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adotados, prioritariamente, medidas de proteção

coletivas aplicáveis, mediante procedimentos, às ati-


vidades a serem desenvolvidas, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores. Porém, na
prática, este recurso é muito pouco adotado. Muitas
vezes, por comodidade, outras pelo alto custo, e em
sua maioria pela falta de conhecido dos profissionais
em como aplicar estes sistemas. Seja qual o moti-
vo, no final, todos saem perdendo, pois poderíamos
perpetuar melhores condições de trabalho, com a
adoção do sistema de proteção coletiva, gerando
mais conforto ao trabalhador, culminando com me-
nos reclamações trabalhistas.

https://www.google.com.br/search?newwindo
FIGURA 18

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2.5. EPI – Equipamento de Proteção Individual

Apesar das empresas que fabricam EPI´s, terem


se aprimorado e buscado novos conceitos de EPI´s,
com materiais mais leves, confortáveis, adaptados as
condições do corpo humano, ainda nos dias de hoje,
muitas empresas empregam o recurso de utilização
de materiais de má qualidade, comprometendo ainda
mais o trabalhador.
Como citado, no item anterior, o EPI - Equipa-
mento de Proteção Individual, somente deve ser uti-
lizado como último recurso e nada mais. E mesmo
com último recurso, a norma também cita a necessi-
dade da busca de novas tecnologias.

http://www.portaleletricista.com.br/wp-content/uploads/2013/12/epi.jpg
FIGURA 19

A NR-12 veio com o novo critério de mudar a fi-


losofia de atuação das empresas e trabalhadores, e com
este conceito faz-se necessário os envolvimentos de

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todos, no que diz respeito à redução dos números de
acidentes, tanto os mais simples, como arranhões, até
aqueles que culminam na fatalidade. E o EPI é um ins-
trumento importante, neste contexto, pois é impossível
imaginar linhas de produções pesadas sem o uso dele.
Por outro lado, hoje, o empregado, já vem entendo mais
seu papel neste contexto, e utilizar EPI´s somente para
agradar o patrão ou, então, para não ser advertido, já são
coisas do passado. É muito comum, hoje, nas empre-
sas, os empregados não só exigirem o fornecimento de
EPI´s, mas também cobrar que estes sejam de qualida-
de, que tenham conforto, durabilidade e até tecnologia
avançada. Vemos na prática, o uso de máscara de solda
com sistema eletrônico para escurecimento de lente.
Tudo leva a crer que empregado e empregador, estão se
ajustando, aos poucos, às novas exigências das normas e
ao papel de cada um para o cumprimento destas.

2.6. Cor, Sinalização E Rotulagem

Conforme a NR-26 – SINALIZAÇÃO DE


SEGURANÇA, em sua nova redação de 2011, a
qual nos remete a cumprir as normas técnicas ofi-
ciais, passamos a adotar os critérios da NBR-7195
de 31.07.1995 – Cores para Segurança, com o ob-
jetivo de fixar as cores que devem ser usadas para
prevenção de acidentes, empregadas para identificar
e advertir contra riscos.

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http://www.abntcatalogo.com.br/
FIGURA 20

A NBR-6493 de 30.11.1994 – que trata do em-


prego de Cores para Identificações para Tubulações,
com o objetivo de fixar as condições exigíveis para
o emprego de cores na identificação de tubulações,
para a canalização de fluídos e material fragmenta-

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do, ou condutores elétricos, com a finalidade de faci-
litar a identificação e evitar acidentes.

http://www.abntcatalogo.com.br/.
FIGURA 21

Devemos lembrar que além das aplicações das


NBRs citadas acima, os empregados devem ser trei-
nados, a fim de evitar acidentes, no momento de fa-
zer alguma manutenção, manuseio e deslocamento
dentro da empresa.

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Na NR-26 há algo novo, que informa sobre
a Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com
Dados de Segurança de Produto Químico. Essas in-
formações podem ser encontradas na GHS – Sis-
tema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, da Organização
das Nações Unidas.
É uma norma para unificar as informações
globalmente, fazendo com que todas as empresas
(globalmente) trabalhem com o mesmo sistema
de classificação.
Em relação à classificação de perigo, a norma
nos diz que: “Na ausência de lista nacional de classi-
ficação harmonizada de substâncias perigosas pode
ser utilizada lista internacional”.
Hoje, nós temos uma norma que trata de clas-
sificação de perigo, que é a NBR-14725 – parte 2
– CLASSIFICAÇÃO DE PERIGO – que tem por
objetivo estabelecer critérios para o sistema de clas-
sificação de perigos de produtos químicos, sejam
eles substâncias ou misturas, de modo a fornecer ao
usuário informações relativas à segurança, à saúde
humana e ao meio ambiente.
Devemos lembrar que além das aplicações das
NBRs citadas acima, os empregados devem ser trei-
nados, a fim de evitar acidentes, no momento de fa-
zer alguma manutenção, manuseio e deslocamento
dentro da empresa.

