Você está na página 1de 32

Asfalto:

Da Produção à Aplicação

Getúlio Francisco Manoel

REGAP 10/2012 1

Apresentação

† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas

2
CAP: Cimento Asfáltico e Petróleo
– O ligante rodoviário

† “Asfalto” é a mistura betuminosa

+ =

Pavimento
CAP Agregados
asfáltico
~ 5% ~ 95%

Definição do CAP
Cimento asfáltico de Petróleo

† CAP: Material muito viscoso, impermeável a água, viscoelástico


e pouco reativo, sólido à temperatura ambiente e apresenta
comportamento termoplástico quando aquecido
Æ Ligante rodoviário

† Composição
„ Asfaltenos Æ resposta viscosa

„ Maltenos Æ resposta elástica


„ Saturados
„ Aromáticos
„ Resinas 44
† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas
† Conclusão

Produção de CAP

Principais
Produtos do
Petróleo

6
Propriedades de petróleos

† Densidade – grau API


† Rendimento em produtos
† Enxofre
† Acidez
† Fluidez
† Fator de caracterização

Rendimento de CAP em alguns petróleos

8
Programa de mistura e estimativa de propriedades

Produção de CAP
Em 1 estágio de destilação

PARA SISTEMA DE VÁCUO

GASÓLEO LEVE

PETRÓLEO GASÓLEO PESADO


ASFÁLTICO

FORNO

TORRE DE ASFALTO (C A P)
VÁCUO

10
Produção de CAP
Em 2 estágios de destilação
G Á S C O M B U S T ÍV E L
G L P

TO RR E
A T M O S F É R IC A
N AFTA LEVE

N AFTA PESAD A

Q U ER O SEN E

Ó L E O D IE S E L

FO R N O

D ESSA LG A D O RA
Petróleo
TR Ó LEO

P A R A S IS T E M A D E V Á C U O

TO RR E D E
VÁ CU O

G A SÓ LEO LEVE

G ASÓ LEO PESA DO

A S F A L T O (C A P ) 11

Produção de CAP
Em unidade de desasfaltação a propano

C3 / C4
R E C IC L O
TORRE
RECUPERADORA
DE SO LVENTE

Ó L E O R A F IN A D O

PROCESSO DE
FO RNO
D E S A R O M A T IZ A Ç Ã O
ÓLEO
DESASFALTADO

TORRE EXTRATORA
EXTRATO
A R O M Á T IC O

C3 / C4

R E S ÍD U O
DE VÁCUO
C3 / C4
R E C IC L O

TORRE
RECUPERADORA
DE SO LVENTE

RASF ASFALTO
(C A P )

12
Esquema de produção de CAP nas refinarias
Refinaria Esquema de Produção Elenco de Petróleos

REPAR RASF+GOP Marlim P-37/P38, Caratinga e...


RASF+RV+GOP

LUBNOR RV Fazenda Alegre e Fazenda Belém


REFAP RV e RV + GOR Marlim e outros
REVAP RASF+ GOR Marlim e outros
RV+GOR
REPLAN RV Brasileiros
REGAP RV+GOR Marlim (20%)+Cabiúnas (80%)
RLAM RV Bosduc (CAP REDUC+LCO)
REMAN RV Barracuda, Ceará-mar
REDUC RASF U- Árabe Leve ou Basrah Leve (U-1790)
1790+ext.aromático BS Cabiúnas (U-1240 e U-1210)
RASF U-1240 + ext.
aromático BS
13
RV U-1210

Análise Elementar do CAP

ORIGEM Mexicano BOSCAN California Bacia Bacia Árabe


Campos Campos Leve
REFINARIA - RLAM - REGAP REPLAN REDUC
ELEMENTOS
Carbono, % 83,8 82,9 86,8 86,5 85,4 83,9
Hidrogênio,% 9,9 10,4 10,9 11,5 10,9 9,8
Nitrogênio,% 0,3 0,8 1,1 0,9 0,9 0,5
Enxofre,% 5,2 5,4 1,0 0,9 2,1 4,4
Oxigênio,% 0,8 0,3 0,2 0,2 0,7 1,4
V ádi ppm
Vanádio, 180 1380 4 38 210 78
Níquel, ppm 22 109 6 32 66 24

