Caderno Técnico - G68-Bueiros Pré-Moldados

grgregregefqefwMinistério da Infraestrutura
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Diretoria Geral
Diretoria de Planejamento e Pesquisa
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS

DE OBRAS − SICRO
Caderno Técnico
Bueiros pré-moldados
Versão 1.0
Mês de referência: janeiro de 2022

Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT
Caderno técnico do SICRO - Bueiros pré-moldados
APRESENTAÇÃO
O Sistema de Custos Referenciais de Obras − SICRO, constitui a síntese de todo o

desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem − DNER e do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes − DNIT na formação de preços referenciais para contratação e
desenvolvimento de obras públicas na área de infraestrutura de transportes.
Consoante à história destes relevantes órgãos, o SICRO abrange o conhecimento e

a experiência acumulados desde a edição das primeiras tabelas referenciais de
preços, passando pelo pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de
custos, até as mais recentes diferenciações de serviços e modais de transportes,
particularmente no que se refere às composições de custos de serviços ferroviários e
hidroviários.
Em alinhamento com a constante evolução dos procedimentos executivos de serviços

de engenharia, associados ao aprimoramento tecnológico dos insumos empregados
no desenvolvimento das atividades, torna-se primordial manter um processo contínuo
de revisão do sistema, de modo a prover ao seu usuário uma ferramenta de
orçamentação representativa e atualizada de forma harmônica com métodos de
trabalho inovadores adotados no âmbito de empreendimentos de infraestrutura de
transportes.
Nesse sentido, visando promover uma abordagem expandida das premissas e

metodologias já consolidadas, incorporando novos elementos técnicos, ampliando
seu arcabouço conceitual, foi concebida uma nova estrutura organizacional para os
dispositivos integrantes do sistema, cujos conteúdos encontram-se incorporados nos
seguintes itens:
▪ manuais de custos - metodologia e conceitos;

▪ memoriais de cálculo - cadernos técnicos e planilhas de equipes mecânicas;
▪ aplicação de metodologias.
Nos manuais de custos constam os elementos teóricos e diretivos que constituem as

metodologias empregadas no desenvolvimento das composições de custo
referenciais do SICRO, bem como de todos os instrumentos aplicados na formação
de orçamentos e precificação de obras de infraestrutura de transportes.
Os cadernos técnicos apresentam as premissas adotadas no cálculo dos consumos

dos materiais e produção horária dos serviços, suas respectivas memórias e as
planilhas de equipes mecânicas em volume individualizado.
i
A aplicação de metodologias possui por objetivo instituir um guia prático para

elaboração de orçamentos baseados no SICRO, estabelecendo diretrizes básicas
para tomada de decisão e exemplos práticos que ilustram o emprego das diferentes
ferramentas que integram o sistema.
ii
LISTA DE FIGURA
Figura 1 – Atividades integrantes do grupo de serviços de bueiros pré-moldados ..... 3
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - corpo de BSCC ... 12
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Produção de equipe dos serviços de confecção de BSCC ........................ 4

Tabela 2 - Consumo de fôrma metálica para aduelas de seção canal ........................ 6
Tabela 3 - Consumo de fôrmas metálicas para aduelas seção fechada ..................... 7
Tabela 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - confecção de BSCC
................................................................................................................. 7
Tabela 5 - Consumo de geotêxtil para corpo de bueiros celulares de concreto pré-
moldado ................................................................................................... 9
Tabela 6 - Consumo de argamassa de cimento e areia para corpo de bueiro celular
de concreto pré-moldado ....................................................................... 11
Tabela 7 - Fator de conversão de transporte - corpo de BSCC ................................ 12
Tabela 8 - Conversão para unidade de transporte das aduelas ................................ 15
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2 SERVIÇOS ................................................................................................... 2
2.1 Bueiros pré-moldados................................................................................ 3
2.1.1 Confecção de BSCC .................................................................................... 3
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 3
2.1.1.2 Mão de obra ................................................................................................. 5
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 6
2.1.1.4 Operações de transporte .............................................................................. 7
2.1.1.5 Critérios de medição ..................................................................................... 7
2.1.2 Corpo de BSCC ............................................................................................ 8
2.1.2.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 8
2.1.2.2 Mão de obra ................................................................................................. 8
2.1.2.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 8
2.1.2.4 Operações de transporte ............................................................................ 11
2.1.2.5 Critérios de medição ................................................................................... 12
3 FATOR DE CARGA E CONVERSÃO PARA TRANSPORTE ................... 13
3.1 Especificações dos materiais transportados ......................................... 13
3.1.1 Massa linear ............................................................................................... 13
3.2 Parâmetros de transporte ........................................................................ 14
3.2.1 Quantidade de tubos transportados ........................................................... 14
3.2.2 Massa transportada .................................................................................... 14
3.3 Conversão para transporte ...................................................................... 14
3.3.1 Fator de carga ............................................................................................ 14
3.3.2 Cálculo da conversão para transporte ........................................................ 15
iv
1 INTRODUÇÃO
O presente caderno técnico, referente aos serviços de bueiros pré-moldados,

