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O que é o trânsito?

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das


vias por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não,
para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou
descarga.
Sistema Nacional de Trânsito:

 É o conjunto de entidades e órgãos da


união, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, cada um
com suas competências que tem por
finalidade o exercício de todas as
atividades referente ao trânsito.
Órgãos Normativos:

 CONTRAN – Conselho Nacional de


Trânsito, órgão máximo normativo e
consultivo.
 CETRAN – Conselho Estadual de
Trânsito.
 CONTRANDIFE – Conselho de
Trânsito do Distrito Federal.
Órgãos Executivos Federais:

DENATRAN – Departamento Nacional


de Trânsito.
DNIT – Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes.
PRF – Policia Rodoviária Federal.
Órgãos Executivos Estaduais:
 DETRANs – Departamento Estadual
de Trânsito.
 CIRETRAN – Circunscrição Regional
de Trânsito.
 DER - Departamento de Estradas de
Rodagem.
 PM – Polícia Militar
Órgão Executivo Municipal:
 PREFEITURA MUNICIPAL.

 JARI – Junta Administrativa de


Recursos de Infrações.

 Órgão e Entidades de Trânsito dos


Municípios.
Classificação dos veículos:

 Em seu artigo 96, o CTB classifica os


veículos em três grupos: tração,
espécie e categoria.
Tração – Força de que o
veículo necessita para se
movimentar:
Automotor
Tração
Animal

Elétrico
Reboque ou
semirreboque

Propulsão
Humana
Espécie – Finalidade para qual
o veículo foi fabricado ou está
sendo utilizado:
Passageiro
Coleção

Carga
Tração

Misto
Competição

Especial
Categoria – Indica a
destinação do veículo.
Particular: Oficial:
Aprendizagem:

Representação
Aluguel:
Diplomática:
Documentos do Veículo:

Licenciamento

Certificado de
Registro do veículo
Quais os requisitos para eu
tirar a minha CNH?

 Penalmente imputável.
 Saber ler e escrever.
 Ter RG e CPF.
Categorias:
Habilita o condutor a dirigir veículos
automotores e elétricos de duas ou três
rodas, com ou sem carro lateral.

Habilita o condutor a dirigir veículos


automotores e elétricos de quatro
rodas com peso bruto total máximo
de até 3.500kg e com lotação de até
oito lugares, sem contar o do
motorista.
Habilita o condutor a dirigir veículos
automotores e elétricos utilizados em
transporte de carga, cujo peso bruto
total seja superior a 3.500kg e não
seja transporte de pessoas.

Habilita o condutor a dirigir veículos


automotores e elétricos cujo o PBT
seja maior que 3.500kg e transporte
de pessoas.

Habilita o condutor a dirigir


combinação de veículos automotores
e elétricos em que a unidade tratora
se enquadre nas categorias B, C ou D.
Requisitos para categorias
superiores:
Ter, no mínimo, um ano na categoria B,
não pode ter mais que 4 pontos na
habilitação nos últimos 12 meses e é
obrigatório fazer o exame toxicológico.

Ter mais de 21 anos, mais de 2 anos a


categoria B, não pode ter mais que 4
pontos na habilitação nos últimos 12
meses e é obrigatório fazer o exame
toxicológico.

Ter mais de 21 anos, mais de um ano


na categoria C ou D, não pode ter mais
que 4 pontos na habilitação nos
últimos 12 meses e é obrigatório fazer
o exame toxicológico.
O que é uma PPD?

 PPD – Permissão Para Dirigir.

Valida por 1 ano e o máximo de pontos


que podemos obter nesse período é
4, caso contrario abrirá o processo de
REABILITAÇÃO.
Renovação CNH:

 10 anos – Para condutores com idade até


50 anos.
 5 anos – Para condutores de 50 anos até70
anos.
3 anos- Para condutores com mais 70 anos.
CLASSIFICAÇÃO
DAS VIAS:
Vias urbanas:
 1- Via de trânsito rápido: Velocidade
máxima permitida 80km/h, os carros tem a
preferência.
 2- Via arterial:Velocidade máxima
permitida 60km/h, tem interseções,
semáforos, faixa de pedestre, possibilita o
trânsito entre cidades.
 3- Via coletora: Velocidade máxima
permitida 40km/h, destinada a coletar e
distribuir o trânsito.
 4-Via local: Velocidade máxima 30km/h,
áreas restritas como bairros,
estacionamentos de shoppings (...)
Vias rurais:
1- Rodovias: Vias rurais pavimentadas.
2- Estradas: Vias rurais não pavimentadas.

