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1.

INTRODUÇÃO

O setor industrial sempre esteve em evolução. Em meados do século


XVIII, ocorreu a Primeira Revolução Industrial, com o aperfeiçoamento das
máquinas a vapor, teares mecânicos e outras soluções. Cerca de 100 anos
depois foi a vez da Segunda Revolução Industrial, que teve como principal
transformação a utilização do petróleo e da eletricidade para produzir bens e
serviços em massa. No século XX, a Terceira Revolução Industrial se destacou
pelo uso de computadores e informatização nos processos produtivos. Por fim,
agora no século XXI, estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial, também
conhecida como indústria 4.0. Logo, para contextualizar o período atual
tecnológico em que vivemos, é preciso conhecer o contexto histórico dentro
das revoluções que antecederam a indústria 4.0 e as principais contribuições.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Primeira Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial corresponde à primeira fase da


Revolução Industrial, período caracterizado pelo grande desenvolvimento
tecnológico iniciado na Inglaterra e que, posteriormente, espalhou-se pelo
mundo, provocando inúmeras e profundas transformações econômicas e
sociais. A Primeira Revolução Industrial iniciou-se por volta de 1760, marcando
a transição de um sistema feudal para o sistema capitalista, e durou até
meados de 1850,a principal característica dessa fase é a mudança do processo
produtivo. Anteriormente, o trabalho era feito por artesãos, mulheres, homens e
crianças, que o desenvolviam em suas casas ou em oficinas. Com a Revolução
Industrial, esse trabalho passou a ser desenvolvido em fábricas com a
utilização de máquinas. Antes, a execução de trabalho que era feita
manualmente demandava muito tempo, visto que os trabalhadores precisavam
realizar todas as etapas do sistema produtivo.

Com o avanço tecnológico, foi possível desenvolver máquinas capazes


de otimizar o tempo, possibilitar a produção em maior escala e,
consequentemente, o aumento dos lucros. Nesse período, passa a existir o que
conhecemos por “divisão do trabalho”. Cada trabalhador passa, então, a
exercer apenas uma etapa da produção e não todas as etapas , como era feito
anteriormente , surge também o trabalho assalariado, surgiu também um novo
modo de produção: a manufatura deu lugar à maquinofatura. Houve aumento
da mão de obra e sua consequente desvalorização.

A Inglaterra industrializou-se em um primeiro momento e posteriormente


outras nações. A máquina introduzida nas fábricas possibilitou o aumento da
produção em menos tempo, aumento dos lucros e o desenvolvimento da
economia. Nessa fase, foram utilizadas as máquinas de fiar nas indústrias
têxteis; o tear mecanizado para a produção de tecidos e a máquina a vapor
utilizada nas indústrias têxteis, nas usinas de carvão e de ferro, nos meios de
transporte, como o navio a vapor e a locomotiva.

2.2 Segunda Revolução Industrial

A segunda revolução industrial foi o período de avanço das inovações


técnicas e produtivas no setor industrial que teve lugar entre a segunda metade
do século XIX, a partir de 1850 aproximadamente, e o início do século XX.
Suas características são observadas em outros países além da Inglaterra,
como: Alemanha, Bélgica, Itália e Estados Unidos.

Utilizou-se da energia elétrica e do petróleo como fontes de energia


sendo o aço uma das principais matérias-primas, A partir de então, teve- se o
aprimoramento de uma série de setores industriais e o surgimento de novas
indústrias, o que refletiu de forma direta no sistema econômico, no
ordenamento territorial e na vida cotidiana.

A segunda revolução industrial foi o período histórico caracterizado pela


continuidade do processo de industrialização que teve início no século XVIII na
Inglaterra. A partir de meados do século XIX, houve a ampliação tanto da
escala territorial quanto do aparato tecnológico empregados nas novas
indústrias, o que refletiu diretamente na produção e produtividade, na
organização do trabalho nas unidades fabris e na forma de acumulação do
capital.
A segunda revolução industrial teve início em meados do século XIX e
perdurou até a primeira metade do século XX, quando teve início a segunda
guerra mundial. As inovações tecnológicas que surgiram nesse período
propagaram-se para outros países além da Inglaterra, sendo eles: Alemanha,
França, Bélgica, Itália, Holanda, Japão e Estados Unidos.

