Você está na página 1de 67

grgregregefqefwMinistério da Infraestrutura

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes


Diretoria Geral
Diretoria de Planejamento e Pesquisa
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes

SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS


DE OBRAS − SICRO

Caderno Técnico

Serviços auxiliares

Versão 1.0

Mês de referência: janeiro de 2022


Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

APRESENTAÇÃO

O Sistema de Custos Referenciais de Obras − SICRO, constitui a síntese de todo o


desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem − DNER e do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes − DNIT na formação de preços referenciais para contratação e
desenvolvimento de obras públicas na área de infraestrutura de transportes.

Consoante à história destes relevantes órgãos, o SICRO abrange o conhecimento e


a experiência acumulados desde a edição das primeiras tabelas referenciais de
preços, passando pelo pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de
custos, até as mais recentes diferenciações de serviços e modais de transportes,
particularmente no que se refere às composições de custos de serviços ferroviários e
hidroviários.

Em alinhamento com a constante evolução dos procedimentos executivos de serviços


de engenharia, associados ao aprimoramento tecnológico dos insumos empregados
no desenvolvimento das atividades, torna-se primordial manter um processo contínuo
de revisão do sistema, de modo a prover ao seu usuário uma ferramenta de
orçamentação representativa e atualizada de forma harmônica com métodos de
trabalho inovadores adotados no âmbito de empreendimentos de infraestrutura de
transportes.

Nesse sentido, visando promover uma abordagem expandida das premissas e


metodologias já consolidadas, incorporando novos elementos técnicos, ampliando
seu arcabouço conceitual, foi concebida uma nova estrutura organizacional para os
dispositivos integrantes do sistema, cujos conteúdos encontram-se incorporados nos
seguintes itens:

▪ manuais de custos - metodologia e conceitos;


▪ memoriais de cálculo - cadernos técnicos e planilhas de equipes mecânicas;
▪ aplicação de metodologias.

Nos manuais de custos constam os elementos teóricos e diretivos que constituem as


metodologias empregadas no desenvolvimento das composições de custo
referenciais do SICRO, bem como de todos os instrumentos aplicados na formação
de orçamentos e precificação de obras de infraestrutura de transportes.

Os cadernos técnicos apresentam as premissas adotadas no cálculo dos consumos


dos materiais e produção horária dos serviços, suas respectivas memórias e as
planilhas de equipes mecânicas em volume individualizado.

i
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A aplicação de metodologias possui por objetivo instituir um guia prático para


elaboração de orçamentos baseados no SICRO, estabelecendo diretrizes básicas
para tomada de decisão e exemplos práticos que ilustram o emprego das diferentes
ferramentas que integram o sistema.

ii
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de serviços auxiliares ........... 3


Figura 2 - Plano de fogo para escavação de vala em material de 3ª categoria ........... 8
Figura 3 - Tubo com encaixe Ponta e Bolsa - PB...................................................... 13
Figura 4 - Plano de fogo para rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira .... 25
Figura 5 - Plano de fogo para rocha para britagem com perfuratriz manual ............. 33

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Produção de equipe - escavação manual em material de 1ª e 2ª categoria


................................................................................................................. 4
Tabela 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - escavação de vala
em material de 3ª categoria.................................................................... 11
Tabela 3 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do transportador
manual no serviço de confecção de tubos de concreto .......................... 12
Tabela 4 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na
confecção de tubos de concreto convencionais e perfurados ................ 12
Tabela 5 - Dimensões dos tubos de concreto convencionais e perfurados .............. 13
Tabela 6 - Consumos de concreto nos serviços de confecção de tubos de concreto
convencionais e perfurados.................................................................... 13
Tabela 7 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do transportador
manual no serviço de confecção de tubos de concreto poroso .............. 14
Tabela 8 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na
confecção de tubos de concreto poroso ................................................. 15
Tabela 9 - Dimensões dos tubos de concreto poroso ............................................... 15
Tabela 10 - Consumos de concreto empregados nos serviços de confecção de tubo
de concreto poroso ................................................................................. 15
Tabela 11 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do carro manual
modelo plataforma no serviço de confecção canaleta meia cana .......... 16
Tabela 12 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na
confecção de canaletas meia cana ........................................................ 17
Tabela 13 - Consumos de concreto nos serviços de confecção de canaleta meia
cana ....................................................................................................... 17
Tabela 14 - Vida útil dos equipamentos seccionados ............................................... 28

iii
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Tabela 15 - Consumo de mandíbula, cunha, manta e revestimento de bojo para


produção de brita em central de britagem .............................................. 36
Tabela 16 - Consumo de mandíbula fixa e móvel para rachão ou pedra de mão
produzida................................................................................................ 38
Tabela 17 - Consumo de mandíbulas e cunhas para produção de material pétreo .. 40

iv
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2 SERVIÇOS ................................................................................................... 3
2.1 Escavação ................................................................................................... 4
2.1.1 Escavação manual em material de 1ª e 2ª categoria ................................... 4
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 4
2.1.1.2 Mão de obra ................................................................................................. 4
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 4
2.1.1.4 Operações de transporte .............................................................................. 4
2.1.1.5 Critérios de medição ..................................................................................... 4
2.1.2 Escavação manual de vala em material de 1ª categoria .............................. 5
2.1.2.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 5
2.1.2.2 Mão de obra ................................................................................................. 5
2.1.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 5
2.1.2.4 Operações de transporte .............................................................................. 5
2.1.2.5 Critérios de medição ..................................................................................... 5
2.1.3 Escavação mecânica de vala em material de 1ª e 2ª categoria ................... 5
2.1.3.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 5
2.1.3.2 Mão de obra ................................................................................................. 6
2.1.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 6
2.1.3.4 Operações de transporte .............................................................................. 6
2.1.3.5 Critérios de medição ..................................................................................... 6
2.1.4 Escavação de vala em material de 3ª categoria ........................................... 6
2.1.4.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 6
2.1.4.2 Mão de obra ................................................................................................. 7
2.1.4.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 7
2.1.4.4 Operações de transporte ............................................................................ 11
2.1.4.5 Critérios de medição ................................................................................... 11
2.2 Confecção de tubos de concreto ............................................................ 11
2.2.1 Confecção de tubos de concreto convencionais e perfurados ................... 11
2.2.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 11

v
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.2.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 12


2.2.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 12
2.2.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 14
2.2.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 14
2.2.2 Confecção de tubos de concreto poroso .................................................... 14
2.2.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 14
2.2.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 14
2.2.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 15
2.2.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 16
2.2.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 16
2.2.3 Confecção de canaleta meia cana ............................................................. 16
2.2.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 16
2.2.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 16
2.2.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 17
2.2.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 17
2.2.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 17
2.3 Areia extraída ............................................................................................ 17
2.3.1 Areia extraída com draga de sucção tipo bomba ....................................... 17
2.3.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 17
2.3.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 18
2.3.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 18
2.3.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 18
2.3.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 18
2.3.2 Areia extraída com escavadeira hidráulica de longo alcance ..................... 19
2.3.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 19
2.3.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 19
2.3.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 20
2.3.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 20
2.3.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 20
2.3.3 Areia extraída com trator e carregadeira .................................................... 20
2.3.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 20

vi
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.3.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 21


2.3.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 21
2.3.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 21
2.3.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 21
2.4 Rocha para britagem ................................................................................ 21
2.4.1 Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira .................................... 21
2.4.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 21
2.4.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 23
2.4.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 23
2.4.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 28
2.4.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 28
2.4.2 Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira - camada final de aterro
em rocha..................................................................................................... 28
2.4.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 28
2.4.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 29
2.4.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 29
2.4.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 30
2.4.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 30
2.4.3 Rocha para britagem com perfuratriz manual............................................. 30
2.4.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 30
2.4.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 31
2.4.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 31
2.4.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 34
2.4.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 34
2.5 Produção de agregados ........................................................................... 34
2.5.1 Brita produzida em central de britagem de 80 m³/h .................................... 34
2.5.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 34
2.5.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 35
2.5.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 35
2.5.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 36
2.5.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 36
2.5.2 Pedra de mão produzida manualmente ...................................................... 36

vii
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.5.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 36


