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Jamilla
Jamilla
Palhoça
2014
JAMILLA REGINA TELLES
Palhoça
2014
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Janete e Gilmar, pela educação, empenho e dedicação com que
caminharam comigo até aqui.
A empresa PROSUL, que durante os cinco anos de curso, sempre me deu o apoio
necessário para um bom desempenho e aprendizado, em especial a minha
coordenadora Engenheira Hélia Laurea Dutra, que além de um grande exemplo
profissional se tornou uma amiga muito especial.
Aos amigos queridos pela compreensão, pois a ausência se tornou frequente nesses
cinco anos.
The raw sewage discharge into water bodies in Brazil is one of the biggest
environmental problems and it is a public health crime. That is because the pollution
from domestic wastewater deteriorates the quality of water bodies and it is also a
spreading source of several diseases. When it comes to an urbanized and civilized
city, it is fundamental to implement well designed and operated sewage collection
and disposal systems, which bring benefits to the community. Given the importance
of a sewage disposal system, it is essential to seek the different design patterns to
reach the best result. For such projects, we have an application of calculation and
design called SANCAD, which can simulate different pathway options for sewage
disposal. Thus, it is possible to choose the best layout and the smaller budget that
make the project implementation achievable. This paper presents different results for
a sewage collection and disposal system project and takes as a point of discussion
whether or not to use progressive diameters. And the result for small basins and with
very low flow rates there was a difference in the calculations, and for medium-sized
basins with relatively high flows, there was a reduction of only 2% in the budget.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................... 15
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 39
ANEXO 1................................................................................................................... 61
ANEXO 2................................................................................................................... 62
ANEXO 3................................................................................................................... 63
ANEXO 4................................................................................................................... 64
1 INTRODUÇÃO
13
O grande peso dos custos das redes coletoras no conjunto dos
sistemas de esgotamento sanitário pode ser observado no trabalho acadêmico de
Giovana Martinelli da Silva e Ricardo Franci Gonçalves (SILVA; GONÇALVES,
2005), e Sobrinho e Tsutiya (2000, pág. 24), onde se indica que redes de esgotos
representam cerca de 75% do custo de implantação de um sistema de esgoto
sanitário, os coletores tronco 10%, as elevatórias 1%, e as estações de tratamento
14%.
Vivemos em um país em que os recursos públicos são escassos nas áreas
mais importantes para o ser humano, como em educação e saúde, assim se torna
inteligente a utilização desses recursos em saneamento, pois pode proporcionar
uma vida mais duradoura para um número maior de pessoas.
Com a importância de se projetar redes de coleta, analisar melhores opções
de traçado e buscar menores orçamentos, contamos com o auxílio do SOFTWARE
SANCAD, para obter diferentes resultados de acordo com os padrões oferecidos
pelo programa. Veremos projetos de uma mesma área utilizando diâmetros
progressivos e regressivos quando possível, atendendo as normas e analisando
orçamentos.
1.1 JUSTIFICATIVA
14
1.2 OBJETIVOS
15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
16
Normalmente, o esgoto doméstico representa o maior volume do esgoto
sanitário. É formada por material fecal e águas servidas provenientes de banheiros,
cozinhas, outras instalações hidro sanitárias de residências, prédios comerciais,
instalações públicas, além de contribuições especiais de estabelecimentos de
serviços de saúde.
De acordo com as características, o esgoto sanitário pode ser classificado
em fraco, médio e forte, tendo vazão e concentrações influenciadas por fatores
controláveis, como tipo de material, processo construtivo de rede coletora,
eliminação de ligações clandestinas de água pluvial, qualidade do abastecimento de
água, etc. e por fatores de difícil controle, como condições climáticas, hábitos
higiênicos e características socioeconômicas da comunidade, etc.
A coleta, tratamento e destinação final se tornam imprescindíveis. Pois é
um efluente rico em carga orgânica e principal poluidor de rios em centros urbanos.
