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Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
Janeiro / 2013
Patrícia Maria Ribeiro Lacôrte
Belo Horizonte
2013
A minha família, amigos e professores pelo apoio,
incentivo e dedicação.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha família, bem como a meus amigos pelo apoio e compreensão devido
ao pouco tempo que tive durante o período do curso para estar com eles.
Agradeço aos meus colegas de classe pela paciência nos trabalhos em grupo, pois
somos de gerações diferentes. Senti muito carinho e respeito por todos.
Agradeço a Deus por ter tido esta oportunidade, por ter melhorado minha auto-estima e
ter me sentido tão feliz em poder aprender e recordar em um ano coisas que não
assimilei em seis anos de graduação, talvez por falta de maturidade.
Agradeço ao Universo por poder, daqui para frente, estar trilhando novos caminhos, por
estar crescendo profissionalmente e melhorando como seu humano, ampliando meus
conhecimentos e podendo contribuir de alguma forma para a sociedade e a saúde de
nosso planeta.
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10
2. OBJETIVO ....................................................................................................... 11
4 CONCLUSÃO .................................................................................................. 49
ANEXOS .............................................................................................................. 51
1 INTRODUÇÃO
Estudos demonstram que 40% a 70% da massa dos resíduos urbanos são
gerados em canteiros de obras, conforme observado por alguns pesquisadores
como Hendriks (2000) e Pinto (1999). Pode-se dizer que 50% dos entulhos são
dispostos irregularmente na maioria dos centros urbanos brasileiros.
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2 OBJETIVO
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.5.1 Características
3.5.2 Plano a passo para a elaboração do PGRCC – Plano de Gerenciamento de
decíduos da Construção Civil
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3.1 Caracterização dos Resíduos da Construção Civil
Esta norma classifica os resíduos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública. Segundo a norma, entende-se por Resíduos Sólidos,
os resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividade da
comunidade de origem: Industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
serviços e varrição. Também os classificam como:
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. CLASSE A – São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais
como de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação. Exemplos:
cacos de cerâmica, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, concreto,
argamassa,entre outros.
Resíduos Classe 1:
Materiais com potencial de aplicação máxima.
Possuem as melhores propriedades tanto na sua ocorrência natural, na forma
processada ou combinada, ou quando já registrado um desempenho satisfatório.
Ex.: escória de alto-forno, resíduo de demolição, cinza volante.
Resíduos Classe 2:
Materiais que requerem um processamento mais extenso e/ou quando suas
propriedades não são tão adequadas quanto às da classe 1.
Ex.: pneus e borracha, resíduos de ardósia.
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Resíduos Classe 3:
Materiais que se mostrem menos promissores do que os das classes 1 e 2,
recomendados somente para casos isolados. Ex.: areia de fundição, resinas.
Resíduos Classe 4:
Materiais que se mostram muito pouco promissores como materiais para
Construção Civil. Ex: alguns resíduos radiativos.
Resíduos Industriais:
Que são os gerados em um processo produtivo e geralmente têm geração
concentrada, sendo mais fácil sua recuperação. Ex.: escórias, cinzas volantes.
Resíduos Pós-Consumo:
Que são resultantes do consumo de um bem e são gerados de forma difusa no
ambiente. Geralmente são misturados aos resíduos municipais. Necessitam de
sistema de coleta seletiva. Ex.: latas de alumínio, papelão, entre outros.
Tabela 1
Variação do volume e do tipo de resíduo em
função das etapas da obra
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3.2 Termos mais Usados nos Processos de Reciclagem e
acondicionamento na Construção Civil
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. Agregados reciclados: Material granular proveniente de beneficiamento de
Resíduo da Construção Civil de natureza mineral (concreto, argamassa, produtos
cerâmicos e outros), designado como classe A, que apresenta características
técnicas adequadas para aplicação em obras de edificação ou infraestrutura
conforme especificações da norma brasileira NBR 15.116/2004 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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Na alvenaria estrutural e de vedação, a simples utilização do conceito de
modulação ou paginação pode reduzir significativamente o desperdício, assim
como a geração de resíduos, levando-se em conta o uso de meios blocos e
espessura adequada da argamassa de assentamento. Portanto, com o objetivo
de minimizar a geração dos resíduos classe A, é necessário planejar
cuidadosamente a execução da alvenaria desde a fase dos projetos de
arquitetura, estrutura(s) e instalações prediais, até o projeto de produção da
própria alvenaria.
