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3ª Revisão (dez/2017)
(Aprovada e publicada em 19 de agosto de 2015. 2ª Revisão, realizada
aos 15 dias de julho de 2016, referente à atualização do item 4.1 e
revisão dos itens 6.2, 18.1, 18.2, 18.3 e 20. 3ª Revisão, realizada aos 11
dias de dezembro de 2017, referente à inclusão da Nota 3 do item 4.1 e
revisão do item 15 – inclusão das Tabelas 2 e 3)
Comitê de Elaboração (2015): Engo Civil Marcio Soares da Rocha, Engo Civil Ernesto Ferreira Nobre
Júnior, Engo Civil Francisco Alves de Aguiar, Engo Civil Jorge Luiz Rodrigues Cursino de Sena, Engo
Civil, Engo Eletricista e Engo de Segurança do Trabalho José de Montier Barroso, Enga Civil Christina
Bianchi Brandão, Engo Civil Elismar de Oliveira Sá.
Comitê de Revisão (2016 e 2017): Engo Civil Marcio Soares da Rocha, Engo Civil Francisco Alves de
Aguiar, Engo Civil Jorge Luiz Rodrigues Cursino de Sena, Engo Civil, Engo Eletricista e Engo de
Segurança do Trabalho José de Montier Barroso, Enga Civil Christina Bianchi, Engo Civil Elismar de
Oliveira Sá.
Palavras-Chaves: edificações, inspeção predial, auditoria técnica. 20 páginas
Sumário
PREFÁCIO........................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 2
1 OBJETIVO..................................................................................................................................... 3
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E TÉCNICAS.............................................................................. 3
3 DEFINIÇÕES................................................................................................................................. 3
4 HABILITAÇÃO PROFISSIONAL.................................................................................................... 5
5 CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES........................................................................................ 7
6 CLASSIFICAÇÃO DAS INSPEÇÕES PREDIAIS, QUANTO AOS NÍVEIS................................... 7
7 CARACTERIZAÇÃO DA AUDITORIA TÉCNICA PREDIAL.......................................................... 8
8 METODOLOGIA DA INSPEÇÃO PREDIAL E DA AUDITORIA TÉCNICA PREDIAL................... 9
9 DOCUMENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO INSPECIONADA OU AUDITADA..................................... 9
10 PLANEJAMENTO DA VISTORIA TÉCNICA E ELABORAÇÃO DE LISTAS DE
VERIFICAÇÃO (CHECKLISTS).................................................................................................. 10
11 VISTORIA TÉCNICA................................................................................................................... 11
2
Orientação Técnica OT-003/2015-IBRAENG – Inspeção Predial e Auditoria Técnica Predial – 3ª Revisão (2017)
PREFÁCIO
O IBRAENG – Instituto Brasileiro de Auditoria de Engenharia é a entidade de classe homologada pelo
sistema Confea-Crea que objetiva o desenvolvimento e a padronização de métodos e técnicas
científicas de auditoria, aplicáveis aos trabalhos de Engenharia. O IBRAENG possui registro regional
no Crea-CE, tem atuação nacional e possui como associados profissionais de Engenharia e
Arquitetura de nível superior de todo o Brasil.
A impressão deste documento para uso pessoal é permitida; todavia, a impressão em grande escala
e para uso coletivo só pode ser feita com permissão do IBRAENG. As citações desta Orientação
Técnica devem ser feitas conforme apresentado no item 21 desta Orientação Técnica.
INTRODUÇÃO
Nos últimos 10 anos diversas leis e/ou decretos municipais instituindo a obrigatoriedade de inspeções
prediais em edificações em funcionamento têm sido projetados, sancionados e/ou regulamentados no
Brasil. Tais projetos, leis e decretos determinam que a competência para a realização de vistorias
técnicas e emissão de laudos de inspeções prediais em edificações compete aos profissionais de
nível superior devidamente registrados e habilitados nos conselhos profissionais regionais de
Engenharia e Agronomia (Crea) e nos conselhos profissionais regionais de Arquitetura e Urbanismo
(CAU), entretanto, não trazem orientações metodológicas que possibilitem a efetiva e competente
realização dessas inspeções prediais. Tal situação pode provocar a realização de inspeções prediais
de má qualidade que não atendam ao objetivo maior de proteger a sociedade contra acidentes e
incidentes provocados por defeitos construtivos, uso inadequado ou falta de manutenção das
edificações e de seus sistemas e equipamentos.
