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ABNT NBR 16200:2020
64 páginas
© ABNT 2020
Documento impresso em 18/09/2021 13:09:15, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO - UFERSA
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................4
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4 Lista de perigos...................................................................................................................8
5 Requisitos e/ou medidas de segurança..........................................................................12
5.1 Generalidades....................................................................................................................12
5.2 Combinações e cálculos de carga...................................................................................12
5.3 Estrutura básica................................................................................................................21
5.4 Torre, estruturas de ancoragem e para-choques...........................................................21
5.4.1 Estruturas de guiamento e torres....................................................................................21
5.4.2 Estruturas de ancoragem da torre...................................................................................22
5.4.3 Para-choques.....................................................................................................................22
5.5 Proteção da caixa de corrida e acesso ao pavimento...................................................22
5.5.1 Generalidades....................................................................................................................22
5.5.2 Fechamento da base do elevador....................................................................................22
5.5.3 Acesso ao pavimento.......................................................................................................22
5.5.4 Materiais para o fechamento e proteção.........................................................................24
5.5.5 Dispositivos de travamento da cancela..........................................................................25
5.5.6 Folgas.................................................................................................................................26
5.6 Cabina................................................................................................................................26
5.6.1 Requisitos gerais..............................................................................................................26
5.6.2 Freios de segurança contra queda da cabina................................................................29
5.6.3 Dispositivo de detecção de sobrecarga..........................................................................30
5.7 Unidade de acionamento..................................................................................................31
5.7.1 Requisitos gerais..............................................................................................................31
5.7.2 Proteção e acessibilidade................................................................................................31
5.7.3 Sistema de suspensão......................................................................................................32
5.7.4 Sistema de frenagem........................................................................................................38
5.7.5 Contrapeso (quando existir)............................................................................................39
5.8 Instalações hidráulicas.....................................................................................................40
5.9 Instalações e aparelhagens elétricas..............................................................................41
5.9.1 Generalidades....................................................................................................................41
5.9.2 Proteção contra falhas elétricas......................................................................................41
5.9.3 Proteção contra efeitos de influências externas............................................................42
5.9.4 Fiação elétrica...................................................................................................................42
5.9.5 Contatores e relés contatores..........................................................................................42
5.9.6 Dispositivos elétricos de segurança...............................................................................42
5.9.7 Contatos de segurança.....................................................................................................43
5.9.8 Iluminação..........................................................................................................................43
5.10 Dispositivos de controle e limitadores...........................................................................43
5.10.1 Generalidades....................................................................................................................43
5.10.2 Interruptores limitadores de percurso............................................................................43
5.10.3 Dispositivo de cabo frouxo..............................................................................................44
5.10.4 Acessórios de montagem.................................................................................................44
5.10.5 Dispositivos de parada.....................................................................................................44
5.10.6 Parada da máquina...........................................................................................................44
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Figuras
Figura 1 – Exemplo de aplicação de carga de acordo com 5.2.2.4-a)...........................................13
Tabelas
Tabela 1 – Perigos relacionados ao projeto e construção gerais de elevadores
para pessoas e materiais....................................................................................................8
Tabela 2 – Perigos específicos relacionados à mobilidade e/ou à habilidade de levantamento
de carga de elevadores de pessoas e materiais............................................................ 11
Tabela 3 – Perigos específicos relacionados ao transporte de pessoas de elevadores
para pessoas e materiais..................................................................................................12
Tabela 4 – Coeficientes de segurança para estruturas metálicas.................................................18
Tabela 5 – Coeficientes de segurança para estruturas de alumínio..............................................18
Tabela 6 – Casos de carga.................................................................................................................19
Tabela 7 – Coeficientes de segurança de estabilidade So para diversas forças
de tombamento..................................................................................................................20
Tabela 8 – Meios de verificação dos requisitos e/ou medidas de segurança..............................48
Tabela A.1 – Lista de dispositivos elétricos de segurança............................................................64
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16200 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Elevadores (CE-004:010.013). O Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 23.10.2020 a 23.11.2020.
A ABNT NBR 16200:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 16200:2013, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard deals with the new electric power operated temporarily installed builders hoists (referred
to as “elevadores” in this Standard) intended for use by persons who are permitted to enter sites of
engineering and construction, serving landing floors, with a cage(s):
— guided;
— supported or sustained by drum driven wire rope, rack and pinion, hydraulic jack (direct or indirect),
or an expanding linkage mechanism;
— where masts, when erected, may or may not require support from separate structures.
The Standard identifies hazards as listed in Table 1 which arise during the various phases in the life of
such equipment and describes methods for the elimination or reduction of these hazards when used
as intended by the manufacturer.
— lightning protection;
— handling of loads the nature of which could lead to dangerous situations (e.g. molten metal, acids/bases,
radiating materials, fragile loads);
— earthquakes.
— lifts covered by ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267, ABNT NBR 14712;
— funiculars;
— mine lifts;
— theatre elevators;
This Standard deals with the hoist installation. It includes the base frame and base enclosure but excludes
the design of any concrete, hard core, timber or other foundation arrangement. It includes the design of
mast ties but excludes the design of anchorage bolts to the supporting structure. It includes the landing
gates and their frames but excludes the design of any anchorage fixing bolts to the supporting structure.
1 Escopo
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Esta Norma abrange os elevadores elétricos novos instalados e operados temporariamente (designados
como “elevadores” nesta Norma), utilizados por pessoas autorizadas a entrar em locais de engenharia
e construção, atendendo a níveis de pavimentos de serviços, contendo cabinas:
— guiadas;
— suportadas ou suspensas por meio de cabos de aço acionados por tambor, pinhão e cremalheira,
pistão hidráulico (direto ou indireto), ou por um mecanismo articulado expansível;
— nas quais torres, após montadas, podem ou não necessitar de apoio de estruturas separadas.
Esta Norma identifica os perigos relacionados na Tabela 1 que ocorrem durante as diversas fases na
vida útil do equipamento e descreve os métodos para a eliminação ou redução desses perigos quando
utilizado conforme pretendido pelo fabricante.
— operação sob condições severas (por exemplo, climas extremos, campos magnéticos fortes);
— manuseio de cargas que poderiam levar a situações perigosas (por exemplo, metal derretido,
ácidos/bases, materiais radioativos, cargas frágeis);
— terremotos.
— elevadores abrangidos pelas ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267, ABNT NBR 16042 e
ABNT NBR 14712;
— funiculares;
— elevadores de minas;
— elevadores de palco;
Esta Norma não especifica o leiaute da fundação de concreto, com estacas, com madeira ou qualquer
outro material, nem o projeto de parafusos de fixação à estrutura de suporte.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem
requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM 267:2002, Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segurança para
construção e instalação
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ABNT NBR IEC 60947-5-1:2014, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 5-1:
Dispositivos e elementos de comutação para circuitos de comando – Dispositivos eletromecânicos para
circuito de comando
IEC 60204-32, Safety of machinery – Electrical equipment of machines – Part 32: Requirements for
hoisting machines
ISO 3864-2, Graphical symbols – Safety colours and safety signs – Part 2: Design principles for product
safety labels
ISO 4413, Hydraulic fluid power – General rules and safety requirements for systems and their components
ISO 4871, Acoustics – Declaration and verification of noise emission values of machinery and equipment
ISO 6336-1, Calculation of load capacity of spur and helical gears – Part 1: Basic principles, introduction
and general influence factors
ISO 6336-2, Calculation of load capacity of spur and helical gears – Part 2: Calculation of surface
durability (pitting)
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ISO 6336-3, Calculation of load capacity of spur and helical gears – Part 3: Calculation of tooth bending
strength
ISO 6336-5, Calculation of load capacity of spur and helical gears – Part 5: Strength and quality of materials
ISO 11201, Acoustics – Noise emitted by machinery and equipment – Determination of emission sound
pressure levels at a workstation and at other specified positions in an essentially free field over a reflecting
plane with negligible environmental corrections
ISO 11688-1, Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery and equipment –
Part 1: Planning
ISO/TR 11688-2, Acoustics – Recommended practice for the design of low-noise machinery and
equipment – Part 2: Introduction to the physics of low-noise design
EN 894-1, Safety of machinery – Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators –
Part 1: General principles for human interactions with displays and control actuators
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR NM 207,
ABNT NBR NM 267, ABNT NBR 16042, ABNT NBR NM 196, ABNT NBR 6123 e os seguintes
3.1
acionador desentrosado
modo em que o pinhão de saída do motorredutor não se encontra conectado à cremalheira da torre
(conforme disposições da Seção 6)
3.2
acionador entrosado
modo em que o pinhão de saída do motorredutor se encontra conectado à cremalheira da torre (conforme
disposições da Seção 6)
3.3
acionamento positivo
acionamento que não utiliza o atrito, sem deslizamento
3.4
alçapão
porta de acesso ao teto pelo interior da cabina
3.5
altura plena
altura entre o piso e o teto de um pavimento (vão vertical)
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3.6
armação da base
estrutura mais baixa do elevador sobre a qual são montados todos os demais componentes
3.7
cabina
parte do elevador que transporta passageiros e objetos, constituída de piso, paredes, portas e teto;
3.8
cabo frouxo
cabo, normalmente sob tensão, do qual foram retiradas todas as cargas externas
3.9
caixa de corrida
espaço total percorrido pela cabina e sua carga
3.10
cancela
porta de pavimento
porta temporariamente instalada no pavimento utilizada em elevadores de construção
NOTA O termo “cancela” designa as portas de pavimento em geral a não ser que tenha denominação
específica, por exemplo, “porta de altura plena”.
3.11
carga morta
peso próprio do equipamento ou estrutura
3.12
carga nominal
carga de trabalho
carga máxima que o elevador foi projetado para carregar em serviço
3.13
contrapeso
qualquer massa utilizada para a compensação de peso
3.14
cremalheira
barra dentada sobre a qual trabalha uma engrenagem que serve para converter o movimento circular
em retilíneo
3.15
distância de parada
distância que a cabina percorre até atingir plena parada quando o controle ou o circuito de segurança
é aberto
3.16
distância de segurança
distância aceitável mínima entre qualquer parte móvel do elevador e qualquer ponto do acesso
3.17
elevador a cabo de aço
elevador que utiliza cabo de aço como sistema de suspensão de carga
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3.18
elevador de canteiro de obras
instalação de elevação temporária que atende a níveis de pavimentos em locais de engenharia e construção
com cabina
3.19
elevador hidráulico
elevador que utiliza pistão hidráulico para transportar direta ou indiretamente a carga
3.20
elevador de pinhão e cremalheira
elevador que utiliza pinhão e cremalheira como sistema de suspensão da carga
3.21
em serviço
condição durante o uso do elevador em que a cabina está em qualquer posição, carregada ou descarregada,
em movimento ou parada
3.22
estrutura de ancoragem
sistema de conexão entre a torre e a estrutura do edifício ou construção que provê suporte lateral para
a torre
3.23
fixador de cabo
adaptação na extremidade do cabo de aço para permitir a sua fixação
3.24
fora de serviço
condição de instalação em que a cabina sem carga é posicionada de modo que fique melhor protegida
contra o vento.
3.25
freio de segurança de sobrevelocidade
dispositivo mecânico para parar e manter travada a cabina ou contrapeso (se aplicado) na eventualidade
de sobrevelocidade
3.26
guias
elementos rígidos que determinam a trajetória da cabina ou do contrapeso (quando existente)
3.27
guarda-corpo
equipamento fixo, que não tem portas, utilizado como proteção para evitar que pessoas caiam ou atinjam
áreas perigosas
3.28
mecanismo articulado expansível
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sistema mecânico articulado que suporta e guia a cabina por meio de expansão e contração sob o controle
de um atuador
3.29
operador
profissional capacitado para operação do elevador
3.30
operação normal
condição de operação usual do equipamento quando em uso para transportar cargas, exceto quando
em manutenção de rotina, montagem, desmontagem etc.
