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QUALIDADE DO AR

AMBIENTES INTERIORES

Julho/2013
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Histórico

1998

Portaria nº
3.523/GM

Em 28 de agosto de 1998 (quatro meses após a morte do ex-


Ministro das Comunicações Sérgio Motta) saiu a Portaria nº
3.523/GM- Ministério da Saúde/Manutenção de Sistemas de ar
condicionado Central.

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Histórico

1998 2000

Portaria nº
Resolução
3.523/GM
RE nº176

Em 24 de outubro de 2000 a ANVISA publica a Resolução RE


nº176, que contém Orientação Técnica, elaborada por Grupo
Técnico Assessor, sobre Padrões Referenciais de Qualidade do
Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso
público e coletivo.

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Histórico

1998 2000 2003

Portaria nº Resolução
Resolução
3.523/GM RE nº 09
RE nº176

Em 16 de janeiro de 2003 a Agência Nacional de Vigilância


Sanitária lança a Resolução RE nº 09, que substitui a
Resolução RE nº 176/2000, atualizando-a em virtude do
conhecimento e da experiência adquiridos no país nos dois
primeiros anos de vigência da “176”.
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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior

• Agentes Químicos

• Agentes Físicos

• Agentes Biológicos

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior

Agentes Químicos

• Gases: CO, CO2, NO2 e O3


• Aerodispersóides: poeiras e fibras
• Fumo do Tabaco
• Compostos orgânicos voláteis e semi-
voláteis
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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Monóxido de carbono – CO
Fontes: fumaça do Tabaco, sistemas de exaustão e
ignição
Possíveis consequências: asfixia, dores de cabeça e
efeitos cardiovasculares

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Dióxido de Carbono - CO2
Fontes: dispositivos de ventilação impróprios, processos
ou operações que produzam combustão, respiração
humana
Possíveis consequências: dificuldade de concentração,
sonolência e aumento da taxa de respiração

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
ppm CO2
Agentes Químicos
1500 ppm
Dióxido de Carbono - CO2

400 ppm 10
Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Dióxido de Nitrogênio - NO2
Fontes: combustão de produtos de forno à gás e
aplicações, fumaça do tabaco, fundição
Possíveis consequências: irritação nas mucosas, via
respiratória e olhos

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Ozônio - O3
Fontes:: máquinas copiadoras, limpadores de ar
eletrostático, arco elétrico
Possíveis consequências: irritação nas mucosas, via
respiratória, olhos e agravação de doenças crônicas no
trato respiratório

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Aerodispersóides - Poeiras e Fibras

Fontes: divisórias, carpetes, cortinas, forros, sistemas


de isolamento acústico
Possíveis consequências: pneumoconioses

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Fumo do Tabaco
Fontes: cigarros e derivados
Possíveis consequências: irritação do sistema
respiratório, em pessoas alérgicas ou asmáticas, sempre
resulta em irritação dos olhos e nariz, dores de cabeça e
liberação de centenas de substâncias tóxicas para o
ambiente interno
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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Químicos
Compostos Orgânicos Voláteis e Semi-
Semi-Voláteis
Fontes: tintas, produtos de limpeza, colas, fotocopiadoras,
inseticidas, produtos de combustão, cosméticos, etc

Possíveis consequências: náusea, tontura, irritação na


pele, olhos e trato respiratório, dores de cabeça e fadiga

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Biológicos

Ocorrem em reservatórios com água estagnada, torres


de resfriamento, bandejas de condensado,
desumidificadores e umidificadores, superfícies quentes
e úmidas, plantas, animais e produtos alimentícios

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Biológicos
Possíveis consequências:
• Reações alérgicas, tais como doenças de
hipersensibilidade
• Dores de cabeça e febre
• Dores musculares
• Diarreia e náuseas
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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Biológicos
Síndrome do Edifício Doente

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Biológicos
Síndrome do Edifício Doente
É uma condição associada com reclamações de
desconforto, incluindo dor de cabeça, náusea, tontura,
dermatites, irritações na garganta, olhos, nariz, trato
respiratório, dificuldade de concentração, fadiga e
dores musculares

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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior
Agentes Biológicos
Síndrome do Edifício Doente
As causas específicas dos sintomas não são sempre
conhecidas, mas, algumas vezes, são atribuídas a
combinação de substâncias ou a susceptibilidade
individual à baixas concentrações do contaminante.
Os sintomas são associados com o período de
ocupação e sempre desaparecem depois que o
trabalhador deixa o local de trabalho
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Principais Indicadores da Qualidade do
Ar Interior

Agentes Físicos

Tem por objetivo a manutenção do conforto do


ambiente e a sua deficiência terá como consequência
o aumento dos demais agentes

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Como está a saúde em seu local de
trabalho?
Legislação

Resolução - RE Nº 09, de 16/01/2003, Agência Nacional


de Vigilância Sanitária - ANVISA / Ministério da Saúde

Padrões referenciais de qualidade do ar interior em


ambientes climatizados artificialmente, de uso público e
coletivo

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Valor Máximo Recomendável (VMR)

• É o valor limite recomendável que separa as


condições de ausência e de presença do risco
de agressão á saúde humana

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Valor Máximo Recomendável (VMR)
Agentes Biológicos (Fungos)
≤750 UFC/m3 de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5

Onde: I = meio interno


E = meio externo
I E

É inaceitável a presença de fungos


Patogênicos e Toxigênicos 29
Valor Máximo Recomendável (VMR)
Agentes Químicos

CO2 ≤ 1000 ppm


Aerodispersóides totais no ar ≤ 80 ug/m3

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Valor Máximo Recomendável (VMR)
Agentes Físicos

Temperatura: entre 23ºC a 26ºC

Umidade Relativa: entre 40% a 65%

Velocidade do ar: deverá variar de 0,025 m/s a 0,25 m/s

Taxa de renovação de ar: 27 m3/hora/pessoa, exceto


para ambientes com alta rotatividade de pessoas, que
será de 17 m3/hora/pessoa. 31
Estratégia de amostragem
Quantidade de amostras

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Estratégia de amostragem
Equipamentos e amostradores (Fungos)
- EQUIPAMENTO: amostrador de ar por impactação com acelerador linear de 1, 2 ou 6 estágios
- TAXA DE VAZÃO: entre 25 e 35 l/min, sendo recomendado 28,3 l/min
- TEMPO DE AMOSTRAGEM: 5 a 15 minutos
- VOLUME MÍNIMO: 140l VOLUME MÁXIMO: 500l
- MEIO DE CULTIVO: Agar Extrato de Malte

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Estratégia de amostragem
Equipamentos e amostradores (CO2)

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Estratégia de amostragem
Equipamentos e amostradores (Aerodispersóides)

EQUIPAMENTO: Bomba de Amostragem


AMOSTRADOR: cassete de filtro PVC
TAXA DE VAZÃO: 1,0 a 3,0 l/min, recomendado 2,0 l/min
VOLUME MÍNIMO: 50 l VOLUME MÁXIMO: 400 l
TEMPO: T=V/Q

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Estratégia de amostragem
Equipamentos e amostradores (Físicos)

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Controle
• Manutenção periódica
• Limpeza do local
• Monitoramento dos agentes físicos, químicos e
biológicos

• Implantar e manter disponível no imóvel um Plano


de Manutenção, Operação e Controle - PMOC, em
atendimento à Portaria nº 3.523/GM.

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Obrigado!

Equipe de Treinamento
Centro de Referência em Segurança do Trabalho
Gerência de Segurança do Trabalho SESI/SENAI
Tel: 55 (21) 2587-1096
www.firjan.or g.br

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