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VITÓRIA
2017
JHONNY DIAS DE OLIVEIRA
VITÓRIA
2017
(Biblioteca Nilo Peçanha do Instituto Federal do Espírito Santo)
CDD: 620.112
Dedico este trabalho:
Aos meus pais, que mesmo com muitas dificuldades construíram uma linda família
sob os ensinamentos de Deus e valores como amor, humildade e honestidade. Eu
devo tudo a eles.
À minha cunhada Cássia, cuja família formada com meu irmão nos abençoou com
meus sobrinhos Gustavo e Lara.
Amo vocês!
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu amigo Professor Doutor André Gustavo de Sousa Galdino pelo
apoio, orientação, ensinamentos e, principalmente, por ter acreditado e confiado em
mim, mesmo com as dificuldades e curto prazo.
Agradeço ao meu amigo Professor Mestre Renan Carreiro Rocha pelo entusiasmo,
motivação e conhecimentos compartilhados. Sua ajuda foi fundamental para o
desenvolvimento do trabalho.
Agradeço aos meus gestores e amigos Tadeu Erico Moreira Neves e Elson Lima de
Albuquerque pela flexibilização de carga horária na empresa Prysmian Cabos e
Sistemas do Brasil S/A, fazendo com que fosse possível assistir às aulas.
Agradeço aos meus amigos Thamise Vilella e Rafael Nunes pelas experiências e
conhecimentos compartilhados.
Agradeço ao meu amigo Gerri e toda a equipe da Exata Usinagem, que prontamente
forneceram os corpos de prova com imensa generosidade.
Agradeço aos meus amigos Maria Olívia, Márcio Santanna, Henver Effgen e Bruno
Poubel, que abdicaram do próprio tempo para me ajudar na execução dos ensaios.
Agradeço ao meu amigo José Henrique Portes por emprestar gentilmente diversos
livros importantes durante todo o curso.
Obrigado!
RESUMO
Umbilical cables of subsea systems for oil and gas production are connected to
platforms and subsea equipment by means of specific accessories, made of different
materials, which are exposed to very high mechanical stresses, abrasive wear and
continuous electrolyte action in submerged condition. Therefore, materials with high
mechanical, wear and corrosion resistance are required. For providing these
properties to the accessories, they are made of steel alloys and coated with special
coatings such as epoxy resin. However, it has been required higher wear and
corrosion resistances due to worst environmental conditions. As an alternative, epoxy
based composite coatings with ceramic loading have been studied. By means of
Al2O3 particulates addition into the polymeric matrix it is intended to improve
corrosion and wear properties without increasing the price if comparing with pure
epoxy coating. In order to evaluate their adhesion and wear properties, adhesion test
and micro-scale abrasive test have been performed on epoxy before and after
loading of 26%wt of Al2O3 particles. The results showed that wear resistance and
adhesion to the substrate of ceramic loaded epoxy have increased 30% and 50%,
respectively. Electrochemical impedance spectroscopy tests were also performed
and the higher corrosion resistances were verified on epoxy with ceramic loading,
which means a more efficient barrier against electrolyte permeating. In addition,
coatings with 120µm, 240µm and 360µm thickness were evaluated and the results
showed that corrosion resistances of both coatings increase by increasing the
thickness. Thus, the loading of Al2O3 particles into epoxy resin matrix increase its
adhesion, wear and corrosion resistances without significant costs impact, which
makes the use of this coating on umbilical accessories feasible.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 13
2 OBJETIVO...................................................................................................... 15
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... 15
3 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................... 16
3.1 SISTEMAS SUBMARINOS DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO................... 16
3.1.1 Cabos umbilicais .......................................................................................... 19
3.1.2 Acessórios para cabos umbilicais .............................................................. 21
3.1.3 Revestimentos para proteção de acessórios offshore.............................. 25
3.2 DESGASTE .................................................................................................... 26
3.2.1 Desgaste abrasivo ........................................................................................ 28
3.3 CORROSÃO ................................................................................................... 33
3.4 REVESTIMENTOS ORGÂNICOS .................................................................. 35
3.4.1 Aspectos gerais ............................................................................................ 35
3.4.2 Revestimento de resina epóxi ..................................................................... 35
