Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
01
AULA 1
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
02
sistema que pode operar sozinho e que possui a capacidade de realizar ajustes e
correções em situações que fogem à normalidade.
Atualmente, a automação é aplicada à quase todo tipo de processo.
Qualquer sistema ou processo que possua equipamentos providos de certa
“inteligência” e que consigam atuar por conta são automatizados.
Reflita: grande parte dos objetos que nos cercam, passaram por processos
automatizados: a fabricação do carro, ônibus, eletrodomésticos, roupas, a energia
elétrica fornecida, alimentos, entre outros. Até mesmo estabelecimentos
comerciais como shoppings, supermercados, edifícios e parques de diversão são
automatizados. Nestes casos, o monitoramento de energia, temperatura e
segurança, são fundamentais. A energia elétrica, por exemplo, é um sistema
altamente automatizado. Há supervisão e controle desde a sua geração,
transmissão e distribuição.
Para compreender os modos de produção e o contexto atual da automação,
é necessário entender a evolução industrial. A primeira Revolução Industrial
ocorreu no Século XVIII. Ela trouxe uma grande mudança no modo de produção
e a quantidade de produtos produzidos. Antes, os processos eram manuais e
fabricados em poucas quantidades. Com a introdução das máquinas, a produção
aumentou e os trabalhadores, antes artesãos, migraram para as indústrias como
operários.
Foi nesta época que James Watt inventou a máquina a vapor. Ele
incorporou à máquina um dispositivo para regular a velocidade e manter constante
a rotação da máquina. Muitos consideram esse regulador como sendo um dos
primeiros dispositivos de automação (Pessôa; Spinola, 2014).
A segunda Revolução Industrial foi impulsionada com o uso de energia
elétrica nas indústrias químicas, de aço, entre outras. Um novo modo de produção
foi introduzido por Taylor: as tarefas complexas foram transformadas em tarefas
menores e mais simples. Havia vários postos de trabalho, cada qual com uma
tarefa simples e repetitiva. Este foi o início da engenharia de produção. Um dos
casos mais famosos da época foi o modelo de produção da fábrica da Ford.
Surgem as linhas de produção. Este novo modelo possibilitou um aumento
significativo na produção.
A terceira Revolução Industrial ocorreu na segunda metade do Século XX,
motivada pela difusão dos circuitos lógicos. Nesta etapa, a produção industrial em
massa ainda é aplicada, porém, com novos modelos de gestão (produção enxuta).
Há um grande impulso no desenvolvimento das tecnologias: surgem os
03
computadores, softwares, a robótica, sem contar nos avanços nas
telecomunicações. Essas tecnologias mudaram gradativamente alguns modos de
operação.
Com relação à automação, seu conceito foi concebido nos Estados Unidos
por volta de 1946. O desenvolvimento da eletrônica possibilitou o surgimento dos
primeiros computadores industriais. Em 1960, alguns sistemas microprocessados
foram incorporados às tecnologias mecânicas e elétrica. O primeiro “Controlador
Lógico Programável” (CLP) foi produzido em 1969, na planta da General Motors,
nos Estados Unidos (Goeking, 2010).
Desde então, novas tecnologias e funções foram desenvolvidas. Os CLPs
evoluíram bastante e se tornaram mais acessíveis. A integração do CLP entre a
parte de instrumentação e sensores de chão de fábrica com os demais sistemas
da indústria é primordial ao sistema de automação. Um exemplo típico de
arquitetura de automação é mostrado na Figura 1.
04
recursos serão usados com maior eficiência e os produtos terão a tendência de
serem customizados pelo próprio cliente.
05
• 1990-2000: Sensoriamento inteligente, sistemas abertos, sistemas
globalizados de produção.
• 2000-2010: Integração da automação em todos os níveis.
ENTRADAS SAÍDAS
• Insumos Sistema • Produtos
• Equipamentos Produtivo • Serviços
• Energia
• Mão de Obra
06
Figura 3 – Tipos de produção
Com relação aos tipos de indústria, podem ser classificadas de acordo com
a sua finalidade (Santos, 2014):
São caracterizadas por adicionar valor aos materiais por meio da mistura,
separação e conformação ou reações químicas (Borges; Dalcol (2002). O
processo pode ser contínuo ou em bateladas (lotes). São processos que exigem
alto grau de automação e controle. Exemplos: petroquímica, alimentos, bebidas,
papel e celulose, mineração, farmacêutica, entre outras.