3.31
pavimento
nível em edifício ou construção destinado ao carregamento ou descarregamento da cabina
3.32
pessoa qualificada
pessoa designada, adequadamente treinada, qualificada por conhecimento e experiência prática, e
instruída com as informações necessárias para permitir que os procedimentos requeridos sejam realizados
3.33
polia de desvio
polia que modifica a direção dos cabos de suspensão
3.34
porta de altura plena
tipo de cancela (porta de pavimento) em que suas partes fixas e móveis cobrem todo o vão vertical entre
o piso e o teto
3.35
rampa de embarque/desembarque
dispositivo basculante ou retrátil conectado ao piso da cabina, que tem a função de eliminar o vão entre
o piso da cabina e o piso do pavimento
3.36
seção da torre
peça indivisível da torre, entre duas juntas adjacentes da torre
3.37
seção de torre cega
seção de torre montada sem a cremalheira, para que não haja possibilidade de tração da cabina na
referida seção
3.38
separador de carga e passageiros
separação física fixa ou retrátil com a finalidade de separar fisicamente a carga e o operador
NOTA Esta separação pode ser uma cabina adicional exclusiva para operação ou por um separador situado
dentro da cabina
3.39
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soleira da cabina
ponto extremo do piso da cabina na entrada e saída. Quando a cabina dispor de rampa basculante,
o ponto extremo considerado é a extremidade da rampa basculante
3.40
torre
estrutura que suporta e guia a cabina e o contrapeso (quando existente)
3.41
trajetória do contrapeso
espaço total percorrido pelo contrapeso
3.42
velocidade nominal
velocidade linear da cabina para a qual o equipamento foi projetado
4 Lista de perigos
As listas de perigos apresentadas nas Tabelas 1 a 3 são baseadas na ABNT NBR ISO 12100:2013.
Perigos não aplicáveis ou relevantes, mas não significativos para os quais não há requisitos formulados
são mostrados na coluna de subseções pertinentes como n.a. (não aplicável).
Tabela 1 (continuação)
Subseções pertinentes
Item Perigos
nesta Norma
Retenção ou aprisionamento 5.5.2, 5.5.3, 5.6.1.2, 5.7.2,
1.5
7.1.2.7
1.6 Impacto 5.4.3, 5.6.2, 7.1.2.7, 7.1.2.8
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Tabela 1 (continuação)
Subseções pertinentes
Item Perigos
nesta Norma
7.2 Incêndio ou explosão n.a.
7.3 Biológico ou microbiológico n.a.
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Tabela 1 (conclusão)
Subseções pertinentes
Item Perigos
nesta Norma
Dispositivos de emergência 5.6.2, 5.11, 7.1.2.5,
11.7
7.1.2.7, 7.1.2.10
11.8 Meios de alimentação/remoção de peças trabalhadas n.a.
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21
controles externos ou outros movimentos da máquina 5.11.3
22 Velocidade excessiva 5.4.3, 5.6.2, 5.7
23 Queda de pessoas da cabina 5.6.1
24 Queda ou tombamento da cabina 5.4.1, 5.6.2, 5.7, 5.10.7.2.2
Aceleração ou frenagem excessiva da cabina 5.4.3, 5.6.2, 5.7.4.5,
25
7.1.2.10
26 Perigos devido a marcações imprecisas 7.3
27 Riscos para pessoas dentro ou sobre a cabina 5.6, 5.4.3, 5.11
28 Operação de controle pelo pavimento 5.10.7.1
29 Acesso à cabina 5.6
O projeto do elevador deve considerar a utilização, montagem, desmontagem e manutenção. Deve ser
possível montar o elevador utilizando métodos de acesso seguro, como aqueles oferecidos pelo teto
da cabina ou instalações equivalentes.
O projeto de todos os componentes que precisam ser manipulados durante a montagem, por exemplo,
das seções da torre, deve ser avaliado quanto ao manuseio. Quando o peso permissível de peças
instaladas manualmente for excedido, o fabricante deve fazer recomendações, em manuais de instruções,
relativas a equipamentos adequados de levantamento. Todas as tampas removíveis e destacáveis devem
ser retidas por fixadores do tipo prisioneiro.
5.2.1 A estrutura do elevador deve ser projetada e construída de modo que sua resistência seja
satisfatória sob todas as condições previstas de operação, incluindo montagem e desmontagem e, por
exemplo, ambientes de baixa temperatura.
O projeto da estrutura como um todo e de cada parte dela deve ser baseado nos efeitos de qualquer
combinação de cargas especificadas em 5.2. As combinações de carga devem ser consideradas nas
posições menos favoráveis da cabina e da carga em relação à torre e suas estruturas de ancoragem,
durante a passagem vertical e qualquer movimento horizontal da cabina. As estruturas de ancoragem
entre a torre e a estrutura de suporte são consideradas parte integrante da estrutura do elevador.
5.2.2.1 Todas as cargas mortas, com exceção da cabina e equipamentos que se movimentam juntamente
com a cabina.
5.2.2.4 Carga nominal na cabina; o efeito das forças exercidas na cabina e na torre, resultantes da
aplicação da carga nominal, deve ser permitido em uma das maneiras a seguir, que refletem a densidade
selecionada de aplicação de carga sobre o piso da cabina:
F
a) se < 4,0 kN m2
A × 0,8
onde
Então, deve-se assumir que a carga nominal é distribuída sobre uma área reduzida (A1) que resulta
em uma distribuição de 4,0 kN/m2. O formato e a localização dessa área devem ser considerados
de modo que forneçam a menor tensão favorável tanto à torre como à cabina. Um exemplo é
mostrado na Figura 1.
A1
Legenda
e então, a carga nominal deve ser considerada distribuída sobre uma área (A2) equivalente a 80 %
da área total do piso da cabina. O formato e a localização desta área devem ser considerados de
modo que forneçam a menor tensão favorável tanto à torre como à cabina. Um exemplo é mostrado
na Figura 2.
A2
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Legenda
A2 = 0, 8 × A
5.2.2.5 Quando a distribuição uniforme da carga nominal sobre a área total do piso da cabina for
menor que 4,0 kN/m2, então, para fins de cálculo, deve ser colocado um mínimo de 4,0 kN/m2 sobre
toda a área (A3) do piso da cabina (ver Figura 3).
A3
Legenda
5.2.2.6 As forças durante a carga e descarga da cabina (ver Figura 4) devem ser consideradas como
efeito simultâneo de uma força vertical e de uma força horizontal, cada uma delas calculada conforme
descrito a seguir:
— uma força vertical FV de 50 % da carga nominal, porém não menor que 2,0 kN, ou, para cargas
nominais maiores que 20 kN, calculada de acordo com a seguinte equação:
F V = 4 + 0, 3 × F
onde
— uma força horizontal FH de 20 % da carga nominal, porém não menor que 0,5 kN e não maior que
2,5 kN,
ambas as forças atuando em 1/3 da largura da entrada da cabina, no nível do piso, na direção e
localização menos favoráveis. As tensões na torre e cabina devem ser calculadas no mínimo para
os seguintes pontos de aplicação das forças de carregamento e descarregamento da cabina:
— na soleira da cabina;
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— na borda de ataque de qualquer rampa ou outra extensão que não seja suportada pelo pavimento.
Ao mesmo tempo, qualquer parte remanescente da carga nominal FV1 = F − FV deve ser aplicada no
centro do piso da cabina.
Forças equivalentes devem ser utilizadas para projetar a soleira de pavimento e todas as estruturas de
suporte pertinentes. Informações sobre estas forças devem ser fornecidas no manual de instruções.
5.2.2.7 O efeito de cargas móveis deve ser determinado considerando os pesos de todas as
cargas reais (cabina, carga nominal, contrapeso, cabos de aço etc) e multiplicando-os por um fator
µ = (1,1 + 0, 264 × V ) , onde V é a velocidade nominal em metros por segundo (m/s). A utilização de fatores
alternativos pode ser considerada quando estes fatores forem comprovadamente mais precisos.
5.2.2.8 Para determinar as forças produzidas pela atuação do freio de segurança de sobrevelocidade,
o total da soma da carga em movimento deve ser multiplicado pelo fator 2,5.
Pode ser utilizado um fator menor, porém não menor que 1,2, desde que verificado por ensaio sob
todas as condições de aplicação de carga de até 1,3 vez a carga nominal, incluindo quaisquer efeitos
de inércia do sistema de acionamento.
5.2.2.9 O teto da cabina, se for previsto como acesso para montagem, desmontagem, manutenção
ou fuga de emergência, deve ser projetado para suportar uma carga total de pelo menos 3,0 kN
posicionada na área quadrada menos favorável de 1,0 m2. O teto deve suportar uma carga de 1,2 kN
aplicada em uma área de 0,1 m × 0,1 m.
5.2.2.10 O teto da cabina, quando instalado sem a finalidade de suportar pessoas, deve ser projetado
para uma carga de 1,0 kN aplicada em uma área de 0,1 m × 0,1 m.
5.2.2.11 A superfície do piso da cabina deve ser projetada para suportar, sem deformação permanente,
uma força estática de 1,5 kN ou 25 % da carga nominal, aquela que for maior, porém em nenhum caso
maior que 3 kN, sendo a força aplicada na área quadrada menos favorável de 0,1 m × 0,1 m.
F V1
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FV
FH
Legenda
5.2.2.12 Para o projeto quanto às condições do vento, a pressão aerodinâmica q é fornecida pela
equação geral:
q = 0, 613 × v k2
onde
Em todos os casos, deve-se assumir que o vento possa soprar horizontalmente em qualquer direção
e a direção menos favorável deve ser considerada.
O cálculo deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 6123 conforme os seguintes requisitos:
Ao calcular a pressão do vento na cabina, deve-se assumir que suas paredes sejam sólidas, aplicando
um coeficiente aerodinâmico c = 1,2. O fator 1,2 abrange tanto o fator de forma quanto o de anteparo.
Se o projeto da cabina permitir que materiais sejam transportados fora da cabina, de acordo com 5.6.1.3.3,
então uma área adicional de serviço sujeita à ação do vento deve ser considerada sendo pelo menos
equivalente a uma caixa sólida com o tamanho do plano do alçapão, estendendo-se 2 m acima do teto
da cabina.
Quanto ao vento, três condições de projeto devem ser consideradas para o cálculo da pressão do vento
sobre o elevador, de acordo com a ABNT NBR 6123.
Independentemente da altura, o valor mínimo da pressão do vento deve ser igual a q = 550 N m2 , o que
corresponde a uma velocidade do vento de v k = 30 m s .
A pressão do vento com o elevador em posição fora de serviço a ser considerada no projeto deve ser
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calculada de acordo com a ABNT NBR 6123, em função da altura da cabina acima do solo e da região
do país onde o elevador deve ser instalado.
Independentemente da altura, o valor mínimo da pressão do vento deve ser igual a q = 550 N m2 , o que
corresponde a uma velocidade do vento de v k = 30 m s .
5.2.2.15 As forças criadas pela reação dos para-choques devem ser calculadas permitindo um retardamento
de 1 g, a não ser que um valor inferior de retardamento possa ser verificado.
fy
σ0 =
Sy
onde
A deflexão de uma estrutura deve ser considerada no cálculo das tensões. Isso é muito importante
ao calcular um projeto que considera a esbelteza do material ou ao utilizar materiais com baixo
módulo de elasticidade. Isso pode ser efetuado utilizando a teoria de segunda ordem.
fy fy′
σ0 = ou , aquele valor que resultar menos favorável,
Sy Su
onde
fy′ é o limite de escoamento aparente, expresso em newtons por milímetro quadrado (N/mm2);
Os coeficientes de segurança referidos a fy e fy′ devem ser pelo menos iguais àqueles mostrados na
Tabela 4, que é correlacionada com a Tabela 6.
A 1,5
B 1,33
C 1,25
onde
A deflexão de uma estrutura deve ser considerada no cálculo das tensões. Isso é muito importante
ao calcular um projeto que considera a esbelteza do material ou ao utilizar materiais com módulo
de elasticidade baixo. Isso pode ser efetuado utilizando a teoria de segunda ordem.
fy
σ0 = ou fu , aquele que resultar o menor valor.