17
3. Sistema separador absoluto – Neste sistema o esgoto doméstico e
o industrial ficam completamente separados da drenagem pluvial,
formando assim dois sistemas independentes;
18
2.4 NORMAS PARA PROJETOS DE REDE DE ESGOTO
19
Até algum tempo atrás, o dispositivo mais usado era o poço de visita,
entretanto devido ao alto custo dos PVs, e a evolução dos processos de limpeza das
tubulações que, atualmente é feita por equipamentos mecânicos sofisticados, os
poços de visita vêm sendo substituídos, em alguns casos, por dispositivos mais
simples e econômicos que são:
• Terminal de Limpeza (TL): Tubo que permite a introdução de
equipamento de limpeza e é utilizado no início dos coletores;
• Caixa de Passagem (CP): Câmaras sem acesso implantadas em
curvas e mudanças de declividade;
• Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que
permite inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.
A utilização desses dispositivos atende a norma NBR 9649 de 1986.
20
Radial ou Distrital: O tipo de traçado radial ou distrital é estabelecido em
áreas planas. A área é dividida em setores independentes e, em cada um criam-se
pontos baixos, para onde são direcionados os esgotos para serem recalcados para o
destino final (Figura 3).
21
Figura 2- Rede coletora leque.
23
2.6 ESTUDO DEMOGRÁFICO
24
difícil a coleta destes dados por distinção de áreas de ocupação. Não há distinção
de bairros e somente existem números gerais que expressam a realidade do
crescimento populacional como um todo.
Desta forma, aplica-se para estes estudos a base de dados fornecida por
órgãos públicos, que exprimem a população residente para toda a extensão do
município. Com esta base de dados é sugerida por Tsutiya (2000) três métodos de
estimativa populacional: método dos componentes demográficos, métodos
matemáticos e método da extrapolação gráfica.
• Métodos matemáticos
25
acelerado, o segundo a um crescimento retardado e o último a um crescimento
tendente a estabilização.
26
cada trecho. As vazões calculadas nos trechos propagam-se das cabeceiras para as
pontas, até atingir seu maior valor no trecho mais próximo ao ponto final da rede.
Desta forma, com as vazões de início e fim de plano para cada trecho calcula-
se o diâmetro, a declividade, tensão trativa e a velocidade crítica ao longo do
escoamento.
27
Tabela 1: Profundidades recomendadas pela SABESP.
Localização na Capital, Região Baixada Santista
via pública Metropolitana e Interior e Litoral Norte
Redes no passeio 1,20m 0,90m
Redes no terço 1,40m 1,10m
Redes no eixo 1,50m 1,20m
Redes no terço oposto 1,60m 1,30m
Redes em ruas não 1,60m 1,40m
pavimentadas
Fonte: Sobrinho e Tsutiya (2000, pág. 132)
28
Portanto, esse coeficiente representa a parcela da água que, efetivamente,
será transformada em esgoto.
29
Para os coeficientes de variação de vazão a NBR 9649/1986 recomenda os
seguintes valores:
a) Dia de maior consumo K1 = 1,2;
b) Hora de maior consumo K2 = 1,5;
c) Hora de menor consumo K3 = 0,5.
× × ×
= +
86400
× × × 1× 2
= +
86400
31
Se na área existirem contribuições concentradas, essas não devem ser
consideradas nas taxas de contribuição. Tais vazões devem ser acrescentadas às
vazões do início de trecho da rede coletora.
No caso de rede coletora simples e quando referido à unidade de
comprimento é calculado pelas seguintes expressões:
2× .
= +
1× 2× .
= +
2× .
= + x
1× 2× .
= + x
32
2.7.9 Diâmetro
A NBR 9.649/86 admite o diâmetro de 100 mm (DN 100) como mínimo a ser
utilizado em redes coletoras de esgoto sanitário, entretanto por segurança é adotado
nos projetos o diâmetro mínimo igual a 150 mm (DN 150). Tsutiya e Sobrinho (2000,
pág. 102).
Para verificação do diâmetro da rede coletora observa-se a lâmina d’água, e
caso esteja superior a 75% é elevado o diâmetro do coletor.
2.7.10 Declividades
Em que:
Imin = Declividade mínima em m/m;
Qi = Vazão inicial em L/s.
33
2.7.11 Lâmina Líquida
Conforme Tsutiya (2000, pág. 103), nas redes coletoras as tubulações são
projetadas para funcionar com lamina igual ou inferior a 75% do diâmetro da
tubulação, destinando-se a parte superior da tubulação à ventilação do sistema e às
imprevisões excepcionais de nível dos esgotos.
