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ABNT NBR 12208:2020
42 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas.....................................................................................................1
3 Termos e denições...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................9
4.1 Desenvolvimento do projeto .............................................................................................9
4.1.1 Elementos necessários para o desenvolvimento do projeto.........................................9
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Tabelas
Tabela A.1 – Vazão, quantidade e tipo de conjunto motor-bomba ...............................................39
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada maniestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 12208 oi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela
Comissão de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.001). O Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conorme Edital nº 09, de 28.09.2020 a 27.10.2020.
A ABNT NBR 12208:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 12208:1992, a qual oi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifes the requirements or the design and project o a pumping station or sewer lit station.
1 Escopo
Esta Norma especica os requisitos para a elaboração de projeto de estação de bombeamento ou de
estação elevatória de esgoto.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal orma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem
requisitos para este Documento. Para reerências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
reerências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do reerido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10152, Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edifcações
ABNT NBR 12215-1, Projeto de adutora de adutora de água – Parte 1: Conduto forçado
ABNT NBR 16577, Espaço confnado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
ABNT NBR 16682, Projeto de linha de recalque para sistemas de esgotamento sanitário – Requisitos
ABNT NBR 17094-1, Máquinas elétricas girantes – Parte 1: Motores de indução trifásicos – Requisitos
ABNT NBR 17094-2, Máquinas elétricas girantes – Parte 2: Motores de indução monofásicos – Requisitos
ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais
ANSI/HI 9.8-2018, American National Standard for Rotodynamic Pumps for Pump Intake Design
3 Termos e denições
Para os eeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.
3.1
afuente
parcela líquida que entra em qualquer unidade do sistema
3.2
alcance do plano
determinação do ano nal de abrangência do plano e/ou estudo
3.3
altura manométrica
soma da altura geométrica (dierença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do fuido com
as perdas de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema
3.4
barrilete
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conjunto de tubulações, conexões e peças especiais, utilizadas na entrada, na saída e/ou na interligação
da unidade operacional
3.5
booster
ver 3.36
3.6
cadastro
conjunto de inormações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado
por meio de textos, representações grácas em escala adequada, preerencialmente digitalizadas e
georreerenciadas
3.7
câmara de sucção
poço de sucção
estrutura de transição que recebe fuido afuente e o coloca à disposição das unidades de recalque
3.8
capacidade hidráulica
vazão ou volume relacionada com o dimensionamento hidráulico da instalação
3.9
capacidade máxima
vazão ou volume máximo que a instalação pode processar, atendendo à legislação pertinente e condições
hidráulicas, sanitárias, ambientais
3.10
capacidade mínima
vazão ou volume mínimo que a instalação pode processar, atendendo à legislação pertinente e às condições
hidráulicas, sanitárias, ambientais
3.11
capacidade nominal
vazão ou volume, em condições normais de uncionamento, para a(o) qual a instalação é projetada
3.12
cavitação
vaporização parcial ou completa que ocorre em um líquido connado, resultante da ocorrência de pressões
abaixo da sua pressão de vapor
3.13
cavitação em tubulação
vaporização parcial ou completa da água em estado líquido em uma dada seção transversal da tubulação,
resultante de ocorrência de pressões abaixo da pressão de vapor.
NOTA No caso de vaporização completa, ocorre a ruptura da coluna líquida, ormando um bolsão de vapor
que separa dois trechos de fuido em estado líquido.
3.14
coeciente de admissão do ar de ventosa
ator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de entrada de ar, por meio de um oriício
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3.15
coeciente de expulsão do ar de ventosa
ator de proporcionalidade que correlaciona a vazão mássica de saída de ar por meio de um oriício
de uma ventosa e da pressão na estação de bombeamento ou estação elevatória no ponto onde está
instalada a ventosa
3.16
coeciente k1
coeciente de variabilidade máxima diária do fuxo
3.17
coeciente k2
coeciente de variabilidade máxima horária do fuxo
3.18
coeciente k3
coeciente de variabilidade mínima do fuxo
3.19
comissionamento
pré-operação do sistema com vericação de atendimento dos parâmetros estabelecidos em projeto
3.20
componentes e equipamentos acessórios
dispositivos instalados para otimizar as atividades de operação e/ou manutenção do sistema
3.21
conexões
peças destinadas à união, mudança de direção, tamponamento, derivações ou reparos da unidade
operacional
3.22
contribuição de tempo seco
descarga de cursos d’água ou do sistema de drenagem supercial, recebida no sistema de esgotamento
sanitário, não incluídas as águas de precipitação pluvial na bacia correspondente
3.23
conversor de frequência
equipamento aplicado ao acionamento do conjunto motor-bomba para atuar como regulador e/ou variador
de velocidade
3.24
curva característica da bomba
curva na qual cada valor da altura manométrica corresponde a uma só vazão, indicada pelo abricante
do equipamento
3.25
curva característica do sistema
curva que representa os pontos de operação do sistema, correlacionando a capacidade de transporte
do fuido na tubulação com a unidade ornecedora de energia (exemplos: sistema de bombeamento,
poço de sucção, reservatório de acumulação ou de equalização)
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3.26
custo
valor de despesa ou investimento empregado direta ou indiretamente na concepção, construção, operação
e manutenção do sistema
3.27
data de início de operação
data previamente xada para o início da operação do sistema
3.28
data de início do plano
data de início estabelecida como reerencial no desenvolvimento do planejamento, estudos ou projetos
para um sistema
3.29
demanda
quantidade de água necessária para determinada atividade
3.30
desarenador
dispositivo de remoção de areia
dispositivo destinado a remover partículas sólidas (areias) do líquido afuente, por meio de sedimentação
3.31
diâmetro externo
maior dimensão medida na seção transversal de uma tubulação
3.32
diâmetro interno
dimensão correspondente ao diâmetro externo, descontadas duas vezes a espessura da parede
3.33
diâmetro nominal
DN
simples número que serve para classicar, em dimensões, os elementos de tubos, juntas, conexões,
acessórios
NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição nem de utilização para ns de cálculos.
3.34
escorva da bomba
eliminação do ar existente no interior da bomba e da tubulação de sucção, que consiste em preencher
com o fuido a ser bombeado todo o interior da bomba e da tubulação de sucção, antes do acionamento
3.35
estação de bombeamento
estação elevatória
conjunto de estruturas e equipamentos destinado a promover o recalque do fuido, com a nalidade de
eetuar a sua elevação de nível e compensar as perdas de carga na linha.
NOTA No caso particular em que a pressão de montante é superior à atmosérica, a estação elevatória
passa a ter a designação de booster (estação impulsionadora).
