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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

PAULA SOUZA
ETEC PROFESSOR BASILIDES DE GODOY
3ªA Etim Mecatrônica

João Pedro Moreira dos Santos


Kaique Andrade Lima Cardoso
Maykon Gabriel da Silva Machado
Nickolas Mendes dos Passos
Rodrigo de Brito Costa

PROJETO: IRRIGADOR AUTOMÁTICO

São Paulo
2023
João Pedro Moreira dos Santos
Kaique Andrade Lima Cardoso
Maykon Gabriel da Silva Machado
Nickolas Mendes dos Passos
Rodrigo de Brito Costa

PROJETO: IRRIGADOR AUTOMÁTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso Técnico em Mecatrônica da Etec
Basilides de Godoy, orientado pelo Prof. Ivan
Gama, como requisito parcial para obtenção
do título de técnico em Mecatrônica.

São Paulo
2023
João Pedro Moreira dos Santos
Kaique Andrade Lima Cardoso
Maykon Gabriel da Silva Machado
Nickolas Mendes dos Passos
Rodrigo de Brito Costa

PROJETO: IRRIGADOR AUTOMÁTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso Técnico em Mecatrônica da Etec
Basilides de Godoy, orientado pelo Prof. Ivan
Gama, como requisito parcial para obtenção
do título de técnico em Mecatrônica.

Banca Examinadora

____________________
Professor Orientador

____________________
Professor Avaliador (a)

____________________
Professor Avaliador (a)
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a nossa sincera gratidão a todos que contribuíram para a
conclusão deste trabalho de conclusão de curso técnico. E gostaríamos de
agradecer aos nossos orientadores, Ivan Vieira Gama, Rogério Campos da Silva,
Luiz Carlos Ribeiro da Silva e Gilberto Aranega Junior, pela orientação constante,
apoio e valiosos insights ao longo deste processo.

Agradecemos também aos nossos amigos e colegas de classe que estiveram


ao nosso lado durante todo esse caminho, compartilhando conhecimento e
experiências. Suas contribuições foram fundamentais para o desenvolvimento deste
trabalho.

Não podemos deixar de mencionar nossos familiares, que sempre nos


incentivaram, apoiaram e acreditaram em nós. Seu amor e apoio foram essenciais
para nossa motivação e sucesso.

Por fim, temos uma enorme gratidão à instituição de ensino, Etec Basilides de
Godoy por fornecer os recursos necessários e o ambiente propício para a realização
deste trabalho.
RESUMO
Este Projeto envolve a elaboração e desenvolvimento de um irrigador
automático destinado ao cuidado de plantas domésticas. O principal propósito é
oferecer suporte às pessoas no manejo de suas plantações, além de promover a
economia de tempo e a utilização responsável dos recursos hídricos. O dispositivo
emprega um sensor de umidade para coletar informações pertinentes ao solo e, com
base nesses dados, executa a irrigação de maneira conveniente e eficaz, garantindo
que as plantas recebam a quantidade apropriada de água para o seu crescimento
saudável.
ABSTRACT
This Project involves the elaboration and development of an automatic
irrigator intended for the care of domestic plants. The main purpose is to offer
support to people in managing their plantations, in addition to promoting time savings
and the responsible use of water resources. The device employs a moisture sensor
to collect information pertinent to the soil and, based on this data, performs irrigation
in a convenient and effective manner, ensuring that plants receive the appropriate
amount of water for their healthy growth.
SUMÁRIO DE IMAGENS
Imagem 1 - Organograma........................................................................................17
Imagem 2 - Fluxograma...........................................................................................19
Imagem 3 - Sensor de umidade...............................................................................23
Imagem 4 - Arduino uno..........................................................................................24
Imagem 5 - Fios........................................................................................................25
Imagem 6 - Módulo Relé..........................................................................................25
Imagem 7 - Mini Bomba de água ...........................................................................26
Imagem 8 - Leds.......................................................................................................27
Imagem 9 - Resistores.............................................................................................28
Imagem 10 – Placa de Fenolite................................................................................28
SUMÁRIO DE TABELAS
Tabela 1 - Cronograma.............................................................................................21

Tabela 2 - Orçamento...............................................................................................29
SUMÁRIO DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Pesquisa de Campo...............................................................................14

Gráfico 2 - Pesquisa de Campo...............................................................................15

Gráfico 3 - Pesquisa de Campo...............................................................................16

Gráfico 4 - Cronograma...........................................................................................21
SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................................11

1 Justificativa............................................................................................................12

2 Metodologia...........................................................................................................13