O diâmetro que atende à condição Y/D = 0,75, pode ser calculado pela
equação:
,
) = *0,0463 √. /0,375
Onde:
D = diâmetro, m;
Qf = vazão final, m3/s;
I = declividade, m/m
34
2.7.13 Tensão trativa
A NBR 9649/86 adota o critério da tensão trativa mínima igual 1Pa, na qual é
definida como a força tangencial unitária aplicada às paredes do coletor pelo líquido
em escoamento. Calculada para a vazão inicial e coeficiente de manning (n = 0,013).
Para isso, pode ser utilizada a seguinte equação:
0 = 1 × 23 × 45
Em que:
1= Peso específico (N/m³);
RH = Raio Hidráulico (m);
45 = Declividade de projeto da tubulação (m/m).
36
fluxograma, encaminhar estes dejetos diretamente à estação de tratamento de
esgotos.
Para Crespo (2001), a estrutura da estação elevatória está vinculada ao
modelo da bomba, características geométricas do poço e à distribuição dos
equipamentos e das peças especiais.
De acordo com a NBR 12208/92, a estação elevatória de esgoto sanitário é a
instalação que se destina ao transporte do esgoto do nível do poço de sucção das
bombas ao nível de descarga na saída do recalque, acompanhando
aproximadamente as variações da vazão afluente.
Ainda de acordo com a NBR 12208, a altura manométrica é a diferença de
pressão do líquido entre a entrada e a saída da bomba.
O modelo padrão de uma estação elevatória pode ser observado na Figura
05. Extraída do trabalho de conclusão de curso de Igor Puff Floriano, (2014. UFSC).
37
Figura 5- Modelo de Estação Elevatória de Esgoto.
38
3 METODOLOGIA
3.1 DIMENSIONAMENTO
3.4 SANCAD
39
3.4.1 Características gerais
40
3.5 DIMENSIONAMENTO DA REDE COLETORA DE ESGOTO
Foram utilizadas para o estudo três regiões distintas, escolhidas por suas
diferentes características topográficas e de volume de efluentes. As áreas
levantadas para o projeto de rede coletora de esgoto são as seguintes:
Fonte: da Autora.
41
Figura 7- Delimitação da Bacia 04. Município B.
Fonte: Da autora.
42
Figura 8- Delimitação da Bacia 01. Município C.
Fonte: Da autora.
43
apresentadas a seguir e as equações expostas estão de acordo com a bibliografia
especializada, especificadas neste estudo por TSUTIYA (2000):
a) Com base na população inicial e de saturação e nos parâmetros de
consumo de agua, como per capita, coeficiente diário K1 e horário K2,
determinaram-se as vazões domesticas de início e final de plano. Para determinação
das vazões totais iniciais e saturadas foi somada as vazões de infiltração e vazões
concentradas provenientes de indústrias e comercio;
Para o início de plano: Qi = K2 x Qd.i + Qinf i + ΣQci (não inclui K1, pois não se
refere especificamente ao dia de maior contribuição);
Para saturação: Qf = K1 x K2 x Qd.f + Qinf.f + Σ Qcf (com Qd.f igual a vazão
média de saturação).
Onde:
Qi; Qf = vazão máxima inicial e final, (l/s);
K1 = coeficiente de máxima vazão diária;
K2 = coeficiente de máxima vazão horaria;
Qd.i; Qd f = vazão média inicial e final de esgoto doméstico, (l/s);
Qinf i; Qinf f = vazão de infiltração inicial e final, (l/s);
Qc i; Qc f = vazão concentrada ou singular inicial e final, (l/s);
b) Em posse das vazões domésticas iniciais e saturadas e tendo a metragem
de rede imposta à bacia, foram determinadas as taxas de contribuição linear: (Txi,
Txf).
Para o início de plano:
2× .
= +
44
c) Definidas as vazões mínima e máxima foi calculada a declividade
econômica (Ioec).
Esta declividade nos dá o menor volume de escavação, fazendo com que a
profundidade do coletor a jusante seja igual a profundidade mínima adotada. A
profundidade do coletor já é predeterminada em razão das condições de montante
(inicio de coletor ou profundidade de jusante de trecho anterior).
d) Calculou-se a declividade mínima (Iomin) com σ=1,0 Pa para Qi;
Conforme recomendações da NBR 9.649/86 foi adotado o valor mínimo para
a tensão trativa (σ) igual a 1,0 Pa, adequado para garantir o arraste de partículas de
até 1,0 mm. Foi adotado o valor para o coeficiente de Manning igual a 0,013,
independente do material do tubo, em razão das múltiplas singularidades ocorrentes
na rede coletora.
