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Porto Alegre
Dezembro de 2022
EVELYN CANTINI DIAS
Porto Alegre
Dezembro de 2022
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 8
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................. 9
1.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ......................................................................... 9
1.3 OBJETIVOS DA PESQUISA ........................................................................... 10
1.3.1 Objetivo geral ............................................................................................. 10
1.3.2 Objetivos específicos ................................................................................ 10
1.4 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 11
2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................... 13
2.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AUMENTO DE CAPACIDADE ..... 13
2.2 MAPEAMENTO DE PROCESSOS ................................................................. 15
2.3 GARGALOS NAS OPERAÇÕES .................................................................... 17
2.4 PERDAS OPERACIONAIS.............................................................................. 19
2.5 PLANEJAMENTO DO LAYOUT ...................................................................... 20
2.6 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL 3D.............................................................. 22
2.7 SOFTWARE DE SIMULAÇÃO FLEXSIM ........................................................ 23
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................ 25
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................. 25
3.2 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DA COLETA DE DADOS............................. 26
3.2.1 Análise de dados ........................................................................................ 26
3.2.2 Definição operacional das variáveis......................................................... 27
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 28
4.1 A EMPRESA.................................................................................................... 28
4.2 ANÁLISE DA DEMANDA DO ESTUDO DE CASO ......................................... 28
4.3 MAPEAMENTO DAS OPERAÇÕES ............................................................... 30
4.4 GARGALOS QUE RESTRINGE A OPERAÇÃO ............................................. 32
4.5 PERDAS OPERACIONAIS.............................................................................. 33
4.6 PROJEÇÃO DE CAPACIDADE....................................................................... 37
4.7 SIMULAÇÃO ................................................................................................... 40
5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................. 47
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 49
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1 INTRODUÇÃO
1.4 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE LITERATURA
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎
𝐼𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑀𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 (1)
fundamental, uma empresa capaz de equilibrar os dois fatores geram altos lucros
satisfazendo seus clientes finais (SHINGO, 2007). De forma geral o cálculo da
demanda e capacidade devem ser feitos de forma agregada para que o resultado seja
conciliado as diversas necessidades das operações. Dentro da hierarquia do
planejamento da produção, planejar a capacidade de longo prazo encontra-se no topo,
de onde provém a base que desencadeiam todos os outros passos definidos conforme
mostra Figura 1.
Dentro desta temática, Paoleschi (2014) afirma que a primeira fase do processo
dentro de um centro de distribuição inicia no recebimento, tendo o propósito de efetuar
a recepção dos veículos transportadores com as mercadorias. O material é
descarregado e segregado na área das docas para início da conferência física. Por
tanto, segundo Tompkins, White e Bozer (2013), as instalações que planejamos
devem ajudar uma organização a alcançar a excelência na cadeia de suprimento.
Giacomelli e Pires (2016) alegam que no recebimento a maioria dos produtos
e materiais chegam ao centro de distribuição em caminhões de grande porte e com
grandes volumes, a primeira atividade é o manuseio de descarregamento e maior
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desperdícios estão voltados ao fato de utilizar determinado recurso sem tirar o devido
proveito, gerando um resultado além da capacidade, determinando atividades que
levam as perdas operacionais.
Tendo em vista os movimentos de uma operação podem ser classificados como
perdas, pois a perda é qualquer atividade que não agregam valor. De acordo com
Corrêa et al. (2019), muito se fala sobre redução de custos, da produção enxuta,
produzir com pouco no tempo certo e na hora certa, agregando valor aos produtos e
serviços.
Araújo, Garcia e Martines (2016) explicam com seus pressupostos que as
propostas de estudos de tempos e movimentos podem ser simplórias, mas na medida
em que o trabalho é dividido em tarefas preparando o operador para executar a
mesma especializada, possibilita a produção de mais com menos recursos. Todos os
fatores bem como as condições de trabalho dos operadores devem ser conservados
depois da padronização. Por tanto a operação é dividida em elementos e cada um
deles devem ser cronometrados.
De acordo com Lage Junior (2019), o gargalo é o recurso que atende a menor
capacidade ou com a maior lentidão, o que limita os processos produtivos. Um sistema
produtivo não possui um gargalo real pois os recursos são superdimensionados de
acordo com a demanda, dentro da operação há recursos críticos onde sempre existe
a restrição para atingir o maior nível de serviço. Quando mais de um recurso possuir
capacidade inferior a demanda haverá mais de um gargalo na operação, conforme
mostra Figura 3.
Outro pensamento de Slack et al. (2018) para operações que por natureza não
podem produzir antes que a demanda aconteça, a representação acumulada ajudaria
relativamente. Nesta situação poderia mostrar onde a operação falhou em atender a
demanda, assim os espaços verticais entre as linhas de demanda e de produção
acumulada indicaria o nível de demanda não realizada.
Neste contexto, os tempos de espera em filas se dão em função ao nível de
congestionamento do setor, em situações mais complexas varia conforme o mix de
produtos recebidos (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2018). Alguns mixes de produtos
podem levar mais tempo de conferência por tanto podem se tornar gargalos em locais
temporários, tendo suas filas aumentadas temporariamente conforme a sazonalidade
e ritmo da operação.
