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As cores na sinalização de segurança

Luís Teixeira

Tecnólogo em Segurança do Trabalho

Técnico em Segurança do Trabalho

luistecnologost@gmail.com

luiscastanha7@hotmail.com
Palavras do professor autor

Nesta apostila vamos estudar sobre a utilização de cores como ferramenta na


prevenção de acidentes. Para esse fim veremos o disposto na norma
regulamentadora n° 26 a NR-26 e também as recomendações técnicas da
norma ABNT a NBR 7195.

“O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra.”


(Provérbios 15:33)

Jorge Luís Teixeira


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÂO ............................................................................................................................. 5
2 NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ....................................................................................... 5
2.1 CONTEÚDO DA NORMA ............................................................................................... 5
2.2 AS CORES SEGUNDO A NBR 7195 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .............. 8
2.3 NBR 6493 EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES
................................................................................................................................................. 18
REFERENCIAS ........................................................................................................................ 22
“Estudar seriamente um texto é estudar o estudo de quem,
estudando, o escreveu.” Paulo Freire.
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1 INTRODUÇÂO

A segurança do trabalho pode ser definida em um ponto de vista


comum como um conjunto medidas técnicas e procedimentos
administrativos que visão a preservação da integridade física dos
trabalhadores em seus ambientes de trabalho. Para o cumprimento da sua
finalidade a segurança do trabalho faz uso de uma série de ferramentas,
uma ferramenta que pode ser usada é a utilização de sinalização com
cores, essa utilização é legalmente definida pela norma regulamentadora
(NR) n°26.

Vale à pena lembrar que o uso dessa ferramenta é para


complementar as demais medidas e técnicas existentes, não cabendo
limitação apenas a ela.

2 NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Essa NR tem sua existência jurídica imediata no artigo 200 inciso VIII da
CLT.

Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições


complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as
peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:

VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas


sinalizações de perigo.

2.1 CONTEÚDO DA NORMA

A partir desse item veremos partes da NR na integra para compreendê-la.

NR 26 - Sinalização de Segurança

26.1 Cor na segurança do trabalho

26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou


locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os


equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações
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empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos,


devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.

Obs. Nesse subitem eu fiz um destaque nesse ultimo parágrafo para chamar
atenção que a NR em si não trará requisitos de utilização de cores
propriamente ditas, mas nessa parte em negrito ela atribui a responsabilidade
às normas técnicas vigente no país para esse fim, a NBR 7195 e NBR 6493.

26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de


prevenção de acidentes.

26.1.4 O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, a fim de não
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

Obs. Só essas recomendações sobre o uso das cores é que são estabelecidas
nessa NR. A partir daqui ela irá tratar de outro assunto que já é de nosso
conhecimento, pois foi tratado na apostila anterior “Transportando Produtos
Perigosos”.

26.2 Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de


Produto Químico

26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado


quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo
com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das
Nações Unidas.

O que é o GHS?

GHS é o acrônimo para The Globally Harmonized System of Classification and


Labelling of Chemicals. (Sistema Harmonizado Globalmente para a
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos).

Trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para:

• Definição dos perigos dos produtos químicos;

• Criação de processos de classificação que usem os dados disponíveis sobre


os produtos químicos que são comparados a critérios de perigo já definidos, e

• A comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ (Fichas de


Informação de Segurança para Produtos Químicos).

26.2.1.2 A classificação de substâncias perigosas deve ser baseada em lista de


classificação harmonizada ou com a realização de ensaios exigidos pelo
processo de classificação.
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26.2.1.2.1 Na ausência de lista nacional de classificação harmonizada de


substâncias perigosas pode ser utilizada lista internacional.

26.2.1.3 Os aspectos relativos à classificação devem atender ao disposto em


norma técnica oficial vigente.

26.2.2 A rotulagem preventiva do produto químico classificado como perigoso a


segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos
pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas.

26.2.2.1 A rotulagem preventiva é um conjunto

de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um


produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que
contém o produto.

26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:

a) identificação e composição do produto químico;

b) pictograma(s) de perigo;

c) palavra de advertência;

d) frase(s) de perigo;

e) frase(s) de precaução;

f) informações suplementares.

26.2.2.3 Os aspectos relativos à rotulagem

preventiva devem atender ao disposto em norma técnica oficial vigente.

26.2.2.4 O produto químico não classificado como perigoso a segurança e


saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva
simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de
que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de
precaução.