compreende os memoriais de cálculos descritivos desenvolvidos na obtenção dos
parâmetros técnicos empregados nas composições de custos referenciais que integram
o mencionado grupo de atividades.
Visando padronização nos mecanismos utilizados para determinar as produções

horárias de equipamentos e serviços, foram definidos métodos específicos para a
concepção de memórias e formulações associadas, cuja classificação segue os
seguintes preceitos:
▪ método teórico;
▪ método empírico:
- aferição em obra;
- referencial técnico especializado;
- referencial histórico consolidado.
O método teórico consiste no desenvolvimento de expressões matemáticas que

reproduzem o desempenho dos equipamentos durante o processo de execução dos
serviços, levando em consideração dados de operação e características técnicas
adquiridas em catálogos de fornecedores.
No sentido oposto, ao passo que não se vislumbra a possibilidade de se produzir um

modelo teórico, lança-se mão de métodos empíricos. No que tange ao procedimento
de aferição em obra, sua base reside na realização de levantamentos de campo,
objetivando a obtenção de um universo amostral expressivo de dados, com intuito de
aplicar metodologias estatísticas, gerando um adequado grau de confiabilidade que
permita a utilização dos resultados alcançados.
Em linhas distintas à prática anterior, o método empírico baseado em referencial técnico

especializado remete a pesquisa em literatura acadêmica, em pareceres consultivos,
bem como a catálogos fornecidos por empresas de engenharia e fabricantes de
equipamentos, onde podem ser extraídos de forma consistente valores de produções
nominais de maquinários e serviços, ou ainda viabilizar a construção de modelos
paramétricos que proporcionem a elaboração de memoriais de cálculo específicos.
Por fim, admite-se a utilização de referenciais históricos consolidados para definir a

produção de serviços. Entretanto, tal recurso é utilizado estritamente se não for
possível empregar os métodos anteriormente expostos, cujos valores
obrigatoriamente são oriundos dos sistemas de custos desenvolvidos no âmbito do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e Departamento
Nacional de Estradas e Rodagem – DNER.
1
A indicação do método aplicado na determinação da produção dos serviços do

Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO constará das planilhas de
produção de equipes mecânicas das atividades.
No grupo de serviços de bueiros pré-moldados são utilizados os seguintes fatores de

correção:
fator de eficiência
O fator de eficiência adotado para os serviços de bueiros pré-moldados corresponde a

0,83.
Importante destacar que para as atividades em que a produção horária é estabelecida

por meio de métodos empíricos, onde a atribuição do valor é efetuada de forma direta
com base em aferições ou bibliografia técnica, essas não farão jus à incidência do
fator de eficiência, uma vez que seus parâmetros geradores se encontram
incorporados nos procedimentos executivos observados.
fator de carga
O fator de carga empregado nos serviços de bueiros celulares consiste na relação

entre a massa dos insumos transportados e a capacidade de carga útil do veículo
transportador, exclusivamente quando o somatório da massa das unidades não
esgotar a capacidade efetiva do caminhão.
Ao passo que há um limite acerca da quantidade de células que a carroceria comporta,

de modo a não extrapolar os requisitos técnicos estabelecidos por lei e associados ao
PBT, sendo o somatório da massa dos materiais inferior a capacidade de carga útil, o
veículo transportador permanecerá subutilizado, incorrendo em subpreço caso a
remuneração seja efetuada em massa.
Nesse sentido, o fator de carga é aplicado nas massas unitárias das células, corrigindo
a mencionada distorção, mantendo a unidade de medida padrão do sistema “t.km”,
promovendo a plena utilização dos equipamentos associados ao transporte.
2 SERVIÇOS
As atividades integrantes do grupo de serviços de bueiros pré-moldados são classificadas

em conformidade com a estrutura organizacional apresentada na figura 1.
2
Figura 1 – Atividades integrantes do grupo de serviços de bueiros pré-moldados
2.1 Bueiros pré-moldados
2.1.1 Confecção de BSCC
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica
A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:
▪ pórtico metálico rolante;

