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Unidade – Ibirité
Av. São Paulo, nº 3.996, Vila Rosário, Ibirité / MG - CEP: 32400-000
Projeto Político
Pedagógico do Curso de
Letras - Presencial
Licenciatura - Habilitação Português/Inglês
(Reestruturação do projeto elaborado em 2016)
Ibirité
2022
1
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA UEMG
REITORA
Lavínia Rosa Rodrigues
VICE-REITOR
Thiago Torres Costa Pereira
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Michelle G. Rodrigues
PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO
Moacyr Laterza Filho
COORDENADORA DE GRADUAÇÃO
Jéssica Sapore de Aguiar
2
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
2016-2021
2021-2024
3
Lista de Figuras
6
Lista de Quadros
7
Lista de Tabelas
8
Sumário
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 11
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE ..................................................................... 13
1.1 A UEMG .......................................................................................................................................................13
1.2 Breve histórico da UEMG ............................................................................................................................13
1.3 Missão, visão e valores ................................................................................................................................15
1.3.1 As unidades da UEMG ............................................................................................................16
1.3.2 Formas de ingresso nos cursos ................................................................................................19
1.4 Contexto educacional da UEMG/Ibirité: Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira ..........................20
2 O CURSO .......................................................................................................................... 24
2.1 Justificativa de Oferta do Curso...................................................................................................................25
2.1 Pressupostos Legislativos ............................................................................................................................28
2.1.1 Inclusão de Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida ....................................................30
9
2.12 Estrutura curricular do curso .....................................................................................................................77
2.13 Metodologia de Ensino ..............................................................................................................................87
2.14 Avaliação de desempenho discente ..........................................................................................................88
2.15 Atendimento ao estudante .......................................................................................................................89
2.16 Núcleo Docente Estruturante ....................................................................................................................92
2.17 Colegiado de curso ....................................................................................................................................93
3 INFRAESTRUTURA ............................................................................................................. 94
3.1 Previsão de Ampliação do Curso e Espaços.................................................................................................95
3.2 Biblioteca .....................................................................................................................................................96
3.3 Laboratórios.................................................................................................................................................99
3.3.1 Laboratório de línguas ...........................................................................................................99
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APRESENTAÇÃO
No decorrer das últimas décadas a educação passou a ser considerada como um direito social, sendo
assegurada na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) e em legislações específicas da educação
(BRASIL, 1996; 2013; 2019). Consequente a esse processo ocorreu uma crescente demanda por
ampliação de vagas na educação básica, pois há um contingente cada vez maior de crianças e jovens
originários de diferentes processos culturais em busca de uma educação de qualidade, que lhes permita
incorporar-se ao desenvolvimento tecnológico e econômico, marcadamente globalizado, e, ao mesmo
tempo, participar da vida democrática e exercitar a cidadania, objetivos ainda a serem plenamente
alcançados na sociedade brasileira e para os quais a formação de educadores de qualidade é condição
imprescindível.
Essas demandas para a instituição escolar e os profissionais que nela atuam indicam que a formação
não deve ser restrita ao exercício da docência ou ao exercício de funções técnicas existentes nas
unidades escolares. Pelo contrário, exige-se cada vez mais uma formação profissional que possibilite a
compreensão e a atuação no complexo processo da educação escolarizada, cuja meta é garantir a
aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade e a inclusão educacional de todos.
Assim, o profissional da educação é chamado, cada vez mais, a participar de decisões sobre diferentes
propostas educacionais, bem como de sua implementação nas unidades ou nos sistemas escolares.
Novas tarefas são postas para a escola, não porque seja a única instância responsável pela educação,
mas por ser a instituição que desenvolve uma prática educativa planejada e sistemática durante um
período contínuo e extenso na vida das pessoas e porque mantém-se como referência social da difusão
de conhecimento, tecnologia e cultura em suas diferentes formas.
Como maneira de atender esse novo contexto sociopolítico e socioeducacional, as legislações na área
da educação vêm tentando adequar a formação de profissionais da educação. Assim, no ano de 2020
entrou em vigor a Resolução CNE/CP N° 2, de 20 de dezembro de 2019 que define Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada (BRASIL, 2019).
11
A partir desta nova realidade do contexto sociopolítico brasileiro e das adequações propostas pelas
novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial de professores (BRASIL, 2019) o projeto
pedagógico, aqui apresentado, necessitou realizar adequações para dialogar com o contexto
socioeducacional brasileiro.
Este projeto pedagógico, portanto, preserva valores essenciais da UEMG em sua missão educacional,
pois reafirma-o como instituição compromissada com o desenvolvimento social e das regiões do
Estado. Ou seja, busca-se a formação científica, teórico e prática integrando as demandas sociais
tradicionais e emergentes que estabelecem e fortalecem a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e
extensão.
12
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE
1.1 A UEMG
A UEMG foi criada em 1989, mediante determinação expressa no Art. 81 do “Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias – ADCT” da Constituição do Estado de Minas Gerais e a sua estrutura foi
regulamentada pela Lei nº 11.539, de 22 de julho de 1994, que a definiu como uma autarquia de regime
especial, pessoa jurídica de direito público, com sede e foro em Belo Horizonte, com autonomia
didático-cientifica, administrativa e disciplinar, incluída a gestão financeira e patrimonial.
O Campus de Belo Horizonte teve sua estrutura definida pela mesma Lei nº 11.539/1994, que autorizou
a incorporação à UEMG da Fundação Mineira de Arte Aleijadinho – FUMA, hoje transformada em duas
escolas: Música e Design; a Fundação Escola Guignard; o curso de Pedagogia do Instituto de Educação,
13
que foi transformado na Faculdade de Educação. Compõe o Campus Belo Horizonte ainda, a Faculdade
de Políticas Públicas Tancredo Neves – FaPP, criada pela Resolução CONUN/UEMG Nº 78, de 10 de
setembro de 2005, com vistas a contribuir para a consolidação do compromisso da UEMG relativo ao
desenvolvimento de projetos de expansão e diversificação dos cursos oferecidos e, para a ampliação
do acesso ao ensino superior no Estado.
Para se firmar no contexto do Ensino Superior no Estado e buscando estar presente em suas mais
distintas regiões, a UEMG adota um modelo multicampi, se constituindo não apenas como uma
alternativa aos modelos convencionais de instituição de ensino, mas também como força política e
social para o desenvolvimento regional. A Universidade apresenta uma configuração ao mesmo tempo,
global e regional. Ela se diferencia das demais pelo seu compromisso com o Estado de Minas Gerais e
com as regiões nas quais se insere em parceria com o Governo do Estado, com os municípios e com
empresas públicas e privadas. Compromisso este apresentado em um breve histórico da formação de
suas Unidades acadêmicas.
No interior de Minas Gerais, a UEMG realizou, em convênio com prefeituras municipais, para oferecer
cursos de qualidade e que ofereçam soluções para as demandas regionais. A UEMG está em Poços de
Caldas, nas Unidades Acadêmicas em Barbacena, Frutal, João Monlevade, Leopoldina e Ubá,
oferecendo cursos que buscam contribuir para a formação de profissionais e para a produção e difusão
de conhecimentos, que reflitam os problemas, as potencialidades e as peculiaridades de diferentes
regiões do Estado, com vistas à integração e ao desenvolvimento regional.
Em 2010, a Universidade realizou seu credenciamento junto ao Ministério da Educação, por meio da
Portaria nº 1.369 de 07 de dezembro de 2010, para oferta de cursos de Educação à Distância.
Consolidado com sua inserção na Universidade Aberta do Brasil – UAB, ofertando Cursos de
Aperfeiçoamento, Graduação, Especialização e Extensão na modalidade à distância.
Por meio da Lei nº 20.807, de 26 de julho de 2013, foi iniciado o processo de estadualização das
fundações educacionais de ensino superior associadas à UEMG, de que trata o inciso I do § 2° do art.
129 do ADCT, a saber: Fundação Educacional de Carangola, na cidade de Carangola; Fundação
Educacional do Vale do Jequitinhonha, em Diamantina; Fundação de Ensino Superior de Passos, na
cidade de Passos; Fundação Educacional de Ituiutaba, no município de Ituiutaba; Fundação Cultural
14
Campanha da Princesa, em Campanha e Fundação Educacional de Divinópolis, na cidade de Divinópolis;
bem como os cursos de ensino superior mantidos pela Fundação Helena Antipoff, no município de
Ibirité, tendo sido concluído em 2018 com a publicação da Lei 23136, DE 10/12/2018, que autoriza o
Estado a assumir o passivo financeiro das fundações de ensino superior associadas à UEMG.
Por sua vocação, tem sido agente do setor público junto às comunidades, colaborando na solução de
seus problemas, por meio da realização do tripé ensino, pesquisa e extensão, e na formatação e
implementação de seus projetos de desenvolvimento.
Resultado de uma ação participativa, envolvendo todos os níveis gerenciais e acadêmicos da UEMG, o
Plano de Desenvolvimento Institucional para o decênio 2015 – 2024 definiu a identidade organizacional
e a cadeia de valores da UEMG, assim expressos:
▪ Missão
Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão de modo a contribuir para a formação de cidadãos
comprometidos com o desenvolvimento e a integração dos setores da sociedade e das regiões do
Estado.
▪ Visão
Ser referência como instituição promotora de ensino, pesquisa e extensão em consonância com
políticas, demandas e vocações regionais do Estado.
▪ Valores
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Mérito da Qualidade Acadêmica: Formação de uma comunidade científica que oportunize a interação
com outras instituições produtoras de conhecimento e, ao mesmo tempo, estabeleça uma sinergia na
busca da excelência da UEMG. Formação e atuação de grupos de pesquisa com forte base científica e
tecnológica para o fortalecimento do stricto sensu (atendendo os critérios da CAPES). Avaliação interna
e externa na busca do mérito da qualidade acadêmica.
Compromisso Ético: A Universidade deve ser o cenário em que a Ética Profissional norteie as relações
e ações, oportunizando a dignidade humana, a construção do conhecimento e da convivência
harmoniosa no contexto sociocultural no qual seus cidadãos irão operar, estendendo a produção da
Universidade à sociedade em que está inserida.
Responsabilidade Social: Responsabilidade social, na UEMG, significa formar cidadãos éticos, críticos e
inovadores, desenvolver pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento que possam contribuir para
o avanço tecnológico do Estado e implementar um trabalho extensionista com compromisso de
interagir com a comunidade na busca da transformação social, da preservação ambiental, da melhoria
da qualidade de vida e da inclusão social.
Inovação e trabalho cooperativo: A Universidade, ao promover a inovação, por via de novas
tecnologias, estimula a competitividade e a cooperação em todos os setores que colaboram para o
desenvolvimento científico e sociocultural e interfere sobre múltiplos processos econômicos, sociais e
culturais. A UEMG deverá ser essa agência geradora de conhecimento, formando pesquisadores
capazes de competir e cooperar com o setor produtivo e de contribuir, efetivamente, para o
desenvolvimento do Estado e da Nação.
Compromisso com as Políticas Públicas: A Universidade do Estado de Minas Gerais tem o compromisso
de participar e fortalecer as políticas públicas em todas as áreas do conhecimento mediante ações
efetivas para potencializar as demandas e otimizar a qualidade dos serviços prestados.
Criada pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Mineira de 1989 (art. 81)
a UEMG conta, atualmente, com 20 unidades, 05 delas em Belo Horizonte, conforme demonstrado a
seguir:
16
Figura 1 – Unidades da UEMG
No interior do Estado, a UEMG está presente nos municípios de Abaeté, Barbacena, Campanha,
Carangola, Cláudio, Diamantina, Divinópolis, Frutal, Ibirité, Ituiutaba, João Monlevade, Leopoldina,
Passos, Poços Caldas e Ubá.
O povoamento da área correspondente ao município de Ibirité remonta aos séculos XVII e XVIII quando
se iniciou as primeiras entradas e bandeiras nas áreas centrais da capitania das Minas Gerais com o
intuito de descobrir ouro. A corrida do ouro ocasionou o surgimento de várias cidades como Vila Rica,
Mariana, Sabará, Caeté e Congonhas das Minas do Ouro cidade conhecida atualmente como Nova Lima
que foi palco de grande especulação aurífera onde se empregava grande contingente de mão de obra
escrava.
17
Ibirité localiza-se na Zona Metalúrgica, fazendo parte da Microrregião 182 (Belo Horizonte). Limita-se
com os municípios de Belo Horizonte pelo leste e nordeste, Contagem e Betim pelo Norte, Sarzedo pelo
Oeste e Brumadinho pelo sul. Sua área é de 73,83 km². A sede do município, a 882 metros de altitude,
tem a sua posição determinada pelas coordenadas geográficas de 20º 01’15” de latitude sul e 40º
03’52’’ de longitude oeste.
Fonte: https://www.ibirite.mg.gov.br/detalhe-da-materia/info/geoprocessamento/6523
O Município de Ibirité apresenta elevado grau de urbanização - 98%. Até 1970, menos de 20% da
população vivia em área urbana e as atividades ligadas ao setor primário eram a principal ocupação do
município.
18
Coincidindo com o grande crescimento demográfico da década de 70, observado na RMBH., Ibirité
passou por um processo intenso de urbanização quando a população urbana passou de 20% para 68%.
Na verdade, o município de Ibirité refletiu de maneira intensa, nos últimos anos, o processo de
ocupação da Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH. O vetor oeste, que constitui um dos
polos com maior capacidade de atração de novos assentamentos tem, em Ibirité, o espaço onde se
instalou grande parte da população demandatária da RMBH.
De acordo com o último censo (2010),1 o município conta com 158.954 pessoas e a estimativa para
2021 chegou a 184.030 habitantes. (Disponível em: l1nq.com/Fc52N. Adaptado)
▪ Nota do ENEM
Processo Seletivo próprio utilizado pela UEMG como alternativa ao vestibular tradicional, destinado a
estudantes que tenham realizado pelo menos uma das últimas três edições do ENEM. Para os cursos
que exijam provas de habilidades específicas, haverá́ etapa de seleção complementar.
▪ Vestibular
Processo Seletivo próprio da UEMG realizado por meio da aplicação de provas objetivas que abrangem
conhecimentos do ensino médio e prova de redação. Para os cursos que exigem habilidades especificas,
é aplicada prova de seleção complementar.
▪ SISU
Sistema de Seleção Unificada que utiliza as notas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para o
processo de seleção para as instituições de ensino superior cadastradas no sistema gerenciado pela
Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação.
▪ Reopção
1
Dados extraídos de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ibirite/pesquisa/13/78117. Acesso em julho de 2022.
19
Refere-se à mudança de curso de graduação, de um estudante matriculado em qualquer Unidade da
UEMG para qualquer outro curso da UEMG.
▪ Transferência
Ingresso, na UEMG, de estudante regularmente matriculado em outra instituição de ensino superior do
país ou do exterior.
▪ Obtenção de novo título
Ingresso, na UEMG, de diplomados de outro curso de graduação da UEMG ou de outra instituição de
ensino superior do país ou do exterior.
A Unidade Acadêmica de Ibirité tem sua história vinculada à da Fundação Helena Antipoff – FHA, que
foi criada pela Lei nº 5446, de 25 de maio de 1970, com alguns artigos revogados pela Lei nº 7303, de
21 de julho de 1978, e reorganizada pela Lei nº 11475, de 26 de maio de 1994, foi instituída pelo Decreto
Estadual nº 13369, de 26 de janeiro de 1971. A Lei Delegada nº 76, de 29 de janeiro de 2003, dispõe
sobre a estrutura orgânica básica da Fundação, enquanto o Decreto nº 43.439, de 17 de julho de 2003,
aprova o Estatuto e identifica cargos de provimento em comissão.
Traçar um histórico, ainda que breve, da Unidade Acadêmica de Ibirité e a da Fundação Helena Antipoff
– FHA requer contextualizá-la de maneira intrínseca a história de Helena Antipoff (1892-1974) e ao seu
legado educacional. O tratamento da criança especial, a preocupação com o homem do campo e a
formação de profissionais para o magistério, dentre outros, foram objetos de trabalho da nobre
educadora, tendo se dedicado a fundação de instituições para esse fim.
A obra de Helena Antipoff, em Ibirité, inicia-se com a Fazenda do Rosário (1939), sendo que, dentre o
legado da educadora no que se refere à formação de professores, destaca-se a criação do Curso Normal
Regional “Sandoval Soares de Azevedo” (1949), dedicação à formação de normalistas, trabalho que se
consolida com a criação do Instituto Superior de Educação Rural – ISER (1955), órgão de ensino de nível
superior, destinado à pesquisa, orientação e especialização em assuntos de Educação Rural.
20
Em 1970, surge a Fundação Estadual de Educação Rural – FEER, cujo primeiro objetivo era a instituição
e manutenção, de acordo com os termos legais, de um Instituto de Educação, na então sede do ISER. O
instituto se destinava à formação de regentes do ensino primário e professores primários para a zona
rural. Em 1978, a FEER passa a denominar-se Fundação Helena Antipoff, em homenagem póstuma à
sua fundadora.
Dentre as atividades da Fundação Helena Antipoff – FHA, é criado, em 1999, o Centro de Pesquisas e
Projetos Pedagógicos – CPPP, cujo foco estava na criação de cursos superiores. Nesse contexto, em
convênio com a Unimontes, foi ofertado ao longo de dois anos o curso Normal Superior. Tal parceria
fundamenta a demanda pela criação do Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira – ISEAT,
oficializado pelo Decreto 41.733 de 25 de junho de 2001, o que possibilitou à Fundação Helena Antipoff
assumir os cursos de graduação, pós-graduação, extensão e aperfeiçoamento, então desenvolvidos em
sua sede, na condição de instituição privada.
O Curso de Letras iniciou suas atividades em abril de 2007, como parte do leque de licenciaturas
oferecidas pelo Instituto Superior de Ensino Anísio Teixeira (ISEAT). É importante ressaltar que, no
âmbito da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o ISEAT é uma das poucas instituições que
oferecem o curso de Letras na modalidade presencial.
Em 2009, o ISEAT foi estadualizado, passando seu ensino a ser gratuito, o que conformou um grande
ganho para a formação de professores de toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte, dado que, a
partir da sua fundação com o curso de Normal Superior, passou também a ofertar as Licenciaturas em
Ciências Biológicas, Educação Física, Letras e Matemática.
Como parte das mudanças realizadas no ISEAT em virtude do processo de incorporação à UEMG, foi
estruturado, em fevereiro de 2014, o Núcleo de Estágio e Práticas Pedagógicas de Formação. Um
coordenador e professores orientadores representantes dos cinco cursos de licenciatura atuam neste
21
Núcleo e são responsáveis por acompanhar e orientar os estudantes em práticas de estágio e
pedagógicas de formação. Este Núcleo também é responsável por fornecer, receber e arquivar os
documentos relativos aos estágios realizados.
Outro destaque do processo de incorporação foi a criação dos órgãos colegiados. Entre 2014 e 2015, a
Unidade estruturou-se em Departamentos, Colegiados de Cursos e Conselho Departamental. Nesse
primeiro ano, realizou-se amplo debate entre os docentes para organizar os Departamentos
Acadêmicos, cuja proposta final foi aprovada pelo COEPE, em 04 de março de 2015, com a seguinte
estrutura departamental: Departamento de Educação e Ciências Humanas (DECH), Departamento de
Letras e Linguística (DELL), Departamento de Ciências do Movimento Humano (DCMH), Departamento
de Ciências Exatas (DCE), Departamento de Ciências Biológicas (DCBio). Após a criação dos
Departamentos, organizou-se a composição das Câmaras Departamentais com a eleição dos seus
representantes docentes, discentes e técnicos administrativos.
2
Cria a Comissão Própria de Avaliação - CPA e estabelece suas atribuições e condições de funcionamento.
22
Em atendimento à Resolução COEPE Nº 162/2016, de 15 de fevereiro de 2016, que determinou a
instituição, no âmbito de cada curso de graduação da Universidade, do Núcleo Docente Estruturante
(NDE), em 2016 os NDEs dos cursos de licenciatura da Unidade de Ibirité foram formados.
O ISEAT busca atuar de forma efetiva para consolidar a pesquisa e extensão como atividades
institucionais relevantes para a comunidade acadêmica e região local. Entre os anos de 2014 a 2016,
buscou esforços no sentido de fortalecer suas práticas extensionistas e contribuir com a
institucionalização da Extensão da UEMG. Nesse período, os professores e estudantes participaram de
forma ativa de eventos institucionais da Universidade como ouvinte, palestrantes, conferencistas,
coordenadores de oficinas e atividades culturais, bem como membros de Comissões Organizadoras.
Em 2016, foram aprovados e desenvolvidos dezesseis Projetos de Extensão com temáticas relacionadas
à biodiversidade, educação ambiental, ecopedagogia, atividades esportivas, saúde, sexualidade,
afetividade e tecnologias digitais da informação e comunicação.
A participação do corpo docente da Unidade no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
integra o rol de suas ações realizadas no campo da Extensão. A Instituição tem como meta participar
de atividades que visam promover o acesso à igualdade social, cultural, racial e à efetivação dos direitos
da criança dos adolescentes. Entre 2015 e 2016, a Unidade Ibirité atuou diretamente nos Programas
Institucionais de Ações Afirmativas e Relações Étnico-raciais, Direitos das Crianças e dos Adolescentes,
Educação Integral.
No primeiro semestre de 2016 foi assinado e publicado no Diário Oficial de Minas Gerais o Termo de
Cooperação Técnica Científica e Cultural entre a Secretaria Estadual de Educação (SEE), Secretaria do
Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), Universidade do Estado de Minas Gerais
(UEMG) e Fundação Helena Antipoff (FHA) para o desenvolvimento das Ações de Educação Integral da
SEE/MG, para atendimento de alunos da Rede Pública Estadual do Município de Ibirité, atendidos pelas
Escolas Estaduais Sandoval Soares de Azevedo, Professora Yolanda Martins e Antônio Pinheiro Diniz.
23
Outra contribuição da Unidade Ibirité no âmbito da Extensão é a participação dos seus estudantes no
Programa Escola Integrada da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, no qual atuam como monitores
em escolas, desenvolvendo oficinas pedagógicas para crianças e adolescentes. Destacam-se também
as parecerias estabelecidas com diversas instituições educacionais para participação dos estudantes
como monitores e estagiários. Dentre elas, os convênios firmados com as prefeituras de Ibirité, Mário
Campos e Sarzedo.
Nesse sentido, a Unidade Ibirité tem seguido as crenças e valores da UEMG, apresentados no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), ao desenvolver atividades extensionistas comprometidas com a
comunidade na busca da transformação social, preservação ambiental, melhoria da qualidade de vida
e promoção da inclusão social. Soma-se a isso, o envolvimento em ações voltadas para a promoção de
políticas públicas que possuem compromisso ético com a sociedade como projetos de pesquisa e de
extensão.
2 O CURSO
24
Número de vagas autorizadas: 80 (oitenta vagas) por ano, com duas entradas semestrais de 40
(quarenta) vagas
Carga horária total do curso: 3825 horas
Formas de ingresso: Vestibular, Sistema de seleção unificado - SISU, transferência e obtenção de novo
título, Reopção.
Dias letivos semanais: 6 dias letivos em 18 semanas semestrais, totalizando 200 dias letivos.
Início de funcionamento: abril de 2007.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)3 foi implementado pelo INEP em 2007, no
âmbito da política educacional, com o objetivo de representar certo aspecto da qualidade da educação,
com base em dois indicadores: aprendizagem e fluxo.
Ele é calculado a partir de dados de aprovação escolar oriundos do Censo Escolar e da média das notas
obtidas pelos alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que são testes padronizados
em larga escala em Língua Portuguesa e Matemática. Vale ressaltar que o foco é em leitura e resolução
de problemas, respectivamente.
A meta do Brasil, de acordo com o que foi estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), é atingir 6
na escala do Ideb em 2021. Como é uma média nacional, a ideia é que nesse período haja estados,
municípios e escolas com resultados acima e abaixo de 6.
3
Não é objetivo deste documento discutir as limitações do Ideb.
4
Ministério da educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - censo educacional 2019.
25
No âmbito estadual e no que se refere aos municípios cuja UEMG/Ibirité exerce influência direta (Belo
Horizonte, Contagem, Brumadinho, Betim, Ibirité e Sarzedo), o IDEB para as séries finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio das escolas públicas é apresentado na tabela abaixo5:
5
Dados disponíveis em: http://ideb.inep.gov.br/resultado/. Atualizado em 15/09/2020. Acesso em julho de 2022.
26
Município Ideb Observado Metas Projetadas
Sarzedo 2017 2019 2017 2019 2021
Anos finais do E. F. 3.9 4.2 4.9 5.2 5.4
Ensino Médio 3.2 3.5 * 3.5 3.7
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
*Não divulgado
Diante do cenário descrito e corroborando o que pontuam Aranha e Souza (2013, p. 78), se podemos
comemorar a universalização do ensino fundamental ao final do século 20, ainda há uma árdua tarefa
a ser realizada no que diz respeito à educação infantil e ao ensino médio, “cujo atendimento está na
casa dos 50%, variável entre as regiões”. Segundo os autores, um levantamento do Ministério da
Educação identifica uma escassez de cerca de 250 mil professores somente para a demanda atual.
Portanto, concluem os autores, “universalizar a educação básica implica a necessidade de formar mais
e bem os professores para realizar a tarefa”.
O Curso de Letras da Unidade Ibirité justifica-se, então, como parte da solução para realizar essa tarefa,
com uma proposta de formação de docentes preparados para atender as crescentes demandas da
educação básica, tanto no sistema público, como no privado. Em termos locais, as mais de cem escolas
de educação básica e infantil de Ibirité constituem um mercado de trabalho que requisita profissionais
da área. Municípios vizinhos, como Sarzedo, Contagem e Betim também se configuram como opções
profissionais para os docentes de Letras. Enfatiza-se que a oferta da licenciatura dupla, que forma
profissionais aptos para a docência em língua portuguesa, língua inglesa e suas literaturas, amplia o
campo de atuação e as oportunidades de trabalho dos graduados.
27
pesquisa e a extensão para a formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento e a
integração do nosso estado.
Em suma, a UEMG- Unidade Ibirité, com seus cinco cursos de licenciatura em Ciências Biológicas,
Educação Física, Letras- habilitação em Português e Inglês, Matemática e Pedagogia, visa atender à
demanda local por educadores que respondam às necessidades de transformação da escolarização
básica na atualidade, associada à missão de se tornar uma Unidade que possa, através do ensino,
pesquisa e extensão, produzir conhecimentos sobre a formação de professores e a educação básica e
estabelecer valiosas trocas com as comunidades nas quais as redes de ensino estão instaladas.
O presente documento está em conformidade com toda a legislação vigente, incluindo a Resolução
CNE/CP nº 2 de 20 de dezembro de 2019 que “define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a
Formação Inicial de Professores da Educação Básica”
Assim, a legislação que orienta e normatiza este documento está indicada nos seguintes referenciais:
28
▪ Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N°
12.764, de 27 de dezembro de 2012;
▪ Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
▪ Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
▪ Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005 (LIBRAS)
▪ Decreto nº 9.057/2017, que regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
▪ Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena);
▪ Resolução CNE/CES N º 3, de 2 de julho de 2007 (conceito de hora-aula);
▪ Resolução CNE Nº 1, de 30 de maio de 2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos);
▪ Resolução nº 4, de 17 de dezembro de 2018 - Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do
Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB,
completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com
base na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017.
▪ Decreto 9.656/2018 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras.
▪ Portaria 2.117/2019- Dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distânciaem
cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior.
▪ Resolução COEPE/UEMG Nº 323, DE 28 DE OUTUBRO DE 2021, que dispõe sobre a
abordagemcurricular de conteúdos transversais em Gestão e Inovação nos Projetos Pedagógicos
dos Cursos deGraduação da UEMG. Aos cursos que estão realizando a reformulação curricular,
orientamos aincorporação dos conteúdos transversais por meio das ementas dos componentes
curriculares doProjeto Pedagógico do Curso.
▪ Resolução CNE/CES 7/2018 – Estabelece as Diretrizes da Extensão no Ensino Superior.
