Manutenção rodoviária SICRO

grgregregefqefwMinistério da Infraestrutura
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Diretoria Geral
Diretoria de Planejamento e Pesquisa
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS

DE OBRAS − SICRO
Caderno Técnico
Manutenção
Versão 1.0
Mês de referência: janeiro de 2022

Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT
Caderno técnico do SICRO - Manutenção
APRESENTAÇÃO
O Sistema de Custos Referenciais de Obras − SICRO, constitui a síntese de todo o

desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem − DNER e do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes − DNIT na formação de preços referenciais para contratação e
desenvolvimento de obras públicas na área de infraestrutura de transportes.
Consoante à história destes relevantes órgãos, o SICRO abrange o conhecimento e

a experiência acumulados desde a edição das primeiras tabelas referenciais de
preços, passando pelo pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de
custos, até as mais recentes diferenciações de serviços e modais de transportes,
particularmente no que se refere às composições de custos de serviços ferroviários e
hidroviários.
Em alinhamento com a constante evolução dos procedimentos executivos de serviços

de engenharia, associados ao aprimoramento tecnológico dos insumos empregados
no desenvolvimento das atividades, torna-se primordial manter um processo contínuo
de revisão do sistema, de modo a prover ao seu usuário uma ferramenta de
orçamentação representativa e atualizada de forma harmônica com métodos de
trabalho inovadores adotados no âmbito de empreendimentos de infraestrutura de
transportes.
Nesse sentido, visando promover uma abordagem expandida das premissas e

metodologias já consolidadas, incorporando novos elementos técnicos, ampliando
seu arcabouço conceitual, foi concebida uma nova estrutura organizacional para os
dispositivos integrantes do sistema, cujos conteúdos encontram-se incorporados nos
seguintes itens:
▪ manuais de custos - metodologia e conceitos;

▪ memoriais de cálculo - cadernos técnicos e planilhas de equipes mecânicas;
▪ aplicação de metodologias.
Nos manuais de custos constam os elementos teóricos e diretivos que constituem as

metodologias empregadas no desenvolvimento das composições de custo
referenciais do SICRO, bem como de todos os instrumentos aplicados na formação
de orçamentos e precificação de obras de infraestrutura de transportes.
Os cadernos técnicos apresentam as premissas adotadas no cálculo dos consumos

dos materiais e produção horária dos serviços, suas respectivas memórias e as
planilhas de equipes mecânicas em volume individualizado.
i
A aplicação de metodologias possui por objetivo instituir um guia prático para

elaboração de orçamentos baseados no SICRO, estabelecendo diretrizes básicas
para tomada de decisão e exemplos práticos que ilustram o emprego das diferentes
ferramentas que integram o sistema.
ii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de manutenção ..................... 3

Figura 2 - Seção referencial adotada para selagem de trincas ................................. 29
Figura 3 - Projeto-tipo do MFC 05 ............................................................................. 79
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - tela de proteção

para roçada ............................................................................................ 16
Quadro 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de
cerca com mourão de concreto .............................................................. 25
Quadro 3 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de
cerca com mourão de madeira ............................................................... 27
Quadro 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - tratamento de
fissuras transversais em pavimentos de concreto ................................ 111
Quadro 5 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo em placa
de pavimento de concreto .................................................................... 120
Quadro 6 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção
mecanizada de pavimento ................................................................... 123
Quadro 7 - Serviços empregados nas operações de transporte - injeção manual de
adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto ..................... 129
Quadro 8 - Serviços empregados nas operações de transporte - injeção mecanizada
de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto .............. 131
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição

manual de aterro ...................................................................................... 7
Tabela 2 - Produções de equipe dos serviços de limpeza de dispositivos de
drenagem ................................................................................................. 7
Tabela 3 - Consumo de mangueira para hidrojateamento ........................................ 10
Tabela 4 - Consumo de mangueira para sistema de sucção a vácuo ....................... 10
Tabela 5 - Determinação do volume de detritos para os bueiros com diâmetro de até
1,00 m .................................................................................................... 11
Tabela 6 - Determinação do volume de detritos para os bueiros com diâmetro de
1,00 até 1,50 m ...................................................................................... 11
iii
Tabela 7 - Serviços empregados nas operações de transporte - desobstrução de

bueiro mecanizada ................................................................................. 12
Tabela 8 - Produções de equipe dos serviços de roçada manual ............................. 13
Tabela 9 - Conversão para unidade de transporte - tela de proteção para roçada ... 16
Tabela 10 - Produções de equipe dos serviços de remoção manual de vegetação
daninha .................................................................................................. 18
Tabela 11 - Produções de equipe dos serviços de poda de árvores........................... 20
Tabela 12 - Serviços empregados nas operações de transporte - poda de árvores . 20
Tabela 13 - Serviços empregados nas operações de transporte - trituração de galhos
e troncos................................................................................................. 22
Tabela 14 - Produções de equipe dos serviços de recomposição de cerca com
mourão de concreto ............................................................................... 23
Tabela 15 - Conversão para unidade de transporte - recomposição de cerca com
mourão de concreto ............................................................................... 25
Tabela 16 - Produções de equipe dos serviços de recomposição de cerca com
mourão de madeira ................................................................................ 26
Tabela 17 - Conversão para unidade de transporte - recomposição de cerca com
mourão de madeira ................................................................................. 28
Tabela 18 - Serviços empregados nas operações de transporte - selagem de trincas
............................................................................................................... 30
Tabela 19 - Serviços empregados nas operações de transporte - tapa buraco com
demolição manual .................................................................................. 32
Tabela 20 - Serviços empregados nas operações de transporte - tapa buraco com
demolição mecânica ............................................................................... 36
Tabela 21 - Serviços empregados nas operações de transporte - reparo localizado 40
Tabela 22 - Consumo de insumos - asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltico . 42
Tabela 23 - Consumo de insumos - material de base e mistura betuminosa ............ 42
Tabela 24 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo profundo
com demolição manual .......................................................................... 43
Tabela 25 - Consumo de insumos - asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltico . 46
Tabela 26 - Consumo de insumos - material de base e mistura betuminosa ............ 46
Tabela 27 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo profundo
com demolição mecânica ....................................................................... 48
Tabela 28 - Consumos dos insumos em serviço de mistura betuminosa a frio -
faixa C .................................................................................................... 50
iv
Tabela 29 - Serviços empregados nas operações de transporte - mistura betuminosa

a frio executada em betoneira ................................................................ 50
Tabela 30 - Consumos dos insumos em serviço de serviço de solo melhorado com
cimento ................................................................................................... 51
Tabela 31 - Consumos dos insumos em serviço de solo brita .................................. 51
Tabela 32 - Serviços empregados nas operações de transporte - solo para base de
remendo profundo .................................................................................. 52
Tabela 33 - Serviços empregados nas operações de transporte - substituição de
cartucho de absorção de energia ........................................................... 56
Tabela 34 - Produções de equipe dos serviços de limpeza de OAE ......................... 58
Tabela 35 - Produções de equipe dos serviços de limpeza e remoção de vegetação
em OAE .................................................................................................. 59
Tabela 36 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de
revestimento primário com material de jazida ........................................ 64
camada granular do pavimento com material de jazida ......................... 67
Tabela 38 - Serviços empregados nas operações de transporte - capa selante ....... 70
Tabela 39 - Serviços empregados nas operações de transporte - combate à
exsudação .............................................................................................. 71
Tabela 40 - Serviços empregados nas operações de transporte - correção de
defeitos por fresagem descontínua ........................................................ 76
Tabela 41 - Serviços empregados nas operações de transporte - caiação manual .. 77
Tabela 42 - Cálculo do comprimento de pintura do MFC 05 ..................................... 80
Tabela 43 - Consumo de insumos - caiação mecanizada ......................................... 80
Tabela 44 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza de
emulsão asfáltica, asfalto diluído ou líquidos combustíveis derramados
na pista ................................................................................................... 83
Tabela 45 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza de material
asfáltico derramado fora da pista ........................................................... 84
Tabela 46 - Produções de equipe dos serviços de remoção de veículos em rodovia
............................................................................................................... 85
Tabela 47 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de
veículos em rodovia ............................................................................... 86
emborrachados de pneus em rodovia .................................................... 89
v

sucatas derramadas em rodovia ............................................................ 90
Tabela 50 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de vidros,
caixas e engradados derramados na pista em rodovia .......................... 91
Tabela 51 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de grãos,
agregados e solos derramados na pista em rodovias ............................ 93
Tabela 52 - Produções de equipe dos serviços de remoção de espécimes arbóreos
tombados na pista................................................................................... 93
espécimes arbóreos tombados na pista ................................................. 95
Tabela 54 - Produções de equipe dos serviços de remoção de animais mortos em
rodovia ................................................................................................... 95
animais mortos em rodovia .................................................................... 96
Tabela 56 - Produções de equipe dos serviços de remoção manual de barreira ...... 97
Tabela 57 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção
mecanizada de barreira .......................................................................... 98
Tabela 58 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição
mecanizada de aterro ........................................................................... 101
erosão em corte ou aterro com material de jazida ............................... 102
Tabela 60 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza, serragem
e enchimento de fissuras em pavimento de concreto .......................... 107
Tabela 61 - Conversão para transporte - tratamento de fissuras transversais em
pavimentos de concreto ....................................................................... 111
Tabela 62 - Serviços empregados nas operações de transporte - tratamento de
fissuras do tipo rendilhado em pavimentos de concreto ....................... 112
Tabela 63 - Serviços empregados nas operações de transporte - recuperação de
desgaste superficial em pavimentos de concreto ................................. 116
Tabela 64 - Conversão para transporte - remendo em placa de pavimento de
concreto ............................................................................................... 120
Tabela 65 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção manual de
pavimento ............................................................................................. 121
Tabela 66 - Conversão para transporte - remoção mecanizada de pavimento ....... 123
Tabela 67 - Serviços empregados nas operações de transporte - bico de adesão
para injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi ................... 124
vi
Tabela 68 - Serviços empregados nas operações de transporte - bico de perfuração

para injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi ................... 126
Tabela 69 - Serviços empregados nas operações de transporte - selagem superficial
de fissuras com adesivo estrutural à base de resina epóxi .................. 127
Tabela 70 - Conversão para transporte - injeção manual de adesivo estrutural em
fissuras em estruturas de concreto ....................................................... 129
Tabela 71 - Conversão para transporte - injeção mecanizada de adesivo estrutural
em fissuras em estruturas de concreto ................................................ 131
Tabela 72 - Serviços empregados nas operações de transporte - lixamento
mecanizado em superfície de concreto ................................................ 132
vii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1
2 SERVIÇOS ................................................................................................. 3
2.1 Conservação corretiva rotineira do terrapleno ...................................... 5
2.1.1 Reconformação da plataforma ................................................................... 5
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 5
2.1.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 5
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 5
2.1.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 5
2.1.1.5 Critérios de medição................................................................................... 5
2.1.2 Recomposição manual de aterro ................................................................ 6
2.1.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 6
2.2 Conservação corretiva rotineira de drenagem e obras de arte
correntes ................................................................................................... 7
2.2.1 Limpeza de dispositivos de drenagem ....................................................... 7
2.2.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 7
2.2.2 Desobstrução de bueiro manual ................................................................. 8
2.2.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 8
2.2.3. Desobstrução de bueiro mecanizada ......................................................... 9
viii
2.2.3.1. Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 9

2.2.3.2. Mão de obra ............................................................................................... 9
2.2.3.3. Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 9
2.2.3.4. Operações de transporte .......................................................................... 12
2.2.3.5. Critérios de medição................................................................................. 12
2.3 Conservação corretiva rotineira de interseções, faixa de domínio e
áreas de uso............................................................................................ 12
2.3.1 Capina manual ......................................................................................... 12
2.3.1.1 Produção horária e equipe mecânica ....................................................... 12
2.3.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 12
2.3.1.3 Materiais e atividades auxiliares ............................................................... 12
2.3.1.4 Operações de transporte .......................................................................... 12
2.3.1.5 Critérios de medição................................................................................. 13
2.3.2 Roçada manual ........................................................................................ 13
2.3.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 13
2.3.3 Roçada mecanizada ................................................................................. 13
2.3.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 14
2.3.4 Roçada com roçadeira costal ................................................................... 14
2.3.4.2 Mão de obra ............................................................................................. 15
2.3.5 Tela de proteção para roçada .................................................................. 15
ix

2.3.5.2 Mão de obra ............................................................................................. 15
2.3.6 Corte e limpeza de áreas gramadas......................................................... 17
2.3.6.2 Mão de obra ............................................................................................. 17
2.3.7 Remoção manual de vegetação daninha ................................................. 18
2.3.7.2 Mão de obra ............................................................................................. 18
2.3.8 Corte e remoção de árvores ..................................................................... 19
2.3.8.2 Mão de obra ............................................................................................. 19
2.3.9 Poda de árvores ....................................................................................... 19
2.3.9.2 Mão de obra ............................................................................................. 20
2.3.10 Trituração de galhos e troncos ................................................................. 21
x
2.3.10.2 Mão de obra ............................................................................................. 21

2.3.11 Recomposição de cerca com mourão de concreto................................... 22
2.3.11.2 Mão de obra ............................................................................................. 23
2.3.12 Recomposição de cerca com mourão de madeira ................................... 25
2.3.12.2 Mão de obra ............................................................................................. 26
2.4 Conservação corretiva rotineira do pavimento ................................... 28
2.4.1 Selagem de trincas ................................................................................... 28
2.4.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 28
2.4.2 Tapa buraco com demolição manual........................................................ 30
2.4.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 31
2.4.3 Tapa buraco com demolição mecânica .................................................... 33
xi
2.4.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 34

2.4.4 Reparo localizado ..................................................................................... 36
2.4.4.2 Mão de obra ............................................................................................. 38
2.4.5 Remendo profundo com demolição manual ............................................. 40
2.4.5.2 Mão de obra ............................................................................................. 41
2.4.6 Remendo profundo com demolição mecânica ......................................... 43
2.4.6.2 Mão de obra ............................................................................................. 45
2.4.7 Mistura betuminosa a frio executada em betoneira .................................. 48
2.4.7.2 Mão de obra ............................................................................................. 49
2.4.8 Solo para base de remendo profundo ...................................................... 51
2.4.8.2 Mão de obra ............................................................................................. 51
xii

2.5 Conservação corretiva rotineira de sinalização e segurança ............ 53
2.5.1 Recomposição de placa de sinalização.................................................... 53
2.5.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 53
2.5.2 Limpeza de placa de sinalização .............................................................. 53
2.5.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 54
2.5.3 Substituição de balizador ......................................................................... 54
2.5.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 54
2.5.4 Substituição de cartucho de absorção de energia .................................... 55
2.5.4.2 Mão de obra ............................................................................................. 55
2.6 Conservação preventiva periódica do terrapleno ............................... 56
2.6.1 Regularização mecânica da faixa de domínio .......................................... 56
xiii
2.6.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 57

2.6.2 Regularização com soquete vibratório ..................................................... 57
2.6.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 57
2.7 Conservação preventiva periódica de Obras de Arte Especiais – OAE
................................................................................................................. 58
2.7.1 Limpeza de OAE ...................................................................................... 58
2.7.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 58
2.7.2 Limpeza e remoção de vegetação em OAE com uso de herbicida .......... 59
2.7.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 59
2.7.3 Limpeza e remoção manual de material retido em terra firme em OAE ... 61
2.7.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 61
2.8 Conservação preventiva periódica do pavimento ............................... 62
2.8.1 Recomposição de revestimento primário com material de jazida ............. 62
xiv

2.8.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 63
2.8.2 Recomposição de camada granular do pavimento com material de jazida
................................................................................................................. 64
2.8.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 66
2.8.3 Capa selante ............................................................................................ 67
2.8.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 68
2.8.4 Combate à exsudação.............................................................................. 70
2.8.4.2 Mão de obra ............................................................................................. 71
2.8.5 Correção de defeitos com mistura betuminosa ........................................ 72
2.8.5.2 Mão de obra ............................................................................................. 73
2.8.6 Correção de defeitos por fresagem descontínua do revestimento asfáltico
................................................................................................................. 73
xv