▪ grupo gerador;
▪ empilhadeira.
A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:
Pc
P=
Ve
onde:
P representa a produção horária, em metros por hora;

Pc representa a produção horária de concreto, em metros cúbicos por hora;
Ve representa o volume efetivo de concreto por metro de aduela, em metros cúbicos.
O volume efetivo de concreto é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Qt 1
Ve = V - ( x )
1.000 ρ
onde:
Ve representa o volume efetivo de concreto por metro de aduela, em metros cúbicos;

V representa o volume de concreto e aço de uma aduela, em metros cúbicos;
Qt representa a quantidade de aço, em quilogramas;
ρ representa a massa específica do aço, em toneladas por metro cúbico.
A tabela 1 apresenta as respectivas produtividades.
3
Tabela 1 - Produção de equipe dos serviços de confecção de BSCC

Código Produção de equipe
Descrição
SICRO (m/h)
6817809
Confecção de BSCC - seção canal de 1,5 x 1,5 m 33,00
6817810
6817753 Confecção de BSCC - seção fechada de 1,5 x 1,5 m - altura do aterro de
23,43
6817754 0,25 a 1,00 m
23,42
6817758 1,00 a 5,00 m
23,44
6817760 5,00 a 7,50 m
17,40
6817762 7,50 a 10,00 m
17,39
6817764 10,00 a 12,50 m
17,42
6817766 12,50 a 15,00 m
6817811
6817812
6817813
Confecção de BSCC - seção canal de 2,0 x 2,0 m - tipo I 19,00
6817814
6817815
Confecção de BSCC - seção canal de 2,0 x 2,0 m - tipo II 18,96
6817816
18,34
6817768 0,25 a 1,00 m
18,29
6817770 1,00 a 2,50 m
18,32
6817772 2,50 a 5,00 m
13,63
6817774 5,00 a 7,50 m
13,64
6817776 7,50 a 10,00 m
13,65
6817778 10,00 a 12,50 m
10,77
6817780 12,50 a 15,00 m
6817817
6817818
6817819
6817820
6817821
6817822
15,07
6817782 0,25 a 1,00 m
4
Tabela 1 - Produção de equipe dos serviços de confecção de BSCC (2/2)

Código Produção de equipe
Descrição
SICRO (m/h)
15,02
6817784 1,00 a 2,50 m
11,19
6817786 2,50 a 5,00 m
11,21
6817788 5,00 a 7,50 m
11,23
6817790 7,50 a 10,00 m
8,87006
6817792 10,00 a 12,50 m
8,88864
6817794 12,50 a 15,00 m
6817823
6817824
6817825
6817826
6817827
6817828
12,79
6817796 0,25 a 1,00 m
12,76
6817798 1,00 a 2,50 m
9,51294
6817800 2,50 a 5,00 m
9,53574
6817802 5,00 a 7,50 m
7,54757
6817804 7,50 a 10,00 m
7,33809
6817806 10,00 a 12,50 m
7,35218
6817808 12,50 a 15,00 m
O pórtico, a empilhadeira e o gerador operam em conjunto, sendo atribuída a utilização

operativa integral na atividade.
2.1.1.2 Mão de obra
São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
▪ 02 (dois) serventes.
5
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares
a) 3117750 - Fôrma metálica para aduelas de bueiros celulares de concreto pré-

moldados - utilização de 100 vezes
O consumo para seções canal é definido por meio da aplicação da seguinte

expressão:
Ac = [Pi + Pe + (2 × e)] × C
onde:
Ac representa a área de fôrmas para aduelas de seção canal, em metros quadrados;

Pi representa o perímetro interno da aduela, em metros;
Pe representa o perímetro externo da aduela, em metros;
e representa a espessura das paredes e fundo, em metros;
C representa o comprimento da seção, em metros.
O consumo para seções fechadas é definido por meio da aplicação da seguinte

expressão:
A = (Pi + Pe) × C
onde:
A representa a área de fôrmas para aduelas de seção fechada, em metros quadrados;