2.5.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 36
2.5.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 37
2.5.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 37
2.5.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 37
2.5.3 Rachão ou pedra de mão produzida .......................................................... 37
2.5.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 37
2.5.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 38
2.5.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 38
2.5.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 38
2.5.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 39
2.5.4 Material pétreo produzido em britador de mandíbulas móvel - camada final
de aterro em rocha ..................................................................................... 39
2.5.4.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 39
2.5.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 39
2.5.4.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 40
2.5.4.4 Operações de transporte ............................................................................ 40
2.5.4.5 Critérios de medição ................................................................................... 40
2.6 Tunnel liner ............................................................................................... 40
2.6.1 Escavação manual de tunnel liner em material de 1ª categoria ................. 40
2.6.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 40
2.6.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 41
2.6.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 41
2.6.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 41
2.6.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 41
2.6.2 Escavação manual de tunnel liner em material de 2ª categoria ................. 41
2.6.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 41
2.6.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 42
2.6.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 42
2.6.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 42
2.6.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 42
2.6.3 Escavação de tunnel liner em material de 3ª categoria .............................. 43

viii
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.6.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 43


2.6.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 44
2.6.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 44
2.6.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 46
2.6.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 46
2.6.4 Iluminação provisória para tunnel liner ....................................................... 46
2.6.4.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 46
2.6.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 46
2.6.4.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 47
2.6.4.4 Operações de transporte ............................................................................ 47
2.6.4.5 Critérios de medição ................................................................................... 47
2.6.5 Ventilação provisória para tunnel liner ........................................................ 47
2.6.5.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 47
2.6.5.2 Mão de obra ............................................................................................... 47
2.6.5.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 47
2.6.5.4 Operações de transporte ............................................................................ 47
2.6.5.5 Critérios de medição ................................................................................... 48
2.7 Estruturas metálicas ................................................................................ 48
2.7.1 Calandragem de chapas metálicas ............................................................ 48
2.7.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 48
2.7.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 48
2.7.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 48
2.7.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 48
2.7.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 49
2.7.2 Dobramento de chapas de alumínio com espessura de 1,5 mm e
comprimento de dobra de até 500 mm ....................................................... 49
2.7.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 49
2.7.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 49
2.7.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 49
2.7.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 49
2.7.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 49
2.7.3 Fixação de parafuso em estrutura metálica ................................................ 49

ix
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.7.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 49


2.7.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 49
2.7.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 50
2.7.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 50
2.7.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 50
2.7.4 Rebordeamento de chapa metálica com espessura de 5 mm .................... 50
2.7.4.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 50
2.7.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 50
2.7.4.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 50
2.7.4.4 Operações de transporte ............................................................................ 51
2.7.4.5 Critérios de medição ................................................................................... 51
2.8 Apiloamento e compactação manual...................................................... 51
2.8.1 Apiloamento manual ................................................................................... 51
2.8.1.1 Produção horária e equipe mecânica. ........................................................ 51
2.8.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 51
2.8.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 51
2.8.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 51
2.8.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 51
2.8.2 Compactação manual com soquete vibratório............................................ 51
2.8.2.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 51
2.8.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 52
2.8.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 52
2.8.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 52
2.8.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 52
2.8.3 Selo de argila apiloado ............................................................................... 52
2.8.3.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 52
2.8.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 52
2.8.3.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 53
2.8.3.4 Operações de transporte ............................................................................ 53
2.8.3.5 Critérios de medição ................................................................................... 53
2.8.4 Reaterro e compactação com soquete vibratório ....................................... 53

x
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.8.4.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 53


2.8.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 53
2.8.4.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 53
2.8.4.4 Operações de transporte ............................................................................ 54
2.8.4.5 Critérios de medição ................................................................................... 54
2.9 Recarga de cilindro .................................................................................. 54
2.9.1 Recarga de cilindro S80 de 11,1 litros com ar respirável para atividades de
mergulho..................................................................................................... 54
2.9.1.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 54
2.9.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 54
2.9.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 55
2.9.1.4 Operações de transporte ............................................................................ 55
2.9.1.5 Critérios de medição ................................................................................... 55

xi
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

1 INTRODUÇÃO

O presente caderno técnico, referente aos serviços de serviços auxiliares, compreende


os memoriais de cálculos descritivos desenvolvidos na obtenção dos parâmetros técnicos
empregados nas composições de custos referenciais que integram o mencionado grupo
de atividades.

Visando padronização nos mecanismos utilizados para determinar as produções


horárias de equipamentos e serviços, foram definidos métodos específicos para a
concepção de memórias e formulações associadas, cuja classificação segue os
seguintes preceitos:

▪ método teórico;
▪ método empírico:
- aferição em obra;
- referencial técnico especializado;
- referencial histórico consolidado.

O método teórico consiste no desenvolvimento de expressões matemáticas que


reproduzem o desempenho dos equipamentos durante o processo de execução dos
serviços, levando em consideração dados de operação e características técnicas
adquiridas em catálogos de fornecedores.

No sentido oposto, ao passo que não se vislumbra a possibilidade de se produzir um


modelo teórico, lançamos mão de métodos empíricos. No que tange ao procedimento
de aferição em obra, sua base reside na realização de levantamentos de campo,
objetivando a obtenção de um universo amostral expressivo de dados, com intuito de
aplicar metodologias estatísticas, gerando um adequado grau de confiabilidade que
permita a utilização dos resultados alcançados.

Em linhas distintas à prática anterior, o método empírico baseado em referencial técnico


especializado remete a pesquisa em literatura acadêmica, em pareceres consultivos,
bem como a catálogos fornecidos por empresas de engenharia e fabricantes de
equipamentos, onde podem ser extraídos de forma consistente valores de produções
nominais de maquinários e serviços, ou ainda viabilizar a construção de modelos
paramétricos que proporcionem a elaboração de memoriais de cálculo específicos.

Por fim, admite-se a utilização de referenciais históricos consolidados para definir a


produção de serviços. Entretanto, tal recurso é utilizado estritamente se não for
possível empregar os métodos anteriormente expostos, cujos valores
obrigatoriamente são oriundos dos sistemas de custos desenvolvidos no âmbito do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e Departamento
Nacional de Estradas e Rodagem – DNER.

1
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A indicação do método aplicado na determinação da produção dos serviços do


Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO constará das planilhas de
produção de equipes mecânicas das atividades.

No grupo de serviços de serviços auxiliares são utilizados os seguintes fatores de


correção:

fator de eficiência

O fator de eficiência adotado para os serviços auxiliares corresponde a 0,83.

Importante destacar que para as atividades em que a produção horária é estabelecida


por meio de métodos empíricos, onde a atribuição do valor é efetuada de forma direta
com base em aferições ou bibliografia técnica, essas não farão jus à incidência do
fator de eficiência, uma vez que seus parâmetros geradores se encontram
incorporados nos procedimentos executivos observados.

fator de conversão:

▪ materiais de 1ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80;


▪ materiais de 2ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,39 = 0,72;
▪ materiais de 3ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,75 = 0,57;
▪ solos moles: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80.

fator de carga:

▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 0,90;


▪ materiais de 2ª categoria: Fca = 0,80;
▪ materiais de 3ª categoria: Fca = 0,70.

Especificamente para os caminhões basculantes utilizados em serviços de


escavação, carga e transporte:

▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 1,00;


▪ materiais de 2ª categoria: Fca = 1,00;
▪ materiais de 3ª categoria: Fca = 0,90;
▪ solos moles: Fca = 0,80.

2
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Para as escavadeiras hidráulicas:

▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 1,00;


▪ materiais de 2ª categoria: Fca = 0,80;
▪ materiais de 3ª categoria: Fca = 0,70;
▪ solos moles: Fca = 0,80.

2 SERVIÇOS

As atividades integrantes do grupo de serviços auxiliares são classificadas em


conformidade com a estrutura organizacional apresentada na figura 1.

Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de serviços auxiliares

3
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.1 Escavação

2.1.1 Escavação manual em material de 1ª e 2ª categoria

2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. As


produtividades foram estabelecidas por meio do método empírico baseado em
referencial técnico especializado, consoante aos valores apresentados na tabela 1.