14
† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas
† Conclusão

15

Principais ensaios em asfaltos

† Penetração
† Ponto de amolecimento
† IST
† Ductilidade
† Teor de Betume
† Ponto de fulgor
† Viscosidade Saybolt e Brookfield
† Envelhecimento RTFOT
16
a) Penetração

† Determina a consistência de um
Cimento Asfáltico;
† 1909 Æ inspirado na máquina
de costura Singer
† Mede a penetração vertical de
uma agulha padrão numa
amostra do material, sob
condições de temperatura,
carga e tempo;
t
† Sua variação com a
temperatura expressa a
susceptibilidade térmica

17

b) Ponto de Amolecimento

† Indica a temperatura na qual


o material
t i l poderá
d á ser
normalmente fundido

† No teste uma esfera de aço


(peso 3,5 g) atravessa um
disco de amostra, contido em
anel metálico

† Presente nas especificações


de CAP, asfaltos modificados
e soprados.

18
c) IST: Suscetibilidade térmica

(500 logg Pen) + 20( Pa) − 1951


IST =
120 − (50 log Pen) + Pa

Limite da especificação: -1,5 a +0,7

Valores < - 2 => CAP sensível a variação térmica


Valores > +1 => CAP oxidado, pouco sensível

Pen = penetração (dm)


Pa = Ponto de amolecimento

19

d) Ductilidade

† Capacidade de alongamento dos


materiais betuminosos.

† É medida pela distância, que ele


poderá ser alongado antes de sofrer
ruptura:. velocidade de 5cm/min. a
25 °C;

† É uma medida da coesão do asfalto.

† Empregado para ensaios de retorno


elástico de asfaltos modificados

20
e) Teor de Betume

† Solubilidade que um
determinado peso de amostra
apresenta Tricloroetileno

† O teste nos indica:


„ Teor de produtos betuminosos,
não minerais, existentes no CAP
„ Pureza d
P do CAP através
t é da
d
determinação do teor de
betume.

21

f) Ponto de Fulgor
vaso aberto - Cleveland

O ponto de fulgor indica a temperatura na qual uma


amostra se inflamará instantaneamente pela passagem de
uma chama.

Aplicação:
– Segurança no armazenamento;
– Transporte;
T
– Manuseio do produto.

22
g) Viscosidade Saybolt Furol

† Determinação reológica do
escoamento do produto.

† Transporte e bombeamento;

† Não está presente em


especificações ASTM nem
européias, mas é parâmetro de
campo
p das usinas.

† Permite estimar a temperatura


de usinagem e compactação de
misturas betuminosas

23

h) Viscosidade Brookfield

† Propriedades relacionadas ao
bombeamento e estocagem

† Viscosidade dinâmica (cP)

† Gráfico
á temperatura-viscosidade
para dosagem de mistura -
determinação da temperatura de
mistura e compactação.

24
i) Envelhecimento RTFOT

Envelhecimento a curto prazo, simulação da


usinagem, estocagem e transporte

•Variação
ç em massa
•Aumento do ponto de amolecimento
•Redução da penetração retida

25

j) Ponto de ruptura Frass

† Descreve o comportamento dos ligantes


em baixas temperaturas

† O ponto de ruptura Frass é a


temperatura em que aparece a primeira
fissura no filme de CAP quando
submetido à flexão

† Uma placa
U l de
d 41mm
41 x 20mm
20 recoberta
b t
por 0,5mm de asfalto é flexionada sob
condições determinadas, sendo
submetida a um resfriamento na taxa de
1°C/min.