Observação: Onde não existir sinalização


regulamentadora nas vias rurais a
norma é:
Rodovias de Rodovias de
pista dupla: pista simples:
110km/h 100km/h
Automóveis, Automóveis,
caminhonetas e caminhonetas e
motocicletas. motocicletas.
90km/h 90km/h para os
Para os demais demais veículos.
veículos.
NORMAS DE
CIRCULAÇÃO E
CONDUTA:
Normas gerais de
circulação:
 Todos os usuários das vias devem
colaborar para a segurança do trânsito.

 Todos os condutores devem:


1. manter o veículo em bom estado de
funcionamento
2. assegurar-se da existência de combustível
suficiente
3. ter sempre o domínio do veículo
4. dirigir com atenção e segurança
Normas básicas de
circulação:
Lado direito: Destinação de
faixas:

Distância de Trânsito
segurança: sobre
passeio:
Bordo da pista
1,5m

Bordo da pista
Preferência de passagem:
 Preferência de Passagem é a norma que um condutor
de veículo tem de passar antes do outro. Em local
sinalizado, respeitar o sinal.
 Em local não sinalizado, respeitar as normas abaixo:

Um fluxo Rotatória
proveniente não
de rodovia sinalizada

Veículos que
Cruzamento
se deslocam
não
sobre trilhos
PÁRA
sinalizado
Prioridade de passagem:

Tem prioridade de passagem:

1.Veículos precedidos de
 batedores;

 2. Bombeiros, polícia, ambulâncias, veículos de


fiscalização e operação de trânsito com alarmes
(sirenes) e luz piscante ligados.

Observação:Os outros condutores devem deixar livre a


faixa da esquerda, e os pedestres deverão aguardar
na calçada.
Ultrapassagem:
 Manobra de passar à frente de outro veículo que
anda na mesma faixa, tendo que sair dela e
retornar a ela.

 Cuidados:
1. Obedecer à sinalização.
2. Dispor de espaço e visibilidade suficientes.
3. Respeitar o movimento dos veículos.

 Proibido ultrapassar:
1. Nos cruzamentos e suas proximidades.
2. Nas vias de mão dupla e pista única: nas curvas,
subidas, pontes, viadutos, travessias de pedestres e
cruzamentos com via férrea.
Uso de luzes:
Luzes de
Luz alta: Luz baixa: posição:

Em locais onde Em locais Em horários ou


não houver onde houver circunstancias
iluminação. iluminação de pouca
artificial ou luminosidade.
natural
Uso de luzes:
 Pisca-alerta – em imobilizações de situações de emergência
e quando a regulamentação da via assim o exigir.

 Luz de placa – acesa à noite com o veículo em movimento.

 Troca de luz alta e baixa (piscante) – por curto período


para avisar sobre perigos ou da intenção de ultrapassar.

 Motocicletas – farol sempre ligado.


Buzina:
 Finalidade: Para evitar acidentes ou avisar
 a um condutor a intenção de
 ultrapassá-lo (vias rurais).

 Modo de usar: Toques breves.

 Proibido usar:
 1. De modo prolongado e sucessivo;
 2. Entre 22h e 6 h;
 3. Em locais proibidos pelo sinal;
Entenda as placas:

Proibido
Proibido Estacionamento
parar e
estacionar. regulamentado
estacionar.
Parada X Estacionamento:

 Parada – Apenas para tempo de


embarque e desembarque de
passageiros.

 Estacionamento- Tudo que for


superior ao tempo de embarque e
desembarque.
Sinalização:
1 . Sinalização Vertical
Placas de regulamentação
Placas de advertência
Placas de indicação
2.Sinalização Horizontal
Marcas pintadas no solo
3. Dispositivos Auxiliares
Cones, cavaletes, baliza-
dores, prismas, gradis, etc.
4. Sinalização de Obras
Placas, luzes, tapumes, etc.
5. Sinais Luminosos
Semáforo (sinaleiras)
6. Sinais Sonoros
Silvos (apitos)
7. Sinais por Gestos
Do agente e condutor
Placas de regulamentação:
Proíbe, restringe e obriga.

São as únicas placas


que a desobediência
leva à MULTA!
Placas advertência:
Adverte/avisa:

Ex:

Apenas avisam o condutor do


estado/obstáculo na via. NÃO
GERAM MULTAS.
Placas de indicação:
Ex:

Nos ajuda a identificar locais, pedágios,


quilometragens da Br, entre outros.
INFRAÇÕES E
PENALIDADES
RECICLAGEM:
 1) Ultrapassar o limite de 20 pontos no
período de um ano.

