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FONPLATA
Banco de Desenvolvimento
VILA VELHA
SETEMBRO 2022
Revisado
Relatório de Avaliação Ambiental – Programa de Requalificação Urbana e Melhorias Ambientais em Vila Velha ES.
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Controle de Alterações:
Versão Data Descrição
Revisão 0 Agosto de 2020 Apresentada ao FONPLATA
Revisão 1 Setembro de 2022 Revisão da gestão e do escopo de obras do Programa:
- Item 3: descrição das obras;
- Item 4.3.2: abrangência/alcance do Programa após
alteração do escopo;
- Item 6.1: grupos de obras licenciáveis;
- Quadro 02: obras e enquadramento das licenças;
- alteração do órgão executor das obras e requerente das
licenças de SEMOB para SEMOPE, onde houver, em
especial, no item 6.2 e seus fluxos;
Melhorias gerais:
- Item 4.3: acréscimo de destaques ao Plano de
Comunicação Socioambiental das Obras;
- Item 6.3: acrescidos parágrafos 3º ao 6º;
- Acrescido último parágrafo ao subitem 3.8 do referencial
de PGAS, item 6.3;
- Acrescido item 6.4 sobre monitoramento, supervisão e
fiscalização das obras.
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Equipe Técnica
Elaboração (2020):
José Vicente de Sá Pimentel
Secretário Municipal de Meio Ambiente
Aline Sartório
Analista Ambiental - Tecnóloga em Saneamento, Especialista em Gestão Ambiental
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
2. O MUNICÍPIO DE VILA VELHA ................................................................................................ 6
3. O PROJETO ................................................................................................................................. 8
4. IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS, SOCIOECONÔMICOS E PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL9
4.1 IMPACTOS AMBIENTAIS ................................................................................................... 9
4.2 IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS ................................................................................ 15
4.3 PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ....................................................... 17
5. REQUISITOS LEGAIS AMBIENTAIS APLICÁVEIS ........................................................... 20
6. LICENCIAMENTO AMBIENTAL ............................................................................................. 23
6.1 LICENCIAMENTO MUNICIPAL AMBIENTAL ............................................................... 24
6.2 FLUXO E TRAMITAÇÃO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
DAS OBRAS. .................................................................................................................................. 32
6.3 PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL DA OBRA (PGAS) ............................ 34
6.4 MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E FISCALIZAÇÃO ............................................. 45
7 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ................................................................................... 48
7.1 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 48
7.2 RECOMENDAÇÕES.......................................................................................................... 48
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1. INTRODUÇÃO
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No que diz respeito aos impactos negativos, entende-se que são todos de intensidade
baixa ou média, temporários e reversíveis, considerando que serão adotadas as
medidas mitigadoras sugeridas neste documento.
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Vila Velha é o mais antigo município do estado do Espírito Santo e a segunda cidade
mais antiga do Brasil. Foi fundada em 23 de Maio de 1535 com o nome de Vila do
Espírito Santo pelo português Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do
Espírito Santo, e foi sede da capitania até 1549 quando esta foi transferida para
Vitória, e o município passou a ter o nome atual. A ocupação do município foi bem
lenta até o ano de 1951, já nas décadas seguintes, grandes obras de infraestrutura
contribuíram para o crescimento do Município, como a conclusão da rodovia Carlos
Lindenberg, a construção da Rodovia do Sol ao longo do litoral na década de 70, e a
construção da Ponte Castelo Mendonça (3ª Ponte), encurtando consideravelmente a
distância entre Vila Velha e a capital. Essas obras provocaram uma valorização da
orla de Vila Velha e a consequente explosão demográfica, que praticamente
multiplicou por 10 a população da cidade em menos de 50 anos.
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3. O PROJETO
A execução das atividades acima pode causar impactos de cunho ambiental, social
e/ou econômico.
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Medidas de Controle:
Realizar as atividades/obras preferencialmente em períodos de menores
índices pluviométricos;
Realizar a supressão da vegetação conforme o andamento do trabalho para
evitar a exposição desnecessária de solo por longo período;
Instalar sistema de drenagem provisório (canais), ao longo do qual deverão ser
inseridas cercas silte (silte fences), pequena bacia de decantação e cerca silte
próximo ao curso d’água; realizar, periodicamente, a limpeza do sistema de
drenagem (canais e bacia de decantação) e substituir as cercas silte que forem
colmatadas;
Cobrir o material removido em escavações com lona plástica;
Utilizar outro local da obra ou enviar o material removido em escavações para
descarte adequado o mais rápido possível.
