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Ano 2018/2019
Queria também agradecer aos meus amigos para a vida Nuno Valente, Lucas
Sousa, Ranieri Couto, Carlos Figueiredo, aos “CdP”, aos “Filhos da Mãe” e ao
meu grande amigo Valter Abreu pelos bons momentos vividos que
seguramente irão permanecer como grande parte do meu percurso.
abstract This report consists of a document in the scope of the curricular unit of
Dissertation/ Project/ Internship, of the Integrated Master's Degree in Civil
Engineering, at the University of Aveiro.
The document is divided into six chapters, each one referring to the different
phases of the curricular internship and studies conducted during the year in
work context.
Initially, a contextualization and description of the motivation is presented, the
different objectives to be achieved, as well as some details of the host
company and its organization of it. Next, the work presented is focused on the
design of water supply systems and return of Sanitary Hot Water, two topics
that are studied to explore their application methodologies in order to reduce
water consumption and waste.
Three different works were followed in different phases. Two of which, at the
worksite, identifying good practices applied, as well as some constructive
details.
Finally, in the scope of a case study, a supply system with and without
recirculation was designed and compared, to support an economic study in
different scenarios, proving that the return systems of Sanitary Hot Water in
small networks are economically viable in favour of water efficiency.
Índices
Índice
1. Enquadramento ............................................................................................................... 2
1.1 Contextualização e Motivação ..................................................................................... 3
1.2 Objetivos do Estágio .................................................................................................... 3
1.3 A Empresa.................................................................................................................... 4
1.4 Organização do Relatório ............................................................................................ 5
2. Sistemas de Abastecimento de Água .............................................................................. 8
2.1 Introdução .................................................................................................................... 9
2.2 Dimensionamento de uma Rede de Abastecimento de Água .................................... 10
2.2.1 Caudais.................................................................................................................... 10
2.2.2 Diâmetros e Velocidades ........................................................................................ 13
2.2.3 Perdas de Carga ...................................................................................................... 14
2.3 Síntese ........................................................................................................................ 15
3. Projeto e Direção/Acompanhamento de Obra ............................................................ 18
3.1 Descrição das Obras Acompanhadas ......................................................................... 19
3.1.1 Edifício DOCA Lote 2 – Praia da Barra ................................................................. 20
3.1.2 Continente Bom Dia – Esmoriz .............................................................................. 39
3.1.3 Lote Urbano em Canidelo ....................................................................................... 48
4. Retorno de Água Quente Sanitária .............................................................................. 56
4.1 Introdução .................................................................................................................. 57
4.2 Retorno – o que é? ..................................................................................................... 57
4.3 Dimensionamento do Retorno de AQS ..................................................................... 58
4.4 Métodos de Desenvolvimento ................................................................................... 64
4.5 Síntese ........................................................................................................................ 66
5. Cálculo do Sistema de Distribuição de Água Predial ................................................. 68
5.1 Caso de Estudo........................................................................................................... 69
5.1.1 Dimensionamento do Sistema de Abastecimento de Água .................................... 71
5.1.2 Dimensionamento do Retorno de Água Quente Sanitária ...................................... 80
5.1.3 Dimensionamento das Bombas ............................................................................... 83
6. Considerações Finais ..................................................................................................... 90
6.1 Conhecimento e cumprimento dos objetivos ............................................................. 91
6.2 Propostas de trabalhos futuros ................................................................................... 92
6.3 Nota final ................................................................................................................... 92
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 93
Anexos ................................................................................................................................. 98
Anexo 1. ........................................................................................................................... 99
Anexo 2. ......................................................................................................................... 107
Anexo 3. ......................................................................................................................... 125
Anexo 4. ......................................................................................................................... 129
Anexo 5. ......................................................................................................................... 133
Índice de Figuras
Figura 1 - Esquema concetual de um sistema de abastecimento de água para consumo
humano [Fonte: EOS] ............................................................................................................ 9
Figura 2 - Localização da Obra [Fonte: Google Maps] ....................................................... 21
Figura 3 - Planta do Piso 2 do Lote 2 do edifício DOCA.................................................... 22
Figura 4 - Planta do piso Superior dos Duplex, Piso 3 ........................................................ 23
Figura 5 - Fachada principal do edifício, lote 3 ................................................................... 24
Figura 6 - Fachada dos lotes 1 e 2 ....................................................................................... 24
Figura 7 - Compartimentos destinados ao armazenamento dos contadores, lote 2 ............. 25
Figura 8 - Tubagem de admissão de água da rede pública para a rede privada, lote 2 ....... 25
Figura 9 - Marcação dos dispositivos e respetivas torneiras de Abastecimento do Anexo.
Máquina de Lavar Roupa e Abastecimento do Ar Condicionado, lote 3 ........................... 26
Figura 10 - Torneira de abastecimento para Máquina de Lavar Loiça, lote 2 ..................... 26
Figura 11 - Demonstração do Impactodan, antes da aplicação do soalho, lote 3 ................ 27
Figura 12 - Representação ilustrativa da aplicação do Impactodan .................................... 28
Figura 13 - Impactodan embutido, antes da aplicação do rodapé e soalho, lote 2 .............. 28
Figura 14 - Sala de estar, lote 3 ........................................................................................... 29
Figura 15 - Saliência para o encaixe da caixilharia da porta de vidro, lote 3 ...................... 29
Figura 16 - Caixilharia da porta de vidro devidamente instalada, lote 2 ............................. 30
Figura 17 - Pormenor de uma caixilharia [Fonte: Aluvieira] .............................................. 31
Figura 18 - Pormenor Escadaria Geral, lote 2 ..................................................................... 31
Figura 19 - Elevador no Lote 2 ............................................................................................ 32
Figura 20 - Lanço de escadas e compartimento sob o mesmo, lote 3 ................................. 32
Figura 21 - Rede de drenagem de Águas residuais na garagem, lote 2 ............................... 33
Figura 22 - Ramal de ventilação da rede de drenagem de águas residuais, lote 2 .............. 33
Figura 23 - Pormenor da rede de drenagem de águas residuais, lote 2 ............................... 34
Figura 24 - Tubos de queda da rede de drenagem de águas residuais, lote 3 ...................... 35
Figura 25 - Pormenor dos ramais da rede de drenagem de águas residuais nos pisos
superiores ............................................................................................................................. 35
