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RELATÓRIO I
ESTUDOS PRELIMINARES
DE ENGENHARIA
VOLUME 1 ESTUDO DE
ALTERNATIVAS DE
TRAÇADO
NOVEMBRO DE 2016
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
3 MAPA DE SITUAÇÃO .............................................................................................. 6
4 ESTUDOS PRELIMINARES .................................................................................... 8
4.1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ........................................................................... 8
4.2 ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS.................................................. 9
4.3 ESTUDOS HIDROLÓGICOS .......................................................................... 11
4.4 ESTUDOS COMPLEMENTARES ................................................................... 15
4.5 PARÂMETROS DE PROJETO ........................................................................ 15
4.6 ESTUDO DE DEMANDA ................................................................................. 17
4.7 ESTUDOS OPERACIONAIS ........................................................................... 25
4.8 ESTUDO DO CORREDOR COM APLICAÇÃO DA METODOLOGIA AHP ...... 27
4.8.1 METODOLOGIA AHP 28
4.8.1.1 AHP NIVEL 1 - Descrição dos Cenários Independentes ...................... 31
4.8.1.1.1 Cenário Mercadológico ............................................................ 31
4.8.1.1.2 Cenário Logístico ..................................................................... 34
4.8.1.1.3 Cenário Socioambiental ........................................................... 36
4.8.1.1.4 Cenário Físico .......................................................................... 38
4.8.1.1.5 Cenário Socioeconômico ......................................................... 40
4.8.1.2 AHP NIVEL 2 - Descrição do Cenário Integrado .................................. 43
4.8.1.3 Resultado da Análise Multicriterial ........................................................ 47
4.9 Estudo de Alternativas de Traçado com Aplicação AHP .................................. 50
4.9.1 Descrição das Alternativas de Traçado 51
4.9.2 Aspectos Técnicos e Físicos 56
4.9.3 Aspectos Sociais e Ambientais 71
Unidade de Proteção Integral ................................................................................. 77
Unidade de Uso Sustentável .................................................................................. 78
4.9.4 Aspectos Socioeconômicos 85
4.9.5 Custos de investimento – CAPEX 96
4.9.6 Prazo de Implantação 96
4.9.7 Análise Hierárquica da Alternativa de Traçado 96
4.9.8 Descrição Alternativa Selecionada 97
E com a aprovação pela Comissão de Seleção dos Estudos Iniciais referidos acima,
seria então iniciada a Fase Final de Estudos Definitivos, onde seriam efetuados os
levantamentos aerofotogramétricos e realizada uma campanha de sondagens e
ensaios, a partir dos quais seriam desenvolvidos os diversos projetos específicos,
praticamente em nível de projeto básico, e estabelecido o CAPEX de sua implantação.
Essa fase de estudos preliminares foi desenvolvida de tal forma a fornecer todos os
elementos e dados relativos à área em estudo, necessários e fundamentais para o
adequado desenvolvimento das fases posteriores de detalhamento do projeto e de
avaliação técnica econômica, financeira e ambiental . Nesse sentido, o os estudos
preliminares foram desenvolvidos e ordenados da seguinte maneira:
Estudos topográficos;
Estudos geológicos;
Estudos hidrológicos;
Estudos complementares;
Parâmetros de Projeto;
Estudo de Demanda
Estudos Operacionais
Estudo do corredor por AHP;
Estudos das alternativas do traçado por AHP.
Destaca-se que a missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) dispõe de uma
medida altimétrica estimada para cada área de 90 metros por 90 metros do território
nacional, e seus dados permitem a modelagem digital da elevação (MDE) que, em uso
conjuntamente com as informações contidas nas cartas topográficas e imagens
satélites subsidiam os estudos de traçado e das demais disciplinas.
Para o processamento desses dados foi utilizado o software Global Mapper, com o
qual se criou um arquivo de nuvem de pontos em coordenadas no Sistema UTM.
Visando uma menor distorção na projeção UTM, o Sistema Geodésico de referência
adotado foi o SIRGAS 2000 entre as latitudes 4°S e 12°S , no fuso 21.
