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PORTO ALEGRE
2022
JOBE LUCAS MACHADO RAMOS
PORTO ALEGRE
2022
DEDICATÓRIA
Aos meus amigos e a minha família, principalmente meus pais, pelo amor,
incentivo e apoio incondicional.
Agradeço a minha mãe Cláudia, e minha irmã Carolina, heroínas que me
deram o exemplo a ser seguido, me incentivando nas horas difíceis, de desânimo e
cansaço.
Ao meu pai, Júlio que apesar de todas as dificuldades me fortaleceu e que
para mіm foi muito importante.
Obrigada minha esposa Michele, que nos momentos de minha ausência
dedicados ao estudo superior, sempre fizeram entender que o futuro é feito a partir da
constante dedicação no presente!
Meus agradecimentos aos amigos, companheiros de trabalhos e irmãos na
amizade que fizeram parte da minha formação e que vão continuar presentes em
minha vida com certeza.
Agradeço a meu pai e minha mãe por sempre estarem presentes e me
apoiarem no desenvolvimento do meu TCC, sem eles com certeza a tarefa teria sido
muito mais árdua.
Agradeço a todos, minha família, parentes e amigos que com seu incentivo me
fizeram chegar à conclusão do meu curso e começo de uma nova carreira.
A todos os meus amigos, particularmente Igor e Fabiano, meus sinceros
agradecimentos. Vocês desempenharam um papel significativo no meu crescimento,
e devem ser recompensados com minha eterna gratidão.
Quero agradecer aos meus amigos mais queridos, Marcio e Victória, por sua
compreensão durante os tempos de ausência ao longo do ano de TCC. Eles sempre
estiveram presentes com palavras de encorajamento e força. Vocês também fazem
parte da minha jornada durante este tempo de minha vida.
Aos meus queridos amigos, quero agradecer pelo apoio, força, amor e
assistência inabalável.
Quero agradecer aos meus dois melhores amigos, Igor e Fabiano. Obrigado por
todos os conselhos úteis, bem como palavras motivacionais e puxões de orelha. As
risadas que compartilhei durante esse momento difícil na faculdade, também me
ajudaram a passar o dia. Obrigado por tudo. Este TCC também é de vocês!
RESUMO
The search for competitive advantages, cost reduction and profit maximization is
fundamental for the survival and success of any organization. Aligning practical and
theoretical knowledge in production management is of paramount importance to
achieve the goals expected by companies. Observing this growing trend, this work
aims to focus on the study of the concrete manufacturing process and propose
improvements to the installation of equipment for intermediate storage, thus allowing
the loading and dosing process to be fully automated. By identifying production
concepts such as quality, reliability, costs, flexibility and speed, it is possible to see how
the company uses its strategy for the progress of its business. Through a case study in
an exploratory research, the data provided by the company's current system were
collected and analyzed, generating a database to identify points of attention,
deviations, bottlenecks and possibilities for improvements in production. With the
installation of the equipment, it is possible to predict a 50% reduction in the average
loading time, a 150% increase in production capacity, greater reliability in the system
with a reduction in human errors as well as waste of raw materials. Complementing the
other benefits, costs will be reduced and product quality will increase. Finally,
according to the values shown, it can be seen that the amount invested in the
equipment can be quickly paid off with approximately seventeen days of production.
1 INTRODUÇÃO
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
2.1 CONCRETO
Cimentos Portland
Aplicação
CP I CP II CP III CP IV CP V CPB
Elementos pré-moldados de concreto, cura
por aspersão de água.
Elementos pré-moldados de concreto para
desforma rápida, cura por aspersão de água.
Elementos pré-moldados de concreto para
desforma rápida, cura térmica.
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Pavimento de concreto simples ou armado
Concreto arquitetônico
Argamassa armada
Solo Cimento
Concreto massa
Concreto simples
Concreto magro
Concreto armado
2.2.3 Aditivos
O Sistema Toyota de Produção (STP) teve seu início logo após a Segunda
Guerra Mundial, diante dos problemas que as indústrias japonesas
enfrentavam: produção muito baixa e uma enorme escassez de recursos. O princípio
da fabricação do STP prioriza a uma produção objetiva e qualificada sem defeitos, que
também é uma forma de eliminar desperdícios. O seu embasamento foi no Taylorismo
e no Fordismo. (MONDEN, 2015). O STP foi um ajustado à realidade na qual o Japão
vivia, onde se buscava produzir uma variedade grande de modelos, mas em pequenas
quantidades, visando aumentar a eficiência da produção eliminando perdas. (OHNO,
2015).