Figura 26 - Bomba de calor de uma fração e respetiva ventilação, lote 2 ........................... 36
Figura 27 - Tubagens de admissão e distribuição de água do esquentador de uma fração,
lote 2 .................................................................................................................................... 36
Figura 28 - Compartimento destinado ao posicionamento do esquentador no Duplex do
Lote 3 ................................................................................................................................... 37
Figura 29 - Tubagem em PP-R para Abastecimento de Águas ........................................... 37
Figura 30 - Localização do Continente Bom Dia em Esmoriz [Fonte: Google Maps] ....... 40
Figura 31 - Planta de abastecimento de águas da construção .............................................. 40
Figura 32 -Local de instalação da bomba recirculadora ...................................................... 41
Figura 33 - Dispositivos de temporização e regularização térmica ..................................... 42
Figura 34 - Contadores ........................................................................................................ 43
Figura 35 - Válvula de retenção do dispositivo de rega ...................................................... 43
Figura 36 - Etiqueta do dispositivo de rega ......................................................................... 44
Figura 37 - Panorama geral das instalações e compartimentos para vendas ....................... 44
Figura 38 - Tubagens destinadas a diferentes funções ........................................................ 45
Figura 39 - Tampas destinadas ao acesso às tubagens no exterior do edifício .................... 46
Figura 40 - Demonstração das zonas mais desfavoráveis para a distribuição de água quente
............................................................................................................................................. 46
Figura 41 - Localização das moradias em Canidelo ............................................................ 48
Figura 42 - Terreno destinado à realização da empreitada .................................................. 49
Figura 43 - Exemplo demonstrativo do painel de utilização do Navisworks ...................... 50
Figura 44 - Corte no plano zz para visualização do Piso 0.................................................. 50
Figura 45 - Corte no plano zz para visualização do Piso 1.................................................. 51
Figura 46 - Demonstração do sistema de abastecimento de águas ...................................... 51
Figura 47 - Planta de abastecimento de águas para Piso 0 .................................................. 52
Figura 48 - Planta de abastecimento de águas para Piso 1 .................................................. 52
Figura 49 - Representação da subcategoria de dimensionamento de retorno a) [Fonte: Silva
Afonso, 2018] ...................................................................................................................... 60
Figura 50 - Representação da subcategoria de dimensionamento de retorno b) [Fonte: Silva
Afonso, 2018] ...................................................................................................................... 60
Figura 51 - Exemplo da colocação de válvulas de retenção para o regulamento e prevenção
do sistema nas ligações principais, com o foco circulado a vermelho [Fonte: Silva Afonso,
2018] .................................................................................................................................... 61
Figura 52 - Sistema de retorno interno [Fonte: VIEGA] ..................................................... 63
Figura 53 - Planta do Piso inferior do Duplex com retorno de AQS representada a verde . 69
Figura 54 - Planta do Piso superior do Duplex com retorno de AQS representada a verde 69
Figura 55 - Demonstração da localização do dispositivo mais desfavorável na axonometria
............................................................................................................................................. 71
Figura 56 - Demonstração do percurso do retorno de AQS no piso inferior....................... 80
Figura 57 - Demonstração do percurso do retorno de AQS no piso superior ..................... 80
Figura 58 - Interface do dimensionamento de bombas no site da Grundfos, para o
dimensionamento de retorno de AQS .................................................................................. 84
Figura 59 - Opções de escolha para bomba circuladora principal ....................................... 84
Figura 60 - Opções de bomba recirculadora de AQS .......................................................... 85
Figura 61 - Custo energético anual para o funcionamento da bomba Alpha1 1 20-40 N 150
............................................................................................................................................. 86
Índice de Tabelas
Capítulo 1
1. Enquadramento
1.1 Contextualização e Motivação
1.2 Objetivos do Estágio
1.3 A Empresa
1.4 Organização do Relatório
O presente relatório tem como objetivo traduzir oito meses (Outubro de 2018 a
Junho de 2019) de estágio curricular efetuados na equipa de projeto da empresa CivilRia,
em Aveiro, descrevendo as atividades desenvolvidas no âmbito de estágio curricular para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil. Durante o período descrito,
supervisionado pelo Engenheiro Bernardo Pinho e Melo, da CivilRia e do Professor
Romeu da Silva Vicente, da Universidade de Aveiro, foi dimensionado um sistema de
abastecimento predial e estudada a viabilidade da utilidade de um sistema de retorno de
água quente sanitária numa das frações, com o acompanhamento em obra, sendo realizada
uma observação e descrição de variados pormenores construtivos. Foi também efetuada a
comparação à construção de uma unidade industrial com o uso de retorno de Água Quente
Sanitária.
Durante este período foram acompanhadas 3 obras de construção: um Lote de
apartamentos na praia da Barra, no âmbito do dimensionamento do abastecimento de água
predial e os pormenores construtivos respetivos, a construção de um “Continente Bom
Dia” em Esmoriz e a projeção de uma moradia unifamiliar em Canidelo.
O caso de estudo, descrito no Capítulo 5 do presente relatório retrata a conceção e
dimensionamento do sistema de abastecimento de água com o cálculo da viabilidade
económica e ambiental, assim como o dimensionamento do retorno de AQS para o lote 2
do edifício DOCA.
objetivos principais a compreensão dos diferentes processos das fases de uma obra de
construção civil e montagem do sistema de abastecimento e retorno de AQS com uma
observação prática em obra.
Este estágio permitiu:
Ter conhecimento de todo o trabalho prévio que é essencial realizar antes do início de
uma empreitada;
1.3 A Empresa
Capítulo 2
2.1 Introdução
A proteção da saúde humana deverá ser o principal objetivo num sistema de
abastecimento de água para consumo humano (Jalba et al. 2010). Um sistema de
abastecimento e distribuição de água é constituído por um conjunto de infra-estruturas
como as indicadas na Figura 1. A cada uma das partes são correspondidos órgãos,
constituídos por obras de construção civil: equipamentos elétricos e eletromecânicos,
acessórios, instrumentação e equipamentos de automação e controlo. Cada órgão num
sistema de abastecimento e distribuição de água tem uma diferente função (Sousa, 2001).
Figura 1 - Esquema concetual de um sistema de abastecimento de água para consumo humano [Fonte: EOS]
2.2.1 Caudais
Baixo conforto:
Para caudais inferiores a 3.5 l/s:
(1)
Médio conforto:
Para caudais inferiores a 3.5 l/s:
(3)
Alto conforto
Para caudais inferiores a 3.5 l/s
(6)
Com Q- caudal ( )
v- velocidade ( )
A - área interna da tubagem ( ), que representa:
(10)
d = diâmetro da tubagem ( .
√ (11)
Tabela 2 - Diâmetros internos das tubagens de PP-R consoante a classe [Fonte: Ficha Técnica Alfatubo - PP-R]
Por fim, calculou-se o diâmetro interno da tubagem em PP-R com classe PN20,
através das iterações dos valores da variável d necessárias para que a velocidade esteja
compreendida entre 0.5 e 2.0 m/s.
(12)
Com - Velocidade ( )
- Caudal (
- Diâmetro ( )
Uma vez que as tubagens são em PP-R, um plástico, não existe qualquer
preocupação acrescida a nível de ruídos ao utilizar uma velocidade próxima dos 2.0 m/s.
(13)
– velocidade em (m/s)
- diâmetro em (m)
Material k
Tubagens de Aço 0.00023
Tubagens cobre ou aço inox 0.000152
Tubagens materiais plásticos 0.000134
2.3 Síntese
Para que a que a utilização do apartamento seja otimizada, o dimensionamento do
sistema de abastecimento de água deve ser cuidadosamente efetuado, uma vez que falhas,
rompimentos nas tubagens ou fugas de água, podem trazer complicações aos moradores,
dando azo a infiltrações ou falta de água. Deste modo, o efetua-se o dimensionamento com
um fator de segurança, existindo um paralelismo com a economia da empreitada evitando
sobredimensionamentos excessivos.
Apesar da existência de outros métodos de dimensionamento de sistemas de
abastecimento de água, nota-se que este resulta num diâmetro de tubagens económico e
sustentável, tendo por isso sido este o método escolhido.
