Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANUAL DE UTILIZAÇÃO
EDIÇÃO DEZ/2011
MANUAL DE UTILIZAÇÃO
MILLSTOUR
Este manual foi produzido na Título
ENGENHARIA NACIONAL Manual de Utilização MILLSTOUR
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Estrada do Guerenguê, 1381 - Curicica Edição
Diagramação | Edição
Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo
Capa
Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo
Revisão
É proibida a reprodução desta publicação, por qualquer meio ou processo, mesmo que parcial,
sem autorização prévia e por escrito, tanto dos proprietários como dos autores intelectuais.
SUMÁRIO
09 DESCRIÇÃO DO SISTEMA
10 COMPONENTES DO SISTEMA
10 Base fixa
11 Base ajustável
12 Poste
13 Travessa de base
Tabela 1: Modulação da travessa de base
14 Quadro fixo
Tabela 2: Modulação do quadro fixo
15 Quadro deslizante
Tabela 3: Modulação do quadro deslizante
16 Diagonal horizontal
Tabela 4: Modulação da diagonal horizontal
17 Travessa de união
Tabela 5: Modulação da travessa de união
18 Flauta
Tabela 6: Variação de altura das flautas
19 Inversor de flauta
20 Forcado
Forcado simples
Forcado duplo
22 Ligação 12/49
22 TuboMills
Tabela 7: Características técnicas do MILLSTOUR
Braçadeira 1/49 e braçadeira 2/49
Braçadeira 2/49/60
24 Características técnicas
Tabela 8: Características técnicas do MILLSTOUR
25 Cargas admissíveis
27 Base de apoio dos escoramentos
Tabela 9: Especificação da tensão em função do tipo de solo
30 Combate aos efeitos do vento
Ação do vento sobre as estruturas
Estaiamento
Amarração
37 Situações típicas de carregamentos
Estrutura plana e horizontal
Estrutura inclinada
Estrutura com cargas elevadas
54 ANEXOS
62 DESCRIÇÃO DE COMPONENTES
67 ANOTAÇÕES
70 MAPA
MANUAL DE UTILIZAÇÃO MILLSTOUR
FORCADO
Página 20
DIAGONAL HORIZONTAL
Página 16
POSTE
Página 12
BASE AJUSTÁVEL
Página 11
6
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
FLAUTA
Página 18
QUADRO DESLIZANTE
Página 15
QUADRO FIXO
Página 14
TRAVESSA DE BASE
Página 13
1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA
O MILLSTOUR é um sistema de torres modulares destinado a executar escoramentos verticais. Foi desenvolvido para
ser utilizado em situações que envolvem o escoramento de cargas elevadas geralmente encontradas em construções
de grande porte, tais como: obras industriais, pontes, viadutos, aeroportos e barragens.
O sistema MILLSTOUR possui montagem de simples execução com a possibilidade de se obter torres isoladas ou
torres compostas (“arlequins”). O sistema também permite o deslocamento de conjuntos de torres com guindaste,
aumentando a produtividade tanto na montagem quanto na desmontagem do equipamento.
O MILLSTOUR suporta grandes concentrações de cargas além de alcançar grandes alturas, permitindo assim, o
escoramento das mais diversas estruturas.
A possibilidade de ajustes inferiores e superiores permite que o equipamento atenda situações que envolvam
geometrias complexas, tornando o MILLSTOUR o mais versátil dos sistemas de escoramento do mercado.
Principais Vantagens:
• Alta capacidade de carga por poste;
• Possibilidade de montagem de torres isoladas e/ou conjugadas ("arlequins");
• Possibilidade de deslocamento do conjunto de torres sem necessidade de reforço,
através da utilização de guindaste;
• Maior ajuste vertical superior (FLAUTA + QUADRO DESLIZANTE - até 1,05 m) e inferior
(INVERSOR DE FLAUTA + FLAUTA - até 1,05 m).
2. COMPONENTES DO SISTEMA
2.1. BASE FIXA
A BASE FIXA é utilizada como base de apoio do escoramento quando
não é necessário nivelar a torre.