O IBRAENG, portanto, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do país e para a proteção
da sociedade brasileira, disponibiliza aos profissionais de Engenharia e Arquitetura em geral, aos
Conselhos Profissionais de Engenharia e Arquitetura, às entidades de classe e aos órgãos públicos
(contratantes, controladores e reguladores) esta Orientação Técnica que visa contribuir para
uniformizar o entendimento sobre as definições de “inspeção predial” e “auditoria técnica predial”,
bem como para padronizar a metodologia referencial para a realização de inspeções prediais e
auditorias técnicas prediais.
1 OBJETIVO
Esta Orientação Técnica objetiva contribuir para:
Lei Federal Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966 (Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e
Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências).
3 DEFINIÇÕES
Anomalias: desconformidades técnicas construtivas ou de uso de uma edificação ou de seus
equipamentos e sistemas, que implicam na perda de desempenho da edificação ou de suas partes
(equipamentos e sistemas) e na redução de sua vida útil. Podem comprometer a segurança, a
estabilidade e a funcionalidade da edificação, a saúde dos usuários, o conforto térmico, acústico e
lumínico, a estética, a acessibilidade, a durabilidade, a vida útil, e outros aspectos de desempenho
constantes na NBR 15.575/ABNT.
Documentos técnicos: desenhos técnicos e/ou textos descritivos que caracterizam e registram os
diversos elementos e sistemas componentes dos projetos e obras de engenharia.
Grau de risco de anomalias e falhas: “Critério de classificação das anomalias e falhas existentes
na edificação e constatadas em uma inspeção predial, considerado o risco oferecido aos usuários, ao
meio ambiente e ao patrimônio, dentro dos limites da inspeção predial.” (definição da Norma de
Inspeção predial do IBAPE Nacional. 2012. Item 4.4)
Inspeção predial: análise diagnóstica de uma edificação, quanto aos seus aspectos técnicos, de uso
e de manutenção, que resulta num laudo. A inspeção predial, a depender do seu nível, pode ser
realizada por um profissional ou por uma equipe multidisciplinar e pode fundamentar as suas
conclusões em observações visuais ou em resultados de exames laboratoriais ou de medições
realizadas com o uso de equipamentos.
Listas de verificação (ou checklists): formulários elaborados pelos inspetores e/ou auditores para
verificação e anotação in loco das características técnicas, de uso e de manutenção de uma
edificação inspecionada ou auditada. São documentos imprescindíveis nas vistorias técnicas, onde os
inspetores e auditores registrarão as características dos diversos sistemas construtivos da edificação
e das práticas de uso e manutenção adotadas pelos seus usuários e administradores, além das
anomalias e falhas porventura constatadas.
Nível de inspeção predial: classificação da inspeção predial quanto a sua complexidade, em função
das características técnicas, da manutenção e do uso observado na edificação inspecionada, e da
necessidade ou não de formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis
de inspeção predial podem ser classificados em nível 1, nível 2 e nível 3 (conforme definidos no corpo
desta OT). A inspeção predial de nível 3 é a auditoria técnica predial.
Projeto executivo (Lei 8.666/93, art. 6º, X) : “X – Projeto Executivo – o conjunto dos elementos
necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT”.
Projeto as built: documento técnico que registra, descreve e retrata a edificação exatamente como
foi (e está) construída, considerando as alterações porventura realizadas com relação ao seu projeto
executivo.
Serviço de engenharia: toda atividade, cuja execução seja de competência restrita aos profissionais
de engenharia.
Vistoria: visita técnica realizada por um profissional de Engenharia ou Arquitetura para caracterizar
uma obra em andamento ou uma edificação concluída quanto aos seus diversos aspectos físicos, ao
seu uso e manutenção.