A escolha do material é também uma condição relevante aquando o
dimensionamento do sistema de abastecimento de águas prediais. O PP-R é um material
vantajoso economicamente, com uma utilização corrente. Contudo, existem outros
materiais interessantes, que também seriam passíveis de utilização, como por exemplo, as
tubagens multicamada. Estas tubagens são também de fácil e rápida instalação, reduzindo
assim complicações acrescidas na instalação.
Capítulo 3
Sem escala
Figura 2 - Localização da Obra [Fonte: Google Maps]
o Piso Subterrâneo;
o Piso 0;
o Pisos 1, 2, 3 e cobertura;
Cortes representativos;
Axonometria.
Sem escala
Como pode ser observado, os dois apartamentos da parte inferior da Figura 3, são
os dois Duplex, destacando-se porém a vermelho, a fração escolhida como caso de estudo.
Sem escala
No piso superior pode-se encontrar a bomba de calor, pela qual é efetuada toda a
distribuição de água quente pela fração. Tendo esta dois pisos, e uma distância desde a
bomba de calor, até a casa de banho mais distante, (no Piso Inferior, Figura 3, à esquerda),
de arredondadamente 11 metros, representa um tempo de espera de aproximadamente 14
segundos. Decidiu-se experimentar a utilidade do retorno de AQS de modo a aumentar o
conforto dos utilizadores e a sustentabilidade ambiental, reduzindo o tempo de espera de
água quente, uma vez que o referido compartimento tem três dispositivos de água quente,
sendo um deles uma banheira, dispositivo que consome uma vasta quantidade de água.
Um tempo de espera de água elevado reverter-se-á numa elevada quantidade de
água e energia desperdiçada, um risco para a sustentabilidade ambiental e uma possível
adição ao custo de água mensal do utilizador.
que efetua a contagem de água proveniente da rede pública para o edificado que resultará
na soma, não apenas da água utilizada pelos moradores, como também pelos utilizadores
como responsáveis pela rega, lavagem e outros trabalhos.
.
Figura 7 - Compartimentos destinados ao armazenamento dos contadores, lote 2
Figura 8 - Tubagem de admissão de água da rede pública para a rede privada, lote 2
Figura 9 - Marcação dos dispositivos e respetivas torneiras de Abastecimento do Anexo. Máquina de Lavar
Roupa e Abastecimento do Ar Condicionado, lote 3
Camada
Soalho Resiliente Rodapé
Estrutura
Figura 12 - Representação ilustrativa da aplicação do
Impactodan
O teto em betão pode também ser visualizado na Figura 14. Apesar de ainda se
encontrar numa fase inicial de construção, a empresa CivilRia tem como prática recorrente,
a utilização de tetos com betão visível na construção dos seus apartamentos, aplicando
tetos falsos, nas zonas de disposição de fios elétricos e/ou tubagens de sistemas de
abastecimento de águas.
Para a devida instalação e encaixe da caixilharia da porta de vidro, existe uma
saliência construída no local destinado à ocupação da porta. Esta, ainda situada no lote 3,
pode ser observada na Figura 15.
Pode-se observar na Figura 17, um exemplo de caixilharia, que contém vidro duplo.
Esta será uma boa solução visando o isolamento térmico e acústico, uma vez que dificulta
a passagem de ar frio e quente entre o interior e o exterior do apartamento, semelhante à de
ruídos. A caixilharia bloqueia o movimento do envidraçado, para que este esteja seguro,
possibilitando o movimento, apenas da caixilharia, sem riscos.
No duplex do lote 3, semelhante ao duplex do caso de estudo (do lote 2), pode ser
verificado uma escadaria do primeiro para o segundo piso. Esta é registada na Figura 20,
podendo observar-se a sua estrutura e o compartimento sob o mesmo, destinado
possivelmente a arrumos dos moradores, uma vez que representa uma área e volume
diminutos.
Algumas tubagens contêm bocas de limpeza como pode ser observado na Figura
21, que permitem a sua abertura de modo a consertar os entupimentos por dejetos ou
quaisquer materiais despejados na rede pelos utilizadores. De modo a proceder-se à sua
limpeza, deve-se abrir a tampa demonstrada na Figura 22, e retirar o corpo que causa o
entupimento.
O transporte das águas residuais é efetuado por todo o edificado. Isto representa o
transporte desde pisos superiores, até à zona da garagem, onde as águas residuais serão
posteriormente conduzidas até o exterior do apartamento, para a Estação de Tratamento de
Águas Residuais (ETAR) mais próxima. Neste âmbito, existem tubos de queda, que
efetuam a transferência desde os pisos superiores para os inferiores, até à garagem, onde é
recolhida toda a água residual dos habitantes. Os tubos de queda, podem ser observados na
Figura 24.
Figura 25 - Pormenor dos ramais da rede de drenagem de águas residuais nos pisos superiores
observado na Figura 4 (planta do edificado, piso superior) do presente capítulo. Pode ser
observada no Anexo 2 a planta referente, que apesar de ser respetiva ao lote 2, tem a
mesma exata disposição.
para a rede interior - polipropileno copolímero random (PP-R PN20); tubagens para a rede
interior comum - polipropileno copolímero random (PP-R PN20); tubagens para a rede do
sistema de combate a incêndios (dispostas na garagem a cor vermelha) – ferro galvanizado
(FG).
3.1.1.3 Síntese
Sem escala
A obra foi visitada numa fase final de construção, de modo a observar o retorno de
AQS, e ter uma perceção da área de construção, aliado à observação de práticas benéficas e
menos boas ao bom funcionamento do sistema.
Pode ser observado na Figura 31, a planta de abastecimento de águas relativa à
referida construção, disponível no Anexo 3, em escala. Destacado a vermelho está a
posição do retorno de AQS.
Sem escala
Observado na Figura 32, estão as tubagens que serão responsáveis pela admissão e
abastecimento de água, onde instalar-se-á posteriormente a bomba recirculadora,
responsável pelo retorno de água quente sanitária.
O retorno de AQS foi dimensionado com uma bomba tipo Grundfos UPS 25-80,
cuja ficha técnica é disponibilizada no Anexo 3, dimensionada para um caudal de
0.43 /h (0.12l/s), caudal necessário para substituir toda a água existente nas tubagens em
10 segundos e para uma perda de carga 5.86m.c.a, segundo a memória descritiva fornecida
pela empresa CivilRia.
A água abastecida pela rede pública transportada para o estabelecimento é
posteriormente distribuída para cada uma das zonas de trabalho respetivas. Existem
variadas áreas onde é consumida água quente para o bom funcionamento do
estabelecimento, como a peixaria, o talho e as casas de banho. Cada uma destas áreas
possui um contador que faz a medição da quantidade de água consumida pela área, de
modo a que a perceção da quantidade de água utilizada seja possível.
Existem, para além de todas as áreas incluídas no estabelecimento, outros três
compartimentos exteriores à zona do supermercado. A “Zona Wells”, também pertencente
ao grupo Sonae, e outras duas lojas, destinadas ao aluguer por empresas privadas. Estas,
também são dispostas de contadores de modo a que se proceda à contagem de água
utilizada. Os contadores podem ser verificados na Figura 34.
