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MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO.

Cliente: MRN – Mineração Rio do Norte

Equipamento: Ponte Rolante Apoiada 5,0t.

TAG: PN-29-01

Ref. Koch: PE 05/167

Ano de Fabricação: 2005

KOCH METALÚRGICA
AV. Tancredo Neves, nº470 - Distrito Industrial - Cachoeirinha
CEP: 94930-540 CxP: 05 - RS - BRASIL
FONE: (051) 3471.1300 - FAX (051) 471.2377/471.1130
e-mail: koch@kochmetal.com.br http://www.kochmetal.com.br
MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO- MA05/167
PONTE ROLANTE 5t - TAG: PN-29-01

INTRODUÇÃO

O presente manual oferece ao usuário informações técnicas, operacionais e dicas de manutenção,


portanto leia-o atentamente antes de iniciar qualquer operação sobre o equipamento.
A Koch Metalúrgica S.A recomenda aos operadores conhecerem normas de segurança e inspeção a fim
de obterem um melhor aproveitamento de cada produto.

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Índice

Ponte Rolante 5,0t

1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 4

2 INSTRUÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 5

3 TRANSPORTE 6

4 MONTAGEM 6
4.1 Geral ............................................................................................................................................................... 6
4.2 Marcação......................................................................................................................................................... 6
4.3 Pré-Montagem ................................................................................................................................................ 6
4.4 Montagem Em Partes...................................................................................................................................... 7
4.5 Caminho de Rolamento................................................................................................................................... 7
4.6 Eletrificação Longitudinal .............................................................................................................................. 7
4.7 Conexões Elétricas.......................................................................................................................................... 8

5 VERIFICAÇÕES E TESTES INICIAIS 8


5.1 Testes Preliminares ......................................................................................................................................... 9
5.2 Flecha da Viga Principal................................................................................................................................. 9
5.3 Roteiro para Controle de Pontes Rolantes ...................................................................................................... 9
5.4 Verificações Finais ....................................................................................................................................... 10

6 CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE 11

7 MANUTENÇÃO GERAL 13
7.1 Instruções Gerais de Desmontagem .............................................................................................................. 13
7.2 Instruções Gerais de Inspeção e Reparo........................................................................................................ 13
7.3 Instruções Gerais de Montagem.................................................................................................................... 14
7.4 Inspeção Mensal ........................................................................................................................................... 15
7.5 Inspeção Anual ............................................................................................................................................. 15
7.6 Defeitos Operacionais................................................................................................................................... 16

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Talha Elétrica KOCH TK2

Talha Elétrica KOCH TK2 17

8 TALHA ELÉTRICA 18
8.1 Construção .................................................................................................................................................... 18
8.2 Motofreio de içamento.................................................................................................................................. 18
8.3 Redutor de velocidade................................................................................................................................... 18
8.4 Sistema de içamento e fim-de-curso ............................................................................................................. 18
8.5 Comando do equipamento ............................................................................................................................ 19
8.6 Carro de translação ....................................................................................................................................... 19

9 INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO 19
9.1 Generalidades................................................................................................................................................ 19
9.2 Verificações e testes iniciais ......................................................................................................................... 20
9.3 Recomendações importantes......................................................................................................................... 20
9.4 Parte elétrica ................................................................................................................................................. 21
9.5 Parte mecânica .............................................................................................................................................. 21

10 MANUTENÇÃO 24
10.1 Instruções gerais de desmontagem................................................................................................................ 24
10.2 Instruções gerais de inspeção e reparo .......................................................................................................... 24
10.3 Instruções gerais de montagem ..................................................................................................................... 25
10.4 Programa de manutenção.............................................................................................................................. 25
10.5 Lubrificação .................................................................................................................................................. 26
10.6 Cabos de aço ................................................................................................................................................. 28
10.7 Guia do Cabo de Aço.................................................................................................................................... 32
10.8 Redutores ...................................................................................................................................................... 33
10.9 Carro de translação ....................................................................................................................................... 33
10.10 Motores elétricos........................................................................................................................................... 33
10.11 Freio de içamento (eletromagnético) ............................................................................................................ 34
10.12 Freio de translação (eletro-magnético).......................................................................................................... 36

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1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Vão................................................................................................................................... 10000mm

Capacidade.................................................................................................................... 5000Kgf

Velocidade Longitudinal............................................................................................ 20/2m/min

Velocidade Transversal............................................................................................. 17/4m/min

Velocidade de Elevação............................................................................................ 4,6/0,7m/min

Curso de Elevação....................................................................................................... 6540mm

Tensão de Serviço...................................................................................................... 480V /60Hz

Tensão de Comando.................................................................................................... 120V / 60Hz

Potência Total Instalada.......................................................................................... ~6,0Kw

Peso Próprio da Ponte s/ Talha e Trole.................................................................. ~2290Kgf

Peso da Talha/Trole................................................................................................. ~620Kgf

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2 INSTRUÇÕES PARA ARMAZENAMENTO

Caso o equipamento não seja instalado imediatamente após o seu recebimento na obra,
providenciar para que o mesmo fique armazenado em local seguro, atendendo os requisitos a seguir:
- Manter o equipamento montado conforme foi despachado da fábrica;
- Não colocar peso sobre o equipamento;
- Proteger motores, redutores e painel elétrico contra batidas;
- Manter perfeitamente fechadas as portas dos painéis elétricos;
- Transportar o equipamento somente pelos olhais de suspensão.
- Executar o transporte com cautela, evitando choques;
- Girar o eixo do redutor quinzenalmente de forma que todas as engrenagens sejam lubrificadas, evitando
a sua oxidação;
- Observar quinzenalmente a existência de possíveis vazamentos de óleo dos redutores; caso constatado
vazamento verificar se o redutor não está mal posicionado de forma que provoque extravasamento pelo
respiro;
- Verificar se o cabo de aço permanece enrolado ao tambor; caso o cabo esteja frouxo ou desenrolado
proceder o correto enrolamento do mesmo e apertar todos os parafusos do guia de cabo;
- As engrenagens, polias, roldanas, correntes e cabos de aço, devem ser protegidos com verniz ou graxa a
prova d’água;
- Os condutores elétricos devem ser sanfonados;
- Os parafusos, porcas e arruelas avulsas devem ser oleados, acondicionados em sacos plásticos e
colocadas em caixas de madeira;
- Componentes usinados devem ser oleados;
- Cavaletes devem sustentar o carro/talha, permitindo o acionamento do guincho quinzenalmente, tendo o
cuidado de não deixar o gancho apoiado no piso com os cabos soltos;
- Armazenar em ambiente limpo e seco, com temperatura estável e isento de poeiras e/ou gases
corrosivos, motores, redutores e painel elétrico devem ser envolvidos com filmes plásticos de polietileno
impermeáveis e resistentes;
- Depositar o equipamento na posição normal de funcionamento, afastando de qualquer outro material;
- Manter uma cópia do Manual de Montagem, Operação e Manutenção junto com o equipamento;
- Acionar quinzenalmente os motores para evitar riscos de oxidação dos rolamentos;
- Proteger os acionamentos contra umidade, temperatura elevada e sujeira, evitando assim que a
resistência de isolamento dos motores sofra com isto;
Após um período prolongado de armazenagem dos motores, deve-se medir a resistência de isolamento,
antes da instalação.( Refere-se a pontes rolantes motorizadas).
Um motor limpo e seco, a 40oC,deve satisfazer: RM = (UN + 1) [M Ω ] Onde:
RM = Resistência do isolamento mínimo recomendado, em M
UN = Tensão Nominal da maquina em Kv

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Quando a resistência do isolamento medida for menor que o valor obtido através da equação acima, o
motor deve ser submetido a um processo de secagem, sob a orientação do assistente técnico.(Ver NBR 5383).

3 TRANSPORTE

O carregamento, transporte e descarregamento da PONTE ROLANTE KOCH dever ser feito com o máximo
cuidado evitando assim danos aos componentes que poderão afetar o bom desempenho do equipamento.

4 MONTAGEM
4.1 Geral

Antes da montagem da ponte rolante as dimensões do prédio devem ser verificadas. As medidas
devem corresponder aquelas indicadas no desenho de conjunto, a ponte rolante deve ser montada na posição
em relação ao prédio, indicada no desenho de conjunto . Entretanto, antes de se iniciar a instalação das
ponte rolantes motorizadas deve-se verificar de que lado ficará o abastecimento de força e se a tensão
nominal condiz com a indicada na ponte.

É recomendado que a ponte rolante seja inspecionada por um representante da KOCH, antes da
operação inicial.

4.2 Marcação

Após os testes de fábrica a ponte rolante é marcada e desmontada para embarque. O número de
marcação é colocado nos componentes da ponte durante a montagem. Quando a marcação está completa, a
ponte é desmontada até onde necessário, conforme exigido pelas condições de transporte e montagem.

Nas pontes motorizadas todos os terminais e cabos elétricos são etiquetados para assegurar
reconexão adequada.

