Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEIXEIRA DE FREITAS, BA
AGOSTO – 2018
EDNEIA RODRIGUES VIDAL
TEIXEIRA DE FREITAS, BA
AGOSTO – 2018
22 de Agosto de 2018.
ii
Dedico este trabalho primeiramente a
Deus, minha família, orientador e
principalmente minha filha Júlia por ter
sido compreensiva e dado todo seu apoio
para que eu chegasse até aqui.
iii
AGRADECIMENTOS
iv
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 6 - Representação gráfica das camadas Telhado Verde do tipo Intensivo .... 11
Figura 8 – Tipo Intensivo: Primeiro Telhado Verde com Floresta de Mata Atlântica do
Mundo. Prédio da Gazeta em São Paulo-SP ............................................................ 13
v
LISTA DE TABELAS
vi
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................. viii
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
6. CONCLUSÕES .................................................................................................. 31
vii
RESUMO
viii
ABSTRACT
The demand for housing and infrastructure works puts the construction sector in a
strategic position to obtain wealth, job creation and sustainable development. In
contrast, this is the sector that causes the most impact on the environment. In this
sense, this work presents the green roof as an alternative technology to problems
related to the construction industry. The present research sought to develop an
architectural and structural project for the bus stop located at BR 101, Km 882, in
front of the IFBAIANO - Teixeira de Freitas campus - with the adoption of extensive
green roof as a cover. This project is justified by the fact that there is a need for
improvements in the existing structure in order to satisfactorily meet the users, since
it is not covered in adequate dimensions, the materials used do not contribute to the
heat in hotter periods and nor does it offer, with quality, shelter on rainy days. The
methodology used for data collection consisted of bibliographic review, topographic
survey and opinion survey through form. As results this work presents graphs of data
from the opinion survey conducted with the Google Forms tool and graphical
representations - architectural and structural. In the opinion poll, intended for the
campus community - 106 people answered the survey - 71.7% of those used the bus
stop every day and 50.9% considered the current facilities bad. Although research
has shown that 47.2% of users do not have knowledge about the topic, green
roofing, even so, 97.1% support the project. As for the graphical representations
these were conceived considering the climatic characteristics of the site and flow of
users.
Keywords: green roof, forage peanut, urban constructions, architectural design.
ix
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, no Brasil, quase 85% das pessoas vivem nas cidades, enquanto
que, a nível mundial, estima-se que, diariamente, 200.000 pessoas passam a
integrar as áreas urbanas. O crescimento acelerado das cidades impulsiona a
aquisição de bens e serviços oriundos da indústria da construção civil. Apesar de
desempenhar papel importante para o desenvolvimento do país, a indústria da
construção é o setor da economia que mais se utiliza dos recursos naturais,
consome matéria e energia de forma intensiva e, consequentemente, gera impactos
consideráveis ao meio ambiente (CIB, 2012). Os resíduos advindos do setor somam-
se mais de 50% de todos os resíduos gerados pelas atividades humanas (MMA,
2018). Esses dados revelam um modelo de produção na “contramão” do
desenvolvimento sustentável1.
1
"um processo holístico que aspira a restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes
natural e construído, e a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a
equidade econômica".(BRASIL, 2018)
2
“um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes
bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência
econômica”. (BRASIL, 2018)
1
[...] fazer com que as empresas, governos e sociedade repensem seus
produtos, suas relações, serviços e estratégias, a partir das dimensões
ambiental, social e econômica (CBIC, 2012).
2
A adoção de métodos construtivos que resultem em maior eficiência
energética, maior aproveitamento e/ou drenagem das águas pluviais e
paralelamente a esses, assegure a dignidade humana e a coexistência entre as
espécies, deve ser fomentada pelo governo através de políticas públicas e
normativas legais. Além disso, instituições de ensino e participação social são
fundamentais para haver a tão necessária mudança que se busca.
Alguns desses métodos já vêm sendo utilizados em pequena escala como é o
caso da fabricação e utilização dos tijolos ecológicos, implantação de coberturas
verdes, instalação de placas solares, utilização de madeira de manejo sustentável e
de áreas de reflorestamento.