2.8.6.2 Mão de obra ............................................................................................. 75
2.9 Conservação preventiva periódica da sinalização e segurança ........ 76
2.9.1 Caiação manual........................................................................................ 76
2.9.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 77
2.9.2 Caiação mecanizada ................................................................................ 78
2.9.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 78
2.10 Conservação de emergência de interseções, faixa de domínio e áreas
de uso ...................................................................................................... 81
2.10.1 Limpeza de cimento asfáltico derramado na pista.................................... 81
2.10.1.1 produção horária e equipe mecânica ....................................................... 81
2.10.2 Limpeza de emulsão asfáltica, asfalto diluído ou líquidos combustíveis
derramados na pista ................................................................................. 81
2.10.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 82
xvi
2.10.3 Limpeza de material asfáltico derramado fora da pista ............................ 83

2.10.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 83
2.10.4 Remoção de veículos em rodovia ............................................................ 85
2.10.4.2 Mão de obra ............................................................................................. 86
2.10.5 Remoção de vestígios de óleo ou graxa na superfície do revestimento do
pavimento ................................................................................................. 87
2.10.5.2 Mão de obra ............................................................................................. 88
2.10.6 Remoção de emborrachados de pneus em rodovia ................................. 88
2.10.6.2 Mão de obra ............................................................................................. 88
2.10.7 Remoção de sucatas derramadas em rodovia ......................................... 89
2.10.7.2 Mão de obra ............................................................................................. 89
xvii
2.10.8 Remoção de vidros, caixas e engradados derramados na pista em rodovia

................................................................................................................. 90
2.10.8.2 Mão de obra ............................................................................................. 91
2.10.9 Remoção de grãos, agregados e solos derramados na pista em rodovias
................................................................................................................. 92
2.10.9.2 Mão de obra ............................................................................................. 92
2.10.10 Remoção de espécimes arbóreos tombados na pista .............................. 93
2.10.10.2 Mão de obra ............................................................................................. 94
2.10.11 Remoção de animais mortos em rodovia ................................................. 95
2.10.11.2 Mão de obra ............................................................................................. 96
2.11 Conservação de emergência do terrapleno ......................................... 97
2.11.1 Remoção manual de barreira ................................................................... 97
2.11.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 97
xviii

2.11.2 Remoção mecanizada de barreira............................................................ 97
2.11.2.2 Mão de obra ............................................................................................. 98
2.11.3 Recomposição mecanizada de aterro ...................................................... 99
2.11.3.2 Mão de obra ........................................................................................... 100
2.11.3.3 Materiais e atividades auxiliares ............................................................. 100
2.11.3.4 Operações de transporte ........................................................................ 100
2.11.3.5 Critérios de medição............................................................................... 101
2.11.4 Recomposição de erosão em corte ou aterro com material de jazida .... 101
2.11.4.1 Produção horária e equipe mecânica ..................................................... 101
2.11.4.2 Mão de obra ........................................................................................... 101
2.12 Recuperação da drenagem e obras de arte correntes ...................... 102
2.12.1 Reassentamento manual de meio fio com material arrancado da pista . 102
2.12.1.2 Mão de obra ........................................................................................... 103
2.13 Recuperação de pavimento de concreto ............................................ 103
2.13.1 Limpeza e enchimento de fissuras em pavimento de concreto com resina
epóxi ....................................................................................................... 103
2.13.1.2 Mão de obra ........................................................................................... 103
xix

2.13.2 Limpeza, serragem e enchimento de fissuras em pavimento de concreto
............................................................................................................... 104
2.13.2.2 Mão de obra ........................................................................................... 106
2.13.3 Tratamento de fissuras transversais em pavimentos de concreto .......... 107
2.13.3.2 Mão de obra ........................................................................................... 109
2.13.4 Tratamento de fissuras do tipo rendilhado em pavimentos de concreto . 111
2.13.4.2 Mão de obra ........................................................................................... 111
2.13.5 Recuperação de desgaste superficial em pavimentos de concreto ........ 113
2.13.5.2 Mão de obra ........................................................................................... 114
2.13.6 Remendo em placa de pavimento de concreto ...................................... 116
2.13.6.2 Mão de obra ........................................................................................... 118
xx

2.14 Remoção de pavimento ....................................................................... 121
2.14.1 Remoção manual de pavimento ............................................................. 121
2.14.1.2 Mão de obra ........................................................................................... 121
2.14.2 Remoção mecanizada do pavimento ..................................................... 122
2.14.2.2 Mão de obra ........................................................................................... 122
2.15 Tratamento de fissuras em estruturas de concreto .......................... 123
2.15.1 Bico de adesão para injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi
............................................................................................................... 123
2.15.1.2 Mão de obra ........................................................................................... 124
2.15.2 Bico de perfuração para injeção de adesivo estrutural à base de resina
epóxi ....................................................................................................... 125
2.15.2.2 Mão de obra ........................................................................................... 125
2.15.3 Selagem superficial de fissuras com adesivo estrutural à base de resina
epóxi ....................................................................................................... 126
xxi
2.15.3.2 Mão de obra ........................................................................................... 127

2.15.4 Injeção manual de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de
concreto.................................................................................................. 128
2.15.4.2 Mão de obra ........................................................................................... 128
2.15.5 Injeção mecanizada de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de
concreto.................................................................................................. 129
2.15.5.2 Mão de obra ........................................................................................... 130
2.15.6 Lixamento mecanizado em superfície de concreto................................. 132
2.15.6.2 Mão de obra ........................................................................................... 132
xxii
1 INTRODUÇÃO
O presente caderno técnico, referente aos serviços de manutenção, compreende os

memoriais de cálculos descritivos desenvolvidos na obtenção dos parâmetros técnicos
empregados nas composições de custos referenciais que integram o mencionado grupo
de atividades.
Visando padronização nos mecanismos utilizados para determinar as produções

horárias de equipamentos e serviços, foram definidos métodos específicos para a
concepção de memórias e formulações associadas, cuja classificação segue os
seguintes preceitos:
▪ método teórico;
▪ método empírico:
- aferição em obra;
- referencial técnico especializado;
- referencial histórico consolidado.
O método teórico consiste no desenvolvimento de expressões matemáticas que

reproduzem o desempenho dos equipamentos durante o processo de execução dos
serviços, levando em consideração dados de operação e características técnicas
adquiridas em catálogos de fornecedores.
No sentido oposto, ao passo que não se vislumbra a possibilidade de se produzir um

modelo teórico, lançamos mão de métodos empíricos. No que tange ao procedimento
de aferição em obra, sua base reside na realização de levantamentos de campo,
objetivando a obtenção de um universo amostral expressivo de dados, com intuito de
aplicar metodologias estatísticas, gerando um adequado grau de confiabilidade que
permita a utilização dos resultados alcançados.
Em linhas distintas à prática anterior, o método empírico baseado em referencial técnico

especializado remete a pesquisa em literatura acadêmica, em pareceres consultivos,
bem como a catálogos fornecidos por empresas de engenharia e fabricantes de
equipamentos, onde podem ser extraídos de forma consistente valores de produções
nominais de maquinários e serviços, ou ainda viabilizar a construção de modelos
paramétricos que proporcionem a elaboração de memoriais de cálculo específicos.
Por fim, admite-se a utilização de referenciais históricos consolidados para definir a

produção de serviços. Entretanto, tal recurso é utilizado estritamente se não for
possível empregar os métodos anteriormente expostos, cujos valores
obrigatoriamente são oriundos dos sistemas de custos desenvolvidos no âmbito do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e Departamento
Nacional de Estradas e Rodagem – DNER.
1
A indicação do método aplicado na determinação da produção dos serviços do

Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO constará das planilhas de
produção de equipes mecânicas das atividades.
No grupo de serviços de manutenção são utilizados os seguintes fatores de correção:
fator de eficiência
▪ caldeira de asfalto de 600 l e caminhão tanque distribuidor de asfalto: Fe = 0,60;

▪ regularização com soquete vibratório: Fe = 0,83;
▪ fresagem descontínua: Fe = 0,41;
▪ demais equipamentos: Fe = 0,75.
Importante destacar que para as atividades em que a produção horária é estabelecida

por meio de métodos empíricos, onde a atribuição do valor é efetuada de forma direta
com base em aferições ou bibliografia técnica, essas não farão jus à incidência do
fator de eficiência, uma vez que seus parâmetros geradores se encontram
incorporados nos procedimentos executivos observados.
fator de conversão:
▪ materiais de 1ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80.
De forma genérica, os demais fatores de conversão empregados no âmbito das

atividades de manutenção correspondem ao consumo dos insumos que compõem as
misturas em associação com o equipamento vinculado à carga desses, cujos valores
remetem às respectivas dosagens referenciais.
fator de carga:
▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 0,90;

▪ materiais de 3ª categoria: Fca = 0,70.
Especificamente para minicarregadeira de pneus com vassoura:
▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 1,00.
2
2 SERVIÇOS
As atividades integrantes do grupo de serviços de manutenção são classificadas em

conformidade com a estrutura organizacional apresentada na figura 1.
Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de manutenção
3
Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de manutenção (2/2)
4
2.1 Conservação corretiva rotineira do terrapleno
2.1.1 Reconformação da plataforma
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento motoniveladora, incorrendo

em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção horária do
serviço.
A produtividade é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da

aplicação da seguinte expressão:
60 × D × L × Fe
P=
Qp × Tc
onde:
P representa a produção horária, em metros quadrados por hora;

D representa a distância, em metros;
L representa a largura útil da lâmina, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Qp representa a quantidade de passadas da motoniveladora;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.
2.1.1.2 Mão de obra
É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte

profissional:
▪ 01 (um) servente.
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares
Não se aplica a esse serviço.
2.1.1.4 Operações de transporte
2.1.1.5 Critérios de medição
O serviço deve ser medido em metros quadrados de reconformação da plataforma

executado.
5
2.1.2 Recomposição manual de aterro
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento compactador manual com

soquete vibratório, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição
da produção horária do serviço.

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:
P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;

v representa a velocidade de operação, em metros por minuto;
e representa a espessura da camada, em metros;
L representa a largura útil, em metros;
Qp representa a quantidade de passadas do compactador manual.
São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes

profissionais:
▪ 04 (quatro) serventes.
a) 4016096 - Escavação e carga de material de jazida com escavadeira hidráulica

de 1,56 m3
O consumo é definido por meio da relação entre a massa específica compactada (2,063
t/m³) e a massa específica natural (1,875 t/m³), resultando em 1,10 m³ por unidade de
serviço executado.
Na tabela 1 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas.
6
Tabela 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição manual de aterro

Código Conversão para Código
Descrição Descrição
SICRO transporte SICRO
Carga, manobra e descarga de agregados ou
solos em caminhão basculante de 6 m3 -
5914353
carga com escavadeira de 1,56 m3 (exclusa) e
descarga livre
Escavação e carga
de material de jazida Transporte com caminhão basculante de 6 m3
4016096 1,87500 t/m3 5914314
com escavadeira - rodovia em leito natural
hidráulica de 1,56 m3 Transporte com caminhão basculante de 6 m3
5914329
- rodovia em revestimento primário
Transporte com caminhão basculante de 6 m3
5914344
- rodovia pavimentada
O serviço de recomposição manual de aterro deve ser medido em metros cúbicos, em

função do volume de recomposição de aterro efetivamente executado.
2.2 Conservação corretiva rotineira de drenagem e obras de arte correntes
2.2.1 Limpeza de dispositivos de drenagem
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo

a produtividade estabelecida por meio do método empírico, consoante aos termos
apresentados na tabela 2.
Tabela 2 - Produções de equipe dos serviços de limpeza de dispositivos de drenagem

Código Produção de Forma de obtenção
Descrição
SICRO equipe da produção de equipe
4915712 Limpeza de bueiro 5,00000 m3/h Referencial técnico especializado
4915711 Limpeza de descida d’água 150,00 m/h Referencial histórico consolidado
4915708 Limpeza de sarjeta e meio-fio 300,00 m/h Referencial técnico especializado
4915710 Limpeza de vala de drenagem 50,00 m/h Referencial histórico consolidado
4915709 Limpeza de valeta de corte 200,00 m/h Referencial técnico especializado
Limpeza e desobstrução de drenos de obras de
4915687 8,00000 un/h Referencial histórico consolidado
contenção
São empregados para o desenvolvimento dos serviços os seguintes profissionais:
7
▪ limpeza de bueiro:
- 05 (cinco) serventes.
▪ limpeza de descida d’água, sarjeta e meio fio, vala de drenagem e valeta de
corte:
- 10 serventes.
▪ limpeza e desobstrução de drenos de obras de contenção:
- 01 (um) servente.
A medição dos serviços de limpeza de dispositivos de drenagem devem ser realizados

em conformidade com as seguintes diretrizes:
▪ o serviço de limpeza de bueiros deve ser medido em metros cúbicos, em função

da seção dos bueiros limpos;
▪ os serviços de limpeza de descida d’água, sarjeta e meio fio, vala de drenagem
e valeta de corte devem ser medidos em metros limpos;
▪ o serviço de limpeza e desobstrução de drenos de obras de contenção é
medido por unidade limpa.
2.2.2 Desobstrução de bueiro manual

a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 1,00 m3/h.
São empregados para o desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
▪ 03 (três) serventes.
8
O serviço de desobstrução de bueiro deve ser medido em metros cúbicos, em função

do volume de bueiro manualmente desobstruído.
2.2.3. Desobstrução de bueiro mecanizada
2.2.3.1. Produção horária e equipe mecânica
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento caminhão com sistema de

hidrojateamento de alta pressão e vácuo, incorrendo em sua liderança de equipe e a
consequente atribuição da produção horária do serviço.

60 × D × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em metros por hora;

D representa o comprimento do bueiro desobstruído, em metros;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.
2.2.3.2. Mão de obra

profissionais:
▪ 02 (dois) serventes.
2.2.3.3. Materiais e atividades auxiliares
a) M3727 - Mangueira para hidrojateamento com pressão de trabalho de até 17,5

MPa (2.538 psi) - D = 25 mm (1")
O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
9
1
C=
Vu x P
onde:
C representa o consumo de mangueira, em unidades por metro;

Vu representa a vida útil da mangueira, em horas;
P representa a produção horária do serviço, em metros por hora.
A tabela 3 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos consumos

dos materiais.
Tabela 3 - Consumo de mangueira para hidrojateamento
Código Vida útil Produção de equipe Consumo
Descrição
SICRO (h) (m/h) (un/m)
Limpeza e desobstrução mecanizada de bueiros
4915633 1.250 19,47 0,00004
com diâmetro de até 1,00 m
4915634 1.250 6,42216 0,00012
com diâmetro acima de 1,00 até 1,50 m
b) M3728 - Mangueira para sistema de sucção a vácuo com vazão de entrada de

até 3,6 m³/h (60 l/min) - D = 72,5 mm (3”)
1
C=
Vu x P
onde:
C representa o consumo de mangueira, em unidades por metro;

Vu representa a vida útil da mangueira, em horas;
P representa a produção horária do serviço, em metros por hora.

dos materiais.
Tabela 4 - Consumo de mangueira para sistema de sucção a vácuo
Código Vida útil Produção de equipe Consumo
Descrição
SICRO (h) (m/h) (un/m)
4915633 1.875 19,47 0,00003
com diâmetro de até 1,00 m
4915634 1.875 6,42216 0,00008
com diâmetro acima de 1,00 até 1,50 m
10
c) M3729 - Detritos removidos de bueiros

n
1 Di 2 1
C = ∑ [0,50 × π × ( ) × ]
n 2 2
1
onde:
C representa o consumo de detritos, em metros cúbicos por metro;

n representa o número de diâmetros analisados dentro de cada intervalo (até 1,00 m
e entre 1,00 e 1,50 m);
Di representa o diâmetro do bueiro, em metros.
A tabela 5 e a tabela 6 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os

respectivos consumos dos materiais.
Tabela 5 - Determinação do volume de detritos para os bueiros com diâmetro de até 1,00 m
Diâmetro do bueiro Volume efetivamente sugado por metro de bueiro