Figura 34 - Contadores
A empreitada relativa ao Continente Bom Dia, representa uma vasta área, como
pode ser observado na Figura 37, o que significa um desperdício de água fria significativo
se não for utilizado retorno de AQS. As zonas de venda dos variados produtos são
destacadas no topo do compartimento destinados à mesma, como pode também ser
visualizado na Figura 37.
3.1.2.3 Síntese
Após visita e registo dos pormenores e utensílios observados em obra, foi notada
uma clara diferença entre as construções visando o alojamento familiar e construções para
comércio.
O edificado descrito no presente subcapítulo contém uma área significativamente
maior, fazendo com que seja de extrema dificuldade o transporte de água quente para os
dois locais mais desfavoráveis sem o auxílio de um sistema de recirculação.
Figura 40 - Demonstração das zonas mais desfavoráveis para a distribuição de água quente
Visando o alojamento unifamiliar, foram projetados dois lotes simétricos com dois
pisos, na zona de Canidelo.
O trabalho desenvolvido foi o de colaborador para a equipa de projeto, com foco na
utilização dos softwares Autocad e Navisworks para a observação dos mesmos. O presente
subcapítulo, 3.1.3, tem como foco principal a descrição dos softwares utilizados para a
observação e a conceção das especialidades.
Após a visualização do projeto, existiu a possibilidade de conhecer o espaço, não
sendo possível a observação do desenvolvimento da empreitada pois encontrava-se ainda
numa fase precoce. O registo fotográfico do local foi porém efetuado.
Sem escala
A Figura 42, representa o terreno, como referido, ainda numa fase de estudo e
conceção, no qual a empreitada será realizada. De modo a iniciar-se o projeto, terá de ser
efetuada a escavação e consequentemente a construção das infra-estruturas.
Sem escala
Sem escala
Sem escala
Sem escala
Sem escala
o Piso 0
o Piso 1
3.1.3.4 Síntese
Capítulo 4
4.1 Introdução
A utilização de retorno em moradias unifamiliares não é um método recorrente,
porém, visando a sustentabilidade e poupança de água, que cada vez mais nos dias de hoje
é um recurso em falta podendo representar um perigo de extinção no futuro, projetaram-se
sistemas de abastecimento com retorno de água quente sanitária, visando mostrar a
diferença não apenas no impacte ambiental, como também a um nível financeiro para o
morador.
A sustentabilidade é uma parcela importante na engenharia. O futuro das gerações
seguintes deve ser protegido e medidas contra o desperdício dos meios fundamentais à vida
devem ser tomadas. No presente relatório fala-se da poupança de água. Segundo o
Professor Silva Afonso, esta é a política dos 5R da eficiência hídrica (Silva Afonso, 2018):
Reduzir consumos
Reutilizar água
Reciclar água
ainda não aquecida porém já na tubagem sai a uma temperatura muito baixa para o
conforto humano, enquanto a bomba aquece a água, na central.
Esta água fria, previamente na tubagem, sai pelo chuveiro onde o banho será
tomado enquanto a água é aquecida até chegar à temperatura de 60 graus (temperatura
máxima prevista para o aquecimento da AQS). Só neste momento, o utilizador começa o
banho.
Dezenas de litros de água são desperdiçados neste processo que demora tanto
quanto for a distância do chuveiro até à bomba de aquecimento de água. Imagine-se que
em apartamentos ou moradias, esta perda de água pode representar alguns minutos, o que
causa o desperdício de 20, 30 litros de água por aquecimento prévio ao duche.
O retorno visa resolver este problema através de um sistema de abastecimento de
água quente em paralelo com o sistema de água fria que funciona, na maioria das vezes,
por turnos nas horas de maior consumo de água quente (pré horário laboral e na hora da
chegada ao domicílio, pós horário laboral) de modo a evitar desperdícios energéticos da
bomba, quando a água quente não será consumida. Este sistema de retorno, efetua o
transporte contínuo de água quente para que quando solicitada por um dispositivo, este seja
abastecido de imediato.
habitantes sendo que cada um toma apenas um banho por dia, serão gastos à volta de 80
litros de água por dia, apenas no aquecimento da água do duche. Depois, mais água será
desperdiçada na lavagem de loiça, sistema de aquecimento central, lavagem de mãos, entre
outras.
Outro fator relevante aquando a utilização de retorno é o conforto dos moradores,
não apenas no tempo de espera de água quente no banho, como também na lavagem de
mãos e lavagem de loiça, o que pode ser uma tarefa custosa em dias com temperaturas
significativamente baixas.
Deve-se evidenciar que usualmente o retorno é dimensionado, quando existe um
utensílio no sistema de abastecimento com uma distância igual ou superior a 15 metros do
dispositivo produtor de água quente. Deste modo evita-se o desperdício de água aquando o
seu aquecimento (Silva Afonso, 2018).
É importante salientar que uma vez instalada uma linha de circulação para o
respetivo edificado, nenhum dispositivo deve ficar a 3 ou mais metros dessa linha (Silva
Afonso, 2018).
A produção de água quente sanitária na central é efetuada a 55 graus centígrados,
17 graus acima da temperatura máxima requerida para o contato com o corpo humano, de
38 graus centígrados. Logo, podemos considerar, estes 38 graus como a temperatura de
chegada da água quente à central, representando este diferencial de 17 graus, a perda
máxima de temperatura no circuito. Existem casos, em que devem ser considerados
diferenciais inferiores, compreendidos entre 3 e 10 graus centígrados, uma vez que em
situações de temperatura mais baixa, o consumo de água quente é gradualmente maior. Em
alguns outros métodos de cálculo, o diferencial é calculado até o ponto mais desfavorável,
e não até o retorno de água quente à central (Silva Afonso, 2018),
O dimensionamento do retorno pode fazer-se de diferentes modos, podendo estes
ser incluídos em duas subcategorias
a) Rede de água quente com Retorno a jusante das linhas de distribuição (como se o
mesmo tivesse sido “adicionado” a um sistema de abastecimento previamente
construído, representado na Figura 49;
b) Rede de água quente com distribuição para os dispositivos nas linhas de Retorno,
representado na Figura 50.
Figura 51 - Exemplo da colocação de válvulas de retenção para o regulamento e prevenção do sistema nas ligações
principais, com o foco circulado a vermelho [Fonte: Silva Afonso, 2018]
para que o sistema funcione apenas nas horas de maior consumo. Assim, a água começaria
a ser aquecida, por exemplo às 7 da manhã, e quando os habitantes fossem tomar banho
antes de ir trabalhar, a água já estaria aquecida, e não existiria o desperdício de água no
mesmo âmbito. Posteriormente, quando o os utilizadores saírem de casa, o retorno é
desligado, podendo ainda utilizar-se a água quente, porém, com o tal desperdício para o
aquecimento.
Existem variados tipos de retorno. Seguidamente destacam-se as principais
configurações dos diferentes sistemas de retorno de água quente sanitária com os
respetivos métodos, vantagens e desvantagens.
benéfico, uma vez que não é necessária a consideração de uma tubagem adicional para o
retorno.