4 HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
As Inspeções Prediais e as Auditorias Técnicas Prediais deverão ser realizadas apenas por
engenheiros e arquitetos devidamente registrados e regulares com o CREA e CAU e em
conformidade com as respectivas atribuições de cada modalidade profissional, conforme resoluções
do CONFEA e CAU-BR, preferencialmente treinados e capacitados mediante cursos específicos
promovidos por entidades de classe da Engenharia e da Arquitetura ou por profissionais experientes,
por meio de empresas especializadas.
Cada modalidade profissional possui as suas atribuições definidas por leis e resoluções dos
respectivos conselhos profissionais. A Tabela 1 informa quais são os profissionais habilitados para
inspecionar/auditar cada tipo de sistema predial. As Auditorias Técnicas Prediais geralmente
possuem características multidisciplinares e são realizadas por equipes de profissionais de diversas
especialidades, conforme tabela 4.1 desta OT.
Tabela 1 - Profissionais habilitados legalmente para inspeção predial e auditoria técnica predial, por
sistema predial – atribuições iniciais, com base na graduação.
Tabela 1 - Profissionais habilitados legalmente para inspeção predial e auditoria técnica predial, por
sistema predial – atribuições iniciais, com base na graduação (conclusão)
(3) As atribuições dos profissionais regulamentados pelas Leis e Resoluções dos conselhos
CONFEA e CAU/BR estão condicionadas às respectivas disciplinas cursadas na graduação ou
na pós-graduação, por cada profissional. Um profissional que não tenha cursado disciplinas
formativas sobre instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de comunicação, de gás, não
pode inspecionar nenhum destes sistemas, nem os seus equipamentos componentes.
Os tipos das edificações, para efeito desta Orientação Técnica, são: residenciais; comerciais;
industriais; rurais; portuárias; aeroportuárias; ferroviárias; de saúde; públicas; recreativas;
educacionais; religiosas; rodoviárias; temporárias ou efêmeras (estandes, coberturas etc.);
subterrâneas; aquáticas; de comunicações; de energia; de transporte urbano; monumentos.
Para fins de classificação das inspeções e auditorias técnicas prediais, as edificações podem ser
classificadas quanto ao padrão e complexidade construtiva em:
As edificações, para efeito desta Orientação Técnica, são classificadas também conforme o número
de pavimentos ou andares. A classificação, quanto a este aspecto, é quantitativa.
As edificações, para efeito desta Orientação Técnica, são classificadas também conforme as suas
respectivas áreas construídas (áreas pavimentadas), A classificação, quanto a este aspecto, é
quantitativa e as áreas são descritas em metros quadrados.
Exemplo de classificação de edificação: (1) residencial; (2) padrão normal; (3) 15 pavimentos; (4)
Área Construída de 7.000 m 2.
Nota: independente da classificação da edificação conforme este item, cabe aos inspetores e auditores
apresentar no laudo a descrição da edificação, apontando a sua localização, sua idade e os sistemas
construtivos que a compõem.
Inspeção Predial realizada em edificação com padrão e complexidade construtiva do tipo baixo (ver
5.2.a), que possui até três pavimentos, sem elevadores, e que apresenta simplicidade na manutenção
e na operação de seus elementos e sistemas construtivos.
A Inspeção Predial nesse nível pode ser realizada por um ou mais profissionais habilitados em
apenas uma especialidade (engenheiro civil ou arquiteto) e suas conclusões são fundamentadas nas
observações visuais e/ou em medições realizadas pelos próprios inspetores prediais.
Consoante a Lei Municipal específica, o laudo de inspeção predial neste nível deverá apontar as
medidas saneadoras das anomalias e falhas porventura constatadas.
Inspeção Predial realizada em edificação com padrão e complexidade construtiva normal (ver 5.2.b),
com um ou mais elevadores, cujas manutenções de seus equipamentos e sistemas construtivos (tais
como elevadores, bombas hidráulicas e sanitárias, portões automáticos, reservatórios de água etc.)
sejam feitas por empresas especializadas terceirizadas, registradas e regulares no Crea.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por uma equipe de profissionais, de acordo com as
respectivas habilitações e atribuições profissionais de cada modalidade profissional (ver Tabela 4.1 e
notas), e suas conclusões são fundamentadas principalmente na observação visual e nas medições
feitas pelos próprios inspetores, podendo contar com resultados de ensaios e ensaios tecnológicos,
conforme o caso.
