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MILLSTOUR

MANUAL DE UTILIZAÇÃO
EDIÇÃO DEZ/2011
MANUAL DE UTILIZAÇÃO

MILLSTOUR
Este manual foi produzido na Título
ENGENHARIA NACIONAL Manual de Utilização MILLSTOUR
Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.
Estrada do Guerenguê, 1381 - Curicica Edição

22713-001 - Rio de Janeiro | RJ Dezembro - 2011 | Edição 1

Tel: (21) 2132-4338


Texto Técnico
www.mills.com.br Prof.° José Luiz Ary
Miguel Henrique de Oliveira Costa
Thabatta Cristina Ramos Lopes Santos
Vinicius Monteiro
Supervisionado por Renan Rosa de Castro
Avelino Pinto da Silva Garzoni
DIRETOR DE ENGENHARIA Redação
Vinicius Monteiro Laryssa da Cunha Macedo
GERENTE TÉCNICO
Miguel Henrique de Oliveira Costa
Miguel Henrique de Oliveira Costa
ENGENHEIRO Priscilla dos Santos Oliveira
Renan Rosa de Castro
Mário Luiz Sartorio Valiati
SUPERVISOR DE PRODUTO Roberta da Costa Melo
Vinicius Monteiro

Diagramação | Edição
Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo

Capa
Laryssa da Cunha Macedo
Priscilla dos Santos Oliveira
Roberta da Costa Melo

Revisão

Avelino Pinto da Silva Garzoni


Mário Luiz Sartorio Valiati
Miguel Henrique de Oliveira Costa
Prof.° José Luiz Ary
Renan Rosa de Castro
Thabatta Cristina Ramos Lopes Santos
Vinicius Monteiro

©Copyright 2011 Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A.

É proibida a reprodução desta publicação, por qualquer meio ou processo, mesmo que parcial,
sem autorização prévia e por escrito, tanto dos proprietários como dos autores intelectuais.
SUMÁRIO
09 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

10 COMPONENTES DO SISTEMA
10 Base fixa
11 Base ajustável
12 Poste
13 Travessa de base
Tabela 1: Modulação da travessa de base
14 Quadro fixo
Tabela 2: Modulação do quadro fixo
15 Quadro deslizante
Tabela 3: Modulação do quadro deslizante
16 Diagonal horizontal
Tabela 4: Modulação da diagonal horizontal
17 Travessa de união
Tabela 5: Modulação da travessa de união
18 Flauta
Tabela 6: Variação de altura das flautas
19 Inversor de flauta
20 Forcado
Forcado simples
Forcado duplo

22 Ligação 12/49
22 TuboMills
Tabela 7: Características técnicas do MILLSTOUR
Braçadeira 1/49 e braçadeira 2/49
Braçadeira 2/49/60

24 INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO

24 Características técnicas
Tabela 8: Características técnicas do MILLSTOUR
25 Cargas admissíveis
27 Base de apoio dos escoramentos
Tabela 9: Especificação da tensão em função do tipo de solo
30 Combate aos efeitos do vento
Ação do vento sobre as estruturas
Estaiamento
Amarração
37 Situações típicas de carregamentos
Estrutura plana e horizontal
Estrutura inclinada
Estrutura com cargas elevadas

42 MONTAGEM DA TORRE MILLSTOUR


42 Torre simples
48 Arlequim

50 DESMONTAGEM DA TORRE MILLSTOUR

51 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS DE ESCORAMENTO

54 ANEXOS

54 Resultados de ensaios e cálculos para torres do sistema MILLSTOUR


55 Carga admissível no poste
57 Flambagem de conjunto em torres MILLSTOUR

62 DESCRIÇÃO DE COMPONENTES

67 ANOTAÇÕES

70 MAPA
MANUAL DE UTILIZAÇÃO MILLSTOUR

FORCADO
Página 20

DIAGONAL HORIZONTAL
Página 16

POSTE
Página 12

BASE AJUSTÁVEL
Página 11

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FLAUTA
Página 18

QUADRO DESLIZANTE
Página 15

QUADRO FIXO
Página 14

TRAVESSA DE BASE
Página 13

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA
O MILLSTOUR é um sistema de torres modulares destinado a executar escoramentos verticais. Foi desenvolvido para
ser utilizado em situações que envolvem o escoramento de cargas elevadas geralmente encontradas em construções
de grande porte, tais como: obras industriais, pontes, viadutos, aeroportos e barragens.

O sistema MILLSTOUR possui montagem de simples execução com a possibilidade de se obter torres isoladas ou
torres compostas (“arlequins”). O sistema também permite o deslocamento de conjuntos de torres com guindaste,
aumentando a produtividade tanto na montagem quanto na desmontagem do equipamento.
O MILLSTOUR suporta grandes concentrações de cargas além de alcançar grandes alturas, permitindo assim, o
escoramento das mais diversas estruturas.
A possibilidade de ajustes inferiores e superiores permite que o equipamento atenda situações que envolvam
geometrias complexas, tornando o MILLSTOUR o mais versátil dos sistemas de escoramento do mercado.

Principais Vantagens:
• Alta capacidade de carga por poste;
• Possibilidade de montagem de torres isoladas e/ou conjugadas ("arlequins");
• Possibilidade de deslocamento do conjunto de torres sem necessidade de reforço,
através da utilização de guindaste;
• Maior ajuste vertical superior (FLAUTA + QUADRO DESLIZANTE - até 1,05 m) e inferior
(INVERSOR DE FLAUTA + FLAUTA - até 1,05 m).

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2. COMPONENTES DO SISTEMA
2.1. BASE FIXA
A BASE FIXA é utilizada como base de apoio do escoramento quando
não é necessário nivelar a torre.

A BASE FIXA foi dimensionada para cargas axiais de


até 6,0 tf e é considerado um apoio articulado.

BASE FIXA

ÁREA DA BASE = 15 cm x 15 cm = 225 cm2

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2.2. BASE AJUSTÁVEL


A BASE AJUSTÁVEL é composta pela união da PLACA DA BASE AJUSTÁVEL com a HASTE DA BASE AJUSTÁVEL.
Da mesma forma que a BASE FIXA, ela foi dimensionada para cargas axiais de até 6,0 tf e é considerada um
apoio articulado.

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA


A A HASTE DA BASE AJUSTÁVEL DA BASE AJUSTÁVEL
AJUSTÁVEL

é composta por uma haste


DA BASE

18 cm 33 cm
HASTE

rosqueável com altura total


de 420 mm e curso útil de
180 mm juntamente com um
copo de fixação aos POSTES
ou FLAUTAS.

B
A PLACA DA BASE AJUSTÁVEL
AJUSTÁVEL
DA BASE

é composta de uma chapa


PLACA

soldada a um tubo de 3,05


mm de espessura para
encaixe de uma HASTE DA
BASE AJUSTÁVEL.
! A abertura mínima e máxima da BASE
AJUSTÁVEL é em relação ao eixo da
placa da base e o eixo da TRAVESSA.

Encaixe da BASE AJUSTÁVEL


Rosqueie a HASTE DA BASE AJUSTÁVEL (A) na PLACA DA BASE AJUSTÁVEL (B)
ajustando-a na altura desejada.

BASE AJUSTÁVEL

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2.3. POSTE
Os POSTES do MILLSTOUR possuem altura padronizada de 1,20 m e peso
de 6,90 kg. É composto por um “U” de encaixe para fixação dos QUADROS
FIXOS ou TRAVESSAS em quatro direções e copo para conectá-los a outros
POSTES ou às BASES.

"U" de encaixe para


fixação de QUADRO
FIXO ou TRAVESSA

Os POSTES têm capacidade de suportar


cargas axiais de até 6,0 tf.

Copo para encaixe de outro


POSTE ou a uma BASE.

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2.4. TRAVESSA DE BASE


A TRAVESSA DE BASE é utilizada no início da montagem das torres ou em algumas faces das torres compostas
(“arlequins”) e é encaixada no “U” das BASES (fixas ou ajustáveis), POSTES ou FLAUTAS.