Tabela 1 - Produção de equipe - escavação manual em material de 1ª e 2ª categoria


Código Produção de equipe
Descrição
SICRO (m3/h)
4805750 Escavação manual em material de 1ª categoria na profundidade de até 1 m 0,50000
4805752 Escavação manual em material de 1ª categoria na profundidade de 2 a 3 m 0,33333
4805753 Escavação manual em material de 1ª categoria na profundidade de 3 a 4 m 0,28571
4805751 Escavação manual em material de 1ª categoria na profundidade de 1 a 2 m 0,40000
4805760 Escavação manual em material de 2ª categoria na profundidade de até 1 m 0,35294
4805769 Escavação manual em material de 2ª categoria na profundidade de 2 a 3 m 0,24000
4805770 Escavação manual em material de 2ª categoria na profundidade de 3 a 4 m 0,20690
4805767 Escavação manual em material de 2ª categoria na profundidade de 1 a 2 m 0,28571

2.1.1.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento dos serviços o seguinte profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.1.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.1.1.5 Critérios de medição

A medição dos serviços de escavação manual em materiais de 1ª e 2ª categoria deve ser


realizada em metros cúbicos, em função do volume extraído, medido e avaliado no corte
(volume in natura), respeitados a classificação quanto à dificuldade de extração.

4
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.1.2 Escavação manual de vala em material de 1ª categoria

2.1.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,30 m3/h.

2.1.2.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.1.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.1.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.1.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de escavação manual de vala em material de 1ª categoria deve ser


realizada em metros cúbicos, em função do volume extraído, medido e avaliado no corte
(volume in natura).

2.1.3 Escavação mecânica de vala em material de 1ª e 2ª categoria

2.1.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento retroescavadeira de pneus,


incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção
horária do serviço.

A produtividade é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da


aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;

5
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Fe representa o fator de eficiência;


Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.1.3.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.1.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.1.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.1.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de escavação mecânica de vala em materiais de 1ª e 2ª categoria


deve ser realizada em metros cúbicos, em função do volume extraído, medido e avaliado
no corte (volume in natura), respeitados a classificação quanto à dificuldade de extração.

2.1.4 Escavação de vala em material de 3ª categoria

2.1.4.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta pelos seguintes equipamentos:

▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido: líder de equipe;


▪ compressor de ar.

A produtividade do martelete é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por


meio da aplicação da seguinte expressão:

60 × Af × E × H × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Af representa o afastamento, em metros;
E representa o espaçamento, em metros;
H representa a profundidade, em metros;

6
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Fe representa o fator de eficiência;


Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

A produção horária do serviço é estabelecida por meio da relação entre o número de


marteletes empregados na atividade e sua respectiva produtividade.

2.1.4.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 01 (um) blaster empregado nas atividades de carregamento e detonação;


▪ 01 (um) servente.

2.1.4.3 Materiais e atividades auxiliares

Os parâmetros adotados nos cálculos dos consumos dos materiais foram obtidos
mediante consulta à bibliografia específica, bem como de catálogos de fabricante.

O plano de fogo adotado compreende a execução de 20 furos com 0,60 m de


afastamento e 0,78 m de espaçamento, com o comprimento da furação igual a 1,90 m,
ou seja, com 0,40 m de subfuração. O referido plano considerou ainda a exploração de
cortes de rocha com 1,50 m de altura de bancada, com a perfuração sendo realizada
por martelete e furos com diâmetro de 38 mm:

▪ diâmetro do furo (ɸ) = 38 mm;


▪ altura da bancada (H) = 1,50 m;
▪ malha de perfuração adotada = 0,60 x 0,78 m (afastamento x espaçamento);
▪ quantidade de furos = 20 unidades;
▪ afastamento máximo: Afmáx = 40 x ɸ = 1,52 m;
▪ afastamento adotado: Af = 0,60m;
▪ espaçamento máximo: E = 1,30 x Afmáx = 1,30 x 1,52 = 1,976 m;
▪ espaçamento adotado: E = 0,78 m;
▪ subfuração: Sf = 0,40 m;
▪ tampão: T = 0,70 a 1,00 x Af = 0,70 a 1,00 x 0,6 = 0,42 a 0,60 m;
▪ altura de carga de fundo: Hf = 1,30 x Af = 1,30 x 0,60 = 0,80 m;
▪ altura de carga de coluna: Hc = (H + Sf) - T - Hf = 1,50 + 0,40 - 0,51 - 0,80 = 0,59 m;
▪ volume produzido no corte por furo: Vf = Af x E x H = 0,60 x 0,78 x 1,50 = 0,702 m3;
▪ volume de rocha a detonar: Vt = V x quantidade de furos = 0,702 x 20 = 14,04 m³;

7
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ profundidade total de perfuração: (H + Sf) x quantidade de furos = (1,50 +


0,40) x 20 = 38,00 m;
▪ razão de carga linear do fundo:
- Lf = ɸ² / 1.000 = 38² / 1.000 = 1,444 kg/m;
▪ razão de carga linear de coluna:
- Lc = 45% x Lf = 45% x 1,444 = 0,6498 kg/m;
▪ carga por furo:
- Qf = (Lf x Hf) + (Lc x Hc) = 1,444 x 0,80 + 0,6498 x 0,59 = 1,53858 kg.

A figura 2 apresenta o plano de fogo adotado como referência para escavação de vala
em material de 3ª categoria.

Figura 2 - Plano de fogo para escavação de vala em material de 3ª categoria

a) M2042 - Emulsão explosiva encartuchada

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

Qf 1,53858
Q= ( )= ( ) = 2,19171 kg/m³
Vf 0,70200

8
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

onde:

Q representa o consumo de emulsão explosiva, em quilogramas por metro cúbico;


Qf representa a carga total por furo, em quilogramas;
Vf representa o volume produzido no corte por furo, em metros cúbicos.

b) M2144 - Nonel de coluna - C = 6,0 m

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

Qt 20,00
Q= = = 1,42450 un/m³
Vt 14,04

onde:

Q representa o consumo de nonel de coluna, em unidades por metro cúbico;


Qt representa a quantidade de furos, em unidades;
Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

c) M2143 - Nonel de ligação - C = 6,0 m

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

3 3
Q= = = 0,21368 un/m³
Vt 14,04

onde:

Q representa o consumo de nonel de ligação, em unidades por metro cúbico;


Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

d) M2146 - Nonel iniciador - C = 150,0 m

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

1 1
Q= = = 0,07123 un/m³
Vt 14,04
onde:

Q representa o consumo de nonel iniciador, em unidades por metro cúbico;


Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

9
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

e) M2145 - Série de brocas integrais S12

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

Qt × (H + Sf)
Q=
Vmb × Vt

onde:

Q representa o consumo de broca, em unidades por metro cúbico;


Qt representa a quantidade de furos, em unidades;
H representa a altura da bancada, em metros;
Sf representa a subfuração, em metros;
Vmb representa a vida média da broca, em metros;
Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

Consoante às premissas definidas por meio de bibliografia técnica especializada, a


vida média ou duração de uma broca para rochas graníticas pode ser fixada entre 120
m e 140 m, sendo que em rochas calcárias ou basálticas, de menor abrasividade, a
durabilidade pode atingir o dobro ou até mais do que os mencionados valores.

A vida média da broca é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:

(Vm + a) + 2 × (Vm - a)
Vmb =
2

onde:

Vmb representa a vida média da broca, em metros;


Vm + a representa a vida média da broca para rochas mais abrasivas, em metros;
Vm - a representa a vida média da broca para rochas menos abrasivas, em metros.

Em observância ao exposto acima, a vida média da broca é obtida da seguinte


maneira:

120 + 140 120 + 140


( ) +2× ( )
2 2
Vmb = = 195,00 m
2

Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:

20 × (1,50 + 0,40)
Q= = 0,01388 un/m³
195,00 × 14,04

10
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.1.4.4 Operações de transporte

Na tabela 2 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as


composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas.

Tabela 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - escavação de vala em material


de 3ª categoria
Código Conversão para Código
Descrição Descrição
SICRO transporte SICRO
Carga, manobra e descarga de blocos de rocha
5914657 em caminhão basculante de 8 m³ - carga com
retroescavadeira de 0,29 m³ e descarga livre
Transporte de material de 3ª categoria com
5914346 caminhão basculante de 8 m³ para rocha -
Material de 3ª rodovia em leito natural
5519542 2,63000 t/m³
categoria Transporte de material de 3ª categoria com
5914347 caminhão basculante de 8 m³ para rocha -
rodovia em revestimento primário
Transporte de material de 3ª categoria com
5914348 caminhão basculante de 8 m³ para rocha -
rodovia pavimentada

2.1.4.5 Critérios de medição

A medição dos serviços de escavação de vala em material de 3ª categoria deve ser


realizada em metros cúbicos, em função do volume extraído, medido e avaliado no
corte (volume in natura).