Sy Su
Os coeficientes de segurança referidos a fy e fu devem ser pelo menos iguais àqueles mostrados na
Tabela 5, que é correlacionada com a Tabela 6.
Tabela 6 (conclusão)
Número Finalidade do caso de carga Forças e efeitos de Caso de carga b
do caso acordo com 5.2.2.(X) a
de carga
Montagem (partes estruturais, (1) c, (3), (12.2.3), (13) B
incluindo a torre, estruturas de (2) multiplicados por (7)
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5.2.5 Estabilidade
5.2.6.1 A análise da tensão de fadiga deve ser efetuada para todos os componentes de apoio e
juntas que sejam críticos à fadiga, como eixos e engrenagens. Essa análise deve considerar o grau
de flutuação da tensão e o número de ciclos de tensão que pode ser um múltiplo do número de ciclos
de carga.
Para o cálculo dos acionadores, deve-se considerar um comprimento de percurso de 20 m para cada
movimento (aceleração a partir do estado de repouso até a velocidade nominal – viagem em velocidade
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Para cada componente, deve ser considerada a combinação menos favorável de subidas e descidas.
5.2.6.2 Cada eixo deve possuir um coeficiente de segurança mínimo igual a 2,0 com base no limite
de resistência à fadiga do material, considerando todos os efeitos de entalhe.
5.3.2 Os dispositivos de transferência de forças para a superfície de suporte não podem depender
de quaisquer apoios com molas ou rodas com pneumáticos.
5.3.3 Quando forem disponibilizados meios de ajuste para a transferência de forças para a terra, as
sapatas devem estar livres para servirem de pivô em todos os planos a um ângulo de pelo menos 15°
em relação à horizontal, de modo a evitar tensões de flexão na estrutura. Se a sapata não atuar como
pivô, o caso de pior tensão de flexão resultante deve ser considerado.
5.4.1.1 As guias podem fazer parte da torre ou podem ser um mecanismo articulado expansível. As
guias devem ser rígidas. Elementos flexíveis, como cabos de aço ou correntes, não podem ser utilizados.
A deflexão de qualquer parte da torre ou cabina deve ser limitada de modo a evitar colisões que possam
ocorrer (por exemplo, com os pavimentos).
5.4.1.2 As guias ou torres devem ser projetadas de tal forma que possam suportar todos os casos
de carga mencionados em 5.2.
5.4.1.3 As conexões entre os comprimentos individuais da torre, guias ou braços de ligação devem
proporcionar uma transferência de carga efetiva e manter o alinhamento. Desapertos somente devem
ser possíveis por uma ação manual intencional.
5.4.1.4 Os pontos de pivô no mecanismo articulado expansível devem ser projetados para facilitar
a verificação externa.
As estruturas de ancoragem devem suportar os casos de carga mencionados em 5.2. Atenção especial
deve ser dada às forças geradas durante a montagem e desmontagem.
5.4.3 Para-choques
5.4.3.1 Os percursos da cabina e do contrapeso devem ser limitados nos extremos inferiores de seus
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5.4.3.2 Com carga nominal na cabina e velocidade igual à velocidade nominal mais 0,2 m/s, o retardamento
médio da cabina durante a ação dos amortecedores não pode exceder 1 gn, com nenhum pico excedendo
2,5 gn por mais de 0,04 s (ver 5.2.2.15).
5.4.3.3 Os para-choques a óleo devem ser providos de meios de verificação do nível de óleo. Um interruptor
elétrico de segurança deve monitorar o percurso do para-choque a óleo, de modo que a cabina não possa
ser acionada pelos meios normais de operação quando os para-choques estiverem comprimidos.
5.5.1 Generalidades
— fechamento da base;
Isso deve evitar que pessoas sejam atingidas por partes móveis e caiam na caixa de corrida. O projeto
desses elementos é abrangido em 5.5. As instruções para a aplicação correta dos elementos estão
contidas na Seção 7 e a verificação da unidade é abrangida na Seção 6.
5.5.2.1 O fechamento da base do elevador deve proteger todos os lados até uma altura de pelo
menos 2,0 m e deve atender ao estabelecido em 5.5.4.
5.5.2.2 Qualquer contrapeso móvel deve ser posicionado dentro do fechamento da base do elevador.
5.5.2.3 Quando, com o propósito de manutenção, o fechamento da base for acessado pela sua porta, ela
deve permitir abertura pelo lado de dentro e ser intertravada com fecho eletromecânico ou mecânico.
5.5.3.1 Quando o elevador estiver montado, ele deve estar provido de cancela de pavimento na proteção
da caixa de corrida, em cada ponto de entrada, incluindo o fechamento da base.
5.5.3.3 As cancelas devem estar em conformidade com os requisitos de 5.5.4. Quando a cancela for
fabricada de material não perfurado, o usuário deve ser capaz de saber que a cabina está no pavimento
(ver 5.6.1.4.1.2).
5.5.3.4 As cancelas corrediças horizontais e verticais devem ser guiadas e seus movimentos devem
ser limitados por batentes mecânicos.
5.5.3.5 As folhas das cancelas corrediças verticais devem ser suportadas por pelo menos dois elementos
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de suspensão independentes. Elementos de suspensão flexíveis devem ser calculados com um coeficiente
de segurança pelo menos igual a 6 referido à sua resistência à ruptura mínima. Devem ser providos meios
adequados para retê-los em suas polias ou pinhões.
As polias utilizadas juntamente com as cancelas corrediças verticais devem ter um diâmetro de pelo
menos 15 vezes o diâmetro do cabo. As extremidades dos cabos de aço devem atender ao estabelecido
em 5.7.3.2.6.
Qualquer contrapeso utilizado contrabalançando uma cancela deve ser guiado e deve ser impedido de
correr fora das guias, mesmo no caso de falha de sua suspensão.
A diferença de peso entre a folha da cancela e seu contrapeso não pode exceder 5,0 kg.
Deve haver meios adequados para evitar que os dedos fiquem presos entre as folhas das cancelas.
5.5.3.6 Quando forem providas cancelas motorizadas, a operação e o controle dessas cancelas devem
ser efetuados de acordo com as partes aplicáveis da Seção 7 da ABNT NBR NM 207. Efeitos ambientais
de chuva, gelo etc. devem ser levados em consideração.
5.5.3.7 As cancelas não podem ser abertas ou fechadas por um dispositivo que seja operado meca-
nicamente ou de qualquer outra forma pelo movimento da cabina.
5.5.3.8 As portas de altura plena devem ser conforme 5.5.3.8.1 a 5.5.3.8.6 (ver Figura 5).
5.5.3.8.1 A altura da abertura livre da armação da cancela não pode ser menor que 1,8 m acima da soleira
de pavimento. Excepcionalmente, quando a altura livre do acesso ao edifício for menor que 1,8 m, então
é permitida armação da cancela com altura reduzida, porém, neste caso, a cancela deve contemplar
todo o vão vertical de acesso.
5.5.3.8.2 Devem ser providos meios para reduzir automaticamente qualquer distância horizontal entre
a soleira da cabina e a soleira do pavimento, assim como qualquer abertura entre a cabina e a proteção
lateral do acesso ao pavimento de modo a não ultrapassarem 150 mm antes de se obter acesso entre
a cabina e o pavimento. Neste caso, são aplicadas as rampas de embarque/desembarque com as devidas
proteções laterais, rodapé, corrimão e guarda-corpo.
5.5.3.8.3 A distância horizontal entre a soleira da cabina e a soleira do pavimento não pode ultrapassar
50 mm durante o carregamento e o descarregamento da cabina. No caso de elevadores que possuírem
rampas basculantes, considera-se como soleira da cabina a extremidade da rampa basculante cobrindo
o vão apoiada sobre o pavimento no mínimo 50 mm.
5.5.3.8.4 A distância horizontal entre a porta fechada da cabina e as cancelas fechadas do pavimento ou
a distância do acesso entre as portas durante toda a sua operação não podem exceder 200 mm. Para
distâncias superiores a 200 mm, a abertura e fechamento da rampa de embarque devem impossibilitar
a permanência de pessoas entre a porta da cabina e a cancela, ou deve ser previsto dispositivo ou
mecanismo que impeça a permanência de pessoas neste local.
5.5.3.8.5 Quando fechadas, as cancelas devem preencher as aberturas para a caixa de corrida.
5.5.3.8.6 Quaisquer aberturas em volta das extremidades de cada cancela ou entre as folhas da cancela
devem estar em conformidade com a ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 5, exceto debaixo da
cancela, onde a abertura não pode exceder 35 mm.
Dimensões em milímetros
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150 máx.
35 máx. 1 2
50 máx.
Legenda
5.5.4.1 As cancelas devem possuir resistência mecânica de forma que na posição travada e quando
aplicada às cancelas uma força de 300 N em ângulos retos em qualquer ponto e em qualquer face,
a força sendo aplicada utilizando uma face plana rígida quadrada ou redonda de 5 000 mm2, elas:
Quando aplicada às cancelas uma força de 600 N em ângulos retos em qualquer ponto e em qualquer
uma das faces utilizando uma face quadrada rígida ou redonda plana de 5 000 mm2, elas podem falhar
quanto aos critérios mencionados anteriormente, porém as cancelas devem permanecer seguras.
5.5.4.2 A proteção da caixa de corrida deve suportar a mesma força e alcançar a mesma resistência
requerida em 5.5.4.1 e 5.6.1.4.1.6.
5.5.4.3 O tamanho de qualquer perfuração ou abertura na proteção e nas cancelas da caixa de corrida,
quando fechadas, relacionadas às folgas das partes móveis adjacentes, deve estar de acordo com a
ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 5, exceto onde a distância entre a proteção e cancelas da
caixa de corrida e qualquer parte móvel do elevador em operação normal não for menor que 0,85 m,
se a velocidade nominal exceder 0,7 m/s, ou 0,5 m, se a velocidade nominal não for superior a 0,7 m/s.
a) abrir qualquer cancela, a não ser que o piso da cabina esteja dentro de ± 25 mm desse pavimento;
b) partir ou manter a cabina em movimento, a não ser que todas as cancelas estejam na posição fechada,
exceto quanto ao caso indicado em 5.7.3.5.8, no qual é utilizado renivelamento como meio antideslize.
Em relação ao destravamento de emergência, deve ser possível destravar cada uma das cancelas a
partir do lado do pavimento com o auxílio de uma chave de destravamento de acordo com a Figura 7.
5.5.5.2 Projeto
5.5.5.2.1 Os contatos elétricos nos dispositivos de travamento das cancelas devem ser contatos de
segurança (ver 5.9.6).
5.5.5.2.4 Todos os dispositivos de travamento devem ser instalados de modo seguro e as fixações
devem ser travadas para não se afrouxarem durante o uso.
5.5.5.2.5 Todos os dispositivos de travamento de cancela e fixações devem ser capazes de resistir
a uma força de 1 kN no nível do travamento no sentido de abertura da cancela.
5.5.5.2.7 A remoção de qualquer tampa destacável não pode atrapalhar nenhum mecanismo do
travamento ou da fiação elétrica. Todas as tampas removíveis e destacáveis devem ser retidas por
fixadores do tipo prisioneiro.
5.5.5.2.8 O elemento de travamento deve ser mantido travado em posição por molas ou pesos. Quando
forem utilizadas molas, elas devem ser de compressão e devem ser guiadas. A falha de uma mola não
pode tornar o travamento inseguro.
5.5.5.2.9 Não é permitido que a cabina continue se movimentando, a não ser que todos os elementos
de travamento estejam engatados por pelo menos 7 mm.
5.5.5.2.11 No caso de serem utilizados dispositivos de travamento do tipo aba-basculante, as abas, com
as cancelas fechadas, devem sobrepor as folhas das cancelas em toda a largura, de modo a impedir
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5.5.6 Folgas
5.5.6.1 Generalidades
Todas as distâncias de segurança ainda não estabelecidas nesta Norma devem estar em conformidade
com as ABNT NBR NM ISO 13852 e ABNT NBR NM ISO 13853. Todos os espaçamentos devem estar
em conformidade com a ABNT NBR NM ISO 13854.
