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Teresina – PI
2019
LAURIENE GONÇALVES DA LUZ SILVA
Teresina- PI
2019
DEDICATÓRIA
Primeiramente a Deus, que foi minha maior força nos momentos difíceis, que sempre
iluminou o meu caminho. A fé que tenho no Senhor me ajudou a vencer as dificuldades.
Agradeço a Nossa Senhora que recorri para solicitar força, sabedoria e paciência.
A Universidade Federal do Piauí, ao Curso de Bacharelado em Engenharia de
Materiais e a coordenação, pelo suporte e incentivo educacional durante todos esses anos.
Aos Laboratórios de Pesquisa LabPlasma, Laboratório de Metalografia e Ensaios
Mecânicos por fornecerem toda a estrutura para que fosse possível a realização dessa
pesquisa. Ao técnico Jean pela ajuda na realização dos testes e todo o ensinamento passado.
Ao meu orientador Rômulo Ribeiro Magalhães de Sousa, que teve papel
fundamental na realização deste trabalho. Agradeço cada minuto dedicado à orientação desse
projeto.
Dedico esse trabalho à minha mãe Auzirene, mulher lutadora, forte e que sempre
vibra com as minhas vitórias. Ela não mediu esforços para lutar por minha educação. Essa
vitória é nossa!
Dedico esse trabalho à minha família, que sempre contribuiu muito com a minha
bagagem de conhecimentos. Eles foram responsáveis pela maior herança da minha vida: meus
estudos.
Dedico a meus avós Maria de Nazaré e Celso, que ofereceu força, apoio e motivação
em toda trajetória acadêmica.
Dedico a minha tia Valdirene e meu tio Hidelberto, que sempre me ajudou e
contribuiu com a realização da minha formação.
Dedico a minha irmã Amanda e meu afilhado Danilo por me dar alegria em
momentos difíceis e me fazer sorrir, deixaram a caminhada mais leve.
Sou grata ao meu namorado Fagner, que esteve ao meu lado ao longo da pesquisa e
foi muito paciente.
Aos colegas do LabPlasma pela ajuda na preparação das amostras e tratamentos, e
em especial a Paulo Roberto por ter contribuído para a realização deste trabalho e também a
Kayo Hesdras e Venâncio, eu não teria conseguido sem vocês.
“Eis a serva do Senhor, faça-se em mim
segundo a Vossa palavra.”
Among stainless steels, super duplexes stand out for their attractive combination of
mechanical properties and excellent corrosion resistance. Because of this, these steels are
widely applied in the petrochemical and oil and gas industry. Although they have adequate
mechanical properties, their hardness is relatively low, around 350 HV. In this context,
plasma nitriding treatment is an economically attractive and technically feasible method to
promote surface hardening by increasing microhardness without reducing its corrosion
resistance. UNS S32750 super duplex stainless steels were nitrided using the conventional
plasma nitriding technique to evaluate the influence of treatment parameters such as treatment
atmosphere and temperature in terms of surface microhardness and microstructure.
Thermochemically treated samples were evaluated by Vickers microhardness test and Optical
Microscopy (OM). Conventional plasma nitriding in super duplex steel UNS S32750 allowed
obtaining high hardness layers, where it was possible to observe values of up to 1819.65 HV
which represents an approximate increase of 5.19 times compared to the hardness exhibited
by the base metal. In addition, the average layer thickness depends on the atmosphere and
treatment temperature, and the treatment performed in the presence of argon gas provided a
thicker layer, however, with lower average microhardness when compared to samples treated
without argon. Finally, samples treated at different temperatures provided a thicker layer as
temperature increased as well as average microhardness.
Figura 1. Taxa de corrosão de uma liga ferrosa em função do teor de Cr, mostrando
crescimento da resistência à corrosão em uma atmosfera industrial. ......................................... 2
Figura 2. Aço inoxidável AISI 409 recozido por 1 hora a 870° C e resfriado ao ar. Ataque: 10
mL HNO3-10 mL ácido acético-15 mL HCl –2 gotas de glicerol (100x). ................................. 3
Figura 3. Microestrutura típica dos aços inoxidáveis austeníticos. ............................................ 4
Figura 4. Aço inoxidável martensítico AISI 440C, austenitizado por 1 hora a 1010° C,
resfriado ao ar e revenido 2 horas a 230° C. Ataque: Reativo de Vilella (500x). ...................... 5
Figura 5. Aço inoxidável duplex AISI 312 recozido com ferrita (escura) e austenita (branca).
