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06/09/2018

16:08:03
ANEXO 1

Diretrizes para elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de


Ação de Emergência PGR/PAE

Sumário

1. Introdução................................................................................................. 3
2. Prazo de entrega do PGR/PAE ................................................................... 3
3. Orientações gerais .................................................................................... 4
4. Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de Emergência
(PGR/PAE) ........................................................................................................... 5
4.1. Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) ............................................. 6
1) Introdução................................................................................................. 6
2) Caracterização do empreendimento ......................................................... 6
3) Caracterização socioambiental ................................................................. 7
4) Identificação do tráfego de produtos perigosos........................................ 9
5) Banco de dados de acidentes ................................................................... 9
6) Trechos Críticos ...................................................................................... 10
7) Medidas Preventivas ............................................................................... 11
8) Programa de Capacitação, Treinamento e Campanha Educativa ........... 11
4.2. Plano de Ação de Emergência (PAE) .................................................... 12
1) Descrição do trecho de Concessão ......................................................... 12
2) Definição das hipóteses acidentais ......................................................... 12
3) Estrutura organizacional ......................................................................... 13
4) Atendimento à emergência .................................................................... 13
5) Sistema de informações sobre Produtos Perigosos ................................ 14
6) Anexos .................................................................................................... 14
4.3. Auditoria e Revisão do PGR/PAE .......................................................... 15
Lista de Siglas, Abreviaturas e Símbolos

ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres


APP Áreas de Preservação Permanente
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BSO Base Operacional
CCO Centro de Controle Operacional
Departamento Nacional de Infraestrutura de
DNIT Transportes
Gerência de Engenharia e Meio Ambiente de
GEENG Rodovias
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LO Licença de Operação
NBR Norma Brasileira da ABNT
ONU Organização das Nações Unidas
PAE Plano de Ação de Emergência
PGR Plano de Gerenciamento de Riscos
PRF Polícia Rodoviária Federal
PER Programa de Exploração da Rodovia
SAU Serviço de Atendimento ao Usuário
Sistema de Referência Geocêntrico para as
SIRGAS Américas
Superintendência de Exploração da Infraestrutura
SUINF Rodoviária
UTM Universal Transversa de Mercator
1. Introdução

O presente documento tem o objetivo de apresentar diretrizes para a


elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de
Emergência (PGR/PAE), a ser apresentado para a Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), como parte das exigências do Contrato de
Concessão e do Programa de Exploração da Rodovia (PER). Ademais, visa
contribuir para a eficiência e eficácia dos procedimentos relacionados à análise
do relatório.

A expedição deste documento não exime a ANTT de solicitar


complementações que julgar pertinentes para melhor compreensão das
informações constantes no PGR/PAE.

Cumpre-nos esclarecer que este documento não gera novas despesas para
as concessionárias, pois trata-se de padronização dos documentos e
informações a serem apresentados, considerando as obrigações contratuais.

As concessionárias que não possuem previsão contratual para a


elaboração do PGR/PAE não estão obrigadas a observar às diretrizes dispostas
nesse anexo, entretanto deverão considerar as orientações dos órgãos
competentes, quando couber.

Salienta-se também que a concessionária é responsável por todas as


informações prestadas à ANTT, podendo ser penalizada por eventuais
informações inverídicas e/ou incompletas de acordo com as disposições da
Resolução ANTT nº 4.071/2014.

O presente documento poderá ser revisado sempre que identificada


necessidade de adequações, visando o melhor acompanhamento
socioambiental da concessão.

2. Prazo de entrega do PGR/PAE

A elaboração do PGR/PAE deverá observar o prazo definido no Contrato de


Concessão.

Qualquer alteração ou revisão do PGR/PAE deverá ser comunicada à ANTT,


de modo que, a nova versão deverá ser encaminhada à Agência em um prazo
de até 30 (trinta) dias após a alteração.

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3. Orientações gerais

a) O PGR/PAE deverá ser protocolado, em mídia digital, e endereçado à


Gerência de Engenharia e Meio Ambiente de Rodovias - GEENG/SUINF.

b) Na existência de sistema informatizado, todos os documentos deverão ser


tramitados por meio deste e estar em consonância com a padronização
estabelecida.

c) O documento deverá apresentar, pelo menos, sumário contendo hiperlinks


que vinculam os títulos ao conteúdo do relatório, podendo conter também lista
de figuras, lista de tabelas, lista de siglas, abreviaturas e símbolos.

d) Figuras, tabelas e anexos deverão ser referenciados ao longo do texto em


ordem numérica sequencial, bem como deverão ser apresentados na ordem
pela qual são descritos no documento.

e) Figuras (fotos, mapas, esquemas, etc.) e tabelas (tabelas e quadros)


deverão conter título numerado e autoexplicativo, bem como legendas e
simbologia, quando for o caso, além da descrição da fonte das informações,
externa ou interna (ex.: arquivo próprio, agosto de 2017).

f) As figuras/fotografias, com objetivo de comparação entre períodos,


deverão ser fotografadas no mesmo local e sob o mesmo ângulo. Todo registro
fotográfico deverá ser datado e conter coordenadas de localização (UTM,
sistema de referência SIRGAS 2000) e/ou quilometragem exata e sentido da via.
As informações de localização poderão ser informadas na legenda da
figura/fotografia.

g) Os anexos deverão constar em arquivos digitais separados do corpo do


relatório, devendo ser nomeados da forma como citados no texto.

h) As fontes externas deverão ser citadas por completo no capítulo de


referências, seguindo as instruções da ABNT NBR 6023/2002 ou versão que a
venha substituir.

i) Os arquivos vetoriais/matriciais utilizados para elaboração de mapas e


figuras, tais como arquivos em formato shapefile, kml/kmz e/ou geotiff, deverão
ser apresentados nos anexos, projetados em coordenadas UTM, no sistema de
referência SIRGAS 2000.