2.1 Pesquisa de Campo...........................................................................................14

2.2 Organograma......................................................................................................17

2.2.1 Explicação do Organograma…………………………………………................18

2.3 Fluxograma………………………………......................….....................................19

2.3.1 Explicação do Fluxograma.............................................................................20

2.4 Cronograma……………………………..........................................……...............21

2.5 Itens/Componentes utilizados...........................................................................22

2.5.1 Explicação dos Componentes…………….……........…..................................23

2.6 Orçamento.....................………...........................................................................29

3 Desenvolvimento……………….……………...............……....................................30

3.1 Montagem Mecânica…………........………………..............................................31

3.2 Montagem Elétrica…………........………………..................................................32

3.3 Simulação…………........………………................................................................33

4 Resultados…………........……………….................................................................34

5 Conclusão…………........……………….................................................................35

6 Referencias Bibliograficas………….....................................................................36

7 Programação…………...........................................................................................37
11

INTRODUÇÃO
A natureza intrínseca das plantas, bem como a sua beleza e capacidade de
melhorar o ambiente, muitas vezes motiva-nos a cultivá-las nas nossas casas e
jardins. No entanto, a manutenção adequada e os cuidados contínuos,
especialmente quando se trata de irrigação, podem ser um desafio para muitas
pessoas. Neste cenário, a automação desempenha um papel vital na agilização das
tarefas diárias.

O trabalho realizado neste curso centra-se no desenvolvimento do irrigador


automático, um dispositivo inovador concebido para fornecer uma solução prática e
eficaz que pode ajudar as pessoas a cuidar das plantas e eliminar o peso da rega
manual. O projeto inclui a concepção, implementação e teste de um sistema de
irrigação automatizado, com o objetivo de fornecer aos usuários soluções eficientes
e convenientes de manutenção fitossanitária.

Ao longo deste trabalho, veremos que um irrigador automático é de extrema


importância para o dia a dia de nós seres humano. A finalidade desse projeto não
apenas reside na facilitação do cotidiano, mas também na promoção de práticas
sustentáveis ao otimizar o uso de recursos hídricos em um contexto de crescente
consciência ambiental.
12

1 JUSTIFICATIVA

Diante da vida urbana moderna, das agendas lotadas e da falta de tempo


para cuidar das tarefas domésticas, no cotidiano agitado, a manutenção das plantas
de interior é muitas vezes ignorada, fazendo com que as plantas morram e a estética
do ambiente diminua. Neste caso, a presença de máquinas de irrigação automática
é fundamental porque além de substituir o trabalho manual dos indivíduos, o projeto
também evita o desperdício de recursos hídricos ao irrigar as plantas no momento
certo e com a quantidade ideal de água.

Além disso, manter as plantas saudáveis em seu ambiente de vida é


fundamental para melhorar a qualidade de vida, tornar o ambiente mais agradável e
propício à saúde e ao bem-estar. Os aspersores automáticos permitem, portanto,
que as pessoas utilizem o tempo normalmente gasto na rega manual para realizar
outras atividades ou simplesmente desfrutar dos seus espaços verdes em condições
ideais.

Também é digno de nota que a grande maioria dos idosos nutre uma afeição
pelas plantas em seu ambiente residencial. Contudo, frequentemente, deparam-se
com limitações físicas que os impedem de efetuar a irrigação necessária. Nesse
contexto, o irrigador automático se revelaria de extremamente importância em tais
circunstâncias.

Em resumo, o projeto de um irrigador automático de uso doméstico se


justifica devido à alta demanda por soluções práticas e eficazes para a irrigação de
plantas em casa, o que permite um melhor gerenciamento do tempo e contribui para
uma maior qualidade de vida. Além disso, esse trabalho também promove o uso
consciente da água e a sustentabilidade ambiental.
13

2 METODOLOGIA
Ao inicio do projeto, realizamos uma Pesquisa de Campo na qual
formulamos questionamentos a amigos, familiares e até indivíduos desconhecidos,
com o intuito de obter informações relevantes para o desenvolvimento do projeto.
Estas descobertas serão apresentadas mais adiante neste trabalho.

Em seguida, elaboramos um organograma e um fluxograma para esclarecer


as responsabilidades de cada membro da equipe em relação ao projeto, e esses
diagramas também serão detalhados ao longo do documento.

Para complementar o planejamento, estabelecemos um cronograma que


descreve a cronologia e os marcos da execução tanto do organograma quanto do
fluxograma. Esse cronograma inclui aquisição de materiais, montagem mecânica,
montagem elétrica, simulação do projeto e, não menos importante, a parte teórica do
trabalho, com datas de conclusão definidas para cada etapa.

