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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Carine Molz
Santa Maria, RS
2017
Carine Molz
Santa Maria, RS
2017
Carine Molz
______________________________________
Tatiana Cureau Cervo, Dr. (UFSM)
(Presidente/Orientadora)
_______________________________________
Évelyn Paniz
_______________________________________
Fernando Dekeper Boeira
Santa Maria, RS
2016
AGRADECIMENTOS
The Brazilian highways have a great economic importance for the country, since the
majority of the producedgrains are disposed through this modal. Knowing the
necessity to rehabilitate the existing roads, together with the environmental concern
and cost reduction, new techniques have emerged to reuse the materials generated
in this process.Among these, we highlight the recycling of the residuos from the
removal of damaged asphalt coating, reclaimed asphalt pavement (RAP).This
research aims to evaluate, through laboratory tests, the use of the stabilized
granulometrically RAP with grit in underlying pavement layers.In this study, it was
used RAP, obtained through the milling surface processing of the BR-287 in Santa
Maria-RS, and basaltic grit.Considering the DNIT granulometric specifications, the
laboratory characterization and mechanical resistance tests of the 70% RAP and
30% grit mixture were carried out, as well as the individually characterization tests in
these materials.In the results of the strength mixture, the compaction test presented
9.9% of the optimum water content and 2030 kg / m 3 of dry apparent density, also
the ISC test result was about 21%. Furthermore, specimens were prepared for the
compressive strength by diametral tensile, resilient modulus and compressive
strength tests.These tests did not present relevant results due the granular nature of
the mixture. In this way, analyzing the values obtained through the experimental
analysis of the mixture and the milled material, both presented viability of use, being
able to the mixture to be applied in sub-base layer and reinforcement of subgrade
layer in pavement.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12
1.1. OBJETIVOS ................................................................................................... 13
1.1.1. Objetivo geral ................................................................................................ 13
1.1.2. Objetivos específicos ................................................................................... 13
2. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 14
2.1. TIPOS DE PAVIMENTOS .............................................................................. 14
2.1.1. Pavimento Rígido ......................................................................................... 14
2.1.2. Pavimento Semirrígido ................................................................................. 15
2.1.3. Pavimento flexível ........................................................................................ 16
2.2. MATERIAIS UTILIZADOS NA PAVIMENTAÇÃO ........................................... 18
2.3. ESTABILIZAÇÃO GRANULOMETRICA ......................................................... 21
2.4. FRESAGEM DE PAVIMENTOS ..................................................................... 23
2.5. RECICLAGEM NA PAVIMENTAÇÃO ............................................................. 24
2.5.1. Objetivos da reciclagem de pavimentos .................................................... 26
2.5.2. Técnicas de reciclagem de pavimentos...................................................... 26
3. METODOLOGIA............................................................................................. 30
3.1. MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................................. 30
3.1.1. Material fresado ............................................................................................ 30
3.1.2. Granulometria do material fresado ............................................................. 32
3.1.3. Teor de betume e densidade máxima medida............................................ 32
3.1.4. Pó de pedra .................................................................................................. 34
3.2. COMPOSIÇÃO DA MISTURA ........................................................................ 37
3.3. ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ....................................................................... 37
3.4. ENSAIO CBR.................................................................................................. 38
3.5. ENSAIOS MECÂNICOS ................................................................................. 39
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 44
4.1. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ...................................................................... 44
4.1.1. Material fresado ............................................................................................ 44
4.1.2. Pó de pedra ................................................................................................... 49
4.1.3. Mistura 70% fresado e 30% pó de pedra..................................................... 51
4.2. ANÁLISE DO ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ................................................. 52
4.3. ANÁLISE DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA ...................................... 52
4.4. POSSÍVEIS UTILIZAÇÕES DO FRESADO.................................................... 55
5. CONCLUSÕES FINAIS .................................................................................. 58
6. SUGESTÕES ................................................................................................. 60
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 61
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
2. REVISÃO DE LITERATURA
Fonte:Autora.