▪ Resolução CEE Nº 490, de 26 de abril de 2022 - Dispõe sobre os princípios, os fundamentos,
asdiretrizes e os procedimentos gerais para a Integralização da Extensão nos Currículos dos
cursossuperiores de graduação e de pós-graduação Lato Sensu no Sistema de Ensino do Estado de
MinasGerais e dá outras providências.
▪ Resolução COEPE 287/2021 - Dispõe sobre o desenvolvimento de atividades de extensão
comocomponente curricular obrigatório dos cursos de graduação.
29
▪ Resolução COEPE 273/2020 - Regulamenta a composição e o funcionamento dos Colegiados
deCurso de Graduação, estabelece normas complementares para a criação de
DepartamentosAcadêmicos.
Em atendimento aos dispostos na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9.050/2004, da ABNT, na Lei No.
10.098/2000, na Portaria No. 3.284/2003, nos Decretos Nº 5.296/2004, No. 6.949/2009, No.
7.611/2011 e na Lei 13146/2015, que estabelecem normas e critérios para a promoção inclusão e
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, a UEMG vem
demonstrando preocupação em propiciar acessibilidade arquitetônica com a eliminação das barreiras
ambientais físicas, observando os principais dispositivos legais e normativos produzidos, voltados para
a universalização do acesso à educação superior.
O Campus Ibirité possui normas de atendimento prioritário aos alunos, professores ou qualquer pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Para tanto, todos os prédios dispõem de, pelo menos, 1 sanitário feminino e 1 masculino, acessíveis a
pessoas com necessidades especiais. Além disso, todos os prédios dispõem de bebedouros acessíveis
instalados nos corredores principais, além de rampas de acesso.
Para além da remoção de barreiras físicas, a UEMG desenvolve a remoção de barreiras pedagógicas.
É o caso, por exemplo, do edital PROES/PROEN nº 01/2020 que consiste na seleção de estudantes
para recebimento de bolsa por tempo determinado, sem vínculo empregatício, para acompanhar
discente deficiente visual da UEMG nas atividades acadêmicas que se fizerem necessárias nas
dependências da Instituição.
Para os alunos com deficiência auditiva, a IES disponibiliza, desde o acesso até a conclusão do curso,
intérpretes de língua de sinais, durante todo o percurso do curso, e especialmente quando da realização
de provas presenciais, seminários ou aulas inaugurais.
30
Demais deficiências são atendidas pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE), que foi instituído por meio
da Resolução nº 201/2010 do Conselho Universitário (CONUN), que busca atender à Comunidade
Estudantil, contribuindo para sua integração psicossocial, acadêmica e profissional.
2.1.1.1 A Proteção dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista
A UEMG tem, dentre seus princípios organizadores, a proteção e promoção dos Direitos Humanos, e
dentre eles, uma gama de ações que viabilizam a acessibilidade em geral, e em especial da pessoa com
transtorno do espectro autista.
A Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012 instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista, reconhecendo os autistas, oficialmente, como pessoas com
deficiência, assegurando-lhes o direito a todas as políticas de inclusão do país, entre elas, a de
educação.
O atendimento é efetuado pelo NAE de acordo com a demanda apontada pelos Coordenadores de
Curso a partir das necessidades diagnosticadas pelos professores, não somente em relação à
necessidade individual do discente por atendimento diferenciado, mas sobretudo, pela necessidade
coletiva de vivenciar a inclusão e possibilitar a convivência harmoniosa das diferenças.
De acordo com Decreto 48402, de 07/04/2022, o Programa Estadual de Assistência Estudantil – PEAES,
os tipos de auxílio Estudantil são: Moradia, alimentação, transporte, creche, apoio didático-
31
pedagógico, promoção à saúde, promoção a cultura, promoção ao esporte e promoção à inclusão da
pessoa com deficiência.
2.1.1.2 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e Educação das Relações Étnico-
raciais, para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e Educação Ambiental
A UEMG cumpre o disposto no Parecer CNE/CP Nº8, de 06/03/2012 que originou a resolução CNE/CP
Nº1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos) e a Resolução CNE/CP
N° 01 de 17 de junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena) em conformidade com o seu
Plano de Desenvolvimento Institucional que estabelece a integração do Ensino, da Pesquisa, da
Extensão.
Importante ressaltar que muito mais do que cumprir a legislação, a UEMG busca criar, em toda
comunidade acadêmica, uma consciência relativa aos temas citados de modo a:
• formar cidadãos conscientes e críticos da realidade social na qual vivem para poder nela intervir
de maneira positiva a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade em questão, a partir das
perspectivas dos Direitos Humanos;
• conscientizar a comunidade acadêmica da importância dos debates sobre as temáticas indígenas,
africanos e afrodescendentes, ambientais e sobre os Direitos Humanos no cotidiano institucional,
não apenas pela necessidade de cumprir a legislação, mas como forma de contribuir para a
construção de uma sociedade mais igualitária e democrática;
• promover na comunidade acadêmica a compreensão do racismo brasileiro e o desenvolvimento
de atitudes, posturas e valores que favoreçam o respeito à pluralidade étnica, objetivando a
superação de preconceitos, na busca da consolidação da democracia brasileira;
32
• promover junto à comunidade acadêmica a reflexão sobre o lugar social dos indígenas e
afrodescendentes na sociedade brasileira.
33
Plano de Ensino de Graduação que “no dia 3 de dezembro de 2013 foi publicado o Decreto 46.361/2013,
determinando que os cursos superiores do Instituto de Educação Superior Anísio Teixeira - ISEAT,
mantidos anteriormente pela Fundação Helena Antipoff, em Ibirité, também fossem incorporados à
estrutura da UEMG” (PDI, 2014, p.52).
Nesse sentido, uma vez incorporado à estrutura da UEMG, contando-se com o esforço da direção e dos
docentes envolvidos, o Curso de Letras foi reorganizado a fim de se adequar à estrutura universitária.
Um desses esforços culminou com a resolução CONUN/UEMG nº324/2015, publicada no diário oficial
de Minas Gerais em 04/07/2015, a partir da qual foi autorizada a criação do Departamento de Letras e
Linguística (DELL) na unidade de Ibirité. No entanto, os departamentos da Unidade foram reformulados
conforme RESOLUÇÃO CONUN/UEMG Nº 540 DE DEZEMBRO DE 2021: Autoriza a reformulação de
Departamentos da Unidade Acadêmica da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG em Ibirité.
O curso de Letras passou, então, a contar com dois setores distintos: o Departamento e o Colegiado.
Estes, com atribuições que seguem às estabelecidas nas seções 4.3.3 e 4.3.3.1 no PDI/UEMG (2015-
2024).
Outro dado importante é a variedade de pesquisa projetos de pesquisa e extensão que vêm sendo
implementados no Curso de Letras, a partir da aprovação em vários editais. No seu conjunto, tais
projetos, supervisionados por professores mestres e doutores, “atende aos quesitos estabelecidos para
as Universidades na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, no que diz respeito ao regime de trabalho e
titulação do corpo docente” (PDI, 2014, p.52). Na sequência, apresenta-se alguns dos projetos em
vigência.
Projetos de Extensão
Título do projeto: A inclusão pelo ensino de LE: escola pública bilíngue um sonho possível.
Objetivo: Iniciar o processo de tornar a ESSA – Escola Estadual Sandoval Soares de Azevedo uma escola
bilíngue por meio de uma parceria da FHA – Fundação Helena Antipoff com o Curso de Letras da UEMG
– Universidade Estadual de Minas Gerais, Unidade Ibirité.
34
Área: Linguística
35
Objetivo: promover a formação qualificada de professores, considerando as demandas socioculturais
contemporâneas para o desenvolvimento sustentável.
Área: Linguística
Ao definir sua identidade organizacional, a UEMG expressou a sua missão nos seguintes termos:
“Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão de modo a contribuir para a formação de cidadãos
comprometidos com o desenvolvimento e a integração dos setores da sociedade e das regiões do
estado” (PDI, p. 10). Em consonância com essa missão, a UEMG enfatiza, em seu PDI, o modelo de
educação superior que a instituição se empenha em implementar:
A educação superior precisa habilitar o aluno a realizar todas as suas potencialidades, acompanhar o
progresso científico, selecionando criticamente informações, análises e aplicação das novas tecnologias,
sem perder de vista os aspectos éticos e sociais de sua profissão (p. 50).
Na busca de um alinhamento com essa premissa, o Curso de Letras da Unidade Ibirité, a partir dos
pressupostos pedagógicos contidos em seu PPC, tem como objetivo geral
Proporcionar uma formação linguística em português/inglês e suas literaturas capaz de habilitar o aluno ao exercício
do magistério em componentes de Língua Portuguesa, Inglês e suas literaturas, na Educação Básica, considerando o
compromisso social da educação, assim como o senso crítico necessário ao futuro profissional para que possa atuar
efetivamente no contexto sociopolítico em que está inserido.
• Objetivos Específicos
• oferecer condições teóricas, instrumentais e práticas para que os graduandos tenham domínio da
língua portuguesa e da língua inglesa nas suas manifestações oral e escrita, bem como da
metodologia e técnicas adequadas para seu ensino na escola básica;
36
• contribuir para o desenvolvimento da capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e
sincronicamente, a estrutura e o funcionamento de uma língua, em particular da língua portuguesa
e da língua inglesa;
• proporcionar contato com as diferentes noções de gramática e (re)conhecimento das variedades
linguísticas existentes, bem como dos vários níveis e registos de linguagem tanto na língua materna
– português, quanto na língua estrangeira moderna, no caso, a língua inglesa;
• desenvolver a competência para ler e analisar criticamente textos literários e identificar relações
de intertextualidade entre obras da literatura em língua portuguesa e inglesa e da literatura
universal;
• desenvolver a capacidade de refletir sobre os recursos semântico-formais da língua e sobre os
recursos discursivos utilizados na construção dos gêneros textuais.
• Contribuir, através do ensino, da pesquisa e da extensão, para o desenvolvimento dos estudos
linguísticos e literários, bem como de suas metodologias de ensino;
• Fomentar o desenvolvimento de práticas e conhecimentos inovadores para o ensino-
aprendizagem de línguas e suas literaturas;
• Proporcionar o uso reflexivo-crítico das tecnologias da informação e da comunicação;
• Estimular e promover o uso de tecnologias relacionadas ao ensino;
• Promover ambientes de aprendizagem que levem o aluno a assumir sua formação acadêmico-
profissional como processo contínuo e autônomo;
• Motivar a inserção dos alunos em projetos de ensino, pesquisa e extensão, como atividades
inerentes à sua atuação docente.
37
Para que essa reflexão seja profícua, esse aluno precisa considerar também as variedades sociais,
históricas e culturais das línguas.
Num país em expansão como o Brasil, no qual os objetivos da educação representam desafios
constantes e passam a ser meta prioritária, o estudo das línguas materna e estrangeira reveste-se de
uma importância maior.
Aliada a essa questão, a globalização universalizou a língua Inglesa, tornando indispensável o seu
conhecimento para a integração do homem com o mundo. Como consequência, adveio a sua
obrigatoriedade na educação básica. A área de Letras, abrigada nas Ciências Humanas, põe em relevo
a relação dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores humanistas.
Dessa forma, o perfil do graduado em Letras, concebido por este Projeto Pedagógico, é o do profissional
que, orientando-se por princípios éticos e humanísticos, seja capaz de:
38
2.4.1 Competências e habilidades
O graduado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira, deverá ser identificado
por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica convencional,
teórica e prática, ou fora dela.
Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua estudada e
suas culturas para atuar como professores nas Escolas de Ensino Fundamental e Médio, bem como
pesquisadores, críticos literários, revisores de textos, assessores culturais, elaborador e revisor de
textos em diferentes espaços das iniciativas pública ou privada, entre outras atividades, o Curso de
Letras contribui para o desenvolvimento, no futuro licenciado, das seguintes competências e
habilidades estabelecidas nas Base Nacional Comum para a formação inicial de professores da
Educação Básica (anexo da Resolução CNE CP 02 de 20 de dezembro de 2019):
39
cidadania, ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
7. Desenvolver argumentos com base em fatos, dados e informações científicas para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental, o consumo responsável em
âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas, desenvolver o autoconhecimento e o autocuidado nos
estudantes.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza, para promover
ambiente colaborativo nos locais de aprendizagem.
10. Agir e incentivar, pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência, a abertura a diferentes opiniões e concepções pedagógicas,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e
solidários, para que o ambiente de aprendizagem possa refletir esses valores.
40
área do conhecimento na qual está sendo
habilitado a ensinar.
1.1.2 Demonstrar conhecimento sobre os
processos pelos quais as pessoas
aprendem, devendo adotar as estratégias e
os recursos pedagógicos alicerçados nas
ciências da educação que favoreçam o
desenvolvimento dos saberes e eliminem
as barreiras de acesso ao currículo.
1.1.3 Dominar os direitos de aprendizagem,
competências e objetos de conhecimento
da área da docência estabelecidos na BNCC
e no currículo.
1.1.4 Reconhecer as evidências científicas
atuais advindas das diferentes áreas de
conhecimento, que favorecem o processo
de ensino, aprendizagem e
desenvolvimento dos estudantes;
1.1.5 Compreender e conectar os saberes
sobre a estrutura disciplinar e a BNCC,
utilizando este conhecimento para
identificar como as dez competências da
Base podem ser desenvolvidas na prática, a
partir das competências e conhecimentos
específicos de sua área de ensino e etapa
de atuação, e a interrelação da área com os
demais componentes curriculares.
1.1.6 Dominar o Conhecimento Pedagógico
do Conteúdo (CPC) tomando como
referência as competências e habilidades
esperadas para cada ano ou etapa.
1.1.7 Demonstrar conhecimento sobre as
estratégias de alfabetização, literacia e
numeracia, que possam apoiar o ensino da
sua área do conhecimento e que sejam
adequados à etapa da Educação Básica
ministrada.
41
1.2.1 Compreender como se processa o
pleno desenvolvimento da pessoa e a
aprendizagem em cada etapa e faixa etária,
valendo-se de evidências científicas.
1.2.2 Demonstrar conhecimento sobre as
diferentes formas diagnóstica, formativa e
somativa de avaliar a aprendizagem dos
estudantes, utilizando o resultado das
avaliações para: (a) dar devolutivas que
apoiem o estudante na construção de sua
autonomia como aprendente; (b)
replanejar as práticas de ensino para
assegurar que as dificuldades identificadas
nas avaliações sejam solucionadas nas
aulas.
1.2.3 Conhecer os contextos de vida dos
1.2 Demonstrar conhecimento sobre os estudantes, reconhecer suas identidades e
estudantes e como eles aprendem elaborar estratégias para contextualizar o
processo de aprendizagem.
1.2.4 Articular estratégias e conhecimentos
que permitam aos estudantes desenvolver
as competências necessárias, bem como
favoreçam o desenvolvimento de
habilidades de níveis cognitivos superiores.
1.2.5 Aplicar estratégias de ensino
diferenciadas que promovam a
aprendizagem dos estudantes com
diferentes necessidades e deficiências,
levando em conta seus diversos contextos
culturais, socioeconômicos e linguísticos.
1.2.6 Adotar um repertório adequado de
estratégias de ensino e atividades didáticas
orientadas para uma aprendizagem ativa e
centrada no estudante.
42
de aprendizagem com o objetivo de
estimular nos estudantes a capacidade de
aprender com proficiência.
2.1.3 Adotar um repertório diversificado
de estratégias didático-pedagógicas
considerando a heterogeneidade dos
estudantes (contexto, características e
conhecimentos prévios).
2.1.4 Identificar os recursos pedagógicos
(material didático, ferramentas e outros
artefatos para a aula) e sua adequação
para o desenvolvimento dos objetivos
educacionais previstos, de modo que
atendam as necessidades, os ritmos de
aprendizagem e as características
identitárias dos estudantes.
2.1.5 Realizar a curadoria educacional,
utilizar as tecnologias digitais, os
conteúdos virtuais e outros recursos
tecnológicos e incorporá-los à prática
pedagógica, para potencializar e
transformar as experiências de
aprendizagem dos estudantes e estimular
uma atitude investigativa.
2.1.6 Propor situações de aprendizagem
desafiadoras e coerentes, de modo que se
crie um ambiente de aprendizagem
produtivo e confortável para os
estudantes.
2.1.7 Interagir com os estudantes de
maneira efetiva e clara, adotando
estratégias de comunicação verbal e não
verbal que assegurem o entendimento
por todos os estudantes.
2.2.1 Organizar o ensino e a
aprendizagem de modo que se otimize a
relação entre tempo, espaço e objetos do
conhecimento, considerando as
características dos estudantes e os
contextos de atuação docente.
2.2 Criar e saber gerir ambientes de aprendizagem 2.2.2 Criar ambientes seguros e
organizados que favoreçam o respeito,
fortaleçam os laços de confiança e
apoiem o desenvolvimento integral de
todos os estudantes.
2.2.3 Construir um ambiente de
aprendizagem produtivo, seguro e
43
confortável para os estudantes, utilizando
as estratégias adequadas para evitar
comportamentos disruptivos.
44
intelectualmente e que favoreçam o
desenvolvimento do currículo com
consistência.
2.4.3 Ajustar o planejamento com base no
progresso e nas necessidades de
aprendizagem e desenvolvimento
integral dos estudantes.
2.4.4 Trabalhar de modo colaborativo
com outras disciplinas, profissões e
comunidades, local e globalmente.
2.4.5 Usar as tecnologias apropriadas nas
práticas de ensino.
2.4.6 Fazer uso de intervenções
pedagógicas pertinentes para corrigir os
erros comuns apresentados pelos
estudantes na área do conhecimento.
45
de soluções que contribuam para melhorar
a qualidade das aprendizagens dos
estudantes, atendendo às necessidades de
seu desenvolvimento integral.
3.1.5 Engajar-se profissional e
coletivamente na construção de
conhecimentos a partir da prática da
docência, bem como na concepção,
aplicação e avaliação de estratégias para
melhorar a dinâmica da sala de aula, o
ensino e a aprendizagem de todos os
estudantes.
3.2.1 Compreender o fracasso escolar não
como destino dos mais vulneráveis, mas
fato histórico que pode ser modificado.
3.2.2 Comprometer-se com a
aprendizagem dos estudantes e colocar em
prática o princípio de que todos são
capazes de aprender.
3.2.3 Conhecer, entender e dar valor
positivo às diferentes identidades e
necessidades dos estudantes, bem como
ser capaz de utilizar os recursos
tecnológicos como recurso pedagógico
para garantir a inclusão, o desenvolvimento
3.2 Comprometer-se com a aprendizagem dos
das competências da BNCC e as
estudantes e colocar em prática o princípio de
aprendizagens dos objetos de
que todos são capazes de aprender
conhecimento para todos os estudantes.
3.2.4 Atentar nas diferentes formas de
violência física e simbólica, bem como nas
discriminações étnico-racial praticadas nas
escolas e nos ambientes digitais, além de
promover o uso ético, seguro e responsável
das tecnologias digitais.
3.2.5 Construir um ambiente de
aprendizagem que incentive os estudantes
a solucionar problemas, tomar decisões,
aprender durante toda a vida e colaborar
para uma sociedade em constante
mudança.
3.3.1 Contribuir na construção e na
avaliação do projeto pedagógico da escola,
atentando na prioridade que deve ser dada
3.3 Participar do Projeto Pedagógico da escola e
à aprendizagem e ao pleno
da construção de valores democráticos
desenvolvimento do estudante.
3.3.2 Trabalhar coletivamente, participar
das comunidades de aprendizagem e
46
incentivar o uso dos recursos tecnológicos
para compartilhamento das experiências
profissionais.
Fonte: Resolução CNE/CP nº2, de 20 de dezembro de 2019.
Portanto, o projeto constitui-se em uma ferramenta de coleta de dados, por meio de questionário
eletrônico disponibilizado no sistema SIGA e as informações serão utilizadas para subsidiar a Instituição
na contínua melhoria do planejamento e da execução das atividades institucionais do tripé
universitário: de ensino, pesquisa e extensão.
Inicialmente formulado como uma licenciatura com dupla habilitação em Língua Portuguesa, Língua
Inglesa e suas respectivas literaturas, com integralização em quatro anos, o Curso de Letras do ISEAT
apresentava uma estrutura curricular muito compactada, com muitas disciplinas, por semestre, todas
de caráter obrigatório e sem qualquer flexibilidade.
A carga horária total das disciplinas da habilitação em Língua Inglesa era cerca de 30% menor do que
as da habilitação em Língua Portuguesa, o que conferia um desequilíbrio à matriz curricular e
comprometia a formação dos educandos como professores de língua estrangeira. A proposta de
reformulação da matriz que aconteceu em 2016, buscou, entre outros objetivos, mitigar esses
problemas. A integralização em nove semestres (quatro anos e meio) permitiu uma distribuição mais
equilibrada das disciplinas referentes às duas habilitações e os demais componentes curriculares, além
de favorecer o aumento da carga horária das disciplinas de Língua Inglesa, uma antiga reivindicação de
alunos e professores do curso.
48
flexibilidade à matriz e ampliou as oportunidades de o aluno ser exposto a novas formas de
conhecimento e aprendizado.
Como curso que oferece uma licenciatura em língua inglesa e suas literaturas, de forma a tornar mais
efetivo o aprendizado dessa língua, é adotado o critério de divisão da turma para o ensino das
disciplinas de Língua Inglesa I a VI, que são ofertadas do primeiro ao sexto períodos. Há uma extensa
literatura sobre o aumento da efetividade do ensino de língua estrangeira em salas de tamanho
reduzido, como pode ser visto, por exemplo, nas pesquisas de Krieger (2003), Oberg (1993), Haenn
(2002), Mazzola (1989), Robinson e Wittebols (1986). Em um estudo, Dillon, Kokkelenberg and Christy
(2002, p. 2) observaram que “o tamanho da turma pode afetar negativamente o desempenho dos
estudantes.
A média das notas dos alunos de graduação diminui à medida que o tamanho da turma aumenta”.
Outros pesquisadores do tema atestam as diversas vantagens das turmas menores, tais como: aulas
mais comunicativas, uma vez que os alunos têm mais oportunidades para se expressar, o professor
possui condições para focar melhor nas necessidades dos alunos e prover um feedback de melhor
qualidade, a frequência em turmas menores tende a ser maior, dentre outras vantagens.
Além disso, turmas com um número reduzido de alunos “foram associadas a um ambiente de alta
qualidade, alunos com melhores atitudes e professores mais satisfeitos”, na visão de Smith e Charles
(1980, p.432). Não há um número de alunos estabelecido como “perfeito para tamanho de uma sala
de ensino de língua estrangeira, mas a maioria dos estudiosos o situa entre dez e vinte alunos. Como a
entrada de cada semestre do curso é de quarenta alunos, definiu-se essa divisão em duas turmas de
vinte alunos para o ensino dessas disciplinas.
Dessa forma, a licenciatura em Letras da Unidade Ibirité passou a oferecer ao discente a oportunidade
de aprofundar conhecimentos em língua e literaturas materna e inglesa e seus pressupostos
metodológicos de ensino, por meio de um aprendizado teórico e prático permeado por diferentes
vivências, que são proporcionadas pelas experiências com a pesquisa, a extensão e as realidades social
e educacional nas quais esse discente está inserido.
49
A partir do ano de 2019, tendo em mente o aprimoramento contínuo do planejamento do Curso,
observando-se as mudanças nas áreas de conhecimento por ele contempladas, a articulação do projeto
com as necessidades locais e regionais, as novas demandas do mundo do trabalho, o cumprimento e a
revisão dos objetivos formativos e do perfil profissional do egresso, verificou-se que era necessário
atualizar a bibliografia das disciplinas para que esta atendesse melhor a docentes e discentes quanto à
formação e ao processo de ensino e de aprendizagem dos conhecimentos necessários à formação inicial
do profissional de Letras.
A revisão feita pelo NDE contemplou todas as disciplinas do curso e foi analisada em conjunto com os
docentes vinculados a este. Procedeu-se, também, a certos ajustes pontuais no oferecimento de
algumas Unidades Curriculares entre os períodos do curso, outras foram renomeadas de forma a
evidenciar seu conteúdo e outras foram inseridas, resultando na presente versão.
50
Figura 3 – Perfil de formação curso de Letras
Prática dos
Currículos e seus marcos legais componentes
Didática e seus fundamentos curriculares
Metodologia e práticas de ensino ou 405h
didáticas
870h
Aprofundamento e
diversificação de estudos das
áreas de atuação profissional
2145h
Estágio supervisionado
405h
Dourado (2015) aponta que no processo de construção das DCN houve movimentação em direção à
busca de maior organicidade para a formação de profissionais do magistério da educação básica,
incluindo a rediscussão das Diretrizes e outros instrumentos normativos acerca da formação inicial e
continuada.
Essa organicidade se configura por meio dos grupos, aqui compreendidos como núcleos de formação
que correspondem às dimensões da formação docente: formação geral, formação específica e
formação prática.
A proposta do curso, por meios dos núcleos de formação, subsidia uma articulação entre a formação
geral e o campo de atuação, através das diversas áreas de conhecimento, construindo uma relação
entre teoria e prática como elementos que trazem princípios norteadores para a docência.
51
Para tanto, a estrutura curricular 6 do curso apresenta a disposição dos componentes curriculares
organizados nos semestres letivos previstos para a conclusão do curso, tendo por base:
a) A flexibilidade do currículo;
b) A carga horária total exigida para a conclusão do curso;
c) A carga horária e os créditos dos componentes curriculares integrantes do currículo do curso;
d) O conjunto de pré-requisitos das disciplinas integrantes do currículo do curso, quando houver;
e) As recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a área de formação do curso.
6
Para cada disciplina obrigatória e optativa prevista no Projeto Pedagógico do Curso, deverá ser apresentada uma ementa,
constituída pelos conteúdos que serão abordados e a indicação de bibliografia básica e complementar. Para cada atividade
curricular individual ou orientada, (Atividades Complementares, Atividades de Extensão, Estágio Curricular Supervisionado,
Práticas de Formação, Trabalho de Conclusão de Curso, dentre outras) prevista no Projeto Pedagógico do Curso, deverá ser
apresentado um regulamento próprio que defina a concepção e composição das atividades a serem desenvolvidas, os
sujeitos envolvidos e suas atribuições e as formas de acompanhamento e avaliação, de acordo com as normas da
Universidade.
52
Quadro 4: Disciplinas do Núcleo de Formação Comum
As disciplinas componentes do grupo podem ser divididas em dois perfis: o perfil responsável pela
contextualização e fundamentação dos conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos e o
perfil responsável pela formação docente. Ambos perfis atuam conjunta e concomitamente no
desenvolvimento das habilidades e competências necessárias para a formação docente prevista neste
PPC.
53
Ao promover essas AFC, pretende-se desenvolver a autonomia de estudo do discente mediada pela
orientação docente. Para atingir esse objetivo, as disciplinas acima referidas serão semipresenciais,
contando com 60 h/a teóricas presenciais e 36 h/a EaD, por meio do AVA institucional. As AFC serão
didididas em temáticas dos currículos e seus marcos legais ficarão assim distribuídas, por disciplina:
Toda AFC gerará um produto avaliativo a ser contabilizado pelas disciplinas elencadas no quadro acima.