Posteriormente, elaboramos uma lista dos itens e componentes a serem


empregados no projeto, fornecendo uma explicação detalhada de cada elemento,
incluindo sua definição básica. Por fim, conduzimos uma análise orçamentária dos
itens relacionados, permitindo-nos determinar a contribuição financeira de cada
membro do grupo.
14

2.1 PESQUISA DE CAMPO


Em sua residência suas plantas são irrigadas corretamente?
Número de respostas: 68
(Gráfico 1)

Fonte: De nossa Autoria.

Como pode ser visto no gráfico acima, boa parte das pessoas
não irrigam corretamente suas plantas em casa.
15

Em sua residência você já perdeu alguma planta falta de irrigação


correta?
Número de respostas: 68
(Gráfico 2)

Fonte: De nossa Autoria.

São notoriamente preocupantes os dados coletados deste


gráfico. Quase 80% das pessoas já perderam plantas pela falta de
irrigação adequada.
16

Em sua opinião, o irrigador automático é uma ótima opção para pessoas


leigas ou pessoas com deficiência?
Número de respostas: 68
(Gráfico 3)

Fonte: De nossa Autoria.

Uma das motivações para a realização deste trabalho é


justamente a importância de um irrigador automático para pessoas com
deficiência. 100% das respostas afirmam a necessidade deste irrigador
automático.
17

2.2 ORGANOGRAMA
(Imagem 1)
18

2.2.1 EXPLICAÇÃO DO ORGANOGRAMA


Desde o início estruturamos os papéis de cada membro do grupo para ver
como todos poderiam contribuir na elaboração deste projeto para evitar mal-
entendidos entre os membros.

Inicialmente, Maykon, que tinha mais experiência com compras online,


ficou responsável por todo o orçamento do projeto. Então no organograma
encontramos três tópicos: As simulações foram concluídas por Maykon Gabriel e
Rodrigo de Brito, pois demonstram considerável habilidade neste aspecto, enquanto
a montagem mecânica é feita por Kaique e João Pedro. Segunda experiência neste
campo. Mais tarde, a parte de montagem elétrica foi assumida por Nickolas Mendes
e João Pedro, com a sua experiência no departamento eléctrico.

Por fim, na parte teórica, Rodrigo de Brito e Nickolas Mendes assumiram a


liderança graças às suas excelentes habilidades com as plataformas Word e Excel.
Principalmente o último tópico, programação, é responsável pela aptidão de
programação de Kaique Andrade e João Pedro.
19

2.3 FLUXOGRAMA
(Imagem 2)
20

2.3.1 EXPLICAÇÃO DO FLUXOGRAMA

O nosso fluxograma teve como objetivo promover de forma sistemática e


eficaz a compreensão do processo de preparação do TCC entre os membros do
grupo. Inicialmente, o foco estava na fase de orçamento/compra de materiais, que
foi reconhecida como um marco importante na produção do TCC. Voltamos então
nossa atenção para a fase de simulação e as importantes montagens mecânicas e
elétricas para ver como o projeto evoluiria. A parte teórica, que abrange todos os
outros tópicos, conduz à próxima etapa da programação, que é o aspecto mais
importante para a conclusão de uma tese com sucesso.
21

2.4 CRONOGRAMA
(Tabela 1)

(Gráfico 4)
22

2.5 ITENS/COMPONENTES UTILIZADOS


A-) Sensor de umidade;
B-) Arduino Uno;
C-) Fios;
D-) Módulo Relé;
E-) Mini Bomba de àgua;
F-) Leds;
G-) Resistores;
H-) Placa de Fenolite;
I-) Chapa de Aço Galvanizado 05;
J-) Terra Vegetal Adubada;
K-) Vaso para Planta
L-) Mangueira.
23

2.5.1 EXPLICAÇÃO DOS COMPONENTES


A-) Sensor de umidade - O sensor de umidade é um dispositivo crítico para
mensurar a quantidade de água presente em um ambiente ou material. Sua principal
função é fornecer dados precisos sobre a umidade relativa do ar ou de substâncias,
o que é necessário em muitos contextos.

Na indústria, o sensor de umidade desempenha um papel vital em setores


como agricultura, farmacêutica, alimentícia e manufatura. Na agricultura por
exemplo, ajuda a controlar as condições ideais de cultivo das culturas enquanto na
indústria alimentar ajuda a preservar a qualidade dos produtos sensíveis à
humidade.