Siga a montagem correta das travesas


pertencentes à torre apresentada em pro-
jeto. Não respeitar o projeto pode levar
a estrutura a ruína.
TABELA 1 - MODULAÇÃO DA TRAVESSA DE BASE

Modulação Peso (kg)

TRAVESSA DE BASE 1,00 m 2,10


1 TRAVESSA DE BASE 1,60 m 3,80
TRAVESSA DE BASE 2,10 m 5,30

1 1

1
VISTA INFERIOR

Detalhe do encaixe da TRAVESSA DE BASE

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2.5. QUADRO FIXO


O QUADRO FIXO tem a função de contraventamento da torre. Seu encaixe é realizado através da fixação lateral
no "U" de encaixe do POSTE e na parte central através do encaixe macho-fêmea com TRAVESSA DE BASE ou
com outro QUADRO FIXO.

TABELA 2 - MODULAÇÃO DO QUADRO FIXO

Modulação Peso (kg)

1 Quadro Fixo de 1,00 m 7,40


2 Quadro Fixo de 1,60 m 8,60
3 Quadro Fixo de 2,10 m 11,00

Tubo macho do
QUADRO FIXO

1,00 m 1,60 m 2,10 m

1 2 3
1,20 m

QUADRO FIXO

QUADRO DESLIZANTE

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2.6. QUADRO DESLIZANTE


O QUADRO DESLIZANTE tem a mesma função do QUADRO FIXO mas é utilizado para contraventar a torre
no nível das FLAUTAS. O encaixe nas laterais é realizado nas FLAUTAS através do “U”. Já a parte central é
encaixada nos tubos verticais do QUADRO FIXO.

Trava do QUADRO
DESLIZANTE

! Uso obrigatório

Vista do projeto de uma passarela


utilizando o sistema MILLSTOUR.
Em destaque, os QUADROS FIXOS TABELA 3 - MODULAÇÃO DO QUADRO DESLIZANTE
e DESLIZANTES
Modulação Peso (kg)

QUADRO DESLIZANTE de 1,00 m 10,40


QUADRO DESLIZANTE de 1,60 m 11,60
QUADRO DESLIZANTE de 2,10 m 12,70

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2.7. DIAGONAL HORIZONTAL


A DIAGONAL HORIZONTAL tem a finalidade de garantir o esquadro da estrutura. Seu encaixe é realizado nos
tubos das BASES (nível inicial) ou dos POSTES (níveis superiores).

A DIAGONAL HORIZONTAL é colocada na base das torres e


a cada TRÊS NÍVEIS de POSTES, alternando seu sentido.

Detalhe de encaixe DIAGONAL HORIZONTAL

TABELA 4 - MODULAÇÃO DA DIAGONAL HORIZONTAL

Modulação Peso (Kg)

DIAGONAL HORIZONTAL 1,00 m x 1,00 m 4,80


DIAGONAL HORIZONTAL 1,00 m x 1,60 m 5,90
DIAGONAL HORIZONTAL 1,00 m x 2,10 m 6,80
DIAGONAL HORIZONTAL 1,60 m x 1,60 m 6,70
DIAGONAL HORIZONTAL 1,60 m x 2,10 m 8,00
DIAGONAL HORIZONTAL 2,10 m x 2,10 m 8,70

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2.8. TRAVESSA DE UNIÃO


A TRAVESSA DE UNIÃO é utilizada na união de torres compostas ("Arlequins") com o objetivo de aumentar a
capacidade de absorção de cargas concentradas do sistema. Seu encaixe é realizado do mesmo modo que
o da TRAVESSA DE BASE.

TABELA 5 - MODULAÇÃO DA TRAVESSA DE UNIÃO

Modulação Peso (Kg)

TRAVESSA DE UNIÃO de 0,19 m 2,10


TRAVESSA DE UNIÃO de 0,30 m 3,80

TRAVESSA DE UNIÃO DIAGONAL HORIZONTAL


TRAVESSA DE UNIÃO

As torres que se diferenciam da modulação padrão (contendo


4 postes por nível) são chamadas de torres compostas ou
ARLEQUINS.

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2.9. FLAUTA
A FLAUTA do MILLSTOUR tem por função permitir a variação de altura
através do posicionamento dos pinos. Sua capacidade de carga contra-
ventada é de até 6,0 tf. Possui um “U” para encaixe dos QUADROS DESLI-
ZANTES em quatro direções e um copo para a fixação aos POSTES, pesan-
do 8,70 kg.
Podemos utilizar torres de MILLSTOUR com FLAUTAS livres (não
contraventadas), ou seja, sem a presença de QUADRO DESLIZANTE,
se as cargas axiais atuantes estiverem dentro dos limites para as
alturas indicadas:
TABELA 6 - VARIAÇÃO DE ALTURA DAS FLAUTAS

Carga Admissível (kgf)


Posição da FLAUTA Altura Livre (mm)
Para situações de FLAUTAS livres
Solda 150 4825
1º furo 300 3275
2º furo 450 2725
3º furo 600 2183
4º furo* 750 1900
5º furo* 900 1367
6º furo* 1050 808
* A partir do 4° furo é obrigatório o uso da TRAVESSA DE BASE ou TUBO para o trava-
mento do conjunto (FLAUTA + FORCADO)

REFERÊNCIA - 0,00 m
0,30 m

1º FURO - 0,30 m

2º FURO - 0,45 m

3º FURO - 0,60 m

4º FURO - 0,75 m

Detalhe do pino 5º FURO - 0,90 m

O tubo da FLAUTA possui


espessura de 5,0 mm, portanto
mais espesso do que o tubo 6º FURO - 1,05 m
dos outros componentes do
sistema MILLSTOUR.
Detalhe do
copo

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Nessa inversão temos um alongamento na


base da torre através da utilização do conjunto
FLAUTA, INVERSOR DE FLAUTA E BASE AJUSTÁVEL.

2.10. INVERSOR DE FLAUTA


O INVERSOR DE FLAUTA permite acoplar uma FLAUTA na parte de baixo da
torre, resolvendo situações de apoios em desníveis no piso (variando de 15
a 105 cm). Possui “U” em quatro direções para encaixe das TRAVESSAS DE
BASE. É dimensionado para suportar cargas axiais de até 6,0tf.

INVERSOR DE FLAUTA

A utilização da inversão provoca a diminuição da


carga admissível pela torre, da mesma forma que
ocorre em flautas livres. Nestes casos, deve-se
prever também o contraventamento da flauta.
VIDE TABELA 6
TUBOMILLS para contraventa-
mento de flauta

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2.11. FORCADO
O FORCADO tem a função de apoiar o vigamento principal e realizar o descimbramento através do alívio da
haste rosqueável, sendo considerado um apoio articulado. O sistema MILLSTOUR possui duas possibilidades
de utilização de FORCADOS que são selecionados de acordo com as dimensões das vigas que serão usadas
no escoramento. São elas:

2.11.1 FORCADO SIMPLES


O FORCADO SIMPLES é formado pela união da HASTE ROSQUEADA DO FORCADO (A) com o
“U” DO FORCADO SIMPLES (B).

2.11.2 FORCADO DUPLO


O FORCADO DUPLO é formado pela união da HASTE ROSQUEADA (A) do FORCADO com o
"U" do FORCADO DUPLO (C).

A
DO FORCADO
ROSQUEADA

Compõe-se de uma HASTE


ROSQUEÁVEL com altura total de 400
HASTE

mm e curso útil máximo de 220 mm,


possuindo um copo de fixação aos
POSTES ou FLAUTAS. Dimensionado
para cargas de até 7000 Kgf.

B
Compõe-se de um “U” em chapa 90 mm
FORCADO
SIMPLES

dobrada de Ø5/16” x #110 mm x,


“U” DO

soldada a um tubo 48,0 mm x 3,0mm,


ABERTURA INTERNA

com a finalidade de apoiar uma viga


principal com dimensões que se
enquadrem no FORCADO.

C
170 mm
Compõe-se de um “U” em chapa
FORCADO
DUPLO
“U” DO

dobrada de Ø5/16” x #110 mm x,


soldada a um tubo 48,0 mm x 3,0mm,
com a finalidade de apoiar uma ou
mais vigas (ou MA) com dimensões
que se enquadrem no FORCADO.

FORCADO SIMPLES FORCADO DUPLO


VA 140 VA 140 VA 165 MA DUPLO

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Montagem do forcado
Posicione o “U” do FORCADO (C), encaixando-o
na HASTE AJUSTÁVEL (A).