26.2.2.5 Os produtos notificados ou registrados como Saneantes na ANVISA


estão dispensados do cumprimento das obrigações de rotulagem preventiva
estabelecidas pelos itens 26.2.2, 26.2.2.1, 26.2.2.2 e 26.2.2.3 da NR-26.

O que são domissanitários? Ou Produtos Saneantes?

Domissanitário é um termo utilizado para identificar os saneantes destinados a


uso domiciliar. Os saneantes são substâncias ou preparações
destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar. São
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exemplos de saneantes os detergentes, alvejantes, amaceante de tecido,


ceras, limpa móveis, limpa vidros, polidores de sapatos, removedores, sabões,
saponáceos, desinfetantes, produtos para tratamento de água para piscina,
água sanitária, inseticidas, raticidas, repelentes, entre outros.

26.2.3 O fabricante ou, no caso de importação,

o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com


dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado
como perigoso.

26.2.3.1 O formato e conteúdo da ficha com dados de segurança do produto


químico devem seguir o estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado
de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização
das Nações Unidas.

26.2.3.1.1 No caso de mistura deve ser explicitado na ficha com dados de


segurança o nome e a concentração, ou faixa de concentração, das
substâncias que:

a) representam perigo para a saúde dos trabalhadores, se estiverem presentes


em concentração igual ou superior aos valores de corte/limites de concentração
estabelecidos pelo GHS para cada classe/categoria de perigo; e

b) possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos.

26.2.3.2 Os aspectos relativos à ficha com dados de segurança devem atender


ao disposto em norma técnica oficial vigente.

26.2.3.3 O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto químico não


classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou recomendados
derem origem a riscos a segurança e saúde dos trabalhadores.

26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas


com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de
trabalho.

26.2.4 Os trabalhadores devem receber treinamento:

a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança


do produto químico.

b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e


procedimentos para atuação em situações de emergência com o produto
químico.

2.2 AS CORES SEGUNDO A NBR 7195 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


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A NBR 7195 estabelece as cores específicas para cada tipo de


sinalização, formando um padrão para todos. Veremos isso no estudo da
própria NBR.

1 Objetivo

Esta Norma fixa as cores que devem ser usadas para prevenção de acidentes,
empregadas para identificar e advertir contra riscos.

2 Condições gerais

2.1 A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa o emprego de outras
formas de prevenção de acidentes.

2.2 Com exceção das cores verde, branca e preta, as demais cores padronizadas
nesta Norma não devem ser utilizadas na pintura do corpo de máquinas.

3 Condições específicas

3.1 Cores

As cores adotadas nesta Norma são as seguintes:

a) vermelha;

b) alaranjada;

c) amarela;

d) verde;

e) azul;

f) púrpura;

g) branca;

h) preta.

3.1.1 Vermelha

3.1.1.1 É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e


combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência. Os
acessórios destes equipamentos, como válvulas, registros, filtros, etc., devem ser
identificados na cor amarela.
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3.1.1.2 A cor vermelha não deve ser usada para assinalar perigo.

Errado

3.1.1.3 A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de


proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em
botões interruptores para paradas de emergência.

3.1.1.4 Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve


ser de cor vermelha (e a de oxigênio de cor verde).

3.1.2 Alaranjada É a cor empregada para indicar “perigo”. É utilizada, por exemplo,
em:

a) partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos;

b) faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser


abertas;
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c) equipamentos de salvamento aquático, como bóias circulares, coletes salva-


vidas, flutuadores salva-vidas e similares.

3.1.3 Amarela É a cor usada para indicar “cuidado!”. É utilizada, por exemplo,
em: a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita
à face externa até a altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos;

a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à


face externa até a altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos;

b) corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem


riscos;

c) espelhos de degraus;

d) bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham


automaticamente;

e) faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de


carga;

f) meios-fios ou diferenças de nível onde haja necessidade de chamar atenção;

g) faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de


transporte de cargas, etc.;

h) faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a


incêndio;

i) paredes de fundo de corredores sem saída;

j) partes superiores e laterais de passagens que apresentem risco;

l) equipamentos de transporte e movimentação de materiais, como


empilhadeiras, tratores, pontes rolantes, pórticos, guindastes, vagões e
vagonetes de uso industrial, reboques, etc., inclusive suas cabines, caçambas
e torres;

m) fundos de letreiros em avisos de advertência;

n) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e


equipamentos que apresentem risco de colisão;
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o) cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem;

p) pára-choques de veículos pesados de carga;

q) acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção,


registros de passagem, etc.;

r) faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem.