26
k) Reômetro de cisalhamento
dinâmico - DSR

δ = 0° material
elástico ideal
δ = 90 ° material
viscoso ideal

27

Efeitos do Envelhecimento do CAP

† Processo
„ Perda de frações
ç leves Æ altera desempenho
p no p
pavimento
„ Oxidação: difusão molecular do oxigênio
† Efeitos
„ Físico:
† Aumento da viscosidade e do ponto de amolecimento
† Diminuição da penetração e do IST
„ Químico
† Aumento do tamanho das moléculas
† Aumenta o teor de asfaltenos, carbonilas e sulfóxidos
„ Mecânico
† Aumento do módulo e da resistência à tração
† Redução da vida de fadiga
„ Combinado
† Perda da flexibilidade, trincas por fadiga Æ erosão do pavimento
28
Controle do envelhecimento na usinagem

† Temperatura – efeito do envelhecimento durante a usinagem

Fonte: Leite, 1999


29

Base da Especificação Atual

PENETRAÇÃO a 25º C:

Consistência
C i tê i d
do li
ligante,
t medida
did pela
l
penetração em décimos de milímetro, de
uma agulha padronizada, sujeita a um peso
de 100g durante 5s à 25ºC.

PONTO DE AMOLECIMENTO

Temperatura na qual o ligante tem sua


consistência medida pelo escoamento de
uma bola de ação padrão de 3,5g por um
disco de amostra contido em um anel
metálico, isto é, a temperatura na qual o
material poderá ser normalmente fundido.

30
Especificação Brasileira para CAP
Características Unidades CAP30-45 CAP 50-70 CAP 85- CAP 150-200
100
Penetração (100g, 5s, 25°C) dmm 30-45 50-70 85-100 150-200

Ponto de amolecimento (mín) °C 52 46 43 37

Viscosidade Saybolt-Furol
-a 135°C, mín S 192 141 110 80
a 150
-a 150°C
C, mín 90 50 43 36
-a 177/C, mín 40-70 15-60 15-60 15-60
Viscosidade Brookfield
-a 135°C, ( mín) cP 374 274 214 155
-a 150°C (mín) 203 112 97 81
-a175°C (mín) 76-133 28-114 28-114 28-114
Índice de suscetibilidade térmica - (-1,5) a (+0,7)
Ponto de fulgor, (mín) °C 235 235 235 235
Solubilidade em tricloroetileno, % massa 99,5 99,5 99,5 99,5
(mín)
Ductilidade a 25°C, (mín) cm 60 60 100 100
Efeito do calor e do a r (RTFOT) a 163°C, 85 min

Variação em massa (máx) %massa 0,5


Ductilidade a 25°C, mín cm 10 20 50 50

Aumento do Ponto de °C 8 8 8 8
amolecimento, (máx)
31
Penetração retida, (mín) % 60 55 55 50

Especificação de Ligantes SUPERPAVE

Sistema de classificação
baseado no clima.

PG 70-22

temperatura
grau de mínima de
desempenho média das pavimento
máximas de 7
dias consecutivos

32
Qualidade X Especificação

† A qualidade do CAP está intrinsecamente


relacionado a sua caracterização
† As especificações correspondem a propriedades
pré estabelecidas e consensuadas
† Os ensaios atuais são na sua maioria empíricos
† As especificações
A ifi õ f t
futuras (t dê i ) como a
(tendência)
SUPERPAVE, contemplam parâmetros de resposta
do CAP em trabalho no pavimento

33

† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas
† Conclusão

34
Ligantes asfálticos para pavimentação Æ 96% mercado

Auto-estradas Aeroportos

Barragens

Recreativo
Interseções Pisos Industriais
35

Ligantes asfálticos para impermeabilização, telhados,


isolamentos,revestimentos acústicos Æ 4% mercado

Jardineiras Piscinas

36
Lajes Telhados
Derivados do CAP

37
37

a) Asfalto Diluído de Petróleo - ADP

† Diluição de CAP em derivados de petróleo para permitir a


utilização a temperatura ambiente.