De modo a prover um acesso seguro embaixo da cabina para fins de manutenção, devem ser providos
meios de conseguir um espaço vertical mínimo (por meio de uma escora móvel ou equivalente) de pelo
menos 1,8 m. A folga deve se estender por toda a área embaixo da cabina. Deve ser possível montar
e desmontar os meios providos sem que nenhuma pessoa necessite permanecer embaixo da cabina.
5.6 Cabina
Para a definição do número máximo de pessoas na cabina, deve ser utilizada a proporção de 0,2 m2
de área de piso por pessoa e cada pessoa pesando 80 kg.
A cabina deve ser provida de dispositivos efetivos que a retenham nas guias da cabina na eventualidade
de falha dos cursores deslizantes ou dos rolos.
A cabina deve ser provida de meios mecânicos que a impeçam de sair das guias. Esses meios devem estar
ativos tanto durante a operação normal quanto durante a montagem, desmontagem e manutenção.
A cabina deve estar equipada de meios efetivos para detectar uma seção solta da torre evitando que
ela se movimente nesta seção ou assegurar que a cabina não se desprenda de seção fixada da torre.
O piso deve ser projetado para suportar forças de acordo com 5.2.2.11, ser resistente ao escorregamento
(por exemplo, chapa xadrez) e de drenagem livre.
A cabina deve ter paredes estendidas em toda a altura desde o piso até o teto e deve atender ao
estabelecido em 5.5.4.1.Em relação à perfuração, as paredes devem atender aos requisitos da
ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 4, porém as aberturas não podem permitir a passagem de
uma esfera de 25 mm de diâmetro.
Esta balaustrada deve consistir em uma barra superior a uma altura não inferior a 1,1 m acima do teto,
uma barra intermediária a meia altura e um rodapé de pelo menos 150 mm. A balaustrada deve conter
a parte do teto da cabina que permita que a montagem, a manutenção ou a inspeção possam ser
realizadas com segurança. A balaustrada não pode ser colocada além de 200 mm (horizontalmente)
dentro da borda do teto.
5.6.1.3.4 Se qualquer parte móvel de outra cabina ou contrapeso estiver dentro de 0,3 m da borda
interna da balaustrada, deve ser provida uma proteção adicional proporcionando proteção por pelo
menos 2 m de altura e se estender a largura a ser protegida em mais de 0,1 m em cada lado.
5.6.1.3.5 A estrutura do teto deve ser calculada de acordo com 5.2.2.9 e 5.2.2.10.
5.6.1.3.6 Se o teto for perfurado, as aberturas não podem permitir a passagem de uma esfera de 25 mm
de diâmetro.
5.6.1.4.1.1 A abertura da porta deve ter uma altura livre de pelo menos 2,0 m e uma largura livre de
pelo menos 0,6 m.
5.6.1.4.1.2 Portas não perfuradas, quando instaladas, devem conter um visor. Esse visor deve ter
uma área de pelo menos 250 cm2, dimensionada e localizada de modo que seja possível ver a borda
do pavimento.
5.6.1.4.1.3 O projeto das portas deve estar em conformidade com o estabelecido em 5.5.3.3 a 5.5.3.7
e em 5.5.3.8.6.
5.6.1.4.1.4 As portas devem ser montadas com travas mecânicas de modo que em operação normal
elas não possam ser abertas, a menos que o piso da cabina esteja dentro da distância de um pavimento
conforme descrito em 5.5.5.1.
5.6.1.4.1.5 Não se pode, sob qualquer condição normal de operação, dar partida ou manter a cabina
em movimento, a não ser que todas as portas da cabina estejam na posição fechada.
5.6.1.4.1.6 As portas da cabina devem ser capazes de suportar a uma força de 300 N aplicado
normalmente em qualquer posição, sem deformação permanente e sem que as portas saiam de suas
guias. A deformação elástica não pode superar 30 mm. A força de 300 N deve ser aplicada utilizando
uma face plana rígida quadrada ou redonda de 5 000 mm2.
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5.6.1.4.1.7 Devem ser providos meios para reduzir qualquer distância horizontal entre a soleira da cabina
e a soleira de pavimento, assim como para reduzir quaisquer aberturas entre a cabina e a proteção
lateral do acesso ao pavimento para que não excedam 150 mm antes que a porta da cabina possa ser
aberta, a não ser que isso já tenha sido conseguido pela ação da abertura da porta.
5.6.1.4.1.8 Todos os dispositivos elétricos e mecânicos associados às entradas da cabina devem ser
projetados atendendo ao estabelecido em 5.5.5.2.1 e 5.5.5.2.4 até 5.5.5.2.11.
Se a porta da cabina for acionada por motor, o sistema de operação motorizada deve estar em
conformidade com as partes aplicáveis da ABNT NBR NM 207:1999, Seção 8. Efeitos ambientais de
chuva, formação de gelo etc. devem ser considerados.
5.6.1.5.1 A assistência aos passageiros na cabina deve sempre vir de fora, sendo provida, em especial,
pela operação de emergência mencionada em 5.11.
5.6.1.5.2 Deve haver pelo menos um alçapão na cabina capaz de servir como meio de fuga em caso
de emergência e que possa ser aberto externamente sem chave e internamente com uma chave-padrão
conforme Figura 6. Esses meios de fuga podem ser pela porta da cabina, pelo alçapão do teto da cabina
ou por uma porta de fuga de emergência.
Dimensões em milímetros
5.6.1.5.3 O travamento de qualquer porta de fuga de emergência deve ser provido de dispositivos
elétricos de segurança atendendo ao estabelecido em 5.9.6. Esses dispositivos devem causar a parada
do elevador se o travamento deixar de ser efetivo. A recolocação do elevador em serviço deve ser possível
somente após um retravamento deliberado.
5.6.1.5.4 O fechamento de qualquer alçapão de emergência no teto deve ser comprovado por um
dispositivo elétrico de segurança de acordo com 5.9.6. Esse dispositivo deve fazer com que o elevador
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5.6.1.5.5 Quaisquer portas de fuga de emergência em paredes devem ter dimensões mínimas de
0,4 m × 1,4 m e devem ser do tipo corrediça, abrir para dentro ou por outros meios que proporcionem
acesso seguro à torre ou à estrutura.
5.6.1.5.6 Qualquer alçapão no teto deve ter dimensões mínimas de 0,6 m × 0,6 m e não pode ser
aberto para dentro. Uma escada de material incombustível, provendo acesso ao alçapão, deve estar
permanentemente disponível dentro da cabina.
Deve ser provido um freio de segurança para evitar que a cabina caia. Um dos seguintes tipos de freios
de segurança deve ser utilizado:
5.6.2.1 O freio de segurança deve estar sempre operacional, inclusive na montagem, desmontagem
do elevador e durante o rearme após atuação do freio de segurança. Nenhum dos componentes de
acionamento normal, com exceção da cremalheira, pode ser utilizado no sistema de proteção por freio
de segurança de sobrevelocidade. O freio de segurança não pode atuar em elemento flexível.
5.6.2.2 O freio de segurança deve ser capaz de parar e manter a cabina parada com 1,3 vez a carga
nominal. O freio de segurança deve ser calculado atendendo ao estabelecido em 5.2, especialmente
em 5.2.2.8.
O retardamento provocado pelo freio de segurança com qualquer carga na cabina até a carga nominal
deve estar entre 0,05 gn e 1,0 gn, sem nenhum pico excedendo 2,5 gn por mais de 0,04 s. Esses
valores podem ser excedidos se o freio de segurança atuar antes que a operação de rearme esteja
concluída.
5.6.2.3 O movimento da cabina por meio dos controles normais deve ser automaticamente evitado
por um dispositivo elétrico de segurança atendendo ao estabelecido em 5.9.6 no mais tardar quando
o freio de segurança de sobrevelocidade for acionado.
5.6.2.4 O método de rearme do freio de segurança deve requerer a intervenção de uma pessoa
qualificada para repor o elevador em operação normal.
5.6.2.5 Deve-se poder realizar ensaios de freios de segurança em uma distância de segurança adequada
da cabina utilizando um controle remoto.
5.6.2.6 Cada cabina, não diretamente suportada por pistões hidráulicos, deve estar equipada com freio
de segurança fixado à armação da cabina e acionado diretamente pela sobrevelocidade da cabina.
5.6.2.7 O ajuste não autorizado da velocidade de desarme do limitador de velocidade deve ser evitado,
por exemplo, por um lacre.
5.6.2.8 As polias dos limitadores de velocidade devem ser montadas independentemente de qualquer
eixo que suporte polias dos cabos de suspensão.
5.6.2.9 O freio de segurança de sobrevelocidade não pode ser acionado por qualquer dispositivo
operado elétrica ou pneumaticamente.
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5.6.2.10 Sob todas as condições de carregamento, excluindo sobrecarga, quando o(s) freio(s) de segurança
estiver(em) em operação, o piso da cabina não pode se inclinar mais que 5 % de sua posição normal
e deve se restabelecer sem deformação permanente.
5.6.2.11 A velocidade de atuação do freio de segurança não pode exceder a velocidade nominal do
elevador em mais de 0,4 m/s.
5.6.2.12 Deve-se tomar medidas adequadas para evitar que o freio de segurança venha a se tornar
inoperante devido ao acúmulo de corpos estranhos ou às condições atmosféricas.
5.6.2.13 As cabinas suportadas por pistões hidráulicos, quer sejam suportadas diretamente ou por
elementos não flexíveis, e sem freios de segurança de sobrevelocidade, devem ser equipadas com
uma válvula de queda. A válvula de queda deve parar a cabina quando a velocidade nominal de descida for
ultrapassada em 0,4 m/s. A válvula de queda deve ser posicionada diretamente na entrada do cilindro.
5.6.2.14 Cabos de aço e fixadores de cabos de aço para limitadores de velocidade devem ser
dimensionados e projetados atendendo ao estabelecido em 5.7.3.2.1.
O cabo de aço do limitador de velocidade deve, durante a montagem do elevador, ser suportado diretamente
pela torre.
A força exercida pelo limitador de velocidade, quando desarmado, deve ser pelo menos o maior dos
seguintes valores:
— 300 N; ou
5.6.2.15 O freio de segurança projetado para prender em mais de uma guia deve atuar em todas as guias
simultaneamente.
Nos freios de segurança em que a ação de frenagem é exercida por meio de molas, a falha de qualquer
mola não pode resultar em funcionamento perigoso do freio de segurança.
5.6.3.1 Deve ser provido um dispositivo de detecção de sobrecarga que proporcione um sinal claro
na cabina e evite a partida normal, na eventualidade de sobrecarga na cabina. A sobrecarga ocorre
quando a carga nominal é excedida.
Esta Norma especifica um método de detecção de sobrecarga, porém não requer que seja provido um
dispositivo de detecção de momento excessivo, uma vez que o momento é abrangido pelos cálculos
de estabilidade e tensões (5.2) juntamente com o dispositivo de detecção de sobrecarga.
A detecção de sobrecarga deve ser realizada pelo menos enquanto a cabina estiver estacionária.
5.6.3.4 Se ocorrer interrupção de energia elétrica, todos os dados e ajustes do dispositivo de detecção
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5.6.3.5 Os dispositivos devem ser protegidos para evitar danos causados por impactos, vibração pela
utilização geral dos elevadores, incluindo a montagem, operação, desmontagem e manutenção, assim
como por influências ambientais, conforme planejado pelo fabricante.
5.7.1.1 Cada elevador deve ter pelo menos uma unidade de acionamento própria, exceto os elevadores
com acionamento do tipo pinhão e cremalheira que deve ter no mínimo duas unidades de acionamento
próprias.
Quando mais de uma unidade de acionamento for utilizada, se uma das unidades falhar, a(s) outra(s)
deve(m) ser capaz(es) de manter parada a carga estática do elevador.