2.2 Confecção de tubos de concreto

2.2.1 Confecção de tubos de concreto convencionais e perfurados

2.2.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ conjunto vibratório para tubos de concreto com encaixe PB: líder de equipe;
▪ grupo gerador;
▪ transportador manual de tubos de concreto.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 2,00 m/h.

É atribuída a utilização operativa de 0,80 para o conjunto vibratório.

11
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A tabela 3 apresenta os parâmetros referenciais adotados para utilização do


transportador manual na atividade.

Tabela 3 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do transportador manual no


serviço de confecção de tubos de concreto
Quantidade
Equipamento (h)
D = 0,20 D = 0,30 D = 0,40 D = 0,50
Transportador manual de tubos de concreto 0,40000 0,60000 0,80000 1,00000

2.2.1.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) servente.

A tabela 4 apresenta os parâmetros referenciais adotados.

Tabela 4 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na confecção


de tubos de concreto convencionais e perfurados
Servente
Descrição
(h)
Confecção de tubos de concreto D = 0,20 m 0,80000
Confecção de tubos de concreto D = 0,30 m 1,20000
Confecção de tubos de concreto D = 0,40 m 1,60000
Confecção de tubos de concreto D = 0,50 m 2,00000
Confecção de tubos de concreto perfurado D = 0,20 m 0,90000
Confecção de tubos de concreto perfurado D = 0,30 m 1,30000
Confecção de tubos de concreto perfurado D = 0,40 m 1,70000

2.2.1.3 Materiais e atividades auxiliares

a) concreto fck = 20 MPa - confecção em betoneira e lançamento manual

Os parâmetros referenciais adotados foram extraídos do croqui apresentado na figura


3.

12
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Figura 3 - Tubo com encaixe Ponta e Bolsa - PB

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

(D + 2 × e)2 - D2 (D + 4 × e)2 - (D + 2 × e)2


Q = π × (1 - b) × ( ) + π × (b + e) ×
4 4

onde:

Q representa o consumo, em metros cúbicos por metro;


b representa a espessura da bolsa, em metros;
D representa o diâmetro interno do tubo, em metros;
e representa a espessura da parede do tubo, em metros.

A tabela 5 apresenta os parâmetros referenciais adotados.


Tabela 5 - Dimensões dos tubos de concreto convencionais e perfurados
Diâmetro - D Espessura da Parede - e Espessura da bolsa - b
(m) (m) (m)
0,20 0,030 0,050
0,30 0,030 0,060
0,40 0,040 0,065
0,50 0,050 0,070

A tabela 6 apresenta os respectivos consumos dos materiais.


Tabela 6 - Consumos de concreto nos serviços de confecção de tubos de concreto
convencionais e perfurados
Diâmetro - D Consumo de concreto
(m) (m3/m)
0,20 0,02278
0,30 0,03254
0,40 0,05856
0,50 0,09260

13
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.2.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.2.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de confecção de tubos de concreto deve ser realizada em


metros, em função do comprimento dos tubos confeccionados.

2.2.2 Confecção de tubos de concreto poroso

2.2.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ conjunto vibratório para tubos de concreto com encaixe PB: líder de equipe;
▪ grupo gerador;
▪ transportador manual de tubos de concreto.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 2,00 m/h.

É atribuída a utilização operativa de 0,80 para o conjunto vibratório.

A tabela 7 apresenta os parâmetros referenciais adotados para utilização do


transportador manual na atividade.

Tabela 7 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do transportador manual no


serviço de confecção de tubos de concreto poroso
Quantidade
Equipamento (h)
D = 0,20 D = 0,30 D = 0,40
Transportador manual de tubos de concreto 0,40000 0,60000 0,80000

2.2.2.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) servente.

A tabela 8 apresenta os parâmetros referenciais adotados.

14
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Tabela 8 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na confecção


de tubos de concreto poroso
Servente
Descrição
(h)
Confecção de tubos de concreto poroso D = 0,20 m 0,90000
Confecção de tubos de concreto poroso D = 0,30 m 1,30000
Confecção de tubos de concreto poroso D = 0,40 m 1,70000

2.2.2.3 Materiais e atividades auxiliares

a) concreto poroso para tubos de drenagem fck = 25 MPa - confecção em betoneira


e lançamento manual

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

(D + 2 × e)2 - D2 (D + 4 × e)2 - (D + 2 × e)2


Q = π × (1 - b) × ( ) + π × (b + e) ×
4 4

onde:

Q representa o consumo, em metros cúbicos por metro;


b representa a espessura da bolsa, em metros;
D representa o diâmetro interno do tubo, em metros;
e representa a espessura da parede do tubo, em metros.

A tabela 9 apresenta os parâmetros referenciais adotados.

Tabela 9 - Dimensões dos tubos de concreto poroso


Diâmetro - D Espessura da parede - e Espessura da bolsa - b
(m) (m) (m)
0,20 0,03 0,050
0,30 0,03 0,060
0,40 0,04 0,065

A tabela 10 apresenta os respectivos consumos dos materiais.

Tabela 10 - Consumos de concreto empregados nos serviços de confecção de


tubo de concreto poroso
Diâmetro - D Consumo de concreto
(m) (m³/m)
0,20 0,02278
0,30 0,03254
0,40 0,05856

15
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.2.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.2.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de confecção de tubos de concreto poroso deve ser realizada


em metros, em função do comprimento dos tubos confeccionados.

2.2.3 Confecção de canaleta meia cana

2.2.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ carro manual modelo plataforma;


▪ conjunto vibratório para tubos de concreto com encaixe PB: líder de equipe;
▪ grupo gerador.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 2,00 m/h.

É atribuída a utilização operativa de 0,80 para o conjunto vibratório.

A tabela 11 apresenta os parâmetros referenciais adotados para utilização do


transportador manual na atividade.

Tabela 11 - Quantidades adotadas na determinação do consumo do carro manual modelo


plataforma no serviço de confecção canaleta meia cana
Quantidade
Equipamento (h)
D = 0,30 m D = 0,40 m
Transportador manual de tubos de concreto 0,45000 0,60000

2.2.3.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 01 (um) pedreiro;
▪ 01 (um) servente.

A tabela 12 apresenta os parâmetros referenciais adotados.

16
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Tabela 12 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na confecção


de canaletas meia cana
Pedreiro Servente
Serviços
(h) (h)
Confecção de canaleta meia cana D = 0,30 m 0,18000 0,90000
Confecção de canaleta meia cana D = 0,40 m 0,26000 1,20000

2.2.3.3 Materiais e atividades auxiliares

a) concreto fck = 20 MPa - confecção em betoneira e lançamento manual

A tabela 13 apresenta os respectivos consumos dos materiais.

Tabela 13 - Consumos de concreto nos serviços de confecção de canaleta meia cana


Diâmetro - D Consumo de concreto
(m) (m3/m)
0,30 0,01627
0,40 0,02928

2.2.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.2.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de confecção de canaleta meia cana deve ser realizada em


metros, em função do comprimento das canaletas confeccionadas.

2.3 Areia extraída

2.3.1 Areia extraída com draga de sucção tipo bomba

2.3.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ draga de sucção: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m 3.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


histórico consolidado, cujo valor corresponde a 30,00 m³/h.

a) carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m

17
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.3.1.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 04 (quatro) serventes.

2.3.1.3 Materiais e atividades auxiliares

a) M0067 - Tubo PE 100 PN10 com flanges - D = 160 mm

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

C 150,00
Q= = = 0,00006 m/m3
2.500.000 2.500.000

onde:

Q representa o consumo, em metros por metro cúbico;


C representa o comprimento da tubulação de recalque.

2.3.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.3.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de areia extraída com draga de sucção deve ser realizada em
metros cúbicos, em função do volume de areia extraída.

18
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.3.2 Areia extraída com escavadeira hidráulica de longo alcance

2.3.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ escavadeira hidráulica de longo alcance sobre esteiras: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³.

a) escavadeira hidráulica de longo alcance sobre esteiras

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.3.2.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

19
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ 04 (quatro) serventes.

2.3.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.3.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.3.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de areia extraída com escavadeira hidráulica de longo alcance deve
ser realizada em metros cúbicos, em função do volume de areia efetivamente extraída.