† Denominação segundo a velocidade de evaporação do solvente:


„ cura rápida (CR) – solvente Æ gasolina ou a nafta;
„ cura média (CM) – solvente Æ querosene.
„ Cura lenta (CL) – solvente Æ gasóleo (não é usado no Brasil)

„ Serviços de imprimação Æ ADP CM-30


„ Pintura de ligação Æ ADP CR-70

38
ADP - Aplicações

† Serviços de imprimação Æ uso do ADP CM-30


„ Não se recomenda o ADP CR
CR, devido a penetração não adequada na base.
base
„ A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,4l/m2, devendo ser determinada
experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas
„ O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições
climáticas locais

† Pintura de ligação Æ uso do ADP CR-70


CR 70
„ sobre a superfície de bases não absorventes e não betuminosas pois não há
necessidade de penetração do material asfáltico aplicado, e sim de cura mais
rápida.
„ A taxa de aplicação é em torno de 0,5l/m2.
39

b) CBUQ ou CA

Cimento Betuminoso Unsinado a Quente:

É o concreto asfalto Æ CAP usinado com


agregados minerais para o recobrimento do
pavimento.

„ Asfalto convencional, modificado ou asfalto


borracha dependendo da solicitação

40
c) AMP – Asfalto Modificados por Polímeros

9Objetivos e vantagens
9Melhorar resposta elástica Æ deformação permanente
9Resistência a trincamento térmico Æ IST
9Melhor reologia Æ reduz o ângulo de fase e melhora a
fluência
9Redução do custo de manutenção

9Versatilidade
9Tratamento superficiais
9Micro revestimento
9Misturas especiais: CPA e SMA

9Polímeros mais usados: 41


9SBS, SBR, EVA, pó de pneu,, Elvaloy, etc

d) AMB – Asfalto modificado por borracha

Maior
viscosidade,,
maior teor de
ligante,
maior espessura
de ligante
recobrindo
agregado, menor
envelhecimento e
maior
durabilidade

Obs 1: O Asfalto borracha tem no mínio 15 % de pó de pneu 42

Obs 2: A borracha (pó de pneu) também é um polímero


e) Emulsão Asfáltica

† Dispersão do CAP em uma fase aquosa com o uso de


emulsificante e energia mecânica.

„ Existem vários tipos, identificadas pelo tempo de


ruptura, pela carga da partícula e pela finalidade.

„ Devem ser usadas preferencialmente as catiônicas.

43

Tipos e Classificação das Emulsões

† Quanto a carga de partícula


„ Catiônica (Carregada +)
„ Aniônica (Carregada - )
„ Não iônica (Neutra)

† Quanto a estabilidade a ruptura


„ Rápida (RR)
„ Média (RM)
„ Lenta (RL)
„ Controlada (RC)

44
f) Asfalto Espuma

O processo patenteado pela Mobil envolve a injeção de água


fria, sob condições controladas, no CAP quente antes de sua
aplicação através de bicos especialmente projetados.
Empregado na Europa, Austrália, África do Sul e EUA desde
anos 80. O asfalto espuma expande de 10 a 15 vezes do
seu volume original e quando espargido e misturado aos
agregados úmidos e frios produz uma mistura betuminosa
de boa qualidade. O processo é usado em estabilização de
bases e reciclagem

45

g) Asfaltos Soprados

† Uso industrial : em telhados, em impermeabilizações,


revestimentos acústicos,, isolamentos elétricos
† O processo de oxidação de asfalto consta de uma
desidrogenação e policondensação com geração de
aromáticos policondensados e eliminação de água,
aumentando o teor de átomos de carbono e reduzindo
o teor de átomos de hidrogênio nas moléculas.