5.7.1.2 Cada unidade de acionamento deve ser calculada de acordo com o estabelecido em 5.2,
incluindo os requisitos específicos estabelecidos em 5.2.6.
5.7.1.3 O motor de tração deve ser acoplado com o tambor ou pinhão de acionamento, por um sistema
de acionamento positivo que não possa ser desacoplado.
5.7.1.4 Durante a operação normal, a cabina deve ser levantada e abaixada sempre mediante ação
motora. No caso de elevadores acionados hidraulicamente, a cabina pode ser abaixada por gravidade.
5.7.1.5 Para todos os elevadores, a velocidade da cabina vazia para cima ou da cabina com carga
nominal para baixo não pode exceder a velocidade nominal em mais de 15 % nas condições normais
de operação.
5.7.2.2 Devem ser providas proteções fixas para evitar a entrada de qualquer material que possa
causar danos a alguma parte do sistema de acionamento, por exemplo, britas, chuva, neve, gelo, argamassa
e poeira.
5.7.2.3 Devem ser providas proteções efetivas para rodas de engrenagem, correias e correntes, eixos
giratórios, volantes, cursores de rolos, acoplamentos e partes giratórias similares, a não ser que as partes
tenham sido fabricadas provendo segurança por projeto ou posicionamento e projetadas para permitir
acesso fácil para a inspeção de rotina e o trabalho de manutenção.
5.7.3.1.1 Generalidades
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5.7.3.1.1.2 O pinhão do freio de segurança deve estar localizado abaixo dos pinhões de acionamento.
5.7.3.1.1.3 As cremalheiras devem ser firmemente fixadas. As juntas da cremalheira devem ser
precisamente alinhadas para evitar um entrosamento incorreto do engrenamento ou danos aos dentes.
O último seguimento de torre, situado na extremidade superior, não pode possuir cremalheira.
5.7.3.1.1.4 Devem ser tomadas precauções para evitar a penetração de corpos estranhos entre o pinhão
de acionamento ou o pinhão do freio de segurança e a cremalheira dentada.
5.7.3.1.1.5 Para outros acionadores de engrenagem, como cremalheira de pinos, devem ser aplicados
os mesmos requisitos estabelecidos em 5.7.3.1.1 a 5.7.3.1.4, bem como os mesmos coeficientes de
segurança.
5.7.3.1.2 Projeto
5.7.3.1.2.1 Pinhão
Cada pinhão deve ser projetado em conformidade com as ISO 6336-1, ISO 6336-2, ISO 6336-3 e
ISO 6336-5 em relação à resistência e desgaste dos dentes, considerando os requisitos de 5.2.6.
Cada pinhão deve possuir coeficiente de segurança mínimo de 2,0 com base no limite de fadiga quanto
à resistência dos dentes, levando em consideração o desgaste máximo estabelecido no manual de
instruções do fabricante.
Cada pinhão deve possuir coeficiente de segurança mínimo de 1,4 com base no limite de fadiga ao desgaste.
5.7.3.1.2.2 Cremalheira
A cremalheira deve ser fabricada com materiais que possuam propriedades que se ajustem às
dos pinhões em termos de desgaste e deve ser projetada atendendo às ISO 6336-1, ISO 6336-2,
ISO 6336-3 e ISO 6336-5 em relação à resistência e desgaste dos dentes, considerando os requisitos
de 5.2.6.
A cremalheira deve possuir coeficiente de segurança mínimo de 2,0 considerando o limite estático da
resistência dos dentes, considerando o desgaste máximo estabelecido no manual de instruções do
fabricante.
Quando houver mais de um pinhão engrenando na cremalheira, devem ser providos meios de autoajuste
para compartilhar de modo efetivo a carga em cada pinhão de acionamento ou, então, o sistema de
acionamento deve ser projetado para acomodar todas as condições normais de distribuição de carga
entre os pinhões.
5.7.3.1.3 Módulos
O módulo dos dentes de pinhão e cremalheira não pode ser menor que:
— quatro, para sistemas de acionamento onde o contra-rolo ou outro recurso de controle de entrosamento
reaja diretamente na cremalheira sem a interposição de qualquer outro perfil da torre;
— seis, onde a reação do contra-rolo ou outro recurso de controle de entrosamento seja efetuada
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por outro elemento da torre que, nesta ocasião, esteja em contato imediato com a cremalheira.
5.7.3.1.4.1 Devem ser providos meios para manter a cremalheira e todos os pinhões de acionamento
e pinhões do freio de segurança corretamente engrenados sob qualquer condição de carga. Esses meios
não podem contar somente com os cursores de rolos ou cursores deslizantes da cabina.
O engrenamento correto deve ocorrer quando o diâmetro do círculo primitivo do pinhão coincidir com
a linha primitiva da cremalheira ou não for maior que 1/3 do módulo para além dela (ver Figura 7).
5.7.3.1.4.2 Além disso, deve ser provido um meio para garantir que, na eventualidade de falha dos
meios providos em 5.7.4.10, o diâmetro do círculo primitivo do pinhão nunca seja maior que 2/3 do
módulo para além da linha primitiva da cremalheira (ver Figura 8).
d1
d0
d2
B
e ≤ 1/3 m
Legenda
A pinhão
B cremalheira
d1 diâmetro externo do pinhão
d0 diâmetro primitivo do pinhão
d2 diâmetro da base do pinhão
d linha primitiva da cremalheira
e 1/3 do módulo no máximo
m módulo
d1
d0
d2
A
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B
f ≤ 2/3 m
Legenda
A pinhão
B cremalheira
d1 diâmetro externo do pinhão
d0 diâmetro primitivo do pinhão
d2 diâmetro da base do pinhão
d linha primitiva da cremalheira
f 2/3 do módulo no máximo
m módulo
5.7.3.1.4.3 Devem ser providos meios para garantir que a largura calculada do engrenamento do
pinhão e cremalheira seja mantida (ver Figura 9).
5.7.3.1.4.4 Além disso, devem ser providos meios para garantir que, na eventualidade de falha dos
meios especificados em 5.7.3.1.4, permaneça no mínimo 90 % da largura calculada do engrenamento
do pinhão e cremalheira (ver Figura 10).
Outros meios de suspensão (por exemplo, cintas, cabos de fibra de carbono, cabos de aço com características
diferentes das especificadas nesta Norma) são aceitos, desde que sua eficiência, segurança e aplicação
sejam comprovadas por órgão certificador reconhecido.
5.7.3.2.2 Devem ser utilizados pelo menos dois cabos de aço independentes um do outro. Quando
forem utilizados efeitos de tração de cabo, o número a ser considerado é o de cabos e não de ramos.
Deve ser provido um dispositivo automático para a equalização da tensão dos cabos de aço de suspensão.
Qualquer mola deve trabalhar em compressão.
Em caso de alongamento relativo perigoso ou ruptura de um dos cabos de aço, um dispositivo elétrico
de segurança deve causar a parada do elevador (ver 5.10.3).
5.7.3.2.3 O diâmetro nominal dos cabos de aço deve ser de pelo menos 8 mm.
5.7.3.2.4 As características do cabo de aço devem ser pelo menos correspondentes às especificadas
na ABNT NBR ISO 2408.
d0
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B A
g
i
C
Legenda
A pinhão
B cremalheira
C chanfro
d0 diâmetro primitivo do pinhão
g largura da cremalheira
i largura do pinhão
d0
A
B
i
h
g
C
Legenda
A pinhão
B cremalheira
C chanfro
d0 diâmetro primitivo do pinhão
g largura da cremalheira
h 90 % da largura da cremalheira
i largura do pinhão
5.7.3.2.5 O coeficiente de segurança dos cabos de aço de suspensão deve ser de pelo menos:
O coeficiente de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima do cabo de aço e a força estática
máxima atuante nesse cabo de aço.
5.7.3.2.6 A resistência dos fixadores do cabo de aço não pode ser menor que 80 % da carga de ruptura
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mínima dos cabos de aço. No caso dos fixadores de cabo de aço no tambor de um elevador de acionamento
por tambor, deve-se considerar até duas voltas inativas.
Os cabos de aço devem possuir fixadores utilizando métodos seguros, como os mostrados na Figura 11:
a) Fixador preenchido com metal patente ou resina b) Fixador de sapatilha com cabo de aço trançado
Fixadores que possam danificar os cabos, como os do tipo abraçadeiras U, não podem ser utilizados
para essa finalidade.
5.7.3.2.7 Os cabos de aço devem ser galvanizados ou revestidos com compostos protetores adequados
para evitar a corrosão.
5.7.3.2.8 A razão entre o diâmetro das polias ou tambores e o diâmetro nominal dos cabos de aço
deve ser de pelo menos 30.
5.7.3.2.9 Para o armazenamento de cabos de aço, os seguintes requisitos devem ser atendidos:
— o tambor deve ser montado com flanges em cada extremidade e que se estendam radialmente no
mínimo dois diâmetros de cabo.
— as ranhuras devem ser circulares com raio de no máximo 7,5 % e no mínimo 5 % acima da metade
do diâmetro nominal do cabo de aço. A profundidade não pode ser menor que 1,5 vez o diâmetro
nominal do cabo de aço;
— polias com cabos de aço voltados para cima devem ser protegidas contra a penetração de corpos
estranhos;
— precauções efetivas devem ser consideradas para evitar que os cabos de aço escapem das ranhuras
das polias;
— o ângulo de desvio entre o cabo de aço e o plano normal ao eixo da polia não pode exceder 2,5°.
Os cabos de aço somente podem ser enrolados em uma única camada, a não ser que seja utilizado um
sistema automático de bobinamento em tambor do cabo de aço, onde são permitidas duas camadas.
Pelo menos duas voltas inativas do cabo de aço devem permanecer no tambor.
O tambor deve ser montado com flanges em cada extremidade e que se estendam radialmente além da
camada superior do cabo de aço no mínimo dois diâmetros de cabo.
O ângulo de desvio dos cabos de aço em relação às ranhuras não pode exceder 4°.
— o contorno da ranhura deve ser circular sobre um arco de no mínimo 120° e ter um raio de no
máximo 7,5 % e no mínimo 5 % acima da metade do diâmetro nominal do cabo de aço;
— a profundidade da ranhura não pode ser menor que 1/3 do diâmetro nominal do cabo de aço;
— o passo das ranhuras deve ser construído de modo que a distância de centro a centro entre as voltas
do cabo de aço seja de no mínimo 1,15 vez o diâmetro do cabo de aço.
5.7.3.5.1 Deve ser instalado um intertravamento para evitar o movimento da cabina para cima, a não
ser que a bomba opere sob pressão de trabalho normal.
5.7.3.5.2 Deve ser previsto um manômetro com válvula de isolamento localizado entre a válvula de
retenção e o cilindro.
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5.7.3.5.3 Deve ser prevista uma válvula de isolamento, que deve ser instalada no circuito, entre o
cilindro/válvula de retenção e a válvula de descida.
5.7.3.5.4 O cilindro e o pistão devem ser projetados para suportar uma pressão mínima de 2,3 vezes
a pressão de plena carga com um coeficiente de segurança de 1,7, com base no limite de escoamento.
Deve ser adicionado 1,0 mm ao resultado do cálculo de espessura para as paredes e as bases de cilindro,
e 0,5 mm para as paredes de êmbolos ocos, para considerar a corrosão.
5.7.3.5.5 Pistões sob tensões de compressão devem ser calculados considerando a incapacitação de
acordo com as regras técnicas gerais. Os cálculos devem considerar 1,4 vez a soma da carga nominal,
o peso da cabina e a metade do peso do pistão ou a metade do peso do mecanismo articulado expansível.
Se o coeficiente de esbelteza exceder 250, então deve-se utilizar um coeficiente de segurança mínimo
de 3,0.
5.7.3.5.6 Se for utilizado mais de um pistão para levantar a cabina, eles devem ser hidraulicamente
conectados para garantir a igualdade da pressão, e quaisquer válvulas de queda devem ser operadas
sequencialmente.
