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Tecnologia da Panificação
Neste curso você vai aprender.....
Introdução:
• História da Panificação;
• Panificação no Brasil;
Vamos aprender???
Neste curso você vai aprender.....
Fluxograma de fabricação
de produtos de panificação:
• Pesagem
• Mistura
• Divisão
• Descanso
• Modelagem
• Fermentação
• Cozimento⁄ congelamento
• Resfriamento ⁄ embalagem
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/search/
Vamos aprender???
Neste curso você vai aprender.....
da formulação;
• Definição;
• Exemplos;
• Formulação;
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/search/
Vamos aprender???
• História da Panificação;
História da Panificação
Entre 10.000 a.C. a 4.000 a.C. houve a mudança dos povos
nômades para as comunidades sedentárias.
A alimentação desses povos consistia de caça, de frutas
silvestres e grãos (centeio, painço e trigo).
Neste período, os pães surgiram na forma de uma pasta,
feita com grãos deixados de molho e cozidos em água, Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
tornando os mais digestivos facilitando a absorção
dos nutrientes.
Com o passar do tempo, o processo de preparação dos grãos para consumo também foram mudando.
A pasta primitiva passou a ser aquecida em pedras quentes ou assadas em cinzas produzindo um pão
rústico, mais durável e de fácil transporte. Este tipo de alimento era muito importante,
pois fornecia nutrientes que não eram encontrados nas carnes, como os carboidratos,
importantes para o fornecimento de energia.
Introdução
História da Panificação
Entre 5.500 a.C. e 300 a.C. a civilização foi avançando
na Europa e Oriente Médio, as áreas foram ficando mais
povoadas, e os grãos tornaram-se a fonte básica da alimentação.
Nesta época, as culturas egípcia e grega foram as primeiras
a avançar na ciência da panificação.
O Egito cultivava espelta, trigo e cevada para produção Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
de pão e cerveja, e exportava grãos para a Grécia.
Pães fermentados começaram a ser produzidos por volta de 1.500 a.C. Existem duas teorias em relação
ao desenvolvimento do pão fermentado.
A primeira é de que os egípcios, que aprimoraram o processo de fabricação de cerveja, usavam a bebida
em vez de água na produção do pão, introduzindo o fermento na massa.
A segunda teoria é que teriam esquecido uma parte da massa, inoculada pela fermentação natural
do ambiente e mais tarde assada.
Introdução
História da Panificação
O método de fermentação mais comum no passado
era reservar uma parte da massa para ser usada
no preparo seguinte como fermento, método utilizado
hoje em algumas padaria.
No início o consumo de pão estava em declínio, mas, no fim da Idade Média houve a organização
da profissão de padeiro e a regulação relativa à produção de pães começaram novamente
a se desenvolver. Foram realizadas melhorias em equipamentos, introdução e novos ingredientes,
organização dos padeiros e a formação de associações de padeiros.
Introdução
Panificação no Brasil
Em toda a América, a partir da colonização, os europeus
que para cá vieram trouxeram o hábito de grande consumo
de pão. A primeira tentativa de plantar o trigo na Brasil data
de 1530, por Martin Afonso. Até o século XIX, devido à escassez
de farinha de trigo, o pão era consumido apenas pelas classes
mais abastadas, os menos privilegiados consumiam o beiju Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
de tapioca.
As primeiras padarias surgiram no século XIX, porém os pães não possuíam muita variedade e sua cocção
e produção não eram adequadas. Quando surgiram as padarias cujo donos eram franceses, portugueses
e alemães, ocorreu maior variedade de produção e a busca por melhores fornecedores de farinha.
No Brasil o consumo de pão de trigo sofre variações regionais.
No sul e sudeste eles são mais consumidos e, no nordeste o pão de trigo sofre a concorrência direta
de substitutos como o beiju, o cuscuz e o polvilho doce.
Matérias primas
Vamos conhecer agora os ingredientes
e ingredientes
utilizados na utilizados na fabricação de pães?
panificação:
Matérias primas e ingredientes
utilizados na panificação
Trigo
O trigo é um grão pertencente das gramíneas,
classificado como cereal, ele é desde a pré-história,
o mais importante desta classe.