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madeira madura, matéria orgânica. Destinam-se, após beneficiamento, à
preparação de argamassa e concreto não estrutural.
A - Madeira
A.I) Características
Na construção civil, a madeira é utilizada de diversas formas em usos
temporários, como: fôrmas para concreto, andaimes e escoramentos. De forma
definitiva, é utilizada nas estruturas de cobertura, nas esquadrias (portas e
janelas), nos forros e pisos.
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c) garantir que a madeira adquirida seja de boa qualidade a fim de suportar os
esforços a que será submetida, tanto na montagem quanto na desmontagem da
forma, adquirindo as peças de empresas que possam comprovar a origem da
mesma, seja através de certificação legal ou de um plano de manejo aprovado
pelo IBAMA, com a apresentação de nota fiscal e documentos de transporte –
IBAMA. Para que a madeira seja co-processada em fornos (fábrica de cimento),
há necessidade de rastreamento legal.
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mesma peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa
economia de dinheiro e matéria-prima.
Deve-se, ainda, evitar que a madeira usada nas fôrmas seja tratada com produtos
químicos e que se evite o emprego desnecessário de pregos, para facilitar a
desforma ou sua reciclagem.
Deve-se verificar a possibilidade do reuso das peças, ou seja, utilizar uma mesma
peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa economia de
dinheiro e matéria-prima.
B – Metais
B.I) Características: Os metais utilizados na construção civil apresentam uma
variedade muito grande de tipos, tanto quanto ao seu componente metálico
básico (ferro, alumínio, cobre, chumbo, estanho, antimônio, dentre outros) como
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pelas diversas ligas que deles são fabricadas (aço carbono, aço cromo níquel,
aço inoxidável, bronze, duralumínio, latão etc.). Então, o seu valor como resíduo
para venda e a sua reutilização na obra dependerão do material de que é
constituído e do seu acabamento superficial, tais como, barras de aço lisas,
nervuradas, tubos de aço galvanizado, eletrodutos de ferro, brocas, pregos,
eletrodos, soldas chapas pretas ou de aço inoxidável, perfis, tubos e chapas de
cobre e alumínio anodizados, acessórios cromados de cozinhas e banheiros, por
exemplo. Assim, ao se adquirir um dado tipo de material, solicitar as
especificações técnicas do fabricante que contemple, ao máximo, suas
características, de modo a permitir sua reciclagem ou venda mais conveniente.
Em vista desta grande variedade, no Quadro 7 constam somente os metais mais
significativos em termos de volume e valor.
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Os resíduos metálicos (sucatas) podem ser enviados para as diversas empresas,
cooperativas e associações que os comercializam ou reciclam. A seguir
apresentamos algumas empresas que recebem este resíduo na Região
Metropolitana de Belo Horizonte e que o encaminham para reciclagem, sendo
que foram contemplados os metais com geração mais significativa, ou seja, aço,
ferro e alumínio.
C - Papelão e sacarias
C.I) Características
Os resíduos compostos de sacarias e papelão gerados na obra podem ser
divididos em:
- sacarias em geral e papelão contaminados (sacos de cimentos, argamassa etc.);
- papel e papelão não contaminados (embalagens).
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D – Plástico
D.I) Características
Dentre os resíduos de plástico não contaminados e gerados na construção civil
podemos citar os seguintes:
- plástico filme usado para embalar insumos;
- aparas de tubulações.
Esses resíduos, quando isentos de contaminação por resíduos perigosos, podem
ser encaminhados para as diversas associações e empresas de reciclagem.
E - Vidro
E.I) Características
A construção civil utiliza principalmente os vidros planos, fabricados em chapas.
Um outro tipo de vidro plano, utilizado em menor escala pelo mercado da
construção civil são os vidros translúcidos, chamado impresso ou fantasia.
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E.III) Reutilização e reciclagem dos resíduos
Pode-se, no caso de pequenas quebras, identificar esquadrias com espaço para
instalação de vidro menor e ajustá-lo para o reaproveitamento nestes pontos. O
contratante preferencialmente deverá incluir no contrato ou pedido que o
fornecedor deverá realizar a coleta seletiva e se incumbirá pela correta
destinação. Esta sugestão se deve ao fato de que os fornecedores, em função de
acúmulos de resíduos de mesma natureza, terão maior volume e
consequentemente terão maior viabilidade de destinação adequada.