(m) (m³/m)
0,40 0,03142
0,50 0,04909
0,60 0,07069
0,70 0,09621
0,80 0,12566
0,90 0,15904
1,00 0,19635
Média 0,10407
Tabela 6 - Determinação do volume de detritos para os bueiros com diâmetro de 1,00 até 1,50
m
Diâmetro do bueiro Volume efetivamente sugado por metro de bueiro
(m) (m³/m)
1,10 0,23758
1,20 0,28274
1,30 0,33183
1,40 0,38485
1,50 0,44179
Média 0,33576
11
2.2.3.4. Operações de transporte
A tabela 7 apresenta as composições de custos de momento de transporte associadas

aos insumos empregados nos serviços de desobstrução de bueiro mecanizada.
Tabela 7 - Serviços empregados nas operações de transporte - desobstrução de bueiro
mecanizada
Transporte de detritos com caminhão de
5914367 hidrojateamento de alta pressão e vácuo de 9
m³ - rodovia em leito natural
Detritos removidos
M3729 1,50000 t/m3 5914368 hidrojateamento de alta pressão e vácuo de 9
de bueiros
m³ - rodovia em revestimento primário
5914369 hidrojateamento de alta pressão e vácuo de 9
m³ - rodovia pavimentada
2.2.3.5. Critérios de medição
O serviço de desobstrução de bueiro mecanizada deve ser medido em metros, em

função do comprimento de bueiro efetivamente desobstruído.
2.3 Conservação corretiva rotineira de interseções, faixa de domínio e

áreas de uso
2.3.1 Capina manual

▪ 10 serventes.
12
O serviço de capina manual deve ser medido em metros quadrados, em função da

área efetivamente capinada.
2.3.2 Roçada manual

a produtividade estabelecida por meio do método empírico, consoante aos termos
apresentados na tabela 8.
Tabela 8 - Produções de equipe dos serviços de roçada manual
Código Produção de Forma de obtenção da
Descrição
SICRO equipe produção de equipe
4915740 Roçada manual 0,12000 h/ha Referencial técnico especializado
4915741 Roçada manual de capim colonião 0,05000 h/ha Referencial histórico consolidado
▪ 10 serventes.
Os serviços de roçada manual devem ser medidos em hectares, em função da área

efetivamente roçada.
2.3.3 Roçada mecanizada
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento trator agrícola, incorrendo

serviço.
13

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

v representa a velocidade de deslocamento, em metros por minuto;
Qp representa a quantidade de passadas do trator agrícola.
O serviço de roçada mecanizada deve ser medido em hectares, em função da área

efetivamente roçada.
2.3.4 Roçada com roçadeira costal

técnico especializado, considerando o trabalho simultâneo de 6 unidades, cujo valor
corresponde a 0,30000 ha/h.
É atribuída a utilização operativa integral da roçadeira costal na atividade.
14
▪ 06 (seis) serventes para operar a roçadeira;

▪ 02 (dois) serventes para movimentar as telas de proteção.
O serviço de roçada com roçadeira costal deve ser medido em hectares, em função
da área efetivamente roçada.
2.3.5 Tela de proteção para roçada

técnico especializado, cujo valor corresponde a 10,48 un/h.
a) M0164 - Tubo em aço galvanizado de seção quadrada
O consumo referencial adotado é de 13,75 m por unidade de serviço executado.
b) M0166 - Tubo em aço galvanizado de seção circular
15
c) M0167 - Tela de poliamida industrial
O consumo referencial adotado é de 6,60 m2 por unidade de serviço executado.
d) M0168 - Abraçadeira de poliamida
O consumo referencial adotado é de 55,00 un por unidade de serviço executado.
e) M0169 - Roda em aço e pneu com câmara de ar para carrinho de mão
O quadro 1 apresenta as composições de custos de tempo fixo e momento de

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de tela de proteção para
roçada.
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - tela de proteção para roçada
Código
SICRO
Carga, manobra e descarga de materiais diversos em caminhão
5915474
Abraçadeira de poliamida, carroceria de 5 t - carga e descarga manuais
roda em aço e pneu com
câmara de ar para carrinho 5915322 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em leito natural
de mão, tela de poliamida Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em
industrial, tubos em aço 5915323
revestimento primário
galvanizado
5915324 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia pavimentada
A tabela 9 apresenta os parâmetros referenciais adotados na conversão para unidade

de transporte dos insumos para o serviço de confecção de tela de proteção para
roçada.
Tabela 9 - Conversão para unidade de transporte - tela de proteção para roçada

Código Conversão para
Descrição
SICRO transporte
M0168 Abraçadeira de poliamida - E = 3,6 mm e C = 200 mm - Caminhão carroceria 5 t 0,00000 t/un
Roda em aço e pneu com câmara de ar 83/203 mm (3,25"/8") para carrinho de
M0169 0,00198 t/un
mão - Caminhão carroceria 5 t
Tela de poliamida industrial - E = 0,40 mm e malha de 1,6 mm - Caminhão
M0167 0,00016 t/m2
carroceria 5 t
Tubo em aço galvanizado - E = 1,50 mm e seção de 20 x 20 mm - Caminhão
M0164 0,00110 t/m
carroceria 5 t
Tubo em aço galvanizado - E = 2,25 mm e D = 20 mm (3/4") - Caminhão
M0166 0,00130 t/m
carroceria 5 t
16
O serviço de tela de proteção para roçada deve ser medido em unidades, em função
da quantidade de telas confeccionadas.
2.3.6 Corte e limpeza de áreas gramadas
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento microtrator com roçadeira,

incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção
horária do serviço.

60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:

Qp representa a quantidade de passadas do microtrator.

profissionais:
O serviço de corte e limpeza de áreas gramadas deve ser medido em metros

quadrados, em função da área de grama cortada e limpa.
17
2.3.7 Remoção manual de vegetação daninha

técnico especializado, consoante aos valores apresentados na tabela 10.
Tabela 10 - Produções de equipe dos serviços de remoção manual de vegetação daninha
Código Produção de
Descrição
SICRO equipe
4915761 Remoção manual de vegetação daninha 5,00000 m2/h
4915762 Remoção manual de vegetação daninha em frestas 10,00 m/h
É empregado para o desenvolvimento dos serviços o seguinte profissional:
A medição dos serviços de remoção manual de vegetação devem ser realizados em

conformidade com as seguintes diretrizes:
▪ o serviço de remoção manual de vegetação daninha deve ser medido em

metros quadrados, em função da área efetivamente limpa;
▪ o serviço de remoção manual de vegetação daninha em frestas deve ser
medido em metros, em função do comprimento das frestas com vegetação a
ser removida.
18
2.3.8 Corte e remoção de árvores
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De

forma acessória à execução da atividade é empregado o seguinte equipamento:
▪ motosserra com motor a gasolina.
A produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial

É atribuída a utilização operativa integral da motosserra na atividade.
▪ 01 (um) servente;
▪ 01 (um) jardineiro.
O serviço deve ser medido em metros cúbicos, em função do volume das árvores
efetivamente cortadas e removidas.
2.3.9 Poda de árvores

forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:
▪ motosserra com motor a gasolina;

▪ caminhão carroceria com guindauto e cesto aéreo.
19

técnico especializado, consoante aos valores apresentados na tabela 11.
Tabela 11 - Produções de equipe dos serviços de poda de árvores
Altura das Produção de equipe

árvores (m3/h)
Até 5,0 m 1,12500
De 5,0 a 7,5 m 2,02500
De 7,5 a 10,0 m 3,45000
Acima de 10,0 m 5,25000
É atribuída a utilização operativa integral da motosserra e do caminhão na atividade.
▪ 01 (um) jardineiro para garantir a correta execução do corte;

▪ 01 (um) servente para remoção da árvore cortada.
a) M3506 - Material demolido - madeira
A tabela 12 apresenta as composições de custos de momento de transporte

associadas aos insumos empregados nos serviços de poda de árvores.
Tabela 12 - Serviços empregados nas operações de transporte - poda de árvores

Transporte com caminhão carroceria com
5914581 capacidade de 9 t e com guindauto de 10 t.m
- rodovia em leito natural
Material demolido -
M3506 1,00000 t/m3 5914582 capacidade de 9 t e com guindauto de 10 t.m
madeira
20
Os serviços de poda de árvores devem ser medidos em metros cúbicos, em função

do volume efetivamente removido de galhos e folhas.
2.3.10 Trituração de galhos e troncos
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento trituradora de galhos e

troncos rebocável, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição
da produção horária do serviço.

P = Cap × Fe
onde:

Cap representa a capacidade média da trituradora, em metros cúbicos por hora;
Fe representa o fator de eficiência.
É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:
▪ 01 (um) servente para inserir os galhos e troncos na trituradora.
a) M1754 - Conjunto de lâminas de corte para trituradora de galhos e troncos
Qt 1
Q= = = 0,00015 un/m3
P × Vu 16,88 × 398
onde:
Q representa o consumo do material consumível, em unidades por metro cúbico;

Qt representa a quantidade de conjuntos de lâminas, em unidades;
P representa a produtividade do serviço de trituração, em metros cúbicos por hora;
Vu representa a vida útil referencial, em horas.
O modelo de trituradora possui 1 (um) conjunto de 4 (quatro) lâminas, cuja vida útil
referencial do insumo corresponde a 398 horas.
21
b) M3730 - Material triturado - galhos e troncos

Tabela 13 - Serviços empregados nas operações de transporte - trituração de galhos e troncos

Carga, manobra e descarga de trituração de
5915441 galhos e troncos em caminhão basculante de
6 m3 - carga com trituradora e descarga livre
Transporte com caminhão basculante de 6
Material triturado - 5914314
M3730 0,17500 t/m3 m3- rodovia em leito natural
galhos e troncos
5914329
5914344
O serviço de trituração de galhos e troncos deve ser medido em metros cúbicos, em

função do volume de material triturado produzido.
2.3.11 Recomposição de cerca com mourão de concreto

▪ caminhão carroceria com capacidade de 5 t.

histórico consolidado, consoante aos valores apresentados na tabela 14.
22
Tabela 14 - Produções de equipe dos serviços de recomposição de cerca com mourão de

concreto
Código Produção de equipe
Descrição
SICRO (m/h)
4915727 Recomposição parcial de cerca com mourão de concreto - arame 40,00
Recomposição parcial de cerca com mourão de concreto seção quadrada -
4915726 30,00
mourão - areia e brita comerciais
Recomposição parcial de cerca com mourão de concreto seção quadrada -
4915594 30,00
mourão - areia extraída e brita produzida
Recomposição parcial de cerca com mourão de concreto seção triangular -
4915729 30,00
mourão - areia e brita comerciais
Recomposição parcial de cerca com mourão de concreto seção triangular -
4915596 30,00
mourão - areia extraída e brita comercial
Recomposição total de cerca com mourão de concreto seção quadrada - areia
4915725 25,00
e brita comerciais
Recomposição total de cerca com mourão de concreto seção quadrada - areia
4915593 25,00
extraída e brita produzida
Recomposição total de cerca com mourão de concreto seção triangular - areia
4915728 17,00
e brita comerciais
Recomposição total de cerca com mourão de concreto seção triangular - areia
4915595 17,00
extraída e brita produzida
É atribuída ao caminhão carroceria a utilização operativa de 0,15.
▪ 10 serventes.
a) M0069 - Arame farpado em aço galvanizado - D = 1,60 mm
b) M0072 - Arame liso em aço galvanizado - D = 2,10 mm (14 BWG)
C×L×γ 4,0 × 0,4 × 0,02703

Q= = = 0,01730 kg/m
E 2,5
onde:
Q representa o consumo de arame liso, em quilogramas por metro;

C representa o comprimento de arame farpado, em metros;
23
L representa o comprimento de arame liso a ser utilizado, em metros por metro de

arame farpado;
γ representa a massa linear do aço, em quilogramas por metro;
E representa o espaçamento entre os mourões, em metros.
Os parâmetros referências adotados correspondem a 4 m de arame farpado, 0,40 m

de arame liso galvanizado para fixação de 1 m de arame farpado e o espaçamento
entre os mourões de 2,50 m.
c) fabricação de mourão de concreto esticador
1 1
Q= = = 0,02000 un/m
E 50
onde:
Q representa o consumo de mourão esticador, em unidades por metro;

E representa o espaçamento de mourões esticadores, em metros.
O espaçamento referencial adotado entre os mourões esticadores corresponde a 50

m.
d) fabricação de mourão de concreto suporte
1 2 1 1 2 1
Q= + + = + - = 0,42000 un/m
Es Ee Ea 2,50 50 50
onde:

Es representa o espaçamento de mourões de suporte, em metros;
Ee representa o espaçamento de mourões de escora, em metros;
Ea representa o espaçamento de mourões esticadores, em metros.
Os espaçamentos referenciais adotados entre os mourões foram extraídos da norma

Obras Complementares - Cercas de arame farpado (DNIT 099/2009 - ES),
correspondendo a:
▪ 1 (um) mourão esticador a cada 50 m;

▪ 1 (um) mourão de suporte a cada 2,50 m;
▪ 2 (dois) mourões de escora a cada mourão esticador.
24
No quadro 2 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as

Quadro 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de cerca com

mourão de concreto
Código
SICRO
5915322 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em leito natural
Arames e mourões 5915323 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em revestimento primário
A tabela 15 apresenta os parâmetros referenciais adotados na conversão para

unidade de transporte.
Tabela 15 - Conversão para unidade de transporte - recomposição de cerca com mourão de

concreto
Descrição
SICRO transporte
M0069 Arame farpado em aço galvanizado - D = 1,60 mm 0,00005 t/m
M0072 Arame liso em aço galvanizado - D = 2,10 mm (14 BWG) 0,00100 t/kg
3716132
Fabricação de mourão de concreto esticador - seção triangular de 15 cm 0,05271 t/un
3716133
3716128
Fabricação de mourão de concreto esticador - seção quadrada de 15 cm 0,12051 t/un
3716129
3716130
Fabricação de mourão de concreto suporte - seção triangular de 11 cm 0,02742 t/un
3716131
3716134
Fabricação de mourão de concreto suporte - seção quadrada de 11 cm 0,06234 t/un
3716135
Os serviços de recomposição de cerca com mourão de concreto devem ser medidos

em metros, em função do comprimento das cercas efetivamente recompostas.
2.3.12 Recomposição de cerca com mourão de madeira

25
As produtividades foram estabelecidas por meio do método empírico baseado em

referencial técnico especializado, consoante aos valores apresentados na tabela 16.
Tabela 16 - Produções de equipe dos serviços de recomposição de cerca com mourão de
madeira
Descrição
SICRO (m/h)
4915732 Recomposição parcial de cerca com mourão de madeira - arame 60,0 m
4915731 Recomposição parcial de cerca com mourão de madeira - mourão 40,0 m
4915730 Recomposição total de cerca com mourão de madeira 25,0 m
▪ 10 serventes.
a) M0069 - Arame farpado em aço galvanizado - D = 1,60 mm
b) M0745 - Grampo em aço galvanizado para cerca - C = 25,4 mm e E = 3,76 mm

(1" x 9 BWG)
n 4
Q= = = 0,00825 kg/m
E × Qt 2,5 × 194
onde:
Q representa o consumo de grampo, em quilogramas por metro;

n representa o número de grampos para 1 (um) mourão, em unidades;
E representa o espaçamento entre os mourões, em metros;
Qt representa a quantidade de grampos, em unidades por quilograma.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 194 grampos, 4 grampos para

pôr mourão e o espaçamento entre os mourões de 2,50 m.
c) M2119 - Mourão de madeira - H = 2,80 m e D = 0,15 m
26
1 1
Q= = = 0,02000 un/m
E 50
onde:
Q representa o consumo de madeira, em unidades por metro;

E representa o espaçamento de mourões de madeira, em metros.
O espaçamento referencial adotado entre os mourões de madeira corresponde a 50

m.
d) M2014 - Mourão de madeira - H = 2,20 m e D = 0,10 m
1 2 1 1 2 1
Q= + + = + - = 0,42000 un/m
Es Ee Ea 2,5 50 50
onde:

Es representa o espaçamento de mourões de suporte, em metros;
Ee representa o espaçamento de mourões de escora, em metros;
Ea representa o espaçamento de mourões esticadores, em metros.
Os espaçamentos referenciais adotados entre os mourões foram extraídos da norma

Obras Complementares - Cercas de arame farpado (DNIT 099/2009 - ES),
correspondendo a:
▪ 1 (um) mourão esticador a cada 50 m;

▪ 1 (um) mourão de suporte a cada 2,50 m;
▪ 2 (dois) mourões de escora a cada mourão esticador.