3.36
estação elevatória de esgoto sanitário
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instalação que se destina ao transporte do esgoto do nível da câmara de sucção ou do poço de sucção
das bombas ao nível de descarga na saída do recalque, acompanhando as variações da vazão afuente
ao longo do dia
3.37
estudo de concepção
estudo técnico preliminar
trabalho técnico que tem por objetivo a conceituação e a denição das características gerais do
objeto do estudo, sob os pontos de vista qualitativo e quantitativo, contemplando as dierentes partes
constituintes e considerando os aspectos operacional, de manutenção e segurança, ísico, estético,
legal, social, ambiental, arqueológico, e a viabilidade técnica, econômica e nanceira para a escolha
da alternativa ótima de concepção básica de projeto
3.38
etapas de implantação
conjunto de obras do sistema que atende às condições de uncionamento em cada um dos intervalos
do período do horizonte do projeto
3.39
faixa de operação da câmara de sucção
aixa de operação do poço de sucção
distância vertical entre os níveis máximo e mínimo de operação das bombas
3.40
grade
dispositivo mecânico para reter elementos sólidos carreados no fuido, com espaçamento entre suas
aberturas dimensionado para cada aplicação
3.41
horizonte do estudo
horizonte do projeto
determinação do período de tempo que o sistema tem que operar atendendo ao previsto
3.42
junta
ponto de união entre as tubulações ou entre a tubulação e a conexão, com as mesmas condições de
operação da tubulação, que permite o sequenciamento do sistema, assegurando a estanqueidade na
interace entre as extremidades e as condições mecânicas estabelecidas
3.43
máxima pressão de operação
MPO
máxima pressão a que os componentes do sistema podem estar submetidos em serviço
3.44
nível máximo
limite estabelecido como o máximo que o fuido pode atingir, em determinada unidade, para manter
as condições previstas de operação
3.45
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nível mínimo
limite estabelecido como o mínimo que o fuido pode atingir, em determinada unidade, sem ocasionar
problemas operacionais ao sistema
3.46
Net Positive Succion Head
NPSH
potencial energético disponível no local, que é resultante da pressão atmosérica no local, menos ou
mais o desnível geométrico da sucção, pressão de vapor e perda de carga na sucção
3.47
NPSH disponível
pressão absoluta por unidade de peso existente na sucção da bomba (entrada do rotor), superior
à pressão de vapor do fuido bombeado, cujo valor depende das características do sistema e do fuido
3.48
NPSH requerido
pressão absoluta mínima por unidade de peso, a qual deve ser superior à pressão de vapor do fuido
bombeado na sucção da bomba (entrada de rotor), para que não haja cavitação
NOTA Este valor depende das características da bomba e é ornecido pelo seu abricante.
3.49
operação assistida
conjunto de atividades que contemplam a solução de dúvidas e problemas decorrentes do novo pro-
cesso instalado, visando ao atendimento dos parâmetros estabelecidos em projeto, treinamento e
capacitação da equipe responsável pelas atividades de operação e manutenções preventiva e corretiva
do sistema
3.50
orifício automático de ventosa
orício pelo qual o ar é expelido durante o uncionamento da estação de bombeamento ou estação
elevatória em regime permanente
3.51
oriício cinético de ventosa
orício por meio do qual o ar é:
3.52
perdas aparentes
volume de água consumido, mas não contabilizado pela prestadora de serviço
3.53
perdas de carga
perda de energia que o fuido sore durante o escoamento
3.54
perdas reais
volume de água produzido que não chega ao consumidor nal
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3.55
perdas totais de água
soma das perdas reais e perdas aparentes
3.56
plano de execução da obra
detalhamento das ases executivas da obra ou do empreendimento, permitindo o planejamento e a gestão
da execução, compatibilizando as programações de paradas do sistema com as etapas construtivas dos
serviços
3.57
ponto de operação em recalque
interseção das curvas características da bomba e do sistema
3.58
ponto de trabalho
ponto de interseção das curvas características da bomba e do sistema
3.59
pressão admissível
pressão atuante que um componente pode suportar com total segurança, incluindo os transitórios hidráulicos
3.60
pressão de serviço
pressão atuante nos componentes do sistema, quando da ocorrência do regime hidráulico permanente
3.61
pressão de serviço máxima
pressão máxima atuante nos componentes do sistema, quando da ocorrência do regime transitório
3.62
pressão nominal
PN
pressão de reerência para os componentes do sistema, indicada pelo abricante, expressa por um
número inteiro de unidade de pressão
3.63
prestadora de serviço
entidade responsável pela administração do sistema de abastecimento de água e/ou de esgotamento
sanitário
3.64
regime permanente
regime de escoamento no qual a velocidade, a vazão e a pressão não variam com o tempo em um
determinado trecho da estação de bombeamento ou estação elevatória
3.65
regime transitório
regime de escoamento intermediário quando há variação na velocidade, vazão e pressão, mudando
o estado de um regime permanente inicial por outro estado de regime permanente nal
3.66
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3.67
subpressão
pressão mínima provocada por ondas de curta duração, decorrentes de transitórios hidráulicos
3.68
TAP
dispositivo ou válvula-esera com rosca macho de 1”1/4 nas duas extremidades, sendo uma das
extremidades xada na tubulação e a outra para conexão do componente ou equipamento acessório
3.69
tempo de detenção média
relação entre o volume eetivo e a vazão média de início de plano afuente à câmara de sucção
3.70
transitório hidráulico
escoamento não permanente em regime variado, que ocorre entre um regime permanente e outro
3.71
unidade não linear
unidade localizada
conjunto composto por instalações, equipamentos e peças especiais, implantado em pontos estratégi-
cos do sistema, em áreas previamente delimitadas, como captação, elevatória, estação de tratamento,
reservatório
3.72
unidade operacional
parte do sistema que tem uma unção especíca e que pode ser uma unidade linear ou não linear
3.73
vazão
volume de um fuido por unidade de tempo
3.74
vazão média
volume de um fuido por unidade de tempo, avaliado para cada etapa do estudo e/ou do projeto,
desprezando-se a variabilidade diária (k1) e horária (k2) do fuxo
3.75
ventilação forçada
movimentação de fuido gasoso por meio mecânico
3.76
ventosa de dupla função
ventosa cinética
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em um ponto especíco
da tubulação
3.77
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3.78
ventosa de tríplice função com dispositivo de fechamento lento
ventosa de triplo eeito com dispositivo de echamento lento
dispositivo utilizado para atuar na expulsão e/ou na admissão de ar acumulado em um ponto
especíco da tubulação, que conta com um mecanismo extra que torna suave e gradativo o processo
de echamento do oriício cinético, evitando assim altas sobrepressões causadas por um echamento
abrupto do dispositivo
3.79
ventosa simples
ventosa automática
dispositivo utilizado para atuar na expulsão do ar acumulado em um ponto especíco da tubulação em
regime permanente
3.80
volume efetivo da câmara de sucção
volume eetivo do poço de sucção
volume compreendido entre o undo da câmara e o nível médio de operação da(s) bomba(s)
3.81
volume útil da câmara de sucção
volume útil do poço de sucção
volume compreendido entre os níveis máximo e mínimo de operação da(s) bomba(s)
4 Requisitos gerais
4.1 Desenvolvimento do projeto
h) estudo de concepção do sistema de esgotamento sanitário, elaborado conorme a ABNT NBR 9648;
p) vazões médias afuentes, inicial e nal (Qi e Q), denidas conorme literatura especíca.
a) validar o estudo de concepção e/ou realizar estudo técnico, econômico, social, nanceiro e ambiental;
q) estudar os eeitos dos transitórios hidráulicos e selecionar o(s) dispositivo(s) de proteção do sistema;
t) detalhar a interdependência das atividades e o plano de execução das obras, otimizando o tempo
de paralisação do sistema, quando necessário;
5 Requisitos especícos
5.1 Localização da estação de bombeamento ou elevatória
b) características morológicas;
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c) traçado da linha de recalque, conorme a ABNT NBR 16682; buscar o menor possível tecnicamente;
j) impacto quanto à produção de ruídos e/ou vibrações, emissão de odores, atendimento ao zoneamento
e uso de ocupação do solo, harmonização da obra com o ambiente circunvizinho;
5.2.1 A determinação dos levantamentos a serem eetuados deve ser precedida de inspeção de campo.
a) mostrar:
b) justicar:
— a posição adotada;
— as obras especiais;
ou elevatória.
