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Luanda, 2024
PRÉ – PROJECTO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................................ 1
OBJECTIVOS DO ESTUDO ..................................................................................................... 2
Objectivo Geral........................................................................................................................... 2
Objectivos Específicos ............................................................................................................... 2
HIPÓTESES ............................................................................................................................... 2
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ................................................................................................. 2
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ................................................................................................. 3
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS ................................................................................................. 3
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO/CIENTÍFICA ............................................. 4
1.1 CONCEITOS GERAIS E CONTEXTO .............................................................................. 5
1.1.1 Água .................................................................................................................................. 5
1.1.2 Internet das Coisas ............................................................................................................. 6
1.1.3 Medidores de consumo de água......................................................................................... 8
1.1.4. Medidor tipo turbina ......................................................................................................... 8
1.2 COMPONENTES UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE
MONITORAMENTO ................................................................................................................ 9
1.2.1 Microcontroladores ............................................................................................................ 9
1.2.2 Plataforma – Arduino UNO............................................................................................... 9
Figura 1 - Arduino Uno ............................................................................................................ 11
1.2.3 Programação .................................................................................................................... 11
1.2.4 Sensor de Fluxo de Água ................................................................................................. 12
Figura 2: Sensor de Fluxo de água ¾, ...................................................................................... 12
1.2.5 Comunicação SPI ............................................................................................................ 12
CAPÍTULO II – METODOLOGIA DO ESTUDO .................................................................. 13
2.1 MODO DE INVESTIGAÇÃO ........................................................................................... 14
2.2 VARIÁVEIS ....................................................................................................................... 14
2.2.1 Variável Dependente ....................................................................................................... 14
2.2.2 Variável Independente ..................................................................................................... 14
2.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................ 14
2.4 INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO .......................................................................... 14
2.5 PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DE DADOS ..................................................... 15
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 16
INTRODUÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
A água é um recurso natural essencial para a vida. Sua escassez traz consequências para
toda a sociedade. O consumo excessivo de água em residências é um desafio crescente, com
potenciais impactos ambientais e financeiros. Identificar as razões por trás desse consumo
elevado é crucial para a gestão eficiente dos recursos hídricos.
Foi tendo em vista esses diferentes factores e tendo em perspectiva a gestão eficiente
dos recursos hídricos que procuramos responder a seguinte questão:
1
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
HIPÓTESES
1. A falta de consciência sobre práticas eficientes de uso da água pode contribuir para o
aumento do consumo.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
2
DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Sistema de monitoramento
“Um Sistema de Monitoramento refere-se a uma estrutura organizada e integrada de
componentes, tecnologias e processos projetados para coletar, analisar e interpretar dados
específicos em tempo real”. (Lemos, 2011, p. 23)
Consumo
Água
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CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO/CIENTÍFICA
4
1.1 CONCEITOS GERAIS E CONTEXTO
Tendo em vista que o conceito de internet das coisas é sutilmente desconhecido por
alguns mesmo os que fazem uso dela, conclui que deveria ser um aspecto a ter em atenção no
inicio da minha fundamentação para que a posterior possa ser fácil de perceber os demais
conceitos.
1.1.1 Água
A água encontrada na natureza é essencial para a vida no nosso planeta, mas o volume
de água potável para o consumo está se tornando cada vez mais escasso. O crescimento
populacional desordenado e o desperdício de água são os fatores que mais influenciam no
consumo de água das cidades. (May, 2009).
Cerca de três quartos da superfície do planeta Terra é ocupada por água, mas deste total
apenas 3% são de água doce, mas 80% desta água se encontra congelada nas calotas polares
do Oceano Ártico, na Antártida e em lençóis subterrâneos profundos. Então somente 20%
da água doce do planeta se encontra disponível para consumo humano.
Segundo os autores acima mencionados, percebe-se que apenas temos acesso a uma
pequena quantidade de agua disponível, mesmo que a ¾ da agua cobre a superfície da Terra,
assim, realçasse a relevância deste elemento tão precioso e necessário pra nós.