3.1.4 Verde

3.1.4.1 É a cor usada para caracterizar “segurança”.

É empregada para identificar:

a) localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros;

b) caixas contendo equipamentos de proteção individual;

c) chuveiros de emergência e lava-olhos;

d) localização de macas;

e) faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos;

f) faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de


descanso, etc.);

g) sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência;

h) emblemas de segurança.

3.1.5 Azul É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como, por
exemplo:

a) determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo:


“Use protetor auricular”);

b) impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo:


“Não ligue esta chave”, “Não acione”).
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3.1.6 Púrpura É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. É empregada, por
exemplo, em:

a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou


armazenam materiais radioativos ou contaminados por materiais radioativos;

b) locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos


contaminados por materiais radioativos;

c) recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e


equipamentos contaminados por materiais radioativos;

d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações


eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

3.1.7 Branca É a cor empregada em:

a) faixas para demarcar passadiços, passarelas

e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas;

b) setas de sinalização de sentido e circulação;

c) localização de coletores de resíduos;

d) áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros


equipamentos de emergência;

e) abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.

3.1.8 Preta é a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os


de origem de serviços de saúde.
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3.2 Cores de contraste

3.2.1 Recomenda-se o uso das cores de contraste da Tabela, para se melhorar


a visibilidade da sinalização.

3.2.2 As cores de contraste também podem ser usadas na forma de listas ou


quadrados, para destacar a visibilidade, porém a sua área não pode
ultrapassar 50% da área total.

Tabela - Cores de contraste

3.3 Especificação das cores

3.3.1 A especificação das cores constantes nesta Norma obedece aos


seguintes padrões Munsell:

a) vermelha: 5 R 4/14;

b) alaranjada: 2.5 YR 6/14;

c) amarela: 5 Y 8/12;

d) verde: 10 GY 6/6;

e) azul: 2.5 PB 4/10;

f) púrpura:10 P 4/10;

2.5 RP 4/10.

O sistema de cores de Munsell é um sistema de ordenamento de cores


perceptualmente uniforme que possibilita um arranjo tridimensional das cores
num espaço cilíndrico de três eixos e que permite especificar uma determinada
cor através de três dimensões.
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Foi criado pelo professor Albert H. Munsell na primeira década do século XX e


é usado ainda hoje na área de engenharia elétrica (cores de painéis elétricos),
engenharia ambiental, agronomia e pedologia.
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3.3.2 A comparação com os padrões adotados deve

ser feita sob a luz do dia. Quando for utilizada luz artificial, esta deve ser,
necessariamente, um iluminante branco.

3.4 Tolerâncias São admissíveis pequenas variações nos três atributos da cor
(tonalidade ou hue; luminosidade ou value; saturação ou chroma). As
referências de 3.3 destinam-se mais a evitar que se use, indiferentemente,
qualquer uma das inúmeras cores que correspondem a uma mesma
denominação (vermelho, por exemplo), do que à necessidade de estabelecer
um padrão rigoroso, na prática sem benefício ponderável à segurança.
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2.3 NBR 6493 EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE


TUBULAÇÕES

A NBR 6493 estabelece cores para identificar com segurança os


produtos que passam pelas tubulações, através do estudo da norma veremos
como ela faz isso.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de cores na


identificação de tubulações para a canalização de fluidos e material
fragmentado ou condutores elétricos, com a finalidade de facilitar a
identificação e evitar acidentes.

1.2 Esta Norma aplica-se à identificação de tubulações de maneira geral,


podendo ser complementada por normas específicas, indicadas pela
necessidade de determinadas atividades.

4 Condições gerais

4.1 São adotadas as seguintes cores básicas na pintura das tubulações,


aplicadas em toda a sua extensão, ou na seção média das faixas, quando
divididas conforme o estabelecido em 4.2.2:

a) alaranjado-segurança: - produtos químicos não gasosos;

b) amarelo-segurança: - gases não liquefeitos;

c) azul-segurança: - ar comprimido;

d) branco: - vapor;

e) cinza-claro: - vácuo;

f) cinza-escuro: - eletroduto;

g) cor-de-alumínio: - gases liquefeitos, inflamáveis

e combustíveis de baixa viscosidade (por exemplo: óleo Diesel, gasolina,


querosene, óleo lubrificante, solventes);

h) marrom-canalização: - materiais fragmentados (minérios), petróleo bruto;

i) preto: - inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (por exemplo: óleo


combustível, asfalto, alcatrão, piche);

j) verde-emblema: - água, exceto a destinada a combater incêndio;

l) vermelho-segurança: - água e outras substâncias destinadas a combater


incêndio.
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4.1.1 É adotado, com a presente Norma, o

quadro código constante do Anexo.