4.3 Pré-Montagem

Sendo a montagem da ponte em ambiente externo, ou seja, sem limitação de altura, recomenda-se
uma montagem preliminar, executada no solo e após o içamento do conjunto, desde que se disponha de
equipamento com capacidade suficiente para içar este conjunto; caso seja possível o posterior içamento, a
montagem preliminar consistir em parafusar a viga principal nas vigas cabeceiras.

As cabeceiras e a viga principal, possuem marcação para facilitar a montagem.

Torna-se conveniente a observância da orientação da ponte rolante, com relação a montagem


preliminar.

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Os motores de translação das pontes rolantes podem ser instalados ainda na montagem preliminar,
ou após o içamento da ponte. A ligação dos motores e instalação elétrica depende fundamentalmente da
facilidade que cada caso apresenta. Deve-se portanto verificar se é mais fácil, içar o conjunto com os
motores instalados ou montá-los posteriormente.

Para o levantamento do conjunto pré-montado vigas da cabeceira e viga principal com a talha,
colocar laços de cabo de aço nos olhais de içamento, verificando atentamente o equilíbrio e levantar a ponte
rolante com todo o cuidado para o caminho de rolamento.

4.4 Montagem em Partes

Quando a montagem se der com limitação de altura é necessário que a ponte rolante seja montada em
partes. Neste caso montaremos a viga da cabeceira no trilho, prendendo-a em uma coluna ou no teto do
prédio. Recomendamos que na montagem das pontes rolantes motorizadas os motores não sejam instaladas
ainda, pois a viga dever ser deslocada para a montagem das vigas principais.

Na montagem das vigas principais das pontes rolantes, o laço de sustentação dever ser colocado no
ponto em que a viga ficar equilibrada, de modo que com a livre rotação possa ser passada por cima do caminho
de rolamento.
Fazer a ligação com a viga de cabeceira por meio de parafusos, dos dois lados.
Após podem ser instalados os motores da ponte e outros acessórios.
Para instalação do carro primeiramente devemos verificar a posição correta indicada no desenho de
conjunto, montar o moitão da talha, abrindo as laterais do moitão montando o cabo de aço nas roldanas do
moitão, pois para facilitar o acondicionamento do moitão para transporte o mesmo pode estar desmontado
da talha. Para executar a montagem do conjunto Carro guincho nas vigas da ponte consiste, basicamente em
colocá-lo sobre os trilhos das vigas principais, pois este já se encontra montado.

4.5 Caminho de Rolamento


Um caminho de rolamento devidamente dimensionado é um fator importante para assegurar-se que a
Ponte irá trabalhar durante vários anos, com custo de manutenção bastante reduzido . A montagem do
Caminho de Rolamento deve ser feita de forma que se mantenha o perfeito alinhamento, nivelamento, e
afastamento dos parafusos de fixação. Após montagem do caminho, deve-se fixar os batentes nas
extremidades do mesmo. As tolerâncias do Caminho de Rolamento para as Pontes Rolantes KOCH deverão
condizer com as tolerâncias longitudinal, transversal e de vão, apresentadas no desenho 001.024.

4.6 Eletrificação Longitudinal


Sistema de alimentação para eletrificação longitudinal deve ser instalado ao longo do caminho de
rolamento.
O alinhamento horizontal e vertical da eletrificação deve ser o mais preciso possível devendo-se
aproveitar o alinhamento do trilho do caminho de rolamento.

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4.7 Conexões Elétricas

A fiação elétrica da Ponte é completamente executada na fábrica. Todo o equipamento elétrico que
tenha sido removido para despacho é marcado com etiquetas de identificação para facilitar sua reconexão.
Diagrama elétrico é fornecido com a ponte rolante e deve ser usados para assegurar a ligação adequada do
equipamento elétrico.

5 VERIFICAÇÕES E TESTES INICIAIS

Antes do início da operação com a ponte rolante é de fundamental importância a realização de


testes e verificações, com o objetivo de averiguar se a montagem teve o procedimento correto.

- Este manual deve ser lido e compreendido completamente, especialmente aquelas partes relativas
a montagem, alinhamentos e regulagens.

- A chave geral deve estar ABERTA.

- Alinhamento dos trilhos do caminho de rolamento quanto ao paralelismo no vão e alinhamento


vertical e horizontal.

- Todas as arruelas de segurança devem estar colocadas e todos os parafusos adequadamente


localizados e apertados.

- Conexões elétricas com bom contato e de acordo com os diagramas de fiação.

- Sistema de eletrificação transversal alinhado, cabos devidamente montados.

- Observar o acoplamento correto do carro coletor no barramento e do arrastador na eletrificação


transversal.

- Regulagens de todos os freios.

- Operação das chaves limites, verificada manualmente.

- Todos os pontos de lubrificação e níveis de óleo com lubrificante suficiente.

- Alimentação de energia em conformidade com a especificação da ponte rolante.

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5.1 Testes Preliminares

Acionar cuidadosamente o tambor em vazio com o objetivo de verificar o perfeito


funcionamento das chaves fim de curso de subida e de descida do gancho, o objetivo principal é
observar uma provável inversão de fases, o cuidado deve ser extremo, pois danos operacionais na
durante a montagem devido a inversão de fases podem acarretar sérios danos ao guia de cabo,
chave fim de curso e até mesmo ao cabo de aço, verifique atentamente o sentido de operação
indicado na botoeira. Salientamos que a garantia do equipamento não cobre danos de comprovada
negligencia, desatenção ou erros durante a montagem.

Tendo absoluta certeza do correto sentido de operação acione a botoeira subindo e descendo o
gancho, por tempo suficiente a permitir uma boa observação do desempenho quanto a direção e velocidade
dos movimentos. Verificar o funcionamento das chaves de limite para o mecanismo de levantamento.
Movimentar o ponte em ambas as direções por tempo suficiente para testar os componentes mecânicos e
elétricos e testar a direção e a velocidade dos movimentos.

Movimentar a ponte rolante cuidadosamente ao longo de todo o caminho de rolamento para verificar
as folgas existentes. Ficar alerta, e parar imediatamente se houver barulhos excessivos. Inspecionar ao
mesmo tempo, a linha de abastecimento de força. O procedimento para ensaio do carro é o mesmo descrito
para a ponte.

5.2 Flecha da Viga Principal

É medida com o carro posicionado no meio do vão, com a carga máxima no gancho, sem sobre-carga. A
flecha máxima não deverá ultrapassar a 1/1000 do vão.

5.3 Roteiro para Controle de Pontes Rolantes

O roteiro para controle das pontes rolantes relaciona tolerâncias indicadas para cada caso
juntamente com os instrumentos utilizados para medição.

Os itens indicados no roteiro a seguir fazem parte da verificação final feita pelo Departamento de
Controle da Qualidade da KOCH METALÚRGICA S/A. importante que tais verificações sejam realizadas
antes de se iniciar a operação com o equipamento.

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5.4 Verificações Finais

ÍTEM VERIFICAR PRECAUÇÕES


01 LUBRIFICAÇÃO Lubrificar mancais, rodas pinhões, caixas de redução, etc
02 MONTAGEM DOS MOTORES Tomar cuidado quanto ao posicionamento das placas da fixação e folga
de engrenagens.
03 REDE ELÉTRICA Todas as pontas dos cabos deverão possuir indicações numéricas.
04 PINTURA Verificar aplicação em lugares de difícil acesso.
05 RODAS Deverão girar livremente.
06 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO Certificar-se do no de série, cap. e local de fabricação.
07 FUNCIONAMENTO DOS Testar com as rodas montadas.
MOTORES
08 BATENTES FIM DE CURSO Certificar-se de sua colocação e posicionamento correto.
09 LETREIRO KOCH Verificar sua existência.
10 BOTOEIRA Verificar funcionamento com movi mentos nos sentidos indicados na
mesma.
11 CHAVES DE LIMITE Verificar pontos de contato e funcionamento.
12 FREIO Verificar ajuste(movimento máximo após desligamento = 3 mm).

TESTES DE CARGA

Teste Dinâmico com Carga Nominal: Para verificar içamento, translação do carro e velocidade da P.R.
(3 ciclos completos);

Verificar flecha da viga caixão, conforme roteiro para controle de Ponte Rolante.

Teste Estático com 25% de Sobrecarga: sem o acionamento de qualquer movimento, conforme segue:

- Colocar a talha no centro do vão;

- Içar a carga nominal a uma pequena distância do piso;

- Com o uso de outro equipamento, acrescentar, sem choques, a sobrecarga necessária.

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6 CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO DA PONTE ROLANTE

Sempre que se operar uma Ponte Rolante KOCH, o operador deverá ter o máximo de cuidado e atenção
quanto ao manuseio e comportamento do equipamento, evitando assim, alguma surpresa desagradável. Ao
operar torna-se indispensável: Todos os controles deverão ser testados antes do início de um trabalho.
Qualquer irregularidade deverá ser informada ao superior;

• Ter-se o cuidado em não ultrapassar sua capacidade máxima de carga.

• Controlar regularmente o movimento da ponte detectando assim qualquer irregularidade no


comportamento do equipamento.

• Nunca transitar com a carga por cima de pessoas ou permitir que pessoas transitem sob a talha
carregada.

• Nunca apanhar a carga lateralmente, ou puxá-la de lado. Isto causará danos ao guia do cabo. As
cargas deverão ser apanhadas verticalmente e levantadas gradualmente.