5.2.3 As sondagens devem ser em número, tipo e proundidade que permitam determinar a undação
da estação de bombeamento ou elevatória, determinar o nível atual do lençol reático e elaborar o projeto
das obras especiais, permitindo estabelecer o processo de escavação, a undação e demais elementos
estruturais.
5.2.4 As intererências não visíveis devem ser levantadas a partir das inormações existentes nos
projetos e cadastros, pelo acesso à câmara e/ou à caixa de inspeção existente, por meio de levantamento
topográco, da realização de uros de sondagem, de prospecção eletromagnética.
5.3.1 Avaliar as instalações do sistema de bombeamento existente e seu ciclo operacional, elaborando
diagnóstico que permita a sua otimização e adequação técnica.
5.3.2 Na elaboração de novos estudos e projetos, as partes com aproveitamento total e/ou parcial
existentes devem satisazer as condições desta Norma ou adaptar-se a ela, mediante alterações ou
complementações. Deve ser analisado o impacto do sistema projetado sobre as instalações existentes.
Devem ser levantadas as características hidráulicas e morológicas das instalações existentes e a serem
projetadas das seguintes unidades construtivas de 5.4.1 a 5.4.3.
a) pers de undo do rio no local do lançamento, por meio de no mínimo três seções batimétricas,
distanciadas em no máximo 20 m entre si ou conorme necessidade local determinada pela
prestadora de serviço ou contratante para avaliação da situação local;
5.5.1 Atender ao horizonte do estudo ou do projeto, que deve ser estabelecido por critério técnico da
prestadora de serviço ou contratante responsável pelo sistema de esgotamento sanitário.
5.5.2 O índice de perda total (real e aparente) deve ser considerado na vazão, levando em consideração
as metas resultantes das ações e dos planos de controle e redução de perdas da prestadora de serviço ou
contratante do sistema de abastecimento e sua evolução no horizonte do estudo ou do projeto.
5.5.3 Os coecientes k1, k2 e k3 devem ser obtidos a partir dos dados existentes da localidade.
Quando da inexistência de histórico, adotar valores explicitados na literatura especíca.
5.5.4 Deve ser vericada a condição operacional para a vazão máxima afuente de horizonte do
estudo ou do projeto e mínima de início de operação, as vazões afuentes inicial e nal (Qi e Q),
considerando a(s) etapa(s) intermediária(s), conorme estudo e/ou projeto em desenvolvimento,
avaliadas atendendo aos critérios da ABNT NBR 9648, ABNT NBR 9649 e ABNT NBR 12207, e
a operação horossazonal relacionada à eciência energética.
5.6.4 Devem ser previstos espaços livres entre paredes, pisos e tubulações, visando a acilitar o acesso,
o manuseio e a movimentação dos equipamentos e das erramentas, com o objetivo de reduzir riscos de
acidentes e custos pela demora na manutenção.
5.6.5 Recomenda-se prever sistema de bombeamento adicional de pequeno porte para o enchimento
de linhas de recalque longas e/ou de grandes diâmetros.
5.6.6 Pode ser previsto canal afuente a montante da câmara de sucção, para as seguintes nalidades:
a) reunião de contribuições;
b) regularização do fuxo;
c) canal de desvio (by-pass) e/ou dois canais de entrada, sendo um principal e um reserva;
d) instalação de extravasor;
e) instalação de comportas;
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g) inspeção e manutenção.
5.6.6.1 Deve ser considerado para o dimensionamento do canal afuente ou tubulação afuente a
velocidade mínima de 0,40 m/s para vazão afuente inicial.
5.6.6.2 O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dimensionamento do canal afuente para
elevatórias de menor porte.
NOTA 1 Em estação de bombeamento ou elevatória projetada em local que exija especial atenção, como
em área de manancial, parques, entre outros, recomenda-se instalar sensor de nível a montante do dispositivo
para orientação e determinação da requência de limpeza.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dispositivo para remoção de sólidos grosseiros
para elevatórias de menor porte.
5.6.8 Prever equipamentos para condicionamento dos detritos (caçamba ou outros) com volume
suciente para comportar resíduos de um dia, devidamente echados para evitar mau cheiro, insetos
e roedores, acúmulo de água de chuva.
5.6.9 Os resíduos gerados podem ser destinados a aterros sanitários municipais ou regionais,
devidamente licenciados e/ou gerenciados por terceiros, obedecendo aos critérios e requisitos
estabelecidos em legislação aplicável.
NOTA 1 O dispositivo para remoção de areia/desarenador pode ser dispensado, quando or comprovado
que o transporte de sólidos sedimentáveis não é prejudicial ao sistema de recalque.
da estação, visando a acilitar o processo de instalação, manutenção e limpeza. O PV com degrau para
reduzir a areia em movimento no processo pode ser aplicado para menores proundidades, desde que atenda
às condições técnicas exigidas na ABNT NBR 12209 e desde que seja aprovado pela prestadora de serviço
ou contratante.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dispositivo para remoção de areia para elevatórias
de menor porte.
5.6.10.1 O dispositivo para remoção de areia deve ter dimensões mínimas que permitam livre acesso
para limpeza e manutenção do dispositivo, depósito da areia em unção da velocidade, do volume de
material carreado e da requência de limpeza.
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5.6.10.2 Prever dispositivo que possibilite o monitoramento da velocidade, a jusante dele, por meio
de calha Parshall ou vertedor.
O volume útil mínimo da câmara de sucção ou do poço de sucção deve ser calculado, considerando:
b) vazão de operação;
c) submergência mínima;
NOTA Recomenda-se projetar as bombas com o número de partidas máximas por hora inerior ou igual a 5.
Deve ser o menor tempo de detenção possível e, portanto, eventuais olgas nas dimensões da câmara
de sucção ou poço de sucção devem ser eliminadas. O maior valor recomendado é de 30 min.
5.7.3.1 A orma e as dimensões da câmara de sucção não podem prejudicar o desempenho das
bombas e as condições de operação, permitir o fuxo hidráulico em qualquer bomba de maneira uniorme,
NOTA A alta de uniormidade por meio da conexão de entrada pode resultar em bombas que não operem
em condições ideais de projeto e com menor eciência hidráulica.
5.7.3.2 A orma e as dimensões da câmara de sucção devem ser determinadas quando selecionado(s)
o(s) conjunto(s) motor-bomba(s) e estabelecidos o sistema operacional das bombas e as despesas
operacionais, incluindo a energia elétrica, ao longo da vida útil do sistema.
