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Jéferson Cabrelon
Unidade 1 09
Evolução Das Máquinas
1.1. Conceituação E Importância
1.2. As Bombas E Motores
1.2.1. Bombas
1.2.2. Riscos Detectados
1.2.3. Sistemas De Segurança
1.2.4. Normas De Segurança
1.2.5. Proteção Pessoal
1.2.6. Legislação Afetada
1.3. Motores e Veículos Industriais
1.3.1. Motores
1.3.2. Veículos Industriais
1.4. A NR-11 Como Base
1.5. Cuidados Adicionais
1.6. Equipamentos de Guindar e Transportar
Questões
Unidade 2 45
Máquinas e Equipamentos – Características
2.1. Caldeiras E Vasos De Pressão
2.1.1. Definição de Vasos se Pressão
2.2. Equipamentos Pneumáticos
2.3. Fornos
2.4. Sistema de Proteção Coletiva
2.5. EPI – Equipamento de Proteção Individual
2.6. Cor, Sinalização E Rotulagem
2.7. Manutenção Preventiva
2.8. Engenharia de Segurança do Trabalho
Questões
Unidade 3 63
Características do Ambiente De Máquinas
3.1. Localização Industrial
3.2. Riscos em Eletricidade
3.3. Sistema Externo de Proteção Contra Descargas Atmos-
féricas
3.4. NR-10 X NR-12
3.5. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada
3.6. Sistemas de Segurança em Máquinas e Equipamentos
3.7. Proteções Fixas
3.8. Proteções Móveis
Questões
Unidade 4 75
Avaliação de Riscos em Máquinas e Equipamentos
4.1. Laudo de Máquina
4.1.1. Categorias de Risco
4.1.2. Capa de Apresentação
4.1.3. Identificação da Empresa
4.1.4. Fotos de Apresentação da Máquina
4.1.5. Especificações Técnicas
4.1.6. Referências Normativas para Execução do Laudo
4.1.7. Definições Técnicas
4.7. Análise De Riscos
4.8. Avaliação das Proteções Existentes
4.9. Verificação do Monitoramento de Segurança da Máquina
4.10. Vevificação do Sistema de Parada de Emergência
4.11. Programa de Capacitação Profissional
4.12. Avaliação/Indicação dos Procedimentos de Segurança
4.13. Complementos/Relatório do Auditor
4.14. Laudos/Análises Adicionais
4.15. Anotações Gerais
4.16. Conclusão
4.17. Laudo Técnico de Vistoria e Responsabilidade
Questões
Bibliografia Básica
Unidade 1
Evolução das Máquinas
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A máquina por ele desenvolvida tinha potência
tão extraordinária que passou a movimentar navios,
fábricas de teares, máquinas de usinagem. A ideia
básica era colocar o carvão em brasa para aquecer a
água até que ela produzisse muito vapor. A máquina,
então, girava por causa da expansão e da contração
do vapor dentro de um cilindro de metal onde havia
um pistão. As máquinas a vapor passaram a ter mui-
tas utilidades. Tanto retiravam a água que inundava
minas subterrâneas de ferro e carvão, como movi-
mentavam os teares mecânicos na produção de teci-
dos. Era o início da Revolução Industrial, um tempo
de glória para os ingleses e de grande desenvolvi-
mento para toda a humanidade.
www.abimaq.org.br/.../Livro-A-historia-das-maquinas-70-anos-Abimaq....
FIGURA 1
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A Revolução Industrial aconteceu na década de
40, pós-guerra. O Brasil começou a se transformar
de um país de essencialmente agrícola, para um país
que entrava na era dos maquinários.
As primeiras empresas a adotarem as máquinas
foram os Cotonifícios, com suas máquinas de tear.
https://www.google.com.br/search?newwindow=1&tbm=isch&sa=1&q=pri
meiras+maquinas+de+tear&oq=primeiras+maquinas+de+tear
FIGURA 2
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condições de segurança de máquinas e equipa-
mentos, e estas pagariam um custo muito caro,
por esta displicência.