Ataque: Solução aquosa HCl 10%-K2S2O5 1%. ......................................................................... 6
Figura 6. Microestrutura do AISD UNS S32760. ...................................................................... 7
Figura 7. Diagrama de fases do UNS S32750. ........................................................................... 8
Figura 8. Esquema da nitretação a plasma ou iônica. ............................................................... 10
Figura 9. Esquema típico das zonas de uma camada nitretada. ................................................ 11
Figura 10. Fluxograma do processo. ........................................................................................ 16
Figura 11. Fotografia da amostra SP8, apresentando anéis de erosão quando tratada
convencionalmente (a) e valores de microdureza HV das amostras SP8 e SP7 com relação às
identações realizadas da borda ao centro (b). ........................................................................... 18
Figura 12. Micrografias das amostras estudadas para diferentes atmosferas de tratamento: (a)
ST – 200x; (b) ST – 500x; (c) SP6 – 200x; (d) SP6 – 500x; (e) SP7 – 200x e (f) SP8 – 500x.
.................................................................................................................................................. 19
Figura 13. Micrografia da amostra SP6 com aumento de 800x. .............................................. 20
Figura 14. Micrografia da amostra SP8 com aumento de 800x. .............................................. 21
Figura 15. Micrografia das amostras (a) SP2 e (b) SP4 com aumento de 800x. ...................... 23
Figura 16. Gráfico da espessura da camada nitretada em função da temperatura do tratamento.
.................................................................................................................................................. 24
Figura 17. Micrografias das amostras tratadas: (a) 350°C – 200x; (b) 350°C –500x; (c) 400°C
– 200x; (d) 400°C –500x; (e) 450°C – 200x e (f) 450°C – 500x. ............................................ 25
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Composição química nominal do aço super duplex UNS S32750 (% massa). ........ 13
Tabela 2. Parâmetros de tratamento para a nitretação iônica em aço super duplex SAF 2507.
.................................................................................................................................................. 14
Tabela 3. Microdureza das amostras nitretadas e amostra controle do aço super duplex UNS
S32750. ..................................................................................................................................... 17
Tabela 4. Microdureza das amostras nitretadas e amostra controle de aço super duplex UNS
S32750 em temperaturas diferentes. ......................................................................................... 21
Tabela 5. Valores das espessuras das camadas para o aço UNS S32750 nitretado. ................. 22
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
µm Micrometros
AISD Aço inoxidável super duplex
Al Alumínio
ASTM American Society for Testing and Materials
C Carbono
CCC Cúbica de corpo centrado
Cl- Íon cloreto
Cr Cromo
Cu Cobre
EUA Estados Unidos da América
Fe Ferro
Fe-αN Ferrita expandida
Fe-γN Austenita expandida
H Horas
HCl Ácido clorídrico
HNO3 Ácido nítrico
HV Dureza Vickers
K2S2O5 Metabissulfito de potássio
Mn Manganês
MO Microscopia óptica
Mo Molibdênio
N Nitrogênio
NaCl Cloreto de sódio
NC Nitretação convencional
NGC Nitretação em gaiola catódica
Ni Níquel
ºC Graus Celsius
P Fósforo
S Enxofre
Sccm Centímetros cúbicos por minuto padrão
Si Silício
UFPI Universidade Federal do Piauí
W Tungstênio
ε-Fe3N Nitreto de ferro
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
3 OBJETIVOS ............................................................................................................... 12
3.1 GERAL ......................................................................................................................... 12
3.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 12
6 CONCLUSÃO............................................................................................................. 26
1 INTRODUÇÃO
Essas propriedades são atribuídas à sua fina microestrutura composta por proporções
médias de 50% de ferrita e 50% de austenita. O material estudado foi o AISD UNS S32750,
sua fabricação se dá por conformação a altas temperaturas seguida por um tratamento de
solubilização com resfriamento rápido. Esses processos conferem ao aço características de
alta anisotropia, devido à microestrutura, composta por grãos alongados de ferrita e austenita,
com direção definida pelo processo de conformação (FONTES, 2009; PARDAL, 2009).