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5.7.3.3 A orma e as dimensões da câmara de sucção devem ser determinadas a partir do volume útil
calculado e respeitando os seguintes requisitos:
b) a entrada de esgoto na câmara de sucção deve ser projetada de modo que haja quebra de
velocidade por meio ísico adequado, não permitir descarga livre na entrada;
c) na câmara de sucção, a velocidade de aproximação para a tomada de esgoto não pode ser superior
a 0,60 m/s;
d) o undo da câmara de sucção deve ter declividade para o ponto de saída, a m de acilitar sua limpeza;
NOTA Em elevatória de menor porte, com área de base total igual ou inerior a 8 m2, o undo da câmara
de sucção pode ser executado sem declividade.
g) prever acesso(s) operacional(is) por meio de abertura(s) para entrada de pessoal e/ou equipamentos
compatíveis com as dimensões do sistema, ou atender à orientação da prestadora de serviço ou
contratante;
h) as dimensões das câmaras devem ser projetadas para permitir o acesso para limpeza e manutenção;
j) prever ventilação na câmara de sucção para eliminação de gases, equalização de pressão entre
a câmara de sucção e o ambiente externo da estação de bombeamento ou elevatória, compatível
com a necessidade e o porte da estação de bombeamento ou estação elevatória, atender
aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 16577 quanto ao espaço connado e à legislação
em vigor (ver [3]), atender à ABNT NBR IEC 60079 quanto à utilização de equipamentos em
atmoseras explosivas;
5.7.3.3.1 Câmara de sucção (ou poço de sucção) para bomba tipo submersível
a) projetar o nível mínimo de esgoto na câmara de sucção, de maneira que a bomba que submersa,
atendendo às condições técnicas e operacionais locais e às orientações do abricante do equipamento;
O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dispositivo para remoção de areia para elevatórias
de menor porte.
b) projetar a instalação da bomba elevada do undo, com no mínimo 20 cm; para alturas superiores,
atender às orientações do abricante do equipamento;
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c) recomenda-se projetar tampa de acesso e grade de proteção à câmara de sucção, e tampa sobre
cada bomba a ser instalada, inclusive reserva, com dimensões sucientes para retirada da bomba,
do suporte do tubo-guia e do suporte do pedestal. Adotar abertura no sentido da menor dimensão;
d) projetar todos os componentes internos à câmara de sucção, como escada, xadores, abraçadeiras,
correntes, chumbadores, parausos, em material compatível com as condições de agressividade
do meio e/ou do entorno. Quando necessário, prever proteção adequada dos componentes contra
o processo corrosivo ou o ataque químico;
5.7.3.3.2 Câmara de sucção (ou poço de sucção) para outros tipos de bombas
Para câmaras de sucção que alimentam outros tipos de conjunto motor-bomba, considerar a instalação
da sucção distante do undo da câmara, atendendo à metodologia de cálculo conorme literatura
especíca e/ou às orientações da prestadora de serviço ou contratante ou abricante do equipamento, e:
1) projetar a sucção da bomba considerando como nível mínimo de desligamento a geratriz superior
da tubulação de sucção;
1) projetar a sucção da bomba considerando um nível mínimo de esgoto na tomada que evite
a entrada de ar quando do desligamento da bomba, mantendo a escorva do sistema;
5.8 Materiais a serem aplicados na estrutura da câmara de sucção (ou poço de sucção)
a) resistência mecânica adequada às solicitações atuantes a que cada componente seja submetido,
visando a manter as condições de uncionamento e segurança no sistema;
1) considerar no estudo das condições mínimas de segurança o peso da estrutura, incluindo somente
o peso dos equipamentos permanentes da instalação, comparado à subpressão/empuxo gerada(o)
pelo nível reático;
2) recomenda-se aplicar ator de segurança mínimo de 1,2 para garantia na atenuação dos riscos
da futuabilidade;
e) compatibilização entre os dierentes materiais aplicados na câmara de sucção. Quando não houver,
prever os devidos elementos para a transição.
5.9.2 O diâmetro mínimo do barrilete de sucção deve ser preerencialmente de um diâmetro comercial
imediatamente superior à tubulação de recalque.
5.9.3 Projetar a distribuição mecânica das peças que proporcione perdas de cargas mínimas, pequenas
variações nas linhas de correntes (por exemplo, com a instalação de redução excêntrica na sucção),
velocidades não muito dierentes nos trechos de tubulação com múltiplas tomadas e/ou distribuição.
a) perdas de cargas a um limite que proporcione o menor consumo de energia elétrica e que gere
o menor desgaste das tubulações, peças e acessórios;
5.9.5 São recomendados os limites mínimo e máximo de velocidade indicados em 5.9.5.1 e 5.9.5.2.
Adotar a velocidade entre 0,6 m/s e 1,5 m/s. Exceção a este intervalo de velocidade pode ser aceita,
desde que tecnicamente justicada.
Adotar a velocidade entre 0,6 m/s e 3,0 m/s. Exceção a este intervalo de velocidade pode ser aceita,
desde que técnica e economicamente justicada.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para a velocidade no barrilete de recalque para elevatórias
de menor porte.
5.9.6 Para o dimensionamento hidráulico dos barriletes de sucção e recalque, deve ser considerado,
para o horizonte do projeto, o coeciente de Hazen Williams ou equivalente da equação universal,
e também o envelhecimento, incrustação e deposição nas paredes da tubulação. Os coecientes
devem ser levantados em campo ou, na impossibilidade da realização das avaliações em campo,
devem ser adotados valores explicitados na teoria dos manuais de hidráulica.
NOTA 1 Recomenda-se estudo dierenciado do coeciente para esgoto bruto, para o efuente líquido tratado
do esgoto, para o lodo do esgoto.
NOTA 2 Para temperatura do fuido muito dierente da temperatura ambiente, recomenda-se a aplicação da
órmula universal ou a aplicação do critério determinado pela prestadora de serviço ou contratante.
5.9.8 Prever dispositivos de montagem e de desmontagem nos barriletes de sucção e de recalque, para
acilitar a manutenção nos registros, válvulas de retenção, conjuntos motor-bomba, medidor de vazão.
NOTA 2 Na instalação de dispositivo tipo cinta de vedação, no barrilete de recalque, prever tirantes em
aço galvanizado a ogo ou aço inoxidável, permitindo melhor travamento do barrilete e evitando possível
deslocamento axial.
a) devem ser consideradas as variações da vazão a ser bombeada ao longo do dia, combinando-as
adequadamente com o esquema de entrada em operação das bombas associadas em paralelo,
com velocidade xa, variável ou combinada xa com variável, do(s) conjunto(s) motor-bomba;
c) recomenda-se que, para a vazão inicial de projeto, a bomba seja especicada com rotor de diâmetro
intermediário entre os dierentes rotores admitidos, permitindo atender aos acréscimos progressivos
na vazão com aumento no diâmetro do rotor;
NOTA Para bomba que não trabalha com rotores de diâmetros dierentes, este aumento pode ser
obtido com o aumento na rotação.
e) recomenda-se selecionar, entre as bombas que atendam ao ponto de trabalho e possuam rendimentos
similares, as que operam com menor rotação;
) preerencialmente, selecionar a bomba que permita a passagem de sólidos pelo rotor da ordem
de no mínimo 35 mm. Projetar o sistema de entrada com gradeamento com espaçamento de no
máximo 60 % da passagem de sólido pelo rotor.
— ator de serviço que permita suportar eventuais picos de carga, atendendo às diretrizes
da prestadora de serviço ou contratante e conorme as ABNT NBR 17094-1 e
ABNT NBR 17094-2;
— elevação de temperatura ao mínimo da classe B (80 °C) e nível de isolamento classe F (150 °C),
conorme as ABNT NBR 17094-1 e ABNT NBR 17094-2;
b) se o motor or operar com conversor de requência, vericar se as condições elétricas são compatíveis;
c) deve ser respeitado o intervalo entre partidas especicado pelo abricante. Este intervalo deve ser
indicado no projeto e no manual de operação;
d) o motor deve ser compatível com a potência demandada pela bomba, cobrindo a aixa de operação
e eciência determinada no projeto;
e) recomenda-se escolher o motor com menor nível de ruído, conorme a ABNT NBR IEC 60034-9.
a) as perdas de carga nos barriletes de sucção e recalque e na(s) tubulação(ões) de recalque existente(s)
ou a instalar;
b) o desnível geométrico entre a cota que corresponde ao nível mínimo operacional do esgoto na
câmara de sucção e a cota máxima no ponto de lançamento do esgoto;
d) no lançamento, recomenda-se avaliar a condição operacional de entrada por baixo, por apresentar
uma melhor eciência energética.