Sem
Quando se mantém as cotas do greide
Quanto à geometria modificação
original Com Quando não se mantém as cotas do
modificação greide
Em usina Fixa ou móvel, quente ou frio
Quanto ao local de
In situ Quente ou frio
processamento
Quanto ao local de Reciclagem in situ da base e aplicação
processamento Mista de reciclagem a quente processada em
usina com material fresado
Quanto à fresagem
A frio Realizada na temperatura ambiente
do material
Realizada com pré-aquecimento do
A quente
pavimento
Quanto à
profundidade de Superficial Apenas da camada de revestimento
corte
Camada de revestimento, base e até
Profunda
sub-base
Quanto à origem da
Mistura a frio PMF
mistura reciclada
Mistura a
CBUQ, PMQ
quente
Quanto ao uso da Como base
mistura reciclada
Como camada
BINDER
de ligação
Como
revestimento
Agregados Correção granulométrica
Cimento
Aumento da capacidade estrutural
Portland e Cal
Quanto aos materiais
Emulsão
adicionados Rejuvenescimento
especial e CAP
Misturas
Adição de material fresado
asfálticas
3. METODOLOGIA
Para este trabalho foram utilizados material fresado e agregado natural miúdo
– pó de pedra basáltica - armazenados nas dependências do LMCCna UFSM. Estes
foram anteriormente coletados por alunos da universidade auxiliados pelo LMCC e
empregados para outros estudos. A Figura 10 apresentauma amostra dos materiais
utilizados nesta pesquisa.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
3.2 PÓ DE PEDRA
Fonte: Autor.
Fonte. Autora.
38
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
Fonte. Autora.
42
Fonte. Autora.
43
A fragilidade dos corpos de prova moldados pode ser justificada devido a não
adoção de estabilização química da mistura, que pode ser realizada com a
incorporação de um percentual de cimento Portland, por exemplo. Desta forma, a
mesma não apresentava propriedades aglutinantes suficiente entre seus
constituintes para a realização destes ensaios, impossibilitando a leitura dos
resultados nos ensaios de Módulo de Resiliência (MR), Resistência a Compressão
Simples (RCS), e a Tração por Compressão Diametral (RTCD), conforme ilustram
asFiguras 25 e 26.
Fonte. Autora.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
(conclusão)
ABERTURA Média Acumulada Média Acumulada
PENEIRA
(mm) passante (%) Retida (%)
Nº 200 0,075 0,00 100,00
Fundo >0,075 0,00 100,00
Fonte. Autora.
Composicão Granulométrica
Peneir 200 80 4 10 4 3/8" 3/4"
100 0 0
90 10
FAIXA A
80 20
Porcentagem Passante (%)
FAIXA B
30 70
20 80
10 90
0 100
0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Composicão Granulométrica
Peneir 200 80 4 10 4 3/8" 3/4"
0
10
FRESADO BR- 20
287
Porcentagem Passante (%)
3/4" 19 - - - - 100 -
1/2" 12,5 100,00 100 100 100 70-100
7
3/8" 9,5 80-100 70-100 80-90 70-90 50-80 7
Nº 4 4,8 20-40 20-40 40-50 15-30 18-30 5
Nº 10 2 12-20 5-20 10-18 10-22 10-22 5
Nº40 0,42 8-14 6-12 6-13 6-13 6-13 5
Nº80 0,18 - 2-8 - - - 3
Nº200 0,075 3.-5 0-4 3-6 3-6 3-6 2
Ligante modificado 4,0-6,0 0,3
por polimero
Espessura da camada 3 <4,0
acabada
Volume de Vazios % 18-25
Ensaio de Cantabro 25
%máx
Composicão Granulométrica
Peneir 200 80 4 10 4 3/8" 3/4"
100 0
90 10
80 Limites 20
Porcentagem Passante (%)
4.1.2. Pó de pedra
(conclusão)
Média Acumulada Média Acumulada
PENEIRA ABERTURA
passante (%) Retida (%)
Nº 200 0,075 8,46 91,54
Fundo >0,075 0,00 100,00
Fonte. Autora.
PÓ-DE-
Fonte. Autora.
Composicão Granulométrica
Peneir 200 80 4 10 4 3/8" 3/4"
100 0 0
90 10
Limites
80 20
MISTUR
Porcentagem Passante (%)
50 50
40 60
30 70
20 80
10 90
0 100
0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos Grãos (mm)
Fonte. Autora.
Curva de Compactação
2050
Massa Específica Aparente Seca (kg/m³)
2030
2010
1990
1970
1950
1930
1910
1890
1870
1850
1830
1810
1790
1770
1750
1730
1710
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Teor de Umidade (%)
Fonte. Autora.
Penetração
Tempo Penet. Leitura Pressão Pressão I.S.C.