2.3.3 Areia extraída com trator e carregadeira

2.3.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ trator sobre esteiras com lâmina: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³.

a) trator sobre esteiras com lâmina

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do trator, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

b) carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

20
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.3.3.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 04 (quatro) serventes.

2.3.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.3.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.3.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de areia extraída com trator e carregadeira deve ser realizada
em metros cúbicos, em função do volume de areia extraída.

2.4 Rocha para britagem

2.4.1 Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira

2.4.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma sequencial pelos seguintes equipamentos:

▪ perfuratriz sobre esteiras: líder de equipe;


▪ caminhão basculante para rocha com capacidade de 12 m³;
▪ carregadeira de pneus para rocha com capacidade de 2,50 m³;
▪ compressor de ar;

21
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ martelete perfurador a ar comprimido;


▪ trator sobre esteiras com lâmina.

a) perfuratriz sobre esteiras

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Af × E × H × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Af representa o afastamento, em metros;
E representa o espaçamento, em metros;
H representa a profundidade, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) caminhão basculante para rocha com capacidade de 12 m³

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do caminhão, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

c) carregadeira de pneus para rocha com capacidade de 2,50 m³

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

22
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

d) trator sobre esteiras com lâmina

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do trator, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.4.1.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 01 (um) blaster empregado nas atividades de carregamento e detonação;


▪ 02 (dois) auxiliares de blaster.

2.4.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Os parâmetros adotados nos cálculos dos consumos dos materiais foram obtidos
mediante consulta à bibliografia específica, bem como de catálogos de fabricante.

O plano de fogo adotado compreende a execução de 28 furos com 2 m de afastamento


e 2,50 m de espaçamento, com o comprimento da furação igual a 10,60 m, ou seja, com
0,60 m de subfuração. O referido plano considerou ainda a exploração de cortes de
rocha com 10,00 m de altura de bancada, com a perfuração sendo realizada por
perfuratriz sobre esteiras e furos com diâmetro de 64 mm:

23
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ diâmetro do furo (ɸ) = 64 mm;


▪ altura da bancada (H) = 10,00 m;
▪ malha de perfuração adotada = 2,00 x 2,50 m (afastamento x espaçamento);
▪ quantidade de furos = 28 unidades;
▪ afastamento máximo: Afmáx = 40 x ɸ = 2,56 m;
▪ afastamento adotado: Af = 2,00 m;
▪ espaçamento máximo: E = 1,30 x A = 1,30 x 2,56 = 3,33 m;
▪ espaçamento adotado: E = 2,50 m;
▪ subfuração: Sf = 0,30 x Af (adotado) = 0,30 x 2,00 = 0,60 m;
▪ tampão: T = 0,70 a 1,00 x A = 0,70 a 1,00 x 2,00 = 1,40 a 2,00 m;
▪ altura de carga de fundo: Hf = 1,30 x Af = 1,30 x 2,00 = 2,60 m;
▪ altura de carga de coluna: Hc = (H + Sf) - T - Hf = 10,00 + 0,60 - 1,70 - 2,60 =
6,30 m;
▪ volume produzido no corte por furo: Vf = Af x E x H = 2,00 x 2,50 x 10,00 =
50,00 m³;
▪ volume de rocha a detonar: Vt = Vf x quantidade de furos = 50,00 x 28 =
1.400,00 m³;
▪ volume de fogacho: Va = 0,05 x Vt = 70,00 m³;
▪ profundidade total de perfuração: (H + Sf) x quantidade de furos = (10,00 +
0,60) x 28 = 296,80 m;
▪ razão de carga linear do fundo:
- Lf = ɸ² / 1.000 = 64² / 1.000 = 4,096 kg/m;
▪ razão de carga linear de coluna:
- Lc = 40% x Lf = 40% x 4,096 = 1,6384 kg/m;
▪ carga por furo:
- Qf = (Lf x Hf) + (Lc x Hc) = 4,096 x 2,60 + 1,6384 x 6,30 = 20,97152 kg.

A figura 4 apresenta o plano de fogo adotado como referência para rocha para
brotagem com perfuratriz sobre esteira.

24
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Figura 4 - Plano de fogo para rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira

a) M2042 - Emulsão explosiva encartuchada

O cálculo do consumo de emulsão explosiva é realizado por meio da aplicação da


seguinte expressão:

Qf 20,97152
Q = (1,1 × ) = ( 1,1 × ) = 0,46137 kg/m³
Vf 50

onde:

Q representa o consumo de emulsão explosiva, em quilogramas por metro cúbico;


Qf representa a carga total por furo, em quilogramas;
Vf representa o volume produzido no corte por furo, em metros cúbicos.

b) M2146 - Nonel iniciador - C = 150,0 m

O cálculo do consumo de nonel iniciador é realizado por meio da aplicação da seguinte


expressão:

1 1
Q= = = 0,00071 un/m³
Vt 1.400

onde:

Q representa o consumo de nonel iniciador, em unidades por metro cúbico;


Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

25
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

c) M2138 - Nonel de coluna com 12 m

O cálculo do consumo de nonel de coluna é realizado por meio da aplicação da


seguinte expressão:

Qt 28
Q= = = 0,02000 un/m³
Vt 1.400

onde:

Q representa o consumo de nonel de coluna, em unidades por metro cúbico;


Qt representa a quantidade de furos, em unidades;
Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

d) M2143 - Nonel de ligação - C = 6,0 m

Para execução do plano de fogo referencial é necessário o emprego de 11 nonéis de


ligação. Consequentemente, o cálculo do consumo é realizado por meio da aplicação
da seguinte expressão:

11 11
Q= = = 0,00876 un/m³
Vt 1.400

onde:

Q representa o consumo de nonel de ligação, em unidades por metro cúbico;


Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

e) M2141 - Nonel de iniciação para fogacho - C = 6,0 m

O cálculo do consumo de nonel de iniciação para fogacho é realizado por meio da


aplicação da seguinte expressão:

1 1
Q= = = 0,01429 un/m³
Va 70

onde:

Q representa o consumo de nonel de iniciação para fogacho, em unidades por metro cúbico;
Va representa o volume de fogacho, em metros cúbicos.

f) M2145 - Série de brocas integrais S12

O cálculo do consumo de broca é realizado por meio da aplicação da seguinte


expressão:

26
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

RP
Q=
Vmb

onde:

Q representa o consumo de broca, em unidades de broca por metro cúbico;


RP representa a razão de perfuração linear, em metros por metro cúbico;
Vmb representa a vida média da broca, em metros.

Consoante às premissas definidas por meio de bibliografia técnica especializada, a


vida média ou duração de uma broca para rochas graníticas pode ser fixada entre 120
m e 140 m, sendo que em rochas calcárias ou basálticas, de menor abrasividade, a
durabilidade pode atingir o dobro ou até mais do que os mencionados valores. No que
tange à razão de perfuração (RP) para fogachos, o valor deve se encontrar no
intervalo entre 0,5 e 0,8 m/m³, sendo definido o valor médio de 0,65 m/m³.

A vida média da broca é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:

(Vm + a) + 2 × (Vm - a)
Vmb =
2

onde:

Vmb representa a vida média da broca, em metros;


Vm + a representa a vida média da broca para rochas mais abrasivas, em metros;
Vm - a representa a vida média da broca para rochas menos abrasivas, em metros.

Em observância ao exposto acima, a vida média da broca é obtida da seguinte


maneira:

120 + 140 120 + 140


( ) +2× ( )
2 2
Vmb = = 195,00 m
2

Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:

0,65
Q= = 0,00333 un/m³
195,00

g) dimensionamento dos equipamentos seccionados

Os consumos de coroa, haste, luva e punho são calculados pela aplicação da seguinte
expressão matemática:

27
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

H + SF
Q=
(Vu x Vf)

onde:

Q representa o consumo do equipamento seccionado, em unidades por metro cúbico;


H representa altura da bancada, em metros;
SF representa a subfuração, em metros;
Vu representa a vida média dos equipamentos seccionados, em metros por unidade;
Vf representa o volume produzido por furo, em metros cúbicos.

A tabela 14 apresenta o consumo dos equipamentos seccionados da perfuratriz, bem


como a vida útil média de cada insumo, obtida a partir de bibliografia específica.