A – Gesso
A.I) Características
Os resíduos de gesso são classificados pela resolução CONAMA 307 como
classe C, ou seja, “são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas
tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/ recuperação”.
Cuidados preliminares
Algumas medidas relativas ao armazenamento e ao manuseio do gesso podem
ser tomadas para minimizar a geração do resíduo, além dos sacos serem
estocados em local seco, sobre paletes de madeira:
- no caso da chapa de gesso Drywall, a perda ocorrida deve-se ao corte que pode
ser reduzido modulando-se dimensionalmente a obra. Com a definição clara do
pé direito (altura da parede ) e/ou da modulação do forro. O produto tem esta
característica econômica por tratar-se de um sistema construtivo;
- o gesso para revestimento deve ser preparado de acordo com a necessidade de
utilização, levando em consideração a área a ser trabalhada e a capacidade de
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aplicação em função do tempo disponível. Grande parte da perda do gesso de
revestimento é devida à alta velocidade de endurecimento do gesso associada à
aplicação manual por meio de mão-de-obra de baixa qualificação. Esta perda
pode ser reduzida com o treinamento da mão-de-obra, além de que há no
mercado produtos diferenciados na qualidade que geram menos resíduos por
terem o tempo final de trabalho com menor velocidade de endurecimento;
- na confecção das placas de gesso, sancas e / ou molduras, o produto deve ser
preparado de acordo com a necessidade de utilização, levando em consideração o
tipo de forma / molde a ser trabalhado em função do tempo disponível.
A.II) Segregação
A presença de gesso em agregados reciclados pode causar problemas de tempo
de pega e expansibilidade dos produtos à base de cimento. Portanto, os resíduos
classe A (CONAMA 307) não devem ser contaminados por esse resíduo. Tal fato
torna imprescindível a segregação adequada do gesso.
A - Amianto
A.I) Características
Em 2004 a Resolução CONAMA Nº 348 modificou a Resolução CONAMA Nº
307/2002 e passou a classificar os resíduos de amianto como classe D, ou seja,
perigosos. Este resíduo deve, portanto, ser destinado adequadamente, assim
como os outros resíduos perigosos (classe I – NBR 10.004/2004).
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- Etiquetar os recipientes nas zonas de armazenagem mantendo-os perfeitamente
fechados para impedir perdas ou fugas por evaporação.
- Prestar especial atenção nas operações de manejo e retirada dos recipientes,
pois estes poderão conter produtos facilmente inflamáveis. Portanto, deve-se
manejá-los em ambientes isentos de calor excessivo.
- Utilizar todo o conteúdo das embalagens para reduzir a quantidade das mesmas.
- Armazenar tintas e vernizes em locais adequados, visando sua reutilização.
- Guardar em local fechado combustíveis e produtos químicos mais perigosos.
- Evitar que todas as ações descritas sejam executadas próximas de corpos
d’água ou zonas de drenagem.
- Manusear o produto com os cuidados indicados pelo seu fabricante na ficha de
segurança da embalagem.
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fechados para impedir perdas ou fugas por evaporação.
- Prestar especial atenção nas operações de manejo e retirada dos recipientes,
pois estes poderão conter produtos facilmente inflamáveis.
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3.3.3 Características dos tipos de resíduos mais usados atualmente como
materiais de construção civil
Utilização:
. Cimentos (Portland de Alto Forno), concretos e argamassas que apresentam:
- boa durabilidade:
- alta resistência a meios sulfatados:
- menor calor de hidratação:
- Maior ganho de resistência mecânica a longo prazo.
. Fabricação dos cimentos CPII e CPIII (Brasil). (Variando de 35 a 70% de escórias).
B) ESCÓRIA DE ACIARIA
São resíduos siderúrgicos da fabricação do aço. Normalmente apresentam
características expansivas.
As matérias primas utilizadas são:
. gusa, sucata (aço e ferro fundido), minério de ferro, cal ou calcáreo, fluorita
(CaF2), oxigênio.
Utilização:
Pode ser usada na produção de cimento, comjo substituto parcial do Clínquer
Portland.