O NPSH disponível deve ser maior que o NPSH requerido pela bomba, em no mínimo 1,0 m em todas
as condições de operação determinadas pela curva característica do sistema. No caso de equipamento
que requeira condição de operação com olga maior para o NPSH disponível, atender às orientações
dos abricantes.
5.10.4.1 Para a determinação do número de conjuntos motor-bomba, deve ser seguido o estabelecido
em 5.10.4.2 a 5.10.4.8.
5.10.4.5 Recomenda-se que pelo menos um dos conjuntos motor-bomba seja acionado com velocidade
variável, possibilitando a modulação entre as variações na vazão recalcada e a capacidade máxima
por conjunto motor-bomba.
NOTA Avaliar as viabilidades técnica e nanceira para a estação de bombeamento ou estação elevatória, em
especial as de menor porte, quanto aos custos de aquisição, manutenção, sistema de automação, minimização
dos eeitos dos transitórios hidráulicos no sistema de recalque.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dispositivo de modulação de vazão para elevatórias
de menor porte.
5.10.4.6 Recomenda-se pelo menos um conjunto motor-bomba reserva instalado, com capacidade de
bombeamento igual ao conjunto em operação de maior porte, atendendo à curva característica do sistema.
5.10.4.7 Devem ser selecionados conjuntos motor-bomba que possibilitem a melhor eciência, operando:
O conjunto motor-bomba deve ser projetado para operar com os maiores valores de rendimento e
eciência eletromecânica, considerando o estudo de alternativas de tipos de conjunto motor-bomba,
conorme 5.12, e deve atender às diretrizes de eciência energética e às especicações técnicas da
prestadora de serviço ou contratante.
Deve ser realizado estudo de viabilidades técnica, nanceira e econômica para o sistema de bombeamento
projetado para o horizonte do estudo ou do projeto, considerando os tempos de projeto, de execução
da obra e de entrada em operação.
Recomenda-se adotar estação(ões) elevatória(s) de menor porte, para vazões de até 20 L/s, atendendo
aos requisitos estabelecidos nesta Norma e/ou aos indicados no Anexo A.
As partes integrantes desta Norma, que precisam ser inseridas em cada estudo de viabilidades técnica,
nanceira e econômica, para o sistema de bombeamento a ser projetado e/ou no detalhamento dos
projetos, dependem da solução técnica adotada, considerando a localização, porte e/ou complexidade
da unidade construtiva de bombeamento. Estes estudos e/ou projetos devem considerar as novas
tecnologias e as soluções técnicas oertadas pelo mercado, desde que estas atendam às normas
técnicas especícas de aplicação de cada material e/ou equipamento, e aos requisitos técnicos desta
Norma, possibilitando manter as condições operacionais e de eciências estabelecidas.
Nos custos e despesas devem ser considerados e incluídos os valores incidentes durante todo o horizonte
do estudo ou do projeto, relacionados à estação de bombeamento ou elevatória, que englobam o descrito
em 5.11.2.1 e 5.11.2.2.
a) o projeto, quando aplicável, devendo ser avaliada a viabilidade econômica entre as opções de
ornecimento na estrutura tariária energética;
b) a construção e scalização;
a) operação;
NOTA Recomenda-se que sejam utilizados como critério de seleção da proposta de aquisição do
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c) operação manual, automática ou por meio de telegestão, considerando os custos evitados com
mão de obra de operação, incluindo instrumentação, aquisição, transmissão e tratamento de dados;
5.12.1 Todo conjunto motor-bomba a ser indicado no projeto deve atender à norma técnica aplicável.
5.12.2 A escolha do melhor sistema de bombeamento deve ser eita a partir da análise do desempenho,
da eciência eletromecânica e nanceira de diversas alternativas, considerando todo o horizonte do
projeto de cada uma delas.
5.12.3 O estudo deve contemplar alternativas com aplicação de dierentes tipos de conjunto motor-bomba
para a estação de bombeamento ou elevatória, quando possível, e contemplar os vários elementos
intervenientes, como:
b) vericação do dimensionamento pelas condições-limites e/ou críticas de trabalho para cada tipo
de conjunto motor-bomba estudado;
h) ataque químico e/ou abrasão ao material do conjunto, avaliação das condições de agressividade
do meio e/ou do entorno. Quando necessário, prever proteção adequada do conjunto contra o processo
corrosivo ou o ataque químico;
i) avaliação da condição mecânica das estruturas à adiga, prevendo proteção aos esorços mecânicos,
para evitar o colapso quando da ocorrência das condições-limites de trabalho e dos transitórios
hidráulicos, nas envoltórias mínimas e máximas;
j) vericação das condições de instalação e das variações térmicas e/ou de intempéries associadas
às variações temporais das tensões atuantes nas diversas condições de trabalho, visando a manter
as condições operacionais, rendimento e eciência no sistema;
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5.13 Instrumentação
5.13.1 Prever instrumentação para acionamento, medição, controle, operação e/ou monitoramento,
local ou remoto. A seleção do nível e do tipo de instrumentação a ser utilizada deve ser de acordo com
as diretrizes de automação da prestadora de serviço ou contratante, possibilitando o monitoramento
dos indicadores de eciência, das grandezas ísicas, hidráulicas, mecânicas, elétricas e das ações de
comando automatizadas.
5.13.3 Na tubulação de saída da estação de bombeamento ou elevatória, prever trecho reto, com
comprimento suciente para permitir a instalação de equipamento para testes e aerições.
NOTA 1 Para instalação de medidor de vazão, atender no mínimo às distâncias recomendadas pela prestadora
de serviço ou contratante, sem singularidades, a montante e a jusante, para qualquer tipo de medidor.
NOTA 2 Prever TAP que possibilite a medição da pressão total de bombeamento e a determinação das
perdas de carga entre a saída da bomba e o nal da tubulação de recalque.
5.13.4 A instrumentação prevista e o sistema de automação devem possibilitar que seja eita a modulação
da vazão na estação de bombeamento ou estação elevatória, a medição das pressões de sucção e
recalque, potência elétrica, de modo a monitorar e otimizar a operação.
NOTA Para estação de bombeamento ou estação elevatória de menor porte, é acultativo o uso de dispositivos
para a modulação da vazão. Avaliar a viabilidade técnica quanto à aplicação destes dispositivos.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para a instrumentação para elevatórias de menor porte.
b) undações e superestrutura dimensionadas conorme as ABNT NBR 6122 e ABNT NBR 6118,
respectivamente;
d) instalação hidráulica para o sistema de drenagem de água de lubricação de gaxetas, quando aplicável.
5.14.2 A casa de bombas deve abrigar o(s) conjunto(s) motor-bomba, incluindo os elementos de
montagem e desmontagem, hidráulicos e eletromecânicos, os dispositivos de serviço para manobra e
movimentação das unidades. A casa de bombas deve ter espaço suciente para locomoção, acesso,
manutenção, entrada e saída de equipamentos.
5.14.3 A casa de bombas deve ter dimensões e altura sucientes para permitir montagem e desmontagem,
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5.14.4 A casa de bombas deve ter dimensões compatíveis com as instalações previstas, com as dimensões
dos equipamentos a serem instalados, permitindo a movimentação de erramentas e equipamentos de
manutenção, prevendo espaço livre entre as instalações hidráulicas e as estruturas da casa de bombas.
5.14.5 O acesso à casa de bombas deve estar situado acima da cota de máxima enchente, para não
comprometer a operação.