Hoterway Hotbox
Método Tradicional
Deste modo, desenvolveram-se outros métodos que devem ser tidos em conta:
Método Espanhol
O Método CTE, Método Espanhol, cita que o caudal mínimo em cada linha de
retorno deve ser igual a 10% do caudal de alimentação da mesma, sendo aceitável o
dimensionamento igual a 5% de modo a evitar o sobredimensionamento. A velocidade nas
tubagens deve estar compreendida entre 0.2 e 0.5 m/s (Silva Afonso, 2018).
Considera-se que uma distância superior a 15 metros desde a bomba até o ponto
mais distante do sistema é um fator demonstrativo da necessidade da utilização de retorno
no abastecimento.
Método Americano
Método Italiano
O Método Italiano tem como premissa a conta das perdas de carga ao longo de toda
a tubagem. Porém, contrariamente ao Método Americano é considerado um diferencial de
temperaturas significativamente reduzido, de apenas 2 graus centígrados até ao ponto mais
desfavorável do sistema. O caudal de circulação considerado é de 6 l/h/metro de tubagem
de alimentação de água quente, sendo recomendado a perda de carga de 25 m/km para o
dimensionamento dos diâmetros do retorno (Silva Afonso, 2018).
4.5 Síntese
É de notar que para o dimensionamento dos diâmetros das tubagens de retorno de
água quente sanitária, na maioria das situações, são utilizados critérios de velocidade e não
critérios de perda de carga, como por exemplo no caso Método Italiano (“O caudal de
circulação considerado é de 6 L/h/metro de tubagem de alimentação de água quente, sendo
recomendado a perda de carga de 25 m/km para o dimensionamento dos diâmetros do
retorno.”).
Assim sendo, considera-se mais plausível a utilização do Método Espanhol, que
considera velocidades variáveis com o diâmetro. Deste modo, foi este o método utilizado
para o dimensionamento descrito no Capítulo 5. Acredita-se que este é o método mais
económico e sustentável.
Capítulo 5
Sem escala
Figura 53 - Planta do Piso inferior do Duplex com retorno de AQS representada a verde
Sem escala
Figura 54 - Planta do Piso superior do Duplex com retorno de AQS representada a verde
Como é possível observar nas Figuras 53 e 54, a água fria chega da rede exterior ao
apartamento e posteriormente à bomba de calor através das tubagens do sistema de
abastecimento de água fria, representadas a azul. Esta é aquecida e sai da mesma
abastecendo os dispositivos abertos, através das tubagens constituintes da rede de
abastecimento de água quente, representada a vermelho. Uma vez que o esquentador só
aquece a água quando dispositivos como (pias, banheiras, chuveiros) começam a ser
utilizados, isto representa um tempo de saída de água fria enquanto o utilizador necessita
água quente, levando a um desconforto do mesmo devido ao tempo de espera e ao
desperdício significativo de água. Para evitar este fenómeno é utilizado o retorno de AQS
apresentado.
Na Figura 53, está assinalado a vermelho a casa de banho do piso inferior que
representa o compartimento com os dispositivos mais desfavoráveis, uma vez que este está
a mais de 11 metros de distância da bomba de calor, resultando num tempo de espera de
AQS elevado. Foi então estudada a utilização de retorno para a fração.
Representado a verde, está a rede de retorno de AQS, responsável pela recirculação
da água quente, durante um determinado período de tempo, desde a rede de água quente,
até o esquentador, criando uma circulação de água quente em paralelo com a de água fria.
Todos os compartimentos contêm válvulas de retenção na entrada dos mesmos para
que no case de uma fuga, ou uma necessidade do corte da entrada de água no mesmo,
possa-se fazê-lo com facilidade. Foi decidido que não seria necessário efetuar o retorno de
AQS, para dentro dos compartimentos facilitando a sua conceção, uma vez que a distância
desde a entrada dos compartimentos até os dispositivos era diminuta.
Para as tubagens do retorno de AQS, decidiu-se utilizar PP-R, uma vez que o
retorno seria adicionado ao sistema de abastecimento de água quente previamente
existente, em PP-R, portanto utilizar o mesmo material seria a opção mais benéfica. Uma
vez que existiria a possibilidade da realização do projeto em obra, sendo que este teria de
ser previamente aprovado pela empresa, tentou-se diminuir ao máximo o orçamento da
construção, para que a possibilidade da aprovação de execução da mesma fosse aumentada.
Para a escolha das bombas utilizou-se o dimensionamento providenciado pela Grundfos.
A Grundfos é um fabricante dinamarquês de bombas hidráulicas, com produção
anual de aproximadamente 16 milhões de bombas. É um dos principais fabricantes de
bombas do mundo, sendo os seus principais grupos de produtos bombas de circulação,
Sem escala
Figura 55 - Demonstração da localização do dispositivo mais desfavorável na axonometria
Frações Q (l/s)
Duplex dimensionado 1,85
Duplex não dimensionado 1,75
Fração cima esquerda 1,65
Fração cima direita 1,55
Tabela 5 - Dimensionamento do percurso mais desfavorável do sistema da fração duplex até à bomba hidráulica geral
PP-R PN20 D - BC 2,25 1,2 0,0012 0,6006 0,0006 1,5 22,58 21,2 5,4 32 1,70 OK OK 0,042 0,09 2,4 3,5 3,70 9,69
PP-R PN20 BC - E 2,37 1,2 0,0012 0,6006 0,0006 1,5 22,58 21,2 5,4 32 1,70 OK OK 0,042 0,10 -2,400 0 9,69 7,39
PP-R PN20 E-F 0,4 1,2 0,0012 0,6006 0,0006 1,5 22,58 21,2 5,4 32 1,70 OK OK 0,042 0,02 0 0 7,39 7,41
PP-R PN20 F-G 2,96 1,4 0,0014 0,6501 0,0007 1,5 23,49 21,2 5,4 32 1,84 OK OK 0,048 0,14 0 0 7,41 7,55
PP-R PN20 G-H 0,2 1,5 0,0015 0,6735 0,0007 1,5 23,91 21,2 5,4 32 1,91 OK OK 0,051 0,01 0 0 7,55 7,56
PP-R PN20 H-I 3,07 1,65 0,00165 0,7073 0,0007 1,5 24,50 26,6 6,7 40 1,27 OK OK 0,019 0,06 2,8 0 7,56 10,42
PP-R PN20 I-J 0,5 1,85 0,00185 0,7502 0,0008 1,5 25,23 26,6 6,7 40 1,35 OK OK 0,021 0,01 0 0 10,42 10,43
PP-R PN20 J-K 1 1,85 0,00185 0,7502 0,0008 1,5 25,23 26,6 6,7 40 1,35 OK OK 0,021 0,02 0 3,5 10,43 13,95
PP-R PN20 K-L 14,01 6,8 0,0068 1,4613 0,0015 1,5 35,22 33,4 8,3 50 1,67 OK OK 0,023 0,32 8,50 0 13,95 22,77
(13)
(14)
Tabela 9 - Maior tempo de espera e desperdício de água quente dentro da fração duplex
MAIS DISTANTE
TROÇO l (m) Qa (l/s) Qa (m^3) Qc (l/s) Qc (m^3/s) ϕ real e DN v (m/s) Δt (s) parc. Δt (s) acum. Desp. Água (l)
N - Ba3 1,07 0,25 0,00025 0,27 0,0003 13,2 3,4 20 1,96 0,55 20,61
O-N 2,99 0,25 0,00025 0,27 0,0003 16,6 4,2 25 1,24 2,41 20,06
S-O 7,14 0,25 0,00025 0,27 0,0003 16,6 4,2 25 1,24 5,76 17,65
I-S 0,40 0,25 0,00025 0,27 0,0003 21,2 5,4 32 0,76 0,53 11,89
5,15
B-I 2,95 0,25 0,00025 0,27 0,0003 21,2 5,4 32 0,76 3,88 11,37
C-B 0,20 0,25 0,00025 0,2683 0,0003 21,2 5,4 32 0,76 0,26 7,49
D-C 3,24 0,25 0,00025 0,2683 0,0003 21,2 5,4 32 0,76 4,26 7,22
BC - D 2,25 0,25 0,00025 0,2683 0,0003 21,2 5,4 32 0,76 2,96 2,96
Sem escala
Sem escala
Retorno CTE
m (l/s) (m^3/s) (l/s) (m^3/s) (m/s) (mm)
(mm) (mm) (mm) (m/s) Verificação (mca/m) mca 25% mca
Material TROÇO l Qa Qa Qc Qc Vteorico ϕ teorico ϕ real e DN Vreal Vmax Vmin j J segur. Hman
PP-R PN20 M - BC 15,08 0,055 0,000055 0,1233 0,000055 0,3 15,28 13,2 3,4 20 0,40 OK OK 0,0061 0,09 1,25 0,1145
Método Tradicional
m mm mm mm mm
Material TROÇO l ϕ ab. 2/3 ϕ ab. ϕ retorn DN Verif.
