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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
NATAL - RN
2019
i
Agradecimentos
Este trabalho não poderia ter sido concluído sem a ajuda de diversas pessoas
as quais presto minha homenagem:
Primeiramente, aos meus pais e minha querida irmã, que nunca deixaram de
me apoiar para que eu chegasse até aqui, e não mediram esforços para me
propiciarem uma boa educação.
Resumo
O presente trabalho tratou sobre um secador solar de baixo custo fabricado para
desidratação de alimentos. Teve como objetivo o estudo e análise de suas
características técnicas, bem como demonstrar a viabilidade de seu uso na
secagem dos produtos escolhidos. O secador solar de exposição direta proposto
funcionava em regime de convecção natural, e foi construído através de uma
estrutura de aço sucateada. Para tal, foi efetuada a montagem do secador e uma
série de ensaios de secagem foram realizados. Através dos dados coletados
avaliou-se cada aspecto do secador, no tocante à eficiência, limitações, economia,
aplicação, entre outros. Sendo assim, tomando como base os vários resultados
obtidos, foi possível analisar, e ter o discernimento que é possível a fabricação de
secadores solar de custo reduzido com boa aplicabilidade para uso caseiro. Além
disso, constitui-se numa opção ecologicamente correta para desidratação de
alimentos, uma vez que, a fabricação desse secador permite a reutilização de
materiais recicláveis, e o processo se dá por meio de uma fonte limpa e renovável
de energia. Foi demonstrada a viabilidade de utilização do secador solar proposto
pela obtenção de produtos secos de boa qualidade, bom aspecto e sabor apreciável,
sendo para banana, batata-doce, berinjela, beterraba, coco e goiaba, os respectivos
tempos de secagem: 12h, 12h, 8h, 10h, 5h e 12h.
Abstract
The present work dealt with a low cost solar dryer made for food dehydration. The
objective was to study and analyze the technical characteristics, as well as to
demonstrate the viability of its use in drying the chosen products. The proposed
direct exposure solar dryer operates under natural convection, and was constructed
from scrapped steel frame. For this, the dryer was assembled and a series of drying
tests were performed. Through the collected data, each aspect of the dryer was
evaluated, regarding efficiency, limitations, economy, application, among others.
Thus, based on the various results obtained, it was possible to analyze, and have
the discernment that it is possible to manufacture low cost solar dryers with good
applicability for home use. Moreover, it is an ecologically correct option for food
dehydration, since the manufacture of this dryer allows the reuse of recyclable
materials, and the process takes place by a clean and renewable source of energy.
The viability of using the solar dryer proposed was demonstrated by obtaining good
quality dry products, good appearance and appreciable taste, being the drying times
for banana, sweet potato, eggplant, beet, coconut and guava, the following: 12h, 8h,
10h, 5h and 12h.
Keywords: solar energy, solar dryer, food dehydration, viability, low cost, reuse of
materials.
iv
Lista de ilustrações
Figura 2.2 – Radiação solar global diária do Brasil – média anual típica..............................4
Lista de tabelas
Lista de símbolos
𝜂𝑡 – Rendimento térmico;
Sumário
Agradecimentos..................................................................................................................................i
Resumo ............................................................................................................................................. ii
Abstract............................................................................................................................................. iii
Lista de símbolos.............................................................................................................................. vi
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1
2.5.4 Beterraba................................................................................................................... 13
5 CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 28
6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 29
1
1 INTRODUÇÃO
Nosso país é o terceiro maior produtor mundial de frutas, ficando atrás apenas
da China e da Índia, portanto a fruticultura é um dos setores mais importantes para o
agronegócio brasileiro (EMBRAPA et al., 2019).
1.2 Objetivos
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O sol emite para a atmosfera terrestre uma taxa de radiação solar estimada
em cerca de 1,5 x 1012 GWh/ano, mais de 10.000 vezes que o consumo de energia
mundial. Isso equivale a dizer que menos de 1% da energia solar disponível seria
suficiente para suprir as necessidades energéticas da humanidade. Tais dados
constatam que a energia solar tem o maior potencial técnico de aproveitamento,
quando comparada a outras fontes renováveis (TOLMASQUIM, 2016).
O Nordeste é uma das regiões de nosso país mais privilegiadas nesse quesito,
apresenta uma média de radiação solar global que se situa na faixa de 500 a 700
W/m², conforme mostra a Figura 2.2, retirada do Atlas de energia elétrica do Brasil
(BEZERRA, 2001).
Figura 2.2 – Radiação solar global diária do Brasil – média anual típica.
ALIMENTO UMIDADE
Banana 71,9%
Batata-doce 69,5%
Berinjela 93,8%
Beterraba 86%
Coco 43%
Goiaba 85%
2.5.1 Banana
2.5.2 Batata-doce
2.5.3 Berinjela
2.5.4 Beterraba
2.5.5 Coco
2.5.6 Goiaba
3 MATERIAIS E MÉTODOS
2. Corte de perfis de madeira para fixação nas laterais do secador, através de rebites,
servindo de apoio para colocação dos vidros da cobertura do secador;
3. Pintura da base com tinta de cor preto fosco, com finalidade de melhorar a absorção
de radiação solar da mesma;
17
Também foi utilizado um medidor de radiação solar global, que funciona a partir
do direcionamento de seu sensor à luz solar, fornecendo em W/m² o valor de radiação
solar global no momento da medição.
20
𝑃𝑢
𝜂𝑡 = (3.1)
𝐼 . 𝐴𝐶
Onde:
𝑃𝑢 = 𝑚̇ . 𝑐𝑝 . Δ𝑇
𝑚̇ = 𝜌 . 𝑉 . 𝐴
Δ𝑇 = (𝑇̅𝑠 − 𝑇̅𝑒 )
𝜂𝑡 – Rendimento térmico;
(𝑚 i − 𝑚 f )
𝜂𝑝 = (3.2)
𝑚á𝑔𝑢𝑎
Onde:
𝑚á𝑔𝑢𝑎 = 𝑚𝑖 . 𝑈
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝑚i 𝑚𝑓 𝑈 𝑈perdida 𝑈𝑓 𝑇secagem
Alimento
(g) (g) (%) (%) (%) (h)
Banana 256 115 71,9 55,1 16,8 12
Batata-doce 397 173 69,5 56,4 13,1 12
Berinjela 383 29 93,8 92,4 1,4 8
Beterraba 369 55 86 85,1 0,9 10
Coco 1000 700 43 30,0 13,0 5
Goiaba 408 84 85 79,4 5,6 12
Foi percebido que a amostra 1, situada próxima à saída do secador, foi a que
apresentou maior percentual de massa perdida. O que evidencia o bom
funcionamento do equipamento, pois o ar é aquecido em sua parte inferior, e por ser
menos denso, sobe arrastado pela corrente de ar atmosférico, tendo uma maior
temperatura na saída do secador, fazendo com que o alimento localizado nessa região
seque mas rápido.
𝜂𝑝
Alimento
(%)
Banana 76,6
Batata-doce 81,2
Berinjela 98,5
Beterraba 98,9
Coco 69,8
Goiaba 93,4
Fonte: Disponibilizada pelo autor.
5 CONCLUSÕES
7. A farinha obtida como produto final pode ser de grande utilidade para alimentação
em geral, e serve de matéria-prima para produção de alimentos diferenciados.
29
6 REFERÊNCIAS
ANEEL. Atlas de energia elétrica do Brasil. 2ª ed. Brasília, DF: 2005. 243 p.