Segundo Fernandes (2007) cit. por Alves (2015) umas das principais fontes de consumo
de água nas grandes cidades são as residências que podem atingir até 50% do consumo total de
água potável disponível na cidade. Uma redução significativa desse consumo (de 30% até 40%)
pode ser atingido nas residências através de técnicas racionalizadoras, como por exemplo 21
utilizar equipamentos que auxiliam na redução de consumo e a utilização de fontes alternativas,
como águas de chuva ou água de reuso.
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econômicas e políticas para os países. Em países menos desenvolvidos, a situação é mais
dramática, falta acesso a água potável e saneamento para a maioria dos cidadãos. Só o
tempo perdido por uma pessoa para conseguir água de mínima qualidade pode chegar a 2
horas por dia em várias partes da África. Um estudo desenvolvido na escola de negócios
Cass Business School, ligada à City University, de Londres, indica que um aumento de
10% no número de pessoas com acesso a água potável nos países do Bric (Brasil, Rússia,
Índia e China) conseguiriam elevar o crescimento do PIB per capita do bloco em cerca de
1,6% ao ano. Segundo este estudo o avanço econômico depende da disponibilidade de
níveis elevados de água potável (Segala, 2012, p. 15).
No paragrafo acima, o autor traz em evidencia as consequências da falta de água,
trazendo-nos a dura realidade de que embora temos a agua amplamente distribuída pelo planeta
ainda há a dificuldade de distribuição entre as populações a nível mundial.
A Internet das Coisas (IoT) é um conceito de que objetos em nossa volta sejam
conectados entre si e à Internet, permitindo a criação de uma grande rede de comunicação entre
os objetos e humanos. (Alves, 2015)
“O conceito de IoT possui suas origens antes mesmo da Internet, estando relacionado
à tecnologia RFID (Radio Frequency Identification - identificação por radiofrequência), que
tem suas raízes nos sistemas de radares usados durante a segunda guerra mundial”. (Maciel.
et. al. 2020, p. 4)
Ao analisar as palavras dos autores supracitados, podemos perceber que a internet das
coisas é um conceito que fala sobre a capacidade de objetos serem inteligentes e interagirem
entre si, criando assim uma rede de comunicação.
A Internet das Coisas (IoT) veio para estabelecer uma relação entre os objetos e os
humanos. Através da IoT, é possível haver uma comunicação entre o mundo físico e o virtual,
onde pode se realizar transmissão de dados, processos e redes de pessoas, conforme abordado
por (Dornelas & Oliveira, 2017).
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Em outra aplicação semelhante,Oliveira, Santos e Rodrigues (2014) utilizou um Arduino
Mega 2560, um sensor de pressão MPX5010dp e um módulo bluetooth RS 232 HC-05 para
monitorar o nível de água de uma caixa. O sensor de pressão é responsável pela leitura dos
dados e envio ao Arduino. No programa do microcontrolador, um software foi
desenvolvido para fazer a leitura da pressão recebida e por meio de cálculos transformá-la
em volume de água. Esse volume é enviado para um aplicativo desenvolvido em plataforma
Android, através da conexão do dispositivo com o módulo Bluetooth, que está interligado
ao controlador. (Garibalde, 2021, p. 20)
Acima, encontramos o exemplo de um projecto de sistema de monitoramento que
demonstra como a internet das coisas existe e funciona, sendo que os autores do projecto acima
tiveram como plataforma o Arduino.
A Internet das coisas utiliza-se de objetos inteligentes que, por definição, são
componentes munidos de um elemento sensor e outro atuador, responsáveis pela interação com
o mundo físico, um pequeno microprocessador, que transforma os dados capturados dos
sensores, um dispositivo de comunicação que envia e recebe informações de outros
dispositivos, e uma fonte de alimentação, comumente uma bateria, que fornece a energia
elétrica necessária para o objeto realizar o seu trabalho (Vasseur & Dunkels, 2010).
