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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
LUCAS DE ARAÚJO
ANGICOS-RN
2018
LUCAS DE ARAÚJO
ANGICOS-RN
2018
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e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
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Dedico este trabalho a todos os meus familiares
e amigos, em especial a minha vozinha dona
Luzia e minha tias Gilena e Adalva que sempre
me apoiaram e me incentivaram a estudar e
crescer, com muito amor e dedicação. Dedico
também a Deus que sempre me iluminou e me
ajudou em minha caminhada, nas tomadas de
decisões e escolhas.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente а Deus por sempre me abençoar, por ter me
concebido a família incrível que tenho, pelo dom da vida e por ser sempre essencial
na minha vida.
Aos meus familiares, em especial minha avó Dona Luzia, minhas tias: Adalva,
Jane e Gilena, e a meu tio Calebre, que sempre estiveram comigo em todos os
momentos da minha vida, de uma maneira ou de outra ajudando no que fosse
necessário para o meu melhor.
As minhas rainhas Adalva, Gilena e Luzia agradeço pela dedicação integral que
me foi dada, pois mesmo não sendo filho, sempre fui tratado como um, com incrível
cuidado e amor, a vocês tenho toda a gratidão do mundo.
A meu avô e pai Antônio Alexandre, por cuidar de mim como um filho, por me
amar incondicionalmente e por sempre o meu defensor particular. Você sempre estará
no meu coração.
A cerâmica do Gato que deu todo o apoio necessário para a realização do
trabalho, incentivando a pesquisa com utilização de seus blocos estruturais. Isto
demonstra a confiança que a empresa tem com a qualidade do seu produto.
A Adna Melo por ser a melhor técnica de laboratório do mundo. Com sua ajuda
e amizade este trabalho não seria possível. Foi ela que nos momentos em que achei
que daria tudo errado estava lá para me motivar a continuar e concluir a pesquisa.
A Klaus André um muito obrigado por ter me acolhido, não só como o seu
orientando de pesquisa e TFG, mas sim como um verdadeiro pai. Os conselhos que
recebi, as broncas e as brincadeiras levarei comigo sempre como ensinamentos.
A Kleber Cavalcanti e Cíntia por se disponibilizarem a ajudar com materiais que
foram necessários para execução de ensaios e procedimentos.
A meus irmãos Matheus Carlyelton, Willamy Carlos, Emerson Martins, Luan
Sousa, Mateus Oliveira, Gemmyson e Luís Eduardo por me acompanharem nessa
jornada, me ajudando e incentivando nos momentos ruins e nos bons e com isso
colaborarem moralmente para a conclusão deste trabalho, sempre com brincadeiras,
boa companhia e palavras de força, motivação e coragem, sem vocês não teria
conseguido.
A Maria Elisabete, Dona Raimunda e a Canindé por me acolherem como um
filho em suas residências, pelos cuidados, carinho, aconchego e amor oferecido.
As minhas meninas: Cecília Alves, Anyele Daiane, Eduarda Duane, Italinara,
Letícia Costa, Maytê Tabata e Cintia Mara um muito obrigado por todo o carinho,
confiança, amor, momentos de descontração, brincadeiras, risadas e cuidados que
tiveram e tem comigo, confio tudo a vocês.
Ao grupo de pesquisa dEstruturados que sempre se manteve unido em todos
os momentos sempre com muita dedicação, entusiasmo e principalmente espírito de
equipe, nossa união e amizade que possibilitou a conclusão deste trabalho.
A todos as outras pessoas que participaram de forma indireta da minha vida,
agradeço de coração.
“O conhecimento é uma ferramenta, e como
todas as ferramentas, o seu impacto está nas
mãos de quem o usa. ”
(Dan Brawn)
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
3.1 MATERIAIS....................................................................................................... 32
1 INTRODUÇÃO
Figura 1 – Coliseu.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
podem ser mostrados são a utilização de rochas, tijolos de barro e até mesmo gelo
(PARSEKIAN et al., 2014).
O marco inicial da alvenaria estrutural moderna se deu na Suíça com estudos
realizados por Paul Haller que ensaiou várias paredes de alvenaria estrutural, tudo
por causa da escassez de materiais como concreto e aço proporcionado pela
Segunda Guerra Mundial. Os dados recolhidos dos testes realizados possibilitaram a
construção de um edifício de 18 pavimentos com espessura de base de 30 cm e
38 cm, causando uma revolução no método construtivo (SÀNCHES, 2013).