Como apoio, foi utilizado também o software ArcGIS. Nesse programa, as imagens
atualizadas obtidas por satélite tem resolução satisfatória, e é possível visualizar e
atualizar as áreas urbanas, as interferências rodoviárias e ferroviárias, a hidrografia da
região e os caminhos rurais na extensão de todas as alternativas de traçado. Desta
forma, essas informações são mais atualizadas, diferentemente das fornecidas pelas
cartas topográficas, que foram confeccionadas, na sua grande maioria, nas décadas
de setenta e oitenta. Esses dados atualizados oferecem informações não contidas ou
desatualizadas nas cartas, dando assim, mais credibilidade ao estudo ora
desenvolvido.
A região de estudo é composta por solos com altos níveis de acidez, baixa fertilidade e
intensa lixiviação, principalmente no Estado do Pará.
Contudo, deve-se ressaltar ainda que estas investigações foram efetuadas de acordo
com o nível requerido para a etapa atual do empreendimento, compreendendo o
reconhecimento dos terrenos do traçado da via para subsidiar os estudos de
viabilidade técnica e econômica. Para a elaboração dos projetos mais aprofundados,
como o anteprojeto a ser estabelecidos na fase subseqüente de Estudos Iniciais, e
posteriormente os projetos básicos e executivos, deverão ser executadas
investigações de campo, em particular sondagens e ensaios, devidamente adequadas
ao nível de detalhamento dos projetos.
É importante destacar também que por ocasião da construção da BR- 163 foram
identificadas algumas pedreiras que poderão ser utilizadas para o fornecimento de
lastro para a ferrovia, que entretanto deverão ser reavaliadas quanto a sua qualidade e
quantidade.
Ainda que o estudo de demanda detalhado não faça parte do escopo do Estudo
Preliminar, para efeito de estudos operacionais preliminares, apresentados a seguir,
admitiu-se que a EF-170 em questão deverá transportar cerca de 15 milhões de
toneladas úteis no sentido exportação numa primeira fase, podendo atingir cerca de 30
milhões em linha singela em um futuro próximo, com base em projeções de
crescimento da área plantada e principalmente do aumento da produtividade da área
de influência da EF-170 entre Sinop e Miritituba.
Densidade
Área da Unidade
Municípios (Mato Grosso) População 2010 Demográfica Efetivo dos
Territorial (km²)
(hab/km²) PIB PIB Per Capita PIB Agropecuário PIB Industria PIB Serviços Rebanhos
(Total)
Alta Floresta - MT 49.164 8.976,18 5,5 716.172 14.517,38 136.470 110.341 410.423 946.586
Carlinda - MT 10.990 2.393,02 4,6 108.479 9.961,35 44.320 8.351 50.632 286.494
Cláudia - MT 11.028 3.849,99 2,9 201.032 18.075,13 88.038 23.880 78.318 62.588
Colíder - MT 30.766 3.093,17 10 456.945 14.752,06 60.689 105.343 251.272 434.363
Feliz Natal - MT 10.933 11.462,46 1 224.712 19.969,12 108.542 27.277 75.869 31.677
Guarantã do Norte - MT 32.216 4.734,59 6,8 395.028 12.145,35 69.511 91.159 209.499 420.513
Ipiranga do Norte - MT 5.123 3.467,05 1,5 378.545 70.335,44 194.787 11.986 137.212 793.590
Itanhangá - MT 5.276 2.898,08 1,8 126.631 23.363,70 68.136 8.732 42.145 68.272
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Lavoura temporária (2012)
Produção Agropecuária Algodão herbáceo (em caroço) Cana-de-açúcar Milho (em grão) Soja (em grão) Sorgo (em grão)
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Figura 10: Produção de Soja.
a) Planimetria:
b) Altimetria:
c) Superestrutura Ferroviária
Carga máxima por eixo: adotada carga máxima de 32,5 toneladas por eixo.
d) Operação
Conforme destacado anteriormente, para efeito dos Estudos Preliminares da PMI entre
Sinop/MT e Itaituba/PA, e, em consonância com o termo de referência específico, os
Estudos de Engenharia foram divididos em três fases distintas: Preliminar, Inicial e
Definitiva, sendo que somente a fase preliminar faz parte do escopo deste serviço
inicial e objeto do presente relatório.
A definição das variáveis e das regras utilizadas na análise multicriterial é uma etapa
vital para que se possa desenvolver o estudo do corredor que contemple, ao mesmo
tempo, a maximização da carga a ser transportada, a maximização da eficiência
logística, a minimização dos custos de implantação, políticas públicas e sociais, e a
minimização dos impactos ambientais inerentes da implantação e operação do
corredor de transportes.