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j) Deverão ser evitadas repetições desnecessárias de conteúdo, bem como
descrições e análises genéricas que não tenham relação direta com os itens
constantes nesse documento.

k) O PAE necessitará ser um documento conciso, com linguagem clara e


objetiva, visto que este será objeto de consulta durante a ocorrência de
acidentes, devendo, portanto, trazer em seu escopo apenas os conteúdos
rigorosamente relacionados às ações de resposta.

l) Quando a concessionária não dispuser das informações requeridas, deverá


apresentar justificativa técnica fundamentada para avaliação da ANTT.

4. Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de Emergência


(PGR/PAE)

De acordo com o Contrato de Concessão, as concessionárias deverão


elaborar um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) e Plano de Ação de
Emergência (PAE).

Destaca-se que o PGR/PAE é comumente solicitado pelos órgãos


ambientais no âmbito do licenciamento ambiental, principalmente quando da
emissão e/ou renovação da Licença de Operação – LO.

Ressalta-se que as rodovias possuem características próprias que


nortearão os estudos necessários para elaboração do PGR/PAE. Desta forma, o
que se pretende aqui não é o esgotamento dos conteúdos necessários, mas sim
fornecer diretrizes para a sua elaboração.

A aceitação do PGR/PAE não enseja a assunção de qualquer


responsabilidade técnica pela ANTT.

Os pontos de apoio da concessionária (Ex: BSO, Praça de Pedágio, CCO,


entre outros) deverão ter cópia do Plano de Ação de Emergência - PAE,
permitindo consulta em qualquer dia e horário da semana, caso haja
necessidade. Caso esses pontos não tenham condições para acessar o
documento em meio digital, deverão ter cópias impressas.

Caso a concessionária julgar necessário, nos pontos de apoio, poderão


estar disponíveis versões simplificadas do PAE, afim de facilitar o atendimento
à emergência. Ressalta-se que a versão simplificada deverá conter todas as
informações relevantes para o atendimento à emergência. Quando da avaliação

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crítica semestral do PAE, a concessionária deverá avaliar se os procedimentos
descritos na versão simplificada foram adequados e se foram detectadas
dificuldades durante sua aplicação. A versão simplificada, caso houver, também
deverá ser encaminhada para a ANTT.

Ressalta-se que a versão simplificada não substituirá a necessidade de


elaboração e apresentação do PAE, conforme disposto no presento documento.

A concessionária também deverá ter disponível cópia do PGR/PAE para


instituições, tais como: PRF, Corpo de Bombeiros, entre outros.

O PGR/PAE deverá observar as diretrizes constantes no “Manual para


implementação de planos de ação de emergência para atendimento a sinistros
envolvendo o transporte rodoviário de produtos perigosos” publicado pelo DNIT
(IPR-716/2005), Norma ABNT NBR 14064:2015, orientações dos demais órgãos
competentes com jurisdição sobre o trecho concedido, observando também as
diretrizes dispostas neste anexo.

Subsidiariamente, no que essa Portaria for omissa, as concessionárias


também poderão observar as diretrizes da Decisão de Diretoria nº 070/2016/C
da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.

O PGR/PAE deverá ser pautado em políticas e práticas com o intuito de


reduzir o número de acidentes e minimizar seus impactos, tanto ao usuário
quanto ao meio ambiente.

4.1. Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR)

O PGR deverá conter, no mínimo, os seguintes capítulos:

1) Introdução

Este item deve contemplar a apresentação sucinta da importância da


elaboração de Programa de Gerenciamento de Risco da rodovia, com a
finalidade de minimizar os acidentes no transporte rodoviário de produtos
perigosos e as suas consequências. Deve deixar claro os objetivos da
concessionária ao elaborar o PGR.

2) Caracterização do empreendimento

Esse item deverá apresentar informações acerca da rodovia (extensão,


número de faixas, municípios interceptados, quilômetro de início e término,
tipos de sinalização, obras de arte correntes e especiais, praças de pedágio,

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balanças, pátios de estacionamento, acessos e retornos, entre outros),
contemplando sua área de influência, devendo abordar desde informações
relacionadas aos dados de projeto até a infraestrutura viária e de apoio (CCO,
BSO, PRF, entre outros).

A área de influência direta da rodovia, definida para toda sua extensão, é


a de, no mínimo, 300 metros a partir dos bordos da pista para ambos lados. A
área de influência direta pode variar de acordo com as características próprias
da rodovia.

A caracterização deverá possibilitar o conhecimento da área a ser afetada,


com o intuito de promover o conhecimento das condições que possam agravar
um cenário acidental e, da mesma forma, conhecer os elementos que possam
ser afetados nesses casos. Este capítulo não deverá ser realizado de forma
copiosa, somente deverão ser apresentados informações que agreguem na
formulação do PGR.