Dentre as técnicas citadas, o Telhado Verde vem se destacando. Deve-se a
isso, o apelo estético e a funcionalidade da estrutura. A utilização das coberturas
verdes em áreas de interesse social vem sendo incentivada em diversos países há
alguns anos. No Brasil, alguns estados vêm adotando essa prática, por exemplo, em
São Paulo na cidade de Guarulhos, dá-se desconto de 20% no IPTU para imóveis
que adotem técnicas ou materiais sustentáveis, como a biocobertura (CBIC, 2015).
Isso também ocorre na cidade do Rio de Janeiro – RJ e Fortaleza - CE, ambas com
variações nos benefícios.
Sabe-se, contudo, que o Telhado verde é um método milenar, que se insere
nos novos paradigmas da construção sustentável. Inúmeros escritos históricos
apontam a utilização desse método com objetivos estéticos, redução da sensação
térmica, fins religiosos e até mesmo demonstração de poder em civilizações antigas.
Frente aos novos paradigmas da construção sustentável, contudo, o método em
questão aplica-se como uma ferramenta avançada e contribui para a integralização
do homem urbanizado à natureza (CORDONI, 2012). Além do mais, é uma das
soluções contemporâneas encontradas para minimizar o efeito estufa, reduzir o
consumo de energias não renováveis, conservar os recursos hídricos, aproveitar
áreas antes inutilizadas, além de melhorar os aspectos estéticos das estruturas
construídas (IGRA, 2018).
A partir da integração dos temas: Meio ambiente desenvolvimento social e
crescimento econômico; o Telhado Verde destina-se a reduzir os principais impactos
causados pela atividade da construção, visto que corresponde a uma técnica que
3
aborda temas interdisciplinares e, quando bem empregada, converge para o
desenvolvimento humano (CBIC, 2012).
A concepção de projetos para implantação de telhados verdes, em caráter
interdisciplinar, ultrapassa as fronteiras técnicas e permite ser idealizado por
indivíduos que, mesmo não dispondo de vivência na área da construção civil, ainda
assim, reconhecem os benefícios intrínsecos à sua implantação.
Sendo assim, o programa de extensão do Ministério da Educação – ProExt - e
o componente curricular Projeto Integrador I, II e III da Universidade Federal do Sul
da Bahia, no que tange o princípio de interdisciplinaridade na construção do
conhecimento, afirma que cabe à comunidade estudantil juntamente com outros
setores da sociedade ampliar as fronteiras do saber por meio de ações que
corroboram com o desenvolvimento sustentável.
A intervenção através de pesquisas e elaboração de projetos com intuito de
melhorar a qualidade de vida humana com o menor impacto possível ao meio
ambiente é fundamental. Uma maneira de contribuir com essa questão é discutir as
vantagens e desvantagens do telhado verde nas construções urbanas de modo a
apresentar para a sociedade em geral métodos mais sustentáveis para o setor da
construção.
Nesse sentido, este trabalho foi desenvolvido por docentes, alunos e
parceiros (Outras instituições de ensino, IF Baiano - Campus Teixeira de Freitas e
Faculdade Pitágoras), com apoio do poder público através das secretarias
municipais, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos e Secretaria
Municipal do Meio Ambiente; visando promover o uso do telhado verde como técnica
alternativa para a construção de coberturas em edificações, particularmente em
áreas urbanas e de uso público.
Dessa forma, este trabalho objetivou elaborar projetos arquitetônico e
estrutural para o ponto de ônibus localizado em frente ao IF Baiano (campus
Teixeira de Freitas) utilizando cobertura verde (Telhado Verde) a fim de apresentar à
Secretaria Municipal de Infraestrutura de Teixeira de Freitas-BA uma alternativa
atual e sustentável para amenizar os impactos do aumento das construções urbanas
e redução da área verde no município.
4
2. OBJETIVO GERAL
3. REVISÃO DE LITERATURA
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1960, 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010.
(1) População recenseada. (2) População residente.