(Mpa) (Mpa)
(min) (mm) Defletôm. Calculada Corrigida (%)
0 0 0 0,00 - -
0,5 0,63 6 0,06 - -
1,0 1,27 24 0,20 - -
1,5 1,90 50 0,41 - -
2,0 2,54 87 0,70 0,70 10,14
2,5 3,17 133 1,06 - -
3,0 3,81 179 1,42 - -
3,5 4,44 229 1,82 - -
4,0 5,08 287 2,28 2,28 21,98
5,0 6,35 387 3,04 - -
6,0 7,62 475 3,73 - -
7,0 8,89 585 4,59 - -
8,0 10,16 672 5,27 - -
9,0 11,43 760 5,95 - -
10,0 12,70 850 6,66 - -
Fonte. Autora
56
7,0
6,0
5,0
4,0
Pressão (MPa)
3,0
2,0
1,0
0,0
0 5 10 15
Penetração (mm)
Fonte. Autora.
Para este estudo, a mistura trabalhada obteve ISC de cerca de 21,98%. Este
valor pode ser explicado devido à falta de finos e excesso de partículas graúdas no
material, não ocorrendo o perfeito preenchimento dos vazios entre os grãos maiores.
A mistura trabalhada também não apresentou expansibilidade, conforme se visualiza
na Tabela 4. Esta inexistente expansão se deve ao material pétreo estar envolto de
ligante asfáltico, o qual não demonstra características permeáveis, impossibilitando
a absorção de água. Specht et al (2012) caracteriza este resultado como positivo,
pois a presença de água faz com que a mistura perca resistência, e desta forma, na
ausência destao material não apresenta grandes deformações.
Pinto M. et al (2011) realizou o ensaio CBR para uma amostra de fresado da
RSC-287, obtendo um valor de aproximadamente 38%.Pires (2014) também realizou
um trabalho de pesquisa utilizando material fresado estabilizado quimicamente, com
a adição de cinza de casca de arroz e cimento Portland, e granulometricamente,
encontrando um valor de ISC superior, de cerca de 68%. Esta diferença ocorre
essencialmente pela adição de materiais os quais tem função de melhorar o arranjo
físico e a resistência da estrutura.
57
AUTOR(ES) DO ESTUDO
ORIGEM DO
RS-287 BR-290 ERS-569 BR-290 BR-104 RSC-287 BR-290 RS-287
FRESADO
TEOR DE 5,6%
6,20% - 6,06% 5% - 6,27% 5,63%
BETUME 4,69%
TEOR DE 100%,80%,
70% 70% 70% 50% 100% 100% 70%
FRESADO 60%,40%,
CIMENTO CIMENTO
(5,37%) , (4,86%) ,
ESTABILIZAÇÃO CIMENTO CIMENTO CINZA DE CINZA DE
- - - -
QUÍMICA (6%) (5%) CASCA DE CASCA DE
ARROZ ARROZ
(15%) (15%)
BRITA 3/4'
AGREGADO AGREGADO SOLO
ESTABILIZAÇÃO 0%,20%, (15%) PÓ PÓ DE PEDRA
NATURAL NATURAL JAZIDA - -
GRANULOM. 40%,80% DE PEDRA (30%)
(30%) (30%) (50%)
(15%)
DENSIDADE
2067 2092 1963 2092 2100 1798 1826 2030
(Kg/m³)
UMIDADE
8,30% 8,20% 8,80% 8,20% 8,90% 8,50% 4,20% 9,90%
ÓTIMA (%)
EQUIVALENTE
- - - 64,10% -
DE AREIA
ABRASÃO - - - 36,37% -
ISC(%) - 95% 98% 68% 28% 38% 11% 21,98%.
REFORÇO SUB-BASE,
BASE
VIABILIDADE DE BASE, DE REGULARIZAÇÃO
BASE BASE (TRÁFEGO SUB-BASE ACOSTAMENTO
USO SUB-BASE SUBLEITO, E REFORÇO DE
LEVE)
SUB-BASE SUBLEITO
Fonte. Autora.
5. CONCLUSÕES FINAIS
6. SUGESTÕES
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______. NBR 7182/86: Solo - Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 1986. 10p.
D&J,Enterprises. Full Depth Reclamation. Auburn - AL, EUA, 2017. Disponível em:
<http://www.djenterprises.net/full-depth-reclamation.html >. Acesso em: 12 de junho
de 2017.
FONSECA, J. F.; GÓIS, T. S.; DOMINICINI, W. K.; TEIXEIRA, J. E. S. L.; O estado
da arte sobre o uso de reciclado de pavimento asfáltico na pavimentação no
brasil e no mundo. XXVIII ANPET. Curitiba-PR, 2014.
SPECHT, L. P.; PIRES, G. M.; VITORELO, T.; HIRSH, F.; CRONST, F.;
BERGMANN, E. C.; TIFENSEE, M. D.Utilização de material fresado como
camada de pavimento: estudo laboratorial e aplicação de campo. 42º Reunião
Anual de Pavimentação (RAPv), Gramado, RS, 2013.