No Brasil a técnica construtiva só surgiu na década de 1960. Os blocos
cerâmicos nas obras de alvenaria estrutural foram difundidos apenas em meados de
1980, com a implantação no mercado de construção de blocos com dimensões
modulares e furos na vertical, facilitando a passagem de instalações elétricas sem o
rasgo feito nas obras convencionais (SÀNCHES, 2013).
Fonte: Autor.
2.2.2 Materiais
a) Blocos de concreto
Os blocos de concreto,
Figura 4, são constituídos de areia, brita, cimento, água e aditivos e são produzidos
por vibrocompactação, posteriormente curados em câmaras úmidas para aceleração
desta cura. Normalmente essas unidades possuem um, dois, ou três vazados e uma
resistência que varia de 4,5 MPa a 20 MPa. Várias modulações são produzidas, para
garantir uma mais fácil adaptação aos diversos tipos de arquiteturas (SÀNCHES,
2013).
Os blocos de concreto podem ser classificados em quatro classes (A, B, C e
D), onde apenas a classe D não possui função estrutural. Esta classificação está de
acordo com a NBR 6136 (ABNT, 2014) que traz requisitos de dimensões, materiais,
resistência, absorção e retração (PARSEKIAN et al., 2014).
21
Fonte: Autor.
b) Blocos cerâmicos
Fonte: Autor.
22
Fonte: Autor.
c) Bloco sílico-calcário
Capacidade de acomodar
Exsudação
deformações (resiliência).
2.2.2.3 Graute
Fonte: Autor.
Parsekian et al. (2014) recomenda que a resistência do graute não seja inferior
aos 15 Mpa em pontos de armadura, para garantia de aderência. O uso de grautes
com resistências muito superiores à resistência do bloco na área líquida não traz
benefícios á alvenaria. Vale destacar que os valores de resistência não indicativos,
usados eventualmente para dimensionamento estrutural, o que realmente interessa é
o ensaio de prisma cheio, que une o bloco com a argamassa e o graute.
Sánchez (2013) cita que o graute deve ser dosado para que atinja as
características físicas e mecânicas para o bom desempenho estrutural da parede, o
material que irá ser usado na obra deve ser recolhido e com ele preparado prismas
para ensaios, verificando com isso se as especificações de materiais irão proporcionar
o resultado de resistência desejado.
2.2.2.4 Armaduras
2.3 PRISMAS
A alvenaria estrutural pode ser descrita como um sistema formado por materiais
distintos em sua composição básica. O comportamento monolítico da estrutura
depende da qualidade de cada material e também das interações físico-químicas
entre eles, dessa forma é importante entender que o desempenho estrutural de
paredes de alvenaria estrutural não pode ser estimado sem a realização de ensaios
com paredes ou prismas montados com os materiais que serão utilizados na obra
(SÁNCHEZ, 2013).
O prisma é o corpo de prova da alvenaria estrutural e é obtido pela
sobreposição de blocos ligados por argamassa, podendo ser grauteados ou não. Em
concreto armado utiliza-se o corpo de prova cilíndrico para controle de obras, o mesmo
ocorre em alvenaria estrutural, só que com a utilização de prismas para esse controle.
27
Fonte: Autor.
B3 G4
B2A1G4
35 25
B1A1G4
B3A1G3
G3
B2A1G3
Resistência a compressão
Resistência a compressão
B1A1G3
B3A1G2
B3A1
B2A1G2
30
B1A1G2
20
B2A1
B3A1G1
B2
B1A1
25
B2A1G1
B1A1G1
15
(MPa)
20
(MPa)
B1
15 G2 10
10 G1
A1 5
5
0 0
Bloco (B) - Argamassa (A) - Graute (G) Prismas
(a) (b)
Fonte: Adaptado de Romagna (2000).
argamassas diferentes (A1 e A2) e três grautes distintos (G1, G2 e G3). No Gráfico
2(a) encontram-se as resistências dos componentes utilizados para confecção dos
prismas. Foram feitas várias combinações de argamassas e grautes com diferentes
resistências e os resultados dos ensaios de compressão axial encontra-se no Gráfico
2(b).
Gráfico 2 – Resistência a compressão dos componentes e dos prismas.
A3
A1G3
35 25
A1G1
A1G2
Resistência a compressão
Resistência a compressão
30
A3G3
A1 20
A3G1
Bloco B1
A3G2
25
20
(MPa)
15
(MPa)
15 G3
10
10 G2
G1
5 5
0
Bloco (B) - Argamassa (A) - Graute 0
(G) Prismas
(a) (b)
Fonte: Adaptado de Kuerten (1998).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
O agregado miúdo usado para o trabalho foi a areia natural (Figura 12). Foram
usados dois lotes de areias no trabalho e ambos foram recebidos e peneirados com
utilização da peneira de 4,75 mm de abertura e o material passante foi seco em estufa
por 24 horas, e posteriormente separado e estocado para realização dos ensaios de
caracterização. Foram realizados os ensaios de granulometria, determinação de
massa específica e por fim determinação da massa unitária para cada lote.