• Procurar sempre que possível, reduzir ao máximo o número de partidas dos motores, pois esta
operação aumentará a vida útil dos mesmos e provocará um menor desgaste nas lonas de freio e
contatos elétricos.

• Nunca usar as chaves limite como paradas normais.

• Após o uso, não deixar o gancho da talha pendurado na altura da cabeça de uma pessoa ou apoiado no
piso.

• Sempre quando se efetuar um serviço de manutenção na ponte, no caminho de rolamento ou na talha,


desligar a corrente elétrica e remover os fusíveis.

• Após uma manutenção, deverão ser apertadas todas as coberturas e proteções.

• É aconselhável desligar a energia após o uso do equipamento.

• Nunca se deve puxar a talha pelo cabo de botoeira.

• Após o uso, não deixar o gancho da talha pendurado na altura da cabeça de uma pessoa ou apoiado no
piso com os cabos soltos, visto que os mesmos poderão sair das abas da polia provocando assim seu
rompimento ou sérios danos ao tambor enrolador.

• Toda vez que se trocar o cabo de aço, verificar, posteriormente, o funcionamento da chave limite e
reapertar as presilhas do cabo, após os testes com sobrecarga.

• Após uma manutenção, deverão ser apertadas todas as coberturas e proteções.

• É aconselhável desligar a energia após o uso do equipamento.

• Nunca reverta bruscamente os movimentos da ponte, carro ou talha;

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• Verificar os movimentos verticais (sobe - desce) e translação da ponte (frente/trás) e do carro são os
indicados na botoeira.

• Ninguém deve viajar na carga , nem sobre a ponte quando ela estiver em operação;

• Cuidados devem ser tomados para que a carga não bata ou enrosque em qualquer obstruções durante o
levantamento ou deslocamento;

• Cabos de aço devem ser inspecionados, semanalmente, quanto a arames quebrados , desgaste excessivo,
escoamento, dobramento torção;

• Antes de iniciar regulagens, reparos mecânicos ou elétricos, todos os controles devem estar na
posição desligado. Chaves gerais e de emergência devem ser abertas, com uma delas bloqueada na
posição aberta. Sinais de aviso devem se colocados nessas chaves e posteriormente removidos somente
pela pessoa que o colocou. Operadores de outras pontes no mesmos caminho de rolamento devem ser
avisados para evitar perigo ao pessoal que estiver trabalhando na ponte parada.

• Recolocar todos os protetores antes de reiniciar a operação da ponte;

• Os operadores devem estar familiarizados com a utilização de extintores de incêndio, quando


existentes.

• Se a ponte rolante for utilizada em ambiente aberto, ela deve ser bloqueada em uma posição segura de
“estacionamento”, antes que seja abandonada pelo operador, para evitar que ela seja movida pelo vento;

• Nunca deixar carga pendurada na ponte ao término de um turno para início de outro.

• Quando houver mais de uma ponte rolante no mesmo caminho de rolamento, colocar batentes a uma
distância segura para proteger de colisão o que está sendo consertada;

• Para trabalhar perto dos condutores da eletrificação longitudinal, desligar a alimentação ou cobrir os
condutores ;

• Ao executar reparos em uma ponte rolante colocar um sinal no piso, em baixo da ponte, com dizeres
“PERIGO: HOMENS TRABALHANDO ACIMA”;

• Levantar ou descer todas as ferramentas e materiais com ajuda de uma corda ou uma talha . NÃO
PRENDER A CORDA EM SI PRÓPRIO;

• Cuidar para que ferramentas ou peças soltas não caiam no piso;

• Cuidar para que roupas soltas ou rasgadas não se prendam nas partes móveis da ponte;

• Recolocar todos os protetores e outros dispositivos de segurança que tenham sido removidos para
facilitar os reparos. Retirar todas as ferramentas , partes soltas e outros materiais.

• Remover batentes que tenham sido colocados no trilho durante o período de reparo;

• Informar o operador que os reparos foram completados.


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7 MANUTENÇÃO GERAL

Sob condições normais, uma Ponte Rolante KOCH necessita de pouca manutenção, o equipamento dará
vários anos de serviço sem problemas, desde que sua escolha seja apropriada e opere sempre sob boas
condições de trabalho.

7.1 Instruções Gerais de Desmontagem

Os seguintes pontos devem ser considerados durante a desmontagem de qualquer componente:

• A desmontagem deve ser limitada ao necessário para reparos específicos. Nunca desmontar e montar
além do ponto necessário para eliminar o problema;

• Nunca usar calor de maçarico para ajudar a remover peças, a menos a serem aquecidas já estejam
avariadas a ponto de não permitir reparo ;

• Nunca use mais força do que o necessário durante a desmontagem, na maioria dos caso não é necessário
muita força;

• Antes de executar qualquer serviço no(s) mecanismo (s) de levantamento, baixar a caixa do gancho ou
dispositivo de levantamento até o piso. Se a caixa do gancho não puder ser baixada até o piso, prende-la
em alguma parte da estrutura da ponte que possa suportá-la adequadamente;

• Deve ser verificado se as partes desmontadas estão com mossas e avarias;

• Etiquetar cabos elétricos ao desconectá-los para assegurar sua reconexão adequada. Referir-se
também aos diagramas elétricos fornecidos com a ponte;

• Antes que qualquer regulagem ou reparo seja indicado todos os controles devem ficar na posição
desligado. Chaves gerais e de emergência devem ser abertas, com uma delas bloqueada na posição
aberta. Sinais de aviso devem se colocados nessas chaves e posteriormente removidos somente pela
pessoa que os colocou;

7.2 Instruções Gerais de Inspeção e Reparo

Quando qualquer conjunto tiver sido removido e desmontado, todas as partes devem ser inspecionadas
quanto a desgaste ou avaria. Atenção especial deve ser dispensada aos seguintes ítens:

• Limpar todas as partes completamente, usando o querosene, óleo diesel ou um solvente comercial
adequado. Nunca usar solução alcalina quente em rolamentos ou peças usinadas;

• Inspecionar todas as engrenagens quanto a desgaste, trinca ou quebra de dentes;

• Inspecionar todas as buchas quanto a desgaste, riscos ou mossas;

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• Trocar todas as juntas assegurando-se que as juntas novas são da mesma espessura das velhas . Usar
material de junta da mesma composição;

• Inspecionar todos os rolamentos quanto a jogo excessivo, pistas destorcidas e desgaste ou avaria nos
rolos de esferas. Antes de montar novamente, preparar os rolamentos com uma graxa de rolamento de
boa qualidade;

• Alisar rugosidade de eixos. Inspecionar com especial atenção todas as superfícies nas quais assentamos
lábios de retentores. Estas superfícies devem estar bem lisas para evitar desgaste dos lábios dos
retentores, o que provocará vazamento de óleo ou graxa;

• Inspecionar todos os ítens rosqueados e substituir aqueles que tiverem avariadas;

• Inspecionar todas as outras peças quanto a evidência de avaria. Substituir ou reparar qualquer peça que
esteja em condição duvidosa. O custo da peça é usualmente menor em comparação com o custo de
refazer o trabalho se a peça falhar;

7.3 Instruções Gerais de Montagem


Os seguintes pontos devem ser observados ao montar novamente qualquer componente deste
equipamento:
• Quando houver especificação de valores de torque usar uma chave de torque e apertar conforme
instruções;
• Preparar sempre os rolamentos com graxa de rolamento adequada antes da montagem final;
• Se for necessário aquecer um rolamento para efeito de montagem, o rolamento todo deve ser imerso
em banho de óleo, ou aquecido em um estufa, durante o tempo suficiente para assegurar que todo ele
seja aquecido;
• Nunca forçar um rolamento sobre o eixo se o ajuste estiver tão apertado que possa provocar
distorções da pista interna. Neste caso, polir o assento do eixo ou aquecer o rolamento, ou executar as
duas coisas;
• Inspecionar todas as passagens de graxa para assegurar de que elas estão abertas e limpas;
• Alisar todas as mossas, rebarbas ou asperezas nos eixos, furos, pinos e buchas;
• Verificar o ajuste de chavetas nos rasgos. Limar ou retirar a chaveta , se necessário para assegurar
que ela se ajuste sem interferência;
Teremos a seguir uma seqüência de locais nos quais se faz necessária uma revisão periódica (mensal e
anual) no equipamento.

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7.4 Inspeção Mensal

a) LIGAÇÕES ELÉTRICAS: fazer uma amostragem para a possível existência de fios soltos;
b) FREIO: Regular se necessário;
c) COLETORES DE CORRENTE: Verificar tensão e desgaste;
d) CHAVES DE LIMITE: Verificar pontos de contato e funcionamento;
e) PORCAS E PARAFUSOS: verificar aperto;
f) BATENTES: Verificar condições da borracha;

7.5 Inspeção Anual

Além das verificações mensais, será necessário uma rigorosa inspeção anual, como segue:
a) EQUIPAMENTO ELÉTRICO DE CONTROLE: Verificar contatos e operações;
b) PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO EQUIPAMENTO: Reapertar;
c) RODAS: Verificar desgaste e condições;
d) ROLAMENTOS: Verificar desgastes e condições;
e) LONAS DE FREIO: Verificar a espessura se for menor que 2 mm, substituí-la;
f) PINHÕES: Verificar desgaste e condições;
g) CAMINHO DE ROLAMENTO: Examinar o alinhamento e nivelamento;
g) PINTURA DO EQUIPAMENTO: Verificar possíveis danificações.

