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INDUSTRALIZAÇÃO

SUMARIO
PAGINA 1 = CAPA

PAGINA 2 = SUMARIO

PAGINA 3 = INTRODUÇÃO

PAGINA 4-9 = PESQUISA

PAGINA 10-11 = CONCLUSÃO

PAGINA 12 = FONTE
Industrialização brasileira
O início da industrialização no Brasil ocorreu graças à
produção cafeeira e aos capitais derivados dela.
Diversos países, como Argentina, México e Brasil,
iniciaram o processo de industrialização efetiva a
partir da segunda metade do século XX, no entanto,
o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda
nas primeiras décadas de 30, momentos depois da
crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de
muitos produtores de café, colocando em declínio a
produção cafeeira.
A industrialização do Brasil não ocorreu em nível
nacional, a primeira região a se desenvolver
industrialmente foi a Região Sudeste. Nesse período
estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais
derivados dela. Entre o final do século XIX e as
primeiras décadas do século XX, o café exerceu uma
grande importância para a economia do país, até
porque praticamente apenas o café era o único
produto brasileiro de exportação. O cultivo desses
produtos eram desenvolvidos especialmente nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e
algumas áreas de Minas Gerais.

A pós a crise a indústria brasileira começou a


diversificar, no entanto, limitava-se somente à
produção de produtos que empregavam pouca
tecnologia, como setor têxtil, alimentício, além de
fábricas de sabão e velas.
Vários foram os fatores que contribuíram para a
intensificação da indústria brasileira, entre:
crescimento acelerado dos grandes centros urbanos
graças ao fenômeno do êxodo rural, promovido pela
queda do café. A partir dessa migração houve um
grande aumento de consumidores, apresentando a
necessidade de produzir bens de consumo para a
população.

Outro fator importante para a industrialização


brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos,
anteriormente usados para o transporte do café,
passaram a fazer parte do setor industrial. Além
desse fator, outro motivo que favoreceu o
crescimento industrial foi a abundante quantidade
de mão de obra estrangeira, sobretudo de italianos,
que antes trabalhavam na produção do café.
Um dos fundamentais elementos para a
industrialização brasileira foi a aplicação de capitais
gerados na produção de café para a indústria, a
contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como
alemães, italianos e espanhóis.

O Estado também exerceu grande relevância nesse


sentido, pois realizou elevados investimentos nas
indústrias de base e infraestrutura, como ferrovias,
rodovias, portos, energia elétrica, entre outros.

Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a


Europa não tinha condições de exportar produtos
industrializados, pois todo o continente se
encontrava totalmente devastado pelo confronto
armado, então o Brasil teve que incrementar o seu
parque industrial e realizar a conhecida
industrialização por substituição de exportação.
Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias
empresas derivadas de países industrializados que
atuavam especialmente no seguimento da indústria
automobilística, química, farmacêutica e
eletroeletrônica. A partir de então, o Brasil ingressou
efetivamente no processo de industrialização,
deixando de ser um país essencialmente produtor
primário para um Estado industrial e urbano.
A primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra,
em meados do século XVIII, significou um período de
grandes mudanças. Essas mudanças, ao longo dessa
fase, estavam limitadas ao domínio inglês. Contudo,
ao longo do desenvolvimento de novas tecnologias e
aprimoramentos de técnicas, essas transformações
espalharam-se pelo mundo todo, sendo, portanto,
fundamental para entender a atual configuração da
sociedade.
A principal característica dessa fase é a mudança do
processo produtivo. Anteriormente, o trabalho era
feito por artesãos, mulheres, homens e crianças, que
o desenvolvia em suas casas ou em oficinas. Com a
Revolução Industrial, esse trabalho passou a ser
desenvolvido em fábricas com a utilização de
máquinas. Antes, a execução de trabalho que era
feita manualmente demandava muito tempo, visto
que os trabalhadores precisavam realizar todas as
etapas do sistema produtivo.
Com o avanço tecnológico, foi possível desenvolver
máquinas capazes de otimizar o tempo, possibilitar a
produção em maior escala e, consequentemente, o
aumento dos lucros. Nesse período, passa a existir o
que conhecemos por “divisão do trabalho”. Cada
trabalhador passa, então, a exercer apenas uma
etapa da produção e não todas as etapas da matéria-
prima à comercialização, como era feito
anteriormente.
Surge também o trabalho assalariado, ou seja, o
trabalhador que antes controlava o processo
produtivo, passa a ser um funcionário que recebe
uma remuneração pela sua produção. Sendo assim,
a mão de obra passa a ser vendida, significando o
surgimento de novas relações de trabalho.
consequências
A Primeira Revolução Industrial provocou
intensas transformações no sistema produtivo.
Surgiram as indústrias e um novo modo de
produção: a manufatura deu lugar à
maquinofatura. Houve aumento da mão de
obra e sua consequente desvalorização. Novas
relações de trabalho de surgiram mediante a
existência de duas classes: a burguesia e o
proletariado. Os trabalhadores passaram a
exercer funções específicas. Os salários
recebidos eram baixos e as cargas horárias
extenuantes.
A Inglaterra industrializou-se em um primeiro
momento e posteriormente outras nações. A
máquina introduzida nas fábricas possibilitaram o
aumento da produção em menos tempo, aumento
dos lucros e o desenvolvimento da economia. Nessa
fase, foram utilizadas as máquinas de fiar nas
indústrias têxteis; o tear mecanizado para a
produção de tecidos e a máquina a vapor utilizada
nas indústrias têxteis, nas usinas de carvão e de
ferro, nos meios de transporte, como o navio a vapor
e a locomotiva.
A segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial corresponde à


continuidade do processo de revolução na
indústria. O aprimoramento de técnicas, o
surgimento de máquinas e a introdução de
novos meios de produção deram início a um
novo momento. A industrialização que, antes,
limitava-se à Inglaterra, expandiu-se para outros
países, como Estados Unidos, França, Rússia,
Japão e Alemanha.

O ferro, o carvão e a energia a vapor, característicos


da primeira fase da Revolução Industrial, agora dão
lugar aos representantes da segunda fase: o aço, a
eletricidade e o petróleo.
FONTES
https://vestibulares.estrategia.com/portal/
atualidades/industrializacao-brasileira/

https://m.suapesquisa.com/historiadobrasi
l/revolucao_industrial_brasil.htm

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