Deverá ser apresentado, ainda, o mapeamento do empreendimento, com


delimitação da área de influência contendo os marcos quilométricos em formato
shapefile, kml/kmz e/ou geotiff.

Na impossibilidade de apresentação dos arquivos shapefile, kml/kmz e/ou


geotiff, poderá ser apresentada a planta retigráfica.

3) Caracterização socioambiental

Este item deverá apresentar o diagnóstico socioambiental da região de


inserção do empreendimento, incluindo a sua área de influência, a fim de
identificar os pontos sócio e ambientalmente sensíveis.

As áreas de caráter socioambiental sensíveis, fazem referência a


parâmetros nos meios físico, biótico e socioeconômico, dentro da área de
influência da rodovia passíveis de serem afetadas de forma direta e indireta,
frente a acidentes envolvendo produtos perigosos.

A caracterização socioambiental poderá ser efetuada a partir de dados


secundários, resultados de estudos e programas já realizados ou em execução
na região (EIA/RIMA, Planos de Controle Ambiental, etc), podendo ser coletados
dados primários, caso necessário.

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A área de influência direta da rodovia, definida para toda sua extensão, é
a de, no mínimo, 300 metros a partir dos bordos da pista para ambos lados,
considerando as características socioambientais do entorno quando da
ocorrência de um acidente envolvendo produtos perigosos e as características
próprias da rodovia.

Deverá ser apresentado, ainda, o mapeamento dessas áreas em formato


shapefile, kml/kmz e/ou geotiff.

A caracterização socioambiental deverá abordar no mínimo, no que


couber:

 Identificação de recursos hídricos;

 Identificação de mananciais de abastecimento público;

 Mapeamento em escala compatível do uso e ocupação da terra na


área de estudo, de acordo com a padronização de classes do Manual
Técnico de Uso da Terra do IBGE.

 Identificação de Cavidades Naturais Subterrâneas cadastradas;

 Identificação das Unidades de Conservação (Federais, Estaduais e


Municipais) e suas respectivas zonas de amortecimento; Áreas prioritárias
para Conservação da Biodiversidade; Corredores Ecológicos e/ou
Corredores Remanescentes de Vegetação Nativa;

 Identificação das Áreas de Preservação Permanente – APP.

 Identificação das comunidades/população que estão na área de


influência definida, informando também a presença de comunidades
indígenas, quilombolas e tradicionais;

Deverá ser apresentado o mapeamento do empreendimento contendo as


informações solicitadas acima, juntamente com os respectivos marcos
quilométricos, em formato shapefile, kml/kmz e/ou geotiff, devendo conter
tabela de atributos que permita a identificação das feições levantadas, bem
como os metadados do arquivo utilizado para análise.

Deverão ser identificados os possíveis impactos socioambientais no caso


de ocorrer um acidente envolvendo produtos perigosos.

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4) Identificação do tráfego de produtos perigosos

A concessionária deverá realizar e apresentar amostragens, com ou sem


abordagem, para o levantamento do tráfego de produtos perigosos na rodovia.
Este levantamento terá caráter classificatório, de acordo com a classe,
subclasse de risco do produto e o número da ONU.

A amostragem poderá ser realizada conforme a metodologia proposta nas


diretrizes da Decisão de Diretoria nº 070/2016/C da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (item 1.1.2 Movimentação e identificação dos produtos
perigosos transportados na rodovia) ou segundo o “Manual para implementação
de planos de ação de emergência para atendimento a sinistros envolvendo o
transporte rodoviário de produtos perigosos” publicado pelo DNIT (IPR-
716/2005), considerando os dois sentidos da via.

As amostragens, para identificação do tráfego de produtos perigosos,


poderão considerar também as informações obtidas por meio das imagens de
monitoramento da concessão, nos postos de pesagem veicular ou nas praças
de pedágio, complementada pelas comunicações feitas pelos transportadores.

É importante que, conjuntamente com as amostragens, seja identificado a


presença de grandes produtores e consumidores de produtos perigosos na área
de influência direta da rodovia, mapeando a faixa de domínio das rodovias e
acessos, como por exemplo: postos de abastecimentos, indústrias, refinarias,
entre outros, com o objetivo de auxiliar o planejamento de atendimento a
emergências.

Os locais para amostragem devem ser selecionados de modo a caracterizar


a movimentação de produtos perigosos na rodovia e sua realização deverá ser
feita em horários alternados para tornar a amostragem válida, logo, deve-se
evitar a realização da amostragem em dias ou períodos atípicos.

A identificação do tráfego de produtos perigosos na rodovia deve ocorrer


no período de elaboração do PGR/PAE com o intuito de identificar os produtos
perigosos que ocorrem com uma maior frequência na rodovia e,
consequentemente, aprimorar o planejamento do atendimento a emergências.

5) Banco de dados de acidentes

Esse item deverá apresentar informações sobre acidentes envolvendo ou


não produtos perigosos. Tal procedimento deverá ser realizado para cada

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sentido da rodovia. Acidentes ocorridos nas vias marginais das rodovias também
deverão ser contabilizados, caso a via marginal seja gerenciada pela
administradora da rodovia. Os dados deverão ser apresentados em planilha
eletrônica editável (formato xls. ou similar), conforme o padrão de apresentação
de informações de acidentes rodoviários já definido pela área de fiscalização da
SUINF.