Novas fontes de energia foram incorporadas ao processo produtivo e


ampliaram, assim, a capacidade das fábricas. Foram elas o petróleo e a
energia elétrica, que até então eram utilizadas somente em pesquisas e
experimentos.

A adoção das novas fontes de energia com custos mais baixos permitiu
a incorporação de máquinas e, portanto, o início da automação da produção
fabril, levando a reorganização do processo produtivo. Ressalta- se, entretanto,
que a adoção de máquinas em substituição ao trabalho braçal ganhou mais
força no período subsequente, na terceira revolução industrial.

A segunda revolução caracterizou-se, ainda, pelo maior


desenvolvimento da indústria química, responsável por produtos derivados do
petróleo, fertilizantes e medicamentos.

Proveniente da Primeira Revolução Industrial, a acumulação de capitais


e a formação de uma nova estrutura econômica permitiram um maior volume
de investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias produtivas e na
busca de métodos mais baratos de produção, garantindo, assim, a ampliação
dos lucros. Adentrava-se, portanto, na Segunda Revolução Industrial.

2.3 Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial iniciou a partir da década de 1950,


quando houve uma série de evoluções tecnológicas no mundo, que possibilitou
a união de conhecimento científico e produção industrial.

A Terceira Revolução Industrial ocorreu em meados do século XX, a


partir da década de 1950. Nesse momento, diversos campos do conhecimento
começaram a sofrer mudanças em consequência do avanço tecnológico vivido
nesse período e jamais visto anteriormente.

As indústrias que desenvolveram alta tecnologia começaram a se


sobressair em relação às indústrias que se destacavam nas fases anteriores da
Revolução Industrial, como a metalurgia, a siderurgia e a indústria de
automóveis.

Assumiram posição de destaque, nesse momento, a robótica, genética,


informática, telecomunicações, eletrônica, entre outros. Os estudos
desenvolvidos nessas áreas acabaram modificando todo o sistema produtivo,
visto que o objetivo era produzir mais em menos tempo, empregando
tecnologias avançadas e qualificando a mão de obra que assumiu a liderança
em todas as etapas de produção, comercialização e gestão das empresas
envolvidas na fabricação e comércio dos bens produzidos.

Além de novas invenções, muitas criadas para servir à Segunda Guerra


Mundial, houve também aprimoramento de invenções mais antigas. Tudo isso
associado ao processo produtivo. Máquinas mais eficientes, instrumentos mais
precisos e a introdução de robôs alteraram o modo de organização da
indústria, possibilitando o aumento da produção e dos possíveis lucros,
diminuindo os gastos com mão de obra, bem como diminuindo o tempo que se
levaria até a fabricação do produto final.

2.4 Quarta Revolução Industrial

A Quarta Revolução Industrial teve início na década de 2010 e pode ser


resumida como o uso das tecnologias vinculadas à internet para a melhoria e
transformação da produção industrial. Popularmente conhecida como Indústria
4.0, esse fenômeno está mudando, em grande escala, a automação e troca de
dados, bem como as etapas de produção e os modelos de negócios, por meio
do uso de máquinas e computadores. Inovação, eficiência e customização são
as palavras-chave para definir o conceito de Indústria 4.0.

A indústria 4.0 tem impacto significativo na produtividade, pois aumenta


a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga
escala, além de proporcionar a integração do Brasil em cadeias globais de
valor.

A indústria 4.0 é um conceito que representa a automação industrial e a


integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica,
internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo de promover a
digitalização das atividades industriais melhorando os processos e aumentando
a produtividade.

Impactos da Quarta Revolução Industrial

Uma das principais consequências dessa revolução é o desemprego


estrutural. Afinal, será necessário que os trabalhadores sejam cada vez mais
qualificados dentro do universo da Indústria 4.0.

https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/

Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/quarta-


revolucao-industrial-o-que-e-quais-os-impactos-na-atualidade/
O objetivo da Indústria 4.0 é criar fábricas inteligentes, ou seja, que utilizam
soluções tecnológicas inovadoras como inteligência artificial, robótica e armazenamento
em nuvem para tornar a empresa mais eficiente, produtiva e, como consequência, mais
lucrativa. Então, indústria 4.0 é o conceito de utilizar as melhores tecnologias para que a
empresa alcance patamares cada vez maiores.

Como pode-se observar, as revoluções foram extremamente importantes


evolução tecnológica.
https://blog.randon.com.br/o-que-e-industria-4-0/

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