07
TEMA 3 – CONTROLE DE SISTEMAS PRODUTIVOS
09
Os processos do tipo contínuo utilizam variáveis do tipo analógicas, ou seja,
a medição é feita em quantidade pelo tempo. Por exemplo: pressão, vazão,
temperatura. Algumas características deste tipo de processo:
010
• A intervenção humana é bem maior que o processo contínuo e não há a
necessidade (no geral) de alto grau de especialização. As atividades são
repetitivas e rotineiras (modelo implementado por Taylor);
• Os equipamentos são dedicados e não permitem variações no produto.
011
• Outros processos são tão críticos que é mais seguro fazer o controle de
forma automática, desta forma, não coloca em risco o operador;
• Processos automatizados são confiáveis. Devido à coleta de dados ser de
forma automática, não há discrepância de valores devido às anotações
manuais do operador (passíveis de erros);
• Processos automatizados são mais rápidos, o que implica em aumento da
produtividade;
• Otimização da eficiência operacional dos equipamentos. É possível
identificar a quantidade de horas paradas, bem como sua frequência. Com
isto, é possível prever a manutenção das máquinas;
• Alocação de mão de obra: permite alocar a mão de obra de tarefas
rotineiras para tarefas mais especializadas.
FINALIZANDO
013
REFERÊNCIAS
014
AULA 2
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
02
Gerenciamento de processos: nesta etapa operam sistemas dedicados à
manutenção, gerenciamento de alarmes, entre outros.
Gerenciamento da planta: além da gestão do processo em si, esta etapa
contempla a integração com outros sistemas, por exemplo, suprimentos,
pedidos e estoque. É aqui que o planejamento geral da produção ocorre.
Gerenciamento Corporativo: trata do gerenciamento global da unidade
fabril e toma decisões de longo prazo.
Fonte: Cassiolato, S. d.
03
Para que a integração ocorra, é fundamental prever sistemas que
possibilitem a integração entre si. Portanto, na gestão da automação devem ser
considerados os seguintes itens:
04
Figura 2 – Composição da norma ISA-95
06
de conexão com outros sistemas. Muito utilizada por fabricantes de máquinas, em
automação predial, por exemplo.
07
É muito comum neste tipo de arquitetura a adoção de redundância. Isto
implica em ter a supervisão e controle do processo, mesmo em caso de falha de
um servidor. Existem 4 tipos básicos de redundância:
08
TEMA 4 – PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
09
TEMA 5 – PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO EM AUTOMAÇÃO
5.1 AS-Interface
Resumo:
Organização: <www.as-interface.net>
Interoperabilidade: possui interoperabilidade com equipamentos que
sejam homologados pela organização.
Interconectividade: Existe uma grande diversidade de dispositivos
(remotas, sensores, sinalizadores, botoeiras, entre outros).
Número de nós: 31 nós por segmento de rede (versão 2.0) e 62 nós nas
versões 2.1 e 3.0.
Velocidade: 160 kb/s, com ciclo máximo de 5 ms (versão 2.0), 10 ms
(versão 2.1) e 40 ms (versão 3.0).
Tipo de Tráfego: Cíclica e Pooling.
Segurança Intrínseca: Não possui.
Redundância: Não possui.
010
Interação com CLPs: Comunicação direta ou por gateway.
Software: Possui software para configuração (vários fabricantes).
5.2 BACnet
Organização: <http://www.bacnet.org/index.html>
Interoperabilidade: totalmente interoperável com informação
compartilhada em toda a rede, permitindo o gerenciamento de alarmes e
eventos.
Interconectividade: possui interoperabilidade com equipamentos que
sejam homologados pela organização.
Número de nós: 127 dispositivos por segmento.
011
Velocidade: 9.600 a 76.800 b/s.
Tipo de Tráfego: Modelo cliente-servidor.
Segurança Intrínseca: Sim.
Redundância: Sim.
Interação com CLPs: Somente via gateway.
Software: Requer software dedicado de configuração e/ou monitoração.
5.3 Modbus
Organização: <http://modbus.org/>
Interoperabilidade: Protocolo aberto com total interoperabilidade.
Interconectividade: Padrão Ethernet, Modbus TCP/IP. Existem vários
gateways disponíveis.
Número de nós: Ilimitado.