54
▪ Núcleo de formação específica
Hora
Período Disciplina Hora aula
Relógio
Estratégias de Construção dos Textos
1º 60 72
Escritos e Orais
1º Língua Inglesa I 60 72
1º Fundamentos da Linguística 30 36
2º Fundamentos do Letramento Digital 30 36
2º Metodologia do Trabalho Científico 30 36
2º Estudos Literários I: drama e poesia 60 72
2º Estudos Filológicos 30 36
2º Língua Inglesa II 60 72
2º Optativa I 30 36
Estudos Literários II – Literatura e outros
3º 60 72
sistemas semióticos
3º Lingua Inglesa III 60 72
3º Gêneros e Práticas de Letramento(s) 60 72
Fonética e Fonologia da Língua
3º 60 72
Portuguesa
3º Optativa II 30 36
4º Língua Inglesa IV 60 72
Gêneros discursivos: da teoria à prática
4º 60 72
acadêmica
4º Morfossintaxe da Língua Portuguesa 60 72
4º Literatura Portuguesa I 60 72
5º Língua Inglesa V 60 72
5º Sintaxe da Língua Portuguesa 60 72
5º Literatura Portuguesa II 60 72
5º Fonética e Fonologia da Língua Inglesa 60 72
6º Língua Inglesa VI 60 72
Introdução às Literaturas em Língua
6º 60 72
Inglesa
6º Literatura Brasileira I 60 72
6º Seminários de Estudo de Discursos 60 72
7º A prosa em língua inglesa 60 72
7º Sintaxe da Língua Inglesa 72 60
7º Literatura Brasileira II 60 72
55
Estudos do Sentido:
7º 60 72
Semântica e Pragmática
8º O Drama em Língua Inglesa 60 72
Expressão Oral em
8º 60 72
Língua Inglesa
8º Literatura Brasileira III 60 72
8º Sociolinguística 30 36
8º Fundamentos do TCC 30 36
9º A Poesia em Língua Inglesa 60 72
9º Literatura Brasileira IV 60 72
9º Argumentação e Discurso 30 36
9º Libras 30 36
9º Elaboração de TCC 15 18
9º Optativa III 30 36
9º Optativa IV 30 36
9º Eletiva 30 36
Total 2145 2574
O núcleo de formação prática, com 800 h, é o espaço de convergência que proporciona a prática como
componente curricular, permeando o processo de formação do educador numa perspectiva trans e
interdisciplinar, contemplando dimensões teórico-práticas. É o núcleo que também congrega o estágio
supervisionado como componente curricular, a formação pedagógica cujas metodologias adotadas
pelos professores-orientadores, têm a perspectiva de refletir, produzir, experimentar, propor, construir
alternativas didático-pedagógicas que contribuam para o redimensionamento do ensino de Língua
Portuguesa, Língua Inglesa e suas Literaturas, na educação básica.
56
Quadro 7: Disciplinas do Núcleo de Formação Prática
Hora
Período Disciplina Hora aula
Relógio
1 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I 60 72
2 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 45 54
3 Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa III 45 54
Prática como componente curricular é relevante para a formação docente, uma vez que proporciona
experiências de aplicação de conhecimentos e procedimentos adquiridos durante as diversas atividades
formativas, possibilitando uma melhor qualificação do formando.
57
a serem garantidas aos estudantes, quanto aos aspectos intelectual, físico, cultural, social e emocional
de sua formação, tendo como perspectiva o desenvolvimento pleno das pessoas, visando à Educação
Integral.
Seguindo as determinações dessa mesma Resolução, embora a Prática como Componente Curricular
dialogue com o Estágio Supervisionado, precisa ir muito além dele, estando presente desde o início do
curso, tanto nos conteúdos educacionais e pedagógicos quanto nos específicos da área do
conhecimento a ser ministrado.
Dessa forma, atendendo à legislação e ao sistema de créditos instituído pela UEMG, o Curso de Letras
da Unidade Ibirité define que as 400 (quatrocentas) horas de Prática como componente curricular
serão distribuídas, ao longo do processo formativo, proporcionando efetiva e concomitante relação
entre teoria e prática.
As atividades deverão ser planejadas, executadas e avaliadas para possibilitar aos alunos o primeiro
contato com a realidade educacional, com a prática docente, no sentido de estimular a atitude
investigativa. Os registros sistemáticos, bem como depoimentos sobre vivências, serão objetos de
debate nas mais diversas instâncias: seminários, grupos de estudos, reuniões de avaliação e deverão
subsidiar reflexões da prática pedagógica e da atuação do professor.
58
formadora. Tais atividades serão registradas em portifólio a ser entregue ao fim de cada semestre,
seguindo temas e comandos conforme o quadro abaixo:
CH Prática
Período Disciplina Tema da Prática
(h/r)
Baseando-se nessa proposta que trata dos critérios de organização da matriz curricular por meio de
núcleos de significação, promove-se uma integração vertical e horizontal dos conhecimentos e saberes
necessários à formação.
59
A integração vertical e horizontal dos conhecimentos do Curso de Licenciatura em Letras, efetiva-se
através da inter e multidisciplinaridade entre os núcleos I, II e III, que envolvem a formação comum, a
formação específica e a formação prática. Esse movimento curricular se consolida, ainda, em atividades
de extensão no projeto interdisciplinar e na Semana de Letras estabelecendo uma aproximação entre
a teoria linguística e a prática, assim haverá sempre um diálogo com o campo de atuação dos
licenciandos. A horizontalidade estabelecida na organização curricular da Licenciatura em Letras visa a
promover o diálogo entre as áreas do conhecimento, proporcionando a interdisciplinaridade com
saberes e práticas das metodologias de ensino, mediados pela prática como componente curricular,
distribuídos em cada período.
Enquanto componente curricular, a Resolução COEPE 287/2021 estabelece que o desenvolvimento das
atividades de extensão deve estar alicerçado:
60
II - no estabelecimento de diálogo construtivo e transformador com setores diversos da sociedade, em
âmbito regional, nacional e internacional, respeitando e promovendo a interculturalidade na produção
acadêmico-científica;
III - na promoção de iniciativas que expressem o compromisso social da UEMG com todas as áreas, em
especial, as de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde,
tecnologia e produção, e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a
educação ambiental, ações afirmativas, educação étnico-racial, direitos humanos, educação indígena
e educação do campo;
Nesse sentido, em conformidade com o que se apresenta no Plano Nacional de Educação 2014-2024,
Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014 e na resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018 que estabelece
as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira; a Resolução CNE/CES 7/2018 que
estabelece as Diretrizes da Extensão no Ensino Superior e da implementação; a Resolução CEE Nº 490,
de 26 de abril de 2022, que dispõe sobre os princípios, os fundamentos, as diretrizes e os
procedimentos gerais para a Integralização da Extensão nos Currículos dos cursos superiores de
graduação e de pós-graduação Lato Sensu no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá outras
providências e; a Resolução COEPE 287/2021 - Dispõe sobre o desenvolvimento de atividades de
extensão como componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, este curso propõe, como
parte da formação dos futuros docentes, a Prática Extensionista computadas na carga-horária de todas
as disciplinas do curso de Letras, com exceção das disciplinas de formação geral, da disciplina de
Políticas Públicas e Educação e das Optativas, conforme quadro abaixo:
61
Quadro 09: Extensão como componente curricular
Extensão
Semestre Disciplina Hora Relógio Hora Aula
h/r
Língua Inglesa I 10 60 72
Estratégias de construção dos
10 60 72
1º textos escritos e orais
Didática 5 30 36
Fundamentos da Linguística 5 30 36
Língua Inglesa II 10 60 72
Estudos Filológicos 5 30 36
Estudos Literários I: drama e
10 60 72
poesia
2º
Fundamentos de Letramento
5 30 36
Digital
Lingua Inglesa III 10 60 72
Estudos Literários II - Literatura e
10 60 72
outros sistemas semióticos
Gêneros e Práticas de
3º 10 60 72
Letramento(s)
Fonética e Fonologia da Língua
10 60 72
Portuguesa
Letramento Digital e Ensino 5 30 36
Língua Inglesa IV 10 60 72
Morfossintaxe da Língua
10 60 72
Portuguesa
Literatura Portuguesa I 10 60 72
4º
Gêneros do discurso: da teoria à
10 60 72
prática
Metodologia de Ensino de Língua
10 90 108
Portuguesa I
Língua Inglesa V 10 60 72
Sintaxe da Língua Portuguesa 10 60 72
Literatura
10 60 72
Portuguesa II
5º
Fonética e Fonologia da Língua
10 60 72
Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua
10 90 108
Portuguesa II
Língua Inglesa VI 10 60 72
Seminários de Estudo de Discursos 10 60 72
6º Literatura Brasileira I 10 60 72
Introdução às Literaturas em
10 60 72
Língua Inglesa
62
Metodologia de Ensino de
Literatura: fundamentos e 10 90 108
práticas
A prosa em língua inglesa 10 60 72
Sintaxe da Língua Inglesa 10 60 72
Literatura Brasileira II 10 60 72
7º
Estudos do Sentido:
10 60 72
Semântica e Pragmática
Metodologia de Ensino de Inglês I 10 90 108
O Drama em língua inglesa 10 60 72
Expressão Oral em
10 60 72
Língua Inglesa
8º
Literatura Brasileira III 10 60 72
Sociolinguística 5 30 36
Metodologia de Ensino de Inglês II 10 90 108
A Poesia em Língua Inglesa 10 60 72
Metodologia do Ensino de Língua
10 60 72
Inglesa III
9º
Literatura Brasileira IV 10 60 72
Argumentação e Discurso 5 30 36
Libras 5 30 36
TOTAL 390 2490 2592
Assim, a carga horária destinada à Prática Extensionista como Componente Curricular compreende 390
horas, equivalente a 10,2% da carga horária total do Curso.
Além disso, conforme já pontuado, sempre no 1º semestre do ano, os alunos irão desenvolver o
Projeto Interdisciplinar que tem como objetivo principal desenvolver ações de capacitação
permanente com a finalidade de discutir e construir alternativas que colaborem no processo de
formação do caráter e das atitudes dos discentes, tratando de temas relacionados a valores
fundamentais para uma atuação eficiente no mercado de trabalho atual. Seu desenvolvimento se dará
em torno de um eixo temático central e o resultado do projeto deve priorizar ações extensionistas a
serem apresentadas na Semana de Letras.
A Semana de Letras ocorrerá em todo 2º semestre do ano e, além da sua programação habitual, terá
um dia dedicado à exposição/ aplicação dos produtos e/ou serviços gerados a partir do Projeto
Interdisciplinar. Os alunos receberão um certificado que comprovará a prática extensionista na Semana
de Letras.
63
Dessa forma, pretende-se atender o artigo 5º da Resolução nº 7 e o artigo nº 30 da Resolução nº 482
no que tange as diretrizes da extensão, como pode -se ver abaixo.
O Programa de Residência Pedagógica é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação
de Professores e tem por objetivo induzir o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de
licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na escola de educação básica, a partir da segunda
metade de seu curso.
64
Essa imersão deve contemplar, entre outras atividades, regência de sala de aula e intervenção
pedagógica, acompanhadas por um professor da escola com experiência na área de ensino do
licenciando e orientada por um docente da sua Instituição Formadora.
A Residência Pedagógica, articulada aos demais programas da Capes compõem a Política Nacional que
têm como premissas básicas o entendimento de que a formação de professores nos cursos de
licenciatura deve assegurar aos seus egressos, habilidades e competências que lhes permitam realizar
um ensino de qualidade nas escolas de educação básica.
No curso de Letras, há, atualmente, 15 alunos residentes 03 professores preceptores, além de 05 alunos
e 01 professor atuando como voluntários.
65
Sob essa perspectiva, o Curso de Letras da UEMG – Unidade Ibirité adota como instrumentos que
permitem a flexibilização curricular, conforme RESOLUÇÃO COEPE/UEMG nº 132/2013:
• a matrícula por disciplina;
• a oferta de disciplinas optativas;
• a possibilidade de cursar disciplinas eletivas em outros cursos da instituição.
O sistema de créditos adotado no Curso de Letras da UEMG, Unidade Ibirité, seguirá o que vem disposto
no artigo 7º da RESOLUÇÃO COEPE/UEMG nº 132/2013, observando-se:
Pelo fato de oferecer uma dupla habilitação em nove semestres, a matriz proposta não comporta uma
estrutura muito flexível, sendo majoritariamente composta por disciplinas obrigatórias. No entanto,
acreditamos que a matrícula por disciplina permite ao aluno uma margem de escolha em seu processo
formativo, ao definir a ordem e o melhor momento para cursar as disciplinas. Há, ainda, a oportunidade
de cursar disciplinas optativas e eletivas atende aos interesses e necessidades individuais, criando
percursos únicos de aprendizagem.
Além disso, os alunos contam com a enriquecedora oportunidade de cursar disciplinas semipresenciais
e a distância, que permitem o acesso aos conhecimentos em tempos e espaços diferenciados, além de
inseri-los em uma nova metodologia de estudo, a Educação a Distância (EAD).
66
Por último, e igualmente importante, optou-se por ofertar aos sábados, de forma intercalada, os
encontros de estágio e prática e as disciplinas optativas, garantindo ao aluno maior possibilidade de
cursar esses conteúdos curriculares, uma vez que terão que escolher apenas entre as optativas
ofertadas a cada, sem ter nenhuma outra atividade que possa ocorrer no mesmo horário.
A segunda modalidade contribui para uma maior flexibilidade curricular na medida em que se configura
na forma de tópicos que se dividem em três áreas do curso – Língua Portuguesa, Língua Inglesa e
Literatura – que permitem a oferta de novas disciplinas optativas que contribuam para prover os alunos
em suas necessidades científicas, educacionais e pedagógicas mais iminentes. A oferta destas
disciplinas implica na definição, em seu subtítulo, de componentes curriculares conexos e correlatos à
ementa não contemplados pelas disciplinas curriculares obrigatórias. O rol de disciplinas optativas, que
totalizam 38 créditos, pode ser visualizado no quadro 11:
67
8. Literatura e Ensino: políticas da leitura e do 2 36 30 -
livro
9. Literatura greco-latina 2 36 30 -
10. Literatura africana de expressão portuguesa 2 36 30 -
11. Teorias críticas da literatura 2 36 30 A
12. Tópicos de Língua Inglesa: Conhecendo 2 36 30 -
Linhas e Resultados de Pesquisa
13. Tópicos Especiais de Língua Inglesa: Ensino 2 36 30 -
de línguas adicionais para crianças – teoria e
prática
14. Educação Bilíngue: panorama e perspectivas 2 36 30 -
15. Habilidades Integradas em Prática I 2 36 30 -
16. Habilidades Integradas em Prática II 2 36 30 -
17. Habilidades Integradas em Prática III 2 36 30 -
18. Literatura e Filosofia da Arte na Antiguidade 2 36 30 -
19. Literatura e Filosofia da Arte na 2 36 30 -
Contemporaneidade
20. Tópicos em Gestão e Inovação 2 36 30 -
seguir quadro descritivo sobre os tópicos.
68
TÓPICOS ESPECIAIS EM LÍNGUAS Créditos CH CH CH
ADICIONAIS (h/a) Teórica Prática
(h) (h)
Nesse contexto de flexibilização da matriz, é importante que o discente possa, fazer uso de
conhecimentos previamente adquiridos para avançar em seu percurso curricular. Dessa forma, é
facultado ao estudante do curso de Letras da Unidade Ibirité obter dispensa das disciplinas que
contemplam o ensino de habilidades integradas da língua estrangeira em questão, em razão de
aprovação em exame específico aplicado para esse fim. O processo de comprovação de conhecimentos
em língua estrangeira será elaborado e avaliado por uma comissão de docentes da habilitação,
indicados pelo Departamento ou estrutura equivalente responsável pela atividade acadêmica e seguirá
a regulamentação estabelecida pela Resolução COEPE/UEMG 250/2020, que “[d]ispõe sobre o
aproveitamento de estudos, adaptações curriculares, exame de proficiência e abreviação do tempo de
conclusão no âmbito dos cursos de graduação da Universidade do Estado de Minas Gerais.
2.8 Pré-requisitos
Devido as especificidades dos cursos de língua estrangeira e o perfil dos discentes do curso de Letras
UEMG/ Unidade IbIrité optou-se por adotar pré-requisito apenas nas disciplinas de língua estrangeira
que apresentassem como característica o desenvolvimento de habilidades e competências por
disciplinas sequênciadas, como mostra o quadro a seguir.
69
Quadro 12: Disciplinas com pré-requisitos
O Curso de Letras da Unidade Ibirité, ciente da importância das novas modalidades de ensino e
aprendizagem proporcionadas pelas novas tecnologias, prevê, em sua estrutura, a possibilidade da
oferta de disciplinas na modalidade semipresencial ou a distância, de acordo com a Portaria nº 2.117,
de 6 de dezembro de 2019, a qual estipula que até 40% da carga horária total do curso podem ser
ofertadas nessa modalidade. A oferta de disciplinas a distância deve ser submetida e aprovada pelo
colegiado do curso.
70
A possibilidade de adoção da modalidade semipresencial promove a expansão dos espaços
educacionais, integrando e flexibilizando momentos, a fim de introduzir uma cultura de educação on-
line.
O Estágio Supervisionado tem como meta a profissionalização do futuro professor para o exercício
docente na educação básica. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório da
matriz de formação do curso de Licenciatura em Letras integrado à proposta pedagógica que estabelece
uma relação entre um profissional reconhecido em um ambiente de trabalho e o estagiário. Esse
componente curricular tem como meta proporcionar ao estudante o contato com práticas pedagógicas,
projetos e atividades realizados na escola e mediados por um processo de reflexão (cf. CYRINO & SARTI,
2016). Sob essa perspectiva a escola é entendida como um espaço formativo na medida em que os
saberes docentes são exercitados e no qual há professores experientes que se assumem como
formadores de seus pares (cf. SARTI, 2013).
O Estágio Supervisionado é realizado mediante o diálogo entre a universidade que fornece elementos
básicos para o conhecimento e habilidades necessários à docência e a escola que traz a realidade, os
desafios e mobilizam o saber-fazer profissional. Considerar a escola como um espaço de formação é
fundamental não apenas para aproximar os futuros docentes do seu espaço de atuação profissional,
mas principalmente para que o conhecimento oferecido pela universidade seja (re)significado no
exercício docente. Acreditamos que a formação de professores que considera a escola como local de
formação e produção dos saberes docentes que dialogam com o conhecimento trazido pela
universidade é um movimento importante para alcançar uma a formação profissional que ultrapasse a
racionalidade técnica (SARTI, 2013).
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras da UEMG – Unidade Ibirité compõe-se de oito
módulos, assim divididos: quatro dedicados à Língua Portuguesa (1º, 2º, 3º, 4º períodos), possuindo
Língua Portuguesa I e Literatura 60 h/a e Língua Portuguesa II e Língua Portuguesa III 45 h/a e quatro
voltados para a Língua Inglesa (5º, 6º, 7º, 8º períodos), possuindo Língua Inglesa I 60 h/a e Língua Inglesa
II, Língua Inglesa III e Língua Inglesa IV 45 h/a, totalizando quatrocentas e cinco horas. Os Estágios
71
Curriculares com 60 horas, as terão distribuídas da seguinte forma: 25h são de imersão dos alunos nas
escolas e 35h são destinadas às orientações que se pautam em atividades de leitura de documentos
parametrizadores, relatos de experiências, análise e elaboração de planos de aula, discussão de
projetos e preparação para a intervenção. Em correspondência os Estágios Curriculares com 45 horas
terão 20h de imersão e 25h de orientações nos mesmos parâmetros apresentados acima.
72
planejamento, reflexão e acompanhamento das atividades realizadas pelo estagiário dentro e fora da
escola.
Após os primeiros encontros de orientação e assim que os documentos iniciais são assinados e
entregues ao Núcleo de Estágio, os alunos estagiários são dispensados das aulas regulares na
universidade por 1 (uma) semana, totalizando 20 horas/aula, para que possam cumprir as atividades
previstas pelo Plano de Trabalho nas instituições de ensino da educação básica. Nesse momento, o
estudante conta com a orientação na escola de um professor experiente capaz de empregar
dispositivos formativos que ofereçam suporte, face a face, a fim de conduzir o estudante para a
descoberta de suas próprias possibilidades de atuação (cf. SARTI, 2013). Ao final do período na escola,
os alunos estagiários voltam para universidade para se reunirem com o orientador para compartilhar
as vivências, dúvidas e conhecimentos construídos durante a imersão na escola, procurando articular
as experiências de observação, intervenção e/ou de regência na sala de aula à reflexão teórico-prática
com foco nos elementos de transposição didática relacionados ao ensino de línguas e suas literaturas.
A partir desse compartilhamento, são levantadas propostas e sugestões para o Seminário de Estágio
Supervisionado realizado no final do semestre. O Seminário tem como proposta reunir todos os
estagiários do semestre para a troca de experiências, reflexões sobre o ensino, perspectivas e
dificuldades da docência etc. o que possibilita uma percepção geral do ambiente escolar e do processo
de ensino-aprendizagem de línguas.
73
É importante ressaltar que toda a documentação de estágio supervisionado entregue e arquivada em
pastas individuais no Núcleo de Estágio Supervisionado para a comprovação do cumprimento desse
componente curricular.
A inclusão do TCC como componente curricular reafirma o compromisso institucional da UEMG com o
princípio de indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão e tem como objetivos:
No Curso de Letras da UEMG- Unidade Ibirité, o TCC assume o formato de uma monografia e, por isso,
sua realização deve centrar-se em torno de uma temática que se constitui em um trabalho de:
74
(i) iniciação científica teórico-prático, que consiste na realização de atividades de pesquisa, a fim
de fundamentar conceitos e experiências vivenciados ao longo do curso;
(ii) avaliação didático-teórico-pedagógico, que consiste no desenvolvimento de análise crítica sobre
situações de ensino/aprendizagem vivenciadas no decorrer do Estágio Supervisionado;
(iii) iniciação à docência, que consiste na produção de material didático com a devida
fundamentação teórico-metodológica, possibilitando inclusive a produção de inovação
pedagógica.
O discente do Curso de Letras da UEMG- Unidade Ibirité tem a possibilidade de efetuar o TCC nas áreas
de língua, literatura ou seu ensino, conforme sua aptidão e interesse. Para a produção do TCC, o grupo
de docentes orientadores do curso de Letras da UEMG- Ibirité definiu as seguintes linhas de pesquisa:
Além do orientador, é possível que os discentes tenham também um coorientador, que pode pertencer
a outros Departamentos da UEMG ou ser membro de outra instituição de ensino superior. O
75
encaminhamento do TCC à banca e sua apresentação pública devem ter autorização prévia do
professor-orientador.
A avaliação do TCC, que ocorre no último semestre do curso, é realizada em banca de comissão
examinadora composta por três membros, presidida pelo professor-orientador. Cabe à banca avaliar a
apresentação oral e o resultado da pesquisa apresentado por texto escrito. Para aprovação o TCC deve
alcançar no mínimo 60 dos 100 pontos atribuídos pela comissão examinadora.
76
2.12 Estrutura Curricular do curso
1º Período
Carga Horária
AFC* Hora Hora Pré-requisito
Disciplina Tipo Teórica Prática Créditos
EaD Extensão relógio aula
Língua Inglesa I OB 50 10 60 72 4
História da Cultura
OB 30 30 36 2
Indígena e
Estratégias de construção
OB 50 10 60 72 4
dos textos orais e escritos
Psicologia e Educação OB 30 30 36 2
Iniciação Filosófica OB 30 30 36 2
Didática OB 25 30 5 60 72 4
Fundamentos da
OB 25 5 30 36 2
Linguística
Sociologia da Educação OB 30 30 36 2
SUBTOTAL 270 0 30 30 330 396 22
Estágio Supervisionado em 60 72 4
Prática de Formação
45 54 3
Docente I
TOTAL 270 0 30 30 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
77
2º Período
Carga Horária
AFC* Hora Hora Pré-requisito
Disciplina Tipo Teóri ca Prática Créditos
EaD Extensão relógio aula
Língua Inglesa II OB 50 10 60 72 4 Língua Inglesa I
Políticas Públicas e
OB 30 30 60 72 4
Educação
Antropologia OB 30 30 36 2
Estudos Filológicos OB 25 5 30 36 2
Estudos Literários I: drama OB 50 10 60 72 4
Fundamentos de
OB 25 5 30 36 2
Letramento Digital
Metodologia do Trabalho OB 30 30 36 2
Optativa I OP 30 30 36 2
SUBTOTAL 270 0 30 30 330 396 22
Estágio Supervisionado em
45 54 3
Língua Portuguesa II
Prática em Formação
45 54 3
Docente II
TOTAL 270 0 30 30 420 504 28
*AFC – Atividade de formação Continuada
78
3º Período
Carga Horária
Hora Pré-
AFC* Hora
Disciplina Tipo Teórica Prática Extensão relógio Créditos requisito
EaD aula
Língua
Língua Inglesa III OB 50 10 60 72 4
Inglesa II
História da Educação OB 30 30 36 2
Estudos Literários II:
Literatura e outros OB 50 10 60 72 4
sistemas semióticos
Gêneros e Práticas de
OB 50 10 60 72 4
Letramento(s)
Fonética e Fonologia da
OB 50 10 60 72 4
Língua Portuguesa
Letramento Digital e Ensino OB 25 5 30 36 2
Optativa II OP 30 30 36 2
SUBTOTAL 285 0 0 45 330 396 22
Estágio Supervisionado em 45 54 3
Prática em Formação
45 54 3
Docente
TOTAL 285 0 0 45 420 504 28
*AFC – Atividade de formação Continuada
79
4º Período
Hora Hora Pré-
Carga Horária Créditos
relógio aula requisito
AFC*
Disciplina Tipo Teóric a Práti ca Extensão
EaD
Língua
Língua Inglesa IV OB 50 10 60 72 4
Inglesa III
Metodologia de Ensino
OB 50 30 10 90 108 6
de Língua Portuguesa I
Morfossintaxe da Língua
OB 50 10 60 72 4
Portuguesa
Literatura Portuguesa I OB 50 10 60 72 4
Gêneros Discursivos: da
OB 50 10 60 72 4
teoria à prática acadêmica
SUBTOTAL 250 0 30 50 330 396 22
Estágio Supervisionado em
60 72 4
Literatura I
Prática em Formação
45 54 3
Docente IV
TOTAL 250 0 30 50 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
80
5º Período
Carga Horária
Língua
Língua Inglesa V OB 50 10 60 72 4
Inglesa IV
Sintaxe da Língua
OB 50 10 60 72 4
Portuguesa
Literatura Portuguesa II OB 50 10 60 72 4
Fonética e Fonologia da Língua
OB 50 10 60 72 4
Língua Inglesa Inglesa IV
Metodologia de Ensino
OB 50 30 10 90 108 6
de Língua Portuguesa II
SUBTOTAL 250 0 30 50 330 396 22
Estágio Supervisionado em
60 72 4
Língua Inglesa I
Prática em Formação
45 54 3
Docente V
TOTAL 250 0 30 50 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
81
6º Período
Carga Horária
Hora Pré-
AFC* Hora
Disciplina Tipo Teórica Prática relógio Créditos requisito
EaD Extensão aula
Língua
Língua Inglesa VI OB 50 10 60 72 4
Inglesa V
Introdução às Literaturas Língua
OB 50 10 60 72 4
em Língua Inglesa Inglesa V
Literatura Brasileira I OB 50 10 60 72 4
Seminários de Estudo de
OB 50 10 60 72 4
Discursos
Metodologia de Ensino de
Literatura: fundamentos e OB 50 30 10 90 108 6
práticas
SUBTOTAL 250 0 30 50 330 396 22
Estágio Supervisionado em
45 54 3
Língua Inglesa II
Prática em Formação
60 72 4
Docente VI
TOTAL 250 0 30 50 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
82
7º Período
Carga Horária
Hora
AFC* Hora Pré-requisito
Disciplina Tipo Teórica Prática relógio Créditos
EaD Extensão aula
Introdução às
A prosa em língua inglesa OB 50 10 60 72 4
Literaturas
Língua Inglesa
Sintaxe da Língua Inglesa OB 50 10 60 72 4
VI
Metodologia de Ensino de
OB 50 30 10 90 108 6
Inglês I
Literatura Brasileira II OB 50 10 60 72 4
Estudos do Sentido:
OB 50 10 60 72 4
Semântica e Pragmática
SUBTOTAL 250 0 30 50 330 396 22
Estágio Supervisionado em
45 54 3
Língua Inglesa III
Prática em Formação 60 72 4
TOTAL 250 0 30 50 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
83
8º Período
Carga Horária
Hora
AFC* Hora
Disciplina Tipo Teórica Prática Extensão relógio Créditos Pré-requisito
EaD aula
Introdução às
O Drama em língua inglesa OB 50 10 60 72 4 Literaturas em
Língua Inglesa
Expressão Oral em Língua Inglesa
OB 50 10 60 72 4
Língua Inglesa VI
Literatura Brasileira III OB 50 10 60 72 4
Metodologia de Ensino
OB 50 30 10 90 108 6
de Inglês II
Fundamentos de TCC OB 30 30 36 2
Sociolinguística OP 25 5 30 36 2
SUBTOTAL 255 0 30 45 330 396 22
Estágio Supervisionado
45 54 3
em Língua Inglesa IV
Prática em Formação
60 72 4
Docente VIII
TOTAL 255 0 30 45 435 522 29
*AFC – Atividade de formação Continuada
84
9º Período
Carga Horária
85
Disciplinas Optativas
Carga Horária Hora Hora
Disciplina Créditos
Teórica Prática EaD relógio aula
O uso de analogias no processo de
ensino-aprendizagem significativa 30 30 36 2
Seminários de estudos de
discursos de si 30 30 36 2
Tópicos em Linguística da
Enunciação 30 30 36 2
Panorama das Ideias Linguísticas:
história e epistemologia 30 30 36 2
Tópicos de Fonologia Contrastiva 30 30 36 2
Gramática aplicada ao texto 30 30 36 2
Soluções linguísticas para
comunicação em tecnologia
digital: produção textual e
inovação 30 30 36 2
Literatura e Ensino: políticas da
leitura e do livro 30 30 36 2
Literatura greco-latina 30 30 36 2
Literatura africana de expressão
portuguesa 30 30 36 2
Teorias críticas da literatura 30 30 36 2
Tópicos de Língua Inglesa:
Conhecendo Linhas e Resultados
de Pesquisa 30 30 36 2
Tópicos Especiais de Língua
Inglesa: Ensino de línguas
adicionais para crianças – teoria e
prática 30 30 36 2
Educação Bilíngue: panorama e
perspectivas 30 30 36 2
Habilidades Integradas em Prática
I 30 30 36 2
Habilidades Integradas em Prática
II 30 30 36 2
Habilidades Integradas em Prática
III 30 30 36 2
Literatura e Filosofia da Arte na
Antiguidade 30 30 36 2
Literatura e Filosofia da Arte na
Contemporaneidade 30 30 36 2
Tópicos em Gestão e Inovação 30 30 36 2
86
2.13 Metodologia de Ensino
O Curso de Letras da Unidade Ibirité é ofertado na modalidade presencial, caracterizada pela interação
direta e constante entre educador e educando. A concepção de ensino está relacionada às diferentes
metodologias que visam traçar e planejar trajetórias para orientar e direcionar o processo de ensino-
aprendizagem em função de certos objetivos ou fins educativos e formativos, encontrando-se atrelada
à perspectiva de aprendizagem que conduz o educador.