(Io min) = (0,005 x Qi)-0,47
e) Adotou-se a declividade de menor valor, assim tendo a I0;
A NBR 9.649/86 mantem ainda a prescrição de uma declividade máxima
admissível para a qual se tenha a velocidade final Vf=5,0 m/s, a qual pode ser
calculada pela expressão aproximada, com coeficiente de Manning n=0,0013, a
seguir:
(Imax) = (4,65 x Qf )0,67
f) Obtidos I0 e Qf calculou-se o diâmetro do trecho;
Utilizando a equação derivada da equação de Manning com n=0,013 e
y/d0=0,75 (enchimento máximo da seção transversal do coletor) tem-se a seguinte
equação aplicada:
, 3/8
₀ = *0,0463 .₀ /
45
admissível deve ser de 50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do
trecho.
Vc = 6 x (g x Rh)0,5
Fonte: SANCAD
Fonte: SANCAD
47
Figura 11- Planilha de dimensionamento.
Fonte: SANCAD
48
para melhorias, até sua aprovação e posterior execução. Podemos analisar o
desenho de um trecho de rede coletora na Figura 9.
Fonte: Da autora.
49
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
50
Assim não obteve um orçamento diferenciado. Podemos verificar essas informações
no anexo 1, onde encontra-se a planilha de cálculo da bacia.
Igualmente para a bacia 04 no município B, não teve qualquer alteração no
cálculo, mesmo tendo vazão pontual sendo lançada nessa bacia, não foi o suficiente
para alterar diâmetros, podendo ser analisado no anexo 2, sendo assim não existe a
possibilidade de diminuir, pois se usará apenas o diâmetro mínimo. Apenas na
chegada da EEE que o diâmetro passa do mínimo utilizado no cálculo. Para as duas
rotinas de dimensionamento os valores de diâmetros se mantiveram, então os
orçamentos também se tornam iguais para os dois projetos.
Enfim, para a bacia 01 do município C podemos avaliar as mudanças nos
resultados obtidos. Para esse projeto se observou várias mudanças de diâmetros,
com trechos reduzindo DN 600mm para DN 350mm, também trechos reduzindo DN
500mm para DN 350mm. As planilhas de cálculos gerados pelo SANCAD, que
podem ser verificadas no anexo 3, mostram que a rede atende a todas as normas, e
prova que executando o projeto a rede atenderia a população normalmente para o
prazo estipulado no estudo.
Podemos ver os resultados do projeto de rede coletora como: cota do terreno;
cota do coletor; profundidade; extensão do trecho; nível d’água; diâmetro;
declividade; velocidade crítica, tensão trativa e lamina d’água, nas planilhas de
cálculo. Todos os dados que estão apresentados nos anexos, atendem as normas
referentes ao assunto.
51
Tabela 2: Dados de Quantitativo da Bacia 01, Com DN Progressivo. Município C.
Descrição Unidade Quantidade
Tubulação de material Concreto DN 500 m 376
Tubulação de material Concreto DN 600 m 501
Tubulação de material Pvc DN 150 m 55819
Tubulação de material Pvc DN 200 m 2424
Tubulação de material Pvc DN 250 m 290
Tubulação de material Pvc DN 300 m 315
Tubulação de material Pvc DN 350 m 303
Poços de Visita Tipo II Entre 1.0 e 1.3 m Profundidade un 610
Poços de Visita Tipo II Entre 1.3 e 1.6 m Profundidade un 28
Poços de Visita Tipo II Entre 1.6 e 1.9 m Profundidade un 9
Poços de Visita Tipo II Entre 1.9 e 2.2 m Profundidade un 13
Poços de Visita Tipo II Entre 2.2 e 2.5 m Profundidade un 7
Poços de Visita Tipo II Entre 2.5 e 2.8 m Profundidade un 8
Poços de Visita Tipo III Entre 2.8 e 3.2 m Profundidade un 6
Poços de Visita Tipo III Entre 3.2 e 3.6 m Profundidade un 3
Poços de Visita Tipo III Entre 3.6 e 4.0 m Profundidade un 1
Poços de Visita Tipo III Entre 4.4 e 4.8 m Profundidade un 4
Poços de Visita Tipo III Entre 4.8 e 5.2 m Profundidade un 2
Poços de Visita Tipo III Entre 5.2 e 5.6 m Profundidade un 1
Poços de Limpeza DN 150 Ate 2.0 m Profundidade un 256
Poços de Limpeza DN 200 Ate 2.0 m Profundidade un 1
Tubo de Queda DN 150 un 36