BASE FIXA
10
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
18 cm 33 cm
HASTE
B
A PLACA DA BASE AJUSTÁVEL
AJUSTÁVEL
DA BASE
BASE AJUSTÁVEL
2.3. POSTE
Os POSTES do MILLSTOUR possuem altura padronizada de 1,20 m e peso
de 6,90 kg. É composto por um “U” de encaixe para fixação dos QUADROS
FIXOS ou TRAVESSAS em quatro direções e copo para conectá-los a outros
POSTES ou às BASES.
12
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
1 1
1
VISTA INFERIOR
Tubo macho do
QUADRO FIXO
1 2 3
1,20 m
QUADRO FIXO
QUADRO DESLIZANTE
14
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Trava do QUADRO
DESLIZANTE
! Uso obrigatório
16
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
2.9. FLAUTA
A FLAUTA do MILLSTOUR tem por função permitir a variação de altura
através do posicionamento dos pinos. Sua capacidade de carga contra-
ventada é de até 6,0 tf. Possui um “U” para encaixe dos QUADROS DESLI-
ZANTES em quatro direções e um copo para a fixação aos POSTES, pesan-
do 8,70 kg.
Podemos utilizar torres de MILLSTOUR com FLAUTAS livres (não
contraventadas), ou seja, sem a presença de QUADRO DESLIZANTE,
se as cargas axiais atuantes estiverem dentro dos limites para as
alturas indicadas:
TABELA 6 - VARIAÇÃO DE ALTURA DAS FLAUTAS
REFERÊNCIA - 0,00 m
0,30 m
1º FURO - 0,30 m
2º FURO - 0,45 m
3º FURO - 0,60 m
4º FURO - 0,75 m
18
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
INVERSOR DE FLAUTA
2.11. FORCADO
O FORCADO tem a função de apoiar o vigamento principal e realizar o descimbramento através do alívio da
haste rosqueável, sendo considerado um apoio articulado. O sistema MILLSTOUR possui duas possibilidades
de utilização de FORCADOS que são selecionados de acordo com as dimensões das vigas que serão usadas
no escoramento. São elas:
A
DO FORCADO
ROSQUEADA
B
Compõe-se de um “U” em chapa 90 mm
FORCADO
SIMPLES
C
170 mm
Compõe-se de um “U” em chapa
FORCADO
DUPLO
“U” DO
20
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Montagem do forcado
Posicione o “U” do FORCADO (C), encaixando-o
na HASTE AJUSTÁVEL (A).
C
C
A A
FORCADO DUPLO
MIN. 27 cm
MAX. 40 cm
Exemplo de
encunhamento de viga
MADEIRA
12 Articulação do TUBOMILLS
49 Diâmetro para encaixe no TUBOMILLS LIGAÇÃO 12/49
2.13. TUBOMILLS
Todos os sistemas de escoramento são originários de sistemas tubulares simplificados como o TUBOMILLS, por
exemplo. Dessa forma, o TUBOMILLS se torna bastante útil em algumas situações envolvendo o MILLSTOUR.
Dentre algumas aplicações importantes do TUBOMILLS podemos citar a amarração de torres, escoramentos
em espaços confinados, aumento de rigidez de conjunto, entre outros. Fabricado em aço SAE 1008/1010, o
TUBOMILLS possui diversos comprimentos e as seguintes características técnicas:
22
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
360°
TUBOMILLS
Diâmetro nominal D 2”
Espessura e 3,05 mm
24
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Situação 1
Situação 2
Observe que na figura indicada a torre Observe que na figura indicada a torre
foi montada de forma incorreta com o foi montada de forma correta com o
contraventamento de seis postes em contraventamento de seis postes em
planos horizontais utilizando apenas uma planos horizontais utilizando duas colunas
coluna de quadros. de quadro.
▶
26
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Sempre solicitar a avaliação do solo de suporte antes de montar o equipamento, evitando apoiar
diretamente sobre solos inadequados como solos orgânicos e superficiais;
Se apoiar sobre pranchões (criando uma base rígida de apoio), deve-se calcular a altura e a área
de contato dos mesmos;
Atentar ao aumento de número de postes, pois isso significa mais carga transmitida sobre a área
de contato.
Cada tipo de solo suporta um valor de tensão a ele transmitido, na tabela a seguir encontram-se alguns tipos
de solos mais comuns na construção civil e suas respectivas tensões admissíveis.