transporte associadas.
Quadro 3 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de cerca com
mourão de madeira
Código
SICRO
5915322 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em leito natural
Arame farpado em aço
galvanizado, grampo Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em revestimento
5915323
em aço galvanizado e primário
mourões
27
A tabela 17 apresenta os parâmetros referenciais adotados na conversão para unidade

de transporte.
Tabela 17 - Conversão para unidade de transporte - recomposição de cerca com mourão de
madeira
Código Conversão
Descrição
SICRO para transporte
M0069 Arame farpado em aço galvanizado - D = 1,60 mm 0,00005 t/m
M0745 Grampo em aço galvanizado para cerca - C = 25,4 mm e E = 3,76 mm (1" x 9 BWG) 0,00100 t/kg
M2014 Mourão de madeira - H = 2,20 m e D = 0,10 m 0,01728 t/un
M2119 Mourão de madeira - H = 2,80 m e D = 0,15 m 0,04948 t/un
Os serviços de recomposição de cerca com mourão de madeira devem ser medidos em

metros, em função do comprimento das cercas efetivamente recompostas.
2.4 Conservação corretiva rotineira do pavimento
2.4.1 Selagem de trincas

▪ equipamento para selagem com material asfáltico rebocável: líder de equipe;


técnico especializado, cujo valor corresponde a 125,00 m/h.
▪ 01 (um) servente para limpeza prévia das trincas com jato de ar comprimido e
acabamento;
▪ 01 (um) servente para aplicação do selante asfáltico com caneta termoelétrica.
28
a) M0028 - Areia média
Considerando uma taxa de aplicação igual a 2,00 m3/t de emulsão, o consumo

referencial adotado é de 0,00064 m3 por unidade de serviço executado.
b) M3900 - Emulsão asfáltica com polímero - RR-1C-E
O consumo é definido pela aplicação da seguinte expressão:
Q = ρ × [(A × P) + (E × L)] = 1 × [(0,012 × 0,01) + (0,002 × 0,1)] = 0,00032 t/m
onde:
Q representa o consumo de emulsão, em toneladas por metro;

ρ representa a massa específica da emulsão, em toneladas por metro cúbico;
A representa a espessura da abertura da trinca, em metros;
P representa a profundidade da trinca, em metros;
E representa a espessura da camada delgada superficial, em metros;
L representa a largura da camada delgada superficial de emulsão, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,00 t/m3 para a massa

específica do ligante, uma trinca com 12 mm de abertura e 10 mm de profundidade,
bem como uma camada delgada aplicada na superfície de 2 mm de espessura e 100
mm de largura na parte superior, consoante ao croqui apresentado na figura 2.
Figura 2 - Seção referencial adotada para selagem de trincas
29

Tabela 18 - Serviços empregados nas operações de transporte - selagem de trincas

5915399
carga com carregadeira de 1,72 m3 e
descarga livre
M0028 Areia média 1,50000 t/m3 5914314
5914329
5914344
O serviço de selagem de trincas deve ser medido em metros, em função do

comprimento de trincas efetivamente seladas.
2.4.2 Tapa buraco com demolição manual

▪ caldeira de asfalto rebocável com capacidade de 600 l;

▪ compactador manual de placa vibratória.

a) caldeira de asfalto rebocável
A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
30
onde:

Cap representa a capacidade da caldeira, em litros;
Q representa o consumo, em litros por metro cúbico;
b) compactador manual de placa vibratória
60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

▪ 01 (um) servente para corte da área a ser recuperada com ferramentas manuais;
▪ 01 (um) servente para desagregação do revestimento asfáltico a ser reparado com
ferramentas manuais;
▪ 02 (dois) serventes para remoção do revestimento asfáltico;
▪ 01 (um) servente para execução da pintura de ligação com a caldeira de asfalto;
▪ 01 (um) servente para compactação e acabamento da mistura betuminosa com
compactador manual de placa vibratória.
A espessura referencial adotada para a camada de revestimento é de 0,05 m, incorrendo

em uma área de 20,00 m2 de demolição e recuperação por unidade de serviço
executado.
31
a) M1946 - Emulsão asfáltica - RR-1C
Q = Ta × A × ρ = 0,35 × 20 × 0,001 = 0,00700 t/m3
onde:
Q representa o consumo de emulsão asfáltica, em toneladas por metro cúbico;

Ta representa a taxa de aplicação média, em litros por metro quadrado;
A representa a área, em metros quadrados;
ρ representa a massa específica, em toneladas por litro.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,35 l/m2 para taxa de aplicação

de ligante asfáltico e 0,001 t/l para a massa específica da emulsão asfáltica.
b) M3507 - Revestimento asfáltico
c) 4915801 - Mistura betuminosa

Tabela 19 - Serviços empregados nas operações de transporte - tapa buraco com demolição
manual
Carga, manobra e descarga de material demolido
5915433 em caminhão basculante de 6 m3 - carga manual
e descarga livre
Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
Revestimento 5914314
M3507 2,40000 t/m3 rodovia em leito natural
asfáltico
5914329
rodovia em revestimento primário
5914344
rodovia pavimentada
32
O serviço de tapa buraco com demolição manual deve ser medido em metros cúbicos,
em função do volume de buraco efetivamente reparado.
2.4.3 Tapa buraco com demolição mecânica


▪ compactador manual de placa vibratória;
▪ serra para corte de concreto e asfalto.

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

33

c) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
onde:

Q representa o consumo da serra para execução do tapa buraco, em metros por metro
cúbico.
▪ 01 (um) servente para corte da área a ser recuperada, com a serra corta piso;
▪ 01 (um) servente para desagregação do revestimento asfáltico a ser reparado
com ferramentas manuais;

executado.
34
Q = Ta × A × ρ = 0,35 × 20 × 0,001 = 0,00700 t/m3
onde:


b) M1385 - Disco de corte diamantado para concreto e asfalto - D = 350 mm
Cc 8,9
Q= = = 0,14833 un/m3
Vu × A × E 300 × 4 × 0,05
onde:
Q representa o consumo do disco, em unidades por metro cúbico;

Cc representa o comprimento de corte, em metros;
Vu representa a vida útil, em metros por unidade;
A representa a área do tapa buraco, em metros quadrados;
E representa a espessura da camada, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 300 m de vida útil para o disco

diamantado, uma superfície de reparo com 4,00 m2 (1,25 m de largura e 3,20 m de
comprimento), resultando em 8,90 m de comprimento de corte.
c) M3507 - Revestimento asfáltico
d) 4915801 - Mistura betuminosa
35

Tabela 20 - Serviços empregados nas operações de transporte - tapa buraco com demolição
mecânica
Carga, manobra e descarga de material
5915433 demolido em caminhão basculante de 6 m3 -
carga manual e descarga livre
5914314
M3507 Revestimento asfáltico 2,40000 t/m3 - rodovia em leito natural
5914329
5914344
O serviço de tapa buraco com demolição mecânica deve ser medido em metros
cúbicos, em função do volume de buraco efetivamente reparado.
2.4.4 Reparo localizado


▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido;
▪ compressor de ar portátil;

36
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

c) martelete perfurador/rompedor a ar comprimido com compressor de ar portátil
60 × A × e × Fe
P=
Tc
onde:

A representa a área de demolição, em metros quadrados;
e representa a espessura de demolição, em metros;
37
O compressor de ar opera em conjunto com o martelete perfurador, sendo atribuída

de forma análoga a utilização operativa na atividade.
d) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
onde:

Q representa o consumo da serra para execução do reparo, em metros por metro
cúbico.

profissionais:
▪ 01 (um) servente para delimitação e corte da área a ser recuperada com a serra
corta piso;

executado.
Q = Ta × A × ρ = 0,35 × 20 × 0,001 = 0,00700 t/m3
38
onde:


Cc 8,9
Q= = = 0,14833 un/m3
Vu × A × E 300 × 4 × 0,05
onde:

A representa a área do tapa buraco, em metros quadrados;
E representa a espessura da camada, em metros.

diamantado, uma superfície de reparo com 4,00 m 2 (1,25 m de largura e 3,20 m de
c) M1391 - Ponteiro para martelete - D = 22 mm e C = 1,00 m
É adotado como referência a substituição do ponteiro a cada 10 m3 de material

demolido, incorrendo no consumo de 0,10 un por unidade de serviço executado.
d) M3507 - Revestimento asfáltico
e) 4915801 - Mistura betuminosa

39
Tabela 21 - Serviços empregados nas operações de transporte - reparo localizado

Carga, manobra e descarga de material
5915433 demolido em caminhão basculante de 6 m3 -
carga manual e descarga livre
5914314
5914329
5914344
O serviço de reparo localizado deve ser medido em metros cúbicos, em função do

volume de reparo efetivamente executado.
2.4.5 Remendo profundo com demolição manual


▪ compactador manual com soquete vibratório;
▪ compactador manual de placa vibratória.

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

40

b) compactador manual com soquete vibratório e compactador manual de placa

vibratória
60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

▪ 01 (um) servente para delimitação e corte da área a ser recuperada com

ferramentas manuais;
▪ 01 (um) servente para desagregação do revestimento asfáltico e camada de
base a ser reparado com ferramentas manuais;
▪ 02 (dois) serventes para remoção do revestimento asfáltico e camada de base;
▪ 01 (um) servente para execução da imprimação com a caldeira de asfalto;
▪ 01 (um) servente para compactação e acabamento da camada de base com
compactador manual com soquete vibratório;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,05 m de espessura para a

camada de revestimento e de 0,20 m de espessura para a camada de base, incorrendo
executado.
41
a) asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltica para imprimação
Os consumos são definidos por meio da aplicação da seguinte expressão:
Q = Ta × A × ρ
onde:

A tabela 22 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos

consumos dos insumos para o serviço.
Tabela 22 - Consumo de insumos - asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltico
Código Taxa de aplicação Área Massa Consumo

Descrição
SICRO média (l/m2) (m2) especifica (t/l) (t/m3)
M0104 Asfalto diluído de petróleo - CM-30 1,20 4,00 0,00100 0,00480
M2092 Emulsão asfáltica para imprimação 1,30 4,00 0,00100 0,00520
b) M3509 - Remendo profundo
c) material de base e mistura betuminosa
Q=e×A
onde:
Q representa o consumo dos insumos, em metros cúbicos por metro cúbico;

A representa a área referencial, em metros quadrados.

Tabela 23 - Consumo de insumos - material de base e mistura betuminosa
Código Espessura da Área referencial Consumo
Descrição
SICRO camada (m) (m2/m3) (m3/m3)
4900001 Material de base 0,20 4,00 0,80000
4915801 Mistura betuminosa 0,05 4,00 0,20000
42

Tabela 24 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo profundo com

demolição manual
5915476 solos em caminhão basculante de 6 m3 - carga
manual e descarga livre
5914314
M3509 Remendo profundo 2,13040 t/m3 rodovia em leito natural
5914329
5914344
rodovia pavimentada
5914314
rodovia em leito natural
4900001 Material de base 1,50000 t/m3 5914329
5914344
rodovia pavimentada
Os serviços de remendo profundo com demolição manual devem ser medidos em

metros cúbicos, em função do volume de remendo efetivamente executado.
2.4.6 Remendo profundo com demolição mecânica


▪ compactador manual com soquete vibratório;
▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido;
43

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

b) compactador manual com soquete vibratório e compactador manual de placa

vibratória
60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

c) martelete perfurador/rompedor a ar comprimido com compressor de ar portátil
60 × A × e × Fe
P=
Tc
44
onde:


d) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
onde:

Q representa o consumo da serra para execução do remendo, em metros por metro
cúbico.
▪ 01 (um) servente para delimitação e corte da área a ser recuperada com a serra
corta piso;
▪ 02 (dois) serventes para remoção do revestimento asfáltico e camada de base;
▪ 01 (um) servente para execução da imprimação com a caldeira de asfalto;
▪ 01 (um) servente para compactação e acabamento da camada de base com
compactador manual com soquete vibratório;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,05 m de espessura para a

camada de revestimento e de 0,20 m de espessura para a camada de base, incorrendo
executado.
45
a) asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltica para imprimação
Q = Ta × A × ρ
onde:


consumos dos insumos.
Tabela 25 - Consumo de insumos - asfalto diluído de petróleo e emulsão asfáltico
Código Taxa de aplicação Área Massa Consumo

Descrição
SICRO média (l/m2) (m2) especifica (t/l) (t/m3)
M0104 Asfalto diluído de petróleo - CM-30 1,20 4,00 0,00100 0,00480
M2092 Emulsão asfáltica para imprimação 1,30 4,00 0,00100 0,00520
b) M3509 - Remendo profundo
c) material de base e mistura betuminosa
Q=e×A
onde:
Q representa o consumo dos insumos, em metros cúbicos por metro cúbico;

A representa a área referencial, em metros quadrados.

Tabela 26 - Consumo de insumos - material de base e mistura betuminosa
Código Espessura da Área referencial Consumo
Descrição
SICRO camada (m) (m2/m3) (m3/m3)
4900001 Material de base 0,20 4,00 0,80000
4915801 Mistura betuminosa 0,05 4,00 0,20000
46
d) M1385 - Disco de corte diamantado para concreto e asfalto - D = 350 mm
Cc 8,9
Q= = = 0,02967 un/m3
Vu 300
onde:

Vu representa a vida útil referencial, em metros por unidade.

diamantado e uma superfície de reparo com 4,00 m2 (1,25 m de largura e 3,20 m de
e) M1391 - Ponteiro para martelete - D = 22 mm e C = 1,00 m
1 er 1 0,05
Q = × = × = 0,020000 un/m3
Vu e 10 0,25
onde:
Q representa o consumo de ponteiros, em unidades por metro cúbico;

Vu representa a vida útil referencial, em metros cúbicos por unidade;
er representa a espessura do revestimento, em metros;
e representa a espessura total do remendo, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a vida útil de 10 m3 de material

demolido por unidade de ponteiro, 0,05 m para a camada de revestimento e 0,25 m
para a espessura total do remendo.
f) M3507 - Revestimento asfáltico
g) M3509 - Remendo profundo

47
Tabela 27 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo profundo com

demolição mecânica
Carga, manobra e descarga de agregados ou solos
5915476 em caminhão basculante de 6 m3 - carga manual e
descarga livre
Remendo 5914314
M3509 2,13040 t/m3 rodovia em leito natural
profundo
5914329
5914344
rodovia pavimentada
5914314
Material de Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
4900001 1,50000 t/m3 5914329
base rodovia em revestimento primário
5914344
rodovia pavimentada
O serviço de remendo profundo com demolição mecânica deve ser medido em metros
cúbicos, em função do volume de remendo efetivamente executado.
2.4.7 Mistura betuminosa a frio executada em betoneira
A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:
▪ betoneira com motor a gasolina: líder de equipe;

▪ tanque de estocagem de asfalto com capacidade de 30.000 l;
▪ transportador manual carrinho de mão.
a) betoneira com motor a gasolina
A produtividade da equipe é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por

meio da aplicação da seguinte expressão:
60 × Cap × Fe
P=
Tc
onde:
48
Cap representa a capacidade da betoneira, em metros cúbicos;

b) tanque de estocagem de asfalto com capacidade de 30.000 l
É empregada uma unidade de tanque de estocagem de asfalto para o

desenvolvimento dos serviços, sendo atribuída a utilização operativa integral na
atividade.
c) transportador manual carrinho de mão
60 × Cap × Fe
P=
Fcv × Tc
onde:

Cap representa a capacidade do carrinho de mão, em toneladas;
Fcv representa o fator de conversão, em toneladas por metro cúbico;
▪ 02 (dois) serventes para carga dos agregados nos carrinhos de mão;

▪ 03 (três) serventes para operação dos carrinhos de mão.
a) faixa C

dos insumos para o serviço de mistura betuminosa a frio - faixa C.
49
Tabela 28 - Consumos dos insumos em serviço de mistura betuminosa a frio - faixa C

Porcentagem Porcentagem Massa
Massa Consumo
Material Unidade em massa efetiva específica
(t/m3) (un/m3)
(%) (%) (t/m3)
Brita 1 m3 30,83 29,365 0,67539 1,500 0,45026
Brita 0 m3 14,17 13,492 0,31032 1,500 0,20688
Pedrisco m3 25,00 23,810 0,54764 1,500 0,36509
Areia média m3 26,00 24,762 0,56952 1,500 0,37968
Cal hidratada kg 4,00 3,810 0,08763 1,400 87,63000
Emulsão asfáltica t 5,00 7,937 0,18255 - 0,18255
Pré-misturado a frio m3 - - - 2,300 -

Tabela 29 - Serviços empregados nas operações de transporte - mistura betuminosa a frio

executada em betoneira
Código Conversão Código

SICRO para transporte SICRO
M0028 Areia média com carregadeira de 1,72 m3 e descarga livre
M0005 Brita 0 Transporte com caminhão basculante de 6 m3