Diante disto, não deve- se equilibrar a capacidade com a demanda em vez
disso, é preciso equilibrar o fluxo do produto com a demanda do mercado. Esta é a
primeira regra que expressa a relação entre os gargalos e os não gargalos. Um
gargalo contínuo é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor que a demanda
e não é necessariamente ruim, ele é simplesmente a realidade e deve ser usados para
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controlar o fluxo de um sistema, ajustando a capacidade para que este gargalo fique
na frente da produção. O não gargalo é qualquer recurso cuja capacidade é maior do
que a demanda, uma vez que reconhecido esses dois tipos de recursos, é possível
analisar as implicações (GOLDRATT, 2002)
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A coleta de dados estatísticos tem crescido muito nos últimos anos em todas
as áreas de pesquisa, especialmente com o surgimento de novas tecnologias como
softwares cada vez mais sofisticados, a análise estatística é a fase inicial deste estudo
dos dados coletados (REIS; REIS, 2002).
Tendo em vista a coleta dos dados, foram realizadas análises estatísticas do
aumento nas vendas visando obter informações sobre o aumento de demanda do
mercado, sendo assim foi possível se fazer inferências com os dados e realizar
correlações entre variáveis que tenham possíveis interações.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 A EMPRESA
necessidade constante de reposição dos mesmos casos haja uma quebra ou defeito
que inutilize o equipamento.
Os gargalos inerentes às operações de recebimento e armazenagem,
representam a soma dos gargalos característicos das operações posteriores,
causando novos gargalos trazidos pelas peculiaridades das áreas estudas.
Tendo em vista a melhoria dos processos minimizando as perdas operacionais
por capacidade menor que a demanda, os próximos passos serão o estudo e análises
para a implementação do aumento de endereçamento de estoque.
Quando este processo é lento, os produtos ficam parado dentro das docas
gerando perdas e custo operacionais, ou seja, impactando na liberação das notas para
o armazenamento e por conseguinte a separação dele.
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pela Engenharia de produção para elaborar com propostas que foram avaliadas até
chegar à definição de qual seria o arranjo físico ideal.
Após a proposta de arranjo físico montada, já com todos os custos, pontos
positivos e negativos levantados, iniciaram as apresentações juntos aos gerentes e
diretores da empresa, desta forma foi definido o layout futuro conforme figura 12.
Por tanto o novo galpão de recebimento e armazenagem irá contar com 6 mil
metros quadrados, tendo 6 docas disponíveis para o recebimento, visando o aumento
de mais de 11 mil posições paletes conforme ilustrado na Figura 13.
Figura 12 – Layout futuro
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Figura 13 – Expansão
4.7 SIMULAÇÃO
é possível dizer que a coleta deste tipo de informação demandou muito tempo por
parte do autor.
Tendo ciência da complexidade dos eventos ocorridos ao longo da execução
deste estudo, comprovou-se que se foi de importância a aplicação correta de
ferramentas e metodologias capazes de trazer melhorias e identificar gargalos nas
operações de recebimento e armazenagem.
Como sugestões de melhorias para a empresa, pode se analisar na simulação
obtida a ociosidade dos operadores de conferência no descarregamento das
mercadorias, esta poderia verificar a possibilidade de realocação dos operadores
entre as docas minimizando assim os gastos com contratação.
A aplicação da simulação computacional no software Flexsim gerou um
conhecimento adicional à cerca do processo para todos os envolvidos e possibilitou,
a identificação de oportunidades de melhoria no setor de recebimento.
Por fim, a sugestão para realização de pesquisas futuras, seria a aplicação do
método de simulação de arranjos físicos para a readequação dos setores posteriores
ao recebimento e armazenagem para aumento de capacidade.
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Luis César G. D.; GARCIA, Adriana A.; MARTINES, Simone. Gestão de
Processos: Melhores resultados e excelência organizacional. 2. ed. São Paulo:
Grupo GEN, 2016.
CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu Gustavo N.; CAON, Mauro. Planejamento,
programação e controle da produção: MRP II/ERP. 6. ed. São Paulo: Grupo GEN,
2018.
EMERIQUE, Caio Carlos Thiago; CARDOSO, Julio Rios de Lima; FREITAS, Felipe
Fonseca Tavares de. Planejamento sistemático de layout: Aplicação em uma
empresa do ramo automobilístico. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO, 31., 2011, Belo Horizonte. Anais eletrônicos [...]. São José dos
Campos: ABEPRO, 2011. Disponível em:
https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_135_858_19321.pdf. Acesso
em: 10 out. 2022.
https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_sto_177_010_23292.pdf. Disponível
em: 12 out. 2022.
NEUMANN, Clóvis. Projeto de fábrica e layout. São Paulo: Grupo GEN, 2015.
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REIS, Edna Afonso; REIS Ilka Afonso. Análise descritiva de dados. Belo
Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2022.
REIS, Fábio (IQIVIA). Ativa logística planeja crescer 20% em 2022. In: PFARMA,
[S.l.], 23 março 2022. Disponível em: https://pfarma.com.br/noticia-setor-
farmaceutico/mercado/7565-ativa-logistica-planeja-crescer-20-em-2022.html. Acesso
em: 12 abr. 2022.
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. 8. ed. São Paulo: Grupo GEN,
2018.