MOSSORÓ
2014
NATHÁLIA MONTEIRO DANTAS
MOSSORÓ
2014
O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade de seus
autores
59f.: il.
Primeiro à Deus, pois pela fé que despejo Nele pude concluir essa etapa da minha vida. Por estar
comigo em todos os momentos da minha vida.
Aos meus pais, José Edilson Dantas e Girlene Monteiro Dantas, pela educação, por todo amor
e dedicação que sempre me deram, por todos os momentos que estiveram ao meu lado, me
apoiando e não me deixando desistir dos meus sonhos e desejos.
À minha avó, Emília, a minha irmã, Marina, e as minhas tias, Geruza, Gecilda, Ana Lúcia e
Francisca Gessé, que estiveram presente em todas as situações, me incentivando para
elaboração desse trabalho.
Em especial, o professor orientador Me. Bruno Tiago Angelo da Silva, pela dedicação,
paciência e orientação competente;
Aos meus amigos e colegas de faculdade que tanto contribuíram para a realização deste
trabalho, em especial: Ana Tália, Iasmyn, Eda, Sumaya, Márcia, Savanna, Felipe, Filho.
À equipe do laboratório da Lino Construções (na pessoa de Theo) pela ajuda concedida nos
ensaios.
Ao técnico de Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação – UFERSA Marcello Padre por
auxiliar os ensaios laboratoriais.
E a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para o desempenho deste trabalho.
RESUMO
Atualmente, o uso da energia intermodificada vem sendo muito discutido no meio técnico
rodoviário, no que diz respeito à eficácia de sua aplicação para determinados tipos de
materiais. Tendo em vista essa realidade, o objetivo principal do estudo é verificar a variação
de uma das propriedades tecnológicas de interesse à pavimentação. Neste contexto, o presente
trabalho visa contribuir para o conhecimento mais detalhado dos tipos de energias de
compactação a ser utilizada, através de um estudo comparativo em laboratório, será analisado
o desempenho das energias intermediária e intermodificada, onde terá um comparação da
resistência de cada energia em estudo, visando à realização dos ensaios de caracterização,
granulometria, compactação e CBR. As informações obtidas em laboratórios são bastante
úteis para o projeto de pavimentos e para a estimativa de seu desempenho, no decorrer de toda
a vida útil da via. Os resultados obtidos nas investigações de laboratório mostraram que os
valores de CBR aumentaram de forma significativa com o acréscimo da energia de
compactação, bem como a mudança de energia possibilitou a utilização do mesmo material
para diferente tipo de via.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 15
6 DIMENSIONAMENTO ................................................................................................. 50
7 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 56
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 57
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
O objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito de algumas das propriedades
geotécnicas de interesse à pavimentação em função das energias de compactação
intermediária e intermodificada. Visando a análise da eficiência da energia intermodificada ao
ser comparada com a energia intermediária.
3 REVISÃO DE LITERATURA
A forma original desse sistema foi proposta por Casagrande em 1942 para uso nos
trabalhos de construção de aeroportos sob responsabilidade do Army Corps of Engineers
durante a Segunda Guerra Mundial. Em cooperação com o U.S. Bureau of Reclamation, esse
sistema foi revisto em 1957. Atualmente, é utilizado amplamente por engenheiros. (DAS,
2011)
Nesse sistema, todos os solos são identificados pelo conjunto de duas letras, como
apresentado na Figura 1. As cinco letras superiores indicam o tipo principal do solo e as
quatro seguintes correspondem a dados complementares dos solos. Assim, SW corresponde a
17
De acordo com Pinto (2006) sendo de granulação grosseira, o solo será classificado
como pedregulho ou areia, dependendo de qual destas duas frações granulométricas
predominar. Por exemplo, se o solo tem 30% de pedregulho, 40% de areia e 30% de finos, ele
será classificado como areia – S.
Identificado que um solo é areia ou pedregulho, importa conhecer sua característica
secundária. Se o material tiver poucos finos, menos do que 5% passando na peneira n° 200,
deve-se verificar como é a sua composição granulométrica. Os solos granulares podem ser
“bem graduados” ou “mal graduados” (PINTO, 2006).