5.7.3.5.7 Quando a cabina estiver em sua posição mais baixa (apoiada nos para-choques totalmente
comprimidos), o pistão não pode tocar a base do cilindro.
5.7.3.5.8 Devem ser providos meios (por exemplo, um dispositivo mecânico de bloqueio ou dispositivo
apoiador) para evitar o desnivelamento da cabina para baixo superior a 0,12 m em relação ao nível
do pavimento provocado pelo vazamento do fluido hidráulico. Estes meios devem ser projetados de
acordo com a ABNT NBR NM 267:2002, Seção 9. Se partes da cabina se projetarem no pavimento,
por exemplo, uma rampa, deve-se evitar a ocorrência de dano ou perigo relacionado com o deslize
ou o renivelamento da cabina.
5.7.4.1 Todo elevador deve ser equipado com um sistema de frenagem que opere automaticamente.
5.7.4.2 O sistema de frenagem deve ter pelo menos um freio eletromecânico ou hidromecânico (tipo
atrito), porém pode, adicionalmente, ter outros meios de frenagem (por exemplo, elétrico ou hidráulico).
5.7.4.4 Os componentes em que os freios operam devem ser positivamente acoplados com o tambor
ou pinhão de acionamento. Correias e corrente não podem ser utilizadas.
5.7.4.5 O(s) freio(s) por si só deve(m) ser capaz(es) de parar a cabina em velocidade nominal no
sentido de descida com uma carga de 1,25 vez a carga nominal. Além disso, o(s) freio(s) por si só deve(m)
ser capaz(es) de parar a cabina percorrendo na velocidade de desarme do limitador de velocidade com
a carga nominal. Sob todas as condições, o retardamento da cabina não pode exceder 1,0 g.
5.7.4.6 Cada uma das molas do(s) freio(s) que toma parte na aplicação da ação de frenagem no tambor
ou disco deve ser construída e instalada de modo que, se ocorrer falha em uma das molas, ainda assim
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uma força de frenagem suficiente possa ser exercida para desacelerar a cabina com carga nominal.
5.7.4.7 A ação do freio deve ser exercida por molas de compressão. As molas devem ser adequadamente
suportadas e não podem ser tensionadas acima de 80 % do limite elástico de torção do material.
No caso de freio eletromecânico, a interrupção da corrente elétrica deve ser efetuada por pelo menos
dois dispositivos elétricos independentes, integrados ou não com aqueles que causam a interrupção
da alimentação da corrente elétrica que alimenta a máquina do elevador.
No caso de freio hidromecânico, a interrupção da pressão hidráulica deve ser efetuada por pelo menos
duas válvulas independentes, integradas ou não com aquelas que causam a interrupção da alimentação
da potência hidráulica que alimenta a máquina do elevador.
Quando o elevador estiver estacionário, se um dos dispositivos não tiver cortado o fornecimento da
alimentação ao freio, o próximo movimento deve ser impedido no mais tardar na próxima troca de
sentido de movimento.
5.7.4.9 A frenagem deve se tornar efetiva sem retardo após a abertura do circuito de desarme do
freio (a utilização de diodo ou capacitor ligado diretamente aos terminais da bobina do freio não pode
ser considerada um meio de retardo).
5.7.4.10 Os freios devem ser providos de meios de ajuste com a finalidade de compensar o desgaste
das superfícies de atrito.
5.7.4.11 O freio deve ser protegido para pelo menos o grau de proteção IP 23 (ABNT NBR IEC 60529).
5.7.4.12 Cada freio deve ser capaz de ser desarmado manualmente e deve ser requerido um esforço
constante para manter o freio aberto.
5.7.5.1 A cabina não pode ser utilizada para contrabalancear outra cabina.
5.7.5.2 Os contrapesos devem ser guiados por cursores deslizantes ou cursores de rolos adequados
situados próximos das extremidades superior e inferior de suas armações.
Um aviso deve ser exibido estabelecendo a massa total requerida do contrapeso e cada peso individual
deve ter sua própria massa marcada nele.
5.7.5.5 Se o fabricante permitir que o elevador seja utilizado de modo que o contrapeso fique posicionado
acima de um local acessível, então o projeto do contrapeso deve prover um freio de segurança de
sobrevelocidade.
5.8.1 Para as instalações hidráulicas, aplica-se a ISO 4413 com os seguintes requisitos adicionais
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5.8.2 O sistema hidráulico deve estar de acordo com as partes aplicáveis de 5.7.3.5 e, adicionalmente,
deve atender aos requisitos de 5.8.3 a 5.8.14.
5.8.3 Qualquer freio deve permanecer aplicado até que a bomba opere sob pressão de operação normal
e o movimento da cabina seja iniciado.
5.8.4 Quando o pinhão de acionamento for acionado por um motor hidráulico, o sistema de frenagem
deve ser desarmado elétrica ou hidraulicamente.
5.8.5 Cada bomba ou grupo de bombas deve estar equipado com uma válvula de alívio de acordo
com os seguintes requisitos:
— a válvula de alívio deve ser localizada no circuito hidráulico diretamente após a bomba e deve ser
do tipo conexão com desvio e instalada de modo que não possa ser isolada do sistema hidráulico;
— a válvula de alívio deve estar ajustada para abrir a uma pressão de no máximo 140 % da pressão
necessária para levantar a carga nominal (pressão de plena carga);
— o tamanho da válvula de alívio e de desvio deve ser suficiente para permitir a passagem da
capacidade nominal máxima da bomba sem aumentar a pressão em mais de 20 % além daquela
na qual a válvula abre. Duas ou mais válvulas de alívio podem ser utilizadas para proporcionar a
capacidade necessária;
— válvulas de alívio com ajuste de pressão exposto, se utilizadas, devem ter seus meios de ajuste
lacrados após serem ajustadas na pressão correta.
5.8.6 Tubulações rígidas devem ser projetadas para suportar a uma pressão de pelo menos 2,3 vezes
a pressão de plena carga com base no limite de escoamento. A espessura adicional da parede deve
ser considerada de 0,5 mm.
5.8.7 Mangueiras flexíveis, incluindo seus terminais, devem ser selecionadas com um coeficiente de
segurança de pelo menos 4 com base na pressão de plena carga e na pressão de ruptura.
5.8.8 Tubos e mangueiras devem ser protegidos contra danos, principalmente de origem mecânica.
5.8.9 Devem ser instalados filtros ou dispositivos similares no circuito da válvula de descida. O pistão
deve ser provido de um respiro. O arranjo físico dessas partes no elevador deve ser de modo que elas
sejam acessíveis para inspeção e manutenção.
5.8.10 O circuito de controle deve ser projetado para evitar situações perigosas resultantes do motor
do elevador agindo como bomba.
5.8.12 O tanque hidráulico deve ser provido de meios para a drenagem de água condensada.
5.8.13 Deve ser provido um meio para verificar facilmente o nível do fluido hidráulico no tanque.
5.8.14 Quando forem efetuadas referências a interruptores nesta Norma, podem ser utilizadas, como
alternativas, válvulas hidráulicas de segurança equivalente.
5.9.1 Generalidades
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Adicionalmente, para as partes eletrônicas, a temperatura ambiente para utilização estabelecida pelo
fabricante deve ser considerada. Se os limites de temperatura ambiente estabelecidos na IEC 60204-1
forem excedidos, devem ser utilizados meios adequados, como aquecimento ou refrigeração.
As partes relacionadas com a segurança dos sistemas de controle devem ser projetadas de acordo com
a Tabela A.1, incorporando dispositivos eletrônicos como dispositivo de detecção de sobrecarga atendendo
ao estabelecido em 5.6.3.
5.9.2.1 Qualquer uma das seguintes falhas previstas no equipamento elétrico de um elevador não
pode por si só causar funcionamento perigoso do elevador:
d) curto-circuito ou circuito aberto, troca de valor ou função em um componente elétrico como capacitor,
transistor, lâmpada;
e) não atração ou atração incompleta de uma armadura móvel de um contator ou relé;
5.9.2.2 A não abertura de um contato não precisa ser considerada no caso de contatos de segurança
que atendam à ABNT NBR IEC 60947-5-1:2014, Seção 3.
5.9.2.3 Na eventualidade de uma inversão de fase ou falha de uma fase no fornecimento de alimentação
de energia, a máquina não pode partir.
5.9.2.4 Na eventualidade de uma falha de uma fase da alimentação para o dispositivo de controle de
sentido, a máquina deve parar ou pelo menos não pode alcançar a velocidade de desarme do limitador
de velocidade.
5.9.2.5 O circuito de controle deve ser projetado de modo a evitar situação perigosa resultante do
fato de o motor do elevador atuar como gerador.
5.9.2.6 A falha de isolação, em relação a um elemento metálico ou à terra, de um circuito onde houver
um dispositivo elétrico de segurança deve parar a máquina imediatamente. O retorno à operação normal
somente é permitido por meio da ação de uma pessoa qualificada.
Qualquer aparelho elétrico deve ser protegido contra efeitos prejudiciais ou perigosos devido a influências
externas e quedas de objetos (como chuva, neve, argamassa, poeira). O grau de proteção (ver
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ABNT NBR IEC 60529) deve ser pelo menos IP 65 para dispositivos de controle portáteis, IP 53 para
gabinetes de controle, interruptores e componentes elétricos do freio e IP 44 para motores.
Todos os cabos e a fiação elétrica do elevador devem ser localizados e instalados para prover proteção
contra danos mecânicos. Deve-se dar atenção especial aos cabos elétricos que ficam suspensos na
cabina com relação à resistência dos cabos e efeitos climáticos.
Para evitar encaixes incorretos, devem ser utilizados dispositivos de encaixe e soquetes com codificação
mecânica ou equivalente atendendo à IEC 60204-1:2016, 13.4.5.
Os contatores principais para motores de corrente alternada (c.a.) e corrente contínua (c.c.) devem
pertencer, respectivamente, pelo menos à categoria de utilização AC-3 ou DC-3, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60947-4-1:2014.
Os relés contatores utilizados para operar os contatores principais devem pelo menos pertencer às
categorias de utilização AC-15 para o controle de eletromagnéticos de corrente alternada (c.a.)
e DC-13 para o controle de eletromagnéticos de corrente contínua (c.c.), de acordo com a
ABNT NBR IEC 60947-5-1:2014.
Tanto para os contatores principais quanto para os relés contatores, pode-se assumir, na aplicação
das medidas assumidas atendendo ao estabelecido em 5.9.2.1, que:
— ser um circuito de segurança que seja parte de um circuito de controle onde um ou mais contatos
de segurança são ligados em série.
5.9.6.2 Nenhum equipamento elétrico deve ser ligado em paralelo com um contato elétrico de segurança
em operação normal. O dispositivo de detecção da carga pode ser ligado como ponte na partida do motor.
5.9.6.3 Os componentes que controlam os dispositivos elétricos de segurança devem ser fabricados
de modo a serem capazes de operar adequadamente sob tensões mecânicas resultantes da operação
normal contínua. Não é permitido colocar os dispositivos elétricos de segurança na condição inoperante
por meios simples (uma ponte não é considerada um meio simples).
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5.9.7.1 Os contatos de segurança devem atender ao estabelecido em 5.9.3 e devem ser projetados
para uma tensão de isolamento nominal de pelo menos 250 V.
Os contatos de segurança devem atender às categorias AC-15 para circuitos c.a. ou DC-13 para
circuitos c.c., conforme definidos na ABNT NBR IEC 60947-5-1:2014.
5.9.7.2 Os contatos elétricos de segurança devem atuar na alimentação da máquina de acordo com
os requisitos de 5.10.6.
Se, devido à potência a ser transmitida, relés contatores forem utilizados para controlar a máquina,
eles devem ser considerados equipamentos que controlam diretamente a alimentação da máquina
para partida e parada.
5.9.8 Iluminação
Durante todo o tempo em que o elevador estiver em serviço, a cabina deve estar provida de iluminação
mínima de 50 lx nos dispositivos de controle.