Embora possuam propriedades mecânicas adequadas, sua dureza é relativamente baixa.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 1- Taxa de corrosão de uma liga ferrosa em função do teor de Cr, mostrando crescimento da resistência à
corrosão em uma atmosfera industrial.
Figura 2- Aço inoxidável AISI 409 recozido por 1 hora a 870° C e resfriado ao ar. Ataque: 10 mL HNO 3-10 mL
ácido acético-15 mL HCl –2 gotas de glicerol (100x).
Estes aços possuem um fator limitante na sua utilização que está relacionado à sua
baixa tenacidade, ainda mais em temperaturas baixas. Entretanto, a fundamental vantagem é a
resistência à corrosão, uma vez que possuem um alto teor de cromo, bem como maior
trabalhabilidade (CARBÓ, 2001).
Os aços inoxidáveis martensíticos são ligas de Fe-Cr que têm entre 12% a 18% de
cromo e entre 0,5% a 1% de carbono, e que podem ser austenitizadas se forem aquecidas a
uma temperatura adequada. Em virtude do seu elevado teor de liga, estes aços apresentam
uma elevada temperabilidade e podem apresentar uma estrutura completamente martensítica
em peças de grande espessura mesmo após um resfriamento ao ar. São adequados em
aplicações que requerem elevada resistência mecânica, dureza e resistência à abrasão
(MODENESI, 2001). Na Figura 4 está apresentada a microestrutura típica de um aço
inoxidável martensítico.
5
Figura 4- Aço inoxidável martensítico AISI 440C, austenitizado por 1 hora a 1010° C, resfriado ao ar e revenido
2 horas a 230° C. Ataque: Reativo de Vilella (500x).
Figura 5- Aço inoxidável duplex AISI 312 recozido com ferrita (escura) e austenita (branca). Ataque: Solução
aquosa HCl 10%-K2S2O5 1%.
Os aços inoxidáveis super duplex (AISD) são caracterizados pela composição química
similar à dos aços inoxidáveis duplex, no entanto com maiores teores de Cr, Ni, Mo e N e
com adições menores de Cu e W. Durante o processamento, na etapa de resfriamento,
desenvolvem-se microestruturas contendo frações volumétricas comparáveis de fases
austeníticas e ferríticas com diferentes propriedades físicas e mecânicas. Isto leva à evolução
de níveis elevados de tensões internas, tornando o material suscetível à formação de trincas
durante o resfriamento e fazendo com que o processamento de tais fundidos seja complicado e
7
Temperatura (°C)
Pintaude et al. (2019) utilizaram o processo de nitretação por plasma em dois tipos de
aços, SAF 2205 e UNS S32750 (SAF 2507) utilizando um processo de tela de plasma ativo
realizado a 380°C por 10h e foram caracterizados em termos de microestrutura e dureza. A
resistência ao desgaste foi avaliada por meio de testes lineares de arranhões, usando cargas
abaixo e acima da carga crítica. A polarização potenciodinâmica foi utilizada para analisar o
comportamento da corrosão em solução de NaCl 0,6M. A difratometria de raios X mostrou
formação expandida de austenita em todas as amostras nitretadas. O aço super duplex SAF
2507 apresentou resistência a arranhões muito melhor, com baixo coeficiente de atrito e
maior tenacidade, conforme julgado pelo padrão de fissuras superficiais quando testado
acima da carga crítica. O comportamento de corrosão dos aços também foi diferente,
principalmente na região ativa e a nitretação teve um efeito mais benéfico sobre a SAF
2507.