A expressão “bem-graduado” expressa o fato de que a existência de grãos com
diversos diâmetros confere ao solo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da
engenharia. As partículas menores ocupam os vazios correspondentes às maiores, criando um
18
Quando a fração fina do solo é predominante, ele será classificado como silte (M),
argila (C) ou solo orgânico (O), não em função da porcentagem das frações granulométricas
silte ou argila, pois, o que determina o comportamento argiloso do solo não é só o teor de
argila, mas também a sua atividade. São os índices de consistência que melhor indicam o
comportamento argiloso. (DAS, 2011)
Segundo Pinto (2006) ao analisar os índices e o comportamento de solos, Casagrande
notou que, ao colocar o IP do solo em função do LL num gráfico, como apresentado na Figura
2, os solos de comportamento argiloso se faziam representar por um ponto acima da reta
inclinada, denominada Linha A. Solos orgânicos, ainda que argilosos, e solos siltosos são
representados por pontos localizados abaixo da Linha A. A Linha A tem como equação a reta:
que, no seu trecho inicial, é substituída por uma faixa horizontal correspondente a IP de 4 a 7.
Para a classificação desses solos, basta a localização do ponto correspondente ao par de valores
IP e LL, na Carta de Plasticidade. Uma característica complementar dos solos finos é sua
compressibilidade. Os solos costumam ser tanto mais compressíveis quanto maior seu Limite de
19
f) Solos coluvionares: são formados por ação da gravidade. Entre eles estão os
escorregamentos das escarpas da Serra do Mar, formando os tálus nos pés do talude,
massas de materiais muito diversos, sujeitos a movimentação de rastejo. São também
classificados como coluviões os solos superficiais do planalto brasileiro depositados sobre
solos residuais.
g) Solos aluvionares: solos resultantes do carreamento pela água. Sua constituição depende da
velocidade das águas no momento de deposição. Existem aluviões essencialmente
arenosos, bem como aluviões muito argilosos, comuns nas várzeas quaternárias dos
córregos e rios.
Os métodos mecânicos são aqueles que não se adicionam nenhum material estranho ao
solo. Aumentam a densidade do solo, melhorando sua resistência mecânica e durabilidade.
Envolvem a redução de volume de vazios in situ do solo através da energia imposta;
preenchimento de vazios reduzindo os poros e inibindo a percolação da água e a erosão
provocada por ela, aumentando a durabilidade; aumento da compacidade, tendo-se o
acréscimo da resistência mecânica; drenagem e mantendo o conteúdo de água constante, a
mistura de tipos de solos diferentes. (SANTOS, 2012)
No entanto, a estabilização mecânica consiste em aplicar uma carga ao solo,
compactando-o. De acordo com Spence e Cook (1983), a finalidade da compactação é elevar
a densidade do solo, aumentando ao mesmo tempo a sua resistência. Para que a compactação
atinja melhores resultados, solos que possuam grãos de variados tamanhos e com uma
pequena quantidade de argila são preferíveis. Os autores afirmam ainda que as melhores
técnicas de construção com solo são aquelas nas quais a compactação é utilizada, mas para
resultados ainda melhores, tal técnica pode ser combinada com a adição de um aglutinante ou
um impermeabilizante.
Segundo Seed e Chan (1959, apud PINTO, 2008) a quantidade de água utilizada em
um processo de compactação influencia diretamente na resistência e na durabilidade do solo.
Eles estudaram a estrutura de formação do solo nos ramos seco e úmido da curva de
compactação observando algumas diferenças entre os dois ramos que deram origem ao
direcionamento do estudo efetuado nesta pesquisa. No ramo seco da curva, onde tem-se uma
baixa quantidade de água, ocorre o favorecimento do arranjo floculado (não alinhado) das
partículas de argila. Já no ramo úmido, conforme a quantidade de água é acrescida, o grau de
alinhamento entre as partículas aumenta, denominando-se arranjo dispersivo.