5.10.1 Generalidades
Devem ser providos meios para parar automaticamente a cabina a partir da velocidade nominal nos
pavimentos mais altos e mais baixos antes do interruptor limitador de percurso final ser atingido.
5.10.2.2.1 Deve ser provido um interruptor limitador de percurso final na extremidade superior do percurso
capaz de operar antes da cabina entrar em contato com qualquer batente mecânico, por exemplo,
um para-choque. Deve ser provido um interruptor limitador de percurso final na extremidade inferior do
percurso. Ele deve interromper a energia de acionamento do motor antes da cabina atingir o(s) para-choque(s).
5.10.2.2.3 Os interruptores limitadores de percurso finais não podem ser atuados pelos mesmos elementos
que operam os interruptores limitadores de percurso normal.
5.10.2.2.5 Os interruptores limitadores de percurso finais devem ser operados diretamente pelo movimento
da cabina ou partes a ela relacionadas.
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Elevador a cabos de aço e cabos de aço para contrapesos devem ter dispositivo de cabo frouxo.
O dispositivo deve incorporar um interruptor de cabo frouxo que atenda ao estabelecido em 5.9.6, que
deve interromper todos os movimentos da cabina até que uma ação corretiva seja realizada por uma
pessoa qualificada (ver 5.7.3.2.1).
Qualquer acessório de montagem deve ter seu posicionamento seguro, durante a viagem da cabina,
tanto na operação normal quanto durante operações de montagem, desmontagem e manutenção, garantido
por projeto ou monitorado por um dispositivo elétrico de segurança que atenda ao apresentado em 5.9.6.
Estes acessórios de montagem devem incluir equipamentos de levantamento da torre, extensões utilizadas
para acesso durante a montagem das estruturas de ancoragem da torre etc.
Deve ser provido um dispositivo de parada para parar e manter o elevador, incluindo qualquer porta
motorizada, em posição fora de serviço:
e) na cabina.
Os dispositivos de parada em c), d) e) devem ser dispositivos de parada de emergência que atendam
à ISO 13850.
5.10.6.1 A atuação do dispositivo elétrico de segurança deve provocar a parada da máquina através
da interrupção da alimentação elétrica do motor e do freio, por meio:
b) de dois contatores independentes, cujos contatos devem estar ligados em série no circuito de alimentação.
A utilização de dispositivos que não sejam contatores não é abrangida por esta Norma. Outros dispositivos
podem ser utilizados desde que o mesmo nível de segurança prescrito por esta Norma seja assegurado.
Com esse propósito, detalhes podem ser encontrados nas ABNT NBR NM 207 e ABNT NBR NM 267.
5.10.6.3 Se, enquanto o elevador estiver estacionário, um dos contatores que atenda ao estabelecido
em 5.10.6.1 não tiver aberto os contatos principais ou um dos dispositivos elétricos que atenda ao
estabelecido em 5.10.6.2 não tiver aberto, movimentos subsequentes da cabina devem ser impedidos
pelo menos na próxima mudança de sentido de movimento.
5.10.7.1.1 O elevador deve ser controlável de dentro da cabina. Ele também pode ser controlável a partir
do pavimento térreo e a partir dos pavimentos.
5.10.7.1.2 Todos os controles, exceto quanto à parada de emergência, devem ser projetados de modo
que possam operar somente por uma ação manual intencional.
5.10.7.1.3 Um dispositivo deve impedir que cabina saia de um pavimento por um período de tempo
de pelo menos 2 s após parar.
— os interruptores limitadores de percurso final e normal superior podem ficar inoperantes no caso
de meios de proteção automáticos alternativos de sobrepercurso serem adotados, por exemplo,
um interruptor elétrico (ver 5.6.1);
5.10.7.2.3 Deve ser provido um dispositivo de controle para as operações de montagem, desmontagem
e manutenção. Esse dispositivo deve incorporar:
— um interruptor de serviço/inspeção que atenda aos requisitos dos dispositivos elétricos de segurança
de 5.9.6, biestável, travável e que neutralize todos os sinais de controle além daqueles da botoeira
de serviço/inspeção. O retorno à operação normal do elevador deve ser efetuado somente por este
interruptor de serviço/inspeção;
— dispositivos de controle de pressão constante, projetados de tal modo que possam ser ativados somente
por meio de uma ação manual intencional e com o sentido de movimento claramente indicado;
Para solicitar assistência externa, os passageiros devem ter disponível na cabina um dispositivo de
alarme facilmente reconhecível e acessível.
Esse dispositivo deve ser uma campainha ou similar, ou um sistema de intercomunicação capaz de
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Para que os passageiros possam ser resgatados, deve ser possível sair do interior da cabina utilizando
os meios descritos em 5.6.1.5.
O elevador deve ser provido de meios que possibilitem operações de emergência, permitindo que a cabina
seja movimentada para um pavimento.
5.11.3.1.1 Para todos os casos em que o acionamento não seja hidráulico, o esforço manual requerido
para movimentar a cabina com sua carga nominal não pode exceder 400 N.
5.11.3.1.2 Em caso de acionamento hidráulico, o elevador deve ser provido de uma válvula operada
manualmente, projetada de modo que ela seja ativada somente por uma ação manual intencional contínua,
possibilitando que a cabina seja abaixada, mesmo em caso de queda da alimentação elétrica.
Em caso de elevadores com atuação indireta, a operação manual não pode causar a abertura dessa
válvula quando a pressão estiver abaixo da pressão mínima de trabalho.
Quando a cabina for provida de freio de segurança, grampo ou dispositivo de aperto, que requeira que
a cabina seja movimentada para cima para o rearme, deve ser provida uma bomba manual, conectada
com o circuito entre a válvula de retenção ou válvula(s) de sentido descendente e a válvula de isolamento,
e equipada com uma válvula limitadora de pressão que limite a pressão a 2,3 vezes a pressão de plena
carga.
Quando for provida operação de emergência elétrica, deve ser instalado um interruptor de operação
de emergência que atenda ao estabelecido em 5.9.6, acessível somente por pessoas qualificadas
para impedir qualquer movimento da cabina, exceto o controlado por esse interruptor.
O interruptor de operação de emergência deve permitir o controle do movimento da cabina por meio
de um dispositivo de pressão constante projetado de modo que ele possa ser atuado somente por
uma ação manual intencional e situado próximo ao interruptor de operação de emergência. O sentido
de movimento deve ser claramente indicado adjacente aos botões de subida e descida.
É permitido que o interruptor de operação de emergência torne inoperantes, diretamente ou por meio
de outro dispositivo de segurança, os dispositivos elétricos de segurança requeridos ao limitador de
velocidade, freio de segurança de sobrevelocidade, para-choques, interruptores dos limitadores de
percurso final e interruptor de cabo frouxo no circuito, quando a cabina estiver sendo movimentada
para cima.
O interruptor de operação de emergência e seu(s) botão(ões) devem ser colocados de modo que o
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5.12 Ruído
5.12.1 Generalidades
O maquinário deve ser projetado e construído de modo que os riscos resultantes da emissão de ruídos
transmitidos pelo ar sejam reduzidos ao menor nível possível, considerando o progresso técnico e
a disponibilidade de meios de redução de ruído, especialmente na fonte. O nível de emissão de ruído
pode ser avaliado com referência a um dado de emissão comparativo de maquinário similar.
Os níveis de emissão de pressão sonora nos pavimentos (a 1 m do fechamento da base e a uma altura
de 1,60 m do piso) e na botoeira dentro do carro devem ser medidos de acordo com a ISO 11201.
6 Verificação
6.1 Verificação do projeto
A Tabela 8 indica os métodos pelos quais os requisitos e as medidas de segurança descritos na Seção 5
devem ser verificados pelo fabricante para cada novo modelo de elevador, juntamente com a referência
às subseções correspondentes desta Norma. Subseções secundárias, que não estejam relacionadas na
tabela, são verificadas como parte da subseção citada. Por exemplo, a subseção secundária 5.2.2.8
é verificada como parte da subseção 5.2.2. Todos os registros de verificação devem ser arquivados
pelo fabricante.
5.1 Generalidades
Combinações e
5.2
cálculos de carga
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5.2.1 Básico
5.2.5 Estabilidade
Análise das tensões
5.2.6
de fadiga
5.3 Estrutura-base
5.3.1 Projeto
Dispositivos de
5.3.2
suporte
Dispositivos de
5.3.3
suporte ajustáveis
Torre, estruturas
5.4 de ancoragem
e para-choques
Estruturas de
5.4.1
guiamento e torres
5.4.1.2 Projeto
Pontos de
5.4.1.4
pivotamento
Elementos de
5.4.1.5
acionamento
Estruturas de
5.4.2
ancoragem da torre
5.4.3 Para-choques
Para-choques
5.4.3.1
inferiores
Tabela 8 (continuação)
Requisitos de Inspeção Verificação/ensaio Informação
Subseção a b Medição c Desenho/cálculo d
segurança visual de desempenho ao usuário e
5.4.3.2 Retardamento
Para-choques
5.4.3.3
a óleo a
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5.5.1 Generalidades
Fechamento
5.5.2
da base
5.5.4 Materiais
5.5.6 Folgas
5.6 Cabina
5.7.5 Contrapeso
Instalações
5.8
hidráulicas
5.9 Instalações elétricas
5.9.1 Generalidades
Tabela 8 (conclusão)
Requisitos de Inspeção Verificação/ensaio Informação
Subseção Medição c Desenho/cálculo d
segurança visual a de desempenho b ao usuário e
Contatores, relés
5.9.5
contatores
Dispositivos
5.9.6 elétricos de
segurança
Contatos de
5.9.7
segurança
5.9.8 Iluminação
Dispositivos
5.10 de controle e
limitadores
5.10.1 Generalidades
Interruptores
5.10.2 limitadores
de percurso
Dispositivo de
5.10.3
cabo frouxo
Acessórios de
5.10.4
montagem
Dispositivos
5.10.5
de parada
Condições
5.11
de avarias
a Deve ser conduzida uma inspeção visual dos componentes para verificar os recursos necessários aos requisitos fornecidos.
b Uma verificação/ensaio de desempenho deve verificar se os recursos fornecidos desempenham sua função de modo
que o requisito seja atendido.
c Medições devem verificar, por meio de instrumentos, se os requisitos são atendidos de acordo com os limites especificados.
d Desenhos/cálculos devem verificar se as características do projeto dos componentes fornecidos atendem aos requisitos.
e Verificar se o ponto relevante foi tratado no manual de instruções ou por marcação.
f Observar determinados ensaios especiais de verificação requeridos por alguns componentes críticos em 6.2.
6.2.1 Introdução
— válvula de queda.
Registros dos ensaios devem ser realizados e arquivados pelo fabricante do elevador.
6.2.1.1 Generalidades
6.2.1.1.1 Os ensaios devem ser conduzidos por uma organização que opera um sistema de garantia de
qualidade total. Esta organização pode ser o fabricante do componente ou seu representante autorizado
ou um laboratório de ensaios.
6.2.1.1.2 Se o fabricante ou seu representante autorizado ou laboratório de ensaio não tiver meios
disponíveis adequados para a realização de determinados ensaios e verificações, ele pode terceirizar
esses serviços sob sua própria responsabilidade.
6.2.1.1.3 A precisão dos instrumentos deve permitir que as medições sejam efetuadas dentro das
seguintes tolerâncias:
— data do ensaio;
O dispositivo de travamento deve ser submetido a um procedimento de ensaio para verificar se, apesar
da influência da construção e da operação, ele está em conformidade com os requisitos impostos por
esta Norma.
— informações sobre o tipo de dispositivo de travamento (c.a. e/ou c.c.) e sua tensão e corrente nominais.
Se o ensaio do dispositivo de travamento for possível somente quando o dispositivo estiver montado na
cancela ou porta da cabina (por exemplo, cancelas corrediças de diversas folhas ou cancelas batentes
com diversas folhas), o dispositivo deve ser montado na amostra completa que esteja em condição
de trabalho. Entretanto, as dimensões da amostra podem ser reduzidas em relação a um modelo de
produção, na condição de que isso não altere o resultado do ensaio.