O banco de dados deverá contemplar minimamente os seguintes dados:


data e horário da ocorrência, causas prováveis, produtos envolvidos,
consequências e ações adotadas, de modo que se possa estabelecer estatísticas
e tendências com o intuito de subsidiar a proposição de ações preventivas e
corretivas.

Após a formação do banco de dados, deverá ser identificado quais são os


trechos com maior incidência de acidentes.

6) Trechos Críticos

Entende-se por trecho crítico, os trechos de maior incidência de acidentes,


associados à existência de pelo menos um dos elementos ambientais sensíveis
ou presença de ocupação humana. A identificação e classificação dos trechos
críticos deverão seguir o procedimento a seguir:

 Dentro da área de influência de cada trecho de maior incidência de


acidentes, deve-se identificar se há a presença de elementos ambientais
sensíveis e classificá-los em Elevado ou Moderado grau de sensibilidade,
além disso, deve-se identificar a presença de ocupação humana na mesma
área de influência categorizando-a também como de Elevada sensibilidade
(mais de 50% de ocupação da área de influência) ou Moderada
sensibilidade (até 50% de ocupação da área de influência). Estas
informações devem estar dispostas em quadros, na ordem sequencial da
quilometragem da rodovia.

Deverá ser elaborado um mapa em escala 1:10000, que precisará conter


informações acerca da topografia, hidrografia, relevo, limites dos municípios
interceptados, pontos de retorno, sistema de drenagem, inclinação na via e
apresentar destaque aos trechos críticos da rodovia. O mapa deverá ser
apresentado em PDF e seus dados disponibilizados em formato shapefile,
kml/kmz e/ou geotiff.

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7) Medidas Preventivas

Após a identificação dos pontos críticos, deverão ser propostas medidas


preventivas, quando couber, prioritariamente para os trechos críticos
classificados como elevada sensibilidade.

As ações preventivas a serem realizadas no âmbito da responsabilidade


legal do administrador da rodovia, ou seja, dentro dos limites da faixa de
domínio, objetivam reduzir a frequência de ocorrência de acidentes envolvendo
produtos perigosos e aumentar a segurança e a comodidade dos usuários.

Como medidas preventivas, podem ser consideradas: placas de


sinalização, redutores de velocidade, adequações na pista, implantação de
barreiras, caixas de contenção, campanhas educativas, entre outras.

Deverá ser apresentado cronograma de implementações das medidas


preventivas, quando couber.

8) Programa de Capacitação, Treinamento e Campanha Educativa

A concessionária deverá elaborar um Programa de Capacitação,


Treinamento e Campanha Educativa com foco nos usuários e funcionários da
concessionária. Aos usuários da rodovia, o Programa deve prever ações de
orientação quanto aos riscos associados ao transporte de produtos perigosos,
com a finalidade de prevenir a ocorrência de acidentes, bem como buscar uma
reação destes, de modo seguro, caso tais acidentes venham a ocorrer. O
Programa também deverá prever ações de capacitação e treinamento aos
funcionários da concessionária, com o objetivo de maximizar a eficiência do
atendimento a emergências. As campanhas também poderão ser direcionadas
à população existente ao longo da rodovia, principalmente àquela localizada
próxima ou em trechos críticos.

Sugere-se que a Concessionaria inclua no Programa a realização de


simulados/treinamento teóricos e práticos de acidentes envolvendo produtos
perigosos, contando com a participação de todos os profissionais envolvidos
com a prevenção de acidentes e atendimento a emergências.

As atividades do Programa de Capacitação, Treinamento e Campanhas


educativas deverão ocorrer de forma periódica.

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A concessionária deverá informar, à GEENG/SUINF, a respeito dos
programas de capacitação, treinamentos e campanhas educativas, com
antecedência mínima de 20 (vinte) dias, por meio de correspondência eletrônica
e ofício.

4.2. Plano de Ação de Emergência (PAE)

O PAE deverá conter, no mínimo, os seguintes capítulos:

1) Descrição do trecho de Concessão

Esse item deverá apresentar o traçado da rodovia (em escala adequada),


contendo minimamente informações acerca da hidrografia (informando o
sentido do fluxo e a indicação se é um manancial utilizado para abastecimento
público), limites municipais, principais acessos e retornos, obras de arte, praças
de pedágio, sistema de contenção de vazamentos, pontos de apoio (BSO, SAU,
postos de polícia, corpo de bombeiros, entre outros), áreas de relevância
ambiental, áreas de relevância socioeconômicas, adensamentos populacionais.
As informações deverão estar georeferenciadas e com a indicação de
quilometragem e sentido da via.

Salienta-se que informações desnecessárias para o atendimento


emergencial ou que já estejam presentes no PGR devem ser evitadas no PAE.

Deverá ser elaborado mapa em escala 1:10000, que precisará conter as


informações requisitadas acima. O mapa deverá ser apresentado em PDF e seus
dados disponibilizados em formato shapefile, kml/kmz e/ou geotiff.

2) Definição das hipóteses acidentais

Este item deverá conter as hipóteses acidentais no transporte rodoviário


de produtos perigosos, levando em consideração a localidade do acidente
(principalmente em trechos críticos), os vários tipos de acidentes que podem
ocorrer (vazamento de gases, derramamento de substâncias toxicas, entre
outros) e os produtos perigosos que são transportados com maior frequência na
rodovia.