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A relevância da Internet das Coisas prende-se com o fato de o objeto não estar apenas
relacionado com o indivíduo, estando também ligado a outros objetos ao seu redor,
tornando-se assim, participante ativo, partilhando informação com outros membros da sua
rede ou com quaisquer outros agentes, tendo a capacidade de detectar e identificar
alterações no ambiente que o rodeia podendo reagir de forma autônoma a estas alterações
- Torna-se um Smart Object (Mota et al, 2013, p. 21).
A capacidade do objeto de detectar e identificar alterações no ambiente ao seu redor é
ressaltada como um aspecto significativo. Essa capacidade permite que o objeto reaja
autonomamente a essas alterações, tornando-se o que é comumente chamado de "Smart Object"
(Objeto Inteligente). Em outras palavras, o objeto não é apenas um dispositivo passivo, mas
pode agir de forma autônoma com base nas informações que coleta do ambiente.
Com base nessas informações, este trabalho apresenta um sistema que se enquadra no
conceito de Internet das Coisas. Ele é uma solução de monitoramento de consumo de água
residencial, capaz de captar os dados de consumo de água em diversos pontos consumidores de
água da residência, enviando esses dados para a Internet e apresentando essas informações para
o usuário através de gráficos visíveis em computadores, proporcionando um melhor controle
do consumo de água ao usuário.
Este tipo de medidor consiste em uma hélice montada dentro de um tubo, que é girada
quando passa líquido entre ela.
O fluxo de água movimenta a hélice, que tem materiais magnéticos. Um sensor envia um
pulso quando ela gira completamente, cuja frequência é proporcional à velocidade do
líquido. Os pulsos podem ser contados e totalizados por um circuito e o resultado dado
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diretamente em unidade de vazão. A precisão, em geral, é boa. Este tipo é apropriado para
líquidos de baixa viscosidade como a água. (Alves, 2015, p. 27)
Esse tipo de medidor de vazão é adequado para líquidos como a água e opera com base
no movimento de uma hélice magnética. A medição é realizada contando pulsos gerados pelo
movimento da hélice, e a precisão é considerada boa, proporcionando uma maneira eficaz de
medir a vazão de líquidos de baixa viscosidade.
1.2.1 Microcontroladores
A plataforma Arduino teve seu início no Interaction Design Institute na cidade de Ivrea,
na Itália, em 2005, quando o professor, Massimo Banzi procurava um meio fácil e barato para
ensinar eletrônica e programação para os seus alunos de Design. Ele discutiu a ideia com David
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Guartielles, que era um pesquisador visitante da Universidade de Mälmo, na Suécia, que estava
procurando uma solução semelhante. Após conversa, eles decidiram criar a sua própria placa.
David Guartielles desenhou a placa e um aluno de Massimo, David Mellis, programou o
software necessário para executar a placa (Martin, et. al., 2013)
Em termos práticos, um Arduino é um pequeno computador que você pode programar para
processar entradas e saídas entre o dispositivo e os componentes externos conectados a ele.
O Arduino é o que chamamos de plataforma de computação física ou embarcada, ou seja,
um sistema que pode interagir com seu ambiente por meio de hardware e software
(Mcroberts, 2011,cit. por Alves, 2015, p. 29).
Com o Arduino é possível automatizar e desenvolver novos equipamentos ou melhorar
alguns já existentes. Nele podem ser acoplados vários tipos de sensores e componentes
eletrônicos. Grande parte destes materiais são disponibilizados em módulos, que são pequenas
placas que contém o sensor desejado e outros componentes que auxiliam no seu funcionamento.
Existem diferentes versões de placa Arduino.
Contando com uma interface livre e programável por computador, o Arduino é Capítulo 2.