 2) Uma multa gravíssima com


penalidade de reciclagem.

 Penalidade:
 Suspende o seu direito de dirigir de um
mês a um ano para quem nunca fez
reciclagem ou de seis meses a dois
anos para quem já é reincidente.
Cassação:
1- Descumprir a penalidade
da reciclagem.

2- Juiz decretar a cassação.

Penalidade: 2 anos sem


poder dirigir +
REABILITAÇÃO.
CRIME
X
INFRAÇÃO
Crimes de trânsito:
 1) Praticar homicídio culposo na direção
de veículo automotor. (Art. 302)
 2) Praticar lesão corporal culposa na
direção de veículo automotor. (Art. 303)
 3) Deixar o condutor do veiculo de prestar
imediato socorro a vitima quando possível
fazer. (Art. 304)
 4) Afastar-se o condutor do veículo do
local do acidente, para fugir a
responsabilidade penal ou civil que lhe
possa ser atribuída. (Art. 305)
 5) Conduzir veículo automotor com a
capacidade psicomotora alterada em
razão da influencia do álcool ou de
outra substância psicoativa que
determine dependência. (Art. 306)
 6) Violar a suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor imposta com
fundamento no CTB. (Art. 307)
 7) Participar, na direção de veículo
automotor, em via pública, de corrida,
disputa ou competição automobilística.
(Art. 308)
 8) Dirigir veículo automotor em via
pública sem a devida permissão para
dirigir ou habilitação ou, ainda, se
cassado o direito de dirigir, gerando
perigo de dano. (Art. 309)
 9) Permitir, confiar ou entregar a
direção de veículo automotor a
pessoa não habilitada, com a
habilitação cassada ou com o direito
de dirigir suspenso, ou, ainda a quem,
por seu estado de saúde física ou
mental ou por embriaguez, não esteja
em condições de conduzi-lo com
segurança. (Art. 310)
 10) Trafegar em velocidade incompatível
com a segurança nas proximidades de
escolas, hospitais, estações de embarque
ou desembarque de passageiros,
logradouros estreitos ou onde haja grande
movimentação ou concentração de
pessoas, gerando risco de dano. (Art. 311)
 11) Inovar artificiosamente, em caso de
acidente automobilístico com vítima, na
pendência do respectivo procedimento
policial ou processo penal, o estado de
lugar, de coisa ou de pessoa, afim de
induzir a erro o agente policial, o perito ou o
juiz. (Art. 312)
Penas aos crimes de trânsito:
 1) Penas privativas de liberdade:
Detenção, de seis meses a quatro anos;
Reclusão, de dois a dez anos.
 2) Penas restritivas de direito:
Suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou habilitação para dirigir
veículo automotor pelo prazo de dois
meses a cinco anos.
 3) Penas pecuniárias: Multa,
pagamento de cesta básica ou
prestação de serviços á comunidade ou
entidade pública.
Agravantes:
 1) Condutor sem possuir a habilitação
ou permissão.
 2) Se o condutor estava sob a
influencia de álcool.
 3) Se o condutor deixou de prestar
socorro a vitima de acidente quando
possível fazê-lo sem risco pessoal.
 4) Se o crime ocorreu sob a faixa de
pedestre.
 5) Se houve dano para duas ou mais
pessoas;
 6) Se foi utilizado veículo sem placas
ou com placas adulteradas.
 7) Se a profissão ou atividade do
condutor exigir cuidados especiais
com transporte de passageiro ou de
carga.
Direção Defensiva

Está praticando direção e pilotagem


defensiva o condutor que tem a conduta
ativa: verifica antecipada e periodicamente
as condições do veículo, adota postura
adequada ao dirigir, ajusta corretamente os
espelhos retrovisores. Enfim, adota um
conjunto de técnicas para evitar acidentes.
Elementos da Direção
Defensiva
 1) CONHECIMENTO

 2)HABILIDADE

 3) ATENÇÃO

 4) PREVISÃO

 5) AÇÃO
Classificação dos acidentes
 Não evitável – Acontecimento casual,
fortuito, imprevisível. Ninguém tem a
culpa. Os envolvidos são vítimas.