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Medidas de Controle:
Utilizar equipamentos modernos que emitam vibrações de baixa intensidade;
Realizar escavações profundas de forma lenta para evitar acomodações
abruptas do solo.
Medidas de Controle:
Utilizar equipamentos modernos que emitam a menor quantidade possível de
partículas sólidas e gases para a atmosfera;
Realizar a manutenção dos equipamentos de acordo com orientação do
fabricante;
Deixar a superfície do solo exposta sem proteção superficial o menor intervalo
de tempo possível;
Realizar umectação do terreno, de acordo com as condições do tempo e
diretrizes da Agência Estadual de Recursos Hídricos - AGERH, inclusive dos
acessos à obra.
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Medidas de Controle:
Utilizar equipamentos que permitam o controle gradual do nível do lençol
freático;
Realizar a sondagem do terreno a fim de verificar os níveis do lençol freático
existente e assim avaliar os efeitos no mesmo e promover o retorno da água
ao solo com vistas a alimentação do lençol freático existente.
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Medidas de controle:
Realizar as atividades em períodos de menos índices pluviométricos;
Realizar a supressão da vegetação conforme o andamento do trabalho para
evitar a exposição desnecessária de solo por longo período;
Instalar sistema de drenagem provisório (canais), ao longo do qual deverão ser
inseridas cercas silte (silte fences), pequena bacia de decantação e cerca silte
próximo ao curso d’água;
Realizar, periodicamente, a limpeza do sistema de drenagem (canais e bacia
de decantação);
Cobrir o material de demolição e insumos com lona plástica;
Enviar o material de demolição para reciclagem ou descarte adequado o mais
rápido possível;
Destinar de forma adequada os efluentes dos banheiros químicos;
Priorizar que a manutenção dos equipamentos e máquinas seja realizada por
empresas específicas e devidamente licenciada para este fim, promover a
coleta, tratamento e destinação dos efluentes gerados.
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Ações de Mitigação: reduzir sempre que possível a geração dos resíduos a partir da
adoção de técnicas e métodos mais eficientes.
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d) Criação de nova área de lazer: os parques urbanos são áreas verdes que podem
trazer qualidade de vida para a população, pois, proporcionam contato com a natureza
e são determinantes para a realização de atividade física e o lazer. Estas atividades
trazem diferentes benefícios psicológicos, sociais e físicos à saúde dos indivíduos,
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4.3.1 - Objetivo
Desenvolver um conjunto de atividades de forma participativa, de caráter informativo,
educativo e de promoção social, visando ao desenvolvimento comunitário, à gestão
participativa e a sustentabilidade da população beneficiada pelo Programa de
Requalificação Urbana e Melhorias Ambientais em Vila Velha ES.
4.3.2 - Justificativa
Visando melhorar a qualidade de vida da população, integrando a cidade, com
desenvolvimento e execução das atividades de drenagem, pavimentação de vias,
calçadas, ciclovia/ciclofaixas, sinalização, mobiliário urbano, implantação e
estruturação de unidades de conservação e parque urbano, abrangendo diretamente
mais de 41 (quarenta e um) bairros de Vila Velha, e cerca de 175.000 (cento e setenta
e cinco mil) habitantes, como também, indiretamente, outro público muito maior de
usuários indiretos (eventuais ou não), visitantes e turistas, que utilizarão estas vias ou
os equipamentos de meio ambiente envolvidos.
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A Lei Federal Complementar n°140 foi sancionada com o objetivo de fixar normas à
cooperação entre os entes federativos nas ações administrativas decorrentes do
exercício da competência comum à proteção ambiental. Em seu art. 5°, definiu como
órgão ambiental capacitado aquele que possui técnicos próprios ou em consórcio,
devidamente habilitados e em número compatível com a demanda das ações
administrativas a serem delegadas. No que concerne ao Licenciamento Ambiental
Municipal, definiu que é competência dos Municípios, observadas as atribuições dos
demais entes federativos, o licenciamento ambiental das atividades ou
empreendimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local,
segundo as tipologias definidas pelos respectivos Conselhos Estaduais do Meio
Ambiente (Art. 9º, XIV, “a”).