Revisão Teórica 21 uma placa baseada no ATmega328, um microcontrolador de arquitetura
RISC AVR da Atmel, com ótimo desempenho e eficiente para compiladores (PéREZ,
2019). O Arduino Uno possui catorze pinos de entrada e saída digital, sendo seis podendo
ser utilizados como saídas PWM e dois podendo ser utilizados como interrupção, contém
6 entradas analógicas, um cristal de quartzo de 16 MHz e um conector USB, utilizado na
comunicação com o computador para a programação e gravação dos códigos na placa
(Garibalde, 2021, p. 21)
O autor supracitado fornece uma visão geral das especificações e características do
Arduino Uno, incluindo detalhes sobre seu microcontrolador, capacidades de entrada/saída,
entradas analógicas, frequência de operação e a presença de um conector USB para
programação. Essas informações são úteis para aqueles que desejam entender as capacidades
dessa placa para projetos de eletrônica e automação.
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Figura 1 - Arduino Uno
A placa Arduino Uno tem como uma de suas principais características o uso de um
micro controlador baseado no micro controlador ATmega328, que dispõe de 14 pinos digitais
de entrada e saída, dos quais 6 podem ser utilizados como entradas e saídas analógicas. Ela
conta com 32 KB de memória flash, 2 KB de SRAM, 1 KB de EEPROM e sua velocidade de
clock é de 16 MHz. Sua tensão operacional de trabalho é de 5V, mas a mesma pode ser
alimentada com até 12V. Para alimentação desta placa no projeto será utilizado uma fonte de
5V (Arduino, 2015)
1.2.3 Programação
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crucial em uma variedade de aplicações, desde eletrodomésticos até automóveis e sistemas
industriais.
Segundo Rocha et al (2014), conforme o fluxo de água passa pelo sensor, ele movimenta
as pás do rotor e este sensor detecta através de um sensor de efeito hall quando o rotor girou
completamente e manda um pulso elétrico de 5V no cabo de saída do sensor. Quando maior a
velocidade em que a água passa pelo sensor, maior é a velocidade que o rotor gira.
Para a comunicação dos Arduinos com o módulo de comunicação sem fio, será utilizado
a comunicação SPI. Segundo Filho e Barbosa (2012), cit. por Alves (2015), “SPI, ou Serial
Peripheral Interface bus, é um padrão de comunicação serial síncrono criado pela Motorola que
opera em full-duplex - o que implica que a comunicação pode ser feita em duas direções”.
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CAPÍTULO II – METODOLOGIA DO ESTUDO
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2.1 MODO DE INVESTIGAÇÃO
2.2 VARIÁVEIS
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2.5 PROCESSAMENTO E TRATAMENTO DE DADOS
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arduino. (2015). Arduino Board Pro Mini (Online). Disponível em: http://www.arduino.cc/e
n/Main/ArduinoBoardUno . Acessado em: 04/01/2024
Höller, J., et. al.. (2014). M2M to IoT – An Architectural Overview. In A. Press (Ed.), From
Machine-To-Machine to the Internet of Things Disponível em: https://doi.org/10.1016/b97 8-
0-12-407684-6.00004-8. Acesso em: 04/01/2024
Lemos II, D. (2011). Tecnologia da informação / Dalton Luiz Lemos II. – 2. ed. Florianópolis
: Publicações do IF-SC.
Maciel, K. et. al. (2020). Protótipo de aplicação doméstica para o monitoramento de sistemas
de distribuição de água baseado em internet das coisas. Brasil: Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará
Mota, C. et. al. (2013).. Internet das coisas– Smart Objects. Seminário de Sistemas e Tecnologia
de Informação. Universidade Atlântica. Barcarena, Portugal.
Vasseur, J. & Dunkels, A. (2010). Interconnecting Smart Objects with IP: The Next Internet.
In Morgan Kaufmann. Elsevier. Disponível em: https://doi.org/10.1016/B978-0-12-375165-
2.00022- 3 Acesso em: 04/01/2024
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