PP-R PN20 M - BC 15,08 16,6 11,07 13,2 20 OK
Q (l/s) 1,900
Pressurização
H+ (mca) 22,774
(15)
Sendo que:
P= representa a potência
Q= representa 30% do caudal de cálculo
= representa a altura manométrica
g= representa o peso volúmico da água (9.81 m/s^2)
µ= representa o rendimento
Note-se que o valor de rendimento e potência, uma vez que dependentes da escolha
da bomba, serão outputs fornecidos pelo site onde é efetuado o dimensionamento.
Pode ser visualizado na Figura 58, a interface do site da Grundfos, onde foram
efetuados os dimensionamentos. Neste âmbito, deve-se escolher como referência, o tópico
“Aplicação”, e posteriormente, se o dimensionamento efetuado tem como objetivo o
abastecimento de águas do sistema, “Abastecimento de Água Doméstica e Águas Pluviais”
e “Pressurização a Partir do Reservatório”; ou se visa abastecer o retorno de AQS,
primeiramente “Aquecimento” e posteriormente “Recirculação de água quente sanitária”.
As barras com o caudal e altura manométrica devem ser preenchidas, nas respetivas
unidades (relativamente ao presente caso de estudo, com os valores representados nas
Tabelas 13 e 14). Depois de preenchidas as variáveis, o site sugere as melhores soluções
para o dimensionamento da bomba respetiva, com uma curva de funcionamento similar à
necessitada pelo sistema.
Como resultado, após análise do orçamento disponibilizado pelo dono de obra,
deve-se proceder à escolha da bomba mais favorável, em concordância com o objetivo do
projeto, que neste caso preza pela sustentabilidade ambiental e satisfação do utilizador.
Foram obtidas as seguintes possibilidades, demonstradas na Figura 59 e Figura 60:
Figura 61 - Custo energético anual para o funcionamento da bomba Alpha1 1 20-40 N 150
possibilidade do preço da água em Aveiro, duplicar e triplicar nos próximos anos, devido
ao desperdício corrente de água.
Aveiro
Preço da Água Recuperado Gasto Retorno Financeiro
€/m^3 €/mês €/mês €/mês
Normal 0,61 0,366 0,83 -0,46
Duplicado 1,22 0,732 0,83 -0,10
Triplicado 1,83 1,098 0,83 0,27
Tabela 14 - Cálculos representativos à economia relativa à utilização de retorno na fração do caso de estudo em
Aveiro
Santo Tirso
Preço da Água Recuperado Gasto Retorno Financeiro
€/m^3 €/mês €/mês €/mês
Normal 2 1,2 0,83 0,37
Duplicado 4 2,4 0,83 1,57
Triplicado 6 3,6 0,83 2,77
Tabela 15 - Cálculos representativos à economia relativa à utilização de retorno na fração se esta estivesse
localizada em Santo Tirso
Pode-se então notar que a utilização de retorno não só apresenta uma mudança
benéfica à sustentabilidade ambiental através da poupança de milhares de litros de água
anualmente por fração, como em certos casos, pode ser uma mais-valia economicamente
para os utilizadores.
Salienta-se o facto de que a utilização desta solução para pequenas redes, como
apartamentos e moradias unifamiliares, apesar de não ser uma prática corrente, pode
representar um passo importante para o avanço da sustentabilidade ambiental.
Capítulo 6
6. Considerações Finais
6.1 Conhecimento e cumprimento dos objetivos
6.2 Propostas de trabalhos futuros
6.3 Nota final
Portal Danosa,
site: https://portal.danosa.com/danosa/CMSServlet?node=620005&lng=4&site=3
Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de
Drenagem de Águas Residuais (RGSPPDADAR)
Sousa, E. (2001). Sistemas de Abastecimento de Água. Departamento de Engenharia Civil e
Arquitectura. Lisboa: Instituto Superior Técnico.
Viega Deutchland,
site: https://www.viega.pt/pt/products/Pecas-sobressalentes/Tecnica-de-tubagem.html
ONU (1992) “Declaração Universal dos Direitos da Água”
Heaboo - https://hoterway.com/support/?lang=en
Anexos
Anexo 1.
APLICAÇÕES
Água Quente Sanitária (AQS) – Redes Prediais de distribuição de água
quente e fria em PP-R
Aquecimento Termo-Hidráulico - Piso Radiante e Radiadores de alta
Temperatura
Uso Geral – transporte de água em geral - Utilização Residencial –
Comercial – Industrial – Edifícios Públicos
Descrição
O produto alfaTHERM é um tubo semi-rígido em Polipropileno Random, fornecido em Ø – Diâmetro externo (mm)
varas com marcação identificativa e numa gama standard de comprimentos que pode ser di – Diâmetro interno (mm)
e – Espessura (mm)
consultada na nossa tabela de preços.
PN – Pressão Nominal (bar)
O alfaTHERM oferece uma combinação espantosa de baixo custo de produção, σ – Tensão (MPa)
facilidade de instalação e duração a longo termo (50 anos) quando comparado com outros
materiais. As suas principais vantagens são:
Dilatação e Contracção
ΔL = α x L x Δt
A temperatura influencia as propriedades físicas e mecânicas deste produto de
acordo com a equação:
ΔL – Dilatação Linear (mm) ; α – Coeficiente Dilatação 0,15 (mm /( m x ºC)) ;
L - Comprimento tubo (m) ; ∆t – Variação Temperatura (ºC)
20 ºC 575 650 750 900 1050 1200 1350 1500 1650 1750
Temperatura
Serviço
70 ºC 350 400 500 550 650 800 900 1000 1100 1200
Valores exemplificativos
http://www.alfatubo.pt ∙ comercial@alfatubo.pt ∙ t.+351 227 537 130 f.+351 227 532 262
Ficha Técnica: alfaTHERM
Ed.: 2011-05-25
Pág.: 2/3
Outras Características
Os métodos de união são os usuais para polipropileno, acessórios de electrofusão, soldadura topo a topo, soldadura
tipo socket e aperto mecânico que podem ser consultados no nosso catálogo de produtos.