Em 2010, Vila Velha instituiu o Código Municipal de Meio Ambiente, através da Lei n°
4.999, que dispõe sobre a Política Municipal de Meio Ambiente e sobre o Sistema
Municipal do Meio Ambiente para o Município de Vila Velha.
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6. LICENCIAMENTO AMBIENTAL
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1Enquadramento Ambiental: ferramenta constituída a partir de uma matriz que correlaciona porte e potencial
poluidor/degradador por tipologia, com vistas à classificação do empreendimento/atividade, definição dos estudos
ambientais cabíveis e determinação dos valores a serem recolhidos a título de taxa de licenciamento ambiental.
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Quadro 02: Quadro Resumo das Obras e Respectivas Licenças Ambientais (Atualização 12/05/2021)
Licenciamento Responsável pela
Etapa da Enquadramento (Decreto Municipal n° Parâmetro do Concedente do Status do Data de Data de Validade do
Obra Plano de Trabalho Potencial Ambiental a ser Solicitação de Observações
Obra 027/2018 – Anexo XVII) Enquadram. Licenciam. Licenciamento Solicitação Emissão Licenciamento
Requerido Licenciamento
Conforme
LMO - Licenciamento
Pórtico na entrada; guarita; estacionamentos; Código 18.10 Empreendimentos desportivos, PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria cronograma, sendo
Municipal Ordinário (Licença Protocolado processo
edifício administrativo, centro de apoio aos Preparação Médio turísticos, recreativos ou de lazer, públicos ou - Municipal de Obras ou Muncipal de Meio 12/08/2022 - no máximo 5 anos na
Prévia e Licença de 63003/22
visitantes; mirante natural e trilha natural. privados. Empresa executora Ambiente. Prévia e 6 anos na
Instalação)
Instalação
Conforme
LMO - Licenciamento Código 21.04: “Atracadouro, ancoradouro,
NE (número PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria cronograma, sendo
2.1.1.1 - Parque Natural Morro da Municipal Ordinário (Licença píeres e trapiches, sem realização de obras Protocolado processo
Píer de atracação visando à fiscalização. Preparação Médio embarcação) < Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 12/08/2022 - no máximo 5 anos na
Manteigueira (RA-01) Prévia e Licença de de dragagem, aterros, enrocamento e/ou 63003/22
5 Empresa executora Ambiente. Prévia e 6 anos na
Instalação) quebra-mar”.
Instalação
Conforme
LMO - Licenciamento
PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria cronograma, sendo
Trilha suspensa por dentro do mangue e pista de Municipal Ordinário (Licença Protocolado processo
Preparação Item sem enquadramento específico - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 12/08/2022 - no máximo 5 anos na
caminhada. Prévia e Licença de 63003/22
Empresa executora Ambiente. Prévia e 6 anos na
Instalação)
Instalação
Conforme
Implantar Parque Urbano com 48,000m² de área, LMO - Licenciamento
Código 18.10 Empreendimentos desportivos, PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria cronograma, sendo
2.1.4.1 - Parque Urbano Sítio com Portal de Acesso, estacionamento, sede Municipal Ordinário (Licença Protocolado processo
Preparação Médio turísticos, recreativos ou de lazer, públicos ou Área total (ha) Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 06/06/2022 - no máximo 5 anos na
Batalha (RA-01) administrativa, praça e ambientes de vivência, Prévia e Licença de 44903/22
privados. Empresa executora Ambiente Prévia e 6 anos na
parque infantil, jardins, trilhas e mirante. Instalação)
Instalação
Obras de drenagem, pavimentação, calçadas e Código 21.01 Microdrenagem (Redes de Licença Original nº 041/20
PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Emitido
ciclovias no bairro Darly Santos: Av. União; Av. LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de transferida da SEMOB para
Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio LMS nº 056/21 01/04/2020 16/07/2020 22/07/2025
Sempre Viva, R. Apostolo Paulo, R. Apóstolo Pedro, Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e a SEMPLAPE, com emissão
2.2.9.2 - Obras de requalificação Empresa executora Ambiente processo 17167/20
R. Apóstolo Lucas e R. Apostolo João. seus dispositivos de drenagem) de nova licença.
urbana nos Bairros Darly Santos e
Obras de drenagem, pavimentação, calçadas e Código 21.01 Microdrenagem (Redes de Licença Original nº 036/20
Pontal das Garças (RA-02) PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Emitido
ciclovias no bairro Pontal das Garças: Av. Gaivotas, LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de transferida da SEMOB para
Execução Baixo Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio LMS nº 054/21 29/04/2020 01/06/2020 21/07/2025
R. Canário, Av. das Garças, R. Pavão, R. Tucano, Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e a SEMPLAPE, com emissão