C
C
A A

ABERTURA MÍNIMA E MÁXIMA DO FORCADO

FORCADO DUPLO
MIN. 27 cm

MAX. 40 cm

! A abertura mínima e máxima do FORCADO


é em relação a base do U do FORCADO e o
eixo da TRAVESSA ou QUADRO DESLIZANTE.

Exemplo de
encunhamento de viga

MADEIRA

O encunhamento das vigas é importante


para manter a estabilidade das mesmas
no forcado, evitando aplicação de
cargas em locais não previstos em
projeto.

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2.12. LIGAÇÃO 12/49


A LIGAÇÃO 12/49 é utilizada basicamente para realizar a união entre o POSTE do MILLSTOUR com o TUBOMILLS
(com o auxilio da LUVA 3/49), dando sentido de prolongamento ou para a união entre o POSTE do MILLSTOUR
e o FORCADO do SISTEMA TORREMILLS.

12 Articulação do TUBOMILLS
49 Diâmetro para encaixe no TUBOMILLS LIGAÇÃO 12/49

2.13. TUBOMILLS
Todos os sistemas de escoramento são originários de sistemas tubulares simplificados como o TUBOMILLS, por
exemplo. Dessa forma, o TUBOMILLS se torna bastante útil em algumas situações envolvendo o MILLSTOUR.
Dentre algumas aplicações importantes do TUBOMILLS podemos citar a amarração de torres, escoramentos
em espaços confinados, aumento de rigidez de conjunto, entre outros. Fabricado em aço SAE 1008/1010, o
TUBOMILLS possui diversos comprimentos e as seguintes características técnicas:

TABELA 7 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO TUBOMILLS

Características técnicas Representação Valor

Peso (apenas o TUBO) P 3,52 kg/m

Peso (TUBO equipado) P' 5,00 kg/m

Espessura da parede e 3,00 mm

Diâmetro externo D 48,00 mm

Área da seção A 424,10 mm2

Módulo Resistente W 4.492,90 mm3

Módulo de Elasticidade E 21.000,00 kgf/mm2

Momento de Inércia I 107.828,60 mm4

2.13.1 BRAÇADEIRAS 1/49 E 2/49


Fabricadas em aço SAE 1070, as braçadeiras 1/49 e 2/49 possuem
peso unitário aproximado de 1,24 kg.

1 Indica que se trata de uma BRAÇADEIRA FIXA


49 Diâmetro para encaixe no TUBOMILLS

! A BRACADEIRA 1/49 é utilizada em ligações de 90°


entre tubos ou em contraventamento de tubos.
BRAÇADEIRA 1/49

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2 Indica que se trata de uma BRAÇADEIRA GIRATÓRIA


49 Diâmetro para encaixe no TUBOMILLS

! A BRAÇADEIRA 2/49 é utilizada em ligações


articuladas (ângulos diferentes 90°) entre tubos.

360° As braçadeiras 1/49 e 2/49


também são utilizadas
no contraventamento
das flautas.
BRAÇADEIRA GIRATÓRIA 2/49

2.13.2 BRAÇADEIRA GIRATÓRIA 2/49/60


A BRAÇADEIRA GIRATÓRIA 2/49/60 é utilizada na amarração das TORRES de MILLSTOUR fazendo a união entre
os TUBOMILLS e o POSTE do MILLSTOUR.

2 Indica que se trata de uma BRAÇADEIRA GIRATÓRIA


49 Diâmetro para encaixe no TUBOMILLS
60 Diâmetro para encaixe no POSTE DO MILLSTOUR

360°

BRAÇADEIRA GIRATÓRIA 2/49/60

TUBOMILLS

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3. INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO


3.1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Os componentes do MILLSTOUR são fabricados em AÇO SAE 1008/1010 galvanizado e apresentam as seguintes
características mecânicas:

TABELA 8 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO MILLSTOUR

Características técnicas Representação Valor

Diâmetro nominal D 2”

Espessura e 3,05 mm

Diâmetro externo D 60,30 mm

Área da seção A 548,50 mm2

Módulo Resistente W 7.475,00 mm3

Módulo de Elasticidade E 21.000,00 kgf/mm2

Momento de Inércia I 225.375,00 mm4

Raio de giração r 20,27 mm

Tensão admissível s 11,00 kgf/mm2

Momento Fletor Admissível Madm 82,20 kgf.m

Momento de Inércia da torre de 1,60m x 1,60m It 140.506,00 x 104 mm4

Momento de Inércia da torre de 1,00m x 1,00m It 54.940,00 x 104 mm4

Aço carbono SAE 1010


Com aplicação ampla na construção civil, esse aço
possui baixo teor de carbono e fácil manuseio de
soldas.
ACABAMENTO
Aço galvanizado

Teor de Carbono Limite de Elasticidade Limite de Escoamento Limite de Resistência


Tipo de Aço Alongamento (%)
(%) (GPa) (Mpa) a Tração (Mpa)
SAE 1010 0,10 145 128 325 28

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3.2. CARGAS ADMISSÍVEIS


Através de ensaios realizados, especificações das normas brasileiras vigentes e conhecimento da resistência
dos materiais, foram obtidas as cargas admissíveis ao sistema de escoramento MILLSTOUR. VIDE ANEXO, NA
PÁGINA 54.
Como conclusão de todo esse estudo, adotamos as seguintes premissas:

UM ÚNICO POSTE DE MILLSTOUR SUPORTA CARGA DE ATÉ 6.000 kgf.

UM QUADRO (FIXO OU DESLIZANTE) TEM CAPACIDADE DE CONTRAVENTAMENTO


DE 5 (CINCO) POSTES NUM MESMO PLANO.

As limitações do sistema devem ser respeitadas


para mantermos a estabilidade da torre no
momento da concretagem.

Situação 1

Observe que na figura indicada Observe que na figura indicada


a torre foi montada de forma a torre foi montada de forma
incorreta com o contraventamento correta com o contraventamento
de postes sem quadro fixo em um de cinco postes em todos os
plano horizontal. planos horizontais possíveis.

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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Situação 2

Observe que na figura indicada a torre Observe que na figura indicada a torre
foi montada de forma incorreta com o foi montada de forma correta com o
contraventamento de seis postes em contraventamento de seis postes em
planos horizontais utilizando apenas uma planos horizontais utilizando duas colunas
coluna de quadros. de quadro.

A falta de apenas um quadro num mesmo


plano com pelo menos cinco postes é o
suficiente para o tombamento da torre. NA
MONTAGEM, RESPEITE O PROJETO.

Tendência de deslocamento de uma torre


desestabilizada por erro no contraventamento

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3.3. BASE DE APOIO DOS ESCORAMENTOS


A base de apoio deve estar apta a receber a carga proveniente do POSTE e transmitir tensões compatíveis ao
solo. Os cuidados na base de apoio são para que não venhamos a ter recalques diferenciais que podem levar
uma estrutura à ruína. São exemplos de cuidados:

Sempre solicitar a avaliação do solo de suporte antes de montar o equipamento, evitando apoiar
diretamente sobre solos inadequados como solos orgânicos e superficiais;

Nunca apoiar as bases próximas de taludes (distância mínima de 1,0 m);

Sempre executar a drenagem do solo antes da montagem do equipamento;

Se apoiar sobre pranchões (criando uma base rígida de apoio), deve-se calcular a altura e a área
de contato dos mesmos;

Atentar ao aumento de número de postes, pois isso significa mais carga transmitida sobre a área
de contato.
Cada tipo de solo suporta um valor de tensão a ele transmitido, na tabela a seguir encontram-se alguns tipos
de solos mais comuns na construção civil e suas respectivas tensões admissíveis.

TABELA 9 - ESPECIFICAÇÃO DA TENSÃO EM FUNÇÃO DO TIPO DE SOLO*

TENSÃO TENSÃO
TIPO DE SOLO ADMISSÍVEL ADMISSÍVEL
(kg/cm2) (MPa)
Rochas sãs, maciças, sem laminação ou sinal de decomposição 30,59 3,00
Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 15,30 1,50
Solos granulares concrecionados - conglomerados 10,20 1,00
Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 6,12 0,60
Solos pedregulhosos fofos 3,06 0,30
Areias muito compactas 5,10 0,50
Areias compactas 4,08 0,40
Areias medianamente compactas 2,04 0,20
Argilas duras 3,06 0,30
Argilas rijas 2,04 0,20
Argilas médias 1,02 0,10
Siltes 2,04 0,20
* Valores de tensões obtidos na norma NBR 6122/96. Para a descrição dos diferentes tipos de solos, seguir as
definições da NBR 6502.