A fim de correlacionar a microestrutura com a dureza superficial do aço SAF 2507 e
da junta soldada após o tratamento de nitretação a plasma, Borges et al. (2019) utilizaram as
técnicas de nitretação convencional (NC) e em gaiola catódica (NGC) na temperatura de
400⁰C. A dureza superficial da junta soldada com a nitretação aumentou na ordem de 135%
em relação a junta sem tratamento, devido a maior presença das fases Fe-γN (austenita
expandida) e Fe-αN (ferrita expandida) oriundas do tratamento convencional e do ε-Fe3N
(nitreto de ferro) do tratamento com gaiola catódica. Já os valores de microdurezas das
amostras nitretadas em gaiola catódica exibiram maiores e mais uniformes valores que no
tratamento convencional. A maior dureza é devido a maior presença de nitretos de ferro e a
uniformidade é um indicativo da eliminação do efeito de bordas, defeito inerente a nitretação
convencional.
Christiansen e Somers (2009) relataram que um aço inoxidável superduplex SAF 2507
apresentou a formação de uma espessa camada de austenita expandida após nitretação gasosa,
tanto nos grãos de ferrita como de austenita da matriz. Porém, esses mesmos autores
observaram que o AISI 329 nitretado à 450ºC produziu uma espessa camada nitretada com
marcantes diferenças entre austenita e ferrita. Entretanto a temperatura de nitretação foi muito
alta levando à precipitação de nitretos muito finos na ferrita, enquanto nenhum precipitado
pôde ser visto na fase expandida de austenita. Esse comportamento foi atribuído ao maior teor
de cromo na fase ferrita (CHRISTIANSEN E SOMERS, 2006).
10
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4 PARTE EXPERIMENTAL
O material usado neste trabalho é o aço inoxidável super duplex UNS S32750. As
composições químicas nominais são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1- Composição química nominal do aço super duplex UNS S32750 (% massa).
Material Cr Mo Ni C N Mn Si P S Fe
UNS
24,92 3,77 7,05 0,014 0,261 0,76 0,39 0,022 0,001 Bal.
S32750
Neste trabalho foram utilizadas 7 (sete) amostras de aço super duplex UNS S32750.
Inicialmente, as amostras foram lixadas com lixas d’água de granulometria 220, 600 e 1200
Mesh. Em seguida, foi polida em disco de feltro com pasta de alumina para adquirir um
aspecto espelhado.
Posteriormente, a amostra polida foi limpa em uma solução de álcool durante 5
minutos em um equipamento de ultrassom. Após a etapa de limpeza, a amostra foi seca com o
auxílio de um secador.
Tabela 2- Parâmetros de tratamento para a nitretação iônica em aço super duplex SAF 2507.
Temperatura
AMOSTRA Atmosfera (sccm) Tempo (h) Denominação
(°C)
1 SEM TRATAMENTO ST
2 SP2
350
3 SP3
17 H2 / 51 N2
4 SP4
400
5 4 SP5
6 450 SP6
7 SP7
15 H2 / 15 Ar / 30 N2 450
8 SP8
A Microscopia Óptica (MO) foi utilizada para medir a espessura da camada depositada
e analisar a microestrutura das amostras, as imagens foram capturadas na lateral de cada
amostra. Todas as amostras utilizadas em microscopia óptica foram atacadas por reagente
Behara (20 mL de ácido clorídrico, 80 mL de água destilada e 1 g de metabissulfito de
potássio) para revelar a microestrutura.
Foram realizadas quatro medidas de espessura ao longo do comprimento do filme
para cada amostra e obtido o valor médio de espessura e o desvio padrão associado à
espessura média dos filmes.
As análises foram realizadas em um microscópio óptico da marca Olympus, modelo
BX60M com uma câmera Express-Series acoplada. A captura e a análise de imagem foram
feitas através do software de análise de imagem “Image pro-plus” 4.5.0.29 da Media
Cybernetics, Inc. O fluxograma pode ser observado na Figura 10.
16
AMOSTRAS
UNS S32750
Lixadas
Imersas em álcool
Ultrassom (5 min.)
15 H2 / 15 Ar
PRÉ -
T = 350°C
SPUTTERING t = 1h
17 H2 / 51 N2 17 H2 / 51 N2 17 H2 / 51 N2 15 H2 /15 Ar/ 30 N2
T = 350°C T = 400°C T = 450°C T = 450°C
ANÁLISE DE MICROSCOPIA
MICRODUREZA VICKERS ÓPTICA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 3- Microdureza das amostras nitretadas e amostra controle do aço super duplex UNS S32750.