3.4.3 Revestimento de resina epóxi com carga cerâmica .................................. 36
3.4.4 Mecanismos de proteção anticorrosiva...................................................... 39
3.5 MONITORAMENTO DA CORROSÃO ............................................................ 40
3.5.1 Massa de referência...................................................................................... 40
3.5.2 Método por resistência elétrica ................................................................... 40
3.5.3 Método da extrapolação de Tafel ................................................................ 40
3.5.4 Método da resistência de polarização linear .............................................. 40
3.5.5 Amperometria de resistência nula .............................................................. 41
3.5.6 Espectroscopia de impedância eletroquímica ........................................... 41
4 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 44
4.1 SUBSTRATO .................................................................................................. 44
4.2 PROCESSAMENTO DOS REVESTIMENTOS ............................................... 44
4.2.1 Resina epóxI.................................................................................................. 44
4.2.2 Resina epóxi com carga cerâmica .............................................................. 45
4.3 CARACTERIZAÇÃO DOS REVESTIMENTOS .............................................. 45
4.4 ENSAIOS DE ADERÊNCIA POR TRAÇÃO (PULL-OFF TEST)..................... 45
4.5 ENSAIOS DE DESGASTE ............................................................................. 46
4.5.1 Preparação da barbotina abrasiva .............................................................. 46
4.5.2 Metodologia de ensaio ................................................................................. 47
4.6 ENSAIOS DE ESPECTROSCOPIA DE IMPEDÂNCIA ELETROQUÍMICA .... 49
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 50
5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS REVESTIMENTOS .............................................. 50
5.2 ADERÊNCIA POR TRAÇÃO .......................................................................... 51
5.3 DESGASTE .................................................................................................... 53
5.4 ESPECTROSCOPIA DE IMPEDÂNCIA ELETROQUÍMICA ........................... 54
6 CONCLUSÕES .............................................................................................. 64
7 SUGESTÃO DE TRABALHOS FUTUROS .................................................... 65
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 66
13
1 INTRODUÇÃO
Para resistir a essas condições, são exigidos materiais com excelentes propriedades
mecânicas e alta resistência à corrosão. Para se conseguir tais propriedades com
custos menores, os acessórios são fabricados com ligas ferrosas e protegidos com
revestimentos especiais, dentre os quais se destacam a resina epóxi e o níquel-
fosforoso autocatalítico (popularmente conhecido como níquel químico), que é obtido
pela redução autocatalítica dos íons de níquel em banhos ácidos aquecidos, os
quais têm o hipofosfito de sódio como agente redutor.
equivale a 30% do custo total do acessório enquanto que a pintura equivale a cerca
de 10%, porém tem menor resistência à abrasão (Prysmian, 2015).
O revestimento de resina epóxi foi aplicado pelo método de pintura com pistola
airless. Foram preparadas amostras com 3 espessuras diferentes (120, 240 e 360
µm). Com o objetivo de comparar suas propriedades de resistência ao desgaste,
foram realizados ensaios de aderência por tração e desgaste microabrasivo por
esfera rotativa nos revestimentos de epóxi puro e com 26% em volume de
micropartículas de alumina (Al2O3). Esses ensaios foram realizados apenas em
amostras com espessura de 360 µm, que é a utilizada nos acessórios de umbilicais.
Os resultados indicaram aumento de 30% na resistência ao desgaste e 50% na
adesão ao substrato do revestimento de resina com carga cerâmica.
2 OBJETIVO
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 SISTEMAS SUBMARINOS DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
3) Colar de ancoragem: Formado por duas partes que são unidas e cravadas
sobre a capa externa do umbilical através do torque dos parafusos. Seus
olhais são presos às estacas de ancoragem por meio de correntes e manilhas
23
Os acessórios para cabos umbilicais requerem atenção especial para que resistam
às condições severas de corrosão e desgaste às quais são expostos durante o
tempo de aplicação e para minimizar o risco de falhas que poderiam impactar na
segurança ou operação do sistema. Portanto todo o projeto, seleção de materiais e
tipo de revestimento de proteção a ser usado são muito importantes para o
desempenho satisfatório do acessório (API-17E, 2011).
3.2 DESGASTE
• Corpo sólido;
• Contra-corpo;
• Elemento de interface;
• Ambiente.
Figura 8 – Sistema tribológico - esquemático.