 Evitável – Acontecimento causal, até


certo ponto previsível. Alguém tem a
culpa. Os envolvidos são culpados.
Os três Ês da segurança do
trânsito
 1) Educação é o fator fundamental para
a segurança. A educação é direito de
todos e dever prioritário para os
componentes do SNT.
 2) Engenharia é o ramo da ciência
responsável pela segurança das vias. É
ela que projeta, constrói e mantém a
sinalização.
 3) Esforço legal mantém o foco na
mudança ou prevenção de
comportamentos indevidos aos usuários.
Condições Adversas:
 LUZ – Ofuscamento por excesso de luz,
natural ou artificial;
Penumbra – falta de luz (transposição
do dia para a noite).

 TEMPO/CLIMA – Chuva; Calor; Frio; Vento;


Neblina ou Cerração.

 VIA – Buracos; Falta de acostamento;


Sinalização deficiente ou insuficiente;
Irregularidades no pavimento; erros de
engenharia.
 TRÂNSITO – Congestionamento;
Aglomeração de pedestres; Intensidade
de veículos pesados; Imprudência dos
outros motoristas.
 VEÍCULO – Má conservação;
Acomodação inadequada da carga;
Passageiros alterados ou inquietos.
 MOTORISTA – Sono; Fadiga; Cansaço;
Preocupação; Nervosismo; Ansiedade;
Euforia; Embriaguez; Drogas.
MEIO
AMBIENTE E
CIDADANIA
 Meio ambiente – Segundo o IBGE,
meio ambiente é o conjunto dos
agentes físicos, químicos, biológicos e
dos fatores sociais capazes de
exercer efeito direto ou mesmo
indireto, imediato ou a longo prazo
sobre todos os seres vivos, inclusive o
homem.
 Poluição – Poluir significa
sujar, manchar. É a
degradação da qualidade
ambiental resultado das
atividades que, direta ou
indiretamente, prejudiquem a
saúde, a segurança e o bem-
estar da população.
 Fontes de poluição – Duas são
as principais fontes de poluição
atmosférica nas grandes cidades:
as industrias, como fontes
estacionarias e os veículos
movidos a combustíveis fósseis,
como fontes móveis.
 Garantias constitucionais – O Art.
225 da constituição dispõe que todos
tem direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado: bem do
uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida. É dever do
poder Público e da coletividade
defendê-lo e conservá-lo para as
gerações presentes e futuras.
 Risco para saúde - A poluição sonora pode
gerar problemas de saúde relacionados ao
aparelho auditivo e à capacidade de
concentração das pessoas. A exposição
constante e prolongada ao barulho excessivo
pode provocar diminuição da audição e
surdez; Cansaço, irritação, stress e até
problemas cardíacos; Falta de capacidade de
concentração, insônia

 Para que não haja efeitos nocivos a uma


pessoa que fica exposta de modo constante
e prolongado ao ruído, o nível Maximo deve
ficar entre 75 e 80 decibéis.
CONVIVIO
SOCIAL NO
TRÂNSITO
 Individuo- Cada ser humano é um
individuo, isto é, alguém único,
inconfundível, impossível de ser
dividido. Tem características físicas,
particulares e psíquicas que o
identificam como único. É isso que o
faz ser o João, o José, a Maria.
 Grupo social - Homem nenhum é Robinson
Crusoé. Para viver, o homem obedece ao
espírito gregário e vivem em bandos como
pássaros. A família é seu ninho. A cidade é
seu céu. Os homens fazem parte de grupos
sociais: família, escola, trabalho, lazer,
política, religião, etc. Numa relação direta,
estabelece contatos pessoais com os outros
integrantes e com eles se relaciona. Cada
grupo tem seus objetivos, suas finalidades,
suas afinidades de comportamentos,
constituindo-se num todo como resultado da
integração dos seus elementos.
 Sociedade - O conjunto dos grupos
forma a sociedade: uma estrutura mais
complexa alicerçada num sistema
econômico, político, social e religioso
regido por normas e leis. Nela se
estabelece uma relação indireta e
impessoal entre seus integrantes. Por
isso, existem padrões e normas de
conduta comuns a todos, formando o
bem comum, constituindo-se nos direitos
e deveres que são garantidos pelas leis,
subordinados à Lei Maior. No Brasil, a
Lei Maior é a Constituição da Republica
Federativa do Brasil de 1988.
Comportamentos em
diferentes espaços:

 As pessoas vivem em espaços


públicos e privados. Para cada
espaço deve existir um tipo de
comportamento.
O comportamento das
pessoas no espaço privado:
a casa
 A casa é um espaço que se adapta as
pessoas que moram nela e as suas
necessidades. Nesse espaço privado,
a boa convivência entre as pessoas
depende muito mais de “acordos” do
que de leis rígidas. Depende
principalmente da ética: o que é
conveniente ou não fazer. No espaço
privado as pessoas são indivíduos
com direito as suas diferenças.
O comportamento das
pessoas no espaço público:
a rua
 A vida publica é um espaço que deve
ser compartilhado por todos, sem
diferença de raça, idade, sexo,
crenças, grau de escolaridade,
profissão. A rua é um espaço onde as
pessoas devem se adaptar a ele.
 No espaço público a boa convivência
depende principalmente do
cumprimento dos preceitos legais. Ao
ocupar o espaço, as pessoas são,
sobretudo, cidadãos: iguais perante a
lei, com os mesmos direitos e deveres.
 Ao “colocar o pé para fora da porta” a
coisa muda, e o comportamento a ser
adotado é o resgate ao respeito dos
direitos e deveres de todos.
 Todos devem compartilhar desse
espaço e conviver socialmente nele.
Compartilhar significa repartir, dividir.
E conviver é “viver com”, é viver em
comum com os “sócios” desse grande
espaço, que é um grande consórcio”
PRIMEIROS
SOCORROS
Comportamento desejado:

 O candidato deverá ser capaz de


conhecer as providências corretas a
serem tomadas em caso de
acidentes, garantindo a segurança e
adotando medidas para não agravar o
estado das vítimas até a chegado do
socorro especializado.
 Primeiros socorros são providências
iniciais e temporárias tomadas no local
do acidente até a chegada das equipes
de socorro. São elas:
 1. Sinalização do local do acidente;
 2. Acionamento correto dos serviços de
emergência;
 3. Avaliação do estado da vítima;
 4. Utilização de técnicas simples para
manter a vida
 Prestar os primeiros socorros não
significa realizar a qualquer custo todos
os procedimentos existentes.
 Em acidentes, há ações que dizem
respeito ao leigo: Estacionar em
segurança, sinalizar o local, chamar o
socorro, informar com precisão o local
do acidente...;
 E procedimentos que dizem respeito
aos especialistas: realizar respiração
artificial, massagem cardíaca,
imobilizações, movimentação, transporte
da vitima e demais procedimentos
específicos.
 Em primeiros socorros, nem sempre o
que o leigo sabe, pode ou deve ser
feito. Se existir serviço de socorro
especializado que possa chegar ao
local, o leigo NÃO ESTÁ autorizado a
executar certos procedimentos na
vítima.
 A prestação inadequada de um socorro
pode agravar as lesões (primeiro
trauma) e/ou provocar outras lesões
(segundo trauma).
 Primeiro trauma: O primeiro trauma são
as lesões sofridas pela vitima em
consequência do acidente em si:
ferimentos, fraturas, contusões,
queimaduras, etc. Os primeiros
momentos no atendimento a essa vítima
são de extrema importância para não
agravar o quadro já existente.
 Segundo trauma: O segundo trauma
são as lesões advindas de um socorro
inadequado.Um osso fraturado (primeiro
trauma) pode ocasionar lesões na
medula causando paralisia irreversível
(segundo trauma).
A sequência das ações:
 1) Manter a calma.

 2) Garantir a segurança, sinalizando o


local.

 3) Solicitar o socorro.

 4) Controlar a situação.

 5) Verificar a situação das vítimas e


realizar alguns procedimentos.
Como manter a calma:
 Diante de um quadro de perdas
materiais, de ocorrência de vítimas,
de pânico pelo acontecido, é comum
as pessoas perderam a calma. No
entanto, isso só vai agravar a
situação. É importante não fazer nada
por impulso. É necessário controlar a
situação e agir com bom senso.
Como garantir a segurança:
 Em um acidente, é fundamental garantir
a segurança ao local, ás vítimas e aos
próprios atendentes. Segundo
protocolos internacionais NINGUEM está
autorizado a iniciar qualquer tipo de
abordagem às vítimas se não houver
condições seguras de acesso a elas e
também se não houver condições que
garantam a total segurança de quem vai
prestar socorro.
Por que é importante sinalizar:

 Sinalizar o local de modo adequado é


importante para garantir segurança a
todos evitando que haja mais vítimas
com a ocorrência de novos acidentes.
Com o que sinalizar:
 1- Tudo o que for usado para sinalizar
deve ser facilmente visualizado pelas
pessoas que passam pelo local sem
lhe ser fator de risco.
 2- Se o acidente aconteceu durante o
dia, para sinalizar pode ser usado o
triangulo de segurança e o pisca
alerta do veículo, galhos de árvores,
latas, pedaços de madeira, de
plástico, de tecido...
 3- Se o acidente aconteceu à noite ou com
neblina, a sinalização deve ser feita com
materiais luminosos: pisca alerta, triangulo,
faróis do veículo e lanternas. NUNCA usar
fósforo, isqueiro ou tochas de fogo pois pode
haver risco de explosão.
 4- No caso de utilizar pessoas é preciso
tomar alguns cuidados:

 As roupas devem ser coloridas e fazer


contraste com o terreno.
 As pessoas devem ficar na lateral da pista e
sempre de frente para os veículos.
 Devem sempre ser vistas pelos motoristas,
nunca ficando depois de uma curva, lombada
ou outro local perigoso.
Onde deve ficar o inicio da
sinalização?
Os condutores devem ver a
sinalização antes que vejam o
acidente.
 Quando o trafego for de mão única
com varias faixas no mesmo sentido,
a sinalização deve ser feita nos dois
lados da via; quando for mão dupla
deve ser feita nos dois sentidos (ida e
volta).
 Calcula-se a distância do início da
sinalização com base no espaço necessário
para o condutor visualizar a sinalização,
reagir e diminuir a velocidade. É a mesma
regra da distância de parada estudada na
Direção Defensiva.
 Essa distância é medida em passos, que
devem ser longos e de um adulto. (Cada
passo longo de um adulto equivale a um
metro aproximadamente). Para cada
quilometro de velocidade permitida para a
via, equivale a um passo longo. Em
situações adversas (chuva, fumaça, noite), a
proporção é de dois passos para cada
quilômetro.
Obs: Em casos de curvas e lombadas,
deve-se iniciar a contagem dos passos a
partir do final da curva ou do topo da
lombada.
Como não provocar mais
acidentes:
 Numa situação de emergência o
primeiro passo é evitar que haja mais
vítimas. Por isso, é importante avaliar
a segurança do local, tanto para o
atendimento à vitima quanto para as
condições de trabalho da equipe ou
das pessoas que prestarão os
primeiros socorros.
 Não são necessárias mais vítimas do
que a fatalidade já gerou.
Riscos mais comuns e
cuidados especiais para evitar
outros acidentes:
 Ao acontecer um acidente pode
ocorrer varias outras situações de
risco. Diante disso, é necessário evitar
que esses riscos venham causar mais
acidentes, tomando decisões rápidas
e adequadas.
Atropelamento e outras
colisões:

 Sinalizar adequadamente o local e


manter os curiosos longe do acidente.
Incêndio:
 Os riscos de incêndio aumentam
quando ocorre vazamento de
combustível. Nesse caso, deve-se
afastar os curiosos, orientar para que
não fumem no local, desligar o motor
do veículo (se for fácil e seguro) e
utilizar extintores de incêndio.
Cabos de eletricidade:
 Não permitir que as pessoas que
estão dentro do veículo saiam dele,
JAMAIS se deve ter contato ou
permitir contato com esses fios,
mesmo julgado que não há riscos.
Para afastar o cabo, deve ser usado
um cano longo de plástico ou uma
madeira seca (elementos não
condutores de eletricidade).
Óleo ou obstáculo na pista:

 Depois de sinalizar o local


adequadamente e garantir a
segurança, jogar terra sobre o óleo
derramado na pista e retirar os
fragmentos dos veículos acidentados.
Produtos perigosos:
 Produtos perigosos são produtos
químicos que representam risco para
a saúde das pessoas, para a
segurança pública ou para o meio
ambiente. São alguns deles:
combustíveis, lubrificantes, defensivos
agrícolas, tintas vernizes e ácidos.
Classificados como: explosivos,
inflamáveis, tóxicos, oxidantes,
infectantes, corrosivos e radioativos.
 Existem produtos que liberam gases
invisíveis que podem provocar
intoxicação grave ou até a morte. Os
veículos que transportam esses
produtos são identificados por duas
placas, geralmente na cor laranja:
sendo um losango e um retângulo.
 Por isso, em situação normal de trânsito,
é importante você identificar pelo ícone
(desenho) da placa, as características
do produto que esta sendo transportado.
Numa situação de acidente, se você
souber informar o tipo de produto que
esta sendo transportado, facilitará a
ação do socorro. Mas lembre-se, em
caso de acidente NÃO SE APROXIME
DO LOCAL (nem mesmo para salvar o
motorista)
Doenças contagiosas:
Para evitar contaminação não permitir
contato direto com sangue ou fluido da
vitima. O atendimento deve ser feito com
total proteção: luvas e óculos,
principalmente. Tenha sempre luvas no
interior do veículo.