Fonte:
Do ponto de vista comercial temos interesse https://pixabay.com/pt/photos/search/
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=qnme7LTjR2Y
Trigo - estrutura do grão
Casca
10 - 13% Pericarpo
Endosperma
80 - 85% Semente
Gérmen
2% Gérmen Embrião
Fonte:
https://docplayer.com.br/63310197-Processo-de-
ozonizacao-dos-graos-de-trigo-cinetica-de-reacao-e-
efeito-na-qualidade-destes-e-da-farinha.html
Trigo - estrutura do grão
Endosperma – é a parte interna do grão de trigo, nele encontramos os elementos mais importantes
na produção do pão: o amido (carboidrato) e as proteínas formados da rede de glúten.
Gérmen – é o embrião da semente dele se inicia uma nova planta. Contém grande quantidade
de gordura, açúcares e de vitaminas. Durante o processamento da farinha, essa parte é separada,
porque sua gordura pode transmitir um sabor desagradável.
Casca – é a parte externa do grão, um revestimento que protege o grão, além de conter vitamina,
fibras e minerais. A moagem da casca permite comercializar o farelo ou a fibra de trigo
Composição química do grão do trigo
A composição química dos grãos varia dependendo do ambiente, solo e variedade, podendo apresentar
variações dentre o mesmo cereal.
Sais Minerais - A maior parte das substâncias inorgânicas ( fósforo, potássio, magnésio, cálcio,
ferro e enxofre ) se encontram no farelo e suas quantidades são muito variáveis, dependendo
de muitos fatores tais como variedade, tipo de terreno, fertilização e clima.
Enzimas - Enzimas são substâncias de origem proteica que se definem como catalisadores
biológicos e que participam de reações de natureza bioquímica. A enzima mais importante
do trigo é a diástase, que é composta de alfa-amilase e beta-amilase, que transformam o amido
em dextrina e em seguida em maltose.
Farinha de trigo integral: produto obtido pela moagem de todo grão de trigo (exceto o gérmen),
contem alto teor de fibras.
Vamos conhecer um pouco mais sobre a farinha de trigo?
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NLiHZ5cClyE
Relembrando...
Então sabemos que, as farinhas são produzidas de cereais moídos, como o trigo,
o milho, a aveia, o centeio, entre muitos outro. Mas, também pode ser obtida
de outras partes de vegetais ricos em amido, como a mandioca.
A farinha é uma matéria prima bastante higroscópica, ou seja absorve umidade do meio.
A qualidade de uma farinha é determinada essencialmente pela qualidade das suas proteínas
que formam a rede de glúten, e esta é responsáveis pela estrutura da massa.
Você sabe o que é glúten?
Glúten
Glúten
Gliadina Glutenina
Qual a função das proteínas formadoras de rede
de glúten?
As gluteninas, por sua vez, apresentam cadeias Fonte: Escola Fleischmann de Panificação – Criado por A.F. Araújo,
revisado e ampliado por Osmar Patrício de Almeida.
ramificadas, sendo responsáveis pela elasticidade
da massa.
Esquema da formação do glúten
Proteínas insolúveis – formam 84% do total de proteínas. Durante o processo de mistura, ao se adicionar
a água, estas proteínas são hidratadas formando a rede de glúten. Essa rede elástica, extensível
e impermeável ao gás carbônico é responsável pela estrutura final do pão, durante a fermentação.
Dependendo do percentual de glutenina ou de gliadina a farinha será considerada mais forte ou mais fraca,
são determinantes para a qualidade da rede formada no processo de panificação. Muitas vezes farinhas
pobres em proteínas precisam ser enriquecidas de glúten para assegurar a qualidade do pão.
Matérias primas e ingredientes utilizados
em pães com fermentação natural
Água
A água utilizada em qualquer produção
de alimentos deve ser potável.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Matérias primas e ingredientes utilizados
em pães com fermentação natural
A função da água é:
Dissolver os ingredientes sólidos;
Fermento biológico
Quando se fala em fermento biológico,
refere-se a uma levedura selecionada,
denominada Saccharomyces Cerevisae.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Seco
Fresco Seco
instantâneo
• 75% de • 9% de umidade • 5% de umidade
umidade
• Reidratação • Armazenar em
• Armazenar sob 25-30 ˚C por temperatura
refrigeração de 15’ ambiente
4 à 6 ˚C
Fonte: próprio autor
Matérias primas e ingredientes utilizados
em pães com fermentação natural
Gordura
São compostos orgânicos de origem animal
ou vegetal.