Velocidade: 100 Mb/s.
Tipo de Tráfego: Modo desbalanceado e estações sequencialmente.
Neste caso, o mestre é estação primária e inicia todas as transferências de
mensagens. As demais estações são secundárias e só transmitem quando
requisitadas. No modo balanceado, mestre e escravo podem iniciar a
transferência de mensagens.
Segurança Intrínseca: Não disponível de forma direta.
Redundância: Sim.
Interação com CLPs: Sim.
Software: Suporte nativo a quase todos os sistemas de supervisão.
FINALIZANDO
012
opções. Nesta aula, ficou clara a convergência entre os setores de tecnologia de
informação e automação.
013
REFERÊNCIAS
014
AULA 3
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
02
A globalização e a presença de empresas em diversos países, demanda
que haja um trabalho coordenado e padronizado entre várias equipes, em
países diferentes.
Os avanços da automação e informática, que proporcionaram a redução
dos ciclos de vida dos processos e permitiram o uso de sistemas
computacionais, focados em projetos.
Saiba mais
Acesse o site do PMI: <https://brasil.pmi.org/brazil/home.aspx>. Acesso
em: 22 jan. 2018.
04
3. Tempo: inclui os processos para garantir que o projeto seja executado em
tempo hábil.
4. Custos do projeto: trata dos processos que envolvem estimativa e controle
do orçamento.
5. Qualidade: inclui os processos que asseguram que todos os requisitos e
especificações sejam atendidos.
6. Recursos humanos: inclui os processos para recrutamento, definição e
alocação de equipes para o projeto.
7. Comunicação: relativo a todos os processos cuja função é a documentação
do projeto, além da disseminação de informações entre os envolvidos.
8. Riscos: inclui todos os processos relativos à identificação e controle de
ameaças e/ou oportunidades do projeto.
9. Aquisições: trata das compras de produtos ou serviços necessários ao
desenvolvimento do projeto.
05
As fases do ciclo de vida do projeto variam em função do tipo de projeto e
da empresa na qual estão sendo aplicados.
Saiba mais
Leia o estudo de caso:
<https://brasil.pmi.org/brazil/KnowledgeCenter/~/media/20D4F81EBB924A2C913
FE3743CC4EBDD.ashx>. Acesso em: 22 jan. 2018.
06
sistemas já existentes. Alguns exemplos de “novos projetos” em sistemas já
existentes:
Saiba mais
Assista ao vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=IwAlD68fnSU>.
Acesso em: 22 jan. 2018.
instrumentos cegos;
instrumentos indicadores;
instrumentos registradores;
elementos primários;
transmissores;
conversores;
controladores;
elementos finais de controle.
08
Figura 4 – Tela do supervisório com a norma ISA 5.1 aplicada
09
Com relação às redes industriais, vários requisitos devem ser
considerados: a topologia adotada, qual a velocidade de comunicação dos dados
desejada e os protocolos adotados.
Na etapa de projetos serão feitos testes de comissionamento dos CLPS e
de integração das redes e instrumentos de campo.
2.3 Supervisão
010
Como será a integração com os sistemas supervisórios e ERP?
Como será feito o CEP (Controle Estatístico de Processo) e os indicadores
de capacidade (Cp, Cpk)?
Como será a gestão de produtividade de máquinas (OEE)?
TEMA 3 – ORGANOGRAMA
011
cumprir os prazos. Muitas vezes, há a contratação de uma empresa
terceirizada somente para gerir os contratos.
No contrato do tipo “Turnkey”, a empresa contratada é responsável por
todas as etapas do projeto. É negociado um contrato global, a um preço
fixo e com data de entrega definida. A contratação de fornecedores, mão
de obra, é toda da contratada.
No contrato do tipo “Open Book”, as contratadas e contratantes cooperam
mutuamente para viabilizar o empreendimento. Os custos são estipulados
no início do projeto levando em conta um teto e a meta. Os custos devem
ser menores aos valores de teto. Com isso, o valor remanescente é dividido
entre as partes, por meio de critérios pré-estabelecidos. É o tipo de contrato
que permite maior flexibilidade e alteração do escopo.
012
sistemas são variadas: desde desgaste natural das peças até uma
condição anormal de operação. É fundamental que sejam feitos os registros
de todas as falhas para análise posterior. Uma técnica muito utilizada para
este tipo de análise é o Diagrama de Ishikawa.