Em acidente com possível contaminação,


o médico ou as autoridades de saúde
pública devem ser imediatamente
notificados caso o leigo que esteja
prestando o socorro sofrer algum
ferimento e tiver contato com sangue
ou secreção da vítima.
Como acionar o socorro:
 A hora dourada: Uma vítima tem
mais probabilidade de sobreviver se
for atendida na primeira hora após o
acidente. Isso se explica pelo fato de
que, se for socorrida horas depois, o
quadro já terá se agravado, e as
probabilidades de sobrevivência terão
diminuído muito.
 Aliado a um atendimento adequado,
num acidente de trânsito, tempo é
vida, é chance de sobrevivência.
Portanto, quanto mais rápido o socorro
especializado puder chegar ao local,
melhor será para a vítima. Praticar a
regra da hora dourada implica em
transportar a vítima para o lugar certo
(centro de atendimento) no tempo
certo (o mais rápido possível) e na
melhor forma possível (transporte
adequado).
Serviço de atendimento a
emergências:
 Existe um verdadeiro exercito de
bombeiros, técnicos de enfermagem,
policiais, agentes de operadoras de
rodovias que ficam de prontidão para
atender aos chamados de socorro em
qualquer parte do Brasil, capazes de
chegar ao local do acidente em
questões de minutos.
 Corpo de bombeiros: Acione sempre que
houver vítimas presas nas ferragens e
perigos identificados como fogo, faísca,
vazamento de gases..
 SAMU: Idealizado para atender qualquer tipo
de emergência ligado a saúde, inclusive
acidente de trânsito.
 Policia Militar: Embora esses profissionais
não possuam médicos treinados e viaturas
especificas para atendimento de emergência,
são muitas vezes, as únicas opções em um
momento de urgência. Esse serviço deve ser
acionado em qualquer emergência em locais
sem serviço especializado.
Mecânica
Básica:
Comportamento desejado:

 O candidato deve sensibilizar-se da


importância da conservação do veículo para
a segurança no trânsito e assim tomar
algumas providências necessárias para o
desenvolvimento do veículo no trânsito.
Veículo :
Os veículos (carros, motos, etc.)
assumem importância fundamental na
vida de cada um.
 Por isso é importante que sejam
mantidos em bom estado de
conservação a fim de desenvolver
segurança no trânsito, requisito
fundamental para a preservação da
vida.
Todo condutor e proprietário
deve:
 1- Ler o manual de instruções que
fornece informações detalhadas para
que o veículo possa ser dirigido com
segurança, economia e preservação
do meio ambiente;
 2- Efetuar revisões periódicas,
prevenindo possíveis panes e
problemas que possam colocar em
risco a segurança.
 3- Cuidar da existência e do bom
funcionamento dos equipamentos
obrigatórios;
 4- Assegurar-se de que existe
combustível suficiente para percorrer
os caminhos pretendidos.
 5- Dirigir sempre o veículo com
atenção e cuidados indispensáveis
à segurança;
Funcionamento do veículo de
quatro rodas:
 Os equipamentos obrigatórios
existem no veículo para garantir
segurança aos seus ocupantes. Por
isso, para transitar nas vias públicas,
todo veículo deverá ter os
equipamentos obrigatórios em
condições de funcionamento a serem
constatadas pela fiscalização.
 Air bag;
 Triângulo;
 Buzina;
 Chave de fenda;
 Chave de roda;
 Cinto de segurança;
 Dispositivos de sinalização luminosa;
 Encosto de cabeça;
 Espelhos retrovisores;
 Faróis;
 Freio ABS;
 Freio de estacionamento e de serviço;
 Lanterna de iluminação de placa
traseira;
 Lanterna de marcha ré;
 Lavador de para-brisas;
 Limpador de para-brisas;
 Macaco;
 Pala interna;
 Para choque;
 Pneus;
Extintor de incêndio:
 A partir da vigência da resolução
556/15, o extintor de incêndio deixou
de ser equipamento obrigatório. O uso
desse equipamento passou a ser
facultativo para automóveis de
categorias inferiores, sendo
obrigatório apenas para categorias
superiores.
Manutenção preventiva:
 A manutenção preventiva consiste
numa série de cuidados para evitar
que o veículo venha a apresentar
problemas e tenha que ser levado a
uma oficina para conserto. No
conserto, porque estragou, acontece a
manutenção corretiva.
Sistemas:
 Motor: É uma máquina térmica capaz de
transformar energia química em energia
mecânica. Os principais componentes
são: Cárter, bloco, cabeçote, válvulas e
eixo de comando de válvulas.