Fonte: Autor.
33
Fonte: Autor.
20%
30%
40%
50%
Zona Utilizável - Limite Inferior 60%
Zona Utilizável - Limite Superior 70%
Zona Ótima - Limite Inferior
80%
Zona Ótima - Limite Superior
90%
Material Analisado
100%
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Massa
Agregado Diâmetro Módulo de Massa Unitária
Específica
Miúdo máximo (mm) Finura (g/cm³)
(g/cm³)
Areia 1 4,75 2,40 2,55 1,52
Areia 2 4,75 2,56 2,62 1,52
Fonte: Autor.
O agregado graúdo usado para o trabalho foi a brita 0 (Figura 16), com as
dimensões máximas de 9,5 mm. O material em questão foi adquirido em uma loja de
materiais de construção da cidade de Angicos. O agregado graúdo foi lavado, para
retirada de finos, logo após foi seco em estufa por 24 horas e posteriormente estocado
para execução dos ensaios de caracterização. Foram realizados com a brita os
ensaios de determinação de massa específica e por fim determinação da massa
unitária.
35
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
RI 0,7
Composição Química 𝑆𝑂3 (%) 2,45
CaO livre 1,24
01 dias 18,65
03 dias 28,56
Resistência a Compressão Mpa
07 dias 37,46
28 dias 49,07
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
38
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
39
Fonte: Autor.
De acordo com a NBR 12653 (ABNT, 2014) pode-se ter uma estimativa a
respeito da pozolanicidade do material ensaiado. De acordo com o (Quadro 8) nota-
se que os elementos Si (Silício), Al (Alumínio) e Fe (Ferro) estão em predominância
na amostra com 92,314% do total e de acordo com a norma o resíduo de cerâmica
vermelha ensaiado está dentro dos parâmetros indicados para material pozolânico de
classe N, em que este total deve ser ≥ 70, esta classe são a das argilas calcinadas.
Deve ser realizado o ensaio de resistência pozolânica para comprovação final.
Fonte: Autor.
O gráfico da Figura 23 foi plotado com utilização do software Origin Pro 8.0 e
com base nos resultados foram observadas as reflexões mineralógicas características
da mulita (JCPDS 79-1276), mica (JCPDS: 83-1808), espinélio (JCPDS 82-2424),
feldspato (JCPDS 89-8574), hematita (JCPDS 87-1164), quartzo (JCPDS 46-1045),
cristobalita (JCPDS 82-0512) nas amostras. A reflexão principal foi observada no
intervalo de 25° < 2θ < 30° que se refere a maior presença de quartzo nas amostras.
Este resultado confirma com os valores elementares evidenciados na composição
química. Como o quartzo é constituído por tetraedros de sílica em sua estrutura
cristalina (dióxido de silício, SiO2) justifica-se o maior teor de silício nas amostras,
conforme mostrado no Quadro 12. A reflexão característica do feldspato potássico
(KSiAl4O8) que está localizado entre 27° < 2θ < 30° justifica os teores de alumínio e
potássio presente nas amostras. Os demais componentes das amostras de Resíduo
de Cerâmica Vermelha apresentam-se com teores inferiores a 4%.
41
F = Feldspato
1000
S = Espinélio
800
600 Mi
F
400 Q
C CH Q
C M
200 SQ H
M S
0
5 10 15 20 25 30 35 40
2
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
42
Fonte: Autor.
A área líquida dos blocos foi obtida segundo a NBR 15270-2 (ABNT, 2017) e
consiste na área transversal do bloco desconsiderando os vazios. O ensaio de área
líquida foi feito com a mesma quantidade de blocos do ensaio de área bruta.
Houve inicialmente a imersão dos blocos em água por 24 horas para saturação,
logo depois foi feita a pesagem hidrostática, obtendo-se a massa aparente (𝑚𝑎 ), os
blocos foram então retirados e enxugados superficialmente com um pano úmido para
serem pesados imediatamente, obtendo-se a massa saturada (𝑚𝑢 ). Utilizou-se a
Equação 1 para obtenção dos resultados de área líquida (𝐴𝑙𝑖𝑞 ), que são expressos no
Quadro 10.
𝑚𝑢 −𝑚𝑎
𝐴𝑙𝑖𝑞 = Equação (1)
𝑦∗𝐻
Amostra Peso saturado (g) Peso submerso (g) Altura (mm) Área Líquida (cm²)
Fonte: Autor.