Situação 1
Uso da BASE FIXA (ou BASE AJUSTÁVEL) como base de apoio
Para utilizarmos a BASE FIXA como base de apoio, a seguinte relação deve ser respeitada:
onde:
s tensão admissível do solo (varia dependendo do tipo de solo)
P<s
Am
P carga do poste (carga axial transmitida pela estrutura)
Am área da BASE FIXA do MILLSTOUR = 225 cm2

Caso a condição não seja aceita, ou seja, se a pressão exercida sobre o solo for maior que a tensão
admissível pelo mesmo, devemos dimensionar uma base rígida de apoio.

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Situação 2
Dimensionamento da base rígida de apoio
Para o dimensionamento da base rígida de apoio, devemos estabelecer uma área de contato (A) suficiente
para que o solo suporte a carga transmitida pela estrutura.

s= P
A

onde:
P
A área da base rígida de apoio necessária
h altura da base rígida Lembrete!
ÁREA
b lado da chapa da base fixa (15 cm)
2
A = (2h+ b)
O valor de b para as
bases fixa ou ajustável

do MIILSTOUR é 15 cm.

ângulo de
espraiamento
α= 45°

h
altura
b α da
base
h h

h b h

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Exemplo de dimensionamento da base rígida de apoio


Numa obra encontra-se um solo composto por areia medianamente compacta e sobre
ele é transmitida através do poste de MILLSTOUR uma carga de 6,0 tf. É necessário
o uso de pranchões de apoio? Se sim, como deve ser a geometria da base e quantos
níveis de pranchões 1 1/2” seriam necessários?

Resolução:
Tipo de Solo: Areia medianamente compacta (s= 2,04 Kg/cm2 - tensão
dados admissível do solo, vide tabela 9)
Carga do Poste = 6,0 tf
1) Verificando a necessidade do uso de uma base rígida de apoio:

(como ssolo< P/A, é


P= 6000 Kg = 6000 Kg = 26,7 Kg/cm2 >s
solo necessário o uso de
Am (15cm)2 225 cm2
base rígida de apoio)

2) Calculando a área necessária para o tipo de solo e a carga atuante dadas:

P P 6000 Kg
s= A= = = 2941 cm2
A s 2,04 Kg/cm 2

3) Calculando a altura necessária da base rígida de apoio:

A = (2h + b)2 2941 cm2 = (2h + 1 5 cm)2 h = 19 , 62 cm


6,0 TON

4) Estipula-se a quantidade necessária (n) de pranchões


(adotando pranchões de 1 1/2” = 3, 81 cm).

n = 1 9 , 6 2 cm = 5, 1 5 ≈ 6 pranchões
3, 8 1 cm
PLACA DA BASE 15x15

logo h' = 6 · 3, 8 1 = 22, 86 cm


22,86 cm
h'

SOLO

h' a h'
6 PRANCHÕES 1 1/2"x12"
45,0° 60,72 cm (3,81x 30,5 cm)

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3.4. COMBATE AOS EFEITOS DO VENTO


3.4.1 AÇÃO DO VENTO SOBRE AS ESTRUTURAS
Como não podemos prever exatamente os efeitos do vento em circunstancias de todas as suas variantes,
estabelecemos parâmetros para estipular as forças estáticas devidas ao vento que de acordo com a norma
NBR 6123/1988 – Forças devidas ao vento em edificações, são determinadas da seguinte forma:
I. Determina-se a velocidade básica do vento “V0”, adequada ao local onde a estrutura será construída através
do mapa das isopletas (apresentado a seguir), admitindo como regra geral que o vento básico pode soprar
de qualquer direção horizontal.
SITUAÇÕES DE VENTO

V0 = em m/s
V0 = máxima velocidade média medido sobre 3s, que pode ser excedida em
média uma vez em 50 anos a 10 metros sobre o nível do terreno em lugar
aberto e plano

II. Calcula-se a velocidade característica do vento “VK” a partir da equação:

VK = V0 ∙ S1 ∙ S2 ∙ S3

onde: Os valores S1, S2 e S3


podem ser obtidos na
VK velocidade característica do vento norma NBR 6123/1988
V0 velocidade básica do vento
S1 fator topográfico
S2 rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno
S3 fator estatístico

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III. Calcula-se a pressão dinâmica “q” pela expressão:

q = 0,613 ∙ (VK)²

Sendo:
q em N/m²
VK em m/s

IV. Com a pressão dinâmica, calcula-se o esforço total do vento ou força de arraste pela equação:

F=q∙A

onde:
F força de arrasto (N)
q pressão dinâmica
A área total da nomenclatura da torre (m2)

Para a determinação da área da torre, utiliza-se a tabela abaixo, multiplicando-se a quantidade de peças
constantes na torre pela área correspondente:

Componentes Área Componentes Área

Poste 0,0720 m² Diagonal Horizontal 1,60m x 1,60m 0,1057 m²


Travessa 1,00m 0,0045 m² Diagonal Horizontal 1,60m x 2,10m 0,1238 m²
Travessa 1,60m 0,0739 m² Diagonal Horizontal 2,10m x 2,10m 0,1397 m²
Travessa 2,10m 0,0979 m² Flauta 1º furo 0,0144 m²
Quadro Fixo 1,00m 0,1557 m² Flauta 2º furo 0,0216 m²
Quadro Fixo 1,60m 0,1845 m² Flauta 3º furo 0,0288 m²
Quadro Fixo 2,10m 0,2109 m² Flauta 4º furo 0,0360 m²
Travessa de União 0,19m 0,0043 m² Flauta 5º furo 0,0432 m²
Travessa de União 0,30m 0,0079 m² Flauta 6º furo 0,0504 m²
Diagonal Horizontal 1,00m x 1,00m 0,0645 m² Quadro Deslizante 1,00m 0,1761 m²
Diagonal Horizontal 1,00m x 1,60m 0,0877 m² Quadro Deslizante 1,80m 0,2049 m²
Diagonal Horizontal 1,00m x 2,10m 0,1088 m² Quadro Deslizante 2,10m 0,2313 m²

O efeito do momento de vento produzirá esforços de tração e compressão em função do braço de alavanca
das torres. Para combater esses esforços a norma regulamentadora NR-18 estabelece que torres com alturas
maiores que quatro vezes a menor base (torres esbeltas) deverão ser amarradas ou estaiadas.

h ≤ 4 ∙ BMIN

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA

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3.4.2. ESTAIAMENTO
Um dos modos de se combater a ação do vento quando h > 4 · BMIN é estaiando a torre. Nesse caso os estaios
deverão ser colocados com uma angulação (mais próxima possível) de 45°, montando a torre até a altura
h = 4BMIN e estaiá-la para continuar a montagem.

P P

b
TH TH V1
T α T
TV TV

V2

R R

UMA TORRE ESTAIADA EM VISTA

onde
TO O
N ÇÃ

P Carga aplicada no poste


VE IRE
DO R D

R Reação na base de apoio


O
PI

T Tensão no estaio
T T
q Pressão do vento
TH e T V Componentes da tensão
V1 e V2 Força do vento
T T
a Distância entre a base e a união entre o estaio e a torre
b Distância entre o topo e a união entre o estaio e a torre

• Considera-se a pressão do vento (q), na sua pior direção, aplicada na base na base e na união do estaio
com a torre, através das componentes V1 e V2;

• Decompõe-se a tensão (T) do estaio nas direções vertical (TV) e horizontal (TH);

• Como busca-se um sistema em equilíbrio, o somatório das forças nos eixos vertical e horizontal deve ser
nulo, gerando as seguintes relações:

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EIXO HORIZONTAL

TH = V1

onde

TH=T sen α (decomposição de T no eixo horizontal)

( )
V1= a + b ∙ q (força do vento no ponto de encontro da torre e o estaio)
2

logo

(
T sen α= a + b ∙ q
2
)
EIXO VERTICAL

R = P + TV

onde

TV=T cos α (decomposição de T no eixo vertical)

( ) ∙ q (força do vento no ponto de encontro da torre e o estaio)


V2= a
2

R = P + T cos α

Ao analizarmos a situação, a base de apoio da torre estaiada deve absorver o peso próprio, a carga (P) e o
esforço vertical (TV), e poderemos ter duas situações:

O atrito gerado através da reação vertical (R) absorve a força de arraste do vento V2.