5.14.6 Projetar os quadros de comando e os painéis elevados acima da cota de inundação ou enchente,
impedindo assim que se daniquem em casos excepcionais de cheias.
5.14.7 Projetar a instalação com escadas e guarda-corpos, atendendo às normas técnicas aplicáveis
e às condições mínimas de segurança e medicina do trabalho, aplicáveis conorme a legislação em
vigor e as normas técnicas aplicáveis.
5.14.8 A casa de bombas deve ter porta para acesso que atenda às orientações e/ou especicações
da prestadora de serviço ou contratante.
5.14.9 Em elevatórias com operação automática, devem ser tomados cuidados quanto à segurança
e preservação do patrimônio.
a) em caso de piso de casa de bombas, situado abaixo do nível do esgoto no poço de sucção,
o assentamento das bombas deve ser eito como para instalação sujeita a alagamentos;
b) deve ser prevista contenção para possíveis vazamentos das caixas de gaxeta ou outros vazamentos,
por meio de canaletas com grelhas, conorme orientações e/ou especicações da prestadora de serviço
ou contratante;
d) o piso depende do tipo de solo e da topograa do terreno e deve ser construído conorme indicado
no projeto;
e) o piso em contato com o solo deve ser impermeabilizado conorme as ABNT NBR 9575 e
ABNT NBR 9952.
a) deve ter altura mínima sobre o piso acabado de 0,3 m ou conorme orientações e/ou especicações
da prestadora de serviço ou contratante ou abricante;
c) entre a superície de contato da base metálica com o bloco de undação, devem ser colocadas,
ao lado dos chumbadores, placas metálicas de mesma espessura para apoio da base, xadas
com argamassa, juntamente com os chumbadores;
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e) devem ser aplicados chumbadores industrializados em aço inoxidável, do tipo rosca externa com
porca sextavada.
a) devem ser construídas conorme projeto e/ou especicações da prestadora de serviço ou contratante;
b) quando em contato com o solo, devem ser impermeabilizadas, conorme as ABNT NBR 9575 e
ABNT NBR 9952.
b) a laje de cobertura e sua impermeabilização, quando necessária, devem ser executadas conorme
projeto e/ou especicações da prestadora de serviço ou contratante.
5.14.14 A cobertura deve ser executada conorme projeto e/ou especicações da prestadora de
serviço ou contratante.
5.15.1 Deve ser previsto um sistema ou dispositivo para movimentação de equipamentos, peças e
acessórios da estação de bombeamento ou estação elevatória, compatível com o sistema projetado.
d) peso do tubo do edutor, do tubo do barrilete de sucção, do tubo do barrilete de recalque, das peças,
dos acessórios;
e) espaço livre entre paredes, pisos e tubulações, buscando acilitar o acesso, manuseio e
movimentação de equipamentos e erramentas, com o objetivo de reduzir os riscos de acidentes
e custos pela demora na manutenção;
5.15.3 Prever acesso à área da estação de bombeamento ou estação elevatória que permita a
movimentação do transporte, carga e descarga de equipamentos, compatível com a estação de
bombeamento ou estação elevatória.
5.15.4 Nas elevatórias de maior porte, deve ser prevista estrutura de movimentação de carga para
atender às instalações do desarenador e do gradeamento.
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5.16.3 O projeto arquitetônico deve contemplar condições que assegurem a segurança contra acessos
não autorizados e a minimização da propagação de ruídos destes dispositivos para ambiente externo.
5.16.4 Quando necessário, adotar soluções para o sistema por meio de ventilação orçada, para
manter a temperatura ambiente adequada para a operação dos equipamentos na(s) casa(s) de
bombas, quadros elétricos, geradores a motores de combustão, e propiciar conorto térmico para
operação e manutenção da estação de bombeamento ou elevatória. Deve ser considerado o calor
gerado pelos motores e dispositivos do sistema elétrico, principalmente conversores de requência,
soft starter, transormadores e banco de capacitores.
5.16.5 Abaadores de ruídos instalados nos motores devem possuir características para troca de calor,
assegurando que a elevação de temperatura no motor não ultrapasse a especicada pelo abricante,
sempre reerida a uma temperatura máxima ambiente de 40 °C, conorme as ABNT NBR 17094-1
e ABNT NBR 17094-2.
5.16.6 Os quadros elétricos de comando dos motores devem ser autoventilados por sistema que
mantenha a temperatura interna em limites recomendados por abricantes para operação com
conversores de re-quência, soft starter, transormadores a seco, capacitores, sem que seja necessário
remover partes do invólucro metálico.
5.16.7 Para elevatórias instaladas em abrigo(s) enterrado(s) ou contêiner, devem ser previstas
soluções que assegurem a temperatura interna dentro das condições-limites para operação conável
de equipamentos e sensores, conorme recomendações dos abricantes.
5.17 Ruído
5.17.1 O projeto arquitetônico deve contemplar condições que minimizem a propagação de ruídos
para o ambiente externo.
5.17.2 Nas situações em que as condições e restrições ambientais no entorno da estação de bombe-
amento ou elevatória requerem limitação na propagação de ruídos para o ambiente externo, devem
ser adotadas soluções para o isolamento acústico.
5.17.3 Deve ser prevista a proteção quanto aos ruídos gerados na área da estação de bombeamento ou
elevatória conorme as normas técnicas aplicáveis, a ABNT NBR 10152 e a legislação em vigor (ver [1]).
b) que permita a operação isolada de cada conjunto motor-bomba conorme necessidade operacional.
5.21.1.2 Deve ser avaliada a ocorrência de transitórios hidráulicos decorrentes de abertura ou echamento
da válvula, quando a manobra or considerada rápida, e adotadas as medidas de proteção.
5.21.1.4 Recomenda-se instalar válvula geral na saída do barrilete de recalque, para permitir a manutenção
no barrilete sem a necessidade de esvaziar a linha de recalque.
5.21.1.5 Recomenda-se o uso de válvula-guilhotina para o bloqueio do esgoto bruto e para a parada
das bombas.
5.21.1.6 Prever prolongamento da guia de manobra da válvula ou comporta, de maneira que estas
possam ser operadas no nível do guarda-corpo da câmara de sucção.
5.21.2.1 Pode ser prevista válvula de descarga no(s) barrilete(s) de sucção e deve ser prevista válvula no
barrilete de recalque, com indicação no projeto do ponto de lançamento do esgoto desta(s) descarga(s),
que deve(m) ser conduzida(s) a local adequado. Para o ponto de lançamento da(s) descarga(s),
devem ser vericadas a capacidade hidráulica e as exigências legais. Deve ser apresentado projeto da
drenagem, do ponto da descarga ao ponto nal de lançamento.
5.21.2.2 Quando da determinação do local de instalação da válvula, deve ser observada a acilidade
de acesso e de operação da válvula. Quando a válvula or instalada em caixa de proteção ou em poço
de visita, o projeto pode prever a opção de acionamento da válvula sem a necessidade de acesso
ao seu interior.
para evitar a subpressão, as condições para escoamento do esgoto descarregado. Deve-se determinar
o tempo máximo de escoamento da tubulação ou do sistema de recalque, de orma a atender ao tempo
de parada operacional estabelecido pela prestadora de serviço ou contratante do sistema.
5.21.2.4 O dispositivo deve ser dimensionado de modo a propiciar velocidade mínima de arraste, para
remover o material eventualmente sedimentado.
5.21.2.6 O esgoto descarregado deve ter sua energia dissipada e ser convenientemente encaminhado
ao sistema receptor.