FINALIZANDO
013
REFERÊNCIAS
014
AULA 4
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
Saiba mais
Assista à notícia do ataque do Wannacry: <https://www.youtube.com/
watch?v=kzuwmF1W2fE>. Acesso em: 22 jan. 2018.
04
2.1 Norma ANSI/ISA 99
05
Figura 1 – Etapas do CSMS
Saiba mais
Veja mais em: <https://www.isa.org/isa99/>. Acesso em: 22 jan. 2018.
06
CIP-003: relacionada à política de segurança que deve ser aplicada aos
ativos identificados pela norma CIP-002.
CIP-005: relacionada à identificação e proteção do perímetro que abriga os
ativos críticos.
CIP-007: relacionada ao desenvolvimento e implementação de
procedimentos, cujo objetivo é assegurar os ativos críticos.
CIP-008: relacionada à notificação e planejamento de todos os incidentes
de segurança cibernéticos ocorridos.
CIP-009: relacionada aos planos de recuperação dos ativos para a
continuidade da operação e dos negócios.
Com relação às normas de segurança física e pessoal:
CIP-004: esta norma prevê que todos que tenham acesso aos ativos
críticos, possuam treinamento de segurança.
CIP-006: prevê a proteção física dos ativos críticos.
Saiba mais
Veja mais em: <http://www.nerc.com/Pages/default.aspx>. Acesso em: 22
jan. 2018.
Saiba mais
Veja mais em: <https://www.nist.gov>. Acesso em: 22 jan. 2018.
07
Saiba mais
Veja mais em: <http://isa100wci.org/en-US/About-ISA100-Wireless/What-
is-ISA100-Wireless>. Acesso em: 22 jan. 2018.
Saiba mais
Veja mais em: <http://dsic.planalto.gov.br/assuntos/publicacoes>. Acesso
em: 22 jan. 2018.
08
Vulnerabilidades de configurações – Ocorre quando há configuração
inadequada de um equipamento ou sistema. Um bom exemplo disto é
quando os usuários não aplicam atualizações de segurança ou desabilitam
itens da instalação do software.
Saiba mais
Veja mais em: <https://cartilha.cert.br/fasciculos/codigos-maliciosos/
fasciculo-codigos-maliciosos.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2018
010
O Stuxnet aumentou consideravelmente a velocidade das centrífugas até
que o rotor explodiu. Simultaneamente, o worm enviava sinais falsos para o
SCADA, como se o sistema estivesse em operação normal. Somente neste
ataque, cerca de 1000 centrífugas foram afetadas, paralisando a operação por
seis meses.
Figura 2 – Criptografia
Figura 3 – Firewall
012
Figura 4 – Firewall com DMZ
FINALIZANDO
014
REFERÊNCIAS
015
AULA 5
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
3
Fórmula 1 – MTBF
Fórmula 3 – MTTR
60 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
MTTR = 04 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
3. Fator de Disponibilidade
Este índice indica o tempo que uma máquina pode operar
satisfatoriamente. Pode ser calculado por meio dos índices MTTR e MTBF.
4
Fórmula 6 – Exemplo de fator de Disponibilidade
120 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
Disponibilidade =
(120+15)𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
𝑋 100%
Fórmula 7 – OEE
5
Figura 1 – Índice OEE
6
Figura 2 – World Class OEE
7
(Manufacturing Entrerprise Solutions Association), formada por desenvolvedores
e empresas de integração de sistemas. O objetivo da entidade era definir
conceitos e funções relacionados aos sistemas MES.
Foi criado, então, um modelo conhecido como “Modelo MESA”, que
representa as funcionalidades e interfaces com outros sistemas de controle. Um
dos objetivos deste modelo é estabelecer normas e padrões para as trocas de
informações entre sistemas de diversos fornecedores. Em 2000, a ISA cria a
primeira parte da norma ANSI-ISA-95 (já vista em aulas anteriores).
8
Relacionado ao sequenciamento de atividades e operações com base em
prioridades, atributos, características associadas à produção, dentre
outros, visando reduzir o tempo gasto na preparação e ajustes necessários
às tarefas.
3. Distribuição de Unidades de Produção (Dispatching Production Units)
Gerencia o fluxo de unidades de produção: tarefas, pedidos, lotes e ordens
de serviço. Trata da sequência que o trabalho deve seguir, conforme as
operações que ocorrem no chão de fábrica em tempo real.