TENSÃO TENSÃO
TIPO DE SOLO ADMISSÍVEL ADMISSÍVEL
(kg/cm2) (MPa)
Rochas sãs, maciças, sem laminação ou sinal de decomposição 30,59 3,00
Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 15,30 1,50
Solos granulares concrecionados - conglomerados 10,20 1,00
Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 6,12 0,60
Solos pedregulhosos fofos 3,06 0,30
Areias muito compactas 5,10 0,50
Areias compactas 4,08 0,40
Areias medianamente compactas 2,04 0,20
Argilas duras 3,06 0,30
Argilas rijas 2,04 0,20
Argilas médias 1,02 0,10
Siltes 2,04 0,20
* Valores de tensões obtidos na norma NBR 6122/96. Para a descrição dos diferentes tipos de solos, seguir as
definições da NBR 6502.
Situação 1
Uso da BASE FIXA (ou BASE AJUSTÁVEL) como base de apoio
Para utilizarmos a BASE FIXA como base de apoio, a seguinte relação deve ser respeitada:
onde:
s tensão admissível do solo (varia dependendo do tipo de solo)
P<s
Am
P carga do poste (carga axial transmitida pela estrutura)
Am área da BASE FIXA do MILLSTOUR = 225 cm2
Caso a condição não seja aceita, ou seja, se a pressão exercida sobre o solo for maior que a tensão
admissível pelo mesmo, devemos dimensionar uma base rígida de apoio.
Situação 2
Dimensionamento da base rígida de apoio
Para o dimensionamento da base rígida de apoio, devemos estabelecer uma área de contato (A) suficiente
para que o solo suporte a carga transmitida pela estrutura.
s= P
A
onde:
P
A área da base rígida de apoio necessária
h altura da base rígida Lembrete!
ÁREA
b lado da chapa da base fixa (15 cm)
2
A = (2h+ b)
O valor de b para as
bases fixa ou ajustável
do MIILSTOUR é 15 cm.
ângulo de
espraiamento
α= 45°
h
altura
b α da
base
h h
h b h
28
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Resolução:
Tipo de Solo: Areia medianamente compacta (s= 2,04 Kg/cm2 - tensão
dados admissível do solo, vide tabela 9)
Carga do Poste = 6,0 tf
1) Verificando a necessidade do uso de uma base rígida de apoio:
P P 6000 Kg
s= A= = = 2941 cm2
A s 2,04 Kg/cm 2
n = 1 9 , 6 2 cm = 5, 1 5 ≈ 6 pranchões
3, 8 1 cm
PLACA DA BASE 15x15
SOLO
h' a h'
6 PRANCHÕES 1 1/2"x12"
45,0° 60,72 cm (3,81x 30,5 cm)
V0 = em m/s
V0 = máxima velocidade média medido sobre 3s, que pode ser excedida em
média uma vez em 50 anos a 10 metros sobre o nível do terreno em lugar
aberto e plano
VK = V0 ∙ S1 ∙ S2 ∙ S3
30
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
q = 0,613 ∙ (VK)²
Sendo:
q em N/m²
VK em m/s
IV. Com a pressão dinâmica, calcula-se o esforço total do vento ou força de arraste pela equação:
F=q∙A
onde:
F força de arrasto (N)
q pressão dinâmica
A área total da nomenclatura da torre (m2)
Para a determinação da área da torre, utiliza-se a tabela abaixo, multiplicando-se a quantidade de peças
constantes na torre pela área correspondente:
O efeito do momento de vento produzirá esforços de tração e compressão em função do braço de alavanca
das torres. Para combater esses esforços a norma regulamentadora NR-18 estabelece que torres com alturas
maiores que quatro vezes a menor base (torres esbeltas) deverão ser amarradas ou estaiadas.
h ≤ 4 ∙ BMIN
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
3.4.2. ESTAIAMENTO
Um dos modos de se combater a ação do vento quando h > 4 · BMIN é estaiando a torre. Nesse caso os estaios
deverão ser colocados com uma angulação (mais próxima possível) de 45°, montando a torre até a altura
h = 4BMIN e estaiá-la para continuar a montagem.