46
Ligante asfáltico

1e3
Fatores da qualidade

1. Resistência ao envelhecimento
2. Susceptibilidade térmica
3. Coesão
2
4. Adesividade ao agregado
5. Viscoelasticidade - reologia

47
3, 4 e 5

† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas
† Conclusão

48
Pavimento Asfáltico

Revestimento

49

Revestimentos

50
1. Conceitos Básicos

Pavimento: (NBR - 7207/82 - ABNT)

É uma Estrutura construída após a


terraplenagem e destinada econômica e
simultaneamente em seu conjunto a:

„ 1. Resistir os esforços verticais oriundos do tráfego


„ 2 Melhorar condições de rolamento (conforto e segurança)
2.
„ 3. Resistir esforços horizontais permitindo uma superfície
de rolamento durável

51

A construção de um pavimento envolve:

† Investigação
„ Geológica geotécnica e hidrológica
Geológica,
† Projeto da pavimentação
„ Planejamento da obra, custos e definições de materiais
† Testes de materiais
„ Ligantes e agregados
† Execução do projeto
„ Terraplanagem, compactação, pavimentação, etc.
† Controle tecnológico da pavimentação
„ Ensaios de laboratório antes, durante e depois da obra
† Impactos ambientais
52
Síntese das Misturas:

† Misturas Quentes
„ CBUQ ou CA
„ Misturas especiais Æ SMA , CPA, etc.
† Misturas Frias
„ Emulsões
„ Tratamentos superficiais
† Misturas Mornas
„ Utilização de aditivos químicos

53

† Introdução
† Produção
† Ensaios e especificação do CAP
† Produtos do CAP
† Pavimentos
† Principais problemas
† Conclusão

54
Principais problemas operacionais nas usinas

9 Problemas de mão de obra operacional


9 Mão de obra especializada escassa e deficiente
9 Tratamento inadequado aos materiais (Ex: segregação,
umidade, ...)
9 Poucos parâmetros de controle nas usinas

9 Tratamento inadequado do CAP nas usinas


9 Temperaturas muito elevadas
9 Heterogeneidade dos TQ de alimentação
9 Controle laboratorial precário

55

Combustível utilizado nas usinas

† As usinas tem utilizado com freqüência vários tipos


de combustíveis:
„ GLP
„ Óleo combustível
„ Óleo de Xisto
„ Asfalto diluído
„ Sebo animal
„ Biodiesel “caseiro”

† Problema: A utilização de um combustível inadequado


gera uma queima inadequada
„ Problemas operacionais
„ Problemas ambientais 56
Pontos de atenção para produção Emulsões Asfálticas
Controle operacional

† Controle da temperatura de trabalho do CAP


„ A curva de viscosidade determina a temperatura de emulsão.
† Controle da velocidade do moinho
„ Em geral, altas rotações melhoram a emulsificação.
† Controle da homogeneidade do TQ de CAP:
„ Recebimento de CAP´s de diferentes viscosidades e penetração, em um
mesmo tanque, leva a heterogeneidade do tanque.
† Capacidade de estocagem de emulsões prontas:
„ É recomendável o repouso de no mínimo 1 (um) dia a fim de evidenciar a
estabilidade da emulsão.
† Controle da fase aquosa para emulsões
„ Controle
l ffundamental
d ldda emulsão.
l ã
† Transporte e armazenagem em condições adequadas
„ Condições adequadas evitam o rompimento antecipado da emulsão.
† Emulsão de imprimação
„ Controle de transporte: separar os caminhões de emulsão aniônicas e
catiônicas para evitar contaminação
57
„ Lavar os tanques e as linha quando mudar o tipo de emulsão