Gordura
Quimicamente, as gorduras e óleos, se diferem
pela quantidade de hidrogênio que contém
pois é esta quantidade que irá controlar
a diferença física, principalmente na
consistência. Quanto maior for o percentual
de hidrogênio, mais plástico ou sólido
será o produto e maior será seu ponto de fusão.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Sal
Atua na massa como um fixador de umidade;
Fortalece o glúten, aumentando a capacidade
da farinha de reter umidade e o gás dióxido
de carbono;
Ovos
Os ovos são ingredientes importantes na elaboração
das massas de pães.
Leite
Produto de origem animal, rico em proteínas, sais
minerais, gorduras e açúcar( lactose).
Os sólidos do leite agem como fortificante da rede de glúten, permitindo maior absorção,
estabilidade e tolerância durante a etapa da fermentação.
Ele é um grande enriquecedor das massas de pães, dando-lhes maior conservação,
valor nutritivo, melhor aroma e sabor.
Matérias primas e ingredientes utilizados
em pães com fermentação natural
Açúcar
A sacarose, ou açúcar de cana, é o mais comum
na utilização das massas panificáveis, podendo
ser utilizada nas versões: cristal, refinado, granulado
ou mascavo.
Açúcar refinado
Açúcar que passa pelo processo de refinamento,
possui os grãos mais finos e é adicionado de agentes
branqueadores.
Açúcar cristal
Açúcar que passa pelo processo de refinamento,
formado por cristais grandes e transparentes.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Matérias primas e ingredientes utilizados na panifcação
Açúcar mascavo
Melado ou melaço
Melaço é um subproduto do refino do açúcar,
feito do resíduo que resta depois da grande
parte de açúcar ser refinada.
Aditivos
Aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente
adicionado intencionalmente aos alimentos
sem o propósito de nutrir, com o objetivo de modificar
as características físicas, químicas, biológicas
ou sensoriais, durante a fabricação, processamento,
preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento,
armazenagem, transporte ou manipulação
de um alimento.
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/391619/PORTARIA_540_1997.pdf/3c55fd22-d503-4570-a98b-30e63d85bdad
Matérias primas e ingredientes utilizados na panifcação
Fonte: https://www.adicel.com.br/blog/index.php/noticias/item/aditivos-e-a-panificacao
Matérias primas e ingredientes utilizados na panifcação
Fonte:
Edulcorante: substância diferente dos açúcares que confere https://pixabay.com/pt/photos/search/
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Emulsificante
Agentes oxidantes
Como consequência direta da ação reforçadora dos oxidantes sobre o glúten, a capacidade de retenção
de gases é aumentada, o que resulta em pães com maior volume.
Os agentes oxidantes também aumentam o “oven-rise”, ou salto de forno, que é o aumento rápido
de volume que ocorre nos primeiros minutos após a massa entrar no forno.
Melhoradores de farinha
Fonte:
Os agentes branqueadores atuam sobre os pigmentos https://pixabay.com/pt/photos/search/
O ácido sórbico é considerado um dos conservantes mais versáteis e seguros, por ser um inibidor
eficiente contra mofos e bolores mais comuns, responsáveis pela degradação dos alimentos
tais como pães e massas.
Fonte: encurtador.com.br/guGP7
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/search/
Coadjuvante de Tecnologia
de Fabricação
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/search/
Enzimas
As enzimas são amplamente usadas no processamento
de alimentos e em muitos outros ramos da indústria
manufatureira.
A atividade catalítica de enzimas tem sido utilizada pelo homem há milhares de anos em processos,
tais como fermentação do suco de uva para obtenção do vinho, fabricação de queijo e pão.
Quimicamente, As enzimas são catalisadores muito potentes e eficazes. Um catalisador é uma substância
que acelera uma reação química, até torná-la instantânea ou quase instantânea, ao diminuir a energia
de ativação. Como catalisadores, as enzimas atuam em pequena quantidade e se recuperam
indefinidamente. Não levam a cabo reações que sejam energeticamente desfavoráveis,
não modificam o sentido dos equilíbrios químicos, mas aceleram sua realização.
Fonte:
https://cetajrconsultoria.com/uso-de-enzimas-a-tecnologia-da-panificacao/
https://aditivosingredientes.com.br/upload_arquivos/201602/2016020790970001454331208.pdf
Enzimas
A atividade enzimática é influenciada principalmente pela temperatura, pH e tempo.