Tabela 14 - Vida útil dos equipamentos seccionados

Vida média Consumo


Equipamento seccionado para perfuratriz
(m/unidade) (unidade/m3)
Coroa de botões esféricos linha T38 - D = 64 mm (2 1/2") 650,00 0,00033
Haste linha T38 para perfuratriz sobre esteiras - D = 38,0 mm (1 1/2") e C = 3,05 m 1.400,00 0,00015
Luva em aço linha T38 para perfuratriz sobre esteiras - D = 38,0 mm (1 1/2") 900,00 0,00024
Punho linha T38 para perfuratriz sobre esteiras - D = 38 mm (1 1/2") 1.750,00 0,00012

2.4.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.4.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de rocha para britagem deve ser medido em função do volume
de material produzido, em metros cúbicos.

2.4.2 Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira - camada final de aterro em
rocha

2.4.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ perfuratriz sobre esteiras: líder de equipe;


▪ compressor de ar;
▪ martelete perfurador a ar comprimido;
▪ trator sobre esteiras com lâmina.

28
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

a) perfuratriz sobre esteiras

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Af × E × H × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Af representa o afastamento, em metros;
E representa o espaçamento, em metros;
H representa a profundidade, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) trator sobre esteiras com lâmina

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do trator, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.4.2.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 01 (um) blaster empregado nas atividades de carregamento e detonação;


▪ 02 (dois) auxiliares de blaster.

2.4.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Os materiais dos serviços em epígrafe seguem a mesma metodologia de cálculo


apresentada na seção 2.4.1.3, referente ao serviço de “Rocha para britagem com
perfuratriz sobre esteira”.

29
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.4.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.4.2.5 Critérios de medição

O serviço de rocha para britagem deve ser medido em função do volume de material
extraído, em metros cúbicos.

2.4.3 Rocha para britagem com perfuratriz manual

2.4.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido: líder e equipe;


▪ caminhão basculante para rocha com capacidade de 8 m³;
▪ carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³;
▪ compressor de ar.

a) martelete perfurador/rompedor a ar comprimido

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Af × E × H × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Af representa o afastamento, em metros;
E representa o espaçamento, em metros;
H representa a profundidade, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

A produção horária do serviço é estabelecida por meio da relação entre o número de


marteletes empregados na atividade e sua respectiva produtividade.

b) caminhão basculante para rocha com capacidade de 8 m³

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

30
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do caminhão, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

c) carregadeira de pneus com capacidade de 1,72 m³;

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.4.3.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 01 (um) blaster empregado nas atividades de carregamento e detonação;


▪ 01 (um) auxiliar de blaster.

2.4.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Os parâmetros adotados nos cálculos dos consumos dos materiais foram obtidos
mediante consulta à bibliografia específica, bem como de catálogos de fabricante.

31
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

O plano de fogo adotado compreende a execução de 45 furos com 1,20 m de afastamento


e 1,60 m de espaçamento, com o comprimento da furação igual a 5,50 m, ou seja, com 0,
com 0,35 m de subfuração e 0,15 m referentes à inclinação do furo. O referido plano
considerou ainda a exploração de cortes de rocha com 5,00 m de altura de bancada, com
a perfuração sendo realizada por martelete e furos com diâmetro de 38 mm:

▪ diâmetro do furo (ɸ) = 38 mm;


▪ altura da bancada (H) = 5,00 m;
▪ malha de perfuração adotada = 1,20 x 1,60 m (afastamento x espaçamento);
▪ quantidade de furos = 45 unidades;
▪ inclinação adotada (i) = 0,15
▪ afastamento máximo: Afmáx = 40 x ɸ = 1,52 m;
▪ afastamento adotado: Af = 1,20 m;
▪ espaçamento máximo: E = 1,30 x Afmáx = 1,30 x 1,52 = 1,976 m;
▪ espaçamento adotado: E = 1,60 m;
▪ subfuração: Sf = 0,35 m;
▪ tampão: T = 0,70 a 1,00 x A = 0,70 a 1,00 x 1,20 = 0,84 a 1,20 m;
▪ altura de carga de fundo: Hf = 1,30 x A = 1,30 x 1,20 = 1,60 m;
▪ altura de carga de coluna:
H 5,00
- Hc = (H + Sf + ) - T - Hf = (5,00 + 0,35 + ) - 1,02 - 1,6 = 2,88 m
cos 15º 0,97

▪ volume produzido no corte por furo: Vf = A x E x H = 1,20 x 1,60 x 5,00 = 9,60 m³;
▪ volume de rocha a detonar: Vt = Vf x quantidade de furos = 9,60 x 45 = 432,00 m³;
▪ razão de carga linear do fundo:
- Lf = ɸ² / 1.000 = 38² / 1.000 = 1,44400 kg/m;
▪ razão de carga linear de coluna:
- Lc = 45% x Lf = 45% x 1,44400 = 0,64980 kg/m;
▪ carga por furo:
- Qf = (Lf x Hf) + (Lc x Hc) = 1,44400 x 1,60 + 0,64980 x 2,88 = 4,18182 kg

A figura 5 apresenta o plano de fogo adotado como referência para rocha para
brotagem com perfuratriz manual.

32
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Figura 5 - Plano de fogo para rocha para britagem com perfuratriz manual

a) M2042 - Emulsão explosiva encartuchada

O cálculo do consumo de emulsão explosiva é realizado por meio da aplicação da


seguinte expressão:

Qf 4,18182
Q= ( )= ( ) = 0,43561 kg/m³
Vf 9,60

onde:

Q representa o consumo de emulsão explosiva, em quilogramas por metro cúbico;


Qf representa a carga total por furo, em quilogramas;
Vf representa o volume produzido no corte por furo, em metros cúbicos.

b) M2145 - Série de brocas integrais S12

O cálculo do consumo de broca é realizado por meio da aplicação da seguinte


expressão:

Qt × (H + Sf + 0,15)
Q=
Vmb × Vt

onde:

Q representa o consumo de broca, em unidades por metro cúbico;


Qt representa a quantidade de furos, em unidades;
H representa a altura da bancada, em metros;
Sf representa a subfuração, em metros;
Vmb representa a vida média da broca, em metros;
Vt representa o volume de rocha a detonar, em metros cúbicos.

33
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Consoante às premissas definidas por meio de bibliografia técnica especializada, a


vida média ou duração de uma broca para rochas graníticas pode ser fixada entre 120
m e 140 m, sendo que em rochas calcárias ou basálticas, de menor abrasividade, a
durabilidade pode atingir o dobro ou até mais do que os mencionados valores.

A vida média da broca é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:

(Vm + a) + 2 × (Vm - a)
Vmb =
2
onde:

Vmb representa a vida média da broca, em metros;


Vm + a representa a vida média da broca para rochas mais abrasivas, em metros;
Vm - a representa a vida média da broca para rochas menos abrasivas, em metros.

Em observância ao exposto acima, a vida média da broca é obtida da seguinte


maneira:

120 + 140 120 + 140


( ) +2× ( )
2 2
Vmb = = 195,00 m
2
Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:

45 × (5,00 + 0,35 + 0,15)


Q= = 0,00294 un/m³
195,00 × 432,00

2.4.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.4.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de rocha para britagem deve ser realizada em metros cúbicos,
em função do volume de material produzido.

2.5 Produção de agregados

2.5.1 Brita produzida em central de britagem de 80 m³/h

2.5.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ conjunto de britagem com capacidade de 80 m³/h: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³;

34
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ grupo gerador.

a) conjunto de britagem com capacidade de 80 m³/h

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade nominal do conjunto de britagem, em metros cúbicos por hora;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³;

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.5.1.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 08 (oito) serventes.

2.5.1.3 Materiais e atividades auxiliares

a) materiais consumíveis

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

35
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

1
Q=
P × Vu
onde:

Q representa o consumo do material de desgaste, em unidades por metro cúbico;


P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;
Vu representa a vida útil do material de desgaste, em horas por unidade.

A tabela 15 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos


consumos dos materiais.
Tabela 15 - Consumo de mandíbula, cunha, manta e revestimento de bojo para produção de
brita em central de britagem
Código Vida útil Consumo
Descrição
SICRO (h/un) (un/m³)
M2111 Mandíbula fixa C96 Std 250,00 0,00006
M2110 Mandíbula móvel C96 Std 375,00 0,00004
M2114 Cunha lateral superior C96 1.500,00 0,00001
M2115 Cunha lateral inferior C96 750,00 0,00002
M2112 Manta HP200 500,00 0,00003
M2113 Revestimento bojo Std HP200 375,00 0,00004

b) 4816010 - Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira

O consumo referencial adotado é de 0,57 m3 por unidade de serviço executado.