P P
b
TH TH V1
T α T
TV TV
V2
R R
onde
TO O
N ÇÃ
T Tensão no estaio
T T
q Pressão do vento
TH e T V Componentes da tensão
V1 e V2 Força do vento
T T
a Distância entre a base e a união entre o estaio e a torre
b Distância entre o topo e a união entre o estaio e a torre
• Considera-se a pressão do vento (q), na sua pior direção, aplicada na base na base e na união do estaio
com a torre, através das componentes V1 e V2;
• Decompõe-se a tensão (T) do estaio nas direções vertical (TV) e horizontal (TH);
• Como busca-se um sistema em equilíbrio, o somatório das forças nos eixos vertical e horizontal deve ser
nulo, gerando as seguintes relações:
32
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
EIXO HORIZONTAL
TH = V1
onde
( )
V1= a + b ∙ q (força do vento no ponto de encontro da torre e o estaio)
2
logo
(
T sen α= a + b ∙ q
2
)
EIXO VERTICAL
R = P + TV
onde
R = P + T cos α
Ao analizarmos a situação, a base de apoio da torre estaiada deve absorver o peso próprio, a carga (P) e o
esforço vertical (TV), e poderemos ter duas situações:
O atrito gerado através da reação vertical (R) absorve a força de arraste do vento V2.
A força de arraste do vento V2 é maior que o atrito gerado, então os postes da torre necessitam ser
ancorados à base de apoio e está absorver V2.
BASE DE CONCRETO
34
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
3.4.3. AMARRAÇÃO
Torres esbeltas deverão ser amarradas a outras torres ou pontos fixos da estrutura de concreto, para que as
mesmas não tombem sob efeito de vento e tenha capacidade de absorção das cargas. Estas amarrações
fornecem os vínculos para o cálculo de flambagem de conjunto.
A amarração é executada na horizontal com TUBOMILLS através de BRAÇADEIRAS GIRATÓRIAS 2/49/60 fixas
aos postes com travessas e longarinas, só haverá rigidez no conjunto amarrado se for colocada uma diagonal
entre torres.
Para se obter a rigidez do conjunto amarrado deve-se observar as recomendações conforme detalhes para as
alturas de até 8,00 m e acima de 8,00 m conforme situações seguir:
Situação 1
Torres menores que 8,00 m
VISTA FRONTAL
TUBOMILLS (Diagonal)
Situação 2
Torres maiores que 8,00 m
H/ℓ>4
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR
TUBOMILLS
TUBOMILLS (Diagonal)
36
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
P1 , P2 , P3 , P4 , ... , Pn < 6,0 tf/poste
P1 P2 P3 P4 P5 P6 ... Pn
Se 0°< α < 10°, os esforços horizontais dependem da inclinação e serão absorvidos através do
atrito gerado pelo contato entre a superfície de concreto e o compensado, as vigas secundárias, a
viga principal e o forcado;
Se α > 10°, o atrito é desprezado e todo esforço horizontal deve ser levado em consideração.
CONCRETO FRESCO
H
PLANO
DO
COMPENSADO
P α N
α
onde:
α = inclinação
P = força peso
38
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
O concreto fresco ao tocar o plano inclinado, decompõe sua força peso (P) nos componentes na direção normal (N)
e na direção horizontal (H) ao plano inclinado.
A
C
Situação 1
SUPONDO
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
Nessa situação as cargas P2, P3, P8 e P9 estão acima da carga admissível sendo impossível a realização da
concretagem de forma segura. Para isso devemos realizar o aumento do número de postes.
Situação 2
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
Como as cargas aplicadas P2, P3, P8 e P9 são 1,5 vezes maior que a Padm, uma dobra de poste aumentaria
em aproximadamente 2 vezes a capacidade de carga da torre na mesma área de influência e solucionaria o
problema.
40
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Passo 1
Locação das BASES
Coloque as BASES FIXAS ou AJUSTÁVEIS numa distância próxima à medida da torre.
Passo 2
Posicionamento e nivelamento das TRAVESSAS DE BASE
I. Encaixe a TRAVESSA (A) no “U” pertencente as bases.
II. Posicione as TRAVESSAS DE BASE (A) na BASE AJUSTÁVEL (B), e com o auxílio do nível e/ou mangueira faça
a operação de nivelamento.