Pi representa o perímetro interno da aduela, em metros;
Pe representa o perímetro externo da aduela, em metros;
C representa o comprimento da seção, equivalente a 1,00 metro.
A tabela 2 e a tabela 3 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os

respectivos consumos dos materiais.
Tabela 2 - Consumo de fôrma metálica para aduelas de seção canal
Espessura da Perímetro Perímetro Consumo de

Descrição da seção parede interno externo fôrma
(m) (m) (m) (m²/m)
Seção 1,5 x 1,5 m canal 0,15 4,26569 5,10000 9,66569
Seção 2,0 x 1,5 m canal 0,15 4,76569 5,60000 10,66569
Seção 2,5 x 1,5 m canal 0,15 5,26569 6,10000 11,66569
Seção 3,0 x 1,5 m canal 0,15 5,76569 6,60000 12,66569
Seção 2,0 x 2,0 m canal tipo I e II 0,20 5,76569 6,80000 12,96569
6
Tabela 3 - Consumo de fôrmas metálicas para aduelas seção fechada

Espessura Perímetro Perímetro Consumo de
Descrição da seção da parede interno externo fôrma
(m) (m) (m) (m²/m)
Seção 1,5 x 1,5 m fechada tipo I, II, III e IV 0,15 5,53137 7,20000 12,73137
Seção 1,5 x 1,5 m fechada tipo V, VI e VII 0,20 5,53137 7,60000 13,13137
Seção 2,0 x 2,0 m fechada tipo I, II e III 0,15 7,53137 9,20000 16,73137
Seção 2,0 x 2,0 m fechada tipo IV, V, e VI 0,20 7,53137 9,60000 17,13137
Seção 2,0 x 2,0 m fechada tipo VII 0,25 7,53137 10,00000 17,53137
Seção 2,5 x 2,5 m fechada tipo I e II 0,15 9,53137 11,20000 20,73137
Seção 2,5 x 2,5 m fechada tipo III, IV e V 0,20 9,53137 11,60000 21,13137
Seção 2,5 x 2,5 m fechada tipo VI e VII 0,25 9,53137 12,00000 21,53137
Seção 3,0 x 3,0 m fechada tipo I e II 0,15 11,53137 13,20000 24,73137
Seção 3,0 x 3,0 m fechada tipo III e IV 0,20 11,53137 13,60000 25,13137
Seção 3,0 x 3,0 m fechada tipo V 0,25 11,53137 14,00000 25,53137
Seção 3,0 x 3,0 m fechada tipo VI e VII 0,25 11,29706 14,00000 25,29706
Para os demais materiais os consumos são estabelecidos por meio das diretrizes
constantes do Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem - 5ª Edição
(Publicação IPR nº 736).
2.1.1.4 Operações de transporte
Na tabela 4 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas.
Tabela 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - confecção de BSCC

Conversão Código
Descrição Descrição
para transporte SICRO
Carga, manobra e descarga de concreto com caminhão betoneira -
5909007
carga em central de concreto de 30 m3/h e descarga livre
Concreto 2,40000 t/m3 5914539 Transporte com caminhão betoneira - rodovia em leito natural
5914554 Transporte com caminhão betoneira - rodovia em revestimento primário
5914569 Transporte com caminhão betoneira - rodovia pavimentada
2.1.1.5 Critérios de medição
A medição do serviço de confecção de BSCC deve ser realizada em metros, em

função do comprimento de bueiros produzidos.
7
2.1.2 Corpo de BSCC
2.1.2.1 Produção horária e equipe mecânica
A atividade é exercida exclusivamente pelo guindaste móvel sobre esteiras,

incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção
horária do serviço.
A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
60 × C × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em metros por hora;

C representa o comprimento de uma aduela, em metros;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.
2.1.2.2 Mão de obra
São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
▪ 03 (três) serventes.
2.1.2.3 Materiais e atividades auxiliares
a) 2003867 - Aplicação de geotêxtil não-tecido agulhado RT 31
O consumo para seções canal é definido por meio da aplicação da seguinte

expressão:
π × D²
Qc = 2 × H × L + Nf ×
4
onde:
Qc representa o consumo de geotêxtil em seção canal, em metros quadrados por metro;