As metodologias de ensino são os procedimentos que os docentes utilizam em suas interações com os
estudantes para facilitar a mediação da aprendizagem. Considerando que alunos são diferentes em sua
constituição social, cultural e biológica, o aprendizado também se dá de modo diferenciado. Assim,
professores e professoras devem utilizar diferentes metodologias e recursos ao longo do período letivo,
sempre procurando adequá-las à realidade da turma.
Metodologias mais tradicionais como aulas expositivas, estudos dirigidos, seminários e trabalhos em
grupos, devem ser balanceadas com outros tipos de interação que potencializem as situações de
aprendizagem, tais como: trabalho de campo, visita técnica, aulas demonstrativas, aulas em laboratório,
jogos colaborativos, discussão de filmes, debates, práticas, exposições, estudos de caso, entre outras.
É fundamental que o docente participe de discussões pedagógicas e trocas de experiências com seus
pares, a fim de compartilhar estratégias de ensino e seus resultados.
Dentre as diversas concepções de ensino, esse Projeto Pedagógico de Curso enfatiza a visão
interacionista de ensino, a qual defende que as interações sociais têm um papel fundamental nos
processos de aprendizagem. Com base nessa premissa, orientam-se os docentes do curso a adotarem
metodologias que promovam a aprendizagem por meio de uma posição mais participativa e ativa entre
87
sujeitos e que enfatizem o papel do educador como mediador na construção do conhecimento.
Para Freire (1998, p. 38), avaliar a prática é analisar o que se faz, comparando resultados obtidos com
a finalidade procurada através da prática. A avaliação da prática mostra acertos, erros e falhas e,
portanto, a avaliação da aprendizagem não envolve apenas o aluno, mas também o professor e todo o
contexto escolar.
A concepção de avaliação proposta pelo Curso de Letras da Unidade Ibirité considera a avaliação como
processo formativo, e não apenas somativo. O processo formativo situa algo em um contexto e orienta
tomada de decisões que vão levar ao desenvolvimento dos sujeitos envolvidos e à reorientação do
processo avaliado.
Sob tal perspectiva, entendemos que essa avaliação deva ser contínua e dinâmica, de forma que, além
da verificação da aprendizagem, avanços, dificuldades e propostas de ajustes possam ser identificados,
por meio do uso de diferentes instrumentos de verificação dos resultados. A avaliação deve ter,
também, um cunho investigativo, buscando mapear dados para a compreensão do processo de
aprendizagem do aluno, oferecendo subsídios para uma reflexão sobre a prática realizada.
No Curso de Letras o aluno apresentará, ao final, um trabalho de conclusão de curso com o objetivo de
construir uma síntese de seu processo de formação. Esse trabalho será, preferencialmente, uma
pesquisa monográfica, mas poderá ser apresentado também em outra modalidade de trabalho
científico.
As formas de avaliação adotadas pelos docentes do curso devem ser associadas a determinadas
exigências regimentais, as quais preveem:
88
• as atividades ou processos avaliativos não devem ter valor superior a 40 (quarenta) pontos, com o
intuito de efetivar uma distribuição equilibrada dos créditos disponíveis;
• será considerado aprovado o discente que obtiver, como nota final, 60 ou mais pontos e frequência
igual ou superior a 75% na disciplina cursada;
• o discente que obtiver, depois de atribuídos o total de 100 pontos da disciplina, pontuação entre 40
e 59 pontos e tiver frequência igual ou superior a 75%, terá direito a um outro processo avaliativo,
denominado Avaliação Especial, no qual serão distribuídos 100 pontos;
• a nota final do discente na Avaliação Especial será igual à média aritmética da nota total obtida
durante o período letivo regular somada à nota obtida na segunda época, avaliada em relação ao
total de 100 pontos distribuídos. Para a aprovação, essa média deverá ser igual ou superior a 60
pontos.
São múltiplos os modelos de avaliação, porém, independentemente da teoria avaliativa, eles devem
ser consistentes e ter uma ligação estreita com o processo de ensino. Assim, a avaliação será um dos
aspectos da relação pedagógica, em consonância com o processo de ensino e seus objetivos, bem como
com os objetivos e princípios do Projeto Pedagógico do Curso de Letras da UEMG – Unidade Ibirité.
Ciente de seu papel social, a UEMG reafirma seu compromisso com a pleno direito de acesso e
permanência do estudante ao ensino superior, e, por meio das Pró-Reitorias de Ensino e de Extensão,
planeja ações que visam a estruturação de uma política de assistência ao estudante.
Aprovado pelo Conselho Universitário – CONUN, o Núcleo de Apoio Acadêmico e Social ao Estudante -
NAE, está estruturado conforme Resolução CONUN/UEMG nº 201 de 24/06/2010 e pela Resolução
CONUN/UEMG nº 523 de 11/11/2021.
Em suas ações, o NAE propõe implementar as políticas institucionais de inclusão, assistência estudantil
e ações afirmativas para o acesso e permanência na Universidade, e realizar atendimento aos
estudantes, atuando em ações de caráter social na promoção da saúde, do esporte, da cultura e
89
oferecendo apoio acadêmico, contribuindo para a integração psicossocial, acadêmica e profissional da
comunidade discente.
Esse Núcleo conta com profissionais para orientação e acompanhamento psicológico e social. Os
alunos da Unidade de Ibirité têm a possibilidade de serem atendidos, individualmente ou em grupos,
por esses profissionais, em dias e horários previamente agendados. O apoio aos discentes com
necessidades especiais é realizado por meio da contratação de monitores para acompanhá-los e ajudá-
los em suas atividades acadêmicas.
O envolvimento dos docentes em editais de fomento à pesquisa estimula a participação dos estudantes
em projetos científicos e tecnológicos. Os estudantes que atuam na iniciação científica são
contemplados com bolsas e auxílios fornecidos pelos órgãos de fomento e com recursos da
Universidade para participarem de eventos (seminários, congressos, encontros, palestras e outros)
internos e externos.
90
Destaca-se também o empenho em instituir parcerias e convênios com instituições públicas e privadas
para viabilizar oportunidades de estágios e monitorias aos estudantes do Curso de Letras da UEMG –
Unidade Ibirité.
Como ações de nivelamento, a UEMG possui o Programa de Ensino em Monitoria Acadêmica – PEMA,
regulamentado pela Resolução COEPE/UEMG no 305, de 21 de junho de 2020, é destinado à melhoria
do processo de ensino e aprendizagem nos cursos de graduação e compreende o exercício de
atividades de caráter técnico-didático, relacionadas ao Projeto Pedagógico de Curso, mediante a
concessão de bolsas aos estudantes regularmente matriculados em Cursos de Graduação, nas
modalidades presencial e a distância. São objetivos do Programa, conforme descrito no site da
Universidade.7
III. Prestar apoio ao aprendizado de estudantes que apresentem maior dificuldade em disciplinas,
unidades curriculares ou conteúdo;
7
(https://www.uemg.br/graduacao/programas/monitoria-academica)
91
V. Prestar suporte ao corpo docente no desenvolvimento das práticas pedagógicas e de novas
metodologias de ensino e na produção de material de apoio que aprimorem o processo de ensino-
aprendizagem;
VI. Despertar no estudante o interesse pela docência e ampliar a sua participação na vida acadêmica,
por meio da vivência direta do processo educacional, mediante a realização de atividades relacionadas
ao ensino, que o conduzam à plena formação cientifica, técnica, cidadã e humanitária;
VII. Contribuir para a consolidação da UEMG como referência na formação de docentes para a
educação.
Ressalta-se que o valor mensal da bolsa do PEMA foi reajustado de R$400,00 (quatrocentos reais) para
R$500,00 (quinhentos reais), por meio da Resolução CONUN/UEMG no547/2022, acompanhando o
reajuste das bolsas concedidas pela FAPEMIG, conforme Lei Estadual no 22.929/2018. Apresentamos,
a seguir, o quantitativo de bolsas ofertadas desde a publicação do primeiro edital do PEMA:
02/2021 1.000
01/2022 1.000
02/2022 1.003
92
A Resolução COEPE 284/2020 regulamenta a composição e o funcionamento dos Núcleos Docentes
Estruturantes no âmbito de cada curso de graduação. E, por isso, o NDE – Núcleo Docente Estruturante
–está constituído por cinco professores efetivos do corpo docente do curso, atendendo a todas as
normas previstas na resolução acima citada. Por ser um grupo que traça um perfil para o curso e por
ter como objetivo a continuidade e acompanhamento do mesmo, sua renovação deve ser feita de
forma parcial, visando garantir a continuidade dessa reflexão sobre o curso. Trata-se de um órgão
consultivo responsável por acompanhar os processos de concepção, consolidação, avaliação e
contínua atualização dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs).
O NDE possui a atribuição de refletir sobre e elaborar as mudanças estruturais do Curso de Letras,
atualizar o PPC em conformidade com as reformas realizadas e acompanhar a consolidação dele. Além
disso, o NDE mantém a função permanente de contribuir para consolidação do perfil do egresso do
curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, conformando-se às necessidades da graduação, mercado de trabalho e políticas públicas
correspondentes à área de conhecimento e zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Letras.
Ainda de acordo com a Resolução COEPE 273/2020 no Art. 2º., a constituição do colegiado é feita por
representantes dos professores que participam do curso, eleitos pelos demais docentes; por um
representante de cada um dos Departamentos Acadêmicos que ofereçam disciplinas no curso, eleitos
pelas respectivas Câmaras Departamentais, no caso do curso de Letras, pelo DECH – Departamento de
Educação e Ciências Humanas e representantes dos estudantes regularmente matriculados no curso,
93
escolhidos na forma do Estatuto e do Regimento Geral. Os representantes docentes têm mandato de
dois anos, permitida uma recondução.
A Resolução COEPE 273/2020 Art. 1 acrescenta ao Colegiado as atribuições de: articular-se com o
Núcleo Docente Estruturante para elaborar o Projeto Pedagógico do Curso e encaminhá-lo ao Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão; apreciar as alterações propostas pelo Núcleo Docente Estruturantes
para o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso; avaliar periodicamente a qualidade e a
eficácia do curso e o aproveitamento dos estudantes, ouvido o Núcleo Docente Estruturante.
Segundo o que determina o Art. 60 do Estatuto da Universidade, o colegiado de curso funciona com a
maioria absoluta de seus membros e suas decisões são tomadas pela maioria de votos dos presentes,
excluídos os brancos e nulos.
3 INFRAESTRUTURA
O Campus UEMG- Unidade Ibirité possui uma estrutura física comum aos cinco cursos ofertados. As
salas de aulas são utilizadas pelos cursos dos turnos matutino e noturno. Os espaços administrativos e
demais espaços são compartilhados entre os cursos. No que se refere ao Curso de Letras, temos a
seguinte caracterização dos espaços, conforme a tabela abaixo:
94
Tabela 2: Ambientes pedagógicos utilizados pelo Curso de Letras: Caracterização
Dependências Quantidades
Salas de aula no prédio novo 9 com capacidade para 40 alunos
Laboratório de línguas 1 com capacidade para 25 alunos
Laboratório de Informática 2 com capacidade aproximada de 30 alunos cada
Biblioteca 1 com 1341 títulos referentes ao Curso
Sala Multimídia 1 com capacidade para 50 alunos
Auditório 1 com capacidade para 300 pessoas
Sala para trabalhos de coordenador 1 compartilhada com 3 coordenadores e professores
Sala para chefia de departamento 1
Gabinete para professores 1 compartilhada por todos os professores de 40 horas
Sala dos professores 1 uso de todos os cursos
Secretaria Acadêmica 1 para toda a unidade
Sala de Pesquisa e Extensão 1 compartilhada pelas duas coordenações
95
De forma a concretizar tais metas, prevê-se a criação de espaços físicos de forma que todas as
atividades possam ocorrer em todos os turnos concomitantemente. A tabela abaixo indica os espaços
necessários para o desenvolvimento dessas atividades:
A previsão desses espaços incorpora-se a uma proposta de expansão do campus da Unidade Ibirité,
expansão que se faz necessária para a otimização do papel da UEMG nas comunidades onde está
inserida.
3.2 Biblioteca
A Biblioteca acadêmica unidade-Ibirité foi criada em 2001 para atender aos primeiros cursos do
Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira (ISEAT): Normal Superior e Educação Física. Com a
incorporação do ISEAT à UEMG, passa a fazer parte da comunidade acadêmica da UEMG- Unidade
Ibirité. A biblioteca tem a função de organizar, preservar e disseminar a informação para a produção
96
do conhecimento, dando suporte às atividades acadêmicas. Visa atender as demandas de alunos,
professores e funcionários de todos os setores da Unidade Ibirité. Conta com um acervo direcionado
para as áreas dos cursos oferecidos pela Instituição.
Com uma área de 253,16 m2, a biblioteca encontra-se instalada em local salubre, iluminado e
confortável. Possui ventiladores, janelas amplas com cortinas, rampa para facilitar o acesso de pessoas
com necessidades especiais e sistema de segurança antifurto. Tem duas salas de estudos em grupo e
um espaço com mesas e cadeiras para atividades em grupo ou individual. Disponibiliza internet via wifi
para a comunidade acadêmica e conta, ainda, com onze computadores conectados à Internet
disponíveis para os estudantes e três para uso dos funcionários.
O horário de funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta-feira de 7 h às 22h e sábado de 7 às
12h.
A Biblioteca utiliza o sistema Pergamum para controle de empréstimo, renovação, reserva de material,
orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e de catalogação. Além
do acervo físico, são disponibilizados materiais por meio de Bibliotecas Digitais cujos contratos
vigentes são: Biblioteca Virtual Pearson, Minha Biblioteca, Revista dos Tribunais, Biblioteca Digital
ProView, Portal de Periódicos CAPES, Coleção de normas técnicas da ABNT, NBR, NBRISO e Mercosul.
Os usuários possuem, também, acesso a duas bibliotecas virtuais que contam com mais de vinte e
quatro mil títulos disponíveis, sendo elas: Biblioteca Virtual Pearson que possui e-books de diversas
áreas do Conhecimento, tais como: administração, marketing, engenharia, direito, letras, economia,
computação, educação, medicina, enfermagem, psiquiatria, gastronomia, turismo, entre outras. A
plataforma Minha Biblioteca possui e-books de áreas como Medicina, Saúde, Exatas, Jurídica, Sociais
Aplicadas, Pedagógica, Artes, Letras, entre outras.
A Unidade Ibirité não possui assinatura de periódicos, mas conta com acesso ao portal de periódicas
CAPES com acesso remoto para professores e está em processo de disponibilização do mesmo recurso
para os alunos
A Política de formação e desenvolvimento do acervo das Bibliotecas da UEMG
tem por finalidade a ampliação, a atualização e a adequação permanente do
material informacional e bibliográfico disponibilizado para os cursos ofertados
pela instituição, observadas as especificidades das diferentes áreas de
conhecimento e indicações constantes dos Projetos Pedagógicos, Programas e
Projetos em desenvolvimento.
97
(https://www.uemg.br/resolucoes-conun/4159-resolucao-conun-uemg-n-007-de-10-de-marco-de-2020-dispoe-
sobre-a-politica-de-formacao-e-desenvolvimento-do-acervo-da-rede-de-bibliotecas-da-universidade-do-estado-de-
minas-gerais-uemg)
A biblioteca possui um acervo físico até o momento de 6755 títulos de livros que correspondem a
13542 exemplares para os cinco cursos.
A biblioteca possui também um total de 142 títulos de periódicos (revistas), somando 2424
exemplares. Não existem assinaturas de periódicos nas áreas específicas. O acervo é proveniente de
doações de professores, alunos, instituições de ensino e comunidade, o que não configura, portanto,
coleção ou sequência de exemplares. A indexação e catalogação dos periódicos estão previstas nas
bases do Sistema Pergamum.
As instâncias gestoras da Unidade Ibirité e do Curso de Letras são cientes da necessidade da melhoria
do acervo e do espaço dedicados à biblioteca, bem como do alcance de seus serviços prestados à
comunidade acadêmica e à comunidade em geral, e têm empenhado esforços nesse sentido. A
atualização e incrementação do acervo a partir da aquisição de novos títulos tem sido uma meta
constante, mas são necessários investimentos mais incisivos para que a biblioteca supra as
98
necessidades do curso. A utilização do Sistema Pergamum irá permitir uma maior interação com
outras bibliotecas e bases de dados que serão de vital importância para o ensino, a pesquisa e a
extensão no âmbito do Curso de Letras e da Unidade como um todo.
3.3 Laboratórios
Introdução
A implantação do Laboratório de Línguas atende a uma demanda do curso de Letras, no que diz
respeito, mais especificamente, à formação do graduando na área de língua, seja estrangeira ou
materna. O propósito é possibilitar o desenvolvimento de habilidades específicas relacionadas à
oralidade.
A formação integral do profissional da área de Letras inclui não só o tratamento da modalidade escrita
da língua, como também sua realização concreta nas diversas situações comunicativas que envolvem o
ato de fala. Para melhor atendermos a essa proposição, partimos da perspectiva teórica que reconhece
a língua como uma forma viva de ação social, mais do que um instrumento homogêneo de
comunicação. Por isso, entendemos que o laboratório de línguas permitirá uma reconstituição mais
efetiva das condições de produção de enunciados escritos, evidenciando a natureza essencialmente
dinâmica da linguagem.
Histórico
A origem dos métodos tecnológicos de ensino de línguas pode ser traçada já em 1877, quando Edison
inventou o fonógrafo de folha de estanho. Na década de 1920, os rádios foram utilizados para o ensino
da língua estrangeira e equipamentos como gravadores, televisores e vídeos foram desenvolvidos.
Desde então, quatro princípios fundamentais de registros, usando-se fitas e CDs, continuam em vigor
hoje. São eles: i) Discos, fitas e CDs usam sempre o mesmo modelo; ii) Máquinas nunca se cansam; iii)
99
As máquinas não podem ser substitutos dos professores e iv) Falantes nativos da língua-alvo devem
ser usados para as gravações. (FRANCO, 2010, p. 01)
Segundo Franco (2010, 03), a utilização prática dos laboratórios de língua começou na década de
1940, quando os gravadores de fita com duas faixas tornaram-se populares, novos métodos de ensino
em laboratórios de linguagem evoluiram, e estudos foram realizados com o uso de recursos visuais,
tais como televisão e vídeo.
Os laboratórios de idiomas logo se tornaram muito populares. Eles foram baseados em teorias
“estruturalista / behaviorista” (FRANCO, 2010, p. 06) que consideram que os alunos se tornam
falantes da língua-alvo aprendendo pequenas unidades linguísticas, o que poderia ser dominado pelo
processo mecânico de exercícios repetitivos. Durante a década de 1970 houve uma rejeição de
laboratórios de línguas, uma vez que as teorias de aquisição de linguagem mudaram para a fluência
comunicativa, em vez de precisão linguística. Os laboratórios de línguas passaram a ser vistos como
uma relíquia com nenhum mérito no ambiente de aprendizagem da linguagem corrente. Na década
de 1980 começou um período de renascimento. Os laboratórios de línguas, desde então, sofrem uma
melhora significativa e passam a ajudar e estimular novas teorias de aprendizagem linguística. O
advento do computador faz com que esses laboratórios sejam utilizados de maneira mais adequada
e atual, oferecendo instrução assistida por computador (FRANCO, 2010, p. 03-04)
Os laboratórios de línguas tradicionais usavam fitas cassete ou de vídeo analógico como a principal
ferramenta para o aprendizado do aluno. Os laboratórios de línguas digitais usam computadores para
possibilitar a entrega de uma vasta gama de material em formato digital para os alunos. Através de
programas especializados, os instrutores são capazes de criar seus próprios exercícios em sala de aula,
que atendem as necessidades individuais, adicionar multimídia e personalizar o conteúdo. Os
computadores também permitem que os alunos participem de fóruns nacionais e internacionais e
redes, troquem ideias e informações com outros estudantes e tenham maior controle sobre seu
próprio progresso.
Os bons laboratórios digitais são capazes de permitir em "tempo real" conversas com cada aluno ou
grupos. Ao mesmo tempo, os laboratórios digitais são capazes de executar as mesmas funções que os
100
laboratórios de linguagem analógica faziam, como permitir que os alunos gravem sua voz e aos
professores que controlem o progresso dos alunos. (FRANCO, 2010, p. 4)
Como os laboratórios digitais são cada vez mais de um recurso central de aprendizagem e não apenas
um suporte de ferramentas, eles estão se tornando cada vez mais complexos e sofisticados,
integrando as mais recentes inovações tecnológicas para permitir que alunos e professores melhorem
a qualidade de ensino e aprendizagem, tanto de língua estrangeira como de língua materna.
Justificativa
O laboratório de línguas possibilita o tratamento sistemático do sistema de sons que compõe a língua
inglesa e as variedades linguísticas que constituem a língua portuguesa. No caso da Língua Inglesa,
aprimora-se a compreensão oral a partir da exposição direta de gêneros discursivos diversos, como
música, noticiário, entrevistas, filme, conversa informal etc. a fim de capacitar os alunos para
interações discursivas bem-sucedidas e, sobretudo, para ampliar sua formação como futuros
docentes de língua estrangeira. Além disso, o aluno mantém contato direto com a pronúncia de
falantes nativos, possibilitando o aprimoramento da própria pronúncia.
101
complexa, com particularidades que se ajustam a condições situacionais, sociais, regionais, de gênero
etc.
Dessa forma, o laboratório de línguas contribui para a formação geral do aluno, fornecendo-lhe
perspectivas variadas diante do confronto de culturas, seja entre nações ou entre culturas regionais
locais.
Objetivos
Permanentes Quantidade
102
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DO CURSO
103
1º Período
104
LÍNGUA INGLESA I
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível elementar
por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e habilidades
pertinentes ao nível A2, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR). Desenvolvimento
das estratégias de leitura. Enfoque em produção oral e escrita.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2, Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
BBC Learning English. Disponível em: < http://www.bbc.co.uk/learningenglish/
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
105
HISTÓRIA DA CULTURA INDÍGENA E AFRO-BRASILEIRA
Trânsitos históricos e culturais nas diásporas negras e indígenas no Brasil colonial. História e historiografia da
escravidão brasileira. A construção das identidades negras e indígenas no Brasil. Expressões contemporâneas das
identidades afro-brasileiras e indígenas na cultura. Discriminação e desigualdades raciais. Ações afirmativas e
cotas raciais.
Bibliografia Básica
HASENBALG, Carlos. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. 2. ed.Belo Horizonte: UFMG/Rio de Janeiro:
IUPERJ, 2005.
BARROS, José D’Assunção. A construção social da cor: diferenças e desigualdades na formação da sociedade
brasileira. Petrópolis /RJ: Vozes, 2009.
LIMA, Pablo (coord.) Fontes e reflexões para o ensino de História Indígena e Afro-brasileira. Uma contribuição
da Área de História do PIBID/FAE/UFMG. Belo Horizonte: UFMG-FAE, 2012.
Bibliografia Complementar
BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo, Perspectiva, 1983.
BRZEZINSKI, Iria. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.
HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo:
Selo Negro, 2005.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra.
3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
Periódicos
Revista histedbr on-line. Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639699>.
106
ESTRATÉGIAS DE CONSTRUÇÃO DOS TEXTOS ESCRITOS E ORAIS
A língua como atividade social. O conceito de texto. A construção do sentido no texto escrito e no texto oral.
Sistemas de conhecimento para o processamento textual. Elementos de textualidade: referenciação, recursos
coesivos e tipos de coerência. Discurso reportado. Gramática do período e da coordenação. Linguística textual e
ensino.
Bibliografia Básica
KOCK, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2007.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 7. ed. São Paulo: Parábola, 2014
VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na universidade: texto e discurso. São Paulo:
Parábola, 2019. (Escrever na universidade; 2)
Bibliografia Complementar
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.
BAZERMAN, Charles. DIONISIO, Ângela Paiva; HOFFNAGEL, Judith Chambliss (orgs). Gêneros Textuais, Tipificação
e Interação. São Paulo: Cortez, 2011.
DIONÍSIO Angela Paiva. HOFFNAGEM, Judith. (Orgs). Gênero Textual, agência e tecnologia. São Paulo: Parábola
Editorial, 2012
VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na universidade: gramática do período e da
coordenação. São Paulo: Parábola, 2020. (Escrever na universidade; 3)
Periódicos
Cadernos de Linguagem e Sociedade. Disponível em:
<https://periodicos.unb.br/index.php/les>.
107
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
O nascimento da Psicologia como ciência e a diversidade teórica das escolas psicológicas. Teorias do
desenvolvimento e aprendizagem, suas implicações e problematizações na Educação: o Comportamentalismo, o
Construtivismo, a Teoria Sociohistórica e a Psicanálise. Diálogos da Psicologia com as práticas educativas atuais
operadas nos espaços formais e informais de Educação, envolvendo a atividade docente, as relações ensino-
aprendizagem, a interação professor-aluno e os temas transversais.
Bibliografia Básica
COLL, C., MARCHESI, A., PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar.
Volume 2. Porto Alegre: Artmed editora, 2004.
Bibliografia Complementar
COLL, C. O Construtivismo em sala de aula. São Paulo: Àtica, 1996.
REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
SCHULTZ, Duane P. História da psicologia moderna. São Paulo: Editora Cultrix, 1998.