Tubo de Queda DN 200 un 3
Tubo de Queda DN 350 un 1
Acréscimo Acima de 1.0 m Tubo de Queda DN 150 m 31,14
Acréscimo Acima de 1.0 m Tubo de Queda DN 200 m 3,87
Acréscimo Acima de 1.0 m Tubo de Queda DN 350 m 0,27
Locação e Nivelamento Para Assentamento de Tubos m 60028
Cadastro Técnico da Obra de Rede de Esgotos m 60028
Volume de Escavação na Rede - Prof. ate 1.5 m m3 55182,19
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 1.5 m e 3.0 m m3 2974,29
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 3.0 m e 4.5 m m3 475,33
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 4.5 m e 6.0 m m3 5,19
Volume de Escavação nos PVs - Prof. ate 1.5 m m3 5306,83
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 1.5 m e 3.0 m m3 242,44
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 3.0 m e 4.5 m m3 54,63
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 4.5 m e 6.0 m m3 29,32
52
Área de Escoramento da vala da rede - acima de 1.3 m m2 31297,58
Área de Escoramento nos PVs - acima de 1.3 m m2 17926,73
Volume de Bota-fora das Valas - com empolamento m3 33736,79
Volume de Bota-fora dos PVs - com empolamento m3 2536,44
Volume de Regularização Fundo de Valas m3 4633,27
Volume de Aterro com Areia m3 10832,76
Volume de Reaterro Adensamento Hidráulico m3 13774,92
Volume de Aterro com Po de Pedra m3 12087,02
Volume Total de Reaterro Apiloado de Valas m3 36367,74
Área de Reposição de Pavimentação - Asfalto m2 31020,45
Área de Reposição de Pavimentação - Paralelepípedo m2 29414,65
Fonte: SANCAD
53
Poços de Visita Tipo III Entre 3.6 e 4.0 m Profundidade un 1
Poços de Visita Tipo III Entre 4.4 e 4.8 m Profundidade un 4
Poços de Visita Tipo III Entre 4.8 e 5.2 m Profundidade un 2
Poços de Visita Tipo III Entre 5.2 e 5.6 m Profundidade un 1
Poços de Limpeza DN 150 Ate 2.0 m Profundidade un 256
Poços de Limpeza DN 200 Ate 2.0 m Profundidade un 1
Tubo de Queda DN 150 un 122
Tubo de Queda DN 200 un 3
Tubo de Queda DN 250 un 2
Tubo de Queda DN 300 un 3
Tubo de Queda DN 350 un 3
Tubo de Queda DN 450 un 2
Acréscimo Acima de 1.0 m Tubo de Queda DN 150 m 34,96
Acréscimo Acima de 1.0 m Tubo de Queda DN 350 m 0,33
Locação e Nivelamento Para Assentamento de Tubos m 60028
Cadastro Técnico da Obra de Rede de Esgotos m 60028
Volume de Escavação na Rede - Prof. ate 1.5 m m3 54660,56
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 1.5 m e 3.0 m m3 2920,14
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 3.0 m e 4.5 m m3 472,77
Volume de Escavação na Rede - Prof. entre 4.5 m e 6.0 m m3 4,83
Volume de Escavação nos PVs - Prof. ate 1.5 m m3 5318,13
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 1.5 m e 3.0 m m3 237,71
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 3.0 m e 4.5 m m3 54,56
Volume de Escavação nos PVs - Prof. entre 4.5 m e 6.0 m m3 29,35
Área de Escoramento da vala da rede - acima de 1.3 m m2 29214,89
Área de Escoramento nos PVs - acima de 1.3 m m2 17894,31
Volume de Bota-fora das Valas - com empolamento m3 33166,26
Volume de Bota-fora dos PVs - com empolamento m3 2526,21
Volume de Regularização Fundo de Valas m3 4579,63
Volume de Aterro com Areia m3 10597,79
Volume de Reaterro Adensamento Hidráulico m3 13702,8
Volume de Aterro com Po de Pedra m3 12038,94
Volume Total de Reaterro Apiloado de Valas m3 36242,31
área de Reposição de Pavimentação - Asfalto m2 30844,45
área de Reposição de Pavimentação - Paralelepípedo m2 29350,25
Fonte: SANCAD
54
4.2.2 Orçamento das bacias de esgotamento sanitário
55
Para o município C, foram encontradas várias situações com redução de DN
dos coletores. Se analisarmos as causas podemos também listar:
1. A topografia da área de projeto apresentou muitas variações de cota,
tendo vários picos elevados, essa grande variação de altura do terreno