Empresa executora Ambiente processo 18569/20
R. Pelicano, R. Jacamim. seus dispositivos de drenagem) de nova licença.
Obras de drenagem, pavimentação, calçadas e Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Licença Original nº 070/20
2.2.9.5 - Obras de requalificação PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Emitido
sinalização na Av. Marmelo, Av. Tâmara, R. LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de transferida da SEMOB para
urbana no bairro Balneário Ponta da Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio LMS nº 052/21 01/09/2020 23/09/2020 21/07/2025
Francisco Rodrigues Pinto, R. do Limão e R. Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e a SEMPLAPE, com emissão
Fruta (RA-05). Empresa executora Ambiente processo 33903/20
Tamarino seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
Obras de pavimentação, drenagem, sinalização,
Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Licença Original nº 049/20
calçadas e ciclovia no bairro Santa Paula I: Rua Ipê PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Emitido
LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de transferida da SEMOB para
(I), Rua Cajueiro (C), Rua Camará (K), Rua Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio LMS nº 050/21 23/06/2020 29/07/2020 19/07/2025
Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e a SEMPLAPE, com emissão
Figueiras (F), Av. Jacarenema (J), Rua Bromélia Empresa executora Ambiente processo 23668/20
2.2.9.6 - Obras de requalificação seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
(B);
urbana nos bairros Santa Paula I e
Obras de pavimentação, drenagem, sinalização,
Santa Paula II (RA-05) Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Licença Original nº 050/20
calçadas e ciclovia no bairro Santa Paula II: Rua PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Emitido
LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de transferida da SEMOB para
N.S. da Penha, Rua Santa Carolina, Rua Santa Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio LMS nº 048/21 23/06/2020 29/07/2020 19/07/2025
Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e a SEMPLAPE, com emissão
Edwirges, Rua Santa Maria, Rua Santa Paula e Rua Empresa executora Ambiente processo 23629/20
seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
Santa Teresa
Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Emitido Licença Original nº 064/20
Obras de drenagem, pavimentação, sinalização e PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria
LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de LMS nº 049/21 transferida da SEMOB para
calçadas no Bairro Riviera da Barra: Guarapari, Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 05/08/2020 08/09/2020 19/07/2025
Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e processo 30089/20 a SEMPLAPE, com emissão
Liberdade. Empresa executora Ambiente
seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
2.2.9.7 - Obras de requalificação Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Emitido Licença Original nº 037/20
Obras de drenagem, pavimentação, sinalização e PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria
urbana nos Bairros Riviera da Barra; LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de LMS nº 051/21 transferida da SEMOB para
calçadas no Bairro Cidade da Barra: Olegário Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 29/04/2020 01/06/2020 19/07/2025
Cidade da Barra e São Conrado (RA- Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e processo 18568/20 a SEMPLAPE, com emissão
Mariano e Graciliano Ramos. Empresa executora Ambiente
05). seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Emitido Licença Original nº 066/20
Obras de drenagem, pavimentação, sinalização, PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria
LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de LMS nº 055/21 transferida da SEMOB para
calçadas e ciclovia no Bairro São Conrado: Radium e Execução Baixo - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 05/08/2020 14/09/2020 22/07/2025
Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e processo 30086/20 a SEMPLAPE, com emissão
Rua do Pescador. (RA-05). Empresa executora Ambiente
seus dispositivos de drenagem) ...” de nova licença.
Obras de drenagem, pavimentação, sinalização e
calçadas nas vias Rua Domingos Ribeiro Pinto; Rua Código 21.01: “Microdrenagem (Redes de Emitido
2.2.9.8 - Obras de requalificação PMVV/Secretaria PMVV/Secretaria Licença em processo de
C; Rua Muriaé; Rua B; Rua Jurandir Ferreira; Rua LMS - Licença Municipal drenagem de águas pluviais com diâmetro de LMS nº 073/21
urbana no Bairro Barra do Jucú (RA- Execução Médio - Muncicipal de Obras ou Muncipal de Meio 19/07/2021 30/11/2021 30/11/2025 transferência para a
Nadir Vieira; Rua Cecília de Oliveira Santos; Rua Simplificada tubulação requerido menor que 1.000 mm e processo 40909/21
05). Empresa executora Ambiente empresa executora.