Vamos ver cada um deles separadamente.
pH: Assim como no caso da temperatura, existe um valor para atividade ótima o qual, após ele ocorre
um rápido decréscimo.
Tempo: A atividade enzimática é influenciada diretamente pela ação do tempo. Quanto mais tempo a enzima
estiver em contato com o substrato, mais produtos serão produzidos, enquanto houver substrato.
Enzimas
Entre as enzimas envolvidas no processo de panificação vamos conhecer as mais utilizadas...
Amilases - O grânulo de amido presente no trigo pode sofrer danos durante a moagem. O teor de amido danificado
altera a absorção de água da massa e a qualidade do pão. As amilases atuam somente sobre o amido danificado
ou gelatinizado, durante o aquecimento no forno. Como o amido danificado tem alta capacidade de absorver
água, quando a amilase atua sobre ele, ocorrem mudanças na extensibilidade e na capacidade de retenção
de água da massa. Outra ação importante das amilases é durante a fermentação do pão, onde as molécula
de amido são atacadas pela alfa-amilase e degradadas em dextrinas, que serão transformadas
em maltose pela ação da beta-amilase.
Proteases - São enzimas presentes em pequena quantidade no trigo, mais abundantes nos produtos maltados,
para panificação utilizam-se aquelas obtidas de fontes bacterianas ou fúngicas. As proteases degradam proteínas
complexas em compostos mais simples. Na massa do pão, atuam sobre as ligações peptídicas do glúten,
rompendo-as, atuando de maneira diferente ao esforço mecânico e agentes redutores. De maneira geral,
as proteases atuam no pão de maneira a melhorar a extensibilidade e a textura da massa, além de reduzir
o tempo de mistura da massa em até 1/3 em determinadas situações. Entretanto, o excesso de protease
pode acarretar certos prejuízos, como baixo volume, textura grosseira e alteração da cor do miolo.
Outras enzimas
Branquear miolo
Lipases
Lipídeos Salto de forno
Fosfolipases
Reforçar a massa
1- Entender a função dos ingredientes é fundamental para definir qual tipo utilizar
e para saber sua real função no alimento.
Atividade De acordo com tais informações, marque V para verdadeiro e F para falso.
de passagem
( ) Gliadinas e gluteninas são proteínas da farinha de trigo responsáveis pela
formação da rede de glúten.
RESPOSTA V, F, V, F
Principais
equipamentos, • Tipos;
máquinas e
• Funções;
utensílios
utilizados na
panificação:
Principais equipamentos utilizados na Panificação
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Balança digital
Dosador de água
Fonte:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/
produto/resfriador-dos50
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Fonte:
http://gpaniz.com.br/produto/ae-25l-c-i/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Masseira rápida
Fonte:
http://gpaniz.com.br/produto/ar-15/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Cilindro
Fonte:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/
produto/cilindro-rl3
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Divisoras
Fonte / figuras:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/
produtos/maquinas
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Modeladora
Fonte:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/produto/
laminadora-lcm1200
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Laminadora
Fonte:
Este equipamento é formado por dois rolos https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/
produto/cilindro-rl3
de aço dispostos verticalmente, que giram
em sentido contrário, impulsionando a massa
por dentro do espaço regulável entre eles.
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Câmara de fermentação
Fonte:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/produto/
camara-de-fermentacao-controlada-cfc20
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Forno lastro
Fonte:
https://perfecta.itwfeg.com.br/perfecta/produto/
forno-millenium-camara-curta-eletrico-lastro-chapa
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Forno turbo
Fonte:
http://gpaniz.com.br/produto/fte-480-220v-trifasico/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Tabuleiros e Aros
Fonte:
https://www.novasdicas.com.br/assadeiras-tabuleiros-
utensilios-de-cozinha-profissional-e-basico/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Bicos de Confeitar
Encontrados em tamanhos
e formatos variados.
Fonte:
https://www.espacodogourmet.com.br/conjunto-
de-bicos-para-confeitar-16-pecas-inox.html
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Rolos
Fonte:
https://www.alojadopadeiro.com.br/rolo-p-massas-
profissional-polietileno-eixo-inox
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Espátulas de Silicone
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Facas
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Peneiras
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Bacias Plásticas
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Pincel de Silicone
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Principais equipamentos, máquinas e utensílios
utilizados na Panificação
Tábuas de Polietileno
Fonte:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-987644271-
kit-6-tabuas-coloridas-polietileno-25-x-33-x-1cm-_JM
1- Responda das questões sobre os equipamentos e utensílios.