4. Controle de Documentação (Document Control)
Trata de toda a documentação necessária para as operações: registros,
formulários, instruções de trabalho, receitas, desenhos e procedimentos de
operação.
5. Aquisição de Dados (Data Collection/Acquisition)
Relacionado aos dados de operação e de parametrização da produção. Os
dados podem ser coletados de forma automática e/ ou manual.
6. Gerenciamento da Mão de Obra (Labor Management)
Fornece informações dos integrantes da equipe de trabalho, tais como
frequência e certificados. Pode interagir com a função de “alocação de
recursos” para determinar a melhor distribuição de tarefas.
7. Gerenciamento da Qualidade (Quality Management)
Trata das análises em tempo real, dos dados coletados do chão de fábrica
com o objetivo de assegurar a qualidade dos produtos e identificar
problemas (pode recomendar ações corretivas).
8. Gerenciamento do Processo (Process Management)
Gerencia os processos de produção e, se necessário, faz a correção
automaticamente ou fornece suporte aos operadores para as correções
necessárias.
9. Gerenciamento de Manutenção (Maintenance Management)
Gerencia as atividades e operações com o intuito de permitir a manutenção
dos equipamentos e ferramentas, garantindo a disponibilidade para a
produção e atendendo a programação de manutenção. Também assegura
o histórico de falhas para que seja feito um diagnóstico de problemas.
10. Rastreamento e Genealogia da Produção (Product Tracking and
Genealogy)
Visualização do fluxo do produto por meio do rastreamento da produção,
incluindo profissionais envolvidos na produção, componentes, materiais,
9
lote, número de série etc. A função de rastreamento cria um registro
histórico que permite a rastreabilidade de todas as informações atreladas
a cada produto final.
11. Análise de Desempenho (Performance Analysis)
Oferece relatórios dos resultados das operações de manufatura,
juntamente com a comparação de dados históricos.
10
Figura 5 – Modelo Funcional C-MES
Uma terceira versão do modelo funcional foi lançada em 2006, com o intuito
de integrar as informações oriundas do chão de fábrica a todos os níveis de
aplicações da fábrica, por exemplo, ERP (Entreprise Resource Planning) ou PLM
(Product Lifecycle Management).
11
Figura 6 – Terceiro Modelo Funcional Mesa
1. Manufatura enxuta;
2. Conformidade com qualidade e regulamentação;
3. Gestão da qualidade dos produtos;
4. Empresa em tempo real;
5. Gerenciamento do desempenho dos ativos;
6. Iniciativas adicionais;
7. Inciativas estratégicas;
8. Foco no cliente (CRM);
9. Foco nas finanças e desempenho (ERP, BI);
10. Foco nos produtos (CAD/CAM, PLM);
12
11. Foco em conformidade;
12. Foco no fornecimento;
13. Foco na confiabilidade dos ativos;
14. Operações de negócios;
15. Rastreamento e genealogia da produção;
16. Alocação e estado dos recursos;
17. Análise de desempenho;
18. Gerenciamento do processo;
19. Aquisição de dados;
20. Gerenciamento da qualidade;
21. Gerenciamento da mão de obra;
22. Distribuição de unidades de produção;
23. Foco em logística;
24. Controles (CLP, SDCD);
25. Operações de manufatura e produção;
26. Manufatura e produção.
13
Figura 7 – Arquitetura Sistema PIMS
Fonte: <https://www.researchgate.net/figure/275953581_fig1_Figura-1-Arquitetura-de-um-PIMS-
FONTE-URBANO-2009>. Acesso em: 20 abr. 2018.
14
casos, a adoção do banco de dados temporal combinado com algoritmos de
compressão, há a redução de cerca de 90% do tamanho do banco de dados.
FINALIZANDO
15
REFERÊNCIAS
16
AULA 6
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
CONTEXTUALIZANDO
2
• Virtualização: ter uma fábrica virtualizada, com a capacidade de simulação
e monitoramento de processos e produtos;
• Interoperabilidade: todos os sistemas da fábrica devem estar
interconectados;
• Descentralização: com base na análise de dados, os sistemas devem ter a
capacidade de tomar decisões de forma autônoma e em tempo real. Isso
garante maior agilidade ao processo;
• Flexibilidade e modularidade: deve ter a capacidade de se adaptar às
mudanças não planejadas, conforme a demanda do consumidor.