5
No município de Teixeira de Freitas, localizado no extremo sul baiano, a
urbanização é ainda maior. De acordo com os dados do último Censo (2010)
realizado pelo IBGE, o percentual da população residindo em áreas urbanas é de
93%, percentual bem acima da média nacional (84,4%). Esses dados refletem a
realidade do município, onde se vê uma ocupação desordenada do espaço, redução
da vegetação nativa, alagamentos em épocas chuvosas e altos índices de
criminalidade. Comparada às cidades vizinhas, a cidade de Teixeira de Freitas, além
de ser a mais populosa é também a que mais tem pessoas vivendo em áreas
urbanas, conforme se verifica na tabela 2 e no gráfico 1.
Fonte:2010
Fonte: Censo IBGE, Censo Demográfico
(IBGE). 2010.
Adaptada pela autora.
POPULAÇÃO RESIDENTE, TOTAL E URBANA DOS
PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DO EXTREMO SUL BAIANO
Teixeira de Freitas
Prado
Porto Seguro
Nova Viçosa
Mucuri
Jucuruçu Urbana
Itanhém Total
Itamaraju
Eunápolis
Caravelas
Alcobaça
6
Com a migração da população do meio rural para as cidades as pressões
sobre o meio ambiente aumentam. Diversas atividades passam a ser realizadas em
áreas antes ocupadas por florestas, corpos hídricos ou outro tipo de ecossistema
natural. Essas interferências alteram significativamente o meio ambiente e em
muitos casos as mudanças são irreversíveis. Árvores dão lugar a estradas, rios
tornam-se depósitos de resíduos sólidos e efluentes, manguezais são desmatados
para fins habitacionais. Tudo isso em prol do “desenvolvimento e melhoria na
qualidade de vida humana”. E, para tanto, a indústria da construção desempenha
papel central, desde a extração da matéria prima até a disposição dos resíduos
gerados.
Os métodos construtivos empregados nas edificações urbanas denotam o uso
excessivo dos recursos naturais e o distanciamento da sociedade da paisagem
natural. A redução da fauna e da flora e a impermeabilização do solo são as maiores
consequências do atual modelo de urbanização no Brasil (CBIC, 2012). Sendo
assim, o uso de coberturas verdes caracteriza-se como uma alternativa mitigadora,
atemporal, que vem sendo empregada desde os primórdios da civilização (SAVI,
2012)
De certo que a partir dos avanços tecnológicos adquiridos ao longo do tempo,
as técnicas empregadas para a implantação dos telhados verdes foram sendo
modificadas.
O telhado verde é um sistema construtivo onde são aplicadas sobre uma laje
– ou outra estrutura – camadas de solo, material filtrante, manta impermeabilizante,
canais drenantes e vegetação (UHMANN et. al, 2016). Esse tipo de técnica pode ser
empregada sobre diferentes tipos de estruturas e materiais – Concreto, madeira,
metais, etc. – e com diferentes tipos de inclinações, além disso, pode ser adaptada
de acordo com o porte da vegetação que, por sua vez, determina a tipologia da
cobertura em intensiva, semi-intensiva e extensiva (REBOLLAR, 2012).
O surgimento dessa técnica remonta a tempos remotos. Segundo SAVI
(2012), a Escandinávia e a Islândia foram os primeiros países a utilizarem essa
tecnologia, que na época tinha a função de garantir isolamento térmico no inverno
7
devido à sua capacidade de absorver parte da radiação, através da fotossíntese, e
de refletir a outra parte, mantendo o ambiente termicamente agradável.
De acordo Pereira (2010) apud. Rebollar (2012), é no período da pré-história
que se registram os primeiros telhados verdes. Com a estabilização do clima (há
aproximadamente 10.000 anos) os seres humanos passaram da condição de
nômades a sedentários desenvolvendo, assim, moradias mais duráveis de modo a
garantir abrigo e conforto.
Na Idade Antiga o desenvolvimento da escrita e aquisição de conhecimentos
acerca de fenômenos naturais favoreceram o surgimento de classes sociais e o
desenvolvimento de técnicas construtivas. É nessa época que surgem os grandes
monumentos, como as pirâmides (Zigurates). Acredita-se que o telhado verde
encontrava-se presente nesses monumentos.
O exemplar mais significativo dessa época de acordo Nascimento (2008)
apud Savi (2012) são os Jardins Suspensos da Babilônia, um zigurate recoberto por
vegetação, (Figura 1). Considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo sua
localização exata e até mesmo existência é motivo de questionamentos entre
estudiosos.