A força de arraste do vento V2 é maior que o atrito gerado, então os postes da torre necessitam ser
ancorados à base de apoio e está absorver V2.

BASE DE CONCRETO

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Alterações na ângulo podem gerar excessos de


cargas nas componentes TV (redução de α)
e TH (aumento de α), gerando problemas a
estabilidade da estrutura.

Vista lateral do projeto Estádio


Olímpico João Havelange utilizan-
do o sistema MILLSTOUR. Em des-
taque, o estaiamento das torres.

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3.4.3. AMARRAÇÃO
Torres esbeltas deverão ser amarradas a outras torres ou pontos fixos da estrutura de concreto, para que as
mesmas não tombem sob efeito de vento e tenha capacidade de absorção das cargas. Estas amarrações
fornecem os vínculos para o cálculo de flambagem de conjunto.

A amarração é executada na horizontal com TUBOMILLS através de BRAÇADEIRAS GIRATÓRIAS 2/49/60 fixas
aos postes com travessas e longarinas, só haverá rigidez no conjunto amarrado se for colocada uma diagonal
entre torres.

Para se obter a rigidez do conjunto amarrado deve-se observar as recomendações conforme detalhes para as
alturas de até 8,00 m e acima de 8,00 m conforme situações seguir:

Toda amarração deve ter o travamento mínimo de


3 POSTES, ou seja, o TUBOMILLS deve se ligar, no
mínimo, a 3 POSTES.

Situação 1
Torres menores que 8,00 m

VISTA FRONTAL

TUBOMILLS VISTA SUPERIOR

TUBOMILLS (Diagonal)

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Situação 2
Torres maiores que 8,00 m

Para saber se será necessário contraventamento é preciso dividir a medida


da altura (H) da torre pela menor largura (ℓ) da torre.

H/ℓ>4

Se o resultado for maior que 4, será necessário o contraventamento entre


torres ou pontos fixos a cada 4 metros de altura da torre, para que a mesma
não tombe.

Exemplo de amarração Vistas de amarração


de quatro torres de quatro torres

VISTA FRONTAL

VISTA SUPERIOR
TUBOMILLS

TUBOMILLS (Diagonal)

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3.5. SITUAÇÕES TÍPICAS DE CARREGAMENTOS


Os POSTES do MILLSTOUR têm a função de transmitir as cargas aplicadas a ele através do FORCADO até a
base de apoio adequada que, por sua vez, dissipa essas cargas no solo.
Em todo projeto utilizando o sistema MILLSTOUR devemos verificar se o carregamento aplicado a cada POSTE
está de acordo com o que ele suporta (carga admissível). Um POSTE tem capacidade de suportar cargas axi-
ais de até 6,0 tf sendo um limitante para o sistema MILLSTOUR. VIDE O ANEXO NA PÁGINA 54.

Essa restrição de 6,0 tf se dá para torres com


FLAUTAS contraventadas. Em caso de uso de
FLAUTAS livres, a carga admissível terá uma di-
minuição. VIDE PÀGINA 18

3.5.1. ESTRUTURA PLANA E HORIZONTAL


Em caso de lajes (ou vigas) planas horizontais, as cargas provenientes da estrutura a ser concretada geram
apenas esforços verticais no SISTEMA MILLSTOUR (nesse caso as forças horizontais prevem de outros fatores
como o vento, por exemplo). Para essa situação devemos obedecer à condição imposta pela admissibilidade
de cargas dos POSTES (limitante).

Cargas aplicadas aos


FORCADOS
Nenhuma carga aplicada a um
único POSTE pode ser maior
que 6,0 tf.

CONDIÇÃO DE SEGURANÇA
P1 , P2 , P3 , P4 , ... , Pn < 6,0 tf/poste

P1 P2 P3 P4 P5 P6 ... Pn

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3.5.2. ESTRUTURA INCLINADA


Estruturas inclinadas sob a ação de concretagem geram esforços horizontais provenientes da decomposição
da reação do poste vertical que só devem absorver esforços axiais.
O modo como consideramos os esforços horizontais depende da inclinação (α) da estrutura:

Se 0°< α < 10°, os esforços horizontais dependem da inclinação e serão absorvidos através do
atrito gerado pelo contato entre a superfície de concreto e o compensado, as vigas secundárias, a
viga principal e o forcado;
Se α > 10°, o atrito é desprezado e todo esforço horizontal deve ser levado em consideração.

CONCRETO FRESCO

H
PLANO
DO
COMPENSADO
P α N
α
onde:

α = inclinação

P = força peso

N = componente de P normal ao plano do compensado

H = componente de P horizontal ao plano do compensado

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O concreto fresco ao tocar o plano inclinado, decompõe sua força peso (P) nos componentes na direção normal (N)
e na direção horizontal (H) ao plano inclinado.

O esforço H será absorvido pela parede já concretada ou concreto lançado ou forma.

O esforço N deverá ser transferido ao poste através da cunha como segue:

RN = RP · cos α e RN = RP · sen α ESFORÇOS NA CUNHA

RH = RP · sen α RH = P · sen α N = P cos α


Como RN = N (equilíbrio) (RN =H) RH = P sen α
RP · cos α = P · cos α RP = P
(RP = P)
N

! Para combater o esforço H, temos 2 alternativas:


estroncar a forma ALUMA na parte superior ou
atiranta-la na base ou estrutura de concreto (pilar,
parede, bloco, etc.)
RH
RP
A. Placa de emenda
B. Cabo de aço
C. Montante Aluma

A
C

Vista lateral de projeto


com destaque no
atirantamento
do Montante Aluma
na base.

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3.5.3. ESTRUTURA COM CARGAS ELEVADAS


Em situações onde em alguns pontos da estrutura a carga aplicada ao poste seja superior a admissível
(6.000 kgf), deve-se aumentar a capacidade de suporte naquela região, utilizando a estratégia de aumento do
número de POSTES através da TRAVESSA DE UNIÃO.

Situação 1

SUPONDO

P2 = P3 = P8 = P9 = 9.000 kgf > 6.000 kgf

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10

Nessa situação as cargas P2, P3, P8 e P9 estão acima da carga admissível sendo impossível a realização da
concretagem de forma segura. Para isso devemos realizar o aumento do número de postes.

Situação 2

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10

Como as cargas aplicadas P2, P3, P8 e P9 são 1,5 vezes maior que a Padm, uma dobra de poste aumentaria
em aproximadamente 2 vezes a capacidade de carga da torre na mesma área de influência e solucionaria o
problema.

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Torres com TRAVESSA DE BASE de 2,10m

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4. MONTAGEM DA TORRE MILLSTOUR


A montagem das torres de MILLSTOUR é simples mas deve ser realizada com bastante atenção.
O montador deverá utilizar uma trena e um nível, além de estar equipado com EPI’s.

4.1. TORRE SIMPLES

Passo 1
Locação das BASES
Coloque as BASES FIXAS ou AJUSTÁVEIS numa distância próxima à medida da torre.

É fundamental sempre solicitar a avaliação do


solo de suporte antes de montar o equipa-
mento, evitando apoiar diretamente sobre
solos inadequados.

Passo 2
Posicionamento e nivelamento das TRAVESSAS DE BASE
I. Encaixe a TRAVESSA (A) no “U” pertencente as bases.
II. Posicione as TRAVESSAS DE BASE (A) na BASE AJUSTÁVEL (B), e com o auxílio do nível e/ou mangueira faça
a operação de nivelamento.

Deve ser feita uma operação de nivelamento com muito


cuidado, pois ela é de importância fundamental.

I II

A
B
A B

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Passo 3
Travamento da BASE I
A
I. Posicione a DIAGONAL HORIZONTAL (A) com os furos na direção
das BASES.
II. Encaixe-a no corpo da BASE (B).