 Elétrico: A bateria e os cabos fazem


parte do sistema elétrico do veículo. É
um acumulador recarregável que
armazena quimicamente a carga gerada
pelo alternador do veículo quando em
funcionamento.
 Sinalização e iluminação: Faróis,
lanternas e lâmpadas. São os
instrumentos de comunicação do
condutor com os outros usuários das
vias.

 Lubrificação: Óleos lubrificantes. Os


óleos tem a função principal de
diminuir o atrito entre as peças móveis
do motor e do câmbio.
 Alimentação: Combustíveis, filtros,
injeção eletrônica e carburador. Vão
alimentar o veículo com combustível.
Os combustíveis atualmente utilizados
no Brasil são: gasolina, álcool, diesel,
gás natural veicular e biodiesel.

 Sistema de refrigeração: Água ou ar.


Tem a finalidade de resfriar ou
arrefecer a temperatura do motor. A
maioria dos motores utiliza água para
refrigeração.
 Sistema de transmissão:
Embreagem e câmbio. É um conjunto
de dispositivos utilizados para
transmitir a força produzida pelo motor
às rodas.

 Sistemas de freios: Freios de serviço


e estacionamento. É através do
sistema de freios que o veículo para
ou reduz a velocidade.
 Sistema de suspensão: Molas e
amortecedores. É responsável por
proteger a carroceria e os ocupantes do
veículo das oscilações provenientes das
irregularidades do pavimento e por dar
estabilidade ao veículo.

 Sistema de direção: Volante, caixa e


barra de direção. Os veículos de
fabricação mais recente possuem
sistema de direção hidráulica, o que
facilita o giro do volante. Também
proporciona estabilidade aos veículos.
Os quatro tempos do motor:
 1- Admissão;

 2-Compressão;

 3- Explosão;

 4- Escapamento;
INDICADOR DE TEMPERATURA DO
LÍQUIDO DE REFRIGERAÇÃO DO MOTOR
- TERMÔMETRO
Controla a temperatura da
água que circula no interior
do motor. A lâmpada deve
entrar em funcionamento
quando a temperatura do
líquido de refrigeração do
motor superar os limites
estabelecidos pelo
fabricante do veículo.
HODÔMETRO:

Marca a quilometragem
desenvolvida, indicando a
distância percorrida entre
um ponto e outro. O
hodômetro pode ser total
ou parcial.
INDICADOR DO NÍVEL DE
COMBUSTÍVEL:

Indica a quantidade
de combustível
existente no
reservatório
LÂMPADA INDICADORA DA
PRESSÃODO ÓLEO DO
MOTOR - MANÔMETRO
Indica a pressão com que o óleo
circula no motor. Ela acende
quando a pressão do óleo é
inferior ao limite normal de
funcionamento estabelecido pelo
fabricante. Quando permanece
acesa com o veículo em
movimento, estacione em local
seguro, verifique o nível do óleo.
LÂMPADA INDICADORA DA
CARGA DA BATERIA –
AMPERÍMETRO:
Essa lâmpada entra em funcionamento
no caso de a bateria não estar sendo
carregada. Se essa luz permanecer
acesa com o veículo em movimento,
procure imediatamente um
eletrotécnico, pois a correia do
alternador pode ter-se rompido ou o
alternador pode estar apresentando
problemas e não estar passando a
carga a bateria
INDICADOR DE DIREÇÃO
(PISCA-PISCA)

Deve ser acionado toda vez que o


condutor pretende mudar de
direção na sua trajetória. Ao acionar
a alavanca para cima ou para
baixo, a luz se acende e pisca,
permitindo que o condutor constate
o funcionamento do indicador
enquanto estiver acionado.
PISCA ALERTA:

O botão com símbolo de um


triângulo deve ser acionado
em situações de emergência
ou quando a regulamentação
da via o exigir. Ao acionar
esse botão, acendem-se as
luzes de emergência do
veículo.
OBD OU MAL
FUNCIONAMENTO DO
MOTOR:
A Sigla OBD (do inglês On
Board Diagnostic) se refere a
um sistema de autodiagnóstico
disponível em muitos
automóveis que circulam no
território brasileiro. Pode indicar
também que o motor está
apresentando falhas no seu
funcionamento.
VELOCÍMETRO:

Indica a velocidade
desenvolvida pelo
veículo no
momento.

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