O carregamento efetuado durante a compactação pode gerar uma estabilização
25
estabilização mecânica. Este método é de extrema importância por conta da sua aplicação nos
órgãos rodoviários do Brasil.
As energias de compactação usualmente utilizadas no Brasil geralmente seguem as
especificações do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), atual DNIT
(Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), para obras de pavimentação
rodoviária (SOUZA JUNIOR, 2005). A norma técnica DNER-ME 129/94 estabelece as
energias de compactação normal, intermediária e modificada para se determinar a correlação
entre o teor de umidade e a massa específica aparente do solo seco.
As energias especificadas nesta norma são: normal, intermediária e modificada,
variando dimensões do molde e do soquete, número de camadas e golpes, conforme pode ser
observado na Tabela 1.
Ensaio AASHTO Normal (Tabela 2.1). No cilindro Proctor aplicam-se 25 golpes em cada
camada e no Califórnia, 56 (o mesmo número de golpes do ensaio normal).
Depois, com a evolução dos equipamentos de compactação, o DNER criou o ensaio
modificado de Proctor, com o objetivo de manter uma correta correlação com o esforço de
compactação no campo (DNER, 1996). Assim, estão especificados os ensaios de compactação
para os 3 níveis de energia (normal, intermediária e modificada) nas normas do DNER
(DNER-ME 129/94 - amostras não trabalhadas – e DNER-ME 162/94 - amostras
trabalhadas), conforme mostra a Tabela 3. Observa-se, nesta tabela, que para mudar a energia
de compactação nos ensaios preconizados pelo DNER, basta alterar somente os números de
golpes por camada. Os demais parâmetros permanecem os mesmos. (SOUZA JUNIOR, 2005)
No Estado do Ceará, uma nova energia tem sido utilizada para a compactação de
materiais granulares em obras de pavimentação. O Departamento de Edificações, Rodovias e
Transportes do Estado do Ceará (DERT/CE) regulamentou, em 1994, mais uma energia de
compactação, além das 3 especificadas pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
(DNER). Esta energia, denominada “intermodificada”, é obtida através da aplicação de 39
golpes (1,5 vezes a energia intermediária) por camada compactada no Cilindro Califórnia.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
O agregado utilizado nessa pesquisa foi reduzido de acordo com a norma DNER-ME
041/94 – Solos – preparação de amostras para ensaios de caracterização, como mostra a
Figura 9. Este processo é importante para garantir a uniformidade das amostras, permitindo,
assim, representatividade ao longo dos ensaios executados com o material em questão.
36
Para o cálculo do índice de forma é feita a separação das partículas retidas no crivo
redutor de abertura igual à metade do tamanho diretriz correspondente, anotando-se o seu
peso. A seguir, o material que passar no primeiro crivo redutor deve ser testado em um
segundo crivo redutor de abertura igual a 1/3 do tamanho diretriz da fração e anota-se o peso
do material retido neste crivo. A norma menciona ainda que se repitam estas operações para
todas as frações que componham a graduação escolhida e os cálculos que definem o índice de
forma se baseiam na expressão a seguir.
Onde:
f = índice de forma;
38
P1 = soma das percentagens retidas nos crivos I, de todas as frações que compõem a
graduação;
P2 = soma das percentagens retidas nos crivos II, de todas as frações que compõem a
graduação;
N = número de frações (ou de tamanhos diretrizes) que compõem a graduação
escolhida.
peneiramento.
Para a determinação dos valores dos pesos específicos aparentes secos máximos e das
umidades ótimas da mistura foram realizados ensaios de compactação no cilindro Proctor
conforme o método de ensaio ME-162/94 - do antigo DNER, atual DNIT. Neste ensaio foi
utilizada a energia intermediária de compactação, 26 golpes e a energia intermodificada, 39
golpes. A Figura 16 mostra as amostra de cada cilindro com aumento da porcentagem de
água.