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Na NR-26 há algo novo, que informa sobre
a Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com
Dados de Segurança de Produto Químico. Essas in-
formações podem ser encontradas na GHS – Sis-
tema Globalmente Harmonizado de Classificação e
Rotulagem de Produtos Químicos, da Organização
das Nações Unidas.
É uma norma para unificar as informações global-
mente, fazendo com que todas as empresas (globalmen-
te) trabalhem com o mesmo sistema de classificação.
Em relação à classificação de perigo, a norma
nos diz que: “Na ausência de lista nacional de classi-
ficação harmonizada de substâncias perigosas pode
ser utilizada lista internacional”.
Hoje, nós temos uma norma que trata de clas-
sificação de perigo, que é a NBR-14725 – parte 2
– CLASSIFICAÇÃO DE PERIGO – que tem por
objetivo estabelecer critérios para o sistema de clas-
sificação de perigos de produtos químicos, sejam
eles substâncias ou misturas, de modo a fornecer ao
usuário informações relativas à segurança, à saúde
humana e ao meio ambiente.
No que se refere à rotulagem preventiva,
deve conter elementos importantes para a identi-
ficação do produto. Novamente, a NR-26 nos diz
que: “Os aspectos relativos à rotulagem preventi-
va devem atender ao disposto em norma técnica
oficial vigente”.

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A norma oficial vigente é a NBR-14725 – parte
3 – ROTULAGEM PREVENTIVA – que estabele-
ce as informações de segurança relacionadas ao pro-
duto químico perigoso, a serem incluídas na rotula-
gem. Na Rotulagem Preventiva, deve conter alguns
os seguintes elementos:
• Identificação e composição do produto químico;
• Pictograma de Perigo – Sabem o que é pic-
tograma?
• Palavra de advertência – Perigo / Cuidado;
• Frase de perigo – Gás Inflamável;
• Frases de Precaução – Mantenha afastado do
fogo (não fume);
• Informações suplementares – Informações so-
bre proteção do Meio Ambiente, Proteção Individual.
Referente à questão da ficha com dados de se-
gurança, na qual, novamente, a NR-26 informa que:
“Os aspectos relativos à ficha com dados de segu-
rança devem atender ao disposto em norma técnica
oficial vigente”.
• Devemos aplicar a NBR-14725 – parte 4 –
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA,
que fornece informações sobre vários aspectos de
produtos químicos (substâncias ou misturas), quanto
à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
• Na NR-26 não fala, mas se trata da Ficha de
Informação de Segurança de Produtos Químicos
(FISPQ), já conhecida por muitos.

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2.7. Manutenção Preventiva

A NR-12 tem uma especial atenção quanto


aos trabalhos de manutenção, pois foi constatado
ao longo do tempo pelas estatísticas oficiais do Mi-
nistério do Trabalho, que a grande parte dos aci-
dentes graves ou fatais, ocorrem no momento da
preparação, ou na execução de manutenção de má-
quinas e equipamentos. E é por este motivo, que ela
descreve a necessidade dos bloqueios das fontes de
energia, através do sistema Lock-out/Tag-out. Os
profissionais de segurança que estão há muitos anos
na área, acreditam que este sistema e a introdução
de plataformas elavatorias, foram os equipamentos
que contribuiram sensivelmente para a diminuição
de acidentes graves nas indústrias. Não podemos
negar que não basta estes dois equipamentos, mas
sim um plano de gestão para manutenção das má-
quinas e equipamentos.
Voltado a este contexto, o Ministério do Tra-
balho em sua NR-12, solicita que as empresas te-
nham um livro próprio de registro por máquina,
para descrever todo o processo de manutenção
realizado, o que foi trocado, o que foi revisado, o
que removido e outros detalhes. Este registro tem
como função descrever a vida da máquina, fazendo
um paralelo ao ser humano. É como se fosse um
prontuário médico. Como podemos notar a NR-

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12, nao veio só para enclausurar, e colocar disposi-
tivos de segurança, mas modificar a postura do em-
pregado em relação à máquina. Fazer com que este
compreenda e respeite o maquinário, e ter por ele,
cuidado. O Lay out, também, não foi esquecido, e
deve ser demandado um sistema de organização de
estocagem de materiais para facilitar tanto a movi-
mentação de quem opera a máquina, como aqueles
que executam trabalhos de manunteção e limpeza.
Os critérios que passamos adotar.

2.8. Engenharia de Segurança do Trabalho

A Engenharia de Segurança, ao longo dos anos,


vem ganhando destaque hierárquico nas empresas.
Após a decada de 80, e início de 90, com a chegada
da ISO-9000. As empresas exigiam de seus empre-
gados a manutenção da qualidade dos produtos fa-
bricados, porém fica, totalmente, incoerente a falta
de condições de trabalho, para que se pudesse reali-
zar um produto de qualidade.
Com o transcorrer do tempo, as empresas per-
ceberam que iriam ganhar mercado com qualidade,
se oferecessem aos seus empregados maquinários de
qualidade, os quais não os colocassem em perigo e
riscos de acidentes.
A área de segurança foi ganhando espaço e em
empresas, de médio e grande porte, virou item li-

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gado à política da empresa, na qual é primordial a
existência de condições seguras de trabalho.
Com a chegada do novo texto da NR-12, foi
escrito um novo capítulo da relação da área de segu-
rança com as outras áreas da empresa.

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Questões

1. Defina o que são vasos sob pressão?

2. Qual NBR dispõe sobre as aplicações das co-


res em um estabelecimento?

3. O que significa a sigla FISPQ, e para que ser-


ve este documento?

4. Explique o que fez com que a área de Seguran-


ça ganhasse mais espaço para aplicação das normas?

5. O que significa a sigla EPI e quando deve ser


aplicado?

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