Saiba mais
Assista ao vídeo do SENAI São Paulo para conhecer melhor o conceito
de indústria 4.0. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=3ixQQ4elwm0>. Acesso em: 20 abr.
2018.
3
2.1 Realidade aumentada
Saiba mais
Assista ao vídeo para conhecer o sistema da Tok&Stok. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=DRfiSpZAhGA>. Acesso em: 20 abr. 2018.
4
Figura 2 – Arquitetura proposta para sistemas ciber-físicos focada em ambientes
industriais
5
Saiba mais
Assista ao vídeo a seguir para conhecer mais detalhes sobre a indústria
4.0. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=iSuwkzHFlds>. Acesso
em: 20 abr. 2018.
6
• O planejamento não será mais reativo, pois o sistema será virtualizado e
realimentará o processo em tempo real para a tomada de decisões
(mineração);
• O sistema será preditivo e atuará no processo como conhecimento
(machine learning).
Para que possa tomar e analisar as decisões, uma plataforma de big data
disponibiliza vários serviços:
7
Figura 3 – Etapas da mineração de dados
9
Alguns exemplos de algoritmos e técnicas supervisionadas: árvores de
decisão, classificação de Naïves Bayes, regressão linear de mínimos quadrados
e regressão logística.
Já no método não supervisionado, uma técnica bastante usada é a do
agrupamento (cluster), na qual objetos semelhantes são agrupados.
Saiba mais
A internet das coisas ou IoT (internet of things) pode ser definida como um
conjunto de diversas tecnologias cuja característica é capturar, analisar e agir por
meio de dados gerados por objetos e máquinas conectados à internet. Com
relação às tecnologias que compõem a internet das coisas, é possível destacar:
• Dispositivos e sensores;
• Redes de telecomunicações (incluindo as novas redes de transmissão de
dados de IoT);
• Softwares que rodam em servidores na nuvem;
• Ferramentas de análise de grandes volumes de dados (big data);
10
Figura 5 – Conectividade através da IOT
11
Figura 6 – Exemplo de uso do RFID na indústria
12
Outro fator importante que deve ser levado em consideração é a mudança
do conceito. As principais características da indústria 4.0 é que o processo
industrial passa a ser colaborativo, preditivo e inteligente. Essas alterações
impactarão diretamente na escala produtiva, na mão de obra e nas tomadas de
decisões.
As principais diretrizes para a implementação da indústria 4.0 são:
13
Figura 7 – Utilização de pelo menos uma tecnologia digital
Pouco menos da
metade das
25
empresas industriais
utiliza pelo menos
48 uma das 10
6 tecnologias digitais
consideradas
15
6
Não respondeu Não sabe Nenhuma das listadas Apenas CAD/CAM Utiliza
Infraestrutura de TI inapropriada
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
14
serviço ofertado e não há mais a produção em massa: o cliente tem a possibilidade
de customizar produtos de acordo com a sua necessidade. Isso agrega
competitividade à indústria. Há redução de insumos e de desperdício de material.
Outro benefício bastante importante é que, através da comunicação entre
máquinas e com a análise das informações, é possível prever falhas e gerenciar
a manutenção de forma mais eficiente. A descentralização do controle e das
tomadas de decisões também confere maior agilidade ao processo.
Saiba mais
Mvisia: <https://www.youtube.com/watch?v=mw805fRVe5s>.
FINALIZANDO
15
REFERÊNCIAS
16
industria-4-0/>. Acesso em: 20 abr. 2018.
17
AULA 1
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
01
AULA 2
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
01
AULA 4
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
80% DAS EMPRESAS de energia já foram alvo de ataques cibernéticos. Security Report,
São Paulo, 22 fev. 2017. Disponível em:
<http://www.securityreport.com.br/overview/pesquisa/80-das-empresas-de-energia-ja-foram-
alvo-de-ataques-ciberneticos>. Acesso em: 21 jan. 2018.
O QUE SÃO exploits e por que são tão temidos? Blog oficial da Kaspersky Lab, Moscou,
24 fev. 2016 Disponível em: <https://www.kaspersky.com.br/blog/exploits-problem-
explanation/6010>. Acesso em: 21 jan. 2018.
01
AULA 5
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
01
AULA 6
FILOSOFIAS DE SUPERVISÃO
Saiba mais
01