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7.6 Defeitos Operacionais

ÍTEM SINTOMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO


01 A carga desce após a corrente - Freio mal regulado. - Ver manual da talha.
ser desligada. - Lonas do freio com desgaste.
02 Freio da ponte não alivia. - Ver manual do motoredutor. - Ver manual do motoredutor.
- Queda ou falta de tensão na - Aguardar normalização.
rede de alimentação principal.
- Fusível queimado na rede de - Trocar.
alimentação ou circuito de
03 Talha não funciona.
comando.
- Transformador queimado. - Trocar.
- Fio da botoeira interrompido. - Trocar.
- Motoredutor. - Ver manual.-
04 Gancho sobe até bater na
- Chave limite com defeito. - Trocar peças defeituosas.
talha.
- Ligações com mau contato. - Reapertar.
- Chave-limite aberta - Trocar.
- Fusível. - Colocar fusível recomendado.
- No máx: 180 Partidas/hora.
05 A talha queima fusíveis. - Partidas excessivas. - Isolar.
- Fio aterrado (fase em contato - Ver manual.
c/ a massa). - Adequar a carga a
- Motoredutor. capacidade do equipamento.
- Carga excessiva.
06 A ponte não funciona. - Ver ítem 4. - Ver ítem 4.

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Talha Elétrica KOCH TK2

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8 TALHA ELÉTRICA

As talhas são ensaiadas antes de sua liberação. Sob condições normais de uso uma Talha KOCH necessita de pouca
manutenção, dando vários anos de serviço sem problemas, desde que sua escolha seja a indicação e as instruções contidas neste
manual sejam reunidas.

8.1 Construção
A construção da Talha baseia-se nas Normas ABNT/DIN 15020, seguindo também as recomendações das Normas de
cálculo para equipamentos seriados de levantamento da "FEM".

Sua carcaça é composta por flanges e perfis de aço que unidos, através de solda, formam uma estrutura rígida.

8.2 Motofreio de içamento


0 acionamento se da através de um motofreio, que e a combinação de um motor de indução acoplado a um freio
monodisco, formando uma unidade integral compacta e robusta.

A bobina de acionamento do eletroímã é alimentada com corrente contínua fornecida por uma ponte retificadora, que
suprime picos indesejáveis de tensão e permite um rápido desligamento da corrente.

A alimentação da ponte retificadora é por corrente alternada, obtida de fonte independente.

Quando o motor e desligado da rede, o controle também interrompe a corrente da bobina e o eletroímã para de atuar.
As molas de pressão empurram a amadura na direção do motor. O disco de freio e comprimido entre a armadura e a tampa do
motor. As lonas recebem pressão contra as duas superfícies de atrito (armadura e tampa), freiando o motor ate que ele pare. Em
nova partida, o controle liga a corrente na bobina, que liga o motor, acionando o eletroímã. A armadura e atraída contra a
carcaça do eletroímã, vencendo a resistência das molas. O disco de frenagem, ao ficar Livre, se desloca axialmente guiado pelo
eixo nervurado e as lonas ficam afastadas das superfícies de atrito. Assim, cessa a ação de frenagem, deixando o motor partir
livremente.

8.3 Redutor de velocidade


O redutor é executado em carcaça totalmente vedada, com engrenagens temperadas e cementadas, retificadas e
lubrificadas através de banho de óleo, sendo os eixos fixados em mancais de rolamentos de rolos. O torque
do motor é transmitido ao redutor por intermédio de um acoplamento elástico.

8.4 Sistema de içamento e fim-de-curso


8.4.1 Tambor do cabo
Construído em tubo de aço conforme norma API (Especificação 5L-Gr.B), possui mancais com rolamentos de esferas
e ranhuras usinadas em seu diâmetro externo, para enrolamento do cabo de aço.

8.4.2 Guia de cabo


Executado em ferro fundido nodular e usinado com ranhuras internas que se acomodam nas ranhuras do tambor. O
guia de cabo desloca-se axialmente sobre o tambor, quando este entra em movimento de rotação.

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8.4.3 Moitão
Constituído de gancho com trava de segurança e polias de redução montadas em mancais de rolamentos lubrificados
com graxa.

8.4.4 Anéis limitadores


Para limitar o deslocamento vertical do moitão, são fixados anéis limitadores em uma haste paralela ao tambor, em
posições que correspondem aos limites máximos superior e inferior de içamento. O guia de cabo ao tocar nos anéis, desloca a
haste acionando as chaves fim-de-curso.

8.4.5 Chaves fim-decurso de segurança


No caso das chaves fim-de-curso serem acionadas freqüentemente, como uso normal para limitar as posições superior
e inferior de içamento, deverão ser instaladas chaves fim-de-curso adicionais.
Estas chaves deverão ser usadas como segurança para garantir a parada do moitão no caso de eventual falha nas
chaves fim-de-curso normais.

8.5 Comando do equipamento


O comando elétrico é feito através de uma botoeira com botões de pressão. A caixa e fabricada em poliuretano
reforçado com fibra de vidro, altamente isolante, grau de proteção IP-55 e resistente temperaturas entre -25ºC e 70ºC

8.6 Carro de translação


As Talhas Elétricas podem ser fornecidas estacionárias ou com carro de translação. O carro de translação pode ser de
uma ou duas velocidades. Consiste em um motofreio elétrico, um redutor fechado e um engrenamento aberto que liga o redutor
a roda motora.
Para Talhas de Baixa Altura, o carro é provido de uma caixa para contra-peso. Esta caixa é fornecida vazia e deverá
ser carregada com ferro ou material similar, conforme a necessidade, para obter-se o equilíbrio da talha.

9 INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO

9.1 Generalidades
A finalidade deste manual e fornecer ao usuário dados e instruções de operação e manutenção para o perfeito
aproveitamento da Talha Elétrica. Este manual deve estar sempre ao alcance das pessoas envolvidas com a operação e a
manutenção da talha, e suas instruções seguidas a risca. Para que a mesma possa estar sempre nas melhores condições de uso.
No caso da talha ficar armazenada ou não for usada por um longo período, antes de coloca-la em operação proceder
uma inspeção de funcionamento e a primeira manutenção, que normalmente e feita após 3 meses de uso. Caso isso aconteça,
recomenda-se deixar a talha trabalhando por alguns minutos, nas posições mais alta e mais baixa, sem carga, fazendo acionar o
acoplamento elástico.
Colocamos ao seu inteiro dispor nossa assistência técnica, podendo inclusive, através de um acordo aparte, dar assistência
regular a sua talha.

ATENÇÃO: A chave limite do levantamento e um dispositivo o de segurança e não um controle de operarão, portanto não
deve ser desnecessariamente acionada durante a operação normal da Talha Elétrica.

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9.2 Verificações e testes iniciais


Após a instalação da Talha Elétrica e antes do início das operações com o equipamento, e de fundamental importância
a realização de testes e verificações com o objetivo de averiguar se a montagem seguiu os procedimentos corretos.
a) Testes preliminares: Acionar todos os movimentos da Talha Elétrica em vazio para verificar atritos e folgas
existentes.
Ficar alerta e parar imediatamente o equipamento caso seja notado qualquer ruído estranho.
ATENÇÃO: Ao acionar o trole de translação, observar possíveis interferências ao longo da distancia percorrida na viga de
rolamento, inclusive obstruções superiores.
b) Testes com carga: Acionar todos os movimentos da Talha Elétrica com carga nominal, observando o controle de
velocidades e a operação dos freios.
Verificar todos os dispositivos de segurança quanto a operação adequada e segura.

ATENÇÃO: Ao conduzir um teste com carga, tenha um operador competente e experiente nos comandos.