O contra-corpo pode ser sólido, líquido, gasoso ou uma mistura desses e é essa
característica que vai definir o mecanismo de desgaste envolvido. Os principais tipos
de desgaste estão listados a seguir (STACHOWIAK e BATCHELOR, 2005):
Desgaste por cavitação: é causado pelo impacto localizado de fluido contra uma
superfície durante o colapso de bolhas.
Desgaste por corrosão: causado pela reação química entre o material e o meio
corrosivo, que pode ser reagente químico, lubrificante ou ar. Quando o agente
corrosivo é o oxigênio atmosférico, dá-se o nome de desgaste oxidativo.
Será dado foco ao desgaste abrasivo, pois este é o mecanismo de desgaste que
age sobre a superfície dos acessórios de cabos umbilicais (YONG e QIANG, 2010).
28
O desgaste a dois corpos pode ser exemplificado pelo lixamento de uma superfície
com uma lixa de papel, ou então, como uma ferramenta de corte. Nesse modo de
desgaste, as asperidades encontram-se fixas em um substrato ou outra superfície de
material. É bem característico desse modo as ranhuras formadas no processo, o
termo em inglês é grooving abrasion, ou desgaste por riscamento (STACHOWIAK e
BATCHELOR, 2005).
30
As partículas que mais influenciam na proteção contra desgaste são duras, tenazes
e em formato de bloco. Um elevado valor de dureza torna as partículas mais difíceis
de serem cortadas. Tenacidade faz com que sejam resistentes à ruptura. As
partículas de blocos, em comparação com as que são em forma de placa ou de
haste, também reduzem a propagação e trincas e rupturas (STACHOWIAK e
BATCHELOR, 2005).
3.3 CORROSÃO
Classificação Primária:
• Corrosão eletroquímica
• Oxidação direta
Quanto à morfologia:
• Uniforme
• Localizada (alveolar ou puntiforme)
• Seletiva
• Intergranular ou transgranular
Quanto à fenomenologia:
• Galvânica
• Célula oclusa
• Corrosão-erosão
• Corrosão-fadiga
• Corrosão sob tensão
• Corrosão atmosférica
• Corrosão microbiológica
• Ataque pelo hidrogênio
Essa classificação é arbitrária e muitas das formas estão relacionadas, fazendo com
que a exata distinção seja praticamente impossível.
35
As resinas epóxi são obtidas pela reação entre a epicloridrina e o bisfenol. As tintas
fabricadas com estas resinas são fornecidas em dois componentes, o pré-polímero
epóxi e o agente de cura (amina ou amida), que secam por reação química de
polimerização por condensação formando um filme sólido aderente ao substrato
(GENTIL, 2007).
Uma parte desses materiais compósitos pode ser representada pelos de matriz
polimérica, como a resina epóxi, por exemplo, que pura já possui muitas das
propriedades exigidas. Porém, devido às condições severas de aplicação,
geralmente essas matrizes são reforçadas com fibras (vidro, carbono, aramida) ou
partículas (pó cerâmico) (NUNES e LOBO, 2007).
ƐƐ
= (Equação 1)
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 SUBSTRATO
O substrato sobre o qual foram aplicados todos os revestimentos é aço carbono
comercial SAE 1020.
Os ensaios de aderência por tração foram realizados nos CPs conforme norma
(ASTM-D4541, 2002). Este ensaio determina a máxima força perpendicular que uma
área do revestimento suporta antes do seu descolamento, ou seja, a tensão de
adesão do revestimento ao substrato. O equipamento de ensaio é composto por um
módulo controlador, que controla o fluxo e a pressão do gás, mangueira flexível,
dispositivo de descolamento e fino de tração. A preparação do ensaio consiste na
fixação por cola da face plana do pino de tração ao revestimento. A parte superior do
46
Figura 14 – Dispositivo para ensaio de aderência por tração (a) esquemático e (b) real.
A quantidade a ser utilizada durante o ensaio deve ser suficiente para que a
superfície esteja sempre molhada. Para isso, o equipamento possui um sistema de
bombeamento, com velocidade ajustável para que se possa fazer o controle de
gotejamento do abrasivo.