RESPOSTA F, V, F, V
• Pesagem
Fluxograma de • Mistura
fabricação de • Divisão
produtos de • Descanso
panificação:
• Modelagem
• Fermentação
• Cozimento⁄ congelamento
• Resfriamento ⁄ embalagem
Fluxograma de produção
Proofer pré-
Pesagem fermentação Resfriamento
Mistura da
Modelagem Embalagem
massa
Expedição
Divisão Fermentação
• Agilidade na produção;
• Padronização das formulações;
• Redução dos desperdícios de matéria-prima;
• Otimizar mão de obra
• Economia de tempo dos funcionários de produção;
• Facilidade de controle do estoque de matéria-
prima;
• Facilidade de controle do custo dos produtos.
Pesagem
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Mistura da massa
significativa.
Fonte:
https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/RN/Anexos/
guia_de_implantacao_abnt_nbr_16170_pao_frances_1444254820.pdf
Modelagem
• A acidez da massa (PH) deve estar entre 5,8 e 6,2 no início da fermentação.
Fonte:
• Fermentação láctica: baixa o PH da massa, tornando o ambiente favorável https://pixabay.com/
pt/photos/search/
à produção de gás. Ela acontece pela ação das bactérias láticas que transformam
glucose em ácido lático. A melhor temperatura para essa fermentação é de 35ºC,
por isso ela se desenvolve lentamente, já que no início da fermentação a temperatura fica entre 27ºC e 29ºC.
• Fermentação acética: o responsável por ela é o fungo MycodermaAceti, que transforma o álcool etílico
produzido na fermentação alcoólica em ácido acético. Entretanto, essa fermentação é muito limitada
na massa e, normalmente, o ácido acético é responsável por apenas 5% da acidez total.
• Fermentação butírica: é a transformação do ácido lático em ácido butírico, pelas bactérias butíricas.
A melhor temperatura para essa fermentação é de 40ºC. Por isso, durante a fermentação de uma massa,
as bactérias butíricas não causam transtornos.
Forneamento
• Tamanho;
• Modelagem;
• Formulação (ingredientes).
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Forneamento
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Embalagem
Atualmente, a embalagem tem merecido destaque na comercialização dos produtos. Podemos dizer que sua função principal é resguardar
o produto dos ataques externos, sejam físicos ou ambientais, além de proporcionar uma forma mais prática de transportar os produtos.
Desta forma, podemos aliar o seu uso à aplicação de marketing da empresa, haja vista ser um meio de comunicação direta
com o consumidor. A embalagem para produtos panificados/confeitados deve ser limpa, inócua e direcionada a produtos alimentícios.
Tecnicamente dizemos que a embalagem em polipropileno é a ideal por fornecer barreira à ação do oxigênio e à umidade, aumentando
assim o “shelf life” dos alimentos (tempo de vida do alimento com as mesmas características com as quais foram embaladas).
As embalagens são utilizadas também como fonte de informação. Elas devem conter:
ingredientes da receita;
a inscrição: “Contém glúten”, alerta aos doentes celíacos (intolerantes à ingestão de glúten)
condições de armazenamento
Como artifício aumentar as vendas, a criatividade fica por conta de cada um. Como fonte de informação direta ao consumidor que é,
RESPOSTA V, V, F, V
• Indicações da ordem de produção
Cálculo de e formulações.
produção na
fabricação de
produtos de • Cálculo do quantitativo de ingredientes
panificação: da formulação;
Calculo de produção na fabricação
de produtos de panificação
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Por que as porcentagens são importantes
para os profissionais da área?
Fonte:
https://pixabay.com
1º passo: determinar a porcentagem para a farinha. Sabemos que a farinha /pt/photos/search/
2º passo: determinar a porcentagem para água. Precisamos calcular qual é a porcentagem do peso da água
em relação ao peso da farinha.