O alfaTHERM não sofre o efeito de nenhum tipo de agressão microbiana nem propicia o desenvolvimento de bactérias
ou fungos.
O alfaTHERM relativamente ao fogo tem combustibilidade normal, arde com chama pouco brilhante e desprende
gotas de material inflamado. A temperatura de inflamação é de 340 ºC e a de auto-inflamação aos 348 ºC.
k (Colebrook) 0,003 mm
Rugosidade
N (Manning) 0,008
Hidráulica
C (Hazen-Williams 150
http://www.alfatubo.pt ∙ comercial@alfatubo.pt ∙ t.+351 227 537 130 f.+351 227 532 262
Ficha Técnica: alfaTHERM
Ed.: 2011-05-25
Pág.: 3/3
PROGRAMA DE FABRICO
SDR 11 7,4 6 5
S 5 3,2 2,5 2
QUALIDADE
A Alfatubo é uma empresa com Princípios de Gestão definidos pela administração que são a base do Sistema de Gestão da Qualidade
auditado por uma entidade certificadora de acordo com EN ISO 9001. Certificados de Qualidade estão disponíveis no nosso website.
O alfaTHERM cumpre os requisitos de qualidade da água para consumo humano em diferentes países, tais como, Portugal (Dec. Lei
nº 306/2007), Espanha (Real Decreto 140/2003).
alfaTHERM é um produto certificado de acordo com a EN ISO 15874-1/2 pela: CERTIF (Portugal), AENOR (Espanha).
A responsabilidade da empresa Alfatubo, Lda. não pode estar comprometida em caso de utilização diferente à que o produto
se destina e o não respeito das condições de colocação em obra, normas e/ ou legislação aplicável.
http://www.alfatubo.pt ∙ comercial@alfatubo.pt ∙ t.+351 227 537 130 f.+351 227 532 262
ISOLAMENTO ACÚSTICO
IMPACTODAN 5
IMPACTODAN 5 é uma membrana de espuma de polietileno reticulado de 5 mm de espessura. A
estrutura de célula fechada confere ao produto umas propriedades mecânicas e físicas excepcionais.
_
Utiliza-se para o isolamento acústico de ruídos de impacto em pisos de habitação, conferindo
também uma elevada resistência à fadiga e uma instalação fácil e eficaz. O seu uso está devidamente
avalizado pelo DIT nº 439 do Instituto de Ciências da Construção ’Eduardo Torroja’. _
DADOS TÉCNICOS
INFORMACIÓN MEDIOAMBIENTAL
NORMA E CERTIFICAÇÃO
- Documento de Idoneidade Tecnica DIT 439 R/10 “Sistema Amortecedor de Ruido de Impacto IMPACTODAN” _
As certificações acústicas são conseqüência dos testes de laboratórios oficiais. _
IMPACTODAN 5
CAMPO DE APLICAÇÃO
- Isolamento ao ruído aéreo e de impacto em lajes entre diferentes usuários em edifícios residenciais, públicos ou privados, incluindo
habitação, hotéis, hospitais, etc. _
- Complementa o isolamento de betonilhas flutuantes para baixas, médias e altas freqüências em todos os tipos de estabelecimentos
comerciais como restaurantes, supermercados, etc. _
- Na reabilitação de pavimentos residenciais.
APRESENTAÇÃO
1. Placa
2. Impactodan
3. Camada de morteiro resistente
4. Lageta recibida com morteiro
INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO
A colocação de IMPACTODAN 5 é mostrado nas fotos a seguir:
IMPACTODAN 5
Estender Selar sobreposição sobreposição vertical Proteger instalações verificar verter a argamassa
IMPACTODAN 5
AVISO
A informação que consta na presente documentação, no que se refere ao modo de emprego e aplicação dos produtos ou sistemas
danosa, baseia-se nos conhecimentos adquiridos por danosa até ao momento actual, e, sempre e quando os produtos tenham
sido armazenados e utilizados de forma correcta.Não obstante, o funcionamento adequado dos produtos dependerá da qualidade
de aplicação, de factores meteorológicos e de outros fora do controlo de Danosa. Assim, a garantia oferecida, está limitada à
qualidade intrínseca do produto fornecido.Danosa reserva-se o direito de modificar, sem aviso prévio, os dados constantes da presente
documentação.Os valores que aparecem na ficha técnica são resultados dos ensaios de auto-controlo realizados no nosso laboratório.
Maio 2016. Página web: www.danosa.com E-mail: portugal@danosa.com
Anexos
Anexo 2.
LEGENDA
Escala 1/1500
PISO 0 = 360m²
0.98 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.98 livre 0.85 livre 0.98 livre
0.2
0.2
0.85 livre
0.1 0.3
0.85 livre
0.1 0.3
d'
0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
1.05 livre
LEGENDA
0.40
c' c
0.40
0.30
Escala 1/1500
PISO 1 = 360m²
0.98 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.98 livre 0.85 livre 0.98 livre
1.2
0.85 livre
1.2
0.85 livre
1.1 1.3
1.1 1.3
16
1
15
2
14
3
13
4
12
5
11
6
10
7
9 LEGENDA
8
0.85 livre 1.05 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
1.05 livre
Escala 1/1000
PISO 2 = 360m²
0.85 livre 0.85 livre 0.98 livre 0.98 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
2.2 2.3
2.3
0.85 livre
2.2
2.4
2.4
2.1
2.1
16
1
15
2
14
3
13
4
12
5
11
6
10
7 LEGENDA
9
8
0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
1.05 livre
Escala 1/1000
PISO 3 = 122m²
2.1 2.4
13.29
LEGENDA
Escala 1/1000
LEGENDA
Escala 1/1000
17.04
0.60
3.15
13.29
10.47
Limite do Lote
Limite do Lote
8.48
7.65
4.83
4.33
2.21
LEGENDA
Escala 1/1500
17.04
2.96
1.60
1.60
13.29
10.47
Limite do Lote
FRIG
Limite do Lote
7.65
Eixo da Via
0.1 0.2
0.3 1.1
1.2 1.3
2.1 2.2
2.3 2.4
FRIG
1.54 CON
0.64
4.83
Estacionamento
Arruamento
Ciclovia
Passeio
Passeio
2.21
LEGENDA
Escala 1/1500
LEGENDA
Escala PROJETO:
1:1000 Estágio na CIVILRIA
ASSUNTO: TÍTULO:
Axonometria Abastecimento de água e Retorno AQS
ALUNO:
Diego Martins Mendes
Anexos
Anexo 3.