A principal função do sensor é detectar alterações físicas ou elétricas que


ocorrem em resposta o mudanças na umidade. Sensores capacitivos, de resistência
ou de condutividade são frequentemente usados para essa finalidade. Ao detectar
essas alterações, o sensor transforme os dados em informações compreensíveis,
permitindo monitorar e regular a umidade em ambientes controlados.

Em resumo, o sensor de umidade desempenha um papel crucial no


fornecimento de informações essenciais para manter as condições ideais em
diversos setores industriais, garantindo assim a qualidade e eficiência dos processos
relacionados à humidade.

(IMAGEM 3)

Fonte: https://blogmasterwalkershop.com.br/
24

B-) Arduino Uno - O Arduino representa uma plataforma de prototipagem


eletrônica de código aberto, concebida para simplificar o desenvolvimento de
projetos interativos. Originado por uma equipe na Itália, o Arduino compreende
tanto hardware quanto software, permitindo a criação de sistemas embarcados de
maneira acessível e versátil.

Em relação ao hardware, encontramos diversas placas Arduino, sendo a


Arduino Uno notável entre elas. Estas incluem microcontroladores, portas de
entrada/saída e conectores para facilitar a ligação de sensores, motores e outros
componentes eletrônicos. As shields, placas de expansão que se integram às
placas Arduino, proporcionam funcionalidades adicionais, como conectividade Wi-
Fi, Bluetooth e GPS.

No âmbito do software, destaca-se a Arduino IDE (Ambiente de


Desenvolvimento Integrado). Essa interface de programação simplifica a
codificação e transferência de código para as placas Arduino, utilizando uma
linguagem de programação baseada em C/C++.

O funcionamento do Arduino envolve o processo de programação, no qual


os desenvolvedores escrevem código na Arduino IDE, utilizando uma linguagem
simplificada. Posteriormente, o código é transferido para a placa Arduino através
de uma conexão USB, seguido pela execução do código, controlando os
dispositivos conectados.

Quanto às aplicações, o Arduino é amplamente empregado em projetos


DIY (Faça Você Mesmo), permitindo a entusiastas criar desde robôs até sistemas
de automação residencial. Além disso, sua presença é significativa na educação,
sendo adotado em ambientes educacionais para ensinar conceitos de eletrônica e
programação de maneira prática. A capacidade de prototipagem rápida do Arduino
destaca-se, sendo ideal para testar e desenvolver ideias antes de implementações
mais complexas.
25

O Arduino é reconhecido por sua simplicidade, flexibilidade e pela


comunidade ativa que o envolve, tornando-o uma escolha popular tanto para
iniciantes quanto para profissionais que desejam explorar o vasto mundo da
eletrônica e programação embarcada.

(IMAGEM 4)

Fonte: https://widuri.raharja.info/index.php?title=SI1333477548

C-) Fios/Jumpers - Os fios, ou jumpers, são elementos fundamentais no


cenário da eletrônica e prototipagem, desempenhando um papel essencial na
criação e conexão de circuitos. Esses componentes têm a responsabilidade de
estabelecer ligações elétricas entre diferentes pontos em placas de circuito ou entre
dispositivos, proporcionando uma infraestrutura condutora necessária para o
funcionamento adequado de diversos projetos.

Existem distintos tipos de fios ou jumpers, adaptados às exigências


específicas de cada aplicação. Jumpers de ligação, por exemplo, são fios curtos
concebidos para conectar pontos próximos em uma placa de circuito, enquanto
cabos de conexão, mais extensos, desempenham o papel de conectar componentes
em locais mais distantes.

Quanto aos materiais e isolamento, a preferência recai frequentemente


sobre fios de cobre devido à sua alta condutividade elétrica. Além disso, esses fios
26

são revestidos com materiais isolantes, como PVC, visando prevenir curtos-circuitos
e garantir a segurança do circuito.

A identificação dos fios ou jumpers é facilitada por meio de padrões de


cores, com conjuntos coloridos contribuindo para uma organização mais eficiente.
Em alguns casos, cores específicas podem indicar funções ou voltagens
particulares, simplificando ainda mais a identificação.

Os tamanhos e conectores desses componentes variam, proporcionando


uma ampla flexibilidade no design de circuitos. Desde jumpers curtos até cabos mais
extensos, e com uma diversidade de conectores, como pinos dupont e conectores
JST, ou extremidades desencapadas, esses elementos são adaptáveis a diferentes
necessidades.