2.5.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.5.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de produção de brita deve ser realizada em metros cúbicos, em


função do volume de brita produzida.

2.5.2 Pedra de mão produzida manualmente

2.5.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
histórico consolidado, cujo valor corresponde a 1,00 m3/h.

2.5.2.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

36
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ 03 (três) serventes.

2.5.2.3 Materiais e atividades auxiliares

a) 4816010 - Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira

O consumo referencial adotado é de 0,57 m3 por unidade de serviço executado.

2.5.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.5.2.5 Critérios de medição

A medição dos serviços de produção de pedra de mão de forma manual deve ser
realizada em metros cúbicos, em função do volume produzido.

2.5.3 Rachão ou pedra de mão produzida

2.5.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ conjunto de britagem para rachão com capacidade de 80 m³/h: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³;
▪ grupo gerador.

a) conjunto de britagem para rachão com capacidade de 80 m³/h

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade nominal do conjunto de britagem, em metros cúbicos por hora;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³;

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

37
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.5.3.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 08 (oito) serventes.

2.5.3.3 Materiais e atividades auxiliares

a) mandíbula fixa e móvel

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

1
Q=
P × Vu
onde:

Q representa o consumo do material de desgaste, em unidades por metro cúbico;


P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;
Vu representa a vida útil do material de desgaste, em horas por unidade.

A tabela 16 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos


consumos dos materiais.
Tabela 16 - Consumo de mandíbula fixa e móvel para rachão ou pedra de mão produzida
Código Vida útil Consumo
Descrição
SICRO (h/un) (un/h)
M2111 Mandíbula fixa C96 Std 250,00 0,00006
M2110 Mandíbula móvel C96 Std 375,00 0,00004

b) 4816010 - Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira

O consumo referencial adotado é de 0,57 m3 por unidade de serviço executado.

2.5.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

38
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.5.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de rachão ou pedra de mão produzida deve ser realizada em


metros cúbicos, em função do volume de material produzido.

2.5.4 Material pétreo produzido em britador de mandíbulas móvel - camada final de


aterro em rocha

2.5.4.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta em patrulha pelos seguintes equipamentos:

▪ britador de mandíbulas móvel com capacidade de 140 m³/h: líder de equipe;


▪ carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³.

a) britador de mandíbulas móvel com capacidade de 140 m³/h

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade nominal do britador, em metros cúbicos por hora;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) carregadeira de pneus com capacidade de 3,40 m³;

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade da carregadeira, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.5.4.2 Mão de obra

Não se aplica a esse serviço.

39
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.5.4.3 Materiais e atividades auxiliares

a) materiais de desgaste

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

1
Q=
P × Vu
onde:

Q representa o consumo do material de desgaste, em unidades por metro cúbico;


P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;
Vu representa a vida útil do material de desgaste, em horas por unidade.

A tabela 17 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos


consumos dos materiais.
Tabela 17 - Consumo de mandíbulas e cunhas para produção de material pétreo

Código Vida útil Consumo


Descrição
SICRO (h/un) (un/m³)
M2111 Mandíbula fixa C96 Std 250,00 0,00003
M2110 Mandíbula móvel C96 Std 375,00 0,00002
M2114 Cunha lateral superior C96 1.500,00 0,00001
M2115 Cunha lateral inferior C96 750,00 0,00001

b) 4816015 - Rocha para britagem com perfuratriz sobre esteira - camada final de
aterro em rocha

O consumo referencial adotado é de 0,57 m3 por unidade de serviço executado.

2.5.4.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.5.4.5 Critérios de medição

A medição do serviço de material pétreo produzido deve ser realizada em metros


cúbicos, em função do volume de material pétreo produzido.

2.6 Tunnel liner

2.6.1 Escavação manual de tunnel liner em material de 1ª categoria

2.6.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De


forma acessória à execução dos serviços é empregado o seguinte equipamento:

40
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ transportador manual gerica.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,37500 m³/h.

a) transportador manual gerica

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do transportador, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.6.1.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 08 (oito) serventes.

2.6.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.6.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.6.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de escavação manual de tunnel liner em material de 1ª categoria


deve ser realizada em metros cúbicos, em função do volume escavado, medido e
avaliado no corte (volume in natura).

2.6.2 Escavação manual de tunnel liner em material de 2ª categoria

2.6.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De


forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:

41
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ transportador manual gerica;


▪ martelete perfurador a ar comprimido.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,28200 m³/h.

a) transportador manual gerica

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do transportador, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;
Fcv representa o fator de conversão;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.6.2.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 06 (seis) serventes.

2.6.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.6.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.6.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de escavação manual de tunnel liner em material de 2ª categoria


deve ser realizada em metros cúbicos, em função do volume escavado, medido e
avaliado no corte (volume in natura).

42
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.6.3 Escavação de tunnel liner em material de 3ª categoria

2.6.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De


forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:

▪ martelete perfurador a ar comprimido;


▪ compressor de ar;
▪ transportador manual gerica.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,18700 m3/h.

a) martelete perfurador a ar comprimido

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × A × H × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


A representa a área da seção de escavação, em metros quadrados;
H representa a profundidade, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

b) transportador manual gerica

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fca × Fcv × Fe


P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


Cap representa a capacidade do transportador, em metros cúbicos;
Fca representa o fator de carga;

43
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

Fcv representa o fator de conversão;


Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.

2.6.3.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 01 (um) blaster empregado nas atividades de carregamento e detonação;


▪ 06 (seis) frentistas de túnel empregados nas atividades de escavação e
limpeza.

2.6.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Os parâmetros adotados nos cálculos dos consumos dos materiais foram obtidos
mediante consulta à bibliografia específica, bem como de catálogos de fabricante.

É adotada a seção de escavação referencial para bueiro metálico do tipo tunnel liner com
diâmetro de 2,00 m, o que resulta em uma seção de escavação de 5,31 m2 com
comprimento da furação igual a 1,00 m, ou seja, com 0,15 m de subfuração. As
escavações são realizadas em passos de 0,85 m com furos de diâmetro de 38 mm.

▪ diâmetro do furo (ɸ) = 38 mm;


▪ profundidade (H) = 0,85 m;
▪ quantidade de furos = 33 unidades;
▪ área da seção: S = 5,31 m2;
▪ volume de rocha a detonar: Vt = S x H = 5,31 x 0,85 = 4,51350 m3;
▪ subfuração: Sf = 0,15 m.

a) M2024 - Cordel detonante NP 10

O cálculo do consumo de cordel é realizado por meio da aplicação da seguinte


expressão:

C × Qt 1,20 × 33
Q= = = 8,77368 m/m³
A×H 5,31 × 0,85

onde:

Q representa o consumo de cordel detonante, em metros por metro cúbico;


C representa o comprimento de cordel por furo, em metros;
Qt representa a quantidade de furos, em unidades;

44
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A representa a área da seção, em metros quadrados;


H representa a profundidade, em metros.

b) M2042 - Emulsão explosiva encartuchada

O consumo referencial adotado é de 1,50 kg por unidade de serviço executado.

c) M2026 - Estopim

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

1 1
Q= = = 0,22156 m/m³
A × H 5,31 × 0,85

onde:

Q representa o consumo do estopim, em metros por metro cúbico;


A representa a área de seção, em metros quadrados;
H representa a profundidade, em metros.

d) M2025 - Retardador de cordel

O consumo referencial adotado é de 1,00 un por unidade de serviço executado.

e) M2145 - Série de brocas integrais S12

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

(H + Sf) × Qt
Q=
A × H × Vmb

onde:

Q representa o consumo de broca, em unidades por metro cúbico;


H representa a altura da bancada, em metros;
Sf representa a subfuração, em metros;
Qt representa a quantidade de furos, em unidades;
A representa a área de seção, em metros quadrados;
Vmb representa a vida média da broca, em metros.

Consoante às premissas definidas por meio de bibliografia técnica especializada, a


vida média ou duração de uma broca para rochas graníticas pode ser fixada entre 120
m e 140 m, sendo que em rochas calcárias ou basálticas, de menor abrasividade, a
durabilidade pode atingir o dobro ou até mais do que os mencionados valores.