Periódicos
Psicologia da Educação. Disponível em: < https://revistas.pucsp.br/index.php/psicoeduca>.
108
INICIAÇÃO FILOSÓFICA
Origens do pensamento ocidental: transição da cosmovisão mítica para filosofia; natureza do saber filosófico. A
ideia de ciência na Antiguidade Clássica. Ciência moderna e fundamentação filosófica: racionalismo, empirismo e
criticismo. Crítica da racionalidade instrumental. A educação e a dimensão ética do agir humano: teorias éticas;
questões éticas atuais.
Bibliografia Básica
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna.
Bibliografia Complementar
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Martins Fontes. São Paulo 1998.
DESCARTES, René. Discurso do método; As paixões da alma; Meditações. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo: Abril Cultural,
1974.
REALE, Giovanne, ANTISERI, Dante. História da filosofia: antiguidade e Idade Média. 6ed. São Paulo: Paulus, 1990.
Periódicos
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea. Disponível em: < https://periodicos.unb.br/index.php/fmc>.
109
DIDÁTICA
A didática como instrumento de mediação entre teoria e prática pedagógica. Diferentes paradigmas da didática
ao longo da história. Fundamentos epistemológicos, instrumentos e técnicas do planejamento e da avaliação de
ensino. Metodologias de ensino. Relação professor-aluno. Cultura nas comunidades escolares. Relações na
escola: indisciplina, bullying, violência.
Bibliografia Básica
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
TÉBAR, L. O perfil do professor mediador: pedagogia da mediação. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000
PERRENOUD, Philipp. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, Rita do Carmo Polli da; PAULA, Anna Beatriz. Didática e Avaliação em Língua Portuguesa. Editora
Intersaberes 2012 180 p ISBN 9788582123287. Disponível em:
<http://200.198.18.141/pergamum/biblioteca/index.php?codAcervo=5007284>. (Ebook)
ARROYO, Miguel González. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes,
2019.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em <Revista Brasileira de Linguística Aplicada (ufmg.br)>.
110
FUNDAMENTOS DA LINGUÍSTICA
Panorama das principais bases teóricas e epistemológicas de estudo da língua e da linguagem. A passagem da
diacronia à sincronia: neogramáticos, estruturalismo, gerativismo e perspectivas interacionistas. Análise dos
diferentes níveis da linguagem. A importância da Linguística no ensino de línguas.
Bibliografia Básica
KENEDY, Eduardo. Curso básico de linguística gerativa. São Paulo: Contexto, 2013. Disponível em: <
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/4147/pdf/1 >.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Organização Charles Bally e Albert Sechehaye. Tradução de
Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
Bibliografia Complementar
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral II. Trad. Eduardo Guimarães et al. 2. ed. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2006.
CAMARA Jr., Joaquim Mattoso. História da linguística: edição revista e comentada. Revisão e comentários de Valdir
do Nascimento Flores e Gabriel Othero do Nascimento. Petrópolis: Vozes, 2021.
CHOMSKY, Noam. Linguística Cartesiana. Trad. de Francisco M. Guimarães. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1972.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. (Volume 1
e 2). São Paulo: Cortez, 2004.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos.
(Volume 3). São Paulo: Cortez, 2004.
Periódicos
FARACO, Carlos Alberto. Interação e linguagem: balanço e perspectivas. Calidoscópio, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 214–221,
2021. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/6244.
KATO, Mary. A. Sintaxe e aquisição na teoria de princípios e parâmetros. Letras de Hoje, v. 30, n. 4, 4 nov. 2013.
Disponível em: < https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/15685/10326 >.
111
2º Período
112
LÍNGUA INGLESA II
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível
elementar por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e
habilidades pertinentes ao nível A2, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR).
Introdução ao sistema fonético-fonológico da língua inglesa. Enfoque na produção comunicativa oral e escrita.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2. Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2. Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
BBC Learning English. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/learningenglish/>.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
113
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
Concepções teóricas de estado e governo. democracia e cidadania; conceitos. direitos civis, políticos e sociais, em
diferentes constituições brasileiras. Estado-nação e políticas sociais: do estado do bem-estar social ao estado
neoliberal e pós-neoliberal. Contexto político social do brasil contemporâneo. política educacional no brasil e
educação do cidadão. Organização do sistema de ensino brasileiro. legislação da educação básica. democratização
do ensino. Ação política e processos de organização das demandas sociais. gestão das instituições de ensino. O
estado de bem-estar social no século XXI.
Bibliografia Básica
BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Ministério da Educação e Cultura, 2005.
BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Ministério da Educação e Cultura, 1996.
HOCHMAN, Gilberto; ARRETCHE, Marta T. S.; MARQUES, Eduardo Cesar. Políticas públicas no Brasil. Rio de
Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2007.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Elisa Bartolozzi. Políticas Educativas no Brasil no tempo de crise. In: FERREIRA, Elisa Bartolozzi;
OLIVEIRA, Dalila A. (orgs) Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
HOFLING, Heloísa de Mattos. Estado e políticas (públicas) sociais. Cad. CEDES [online]. 2001, vol.21, n.55, pp. 30-
41. ISSN 1678-7110. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
2622001000300003&script=sci_abstract&tlng=pt >.
LUIZ, Lindomar Teixeira. A origem e a evolução da cidadania. Colloquium Humanarum, v. 4, n.1, Jun. 2007, p. 91-
104. Disponível em: <http://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/ch/article/viewFile/226/607>.
PORTO, Lorena Vasconcelos; DELAGADO, Mauricio Godinho (Org.). O estado de bem-estar social no século XXI.
São Paulo: LTr, 2007.
Periódicos
Revista Educação e Política em debate. Disponível em: < https://seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas>.
114
ESTUDOS FILOLÓGICOS
Bibliografia Básica
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica: história externa das línguas românicas: volume 1. 2.
ed. São Paulo: EDUSP, 2005.
TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar
BASSO, Miguel Renato; GONÇALVES, Rodrigo Tadeu. História concisa da Língua Portuguesa. Petrópolis: Editora
Vozes, 2014.
CÂMARA JÚNIOR, J. Mattoso. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1975.
ROBERTS, Ian; KATO, Mary. Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. São Paulo: Editora Contexto, 2018.
RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim I: gradus primus. 22. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. Ensaios para uma história do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2004.
Periódicos
Cadernos do CNLF. Disponível em: < http://www.filologia.org.br/cnlf.html >.
115
ESTUDOS LITERÁRIOS I: DRAMA E POESIA
Aprofundamento da teoria geral da narrativa, concentrando-se nos seus elementos estruturais: enredo,
personagem, tempo, lugar e foco narrativo. Abordagem dos gêneros conto, crônica, novela e romance em
variados contextos histórico-culturais da literatura universal, com atenção a abordagens de narrativas de
literaturas africanas de expressão portuguesa. Teorias da narrativa: Narrativa, narração e história. Relação Texto
/Autor / Leitor. Sujeitos ficcionais. Autor-narrador, Narratário, Leitor e Personagem. Tempo e Espaço: suas
representações textuais. O Drama. Anatomia do Drama As unidades dramáticas: cenas, situações, quadros.
Elementos do Texto e da Obra Dramática: réplica, personagem, cenário, indicação cênica; conflito, intriga, ação.
A convenção aristotélica: verossimilhança e necessidade: causalidade das ações. Estudo teórico crítico da poesia
e reflexão acerca da natureza da linguagem poética, suas especificidades, suas formas de manifestação e suas
possíveis relações com outros gêneros.
Bibliografia Básica
MOISÉS, Massaud. A criação literária: prosa I e II. (2vol). São Paulo: Cultrix, 18ª ed. 2001.
BOSI, A. O ser e o tempo na poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Bibliografia Complementar
MOISÉS, Massaud. A Criação Literária: Poesia e Prosa. 1ª ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
LUKÁCS, Georg. Teoria do romance. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2009.
BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. vol. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. (Seleção,
introdução e revisão técnica)
Periódicos
Aletria: Revista de Estudos da Literatura. Disponível em:
<https://www.periodicosdeminas.ufmg.br/periodicos/aletria-revista-de-estudos-de-literatura/ >.
116
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Bibliografia Básica
FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 9.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG,
2013.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. Reimpressão 2008.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar
MARCONI, M. A., LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.11. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MATTAR, João. Metodologia Científica na era da Informática. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2010.
Periódicos
Revista Diálogos Acadêmicos: < http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856.pdf>.
117
ANTROPOLOGIA
O campo da Antropologia no interior das ciências sociais e humanas e sua especificidade. Estudo de conceitos
fundamentais à disciplina, como: cultura, alteridade, diversidade, etnocentrismo e relativismo cultural. A
Antropologia e a Educação: a escola como instituição sociocultural. Preconceito e discriminação no contexto
escolar.
Bibliografia Básica
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
LARAIA, R.B. Cultura? um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2000.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: Iniciação, Teoria e Temas. Petrópolis, RJ: Vozes,2000.
Bibliografia Complementar
CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. O processo de socialização na educação infantil: a construção do silencio e da
submissão. Rev. Bras. Cresc. Desenvol. Hum., São Paulo, 9(2), 1999.
CARRIL, LOURDES DE FÁTIMA BEZERRA. Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como
contexto e texto. Revista Brasileira de Educação, v. 22, p. 539-564, 2017.
DAYRELL, J. A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, J. (Org.) Múltiplos olhares sobre educação e
cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001, p. 136-161.
FREIRE. Poliana Cristina Mendonça; Carneiro, Maria Esperança Fernandes. Reflexões sobre a Educação de
Jovens e Adultos: contradições e possibilidades. Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica, v.1,
p. 34-43, 2016.
GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve
discussão. In: BRASIL. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei federal nº 10.639/03. Brasília, MEC,
Secretaria de educação continuada e alfabetização e diversidade, 2005. P. 39 - 62.
Periódicos
Educação e Pesquisa. Disponível em: < http://www.educacaoepesquisa.fe.usp.br/>.
118
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
O desenvolvimento do campo científico da sociologia. A contribuição dos autores clássicos para a interpretação
da sociedade: Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Neoliberalismo e Globalização. A Sociologia da Educação:
teorias clássicas e teorias críticas.
Bibliografia Básica
BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira: OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de
clássicos. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
Bibliografia Complementar
ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução. Petrópolis, Vozes, 1995.
BOURDIEU, Pierre. “Condição de classe e posição de classe”. In: AGUIAR, Neuma. Hierarquia em classes. Rio de
Janeiro: Zahar, 1974. p. 51-76.
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. A sociedade em rede. Vol. 1. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
SÁNCHEZ, Antonio Hernándes. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: Thex Editora, 2001.
TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.); Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.
Periódicos
Sociologia e Educação. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/es/>.
119
FUNDAMENTOS DO LETRAMENTO DIGITAL
Estudo da cibercultura e das mudanças das práticas de leitura e de escrita no ambiente digital, avaliando suas
consequências sociais, cognitivas e discursivas. Abordagem dos conceitos de letramento digital e
multiletramentos, buscando compreender a natureza do texto e do hipertexto no suporte digital e seus desafios
para as formas de ensinar a ler e a escrever na tela.
Bibliografia Básica
BARTON, David & LEE, Carmem. Linguagem online: textos e práticas digitais. São Paulo: Parábola, 2015.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2005.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, Júlio César (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
COSCARELLI, C. V., & RIBEIRO, A. E. (Orgs). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas (2ª
Edição). Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2007.
KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.
Campinas: Mercado das Letras, 2008.
RIBEIRO, Ana Elisa [et al.] (orgs). Linguagem, tecnologia e educação. São Paulo: Petrópolis, 2010.
Revista Texto Livre: linguagem e tecnologia. Concepções de letramento para o ensino da língua portuguesa em
tempos de uso de artefatos digitais. Disponível em: https://doi.org/10.35699/1983-3652.2021.24366
Periódicos
Revista Estudos Aplicados em Educação. Disponível em <
https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_estudos_aplicados/announcement/view/51>
120
3º Período
121
LÍNGUA INGLESA III
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível
elementar por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e
habilidades pertinentes ao nível A2, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR).
Introdução aos aspectos prosódicos da língua inglesa: intonation, sentence stress e connected speech. Enfoque na
produção comunicativa oral e escrita.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2. Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2. Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
BBC Learning English. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/learningenglish/>.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
122
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Bibliografia Básica
BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2001.
FARIA FILHO, Luciano Mendes, VEIGA, Cyntia Greive. (org.). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte:
Autêntica, 2000. PP. 325-346.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Centage Learning, 2011.
Bibliografia Complementar
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e, VEIGA, Cynthia Greive (orgs.). História da Educação: temas e problemas. Belo
Horizonte: Mazza, 2011.
MARROU, Henri-Irénnée. História da Educação na Antiguidade. São Paulo: Herder/Universidade de São Paulo,
1969.
Periódicos
Revista História da Educação. Disponível em: < https://seer.ufrgs.br/asphe>.
123
ESTUDOS LITERÁRIOS III: LITERATURA E OUTROS SISTEMAS SEMIÓTICOS
Estudo das relações entre literatura e outros sistemas artísticos, com o objetivo de apreender os modos de
interação entre essas linguagens, seus processos de decodificação e suas ressonâncias em diversos espaços.
Aprofundamento da teoria geral da narrativa, concentrando-se nos seus elementos estruturais: enredo,
personagem, tempo, lugar e foco narrativo. Abordagem dos gêneros conto, crônica, novela e romance em
variados contextos histórico-culturais da literatura universal, com atenção a abordagens de narrativas de
literaturas afro-brasileiras e africanas de expressão portuguesa.
Bibliografia Básica
BALAKIAN, Anna. O Simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 2000.
Bibliografia Complementar
COUTINHO, E.; CARVALHAL, T. (Org.) Literatura comparada: textos fundadores.
Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia & modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas
metalinguísticos, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 a 1972. 19. ed. revista e ampliada.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Periódicos
Revista Galáxia. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/galaxia>.
124
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Estudo da produção da fala e sua relação com a língua: fone e fonema. Descrição acústico-articulatória dos
segmentos consonantais e vocálicos do Português Brasileiro com práticas de transcrição fonética. Aplicações da
fonética. Premissas da análise fonológica (fonemas e alofones), processos fonológicos, silabificação e tonicidade.
A correspondência fonológico-grafêmica. Pressupostos metodológicos para o ensino da fonética e fonologia da
língua.
Bibliografia Básica
BISOL, Leda. Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.
CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São
Paulo: Contexto, 2009.
FERREIRA NETTO, Waldemar. Introdução à fonologia da língua portuguesa. São Paulo: Hedra, 2001.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria Lúcia C.V.O.; AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e Escrita: Perspectivas para
o Ensino da Língua Materna. São Paulo: Cortez, 2002.
CÂMARA, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1992.
LEITE, Yonne; CALLOU, Dinah. Iniciação à Fonética e a Fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
SILVA et al. Fonética Acústica: os sons do Português Brasileiro. São Paulo: Ed. Contexto, 2019.
SIMÕES, Darcília. Considerações sobre a Fala e a escrita: fonologia em nova chave. São Paulo: Parábola, 2006.
Periódicos
CARVALHO, Renata Lemos. A persistência de “erros” ortográficos e a sua relação com os fenômenos fonético-
fonológicos do Português Brasileiro. Veredas - Revista de Estudos Linguísticos, v.24, n.3, 2020. Disponível em:
<https://www.ufjf.br/revistaveredas/ >.
PASSETTI, Renata Regina; ARANTES, Pablo. Considerações sobre o ensino da Fonética Forense para estudantes
de Letras e Linguística. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), 50(1), 357–383, 2020. Disponível em:
<https://doi.org/10.21165/el.v50i1.3109>.
SILVA, Adelaide Hercilia. Organização temporal de encontros vocálicos no Português Brasileiro e a relação entre
Fonética e Fonologia. Letras De Hoje, 49(1), 11-18, 2014. Disponível em: < https://doi.org/10.15448/1984-
7726.2014.1.14891 >.
125
GÊNEROS E PRÁTICAS DE LETRAMENTO(S)
Bibliografia Básica
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. [6. ed.]. São Paulo: Martins Fontes, [2011]. 476 p.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 1. ed. - 7. reimpressão. São
Paulo: Parábola, 2014. 295p.
ROJO, Roxane Helena R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009. 126 p.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo (Org). Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 2007. (Série Temas. Literatura Brasileira; 59) (Ebook)
BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Leitura e produção textual. Porto Alegre: Penso, 2016 165 p.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais e ensino. 2. ed.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. 228 p
KÖCHE, Vanilda Salton. Leitura e produção textual. 6ª Edição. Editora Vozes 2014 129 p.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Hipertexto e gêneros digitais. 3. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2010. 196 p.
Periódicos
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso. Disponível em
<https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/index>.
Revista Texto Livre: linguagem e tecnologia. Concepções de letramento para o ensino da língua portuguesa em
tempos de uso de artefatos digitais. Disponível em: <https://doi.org/10.35699/1983-3652.2021.24366>.
126
LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO
Estudo e discussão das práticas da cultura digital e suas implicações sociais e epistemológicas para o ensino de
línguas. Compreensão e utilização das tecnologias digitais de forma crítica, reflexiva, ética e responsável em
diferentes realidades socioescolares.
Bibliografia Básica
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa (org.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades
pedagógicas. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, ©2007. 244 p. (Linguagem e educação). ISBN 9788575261705.
KLEIMAN, Angela; MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles (Org.). Letramento e formação do professor: práticas
discursivas, representações e construção do saber. Campinas: Mercado de Letras, 2005. 271 p. (Coleção ideias
sobre linguagem; 16). ISBN 8575910450.
ROJO, Roxane. & MOURA, Eduardo. (Orgs). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Nanci Aparecida de. Tecnologia na escola abordagem pedagógica e abordagem técnica. São Paulo;
Cengage Learning: 2014 (recurso online) ISBN 9788522116454.
DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nicky & PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. São Paulo: Parábola Editoria, 2016.
RIBEIRO, ANA Elisa. Multimodalidade, textos e tecnologias: provocações para a sala de aula. São Paulo: Parábola,
2021.
RIBEIRO, Ana Elisa; NOVAIS, Ana Elisa Costa (org.). Letramento digital em 15 cliques. Belo Horizonte: RHJ, 2012.
192 p. ISBN 9788571533134 (broch.).
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009, 128 p
Periódicos
Revista Linguagem em (Dis)curso. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1518-76322013000100002>.
127
4º Período
128
LÍNGUA INGLESA IV
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível pré-
intermediário por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e
habilidades pertinentes ao nível B1, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR).
Introdução ao extensive 129eading de textos literários. Enfoque na produção oral e escrita.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
BBC Learning English. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/learningenglish/>.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
129
METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA I
Bibliografia Básica
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – SEE-MG. Currículo de Referência de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 2019.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
KLEIN, Ligia Regina; CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba; IESDE
Brasil, 2009.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. 11. Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
MICOTTI, Maria Cecília de Oliveira (org.). Leitura e Escrita: como aprender com êxito por meio da pedagogia por
projetos. São Paulo: Contexto, 2009. (E-book)
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em <Revista Brasileira de Linguística Aplicada (ufmg.br)>.
130
MORFOSSINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA
MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 4ª ed. Ver. E ampl.Campinas: Pontes, 2002.
VIEIRA, Silvia R; BRANDÃO, Silvia F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.
Bibliografia Complementar
BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. 2 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,
2008.
DECAT, M. B. et alii (org.) Aspectos da gramática do português: uma abordagem funcionalista. Campinas:
Mercado das Letras, 2001.
ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo: Contexto, 2002.
Periódicos
Cadernos de Estudos Linguísticos. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel>.
131
LITERATURA PORTUGUESA I
Introdução ao lirismo trovadoresco e à fundação de Portugal à luz da perspectiva imperial. Vinculação entre
teologia e política a partir da produção letrada do Império Português entre os séculos XII e XVIII. Estudo de obras
de autores representativos do período, dentre os quais Gil Vicente, Camões, Antônio Vieira, e outros, que
favorecerão a uma visão de conjunto, integrativa das múltiplas textualidades, acerca do Antigo Regime Português.
Bibliografia Básica
BOXER, Charles. O império marítimo português: 1415-1825. São Paulo: Edições 70, 2011.
SARAIVA. Antônio José. História da literatura portuguesa. Lisboa: Porto Editora, 1996.
Bibliografia Complementar
CAMÕES, Luís. Os Lusíadas. Lisboa: Almedina, 2016.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. O discurso engenhoso – Ensaios sobre Vieira. Lisboa, 1996.
VIEIRA, Antônio. Sermões: Padre Vieira. (org.) Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2000.
Periódicos
Anuário de Literatura.Teoria e Crítica Literária. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura >.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls>.
132
GÊNEROS DISCURSIVOS: DA TEORIA À PRÁTICA ACADÊMICA
Estudo de teorias sobre gêneros textuais. Leitura, interpretação, planejamento e produção de gêneros do campo
acadêmico-científico: condições de produção e circulação, organização textual, marcas linguísticas da
argumentação, discurso reportado, normas técnicas da ABNT.
Bibliografia Básica
BAKHTIN, Mikhail M. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.
MACHADO, Ana Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São
Paulo: Parábola Editorial. 2009.
VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na universidade: gramática do período e da
coordenação. São Paulo: Parábola, 2020. (Escrever na universidade; 3)
Bibliografia Complementar
KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. 13. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 7. Ed. São Paulo: Parábola,
2014.
VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na universidade: fundamentos. São Paulo: Parábola,
2019. (Escrever na universidade; 1)
VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na universidade: texto e discurso. São Paulo:
Parábola, 2019. (Escrever na universidade; 2)
Periódicos
Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso. Disponível em
<https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/index>.
133
LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Percurso histórico-educacional dos surdos no Brasil e no mundo. Visões e mitos relacionados à surdez e aos
surdos. Reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de expressão e comunicação da
comunidade surda brasileira. Legislações na área da surdez. Educação Bilíngue e Inclusão Educacional de alunos
surdos. Noções básicas sobre a estrutura linguística da Libras. Desenvolvimento da competência comunicativa,
em nível básico, em relação à compreensão e à sinalização em Libras.
Bibliografia Básica
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do Estudante / Tanya A. Felipe. 8ª. Edição. Rio de Janeiro:
WalPrint Gráfica e Editora, 2007.
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Rio de Janeiro;
Reivinter, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Infantil, saberes e práticas da inclusão. MEC/SEESP. Brasília: 2006.
QUADROS, Ronice Müller de. Inclusão de surdos: pela peça que encaixa neste quebra-cabeça. Santa Catarina:
Editora da UFSC, 2007.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 4ª ed. Florianópolis: Editora UFSC, 2016.
QUADROS, Ronice Müller de; STUMPF, Marianne Rossi e LEITE, Tarcísio de Arantes. Estudos da língua brasileira
de sinais. (orgs.). Série Estudos de Língua de Sinais. V. I. Florianópolis: Insular, 2013.
Periódicos
BRASIL. Lei n° 10.436, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá providências. Brasília: 2002, s.p.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm.
BRASIL. Decreto nº 5.626, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 e o art. 18 da Lei nº 10.098,
de 19 de dezembro de 2000. Brasília: 2005, s.p. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/D5626.htm.
134
5º Período
135
LÍNGUA INGLESA V
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível pré-
intermediário por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e
habilidades pertinentes ao nível B1, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR).
Extensive 136lém136ng de textos literários. Enfoque na produção oral de gêneros argumentativos e introdução à
escrita acadêmica.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
Cambridge Online Dictionary. http://dictionary.cambridge.org/
OSHIMA, Alice, HOGUE, Ann. Academic Writing: Introduction to academic writing. 3a edição. Pearson: 2007
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
136
SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA
Estudo crítico da estruturação da Língua Portuguesa, considerando variante padrão e demais variantes. Tipos de
sintagmas. Constituintes oracionais em orações simples e complexas. Metodologias e práticas empregadas para
o ensino da sintaxe da Língua Portuguesa (padrão e variantes).
Bibliografia Básica
KENEDY, Eduardo. Curso básico de linguística gerativa. São Paulo: Contexto 2013 308 p ISBN 9788572448192.
(Ebook)
SILVA, Maria Cecília Peres de Souza; KOCH, Ingedore Villaça. Linguística Aplicada ao Português: Sintaxe. São
Paulo: Cortez, 2009.
VIEIRA, Silvia R; BRANDÃO, Silvia F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.
Bibliografia Complementar
ATALIBA T. DE CASTILHO. Nova gramática do português brasileiro – 1ª Edição. São Paulo: Contexto 2010 770 p
ISBN 9788572444620. (Ebook)
CADORE, Luiz Agostinho. Análise sintática aplicada. Porto Alegre: AGE, 2010.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez,
2009.
OTHERO, Gabriel de Ávila; Kenedy, Eduardo. Para Conhecer Sintaxe. São Paulo: Contexto 2018 194 p ISBN
9788552000693. (Ebook)
GABRIEL DE ÁVILA OTHERO, EDUARDO KENEDY. Sintaxe, sintaxes: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2015
226 p ISBN 9788572449151. (Ebook)
Periódicos
Cadernos de Estudos Linguísticos. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel>.
137
LITERATURA PORTUGUESA II
Abordagem multireferencial e dialógica das novas sensibilidades emergentes: romântica, realista, simbolista e
moderna. Estudo de autores e obras representativos das respectivas poéticas, configurados na literatura
portuguesa, com espaço aberto para a introdução de autores e obras não figurados no cânone literário lusitano.
Apreciação histórico-crítica do romance português contemporâneo, com acento próprio na metaficção, intertexto
e paródia.
Bibliografia Básica
PESSOA, Fernando. Obra poética. São Paulo: Nova Aguilar, 2005.
GOMES, Álvaro Cardoso. O simbolismo: uma revolução poética. São Paulo: EDUSP, 2016.
Bibliografia Complementar
CABRAL, A. Pires. A emigração na literatura portuguesa. Portugal: Secretaria do Estado da Emigração, 1995.
CASTELO BRANCO, Camilo. Amor de Perdição. São Paulo: Martin Claret, 2002.
SARAIVA, Antônio José; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. Coimbra: Coimbra, 1973.
PERRONE-MOISES, Leyla. Fernando Pessoa: aquém do eu, 138lém do outro.2. ed. São Paulo: Martins, 1990.
Periódicos
Revista Criação e critica (USP). Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica>.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls >.
138
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA
Bibliografia Básica
ELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. M.; GOODWIN, J. M. Teaching pronunciation: a reference for teachers of English
to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
GODOY, S., GONTOW, C., MARCELINO, M. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English.
Barueri: Disal. 12ª Reimpressão. 2019.
SILVA, THAÏS CRISTÓFARO; GUSTAVO AUGUSTO MENDONÇA; BRUNO HORTA LIZA. Pronúncia do inglês: para
falantes do português brasileiro. São Paulo, SP: Contexto, 2021.
Bibliografia Complementar
GRANT, LINDA JENNISON; BRINTON, D. M.; PRESS, M. Pronunciation myths: applying second language research
to classroom teaching. Ann Arbor: University Of Michigan Press, Cop, 2014.
HANCOCK, M. English pronunciation in use: self-study and classroom use. Intermediate. Cambridge: Cambridge
University Press, 2017.
HUDSON, Joseph. The Sound of English: A Practical Course in British English Pronunciation. Pronunciation Studio,
2012/2013.
JENKINS J. The Phonology of English as an International Language. Oxford: Oxford University Press, 2000.
Periódicos
TESOL. International Journal. Disponível em: <https://www.tesol-international-journal.com/>.
System: An International Journal of Educational Technology and Applied Linguistics. Disponível em: <
https://www.sciencedirect.com/journal/system>.
139
METODOLOGIA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA II
Estudo da BNCC do Ensino Médio, do Currículo Referência de Minas Gerais para o Ensino Médio e da matriz de
avaliação do Enem. Concepções teóricas, avaliação e produção de textos argumentativos e outros. Estudo do
conceito de metodologia ativa. Elaboração de roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe,
videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists
comentadas etc. Reflexões sobre práticas autorais e coletivas, projetos e programas. A utilização de metodologias
ativas na sala de aula.
Bibliografia Básica
BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de
Janeiro: LTC, 2020.