I II
A
B
A B
42
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Passo 3
Travamento da BASE I
A
I. Posicione a DIAGONAL HORIZONTAL (A) com os furos na direção
das BASES.
II. Encaixe-a no corpo da BASE (B).
Passo 4
Posicionamento dos POSTES B
I. Posicione o copo POSTE (A) no corpo da BASE (B).
II. O POSTE (A) se prende no corpo da BASE (B).
III. Gire permitindo introduzir o pino (C) no oblongo,
travando o sistema
I II III
A A
C
B
Passo 5
Encaixe dos quadros fixos
I. Posicione o QUADRO FIXO (A) entre os POSTES (B).
II. Encaixe a lateral do QUADRO FIXO (A) no “U” do POSTE (B).
III. Encaixe também o QUADRO FIXO (A) na TRAVESSA DE BASE (C), através da ligação macho/fêmea.
I II III
A
A
B A
C
B
Passo 6
Após a montagem de todos os níveis da torre, colocar as FLAUTAS
I. Inserir o pino (A) no furo correspondente desmonstrado em projeto, como visto na
tabela do item 2.9.
II. Encaixar a FLAUTA (B) no POSTE (C), num processo semelhante ao de encaixe dos
POSTES.
I.a I.b
A A
II B
III
C
D
44
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Passo 7
Posicionamento do quadro deslizante
I. Encaixe o QUADRO DESLIZANTE (A) no tubo vertical do QUADRO FIXO (B).
II. Encaixe as laterais do QUADRO DESLIZANTE (A) nos “U” das FLAUTAS (C).
III. Pine o ponto mais baixo do QUADRO DESLIZANTE, para que o mesmo se encaixe no prumo.
I II III
A
C
A
B
Passo 8
Recebendo o forcado
I. Encaixe o FORCADO (A) na FLAUTA (B).
II. Aperte a borboleta (C).
III. Regule o FORCADO (A) com a altura estipulada em projeto.
I II III
B A
46
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
Passo 9
Cimbramento
I. Com a torre montada, encaixe o vigamento primário (A).
II. Posicione o vigamento secundário (B).
III. Coloque o compensado (C) sobre o vigamento secundário e em
seguida o escoramento está apto para receber a concretagem.
I. II. III. C
A B
4.2. ARLEQUIM
As torres que se diferenciam da modulação padrão (contendo 4 postes em todos os planos horizon-
tais) são chamadas de torres compostas ou arlequins (nome mais usado).
Passo 9
Montando o arlequim
I. No primeiro nível, coloque, como na torre simples, as BASES FIXAS ou AJUSTÁVEIS (A), as TRAVES-
SAS DE BASE (B) e as DIAGONAIS HORIZONTAIS (C).
I II
A
B
C B
III IV B E
D
1
2 3
48
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
VISTA FRONTAL
VISTA LATERAL
VISTA SUPERIOR
Passo 1
Descimbramento
I. Após o endurecimento do concreto, alivie os FORCADOS (A), desapertando ou afroxando-os através da bor-
boleta (B), até que seja possível retirar o vigamento.
II. Retire o vigamento de forma cuidadosa.
III. Remova os FORCADOS (C) já livres devido o afroxamento da borboleta.
I. II. III.
C
C
A
A
B
Passo 2
Desmontagem do restante da torre
I. Já sem os forcados, a partir do ponto mais alto da torre, retirando a TRAVESSA (A), as FLAUTAS (B) e em
seguida os QUADROS (C).