Torneira de Serviço
Contador
PEADØ#
MCØ#
FGØ#
DAQ
Escala 1/500
REDE
PÚBLICA
EXISTENTE
- PVC
Ø90
Ø110
PEAD
TE -
TEN
EXIS
LICA
E PÚB
PEAD
Ø90
RED
Ø90
PEAD
Ø90
Ts
PEAD
PEAD
Ø90
Central de distribuição
Ligação proveniente da
de água quente, definida rede pública Ø110
Ts no projeto de instalações
Ø40 (de acordo com especificações da ADRA)
mecânicas e instalada em
MCØ20
plataforma elevada.
MCØ16 U
DAQ
Sistema de retorno de
Ø3" FG
águas quentes sanitárias
Ø50MC
Ø1 ½'' Ø40MC
Ø1 ½''
Ø26
Ø32 Ts Ts
Ø26 Ø20 Ø20 Ø26 S Ø16 Ø2 ½ '' Ø50 Ø32 Ø40 Ø20 Ø2 ½ '' Ø50 Ø40 Ø20 Ø2 ½'' Ø40 Ø32 Ø20
L Q K T
O P
Ø26MC Ø15 G
Ø20MC
Ø32 Ø32MC
Ø32
MCØ26 MCØ26 Ø16 Ø1 ½ ''
Ø40
Contador
Peixaria Gelo
Máq. MCØ16 Ø40MC
Contador Talho Johnson Ø2 ½''
Ø20MC
Ll
H Ø32MC
MCØ20 MCØ20 MCØ26 MCØ26 MCØ26 MCØ20
MCØ16
Contador I.S. MCØ20 I
J
Contador Johnson Ll
Ll Johnson
serviços comuns PEXØ16 MCØ16
MCØ20 MCØ20 MCØ16 Máquina pn.
Contador de bacalhau
M N Loja 1
Contador
Loja 2 Ts
Ø15
MCØ20
Ø2OMC
Ø20MC Ll Johnson
Ø32MC
Ø2''
MCØ26
Ø1 ½'' E
- PEAD Ø110
MCØ26
MARCO COMBATE
Ø1 ½'' INCÊNDIO EXISTENTE
MCØ32 Johnson
EXISTENTE
MCØ26
Ø2OMC
Ø20MC
Ø32MC Cuba e Esc.
F
REDE PÚBLICA
Padaria/Confeitaria
Contador
Johnson Loja Well
Ml
MCØ26
MCØ20
Ll
C
MCØ20
MCØ26
Ll
MCØ20 R MCØ20
MCØ26
MCØ20 MCØ20
B MCØ20
MCØ16 A
Maq. Maq. Maq.
Sumos Gelo Mlc
Ll
Café
Ø22
EXISTENTE
INCÊNDIO
MARCO COMBATE
- PEAD Ø110
EXISTENTE
REDE PÚBLICA
PEAD Ø90
PEAD Ø90
MARCO COMBATE
INCÊNDIO EXISTENTE
REDE PÚBLICA EXISTENTE - PEAD Ø160
REDE PÚBLICA EXISTENTE - PEAD Ø160
MARCO COMBATE
INCÊNDIO EXISTENTE
Exterior (mm)
Diâmetro
16
16
16
25
20
16
20
25
20
16
16
Ramais Individuais
Aparelhos
Ch
Tq
Bd
Mr
Ba
Ml
Lv
Mi
Ts
Br
Tl
DATA BOOKLET
IP class
Dimensions
Dimensions [mm] L B1 B2 H1 H2 D1 D2 G
PN 10
Motor protection
Anexos
Anexo 4.
Cr
Lv 25 mmø PP-R
32 mmø PP-R 32 mmø PP-R
32 mmø PP-R 40 mmø PP-R
32 mmø PP-R
Pa
32 mmø PP-R
Ch BC 40 mmø PP-R
Ch Br 40 mmø PP-R
32 mmø PP-R
Cr Lv
20 mmø PP-R
Lv
Br 25 mmø PP-R
Cr
PEAD 1 1/2" PN16
Lv Lv 20 mmø PP-R 25 mmø PP-R
EXISTENTE 25 mmø PP-R
25 mmø PP-R
20 mmø PP-R
Pa 32 mmø PP-R
40 mmø PEAD 32 mmø PP-R
Mlr
LEGENDA
- REDE DE ÁGUA FRIA
- CONTADOR
Br
25 mmø PP-R
25 mmø PP-R Ch
25 mmø PP-R
25 mmø PP-R
25 mmø PP-R
25 mmø PP-R
Lv
Lv
Br
Ch
Cr
25 mmø PP-R
25 mmø PP-R
LEGENDA
- REDE DE ÁGUA FRIA
- CONTADOR
Anexo 5.
0.85 livre 0.85 livre 0.98 livre 0.98 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
2.2 2.3
0.85 livre
2.4
2.1
2.1
16
1
15
2
14
3
13
4
12
5
11
6
10
7
9
8
LEGENDA
0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre 0.85 livre
1.05 livre
Escala 1/1000
PISO 3 = 122m²
13.29
LEGENDA
Escala 1/1000
LEGENDA
Escala PROJETO:
1:1000 Estágio na CIVILRIA
ASSUNTO: TÍTULO:
Axonometria com Retorno Abastecimento de água e Retorno AQS
ALUNO:
Diego Martins Mendes
LEGENDA
Escala PROJETO:
1:1000 Estágio na CIVILRIA
ASSUNTO: TÍTULO:
Axonometria com Retorno e Tubagens Abastecimento de água e Retorno AQS
ALUNO:
Diego Martins Mendes
grundfos ALPHA1 N
ALPHA1 N
Energy-efficient
recirculation
of hot water
The ALPHA1 N pump has been designed to offer instantly hot PERFORMANCE CURVES
water in single and multi-family housings in the most cost-
p H
effective way. The hot water recirculation pump with a welded [kPa] [m]
4.5
stainless steel housing uses as little as down to 7 W to offer 40 4.0
3.5 7
not only a price competitive but also a highly energy-efficient 30 3.0
2.5 6
domestic hot water solution. As there is no waiting for the water 20 2.0
5
to get warm, the ALPHA1 N efficiently eliminates the waste of 10
1.5
1.0
4
3
2
water and energy – and increases comfort for the consumer. 0
0.5
0.0
1
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 Q [m³/h]
Pmax: 10 bar
Power Range: 7-45 W 1. Constant speed curve 1 2. Constant speed curve 2 3. Constant speed curve 3
4. Proportional pressure curve low 5. Proportional pressure curve high
Motor: 50 Hz, 230 V 6. Constant differential pressure curve low 7. Constant differential pressure curve high
ALPHA1 N
IN MORE DETAILS
uPgrade with an attractiVe return on inVestment
Replacing an existing UP pump with the ALPHA1 N can be done with a very attractive return on investment. As the table shows
very large yearly savings can be obtained by replacing any of the 3 UP pumps with the ALPHA1 N.
Intuitive operation
98511156/0913
Energy usage: 7 W-45 W
The name Grundfos, the Grundfos logo, and be think innovate are registered trademarks owned by Grundfos Holding A/S or Grundfos A/S, Denmark. All rights reserved worldwide.
Compact design
Conversion table
The ALPHA1 N pump is able to run at three different speeds, allowing it to easily W
replace any of the pumps in the UP range. POWER
ON
Savings