KERSH Doroteia F., MARTINS Ana Patrícia Sá, SANTOS, Gabriela K. (Orgs). Multiletramentos e o trabalho com
projetos: (trans) formando a aprendizagem. São Paulo: Pimenta Cultural, 2022.
SANTOS, Taciana da Silva. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Instituto Federal de Educação, Ciências
e Tecnologia. Biblioteca Campus Olinda, 2019.
Bibliografia Complementar
BACICH, Lilian.; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018 Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 05/04/2022.
DIONÍSIO. Angela Paiva. HOFFNAGEL Judith. (Orgs). Gênero textual, agência e tecnologia. São Paulo: Parábola
Editorial., 2012.
MINAS GERAIS. Secretaria da Educação. Currículo referência do Estado de Minas Gerais para o Ensino Médio.
Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%
Aancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>.
ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, R.; MOURA,
E. (Orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
Periódicos
Cadernos de Linguagem e Sociedade. Disponível em:
<https://periodicos.unb.br/index.php/les>.
140
6º Período
141
LÍNGUA INGLESA VI
Desenvolvimento integrado das quatro habilidades da língua inglesa (ouvir, falar, ler e escrever) em nível pré-
intermediário por meio de atividades comunicativas centradas no aprendiz. Desenvolvimento de vocabulário e
habilidades pertinentes ao nível B1, de acordo com o Common European Framework of Reference (CEFR).
Extensive reading de textos literários. Enfoque na produção oral de gêneros argumentativos e na escrita
acadêmica.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 3, Workbook. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 4 ed. New York: Cambridge University Press, 2015.
Bibliografia Complementar
British Council Learn English.
http://learnenglish.britishcouncil.org/en/?_ga=1.90960794.1619378942.1466772374
HASHEMI, L.; MURPHY R. Essential Grammar in Use Supplementary Exercises with Answers. 3rd ed. Cambridge
University Press, 2012.
OSHIMA, Alice, HOGUE, Ann. Academic Writing: Introduction to academic writing. 3a edição. Pearson: 2007
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
142
SEMINÁRIOS DE ESTUDOS DE DISCURSOS
Estudos teóricos a respeito do discurso midiático. Seminário 1: O discurso midiático. Análise de visões de mundo,
conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias. Análise
crítica das práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital. Estudo sobre a
curadoria de informação, tendo em vista diferentes propósitos e projetos discursivos. Uso de recursos gramaticais
que operam como modalizadores e de estratégias de impessoalização na análise do discurso. Utilização de
recursos de checagem de informação. Análise do fenômeno da pós-verdade – discutindo as condições e os
mecanismos de disseminação de fake news Seminário 2: O discurso de ódio. Estudos teóricos a respeito do
discurso literário. Estudo teórico a respeito do discurso de ódio. Seminário 3: O discurso literário. Análise das
relações intertextuais e do discurso em obras de diferentes autores e gêneros literários. Possibilidade de estudar
outros discursos, por exemplo, o discurso religioso e o discurso jurídico.
Bibliografia Básica
BUTLER, Judith. Discurso de ódio. São Paulo: Editora Unesp, 2021.
BAKHTIN, Mikhail. Notas sobre literatura, cultura e ciências humanas. São Paulo: Editora 34, 2019.
EMEDIATO, Wander. (Org.) A construção da opinião na mídia. Belo Horizonte: FALE/UFMG, Núcleo de análise do
discurso, 2013.
LARA, Gláucia P. LIMBERTI, Rita Pacheco. (Org.) Discursos e [des]igualdade social. São Paulo: Contexto, 2015.
Periódicos
Linguagem em (Dis)curso. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ld/>.
143
LITERATURA BRASILEIRA I
Estudo da formação e da consolidação da literatura brasileira. Das manifestações literárias até o sistema literário
nacional. Aspectos históricos e estéticos da literatura brasileira. Análise de autores e obras representativos do
período. A importância do Arcadismo e do Romantismo para o nacionalismo literário. Análise da poesia arcádica
e da prosa e da poesia românticas.
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo, Cultrix, 2006.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos,1750-1880. Rio de Janeiro: Ouro
sobre azul, 2009.
FILHO, Domício Proença (org.). A poesia dos Inconfidentes: poesia completa de Cláudio Manoel da Costa, Tomás
Antonio Gonzaga e Alvarenga Peixoto. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
Bibliografia Complementar
CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
COUTINHO, Afrânio. Introdução à literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira: romantismo. São Paulo: Cultrix, 1985.
Periódicos
Revista Teresa (USP). Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/teresa>.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls >.
144
METODOLOGIA DE ENSINO DE LITERATURA: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antônio. O direito à literatura. In: A educação pela noite e outros ensaios.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da literatura. Curitiba: Saberinterfaces, 2012. (Série Literatura em Foco)
Bibliografia Complementar
COSSON, Rildo. Círculos de Leitura e letramento literário: São Paulo: Contexto, 2014.
DALVI, Maria Amélia. RESENDE, Neide Luiza de. JOVER-FALEIROS, Rita. Leitura de Literatura na escola. (Orgs)São
Paulo, SP: Parábola, 2013.
EVANGELISTA, Aracy Alves Martins; BRANDÃO, Heliana Maria Brina; MACHADO, Maria Zélia Versiani (Org.). A
escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
JOUVE, Vincent. Por que estudar literatura? Trad. Marcos Bagno e Marcos Marconílio. São Paulo: Parábola, 2012.
PERIÓDICOS
BARBOSA, J. A. A literatura como conhecimento: leituras e releituras. Signótica, Goiânia, v. 8, n. 1, p. 35–44, 2009.
DOI: 10.5216/sig.v8i1.7347. Disponível em: <https://revistas.ufg.br/sig/article/view/7347>.
TRUJILLO, A. M. Metodologias do ensino de Literatura. Travessias, Cascavel, v. 15, n. 1, p. 139–155, 2021. DOI:
10.48075/rt.v15i1.25421. Disponível em: <https://e-
revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/25421>. A
145
INTRODUÇÃO ÀS LITERATURAS EM LÍNGUA INGLESA
Introdução à análise crítica de obras das literaturas de expressão inglesa a partirde conceitos fundamentais da
teoria literária, com foco nos elementos constitutivos da prosa, poesia, drama.
Bibliografia Básica
CUDDON, J. A. Dictionary of literary terms and literary history. 5th ed. London:Penguin, 2015.
KIRSZNER, Laurie G.; MENDELL, Stephen R. Compact literature: reading, reacting, writing. 9th ed. Boston: Cengage
Learning, 2017.
MEYER, M. The compact Bedford introduction to literature: reading, thinking, and writing. 12th ed. Boston:
Bedford Books, 2020.
Bibliografia Complementar
BATE, Jonathan. English literature: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2010.
McMAHAN, Elizabeth.; DAY, Susan X; FUNK, Robert. Literature and the writing process. 11th ed. New Jersey:
Pearson, 2017.
CULLER, Jonathan. Literary theory: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2011.
FRANKLIN, Wayne; GURA, Philip F.; et al. The Norton anthology of Americanliterature. Nova York: Norton and
Company, 2008.
Periódicos
Ilha do Desterro. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/index>.
146
7º Período
147
A PROSA EM LÍNGUA INGLESA
Estudo crítico da prosa de expressão inglesa, com foco no conto, romance e ensaio e seus contextos de produção e
recepção.
Bibliografia Básica
KAHN, Andrew. The short story: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2022.
McKEON, Michael. Theory of the novel: a historical approach. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2000.
MEYER, M. The compact Bedford introduction to literature: reading, thinking, and writing. 12th ed. Boston:
Bedford Books, 2020.
Bibliografia Complementar
BRONNER, Stephen Eric. Critical Theory: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2011.
CAHOONE, Lawrence E., (ed). From modernism to postmodernism: ananthology. Cambridge: Blackwell, 2002.
CUDDON, J. A. Dictionary of literary terms and literary history. 5th ed. London:Penguin, 2015.
FRANKLIN, Wayne; GURA, Philip F.; et al. The Norton anthology of Americanliterature. Nova York: Norton and
Company, 2008.
WATT, Ian. The rise of the novel University of California Press, 2001.
Periódicos
English literary history. Johns Hopkins University, Baltimore. Disponível em:
<https://www.press.jhu.edu/journals/elh>.
148
SINTAXE DA LÍNGUA INGLESA
Conceitos básicos de gramática: terminologia, partes de discurso, constituintes da sentença. Descrição e análise
formal de estruturas linguísticas (sentenças e sintagmas) contextualizadas por meio de textos autênticos. Análise
entre forma e significado nas modalidades orais e escritas.
Bibliografia Básica
BIBER, D. et al. Grammar of spoken and written English. Amsterdam; Philadelphia: John Benjamins Publishing
Company, 2021.
BROWN, Edward K; MILLER, James E. A critical account of English syntax: grammar, meaning, text. Edinburgh:
Edinburgh University Press. Copyright, 2016.
LARSEN-FREEMAN, D. et al. The grammar book: form, meaning, and use for English language teachers. Boston,
Ma: National Geographic Learning, Heinle Cengage Learning, 2016.
Bibliografia Complementar
BRAIDI, S. M. The acquisition of second-language syntax. London/New York: Arnold/Oxford University Press,
1999.
BURTON-ROBERTS, Noel. Analysing sentences: an introduction to English syntax. New York: Routledge, 2016.
JACOBS, R. A. English syntax: a grammar for English language professionals. Oxford/New York: Oxford University
Press. 1995.
MILLER, Jim. An introduction to English syntax. Edinburgh: Edinburgh Univ. Press, 2002.
TORTORA, Christina. Understanding sentence structure: An introduction to English syntax. Hoboken, NJ: John
Wiley & Sons, 2018.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
System: An International Journal of Educational Technology and Applied Linguistics. Disponível em: <
https://www.sciencedirect.com/journal/system>.
149
METODOLOGIA DE ENSINO DE INGLÊS I
Apresentação da terminologia sobre métodos, abordagens e tarefas no ensino de língua inglesa. Análise evolutiva
dos principais métodos e abordagens teóricas de ensino/aprendizagem de língua inglesa e a Era pós-método.
Discussão sobre o papel do professor, do aluno e dos materiais didáticos. Treinamento de professores para ensino
de habilidades integradas com foco no aprendiz. Introdução ao plano de aula e sequência didática.
Bibliografia Básica
BROWN, H. Douglas, Teaching by principles: and interactive approach to language pedagogy. 2nd ed. San
Francisco: State University, 2001.
HARMER, J. The practice of English language teaching. 5ª Ed. Essex: Pearson, 2015.
Bibliografia Complementar
CELCE-MURCIA, et al. (Org.) Teaching English as a Second or Foreign Language. 4ª Ed. National Geographic
Learning, 2014.
MURPHY, Adrienne. New developments in foreign language learning. New York: Nova Publishers, 2016.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. 3ª Ed. Campinas:
Pontes, 2005.
RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, Willy A., ed. Methodology in Language Teaching: An anthology of current
practice. Cambridge: CUP, 2002.
SCRIVENER, Jim. Learning Teaching: The essential guide to English language teaching. 3 Ed, Oxford: Macmillan,
2010.
Periódicos
TESOL. International Journal. Disponível em: <https://www.tesol-international-journal.com/>.
150
LITERATURA BRASILEIRA II
Estudo da literatura brasileira do final do século XIX. Análise de obras representativas da prosa realista-naturalista.
A poesia parnasiana e simbolista. A relevância dessas estéticas como processo de transição para o século XX.
Estudo das vanguardas culturais europeias.
Bibliografia Básica
BALAKIAN, Anna. O Simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. vol 4. São Paulo: Global, 2001.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo et al. Machado de Assis. São Paulo, Ática, 1982.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. Poesia parnasiana. São Paulo: Melhoramentos, 1967.
SCHWARZ, Roberto. Um Mestre na Periferia do Capitalismo/Machado de Assis. São Paulo, Livraria Duas Cidades,
1990.
SODRÉ, Nelson Werneck. O Naturalismo no Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1992.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia & modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas
metalinguísticos, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 a 1972. 19. ed. revista e ampliada.
Petrópolis: Vozes, 2009.
Periódicos
Revista Teresa (USP). Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/teresa>.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls >.
151
ESTUDOS DA SIGNIFICAÇÃO: SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA
Análise dos processos de construção da significação em línguas naturais, considerando os fenômenos do plano
do sistema (em nível lexical e sentencial) e do plano da enunciação. Polissemia, antonímia, sinonímia, homonímia,
hiperonímia, ambiguidade, contradição, paráfrase, subjetividade, referenciação, pressuposição, implicaturas,
indiretividade, avaliação social, metáfora, atos de fala etc.
Bibliografia Básica
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral II. Trad. Eduardo Guimarães et al. 2. ed. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2006.
SEARLE, John R. Expressão e significado: estudos da teoria dos atos de fala. Trad. Ana Cecília G. A. de Campos e
Ana Luiza Marcondes Garcia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Bibliografia Complementar
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria Gloria Novak e Maria Luisa Neri. 4. ed. Campinas,
SP: Pontes Editores, 1995.
DASCAL, Marcelo. (org.). Fundamentos metodológicos da linguística. Pragmática. (Volume IV). Campinas, SP:
IEL/Unicamp, 1982.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Charles Bally e Albert Sechehaye. (orgs.). 5 ed. São Paulo:
Cultrix, 1973.
Periódicos
FUCHS, Catherine As problemáticas enunciativas: esboço de uma apresentação histórica e crítica. ALFA: Revista
de Linguística, São Paulo, v. 29, 2001. Disponível em: < https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3759
>.
152
8º Período
153
O DRAMA EM LÍNGUA INGLESA
Análise de obras dramáticas de expressão inglesa considerando seus contextos de produção e recepção sob a
perspectiva das diversas correntes da crítica literária contemporânea
Bibliografia Básica
FORTIER, Mark. Theatre/theory. New York: Routledge, 1997.
JACOBUS, Lee A. The compact Bedford introduction to drama. Boston: Bedford Books, 2012.
GAINOR, J. Ellen; GARNER, Stanton B.; PUCHNER, Martin (ed.) The Norton anthology of drama. 3rd ed. 2 volumes.
New York: W. W. Norton & Company, 2017.
Bibliografia Complementar
BEVIS, Matthew. Comedy: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2013.
McMAHAN, Elizabeth.; DAY, Susan X; FUNK, Robert. Literature and the writing process. 11th ed. New Jersey:
Pearson, 2017.
MEYER, M. The compact Bedford introduction to literature: reading, thinking, and writing. 12th ed. Boston:
Bedford Books, 2020.
POLE, Adrian. Tragedy: a very short Introduction. New York: Oxford University Press, 2005.
SHEPHERD-BAR, Kirsten. Modern drama: a very short Introduction. New York: University Press, 2016.
Periódicos
American Literature. Duke University, Durham (USA). Disponível em: <https://www.dukeupress.edu/american-
literature>.
154
EXPRESSÃO ORAL EM INGLÊS
Aprimoramento das habilidades de produção e de compreensão orais em língua inglesa, focando em estratégias
conversacionais e no desenvolvimento da autonomia do aluno com relação à busca de soluções para suas
necessidades comunicativas. Utilização de recursos fonológicos, lexicais e gramaticais próprios do discurso oral e
do conhecimento extralinguístico. Foco nas habilidades do século XXI (comunicação, colaboração, criatividade e
pensamento crítico).
Bibliografia Básica
BAKER, L. et al. 21St Century Communication: Listening, Speaking, And Critical Thinking. [s.l.] Boston National
Geographic Learning, 2017.
O’NEILL, R.; ROWLEY, S. Time to talk: 21st century communication skills. Upper-intermediate B2. Korea: Compass
Publishing, 2018.
BAKER, E. Skillful. Second edition level 3 listening and speaking premium student’s pack. Macmillan, 2018.
Bibliografia Complementar
MCCARTHY, M.; FELICITY O'DELL. English phrasal verbs in use. Intermediate: 70 units of vocabulary reference and
practice: self-study and classroom use. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press, 2017.
MCCARTHY, M.; FELICITY O'DELL. English idioms in use. Intermediate: 62 units of vocabulary reference and
practice: self-study and classroom use. Cambridge Etc.: Cambridge University Press, 2017.
REDMAN, S. English vocabulary in use: pre-intermediate & intermediate: vocabulary reference and practice: with
answers and ebook. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
WALLWORTH, Adrian. Discussions A-Z Intermediate: a resource book of speaking activities. Cambridge:
Cambridge University Press, 1997.
Periódicos
TESOL. International Journal. Disponível em: <https://www.tesol-international-journal.com/>.
155
LITERATURA BRASILEIRA III
Estudo da literatura brasileira do início do século XX. Pré-Modernismo e Modernismo na literatura nacional. A
Semana de Arte Moderna e a Geração de 1922. O Regionalismo e a Geração de 1930. Estudo de autores e obras,
em prosa e poesia, representativos da estética modernista.
Bibliografia Básica
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo: Publifolha, 2000.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia & modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas
metalinguísticos, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 a 1972. 19. ed. revista e ampliada.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
BRITO, Mário da Silva. História do modernismo brasileiro: antecedentes da semana de arte moderna. 4 ed. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo (1995) História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix.
BOPP, Raul. Movimentos modernistas no Brasil. Rio de Janeiro: São José, 1966.
CASTELLO, José Aderaldo. A literatura brasileira: origens e unidade. 2 v. São Paulo: EDUSP, 2004.
LAFETÁ, João Luiz. 1930: a crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades, 1974.
Periódicos
Revista Teresa (USP). Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/teresa>.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls >.
156
METODOLOGIA DE ENSINO DE INGLÊS II
O ensino do Inglês de acordo com a Base Nacional Comum Curricular no Ensino Fundamental e Médio e elaboração
de sequências didáticas baseadas nas competências e habilidades da BNCC. Desenvolvimento das habilidades
docentes para o ensino das quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever). Estudo do PNLD corrente e avaliação
de livros didáticos. Adaptação de materiais com foco na integração das habilidades e uso de novas tecnologias para
o planejamento e a criação de atividades educacionais.
Bibliografia Básica
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2020. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
BROWN, H. Douglas, Teaching by principles: and interactive approach to language pedagogy. 2nd ed. San
Francisco: State University, 2001.
HARMER, J. The practice of English language teaching. 5ª Ed. Essex: Pearson, 2015.
Bibliografia Complementar
CELCE-MURCIA, et al. (Org.) Teaching English as a Second or Foreign Language. 4ª Ed. National Geographic
Learning, 2014.
MURPHY, Adrienne. New developments in foreign language learning. New York: Nova Publishers, 2016.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. 3ª Ed. Campinas:
Pontes, 2005.
SCRIVENER, Jim; Learning Teaching: The essential guide to English language teaching. 3 Ed, Oxford: Macmillan,
2010.
Periódicos
TESOL. International Journal. Disponível em: <https://www.tesol-international-journal.com/>.
157
SOCIOLINGUÍSTICA
Estudos de questões teóricas e metodológicas vinculadas à relação língua e sociedade: variáveis sociais e
linguísticas. Norma, variação, mudança linguística e gramaticalização. O ensino de língua por uma perspectiva
sociolinguística.
Bibliografia Básica
BAGNO, Marcos. A norma culta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
MOLLICA, Maria Cecília; FERRAREZI JUNIOR, Celso (Org). Sociolinguística, sociolinguísticas: uma introdução. São
Paulo: Contexto, 2016.
FREITAG, RAQUEL MEISTER KO. Sociolinguística e Política Linguística: Olhares Contemporâneos. São Paulo:
Editora Blucher, 2016.
Bibliografia Complementar
BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro? um convite à Pesquisa. São Paulo: Parábola Editorial, 2001.
BAGNO, Marcos. Língua materna. Letramento. Variação e ensino. Parábola Editorial, 2003.
DURKHEIN, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2002.
Periódicos
Cadernos de Estudos Linguísticos. Disponível em: < https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel>.
158
FUNDAMENTOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Bibliografia Básica
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução Gilson Cesar Cardoso de Souza. - São Paulo: Perspectiva, 2008.
SANTOS, Clovis R. dos. Trabalho de conclusão de curso: guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar
CRUZ. C. RIBEIRO. U. Metodologia científica: teoria e prática. 2ed. Rio de Janeiro: Axcel Books. 2004.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1999.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes,1986.
SEVERINO A. J., Metodologia do trabalho científico - revista e atualizada. São Paulo: Cortez, 2007.
Periódicos
Revista Diálogos Acadêmicos: < http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856.pdf>.
159
9º Período
160
A POESIA EM LÍNGUA INGLESA
Análise crítica dos aspectos estruturais e estéticos, bem como dos contextos de produção e recepção das
manifestações poéticas de expressão inglesa.
Bibliografia Básica
ALLISON et all. The Norton anthology of poetry. 6th ed. New York:Norton and Company, 2018.
O'DONOGHUE, Bernard. Poetry: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2019.
WILLIAMS, Rhian. The poetry toolkit: the essential guide to studying poetry. 3rd ed. London: Bloomsbury Academic,
2019.
Bibliografia Complementar
CUDDON, J. A. Dictionary of literary terms and literary history. 5th ed. London:Penguin, 2015.
FRANKLIN, Wayne; GURA, Philip F.; et al. The Norton anthology of American literature. Nova York: Norton and
Company, 2008.
McMAHAN, Elizabeth.; DAY, Susan X; FUNK, Robert. Literature and the writing process. 11th ed. New Jersey:
Pearson, 2017.
MATTERSON, Stephen; JONES, Darryl. Studying poetry. London: Bloomsbury Publishing, 2011.
MEYER, M. The compact Bedford introduction to literature: reading, thinking, and writing. 12th ed. Boston: Bedford
Books, 2020.
Periódicos
Ilha do Desterro. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/index>.
161
METODOLOGIA DE ENSINO DE INGLÊS III
A organização da prática docente e das rotinas pedagógicas. Gerenciamento de sala de aula, elaboração de
planejamento escolar e planos de aula. Reflexões sobre a análise e correção de erros no processo ensino-
aprendizagem de Língua Inglesa. Avaliação formativa e somativa. Desenvolvimento, análise e aplicação de
avaliações em língua inglesa.
Bibliografia Básica
BROWN, H. Douglas; ABEYWICKRAMA, Priyanvada. Language Assessment: Principles and Classroom Practices.
Pearson, 2019.
HARMER, J. The practice of English language teaching. 5ª Ed. Essex: Pearson, 2015.
Bibliografia Complementar
DOUGLAS, D. Understanding language testing. New York: Routledge, 2014.
HUGHES, A. Testing for language teachers. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
RICHARDS, Jack C.; BOHLKE, David. Creating Effective Language Lessons. Cambridge: CUP, 2011.
SUSKIE, Linda. Assessing student learning: A common Sense Guide. 3rd Edition. John Wiley & Sons, 2018.
Periódicos
TESOL. International Journal. Disponível em: <https://www.tesol-international-journal.com/>.
System. An International Journal of Educational Technology and Applied Linguistics. Disponível em:
<https://www.sciencedirect.com/journal/system>.
162
LITERATURA BRASILEIRA IV
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia & modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas
metalinguísticos, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas, de 1857 a 1972. 19. ed. revista e ampliada.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
Bibliografia Complementar
BOSI, Alfredo (1995) História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix.
CAMPOS, Augusto de e Haroldo de; PIGNATARI, Décio (1975). Teoria da poesia concreta. São Paulo: Duas Cidades.
CARVALHO, Alfredo Leme de (1981) Foco narrativo e fluxo de consciência. São Paulo: Pioneira.
COMPAGNON, Antoine. Os cinco paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
PAZ, Octavio. Signos em rotação. Trad. Sebastão Uchoa Leite. São Paulo: Perspectva, 1996.
Periódicos
Revista Teresa (USP). Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/teresa>.
Literatura e Sociedade. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/ls >.
163
ARGUMENTAÇÃO E DISCURSO
O conceito de linguagem e da construção da enunciação. História da Análise do Discurso. Texto, discurso, sujeito
e ideologia. Introdução aos estudos sobre argumentação no discurso. Análise de textos argumentativos,
posicionamentos assumidos e dos movimentos argumentativos. Análise de discursos em diversas semioses
(visuais, verbais, sonoras, gestuais). Estudo teórico sobre Discurso Político. Análise crítica do histórico e do
discurso político de candidatos, propagandas políticas, políticas públicas, programas e propostas de governo.
Bibliografia Básica
AMOSSY, Ruth. A argumentação no discurso. São Paulo: Contexto, 2018.
ORLANDI. Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015.
Bibliografia Complementar
AMOSSY: Ruth. Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2016.
CHARAUDEAU, Patrick. MAINGUENEAU Dominique. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto,
2016.
CHARAUDEAU, Patrick. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008.
VOLÓCHINOV, Valentin. A construção da enunciação e outros ensaios. São Paulo: Pedro & João Editores, 2013.
Periódicos
Bakhtiniana Revista de Estudos do Discurso. Disponível em:
<https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/index>.
164
ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Bibliografia Básica
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução Gilson Cesar Cardoso de Souza. - São Paulo: Perspectiva, 2008.
SANTOS, Clovis R. dos. Trabalho de conclusão de curso: guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Bibliografia Complementar
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 23. ed.
Petrópolis: Vozes, 2006.
MAGALHÃES, Gildo. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. São Paulo: Ática,
2005.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Periódicos
Revista Diálogos Acadêmicos: < http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856.pdf>.
165
Ementário Disciplinas Optativas
166
TÓPICOS ESPECIAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA
O conteúdo abordado e a bibliografia serão indicados pelo professor, de acordo com cada tema específico a ser
tratado no módulo em questão.
O conteúdo abordado e a bibliografia serão indicados pelo professor, de acordo com cada tema específico a ser
tratado no módulo em questão.
O conteúdo abordado e a bibliografia serão indicados pelo professor, de acordo com cada tema específico a ser
tratado no módulo em questão.
O conteúdo abordado e a bibliografia serão indicados pelo professor, de acordo com cada tema específico a ser
tratado no módulo em questão.
O conteúdo abordado e a bibliografia serão indicados pelo professor, de acordo com cada tema específico a ser
tratado no módulo em questão.
167
O USO DE ANALOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Processo de ensino e de aprendizagem significativa mediado por analogias. Analogias presentes em livros didáticos.
Possibilidades de aplicação de MECA- Metodologia de Ensino Com Analogias em atividades de letramento.
Bibliografia Básica
DUARTE, M. C. Analogias na Educação em Ciências: Contributos e Desafios. Investigações em Ensino de Ciências,
Porto Alegre, Instituto de Física da UFRS, V. 10, n. 1.<http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/vol10/n1/26indice html,
2003.
MOREIRA, Marco Antônio e Masini, E.A.F. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. 2ª ed. São Paulo:
Centauro Editora, 2006.
ASSIS, Juliana Alves et al. Letramento e formação universitária: formar para a escrita e pela escrita. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2015. – (Série Ideias Sobre Linguagem).
Bibliografia Complementar
CACHAPUZ, A. (1989). Linguagem metafórica e o ensino das ciências. Revista Portuguesa de Educação, 2, (3), pp.
117-129.
DAGHER, Z. Características Únicas das Analogias Utilizadas pelos Professores de Ciências. Revista de Educação,
1994.
DUIT, R. ‘On the role of analogies and metaphors in learning science’. In: Science Education, v.75, n.6, p. 649-672,
1991.
FONSECA, E. G. S. Estratégia Metodológica de Ensino com Analogias. 1. ed. Pará de Minas: Virtual Books, 2020. v.
01. 101p.
Periódicos
Cadernos de Linguagem e Sociedade. Disponível em: <https://periodicos.unb.br/index.php/les>.
168
SEMINÁRIOS DE ESTUDOS DE DISCURSOS DE SI
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
Bibliografia Complementar
AMOSSU, Ruth. Imagens de si no discurso: a construção do ethos. São Paulo: Contexto, 2016.
KAUFMANN, Jean-Claude. A invenção de si: uma teoria da identidade. Lisboa: Instituto Piaget, 2004.
OLIVEIRA, Silvana P. SANTOS, Luis Brandão. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à Teoria da Literatura.
