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pamentos (operadores), aqueles que fazem reparos
(mecânicos e eletricistas), área de projeto, Cipeiros
e o SESMT- Serviço Especialidade em Segurança e
Medicina do Trabalho. Os dois últimos por necessi-
dade e exigência legal da NR-12.
A análise de riscos por si não representa evo-
lução nas ações prevencionistas, caso não sejam im-
plantadas as melhorias nelas propostas. O profissio-
nal de segurança é peça importante nesta fase, pois a
má caracterização de um risco por este profissional
poderá significar a diferença entre um acidente ou
não. Como é comum ouvir profissionais da área de
segurança do trabalho dizer: o pior do que não pro-
teger de forma correta um empregado de um risco, e
dar a falsa impressão que este está protegido.
A CIPA- Comissão Interna de Prevenção de Aci-
dentes, também deverá, neste momento, não ser um
mero expectador, mas sim uma comissão ativa, a qual
deve buscar recursos de todas as áreas para propor me-
lhorias consistentes, sem, no entanto, desejar o impos-
sível, mas também não ficar na sombra do comodismo.
Mas, com certeza o personagem mais importan-
te nesta fase é o operador da máquina ou do equipa-
mento, pois terá que conviver com todos os invólu-
cros colocados nas máquinas e suas complexidades.
A não participação deste pode ocasionar problemas,
desde a interpretação errada de um perigo ou risco,
até a perda consistente de produtividade, devido ao
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engessamento do processo, no momento de instala-
ção de proteções e dispositivos de segurança.
O processo de análise de riscos, não consiste
em demonstrar somente formulários bem elabora-
dos, mas retratar uma condição que comprometa a
saúde e gere riscos de acidentes graves, e iminentes
ao empregado.
Uma máquina ou equipamento seguro irá, cer-
tamente, refletir de forma positiva no ganho de pro-
dutividade.
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Como podemos notar no formulário acima, em
apenas um painel, temos todas as informações ne-
cessárias, desde a identificação dos perigos/riscos, às
ações preventivas, até a quantificação de riscos por
um sistema de classificação.
Com esta classificação, fica mais fácil e co-
erente definir um plano de ação para eliminar
os riscos mais agravantes em uma máquina ou
equipamento, pois aqueles que apresentarem uma
pontuação mais alta deverão ser dados com prio-
ridade, evitando que coloquemos todos os riscos
de forma semelhante em uma mesma balança, e
acabemos relegando ao segundo plano, o que é
prioritário para ser realizado de imediato.
Tomando estes passos de forma coerente, es-
taremos com certeza introduzindo um sistema de
Gestão de Riscos para máquinas e equipamentos,
caminhando a passos largos para um ambiente mais
saudável e seguro.
Vale à pena ressalvar também que todo esse le-
vantamento deve ser apresentado em reunião para a
aprovação de um comitê multidisciplinar composto
pelos profissionais já citados anteriormente, justa-
mente para que todos aprovem de forma uniforme
as melhorias previstas.
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não possa ser melhorada. Por este motivo, o profis-
sional de segurança deve ficar atento às novas análi-
ses de riscos das máquinas e equipamentos, que são
considerados como padrão aceitável pela NR-12.
Não se pode ficar na zona de conforto.
O mercado de máquinas e equipamentos muda
constantemente com novidades e recursos que podem
ser utilizados. Atualmente, a produção, se estiver ante-
nada às exigências legais e forem seguidas rigorosamen-
te, poderá utilizar isso como marketing para vendas dos
seus produtos. Nas exigências legais do Ministério do
Trabalho existem itens que comprometem o fabricante
de máquinas e equipamentos, se ao fornecerem seus
produtos ao mercado, não garantirem que estão aten-
dendo aos critérios da Norma Regulamentadora 12.
Seguindo as exigências da emissão do laudo,
devemos entender que nem todas as máquinas, que
já estão em uso nas indústrias, estão completamente
fora das exigências legais.
Ao se analisarem as máquinas e equipamentos, de-
ve-se relatar no laudo, os itens que atendam totalmente
ou parcialmente as recomendações da NR-12, para que
se possa ter um ponto de partida na adequação destes.
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• O Departamento de Segurança juntamente
com o Supervisor da área deverão fazer auditoria
para verificar se as cintas de elevação de carga estão
sendo usados corretamente, e se o operador da má-
quina sabe como usá-los.
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a outro item da Norma, que demanda a redundância
de segurança, ou seja, se caso um sistema falhe, a má-
quina ou equipamento, será contemplado um segun-
do dispositivo que cubra a falha do sistema.
O laudo não pode e não deve ser levado como
um documento engessado que segue um formato
único, mas sim, seja levada em consideração a reali-
dade de cada máquina e equipamento, além de levar
em consideração o espaço físico, onde será ou está
instalado.
Veja, a seguir, alguns exemplos de recomenda-
ções para sistemas de parada de emergência:
• Sistema de parada de emergência deverá estar em
pontos que possam ser acionados pelo operador e outra
pessoa que conheça o funcionamento da máquina.
• Prever mais do que um sistema de parada de
emergência da máquina.
• O botão de parada de processo da máquina não
deve ser considerado botão de parada de emergência.
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4.11. Programa de Capacitação Profissional
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• Treinamento para utilização de produtos quí-
micos.
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