O STP é uma filosofia que procura aperfeiçoar a organização para atender as
exigências do cliente no menor prazo possível, porém mantendo a mais alta qualidade
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e o menor custo (LIKER, 2019). Esta nova filosofia, visa eliminar integralmente o
desperdício, ou seja, o excesso de pessoas, estoques e equipamentos, onde todos as
perdas se tornam parte dos custos diretos e indiretos de mão de obra. (LAUGENI,
2017). Na Figura 1 o STP, é definido por duas vertentes principais: o Just in Time e o
Jidoka. (MORENO, 2016).
Figura11 -- Principal
Figura Principais Suporte
Suportes do
do STP
STP
Para Correia (2016) o Just in Time (JIT) significa produzir apenas quando
necessário, sempre cuidando do tempo de entrega ao cliente, e levando em
consideração o tempo de entrega, ou seja, o tempo ou supressão do processo para
conversão de produtos durante o processo produtivo, o produto acabado, neste caso,
em ambiente fabril, será fabricado com estoque zero.
Outro pilar do STP é o Jidoka que é um mecanismo de controle de
anormalidades no processo, e as possíveis causas dessas anormalidades podem ser
investigadas imediatamente (SANTOS 2015). O Jidoka é a capacidade das linhas de
produção serem paradas, eventualmente, quando os problemas ocorrerem, como:
mau funcionamento do equipamento, problemas de qualidade ou de trabalho atrasado;
quer seja por máquinas que têm a capacidade de detectar anormalidades ou pelos
funcionários (ABDULMOUTI, 2015).
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Lira e Silva (2019) descrevem que este processo visa prevenir a produção de
qualquer produto defeituoso, identificando anomalias e possibilitando o controle de
defeitos. Com essa técnica produzirá somente o necessário, bem como aumenta a
eficiência dos processos produtivos sem a necessidade de dedicar operadores apenas
para monitorar as máquinas.
Santos (2015) relatam sobre a padronização e estabilidade da casa
representada pelo conceito enxuto. Para Souza (2016) a base do STP é a eliminação
de desperdícios na produção. Shingo (1996) descreve duas maneiras de melhorar o
processo. A primeira é usar a Engenharia de Valor para melhorar o produto. A
segunda é melhorar o método de fabricação do ponto de vista da engenharia de
produção ou da tecnologia de fabricação.
Segundo Womack et al., (2017) a produção enxuta visa produzir um número
reduzido de produtos, e possui em sua equipe profissionais multifuncionais em todos
os níveis da empresa, máquinas cada vez mais automatizadas, e busca constante
pela perfeição, qualidade, ausência de imperfeições e satisfação do cliente. Para o
autor produção enxuta requer produção de pequenos lotes, elimina o custo de
estoque, maximiza a qualidade do produto, aumenta a diversidade, elimina perdas e
retrabalho e é uma atividade diferente da produção em massa.
Liker (2019) revela que para qualificar o STP, é necessário identificar e eliminar
o que definimos como a perda causada pela superprodução, à perda causada pela
espera, a perda causada por transporte, e as perdas causadas pelo processamento.
Perdas causadas por si mesmo, perda de estoque, perda de movimento, perda da
fabricação do produto defeituoso. O autor acrescenta ainda uma oitava perda, que ele
acredita se umas das maiores perdas, que inclui o não uso da criatividade dos
funcionários da organização.
Shingo (1996) defende que a produção é a rede de processos e operações que
transforma matérias primas em produtos acabados. Para alcançar a melhoria da
qualidade, é necessário saber distinguir entre processos de produto e processos de
produção. Fluxo de trabalho (operação) e analise separadamente. Tortorella et al.
(2017) destaca que o tempo de processamento se refere ao tempo que leva para
transformar as matérias primas em produtos acabados. Moreno (2016) indica que
muitas empresas têm adotado o Toyotismo como modelo de produção para minimizar
custos, eliminar perdas, excesso de mão de obra e estoque final.