Usa-se também a escória como base para pavimentos e como agregados em
concreto asfáltico através de diferentes formas de estbilização e com diferentes
granulometrias, para empregos em leito sub-leito inferior e estradas (asfaltos
misturados a quente).
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C) ESCÓRIAS DE COBRE
São resíduos da fabricação do cobre metálico. O minério extraído contém de 1 a
2% de cobre.
Após a extração, britagem e moagem, o minério passa por células de flotação
que separam a parte rica em cobre (cerca de 30%).
Utilização
. Em estaleiros: abrasivo para jateamento de chapas metálicas:
. Agregado miúdo em concretos, argamassas, pré-misturado a frio, base para
pavimentação e colchão drenante, artefatos de concreto.
. Argamassa, cuja resistência à compressão é 25% maior que a argamassa com
areia normal.
. Concretos : aumentando a densidade do concreto.
. Base e sub-base: exsudação da água nos ensaios de compactação CBR
satisfatório (74%).
. Colchão drenante de pavimentos: apresentando bons resultados de permeabilidade.
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- aumento de 27% da resistência à tração na flexão para 50%,
- aumento de absorção para teor de 50%.
Classificação:
a) Classe N – Pozolanas naturais e artificiais que obedeçam aos requisitos
aplicáveis nesta norma, como certos materiais vulcânicos de caráter petrográfico
ácido, cherts silicoso, terras diatomáceas e argilas calcinadas.
b) Classe C – Cinzas volantes produzidas pela queima de carvão mineral em
usinas termoelétricas.
c) Classe E – Qualquer pozolana cujos requisitos diferem das classes anteriores.
Utilização:
Devido à capacidade de reagir e se combinar com o hidróxido de cálcio formando
compostos aglomerantes, tais como, silicatos e aluminatos de cálcios hidratados,
as pozolas são normalmente utilizadas de duas formas: como substituição parcial
do coimento ou como adição, em teores variáveis, em relação à massa ou volume
do cimento conforme SILVEIRA (1996) apud SANTOS (2006).
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b) Cinzas de casca de arroz
Estudos têm sido feitos para o beneficiamento da cinza de casca de arroz no sul
do país, onde a produção é grande e os resíduos devem ser utilizados.
A cinza, previamente moída, é beneficiada e usada na produção de cimento tipo
pozolânico ou composto.
É usada também na obtenção de isolantes térmicos , na produção de cerâmica e
como agregado às argamassas utilizada para obtenção de tabelas de pré-moldados.
c) Sílica ativa
É o subproduto da produção do silício metálico, ou das ligas de ferro-silício e de
outras ligas de silício, produzidos em fornos de arco elétrico. Partículas esféricas
muito usada em CAD – concreto de alto desempenho.
d) Argilas calcinadas
São materiais de solo mineral, beneficiados em laboratório, através da queima da
argila retirada se obtém um agregado sintético (artificial). Utilizado na produção
de tijolo como argila cerâmica e também como argila expandida em pavimentos
rodoviários, bem como na indústria de elementos pré-moldados de concreto
armado e pretendido.
e) Metacauli
Originado da calcinação do refeito do beneficiamento do caulim.
Subproduto silicoaluminoso proveniente da calcinação de argilas cauliníticas.
Características:
Cimentos, concretos e argamassa com PZ apresentam:
. Melhoria da trabalhabilidade,
. Boa durabilidade,
. Alta resistência a meios sulfatados,
. Redução do calor de hidratação e fissuração,
. Ganho de resistência mecânica a longo prazo.
. Resistência à fissuração por reação álcalis-agregados.
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Utilização:
. Em cimentos, concretos e argamassas,
. Fabricação dos cimentos CPII e CPIV (Brasil)
Utilização:
Buscou-se usar o EVA como agregado, que compõe um concreto leve para
melhorar a resistência/peso na construção de edifícios altos e melhorar o
isolamento térmico e/ou acústico de edificações, sem aumentar a espessura do
concreto (Santiago, 2008).
F) RESÍDUOS DE ARDÓSIA
As ardósias são rochas metamórficas de granulação fina a muito fina. As argilas,
ao se consolidarem, passam a argilitos e folhelhos e esses, por metamorfismo, a
ardósias e filitos, e com metamorfismo intenso, a xistos e gnaisses:
Principais características:
. Possuem baixa porosidade e alta resistência mecânica,
. São altamente duráveis.