Multiplicação cruzada (regra de três) - Para usar este método, cruzar as linhas para encontrar o valos da água
Farinha : 50 kg 100 %
Água : 30 kg A ( A = a porcentagem de água que queremos encontrar)
Cálculo do quantitativo de ingredientes da formulação
Continuação Exemplo 1: do peso para as porcentagens
50 x A = 30 x 100 Fonte:
https://pixabay.com
/pt/photos/search/
A = ( 30 x 100) ÷ 50
A = 60 Seguir o mesmo raciocínio
para determinar a porcentagem
do sal e do fermento em relação
Nesta formula, a porcentagem para água é de 60% a farinha.
(ou seja, o peso da água representa 60% do peso da farinha.
Cálculo do quantitativo de ingredientes da formulação
Exemplo 2: das porcentagens ao peso
Lembrar que a farinha é sempre 100 % e que as outras quantidades são calculadas em relação a ela.
Farinha: 100 % = 40 kg / Água: 65 % = 40 x 0,65 = 26kg
Sal: 2 % = 40 x 0,02 = 0,8kg = 800 g / Fermento: 1 % = 40 x 0,01 = 0,4kg = 400 g
Agora termos:
TM (total de massa) ÷ por RB ( receita base) = quantidade de farinha necessária para atender o pedido
57500gg ÷ 1700 g = 33, 820 g que iremos aproximar para 34000g ou 34 kg
RESPOSTA V, F, F, V
Ordem de processo de produção
Agora que já sabemos calcular nossas formulações, vamos aprender a executá-la de forma correta, porém não existe apenas
uma ordem de mistura dos ingredientes. Vamos aqui mostrar a forma de execução.
1) Misturar a farinha com o fermento seco instantâneo (caso esteja utilizando este tipo de fermento. Deixe misturar
por cerca de 1 minuto em V1;
2) Acrescentar parte da água e misturar por mais um 2 minutos na mesma velocidade;
3) Acrescentar o sal e os demais ingredientes secos e bater por mais 6 minutos na mesma velocidade;
4) Mudar para a V2 e acrescentar o restante da água aos poucos, se necessário (sempre observando o ponto da
massa);
5) Retirar a massa da masseira;
6) Pesar de acordo com os parâmetro pré-estabelecidos de pesos;
7) Bolear a massa e deixar descansar;
8) Modelar de acordo com a forma característica do pão à ser produzido;
9) Fermentar;
10) Fornear os produtos após o tempo de fermentação necessária, o forno deve estar previamente aquecido na
temperatura desejada;
11) Monitorar o cozimento;
12) Retirar os pães do forno ao verificar que o assamento esta completo
13) Desenformar os pães, se necessário, deixe esfriar.
14) Embalar, se necessário.
Processo • Definição;
de fabricação
• Exemplos;
de pães de
massas salgadas • Formulação;
Processo de fabricação de pães de massa salgada
Dentro desta classificação de massas temos os pães com características crocantes com 100% de farinha,
0% a 2% de gordura, 0% a 2% de açúcar. Dentre eles temos como exemplos:
Baguetes
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa salgada
Pão Francês
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa salgada
Ciabata
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa salgada
Pão Italiano
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa salgada
Ingredientes
Água 60
Sal 1,8
Açúcar 0,5
Modo de execução
1. Misturar a farinha com o fermento seco instantâneo (caso esteja utilizando este tipo
de fermento. Deixe misturar por cerca de 1 minuto em V1;
2. Acrescentar parte da água e misturar por mais um 2 minutos na mesma velocidade;
3. Acrescentar o sal e os demais ingredientes secos e bater por mais 6 minutos na
mesma velocidade;
4. Mudar para a V2 e acrescentar o restante da água aos poucos, se necessário
(sempre observando o ponto da massa);
5. Retirar a massa da masseira;
Fonte:
6. Pesar a massa em pedaços de 1950g para pães com 65g de massa crua (50g após https://pixabay.com/pt/photos/
search/
assado).
7. Bolear e deixar a massa descansar por 10 minutos
8. Dividir no equipamento divisora e deixar descansar por 20 minutos
9. Modelar utilizando o equipamento modeladora, para dar forma característica do pão.
10. Levar para fermentar.
11. Fazer os cortes característicos do pão após o término da fermentação.
12. Assar com as seguintes temperatura: forno tipo lastro 220 graus e forno tipo turbo
180 graus. Dê vapor no forno ao colocar as peças para assar.