Ademir Giro; Rua Augusta Ferrichk; Rua Agenor seus dispositivos de drenagem) ...”
Queiros.
Continua
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Quadro 02: Quadro Resumo das Obras e Respectivas Licenças Ambientais (Atualização 12/05/2021)
(Continuação)
Continua
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Quadro 02: Quadro Resumo das Obras e Respectivas Licenças Ambientais (Atualização 12/05/2021)
(Continuação)
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Figura 03: Fluxo do Licenciamento Ordinário. NOTA: Fluxo Sintético do Licenciamento do Programa,
sem prejuízo do fluxo básico decorrente do Decreto Municipal nº 027/2018, disponível em:
<https://www.vilavelha.es.gov.br/paginas/meio-ambiente-licenciamento-ambiental>.
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O sistema de gestão do PGAS tem como premissa a definição de uma política por
parte da empresa executora, entendida como uma expressão de suas diretrizes
sociais e ambientais, tendo em vista sua visão de futuro e seu planejamento
estratégico, observadas a Política Ambiental e Social do FONPLATA, o presente
Relatório e as licenças ambientais de cada obra. Também prevê que a empresa
executora deva estabelecer e manter os objetivos e metas ambientais e sociais
documentados, coerentes com a sua política ambiental, e levando-se em conta a
identificação e priorização dos seus impactos ambientais e forma de gestão.
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1 – INTRODUÇÃO
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2 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/OBRA
2.1 - Localização:
Localizar os bairros, vias que receberão as obras e também aquelas que serão utilizadas para acesso
e trânsito.
As áreas de influência (direta e indireta*) deverão ser definidas de tal forma que abranjam a região
afetada pelos impactos gerados, demarcando seus limites e os das áreas objeto da intervenção. As
áreas de influência deverão ser apresentadas em figuras, indicando os atributos naturais existentes
(nascentes, unidades de conservação, cursos d’água, áreas de APP, etc.) e vias de circulação.
*A área de influência indireta será composta por uma borda de 200m a partir das margens da área
de influência direta, incluindo-se, em ambas, as vias de uso para transporte e carga de material,
equipamentos, canteiro de obra, cuja origem se dará a partir da via de trânsito rápido, arterial e
coletora definida nos projetos.
3 – PROGRAMAS:
Deve ter por objetivo prestar informações permanentes às comunidades instaladas na área de
influência direta a respeito do andamento das obras, implementação de desvios temporários,
interrupção eventual de serviços de infraestrutura, intervenções em cercas e propriedades, entre
outros. Deve informar a respeito das medidas que serão adotadas para não comprometer as
edificações/instalações de terceiros próximas ao empreendimento, deve realizar sinalização da
movimentação de máquinas e veículos no entorno do empreendimento, para evitar possíveis
acidentes entre os usuários das vias e os veículos utilizados na obra. Deve prever um canal de
comunicação entre a empresa e a comunidade. Sugere-se que também seja incluído neste programa
a divulgação dos procedimentos a serem adotados pela empresa na seleção, contratação e
desmobilização da mão-de-obra e aquisição de materiais e serviços, com prioridade para o mercado
local.
Deve ser elaborado conforme Termo de Referência disponibilizado pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Vila Velha, e necessariamente apresentar a classificação dos resíduos em
conformidade com a legislação ambiental e as normas da ABNT aplicáveis, e acessível no link:
<https://www.vilavelha.es.gov.br/midia/paginas/Termo_referencia_PGRCC.pdf>.
Quando da necessidade de instalação de canteiro de obras no local deve ser registrada no presente
programa, assim como as seguintes informações: layout, estruturas a serem instaladas (tapumes,
contêiner, cobertura, etc.) e os procedimentos a serem adotados para destinação dos resíduos e
efluentes gerados no canteiro.
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O programa deve informar o nome dos fornecedores de insumos e materiais (areia, brita, asfalto,
material de empréstimo, material betuminoso, etc.) e estes deverão possuir licença ambiental válida
e as mesmas deverão ser apresentadas.