9.3 Recomendações importantes


O uso de uma Talha Elétrica devera ser feito por operador com conhecimento, inteligência e bom senso. Estes fatores
são essenciais para que o operador possa comandar corretamente um equipamento de movimentação de cargas.
Todas as recomendações indicadas a seguir servem de uma forma ou de outra, para diminuir o risco de acidentes com
Talhas Elétricas.
a) todos os controles deverão ser testados antes do inicio de uma jornada de trabalho. Qualquer irregularidade deverá
ser informada, imediatamente ao superior;
b) nunca sobrecarregar o equipamento ou operar com o mesmo acima do regime de trabalho limite estabelecido pela
na placa de identificação da Talha Elétrica;
c) nunca transitar com carga por cima de pessoas, ou permitir que estas transitem por baixo do gancho carregado;
d) o operador jamais poderá abandonar seu local de trabalho enquanto a carga estiver suspensa;
e) nunca deixar o equipamento carregado com carga suspensa ao término de um turno para o início de outro;
f) a carga não pode causar inclinação nos cabos de aço, e deve estar adequadamente fixada ao gancho;
g) se for suspenso o fornecimento de energia o operador devera, imediatamente, colocar o comando na posição
"DESLIGADO";
h) após o uso, nunca deixar o gancho do equipamento suspenso na altura da cabeça de uma pessoa, ou então deixá-lo
no piso com os cabos soltos;
i) a talha não deve servir de instrumento para apanhar carga lateralmente ou puxa-la de lado. A carga deve ser
apanhada verticalmente e içada gradualmente;
j ) nunca reverta bruscamente os movimentos da Talha Elétrica;
k) recomenda-se que as talhas que trabalham ao ar livre sejam abrigadas por uma pequena cobertura que proporcione
proteção contra a intempérie;
l) limpar regularmente a Talha Elétrica;
m) cumprir rigorosamente a programação de manutenção estabelecida neste manual;
n) a qualquer sinal de defeito, interrompa as operações e acione imediatamente a equipe de manutenção;
o) toda a vez que for substituído o cabo de aço, verificar posteriormente, o funcionamento da chave limite de curso
máximo superior e inferior e reapertar as presilhas do cabo de aço, após ter sido testado o equipamento com carga
nominal;

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9.4 Parte elétrica


a) Antes de instalar o equipamento verificar se a tensão e a freqüência da rede correspondem à tensão e à freqüência
indicadas na placa de identificação da Talha Elétrica;
b) os motores são fornecidos para conexão nas três (03) tensões de serviço usuais (220V/380V/440V- 60Hz), porém
o equipamento será fornecido de fábrica com conexão para tensão/freqüência solicitadas pelo comprador;
c) o esquema elétrico está anexado a este manual;
d) procurar, sempre que possível, reduzir ao máximo o número de partidas dos motores, pois este cuidado aumentara a
vida útil dos mesmos.
Instruir o operador que toques excessivos através de ligações curtas e repetidas do motor, com o objetivo de
conseguir pequenos deslocamentos, poderão danificar o motor, ocasionar queima nos contatos e aumentar
consideravelmente o desgaste das lonas de freio.
e)os fusíveis de proteção e a secção transversal dos cabos de conexão
são selecionados em função das características elétricas do equipamento;
f) verificar se o sentido de movimento do carro de translação e do gancho conferem com os símbolos indicados na
botoeira de comando, caso contrário, inverter a seqüência de duas fases na linha de alimentação. Não devem ser
feitas modificações na ligação interna do motor ou dos elementos de comando, pois o equipamento é previamente
testado na fábrica.
g) verificar se os contatos das chaves fim-de-curso. estão limpos e se a chave está funcionando;
h) diariamente, deverá ser verificado o funcionamento das chaves fim-de-curso, fazendo com que o gancho se
desloque até as posições máxima superior e inferior, cuidadosamente.

ATENÇÃO: Nunca utilizar as chaves limite máximo superior e inferior como parada normal.

9.5 Parte mecânica


Antes de colocar a talha em serviço deverão ser tomadas as seguintes precauções.
a) verificar o nível de óleo do redutor;
b) verificar a lubrificação do tambor, guia de cabo e engrenagens abertas do carro de translação;
c) verificar a fixação do cabo de aço, cuidando para que o mesmo não apresente nós ou esteja trançado;
d) regular os anéis limitadores na haste que aciona as chaves fim-de-curso do içamento, conforme os limites a seguir:

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I) Limite superior
a) Posicione o gancho na altura mais elevada a ser utilizado, observando que a distancia entre a parte inferior da
carcaça da talha e a face superior do moitão, não seja inferior a 200mm;
b) Empurre a haste (8) para a direita, ate que o batente (1) acione a chave fim-de-curso superior (6), mantendo-a
nesta posição;
c) Encoste o anel limitador (9) na cinta guia (3) e aperte firmemente o prisioneiro (4) ;
d) Seja qual for a regulagem, a cota " B'' não deve ser menor que a indicada na tabela acima.

II) Limite inferior


a) Desça o gancho ate a posição mais baixa, cuidando para que o mesmo não toque no piso;
b) Empurre a haste (8) para a esquerda, ate que o batente (1) acione a chave fim de curso inferior (5) , mantendo-a
nesta posição;
c) Encoste o anel limitador (7) na cinta guia (3) e aperte firmemente o prisioneiro (2) ;
d) Seja qual for a regulagem, a cota "A" não poderá ser menor que a indicada na tabela anterior.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Verificar se a seqüência de fase da força está correta, ou seja, se o motor está subindo
quando apertado o botão de elevar a carga, caso contrario a talha perderá a proteção dos
fins de curso.

e) Verificar se todos os parafusos de fixação estão fortemente apertados e seguro;

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f) Verificar a ajustagem do freio do motor;


g) Retirar a etiqueta adesiva do respiro do redutor localizada na tampa de enchimento de óleo, de forma a propiciar o
escape da sobrepressao causada pelo aquecimento do redutor;
h) Caso o equipamento seja fornecido com carro de translação deverão ser observados os seguintes itens:
I) As dimensões dos perfis das vigas e o raio mínimo de curvatura (se houver) devem ser fielmente seguidos,
para evitar danos no carro;
II) As abas inferiores das vigas devem estar lisas, livres de obstáculos (inclusive soldas) e isentas do óleo, graxa
e sujeira;
III) Recomenda-se um perfeito nivelamento da monovia em todo o seu eixo longitudinal Caso hajam inclinações
nas vigas cuidar para que não ultrapassem a 2%;
IV) Prever a instalação de batentes mecânicos para fim-de-curso nos extremos do caminho de rolamento,
adequado aos pára-choques de borracha existentes no carro de translação;
V) O carro de translação pode ser regulado para diferentes bitolas de vigas através da combinação de arruelas
distanciadoras, observando, porém, para que a folga lateral entre a aba da viga e o flange da roda do carro fique
entre 2 e 3mm, conforme indicado na figura 1;

ATENÇÃO: Certifique-se que após a montagem do carro no caminho de rolamento, as porcas e contraporcas estejam
firmemente apertadas.

V) Recomenda-se que a flecha máxima da monovia não ultrapasse o valor de 1/1000 da distância entre suportes,
quando a talha com carga nominal for posicionada no ponto médio entre dois suportes;
No caso da talha ficar parada por um longo período poderá ocorrer a colagem da lona de freio ao disco de
frenagem. Se isto ocorrer, devera ser forçada a abertura do freio manualmente.

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10 MANUTENÇÃO

Os trabalhos de manutenção devem ser executadas dentro das Normas Gerais de Segurança.
Antes de ser iniciado qualquer serviço de manutenção a talha deve estar sem carga e o gancho arriado ate o piso ou, se
não for possível, ancorado firmemente a uma estrutura que possa suportá-lo adequadamente.
Antes de iniciar qualquer serviço de regulagem ou reparos, mecânicos ou elétricos, certificar-se de que o comando es-
ta na posição "DESLIGADO". Desligar a fonte de energia e colocar um sinal de aviso na chave geral, sendo retirado
posteriormente somente pela pessoa que o colocou.
Recolocar todas as proteções antes de reiniciar ações com a TALHA ELÉTRICA.

10.1 Instruções gerais de desmontagem


a) A desmontagem deve ser limitada ao necessário para reparos específicos. Nunca desmontar além do necessário
para sanar o problema.
b) Não empregar força além da necessária durante uma desmontagem. Na maioria dos casos não é necessária muita
força.
c)Verificar se as peças desmontada apresentam mossas e avarias.
d)Identificar cabos elétricos ao desconectá-los para garantir a reconexão correta. Reportar-se também ao diagrama
elétrico que acompanha a TALHA ELETRICA

10.2 Instruções gerais de inspeção e reparo


Sempre que uma peça ou conjunto for removida e desmontada, todas as partes devem ser examinadas quanto a
desgaste ou avaria. Atenção especial deve ser dispensada aos seguintes itens:
a) Limpar todas as peças usando querosene, óleo diesel ou um solvente comercial. Nunca usar
b) Solução alcalina quente em rolamentos ou peças usinadas.
c) Inspecionar engrenagens quanto a desgaste, trinca ou quebra de dentes.
d) Verificar buchas quanto a desgaste, riscos ou mossas.
d) Substituir todos os retentores de óleo e "O-RINGS”.
e) Trocar todas as juntas, assegurando-se de que as novas juntas são da mesma espessura e composição das anteriores.
f) Inspecionar os rolamentos quanto ao jogo excessivo, pistas destorcidas e desgaste ou avarias nos rolos e esferas.
g) Analisar rugosidade de eixos.
Inspecionar com especial atenção as superfícies onde assentam os lábios de retentores. Estas superfícies deverão
estar bem lisas para evitar desgaste dos lábios dos retentores, o que provocara vazamento de óleo ou graxa.
h) Inspecionar os elementos rosqueados e substituir aqueles que apresentarem roscas avariadas.
i) Inspecionar todas as peças quanto a evidencia de avaria. Substituir ou reparar qualquer peça que esteja em condição
duvidosa. O custo da peça e normalmente menor em comparação com o custo de refazer o trabalho se a peça falhar.