Dependendo da legislação municipal específica, o laudo de inspeção predial neste nível deverá
apontar as medidas saneadoras das anomalias e falhas porventura constatadas pelos inspetores,
bem como os prazos para as medidas corretivas que devem ser executadas.
A nota do item 4.0 também se aplica às inspeções prediais deste nível.
Inspeção Predial realizada em edificações com alto padrão e alta complexidade construtiva (ver
5.2.c), com vários pavimentos, com mais de um elevador, cujas manutenções de seus equipamentos
e sistemas construtivos (tais como elevadores, bombas hidráulicas e sanitárias, portões automáticos,
reservatórios de água etc.) sejam feitas por empresas especializadas terceirizadas, registradas no
Crea.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada necessariamente por profissionais habilitados em mais de
uma especialidade, de acordo com as respectivas habilitações e atribuições profissionais de cada
modalidade profissional (ver Tabela 4.1 e notas) e suas conclusões são fundamentadas
conjuntamente na observação visual, nas medições feitas pelos próprios inspetores e nos resultados
de ensaios e exames laboratoriais. Nas inspeções prediais de nível 3 os inspetores podem contratar
ou indicar ao contratante peritos/especialistas externos à equipe de inspetores prediais para embasar
conclusões do laudo, conforme o caso.
“Nesse nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica.” (Norma de
Inspeção Predial do IBAPE Nacional/2012. Item 6.1.3).
O laudo de uma Inspeção Predial de nível 3 (Auditoria Técnica Predial) deve apresentar prescrições e
recomendações para saneamento de anomalias e correções de falhas porventura constatadas pela
equipe de inspetores, bem como os prazos para as medidas corretivas que devem ser executadas
pelos proprietários ou administradores dos prédios inspecionados.
É realizada por uma equipe de profissionais de nível superior, geralmente de mais de uma
especialidade, de acordo com as respectivas atribuições profissionais de cada modalidade
profissional (ver Tabela 4.1 e notas) e com o grau de complexidade dos equipamentos e sistemas
auditados.
As conclusões apresentadas nos laudos das Auditorias Técnicas Prediais são fundamentadas
conjuntamente na observação visual e nas medições feitas pelos próprios auditores, e nos resultados
de ensaios e exames laboratoriais. Nas auditorias técnicas prediais os auditores podem contratar ou
indicar ao contratante peritos especialistas externos à equipe de auditores prediais para embasar
conclusões do laudo, conforme o caso.
O laudo de uma Auditoria Técnica Predial deve indicar prescrições e recomendações para correções
e saneamento de anomalias e correções de falhas porventura constatadas pela equipe durante a
auditoria, bem como os prazos para as medidas corretivas que devem ser executadas pelos
proprietários ou administradores dos prédios auditados.
A lista constante neste item não é exaustiva e deve ser adaptada pelos inspetores e auditores
prediais conforme o tipo e a complexidade da edificação e suas instalações e sistemas construtivos a
serem inspecionados.
As listas de verificação (checklists) devem ser elaboradas de modo a permitir ainda a classificação
das anomalias e desconformidades porventura constatas, quanto ao grau de risco e a definição de
prioridades quanto às medidas saneadoras a serem recomendadas no laudo, se existirem.
11 VISTORIA TÉCNICA
A vistoria técnica presencial é obrigatória nas inspeções prediais e nas auditorias técnicas prediais.
Nas vistorias, os inspetores e auditores coletarão todos os dados e amostras de materiais e
equipamentos (se necessários) relativos às edificações inspecionadas e/ou auditadas, relevantes aos
objetivos do trabalho em pauta.
A vistoria da inspeção predial deve abranger todos os sistemas construtivos prediais e seus
elementos constituintes, tais como: estrutura, impermeabilização, instalações (hidráulicas, sanitárias,
elétricas, de comunicação e outras), revestimentos em geral, esquadrias, elevadores, climatização,
exaustão mecânica, ventilação, coberturas e telhados, combate a incêndio e SPDA.
13.1 Endógenas
13.2 Exógenas
13.3 Naturais
13.4 Funcionais
O IBRAENG recomenda que as anomalias construtivas das edificações e de seus sistemas sejam
classificadas quanto às suas características, de acordo com o tipo de ocorrência e com sua
pertinência com cada ramo da Engenharia e Arquitetura.