Deve ter por objetivo prestar informações quali-quantitativas dos efluentes que serão gerados
durante as intervenções. Deve-se informar as tipologias de efluentes gerados (doméstico e/ou
industrial); estimar o volume ou a vazão a ser gerada; informar sobre a metodologia de coleta,
afastamento e destinação final que serão adotados. No caso de geração de efluente oleoso, em
decorrência da lavagem de máquinas e equipamentos, a atividade somente poderá ocorrer em local
com piso impermeabilizado, presença de canaletas e condução para reservatório próprio, onde será
encaminhado a um sistema separador de água e óleo, ou encaminhado para destinação final ao
aterro sanitário, devendo compor o programa de Canteiro de Obras e ser objeto de licenciamento
específico. O documento deve apresentar o nome das empresas que prestarão serviços e
saneamento, tais como, caminhões limpa-fossa e locação de banheiros químicos, sempre
acompanhado de cópia da licença ambiental para a atividade contratada.
O presente programa deve ser elaborado quando a licença ou autorização ambiental assim o exigir,
pois sua necessidade está vinculada a supressão significativa de árvores. O documento deve
apresentar as seguintes informações:
• Quantidade a ser suprimida (número de indivíduos arbóreos por espécie);
• Destinação final do material proveniente da supressão (galhos, folhas, troncos e raízes);
• Motivo/justificativa da supressão;
• Proposta de compensação.
O Programa de Controle Ambiental deve apresentar as medidas que serão adotas para evitar os
seguintes impactos negativos ou ocorrências durante as obras, na forma de ações, contendo no
mínimo a identificação e localização do impacto, o instrumento a ser utilizado, quando deverá ser
adotada a ação mitigadora, a sua periodicidade, além da forma de registro do tratamento aplicado:
• Suspensão de particulado em decorrência do tráfego de veículos pesados;
• Suspensão de particulado em decorrência da movimentação de matéria-prima;
• Suspensão de particulado em decorrência do manejo dos resíduos sólidos;
• Derramamento de material sólido ou líquido nas vias públicas;
• Acúmulo de água, originada ou não pela chuva;
• Poluição sonora – emissão de ruído acima da NBR 10151;
• Erosão de canais e corpos hídricos;
• Carreamento de materiais para canais, corpos hídricos e áreas de preservação permanente ou
unidades de conservação.
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Para cada medida preventiva adotada deverá ser informada a periodicidade de execução e o
profissional encarregado de sua observação e/ou execução.
O canteiro de obras deverá ser delimitado de modo a impedir o ingresso de pessoas não autorizadas
naquela área, assegurando, em qualquer hipótese, o livre trânsito e a integridade física de pedestres
e veículos nas vias públicas, e a proteção dos bens de terceiros estacionados ou localizados nas
adjacências do canteiro. A implantação do canteiro de obras deve estar contemplada na licença ou
autorização ambiental do projeto como um todo. E caso seja necessário, as áreas de bota fora e
empréstimo deverão estar autorizadas ou licenciadas por órgão ambiental competente.
Da Implantação
A escolha do local para implantação do canteiro de obras deverá considerar os seguintes aspectos:
• O local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e com insolação adequada;
• Deve-se preservar as árvores de grande porte, propondo-se o menor desmatamento possível;
• Deve-se- escolher locais onde não serão necessários grandes movimentos de terra;
• Deve-se levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar
próximo a núcleos habitacionais.
A escolha dos locais para implantação do canteiro de obras deve contar com a participação das
Secretarias de Meio Ambiente e de Obras, de modo a propiciar a integração dessas instalações com
a infraestrutura existente. Não é aconselhável e deve-se evitar a implantação de canteiros próximos
a unidades de conservação, áreas de preservação permanente e áreas com cobertura natural
preservada. Para a instalação do canteiro deve-se, preferencialmente, escolher área já alterada. A
localização do canteiro não deve interferir com o sistema viário e de saneamento básico.
Restringir o tráfego de caminhões e de equipamentos pesados aos horários que causem a menor
perturbação na vida cotidiana da população.
O canteiro de obras deverá observar às diretrizes da Legislação Brasileira de Segurança e Medicina
no Trabalho, especialmente o Plano de Emergência Médica e Primeiros Socorros, para eventuais
remoções de acidentados para hospital da região.
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A critério da empresa executora da obra, e sob sua responsabilidade, poderão ser utilizados
banheiros químicos, desde que sejam fornecidos por empresa licenciada para essa atividade. Esses
banheiros deverão ter seus reservatórios de esgotos esvaziados periodicamente, ou substituídos por
outros, sendo seus efluentes enviados para tratamento por empresas especializadas devidamente
licenciadas. Em nenhuma hipótese tais efluentes podem ser lançados diretamente na rede de
drenagem pluvial.