Periódicos
Linguagem em (Dis)curso. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ld/>.
169
TÓPICOS EM LINGUÍSTICA DA ENUNCIAÇÃO
Panorama das principais correntes da abordagem enunciativa da linguagem. A opção pela língua em
funcionamento. Volóchinov e o método sociológico nas ciências da linguagem. Benveniste e o homem na língua. A
importância da abordagem enunciativa no ensino de línguas.
Bibliografia Básica
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria Gloria Novak e Maria Luisa Neri. 6. ed. Campinas,
SP: Pontes Editores, 2020.
BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral II. Trad. Eduardo Guimarães et al. 2. ed. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2006.
FARACO, Carlos Alberto. Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução à teoria enunciativa de Benveniste. São Paulo: Parábola, 2013.
GOMES, Filipe Almeida. A vindicação do axiológico: uma leitura do pensamento de Valentin N. Volóchinov.
Programa de Pós-graduação em Letras. PUC Minas. Tese de doutorado, 2022. Disponível em: <
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Letras_FilipeAlmeidaGomes_29844_Textocompleto.pdf >.
Periódicos
BRAIT, B.; PISTORI, M. H. C. Marxismo e filosofia da linguagem: a recepção de Bakhtin e o Círculo no
Brasil. Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso, [S. l.], v. 15, n. 2, p. Port. 33–63 / Eng. 33, 2020. Disponível em:
< https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/44560 >. Acesso em: 12 jul. 2022.
FLORES, V. do N.; FARACO, C. A.; GOMES, F. A. As particularidades da palavra, o privilégio da língua: especificidades
e primazia do linguístico, em Volóchinov e Benveniste . Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso, [S. l.], v. 17,
n. 1, p. Port. 16–38 / Eng. 15, 2021. Disponível em: <
https://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/53484 >.
FUCHS, Catherine As problemáticas enunciativas: esboço de uma apresentação histórica e crítica. ALFA: Revista de
Linguística, São Paulo, v. 29, 2001. Disponível em: < https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3759 >
170
PANORAMA DAS IDEIAS LINGUÍSTICAS: HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA
Apresentação histórica e epistemológica das principais ideias a respeito da linguagem e das línguas na tradição
ocidental: essência da linguagem, categorias das línguas, relação língua-pensamento, tipologia linguística. A
importância do conhecimento histórico e epistemológico das ideias linguísticas para o ensino de línguas.
Bibliografia Básica
CAMARA Jr., Joaquim Mattoso. História da linguística: edição revista e comentada. Revisão e comentários de Valdir
do Nascimento Flores e Gabriel de Ávila Othero. Petrópolis, RJ: Vozes, 2021.
COLOMBAT, Bernard; FOURNIER, Jean-Marie; PUECH, Christian. Uma história das ideias linguísticas. Tradução de
Jaqueline Léon e Marli Quadros Leite. São Paulo: Contexto, 2017. Disponível em: <
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/53976/pdf/0 >.
FLORES, Valdir do Nascimento. Problemas gerais de linguística. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019. Disponível em: <
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/201893/epub/0 >.
Bibliografia Complementar
BOUQUET, Simon. Introdução à leitura de Saussure. São Paulo: Cultrix, 2000.
COSERIU, Eugenio. Lições de linguística geral. Tradução de Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1980.
OTHERO, Gabriel de Ávila; KENEDY, Eduardo. (orgs.). Chomsky: a reinvenção da linguística. São Paulo: Contexto,
2019. Disponível em: < https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/170121/pdf/0 >.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Organização Charles Bally e Albert Sechehaye. Tradução de
Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.
Periódicos
ALFA: Revista de linguística. Disponível em: < https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa >.
171
TÓPICOS DE FONOLOGIA CONTRASTIVA
Estudo da produção da fala e sua realização em variados sistemas fonológicos. Tipologia Fonológica. Análise
contrastiva de fenômenos segmentais e suprassegmentais em línguas de diferentes famílias linguísticas. Estudo
comparado da aquisição da linguagem.
Bibliografia Básica
ALVES, Ubiratã Kickhöfel. Fonética e fonologia do inglês. Porto Alegre: SER - SAGAH, 2017.
FERREIRA NETTO, Waldemar. Introdução à fonologia da língua portuguesa. São Paulo: Hedra, 2001.
SILVA, Thaïs Cristófaro et al. Fonética Acústica: os sons do Português Brasileiro. São Paulo: Ed. Contexto, 2019.
Bibliografia Complementar
CÂMARA, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1992.
CAVALCANTI, Julio Cesar. Fonética e fonologia do português. Porto Alegre: SER – SAGAH, 2017.
FÁVERO, Leonor Lopes; ANDRADE, Maria Lúcia C.V.O.; AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e Escrita: Perspectivas para
o Ensino da Língua Materna. São Paulo: Cortez, 2002.
LEITE, Yonne; CALLOU, Dinah. Iniciação à Fonética e a Fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
SIMÕES, Darcília. Considerações sobre a Fala e a escrita: fonologia em nova chave. São Paulo: Parábola, 2006.
Periódicos
Diadorim. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/diadorim>.
172
GRAMÁTICA APLICADA AO TEXTO
Estudos das diferentes concepções de gramática. Redefinição dos objetivos do ensino de gramática, considerando
o desenvolvimento de habilidades orais, de leitura e de escrita relativamente aos diversos níveis de adequação
linguística. Proposição de métodos a serem utilizados no ensino de gramática.
Bibliografia Básica
CASTILHO, A. T. de. “Norma culta e o ensino da língua portuguesa”. In: SEE-SP, Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas. Subsídios à proposta curricular de língua portuguesa para o II grau: Vol.IV, Variação Linguística e o
Ensino de Língua Materna. São Paulo, 1978.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
ANTUNES, Irandé. Muito Além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo:
Parábola Editorial, 2007.
BAGNO, M. Dramática da Língua Portuguesa: tradição gramatical, mídia e exclusão social. Loyola. Sao Paulo, 2000.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de
Leitura do Brasil, 1996 (Coleção Leituras no Brasil).
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 11ªed.
Cortez, 2007
Periódicos
Revista de Estudos da Linguagem. Disponível em: <
http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2339>.
173
SOLUÇÕES LINGUÍSTICAS PARA COMUNICAÇÃO EM TECNOLOGIA DIGITAL: PRODUÇÃO TEXTUAL E INOVAÇÃO
Apresentação do uso das teorias linguísticas aplicadas à inovação tecnológica, difusão de informação em ambientes
corporativos e resolução de problemas de comunicação. Teoria da Comunicação e Informação. Análise dos
fundamentos que orientam a redação de materiais para internet, UxWriting, tecnologias assistidas e ferramentas
web-based. Estudo das inovações tecnológica baseadas na linguagem.
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Ivone Lourdes de; MARCHIORI, Marlene. Redes Sociais, Comunicação, Organizações. São Paulo: Editora
Difusão, 2019
MARCHIONI, Rubens. Escrita criativa: da ideia ao texto. São Paulo: Editora Contexto, 2018
STATI, CESAR RICARDO; SARMENTO, CAMILA FREITAS. Experiência do Usuário (UX). Curitiba: Editora Intersaberes,
2021.
Bibliografia Complementar
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da comunicação - 5ª Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
MARQUES, Vasco. Redes sociais 360: como comunicar online. 2ª Ed. Lisboa: Actual 2020
MCQUAIL, Denis. Atuação da mídia comunicação de massa e interesse público. Porto Alegre: Bookman, 2014
RIBEIRO, Marcello Peixoto. Informação e Codificação: conceitos básicos para comunicação digital: volume 1:
informação. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2021.
RIBEIRO, Ana Elisa; COSCARELLI, Carla Viana. Letramento digital: Aspectos sociais e possibilidades pedagógicas.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2007
Periódicos
Texto Livre. Disponível em: < https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/>.
174
LITERATURA E ENSINO: políticas da leitura e do livro
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o campo artístico-literário. A OCENEM e a historiografia literária no
ensino médio. O livro didático de língua portuguesa e o ensino da literatura na educação básica. Plano Nacional da
Leitura e do livro (PNLD) e as políticas públicas de incentivo à leitura e ao livro. A importância da biblioteca escolar.
Bibliografia Básica
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 19 abr. 22.
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília:
Ministério da Educação, 2006a. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da
Educação, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf.
Acesso 28 abr. 22.
LEAHY-DIOS, Cyana. Educação Literária como metáfora social: desvios e rumos. Niterói: EdUFF 2000.
Bibliografia Complementar
COLOMER, Teresa. Andar entre livros: a leitura literária na escola. (trad. Laura Sandroni). São Paulo: Global, 2007.
DOLZ, JOAQUIM. SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros orais e escritos na escola. Trad.org. Roxane Rojo e Glais Sales
Cordeiro. Campinas: SP: Mercado das Letras, 2004
Memórias da Borborema 4: Discutindo a literatura e seu ensino. José Hélder Pinheiro Alves (Org.). Campina
Grande: Abralic, 2014.
SCLIAR, Moacyr. No retiro da figueira. Disponível em: http://livroerrante.blogspot.com/2010/09/quarta-feira-e-
dia-de-conto-moacyr.html Acesso 28 abril 2021.
PINHEIRO, Alexandra Santos. RAMOS, Flávia Brocchetto. Literatura e formação continuada dos professores:
desafios da prática educativa. Campinas, SP: Mercado de Letras: Dourados, MS: Editora da Universidade Federal
da Grande Dourados, 2013.
JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo: Ática, 1994.
Periódicos
O eixo e a roda. Disponível em: <http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/index>.
175
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Estudo do texto literário a partir das narrativas e dos diversos gêneros textuais – a poesia, o teatro e os contos de
fadas. Incursão pela intertextualidade na Literatura infanto-juvenil, levando-se em conta a interlocução entre os
clássicos da literatura universal e a literatura infanto-juvenil contemporânea. Análise da permanência das
narrativas orais na produção literária infantil, além da relação entre sociedade, cultura e a literatura destinada ao
jovem em formação, em momentos históricos distintos.
Bibliografia Básica
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Ática, 1991.
KHEDE, Sonia Salomão. Personagens da literatura infanto-juvenil. São Paulo: Ática, 1986.
SILVA, V. M. T.; MELO, A. M. L.; TURCHI, M. Z. Literatura infanto-juvenil: prosa & poesia. Goiânia: Editora da UFG,
1995.
ZILBERMANN, R.; LAJOLO, M. Literatura infantil brasileira: História & histórias. São Paulo: Ática, 1982.
Periódicos
O eixo e a roda. Disponível em: <http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/index>.
176
LITERATURA GRECO-LATINA
Leitura crítica de textos básicos sobre o trágico e o cômico e as principais tragédias e comédias clássicas. Estudo
sobre o mito e mitologia clássica.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. Poética. Trad. De Eudoro de Sousa. Porto Alegre: Editora Globo, 1966.
CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
MAFRA, Johnny José. Cultura clássica grega e latina. Belo Horizonte: Editora PUCMINAS, 2010.
Bibliografia Complementar
BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo: Difel, 1987.
BRANDÃO, Junito. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
HARVEY, Paul. Dicionário Oxford de literatura clássica grega e latina. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1987.
VERNANT, J. Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo: Perspectiva, 2008.
Periódicos
O eixo e a roda. Disponível em: <http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/index>.
177
LITERATURA AFRICANA DE EXPRESSÃO PORTUGUESA
Estudo panorâmico das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique e São Tomé e Príncipe) através da leitura e análise das obras dos mais representativos autores dos
países que fazem parte dos PALOPs Países africanos de língua oficial portuguesa. Discussão da problemática das
literaturas africanas de expressão em língua portuguesa: colonização e descolonização portuguesa. As relações
entre África- Brasil-Portugal: aproximações e distanciamentos.
Bibliografia Básica
BOSI, Alfredo. A dialética da colonização. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CHAVES, Rita. Angola e Moçambique: Experiência Colonial e Territórios Literários. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2005.
____________, MACEDO, Tânia (org.) Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São
Paulo: Alamedda, 2006.
HAMPATE BA. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J. (Coord.) História geral da África. São Paulo: Ática, Unesco, 1982. v.1.
Bibliografia Complementar
COUTO, Mia. Terra sonâmbula
VIEIRA, Luandino. A vida verdadeira de Domingos Xavier. 3 ed. Lisboa: Edições 70, 1977.
178
TEORIAS CRÍTICAS DA LITERATURA
Estudos das teorias críticas literárias a partir de uma abordagem das escolas de pensamento mais representativas
que orientam a leitura investigativa, análise e interpretação das obras literárias.
Bibliografia Básica
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e
Consuelo Fortes Santiago, 2 ed – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma introdução. Trad. Sandra Guardini T. Vasconcelos. São Paulo: Beca, 1999.
LIMA, Luiz Costa (Seleção, introdução e revisão técnica). Teoria da literatura em suas fontes, vol. 2. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
Bibliografia Complementar
LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes. v. I, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
TADIÉ, J. Y. A crítica literária no século XX. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S. A., 1992.
Periódicos
O eixo e a roda. Disponível em: <http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/index>.
179
TÓPICOS DE LÍNGUA INGLESA: Basic Principles for Language Teaching
Estudos sobre as atuais abordagens de ensino e os princípios norteadores dos procedimentos metodológicos para
o ensino e aprendizagem das habilidades linguísticas, bem como das práticas pedagógicas utilizadas no ensino da
língua inglesa.
Bibliografia Básica
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. 6 ed. Campinas: Pontes, 2010.
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Métodos de Ensino de Inglês: teorias, práticas e ideologias. 1ª ed. São Paulo: Parábola
Editorial, 2014.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes e. (Org.) Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiências. 4ª ed. Campinas, São Paulo:
Pontes Editores, 2010.
Bibliografia Complementar
BROWN, Douglas. Teaching by principles: An interactive approach to language pedagogy. 3 ed. New York, NY:
Pearson. 569p.
DIAS, Reinildes; CRISTOVÃO, Vera Lúcia (Orgs). O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas.
Mercado de Letras. Campinas/SP, 2009.
EVANGELISTA, Helivane de Azevedo; PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira e; DUTRA, Deise Prina UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS. A utilização de feedback como estratégia de ensino/aprendizagem da escrita em
inglês como L2. 2005. 328 f., enc.: + 1 CD-ROM Tese (doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade
de Letras.
LIMA, Diógenes Cândido de. (Org.) Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa: conversa com especialistas. São
Paulo: Parábola Editorial, 2009.
BBC. BBC Learning English. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/learningenglish/>. Acesso em 31.01.2020.
CAMBRIDGE. Cambridge Online Dictionary. Disponível em: < http://dictionary.cambridge.org/>. Acesso em:
31.01.2020
Periódicos
Revista de Estudos de Linguagem. Disponível em:
<http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2755>.
Revista Horizontes de Linguística Aplicada. Disponível em:
<https://periodicos.unb.br/index.php/horizontesla/about>.
Revista EntreLínguas. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas>.
180
TÓPICOS DE LÍNGUA INGLESA: Conhecendo Linhas e Resultados de Pesquisa
Exposição a algumas linhas de pesquisa e seus resultados na área de linguística, linguística aplicada e literatura,
bem como suas metodologias específicas. Propõe-se ainda, incentivar o estudante a buscar um mestrado para
continuidade de seus estudos e pesquisas.
Bibliografia Básica
HON, Fernanda de Fátima Serakides. Deslocamentos identitários de professors no discurso sobre sua prática de
avaliação no processo de educação continuada. 176 fl. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em
Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras da Universidade Federal da Universidade de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2009. Disponível em: <http://www.poslin.letras.ufmg.br/defesas/1255M.pdf>. Acesso em: 03 de maio de 2021.
LOURES, Gisele Fernandes. Processos identificatórios na formação de professors de Língua Inglesa numa
instituição de ensino superior no Vale do Aço, MG. 2007, 268 fls. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-
graduação em Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2007. Disponível em: < http://www.poslin.letras.ufmg.br/defesas/1163M.pdf> Acesso em 03 de maio de 2021.
UEMG Universidade do Estado de Minas Gerais. Manual para elaboração e normalização de trabalhos acadêmicos
e técnico-científicos. Belo Horizonte: Editora UEMG (2017).
Bibliografia Complementar
FONSECA, E. G. S. Implicações da teoria de Vygotsky em processos de
construção de aprendizagem significativa: a utilização de modelos, analogias e
metáforas a partir da mediação simbólica. Dissertação de Mestrado em Educação
Tecnológica. CEFET-MG, 2011. Disponível em:
<http://www2.et.cefetmg.br/galerias/arquivos_download/Dissertacoes/Eliane_Geralda.pdf>.
SALDANHA, Gabriela da Cunha Barbosa. A estreita relação professor-aluno na base do ensino inspirador. Tese de
Doutorado. Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras da Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.
SOARES, Jaqueline dos Santos Batista. Discurso e construção do acontecimento na mídia impressa: uma análise de
reportagens sobre as manifestações de junho de 2013. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em
Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.
Periódicos
181
TÓPICOS ESPECIAIS DE LINGUA INGLESA: Ensino de línguas adicionais para crianças – teoria e prática
Discussão sobre a infância relacionada ao ensino de LE Língua Estrangeira. Conhecimento das políticas linguísticas
e motivação de crianças. Apresentação de materiais para ensino de língua para crianças. Discussão sobre o uso do
CLIL no contexto escolar. Abordagem do ensino e aprendizagem através da literatura para crianças e o ensino de
línguas através de projetos.
Bibliografia Básica
FONSECA, E. G. S. Implicações da teoria de Vygotsky em processos de construção de aprendizagem significativa:
a utilização de modelos, analogias e metáforas a partir da mediação simbólica. Dissertação de Mestrado em
Educação Tecnológica. CEFET-MG, 2011. Disponível em:
<http://www2.et.cefetmg.br/galerias/arquivos_download/Dissertacoes/Eliane_Geralda.pdf>.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de
Educação Básica, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.>. Acesso em:
25/01/2022.
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 jul. 1990.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Lucas Gabriel da Silva. HITOTUZI, Nilton Varela. Alfabetização em Inglês como Língua Adicional através
do Método Fônico Sintético: um estudo de caso. PUCRS. In: BELT Brazilian English Language Teaching Journal.
Porto Alegre. V. 11, n. 1 p.1-119 jan-jun 2020
LIMA, Diógenes Cândido de. (Org.) Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa: conversa com especialistas. São
Paulo: Parábola Editorial, 2009.
RICHARDS, Jack C.; RODGERS, Theodore S. Approches and Methods in Language Teaching. 2 ed. Cambridge
Language Teaching Library, 2001. 270p.
CHAGURI, J. de P.; TONELLI, Juliana. Reichert. Assunção. Políticas de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras
para crianças no Brasil: (re)discutindo fundamentos. Revista Linhas, Florianópolis, v. 20, n. 42, p. 281 - 302, 2019.
Disponível em: <https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723820422019281>. Acesso
em: 30 out. 2021.
Periódicos
BABEL. Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras. Disponível em:
<https://revistas.uneb.br/index.php/babel>.
Alfa. Revista de Linguística. Disponível em: <https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/13180>.
Revista Percursos Linguísticos. Disponível em: <https://periodicos.ufes.br/percursos/issue/view/1119>.
182
EDUCAÇÃO BILÍNGUE: PANORAMA E PERSPECTIVAS
Conceitos de Bilinguismo/ Plurilinguismo e Educação Bilíngue/ Plurilíngue. Diretrizes curriculares que tratam da
Educação Plurilíngue. Práticas pedagógicas na Educação Bilíngue (CLIL, Metodologias Ativas, Aprendizagem
Baseada em Projetos). Educação Bilíngue nas escolas.
Bibliografia Básica
GARCÍA, O. Bilingual Education in the 21st Century: A Global Perspective. West Sussex: Wiley-Blackwell, 2009.
MEGALE, Antonieta (org.). Desafios e Práticas na Educação Bilíngue - 2. São Paulo: Fundação Santillana, 2020.
OSCALIS, R; CAVALCANTE, A. Formação do Professor de/em Língua Adicional na Educação Bilíngue Brasileira :
Expectativas de Professores e Coordenadores/Gestores que Atuam no Segmento Face às Recém-aprovadas
Diretrizes Nacionais Curriculares para a Oferta de Educação Plurilíngue. Revista Pluri Discente, v.1 n.3 (2021).
Bibliografia Complementar
BOSS, S.; LARMER, J. Project based teaching : how to create rigorous and engaging learning experiences.
Alexandria, Va: Ascd ; Novato, Ca, 2018.
COYLE, Do; HOOD, Philip; MARSH, David. CLIL: Content and Language Integrated Learning. United Kingdom:
Cambridge University Press, 2010.
CHRISTIÁN ABELLO-CONTESSE. Bilingual and multilingual education in the 21st century : building on experience.
Bristol: Multilingual Matters, 2013
Diretrizes Curriculares Nacionais para a oferta de Educação Plurilíngue (Brasil)
https://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2020-pdf/156861-pceb002-20/file
Normatização para a oferta da Educação Plurilíngue no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais
http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/documentos/eventos/aeb/MG-PARECER%20N%C2%BA%20381-SEE-
CEE.%20pdf.pdf
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
183
HABILIDADES INTEGRADAS EM PRÁTICA I
Revisão, consolidação e expansão do vocabulário e das habilidades linguísticas/comunicativas dos aprendizes, por
meio de tarefas (task-based), em consonância com a disciplina de Língua Inglesa. Enfoque em funções
comunicativas e gêneros textuais diversos e desenvolvimento de estratégias de comunicação: comentar,
expressar opiniões, argumentar e negociar. Utilização de metodologias ativas a fim de promover autonomia e
letramento crítico do aprendiz.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. Evolve. Level 2. Full Contact with DVD. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MCCARTHY, M.; FELICITY O'DELL. English vocabulary in use: elementary vocabulary reference and practice with
answers and ebook. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
Bibliografia Complementar
BECKETT, G. H.; SLATER, T. Global perspectives on project-based language learning, teaching, and assessment:
key approaches, technology tools, and frameworks. London: Routledge, 2021.
BOLEN, J. 39 no-prep/low-prep ESL speaking activities for teenagers and adults. Charleston, Sc: Createspace
Independent Platform, 2015.
DOZIER, C., JOHNSTON, P., & Rogers, R. (2006). Critical literacy/critical teaching: Tools for preparing responsive
teachers. New York: Teachers College Press, 2006.
ELLIS, R. Reflections on task-based language teaching. Bristol; Blue Ridge Summit, Pa: Multilingual Matters, 2018.
MITCHELL, R. Shortcut to English collocations: master 2000+ English collocations in used and explained under 20
minutes a day. Lloc De Publicació No Identificat: Editor No Identificat, 2017.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
184
HABILIDADES INTEGRADAS EM PRÁTICA II
Revisão, consolidação e expansão do vocabulário e das habilidades linguísticas/comunicativas dos aprendizes, por
meio de tarefas (task-based), em consonância com a disciplina de Língua Inglesa 2. Enfoque em funções
comunicativas e gêneros textuais diversos e desenvolvimento de estratégias de comunicação: comentar,
expressar opiniões, argumentar e negociar. Utilização de metodologias ativas a fim de promover autonomia e
letramento crítico do aprendiz.
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University Press,
2019.
CLANDFIELD, L. Evolve. Level 2. Full Contact with DVD. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
MCCARTHY, M.; FELICITY O'DELL. English vocabulary in use: elementary vocabulary reference and practice with
answers and ebook. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
Bibliografia Complementar
BECKETT, G. H.; SLATER, T. Global perspectives on project-based language learning, teaching, and assessment:
key approaches, technology tools, and frameworks. London: Routledge, 2021.
BOLEN, J. 39 no-prep/low-prep ESL speaking activities for teenagers and adults. Charleston, Sc: Createspace
Independent Platform, 2015.
DOZIER, C., JOHNSTON, P., & Rogers, R. (2006). Critical literacy/critical teaching: Tools for preparing responsive
teachers. New York: Teachers College Press, 2006.
ELLIS, R. Reflections on task-based language teaching. Bristol; Blue Ridge Summit, Pa: Multilingual Matters, 2018.
MITCHELL, R. Shortcut to English collocations: master 2000+ English collocations in used and explained under 20
minutes a day. Lloc De Publicació No Identificat: Editor No Identificat, 2017.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
185
HABILIDADES INTEGRADAS EM PRÁTICA III
Bibliografia Básica
CLANDFIELD, L. et al. Evolve. Level 2, Student’s book with practice extra. Cambridge: Cambridge University
Press, 2019.
CLANDFIELD, L. Evolve. Level 2. Full Contact with DVD. Cambridge: Cambridge University Press, 2019.
REDMAN, S. English Vocabulary in Use: pre-intermediate & intermediate. Cambridge: Cambridge University
Press, 2017.
Bibliografia Complementar
BECKETT, G. H.; SLATER, T. Global perspectives on project-based language learning, teaching, and assessment:
key approaches, technology tools, and frameworks. London: Routledge, 2021.
BOLEN, J. 39 no-prep/low-prep ESL speaking activities for teenagers and adults. Charleston, Sc: Createspace
Independent Platform, 2015.
DOZIER, C., JOHNSTON, P., & Rogers, R. (2006). Critical literacy/critical teaching: Tools for preparing responsive
teachers. New York: Teachers College Press, 2006.
ELLIS, R. Reflections on task-based language teaching. Bristol; Blue Ridge Summit, Pa: Multilingual Matters,
2018.
MITCHELL, R. Shortcut to English collocations: master 2000+ English collocations in used and explained under
20 minutes a day. Lloc De Publicació No Identificat: Editor No Identificat, 2017.
Periódicos
Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/rbla/>.
186
LITERATURA E FILOSOFIA DA ARTE NA ANTIGUIDADE
Introdução aos temas fundamentais da tradição da filosofia da arte que mais evidentemente dialogam com a
literatura. Breve panorama da filosofia da arte interligado à literatura, focando especificamente os gêneros
literários da Grécia antiga (tragédia e comédia) e as poéticas clássicas, a fim de demonstrar a conexão entre
questões estético-filosóficas e literárias.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES, LONGINO, HORÁCIO. A poética clássica. 12 ed. São Paulo: Cultrix, 2005.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Vozes, 2001.
JIMENEZ, M. O que é estética. Tradução: Fulvia M. L. Moretto. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 1999.
PEREIRA, Maria Helena Rocha. Estudos de história da cultura clássica. I Volume. Fundação Calouste Gulbenkian,
2009.
PEREIRA, Maria Helena Rocha. Estudos de história da cultura clássica. II Volume. Fundação Calouste Gulbenkian,
2002.
Periódicos
Philia. Filosofia, Literatura e Arte. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/index.php/philia>.
187
LITERATURA E FILOSOFIA DA ARTE NA CONTEMPORANEIDADE
Introdução aos assuntos fundamentais da tradição da filosofia da arte que mais evidentemente dialogam com a
literatura. Breve panorama da filosofia da arte interligado à literatura, focando especificamente a literatura
contemporânea como continuação do projeto estético da modernidade, a fim de demonstrar a conexão entre
questões estético-filosóficas e literárias.
Bibliografia Básica
BURKE, E. Investigações filosóficas sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Campinas, SP: Editora
Unicamp,2013.
KANT, I. Crítica da faculdade do Jjízo. Tradução de Valério Rohden e Antônio Marques. 2. ed. (1. reimpressão). Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
NIETZSCHE, Friedrich. O Nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução de J. Guinsburg. 2. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Bibliografia Complementar
GUINSBURG, J. (Org.) O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1985.
FIGUEIREDO, V. O sublime explicado às crianças. In: Trans/Form/Ação, n. 34, edição especial 2, 2011.
JIMENEZ, M. O que é estética. Tradução: Fulvia M. L. Moretto. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 1999.
KOTHE, Flavio Rene. Literatura e sistemas intersemioticos. São Paulo: Cortez, 1981.
Periódicos
Philia. Filosofia, Literatura e Arte. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/index.php/philia>.
188
TÓPICOS EM GESTÃO E INOVAÇÃO
Gestão da Aprendizagem, Metodologias Ativas e sua interdisciplinaridade no contexto dos espaços escolares e
não escolares. Planejamento, supervisão, elaboração, coordenação e implantação de soluções demandadas
pela vida cotidiana e pela sociedade. Empreendedorismo social.