possibilitou a redução de DN em alguns trechos. Pois aumentando a
declividade do trecho, podemos reduzir o diâmetro do coletor em
relação ao trecho de montante, sem prejudicar o funcionamento do
projeto;
2. A bacia 01 do município C recebe pequenas vazões concentradas,
mas apenas a bacia em questão já traz um grande volume coletado por
ter uma extensão de rede muito maior do que as outras áreas. Assim,
em trechos com pouca declividade os diâmetros aumentam, para
atender o volume, e os padrões estabelecidos em norma;
Então, para áreas com grandes vazões e muitas mudanças planialtimétricas,
pode-se trabalhar com reduções de DN em trechos mais inclinados, quando se
atende a lamina d’água em até 75%, e respeita a tensão trativa mínima de 1Pa,
como provamos neste projeto.
Mas analisando os orçamentos, e sabendo que a redução dos custos se
tornou pequena comparada com o valor total de implantação, sendo de 2%, a
utilização da redução de diâmetros se tornou irrelevante. Pois a economia que se
ganha na implantação não justifica a mudança de parâmetros já utilizados e
conhecidos.
Com isso, sabemos que é possível a utilização dessa pratica, mas ainda não
temos um ganho capaz de mudar os padrões já utilizados.
56
4.3.1 Resumo de diâmetros
Com esses dados, podemos dizer que as reduções ocorreram em sua maioria
nos trechos com diâmetros de 500 mm e 600 mm. Não se observou muitas reduções
de DN, por se tratar de três bacias com a maior parte de rede sendo de DN 150 mm,
como podemos observar na Tabela 7.
57
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho apresenta o projeto de rede coletora de esgoto para três bacias
distintas, em 3 regiões com diferentes características.
A partir do dimensionamento e dos resultados de custos de implantação de
rede coletora de esgoto, com a mudança de parâmetros quanto a diâmetros
progressivos, pode-se concluir que em locais onde a topografia não seja muito
acidentada, ou em locais onde não há uma grande vazão pontual para contribuição,
não se tem diferença no cálculo de rede usando a mudança desse parâmetro.
Já em locais onde existe uma grande variação de cotas do terreno, ou em
bacias com grandes extensões de rede ou ainda onde se tenha vazões que possam
aumentar os diâmetros, o cálculo no SANCAD sem usar DN progressivos mostra
grandes variações no projeto. Os diâmetros reduziram em vários trechos da Bacia
01 no município C, se comparado os cálculos, e atendeu as normas nas duas
opções de rede.
O dimensionamento utilizando o parâmetro de DN não progressivos mostra
que, no caso do município C, pelas características, reduziu os diâmetros dos
coletores, atendendo a tensão trativa sempre acima de 1,0Pa e a lamina d’água em
até 75%. Fatores essenciais para a rede operar com segurança.
Mas a maioria das companhias de saneamento não utilizam esse critério de
diâmetros não progressivos, mesmo sendo calculado e provado hidraulicamente a
sua operação dentro dos padrões permitidos por norma. Pode-se dizer que seria
pela busca de maior segurança no funcionamento das redes coletoras, pois ainda
não existem registros conhecidos de redes em operação com o uso desse
parâmetro.
Os custos mostram uma redução de 2% no orçamento. Então a economia não
se tornou um ponto muito relevante na execução da obra, sendo em valores totais
uma redução de aproximadamente 135 mil reais, em um montante de 13 milhões.
58
Então a redução do diâmetro dos coletores pode ser utilizada, a fim de se ter
um projeto mais econômico, em casos onde tenha uma grande vazão sendo lançada
na área a ser projetada, para assim buscar uma econômica realmente vantajosa.
59
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
60
ANEXO 1
61
ANEXO 2
62
ANEXO 3
63
ANEXO 4
64