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E SUA CONSEQUÊNCIAS
A necessidade de redução dos custos por parte das empresas para a geração de
maiores lucros e o surgimento de novos produtos e recursos de produção industrial
exigiram alterações nas tradicionais práticas de produção norte-americanas, universais a
partir da década de 50, com a expansão das multinacionais. A especialização do
trabalhador em determinada tarefa e a produção em escala, preconizadas pelo fordismo
e pelo taylorismo, não são os atributos mais adequados à produção industrial deste final
de século.
O trabalho repetitivo tem sido substituído pelo trabalho criativo, que atende às
constantes variações do cotidiano da linha de produção. Em contraste com o fordismo e o
taylorismo, onde a responsabilidade e a habilidade de cada trabalhador ficavam restritas a
uma única tarefa, nos Círculos de Controle de Qualidade implantados nas empresas mais
modernas, o trabalhador passa a ter conhecimento de todo o processo produtivo e a nele
intervir. É provável que em pouco tempo o trabalho repetitivo, característico da indústria
até recentemente, fique restrito à ação das máquinas.
O Japão tem sido pioneiro na criação dos novos métodos de produção, mais ágeis
e Flexíveis, que estão sendo adaptados às indústrias em quase todo o mundo.
Por meio desses novos métodos, várias características da mercadoria podem ser
modificadas em pouco tempo. Alterações no design, introdução ou substituição de
componentes e até a produção de uma outra mercadoria totalmente diferente podem ser
feitas a partir de pequenas reestruturações no interior da mesma fábrica, utilizando-se os
mesmos equipamentos. Os recursos da microeletrônica e da informática viabilizam essas
frequentes mudanças.
Esse sistema de produção totalmente adaptado ao mercado ficou conhecido pelo
nome de just-in-time (tempo justo). No interior da fábrica, as diferentes etapas de
produção, desde a entrada das matérias-primas até a saída do produto, são realizadas de
forma combinada entre fornecedores, produtores e compradores. A quantidade de
matérias-primas que entram na fábrica corresponde exatamente à quantidade de produtos
que serão produzidos. As mercadorias são feitas dentro do prazo estipulado e de acordo
com a exigência dos compradores. Além da eficiência, o sistema just-in-time permite a
diminuição do custo de estocagem e o volume da produção fica diretamente relacionado à
capacidade de mercado, evitando-se perdas de estoque ou diminuição do preço, caso
ocorra uma defasagem tecnológica do produto.
As consequências
Fonte de pesquisa:
http://orbita.starmedia.com