II. Retire todos os componentes até atingir as bases.
I. II.
A
B
50
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
FILIAL FOLHA:
CLIENTE CONTRATO:
OBRA DATA:
TRECHO CÓDIGO:
COORDENADOR DE OPERAÇÕES
CONTATO DA OBRA:
CARIMBO
2) ESCORAMENTO METÁLICO
EQUIPAMENTO UTILIZADO:
MONTAGEM MONTAGEM
DESMONTAGEM DESMONTAGEM
pág. 27
ENCUNHAMENTO DAS VIGAS NOS FORCADOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
pág. 42
QUALIDADE/ESTADO DO EQUIPAMENTO ENVIADO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
FIDELIDADE AO PROJETO DE ESCORAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
PLACA DA MILLS NA OBRA CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
SEGURANÇA ( ADEQUAÇÃO DE ACESSOS E UTILIZAÇÃO DE E.P.I)
CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
pág. 20
SUPERVISOR DE OBRA
FILIAL FOLHA:
CLIENTE CONTRATO:
OBRA DATA:
TRECHO CÓDIGO:
COORDENADOR DE OPERAÇÕES
CONTATO DA OBRA:
CARIMBO
2) ESCORAMENTO METÁLICO
EQUIPAMENTO UTILIZADO:
MONTAGEM MONTAGEM
DESMONTAGEM DESMONTAGEM
ENCUNHAMENTO DAS VIGAS NOS FORCADOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
SUPERVISOR DE OBRA
DATA DA VISTORIA:
SUPERVISOR DA OBRA
ESTE RELATÓRIO DEVE SER ENVIADO À SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA ASSIM QUE CONCLUÍDAS AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS
COORDENADOR DE OPERAÇÕES
7. ANEXOS
RESULTADOS DE ENSAIOS E CÁLCULOS PARA TORRES DO SISTEMA MILLSTOUR
Inicialmente foram realizados ensaios apenas com carregamentos verticais em torres de 1,00m x 1,00m e 1,60m x 1,60m, verifi-
cando as cargas críticas que causaram ruptura:
Ensaio 1: com o uso de quadro deslizante, a carga crítica foi de 6,500 tf/poste (com CS = 2,0)
Ensaio 2: sem o uso de quadro deslizante, a carga crítica foi de 6,875 tf/poste (com CS = 2,0)
Como a condição de apenas carregamento vertical não condiz com a realidade nas obras, foi analisado o comportamento da torre
na presença de um esforço horizontal, onde foi medida a deformação horizontal “∆” nas bases das torres após a aplicação do car-
regamento vertical de 24,0 tf:
ENSAIO 1 ENSAIO 2
Esforço Cortante “H” 700,00 kgf Esforço Cortante “H” 500,00 kgf
onde: onde:
Cálculo para a TORRE de 1, 60m x 1, 60m Cálculo para a torre de 1, 00m x 1, 00m
onde: onde:
H (1, 60 m x 1, 60 m) = 700 kgf H (1,00 m x 1,00 m) = 500 kgf
h (1, 60 m x 1, 60 m) = 6, 60 m h (1,00 m x 1,00 m) = 6,52 m
IT (1, 60 m x 1, 60 m) = 140506 cm 4
IT (1,00 m x 1,00 m) = 54940 cm4
∆ = 20,25 mm ∆ = 18,50 mm
δF= H∙(h)3 = 700 kgf∙(660 cm)³ = 0,227cm δF= H∙(h)3 = 500 kgf∙(652 cm)³ = 0,400cm
δT ~ 1,80 cm δT ~ 1,45 cm
54
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
PT = (H ∙ h)
δT
Cálculo para a TORRE de 1,60m x 1,60m Cálculo para a TORRE de 1,00m x 1,00m
onde:
PE carga crítica de flambagem de Euler
E módulo de elasticidade do MILLSTOUR
IT momento de inércia da torre
LF comprimento de flambagem (variando em função da situação da torre)
Entre todas as possibilidades, a que nos dará resultado mais desfavorável é o 2º Caso, por exemplo: os escora-
mentos de lajes ou vigas isoladas. Logo será adotado LF = 2h para o cálculo de PE.
PE = π² ∙ E ∙ IT
(LF)²
onde:
1 = 1 + 1 PCRIT carga crítica na torre
PCRIT PE PT PE carga crítica de flambagem de Euler
PT carga crítica de um quadro fixo
Torre engastada em uma Quando a base está fixada em um suporte rígido: chapas, perfis
3º Caso extremidade e articulada na LF = 0,707h metálicos ou concreto. A forma deve estar fixa e permite uma
outra fixação na parte superior da torre.