Bibliografia Básica
CLEYSON DE MORAES MELLO; JOSÉ ROGÉRIO MOURA DE ALMEIDA NETO; REGINA PENTAGNA PETRILLO.
Educação e Inovação - Educação que transforma. Editora Processo 2022; 207 p ISBN 9786589351818.
DA SILVA, Ricardo e Silva [et al.] Empreendedorismo social. Porto Alegre SAGAH 2019 1 [recurso online] ISBN
9788533500204.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Inovação educacional 2: escolas de Minas estão aprendendo
a aprender. Belo Horizonte: SEE/MG, 2001. 94 p.
Bibliografia Complementar
BESSANT, John. Inovação e empreendedorismo. 3. Porto Alegre Bookman 2019 1 recurso online ISBN
9788582605189.
BLASIUS DEBALD. Metodologias ativas no ensino superior: o protagonismo do aluno. Porto Alegre Penso 2020
1 [recurso online] (Desafios da educação). ISBN 978658133424
HONG, Yuh Ching (coordenador) [et al.]. Gestão da aprendizagem casos práticos: objetivos de aprendizagem,
planejamento, resultados, avaliação. São Paulo Atlas, 2020 1 [recurso online] ISBN 9788597023626.
STADLER, Adriano (Org.); HALICKI, Zélia; ARANTES, Elaine Cristina. Empreendedorismo e Responsabilidade
Social. Editora Intersaberes 2014. 172 p ISBN 9788582129012.
TUCKER, Robert B. A inovação diz respeito a todos: como tornar-se indispensável no mundo hipercompetitivo
de hoje. Rio de Janeiro Alta Books 2016 1 [recurso online], ISBN 9786555206791.
Periódicos
Boletim técnico do SENAC. Disponível em: <https://www.bts.senac.br/bts/article/view/607>.
189
REFERÊNCIAS
Assembleia Legislativa de Minas Gerais. LEI 23.197/2018 - Institui o Plano Estadual de Educação – PEE.
Belo Horizonte: ALMG, 2018.
Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Decreto Estadual que aprova o Estatuto da UEMG. Belo
Horizonte: ALMG, 2013.
BRASIL. Presidência da República. DECRETO Nº 5.626/2005 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
– Libras. Brasília: Casa Civil, 2005.
BRASIL. Presidência da República. DECRETO 9.656/2018 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
Libras. Brasília: Casa Civil, 2018.
BRASIL. Presidência da República. LEI 11.788/2008 - Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras
providências. Brasília: Casa Civil, 2008.
BRASIL Nova proposta da Educação Superior elaborada pelos membros da Comissão Especial da
Avaliação da Educação Superior (CEA), designada pelas Portarias MEC/SESu no 11, de 28/4/2003, e
no 19, de 27/05/2003.
BRASIL. A Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada. Coordenação de Ana
Paula Crosara Resende e Flávia Maria de Paiva Vital. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2008.
BRASIL. Lei No 10.436, Regulamenta a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de 24 de abril de 2002,
Brasília: Congresso Nacional, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes Curriculares para cursos de
graduação do Conselho Nacional de Educação. Brasília: CES, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara de Educação Superior. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial. Brasília: CES, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara de Educação Superior. Dispõe sobre procedimentos a serem
adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências. Brasília: CES, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Câmara de Educação Superior. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências
Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia
Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Brasília: CES, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Pleno. - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília: CP, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Pleno. - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos. Brasília: CP, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Pleno. - Estabelece as Diretrizes Curriculares. Brasília: CP,
2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria que dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade
de Ensino a Distância em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação
Superior. Brasília: DOU, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP 2/2019. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de
dezembro de 2019, Seção 1, pp. 115-119.
CYRINO, M.; SOUZA NETO, S.; SARTI, F. M. Ciclo de desenvolvimento do estágio na aprendizagem da
docência. In: III Congresso Nacional de Formação de Professores e do XIII Congresso Estadual Paulista
sobre Formação de Educadores: por uma revolução no campo da formação de professores, 2016,
Águas de Lindóia. Anais do III Congresso Nacional de Formação de Professores e do XIII Congresso
Estadual Paulista sobre Formação de Educadores: por uma revolução no campo da formação de
professores. São Paulo: Unesp/PROGRAD, v. 1. p. 2068-2076. 2016.
FRANCO, Claudio de Paiva. A tecnologia no ensino de línguas: do século XVI ao XXI. Revista Eletrônica
de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura Letra Magna. Ano 06 n.12, 1º
191
Semestre de 2010. Disponível em: <http://www.letramagna.com/artigo18_XII.pdf>. Acesso em: 22
ago. 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1998.
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Resolução que dispõe
sobre os princípios, os fundamentos, as diretrizes e os procedimentos gerais para a Integralização da
Extensão nos Currículos dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação Lato Sensu no
Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá outras providências. Belo Horizonte: CEE, 2022.
192
UEMG-Universidade do Estado de Minas Gerais. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resolução
que dispõe sobre o aproveitamento de estudos, adaptações curriculares, exame de proficiência e
abreviação do tempo de conclusão no âmbito dos cursos de graduação. Curso. Belo Horizonte: COEPE,
2020.
UEMG-Universidade do Estado de Minas Gerais. Conselho Universitário. Resolução que dispõe sobre
a Política de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Rede de Bibliotecas da Universidade do
Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: CONUN, 2020.
193
Apêndices
TÍTULO I
Dos Princípios Gerais
Artigo 1º. O presente regulamento rege as Atividades de Extensão do Curso de Letras Português/Inglês
– Noite, norteado pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), pelo PDI (Plano de Desenvolvimento
Institucional) e pela Resolução UEMG/COEPE nº 287/2021, da Resolução CNE/CES nº 07/2018, com base
nos seguintes princípios:
III - promoção de iniciativas que expressem o compromisso social da UEMG com todas as áreas, em
especial, as de comunicação, cultura, direitos humanos e justiça, educação, meio ambiente, saúde,
tecnologia e produção, e trabalho, em consonância com as políticas ligadas às diretrizes para a
educação ambiental, ações afirmativas, educação étnico-racial, direitos humanos, educação indígena
e educação do campo;
194
TÍTULO II
Das Finalidades
Artigo 2º. As Atividades de extensão são desenvolvidas com o objetivo de promover a integração entre
as disciplinas do currículo e possibilitar ao aluno atividade integrada “à matriz curricular e à organização
da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico,
tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os
outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação
permanente com o ensino e a pesquisa”. ((Resolução CNE/CES 7/2018, Capítulo I, p. 4 e com a
Resolução CEE Nº 490, de 26 de abril de 2022, Capítulo I, artigo 2º, p. 1 e 2.)
Parágrafo único. Os membros do colegiado do curso poderão definir linhas de trabalho para contemplar
temas relevantes desde que contemple uma prática de formação docente aplicável à atividade
extensinista.
TÍTULO III
Do Objeto
Parágrafo único. A prestação de serviços demanda o cuidado das Universidades na construção destas
ações para que não se tornem assistencialistas ou acessórias.
Artigo 5º. As Atividades de Extensão serão dividas em duas modalidades: desnvolvimento de Projeto
195
Interdisciplinar e promoção de Evento.
§ 1º. O Projeto Interdisciplinar será desenvolvido como parte da carga horária das disciplinas do curso
a cada 1º semestre do ano letivo.
§ 2º. A carga horária computada como Atividade de Extensão está disposta no Quadro a seguir:
196
Fonética e Fonologia da Língua
72 60 10
Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua
108 90 10
Portuguesa II
Língua Inglesa VI 72 60 10
Seminários de Estudo de
72 60 10
Discursos
Literatura Brasileira I 72 60 10
6º Introdução às Literaturas em
72 60 10
Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de
Literatura: fundamentos e 108 90 10
práticas
A prosa em língua inglesa 72 60 10
Sintaxe da Língua Inglesa 72 60 10
Literatura Brasileira II 72 60 10
7º
Estudos do Sentido:
72 60 10
Semântica e Pragmática
Metodologia de Ensino de Inglês I 108 90 10
O Drama em língua inglesa 72 60 10
Expressão Oral em
72 60 10
Língua Inglesa
8º
Literatura Brasileira III 72 60 10
Sociolinguística 36 30 5
Metodologia de Ensino de Inglês II 108 90 10
A Poesia em Língua Inglesa 72 60 10
Metodologia do Ensino de Língua
72 60 10
Inglesa III
9º
Literatura Brasileira IV 72 60 10
Argumentação e Discurso 36 30 5
Libras 36 30 5
TOTAL 2592 2490 390
§ 5º. A produção do produto do Projeto Interdisciplinar será desenvolvida como parte da carga horária
das disciplinas do curso a cada 2º semestre do ano letivo.
§ 6º. A execussão do produto ocorrerá no evento Semana de Letras que acontece anualmente na
UEMG/ Unidade Ibirité.
197
§ 7º. A carga horária computada como Atividade de Extensão a cada 2º semestre do ano letivo está
disposta no Quadro, no § 2º.
§ 8º. O evento Semana de Letras emitirá certificado computando as horas de Atividade de Extensão.
§ 9º. As horas de Atividade de Extensão agregadas às disciplinas serão computadas pela Secretaria
Acadêmica.
TÍTULO IV
Das Disposições Gerais
Artigo 6º. Situações não contempladas neste documento deverão ser dirimidas pelos professores
participantes do Projeto Interdisciplinar e comunicadas ao Departamento e ao Colegiado do Curso.
198
Apêndice B: REGULAMENTO DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
DA UEMG/Ibirité
TÍTULO I
Dos Princípios Gerais
TÍTULO II
Das Finalidades
Artigo 2º. As Atividades Interdisciplinares são desenvolvidas com o objetivo de promover a integração
entre as disciplinas do currículo e possibilitar ao aluno compreender a interdependência e
complementaridade do curso.
Parágrafo único. Os membros do colegiado do curso poderão definir linhas de trabalho para contemplar
temas relevantes desde que contemple uma prática de formação docente aplicável a uma das séries da
educação básica.
199
TÍTULO III
Do Objeto
§ 2º. Esse grupo será fixo e cada professor deverá orientar os grupos em relação à abordagem geral
presente no escopo do trabalho e à respectiva disciplina, devendo tratar os assuntos durante as aulas,
possibilitando assim, os encontros e discussões dos grupos sob sua orientação;
§ 3º. É essencial analisar o que cada disciplina traria de positivo ao abordar o assunto. Caso não sejam
percebidas as vantagens, o melhor é repensar o tema.
§ 4º. Não há necessidade de incluir todas as disciplinas, o importante é a qualidade do que será tratado.
Artigo 5º. Após as definições, todas as etapas de trabalho precisam ser programadas conjuntamente.
Dessa forma, a parceria entre o corpo docente precisa ser constante no desenvolvimento das seguintes
ações:
200
I - traçar o caminho para cada disciplina: como cada matéria abordará o tema, quantas aulas
serão necessárias para isso, como se dará a integração entre cada disciplina;
II - definir expectativas de aprendizagem: quais os objetivos gerais e específicos de cada
disciplina e qual a intenção com o resultado total;
III - sequenciar as atividades: qual a ordem de cada matéria, em quanto tempo tudo será
finalizado;
IV - propor avaliações: de que forma o conhecimento dos alunos será medido, como a
instituição conseguirá saber se obteve êxito com a implementação do projeto.
TÍTULO IV
Do Processo Avaliativo
Artigo 6º. A avaliação da Atividade Interdisciplinar se dará em, pelo menos, duas etapas mediante o
somatório das notas da parte escrita e da apresentação oral.
§ 1º. Será atribuído o valor de 60% para a parte escrita do trabalho e 40% para a apresentação oral.
Artigo 7º. A Atividade Interdisciplinar deverá ser elaborada de acordo com as normas técnicas
estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e orientações dos professores
envolvidos.
Pontuação:
Entre 20,0 e
Critérios
30,0
pontos.
1. Formatação (formatação do trabalho e características físicas) 25%
2. Desenvolvimento (introdução, referencial teórico, metodologia e 25%
resultados)
3. Conclusão 25%
4. Criatividade, ligação das ideias, exemplos aplicados, qualidade do texto, 25%
bibliografia pesquisada, etc.
Total da Parte Escrita: 100%
201
§ 2º. Na ocorrência de plágio o professor atribuirá nota zero ao(s) acadêmico(s), sem prejuízo à
possibilidade e eventual responsabilização cível e penal.
§ 3º. Caso o grupo não atenda ao objetivo do Projeto Interdisciplinar, poderá perder todos os pontos
da apresentação oral e/ou da parte escrita.
Parágrafo único. Será considerado plágio, para fins deste regulamento, se o trabalho incorrer em um
ou mais vícios, intencionalmente ou não, pelo uso de palavras ou ideias de outro autor,sem a atribuição
do devido crédito, contínuos ou não, parciais ou totais, no todo ou em parte do trabalho produzido.
Valor
Critérios
§ 5º. Cinquenta por cento (50%) dos alunos do grupo poderão apresentar o trabalho e os outros
cinquenta por cento (50%), ficarão no apoio e questionamentos da banca; todos deverão estar
presentes no dia da apresentação do seu grupo, sob pena de não ser avaliado nessa parte do trabalho
(salvo atestado médico).
TÍTULO V
Das Disposições Gerais
202
Artigo 8º. Situações não contempladas neste documento deverão ser dirimidas pelos professores
orientadores e comunicadas ao Departamento e ao Colegiado do Curso.
203
Apêndice C: REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DA
UEMG/Ibirité
TÍTULO I
Dos Princípios Gerais
Artigo 1º. O presente regulamento rege as atividades de Estágio Supervisionao norteado pelo Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) com base nos seguintes princípios:
I – O Estágio Supervisionado é um período de estudos práticos que deve ser vivenciado como uma
oportunidade privilegiada de formação docente;
II- O Estágio Supervisionado tem como meta a profissionalização do futuro professor para o exercício
docente na educação básica para no ensino de língua portuguesa e língua inglesa e suas respectivas
literaturas;
III - O Estágio Supervisionado no curso de Letras é um componente curricular obrigatório
integrante do Projeto Pedagógico do Curso.
TÍTULO II
Da Finalidade
Artigo 2º. O Estágio Supervisionado tem como meta proporcionar ao estudante o contato com práticas
pedagógicas, projetos e atividades realizados na escola e mediados por um processo de reflexão.
TÍTULO III
Do Objeto
204
Artigo 3º. O Estágio Supervisionado é realizado mediante o diálogo entre a universidade que fornece
elementos básicos para o conhecimento e habilidades necessários à docência e a escola que traz a
realidade, os desafios e mobilizam o saber-fazer profissional.
Artigo 4º. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras da UEMG – Unidade Ibirité compõe-
se de oito módulos, assim divididos: quatro dedicados à Língua Portuguesa (1º, 2º, 3º, 4º períodos) e
quatro voltados para a Língua Inglesa (5º, 6º, 7º, 8º períodos), totalizando quatrocentas e cinco horas.
§ 2º. Os módulos de Estágio são organizados por um Plano de Trabalho desenvolvido pelo professor
orientador que, considerando o componente de Prática de Formação Docente, delimita os objetivos e
apresenta tarefas que devem ser cumpridas pelo estagiário no diálogo com a escola.
Artigo 5º. O Estágio encontra-se operacionalizado da seguinte forma: encontros periódicos com o
professor orientador de estágio; período de imersão na escola de educação básica; participação no
Seminário de Estágio Supervisionado.
§ 1º. Os encontros marcados com o professor orientador na universidade têm como finalidade:
disponibilizar e orientar o preenchimento da documentação de estágio; estipular os prazos para a
entrega dos documentos; realizar momentos de discussão teórico-metodológica; propor o
planejamento da observação e/ou intervenção; refletir sobre as atividades realizadas pelo estagiário
dentro e fora da escola.
§ 2º. A imersão é caracterizada pela ida do aluno ao campo de estágio, a saber, à escola de educação
básica, para colocar em prática o planejamento traçado durante os encontros de orientação.
§ 3º. O Seminário tem como proposta reunir todos os estagiários do semestre para a troca de
experiências, reflexões sobre o ensino, perspectivas e dificuldades da docência etc. o que possibilita
205
uma percepção geral do ambiente escolar e do processo de ensino-aprendizagem de línguas.
TÍTULO IV
Do Processo Avaliativo
Artigo 8º. A aprovação no Estágio Supervisionado está condicionada à entrega referente a cada módulo
de documentação devidamente preenchida e assinada no Núcleo de Estágio Supervisionado da
UEMG/Ibirité.
§ 1º. Será atribuída a condição de apto ao estudante estagiário que entregar a documentação de
estágio devidamente preenchida, assinada e carimbada; que participar dos encontros com o professor
orientador; que realizar a imersaão no campo de estágio, que participar do Seminário de Estágio
Supervisionado.
§2 º. Será atribuída a condição de não-apto ao estudante estagiário que deixar de cumprir qualquer
das etapas previstas no § 1º do Art.6º.
TÍTULO V
Das Disposições Gerais
Artigo 9º. Situações não contempladas neste documento deverão ser dirimidas pelos professores
orientadores e comunicadas ao Núcleo de Estágio, Departamento e ao Colegiado do Curso.
Artigo 10º. Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.
206
Apêndice D: REGULAMENTO DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE COMO COMPONENTE CURRICULAR DO
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DA UEMG/Ibirité
TÍTULO I
Dos Princípios Gerais
Artigo 1º. O presente regulamento rege as Práticas de Formação Docente do Curso de Letras
Português/Inglês – Noite, norteado pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional) e pela Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e
institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, com base
nos seguintes princípios:
Artigo 2º. As Práticas de Formação Docente devem considerar o desenvolvimento das competências
profissionais explicitadas na BNC-Formação.
TÍTULO II
Das Finalidades
207
Artigo 3º. As Práticas de Formação Docente são desenvolvidas com o objetivo de articular, desde o
primeiro ano, a prática com os estudos previstos nos componentes curriculares.
Parágrafo único: A Prática como Componente Curricular, embora faça parte do mesmo grupo do
Estágio Supervisionado, na Resolução CNE/CP nº 2, deve diferenciar-se dele, estando presente desde
o início do curso, tanto nos conteúdos educacionais e pedagógicos quanto nos específicos da área do
conhecimento a ser ministrado.
TÍTULO III
Do Objeto
Artigo 3º. A Prática como Componente Curricular consistem em um conjunto de horas de pesquisas e
atividades práticas que visam possibilitar aos alunos o primeiro contato com a realidade educacional,
com a prática docente, no sentido de estimular a atitude investigativa.
Artigo 4º. As Práticas contarão com orientações e acompanhamento conforme definido neste
regulamento; as atividades serão realizadas, parcialmente, em instituições de educação básica, os
projetos de Escolas de Tempo de Integral, espaços comunitários, agências educacionais não escolares,
Academias de Letras, famílias dos estudantes e ONGs, dentre outros, em acompanhamento com o
professor supervisor do curso de Letras.
Artigo 5º. Os alunos devem cumprir 405 horas de Práticas de Formação Docente divididas, conforme
quadro a seguir:
Quadro 1: Carga horária de Prática de Formação Docente
208
7 Prática em Formação Docente VII 72 60
8 Prática em Formação Docente VIII 72 60
Subtotal 486 405
Parágrafo único: As horas de Estágio Supervisionado e de Prática de Formação Docente podem ser
executadas em um mesmo período, mas não podem se sobrepor.
Artigo 5º. Os professores supervisores das Práticas de Formação Docente serão os mesmos que
acompanham os alunos nos Estágios Supervisionados.
§ 1º. As Práticas de Formação Docente são atividades em que o professor-orientador designa tarefas a
serem cumpridas dentro e fora da universidade;
§ 2º. Os módulos de Práticas são organizados por um Plano de Trabalho desenvolvido pelo professor
orientador que, considerando o componente Estágio Supervisionado, delimita os objetivos e apresenta
tarefas que devem ser cumpridas pelo aluno no diálogo com a escola.
Artigo 6º. As Práticas ocorrerão por meio de encontros periódicos com o professor orientador de
estágio e prática; período de imersão na escola de educação básica; confecção de materiais didáticos
(cartilhas, manuais, livros, e-books etc.) ou ações formativas (palestras, minicursos, podendo ou não
ter o caráter extensionista.
§ 1º. Os encontros marcados com o professor orientador na universidade têm como finalidade:
disponibilizar e orientar o preenchimento da documentação, quando necessária; estipular os prazos
para a entrega dos documentos; realizar momentos de discussão teórico-metodológica; propor o
planejamento da observação e/ou intervenção; refletir sobre as atividades a serem realizadas.
§ 2º. A imersão é caracterizada pela ida do aluno ao campo à escola de educação básica, para fazer
observações e coletar as informações solicitadas pelo professor orientador.
209
§ 3º. A confecção de materiais didáticos tem como objetivo possibilitar ao aluno o contato com
materiais específicos do processo formativo e que farão parte da docência.
Artigo 7º. As atividades serão registradas em portifólio a ser entregue ao fim de cada semestre,
seguindo temas e comandos conforme o quadro abaixo:
CH Prática
Período Disciplina Tema da Prática
(h)
TÍTULO IV
Do Processo Avaliativo
210
Artigo 8º. A avaliação das Práticas de Formação Docente pauta-se no compromisso, frequência e
cumprimento das atividades propostas.
Artigo 9º. A aprovação em Práticas de Formação Docente está condicionada ao total cumprimento das
propostas expostas no Artigo 6º.
TÍTULO IV
Das Disposições Gerais
Artigo 10º. Situações não contempladas neste documento deverão ser dirimidas pelos professores
orientadores e comunicadas ao professor orientador, Departamento e ao Colegiado do Curso.
211
Apêndice E: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE LETRAS
PORTUGUÊS/INGLÊS DA UEMG/Ibirité
TÍTULO I
Dos Princípios Gerais
Artigo 1º. O presente regulamento rege o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Letras
Português/Inglês – Noite, norteado pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC), e PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional) e com base nos seguintes princípios:
TÍTULO II
Das Finalidades
Artigo 2º. Os Trabalhos de Conclusão de Curso são desenvolvidos com o objetivo de contribuir para a
formação do professor de modo a fim de aprofundar a reflexão e o debate acerca das temáticas relativas
ao exercício docente, reafirmando o compromisso institucional da UEMG com o princípio de
indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo único. Os membros do colegiado do curso poderão definir linhas de trabalho para
contemplar temas relevantes caso seja necessária com o intuito de manter a atualidade das linhas e
temas a serem discutidos nos trabalhos.
212
TÍTULO III
Do Objeto
Artigo 3º. O Trabalho de Conclusão de Curso, doravante TCC, é um componente curricular obrigatório
para a conclusão do curso de Licenciatura em Letras Habilitação Português e Inglês e suas Literaturas.
Trata-se de uma pesquisa centrada em torno de uma temática e relacionado com a área de formação
profissional do curso.
III - iniciação à docência, que consiste na produção de material didático com a devida
fundamentação teórico-metodológica, possibilitando inclusive a produção de inovação
pedagógica.
Artigo 5º. Após as definições, o discente do Curso de Letras da UEMG- Unidade Ibirité tem a
possibilidade de efetuar o TCC nas áreas de língua, literatura ou seu ensino, conforme sua aptidão e
interesse.
Artigo 6º. O Trabalho de Conclusão de Curso de ser escrito dentro de uma das seguintes linhas de
pesquisa:
I - Abordagens críticas das literaturas vernáculas (abrange as literaturas brasileira, portuguesa,
africanas de língua portuguesa e infanto-juvenil);
II - Ensino de Língua e de Literaturas de Língua Portuguesa;
213
III - Ensino de Língua e de Literaturas de Expressão Inglesa;
IV - Abordagens críticas de literaturas de expressão inglesa;
V - Estudos linguísticos (abrange pesquisas em sociolinguística, gêneros textuais e análise
discursiva);
VI - Linguagens e tecnologias;
VII - Ensino de Libras e Educação Inclusiva.
Artigo 7º. Para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, algumas etapas devem ser
cumpridas pelo discente.
§ 1º. O aluno deverá cursar a disciplina “Fundamentos de Trabalho de Conclusão de Curso”, ofertada
no 8º período, com o objetivo de auxiliá-lo na elaboração do projeto de pesquisa em todas as suas
etapas.
§ 2º. O aluno deverá cursar a disciplina “Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso”, ofertada no
9º período, para obter supervisão da orientação e registro do resultado da avaliação.
§ 3º. Deverá cumprir e participar de todas as atividades sugeridas nas disciplinas supracitadas e pelo
orientador do trabalho.
Artigo 8º. O trabalho de Conclusão de Curso deve ser apresentado na modalidade escrita e na
modalidade oral.
§ 1º. Na modalidade escrita, cada membro deve avaliar: coerência e coesão, argumentação, relevância
e contribuição acadêmica da pesquisa, correção gramatical, clareza, articulação entre a base teórica e
o desenvolvimento da pesquisa e adequação aos aspectos formais e às normas da ABNT.
§ 2º. Na modalidade oral, cada membro deve avaliar: domínio do conteúdo, organização da
apresentação, habilidades de comunicação e expressão, capacidade de argumentação, uso dos
recursos audiovisuais, correção gramatical e apresentação estética do trabalho;
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Artigo 9º. Caso o professor-orientador e o aluno julguem necessário, poderão contar com um
coorientador, que pode pertencer a outros Departamentos da UEMG ou ser membro de outra instituição
de ensino superior.
Artigo 10º. O encaminhamento do Trabalho de Conclusão de Curso à banca e sua apresentação pública
devem ter autorização prévia do professor-orientador.
TÍTULO IV
Do Processo Avaliativo
Artigo 11º. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada em banca de comissão
examinadora composta por três membros, presidida pelo professor-orientador. Cabe à banca avaliar a
apresentação oral e o resultado da pesquisa apresentado por texto escrito.
§ 1º. Cada avaliador deverá receber uma cópia da monografia com antecedência mínima de dez dias
da data da defesa;
§ 2º. O aluno será avaliado em duas modalidades - avaliação da apresentação oral e análise do trabalho
escrito, conforme §1º e § 2º do Artigo 8º - por uma banca examinadora composta por dois membros,
que atribuirão, individualmente, nota ao trabalho;
§ 5º. Ao término da defesa, o orientador deverá entregar ao professor da disciplina Elaboração de TCC,
a ficha de avaliação assinada.
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§ 6º. A presença de alunos na sessão de defesa da monografia poderá ser computada como atividade
complementar, conforme normatização.
§ 7º. Caberá ao aluno enviar, por e-mail, para o professor-orientador, a versão final com as correções
sugeridas pela banca, no prazo no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos após a defesa.
§ 8º. Não caberá recurso com relação a decisão da banca, devendo o aluno reprovado matricular-se
novamente na disciplina.
§ 9º. O Coordenador do Curso de Letras será o responsável pela coordenação dos trabalhos.
Artigo 12º. Para aprovação o TCC deve alcançar no mínimo 60 dos 100 pontos atribuídos pela comissão
examinadora.
§ 1º. A nota final de cada examinador será a soma do trabalho escrito (com valor de 0 a 40 - zero a
quarenta) da apresentação oral (com valor de 0 a 20 - zero vinte), totalizando, assim, nota 60,0
(sessenta). A média final será calculada pela soma das duas notas finais e divisão por dois. É
considerado aprovado no Trabalho de Conclusão do Curso o aluno com média final igual ou superior a
36 (pontos).
§ 2º. A avaliação será documentada em ata. Na ficha de avaliação devem constar as notas que cada
examinador atribuiu ao aluno.
§ 3º. O professor da disciplina Elaboração de TCC, do nono período, é o responsável pelo diário,
lançando a nota da disciplina (40 pontos) e da defesa (60 pontos).
TÍTULO V
Das Disposições Gerais
Artigo 13º. Situações não contempladas neste documento deverão ser dirimidas pelos membros da banca
e comunicadas à Coordenação de curso e ao professor da disciplina de Elaboração de TCC.
Artigo 14º. Este regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.
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