Monden (2015) apresenta essas sete perdas, dividindo-as em duas funções. As
cinco primeiras perdas estão relacionadas às funções do processo, pois são
projetadas para racionalizar o fluxo de objetos de trabalho no tempo e no espaço. Os
dois últimos estão diretamente relacionados às funções operacionais, cujo foco
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principal é a análise do objeto de trabalho (pessoal e equipamento). Nos itens a seguir
discutiremos essas perdas:
a) Perdas por superprodução: Pode-se dizer que há superprodução no
sentido de “demais”, também pode ser chamada de superprodução quantitativa, e há
superprodução no sentido de saída esperada, que pode ser chamada de
superprodução esperada;
b) Perda de transporte: A perda de transporte está diretamente relacionada a
todas as atividades de manuseio de materiais que geram custos e não agregam
valor;
c) Perda de processamento em si: Essa perda ocorre nas atividades de
processamento/fabricação, é desnecessária ao processo e não aumentara o valor
do produto;
d) Perdas devido à fabricação de produtos defeituosos: Refere-se à perda
ocasionada pela fabricação de peças, subconjuntos e produtos acabados que não
atendem as especificações;
e) Perdas nos estoques: significa que há uma grande quantidade de matérias
primas, materiais em processamento e até mesmo estoque de produtos acabados, o
que acarretara elevados custos financeiros e demanda adicional por espaço físico;
f) Perdas no movimento: Os transtornos da mobilidade estão diretamente
relacionados a ações desnecessárias quando os trabalhadores realizam tarefas;
g) Perdas por espera: A perda de espera está relacionada ao tempo que
máquinas e trabalhadores não podem usar de forma eficiente. O Quadro 2 possibilita
a análise das perdas, suas causas e seus possíveis efeitos nos resultados das
empresas.
Segundo Oliveira (2013), para realizar a MFV, o produto deve ser seguido no
início da operação do produto, e as demais operações devem ser realizadas após o
produto anterior para definir todas as operações necessárias à fabricação do produto.
Correia (2016) indica que o MFV é uma ferramenta importante para mapear
corretamente o processo de produção, porque depois de mapear todo o processo, a
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decisão fica mais fácil. O mapeamento passa a ser a referência para a sequência de
implantes enxutos.
O mapeamento das perdas facilita a implantação do STP, e essas perdas
podem ser superadas por meio da melhoria contínua. Womack et al., (2017) apontam
que Kaizen pode ser definido para criar mais valor com menos perdas e desperdícios.
Para eliminar essas sete perdas, Corrêa (2019) propôs ferramentas aplicáveis a cada
um dos princípios mais importantes da produção enxuta.
Cleto e Martins (2016) aplicaram o método MFV à indústria de embalagens de
papel para reduzir perdas em uma de suas linhas de produção. Após a aplicação
deste método, o estado da linha de produção pode ser diagnosticado com mais
precisão, as perdas também podem ser eliminadas, os custos envolvidos podem ser
monitorados e a produtividade e qualidade da empresa podem ser melhoradas.
Correia (2016) utiliza o MFV para auxiliar na melhoria do fluxo de materiais e
informações na área de suporte gráfico da indústria gráfica, esse mapeamento
possibilita a criação de projetos na indústria, reduzindo assim as perdas como um
todo.
Este tipo de ciclo é conhecido como Ciclo PDCA de melhoria. A partir dele, um
processo atinge um novo nível, e deve estabelecer uma nova meta para permanecer
nele (CORBETT NETO, 2018). Uma forma mais detalhada do Ciclo PDCA é o Método
de Análise e Solução de Problemas (MASP), conforme ilustrado na Figura 6.
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Figura 6 - Ciclo PDCA para alcance de metas de melhoria
No nível de controle, o Ciclo PDCA deve ser utilizado para atingir metas
padrões ou para manter os resultados em um nível desejado. Este ciclo é designado
por Ciclo SDCA (MARTINS; LAUGENI, 2015). A etapa S, de standard, ou padrão,
funciona como a etapa de planejamento do Ciclo PDCA, com a diferença de que
nesta, serão definidos procedimentos-padrão e faixas-padrão aceitáveis. As outras
etapas são equivalentes às etapas do Ciclo PDCA, sempre seguindo procedimentos
padrões operacionais. O Ciclo SDCA é apresentado na Figura 7.
