1 ou STROLOY C).
3.2 Tubos Secundários e dos Quadros das Extremidades: (P&H 280 ou 143)
Aço-doce de baixo teor de carbono com resistência ao escoamento de 39
kg/mm2 (55.000 PSI) no mínimo.
3.3 Orelhas de Suporte e Levantamento: (P&H 106A) Aço de baixa liga e alta
resistência.
337
3.4 Eletrodos de Solda: Alta qualidade, baixo teor de Hidrogênio.
Todos soldadores devem passar pelo teste de soldagem de lanças como indicado nos
procedimentos para soldar lanças. Os testes devem ser efetuados por laboratório de
idoniedade reconhecida e cópias dos resultados destes testes e os certificados devem
ser mantidos arquivados pela inspeção e/ou assistência técnica.
4.1.1 - Materiais:
Tubos principais - P&H 281
Tubos secundários - P&H 280 ou P&H 143
1 2 1
BARRAS DE TRAÇÃO
338
Nota: Soldar os itens 1 e 2 e as barras de traç ão antes de fazer a solda de teste.
Os valores obtidos das peças de teste para a resistência ao escoamento devem ser
no mínimo iguais ao valore requerido pelo material P&H 280 (39 kg/mm2 resistência
mínima de escoamento).
Antes de se efetuar qualquer reparo, deve-se fazer uma inspeção completa das
seções da lança.
6.2 - Todo tubo danificado deve ser substituído por um tubo equivalente em
propriedades do material e dimensões. ver a descrição prévia sobre os
materiais.
6.3 - Todo tubo secundário a ser substituído deve ser cortado mecanicamente
diretamente acima do cordão de solda que une ao tubo principal,
deixando-a no tubo principal. Em seguida esmerilhar ou limar esta solda
restante.
6.5 - Toda a soldagem dos tubos secundários deve ser feita com eletrodos de
1/8”com baixo calor. A dimensão do cordão de solda deve ser de 3 mm
no mínimo e 5 mm no máximo.
6.7 - Após terem sido completadas todas as soldas de reparo, todas as juntas
e as áreas reparadas devem ser inspecionadas por ensaios não
destrutivos como partículas magnéticas (Magna-Flux).