A definição das hipóteses acidentais tem o objetivo de auxiliar no


planejamento das ações de atendimento a emergências a serem adotadas
quando da ocorrência de acidentes, bem como identificar os recursos materiais
e humanos a serem utilizados nessas situações. Ademais, as hipóteses

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acidentais deverão ser consideradas no momento do planejamento das ações
do Programa de Capacitação, Treinamento e Campanha Educativa.

3) Estrutura organizacional

Este item deverá apresentar todas as atividades de resposta das


coordenações, grupos ou equipes envolvidas, internas ou contratadas pela
concessionária, por meio de fluxograma de respostas às emergências. Para cada
um dos componentes da estrutura organizacional, deverá ser descrito de forma
clara suas funções, atribuições e responsabilidades no plano, contendo inclusive
o contato de emergência.

Deverá ser observado as obrigações definidas no Contrato de Concessão e


Programa de Exploração da Rodovia (PER), bem como a norma ABNT NBR
14064:2015 - Transporte rodoviário de produtos perigosos — Diretrizes do
atendimento à emergência. Esta Norma faz referência, entre outros temas, aos
procedimentos dos envolvidos no atendimento à emergência no transporte
rodoviário de produtos perigosos.

4) Atendimento à emergência

Este item deverá apresentar os procedimentos iniciais a serem realizados


pela concessionária no momento de chegada ao local, tendo como base todas
as hipóteses acidentais definidas anteriormente. Deverá ser apresentado,
minimamente, os itens seguintes:

a) Fluxograma de acionamento – Apresentar as etapas do processo de


decisão e acionamento do plano.

b) Avaliação inicial da ocorrência – Apresentar as ações iniciais a serem


tomadas para avaliar a situação (ex: identificação do produto, estratégia
segura de aproximação, entre outros).

c) Procedimentos de controle – Apresentar as ações a serem tomadas após


avaliação inicial (ex: isolamento, manejo, contenção caso possível, entre
outras).

d) Ação pós-emergência – Apresentar as ações a serem tomadas após a


emergência, caso possível (ex: limpeza da via, identificação dos impactos,
entre outros).

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Ao determinar os procedimentos de atendimento à emergência, as
concessionárias deverão observar as obrigações definidas no Contrato de
Concessão e Programa de Exploração da Rodovia (PER), bem como a norma
ABNT NBR 14064:2015 - Transporte rodoviário de produtos perigosos —
Diretrizes do atendimento à emergência. Esta Norma faz referência, entre
outros temas, aos procedimentos dos envolvidos no atendimento à emergência
no transporte rodoviário de produtos perigosos.

Considerando os normativos vigentes, as especificidades de alguns


produtos perigosos deverão ser destacadas nos procedimentos de atendimento
à emergência.

5) Sistema de informações sobre Produtos Perigosos

Esse item deve conter informações de apoio ao atendimento emergencial


na forma de banco de informações sobre os produtos perigosos e suas
propriedades, considerando principalmente os que mais transitam na rodovia e
apresentam maior ocorrência de acidentes, este sistema deve estar disponível
para consulta direta da equipe de atendimento.

O “Manual para atendimento de emergências com produtos perigosos da


Associação Brasileira da Indústria Química” possui orientações e precauções
quanto à produtos perigosos que poderão orientar as concessionárias.

6) Anexos

Deve conter em anexo ao PAE, os seguintes documentos:

 Relação de todos os recursos materiais da concessionária, a serem


empregados em casos de resposta emergencial a acidentes com produtos
perigosos.

 Inventário de todos os técnicos/coordenadores da concessionária, com


suas respectivas formas de acionamento, bem como a relação de meios de
acionamento de todas as entidades públicas e privadas a serem
mobilizadas para atuarem na resposta emergencial, por região, ao longo
de toda a rodovia (ANTT, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Órgãos
Ambientais, Exército, Policia Rodoviária Federal, entre outros).

 Fotos, imagens, croquis, desenhos técnicos e esquemáticos que


auxiliem na resposta emergencial.

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4.3. Auditoria e Revisão do PGR/PAE

Devem estar previstas auditorias no PGR/PAE a fim de identificar


inconsistências que demandem revisão dos respectivos estudos e documentos.

As concessionárias que possuem certificação na NBR ISO 14001, acerca da


preparação e respostas a emergências, poderão, portanto, apresentar a
certificação para atendimento deste item, com a situação de atendimento a
emergências e as revisões dos procedimentos a fim de detectar inconsistências,
apresentando os respectivos documentos comprobatórios.

 Auditoria

A auditoria tem como objetivo avaliar a efetiva implantação e manutenção


do PGR/PAE por meio de evidências, bem como avaliar a eficácia das ações
previstas. As auditorias poderão ser realizadas por equipes internas da empresa
ou por auditores independentes.

O programa deve prever a realização das auditorias pelo menos a cada 2


(dois) anos, sendo que o relatório conclusivo deverá ser apresentado à ANTT
como anexo ao relatório semestral do período em que a auditoria foi realizada.

 Revisão do PGR/PAE

O PGR/PAE é um instrumento dinâmico, e por tal razão, melhorias, ações


preventivas e/ou corretivas poderão ser sugeridas e implantadas a qualquer
momento. A revisão e atualização deve ser constante, porém, se faz necessário
o estabelecimento de um prazo máximo para a sua revisão, que não deverá
ultrapassar 2 (dois) anos.