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Figura 7 - Ciclo PDCA para alcance de metas padrão
Isnard (2018) relata que a técnica 5W2H é uma ferramenta simples, porém
poderosa para auxiliar a análise e o conhecimento sobre determinado processo,
problema ou ação a serem efetivadas, podendo ser usado em três etapas na solução
de problemas:
a) Diagnóstico: na investigação de um problema ou processo, para aumentar o
nível de informações e buscar rapidamente as falhas;
b) Plano de ação: auxiliar na montagem de um plano de ação sobre o que deve
ser feito para eliminar um problema;
c) Padronização: auxilia na padronização de procedimentos que devem ser
seguidos como modelo, para prevenir o reaparecimento de modelos.
Em uma empresa que deseja crescer e fazer bons planejamentos, a planilha
5W2H é extremamente útil. O melhor é que pela sua praticidade, ela pode ser feita em
organizações de qualquer porte, pois não necessita de uma equipe técnica
especializada desde que tenha alguém que saiba realizar todo o processo e organize-
o de maneira a obter muito sucesso (ISNARD, 2018).
Através das respostas obtidas, o planejamento e as tomadas de decisões se
tornam mais fácil. A Tabela 2 ilustra como a ferramenta funciona, ela traz as rotinas de
maior importância, mostrando seus problemas e trazendo junto às soluções. (LIKER,
2019).
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Tabela 2 - Plano de Ação
Plano de Ação
Área: Data:
De acordo com a NBR 7212 (ABNT, 2012), a mistura do concreto poderá ser
realizada completamente no caminhão betoneira, quando transportado por
equipamento dotado ou não de agitação. Regattieri e Maranhão (2011) explicam, que
conforme cada tipo de central, a sua capacidade de produção, o seu modo de
organização de equipamentos e estoques de materiais variam, bem como a
quantidade de baias para os agregados. Estes diversificam de acordo com o porte de
cada central. A Figura 9, apresenta o layout de uma central dosadora de pequeno
porte.
De acordo com Maranhão (2011), o layout de uma central de pequeno porte, é
caracterizado por dispor os estoques de agregados e os silos de cimento em lados
opostos para facilitar o fluxo de materiais e minimizar os riscos de acidentes, conforme
Figura 10.
A balança de agregado precisa ser zerada, está com peso negativo (-45Kg);
Brita 0 foi carregada com menos 96 kg, erro de -1,34% Ficam na cor amarela,
pois o sistema já identifica um ponto de atenção;
Nesta carga não teve uso de Brita 1;
Areia Média pesou-se 38kg a mais com erro 0,83%. Fica na cor verde, pois esta
dentro da margem ideal de erro;
Areia Fina. Também está com ponto de atenção, pois foi com 58Kg a menos, -
1,86% de erro;
Balança de cimento está com 123 Kg que ainda irão para o caminhão, esta no
meio do processo e teve um erro de apenas 5 kg;
O aditivo, por ser em quantidades pequenas, o erro é bem menor;
A Balança da água está em vermelho, pois ainda não terminou o processo e irá
para o caminhão na sequência. Acontece de em alguns casos o caminhão vir
com água no balão e o balanceiro descontar quantidade de água para não
danificar o produto.
Já fora mencionado que a parte da balança de agregado é carregada
diretamente pelo operador da pá carregadeira (sem automação) onde se podem
perceber os maiores desvios, diferentemente das partes automatizadas do sistema.
Analogamente podemos saber que estas quantidades terão valores bem expressivos
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quando forem somadas mensalmente, bem como a variação da qualidade e
confiabilidade do produto.
Outras análises podem ser feitas observando a Tabela 5. O tempo médio gasto
no carregamento total está totalmente diferente do especificado no procedimento da
empresa que sugere 1 minuto por m³, que este defasado e fora da realidade da filial. A
capacidade máxima de cada caminhão é 8m³, logo estes equipamentos estão com
media de 81% de aproveitamento.
O tempo médio de carregamento para os agregados compõem praticamente
43% do tempo total da carga. No mês de julho a pá carregadeira passou por
manutenção e foi substituído por um retroescavadeira de capacidade bem inferior, o
que acabou elevando a média do mês para 50% do tempo. Para este tipo de
operação, podemos perceber que a demora em carregamento dos agregados é o
gargalo da produção que precisa ser resolvido.