A microdureza do aço UNS S32750 segundo a literatura está em torno de 350 HV.
Pode-se notar, pela Tabela 3, que para todos os resultados de microdureza Vickers, mesmo os
valores mínimos de microdureza, apresentaram dureza superior à do aço sem tratamento. É
possível identificar valores de microdureza de até 1819,65 HV, obtido para o máximo valor
de microdureza da amostra SP6, valor este que representa um aumento, aproximadamente, de
5,19 vezes em relação à dureza do aço sem tratamento.
Já para as amostras SP7 e SP8, com atmosfera gasosa 15 H2 / 15 Ar / 30 N2, obtiveram
microdureza médias relevantes devido aos valores máximos, 1615,53 e 1504,32 HV,
respectivamente. Estas amostras apresentaram o fenômeno conhecido como efeito de borda,
que consiste em uma superfície não uniforme, como pode ser visto na Figura 11. Isso ocorre
porque átomos ejetados por sputtering formam uma nuvem sobre a região central da amostra,
dificultando a interação do plasma nessa região (ALVES Jr. et al., 2001), este resultado
também foi obtido por SOUSA et al.(2008).
18
Figura 11- Fotografia da amostra SP8, apresentando anéis de erosão quando tratada convencionalmente (a) e
valores de microdureza HV das amostras SP8 e SP7 com relação às identações realizadas da borda ao centro (b).
1800
SP8
1600
SP7
Microdureza (HV)
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Borda
Fonte: Autoria própria (2019).
As imagens obtidas por MO das amostras podem ser observadas pela Figura 12. Sendo
(a) e (b), amostras sem tratamento é possível observar que o material não apresenta nenhuma
fase precipitada, somente há a presença da ferrita e austenita que são características do AISD.
Ambas as fases estão com os grãos alinhados na direção de laminação, apresentando
características semelhantes aos resultados encontrados por Pessoa (2015), que também
desenvolveu pesquisas envolvendo o aço UNS S32750.
19
Figura 12- Micrografias das amostras estudadas para diferentes atmosferas de tratamento: (a) ST – 200x; (b) ST – 500x; (c) SP6 – 200x; (d) SP6 – 500x; (e) SP7 – 200x e (f)
SP8 – 500x.
Camada nitretada
Camada nitretada
Já no tratamento da amostra SP8, representada pelas letras (e) e (f), tem adição de
argônio no tratamento, a espessura de camada branca foi de 33,74 µm (Figura 14). De acordo
com Vitoi e Franco (2012) atmosferas contendo 1% e 5% de argônio levam a um aumento
significativo da espessura da camada, desde que a porcentagem de nitrogênio seja elevada.
21
Tabela 4- Microdureza das amostras nitretadas e amostra controle de aço super duplex UNS S32750 em
temperaturas diferentes.
Tabela 5- Valores das espessuras das camadas para o aço UNS S32750 nitretado.
Pereira Neto et al. (2016) estudaram o desgaste e corrosão do aço inoxidável super
duplex de nitretação a plasma F53, onde foi avaliado a relação dos parâmetros, temperatura,
microdureza e espessura da camada. De tal forma que quando um parâmetro aumenta, os
outros dois agem da mesma forma. Fato também ocorrido neste trabalho.
23
Figura 15- Micrografia das amostras (a) SP2 e (b) SP4 com aumento de 800x.
a)SP2
b)SP4
Por meio da Figura 17 é possível observar a ausência de precipitados nas amostras SP2
e SP4, isto é uma vantagem na utilização da nitretação em baixas temperaturas. Resultados
semelhantes foram encontrados por Pintaude et al. (2019) ao estudarem as micrografias dos
aços SAF 2205 e SAF 2507.
25
Figura 17- Micrografias das amostras tratadas: (a) 350°C – 200x; (b) 350°C –500x; (c) 400°C – 200x; (d) 400°C –500x; (e) 450°C – 200x e (f) 450°C – 500x.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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