45
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

A vida média da broca é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:

(Vm + a) + 2 × (Vm - a)
Vmb =
2
onde:

Vmb representa a vida média da broca, em metros;


Vm + a representa a vida média da broca para rochas mais abrasivas, em metros;
Vm - a representa a vida média da broca para rochas menos abrasivas, em metros.

Em observância ao exposto acima, a vida média da broca é obtida da seguinte


maneira:

120 + 140 120 + 140


( ) +2× ( )
2 2
Vmb = = 195,00 m
2
Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se:

(0,85 + 0,15) × 33
Q= = 0,03749 un/m³
5,31 × 0,85 × 195,00

2.6.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.6.3.5 Critérios de medição

A medição dos serviços de escavação de tunnel liner em material de 3ª categoria deve


ser realizada em metros cúbicos, em função do volume de escavação, medido e
avaliado no corte (volume in natura).

2.6.4 Iluminação provisória para tunnel liner

2.6.4.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 10,00 m/h.

2.6.4.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

▪ 01 (um) eletricista.

46
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.6.4.3 Materiais e atividades auxiliares

a) M3241 - Cabo antichama flexível de 2 x 6 mm²

O consumo referencial adotado é de 1,10 m por unidade de serviço executado.

b) M0868 - Lâmpada fluorescente compacta eletrônica - potência de 20 W

O consumo referencial adotado é de 2,00 un por unidade de serviço executado.

2.6.4.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.6.4.5 Critérios de medição

A medição do serviço de iluminação provisória para tunnel liner deve ser realizada em
metros, em função da extensão de tunnel liner com iluminação instalada.

2.6.5 Ventilação provisória para tunnel liner

2.6.5.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 10,00 m/h.

2.6.5.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

▪ 01 (um) eletricista.

2.6.5.3 Materiais e atividades auxiliares

a) M3242 - Cabo antichama flexível de 4 x 6 mm2

O consumo referencial adotado é de 1,10 m por unidade de serviço executado.

b) M3240 - Duto flexível sem isolamento de poliéster aluminizado - D = 200 mm

O consumo referencial adotado é de 1,00 m por unidade de serviço executado.

2.6.5.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

47
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.6.5.5 Critérios de medição

A medição do serviço de ventilação provisória para tunnel liner deve ser realizada em
metros, em função da extensão de tunnel liner com dutos de ventilação instalados.

2.7 Estruturas metálicas

2.7.1 Calandragem de chapas metálicas

2.7.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta pelos seguintes equipamentos:

▪ calandra para chapas de aço;


▪ grupo gerador.

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × C × L × Fe
P=
Tc

onde:

P representa a produção horária, em metros quadrados por hora;


C representa o comprimento da chapa, em metros;
L representa a largura da chapa, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.7.1.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) ajudante.

2.7.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.7.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

48
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.7.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de calandragem deve ser realizada em metros quadrados, em


função da área de chapa curva a ser executada.

2.7.2 Dobramento de chapas de alumínio com espessura de 1,5 mm e comprimento


de dobra de até 500 mm

2.7.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço foi estabelecida por meio do método empírico baseado
em referencial técnico especializado, cujo valor corresponde a 99,60 un/h.

2.7.2.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

▪ 01 (um) serralheiro;
▪ 01 (um) ajudante.

2.7.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.7.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.7.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de dobramento de chapas de alumínio deve ser realizada em


unidades, em função do número de dobras a serem realizadas.

2.7.3 Fixação de parafuso em estrutura metálica

2.7.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 10,00 un/h.

2.7.3.2 Mão de obra

São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes


profissionais:

▪ 01 (um) ajudante;

49
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ 01 (um) montador.

2.7.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.7.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.7.3.5 Critérios de medição

A medição do serviço de fixação de parafuso em estrutura metálica deve ser realizada


em unidades, em função do número de parafusos fixados.

2.7.4 Rebordeamento de chapa metálica com espessura de 5 mm

2.7.4.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida de forma conjunta pelos seguintes equipamentos:

▪ rebordeadeira;
▪ grupo gerador.

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Pc × Fe
P=
Tc
onde:

P representa a produção horária, em metros por hora;


Pc representa o perímetro da chapa, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.

2.7.4.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) ajudante.

2.7.4.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

50
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.7.4.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.7.4.5 Critérios de medição

A medição do serviço de rebordeamento deve ser realizada em metros, em função do


perímetro de chapa rebordeada.

2.8 Apiloamento e compactação manual

2.8.1 Apiloamento manual

2.8.1.1 Produção horária e equipe mecânica.

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
histórico consolidado, cujo valor corresponde 0,66667 m3/h.

2.8.1.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.8.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.8.1.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.8.1.5 Critérios de medição

A medição do serviço de apiloamento manual deve ser realizada em metros cúbicos,


em função do volume de solo apiloado.

2.8.2 Compactação manual com soquete vibratório

2.8.2.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento compactador manual com


soquete vibratório, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição
da produção horária do serviço.

A produtividade é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da


aplicação da seguinte expressão:

51
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


v representa a velocidade de ida, em metros por minuto;
e representa a espessura da camada, em metros;
L representa a largura útil, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Qp representa a quantidade de passadas do compactador manual.

2.8.2.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.8.2.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.8.2.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.8.2.5 Critérios de medição

A medição do serviço de compactação manual deve ser realizada em metros cúbicos,


em função do volume de solo compactado.

2.8.3 Selo de argila apiloado

2.8.3.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo


a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 0,58824 m3/h.

2.8.3.2 Mão de obra

É empregado para o desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

▪ 01 (um) servente.

52
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.8.3.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

2.8.3.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.8.3.5 Critérios de medição

A medição dos serviços necessários à execução de selo de argila apiloado deve ser
realizada em metros cúbicos, em função do volume de selo de argila executado.

2.8.4 Reaterro e compactação com soquete vibratório

2.8.4.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento compactador manual com


soquete vibratório, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição
da produção horária do serviço.

A produtividade é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da


aplicação da seguinte expressão:

60 × v × e × L × Fe
P=
Qp

onde:

P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;


v representa a velocidade de ida, em metros por minuto;
e representa a espessura da camada, em metros;
L representa a largura útil, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Qp representa a quantidade de passadas do compactador manual.

2.8.4.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte


profissional:

▪ 01 (um) servente.

2.8.4.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.

53
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

2.8.4.4 Operações de transporte

Não se aplica a esse serviço.

2.8.4.5 Critérios de medição

A medição do serviço de reaterro e compactação manual deve ser realizada em


metros cúbicos, em função do volume de solo efetivamente compactado.

2.9 Recarga de cilindro

2.9.1 Recarga de cilindro S80 de 11,1 litros com ar respirável para atividades de
mergulho

2.9.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De


forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:

▪ compressor de ar respirável para recarga de cilindros de mergulho;


▪ grupo gerador.

A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial


técnico especializado, cujo valor corresponde a 2,82794 un/h.

a) compressor de ar

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:

60 × Cap × Fe
P=
V

onde:

P representa a produção horária, em unidades por hora;


Cap representa a capacidade do compressor, em litros por minuto;
Fe representa o fator de eficiência;
V representa o volume do cilindro, em litros por unidade.

2.9.1.2 Mão de obra

É empregado no desenvolvimento do serviço o seguinte profissional:

54
Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT

Caderno técnico do SICRO - Serviços auxiliares

▪ 01 (um) ajudante especializado.

2.9.1.3 Materiais e atividades auxiliares

a) filtro de aspiração e filtro de purificação

O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

1
C=
Vu × P

onde:

C representa o consumo, em unidades por unidade;


Vu representa a vida útil do filtro, em horas;
P representa a produção horária do serviço, em unidades por hora.

Para o filtro de aspiração de ar externo, obtém-se:

1
C= = 0,00141 un/un
250 × 2,82794

Para o filtro de purificação, obtém-se:

1
C= = 0,00707 un/un
50 × 2,82794

2.9.1.4 Operações de transporte

Não se aplica.

2.9.1.5 Critérios de medição

O serviço de recarga de cilindro deve ser medido em unidades, em função do número


de cilindros efetivamente recarregados com ar respirável para atividades de mergulho.

55

Você também pode gostar