H representa a altura externa da seção, em metros;
L representa a largura do geotêxtil, em metros;
Nf representa o número de furos de içamento nas peças, em unidades;
D representa o diâmetro dos furos de içamento, em metros.
8
O consumo para seções fechadas é definido por meio da aplicação da seguinte

expressão:
π × D²
Q = (2 × H + Le) x Lg + Nf ×
4
onde:
Q representa o consumo de geotêxtil em seção fechada, em metros quadrados;

Le representa a largura externa da seção, em metros;
Lg representa a largura do geotêxtil, em metros;
Nf representa o número de furos de içamento nas peças, em unidades;
D representa o diâmetro dos furos de içamento, em metros.
A tabela 5 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos consumos

dos materiais.
Tabela 5 - Consumo de geotêxtil para corpo de bueiros celulares de concreto pré-moldado
Largura Altura Consumo de
Descrição do canal externa externa geotêxtil
(cm) (cm) (m²/m)
Seção 1,5 x 1,5 m canal - pré-moldado
- 1,65 1,05283
Seção 2,0 x 2,0 m canal - pré-moldado - tipo I e II
Seção 2,5 x 2,0 m canal - pré-moldado - tipo I e II - 2,20 1,38283
Seção 3,0 x 2,0 m canal - pré-moldado - tipo I e II
Seção 1,5 x 1,5 m fechada - pré-moldado - tipo I, II, III e IV 1,80 1,80 1,68283
Seção 1,5 x 1,5 m fechada - pré-moldado - tipo V, VI e VII 1,90 1,90 1,77283
Seção 2,0 x 2,0 m fechada - pré-moldado - tipo I, II e III 2,30 2,30 2,13283
Seção 2,0 x 2,0 m fechada - pré-moldado - tipo IV, V e VI 2,40 2,40 2,22283
Seção 2,0 x 2,0 m fechada - pré-moldado - tipo VII 2,50 2,50 2,31283
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - pré-moldado - tipo I e II 2,80 2,80 2,58283
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - pré-moldado - tipo III, IV e V 2,90 2,90 2,67283
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - pré-moldado - tipo VI e VII 3,00 3,00 2,76283
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - pré-moldado - tipo I e II 3,30 3,30 3,03283
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - pré-moldado - tipo III e IV 3,40 3,40 3,12283
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - pré-moldado - tipo V, VI e VII 3,50 3,50 3,21283
9
b) argamassa de cimento e areia 1:3 - confecção em betoneira e lançamento manual
O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Q = Vf + Vr
onde:
Q representa o consumo de argamassa, em metros cúbicos por metro;

Vf representa o volume de argamassa do fundo, em metros cúbicos por metro;
Vr representa o volume de rejunte do encaixe, em metros cúbicos por metro.
O volume de argamassa para seções canal é definido por meio da aplicação da

seguinte expressão:
Vr = {[(2 × H) + (2 × e) + (2 × Hi) + Li - (4 × Cm) + 2 × Cf] × Lj × Hj}
onde:
Vr representa o volume de rejunte para seção canal, em metros cúbicos por metro;
e representa a espessura das paredes, em metros;
Hi representa a altura interna da seção, em metros;
Li representa a largura interna da seção, em metros;
Cm representa o comprimento lateral das mísulas, em metros;
Cf representa o comprimento de face das mísulas, em metros;
Lj representa a largura das juntas, em metros;
Hj representa a profundidade das juntas, em metros.
O volume de argamassa para seções fechadas é definido por meio da aplicação da

V = {[Le + (2 x H) + (2 x Li) + (2 x Hi) - ( 8 x Cm) + (4 × Cf)] × Lj × Hj}
onde:
V representa o volume de rejunte para seção fechada, em metros cúbicos por metro;
Cf representa o comprimento de face das mísulas, em metros;
Lj representa a largura das juntas, em metros;
Hj representa a profundidade das juntas, em metros.
10
As variáveis são estabelecidas por meio das diretrizes constantes do Álbum de

Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem - 5ª Edição (Publicação IPR nº 736). A
tabela 6 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos consumos
dos materiais.
Tabela 6 - Consumo de argamassa de cimento e areia para corpo de bueiro celular de concreto
pré-moldado
Volume de Volume de rejunte Consumo de
Descrição da seção argamassa do fundo do encaixe argamassa
(m³) (m³) (m³/m)
Seção 1,5 x 1,5 m canal 0,08000 0,00767 0,08767
Seção 2,0 x 1,5 m canal 0,10000 0,00816 0,10816
Seção 2,0 x 2,0 m canal - tipo I e II 0,10000 0,01030 0,11030
Seção 2,5 x 1,5 m canal 0,13000 0,00864 0,13864
Seção 3,0 x 1,5 m canal 0,15000 0,00913 0,15913
Seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo I, II, III e IV 0,08000 0,01066 0,09066
Seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo V, VI e VII 0,08000 0,01095 0,09095
Seção 2,0 x 2,0 m fechada - tipo I, II e IIII 0,10000 0,01407 0,11407
Seção 2,0 x 2,0 m fechada - tipo IV, V, VI e VII 0,10000 0,01436 0,11436
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - tipo I e II 0,13000 0,01748 0,14748
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - tipo III, IV e V 0,13000 0,01778 0,14778
Seção 2,5 x 2,5 m fechada - tipo VI e VII 0,13000 0,01807 0,14807
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - tipo I e II 0,15000 0,02090 0,17090
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - tipo III e IV 0,15000 0,02119 0,17119
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - tipo V 0,15000 0,02148 0,17148
Seção 3,0 x 3,0 m fechada - tipo VI e VII 0,15000 0,02125 0,17125
c) concreto magro - confecção em betoneira e lançamento manual
O consumo é estabelecido por meio das diretrizes constantes do Álbum de Projetos-

Tipo de Dispositivos de Drenagem - 5ª Edição (Publicação IPR nº 736).
d) confecção de BSCC
O consumo referencial adotado é de 1,00 m por unidade de serviço executado.
2.1.2.4 Operações de transporte
O quadro 1 apresenta as composições de custos de momento de transporte

associadas aos insumos empregados nos serviços de bueiros pré-moldados.
11
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - corpo de BSCC

Código
Descrição Descrição
SICRO
Transporte com cavalo mecânico com semirreboque com capacidade de 22 t -
5914635
rodovia em leito natural
Confecção de BSCC 5914636
rodovia em revestimento primário
5914637
rodovia pavimentada
A tabela 7 apresenta os parâmetros referenciais adotados na conversão para unidade

de transporte das composições de custos em ótica.
Tabela 7 - Fator de conversão de transporte - corpo de BSCC

Conversão para
Descrição
transporte
Confecção de BSCC - seção fechada de 1,5 x 1,5 m tipos I a IV 2,74825
Confecção de BSCC - seção fechada de 1,5 x 1,5 m tipos V a VII 3,66433
Confecção de BSCC - seção fechada de 2,0 x 2,0 m tipos I e II 3,66433
Confecção de BSCC - seção fechada de 2,0 x 2,0 m tipos IV a VI 5,49650
Confecção de BSCC - seção fechada de 2,0 x 2,0 m tipo VII 7,32867
Confecção de BSCC - seção fechada de 2,5 x 2,5 m tipos III e IV 5,49650
Confecção de BSCC - seção fechada de 3,0 x 3,0 m tipos III e IV 7,32867
2.1.2.5 Critérios de medição
O serviço de corpo de BSCC deve ser medido em metros, em função do comprimento

de bueiros produzidos.
12
3 FATOR DE CARGA E CONVERSÃO PARA TRANSPORTE
3.1 Especificações dos materiais transportados
3.1.1 Massa linear
O volume de concreto das aduelas de seção canal é definido por meio da aplicação da
2
Cm Q⁄1000
V = {[(H × Le) - (Hi × Li) + (2 × )] × C } -
2 ρs
onde:
V representa o volume de concreto para seção canal, em metros cúbicos;

Le representa a largura externa da seção, em metro;
C representa o comprimento do bueiro, em metros;
Q representa o consumo de aço do bueiro, em quilogramas;
ρs representa a massa específica do aço, em toneladas por metro cúbico.
O volume de concreto das aduelas de seção fechada é definido por meio da aplicação
da seguinte expressão:
2
Cm Q⁄1000
V = {[(H × Le) - (Hi × Li) + (4 × )] × C } -
2 ρs
onde:
V representa o volume de concreto para seção fechada, em metros cúbicos;

C representa o comprimento do bueiro, em metros;
Q representa o consumo de aço do bueiro, em quilogramas;
ρs representa a massa específica do aço, em toneladas por metro cúbico.
13
Relacionando o volume das aduelas com as massas específicas dos materiais

empregados, adicionando o peso do aço, é determinada a massa unitária linear das
peças. Os parâmetros referenciais adotados correspondem a:
▪ consumo de aço estabelecido pelo Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de