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10.3 Instruções gerais de montagem


Os seguintes pontos devem ser observados ao montar novamente qualquer componente da
TALHA ELÉTRICA.
a) Preparar sempre os rolamentos com graxa de rolamento apropriada e de boa qualidade.
b) Não forçar um rolamento sobre o eixo se o ajuste estiver tão apertado que possa provocar distorções na pista. Neste
caso, polir o assento no eixo ou aquecer o rolamento, ou executar duas coisas.
c) Se for necessário aquecer um rolamento para efeito de montagem, faça-o através de imersão em banho de óleo ou
aquecimento em estufa, durante o tempo suficiente para assegurar que todo o rolamento será aquecido.
d) Verificar todos os canais de passagem de graxa para confirmar que os mesmos estão limpos e desobstruídos.
e) Alisar qualquer mossa, rebarba ou asperez encontrada em eixos, furos, pinos e buchas.
f) Verificar o ajuste de chavetas nos rasgos. Limar ou retificar a chaveta, se preciso, para garantir que ela ficará
ajustada sem interferência.

10.4 Programa de manutenção


Nenhuma máquina e inteiramente segura a menos que sua manutenção seja adequada. Portanto e importante por em
pratica um programa de inspeção periódica e manutenção preventiva.
O quadro do "PROGRAMA DE MANUTENÇÃO" (ver tabela I) e baseado em condições normais de operarão.
Caso o equipamento trabalhe em condições mais severas, como turnos ininterruptos, os intervalos de manutenção
indicados devem ser adaptados para a condição especifica.

PERIODICIDADE (Simbologia adotada no Programa de Manutenção)

I) Atividade executada quando da instalação da talha elétrica para entrada em operação;


II) Verificações diárias;
III) Primeira manutenção após 03 meses em operação;
IV ) Manutenção periódica a cada 03 meses;
V)Manutenção periódica a cada 12 meses;
VI)Manutenção periódica a cada 36 meses
VII)Lubrificantes recomendados (confirme especificado no item 10.5 ).

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Tabela I – Programa de Manutenção

ITEM SERVIÇO A EXECUTAR PERIODICIDADE


I II III IV V VI VII
01 Verificar o funcionamento do freio e regular se necessário . .
02 Verificar o estado do cabo de aço e a existência de fios quebrados . . .
03 Verificar a fixação do cabo de aço . . .
04 Verificar o nível do óleo do redutor de elevação. Completar se necessário . . . 1
05 Lubrificar o cabo de aço e o guia de cabo . . 4
06 Verificar os elementos de fixação. Reaperto de parafusos e porcas . . .
07 Verificar uniões soldadas . .
08 Inspecionar o gancho de carga quanto a trincas e deformações . .
09 Trocar o óleo do redutor de elevação . . 1
10 Verificar fixações da talha e carro de translação . . .
11 Completar com graxa o redutor de translação (se for lubrificado com graxa) . . 2
12 Verificar o nível de óleo do redutor de translação. Completar se necessário (se for lubrificado c/ óleo . . . 1
13 Engraxar a redução aberta do carro de translação . . . 2
14 Verificar o acoplamento entre motor e redutor de elevação .
15 Trocar a graxa do redutor de translação (se for lubrificado com graxa) . . 2
16 Trocar o óleo do redutor de translação (se for lubrificado com óleo) . . 1
17 Verificar o acionamento do carro de translação, principalmente quanto ao desgaste das rodas (flanges/pista) e . .
rolamentos
18 Verificar o estado dos batentes fim-de-curso. Trocar borrachas se necessário . . .
19 Lubrificar os rolamentos do gancho e polias do moitão de carga (quando existir) . 2
20 Verificar o desgaste das polias de cabo . .
21 Verificar os redutores quanto a ruído, vibração, temperatura e vazamentos . .
22 Verificar o funcionamento das chaves fim-de-curso . .
23 Limpar e lubrificar a haste de acionamento das chaves fim-de-curso de elevação . . 2
24 Verificar o estado de conservação da botoeira de coando (inclusive cabo de sustentação) . .
25 Verificar os cabos de alimentação e comando quanto a possíveis danos .
26 Verificação geral da instalação elétrica (painel elétrico) . . .
27 Limpar e lubrificar os rolamentos dos motores elétricos . 3
28 Limpar e lubrificar os rolamentos do tambor . 2
29 Verificação geral do equipamento (inclusive pintura) . .
30 Inspecionar o abastecimento de energia (eletrificação) . .
31 Inspecionar motores elétricos quanto a ruído, vibração, temperatura, ventilação, fixação e limpeza . .
32 Trocar a graxa dos rolamentos selados . 2

10.5 Lubrificação
Uma lubrificação adequada garantira o bom desempenho da TALHA ELÉTRICA KOCH e aumentara a sua vida útil.
Portanto, recomendamos que as instruções contidas das neste manual quanto aos períodos de lubrificação (tabela I), tipos de
lubrificantes (tabela II) e cuidados na lubrificação sejam seguidas a risca pelo pessoal encarregado da manutenção.
As quantidades de lubrificantes necessários para cada item a ser lubrificado esta indicado na tabela III.

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Tabela II – Tipos de Lubrificantes

ITEM 1 2 3 4 5
TIPO DE LUBRIFICANTE óleo graxa graxa graxa óleo
Grau de viscosidade 220 - - 90
Ponto de fulgor (VA) ºC 232 - - - 206
Características Ponto de fluidez (ºC) -12 - - - -9
Típicas para
Óleos Viscosidade a 37,8ºC (SSU) 1,028 - - 1,073
Viscosidade a 98,99ºC (SSU) 89,5 - - 92
Índice de viscosidade 94 - - - 97
Consistência (NLGI) - 2 2 -
Base - sabão de lítio - -
Penetração não trabalhada (25ºC) - 285 268 -
Características Penetração trabalhada (25ºC) - 280 282 -
Típicas para
Gases Ponto de gota (ºC) - 198 340 -
Ponto de fluidez (ºC) - -15 -6 -
Viscosidade a 37,8ºC (SSU) - 475 473 -
Viscosidade a 98,99ºC (SSU) - 57 61 -
SUPER GRAXA-2 IPERGEROL SP-
Ipiranga IPIRANGA SP-220 IPIFLEX -HT IPIFLEX 2
ISAFLEX-2 90
LUBRAX INDL. LUBRAX INDL. LUBRAX INDL. LUBRAX INDL. LUBRAX TRM-5/
Petrobras
EGF-220-PS GMA-2 GAT-2 GBA-250-FL SAE-90
ESSO MULTI H
Esso SPARTAN-EP220 NEBULA-EP2 - GX-90 NUTO
BEACON-2
MARFAK MP-2 EP-85W90
Texaco MEROPA-220 THERMATEX-EP2 -
Referências MULTIFAK-2 RANDO
MOBILUBE
Dos Mobiloil MOBILGEAR-630 MOBIL GREASE MP MOBIL TEMP-1 -
HD-90
Fornecedores MAOOMA-R220
Shell ALVANTA-R2 DARINA R-2 - SPIRAX 90 HD
OMALA-220
LITHOLINE-MP2 ULTRAGEAR
Atlantic PENNAN-EP 220 NDP-B -
LITHOLINE-2 SAE-90

Castrol ILO-SP220 GRAXA LM-2 SPHEEROL-NB2 - HYPOY-B-90

Bardahl MAXLUB-MA90EP - BARDAHL-TR - -

Tabela III – Quantidade de Lubrificantes

ITEM A SER TIPO DE TALHA TK-2

FORNECEDIDO LUBRIFICANTE 2 vel.


REDUTOR DE
ÓLEO (L) 4,0
IÇAMENTO (KOCH)
REDUTOR DE
TRANSLAÇÃO ÓLEO (L) 1,0
PONTE (SEW)
REDUTOR DE
TRANSLAÇÃO ÓLEO (L) 0,40
TROLE (SEW)
MOTOR DE
GRAXA (Kg) PREENCHER O ESPAÇO EXISTENTE NOS ROLAMENTOS
IÇAMENTO
MOTOR DE
GRAXA (Kg) PREENCHER O ESPAÇO EXISTENTE NOS ROLAMENTOS
TRANSLAÇÃO
GUIA DO CABO GRAXA (Kg) 0,50

CABO DE AÇO GRAXA (Kg) 1,00Kg PARA CADA 10m DE CABO


MANCAIS DE PREENCHER APROXIMADAMENTE 2/3 DO ESPAÇO
GRAXA (Kg)
ROLAMENTO EXISTENTE

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Notas:
a) KOCH recomenda a utilização dos lubrificantes relacionados neste manual. Caso sejam adotadas outras marcas de
lubrificantes, observar a devida equivalência;
b) Ao lubrificar a TALHA ELÉTRICA, não permitir que c lubrificante entre em contato com as lonas ou discos de
freio;
c) Limpar os lubrificantes que tenham pingado ou extravasado;
d) Antes e depois de aplicar graxa às graxeiras, limpá-las para evitar o acumulo de sujeira que poderá ser forçada para
dentro do elemento que estão sendo lubrificado;
e) Assegurar-se de que os lubrificantes não estão contaminados antes de usá-los;
f) Evitar a mistura de lubrificantes de diferentes graus de viscosidade ou características;
g) Para lubrificação dos rolamentos selados, os mesmos devem ser abertos, limpos e preenchidos com graxa nova em
aproximadamente 2/3 do espaço disponível.