∅
= ∅ ²
(Equação 2)
²
K= ∅
(Equação 3)
Onde:
n é número de rotações do eixo do equipamento;
R é o raio do eixo, conforme figura 16a;
Øesf é o diâmetro da esfera;
b é o diâmetro da calota resultante do desgaste;
c é metade da medida do canal sobre o qual a esfera é apoiada, conforme Figura
16a;
FN é a força normal da esfera sobre a superfície desgastada;
49
A área exposta dos revestimentos estava livre de riscos (incisão) e foi padronizada
em 12,9 cm². Os revestimentos de resina epóxi puro e resina epóxi com carga
cerâmica possuíam espessuras secas médias de 120, 240 e 360 µm. O objetivo é
avaliar a influência da adição da carga cerâmica e da variação da espessura dos
revestimentos nos resultados. Os ensaios de impedância eletroquímica foram
conduzidos no laboratório de corrosão do IFES e os diagramas de impedância
eletroquímica foram determinados em intervalos exatos de 24 h, a fim de avaliar o
comportamento dos revestimentos ao longo de seis dias de ensaio.
50
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 18 – Micrografias do revestimento de (a) epóxi puro e (b) epóxi com carga cerâmica
Figura 19 – Análise de EDS com (a) quantidades e (b) perfil de composição do revestimento de epóxi
com carga cerâmica
O ensaio de aderência por tração, além de determinar a força normal que uma área
de superfície suporta (tensão) antes que ocorra o arrancamento, qualifica e
quantifica a falha de acordo com a sua natureza, se coesiva ou adesiva. A Figura 20
ilustra os tipos de falha que podem ocorrer nos ensaios de aderência por tração
(NBR-15877, 2010).
Figura 20 – Critério de falha dos ensaios de aderência por tração.
Tabela 4 – Resultados dos ensaios de aderência por tração da resina epóxi com carga de Al2O3
Amostra CP-1 CP-2 CP-3 CP-4 Média
Tração [MPa] 37,1 27,0 28,1 28,4 30,2 ± 4,0
Falha D/Y D/Y Y/Z B/C ---
Fonte: Autor, 2016
Ao analisar as médias dos resultados dos dois revestimentos, nota-se que houve um
aumento na ordem de 50% do valor da aderência do revestimento ao substrato
quando há adição de particulados de Al2O3 à resina epóxi.
5.3 DESGASTE
R = (2Rwmáx) – Re (Equação 4)
Além disso, estes resultados foram parametrizados com o valor da área exposta do
revestimento, que foi de 12,9 cm². Foram destacados nos gráficos de impedância os
pontos de frequência máxima usados para os cálculos da capacitância. Com este
valor de resistência (R), calculou-se a capacitância (C), pela fórmula:
C = (2πfmáxR)-1 (Equação 5)
diagramas de impedância dos revestimentos epóxi com carga de Al2O3 com 120 µm,
240 µm e 360 µm estão sumarizados nas figuras 25, 26 e 27, respectivamente.
Essa maior resistência das amostras com carga cerâmica pode ser atribuída ao
preenchimento de pequenas cavidades e aumento da área superficial específica
devido à inclusão das micropartículas (GOLRU, ATTAR e RAMEZANZADEH, 2014).
Isso porque o eletrólito permeia mais facilmente pelos vazios ou poros do
revestimento (MACEDO, MARGARIT-MATTOS, et al., 2009).
Dessa forma a adição das micropartículas irá dificultar essa permeação do eletrólito
através do revestimento. Ou seja, as micropartículas funcionam como uma barreira
extra ou mais densa contra soluções corrosivas. As partículas diminuem a
porosidade do revestimento, dificultando a permeação do eletrólito até o substrato
(LIU, ZHAO, et al., 2016).
De acordo com os critérios adotados para análise e obtenção dos dados dos
diagramas de impedância apresentados nas figuras 22 a 27, as equações 4 e 5
foram utilizadas para calcular os valores de resistência e capacitância apresentados
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nos gráficos das figuras 28 e 29, respectivamente, podendo-se notar suas variações
ao longo do tempo de ensaio.
Figura 28 – Resistência dos revestimentos de epóxi puro e com Al2O3 durante 6 dias de ensaio.
Figura 29 – Capacitância dos revestimentos de epóxi puro e com Al2O3 durante 6 dias de ensaio.
6 CONCLUSÕES
Nos mesmos ensaios de impedância foi possível concluir que para as espessuras de
120 µm, 240 µm e 360 µm, os revestimentos de maior espessura possuem maior
resistência.
REFERÊNCIAS
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Ni-W-P alloy coatings. Wear, 2008. 6.
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