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Piracicaba
2019
Luiz Diego Morais de Souza Santos
Piracicaba
2019
Luiz Diego Morais de Souza Santos
Banca Examinadora:
__________________________________
Mario José Rodrigues – (Presidente)
Doutor em Morfologia Sintética
Escola de Engenharia de Piracicaba
__________________________________
Fernanda Alcântara Macedo – (Membro)
Mestre em Biblioteconomia
Faculdade de Filosofia e Ciências
__________________________________
João Paulo Lisboa Campaneri – (Membro)
Doutor em Química
Escola de Engenharia de Piracicaba
Dedico este trabalho à minha família, aos amigos e
aos colegas de trabalho.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
In the face of the immense political and economic crisis currently in the country, the
services provided by sanitation companies have become the target of attacks and
criticism from the increasingly active population. However, due to the lack of technical
knowledge, positions can be taken, most of the time, not in accordance with the reality
of the facts. The area of sanitation, in terms of collection, treatment and distribution of
water, is an example of services that are under the monopoly of the state, which is
provided directly or indirectly by concessions or privatization. There have been several
complaints and reports of improper collection on monthly water bills posted in the
media, which accuse companies of charging the user not only the water actually
consumed but also the air that passes through the meters installed in the homes,
claiming that the meter records Consumption only with air. The present work aimed to
analyze the influence of the presence of air in water supply networks, specifically when
passing through individual connections, and how it alters the monthly micrometer
measurement through tests performed on a hydrometric bench with equipment
manufactured in accordance with current regulations and with INMETRO reports,
applying concepts and quality management in the provision of services, with the aim
of proposing immediate alternatives to solve the problem in question.
Keywords: Airway. Micrometer. Hydrometer. Test Stand. Air in the Water Supply
Network. Quality in Sanitation.
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 6
ABSTRACT................................................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 8
LISTA DE TABELAS .................................................................................................. 9
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ................................................................... 10
SUMÁRIO ................................................................................................................. 11
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 15
2.1 Serviços...........................................................................................................15
2.2 Micromedição..................................................................................................23
2.3 Estatística........................................................................................................35
2.4 Ferramentas da Qualidade.............................................................................36
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Serviços
venda etc. Deixando assim, o consumidor em contato direto durante todo o processo
produtivo.
Porém, para desempenhar de forma satisfatória o último aspecto produtivo
citado, a empresa deve estar muito bem estruturada no que diz respeito a sua cadeia
de suprimentos, haja vista a necessidade constante de levantamento e controle de
dados para acompanhamento gerencial e comercial (BASTOS, 2013).
o processo pelo qual o resultado foi produzido (B) e pela qualidade do ambiente físico
em que o serviço é executado (C).
Dessa forma, pode-se relacionar da seguinte maneira a situação problema em
questão:
A – A medição do volume consumido;
B – Passagem de ar/água na rede;
C – Qualidade e funcionamento do equipamento de medição.
2.2 Micromedição
pequenos consumidores, quanto para não favorecer a negligência dos pequenos, pois
a conta de água mensal desses muitas vezes baseia-se em estimativas baixas.
A falta de uma política de micromedição adequada pode ser um dos fatores
responsáveis pela ineficiência operacional e comercial de uma
empresa de saneamento básico, porém uma micromedição eficiente não se
resume apenas à aquisição, instalação ou troca de hidrômetros (AWWA, 1996 e
BUTLER, 2000 apud GULARTE, 2005).
A micromedição está diretamente associada à precisão da medição, que
depende da classe metrológica do medidor, do tempo de instalação, da forma como o
medidor está instalado e do perfil de consumo (ReCESA, 2008).
2.2.1 Hidrômetros
mecanismos. Shintate, Rego e Gondo (2006) afirmam que deve-se admitir que o
período total de elevada solicitação do hidrômetro não seja superior a 100 horas,
durante sua vida operacional (10 anos).
Já a vazão nominal (Qn) é a vazão que designa o hidrômetro, sendo
equivalente à metade (50%) de Qmáx, e aceita como a vazão normal de trabalho.
Logo, um hidrômetro trabalhando nesta vazão não deveria apresentar desgastes e
variações capazes de influenciar consideravelmente no seu desempenho, nem no erro
absoluto de registro (RECH, 1999).
Com relação à vazão mínima (Qmín), trata-se da menor vazão de trabalho do
medidor e corresponde à vazão a partir da qual o hidrômetro começa a indicar volumes
dentro da faixa de medição, ou seja, a partir dela e acima dela o registro feito pela
relojoaria está dentro dos erros admitidos por norma (RECH, 1999).
Por fim a vazão de transição (Qt) é um valor de vazão intermediário entre
Qmín e Qn no qual ocorre a transição da faixa inferior de medição (entre Qmín e Qt)
para a faixa superior de medição (entre Qt e Qmáx) (SHINTATE; REGO; GONDO,
2006).
Com referência às faixas de medição, a faixa inferior abrange vazões muito
pequenas e o medidor apresenta maiores erros de indicação, já a faixa superior é
onde situam as vazões de trabalho e o medidor apresenta melhor desempenho
(RECH, 1999).