10.6 Cabos de aço

10.6.1 Características

As TALHAS ELETRICAS utilizam cabos de aço com alma de fibra, que em geral proporcionam uma maior
flexibilidade, nas seguintes formas construtivas:

Tabela IV – Características de cabo de aço

DIÂMETRO 7/16”
CONSTRUÇÃO 6 X 41WS + AF
TORÇÃO REGULAR A DIREITA
PREFORMAÇÃO PREFORMADO
RESISTÊNCIA IPS 180 - 200Kg / mm2
ACABAMENTO POLIDO

10.6.2 Lubrificação

Os cabos de aço são lubrificados interno e externamente durante o processo de fabricação com um lubrificante
composto especialmente para cabos.
Por se tratarem de peças de desgaste, o cabo de aço e o guia de cabo devem ser devidamente lubrificados, conforme
previsto na TABELA I Programa de Manutenção, para que os mesmos tenham uma vida útil prolongada.
Uma forma prática e eficaz de se lubrificar os cabos de aço é puxando o cabo através de um pano untado com graxa.
Caso o cabo seja usado sem lubrificação, os períodos de períodos de inspeção deverão ser mais freqüentes do que o
previsto no Programa de Manutenção, uma vez que sua vida útil será reduzida.

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10.6.3 Verificação

A medição do diâmetro do cabo de aço é feita com o uso de paquímetro, tomando-se como base o diâmetro
circunscrito externamente sobre duas pernas opostas, com o cabo sem carga (ver figura 2).

Deve-se inspecionar ao longo do cabo de aço para a verificação da existência ou não de nós ou qualquer anormalidade
que possa ocasionar um desgaste prematuro ou ruptura do mesmo, principal mente junto as fixações.

ATENÇÂO: A inspeção visual de um cabo de aço se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição. Ao
primeiro sinal de um fio quebrado no cabo de aço, a inspeção deverá ser feita com maior freqüência.
A TABELA V a seguir indica a quantidade máxima de fios rompidos que determinam a substituição
do cabo de aço, segundo a Norma "DIN 15020". Para o levantamento do número de fios quebrados
considerar como amostra o comprimento do cabo de aço, na zona mais danificada, igual a 6 ou
30 vezes o seu diâmetro.

TABELA V: Número de fios rompidos que determinam a troca do cabo de aço.

TIPOS DE CABO DE AÇO 6 x 41 WS + AF


Nº DE FIOS NAS PERNAS 246
DIÂMETRO DO CABO (mm) 7,9 11,1 12,7 14,3 15,9 19,0
COMPRIMENTO DA AMOSTRA EQUIVALENTEA 6 VEZES 50 70 80 90 100 115
O DIÂMETRO DO CABO (mm)
GRUPO DE 1 Am / 1Bm Nº MÁXIMO DE 10
CLASSIFICAÇÃO 2m / 3M
FIOS ROMPIDOS 21
ABNT/FEM/DIN 4m / 5m
COMPRIMENTO DA AMOSTRA EQUIVALENTE A 30 240 335 385 430 480 570
VEZES O DIÂMETRO DO CABO(mm)
GRUPO DE 1 Am / 1Bm 21
Nº MÁXIMO DE
CLASSIFICAÇÃO 2m / 3M
FIOS ROMPIDOS 42
ABNT/FEM/DIN 4m / 5m

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10.6.4 Comprimento Cabo de Aço

Para cursos de içamento não padronizados, solicitamos consultar nossa fábrica.

TABELA VI : Cabo de aço para talha TK2, com 6540 mm de elevação.

MODELO DIÂMETRO DO ARRANJOS DE CAPACIDADE DE CUROS TOTAL DE COMPRIMENTO


CABO CABO CARGA (Kg) IÇAMENTO (mm) DO CABO (mm)
TK2 7/16” 4/1 5.000 6540 32000

10.6.5 Procedimento para troca do cabo de aço

Sempre que for constatada a condenação do cabo de aço, providenciar imediatamente a sua substituição. Não operar o
equipamento após ter sido verificado a existência de dobras, amassamento, desgaste exagerado, fios rompidos, folga ou
oxidação.
Para retirar o cabo de aço será necessário:
a) Descer o moitão até posicioná-lo em um ponto, pouca coisa acima de seu nível máximo inferior, de modo que a
chave fim-de-curso não chegue a ser acionada pelo guia de cabo;
b) Repousar o moitão sobre uma base rígida de forma que seja evitado que o mesmo continue a descer e acione a
chave fim-de-curso;
c) Remover o reforço inferior da carcaça da talha através da retirada dos 04 (quatro) parafusos que executam sua
fixação as flanges;
d) Desmontar o guia do cabo conforme instruções no item 10.7.2.;
e) Após retirar o guia de cabo, desenrolar as voltas ainda existentes e soltar os 03 (três) fixadores do cabo de aço que
estão posicionados na extremidade do tambor.
f) Por último soltar a outra extremidade do cabo de aço, retirando-se a cunha fixada na carcaça lateral da talha.

Para colocação do novo cabo de aço proceder conforme segue:

a) Desbobinar o cabo de aço próximo a talha, evitando a formação de laços para que não ocorram nós. Caso haja a
formação do nó o cabo estarão condenado e não poderá ser montado na TALHA ELÉTRICA. O cabo de aço deve
ser desbobinado, conforme indicado na figura 3:

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b) Colocar uma das pontas do cabo no tambor apertando os 03 (três) fixadores existentes. Observar para que a ponta
do cabo ultrapasse o último fixador em aproximadamente 30mm;
c) Apertar os parafusos dos fixadores com um torque de 8,1 Kgm.
d) Mantendo o cabo esticado para garantir o encaixe correto nas ranhuras do tambor, acionar o motor de içamento no
sentido de elevação do gancho até que o cabo de aço esteja enrolado ao tambor no mínimo 5 voltas;

ATENÇÃO:Por medida de segurança recomenda-se o uso de luvas para manuseio do cabo de aço.

e) Colocar novamente o guia de cabo, conforme instruções no item 10.7.2;


f) Recolocar o reforço inferior da carcaça, dando o aperto adequado nos 04 (quatro) parafusos de fixação às flanges;
g) Acionar o motor de içamento no sentido de elevação do gancho até que o restante do cabo de aço seja enrolado ao
tambor;
h) Passar a ponta livre do cabo através do moitão e das polias defletoras (quando houverem) e fixá-lo com a cunha na
carcaça da talha.

ATENÇAO:Executar esta operação cuidadosamente p/evitar que o cabo seja torcido ou forme laços (nós).

i) Após a colocação do novo cabo, verificar o funcionamento e a posição correta dos anéis limitadores das chaves fím-
de-curso;

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NOTAS:
1. Com a instalação do novo cabo de aço, içar cargas mais leves aumentando gradativamente até ser atingida a
capacidade nominal da TALHA ELÉTRICA.

2. Com o decorrer do uso do equipamento o cabo de aço se acomodará melhor nas ranhuras do tambor e sofrerá algum
alongamento, sendo necessário uma nova verificação na fixação dos parafusos e na regulagem das chaves fim-de-
curso.

10.7 Guia do Cabo de Aço


10.7.1 Recomendações gerais

Por se tratar de uma peça que sofre desgaste é importante que o guia de cabo seja lubrificado de acordo com o
especificado no Programa de Manutenção de forma a prolongar sua vida útil.

Para proceder uma correta lubrificação é necessário que o guia de cabo seja retirado do tambor, conforme descrito no
item 10.7.2.

10.7.2 Procedimentos para troca do guia de cabo

Para executar serviços de lubrificação, reparos ou troca do guia de cabo, observar a figura 4, e as instruções que seguem.

I) Desmontagem do guia de cabo


a) Soltar os 02 (dois) parafusos laterais de travamento (1);
• Retirar os 02 (dois) parafusos de fixação (2) do anel bi-partido (3) e (4), cuidando para não extraviar as molas (5)

Nota: Para sacar fora do tambor o guia de cabo será necessário retirar antes o reforço inferior da carcaça da talha,
conforme descrito no item 10.6.5 (c).

II) Montagem do guia do cabo


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a) Lubrificar com graxa o interior do guia de cabo;


b) Colocar no tambor a parte bi-partida superior do guia de cabo (3) ;
c) Encaixar corretamente a peça (3) de modo que as ranhuras do guia se acomodem perfeitamente às ranhuras do
tambor e a zona lisa interna do guia se sobreponha ao cabo de aço que já está enrolado no tambor;
d) Gire a peça (3) para trás do tambor e coloque a outra parte do anel bi-partido (4) , fazendo com que o cabo
suspenso que sai do tambor fique alojado dentro do rasgo do guia de cabo;
e) Apertar os 02 (dois) parafusos de fixação (2) com as molas (5) até que as 02 partes do guia de cabo se encostem
uma na outra. Neste momento, interromper o aperto dos parafusos de modo que as molas fiquem com curso para
absorver qualquer impacto do cabo sobre o guia;
f) A seguir providenciar o aperto dos parafusos de travamento.