8
edificações de uso público como, por exemplo, o Mousoléu do Imperador Adriano
localizado em Roma (ROSTOVZEFF, 1998 apud. REBOLLAR, 2012).
Há vários relatos do uso de telhados verdes nas habitações da antiguidade.
Na Europa o frio extremo, a supertição e até religiosidade eram motivos para cultivar
plantas nos topos das edificações. Na América do Norte não foi diferente. Apesar de
pouco conhecidas, as habitações dos esquimós (População indígena do círculo
polar ártico) eram constituídas de pedras, ossos de baleias e cobertura verde
(GUBSER, 1965 apud. REBOLLAR, 2012).
Na idade média destacam-se os telhados intensivos em mosteiros e a
durabilidade das estruturas construídas, podendo ser visitadas até os dias atuais,
como as Torres Guinigi (REBOLLAR, 2012).
Nos dias atuais com o advento da globalização e conquistas de novas
tecnologias, os materiais utilizados e as técnicas empregadas nas construções não
só se diversificaram como também se intensificaram. Os telhados verdes, antes
amplamente difundidos nas mais variadas culturas, hoje são vistos como técnica
alternativa, com poucos exemplares implantados.
De acordo Silva (2011), os primeiros projetos de telhados verdes de destaque
no Brasil são do paisagista Burle Marx, como exemplos o autor cita o edifício sede
do MEC, construído em 1936 (Figura 2) e o Banco Safra de 1988 (Figura 3). Mais
recentemente, outros empreendimentos adotaram a prática, como o Centro de
Pesquisas Schlumberger Brasil, 2010 (Figura 4) e o Centro Cultural de São Paulo
(Figura 5). Além desses, há registros de grandes obras espalhadas principalmente
nos grandes centros urbanos.
Figura 2- Telhado Verde - Burle Marx –RJ Figura 3- Telhado Verde Banco Safra - Burle Marx
Fonte: archdaily.com.br Fonte: SãoPauloCity
9
Figura 4- Centro de Pesquisas Schlumberger Figura 5: Telhado Verde - Centro Cultural
de SP
Fonte: zanettini.com.br Fonte: centrocultural.sp.gov.br
a) Tipo Intensivo
De acordo com a Internacional Green Association (IGRA) o telhado verde é
considerado do tipo intensivo quando:
O porte da vegetação for de médio a grande porte;
A estrutura deve possuir altura entre 15 cm a 40 cm para a camada de
substrato;
Suportar uma carga de 180kg/m² a 500Kg/m².
b) Tipo Semi-intensivo
Para ser considerada do tipo semi-intensivo a estrutura deve atender aos
seguintes requisitos:
A vegetação deve ser de porte médio;
A estrutura deve possuir altura entre 12 cm a 25 cm para o substrato;
Suportar uma carga de 120kg/m² a 200Kg/m².
c) Tipo Extensivo
O tipo extensivo é o mais utilizado por demandar menos recursos para
construção e manutenção. Caracteriza-se por:
Utilizar vegetação rasteira ou de pequeno porte;
10
Possuir estrutura com altura entre 06 a 20 cm para o substrato (CORSINI,
2011);
Suportar uma carga de 60kg/m² a 150Kg/m²
12
O telhado verde do tipo extensivo (figura 9) refere-se basicamente ao sistema
onde são utilizadas: gramíneas, suculentas e espécies de pequeno porte. São
considerados de baixo custo comparado ao tipo intensivo. Outro ponto positivo é a
Figura 8 – Tipo Intensivo: Primeiro Telhado Verde com Floresta de Mata Atlântica
do Mundo. Prédio da Gazeta em São Paulo-SP.
Fonte: arvoresdesaopaulo.wordpress por: Cardim (2015).
Todos os tipos de telhado verde representam uma solução viável para obtenção
de melhorias na qualidade de vida e redução dos impactos ambientais advindos da
13
construção civil. Na tabela 3, observam-se as peculiaridades de cada técnica
construtiva aqui já citadas.