Diante dessa situação, a EDLP destaca que a metodologia AHP proposta pelo Dr.
Thomas Saaty, consiste em um método de suporte a decisão que tem por base a
categorização do problema em níveis hierárquicos independentes, os quais passam a
ser integrados em uma solução composta no nível hierárquico superior.
O peso específico de cada fator é distinto entre si e varia para cada tipo de
empreendimento, bem como variam ao longo do tempo e das circunstâncias sociais,
econômicas e ambientais.
Conforme descrito por Saaty, T.L., para tomar uma decisão de forma organizada
visando gerar prioridades é preciso decompor o processo de decisão nos seguintes
passos:
A atribuição dos graus de importância obedece aos critérios expostos por Saaty, T.L.
conforme indicado no quadro 3 – Graus de Importância:
A metodologia proposta para a definição do corredor foi então estruturada com base
na arquitetura multicriterial em dois níveis, com diversas variáveis, inclusive com o
desmembramento do cenário mercadológico e logístico em dois cenários
independentes, conforme ilustra a Figura 8. As variáveis utilizadas na configuração
dos cenários e suas respectivas regras de uso estão descritas em detalhe nos itens a
seguir.
Mapa temático
dividido em 9 classes
Processamento de uma superfície por interpolação, (ton. de grãos):
utilizando o centro de massa do município e o atributo de A atribuição dos
Centro de massa do produção agrícola (soja). A superfície resultante será fatores AHP será
município dividida em 9 classes conforme a produção. A atribuição dos inversamente
fatores AHP será inversamente proporcional ao valor da proporcional à
Soja + produção. produção. Exemplo:
Produção agrícola Quanto maior a produção, menor o fator AHP e - maior produção
(Soja) respectivamente maior a atratividade da área para o (ton.), AHP=1.
corredor. Quanto menor a produção, maior o fator AHP e - menor produção
maior o custo operacional para corredor. (ton.), AHP = 9.
Mapa temático
Processamento de uma superfície por interpolação, dividido em 9 classes
utilizando o centro de massa do município e o atributo de (ton. de grãos):
Centro de massa do produção agrícola (milho). A superfície resultante será
dividida em 9 classes conforme a produção. A atribuição dos A atribuição dos
município
fatores AHP será inversamente proporcional ao valor da fatores AHP será
Milho + produção. inversamente
proporcional à
Produção agrícola Quanto maior a produção, menor o fator AHP e produção. Exemplo:
(Milho) respectivamente maior a atratividade da área para o - maior produção
corredor. Quanto menor a produção, maior o fator AHP e (ton.), AHP=1.
maior o custo operacional para corredor.
- menor produção
(ton.), AHP = 9.
Mapa temático
Processamento de uma superfície por interpolação, dividido em 9 classes
Centro de massa do utilizando o centro de massa do município e o atributo de (ton. de grãos):
município produção agrícola (açúcar / álcool). A superfície resultante
será dividida em 9 classes conforme a produção. A A atribuição dos
+ atribuição dos fatores AHP será inversamente proporcional fatores AHP será
Açúcar / inversamente
Álcool ao valor da produção.
Produção agrícola DA proporcional à
CANA DE Quanto maior a produção, menor o fator AHP e produção. Exemplo:
AÇUCAR(Açúcar / respectivamente maior a atratividade da área para o - maior produção
Álcool) corredor. Quanto menor a produção, maior o fator AHP e (ton.), AHP=1.
maior o custo operacional para corredor.
- menor produção
(ton.), AHP = 9.
Mapa temático
Processamento de uma superfície por interpolação, dividido em 9 classes
utilizando o centro de massa do município e o atributo de (ton. de grãos):
Centro de massa do produção agrícola (algodão). A superfície resultante será
dividida em 9 classes conforme a produção. A atribuição dos A atribuição dos
município fatores AHP será
fatores AHP será inversamente proporcional ao valor da
Algodão + produção. inversamente
proporcional à
Produção agrícola Quanto maior a produção, menor o fator AHP e produção. Exemplo:
(Algodão) respectivamente maior a atratividade da área para o - maior produção
corredor. Quanto menor a produção, maior o fator AHP e (ton.), AHP=1.
maior o custo operacional para corredor.
- menor produção
(ton.), AHP = 9.