4.3.3 CBR
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
90,00 %
80,00 %
70,00 %
Porcentagem que passa
60,00 %
50,00 %
40,00 %
30,00 %
20,00 %
10,00 %
0,00 %
0,01 mm 0,10 mm 1,00 mm 10,00 mm 100,00 mm
Diâmetro dos Grãos
O ensaio de compactação do solo foi realizado com energia intermediária (26 golpes)
e energia intermodificada (39 golpes). Os gráficos abaixo representam o comportamento do
solo após a sua compactação com diferentes teores de umidade, gerando assim pontos que
formam a curva de compactação do solo.
44
Adota-se para o índice CBR média dos maiores valores de cada corpo de prova para as
penetrações de 0,2” (2,54 mm) e 0,4” (5,08 mm), no caso 27,10% para energia intermediária e
32% para energia intermodificada.
Assim, conclui que o solo puro não é suficiente para a camada de base em um
pavimento, mas de acordo com o DNIT a sua utilização é viável para camadas de sub-base
(CBR≥20%).
120%
100%
Porcentagem que passa
80%
60%
40%
20%
0%
0,00 mm 5,00 mm 10,00 mm 15,00 mm 20,00 mm 25,00 mm 30,00 mm 35,00 mm 40,00 mm
Diâmetro dos grãos
Para fins rodoviários procura-se utilizar agregados que possuam forma cúbica, pois
estes materiais tendem a sofrer menos fracionamento ao serem submetidos aos esforços
oriundos de cargas de compactação, bem como aos esforços do tráfego.
O índice de forma de um agregado é definido de acordo com o preconizado na norma
DNER-ME 086/94. O valor encontrado varia de 0 a 1, sendo cada vez mais cúbico ao se
aproximar do valor 1 (cubo perfeito).
Com o ensaio pode-se obter o valor para o índice de forma de 0,81, o que enquadra o
agregado como sendo de forma cúbica. Portanto, apresentou-se apto para utilização de fins
rodoviários.
agregados de uma mistura. Foi constatado o valor para a abrasão de 27,45%, estando o
resultado dentro dos padrões da ABNT NBR 11806:1991, onde o mesmo deve ser inferior a
40%. Dessa forma, o material analisado nesta pesquisa mostrou-se dentro dos parâmetros
exigidos, consolidando a sua aplicaobilidade aos fins que este estudo se propõe.
Segundo Senço (2007) o ensaio abrasão los angeles é o ensaio mais aceito para
determinar a resistência de agregados – quando trabalhados em camadas ou quando fazendo
parte de misturas – aos esforços oriundos das cargas do tráfego. Embora seja um ensaio misto
de abrasão e impacto, tem apresentado muito boa correlação entre previsões baseadas nos
ensaios e o comportamento dos agregados na pista.
100,00 %
90,00 %
80,00 %
70,00 %
Porcentagem que passa
60,00 %
50,00 %
40,00 %
30,00 %
20,00 %
10,00 %
0,00 %
0,01 mm 0,10 mm 1,00 mm 10,00 mm 100,00 mm
Diâmetro dos Grãos
A mistura do solo e brita em estudo apresenta descontinuidade nas dimensões dos seus
grãos, possuindo graduação principalmente entre o intervalo de 0,1 a 2 mm.
48
3,30 g/cm³
2,80 g/cm³
Peso específico seco
2,30 g/cm³
1,80 g/cm³
Intermediária
1,30 g/cm³
Intermodificada
0,80 g/cm³
0,00 % 2,00 % 4,00 % 6,00 % 8,00 % 10,00 %
Umidade
O gráfico indica que quanto maior foi a energia de compactação, maior a massa
específica seca e menor a umidade ótima. Este comportamento já era esperado, pois o
acréscimo na energia de compactação causa fragmentação nos agregados, havendo assim uma
melhor reorganização das partículas, no que resulta numa maior massa específica seca.
No entanto, pode-se observar que a umidade ótima para a energia intermediária foi de
5,2% e para a intermodificada 4,8%. Ao compara-las com o solo puro que para a energia
intermediária teve-se 7,8% e para a intermodificada 7,2%, é possível perceber que houve uma
redução da umidade ótima, isso se deu devido a utilização do agregado granítico pois o
mesmo não absorve muita água.