As DIAGONAIS devem ser colocadas a cada três níveis de


! POSTES ou QUADROS FIXOS (como mostrado no item 2.7).
A
II

Passo 4
Posicionamento dos POSTES B
I. Posicione o copo POSTE (A) no corpo da BASE (B).
II. O POSTE (A) se prende no corpo da BASE (B).
III. Gire permitindo introduzir o pino (C) no oblongo,
travando o sistema

I II III
A A

C
B

Um encaixe perfeito do poste é fundamental


para manutenção da estabilidade do
restante da torre.

Posicionamento dos POSTES

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Passo 5
Encaixe dos quadros fixos
I. Posicione o QUADRO FIXO (A) entre os POSTES (B).
II. Encaixe a lateral do QUADRO FIXO (A) no “U” do POSTE (B).
III. Encaixe também o QUADRO FIXO (A) na TRAVESSA DE BASE (C), através da ligação macho/fêmea.

I II III
A

A
B A
C
B

Repita os procedimentos descritos nos Passos 4 e 5 das páginas 43 e 44 até alcançar a


! altura descrita em projeto.

Passo 6
Após a montagem de todos os níveis da torre, colocar as FLAUTAS
I. Inserir o pino (A) no furo correspondente desmonstrado em projeto, como visto na
tabela do item 2.9.
II. Encaixar a FLAUTA (B) no POSTE (C), num processo semelhante ao de encaixe dos
POSTES.

III. Gire permitindo introduzir o pino (D) no oblongo.

I.a I.b

A A

II B
III

C
D

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Aço SAE 1045


O pino de fixação do furo da FLAUTA ao POSTE tem diâmetro
de 18,0 mm e é fabricado com aço SAE 1045.

Passo 7
Posicionamento do quadro deslizante
I. Encaixe o QUADRO DESLIZANTE (A) no tubo vertical do QUADRO FIXO (B).
II. Encaixe as laterais do QUADRO DESLIZANTE (A) nos “U” das FLAUTAS (C).
III. Pine o ponto mais baixo do QUADRO DESLIZANTE, para que o mesmo se encaixe no prumo.

I II III
A

C
A
B

Encaixe do pino na FLAUTA

Passo 8
Recebendo o forcado
I. Encaixe o FORCADO (A) na FLAUTA (B).
II. Aperte a borboleta (C).
III. Regule o FORCADO (A) com a altura estipulada em projeto.

I II III

B A

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Passo 9
Cimbramento
I. Com a torre montada, encaixe o vigamento primário (A).
II. Posicione o vigamento secundário (B).
III. Coloque o compensado (C) sobre o vigamento secundário e em
seguida o escoramento está apto para receber a concretagem.

I. II. III. C
A B

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4.2. ARLEQUIM
As torres que se diferenciam da modulação padrão (contendo 4 postes em todos os planos horizon-
tais) são chamadas de torres compostas ou arlequins (nome mais usado).

Passo 9
Montando o arlequim
I. No primeiro nível, coloque, como na torre simples, as BASES FIXAS ou AJUSTÁVEIS (A), as TRAVES-
SAS DE BASE (B) e as DIAGONAIS HORIZONTAIS (C).

II. Encaixe a terceira TRAVESSA (B) no "U" da BASE AJUSTAVEL


III. Coloque os POSTES (D).
IV. Posicione o QUADROS FIXOS (E) entre os eixos 2 e 3 , e a TRAVESSA DE BASE (B) entre os eixos 1
e 2.

I II
A
B

C B

III IV B E
D

1
2 3

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VISTA FRONTAL

VISTA LATERAL

VISTA SUPERIOR

Vista lateral, terá somente QUADRO FIXO e/ou


DESLIZANTE em todos os planos.

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5. DESMONTAGEM DA TORRE MILLSTOUR


A desmontagem das torres de MILLSTOUR, assim como a montagem, é realizada de forma simples mas também com
bastante atenção.

Tome muito cuidado na desmontagem, pois nesse


momento ocorrem mais acidentes e danificação das
peças do MILLSTOUR.

Passo 1
Descimbramento
I. Após o endurecimento do concreto, alivie os FORCADOS (A), desapertando ou afroxando-os através da bor-
boleta (B), até que seja possível retirar o vigamento.
II. Retire o vigamento de forma cuidadosa.
III. Remova os FORCADOS (C) já livres devido o afroxamento da borboleta.

I. II. III.
C
C

A
A
B

Tome cuidado na retirada do vigamento, para não ocasionar acidentes.


SEMPRE UTILIZAR EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (EPI'S)

Passo 2
Desmontagem do restante da torre
I. Já sem os forcados, a partir do ponto mais alto da torre, retirando a TRAVESSA (A), as FLAUTAS (B) e em
seguida os QUADROS (C).
II. Retire todos os componentes até atingir as bases.

I. II.

A
B

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6. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS DE


ESCORAMENTO
O relatório de acompanhamento de obras (RAO) é utilizado pelos supervisores para descrever o andamento das
obras. Esse manual técnico possibilita aos supervisores de obra acesso à informações importantes para o correto
preenchimento do RAO, aumentando o controle sob a obra e a qualidade do serviço prestado pela MILLS.

O preechimento do RAO de forma clara e correta, permite


soluções rápidas e eficazes para possíveis problemas
encontrados nas obras.

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

FILIAL FOLHA:

CLIENTE CONTRATO:

OBRA DATA:

TRECHO CÓDIGO:

SUPERVISOR DA OBRA CARGO:

COORDENADOR DE OPERAÇÕES

CONTATO DA OBRA:

HORÁRIO DE CHEGADA: HORÁRIO DE SAÍDA:

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ENSOLARADO NUBLADO CHUVOSO

ITEM: ESCORAMENTO METÁLICO

1) PROJETO EXECUTIVO AVALIAÇÃO

CLAREZA E OBJETIVIDADE CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

INDICAÇÃO DE CORTES CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

INDICAÇÃO DE VISTAS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

COTAS CLARAS E DE FÁCIL REFERENCIAMENTO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

OBSERVAÇÕES E DETALHES DE MONTAGEM CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

CARIMBO

2) ESCORAMENTO METÁLICO

EQUIPAMENTO UTILIZADO:

MILLSTOUR TORREMILLS MILLSDECK ELITE ESCORAS PA/PB TUBOMILLS ALUMILLS

PRODUTIVIDADE DA OBRA (hh/m³) PRODUTIVIDADE TEÓRICA DO EQUIPAMENTO (hh/m³)

MONTAGEM MONTAGEM

DESMONTAGEM DESMONTAGEM

BASE DE APOIO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

PRUMO DAS TORRES/ESCORAS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

pág. 27
ENCUNHAMENTO DAS VIGAS NOS FORCADOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

VIGAMENTO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

REAPROVEITAMENTO DE EQUIPAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA


LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

pág. 42
QUALIDADE/ESTADO DO EQUIPAMENTO ENVIADO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
FIDELIDADE AO PROJETO DE ESCORAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
PLACA DA MILLS NA OBRA CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
SEGURANÇA ( ADEQUAÇÃO DE ACESSOS E UTILIZAÇÃO DE E.P.I)
CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

pág. 20
SUPERVISOR DE OBRA

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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

FILIAL FOLHA:

CLIENTE CONTRATO:

OBRA DATA:

TRECHO CÓDIGO:

SUPERVISOR DA OBRA CARGO:

COORDENADOR DE OPERAÇÕES

CONTATO DA OBRA:

HORÁRIO DE CHEGADA: HORÁRIO DE SAÍDA:

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: ENSOLARADO NUBLADO CHUVOSO

ITEM: ESCORAMENTO METÁLICO

1) PROJETO EXECUTIVO AVALIAÇÃO

CLAREZA E OBJETIVIDADE CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

INDICAÇÃO DE CORTES CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

INDICAÇÃO DE VISTAS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

COTAS CLARAS E DE FÁCIL REFERENCIAMENTO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

OBSERVAÇÕES E DETALHES DE MONTAGEM CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

CARIMBO

2) ESCORAMENTO METÁLICO

EQUIPAMENTO UTILIZADO:

MILLSTOUR TORREMILLS MILLSDECK ELITE ESCORAS PA/PB TUBOMILLS ALUMILLS

PRODUTIVIDADE DA OBRA (hh/m³) PRODUTIVIDADE TEÓRICA DO EQUIPAMENTO (hh/m³)

MONTAGEM MONTAGEM

DESMONTAGEM DESMONTAGEM

BASE DE APOIO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

PRUMO DAS TORRES/ESCORAS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

ENCUNHAMENTO DAS VIGAS NOS FORCADOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

VIGAMENTO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

REAPROVEITAMENTO DE EQUIPAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA


LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
QUALIDADE/ESTADO DO EQUIPAMENTO ENVIADO CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
FIDELIDADE AO PROJETO DE ESCORAMENTOS CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
PLACA DA MILLS NA OBRA CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA
SEGURANÇA ( ADEQUAÇÃO DE ACESSOS E UTILIZAÇÃO DE E.P.I)
CONFORME NÃO CONFORME NÃO SE APLICA

SUPERVISOR DE OBRA

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

3) OBSERVAÇÕES, COMENTÁRIOS E PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS:

DATA DA VISTORIA:

SUPERVISOR DA OBRA

ESTE RELATÓRIO DEVE SER ENVIADO À SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA ASSIM QUE CONCLUÍDAS AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS

AS NÃO CONFORMIDADES DEVEM SER CORRIGIDAS ATÉ FORAM CORRIGIDAS EM

COORDENADOR DE OPERAÇÕES

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


MANUAL DE UTILIZAÇÃO MILLSTOUR

7. ANEXOS
RESULTADOS DE ENSAIOS E CÁLCULOS PARA TORRES DO SISTEMA MILLSTOUR
Inicialmente foram realizados ensaios apenas com carregamentos verticais em torres de 1,00m x 1,00m e 1,60m x 1,60m, verifi-
cando as cargas críticas que causaram ruptura:

Ensaio 1: com o uso de quadro deslizante, a carga crítica foi de 6,500 tf/poste (com CS = 2,0)

Ensaio 2: sem o uso de quadro deslizante, a carga crítica foi de 6,875 tf/poste (com CS = 2,0)

Como a condição de apenas carregamento vertical não condiz com a realidade nas obras, foi analisado o comportamento da torre
na presença de um esforço horizontal, onde foi medida a deformação horizontal “∆” nas bases das torres após a aplicação do car-
regamento vertical de 24,0 tf:

CÁLCULO DA DEFORMAÇÃO DA TORRE “δT”

ENSAIO 1 ENSAIO 2

Dimensões da Torre 1,60m x 1,60m Dimensões da Torre 1,00m x 1,00m

Esforço Cortante “H” 700,00 kgf Esforço Cortante “H” 500,00 kgf

Altura da Torre “h” 6,60 m Altura da Torre “h” 6,52 m

Deformação Horizontal “∆” 20,25 mm Deformação Horizontal “∆” 18,50 mm

onde: onde:

δT=∆ - δF δF= H ∙ (h)3


(3 ∙ E ∙ IT )

δT deformação da torre δF Deflexão causada pelo esforço cortante atuante

∆ deformação horizontal nas bases H Esforço cortante

δF deflexão causada pelo esforço h Altura da torre


E Módulo de elasticidade do MILLSTOUR
cortante atuante
IT Momento de inércia da torre

Cálculo para a TORRE de 1, 60m x 1, 60m Cálculo para a torre de 1, 00m x 1, 00m

onde: onde:
H (1, 60 m x 1, 60 m) = 700 kgf H (1,00 m x 1,00 m) = 500 kgf
h (1, 60 m x 1, 60 m) = 6, 60 m h (1,00 m x 1,00 m) = 6,52 m
IT (1, 60 m x 1, 60 m) = 140506 cm 4
IT (1,00 m x 1,00 m) = 54940 cm4
∆ = 20,25 mm ∆ = 18,50 mm

δF= H∙(h)3 = 700 kgf∙(660 cm)³ = 0,227cm δF= H∙(h)3 = 500 kgf∙(652 cm)³ = 0,400cm

3∙E∙IT 3∙2.100.000 kgf/cm²∙140.506cm 4


3∙E∙IT 3∙2.100.000 kgf/cm²∙540.940cm 4

δT = ∆ - δF = 20,25 mm - 2,27 mm = 17,98 mm δT = ∆ - δ F = 18,50 mm - 4,00 mm = 14,50 mm

δT ~ 1,80 cm δT ~ 1,45 cm

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CÁLCULO DA CARGA CRÍTICA “PT” NA BASE

PT = (H ∙ h)

δT

Cálculo para a TORRE de 1,60m x 1,60m Cálculo para a TORRE de 1,00m x 1,00m

PT = H∙h = 700kgf∙660cm = 256.666,7kgf PT = H∙h = 500kgf∙652cm = 224.827,6 kgf


δT 1,80cm δT 1,45 cm

Por motivos de segurança a MILLS adotou a


carga crítica dos quadros fixos PT = 90910 kgf.

CARGA ADMISSÍVEL NO POSTE


A carga máxima suportada por cada POSTE foi obtida em função do estudo de flambagem da torre, através da carga
crítica de flambagem de Euler:

onde:
PE carga crítica de flambagem de Euler
E módulo de elasticidade do MILLSTOUR
IT momento de inércia da torre
LF comprimento de flambagem (variando em função da situação da torre)
Entre todas as possibilidades, a que nos dará resultado mais desfavorável é o 2º Caso, por exemplo: os escora-
mentos de lajes ou vigas isoladas. Logo será adotado LF = 2h para o cálculo de PE.

PE = π² ∙ E ∙ IT
(LF)²

CÁLCULO DA CARGA CRÍTICA “PCRIT” NA TORRE


A carga máxima suportada pela torre é deduzida através da relação abaixo:

onde:
1 = 1 + 1 PCRIT carga crítica na torre
PCRIT PE PT PE carga crítica de flambagem de Euler
PT carga crítica de um quadro fixo

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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MANUAL DE UTILIZAÇÃO MILLSTOUR

As articulações podem ser entendidas como amarrações entre


Torre articulada nas duas
1º Caso LF = 1h torres, executadas com TUBOMILLS e braçadeiras, desde que
extremidades
estas amarrações terminem ou iniciem em pontos indeslocáveis.

Este é o caso mais comum de utilização, onde a forma é


Torre engastada em uma
2º Caso LF = 2h simplesmente apoiada sobre as torres de MILLSTOUR, não
extremidade e livre na outra
contando com nenhum tipo de travamento lateral.

Torre engastada em uma Quando a base está fixada em um suporte rígido: chapas, perfis
3º Caso extremidade e articulada na LF = 0,707h metálicos ou concreto. A forma deve estar fixa e permite uma
outra fixação na parte superior da torre.

Quando tanto a base, como o topo estão fixados em suportes


Torre engastada em ambas
4º Caso LF = 0,5h rígidos, como por exemplo os reescoramentos, ou seja, escorar
as extremidades
uma laje já concretada.

Fazendo h = HMAX, onde de acordo com a norma NR-18, que estabelece a altura máxima da torre “HMAX” em
função da largura mínima da base “LMIN”, como:

HMAX = 4 ∙ LMIN

Carga Admissível no Poste com CS = 3.