CANA-DE- EXTRAÇÃO
Prioridades SOJA MILHO ALGODÃO
AÇUCAR MINERAL
SOJA 1,00 1,00 3,00 4,00 4,00
MILHO 1,00 1,00 3,00 4,00 4,00
ALGODÃO 0,33 0,33 1,00 1,33 1,33
CANA-DE-AÇUCAR (AÇUCAR /
ÁLCOOL) 0,25 0,25 0,75 1,00 1,33
EXTRAÇÃO MINERAL 0,25 0,25 0,75 0,75 1,00
Figura 16: Planilha AHP de decisão multicriterial utilizada para o cenário logístico.
RODOVIAS - HIDROVIA -
Prioridades
DENS. ATRAT.
RODOVIAS - DENS. 1,00 5,00
HIDROVIA - ATRAT. 0,20 1,00
Fonte:EDLP, 2014.
Figura 17: Planilha AHP de decisão multicriterial utilizada para o cenário ambiental.
UNIDADES DE
UNIDADES DE
TERRAS CONSERVAÇÃO
Prioridades CONSERVAÇÃO CAVERNA ASSENTAMENTO ÁREA EDIFICADA
INDÍGENAS - S/
- JAMANXIM
JAMANXIM
CAVERNA 14,16% 9
ASSENTAMENTO 4,44% 7
As variáveis que compõem o cenário físico, ainda que numa escala macro e pouco
detalhada, fornecem ao estudo a primeira perspectiva da engenharia. Fatores como a
preferência por regiões do terreno que apresentem baixa declividade, ou mesmo a
preocupação em manter o estudo a uma certa distância dos cursos d`água, garantem
que as considerações mínimas de engenharia devam ser asseguradas.
HIDROGRAFIA HIDROGRAFIA -
Prioridades DECLIVIDADE GEOMORFOLOGIA
- DENS. DIST.
HIDROGRAFIA - DENS. 1,00 1,00 0,50 1,33
HIDROGRAFIA - DIST. 1,00 1,00 0,50 1,33
DECLIVIDADE 2,00 2,00 1,00 2,00
GEOMORFOLOGIA 0,75 0,75 0,50 1,00
População População estudo. A distância média será utilizada como 4. 25.000 < Pop < 50.000
raio para o operador Kernel. Maiores (AHP=6)
densidades receberão fator AHP=1 e a menor
densidade fator AHP=9 5. 50.000 < Pop < 100.0000
(AHP=5)
Mercadológico Socioeconômico
Vetor de Priorização Peso % Ranking Vetor de Priorização Peso (%) Ranking
SOJA 28,65% 1 POPULAÇÃO 11,37% 5
MILHO 28,65% 1 PIB AGROPECUÁRIO 56,83% 1
ARROZ 22,72% 2 PIB INDUSTRIAL 14,22% 4
EXTRAÇÃO MINERAL 19,98% 3 PIB SERVIÇOS 8,11% 7
100,00% PIB PER CAPITA 9,48% 6
100,00%
Socioambiental
Vetor de Priorização Peso % Ranking
TERRAS INDÍGENAS 20,58% 9
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - S/ JAMANXIM 20,58% 9
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - JAMANXIM 20,56% 9
CAVERNA 13,50% 9
ASSENTAMENTO 4,19% 7
ÁREA EDIFICADA 20,58% -
100,00%
Logístico
Vetor de Priorização Peso % Ranking
RODOVIAS - DENS. 83,33% 1
HIDROVIA 16,67% 5
100,00%
Físico
Vetor de Priorização Peso % Ranking
HIDROGRAFIA - DENS. 21,48% 2
HIDROGRAFIA - DIST. 21,48% 2
DECLIVIDADE 42,89% 1
GEOMORFOLOGIA 14,15% 3
100,00%
Cenário Final
Vetor de Priorização Peso % Ranking
SOCIOECONÔMICO 13,83% 2
MERCADO 13,22% 1
LOGÍSTICO 17,57% 2
SOCIOAMBIENTAL 28,36% 3
FÍSICO 27,02% 2
100,00%
Prazo de execução;
Captação de demanda.
Quadro 8: Pesos.