Quando o houver pretensão de utilizar o espaço do canteiro de obras para lavagem de máquinas e
equipamentos, deverá ser apresentado um projeto, em áreas devidamente dimensionadas para este
fim, com caneletas de contenção, para o caso de vazamentos acidentais, sendo que o material
oleoso, após a sua separação em sistema de separação água-óleo (SAO), deverá ser coletado e
encaminhado para destinação apropriada, conforme previsto na legislação vigente. Nas áreas com
possibilidade de acúmulo de resíduos de óleos e de combustíveis, como as áreas de lavagem dos
pneus dos veículos e de veículos, se existir, serão instaladas canaletas para encaminhamento dos
efluentes ao separador água e óleo de alta eficiência no processo de remoção do óleo,
separadamente da drenagem de águas pluviais; As caixas, tanques e grades deverão passar por
limpezas periódicas, onde deve ser removido todo o material acumulado para posterior disposição
final adequada;
O armazenamento dos resíduos sólidos deve ser realizado em locais que sejam:
• Pavimentados ou com base de lona;
• Dotados de sistemas de contenção, com barricadas (sacos) de areia ou palha;
• Com equipamentos de combate a incêndios;
• Corretamente identificados;
• Autorizados pelo responsável pelo meio ambiente.
Da Desmobilização
A remoção deve ser feita adequadamente, de modo a não caracterizar “passivos ambientais”. Após
o término das atividades de implantação, toda a infraestrutura utilizada durante a construção das
obras, caracterizada essencialmente por canteiro de obras, deverá ser removida, exceto nos casos
em que essas estruturas forem aproveitadas na fase de operação do sistema, pelo empreendedor
ou pela comunidade. Não será permitido o abandono da área de canteiro sem recuperação do uso
original, nem o abandono de sobras de materiais de construção, de equipamentos ou partes de
equipamentos inutilizados. Os resíduos devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais
devem receber tratamento adequado, conforme suas características. Documentação fotográfica,
retratando a situação original das áreas do canteiro, deve ser obrigatoriamente elaborada e utilizada
durante a execução dos serviços de restauração, visando a comparação da situação dessas áreas
antes e depois da construção das obras. Além da restauração definitiva das instalações
eventualmente danificadas pela obra, os serviços devem englobar a execução de proteção vegetal
nas áreas alteradas, de forma a garantir a estabilidade do terreno, dotando as faixas de obras de
uma proteção permanente
Além de garantir a legalidade das ações de segurança do trabalho e saúde ocupacional, o Programa
de Saúde e Segurança Ocupacional visa controlar a qualidade dos ambientes de trabalho sob a ótica
de higiene, saneamento e ergonomia, a segurança de todos os funcionários, assim como de
transeuntes e moradores de áreas próximas aos locais de implantação de infraestrutura e o controle
médico da saúde ocupacional. O Programa de Saúde e Segurança Ocupacional têm por objetivo
principal garantir a conformidade das contratadas com a legislação sobre a matéria.
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Durante as obras, todo o pessoal das frentes de trabalho receberá orientação semanal em segurança
do trabalho por período mínimo de 15 minutos.
Os chefes de frente de obra e engenheiros das empresas contratadas também deverão receber
treinamento e estarem em condições de supervisionar o cumprimento das normas de segurança.
Dentre os equipamentos que as contratadas deverão disponibilizar nas frentes de obra para atuação
emergencial, devem constar:
• Extintores, em quantidade compatível com as características das instalações a proteger;
• Manta plástica de alta resistência nas proximidades das frentes de obra com maior risco de
instabilidade do solo (quando em projetos de contenção de encostas);
• Espumas absorventes, nos locais de armazenagem de combustíveis ou produtos químicos.
Durante a etapa de obras, a população usuária das vias utilizadas nas obras e os usuários do sistema
de transportes que por elas trafeguem deverão ser prévia e devidamente informados, mediante
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mensagens claras e objetivas, sobre as mudanças temporárias que serão introduzidas em itinerários,
locais de estacionamento, paradas de ônibus, passarelas de pedestres, desvios de tráfego,
alterações de limite de velocidade, surgimento de novos pontos perigosos de passagem e travessia,
entre outros.
As vias deverão ser devidamente sinalizadas para garantir a operação dos sistemas de transporte e
de circulação, de todos os modais, especialmente, dos pontos provisórios de parada de ônibus.