5914314
1,50000 t/m3 - rodovia em leito natural
M0191 Brita 1 Transporte com caminhão basculante de 6 m3
5914329
M1103 Pedrisco
5914344
rodovia pavimentada
Carga, manobra e descarga de materiais
5915474 diversos em caminhão carroceria de 5 t - carga
e descarga manuais
Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
5915322
M0344 Cal hidratada - a granel 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
5915323
5915324
rodovia pavimentada
O serviço de mistura betuminosa a frio executada em betoneira deve ser medido em

metros cúbicos, em função do volume de mistura efetivamente executada.
50
2.4.8 Solo para base de remendo profundo
Não se aplica a esse serviço, ao passo que as composições de custos são modeladas
de forma unitária.
a) solo sem mistura
b) solo melhorado com cimento

consumos dos insumos para o serviço de solo melhorado com cimento para base de
remendo profundo.
Tabela 30 - Consumos dos insumos em serviço de serviço de solo melhorado com cimento
Porcentagem Porcentagem Massa
Massa Consumo
Material Unidade em massa efetiva específica
(t/m3) 3 (un/m3)
(%) (%) (t/m )
Solo m3 100,00 97,00 2,00111 1,875 1,06726
Cimento Portland kg 3,00 3,00 0,06189 1,400 61,89000
Solo melhorado com cimento m3 - 100,00 - 2,063 -
c) solo brita

consumos dos insumos para o serviço de solo brita para base de remendo profundo.
Tabela 31 - Consumos dos insumos em serviço de solo brita

Porcentagem Porcentagem
Massa Massa específica Consumo
Material Unidade em massa efetiva
(t/m3) (t/m3) (un/m3)
(%) (%)
Solo m3 70,00 70,00 1,44411 1,875 0,77019
Brita 1 m3 30,00 30,00 0,61890 1,500 0,41260
Solo brita m3 - 100,00 - 2,063 -
51

Tabela 32 - Serviços empregados nas operações de transporte - solo para base de remendo
profundo
5915399
descarga livre
M0191 Brita 1 1,50000 t/m3 5914314
5914329
5914344
5914353
carga com escavadeira de 1,56 m3 (exclusa)
e descarga livre
Escavação e carga de
material de jazida com Transporte com caminhão basculante de 6 m3
4016096 1,87500 t/m3 5914314
escavadeira hidráulica - rodovia em leito natural
de 1,56 m3 Transporte com caminhão basculante de 6 m3
5914329
5914344
5915474 diversos em caminhão carroceria de 5 t -
carga e descarga manuais
Cimento Portland CP II 5915322
M0424 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
- 32 - saco
5915323
5915324
rodovia pavimentada
Os serviços de solo para base devem ser medidos em metros cúbicos, em função do
volume de material efetivamente utilizado para recomposição da base em remendos
profundos.
52
2.5 Conservação corretiva rotineira de sinalização e segurança
2.5.1 Recomposição de placa de sinalização


O serviço de recomposição de placa deve ser medido em metros quadrados, em

função da área de placa de sinalização efetivamente recomposta.
2.5.2 Limpeza de placa de sinalização

53

a) M0008 - Detergente líquido neutro
O consumo referencial de detergente líquido neutro adotado é de 0,10 l/m2.
O serviço de limpeza de placa de sinalização deve ser medido em metros quadrados,

em função da área de placa de sinalização efetivamente limpa.
2.5.3 Substituição de balizador


54
a) fabricação de balizador de concreto - seção circular de 10 cm
Os serviços de substituição de balizador devem ser medidos em unidades, em função

da quantidade efetivamente substituída de balizador.
2.5.4 Substituição de cartucho de absorção de energia

técnico especializado, cujo valor corresponde a 40,00 um/h.
▪ 01 (um) montador.
a) cartucho de absorção de energia para amortecedor retrátil

55
Tabela 33 - Serviços empregados nas operações de transporte - substituição de cartucho de

absorção de energia
Cartucho de absorção Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
de energia para 5915322
M2074 0,01589 t/un rodovia em leito natural
amortecedor retrátil -
tipo A Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
5915323
5915324
rodovia pavimentada
Cartucho de absorção Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
de energia para 5915322
amortecedor retrátil -
tipo B Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
5915323
5915324
rodovia pavimentada
Os serviços de substituição de cartucho devem ser medidos em unidades, em função

da quantidade efetivamente substituída de cartucho de absorção de energia.
2.6 Conservação preventiva periódica do terrapleno
2.6.1 Regularização mecânica da faixa de domínio
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento trator sobre esteiras com

lâmina, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da
produção horária do serviço.

60 × D × L × Fe
P=
Qp × Tc
onde:

56

Qp representa a quantidade de passadas do trator sobre esteiras;
É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte

profissional:
O serviço de regularização mecânica da faixa de domínio deve ser medido em metros

quadrados, em função da área efetivamente regularizada.
2.6.2 Regularização com soquete vibratório
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento trator sobre esteiras com

lâmina, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da

60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:

57
▪ 01 (um) servente para compactar o solo com o uso do compactador manual;

▪ 01 (um) servente para auxílio na atividade.
O serviço de regularização com soquete vibratório deve ser medido em metros

quadrados, em função da área efetivamente regularizada.
2.7 Conservação preventiva periódica de Obras de Arte Especiais – OAE
2.7.1 Limpeza de OAE
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. As

produtividades foram estabelecidas por meio do método empírico baseado em
Tabela 34 - Produções de equipe dos serviços de limpeza de OAE

Descrição
SICRO equipe
3815672 Limpeza de ponte 20,00 m/h
3815686 Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem em OAE 5,00 un/h
3815639 Limpeza em superfície de concreto com escova de aço 5,00 m2/h
▪ limpeza de ponte:
- 04 (quatro) serventes.
▪ limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem em OAE e limpeza em
superfície de concreto com escova de aço:
- 01 (um) servente.
58
A medição dos serviços de limpeza de OAE devem ser realizados em conformidade

com as seguintes diretrizes:
▪ o serviço de limpeza de ponte deve ser medido em metros, em função do

comprimento de ponte limpo;
▪ o serviço de limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem em OAE
deve ser medido em unidades, em função da quantidade limpa de dispositivo;
▪ o serviço de limpeza em superfície de concreto com escova de aço deve ser
medido em metros quadrados, em função da área efetivamente limpa.
2.7.2 Limpeza e remoção de vegetação em OAE com uso de herbicida
As atividades são exercidas pela mão de obra, a qual lidera a produção de equipe. As
produtividades foram estabelecidas por método empírico baseado em referencial
técnico especializado, conforme apresentado na tabela 35.
Tabela 35 - Produções de equipe dos serviços de limpeza e remoção de vegetação em OAE
Descrição
SICRO equipe
Limpeza e remoção de vegetação junto aos aparelhos de apoio de OAE com o uso de
4915759 3,00000 un/h
herbicida
4915758 Limpeza e remoção de vegetação nas juntas de dilatação com o uso de herbicida 5,00000 m/h
▪ 01 (um) servente para aplicação do herbicida e posterior remoção da

vegetação.
Os serviços empregam o material “M1364 - Herbicida glifosato para aplicação

localizada” sendo os consumos definidos conforme detalhado em sequência.
59
a) limpeza e remoção de vegetação junto aos aparelhos de apoio
A
Q=
R
onde:
Q representa o consumo do material, em litros por unidade;

A representa a área lateral referencial de 1 (uma) unidade de aparelho de apoio, em
metros quadrados por unidade;
R representa o rendimento do herbicida, em metros quadrados por litro.
A área lateral referencial é dada pela média das áreas laterais dos modelos de
aparelho de apoio constantes do SICRO, sendo igual a 0,11 m2/un. Além disso,
considera-se o rendimento do herbicida de 35 m2/l conforme catálogos de fabricantes.
Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:
0,11
Q= = 0,00314 l/un
35
b) limpeza e remoção de vegetação nas juntas de dilatação
L
Q=
R
onde:
Q representa o consumo do material, em litros por metro;

L representa a largura referencial da junta de dilatação, em metros;
R representa o rendimento do herbicida, em metros quadrados por litro.
A largura referencial é dada pela média das larguras dos modelos de junta de dilatação
constantes do SICRO, sendo igual a 0,034 m. Além disso, considera-se o rendimento
do herbicida de 35 m2/l conforme catálogo do material.
Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:
0,034
Q= = 0,00097 l/m
35
60
A medição dos serviços de limpeza e remoção de vegetação em OAE devem ser

realizados em conformidade com as seguintes diretrizes:
▪ o serviço de limpeza e remoção de vegetação junto aos aparelhos de apoio de

OAE deve ser medido em unidades, em função da quantidade de aparelho de
apoio limpa com o uso de herbicida;
▪ o serviço de limpeza e remoção de vegetação nas juntas de dilatação deve ser
medido em metros, em função do comprimento de junta tratado com o uso de
herbicida.
2.7.3 Limpeza e remoção manual de material retido em terra firme em OAE

O serviço de limpeza e remoção de material retido em terra firme em OAE deve ser
medido em metros cúbicos, em função do volume de material removido.
61
2.8 Conservação preventiva periódica do pavimento
2.8.1 Recomposição de revestimento primário com material de jazida
▪ rolo compactador de pneus autopropelido: líder de equipe;

▪ caminhão tanque com capacidade de 6.000 l;
▪ motoniveladora.
a) rolo compactador

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

Qp representa a quantidade de passadas do rolo compactador.
b) caminhão tanque com capacidade de 6.000 l
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Cap representa a capacidade do caminhão tanque, em litros;
62
c) motoniveladora
A produção horária da motoniveladora é obtida por meio da seguinte expressão:
60 × D × e × L × Fe
P=
Qp × Tc
onde:

▪ 01 (um) servente para identificação e remoção dos fragmentos de tamanho

excessivo encontrados na superfície.

de 1,56 m3
O consumo de material de jazida é definido por meio da relação entre a massa específica
compactada (2,063 t/m³) e a massa específica natural (1,875 t/m³), resultando em 1,10
m³ por unidade de serviço executado.

63

revestimento primário com material de jazida
5914353
carga com escavadeira de 1,56 m3 (exclusa)
e descarga livre
material de jazida com Transporte com caminhão basculante de 6
4016096 1,87500 t/m3 5914314
escavadeira hidráulica de m3 - rodovia em leito natural
1,56 m3 Transporte com caminhão basculante de 6
5914329
m3 - rodovia em revestimento primário
Transporte com caminhão basculante de 6
5914344
m3 - rodovia pavimentada
O serviço de recomposição de revestimento primário com material de jazida deve ser

medido em metros cúbicos, em função do volume de material utilizado na
recomposição do revestimento primário.
2.8.2 Recomposição de camada granular do pavimento com material de jazida
▪ rolo compactador de pneus autopropelido: líder de equipe;

▪ rolo compactador pé de carneiro vibratório autopropelido;
▪ motoniveladora;
▪ trator agrícola sobre pneus;
▪ grade de discos rebocável.
a) rolos compactadores
60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:
64

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Cap representa a capacidade, em litros;
Q representa o consumo, em litros por metro quadrado;
c) motoniveladora
60 × D × L × Fe
P=
Qp × Tc
onde:

d) trator agrícola com grade de discos rebocável
A produção horária é estabelecida por método teórico, sendo definida por meio da
60 × v × L × Fe
P=
Qp
65
onde:

Qp representa a quantidade de passadas do trator agrícola.
A grade de discos é acoplada ao trator agrícola, sendo atribuída de forma análoga a

utilização operativa na atividade.

profissionais:

de 1,56 m3
O consumo de material de jazida é obtido através da seguinte expressão:
Q = e × C = 0,2 × 1,1 = 0,22000 m3 /m2
onde:
Q representa o consumo do insumo, em metros cúbicos por metro quadrado;

e representa a espessura da camada de recomposição, em metros;
C representa o consumo de material de jazida.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,10 m³ de material de jazida e

0,20 m de espessura para recomposição de camada granular.

66
Tabela 37 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de camada

granular do pavimento com material de jazida
5914353
descarga livre
4016096 1,87500 t/m3 5914314
5914329
5914344
O serviço de recomposição de camada granular do pavimento com material de jazida

deve ser medido em metros quadrados, em função da área de camada granular
recomposta.
2.8.3 Capa selante
As atividades são exercidas pelos seguintes equipamentos:
▪ caminhão tanque distribuidor de asfalto: líder de equipe;

▪ distribuidor de agregados rebocável;
▪ rolo compactador de pneus autopropelido;
▪ tanque de estocagem de asfalto com capacidade de 30.000 l.
a) caminhão tanque distribuidor de asfalto

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

67

Q representa o consumo de ligante, em litros por metro quadrado;
b) distribuidor de agregados rebocável
60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:

Qp representa a quantidade de passadas do distribuidor de agregados.
c) rolo compactador
60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:

d) tanque de estocagem de asfalto com capacidade de 30.000 l
São empregadas duas unidades de tanque de estocagem de asfalto para o

desenvolvimento dos serviços, sendo atribuída a utilização operativa integral na
atividade.
68
▪ 01 (um) servente para auxiliar o abastecimento de emulsão do tanque de

estocagem para o caminhão espargidor;
▪ 01 (um) servente para auxiliar na aplicação de ligante junto ao caminhão
espargidor;
▪ 02 (dois) serventes para espalhamento do agregado no distribuidor rebocável;
▪ 04 (quatro) serventes para remoção manual do excesso de agregado com
vassoura.
a) agregado
Tx 4,36
Q= = = 0,00290 m3 /m2
1.000 × ρ 1.000 × 1,5
onde:

Tx representa a taxa média de aplicação do agregado, em quilogramas por metro
quadrado;
ρ representa a massa específica do material, em toneladas por metro cúbico.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 4,36 kg/m2 para taxa de aplicação

de agregado e 1,50 t/m3 para massa específica.
b) M2097 - Emulsão asfáltica - RR-2C
O consumo referencial adotado é definido com base na taxa de aplicação de 0,50 l/m2,
correspondendo a 0,00050 t por unidade de serviço executado

69
Tabela 38 - Serviços empregados nas operações de transporte - capa selante

M0028 Areia média Carga, manobra e descarga de agregados ou

5915454
M1103 Pedrisco carga com carregadeira de 1,72 m3 e
descarga em distribuidor rebocável
Areia extraída com Transporte com caminhão basculante de 6 m3
4816020 draga de sucção tipo 1,50000 t/m3 5914314
bomba
5914329
Brita produzida em - rodovia em revestimento primário
4816012 central de britagem de Transporte com caminhão basculante de 6 m3
80 m3/h 5914344
Os serviços de capa selante devem ser medidos em metros quadrados, em função da

área efetivamente aplicada.
2.8.4 Combate à exsudação

▪ rolo compactador de pneus autopropelido.

a) rolo compactador
60 × v × L × Fe
P=
Qp
onde:

70
▪ 05 (cinco) serventes para espalhamento do agregado com vassoura e retirada

do excesso após compactação.
a) agregado
Tx 4,50
Q= = = 0,00300 m3 /m2
1.000 × ρ 1.000 × 1,5
onde:

Tx representa a taxa média de aplicação do agregado, em quilogramas por metro
quadrado;
ρ representa a massa específica do material, em toneladas por metro cúbico.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 4,50 kg/m2 para taxa de aplicação

de agregado e 1,50 t/m3 para massa específica.