A legislação atual, através da NR-12, é muito
contestada pelas empresas. Algumas chegam a alegar
que a aplicação desta, engessa toda a cadeia produ-
tiva, porém devemos ressaltar que as empresas fica-
ram por muitos anos deitadas em “berço esplêndi-
do”, sem quase nenhum investimento nas melhorias
de suas máquinas. Fica bem claro, que a Legislação
tem um intuito único de fazer com que as empresas
entendam que não basta produzir a qualquer custo, e
sim estarem atentas, pois os acidentes geram um alto
preço a toda sociedade.
Os profissionais de segurança, que estão há
um bom tempo na ativa, perceberam a evolução das
normas e suas aplicações no contexto atual no país.
No transcorrer do nosso estudo, iremos notar
como este cenário afetou o desenvolvimento da área
de segurança no Brasil, e quais ações foram tomadas
pelos governantes para amenizar os seus impactos.
Para que possamos dar andamento aos estudos
são necessárias as definições técnicas e suas caracte-
rísticas, conforme, a seguir, detalhamos.
Definição de mecânica: parte da física que tem
por objetivo o estudo dos movimentos dos corpos,
das forças que produzem esses movimentos e do
equilíbrio das forças sobre o corpo em repouso.
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Máquinas e equipamentos: esta Norma Re-
gulamentadora e seus anexos definem referências
técnicas, princípios fundamentais e medidas de pro-
teção para garantirem a saúde e a integridade física
dos trabalhadores, e estabelecem requisitos mínimos
para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho,
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, e, ainda, à sua fa-
bricação, importação, comercialização, exposição e
cessão a qualquer título, em todas as atividades eco-
nômicas, sem prejuízo da observância do disposto
nas demais Normas Regulamentadoras - NR apro-
vadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978,
nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omis-
são destas, nas normas internacionais aplicáveis.
Entende-se como fase de utilização a constru-
ção, transporte, montagem, instalação, ajuste, ope-
ração, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e
desmonte da máquina ou equipamento.
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FIGURA 3
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MÁQUINA - aparelho ou instrumento próprio
para comunicar movimento ou para aproveitar e pôr
em ação um agente natural, qualquer utensílio ou
instrumento formado de peças móveis locomotivas.
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1.2.1. Bombas
PRINCIPAIS TIPOS:
• Rotativos
• Alternativos e
• Centrífugos
As bombas são equipamentos com a função de
deslocar fluídos líquidos para elevadas alturas ma-
nométricas com eficiência e desempenho, desde que
sejam devidamente projetadas, mantendo constante
pressão e vazão, levando em conta detalhes técnicos
que devem ser observados, tais como: profundida-
de máxima do reservatório, projeto hidráulico, vis-
cosidade do fluído bombeado e presença de sólidos
em suspensão. Existem vários tipos e modelos de
bombas, para variadas aplicações definidas pelas ca-
racterísticas do processo. Bombas centrífugas, bom-
bas peristálticas, dosadoras de pistão/diafragma,
bombas de engrenagens, bombas de rotor helicoi-
dal, bombas submersas e submersíveis, representam,
apenas, alguns exemplos.
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FIGUA 4
Riscos diretos
- O eixo é a união da bomba com o motor elé-
trico, e a união da bomba com a turbina constitui de
uma forma geral, o único ponto mecânico agressivo
de uma bomba em funcionamento. Por estar situ-
ado geralmente, internamente, entre a bomba e seu
sistema de acionamento, e em nível baixo, diminui a
potencialidade do risco. Torna-se muito importante
a manutenção, pois rebarbas ou parafusos de maior
comprimento deixados durante quaisquer serviços,
não são visíveis, quando o eixo estiver em movimento.
Os riscos de contato elétrico acidental são
acentuados geralmente, pois na maioria dos casos, as
bombas são instaladas em locais úmidos ou frequen-
temente molhados.
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