13. Monitorar o cozimento, que levara em media entre 15 e 20 minutos.
14. Retirar os pães do forno ao verificar se o assamento esta completo.
Processo de
• Definição;
fabricação
de pães • Exemplos;
de massas • Formulação;
semidoce
Processo de fabricação de pães de massa semidoce
Dentro desta classificação de massas temos os pães com características crocantes e macias com 100%
de farinha, 4% a 10% de gordura, 4% a 10% de açúcar . Dentre eles temos como exemplos:
Pão de forma
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa semidoce
Croissant
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa semidoce
Pão de hamburguer
Fonte:
https://riosoftice.com.br/produto/pao-de-hamburguer-
supremo-g-cd/
Processo de fabricação de pães de massa semidoce
Pão de hamburguer/
(%)
Cachorro quente
Ingredientes
Água 50
Sal 1,5
Açúcar 10
Gordura vegetal 6
Fonte:
Ovos 10 https://pixabay.com/pt/photos/search/
Melhorador de farinha 1
Leite em pó 4
Processo de fabricação de pães de massa semidoce
Modo de execução
1. Misturar a farinha com o fermento seco instantâneo (caso esteja utilizando este tipo
de fermento. Deixe misturar por cerca de 1 minuto em V1;
2. Acrescentar parte da água e misturar por mais um 2 minutos na mesma velocidade;
3. Acrescentar o sal e os demais ingredientes secos e bater por mais 6 minutos na
mesma velocidade;
4. Mudar para a V2 e acrescentar o restante da água aos poucos, se necessário
(sempre observando o ponto da massa);
5. Retirar a massa da masseira;
6. Pesar a massa em pedaços de 1950g para pães com 65g de massa crua (50g após
Fonte:
assado).
https://pixabay.com/pt/photos/
7. Deixar a massa descansar por 10 minutos search/
Dentro desta classificação de massas temos os pães com características macias com 100% de farinha,
16% a 25% de gordura, 4% a 10% de açúcar. Dentre eles temos como exemplos:
Pão colegial
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa doce
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Processo de fabricação de pães de massa doce
Água 40
Sal 1,5
Açúcar 16
Gordura vegetal 5
Ovos 15
Fonte:
https://pixabay.com/pt/photos/search/
Melhorador de farinha 1
Leite em pó 3
Processo de fabricação de pães de massa doce
Modo de execução
1. Misturar a farinha com o fermento seco instantâneo (caso esteja utilizando este tipo
de fermento. Deixe misturar por cerca de 1 minuto em V1;
2. Acrescentar parte da água e misturar por mais um 2 minutos na mesma velocidade;
3. Acrescentar o sal e os demais ingredientes secos e bater por mais 6 minutos na
mesma velocidade;
4. Mudar para a V2 e acrescentar o restante da água aos poucos, se necessário
(sempre observando o ponto da massa);
5. Retirar a massa da masseira;
6. Pesar a massa em pedaços de 1950g para pães com 65g de massa crua (50g após
Fonte:
assado). https://pixabay.com/pt/photos/
search/
7. Deixar a massa descansar por 10 minutos
8. Dividir no equipamento divisora e deixar descansar por 20 minutos
9. Modelar de acordo com as características do produto.
10. Levar para fermentar.
11. Pincelar com solução de ovos e/ou cobertura.
12. Assar com as seguintes temperatura: forno tipo lastro 180 graus e forno tipo turbo
160 graus.
13. Monitorar o cozimento que levara em media entre 25 e 30 minutos
14. Retirar os pães do forno ao verificar se o assamento esta completo.
1- Entender os diferentes tipos de massas panificáveis é fundamental para a produção
do mesmo.
Atividade
Marque V para verdadeiro e F para falso:
de passagem
( ) Quanto maior a porcentagem de açúcar, menor a temperatura do forno.
RESPOSTA V, F, F, V
Até o próximo
curso SENAI...
Referencia Bibliográfica
A.F. ARAÚJO. Escola Fleischmann de Panificação
CANELLA – RAWLS, S. Pão: Arte e Ciência. 3 ed. São Paulo: Senac, 2009
Guia de implementação pão tipo francês: Diretrizes para avaliação da qualidade e classificação
[recurso eletrônico] / Associação Brasileira de Normas Técnicas; Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas. – Rio de Janeiro: ABNT; Sebrae, 2015. 53 p.: il.color.
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