Tabela 39 - Serviços empregados nas operações de transporte - combate à exsudação

Areia fina 5915399 solos em caminhão basculante de 6 m3 - carga
M0080
com carregadeira de 1,72 m3 e descarga livre
Pedrisco
M1103 Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
5914314
Brita produzida 1,50000 t/m3 rodovia em leito natural
em central de Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
4816012 5914329
britagem de 80 rodovia em revestimento primário
m3/h
5914344
rodovia pavimentada
71
Tabela 39 - Serviços empregados nas operações de transporte - combate à exsudação (2/2)

solos em caminhão basculante de 6 m3 - carga
5915454
com carregadeira de 1,72 m3 e descarga em
distribuidor rebocável
Areia extraída Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
4816018 com trator e 1,50000 t/m3 5914314
carregadeira
5914329
5914344
rodovia pavimentada
Os serviços de combate à exsudação devem ser medidos em metros quadrados, em

função da área efetiva de aplicação do agregado, responsável pelo combate à
exsudação.
2.8.5 Correção de defeitos com mistura betuminosa

▪ rolo compactador de pneus autopropelido.

a) rolo compactador
60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

e representa a espessura, em metros;
72

▪ 08 (oito) serventes para espalhamento manual da mistura betuminosa com

auxílio de pás.
a) 4915801 - Mistura betuminosa
O serviço deve ser medido em metros cúbicos, em função do volume efetivamente

aplicado de mistura betuminosa na pista.
2.8.6 Correção de defeitos por fresagem descontínua do revestimento asfáltico
▪ fresadora a frio: líder de equipe;

▪ minicarregadeira de pneus com vassoura;
▪ soprador de ar costal.
a) fresadora a frio
A produtividade da equipe é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio
da aplicação da seguinte expressão:
P = 60 × v × e × L × Fe
73
onde:

60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Q representa o consumo de água, em litros por metro cúbico;
c) minicarregadeira de pneus com vassoura
60 × v × L × Fcv × Fe
P=
Qp
onde:

Fcv representa o fator de conversão;
Qp representa a quantidade de passadas da minicarregadeira.
d) soprador de ar costal
É empregada uma unidade de soprador de ar para o desenvolvimento dos serviços,

sendo atribuída a utilização operativa integral na atividade.
74
▪ 01 (um) servente para auxílio na coordenação dos caminhões basculante junto à

fresadora, de maneira a garantir o posicionamento dos equipamentos para a
correta descarga do material fresado no caminhão;
▪ 01 (um) servente para limpeza complementar (principalmente em quinas e cantos)
com as ferramentas vassoura e pá;
▪ 01 (um) servente para operação do soprador de ar costal.
a) M1970 - Dente de corte para fresadora de 155 kW
Qt 100
Q= = = 0,80000 un/m3
e × L × Vu 2.500 × 1 × 0,05
onde:
Q representa o consumo de bits para fresadora, em unidades por metro cúbico;

Qt representa a quantidade de bits, em unidades;
Vu representa a vida útil referencial, em metros.
O modelo da fresadora possui 100 bits, cuja vida útil referencial do insumo
corresponde a 2.500 m.
É adotada como referência a espessura de 0,05 m para a fresagem.
b) M2148 - Porta dente de corte para fresadora e recicladora a frio
Qt 100
Q= = = 0,00231 un/m3
(60 × v × e × L ) × Vu (60 × 12 × 1 × 0,05) × 1.200
onde:
Q representa o consumo de porta dente de corte para fresadora, em unidades por

metro cúbico;
Qt representa a quantidade de porta dente de corte, em unidades;
75

Vu representa a vida útil referencial, em horas.
O modelo da fresadora possui 100 bits, cuja vida útil referencial do insumo
corresponde a 1.200 horas.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,05 m para a espessura de

fresagem e 12,00 m/min para a velocidade de operação do equipamento.
c) M3507 - Revestimento asfáltico

Tabela 40 - Serviços empregados nas operações de transporte - correção de defeitos por
fresagem descontínua
Carga, manobra e descarga de fresagem
5914339 descontínua solta em caminhão basculante de
6 m3 - carga com fresadora e descarga livre
5914314
5914329
5914344
O serviço de correção de defeitos por fresagem descontínua deve medido em metros

cúbicos, em função do volume de revestimento asfáltico efetivamente aplicado na
pista após a fresagem descontínua.
2.9 Conservação preventiva periódica da sinalização e segurança
2.9.1 Caiação manual

76

▪ 10 (dez) serventes.
a) M0345 - Cal hidratada - saco
O consumo referencial adotado é de 0,20 kg por unidade de serviço executado.
b) M0729 - Fixador de cal para pintura
O consumo referencial adotado é de 0,00375 l por unidade de serviço executado.

Tabela 41 - Serviços empregados nas operações de transporte - caiação manual
5915322
M0345 Cal hidratada - saco 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
5915323
5915324
rodovia pavimentada
O serviço de caiação manual deve ser medido em metros quadrados, em função da

área efetivamente pintada com cal.
77
2.9.2 Caiação mecanizada
▪ equipamento para pintura com cal rebocável: líder de equipe;

▪ trator agrícola sobre pneus;
a) equipamento para pintura com cal rebocado por trator agrícola
A produtividade da equipe é estabelecida por método teórico, sendo definida por meio
da aplicação da seguinte expressão:
P = 60 × A × v × Fe
onde:

A representa a área, em metros quadrados por metro;
O equipamento para pintura é rebocado pelo trator agrícola, sendo atribuída de forma
análoga a utilização operativa na atividade.
b) soprador de ar costal
É empregada uma unidade de soprador de ar para o desenvolvimento dos serviços,

▪ 01 (um) servente para realizar a limpeza prévia das superfícies com auxílio do
soprador de ar costal;
▪ 01 (um) servente para manusear o carrinho de pintura.
A área total de cobertura do tanque do equipamento de pintura é definida por meio da

A = Tx × V = 0,640278 x 2.249,57 = 1.440,35 m2
78
onde:
A representa a área total aplicada por tanque, em metros quadrados;

Tx representa a taxa de deposição, em metros quadrados por litro;
V representa o volume da mistura, em litros.
A taxa de deposição é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:
Ar × v 0,2305 × 15
Tx = = = 0,64027 m2/l
Qb 5,4
onde:
Tx representa a taxa de deposição, em metros quadrados por litro;

Ar representa a área referencial de pintura, em metros quadrados por metro;
v representa a velocidade de operação do equipamento, em metros por minuto;
Qb representa a vazão por bico, em litros por minuto.
O volume da mistura é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Qc 600
V= + Qf + Qd + Qa = + 1,00 + 20,00 + 1.800 = 2.249,57 l/m³
ρ 1,40
onde:
V representa o volume, em litros por metro cúbico;

Qc representa o consumo de cal, em quilogramas por metro cúbico;
ρ representa a massa específica da cal, em quilogramas por litros;
Qf representa o consumo de fixador, em litros por metro cúbico;
Qd representa o consumo de diesel, em litros por metro cúbico;
Qa representa o consumo de água, em litros por metro cúbico.
A área referencial de pintura é estabelecida pelas diretrizes integrantes do Álbum de

Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem - 5ª Edição (Publicação IPR nº 736),
consoante ao croqui apresentado na figura 3, bem como dos parâmetros constantes
da tabela 42.
Figura 3 - Projeto-tipo do MFC 05
79
Tabela 42 - Cálculo do comprimento de pintura do MFC 05

Comprimento
Superfície Referência
(m2)
Face superior 0,0500 Conforme a figura 3
Curvatura 0,0785 1/4 da circunferência de raio de 5 cm
Face lateral 0,1020 Hipotenusa do triângulo de base de 2 cm e altura de 10 cm
Comprimento total 0,2305 -
a) cal hidratada, diesel e fixador de cal para pintura
Qt
Q=
A
onde:
Q representa o consumo do material;

Qt representa a quantidade de insumo por tanque;
A representa a área total aplicada, em metros quadrados.
A tabela 43 apresenta os parâmetros referenciais adotados, bom como os respectivos

consumos dos insumos.
Tabela 43 - Consumo de insumos - caiação mecanizada

Código Quantidade Área de
Descrição Consumo
SICRO total aplicação
M0345 Cal hidratada - saco 600,00 kg 1.440,35 m2 0,41657 kg/m2
M0043 Diesel 20,00 l 1.440,35 m2 0,01389 l/m2
M0729 Fixador de cal para pintura 1,00 l 1.440,35 m2 0,00069 l/m2
O serviço de caiação mecanizada deve ser medido em metros quadrados, em função

da área efetivamente pintada com cal.
80
2.10 Conservação de emergência de interseções, faixa de domínio e áreas

de uso
2.10.1 Limpeza de cimento asfáltico derramado na pista
2.10.1.1 produção horária e equipe mecânica
A produtividade do serviço está associada ao desempenho da atividade de fresagem

descontínua de revestimento asfáltico.
a) mão de obra
a) 4011480 - Fresagem descontínua de revestimento asfáltico
O serviço de limpeza de cimento asfáltico derramado deve ser medido em metros

cúbicos, em função do volume de material asfáltico efetivamente derramado e retirado
da pista.
2.10.2 Limpeza de emulsão asfáltica, asfalto diluído ou líquidos combustíveis

derramados na pista
▪ minicarregadeira de pneus com vassoura: líder de equipe;

▪ caminhão tanque com capacidade de 6.000 l.
a) minicarregadeira de pneus com vassoura
A produção horária é estabelecida por método teórico, sendo definida por meio da
81
60 × Cap × Fca × Fcv × Fe

P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em toneladas por hora;

Cap representa a capacidade da minicarregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa fator de carga;
É empregada uma unidade de caminhão tanque para o desenvolvimento dos serviços,

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento dos serviços os seguintes

profissionais:
▪ 06 (seis) serventes.
b) M3720 - Material asfáltico removido
O consumo referencial adotado é de 1,00 t por unidade de serviço executado.
c) M3718 - Material combustível removido

82
Tabela 44 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza de emulsão asfáltica,

asfalto diluído ou líquidos combustíveis derramados na pista
5915399
descarga livre
M0028 Areia média 1,50000 t/m3 5914314
5914329
5914344
5915459
carga com minicarregadeira de 0,45 m3 e
Material asfáltico descarga livre
M3720
removido
1,00000 t/t 5914314
Material combustível Transporte com caminhão basculante de 6 m3
M3718 5914329
removido - rodovia em revestimento primário
5914344
Os serviços de limpeza de emulsão asfáltica, asfalto diluído ou líquidos combustíveis

devem ser medidos em toneladas, em função da massa do material efetivamente
derramado e retirado da pista.
2.10.3 Limpeza de material asfáltico derramado fora da pista

técnico especializado, cujo valor corresponde a 29,88 t/h.
83
b) M3720 - Material asfáltico removido

Tabela 45 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza de material asfáltico
derramado fora da pista
com carregadeira de 1,72 m3 e descarga livre
5914314
M0028 Areia média 1,50000 t/m3 rodovia em leito natural
5914329
5914344
rodovia pavimentada
com escavadeira de 1,56 m3 e descarga livre
Material asfáltico 5914314
M3720 1,00000 t/t rodovia em leito natural
removido
5914329
5914344
rodovia pavimentada
O serviço de limpeza de material asfáltico derramado fora da pista deve ser medido
em toneladas, em função da massa do material asfáltico efetivamente derramado e
retirado fora da pista.
84
2.10.4 Remoção de veículos em rodovia
As atividades são exercidas exclusivamente pelo equipamento carregador, incorrendo

serviço, em conformidade com as seguintes diretrizes:
▪ para veículos incendiados:

- de grande e médio porte:
✓ guindaste móvel sobre pneus.
- de pequeno porte:
✓ caminhão carroceria com guindauto.
▪ para veículos tombados:
- de grande porte:
✓ caminhão de resgate de veículos pesados com dois guinchos.
- de médio porte:
✓ caminhão de resgate de veículos de porte médio com guincho.
- de pequeno porte:
✓ caminhão de resgate de veículos leves com plataforma.
As produtividades são estabelecidas por meio do método empírico baseado em

Tabela 46 - Produções de equipe dos serviços de remoção de veículos em rodovia

Descrição
SICRO (un/h)
Remoção de veículos de grande porte incendiados em rodovia - carga e
4915789 0,28125
descarga com guindaste - cinta com utilização de 100 vezes
Remoção de veículos de grande porte tombados em rodovia - cinta com
4915798 0,37500
utilização de 100 vezes
Remoção de veículos de médio porte incendiados em rodovia - carga e
4915788 0,31034
descarga com guindaste - cinta com utilização de 100 vezes
Remoção de veículos de médio porte tombados em rodovia - cinta com
4915797 0,50000
Remoção de veículos de pequeno porte incendiados em rodovia - carga e
4915787 0,45000
descarga com guindauto - cinta com utilização de 100 vezes
Remoção de veículos de pequeno porte tombados em rodovia - cinta com
4915796 1,00000
85
a) veículos incendiados ou tombados em rodovia
b) M2488 - Cinta para elevação de cargas
O consumo referencial adotado é definido com base no número de 100 utilizações,

correspondendo a 0,01 un por unidade de serviço executado.

Tabela 47 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de veículos em

rodovia
Transporte com cavalo mecânico com
5914635 semirreboque com capacidade de 22 t -
Veículos de grande rodovia em leito natural
M3807 porte incendiados em
rodovia Transporte com cavalo mecânico com
1,00000 un/un 5914636 semirreboque com capacidade de 22 t -
Veículos de médio rodovia em revestimento primário
M3808 porte incendiados em
rodovia Transporte com cavalo mecânico com
5914637 semirreboque com capacidade de 22 t -
rodovia pavimentada
Transporte de veículos pesados com guincho
5915494
de resgate de 35 t - rodovia em leito natural
Veículos de grande Transporte de veículos pesados com guincho
M3809 porte tombados em 1,00000 un/un 5915495 de resgate de 35 t - rodovia em revestimento
rodovia primário
Transporte de veículos pesados com guincho
5915496
de resgate de 35 t - rodovia pavimentada
86
Tabela 47 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de veículos em

rodovia (2/2)
Transporte de veículos de médio porte com
5915491 guincho de resgate de 20 t - rodovia em leito
natural
Veículos de médio Transporte de veículos de médio porte com
M3810 porte tombados em 1,00000 un/un 5915492 guincho de resgate de 20 t - rodovia em
rodovia revestimento primário
Transporte de veículos de médio porte com
5915493 guincho de resgate de 20 t - rodovia
pavimentada
Veículos de pequeno Transporte com caminhão carroceria com
M3516 porte incendiados em 1,00000 un/un 5914599 capacidade de 7 t e com guindauto de 20 t.m
rodovia - rodovia em revestimento primário
Transporte de veículos leves com guincho de
5915488
resgate de 4 t - rodovia em leito natural
Veículos de pequeno Transporte de veículos leves com guincho de
M3811 porte tombados em 1,00000 un/un 5915489 resgate de 4 t - rodovia em revestimento
rodovia primário
Transporte de veículos leves com guincho de
5915490
resgate de 4 t - rodovia pavimentada
Os serviços de remoção de veículos em rodovia devem ser medidos em unidades, em

função da quantidade efetivamente removida de veículos tombados ou incendiados
da pista.
2.10.5 Remoção de vestígios de óleo ou graxa na superfície do revestimento do

pavimento

▪ caminhão tanque com capacidade de 6.000 l.
87

É atribuída ao caminhão tanque a utilização operativa de integral.
a) M1366 - Desengraxante líquido biodegradável
O consumo referencial adotado é de 0,00500 l por unidade de serviço executado.
O serviço de remoção de vestígios de óleo ou graxa na superfície do revestimento do

pavimento deve ser medido em metros quadrados, em função da área efetivamente
removida de material.
2.10.6 Remoção de emborrachados de pneus em rodovia

A produtividade do serviço foi estabelecida por método empírico baseado em

referencial técnico especializado, sendo igual a 0,56250 t m2/h.
É atribuída ao caminhão carroceria a utilização operativa de integral.
88
a) M3803 - Emborrachados de pneus espalhados em rodovia

Tabela 48 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de emborrachados
de pneus em rodovia
5915322
Emborrachados de
M3803 pneus espalhados em 1,00000 t/t 5915323
rodovia
5915324
rodovia pavimentada
O serviço de remoção de emborrachados de pneus em rodovia deve ser medido em

toneladas, em função da massa efetivamente removida de material.
2.10.7 Remoção de sucatas derramadas em rodovia

▪ caminhão carroceria com guindauto.

técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,75 t m2/h.
É atribuída ao caminhão carroceria com guindauto a utilização operativa de integral.
89
a) M2488 - Cinta para elevação de cargas
O consumo referencial adotado é definido com base no número de 100 utilizações,

correspondendo a 0,01 un por unidade de serviço executado.
b) M3806 - Sucatas derramadas em rodovia

Tabela 49 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de sucatas

derramadas em rodovia
Sucatas derramadas
M3806 1,00000 t/t 5914599 capacidade de 7 t e com guindauto de 20 t.m
em rodovia
O serviço de remoção de sucatas derramadas em rodovia deve ser medido em

2.10.8 Remoção de vidros, caixas e engradados derramados na pista em rodovia
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento minicarregadeira de pneus

com vassoura, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da

90

P=
Tc
onde:

a) M3813 - Vidros, caixas e engradados derramados na pista

Tabela 50 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de vidros, caixas e

engradados derramados na pista em rodovia
com minicarregadeira de 0,45 m3 e descarga livre
Vidros, caixas e Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
5914314
M3813 engradados 1,00000 t/t rodovia em leito natural
derramados na pista Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
5914329
5914344
rodovia pavimentada
91
O serviço de remoção de vidros, caixas e engradados derramados na pista em rodovia

deve ser medido em toneladas, em função da massa efetivamente removida de
material.
2.10.9 Remoção de grãos, agregados e solos derramados na pista em rodovias
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento minicarregadeira de pneus

com vassoura, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da


P=
Tc
onde:

a) M3515 - Grãos, agregados e solos derramados na pista

92
Tabela 51 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de grãos, agregados

e solos derramados na pista em rodovias
com minicarregadeira de 0,45 m3 e descarga livre
Grãos, agregados e Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -

5914314
M3515 solos derramados na 1,00000 t/t rodovia em leito natural
pista Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
5914329
5914344
rodovia pavimentada
O serviço de remoção de grãos, agregados e solos derramados na pista em rodovias

devem ser medidos em toneladas, em função da massa efetivamente removida de
material.
2.10.10 Remoção de espécimes arbóreos tombados na pista

forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:
▪ caminhão carroceria com guindauto;

▪ motosserra com motor a gasolina.