5.21.3.2 Prever e vericar a necessidade de instalação de dispositivo que permita a expulsão e/ou
a admissão de ar em pontos estratégicos da estação de bombeamento ou elevatória:
5.21.3.4 Pode ser implantado dispositivo tipo ventosa, especíco para esgoto, para atuar na tubulação,
a ser indicado conorme necessidade especíca em cada caso, podendo ser dos seguintes tipos:
a) compartimento com separador de esgoto, por meio de futuador curvo na parte superior e obturador;
b) o futuador superior deve possuir ormato cilíndrico e movimento vertical, para que a vedação
ocorra sempre no mesmo ponto, e trabalhar em ambiente seco, sem contato direto com o líquido;
c) a interligação dos dois futuadores deve ser por meio de eixo em aço inoxidável autocentrante e
ser dotada de dispositivo antivibratório;
e) derivação com registro de alívio, para expulsão e drenagem do gás acumulado no dispositivo
antes da manutenção;
) proteção interna para realizar a selagem da parte superior e evitar a dispersão dos respingos de
esgoto da parte inerior, permitindo somente a passagem do ar.
5.21.3.5 Quando da determinação do local de instalação do dispositivo, deve ser observada a acilidade
de acesso e de manutenção.
O Anexo A estabelece requisitos especícos para o dispositivo para explusão e/ou admissão de ar no
barrilete de recalque para elevatórias de menor porte.
5.21.4 Vacuômetros
No barrilete de sucção da estação de bombeamento ou elevatória, deve ser instalado medidor de pressão
(vacuômetro) para monitoramento e controle da pressão abaixo da atmosérica, quando necessário.
5.21.6.1 Na estação de bombeamento ou elevatória, deve ser instalado medidor ou controlador de vazão
para monitoramento e controle operacional, com indicação local ou com equipamento de telemetria,
conorme critério técnico da prestadora de serviço ou contratante do sistema de esgotamento sanitário.
NOTA 1 Recomenda-se, quando or instalado medidor ou controlador de vazão no canal de entrada, que seja
por meio de calha Parshall, sendo que, para aqueles com vazão maior ou igual a 5 L/s, prever automatização
com sensor ultrassom. Ou, quando instalado na tubulação de saída da estação de bombeamento ou elevatória,
recomenda-se que seja por meio de medidor de vazão eletromagnético.
NOTA 2 Exceção pode ser aceita, desde que técnica e economicamente justicada quanto à instalação ou não
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de medidor ou controlador de vazão para estação de bombeamento ou elevatória de menor porte, dependendo
de avaliação técnica e aprovação da prestadora de serviço ou contratante.
5.21.6.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivo para aerição periódica do medidor ou controlador
de vazão.
5.21.7 Válvula de pé
Na estação de bombeamento ou elevatória, com bomba de sucção negativa, deve ser instalado
dispositivo tipo válvula de pé ou outra solução técnica para manter a escorva da bomba, a m de viabilizar
a operação do equipamento. É obrigatória a instalação de gradeamento na chegada do esgoto na
estação de bombeamento ou elevatória, com diâmetro compatível à passagem de sólidos da válvula
de pé.
NOTA Recomenda-se adotar dispositivo com menor perda de carga, melhorando a eciência energética
e operacional do sistema de bombeamento.
NOTA 1 Recomenda-se, para operação adequada do conversor de requência, a variação de nível mínima
indicada pelo abricante, quando aplicado sensor ultrassônico ou eletrodo.
NOTA 2 Avaliar a viabilidade nanceira para a estação de bombeamento ou estação elevatória, em especial
as de menor porte, quanto aos custos de aquisição, manutenção, sistema de automação.
5.21.10.2 Deve ser analisada a condição técnica como operação paralela com o conjunto motor-bomba
de rotação xa. Ocorrendo esta condição, limitar a velocidade mínima e o nível de saturação do conversor
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de requência.
5.21.10.3 Em caso de conjunto motor-bomba com partida por meio de conversor de requência,
devem ser simuladas todas as curvas com a variação da requência para o ponto de trabalho. Determinar
a requência mínima de operação que corresponde à vazão mínima de recirculação, vericar a viabi-
lidade técnica e nanceira ou propor outro tipo de partida.
5.21.11 Comportas
a) recomenda-se projetar a xação das guias das comportas em paredes de concreto armado com
bordas mínimas iguais ou superiores a 5 cm;
NOTA Parede em outro material pode ser aceita, desde que o sistema para suporte e xação da
comporta garanta estanqueidade, resistência mecânica compatível aos esorços atuantes de longo
prazo, resistência às intempéries, resistência ao processo corrosivo ou ao ataque químico do meio e/ou
do entorno. A solução apresentada depende da avaliação técnica e aprovação da prestadora de serviço
ou contratante.
c) a comporta deve ser em corpo único, não podendo ser utilizados elementos independentes
superpostos, instalada em guias deslizantes e projetada para atender aos esorços atuantes,
independentemente do porte da elevatória. A comporta deve ter recorte tipo oblongo e dimensões
ergonomicamente projetadas para remoção manual. Não pode ser aplicada madeira e/ou mate-
riais similares;
d) deve-se utilizar comporta manual com redutor ou automatizada, dependendo da carga atuante,
do peso a ser elevado, para comporta com dimensões que impossibilitem a operação por um
único operador, ou deve ser instalada em locais de diícil acesso de operação (canal proundo);
e) nos cálculos devem ser considerados os sentidos dos esorços a serem transmitidos às paredes de
xação, com o dimensionamento da estrutura civil e detalhamento da xação da comporta na estrutura;
) deve ser elaborada especicação técnica para a proteção anticorrosiva dos equipamentos ornecidos;
5.21.12.2 Quando previsto RAC, ele deve ser dimensionado para um tempo de detenção que atenda
às exigências legais, serem justicados técnica e economicamente todos os parâmetros utilizados no
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NOTA 1 No dimensionamento do reservatório, analisar o histórico de alta de energia para o local da instalação.
NOTA 2 Na alta de critério especíco, pode ser adotado um tempo de detenção de 1 h a 2 h, para a vazão
média de nal de plano, desde que justicados técnica e economicamente todos os parâmetros utilizados no
seu dimensionamento.
NOTA A condição de alta pluviosidade é determinada como aquela na qual a vazão afuente é superior
à capacidade de recalque da estação de bombeamento ou elevatória.
5.22.2 Deve ser especicado o tipo de revestimento do solo (grama, pavimentação, cascalho) da área
no entorno da estação de bombeamento ou elevatória.
5.23 Ancoragem
5.23.1 Deve ser analisado o esorço máximo resultante exercido pelo fuido e pela operação do conjunto
motor-bomba, na condição operacional mais desavorável, e prevista estrutura para ancoragem capaz
de absorver estes esorços, oriundos dos pontos de mudança de direção, de alteração de diâmetro,
de transição de dierentes materiais aplicados, de localização de dispositivos para echamento e
controle nos barriletes, das derivações, dos esorços resultantes dos transitórios hidráulicos e demais
situações, quando necessário.
5.23.2 As tubulações e conexões do barrilete não podem ser apoiadas nas bombas.
5.24.2 Avaliar as condições de agressividade do meio e/ou do entorno. Se necessário, prever proteção
adequada da tubulação e equipamentos contra o processo corrosivo ou o ataque químico.
5.24.3 Para sistema sujeito a transitórios hidráulicos, avaliar a condição mecânica das estruturas e
adotar solução técnica para evitar o seu colapso.
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5.24.4 Devem ser vericadas as condições de instalação e as variações térmicas e/ou de intempéries
atuantes, visando a manter as condições de uncionamento e segurança do sistema.