Sobre a questão da produtividade, para atender a demanda do mercado a
empresa conta com a disposição de dez caminhões betoneiras e quatro bombas de
concreto e uma pá carregadeira que é terceirizada. A frota é relativamente antiga e
apresenta certa depreciação, o que necessita manutenção frequente não estando
100% disponível o mês inteiro. Já a pá carregadeira, que abastece todas as cargas, é
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mais moderna e apresenta menos intervenção. Porém, em caso de paralisações, a
produção para por completo até sua recolocação em funcionamento. Por estratégias
definidas para esta frota disponível, a meta é de 5500 m³ por mês, ou seja, 550 m³ por
caminhão.
Como visto, também por questões de mercado não é possível aproveitar
sempre 100% da capacidade do caminhão. Dependendo do tipo de obra, se é laje ou
piso ou fundações, do volume total a ser aplicado no dia e a distância do local de
descarga a produtividade do dia aumenta consideravelmente.
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5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 11768: Aditivos para concreto de cimento Portland. Rio de Janeiro,
1992.
BLACK, J.T et al. Materiales y procesos de fabricación. Vol. 12; Reverte, 2019.
CLETO, G.M., MARTINS H.G. Mapeamento do fluxo de valor e análise do valor
agregado: um estudo de caso na indústria de embalagens de papel no Brasil.
Journal of lean system, 2016, Vol. 1, Nº 2, pp. 2-24.
OHNO, Taiichi. Gestão dos Postos de Trabalho Capa comum. 1 ed; Porto Alegre:
Bookman, 2015.
ISNARD, M. J. et al. Gestão da qualidade. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2018.
Objetivo:
Otimizar o carregamento do concreto na unidade aumentando a produtividade e
reduzindo os custos.
O que é Ciclo de Carregamento?
É o tempo que se leva para carregar uma betoneira. Ele se inicia no momento da
liberação da carga e só acaba quando a betoneira sai da unidade, com o concreto
dosado, nota fiscal, formas de moldagem e lacre.
Do ponto de carga até a saída da unidade, levar no máximo 1 minuto por m³.
Roteiro de carregamento
As ações dos integrantes devem acontecer simultaneamente.
Parte 1 – antes das 07h00
Líder de Unidade / Líder de Central – Conferir se ficou caminhão no ponto de carga
para ser carregado logo pela manhã;
Operador de central – tirar e manter a umidade da areia atualizada e entregar a ordem
de pesagem com as quantidades dos materiais corrigidas ao Operador de Pá
rapidamente;
Operador de Pá – Estar próximo da pá carregadeira e assim receber a ordem de
pesagem, providenciar o carregamento dos materiais rapidamente (towgo). Nos casos
de caixa de agregados, o operador da pá deve enchê-las no dia anterior, mantendo-as
abastecidas durante o dia;
Operador de Betoneira – Estar próximo ao equipamento no ponto de carga, ciente do
endereço do cliente e do slump do concreto que será carregado;
Ajudante – Manter as formas devidamente limpasse armazenadas em local próximo ao
ponto de carga.
Parte 2
Operador de Betoneira – manter a betoneira funcionando em rotação de carregamento
( de 14 a 16 voltas/minuto e 1500 a 1700 RPM).
Operador de Central – Colocar 80% da agua no traço durante o carregamento dos
agregados (atenção com a pressão da bomba d’água, pelo menos 5 CV). Durante o
carregamento dos agregados o Operador de Central deve deixar a nota fiscal pronta
(dar preferência à programação feita no “sistema Polimix”), aguardando somente a
quantidade de água que poderá ser adicionada na obra.
Parte 3
Operador de Betoneira – Com a betoneira carregada, o Operador deve retirá-la do
ponto de carga, levando-a para o dosador e deixando o ponto de carga livre para que
outra betoneira possa ser carregada. As forma de moldagem devem estar na
betoneira;
Operador de Central – Passar a próxima ordem de pesagem para o operador da Pá
(towgo) ou iniciar uma nova pesagem (caixa de agregados).
Operador de Pá – Para maior produtividade manter as caixas sempre abastecidas. No
caso de towgo, estar pronto para providenciar a nova carga assim que o mesmo for
esvaziado.
Parte 4
Operador de Betoneira – Informar ao Operador de Central quantos litros de água
foram utilizados no dosador.
Operador de Central – recebendo a notícia de quantos litros de agua forma utilizados
no dosador, finalizar a nota fiscal e entrega-la junto com as etiquetas de moldagem e
lacre ao Operador de Betoneira, que por sua vez, lacra a betoneira (a betoneira deve
estar ajustada em 2 a 4 voltas por minuto).