Vetor de Priorização Peso %
Custo Implantação 19%
Prazo de Execução 8%
Aspectos Ambientais 20%
Operacional/Características Técnicas 17%
Custos e Benefícios Sociais do
19%
Empreendimento
Captação da Demanda 17%
Trecho A1
Trecho A2
Partindo de Sinop/MT o trecho A2 segue com direção nordeste, nas proximidades da
Fazenda Asa Branca o traçado se desloca mais para leste, se aproximando e
margeando a BR-163 pelo lado oeste, cruzando-a, desta forma passando a bordeá-la
pelo lado leste. No domínio do Castanhal o traçado volta a cruzar a referida rodovia,
se afastando em direção nordeste/norte. A partir do Km 710 da BR-163 o trecho se
aproxima, progressivamente, da faixa de domínio da rodovia. No Km 732 da BR-163 o
traçado atravessa a Serra do Cachimbo pelo lado direito. No Km 752 da da BR-163 o
trecho distancia-se da respectiva rodovia, seguindo em direção noroeste, após o
córrego Quinze de Novembro retorna no sentido nordeste às margens da rodovia. Na
área do Ministério da Aeronáutica, próximo ao Rio Vermelho, o traçado adquire
direção noroeste se afastando da rodovia. Nas proximidades do Km 938 da BR-163 o
trecho A2 aproxima-se novamente da rodovia seguindo com direção noroeste até o
final do respectivo trecho.
Trecho B1
O início do trecho B1 localiza-se na altura do km 957 da BR-163, seguindo na direção
norte pelo lado oeste da referida rodovia. A partir da Fazenda Nossa Senhora
Aparecida, segue a noroeste, margeando o Rio Jamanxim. Após o Córrego Juçara
segue na direção nordeste até cruzar a BR-163, seguindo então pelo lado leste da
rodovia. O trecho distancia-se da BR-163 a nordeste, contornando a Serra da Volta, e
retorna na direção noroeste às margens da rodovia. A cerca de 15 km após a
localidade de Moraes Almeida o trecho insere-se nos limites do Parque Nacional do
Amanchem, buscando a maior aproximação possível com a faixa de domínio da BR-
163 durante toda o percurso na referida Unidade de Conservação. Após sair do
Parque Nacional do Jamanxim, segue margeando a BR-163 pelo lado leste, até a Vila
Planalto. Após esta localidade, distancia-se da BR-163 até a chegada ao distrito de
Miritituba, cruzando a BR-230. A rampa sentido exportação ao longo do trecho B1 é de
0,6% compensada.
Alternativa 1
Alternativa 2
Alternativa 3
Alternativa 4
Quant. Pátios 54 53 53 53
Com relação às Terras Indígenas, foram realizadas buscas à base de dados da Funai
– Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br), na Secretaria de Estado de
Planejamento e Desenvolvimento Econômico (www.seplan.gov.br) e Povos Indígenas
no Brasil (www.pib.org.br). Foram identificadas 19 terras indígenas localizadas nos
municípios que serão atravessados pelo empreendimento. As terras são demarcadas
pela Fundação Nacional do Índio, órgão federal responsável pelo estabelecimento e
execução da política indigenista brasileira. Podem ser divididas de acordo com sua
situação jurídico-administrativa, como: declarada, delimitada, regularizada,
homologada, encaminhada e em estudo.
Para qualquer atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental
localizar-se em terra indígena ou apresentar elementos que possam gerar dano
socioambiental direto no interior da terra indígena deve-se respeitar a distância de 10
km das terras indígenas inseridas na Amazônia Legal, segundo a Portaria
Interministerial n° 419, de 26 de outubro de 2011.