Tabela 52 - Produções de equipe dos serviços de remoção de espécimes arbóreos tombados na
pista

Descrição
SICRO (t/h)
4915800 Remoção de espécimes arbóreos de 20 a 40 m tombados na pista 6,36750
4915799 Remoção de espécimes arbóreos de até 20 m tombados na pista 8,49000
a) caminhão carroceria com guindauto
93
60 × Cap × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção de equipe, em toneladas por hora;

Cap representa a capacidade do caminhão carroceria, em toneladas;
b) motosserra com motor a gasolina
É empregada uma unidade de motosserra para o desenvolvimento dos serviços, sendo

atribuída a utilização operativa integral na atividade.
▪ para espécimes arbóreos de 20 a 40 m:

- 04 (quatro) serventes.
▪ para espécimes arbóreos de até 20 m:
- 03 (três) serventes.
a) espécimes arbóreos tombados na pista
A tabela 53 apresenta as composições de custos de momento de transporte

associadas aos insumos empregados nos serviços de remoção de espécimes
arbóreos tombadas na pista.
94
Tabela 53 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de espécimes

arbóreos tombados na pista
5915012 capacidade de 11 t e com guindauto de 45
t.m - rodovia em leito natural
M3804 Espécimes arbóreos de até
20 tombados na pista Transporte com caminhão carroceria com
1,00000 t/t 5915013 capacidade de 11 t e com guindauto de 45
Espécimes arbóreos de 20 t.m - rodovia em revestimento primário
M3805 a 40 m tombados na pista
5915014 capacidade de 11 t e com guindauto de 45
t.m - rodovia pavimentada
Os serviços de remoção de espécimes arbóreos tombados na pista devem ser

medidos em toneladas, em função da massa efetivamente removida de material.
2.10.11 Remoção de animais mortos em rodovia

forma acessória à execução da atividade saõ empregados os seguintes
equipamentos:
▪ animais de grande porte:

- caminhão carroceria com guindauto.
▪ animais de pequeno porte:
- transportador manual carrinho de mão.
Tabela 54 - Produções de equipe dos serviços de remoção de animais mortos em rodovia

Descrição
SICRO (t/h)
Remoção de animais de grande porte mortos em rodovia - carga e descarga
4915785 0,90000
com guindauto
4915786 Remoção de animais de pequeno porte mortos em rodovia - carga manual 0,26471
É atribuída ao caminhão carroceria com guindauto e ao carrinho de mão a utilização

operativa de integral.
95
a) animais mortos em rodovia
b) M0849 - Corda de sisal

Tabela 55 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de animais mortos

em rodovia
5914584 capacidade de 7 t e com guindauto de 20 t.m -
Animais de grande Transporte com caminhão carroceria com
M3801 porte mortos em 1,00000 t/t 5914599 capacidade de 7 t e com guindauto de 20 t.m -
rodovia rodovia em revestimento primário
5914614 capacidade de 7 t e com guindauto de 20 t.m -
rodovia pavimentada
5915322
Animais de pequeno
M3802 porte mortos em 1,00000 t/t 5915323
rodovia
5915324
rodovia pavimentada
Os serviços de remoção de animais mortos em rodovia devem ser medidos em

96
2.11 Conservação de emergência do terrapleno
2.11.1 Remoção manual de barreira
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. As

produtividades foram estabelecidas por meio do método empírico baseado em
Tabela 56 - Produções de equipe dos serviços de remoção manual de barreira

Descrição
SICRO (m3/h)
4915735 Remoção manual de barreira em solo 5,00000
4915736 Remoção manual de barreira em rocha 4,00000
▪ 3 (três) serventes para executar a remoção manual da barreira.
Os serviços de remoção manual de barreira devem ser medidos em metros cúbicos,

em função dos volumes de materiais deslizados dos taludes e efetivamente
removidos.
2.11.2 Remoção mecanizada de barreira
As atividades são exercidas exclusivamente pelo equipamento carregadeira de pneus,

incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção
horária do serviço.
97

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc
onde:

Cap representa a capacidade da carregadeira de pneus, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;

profissionais:
a) blocos de rocha ou matacões e solo

Tabela 57 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção mecanizada de

barreira
5914641
carga com carregadeira de 1,72 m3 (exclusa)
M3514 Solo e descarga livre
1,50000 t/m3 5914314
5914329
Blocos de rocha ou - rodovia em revestimento primário
M3719
matacões Transporte com caminhão basculante de 6 m3
5914344
98
Os serviços de remoção mecanizada de barreira devem ser medidos em metros

cúbicos, em função dos volumes de materiais deslizados dos taludes e efetivamente
removidos.
2.11.3 Recomposição mecanizada de aterro
▪ trator sobre esteiras com lâmina: líder de equipe;

▪ rolo compactador pé de carneiro vibratório autopropelido.
a) trator sobre esteiras com lâmina

P=
Tc
onde:

Cap representa a capacidade da lâmina do trator, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

99
c) rolo compactador
60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:


profissionais:

de 1,56 m3
serviço executado.

100
Tabela 58 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição mecanizada de

aterro
solos em caminhão basculante de 6 m3 - carga
5914353
com escavadeira de 1,56 m3 (exclusa) e
descarga livre
material de jazida com Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
4016096 1,87500 t/m3 5914314
escavadeira hidráulica rodovia em leito natural
de 1,56 m3 Transporte com caminhão basculante de 6 m3 -
5914329
5914344
rodovia pavimentada
O serviço de recomposição mecanizada de aterro deve ser medido em metros

cúbicos, em função do volume de material utilizado na recomposição do aterro.
2.11.4 Recomposição de erosão em corte ou aterro com material de jazida

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp
onde:

▪ 01 (um) servente para compactar o solo com o uso do compactador manual;
101
▪ 01 (um) servente para distribuir o material em camadas na área a ser

recomposta.

de 1,56 m3
serviço executado.

Tabela 59 - Serviços empregados nas operações de transporte - recomposição de erosão em
corte ou aterro com material de jazida
5914353
descarga livre
4016096 1,87500 t/m3 5914314
5914329
5914344
O serviço de recomposição de erosão em corte ou aterro com material de jazida deve

ser medido em metros cúbicos, em função do volume de material utilizado para
recomposição da erosão em corte ou aterro.
2.12 Recuperação da drenagem e obras de arte correntes
2.12.1 Reassentamento manual de meio fio com material arrancado da pista

102
▪ 01 (um) pedreiro;
O serviço de reassentamento manual de meio fio deve ser medido em metros, em

função do comprimento de material reassentado.
2.13 Recuperação de pavimento de concreto
2.13.1 Limpeza e enchimento de fissuras em pavimento de concreto com resina

epóxi

▪ compressor de ar portátil.

É atribuída ao compressor de ar a utilização operativa de integral.
a) M1390 - Adesivo estrutural à base de resina epóxi de baixa viscosidade
103
Q = H × e × Qr = 0,025 × 0,0004 × 1.100 = 0,01100 kg/m
onde:
Q representa o consumo de adesivo estrutural, em quilogramas por metro;

H representa a profundidade da fissura, em metros;
e representa a espessura da fissura, em metros;
Qr representa o consumo específico, em quilogramas por metro cúbico.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,025 m para a profundidade,

0,0004 m para espessura e 1.100,00 kg/m3 para o consumo específico.
O serviço de limpeza e enchimento de fissuras em pavimento de concreto com resina

epóxi deve ser medido em metros, em função do comprimento de fissuras efetivamente
tratadas.
2.13.2 Limpeza, serragem e enchimento de fissuras em pavimento de concreto
▪ serra para corte de concreto e asfalto: líder de equipe;

Em associação com o material de enchimento, são empregados de forma acessória os

seguintes equipamentos:
▪ para material asfáltico:

- caldeira de asfalto rebocável com capacidade de 1.500 l.
▪ para selante elástico:
- caminhão tanque com capacidade de 6.000 l.
a) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
104
onde:

Q representa o consumo da serra, em metros por metro.
b) compressor de ar portátil
É empregada uma unidade de compressor de ar para o desenvolvimento dos serviços,

c) caldeira de asfalto rebocável
60 × D × Fe
P=
Tc
onde:

d) caminhão tanque com capacidade de 6.000 l
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Q representa o consumo, em litros por metro quadrado;
105

profissionais:
a) cimento asfáltico de petróleo com e sem polímero
Q = H × e × ρ = 0,025 × 0,01 × 1 = 0,00025 t/m
onde:
Q representa o consumo, em quilogramas por metro;

ρ representa a massa específica do cimento asfáltico, em toneladas por metro cúbico.

0,01 m para a espessura e 1,00 t/m3 para a massa específica do CAP.
O consumo é defindo por meio da aplicação da seguinte expressão:
Cc 2
Q= = = 0,00667 un/m
Vu 300
onde:


diamantado e 2,00 m de comprimento de corte.
c) M1131 - Cordão de polietileno expandido de baixa densidade - D = 15,0 mm
106
d) M1130 - Selante elástico à base de poliuretano
Q = H × e × ρ = 0,015 × 0,01 × 1.450 = 0,21750 kg/m
onde:

H representa a profundidade de selante, em metros;
ρ representa a massa específica do selante elástico, em quilogramas por litro.

0,01 m para a espessura e 1.450,00 kg/ m3 para a massa específica do selante.

Tabela 60 - Serviços empregados nas operações de transporte - limpeza, serragem e
enchimento de fissuras em pavimento de concreto
Selante elástico à base 5915322
de poliuretano
5915323
5915324
rodovia pavimentada
Os serviços de limpeza, serragem e enchimento de fissuras em pavimento de concreto

devem ser medidos em metros, em função do comprimento de fissuras efetivamente
tratadas.
2.13.3 Tratamento de fissuras transversais em pavimentos de concreto
▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido: líder de equipe;
107
▪ serra para corte de concreto e asfalto;
a) martelete perfurador/rompedor a ar comprimido com compressor de ar portátil
60 × A × e × Fe
P=
Fcv × Tc
onde:


b) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
onde:

Q representa o consumo da serra, em metros por metro.
c) soprador de ar costal
A produção horária do soprador costal é obtida por meio da seguinte expressão:
P = Cap × Fcv × Fe
108
onde:

Cap representa a capacidade, em metros quadrados por hora;
▪ 01 (um) servente para corte do pavimento com o uso da serra corta piso;
▪ 01 (um) servente para limpeza das paredes e fundo com o soprador de ar costal;
▪ 01 (um) servente para corte e instalação da lona plástica e aplicação do adesivo
estrutural.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,20 m de profundidade para a

demolição e recuperação da placa de concreto em uma área de 1,00 m2.
a) M1387 - Adesivo estrutural à base de resina epóxi de média viscosidade
Q = 2 × e × H × ρ = 2 × 1,5 × 0,2 × 1,7 = 1,02000 kg/m
onde:
Q representa o consumo do material, em quilogramas por metro;

e representa a espessura de adesivo aplicada, em milímetros;
H representa a profundidade do pavimento, em metros;
ρ representa a massa específica do adesivo, em quilogramas por metro quadrado por
milímetro.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,5 mm para a espessura e

1,70 kg/m2/mm para a massa específica do adesivo.
Cc 2
Q= = = 0,00667 un/m
Vu 300
109
onde:


diamantado e 2,00 m de comprimento de corte.
c) M0769 - Lona plástica - E = 200 micra
d) M1391 - Ponteiro para martelete - D = 22 mm e C = 1,00 m
O consumo é dado por meio da aplicação da seguinte expressão:
H × Nf 0,2 × 25
Q = = = 0,03333 un/m
Vu 150
onde:
Q representa o consumo de ponteiros, em unidades por metro;

H representa a profundidade, em metros;
Nf representa o número de furos;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,20 m para a profundidade, 25

para o número de furos e 150 para a vida útil pdo ponteiro.
e) concreto e adensamento
Com base na profundidade de demolição de 0,20 m, o consumo referencial adotado

é de 0,20 m3 por unidade de serviço executado.

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de tratamento de
fissuras transversais em pavimentos de concreto.
110
Quadro 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - tratamento de fissuras

transversais em pavimentos de concreto
Código
SICRO
Carga, manobra e descarga de materiais diversos em caminhão carroceria de
5915474
5 t - carga e descarga manuais
Adesivo estrutural e 5915322 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em leito natural
lona plástica
5915323 Transporte com caminhão carroceria de 5 t - rodovia em revestimento primário
A tabela 61 apresenta os parâmetros referenciais de conversão para unidade de

transporte dos insumos para tratamento de fissuras transversais em pavimentos de
concreto.
Tabela 61 - Conversão para transporte - tratamento de fissuras transversais em pavimentos de

concreto
Descrição
SICRO transporte
M1387 Adesivo estrutural à base de resina epóxi de média viscosidade 0,00100 t/kg
M0769 Lona plástica - E = 200 micra 0,00006 t/m2
O serviço de tratamento de fissuras transversais em pavimentos de concreto deve ser

medido em metros, em função da área de fissura efetivamente tratada.
2.13.4 Tratamento de fissuras do tipo rendilhado em pavimentos de concreto


É atribuída ao compressor de ar a utilização operativa de integral.
111
a) M0083 - Argamassa pré-dosada para grauteamento
O consumo é definido pela aplicação da seguinte expressão:
Q = (0,1 × H + e) × ρ = (0,1 × 0,01 + 0,002) × 1.975 = 5,92500 kg/m2
onde:
Q representa o consumo de argamassa, em quilogramas por metro quadrado;

e representa a espessura da capa superficial, em metros;
ρ representa a massa específica da argamassa, em quilogramas por metro cúbico.

Tabela 62 - Serviços empregados nas operações de transporte - tratamento de fissuras do tipo

rendilhado em pavimentos de concreto

e descarga manuais
Argamassa pré-dosada 5915322
para grauteamento
5915323
5915324
rodovia pavimentada
O serviço de tratamento de fissuras do tipo rendilhado em pavimentos de concreto

deve ser realizada em metros quadrados, em função da área de fissuras efetivamente
tratadas.
112
2.13.5 Recuperação de desgaste superficial em pavimentos de concreto

▪ régua vibratória treliçada;
60 × A × e × Fe
P=
Tc × Fcv
onde:

Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos;
Fcv representa o fator de conversão.

b) régua vibratória treliçada
A × Fe
P=
Tc
onde:
113
A representa a área a ser vibrada, em metros quadrados;

c) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Fcv
onde:

d) soprador de ar costal
P = Cap × Fe


profissionais:
▪ 01 (um) servente para limpeza das paredes e fundo com o soprador de ar
costal;
▪ 01 (um) servente para aplicação do adesivo estrutural.
Q = A × e × Qr = 1,2 × 0,0015 × 1.700 = 3,06000 kg/m2
114
onde:
Q representa o consumo de adesivo, em quilogramas por metro quadrado;

A representa a área de aplicação de adesivo, em metros quadrados;
e representa a espessura do adesivo, em metros;
Qr representa o consumo específico do adesivo; em quilogramas por metro cúbico.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,20 m2 para a área de

aplicação, 0,0015 m para a espessura do adesivo e 1.700 kg/m 3 para o consumo
específico de adesivo.
Cc 4
Q= = = 0,01333 un/m
Vu 300
onde:

Vu representa a vida útil, em metros por unidade.

diamantado e 4,00 m de comprimento de corte por metro de trinca.
H x Nf 0,05 x 25
Q = = = 0,00833 un/m2
Vu 150
onde:
Q representa o consumo de ponteiros, em unidades por metro;

Vu representa a vida útil, em metros por unidade.

para o número de furos e 150 para a vida útil do ponteiro.
115
d) 1107900 - Concreto fck = 30 MPa - confecção em betoneira e lançamento

manual - areia e brita comerciais
Com base na profundidade de demolição de 0,05 m, o consumo referencial adotado

é de 0,05 m3 por unidade de serviço executado.