4.1.2 É permissível a aplicação parcial da faixa de identificação (na face


exposta), no caso de tubulação encostada em parede ou outro obstáculo.

4.2 O uso de cores adicionais nas seções extremas das faixas de identificação
é indicado à vista da variedade de conteúdo das tubulações.

4.2.1 As faixas de identificação das tubulações devem ter a largura de 40 cm

4.2.2 A faixa de identificação, quando usada, é dividida em três seções tais que
haja a relação de 2:1 (dois por um) entre a extensão da seção média,
destinada à cor básica, e a das seções externas, destinadas a cores adicionais.

4.2.3 Sempre que necessário, devem ser apostas às faixas, indicações que
facilitem a identificação do conteúdo. Estas indicações devem ser escritas em
preto sobre as cores cujo numerador da fração do código Munsell for igual ou
maior do que cinco e em branco, quando menor que cinco.

4.3 A disposição das faixas de identificação deve

ser tal, que torne possível a identificação da tubulação, sem, para isso, ser
necessário ao observador percorrê-la.

4.3.1 Quando a identificação se fizer através de faixas, é obrigatória sua


existência nos pontos em que haja possibilidade de desconexão, nos pontos de
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inspeção, junto a válvulas e em qualquer ponto onde seja importante assegurar


a identificação, como nas proximidades de parede ou outro obstáculo
atravessado pela tubulação.

4.4 Nos casos de tubulações destinadas a água ou espuma para combate a


incêndio, a pintura de identificação deve ser feita, obrigatoriamente, em toda a
extensão da tubulação.

4.5 O quadro-código, constante do Anexo, pode ser aplicado aos reservatórios


de armazenagem de fluidos identificados por retângulos, cuja maior dimensão
deve ser 1/10 do diâ- metro e a menor dimensão 1/40 do diâmetro, dividida a
maior dimensão, quando necessário, em três partes, como estabelecido em
4.2.2.

4.5.1 Esses retângulos devem ser colocados em posição que permita a sua
observação a partir das válvulas.

4.6 O fabricante de tinta que adotar as especificações constantes desta norma


deve comparar o produto fabricado com a especificação adotada, sob luz solar
normal média (aproximadamente 6800 K).

5 Condições específicas

5.1 Junto à faixa de identificação, podem constar, se necessário, para efeito de


informação mais pormenorizada, o sentido em que se desloca o fluido, e
constantes físicas que interessem do ponto de vista da segurança da operação.

5.1.1 Pode ser usada a palavra “VENENO”, acompanhada do símbolo abaixo,


quando julgado conveniente.

5.1.2 Os anéis em cor-de-alumínio, que caracterizam as linhas de espuma, têm


a largura de 5 cm e devem existir, com intervalos regulares, em toda a
extensão da tubulação.

5.2 Quando não houver contraste suficiente entre a cor da faixa de


identificação e a da pintura geral, deve ser a primeira delimitada por traços de,
no máximo, 2 cm de largura, pretos ou brancos, na forma do critério
estabelecido em 4.2.3.

5.3 A tubulação de água potável deve ser diferenciada, de forma inconfundível,


com a letra P, em branco, sobre a pintura geral de identificação em verde
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emblema, colocada tantas vezes quantas forem necessárias, segundo o critério


adotado em 4.3.

5.4 Quando houver água salgada e doce, devem ser colocadas as letras S ou
D, respectivamente, como na forma prevista para a letra P, em 5.3.

Obs. De acordo com o subitem 4.1.1 é adotado, com a presente norma, o


quadro código constante em anexo, esse código nada mais é que a indicação
das cores segundo os padrões Munsell:

ANEXO - Quadro-código

FIM
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REFERENCIAS

Associação brasileira de normas técnicas – ABNT. NBR 7195/201,


apresentação de relatórios química aplicada.

Associação brasileira de normas técnicas – ABNT. NBR 6493/2009,


apresentação de relatórios química aplicada.

Norma regulamentadora n° 26 – MTE. NR – 26/ 2011 Sinalização de


segurança.

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