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ANEXO 2

Procedimentos para elaboração e envio do relatório das informações


relacionadas aos acidentes rodoviários envolvendo produtos perigosos

Sumário
1. Introdução................................................................................................. 3
2. Prazos de entrega do relatório.................................................................. 3
3. Orientações gerais .................................................................................... 4
4. Capítulos do Relatório Semestral .............................................................. 5
1) Introdução................................................................................................. 5
2) Informações sobre acidentes envolvendo produtos perigosos ................. 6
3) Análise dos acidentes ............................................................................... 8
4) Análise do Plano de Ação de Emergência (PAE) ....................................... 9
5) Capacitação, treinamento e campanha educativa ................................... 9
6) Referências bibliográficas ....................................................................... 10
Lista de Tabelas

Tabela 1 - Equipe da Concessionária responsável pela elaboração do Relatório


(dados fictícios). ....................................................................................... 5
Tabela 2 - Dados das empresas consultoras, caso houver (dados fictícios)... 5
Tabela 3 - Informações detalhadas do acidente (dados fictícios). ................. 6

Lista de Siglas, Abreviaturas e Símbolos


ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
APP Áreas de Preservação Permanente
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
GEENG Gerência de Projetos de Rodovias
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
IBAMA Recursos Naturais
NBR Norma Brasileira da ABNT
ONU Organização das Nações Unidas
PAE Plano de Ação de Emergência
PGR Plano de Gerenciamento de Riscos
PER Programa de Exploração da Rodovia
RAA Relatório de Acompanhamento Ambiental
RSE Relatório de Programas Sociais e Educacionais
Sistema de Referência Geocêntrico para as
SIRGAS Américas
Superintendência de Exploração da Infraestrutura
SUINF Rodoviária
UF Unidade da Federação
UTM Universal Transversa de Mercator
1. Introdução

O presente documento tem o objetivo de revisar os procedimentos,


definidos no capítulo 4.8 (Gerenciamento de riscos) do anexo da Portaria SUINF
nº 130/2015, a serem adotados pelas concessionárias de rodovias federais para
a elaboração do relatório com informações relacionadas aos acidentes
rodoviários envolvendo produtos perigosos e informações das ações relativas
ao Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de Emergência (PGR/PAE),
a ser apresentado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
como parte das exigências do Contrato de Concessão e do Programa de
Exploração da Rodovia (PER). Ademais, visa contribuir para a eficiência e
eficácia dos procedimentos relacionados à análise do relatório.

A expedição deste documento não exime a ANTT de solicitar


complementações que julgar pertinentes para melhor compreensão das
informações constantes no relatório.

Cumpre-nos esclarecer que este documento não gera novas despesas para
as concessionárias, pois trata-se de padronização dos documentos e
informações a serem apresentados, considerando as obrigações contratuais.

O presente documento poderá ser revisado sempre que identificada a


necessidade de adequações visando o melhor acompanhamento socioambiental
da concessão.

Salienta-se também que a concessionária é responsável por todas as


informações prestadas à ANTT, podendo ser penalizada por eventuais
informações inverídicas e/ou incompletas de acordo com as disposições da
Resolução ANTT nº 4.071/2014.

2. Prazos de entrega do relatório

A frequência do relatório é semestral, salvo disposições contrárias do


Contrato de Concessão, cuja data de entrega deverá ser contada a partir do
início da concessão. A data de entrega poderá ser alterada caso seja justificada
e previamente aprovada pela ANTT.

A Concessionária deverá encaminhar este relatório no mesmo período do


Relatório de Acompanhamento Ambiental (RAA) e Relatório de Programas
Sociais e Educacionais (RSE), de modo que, a primeira entrega do Relatório será
adequada para coincidir com a entrega dos demais relatórios.

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Para novas concessões, o primeiro relatório deverá contemplar o período
dos 5 (cinco) meses iniciais da exploração da infraestrutura rodoviária, de forma
a garantir o protocolo no prazo previsto contratualmente.

3. Orientações gerais

a) O Relatório deverá ser protocolado, em mídia digital, e endereçado à


Gerência de Engenharia e Meio Ambiente de Rodovias - GEENG/SUINF.

b) As informações apresentadas nesse relatório não devem ser repetidas no


RAA. O RAA, RSE e este relatório serão analisados conjuntamente de forma
complementar.

c) Na existência de sistema informatizado, todos os documentos deverão ser


tramitados por meio deste e estar em consonância com a padronização
estabelecida.

d) O documento deverá apresentar, pelo menos, sumário contendo hiperlinks


que vinculam os títulos ao conteúdo do relatório, podendo conter também lista
de figuras, lista de tabelas, lista de siglas, abreviaturas e símbolos.

e) Figuras, tabelas e anexos deverão ser referenciados ao longo do texto em


ordem numérica sequencial, bem como deverão ser apresentados na ordem
pela qual são descritos no documento.

f) Figuras (fotos, mapas, esquemas, etc.) e tabelas (tabelas e quadros)


deverão conter título numerado e autoexplicativo, bem como legendas e
simbologia, quando for o caso, além da descrição da fonte das informações,
externa ou interna (ex.: arquivo próprio, agosto de 2017).