Tabela 63 - Serviços empregados nas operações de transporte - recuperação de desgaste

superficial em pavimentos de concreto
e descarga manuais
Adesivo estrutural à Transporte com caminhão carroceria de 5 t -

5915322
M1387 base de resina epóxi de 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
média viscosidade Transporte com caminhão carroceria de 5 t -
5915323
5915324
rodovia pavimentada
O serviço de recuperação de desgaste superficial deve ser medido em metros

quadrados, em função da área recuperada de pavimento de concreto.
2.13.6 Remendo em placa de pavimento de concreto

116
60 × A × e × Fe
P=
Tc × Fcv
onde:

Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos;
O martelete perfurador e o compressor de ar operam em conjunto, sendo atribuída a

utilização operativa integral na atividade.
b) serra para corte de concreto e asfalto
60 × v × Fe
P=
Q
onde:

Q representa o consumo da serra para corte, em metros por metro cúbico.
c) soprador de ar costal
P = Cap × Fcv × Fe
onde:

117

profissionais:
▪ 01 (um) servente para limpeza das paredes e fundo com o soprador de ar
costal;
▪ 01 (um) servente para aplicação do adesivo estrutural.
2 × (C + L) × H × e × Qr
Q=
V
2 × (1,6 + 0,8) × 0,2 × 0,0015 × 1.700

Q= = 9,56250 kg/m3
0,256
onde:
Q representa o consumo de adesivo, em quilogramas por metro cúbico;

C representa o comprimento, em metros;
L representa a largura, em metros;
e representa a espessura do adesivo, em metros;
Qr representa o consumo específico do adesivo; em quilogramas por metro cúbico;
V representa o volume, em metros cúbicos.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,60 m para o comprimento,

0,80 m para a largura, 0,20 m para a profundidade, 0,0015 m para a espessura, 0,256
m3 para o volume (i.e., produto das dimensões) e 1.700 kg/m3 para o consumo
específico de adesivo.
Cc 4,8
Q= = = 0,06250 un/m3
Vu × V 0,256 × 300
onde:
118

V representa o volume, em metros cúbicos.

diamantado, 4,80 m de comprimento de corte (0,80 m de largura e 1,60 m de
comprimento) e 0,256 m3 para o volume (i.e., produto das dimensões).
H × Nf 0,2 × 32
Q = = = 0,16667 un/m3
V × Vu 0,256 × 150
onde:
Q representa o consumo de ponteiros, em unidades por metro quadrado;

V representa o volume referencial, em metros cúbicos;

para o número de furos, 150 para a vida útil do ponteiro e 0,256 m3 para o volume
(i.e., produto das dimensões).
d) M0769 - Lona plástica - E = 200 micra
C × L 1,6 × 0,8
Q= = = 5,00000 m2 /m3
V 0,256
onde:
Q representa o consumo de adesivo, em metros quadrados por metro cúbico;

V representa o volume referencial, em metros cúbicos.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,60 m para o comprimento,

0,80 m para a largura e 0,256 m3 para o volume (i.e., produto das dimensões).
e) confecção e adensamento de concreto
119
C × H × L 1,6 × 0,2 × 0,8

Q= = = 1,00000 m2 /m3
V 0,256
onde:
Q representa o consumo da atividade auxiliar, em metros cúbicos por metro cúbico;

V representa o volume referencial, em metros cúbicos.

1,60 m para o comprimento, 0,80 m para a largura e 0,256 m 3 para o volume (i.e.,
produto das dimensões).

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de remendo em placa
de pavimento de concreto.
Quadro 5 - Serviços empregados nas operações de transporte - remendo em placa de
pavimento de concreto
Código
SICRO
5915474
lona plástica

transporte dos insumos para remendo em placa de pavimento de concreto.
Tabela 64 - Conversão para transporte - remendo em placa de pavimento de concreto

Descrição
SICRO transporte
M1387 Adesivo estrutural à base de resina epóxi de média viscosidade 0,00100 t/kg
M0769 Lona plástica - E = 200 micra 0,00006 t/m2
O serviço de remendo em placa de pavimento de concreto deve ser medido em metros

cúbicos, em função do volume de remendo efetivamente executado.
120
2.14 Remoção de pavimento
2.14.1 Remoção manual de pavimento

▪ para camada granular:

- 06 (seis) serventes.
▪ para revestimento asfáltico:
- 10 serventes.
a) camada granular (base) e revestimento asfáltico

Tabela 65 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção manual de pavimento
Conversão
Código Código
Descrição para Descrição
SICRO SICRO
transporte
Carga, manobra e descarga de agregados ou solos em
5915476
caminhão basculante de 6 m3 - carga manual e descarga livre
Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em
5914314
Camada leito natural
M3508 2,06300 t/m3
granular (base) Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em
5914329
Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia
5914344
pavimentada
121
Tabela 65 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção manual de pavimento

(2/2)
Conversão
Código Código
Descrição para Descrição
SICRO SICRO
transporte
Carga, manobra e descarga de material demolido em
5915433
caminhão basculante de 6 m3 - carga manual e descarga livre
Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em
5914314
Revestimento leito natural
M3507 2,40000 t/m3
asfáltico Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em
5914329
Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia
5914344
pavimentada
Os serviços de remoção manual de pavimento devem ser medidos em metros cúbicos,

em função do volume de material efetivamente removido.
2.14.2 Remoção mecanizada do pavimento
As atividades são exercidas exclusivamente pelo equipamento motoniveladora,

incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção horária
dos serviços.

60 × D × e × L × Fe
P=
Qp × Tc
onde:

122
a) camada granular (base) e revestimento asfáltico

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de remoção
mecanizada de pavimento.
Quadro 6 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção mecanizada de
pavimento
Código
SICRO
Carga, manobra e descarga de material demolido em caminhão basculante de
5914675
6 m³ - carga com carregadeira de 1,72 m³ e descarga livre
Camada granular 5914314 Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em leito natural
(base) e revestimento
asfáltico Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia em revestimento
5914329
primário
5914344 Transporte com caminhão basculante de 6 m3 - rodovia pavimentada

transporte dos insumos para remoção mecanizada de pavimento.
Tabela 66 - Conversão para transporte - remoção mecanizada de pavimento
Descrição
SICRO transporte
M3508 Camada granular (base) 2,06300 t/m3
M3507 Revestimento asfáltico 2,40000 t/m3
Os serviços de remoção mecanizada de pavimento devem ser medidos em metros

cúbicos, em função do volume de material efetivamente removido.
2.15 Tratamento de fissuras em estruturas de concreto
2.15.1 Bico de adesão para injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi

123
▪ 01 (um) servente para realizar a instalação dos bicos.
a) M1400 - Adesivo estrutural à base de resina epóxi de alta viscosidade
Q = Pe × e2 × ρ = 0,162 × 0,00152 × 1.750 = 0,00064 kg/un

onde:
Q representa o consumo de adesivo estrutural, em quilogramas por unidade;

Pe representa o perímetro do bico de adesão, em metros por unidade;
e representa a espessura de adesivo, em metros;
ρ representa a massa específica do adesivo estrutural, em quilogramas por metro
cúbico.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 0,162 m para o perímetro do

bico de adesão, 0,0015 m para a espessura e 1.750 kg/m3 para massa específica do
adesivo.
b) M1401 - Bico de adesão para injeção de adesivo estrutural à base de resina

epóxi

Tabela 67 - Serviços empregados nas operações de transporte - bico de adesão para injeção
de adesivo estrutural à base de resina epóxi
Bico de adesão para Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
injeção de adesivo 5914449
estrutural à base de
resina epóxi Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914464
5914479
rodovia pavimentada
124
O serviço de fornecimento, instalação e retirada dos bicos de adesão deve ser medido
em unidades, em função da quantidade instalada e retirada de bico.
2.15.2 Bico de perfuração para injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi

▪ furadeira de impacto de 12,5 mm;

▪ grupo gerador.

referencial técnico especializado, cujo valor corresponde a 119,52 un/h.
É atribuída a furadeira e ao grupo gerador a utilização operativa de integral.
▪ 01 (um) servente para realizar a instalação dos bicos.
a) M1402 - Bico de perfuração para injeção de adesivo estrutural à base de resina

epóxi
b) 1408025 - Perfuração em concreto com martelete elétrico - D = 14 mm

125
Tabela 68 - Serviços empregados nas operações de transporte - bico de perfuração para

injeção de adesivo estrutural à base de resina epóxi
Bico de perfuração Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
para injeção de adesivo 5914449
estrutural à base de
resina epóxi Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914464
5914479
rodovia pavimentada
O serviço de fornecimento, instalação e retirada dos bicos de perfuração deve ser em

unidades, em função da quantidade instalada e cortada de bico.
2.15.3 Selagem superficial de fissuras com adesivo estrutural à base de resina

epóxi

A produção horária do serviço foi estabelecida por método empírico baseado em

aferição em obra, cujo valor corresponde a 3,15846 kg/h.
a) compressor de ar portátil
60 × Q × Fcv × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em quilogramas por hora;

126
▪ 01 (um) servente para operar o jato de ar do compressor durante a limpeza e

aplicar o material de selagem na superfície da fissura;
▪ 01 (um) servente para realizar a mistura da resina e auxílios em geral.
a) M1400 - Adesivo estrutural à base de resina epóxi de alta viscosidade

Tabela 69 - Serviços empregados nas operações de transporte - selagem superficial de

fissuras com adesivo estrutural à base de resina epóxi

Adesivo estrutural à Transporte com caminhão carroceria de 15 t -

5914449
M1400 base de resina epóxi 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
de alta viscosidade Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914464
5914479
rodovia pavimentada
O serviço de selagem superficial de fissuras em estruturas de concreto deve ser

medido em quilogramas, em função da massa efetivamente aplicada de material.
127
2.15.4 Injeção manual de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto

técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,95485 kg/h.
▪ 01 (um) servente responsável pela injeção com aplicador manual;

▪ 01 (um) servente responsável pelo controle do preenchimento dos bicos e
fechamento destes com as ponteiras;
▪ 01 (um) servente para realizar a mistura da resina e repor constantemente o
aplicador manual.
b) M1404 - Aplicador manual de adesivo estrutural
c) M0719 - Diluente epóxi
n×V 2 × 0,50
Q= = = 0,78546 l/kg
P × T 0,95485 × 1,33
onde:
Q representa o consumo de diluente, em litros por quilograma;

n representa o número de ciclos para limpeza;
V representa o volume total de diluente por ciclo de limpeza, em litros;
P representa a produção do serviço, em quilogramas por hora;
T representa o tempo de trabalhabilidade da resina no aplicador, em horas.
128
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 2 ciclos de limpeza, 0,50 para

o volume total de diluente por ciclo, 0,95485 kg/h para a produção do serviço e 1,33 h
para o tempo de trabalhabilidade da resina.

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de injeção manual de
adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto.
Quadro 7 - Serviços empregados nas operações de transporte - injeção manual de adesivo
estrutural em fissuras em estruturas de concreto
Código
SICRO
Carga, manobra e descarga de materiais diversos em caminhão carroceria de 15 t
5914655
- carga e descarga manuais
diluente epóxi

transporte dos insumos para injeção manual de adesivo estrutural em fissuras em
estruturas de concreto.
Tabela 70 - Conversão para transporte - injeção manual de adesivo estrutural em fissuras em
estruturas de concreto

Descrição
SICRO transporte
M1390 Adesivo estrutural à base de resina epóxi de baixa viscosidade 0,00100 t/kg
M0719 Diluente epóxi 0,00089 t/l
O serviço de injeção de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto deve

ser medido em quilogramas, em função da massa efetivamente injetada de material.
2.15.5 Injeção mecanizada de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de

concreto

▪ bomba pneumática para injeção de resina;

129
A produtividade do serviço foi estabelecida por método empírico baseado em aferição

em obra, cujo valor corresponde a 7,78368 kg/h.
a) bomba pneumática para injeção de resina com compressor de ar portátil
60 × Qt × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em quilogramas por hora;

Qt representa a quantidade de adesivo injetada, em quilogramas;
O compressor de ar opera em conjunto com a bomba pneumática, sendo atribuída de

forma análoga a utilização operativa na atividade.
▪ 01 (um) servente responsável pela injeção com a bomba;

▪ 01 (um) servente responsável pelo controle do preenchimento dos bicos e
fechamento destes com as ponteiras;
▪ 01 (um) servente para realizar a mistura da resina e repor constantemente a
bomba de injeção.
b) M0719 - Diluente epóxi
n×V 2 × 0,84425
Q= = = 0,43386 l/kg
P × T 7,78368 × 0,5
130
onde:
Q representa o consumo de diluente, em litros por quilograma;

n representa o número de ciclos para limpeza;
V representa o volume total de diluente por ciclo de limpeza, em litros;
P representa a produção do serviço, em quilogramas por hora;
T representa o tempo de trabalhabilidade da resina na bomba, em horas.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 2 ciclos de limpeza, 0,84425 l

para o volume total de diluente (0,75 l para a metade do volume do reservatório da
bomba e 0,09425 para o volume da mangueira de injeção), 7,78368 kg/h para a
produção do serviço e 0,50 h para o tempo de trabalhabilidade da resina.

transporte associadas aos insumos empregados nos serviços de injeção mecanizada
de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto.
Quadro 8 - Serviços empregados nas operações de transporte - injeção mecanizada de adesivo
estrutural em fissuras em estruturas de concreto
Código
SICRO
5914655
diluente epóxi

transporte dos insumos para injeção mecanizada de adesivo estrutural em fissuras
em estruturas de concreto.
Tabela 71 - Conversão para transporte - injeção mecanizada de adesivo estrutural em fissuras
em estruturas de concreto
Descrição
SICRO transporte
M1390 Adesivo estrutural à base de resina epóxi de baixa viscosidade 0,00100 t/kg
M0719 Diluente epóxi 0,00089 t/l
O serviço de injeção de adesivo estrutural em fissuras em estruturas de concreto deve

ser medido em quilogramas, em função da massa efetivamente injetada de material.
131
2.15.6 Lixamento mecanizado em superfície de concreto

▪ lixadeira elétrica manual angular;

▪ grupo gerador.
referencial técnico especializado, cujo valor corresponde a 8,96400 m2/h.
▪ 01 (um) servente para operar a lixadeira.
a) M1485 - Disco diamantado para desbaste
1 1
Q= = = 0,01626 un/m2
L × Vu 341,7 × 0,18
onde:
Q representa o consumo referencial do disco, em unidades por metro quadrado;

L representa a largura referencial de aplicação do disco, em metros;
Vu representa a vida útil referencial do disco, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 341,7 m de vida útil para o disco

diamantado e 0,18 m para a largura do disco.

Tabela 72 - Serviços empregados nas operações de transporte - lixamento mecanizado em
superfície de concreto
Disco Carga, manobra e descarga de materiais diversos em
5914655
M1405 diamantado 0,00043 t/un caminhão carroceria de 15 t - carga e descarga manuais
para desbaste 5914449 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
132
- D = 180 mm em leito natural

Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
5914464
em revestimento primário
Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
5914479
pavimentada
O serviço de lixamento mecanizado em superfície de concreto deve ser medido em

metros quadrados, em função da área efetivamente tratada.
133

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Tabela 49 - Serviços empregados nas operações de transporte - remoção de

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Tabela 68 - Serviços empregados nas operações de transporte - bico de perfuração

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.2.3.1. Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 9

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.3.5.1 Produção horária e equipe mecânica ....................................................... 15

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.3.10.2 Mão de obra ............................................................................................. 21

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.4.3.2 Mão de obra ............................................................................................. 34

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.4.8.3 Materiais e atividades auxiliares ............................................................... 51

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.6.1.2 Mão de obra ............................................................................................. 57

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.8.1.1 Produção horária e equipe mecânica ....................................................... 62

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.8.6.1 Produção horária e equipe mecânica ....................................................... 73

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.10.3 Limpeza de material asfáltico derramado fora da pista ............................ 83

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.10.8 Remoção de vidros, caixas e engradados derramados na pista em rodovia

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.11.1.5 Critérios de medição................................................................................. 97

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.13.1.4 Operações de transporte ........................................................................ 104

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.13.6.5 Critérios de medição............................................................................... 120

Caderno técnico do SICRO - Manutenção

2.15.3.2 Mão de obra ........................................................................................... 127

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