( IMAGEM 5)

Fonte: https://noticias.dino.com.br/

D-) Módulo Relé - O Módulo Relé representa um dispositivo empregado na


área da eletrônica para gerenciar circuitos elétricos de maior potência utilizando um
sinal de baixa intensidade. Aqui estão alguns elementos fundamentais sobre esse
componente:

O relé é um interruptor controlado eletricamente que utiliza uma bobina para


abrir ou fechar contatos elétricos. Sua operação envolve a transformação de um
sinal de entrada em uma ação mecânica, possibilitando o controle de dispositivos de
alta potência com sinais de baixa intensidade, como os provenientes de
microcontroladores ou outros circuitos de controle.

Diversos tipos de relés estão disponíveis, incluindo o Relé de Estado Sólido


(SSR), que utiliza componentes semicondutores para controlar o circuito,
proporcionando vantagens como ausência de partes móveis e vida útil mais extensa.
27

Outra opção é o Relé Eletromagnético, que conta com uma bobina e um interruptor
acionado magneticamente, sendo comum em aplicações industriais.

No que diz respeito às aplicações comuns, o Módulo Relé é utilizado na


automação residencial para controlar luzes, sistemas de aquecimento, ventilação e
ar condicionado (HVAC), entre outros. Também é amplamente empregado em
projetos DIY (Faça Você Mesmo) para o controle de dispositivos diversos, assim
como na indústria, onde integra sistemas de controle industrial para acionar motores,
válvulas e equipamentos elétricos.

Características importantes incluem o número de canais do relé, que pode


ser de um ou múltiplos canais, permitindo o controle simultâneo de vários
dispositivos. A tensão de operação deve ser compatível com a do circuito
controlado, e a corrente máxima indica a carga máxima suportada pelo relé.

As conexões típicas do Módulo Relé envolvem a bobina, conectada à fonte


de controle (por exemplo, um microcontrolador) para acionar o relé, e os contatos,
terminais nos quais a carga é conectada, podendo ser normalmente abertos (NA) ou
normalmente fechados (NF).

( IMAGEM 6)

Fonte: https://naylampmechatronics.com/
28

E-) Mini Bomba de água - As Mini bombas de água são dispositivos


pequenos geralmente portáteis, projetados para bombear água de um local para
outro em aplicações de pequena escala. Usado em situações onde as forças de
bombeamento são relativamente baixas e a portabilidade é importante.

As mini bombas de água podem ser elétricas, alimentadas por bateria ou de


forma manual. Essas bombas são usadas em aplicações para drenar água de
porões, aquários e sistema de refrigeração de computadores dentre outras, e outras
aplicações onde pequenas quantidades de água devem ser movidas de forma
eficiente de um local para outro. Disponíveis em uma enorme variedade de
tamanhos e capacidades para entender a especificação que o usuário quer.

( IMAGEM 7)

Fonte: http://voltriz.com.br/
29

F-) Leds - LED é a sigla para "Light Emitting Diode" em inglês, que
traduzindo para o português temos "Diodo Emissor de Luz". Os LEDs são
dispositivos eletrônicos semicondutores que emitem luz quando uma corrente
elétrica passa por esses dispositivos. Eles são uma forma de iluminação mais
eficiente e durável em comparação com as lâmpadas incandescentes tradicionais.

A principal característica dos LEDs é sua capacidade de converter


eletricidade diretamente em luz, sem a produção de calor significativo, ao contrário
das lâmpadas incandescentes que geram uma quantidade considerável de calor.
Isso os torna mais eficientes em termos energéticos.

Os LEDs vêm em várias cores, e a cor da luz emitida depende do material


semicondutor utilizado em sua fabricação. Os LEDs são amplamente utilizados em
diversas aplicações, como iluminação residencial e comercial, sinalização de
trânsito, telas de dispositivos eletrônicos (como TVs e smartphones), iluminação de
veículos, displays de computadores e muitos outros dispositivos eletrônicos.

Além de sua eficiência energética, os LEDs também têm uma vida útil mais
longa em comparação com outras formas de iluminação, tornando-os uma escolha
popular para aplicações de longa duração.

(IMAGEM 8)

Fonte: https://daeletrica.com.br/
30

G-) Resistores - Os resistores desempenham um papel fundamental em


circuitos elétricos e eletrônicos, sendo componentes essenciais. Aqui estão alguns
pontos importantes sobre esses dispositivos:

A função principal dos resistores é limitar a corrente elétrica em um circuito,


introduzindo resistência elétrica e dissipando energia na forma de calor.

Muitos resistores são identificados por meio de um código de cores que


fornece informações sobre o valor nominal da resistência. As cores estão
associadas a números e multiplicadores, permitindo a leitura do valor em ohms.