A relação a seguir contém algumas das anomalias que podem ser encontradas nas edificações.
• Fissuras;
• Manchas;
• Afundamentos e abaulamentos;
• Furos;
• Oxidações;
• Corrosões;
• Quebraduras;
• Descolamentos;
• Deslocamentos;
• Umidades;
• Infiltrações;
• Descascamentos;
• Flexões;
• Desgastes;
• Descobrimentos;
• Vazamentos;
• Pontos quentes em equipamentos elétrico-eletrônicos.
Nas inspeções e auditorias prediais, os profissionais responsáveis devem indicar as causas prováveis
das anomalias porventura constatadas e recomendar as medidas saneadoras adequadas (ver item
19).
14.1 De Planejamento
14.2 De Execução
14.3 Operacionais
14.4 Gerenciais
Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem como da falta de
acompanhamento de custos da mesma.
15.1 Classificação dos Graus de Risco das Anomalias Prediais pelo Método GUT – Gravidade,
Urgência e Tendência
Tabela 2 – Classificação dos Graus de Risco das Anomalias Prediais pelo Método GUT
Notas: (1) Cada anomalia terá a sua gravidade, a sua urgência e tendência avaliados por valores de 1 a 5, de
acordo com a Tabela 2. A pontuação geral da anomalia será o resultado da multiplicação GxUxT.
(2) Na avaliação da Gravidade (G) classificar a anomalia conforme o maior número de características
presentes.
15.2 Classificação dos Graus de Risco das Anomalias Prediais pelo Método CMM (Crítico,
Médio e Mínimo
Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente; perda
excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo de
custo de manutenção e recuperação; comprometimento sensível de vida útil.
Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência
ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário da edificação.
GRAVIDADE RISCO
1
Mínimo
2
3 Médio
4
Crítico
5
A manutenção da edificação inspecionada ou auditada será avaliada com base na conformidade dos
procedimentos adotados com a NBR 5674:1999/ABNT e com os manuais de manutenção da
edificação e dos seus sistemas e equipamentos porventura existentes, e será classificada em:
a) Conforme
b) Desconforme
c) Inexistente
Quanto ao uso, os inspetores prediais ou auditores prediais deverão classificar a edificação em:
Quando a edificação inspecionada se encontra ocupada e utilizada de acordo com o uso previsto no
projeto.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Regular: (1) ausência de anomalias construtivas
visíveis a olho nu na estrutura, nas vedações e coberturas; (2) ausência de deformações excessivas
nas peças estruturais da edificação; (3) uso em conformidade com o projeto estrutural.
Nota: além dos aspectos e critérios anteriores, a edificação pode ser classificada como regular se a sua
estrutura tiver sido recuperada ou atestada em perícia realizada nos últimos 5 (cinco) anos por
empresa ou profissional habilitado.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Irregular: (1) presença de anomalias construtivas
visíveis a olho nu na estrutura, nas vedações e coberturas; (2) presença de deformações excessivas
em uma ou mais peças estruturais da edificação; (3) uso da estrutura em desconformidade com o
projeto estrutural.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Regular: (1) ausência de anomalias construtivas
visíveis a olho nu e/ou não detectadas por meio de ensaios tecnológicos ou equipamentos
diagnósticos, na estrutura, nas vedações e coberturas; (2) ausência de deformações excessivas nas
peças estruturais da edificação; (3) uso em conformidade com o projeto estrutural.
Nota: além dos aspectos e critérios anteriores, a edificação pode ser classificada como regular se a sua
estrutura tiver sido recuperada ou atestada em perícia realizada nos últimos 5 (cinco) anos por empresa
ou profissional habilitado.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Irregular: (1) presença de anomalias construtivas
visíveis a olho nu e/ou detectadas por meio de ensaios tecnológicos ou equipamentos diagnósticos,
na estrutura e/ou nas vedações e/ou nas coberturas; (2) presença de deformações excessivas nas
peças estruturais da edificação; (3) uso da estrutura em desconformidade com o projeto estrutural.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Regular: (1) ausência de anomalias construtivas
visíveis a olho nu e não detectadas em ensaios tecnológicos e/ou por meio de equipamentos
diagnósticos, na estrutura, nas vedações e coberturas; (2) ausência de deformações excessivas nas
peças estruturais da edificação; (3) uso da estrutura em conformidade com o projeto estrutural.