g) As figuras/fotografias, com objetivo de comparação entre períodos,


deverão ser fotografadas no mesmo local e sob o mesmo ângulo. Todo registro
fotográfico deverá ser datado, conter coordenadas de localização (UTM, sistema
de referência SIRGAS 2000) e/ou quilometragem exata e sentido da via. As
informações de localização poderão ser informadas na legenda da
figura/fotografia.

h) Os anexos deverão constar em arquivos digitais separados do corpo do


relatório, devendo ser nomeados da forma como citados no texto.

i) Documentos referenciados no texto, que já tenham sido encaminhados à


ANTT, não deverão ser anexados ao Relatório, devendo apenas ser informado o

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número da Correspondência Mensal, número do protocolo na Agência e data,
conforme modelo: “Carta 01/2017 (Protocolo nº 50500.002222/2018-52 de
01/02/2018) ”.

j) As fontes externas deverão ser citadas por completo no capítulo de


referências, seguindo as instruções da ABNT NBR 6023/2008 ou versão que a
venha substituir.

k) Os arquivos vetoriais/matriciais utilizados para elaboração de mapas e


figuras, tais como arquivos em formato shapefile, kml/kmz e/ou geotiff, deverão
ser apresentados nos anexos, projetados preferencialmente em coordenadas
UTM, no sistema de referência SIRGAS 2000.

l) Deverão ser evitadas repetições desnecessárias de conteúdo, bem como


descrições e análises genéricas que não tenham relação direta com os itens
constantes nesse documento, utilizando-se sempre que possível os formulários
constantes nesse anexo.

m) Os casos em que a concessionária não dispuser das informações


requeridas, deverão ser justificados no relatório e serão avaliados pela ANTT.

4. Capítulos do Relatório Semestral

1) Introdução

Esse item deverá conter as seguintes informações (Tabela 1 e Tabela 2):

Tabela 1 - Equipe da Concessionária responsável pela elaboração do Relatório


(dados fictícios).
Nome Formação profissional Assinatura do profissional¹
João da Silva Engenheiro Florestal
¹ A assinatura dos responsáveis poderá ser em meio impresso ou por
assinatura digital.

Tabela 2 - Dados das empresas consultoras, caso houver (dados fictícios).


Número do contrato 001/2017
Nome da empresa consultora Empresa Emergências
Objeto do contrato Serviços de consultoria em PGR/PAE
Período de vigência do contrato 01/03/2018 a 10/06/2019
Número de profissionais para a
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execução do objeto do contrato

Formação profissional¹ Cargo/função¹


Engenheiro Florestal Coordenador

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Engenheiro Florestal Analista
Técnico Ambiental Técnico
¹Apresentar essas informações para cada funcionário necessário para a execução
do objeto de contrato da empresa contratada pela concessionária.
A concessionária deverá informar os dados de todas as empresas que
prestam consultoria relacionada à produtos perigosos, considerando as
empresas que prestam serviços na elaboração dos estudos e na operação da
rodovia.

2) Informações sobre acidentes envolvendo produtos perigosos

Esse item deverá apresentar informações sobre acidentes envolvendo


produtos perigosos, ocorridos no período do Relatório. Acidentes ocorridos nas
vias marginais das rodovias também deverão ser contabilizados caso a via
marginal seja gerenciada pela concessionária.

As informações básicas sobre os acidentes deverão ser encaminhadas em


planilha eletrônica editável (formato xls. ou similar), de acordo com o padrão de
apresentação de informações de acidentes rodoviários já definido pela área de
fiscalização da SUINF.

As informações básicas deverão contemplar minimamente os seguintes


dados: localização, data e horário da ocorrência, causas prováveis, produtos
envolvidos.

Para cada acidente a Concessionária deverá encaminhar (em anexo ao


Relatório) informações detalhadas conforme a Tabela 3 ou em outro formato,
desde que o conteúdo requisitado seja apresentado.

Tabela 3 - Informações detalhadas do acidente (dados fictícios).

Código: Acidente 01
Data: 02/01/2018
Zona UTM: 23 K Coordenada UTM (E): 687880 Coordenada UTM (N): 7469705
Rodovia/UF: BR-10/BA Km/Sentido: 344+000/Pista Norte
Hora estimada do acidente: 06h35
Hora da primeira observação: 07h00

Tipo de evento

(X) Derramamento de líquidos ( ) Produtos químicos/embalagens abandonadas


( ) Vazamento de gases ( ) Explosão/incêndio
( ) Lançamento de sólidos ( ) Outro (especificar):

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Tipo do veículo:
( ) Tanque ( ) Vaso de Pressão ( ) Contêiner ( )Baú
( ) Utilitário ( ) Carroceria aberta (X) Outro (especificar): Carreta Sider

Placa do veículo: ABC-0101

Tipo de Embalagem:
( ) Tambor (X) Bombona ( ) Cilindro ( )Frasco de
Vidro
( ) Lata ( ) Sacaria ( ) Caixa
( )Outro (especificar):______________________

Tipo do(s) produto(s)

Nome da substância¹: ETANOL (ÁLCOOL ETÍLICO)