Existem diferentes tipos de resistores, incluindo resistores fixos, que têm um


valor constante, resistores variáveis (potenciômetros), que possibilitam o ajuste
manual da resistência, e resistores de filme fino e filme grosso, que diferem no
material do filme resistivo.

O valor nominal representa a resistência teórica do resistor, enquanto a


tolerância indica a variação permitida em relação a esse valor. Tolerâncias comuns
incluem 1%, 5% e 10%.

A potência nominal indica a quantidade máxima de energia que o resistor


pode dissipar sem sofrer danos, comumente expressa em watts.

Resistores têm diversas aplicações, sendo usados em divisores de tensão


para criar diferentes níveis de tensão em circuitos, como limitadores de corrente
para evitar correntes excessivas em componentes sensíveis, e em filtros para
participar na criação de redes de filtragem em circuitos eletrônicos.
31

Além dos resistores convencionais, existem resistores dependentes da luz


(LDR), que variam sua resistência com a intensidade de luz incidente, e resistores
dependentes da temperatura (NTC e PTC), que mudam sua resistência com a
temperatura.

Ao considerar o design de um circuito, a escolha do resistor adequado é


crucial para garantir o funcionamento correto. Aspectos como potência dissipada,
tolerância e estabilidade térmica devem ser levados em conta.

(IMAGEM 9)

Fonte: https://electronica.viasatelital.com/

H-) Placa Fenolite - A placa fenolite, conhecida também como baquelite


fenólica, destaca-se como um tipo comum de placa de circuito impresso (PCI)
amplamente empregado na fabricação de protótipos e pequenas produções. Aqui,
destacam-se alguns pontos significativos sobre a fenolite:

A fenolite consiste em um substrato formado por papel impregnado com


resina fenólica (fenol) e uma camada de cobre laminada em uma ou ambas as
faces.

Suas propriedades elétricas são proporcionadas pela resina fenólica,


conferindo isolamento elétrico à placa, enquanto o cobre desempenha o papel de
condutor elétrico. Essa composição apresenta boas propriedades dielétricas,
tornando-a adequada para diversas aplicações eletrônicas.

O processo de fabricação envolve a impregnação de camadas de papel com


resina fenólica, seguida pela laminação de uma fina folha de cobre nas superfícies.
32

O cobre geralmente é revestido com uma camada fotossensível para facilitar o


processo de corrosão durante a criação do padrão de trilhas.

No que tange aos usos comuns, a fenolite é frequentemente escolhida para


prototipagem devido à sua disponibilidade, custo acessível e facilidade de
manipulação. Projetos de eletrônicos DIY, amplificadores de áudio, fontes de
alimentação e outros dispositivos eletrônicos mais simples encontram nela uma
aplicação comum.

Entretanto, a fenolite apresenta limitações em termos de resistência


mecânica e térmica quando comparada a materiais mais avançados, como placas
de circuito impresso de fibra de vidro ou cerâmica. Além disso, não é a escolha ideal
para aplicações de alta frequência devido às suas características dielétricas.

Entre as vantagens da fenolite, destaca-se seu baixo custo em comparação


com materiais mais avançados, bem como sua facilidade de corte e perfuração,
permitindo ajustes rápidos em projetos.

( IMAGEM 10)

Fonte: www.pacshop.com.br/item/Placa-Fenolite-Pcb-Ilhada-Perfurada-5x7-Cm.html

I-) Chapa de Aço Galvanizado - As chapas de aço galvanizado passam por


um processo de revestimento com uma camada de zinco para protegê-las da
corrosão. Esse método de galvanização pode ser realizado por imersão a quente ou
eletrodeposição. No processo de imersão a quente, as chapas são mergulhadas em
um banho de zinco fundido, formando uma ligação metalúrgica entre o aço e o zinco.
Isso cria uma camada de proteção durável e uniforme.
33

A galvanização confere várias vantagens às chapas de aço, incluindo resistência à


corrosão, maior vida útil, resistência a danos mecânicos e uma estética atraente.
Essas propriedades fazem com que as chapas de aço galvanizado sejam
amplamente utilizadas na construção civil, fabricação de estruturas metálicas, e em
aplicações onde a resistência à corrosão é crucial, como na indústria automotiva e
de equipamentos elétricos.

Além disso, as chapas de aço galvanizado são versáteis e podem ser encontradas
em diferentes espessuras e tamanhos para atender às necessidades específicas de
diversos projetos. Esse tipo de aço é frequentemente empregado em telhados,
cercas, dutos de ventilação, componentes automotivos e outros produtos que
exigem durabilidade e proteção contra a corrosão.