Nota: além dos aspectos e critérios anteriores, a edificação pode ser classificada como regular se a sua
estrutura tiver sido recuperada ou atestada em perícia realizada nos últimos 5 (cinco) anos por empresa
ou profissional habilitado.
Edificação com Estabilidade e Segurança Estrutural Irregular: (1) presença de anomalias construtivas
visíveis a olho nu e/ou detectadas por meio de ensaios tecnológicos ou equipamentos diagnósticos,
na estrutura e/ou nas vedações e/ou nas coberturas e/ou presença de deformações excessivas nas
peças estruturais da edificação; (2) presença de deformações excessivas nas peças estruturais da
edificação; (3) uso da estrutura em desconformidade com o projeto estrutural;
Nota: em qualquer nível de inspeção predial, se os inspetores ou auditores constatarem que o projeto
estrutural da edificação não existe e/ou está em desconformidade com a norma técnica da ABNT
e/ou inadequado ao tipo de edificação e que a mesma foi construída por empresa ou pessoa física
não registrada no Crea ou CAU, ou que a edificação está sendo usada em desconformidade com o
seu projeto estrutural, poderá ser recomendada uma perícia estrutural.
Os objetos desta avaliação são os sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio (extintores,
hidrantes, para raios, sprinklers, iluminação de emergência, saídas de emergência, portas corta-fogo)
e as instalações elétricas.
• Regulares ou
• Irregulares.
1. As instalações elétricas estiverem em conformidade com a norma técnica da ABNT que trata
sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade;
2. As instalações e equipamentos de proteção contra incêndio estiverem de acordo com as
normas técnicas da ABNT e com as normas do Corpo de Bombeiros local que tratam sobre:
proteção de estruturas contra descargas atmosféricas; chuveiros automáticos para extinção
de incêndio (sprinklers); extintores de incêndio; saídas de emergência; iluminação de
emergência; portas corta-fogo; programa de brigada de incêndio.
Os inspetores e auditores prediais devem recomendar aos responsáveis pela edificação inspecionada
que todos os serviços de engenharia (inclusive de manutenção) e arquitetura sejam acompanhados
da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e/ou Registro de Responsabilidade Técnica
(RRT).
É importante que as medidas de correção e melhoria da edificação que possam favorecer a sua
sustentabilidade e habitabilidade sejam apontadas no laudo.
• NBR – 12727 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais - Dimensões
(12/1993);
• NBR – 12912 – Rosca NPT para Tubos – Dimensões (06/1993);
• NBR – 12962 – Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio (02/1998);
• NBR – 13103 – Adequação de ambientes residenciais para instalação de aparelhos que
utilizam gás combustível (12/2000);
• NBR – 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações residenciais (04/1994);
• NBR – 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e
outros fluidos (10/1994);
• NBR – 13523 – Central predial de Gás Liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução
(10/1995);
• NBR 13.752 – Perícias de Engenharia na Construção Civil;
• NBR – 13932 – Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução
• (08/1997);
• NBR – 13933 – Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e execução (08/1997);
• NBR– 13971 – Sistemas de Refrigeração, Condicionamento de Ar e Ventilação – Manutenção
• Programada, 1986;
• NBR- 14024 – Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de
• abastecimento a granel (12/1997);
• NBR – 14037 – Manual de Operação Uso e Manutenção das Edificações (08/1998);
• NBR – 14276 – Programa de brigada de incêndio
• NBR –14712 – Elevadores Elétricos – Elevadores de carga, monta cargas e elevadores de
marca – Requisitos de segurança para projeto, fabricação e instalação.
• NBR 14718 – Guarda-corpo para edificação
• NBR 15.575 – Desempenho das edificações habitacionais
• NBR 16280/2014 – Reforma em edificações – sistema de gestão de reformas – requisitos
• NR10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade (12/2004)
• NR 18 – Segurança da Construção Civil
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