Drenagem - 5ª Edição (Publicação IPR nº 736);
▪ massa específica do aço igual a 7,850 t/m³;
▪ massa específica do concreto simples igual a 2,400 t/m³.
3.2 Parâmetros de transporte
3.2.1 Quantidade de tubos transportados
O dimensionamento do números de aduelas a serem transportadas é baseado na

geometria da carroceria e na capacidade de carga útil do equipamento transportador,
limitados pelos dispositivos legais associados ao estabelecimento da altura máxima
para cargas e o Peso Bruto Total – PBT.
3.2.2 Massa transportada
A carga máxima é determinada a partir da quantidade de peças transportadas, consoante

às diretrizes técnicas e legais mencionadas no item anterior, sendo definida por meio da
M = Qt × L × γ
onde:
M representa a carga máxima transportada, em toneladas;

Qt representa a quantidade máxima de tubos calculada em função da disponibilidade
volumétrica, em unidades;
L representa o comprimento comercial do tubo, em metros por unidade;
γ representa a massa linear do tubo, em toneladas por metro.
3.3 Conversão para transporte
3.3.1 Fator de carga
O fator de carga é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Qe × C × γ
Fca =
Cap
14
onde:
Fca representa o fator de carga;

Qe representa a quantidade efetivamente transportada, em unidades;
C representa o comprimento comercial do tubo, em metros por unidade;
γ representa a massa linear do elemento a ser transportado, em toneladas por metro;
Cap representa a capacidade de carga útil do equipamento transportador, em toneladas.
3.3.2 Cálculo da conversão para transporte
A tabela 8 apresenta os parâmetros referenciais e os respectivos fatores de conversão

para unidade de transporte.
Tabela 8 - Conversão para unidade de transporte das aduelas

Massa
Código Fator de Conversão
Descrição linear
SICRO carga para transporte
(t/m)
6817809 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m canal 1,85400 0,92759 1,99873
6817753 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo I 2,60800 0,94897 2,74825
6817755 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo II 2,60500 0,94788 2,74825
6817759 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo IV 2,61000 0,94970 2,74825
6817761 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo V 3,50700 0,95706 3,66433
6817763 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo VI 3,50100 0,95543 3,66433
6817765 Confecção de BSCC - seção 1,5 x 1,5 m fechada - tipo VII 3,51200 0,95843 3,66433
6817813 Confecção de BSCC - seção 2,0 x 2,0 m canal - tipo I 3,22000 0,87874 3,66433
6817815 Confecção de BSCC - seção 2,0 x 2,0 m canal - tipo II 3,20400 0,87437 3,66433
6817771 Confecção de BSCC - seção 2,0 x 2,0 m fechada - tipo III 3,34800 0,91367 3,66433
15
Tabela 8 - Conversão para unidade de transporte das aduelas (2/2)

Massa
Código Fator de Conversão
Descrição linear
SICRO carga para transporte
(t/m)
16

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Figura 1 – Atividades integrantes do grupo de serviços de bueiros pré-moldados

2.1 Bueiros pré-moldados

2.1.1 Confecção de BSCC

2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ pórtico metálico rolante;

P representa a produção horária, em metros por hora;

O volume efetivo de concreto é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:

Ve representa o volume efetivo de concreto por metro de aduela, em metros cúbicos;

A tabela 1 apresenta as respectivas produtividades.

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Tabela 1 - Produção de equipe dos serviços de confecção de BSCC

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Tabela 1 - Produção de equipe dos serviços de confecção de BSCC (2/2)

O pórtico, a empilhadeira e o gerador operam em conjunto, sendo atribuída a utilização

2.1.1.2 Mão de obra

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:

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2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares

a) 3117750 - Fôrma metálica para aduelas de bueiros celulares de concreto pré-

O consumo para seções canal é definido por meio da aplicação da seguinte

Ac representa a área de fôrmas para aduelas de seção canal, em metros quadrados;

O consumo para seções fechadas é definido por meio da aplicação da seguinte

A representa a área de fôrmas para aduelas de seção fechada, em metros quadrados;

A tabela 2 e a tabela 3 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os

Espessura da Perímetro Perímetro Consumo de

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Tabela 3 - Consumo de fôrmas metálicas para aduelas seção fechada