Fonte: http://bioclimatismo.com.br/telhado-verde/
14
em processos e produtos (CBIC, 2017) é fundamental para alcançar o
desenvolvimento sustentável.
De modo a reduzir os impactos ambientais na indústria da construção, o método
construtivo telhado verde traz uma série de benefícios, os principais são:
15
Tabela 4 – Comparação do Total da água escoada entre as coberturas existentes
iii. Qualidade do ar: A vegetação presente nos telhados verdes tem a capacidade
de filtrar partículas presentes no ar (BALDESSAR, 2012). Além disso, através da
fotossíntese há a captura de gás carbono da atmosfera e a liberação do oxigênio.
16
vi. Vida útil: A vida útil do telhado verde determina a sustentabilidade do projeto a
longo prazo. Para MORAES (2013), a vida útil dos materiais empregados nas
edificações está intimamente relacionada ao gradiente térmico do meio em que
estão submetidos. Desse modo, a cobertura verde tem vantagens nesse quesito
por contribuir para uma menor variação de temperatura interna (POUEL et al,
1998 apud MORAES ,2013)
17
3.2. VEGETAÇÃO
Figura 10: Espécies escolhidas para a cobertura verde - Ponto de ônibus. (De cima para baixo)
Lambari roxo (primeira imagem) e Amendoim forrageiro (segunda imagem).
18
dentro do solo. (PEREIRA et al, 1999). Quanto à adaptabilidade edafoclimática,os
autores afirmam que o amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível
do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a
1.200 m/aa. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados. Esta leguminosa é
bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade.
A espécie Arachis pintoi produz pouquíssima quantidade de sementes sendo,
portanto, para a sua propagação recomendado o uso de mudas ou estolões bem
desenvolvidos. O plantio pode ser feito em sulcos espaçados de 0,5m ou em covas
com espaçamento de 1,0 x 0,5m. Para maior rapidez no estabelecimento
recomenda-se o plantio em faixas alternadas gramínea x leguminosa, com 2,0 a 3,0
m de largura (PEREIRA et al, 1999).
Possui características de agressividade em cobrir o solo e tolerância ao
sombreamento, além disso, esta leguminosa pode ser utilizada em consórcios com
espécies de gramíneas igualmente agressivas como as do gênero Brachiaria.
Para o plantio recomenda-se fazê-lo o mais rápido possível e com o solo em boas
condições de umidade num espaçamentos de 1 estolão a cada 20 cm, em sulcos
espaçados de 50 cm ou em covas (3 estolões por cova) espaçamento de 0,80 x
0,50m ambos com aproximadamente 15 cm de profundidade (PEREIRA et al, 1999)
19
4. MATERIAL E MÉTODOS
20
4.2. TECNOLOGIA UTILIZADA
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
21
as ações descritas sejam realizadas. O que dependerá da disponibilidade de
recursos.
22
Figura 9 - Projeto Arquitetônico
MEMORIAL DESCRITIVO
OBJETIVO DO MEMORIAL:
23
VISTA PARALELA:
LEGENDA:
24
Figura 10 - Projeto Estrutural
25
Figura 11 - Primeira parte da planilha de orçamento das obras civis – Ponto de ônibus
26
Figura 12 - Segunda parte da planilha de orçamento das obras civis – Ponto de ônibus
27
Quanto aos dados obtidos através dos gráficos da pesquisa de opinião, foi
possível analisar que, das 106 pessoas que responderam os formulários, 76 utilizam
o ponto de ônibus (Gráfico 2), 54 avaliam a estrutura como ruim e 30 como péssima
(Gráfico 3).
29
Gráfico 6 - Avaliação de desconforto
30
6. CONCLUSÕES
31
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
32
cobertura-de-edificacoes-com-vegetacao-requer-260593-1.aspx>. Acesso em: 18
Jun 2018.
GREEN ROOF TECHNOLOGY. Green Roof Technology. Green Roof Plants, 2018.
Disponível em: < http://www.greenrooftechnology.com/>. Acesso em: 14 Mai. 2018.
33
Construído Qualidade no processo construtivo, 1998, Florianópolis.
Anais...Florianópolis: Npc/Ecv/Ctc/UFSC, 1998.
34