( IMAGEM 11)

Fonte: De nossa Autoria


34

2.6 ORÇAMENTO
(Tabela 2)
Itens/Materiais Utilizados Quantidade Itens que já temos Preço R$
Sensor de umidade 1 Não temos 18,82
Arduino Uno 1 Já temos 72,00
Fios ( Kit de 20m ) 1 Não temos 29,50
Módulo Relé 2 Não temos 60,00
Mini Bomba de Água 3 Não temos 120,00
Leds 3 Não temos 5,00
Resistores de 360 ohm 3 Não temos 10,00
Placa Fenolite 1 Já temos 10,00
Terra Vegetal Adubada 5kg 1 Não temos 12,00
Mangueira 4mm de 3m 1 Não temos 15,00
TOTAL R$ 144,32
35

3 DESENVOLVIMENTO
Durante a concepção e execução do projeto, dividimos o mesmo em três
temas diferentes: em primeiro a Simulação, logo em seguida vem a montagem
mecânica, e por fim a montagem elétrica.

3.1 Simulação
A simulação consiste em fazer o projeto funcionar em ambiente virtual, para
que possamos ter maior precisão ao realizar a montagem final do irrigador,
diminuindo as chances de erro, graças ao circuito simulado em computador. Para
isso usamos o app Fritzing.

3.2 Montagem Mecânica


A montagem mecânica consiste em montar as partes do projeto que
armazenar o circuito elétrico, no caso do nosso projeto, dividimos em duas partes, a
caixa de aço galvanizado e uma base de madeira, ambas confeccionadas
respectivamente pelos integrantes João Pedro e Kaique. Além também dos vasos
das plantas que fazem parte do sistema funcional mecânico.

3.2.1 Caixa de Aço Galvanizado

A caixa de aço foi projetada e confeccionada pelo integrante João Pedro,


onde usou de suas habilidades para manejar o material com máquinas e
ferramentas que possuía na oficina do seu pai, tais como dobradeira e tesoura de
funileiro, ambas essenciais para cortar e dobrar o material da caixa. A seguir,
através de desenhos técnicos feitos pelo próprio, mostraremos como chegamos ao
design final na sequência de montagem.

3.2.1.1 Corpo da Caixa

O corpo da caixa nada mais é do que uma chapa dobrada nas regiões
demarcadas no desenho, de maneira que formem uma espécie de paralelepípedo
que da estrutura e formato da caixa.
36
37

3.2.1.2 Tampas da Caixa

As tampas da caixa servem para proteger os componentes que estão


dentro da mesma, assim como o corpo da caixa, garantindo que a parte
funcional esteja longe de consequências causadas por efeitos climáticos por
exemplo.
38
39

Note que: a tampa inferior é exatamente igual a superior, mas no


último desenho a tampa inferior está representada como a tampa superior,
mas, virada de “cabeça para baixo” para encaixar-se a base do corpo da
caixa.

3.2.1.3 Chaveta

A chaveta basicamente é a peça que faz a união entre as duas


extremidades do corpo da caixa, fazendo assim q se torne uma peça fechada
e propícia para o encaixe das tampas.
40

3.2.1.4 Perspectiva Final e Desenho de Explosão


41
42

3.3 Montagem Elétrica


A parte elétrica consiste no comando geral do projeto, é responsável pelo
gerenciamento e funcionamento do irrigador. Basicamente o Arduino é programado
para que no momento que o sensor de umidade enviar o sinal digital o Arduino
possa reconhecer se o solo está seco ou molhado num intervalo de 3 segundos, se
o solo estiver seco, o Arduino liga o LED vermelho e envia um sinal para o relé, que
por sua vez liga a bomba de agua e o LED amarelo indicando que a bomba está
ligada, então irriga a planta durante 2 segundos (equivalente a 30ml), esse
processos se repete até que a planta esteja totalmente irrigada, quando o solo
estiver molhado, o sensor envia a informação para o Arduino, que por sua vez
acende o led azul de indicação.