Pontos de atenção para produção de CBUQ


Controle operacional

† Controle da temperatura de trabalho do CAP


„ A curva de viscosidade determina a temperatura do CAP no CBUQ evitando
o superaquecimento.
† Controle da umidade no secador
„ Recomenda-se medir o teor de água na saída da usina
† Controle da homogeneidade dos agregados
„ Evitar segregação dos agregados na mistura em usinas drum mix.
† Controle da temperatura nos filtros de manga
„ A literatura indica temperaturas entre 100 e 220º C.
† Controle do combustível de queima
„ Recomenda-se usar o combustível adequado para controle de emissões e
estabilidade
bld d d da usina.
† Monitoramento da temperatura de mistura e de compactação
„ Controle da temperatura em função da distância da usina a obra.
† Controle efetivo de misturas tipo WMA
„ Recomenda-se aquecer a usina fazendo um CBUQ antes de produzir um
WMA
58
„ Acima de 0,5% de umidade na massa asfáltica inspiram cuidados especiais.
Pontos de atenção para produção de AMP
Controle operacional

† Controle da temperatura
„ Temperatura maior que a fusão do polímero e fluidização do
CAP visando menor volatilização e degradação do polímero.
† Tempo de mistura
„ Controle por microscopia de fluorescência.
† Teor de NPA para SBS
„ Observar condições proposta por Vam Beem e Bresser (1973)

4x10−4 < fa / M < 6x10−4 f a ≥ ( 0 , 28 + 0 , 004 A )


„ fa = teor de carbono aromático nos maltenos (%),
A = Teor de Asfaltenos (%p/p)
M = massa molar média das frações maltênicas

59

Referencias

† www.proasfalto.com.br

† www.abeda.org.br

† www.dnit.org.br

60
Outros temas correlatos:

† Emulsões asfálticas
† Asfaltos modificados por polímeros
† Usinas de asfalto
† Especificação na AL e na Europa
† Questões de SMS do CAP
† Avaliação e diagnostico de defeito de pavimentos
† Noções de pavimentação
† Pavimentos rígidos (o concorrente)
61

Finais:

† O CAP 50/70 é um produto nobre para a pavimentação.


† A qualidade do CAP está intrinsecamente relacionado a sua
caracterização Æ especificação.
† Tanto a produção quanto a utilização do CAP como matéria
prima deve ter um controle de qualidade.
† É necessário um controle de processo da usinagem a
pavimentação.
† A assistência técnica terá tanto sucesso quanto puder
antecipar os problemas dos clientes, identificando causas e
efeitos e atuando com maestria.
† O desafio é a nossa energia.

62
Dúvidas?

Obrigado pela atenção!


63

Referências

† BERNUCCI, Liede B.; MOTTA, Laura M. G.; CERATTI, Jorge A. P.; SOARES,
Jorge B.; - Pavimentação Asfáltica, RJ 2008
† CORBETT, L. W. & PETROSSI, U. - Differences in distillation and solvent
asphalt -Industrial Engineers Chemical Production, Research & Development,
vol 17, 1978.
† LEITE, Leni Figueiredo Mathias; Estudo de Preparo e Caracterização de
Asfaltos Modificados com Polímeros; - UFRJ –Tese de doutorado: Rio de
Janeiro, Abril 1999
† MANOEL, Getúlio F.; Contribuição ao estudo da formulação de emulsões
Asfálticas e da modificação de Asfaltos com polímeros, Dissertação de
mestrado – EEQ - UFMG, 2008
† SAMANOS, J- Lê rôle du bitume dans la route – Petróle et techniques, no
318 p42-47
318, p42 47, aout-setembre
aout setembre 1985
† VIVONE, Alexander Marcos, RODRIGUES, Armiro Aparecido, Identificação do
polímero modificador de asfaltos por microscopia ótica de fluorescência no
ultravioleta; art IBP 18° Encontro de Asfalto, 2006 – Rio de Janeiro
† YEN T.F - Asphaltene/Resin plus oil interconversion: an investigation into
colloidal model of asphaltenes - Proceedings of Workshop - The chemical
components and structure of asphaltic materials - Rome 1991

64

Você também pode gostar