— se há pelo menos 7 mm de entrosamento dos elementos de travamento antes do dispositivo elétrico
de segurança operar (ver 5.5.5.2.9);
— se não é possível, a partir de posições normalmente acessíveis pelas pessoas, operar o elevador
com uma cancela e/ou porta da cabina aberta ou destravada.
6.2.2.2.2 Ensaios
Estes ensaios têm por finalidade verificar a resistência dos componentes mecânicos do travamento e
a resistência dos componentes elétricos.
A amostra do dispositivo de travamento em sua posição de operação normal deve ser controlada pelos
dispositivos normalmente utilizados para operá-la.
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A amostra deve ser lubrificada de acordo com os requisitos normais do fabricante do dispositivo de
travamento.
O número dos ciclos de operação deve ser registrado por contadores mecânicos ou elétricos.
O dispositivo de travamento deve ser submetido a 200 000 ciclos completos (± 1 %) (um ciclo compreende
uma operação de destravamento e uma de travamento).
Durante o ensaio de fadiga, o interruptor elétrico de segurança deve ser operado mecanicamente pela
trava como na operação normal.
Deve ser realizado um ensaio de atuação de uma força estática de 1 kN durante um tempo total de
5 min.
Esta força deve ser aplicada no sentido de abertura da cancela e porta da cabina e em uma posição
correspondente à mais distante possível daquela em que for aplicada quando um usuário tentar abrir
a cancela ou porta da cabina.
Após o ensaio de fadiga (6.2.2.2.2.1) e o ensaio estático (6.2.2.2.2.2), não pode haver nenhum desgaste,
deformação ou quebra que possa afetar a segurança desfavoravelmente.
O freio de segurança de sobrevelocidade e seu limitador de velocidade compatível devem ser ensaiados
simultaneamente, utilizando os sistemas de suspensão e guiamento empregados no serviço normal.
O fabricante deve indicar qual a massa (kg) e a velocidade nominal (m/s) que devem ser utilizadas
para a realização do ensaio. Se o freio de segurança de sobrevelocidade precisar ser certificado por
várias massas e várias velocidades, então elas devem ser especificadas.
6.2.3.2.1 Um conjunto típico de cada nova versão de freio de segurança de sobrevelocidade com o
seu limitador de velocidade compatível deve ser ensaiado quanto à aplicação de tensões em todas
as partes que correspondam àquelas resultantes de ensaios de queda com a massa total permissível.
6.2.3.2.3 O número total de ensaios repetidos não pode ser menor que 30. No mínimo devem ser:
d) no caso de limitador de velocidade acionado por cabo, se a força de tração no cabo está em
conformidade com 5.6.2.14.
d) os limites das massas totais admissíveis para o freio de segurança de sobrevelocidade, incluindo
os efeitos de inércia;
g) no caso de limitadores de velocidade acionados por cabo, o diâmetro do cabo a ser utilizado, a
sua construção, a força de tração no cabo que pode ser produzida pelo limitador de velocidade
ao desarmar e, se for utilizada polia tensora, a força mínima de tensionamento.
Ensaios especiais de verificação para esses tipos de para-choques devem ser realizados de acordo
com os procedimentos de ensaio de tipo fornecidos na ABNT NBR NM 207:1999, Seção F.5.
Ensaios especiais de verificação para válvulas de queda devem ser realizados de acordo com os
procedimentos de ensaio de tipo fornecidos na ABNT NBR NM 267:2002, Seção F.7.
O fabricante deve realizar ou ter realizado ensaios estáticos e dinâmicos para assegurar que o elevador
foi fabricado e montado corretamente para verificar se todos os dispositivos providos estão presentes
e operando corretamente. Esses ensaios podem ser realizados no estabelecimento dos fabricantes ou
no de seus representantes autorizados ou no local de utilização.
— o ensaio dinâmico:
7 Informação ao usuário
7.1 Manual de instruções
Cada elevador deve ser acompanhado de um manual de instruções que deve estar de acordo com
a ABNT NBR ISO 12100:2013, 6.4.5.
— país do fabricante;
— designação do modelo;
— todas as partes compatíveis (seções da torre, cancelas, portas de altura plena, estruturas de
ancoragem, sistemas de controle etc.) projetadas para serem utilizadas na instalação do elevador.
Os conteúdos das instruções devem abranger não somente a utilização pretendida do maquinário, mas
também considerar qualquer abuso razoavelmente previsível desse maquinário.
As informações devem conter os dados para a instalação e as limitações do ambiente para o funcionamento
do elevador.
— carga de trabalho;
— velocidade nominal;
— velocidade máxima admissível do vento com o elevador em posição fora de serviço; região de vento
de projeto (desvios devido a condições ambientais locais podem ser possíveis). As variações em
intervalos da estrutura de ancoragem da torre etc. devem ser claramente indicadas para as regiões
adequadas de vento;
— declaração relativa a emissões de ruídos transmitidos pelo ar pelo maquinário, quer seja um valor
real ou um valor estabelecido com base nas medidas realizadas em maquinário idêntico:
A posição onde o nível máximo de pressão sonora foi medido deve ser indicada.
O relatório deve estar acompanhado de uma declaração sobre o método de medição utilizado e as
condições de operação aplicadas durante o ensaio.
O relatório deve ser acompanhado dos valores da incerteza K associada utilizando o formulário de duplo
número de declaração de acordo com a ISO 4871.
A informação sobre a emissão de ruído pode também constar nos catálogos de venda.
Informações suficientes devem ser fornecidas no manual de instruções de modo que o usuário possa
deduzir os detalhes específicos para cada instalação.
— unidade básica, por exemplo, estrutura da base, seção(ões) mais baixa(s) da torre, unidade da cabina
e de acionamento (dimensões e peso);
As informações devem conter dados sobre os principais dispositivos de segurança para montagem,
operação e manutenção do elevador.
As informações devem conter os dados adicionais que auxiliam na instalação, operação e manutenção
segura do elevador.
— consideração de efeitos de qualquer item que possam aumentar significativamente a área de vento;
— quanto aos acessórios de levantamento, informações sobre o uso pretendido, limites de utilização,
instruções de montagem, utilização e manutenção, coeficiente utilizado no ensaio estático.
O manual de instruções deve indicar claramente as diversas configurações previstas pelo fabricante
para instalação do elevador. Se alguma configuração não normalizada for necessária, ela deve ser
acordada entre o fabricante, o proprietário e o usuário, e a informação deve ser adicionada como suplemento
ao manual de instruções.
7.1.2.7.1 Folgas
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— Se a distância de segurança entre qualquer ponto de acesso e qualquer parte móvel adjacente
do elevador for menor de 0,85 m (0,5 m se a velocidade nominal for no máximo de 0,7 m/s), a
proteção da caixa de corrida deve atender à ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 1, e ter uma
altura mínima de 2,0 m ou se estender à altura plena do piso até o teto, se esta for menor que 2,0 m.
— Se a distância de segurança for de 0,85 m ou mais (0,5 m ou mais se a velocidade nominal for no
máximo de 0,7 m/s), deve ser provida uma proteção fixa (corrimão, barra intermediária e rodapé)
com uma altura mínima de 1,1 m.
Guias suficientes devem ser providas para permitir sobrepercurso da cabina na extremidade superior
da caixa de corrida. O sobrepercurso deve ser de pelo menos:
— 2 m para qualquer elevador com contrapeso mais pesado que a cabina vazia;
— 0,5 m para elevadores suspensos por cabos de aço ou qualquer elevador com contrapeso não
pesando mais que a cabina vazia;
Essa distância deve ser aplicada a partir da posição de operação do interruptor do limitador de percurso
final do elevador. Para elevadores com contrapeso, essa distância deve ser aplicada a partir da posição
onde o contrapeso entra em contato com seus para-choques.
Para velocidades nominais acima de 0,85 m/s, o sobrepercurso deve ser aumentado de 0,1 × v 2 metros
( é a velocidade nominal em metros por segundo).
Quando a cabina tiver percorrido através do sobrepercurso superior, a distância livre acima do elevador
deve ser pelo menos de 1,8 m (0,3 m se o teto da cabina não for projetado para ser acessível). Além
disso, quaisquer componentes ou equipamentos associados com a cabina que se projetem acima da
cabina devem ter uma distância livre acima deles de no mínimo 0,3 m.
7.1.2.7.2 Fundação
Informações devem ser fornecidas de modo que o local para o elevador possa ser adequadamente
preparado para suportar todas as forças resultantes. A estrutura da base e a estrutura da torre devem
ser apoiadas em uma fundação capaz de suportar todas as forças e todos os momentos descritos em 5.2.
Se existirem espaços acessíveis sob a base do elevador, qualquer contrapeso deve ser montado com
freio de segurança.
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A conexão do elevador com a alimentação de energia elétrica deve ser realizada por uma pessoa
qualificada de acordo com as legislações locais.
c) instruções sobre a montagem das seções e das estruturas de ancoragem da torre, incluindo informação
relacionada ao uso correto de parafusos (diâmetro, qualidade, torque de aperto);
e) informações sobre a instalação do fechamento da base e cancelas e requisitos de segurança para
o fechamento da base e cancelas, que devem ser providas na proteção da caixa de corrida em
cada ponto de acesso;
f) informações sobre a iluminação dos pavimentos (deve ser incluída uma declaração para o caso de
o elevador ter que ser utilizado em condições de pouca iluminação, no qual uma iluminação adequada
do local deve ser provida para iluminar os pavimentos em toda a altura do percurso do elevador);
g) informações sobre o ensaio do elevador completo, considerando os seguintes requisitos mínimos:
— identificação do elevador;
● limitadores de percurso;
● folgas;
— procedimento de desmontagem.
O elevador deve ser dinamicamente ensaiado por todo seu percurso de deslocamento com a carga
nominal na cabina conforme especificado pelo fabricante.
O freio de segurança de proteção contra queda da cabina deve ser ensaiado dinamicamente conforme
o especificado pelo fabricante.
Deve ser incluída no manual de instruções uma seção separada que forneça informações claras a todos
os usuários do elevador em relação à operação segura e aos requisitos mínimos para o treinamento do
pessoal de operação. O carregamento, o descarregamento e a operação do elevador são permitidos
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a qualquer pessoa com acesso autorizado ao local, de acordo com os regulamentos nacionais.
— utilização prevista;
Deve ser incluída no manual de instruções uma seção separada com todas as informações necessárias
a pessoas qualificadas em relação ao tratamento de emergências como:
— controles especiais;
— reação a falhas;
— diagrama de circuito;
O manual de instruções deve reproduzir também o conteúdo do livro de ocorrências, se esse livro não
tiver sido entregue juntamente com o maquinário.
O manual deve declarar quais partes estão sujeitas a desgaste e os critérios de substituição, por exemplo,
os da ABNT NBR ISO 4309, para substituição dos cabos de aço. O manual de instruções deve incluir
uma seção relacionada com a verificação completa relativa à duração sob fadiga (ver 5.2.6.1).
7.2 Marcações
O fabricante deve prover as seguintes informações mediante a utilização de um ou mais rótulos duráveis
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— designação de tipo;
— número de série;
— ano de fabricação;
— altura de levantamento;
— velocidade nominal.
Cada seção individual da torre ou guia deve ser marcada com uma identificação ou número de série
permitindo que a data de fabricação seja determinada.
— altura da torre;
— juntas aparafusadas da torre (diâmetro do parafuso, qualidade dos parafusos, torque de aperto);
— folgas de segurança;
— croqui das estruturas de ancoragem da torre, com as distâncias entre as estruturas de ancoragem;
A placa no nível térreo deve indicar que o acesso ao espaço fechado reservado ao elevador é permitido
somente a pessoa qualificada e autorizada.
— velocidade de desarme;
— designação de tipo;
Anexo A
(normativo)