5.24.5 Deve ser avaliada a intercambiabilidade entre os dierentes materiais aplicados. Quando não
houver, prever os devidos elementos para a transição.
5.24.6 Quando da execução de câmaras de manobra ou outros elementos que connem um conjunto
de peças especiais, prever acessório que acilite a montagem e desmontagem para manutenção.
5.25.1 O projeto deve prever o ornecimento de água potável, permitindo garantir condições mínimas
de higiene e segurança aos trabalhadores, quando de intervenções na operação e/ou manutenção da
estação de bombeamento ou elevatória.
5.25.2 Recomenda-se a instalação de banheiro nas unidades de maior porte e complexidade operativa,
quando a unidade não contar com casa de bombas e operador permanente, possibilitando o acesso
à equipe de manutenção.
5.25.3 O projeto deve indicar, para a ase de execução das obras, a obrigatoriedade no atendimento
às normas técnicas aplicáveis, as especicações da prestadora de serviço ou contratante e as instruções
do abricante.
5.25.4 O projeto deve contemplar as ases construtivas e indicar a solução para as intererências,
espaços para tráego ou acesso para manutenção, e demais detalhes necessários à execução da obra,
atendendo aos aspectos de segurança.
5.25.5 O projeto deve prever a conecção de placas indicativas de área de risco de explosões e risco
de asxia e indicar a instalação na ase de obras.
5.25.6 O projeto deve prever no orçamento o canteiro de obra com as instalações necessárias e
o acondicionamento adequado dos materiais. Indicar e apresentar os critérios adotados no orçamento
para os respectivos itens, quando necessário.
5.25.7 O projeto deve prever no orçamento a realização do teste hidrostático e limpeza da estação de
bombeamento ou estação elevatória na nalização e entrega da obra, conorme critério estabelecido
pela prestadora de serviço ou contratante.
5.25.10 No projeto deve ser apresentado o plano de operação e as diretrizes operacionais do sistema de
bombeamento ou elevatória, atendendo às diretrizes da prestadora de serviço ou contratante, abrangendo:
NOTA Para que o plano de operação e as diretrizes operacionais sejam atendidos, é necessário que
o sistema de bombeamento ou elevatória seja entregue com a instrumentação das medições das grandezas
de pressão, vazão e potência elétrica.
— sobre as condições hidráulicas operacionais (vazão, pressão, horas de operação, entre outras);
— prever limpeza do material gradeado, com encaminhamento deste material para o aterro
sanitário licenciado.
5.25.11 O projeto deve indicar a localização da destinação nal dos entulhos e resíduos da construção
civil para local adequado e licenciado, atendendo à legislação aplicável em vigor. Os custos incidentes
devem ser considerados no orçamento.
5.25.12 Nos casos onde a estação de bombeamento ou elevatória estiver sujeita a avarias de qualquer
natureza, provocadas por agentes reais ou potenciais (vandalismo, incêndio, impacto contra a estrutura),
adotar solução técnica compatível com o risco.
5.25.13 O projeto arquitetônico deve contemplar condições que garantam a segurança contra acessos
não autorizados.
5.25.14 Na ase do projeto elétrico e de automação, recomenda-se prever solução técnica para
a correção do ator de potência conorme legislação aplicável em vigor. Considerar para a capacidade,
a máxima admitida para o motor.
5.25.15 Recomenda-se prever, no projeto elétrico e de automação, para motores que operem com
corrente acima de 450 A, que seja avaliada a viabilidade nanceira entre a alimentação em baixa
tensão (até 440 V) ou em média/alta-tensão (acima de 2 300 V).
As especicações técnicas devem ser detalhadas, claras e objetivas, contendo todos os elementos
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O Anexo A estabelece requisitos especícos para a aplicação destes materiais para elevatórias de
menor porte.
O Anexo A estabelece requisitos especícos quanto aos serviços de elaboração de projeto hidráulico
e elétrico da elevatória pré-abricada.
5.26.2.3 Para cada tipo de componente ou equipamento, devem ser exigidos documentos especícos
pertinentes, quando necessário, como laudos técnicos e/ou laudo da matéria-prima do material ou
equipamento, testes, ensaios complementares.
5.27 Orçamento
5.27.1 O orçamento do projeto deve apresentar o quantitativo e o custo dos serviços e materiais,
a partir de especicações detalhadas e composições de custos especícos, quando necessário.
5.27.2 O orçamento do projeto deve considerar todas as etapas necessárias à implantação da estação
de bombeamento ou elevatória, dos serviços preliminares à desmobilização da obra.
As etapas de implantação devem ser detalhadas atendendo aos estudos de viabilidades técnica,
econômica e nanceira, e diretrizes denidas pela prestadora de serviço ou contratante.
O projeto deve estabelecer o método executivo da obra e considerar a interdependência das atividades,
de orma a otimizar as paralisações necessárias.
5.29.1 As peças grácas devem estar de acordo com as normas técnicas aplicáveis e atender às diretrizes
especícas da prestadora de serviço ou contratante.
5.29.2 Para estação de bombeamento ou estação elevatória existentes, deve ser exigida a calibração
do modelo aplicado na simulação do sistema, com a apresentação da curva característica do sistema
e a descrição pormenorizada de todos os equipamentos instalados. Quando identicada a eciência
eletromecânica com rendimento inerior a 10 % dos valores estabelecidos pelos abricantes, para
as condições operacionais estabelecidas para o sistema, recomenda-se indicar no projeto as ações de
reabilitação ou substituição dos equipamentos eletromecânicos, para otimizar a eciência energética
do sistema.
5.29.3 Visando a continuidade operacional, quando da ocorrência de problema com a energia elétrica
para estação de bombeamento ou elevatória de maior porte, de relevância ou de alta complexidade
operacional ou por necessidade operacional determinada pela prestadora de serviço ou contratante,
recomenda-se realizar estudo econômico de alternativas para utilização de rede com duas alimentações
de energia elétrica ou de gerador de energia, e atender às diretrizes especícas da prestadora de
serviço ou contratante.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geralidades
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Para atender ao descrito em 5.7.3.3-j), prever ventilação na câmara de sucção compatível com
a necessidade de ar para equalização de pressão entre poço de sucção ou câmara de sucção e
o ambiente externo da estação de bombeamento ou estação elevatória. Atentar quanto à dissipação
dos gases, turbulência gerada, tempo de detenção, geração de odores na vizinhança, e atender
à legislação em vigor (ver [1], [2]).
Para atender ao descrito em 5.7.3.3.1-b), o(s) conjunto(s) motor-bomba(s) pode(m) ser posicionado(s)
diretamente no undo do tanque, desde que respeite(m) os requisitos hidráulicos mínimos de
uncionamento do equipamento e considere(m) a estrutura no entorno.
podem ser adotados dispositivos do tipo chave boia, eletrodo ou sensor eletrônico. É acultativo o uso
de dispositivos para monitoramento ou modulação da vazão.
Bibliograa
[2] NR 15, Norma Regulamentadora NR15, Atividades e operações insalubres confnados do Ministério
do Trabalho e Emprego
[3] NR 33, Norma Regulamentadora NR33, Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confnados
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[4] NR 35, Norma Regulamentadora NR35, Trabalho em altura do Ministério do Trabalho e Emprego
[5] ABNT NBR IEC 60034-9, Máquinas elétricas girantes – Parte 9: Limites de ruído
[6] BS EN 12050:2015 (todas as partes), Wastewater lifting plants for buildings and sites