10.8 Redutores
A troca do lubrificante dos redutores deve ser executada periodicamente, conforme recomendado na tabela I -
Programa de Manutenção, para que se obtenha dos mesmos uma maior durabilidade e rendimento.
O óleo usado deve ser escoado ainda quente do trabalho. Movimentar o gancho em vazio de forma que ele execute 4
ou 5 ciclos completos de içamento, para se proceder a limpeza das engrenagens com maior eficiência.
Retirar o parafuso de respiro e o bujão de drenagem, deixando escoar o óleo usado.
Ao recolocar óleo, observar que a perfeita carga é obtida quando, com a talha na posição horizontal, o óleo atinge o centro do
parafuso de controle de nível.
ATENÇAO: Não colocar lubrificante em excesso nos redutores.
Eles não são executados para reter lubrificante, quando cheios além do nível máximo previsto.
No caso de TALHAS ELÉTRICAS armazenadas ou com pouco uso recomendamos girar os MOTORES e
REDUTORES durante 5 minutos, semanalmente.
Para amaciamento dos redutores, colocar o equipamento a funcionar em vazio e ir aumentando gradualmente a carga
até ser atingido o valor máximo, em um período aproximado de 12 horas de operação intermitente.

10.9 Carro de translação


A manutenção do conjunto MOTOR/FREIO/REDUTOR de translação é mínima, sendo suficiente manter limpos os
canais de circulação do ar de refrigeração e verificar a lubrificação do redutor e dos rolamentos. No redutor devem ser
verificadas, durante o funcionamento, as condições de ruído, vibração e temperatura. A troca de lubrificante (óleo ou graxa)
deve ser executada de acordo com o "Programa de Manutenção" (tabela I).
Verificar o desgaste das lonas de freio e providenciar a substituição do disco revestido caso a espessura seja inferior a 2,Omm.
Os mancais deverão ser limpos e lubrificados e os dentes das engrenagens abertas levemente lubrificadas com graxa.
Verificar o aperto de porcas e parafusos para a correta fixação da TALHA ELÉTRICA ao carro trole.
ATENÇÃO: Para evitar danos ao equipamento o carro de translação não deve ser impulsionado a toda velocidade
contra os batentes fim-de-curso do caminho de rolamento.

10.10Motores elétricos
A única manutenção necessária consiste em verificar a livre passagem da ventilação de refrigeração, a limpeza das
aletas da carcaça e o contro1e do ruído dos rolamentos.
Durante uma desmontagem devem ser limpos e lubrificados com graxa os rolamentos. .
Para o motor de translação, providenciar a lubrificação do rolamento que se encontra ao lado do freio, a cada 5.000
horas.

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Quando o equipamento permanecer por muito tempo fora de uso, em local úmido, antes de ligar os motores verificar
se os bobinados não estão úmidos. Esta verificação é feita medindo-se a resistência de isolamento dos motores, como segue:
Ωm = V (Kv) + 1

onde Ωm é a resistência mínima de isolamento, a 40ºC, para uma tensão de ensaio durante 1 minuto.
Uma forma prática de se retirar a umidade dos bobinados é a aplicação de uma tensão aproximada de 24V nos
terminais. Feito isto, medir novamente a Ωm e, se necessário, reexecutar esta rotina até Ωm atingir um valor satisfatório.

10.11Freio de içamento (eletromagnético)


O freio de içamento é regulado na fábrica KOCH de forma que o entreferro inicial, ou seja, a separação entre a
armadura e a carcaça com o freio aplicado, apresente um valor mínimo, conforme indicado na tabela A.
Com o desgaste natural das lonas,o entreferro aumenta gradativamente,não afetando o bom funcionamento do freio
até que ele atinja o valor máximo indicado na tabela A.

Tabela A: Valor de ajuste do entreferro

CARCAÇA ENTREFERRO INICIAL(mm) ENTREFERRO MÁXIMO(mm)


71 0,2-0,3 0,6
80 0,2-0,3 0,6
90S-90L 0,2-0,3 0,6
100L 0,2-0,3 0,6
112M 0,2-0,3 0,6
132S-132M 0,3-0,4 0,8
160M-160L 0,3-0,4 0,8
180M-180L 0,3-0,4 0,8
200M-200L 0,3-0,4 0,8

10.11.1 Manutenção do freio

Por ser de construção simples, o freio praticamente dispensa manutenção, a não ser a ajustagem periódica do
entreferro. Recomenda-se proceder uma limpeza, interna, quando houver penetração de água, poeiras, etc. ou por ocasião da
manutenção periódica do motofreio.

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10.11.2 Ajustagem do Entreferro

Para reajustar o entreferro a seus valores iniciais proceder conforme segue (vide figura 5):

1.Tampa defletora a)Retirar os parafusos de fixação (13) e remover a tampa


2. Ventilador defletora (1);
3.Carcaça do eletroimã b) Remover a cinta de proteção (8) ;
4. Bobina do eletroimã c) Medir o entreferro em três pontos, próximos aos parafusos de
5. Parafuso de ajustagem e travamento ajustagem (16) , a qual é feita com um jogo de lâminas padrão;
do entreferro d) Se a medida encontrada for igual ou maior que o valor máximo
6..Arruela de pressão indicado, ou se as três leituras forem diferentes entre si,
7. Mola de pressão prosseguir a ajustagem da seguinte maneira:
8. Cinta de proteção. d.1) Soltar as contraporcas e os parafusos de
9..Armadura do eletroimã travamento (5) ;
10. Lona de freio especial d.2) Ajustar o entreferro ao seu valor inicial indicado na tabela A,
11. Disco de frenagem desapertando por igual os três parafusos de ajustagem (16) e
12. Tampa do motor (com superfície de atrito) simultaneamente apertando os parafusos de travamento (5).
13. Parafuso de fixação da tampa defletora Nota: 0 valor do entreferro deve ser uniforme nos três pontos de
14. Ponte retificadora medição e ser de tal forma, que a lâmina padrão
15..Placa de bornes do motor correspondente ao limite inferior penetre livremente em
16..Parafuso de ajustagem toda a volta, e a lâmina correspondente ao limite superior
não possa ser introduzida em nenhum ponto.
d.3) Apertar os parafusos de travamento (5) até que sua ponta
fique apoiada na tampa do motor. Não apertar em demasia;
d.4) Apertar firmemente as contraporcas;
d.5) Fazer uma verificação final do entreferro, procedendo as
medições, conforme o item d.2;
d.6) Repor a cinta de proteção (8) ;
d.7) Recolocar a tampa defletora (1) , fixando-a com os
parafusos (13) .

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10.11.3 Intervalos para Inspeção e Reajustagem do Entreferro.


O intervalo de tempo entre as ajustagens periódicas do entreferro, ou seja, o número de operação de frenagem até que
o desgaste das lonas leve o entreferro ao seu valor máximo depende da carga, das condições de serviço, das impurezas do
ambiente de trabalho, etc..
0 intervalo ideal poderá ser determinado pela manutenção, observando-se o comportamento prático do freio nos
primeiros meses de funcionamento, nas condições reais de trabalho.

10.12Freio de translação (eletro-magnético)


O equipamento para acionamento da translação da TALHA ELETRICA é constituído de um conjunto
MOTOR/FREIO/REDUTOR já acoplados de forma compacta.
O freio a disco é alimentado por um retificador de meia onda com diodo "zero", colocado na caixa de ligação do motor. O
alívio do freio é feito por corrente contínua, a frenagem é acionada por molas espirais, após o desligamento do motor.

ATENÇÃO: Na falta de uma das fases o freio poderá entrar em ação.

Quando o entreferro alcançar um valor superior a 0,8mm, o freio de translação deve ser submetido a uma regulagem, conforme
a rotina a seguir: (ver figura 5).

a) Retirar a calota do ventilador;


b) Deslocar a cinta de proteção e retirar eventuais fuligens existentes;
c)Apertar as porcas sextavadas até que o entreferro mínimo de 0,15 à 0,20mm seja alcançado, sendo este entreferro
igual em toda a circunferência do disco de freio. Controlar o entreferro mediante o uso de um calibrador adequado;
d) Montar a cinta de proteção e a calota.

As falhas de funcionamento mais comuns de ocorrer no moto-freio, bem como suas causas e soluções estão indicadas
na tabela VIII a seguir:

Tabela VIII: Principais defeitos apresentados na operação de moto-freios.

DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO


Tensão errada no retificador Providenciar a tensão correta.
Retificador avariado Trocar o retificador
Freio não Alivia
Entreferro máximo admissível ultrapassado por Ajustar o freio. Caso a lona esteja
desgaste das lonas. totalmente gasta trocar a lona.
Queda de tensão elevada na linha (admissível 5%) Providenciar tensão correta.
Motor não Freia
Lona de frei completamente gasta. Substituir a lona ou o disco revestido.
Entreferro maior que o especificado (0,8mm), Regular o freio.
assim que as porcas de ajuste encostam.
Frenagem Retardada Freio ligado somente em C.A Ligar o freio também em C.C
Na remontagem do freio esqueceu-se o anel de Recolocar o anel de latão.
latão

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