As conexões elétricas de comando foram feitas com jumpers nas entradas do


Arduino e soldadas na placa de fenolite, já as conexões de alimentação foram feitas
com fios de aproximadamente 1 mm² de seção. A fonte pode ser ligada em 127v ou
220v, convertendo para 9v para alimentação do Arduino, que por sua vez alimenta o
o relé, o módulo do sensor e a mini bomba. conforme o esquema elétrico abaixo:
43

4 RESULTADOS
Durante o processo de desenvolvimento deste projeto, obtivemos sucesso
na implementação dos tópicos de Montagem Mecânica e Montagem Elétrica, sem
enfrentar dificuldades significativas. No entanto, enfrentamos desafios consideráveis
ao abordar a parte da Programação do projeto, devido a inconsistências em algumas
variáveis. Após uma análise minuciosa, identificamos que a remoção frequente do
Sensor de Umidade do vaso de terra levava a problemas no controle do tempo de
irrigação, causando atrasos o que deveria ser um período de irrigação de 2
segundos estava se estendendo por mais tempo. Com ajuda do professor Rogério
Campos conseguimos resolver esse problema, e constatamos uma interferência
eletromagnética que causava embaralhamento das informações digitais no Arduino,
o que levava a desconfiguração do padrão de funcionamento.

Finalmente, com grande êxito e habilidade, concluímos o nosso projeto.


Desenvolvemos um irrigador automático versátil, adequado para diversas
circunstâncias, que não apenas aprimora o ambiente, mas também garante que as
plantas sejam cuidadas com a maior atenção possível.
44

5 CONCLUSÂO
Concluímos que este projeto é de grande relevância para uma ampla
variedade de pessoas que enfrentam limitações temporais na irrigação de suas
plantas, abrangendo não apenas idosos com mobilidade reduzida, mas também
pessoas com deficiência (PCD).

O Irrigador automático melhora a estética e o bem-estar do ambiente


residencial, fazendo assim uma irrigação precisa e apenas quando a planta
necessita de uma rega. Além de automatizar tarefas diárias, ele aprimora a
qualidade de vida daqueles que o utilizam.

O recurso de irrigação automática promove a saúde das plantas, mantendo


as plantas em condições ideais de crescimento, reduzindo o risco de irrigação
insuficiente. Por fim, o projeto otimiza a gestão dos espaços verdes dentro de casa,
promove uma convivência mais harmoniosa com o meio ambiente e promove a
conscientização sobre a importância da natureza no dia a dia.

Em resumo, este Trabalho de Conclusão de Curso foi de extrema importância


para a nossa formação como profissionais na área de mecatrônica. Durante sua
realização, desenvolvemos competências essenciais, como trabalho em equipe,
resolução de problemas complexos, pesquisa e desenvolvimento de projetos. Os
resultados alcançados e as lições aprendidas enriquecem nosso conhecimento na
área e tem o potencial de ser aplicados no mundo real para melhoria da Mecatrônica
e suas aplicações práticas.
45

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://blog.randonconsorcios.com.br/sistema-de-irrigacao-automatico/
https://blog.sensix.ag/automacao-na-irrigacao-potencializando-a-produtividade-e-
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https://www.damari.com.br/placa-fenolite
https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/o-que-e-led.htm
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https://www.smartkits.com.br/modulo-rele-5v-1-canal#:~:text=O%20m%C3%B3dulo
%20rel%C3%A9%205%20V,contato%20para%20fechar%20o%20circuito.

7 PROGRAMAÇÂO
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bool leituraSensor;
bool leituraAnterior;

void setup() {
Serial.begin(9600); // Turn the Serial Protocol ON
Serial.println("estou pronto");
//Sensor
pinMode(8, INPUT);

//Atuador
pinMode(12, OUTPUT);

//LEDs
pinMode(5, OUTPUT); //vermelho
pinMode(6, OUTPUT); //amarelo
pinMode(7, OUTPUT); //azul
}

void loop() {

leituraSensor = digitalRead(8);

if (leituraSensor == HIGH) {
//No estado seco
Serial.println("1-seco");
digitalWrite(5, HIGH); //vermelho
digitalWrite(7, LOW); //azul
delay(100);
} else {
//No estado úmido
Serial.println("2-umido");
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digitalWrite(5, LOW); //vermelho


digitalWrite(7, HIGH); //azul
delay(100);
}

//Ao entrar no estado seco


if (leituraSensor && !leituraAnterior) {
Serial.println("3-leituras");
delay(3000);
digitalWrite(5, LOW); //vermelho
digitalWrite(6, HIGH); //amarelo
delay(100);

while (digitalRead(8)) {
Serial.println("4-ligar rele");
digitalWrite(12, HIGH); //rele / válvula / solenoide / bomba
delay(1500);
digitalWrite(12, LOW); //rele / válvula / solenoide / bomba

delay(500);
}
Serial.println("5 fim");
digitalWrite(6, LOW); //amarelo
delay(1000);
}

leituraAnterior = leituraSensor;
}

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