Unidades de Conservação
Ano de
Nome
Criação
Federal
- Proteção Integral
Reserva Biológica Nascentes Serra do Cachimbo 2005
Parque Nacional do Rio Novo 2006
Estação Ecológica da Terra do Meio 2005
Parque Nacional da Serra do Pardo 2005
Parque Nacional do Jamanxim 2006
Parque Nacional da Amazônia 1974
- Uso Sustentável
Floresta Nacional do Jamanxim 2006
Área de Proteção Ambiental do Tapajós 2006
Assentamentos Rurais
PA BRAÃO SUL 2530 1893 1981 GUARANTA DO NORTE Arrecadação 155806,3704 FEDERAL
PA HIJ 388 387 1987 TERRA NOVA DO NORTE Arrecadação 29435,7054 FEDERAL
PA ETA 325 307 1987 TERRA NOVA DO NORTE Arrecadação 23348,3151 FEDERAL
PAC CARLINDA 1386 1311 1981 ALTA FLORESTA Arrecadação 34407,7927 FEDERAL
PA RONDON 194 191 1996 NOVA CANAA DO NORTE Arrecadação 8261,7217 FEDERAL
PA UNIÃO DE TODOS 107 106 1995 TERRA NOVA DO NORTE Arrecadação 4348,1384 FEDERAL
PDS KENO 500 450 2009 CLAUDIA Compra e Venda 22392,7069 FEDERAL
PA AVAÍ 105 135 1995 NOVA CANAA DO NORTE Desapropriação 6629,0618 FEDERAL
PA SÃO FRANCISCO DO JARINÃ 113 110 2002 PEIXOTO DE AZEVEDO Arrecadação 17124,3580 FEDERAL
PA MONTE DAS OLIVEIRAS 60 60 1995 NOVA CANAA DO NORTE Arrecadação 2978,2032 FEDERAL
PA CACHOEIRA DA UNIÃO 219 145 1995 GUARANTA DO NORTE Arrecadação 13344,7435 FEDERAL
PA SÃO JOSÉ 132 126 1995 GUARANTA DO NORTE Arrecadação 7149,4831 FEDERAL
PA UNIÃO FLOR DA SERRA 33 31 2000 NOVA CANAA DO NORTE Arrecadação 821,0024 FEDERAL
PA SÃO JOSÉ UNIÃO 1000 997 1996 MATUPA Desapropriação 46723,7026 FEDERAL
PAC PEIXOTO DE AZEVEDO 1600 1342 1979 NOVO MUNDO Arrecadação 58732,8510 FEDERAL
PA OURO BRANCO 105 96 1995 NOVA CANAA DO NORTE Arrecadação 4426,5080 FEDERAL
PA RESSACA 500 461 1999 SENADOR JOSE PORFIRIO Arrecadação 26161,1980 FEDERAL
PA MORRO DOS ARARAS 200 172 1999 ALTAMIRA Arrecadação 20580,7349 FEDERAL
PDS SANTA RITA 220 217 2005 AVEIRO Desapropriação 10787,3987 FEDERAL
PA NOVA FRONTEIRA 200 184 1996 NOVO PROGRESSO Arrecadação 16154,3244 FEDERAL
PDS TERRA NOSSA 1000 988 2006 ALTAMIRA Arrecadação 149141,4747 FEDERAL
Em Obtenção
PDS NOVA UNIÃO 150 146 2006 ITAITUBA 11688,5086 FEDERAL
T.Coop.Tec. SPU
PDS ÁGUA AZUL 150 150 2006 TRAIRAO Arrecadação 29926,6976 FEDERAL
PA SANTA JULIA 300 299 1997 NOVO PROGRESSO Arrecadação 28398,8321 FEDERAL
Em ObtençÒo
PDS ESPERANÇA DO TRAIRÃO 350 347 2006 TRAIRAO 24805,9470 FEDERAL
T.Coop.Tec. SPU
PDS MÃE MENININHA 253 222 2006 ALTAMIRA Arrecadação 19369,1944 FEDERAL
PA ZUMBI DOS PALMARES II 251 159 2007 CLAUDIA Desapropriação 6514,4638 FEDERAL
PA ORESTES FERREIRA COELHO III 40 40 2005 NOVO MUNDO Arrecadação 1956,7442 FEDERAL
PDS BOA VISTA DO CARACOL 100 90 2006 TRAIRAO Desapropriação 22766,7071 FEDERAL
PA PLANALTO DO IRIRI 222 211 2005 PEIXOTO DE AZEVEDO Arrecadação 22551,5975 FEDERAL
PA VIDA NOVA II 200 103 2005 PEIXOTO DE AZEVEDO Arrecadação 9831,8390 FEDERAL
PA ANTONIO SOARES 222 103 2005 PEIXOTO DE AZEVEDO Arrecadação 15973,1402 FEDERAL
PA BELA VISTA 130 116 1995 NOVO MUNDO Arrecadação 7017,6760 FEDERAL
Prazo
DESCRIÇÃO
ALT. 1 ALT. 2 ALT. 3 ALT. 4
Com base no Corredor de Menor Custo definido nos Estudos Preliminares e utilizando
o Método de Análise Hierárquica – AHP (Analytic Hierarchy Process) foi possível
analisar e comparar as 4 alternativas definidas de traçados, nos itens estimativa de
custo, prazo, aspectos ambientais, operacional / características técnicas, benefícios
sociais e captação da demanda. Os resultados da matriz AHP, na análise de