A quantidade de vazios média dos blocos estruturais do lote foi obtida pela
razão da área líquida pela área bruta. O valor obtido foi de 0,47, o que indica que
existe uma quantidade sólida de 47% nos blocos ensaiados e 53% de vazios.
O ensaio de compressão axial dos blocos cerâmicos foi efetuado no Laboratório
de Materiais de Construção da UFRN de acordo com a NBR 15270-2 (ABNT, 2017).
O capeamento foi feito com utilização de uma argamassa de alta resistência para
regularização das faces (Figura 25). Após a regularização, os blocos foram imersos
em água para serem então rompidos na condição de saturados, os resultados do
ensaio encontram-se no Quadro 11 e equivalem a resistência do bloco na área bruta.
Fonte: Autor.
44
Fonte: Autor.
3.2 MÉTODOS
a) Determinação de consistência
Fonte: Autor.
c) Resistência a compressão
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
3.2.2 Graute
a) Traços utilizados
b) Moldagem e cura
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
O ensaio foi realizado tanto para o traço de referência quanto para os traços de
15% e 30% de substituição do RCV, para observação da mudança ou não de
trabalhabilidade, de acordo com o acréscimo de resíduo cerâmico.
49
Foram separados três moldes cilíndricos para cada traço. Os moldes tinham
dimensões de 10 cm x 20 cm (diâmetro x altura). Primeiramente, ocorreu a aplicação
do desmoldante para depois ocorrer a moldagem. Os moldes foram preenchidos em
duas camadas e cada camada foi adensada com uma haste metálica com aplicação
de 12 golpes. Por fim, o rasamento foi feito na parte superior do molde.
Após 24 horas da moldagem ocorreu a desmoldagem e identificação dos
corpos-de-prova (Figura 32). A cura foi feita de acordo com a NBR 5738 (ABNT, 2015),
na qual os CPs foram totalmente imersos em água até o dia de rompimento.
Fonte: Autor.
c) Resistência a compressão
Figura 33 – Retificadora.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
3.2.3 Prismas
a) Preparo
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Após 24 horas do assentamento dos prismas foi iniciado o processo de
grauteamento, onde a base inferior foi vedada com material plástico e o graute foi
então inserido nos furos dos blocos. A inserção do graute se deu em duas camadas
iguais e cada camada foi adensada com 15 golpes da haste metálica, sempre com
cuidado para que os golpes da segunda camada nunca ultrapassarem para a primeira
camada que foi adensada. Após o grauteamento, a superfície superior foi rasada e
alisada com a colher de pedreiro. O prisma grauteado pode ser observado na Figura
38. Foi realizado o mesmo procedimento para todos os prismas da pesquisa, incluindo
os com graute de 15% e 30% de RCV.
Fonte: Autor.
A cura do prisma se deu no laboratório onde foi mantido as mesmas
características de umidade e temperatura do dia que aconteceu o assentamento até
o dia do ensaio de compressão axial.
53
b) Transporte
c) Resistência a compressão
Fonte: Autor.
Após a garantia de planicidade das peças o próximo passo foi inserir o prisma
na prensa e coincidir o centro de gravidade da prensa com o do corpo-de-prova
(Figura 41). O incremento de carga se deu de acordo com a NBR 15812 – 2 (ABNT,
2010) iniciando com 10% do valor da possível ruptura calculado a cada 3 min até os
primeiras 50% da carga total.
Fonte: Autor.
55
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: Autor.
25 CP2
CP1
CP3 CP1
20 CP2 CP3
15
10
0
Referência 15% RCV 30% RCV
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
57
29
27
25
23
21
15% RCV
30% RCV
19
17
15
Acréscimo de RCV
Fonte: Autor.
A variação de eficiência entre os dois traços com resíduo cerâmico (15% e 30%)
foi de apenas 9,73%, segundo o Quadro 15, enquanto que o de referência para o de
15% de RCV foi de 28,88%, o que mostra um comportamento não linear da resistência
a compressão com acréscimos de RCV na composição do graute.
4.2.2 Prismas
Fonte: Autor.
16
14
12 30% RCV
Oco
10
8
6
4
2
0
Fonte: Autor.
59
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
29,4
30
25
20,91
20 18,05
15,51 15,84 15,47 15,84 15,84
15
10,11 10,11 10,82 10,11
10
5
0
Referência 15% RCV 30% RCV
Fonte: Autor.
61
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
63
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TAUIL, Carlos Alberto; NESE, Flávio José Martins. Alvenaria Estrutural. São Paulo:
Pini, 2010.
68