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Utilização:
Cerca de 25% a 30% do bloco é transformado em pó.
O pó oriundo da exgtração da rocha de ardósia pode ser utilizado na fabricação
de peças cerâmicas.
Misturada ao polipropileno, forma polímeros (resinas termoplásticas).
Utilização:
. Piso intertravado de concreto, contendo rejeitos de minério de ferro e sílica
(PAVIECO), pavimento ecológico.
. Blocos para calçamento de ruas, formados com a mistura de cimento.
Utilização:
Pode ser utilizado como agregado, na produção de concreto para a fabricação de
elementos pré-fabricados destinados à pavimentação.
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Foram efetuados ensaios físicos como o de resistência à compressão, simples de
argamassa utilizando este rejeito.
K) POLÍMEROS RECICLADOS
A abundância de material plástico contribui para pesquisas de aplicação de
termoplásticos na construção civil, em elementos estruturas constituídos de
madeira, aço e concreto.
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Alguns tipos de polímeros reciclados podem ser aplicados como elementos
estruturais, desde que sejam estudadas possíveis formas de diminuir sua
deformabilidade como o uso de seções transversais vazadas de maiores
dimensões externas, incorporação de nervuras, blendas poliméricas ou adição de
cargas minerais e de fibras de elevado módulo de elasticidade e resistência.
Existem obras com vigas e pilares de concreto ou aço com GFRP (polímeros
reforçados com fibra de vidro) e polietileno, Pontes como:
. sobre o rio Hudson, em New York, com vão de 9m e largura de a3,35m
.sobre o rio Mullica, New Jersey, com vão de 14m e largura de 3,50m.
A partir destes materiais, podem ser produzidos diferentes compósitos por meio
da sua associação com aglomerantes poliméricos e cimentícios. As fibras de
nylon são aglomeradas com resina poliuretana derivada do óleo de mamona,
constituindo placas para revestimentos de pisos e forros de edificações.
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M) RESÍDUO DE BAGAÇO DE CANA
Usado na produção de painéis similares (de partículas longas e orientadas de
bagaço de cana-de-açúcar), utilizado em diversos segmentos da construção civil.
São acrescentadas resinas adesivas poliuretanas à base de óleo de mamona e
cascomel.
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3.4 Trabalhos relacionados ao gerenciamento de resíduos da construção e
demolição
A - Mármore
A máquina corta os resíduos de mármore em filetes idênticos e com o acréscimo
de água e o pó das pedras, cria uma massa que é usada para juntar os filetes e
produzir placas ornamentais utilizadas em fachadas.
B – Pneus
Fabricação de blocos com resíduos de pneus triturados e resto de pedras.Foram
feitos testes de resistência e permeabilidade, entre outros.
Os resultados comprovaram , além de não quebrar e da leveza deste material, a
impermeabilidade e o isolamento acústico.
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O material é pesado com a matéria prima, aditivo, cimento e água. Em seguida
vibrado, compactado, curado e paleitizado, formando assim o bloco de concreto.
Este trabalho que já vem sendo desenvolvido foi Finalista do Prêmio da Fundação
Banco do Brasil em 2007.
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Antigamente as prefeituras só usavam este material em estradas e pavimentação.
O custo por m³ de areia reciclada fica 30% mais barato que a original.
3.5.1 Características
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Fig. 3 – Passo a passo para Elaboração do PGRCC.
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4 CONCLUSÃO
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ANEXOS
ANÁLISE DE DADOS
Impactos da construção.
Cerca de 75% dos resíduos gerados pela construção nos municípios provêm de
eventos informais (obras de construção, reformas e demolições, geralmente
realizadas pelos próprios usuários dos imóveis).
Perdas e desperdícios
- Cimento 56% - Blocos e tijolos 13%
- Aço 9% - Concreto 9%
- Areia 44% Vanderley M. John, Vahan Agopyan, 2001.
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Redução impacto Ambiental
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ERE – Estação de Reciclagem de Entulhos
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. Apenas 5 a 30% dos resíduos de construção e demolição –RCD, no país, são
gerados pela construção formal (PINTO, 2005);
. 70 a 85% destes RCD são gerados pela construção informal (BLUMENSCHEIN
apud MEDEIROS, 2006).
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Legislações e Normas
Triagem de Resíduos
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