Sempre que necessário, a empresa deverá implantar passeios ou passarelas provisórias que
permitam o trânsito seguro de pedestres nos locais de obras.
O programa deverá propor, ainda, a estratégia de desvios de circulação para cada fase da obra.
Para tanto, a contratada deverá prever as devidas solicitações de interdição e desvios de tráfego à
SEMDEST, autoridade municipal de trânsito, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro. Toda
alteração nos sistemas de circulação e de transportes deverá ser previamente submetida à
SEMDEST.
Para garantir que os comerciantes e a população não sejam prejudicados quanto à segurança,
acessibilidade, fluidez de tráfego e outros, é importante ter um bom planejamento, a exemplo de
conciliar a execução das obras em ruas comerciais com o calendário do município (datas
comemorativas e eventos), evitando grandes transtornos. Portanto, é essencial um adequado
planejamento das obras e uma adequada estratégia de sinalização e desvio de trânsito,
considerando, prioritariamente, os serviços de transporte coletivo.
As obras a serem implantadas podem interferir nos sistemas de infraestrutura existentes nas áreas
de intervenção, como por exemplo, nas redes de abastecimento de água, nas redes de esgotos,
drenagem, telefonia, eletrificação e outros sistemas a cabo, sejam subterrâneos ou aéreos, indicando
a necessidade de deslocamento e readequação dos mesmos. Podem igualmente interferir em
equipamentos e mobiliários públicos existentes nas áreas diretamente afetadas, exigindo remoções
e recomposições.
Deve-se prever, também, a divulgação de eventuais cortes de serviço, a toda população usuária da
concessionária do serviço em questão, com antecedência mínima de 5 dias úteis, utilizando-se os
meios de comunicação mais eficientes na área da intervenção, de forma a trazer o menor transtorno
ao seu cotidiano.
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Os programas sociais e ambientais a serem incluídos no Plano de Gestão Ambiental e Social da obra (PGAS) deverão
contemplar, no mínimo e quando couber, os seguintes Programas resultantes do prognóstico ambiental das obras e das
recomendações emitidas no Relatório de Avaliação Ambiental do Programa e nas licenças ambientais:
NOME DO PROGRAMA
NOME DO SUB-PROGRAMA
OBJETIVO.
O Plano de Gestão Ambiental e Social da Obra (PGAS) deverão ser apresentados segundo modelo
padrão (formulário em anexo) a ser avaliado e aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente
antes da assinatura do contrato com a licitante vencedora.
Ao longo da execução das obras, a empresa deverá manter relatórios mensais que serão
consolidados e apresentados semestralmente à contratante. Tais relatórios demostrarão o
desenvolvimento das medidas propostas no plano, e devem conter evidências das ações mitigadoras
realizadas até aquele momento. Tais relatórios devem apresentar fotografias, comprovantes de
destinação final adequada dos resíduos sólidos e líquidos, recibos de aquisição de matéria-prima
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mineral (areia, argila, brita, etc.) ou vegetal (mudas), e outros documentos que o responsável técnico
julgue pertinentes, além dos índices e metas alcançados.
5 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Citar os profissionais responsáveis pela elaboração do presente plano, aqueles que serão
responsáveis pelo gerenciamento técnico da obra e elaboração e entrega dos relatórios finais. A
citação deve conter: nome pessoal, formação básica e especialização (quando houver), número do
registro no conselho de classe, função que exerceu ou exercerá.
7 – LEGISLAÇÃO
8 – ANEXOS
Sem prejuízo das competências legais do órgão licenciador e do órgão executor das
obras do Programa, a UGP poderá contar com o apoio de empresa contratada para a
Supervisão das Obras do Programa, aqui denominada Supervisora, visando o
monitoramento e a fiscalização do cumprimento do PGAS e das licenças ambientais,
conforme dispuser os Termos de Referência e o Edital de Licitação para contratação
da Supervisora.
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A equipe supervisionará todo e qualquer serviço resultante das obras que cause
impactos negativos ao meio ambiente e danos à segurança e saúde pública, além de
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7 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
7.1 CONCLUSÃO
No que diz respeito aos impactos negativos, entende-se que são todos de intensidade
baixa ou média, temporários e reversíveis, considerando que serão adotadas as
medidas mitigadoras sugeridas neste documento.
7.2 RECOMENDAÇÕES
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