Cálculo para a torre de 1,60m x 1,60m Cálculo para a torre de 1,60m x 1,00m

HMAX = 4 ∙ 1,60 m = 6,40 m HMAX = 4 ∙ 1,00 m = 4,00 m

PE=(π²∙E∙IT)=(π²∙2,1×106 kgf/cm²∙140.506cm4)=1.777.351,8kgf PE = (π²∙E∙IT) = π²∙2,1×106 kgf/cm²∙54.940cm4 =1.779.131,7 kgf

(LF)² (2∙640 cm)² (LF)² (2∙400 cm)²

1 = 1+1 = 1 + 1 = 5,626×10-7+1,099×10-5 1 = 1+1 = 1 + 1 = 5,621×10-7+1,099×10-5

PCRIT PE PT 1.777.351,8 90910 PCRIT PE PT 1.779.131,7 90910

1 = 1,155×10-5 PCRIT = 86.580 kgf 1 = 1,155×10-5 PCRIT = 86.580 kgf

PCRIT PCRIT

PADM = 86.580kgf = 7.215kgf PADM = 86.580kgf = 7.215kgf


3∙4 postes 3∙4 postes

PADM= 6.000 kgf (adotado) PADM= 6.000 kgf (adotado)

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FLAMBAGEM DE CONJUNTO EM TORRES DE MILLSTOUR


O valor da carga crítica de flambagem de conjunto para a seção mais desfavorável de uma determinada torre é dada
pela equação abaixo:

PFC = PE ∙ 1

1 + A ∙ PE

onde:
PPFC carga crítica de flambagem de conjunto
PE carga crítica de flambagem de Euler
A deslocamento unitário por unidade de carga do quadro contraventando = 3,3 x 10-5 kg-1

Alguns pontos devem ser levados em conta no cálculo da carga crítica de flambagem de conjunto, são eles:

O comprimento de flambagem (LF) deverá levar em conta as mesmas condições da torre citada no item
anterior;
Deve-se utilizar CS = 2 para a flambagem de conjunto;
A rigidez é aumentada quando utilizamos mais de um quadro fixo. Se utilizarmos dois quadros fixos num
mesmo plano, o deslocamento unitário se reduz a metade e devemos utilizar A/2, e assim por diante;
A carga admissível de flambagem no poste é sempre limitada a 6.000 kg (flambagem local).

ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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8 . DESCRIÇÃO DE COMPONENTES MILLSTOUR

ITEM CÓDIGO PESO (KG)


Quadro Fixo

1,00 m 201001 7,40


1,60 m 201002 8,60
2.10 m 201003 11,00

Quadro Deslizante

1,00 m 201004 10,40


1,60 m 201005 11,60
2.10 m 201006 12,70

Diagonal Horizontal

1.00 X 1,00 201007 4,80


1,00 X1 ,60 201008 5,90
1,00 X 2,10 201009 6,80
1,60 X 1,60 201010 6,70
1,60 X 2,10 201011 8,00
2,10 X 2,10 201012 8,70

Travessa de Base

1,00 m 201013 2,10


1,60 m 201014 3,80
2.10 m 201015 5,30

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ITEM CÓDIGO PESO (KG)


Travessa de União

0,30 m 201016 0,70


0,19 m 201034 0,30

Poste 201017 6,90

Flauta 201018 8,70

Haste rosqueada do forcado 201019 5,10

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ITEM CÓDIGO PESO (KG)


Haste da base Ajustável 201020 5,00

Base Fixa 201021 2,60

Base Ajustável 201022 7,00

Placa da base Ajustável 201023 1,70

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ITEM CÓDIGO PESO (KG)


U do Forcado Duplo 201024 3,50

U do Forcado Simples 201025 2,50

Forcado Rosqueado Duplo 201026 8,50

Ligação 12/49 201028 2,00

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ITEM CÓDIGO PESO (KG)


Inversor de Flauta 201029 1,50

Braçadeira 1/49 102000 1,24

Braçadeira 2/49 103000 1,24

Braçadeira Giratória 2/49/60 201030 1,40

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ANOTAÇÕES
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ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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ALTA TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO


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DIVISÃO
CONSTRUÇÃO

Equipamentos e serviços para as


grandes obras de construção pe-
sadas e edificações.

DIVISÃO
SERVIÇOS INDUSTRIAIS

Manutenção, montagem, pintu-


ras industriais, isolamentos tér-
micos e acessos com andaimes
e plataformas aéreas.

DIVISÃO
JAHU

Andaimes, escoramentos e for-


mas para obras comerciais e re-
sidênciais.

DIVISÃO
RENTAL

Locação e venda de plataformas


aéreas de trabalho e manipula-
dores telescópicos utilizados para
trabalhos em altura.

ATUALIZADO EM DEZEMBRO/2011

REGIÃO NORTE REGIÃO NORDESTE PERNAMBUCO REGIÃO CENTRO-OESTE


R. Interna 07, 645 – Pontezinha
PARÁ BAHIA BRASÍLIA
Cabo de Sto. Agostinho / PE
Rod. PA 275, s/nº KM 67 Av. Concêntrica, s/nº CEP 54590-000 ST SAA, Quadra 2 - 450/550 Bairro
Zona Rural / Parauapebas – PA Centro / Camaçari – BA (81) 3463-9428 S.A.A. / Brasília – DF
CEP 68515-000 CEP 42800-972 CEP 70632-200
(94) 3013-0078 (71) 3621-1366 CEARÁ (61) 3233-6668

V Dica Anel II, s/nº Rod. BR 116, 5360 a KM 14


AMAZONAS GOIÁS
Quadra 05 Lote 01 e 02 Pedras / Fortaleza – CE
Travessa Anduzeiro, 19 CIA Sul / Simões Filho – BA CEP 60874-502 Rod. BR 153, s/nº - Quadra CH Lote
Loteamento Rio Piorini CEP 43700-000 (85) 3311-3800 11 e 12 - Chácara Retiro
Colônia Terra Nova (71) 3503-9909 Goiânia – GO
Manaus – AM CEP 74665-833
CEP 68515-000 Rodovia BA 523, KM 07 (62) 3261-3344
(94) 3013-0078 Chácara N.Sª de Fátima Simões São
Francisco do Conde – BA MATO GROSSO
CEP 43900-000 Rua B, 632 - L 1 a 5 COM 2/ AV. B
(71) 8101-7725
ESQ/B-E Distrito Industrial
ALAGOAS Cuiabá – MT
CEP 78098-280
Rodovia Divaldo Suruagy, s/nº (65) 3667-6300
KM 12 – Via 2 Distrito Industrial
Marechal Deodoro – AL
CEP 57160-000
(82) 3177-5196
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QUATRO DIVISÕES
QUE TRABALHAM EM EQUIPE
As divisões da MILLS se complementam
com sinergia. Cada uma desenvolve um
talento específico visando os melhores
resultados para os projetos dos clientes.

REGIÃO SUDESTE Rod. Anel Rodoviário Celso Mello R. William Garcia, 61 REGIÃO SUL
Azevedo, 24139 Jardim Aclimação
RIO DE JANEIRO Bairro São Gabriel Sumaré – SP RIO GRANDE DO SUL
Estr. do Guerenguê, 1381 Belo Horizonte – MG CEP 13180-624 Av. Manoel Elias, 1480
Taquara / Rio de Janeiro – RJ CEP 31980-115 (11) 3832-1148 Passo das Pedras
CEP 22713-002 (31) 3443-4047 Porto Alegre – RS
Estrada Antonia Magnatto Marincek,
(21) 21324338 CEP 91240-261
R. Nicarágua, 1656 1150 - Jardim Aeroporto Ribeirão
(51) 3342-1600
Rua Lima Barros, 11 Tibery / Uberlândia – MG Preto – SP
11A e 13 / São Cirstóvão CEP 38405-100 CEP 14078-405 R. Benjamin Constant
Rio de Janeiro – RJ (34) 3211-3003 (16) 3969-1140 nº 195 - Sl. 301 - Centro
CEP 20921-280 Rio Grande – RS
ESPÍRITO SANTO Rod. Presidente Dutra s/nº
(21) 3295-1313 CEP 96200-090
KM 154,7 Edificio 36
Rua Holdercin, s/nº (53) 3201-3006
Av. 22 de Maio, 4100 Rio Comprido
Quadra 05 Lote 11 São José dos Campos – SP
Lote Manoel dos Santos Cid
Civit II / Serra – ES
PARANÁ
Itaboraí – RJ CEP 14078-405
(27) 3338-3874 (16) 3969-1140
Rua William Booth, 630
CEP 24812-222 Boqueirão / Curitiba – PR
SÃO PAULO R. Padre José Quadros, 204 CEP 81650-120
MINAS GERAIS Parque Industrial (41) 3278-1815
R. Humberto Campos, 271
Rod. Anel Rodoviário, 24277 Campinas – SP
Vila Yolanda / Osasco – SP Av. Salgado Filho, 6008
BR 262 KM 24 / São Gabriel CEP 13031-530
CEP 06126-280 Uberaba / Curitiba – PR
Belo Horizonte – MG (19) 3272-2846
(11) 3787-4142 CEP81580-000
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