Nº da ONU: 1123
Classe de risco: 3
Quantidade aproximada: 1000 L

Descrição do acidente
Condutor da carreta trafegava na BR-101, na altura do km 344+000 Norte, quando perdeu
o controle ao tentar desviar de um animal na pista. Ao cair numa ribanceira, o produto
perigoso derramou no solo, curso d’água e vegetação.
Causa provável do acidente:
( ) Colisão Traseira ( ) Colisão Transversal ( ) Colisão Frontal
( ) Colisão Lateral ( ) Choque ( ) Capotamento
( ) Engavetamento ( ) Tombamento ( ) Falha mecânica
( ) Irregularidades na pista ( ) Atropelamento de animal/Animal na pista
( ) Atropelamento de pedestre
( ) Outro (especificar): _______________

Condições climáticas no momento do acidente:


( )Boas (X) Com chuva ( ) Com neblina ( )Outro (especificar): _______________

Período de férias ou feriado: (X) Não ( )Sim

Procedimentos/ações iniciais adotados


Existência de Plano de Ação de Emergência (PAE)?
( ) Não (X) Sim, informar se foi acionado: O PAE foi acionado

A Concessionária realizou o contato com as instituições listadas no PAE, realizou o


isolamento da área, interrupção da pista do sentido norte e disponibilizou sacos de areia
para contenção do líquido derramado.

Danos identificados

( ) Óbitos Nº de pessoas:

( ) Feridos Nº de pessoas:

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( ) População afetada/evacuada Nº de pessoas:

( ) Danos patrimoniais Quais:

( ) Suspensão de abastecimento de água Estimativa da população impactada:

( ) Impacto em Unidade de Conservação Quais:

(X) Contaminação de recursos hídricos Quais: Rio Água Doce

(X) Impacto em Área de Preservação Permanente - APP

(X) Contaminação do solo

(X) Impacto na flora

(X) Impacto na fauna

(X) Interrupção do tráfego Quanto tempo: 2 horas

( ) Outros (especificar):

Empresas/instituições que atuaram no local

Polícia Rodoviária Federal


Concessionária da Rodovia
IBAMA

Órgãos ambientais comunicados: IBAMA (comprovante em anexo)


Empresa transportadora: Transportadora Brasil-Sudeste
¹ o nome da substância deve corresponder ao nome apropriado conforme estabelecido
na Resolução ANTT nº 5232, de dezembro de 2016, sem prejuízo de inclusão de outras
referências/nomenclaturas que contribuam para a identificação do produto, tais como
seu nome comercial ou químico.

3) Análise dos acidentes

Nesse item, a Concessionária deverá analisar os quantitativos dos


acidentes envolvendo produtos perigosos, observando as diretrizes descritas
abaixo.

Os dados dos acidentes deverão ser analisados de forma acumulativa, ou


seja, a cada análise deverão ser considerados os dados obtidos desde o início
do monitoramento pela concessionária, juntamente com os quantitativos de
acidentes envolvendo produtos perigosos ocorridos no período do Relatório.

Os locais onde ocorreram os acidentes devem ser registrados em


coordenadas UTM projetadas no datum SIRGAS 2000.

Deverá ser elaborado um mapa representando a distribuição espacial dos


acidentes na rodovia, a fim de identificar as áreas de maior ocorrência destes

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eventos. O mapa deverá ser apresentado em formato PDF, e os seus dados
disponibilizados em shapefile, geotiff e/ou kml/kmz.

Neste mapa, a rodovia deverá ser subdivida em trechos para a distribuição


dos locais dos acidentes com produtos perigosos com intuito de identificar os
trechos com maior incidência por meio de agregação de pontos. Esse
procedimento deverá ser realizado para cada sentido da rodovia, não havendo
distinção para rodovias de pista simples ou dupla.

A maior ocorrência de acidentes em determinados trechos de rodovia,


pode indicar a existência de áreas com características específicas que
aumentem a suscetibilidade de acidentes.

É importante destacar que a identificação dos trechos com altos índices de


acidentes, tem como finalidade orientar a concessionária no sentido de avaliar
as medidas a serem adotadas para se evitar a ocorrência de
incidentes/acidentes.

4) Análise do Plano de Ação de Emergência (PAE)

Nesse item, a concessionária deverá realizar uma avaliação crítica do PAE,


de modo a verificar a efetividade do Plano no período do relatório, examinando
se os procedimentos descritos foram adequados e se foram detectadas
dificuldades durante sua aplicação e assim prever adequações futuras quando
necessário.

5) Capacitação, treinamento e campanha educativa

A Concessionária deverá prestar informações sobre todos os treinamentos,


cursos de capacitação e campanhas educativas relacionadas ao tema realizados
no período do relatório, contendo no mínimo as seguintes informações:

 Nome da Capacitação/Treinamento/Campanha:

 Objetivo:

 Período:

 Local:

 Público Envolvido:

 Breve descrição das atividades:

 Cópia do material utilizado (se houver):

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 Registro fotográfico datado:

 Lista de presença (se houver):

Este item também deverá conter o cronograma dos cursos de capacitação,


treinamentos e campanhas previstas para serem realizadas no período
subsequente.

Ressalta-se que a concessionária deverá informar, à GEENG/SUINF, a


respeito dos programas de capacitação, treinamentos e campanhas educativas,
com antecedência mínima de 20 (vinte) dias.

6) Referências bibliográficas

Seguir instruções da ABNT NBR 6023/2002 ou versão que a venha


substituir.

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