A partir de determinada vazão as partes móveis do hidrômetro começam a se
movimentar, entre esse início de movimento até atingir a vazão mínima o medidor não
trabalha dentro dos erros tolerados, prejudicando assim a companhia fornecedora de
agua, pois pequenas vazões possibilitam que algum volume seja registrado sem ser
contabilizado para cobrança; além disso antes do início de movimento do mecanismo
do hidrômetro existem vazão tão pequenas que, dependendo do grau de precisão do
hidrômetro, não são registradas (RECH, 1999).
Os níveis de precisão mínima para o bom desempenho dos medidores de
água são determinados por normas técnicas, sendo que os medidores velocimétricos
devem ser construídos e regulados para registrar volumes com erros permitidos de
±2% na faixa superior de medição e de ±5% na faixa inferior de medição (Figura 6).
Ou seja, se um consumidor usar 100 litros de água e o hidrômetro marcar 98 litros (-
28
2%) ou 102 litros (+2%), o registro feito e o consumo cobrado estão dentro dos
padrões da norma (RECH, 1999).
Figura 7 – Acionamento dos hidrômetros com pás (a) e com hélice (b)
Com relação aos hidrômetros multijato (Figura 9), como os jatos de água
incidem igualmente nas palhetas da turbina, as forças sobre ela são equilibradas e,
portanto, não apresentam desgaste precoce do eixo, proporcionando vida útil maior
ao medidor.
2.3 Estatística
Desta maneira, observa-se que o CEP pode ser utilizado para análise de um
processo alvo, onde, segundo Pinton (1997), coletando-se as informações
necessárias, é possível o descrever e, uma vez que a sua ocorrência está sob
condições conhecidas e estas são mantidas, prever toda a sua ocorrência futura.
Neste trabalho, foram utilizadas as ferramentas que englobam o CEP, tais
como:
1 - Medidas de centralidade;
2 - Medidas de dispersão;
3 - Cartas de controle, com intuito de análise do processo de medição de ar
em bancada hidrométrica, verificação da confiabilidade dos dados e projeções quando
da sua ocorrência.
algum objeto de estudo. Segundo Langley et al. (2011), ele pode ser utilizado para
transformar ideias em ação e conectar a ação com a aprendizagem.
Sua idealização foi feita por William Edwards Deming, que usou como
conceito inicial o ciclo de Shewhart (PDCA), dando uma nova proposta a sua forma
de utilização, sendo batizado de Ciclo Deming ou Ciclo PDSA.
De acordo com Langley et al. (2011), para ser considerado um ciclo PDSA,
quatro aspectos da atividade devem ser facilmente identificados: Plan, Do, Study e
Act.
Plan (planejar) é oportunidade para aprendizado e planejamento do estudo,
Do é a execução do plano e início dos estudos, Study é o tempo reservado para estudo
dos dados e Act é a tomada de decisão a partir do que foi aprendido (Langley et al.,
2011).
Ainda, de acordo com Vos et al. (2010), o ciclo PDSA é uma importante
ferramenta a fim de testar, em um curto espaço de tempo, uma ideia e implementar
uma mudança.
Portanto, antes da tomada de qualquer decisão, seja para alterar algum
processo, modificar o modo de fabricação de um produto, ou até mesmo somente para
estudar um determinado processo, é fortemente recomendado a utliização do ciclo
PDSA.
3 ESTUDO DE CASO
Fonte: G1 (2019)
Fonte: G1 (2019)
Neste capítulo será apresentado o estudo de caso, o qual foi realizado através
de ensaios realizados em uma bancada.
Para realização do estudo, projetou-se uma bancada hidrométrica cujo
objetivo é simular uma situação real de passagem de ar na rede de abastecimento de
uma ligação individual em sua situação mais crítica, ou seja, com a ocorrência direta
em apenas uma ligação, conforme pode ser visto na Figura 16.
45
O terceiro recipiente (30 litros) foi utilizado para o descarte da água e, visto
que era aberto, para a purgação do ar presente no recipiente anterior. Em cada
recipiente foi instalada uma mangueira de nível, a fim de verificação do nível de água
no interior, uma vez que estes foram fabricados em aço fosco (Figura 18).
A medida que o sistema começa a ser abastecido pela linha 01, a água que
escoa da entrada empurra o ar presente no segundo reservatório, que só tem como
saída a linha 02 de hidrômetros e o terceiro reservatório aberto, expelindo o ar do
sistema. Enquanto o ar é empurrado pela água, este é escoado pelos hidrômetros da
linha 02. O abastecimento do sistema foi realizado de duas maneiras, através de
bombeamento e da interligação direta da bancada em uma rede de abastecimento do
local onde foram realizados os ensaios.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Resultados
Ultrassônico 01 Ultrassônico 02
Ensaio Marcação Inicial Marcação Final Volume Medido Marcação Inicial Marcação Final Volume Medido
1 37704 37725 21 52710 52710 0
2 37722 37742 20 52710 52710 0
3 37739 37760 21 52710 52710 0
4 37757 37777 20 52710 52710 0
5 37774 37796 22 52710 52710 0
6 37793 37813 20 52710 52710 0
7 37810 37829 19 52710 52710 0
8 37828 37848 20 52710 52710 0
9 37845 37866 21 52710 52710 0
10 37863 37883 20 52710 52710 0
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
49
4.2 Discussão
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Acesso em: 02/11/2019.
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