Fazendo h = HMAX, onde de acordo com a norma NR-18, que estabelece a altura máxima da torre “HMAX” em
função da largura mínima da base “LMIN”, como:
HMAX = 4 ∙ LMIN
Cálculo para a torre de 1,60m x 1,60m Cálculo para a torre de 1,60m x 1,00m
PCRIT PCRIT
56
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
PFC = PE ∙ 1
1 + A ∙ PE
onde:
PPFC carga crítica de flambagem de conjunto
PE carga crítica de flambagem de Euler
A deslocamento unitário por unidade de carga do quadro contraventando = 3,3 x 10-5 kg-1
Alguns pontos devem ser levados em conta no cálculo da carga crítica de flambagem de conjunto, são eles:
O comprimento de flambagem (LF) deverá levar em conta as mesmas condições da torre citada no item
anterior;
Deve-se utilizar CS = 2 para a flambagem de conjunto;
A rigidez é aumentada quando utilizamos mais de um quadro fixo. Se utilizarmos dois quadros fixos num
mesmo plano, o deslocamento unitário se reduz a metade e devemos utilizar A/2, e assim por diante;
A carga admissível de flambagem no poste é sempre limitada a 6.000 kg (flambagem local).
Quadro Deslizante
Diagonal Horizontal
Travessa de Base
58
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
60
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
62
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
ANOTAÇÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
ANOTAÇÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
68
www.mills.com.br
MILLSTOUR MANUAL DE UTILIZAÇÃO
ANOTAÇÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
DIVISÃO
SERVIÇOS INDUSTRIAIS
DIVISÃO
JAHU
DIVISÃO
RENTAL
ATUALIZADO EM DEZEMBRO/2011
QUATRO DIVISÕES
QUE TRABALHAM EM EQUIPE
As divisões da MILLS se complementam
com sinergia. Cada uma desenvolve um
talento específico visando os melhores
resultados para os projetos dos clientes.
REGIÃO SUDESTE Rod. Anel Rodoviário Celso Mello R. William Garcia, 61 REGIÃO SUL
Azevedo, 24139 Jardim Aclimação
RIO DE JANEIRO Bairro São Gabriel Sumaré – SP RIO GRANDE DO SUL
Estr. do Guerenguê, 1381 Belo Horizonte – MG CEP 13180-624 Av. Manoel Elias, 1480
Taquara / Rio de Janeiro – RJ CEP 31980-115 (11) 3832-1148 Passo das Pedras
CEP 22713-002 (31) 3443-4047 Porto Alegre – RS
Estrada Antonia Magnatto Marincek,
(21) 21324338 CEP 91240-261
R. Nicarágua, 1656 1150 - Jardim Aeroporto Ribeirão
(51) 3342-1600
Rua Lima Barros, 11 Tibery / Uberlândia – MG Preto – SP
11A e 13 / São Cirstóvão CEP 38405-100 CEP 14078-405 R. Benjamin Constant
Rio de Janeiro – RJ (34) 3211-3003 (16) 3969-1140 nº 195 - Sl. 301 - Centro
CEP 20921-280 Rio Grande – RS
ESPÍRITO SANTO Rod. Presidente Dutra s/nº
(21) 3295-1313 CEP 96200-090
KM 154,7 Edificio 36
Rua Holdercin, s/nº (53) 3201-3006
Av. 22 de Maio, 4100 Rio Comprido
Quadra 05 Lote 11 São José dos Campos – SP
Lote Manoel dos Santos Cid
Civit II / Serra – ES
PARANÁ
Itaboraí – RJ CEP 14078-405
(27) 3338-3874 (16) 3969-1140
Rua William Booth, 630
CEP 24812-222 Boqueirão / Curitiba – PR
SÃO PAULO R. Padre José Quadros, 204 CEP 81650-120
MINAS GERAIS Parque Industrial (41) 3278-1815
R. Humberto Campos, 271
Rod. Anel Rodoviário, 24277 Campinas – SP
Vila Yolanda / Osasco – SP Av. Salgado Filho, 6008
BR 262 KM 24 / São Gabriel CEP 13031-530
CEP 06126-280 Uberaba / Curitiba – PR
Belo Horizonte – MG (19) 3272-2846
(11) 3787-4142 CEP81580-000
CEP 31980-115
(31) 3443-4047 (41) 3045-4009
ENGENHARIA
NACIONAL
MILLSTOUR
mills.com.br