49
Como realizado no CBR do solo, adota-se para o CBR a média dos maiores valores de
cada corpo de prova para as penetrações de 0,2” (2,54mm) e 0,4” (5,08mm). Dessa forma,
para a energia intermediária obteve-se um CBR de 66,57% e para a energia intermodificada
81,26%.
Assim, conclui-se que a mistura na energia intermediária, por possuir CBR > 60% e
CBR < 80%, pode ser aplicada para vias de tráfego médio. Já na energia intermodificada, por
apresentar CBR > 80% pode ser aplicada para vias de alto volume de tráfego.
50
6 DIMENSIONAMENTO
Este item consiste em dimensionar uma via de médio volume de tráfego ( < N ≤ 5.
), já que o CBR para essa energia se enquadrou nesse tipo de via, com passagem de
veículos leves, e revestimento com tratamento superficial, sendo as camadas granulares.
Adotando subleito com CBR de 10%, nesse caso não há necessidade de um reforço.
Tem-se para a sub-base o uso do solo puro com CBR = 27,10%, como já mencionado no
trabalho e a base composta da mistura de solo e brita (60% solo – 40% brita) com CBR de
66,57%.
A Tabela 5 mostra as espessuras mínimas de revestimento betuminoso de acordo com
o DNIT (2006), assim para uma via de médio volume de tráfego (106 < N ≤ 5.106) a espessura
mínima de revestimento (R) = 5cm.
Onde:
KR: coeficiente de equivalência estrutural do revestimento;
53
R: espessura do revestimento;
KB: coeficiente de equivalência estrutural da base;
B: espessura da base;
H20: espessura de pavimento sobre a sub-base;
Ks: coeficiente de equivalência estrutural da sub-base;
h20: espessura da sub-base;
Hn: espessura do pavimento sobre a camada com IS = n;
Kref: coeficiente de equivalência estrutural do reforço de subleito;
hn: espessura do reforço do subleito;
Hm: espessura total do pavimento necessária para proteger um material com CBR ou
ISC igual a m.
Base:
Logo,
Sub-base:
Assim,
Logo,
Sub-base:
Assim,
7 CONCLUSÕES
- O solo ensaiado possui valores de LL inferiores a 25% e de IP inferiores a 6%. Esse fato
permite o enquadramento do material, quanto aos critérios de plasticidade, o que permite
assim a aplicação em camadas de base e sub-base de pavimentos.
- Quanto aos resultados dos ensaios de compactação pode-se observar que as massas
específicas secas máximas aumentaram, porém com uma variação muito pequena, e as
umidades ótimas diminuíram com o acréscimo de energia de compactação. De acordo com a
teoria, os resultados encontrados para esses dois parâmetros já eram esperados quando se
eleva a energia de compactação;
- Com relação as umidades ótimas verificou-se que com a adição do agregado granítico,
houve uma diminuição da umidade ótima, isso se dá pelo fato do agregado granítico não
absorver uma certa quantidade de água.
- Em se tratando dos resultados dos ensaios de CBRs conclui-se que o acréscimo de energia
de compactação tende a elevar os valores de CBRs, provavelmente existe uma energia, entre
as energias intermediária e intermodificada, mais adequada para cada situação de projeto.
REFERÊNCIAS
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Editora: LTC. 6 ed. Rio de Janeiro -
RJ, 2003.
DNIT. Manual de Pavimentação – Versão Preliminar DNIT. 3ª Edição. Rio de Janeiro - RJ,
2006.
NEVES, C. M. M.; FARIA, O. B.; ROTONDARO, R.; SALAS, P. C.; HOFFMANN. Seleção
de Solos e Métodos de Controle em Construção com Terra – Práticas de Campo. Rede
Ibero-americana PROTERRA. 2009. Disponível em: http://www.redproterra.org. Acessado
em 15 de maio de 2014.
PINTO, C. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3 ed. São Paulo: Oficinas de Textos,
2006.
59
SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. Editora Pini LTDA. São Paulo - SP,
2007.
SPENCE, R.J.S; COOK, D.J. Building Materials in Developing Countries. John Wiley &
Sons editors., 1ed., New York, 1983.