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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS – UFLA

Endereço: Campus Universitário - Caixa Postal 3037 CEP 37200-000 -Lavras – MG


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Projeto Pedagógico do Curso Graduação


em Engenharia Ambiental e Sanitária

Maio de 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
REITORIA

Reitor: Antônio Nazareno Guimarães Mendes


Vice-Reitor: José Roberto Soares Scolforo

PRÓ-REITORIAS

Pró-Reitor de Graduação: Prof. João Chrysóstomo de Resende Júnior


Pró-Reitor de Assuntos Estudantis Comunitários e Culturais: Prof. Luiz Antônio Augusto Gomes
Pró-Reitor de Extensão: Prof. Magno Antônio Patto Ramalho
Pró-Reitor de Pesquisa: Prof. Luis David Solis Murgas
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Prof. Mozar José de Brito
Pró-Reitor de Planejamento e Gestão: Prof. João Almir de Oliveira
Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas: Fátima Elisabeth da Silva

DIRETORIAS

Biblioteca Central: Vânia Natal


Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedagógico: Tânia Regina de Souza Romero
Diretoria de Gestão de Pessoas: Georges Francisco Villela Zouein
Diretoria de Registro e Controle Acadêmico: Vânia Ferreira de Souza
Diretoria de Contratos e Convênios: Prof. José Roberto Pereira
Diretoria de Relações Internacionais: Prof. Antonio Chalfun Junior
Prefeito do Campus: Prof. Jackson Antônio Barbosa
Diretoria de Processos Seletivos: Maria Eugênia Alvarenga Oliveira
Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária: Prof. Luiz Fernando Coutinho de
Oliveira

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

Prof. Luiz Fernando Coutinho de Oliveira (DEG/UFLA)


Prof. Ronaldo Fia (DEG/UFLA)
Profa. Fátima Resende Luiz Fia (DEG/UFLA)
Profa. Mirléia Aparecida de Carvalho (DEG/UFLA)
Prof. Gilberto Coelho (DEG/UFLA)

COMISSÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE PARA A ANÁLISE DO


PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

Prof. Tadayuki Yanagi Junior (DEG/UFLA)


Profa. Gláucia Miranda Ramirez (DEG/UFLA)
Prof. Devanil Jaques de Souza (DEX/UFLA)
Prof. Márcio Pozzobon Pedroso (DQI/UFLA)
Prof. Luiz Antônio Coimbra Borges (DCF/UFLA)
Profa. Débora Cristina de Carvalho (DCH/UFLA)
CONTEÚDO

1. IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................. 03
2. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 04
3. A INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................... 05
3.1. Missão Institucional ............................................................................................................ 07
3.2. Diretrizes Pedagógicas da UFLA ....................................................................................... 08
3.3. O Departamento de Engenharia da UFLA ......................................................................... 09
4. ESTRUTURA ADMINSITRATIVA DO CURSO ............................................................................... 10
4.1. Órgãos Deliberativos .......................................................................................................... 10
4.2. Coordenação ...................................................................................................................... 10
4.3. Colegiado de Curso ............................................................................................................ 11
4.4. Núcleo Docente Estruturante ............................................................................................. 11
5. SISTEMA INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO .......................... 13
6. O CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA ............................................................. 14
7. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................ 15
7.1. Objetivo Geral .................................................................................................................... 15
7.2. Objetivos Específicos ......................................................................................................... 15
8. PERFIL DO EGRESSO ................................................................................................................... 15
9. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO EGRESSO ....................................................................... 16
10. DETALHAMENTO DOS CURRÍCULOS .......................................................................................... 18
10.1. Atividades Acadêmicas ...................................................................................................... 18
10.1.1. Equivalência em Hora/Aula de Atividades Acadêmicas .................................... 20
10.1.2. Atividades Não Previstas ................................................................................... 21
10.2. Planejamento das Disciplinas ............................................................................................ 21
10.3. Evolução do Estudante no Curso ....................................................................................... 21
10.4. Progressão do Estudante no Curso ................................................................................... 22
11. CURRÍCULO PLENO ...................................................................................................................... 22
12. MOBILIDADE ESTUDANTIL ........................................................................................................... 33
13. ESTRÁTEGIAS PEDAGÓGICAS .................................................................................................... 35
13.1. Desenvolvimento do Currículo Pleno ................................................................................. 35
13.2. Verificação do Rendimento Acadêmico ............................................................................. 36
13.3. Recuperação dos Estudantes de Menor Rendimento ........................................................ 37
13.4. Exame de Suficiência ......................................................................................................... 37
13.5. Assistência aos Estudantes ............................................................................................... 38
13.6. Desligamento do Curso ...................................................................................................... 38
13.7. Obtenção do Grau Acadêmico ........................................................................................... 38
14. AMBIENTES DE ATUAÇÃO ............................................................................................................ 39
15. RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................. 39
15.1. Qualificação Docente ......................................................................................................... 39
15.2. Papel Docente .................................................................................................................... 39
15.3. Corpo Docente ................................................................................................................... 40
16. INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL .................................................................................................. 48
17. ANEXOS .......................................................................................................................................... 52

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1. IDENTIFICAÇÃO

Departamento de vinculação: Departamento de Engenharia


Titulação: Bacharel
Modalidade: Presencial
Turno de funcionamento: Integral
Área atendida: Região do Sul de Minas Gerais bem como todo o Brasil.
Periodicidade de oferta (PAS, ENEM, SiSu): Semestral
Tempo mínimo do curso: 4,5 anos
Tempo médio: 5 anos
Tempo máximo: 8 anos
Carga Horária: 4.488 horas/aula
Nº de vagas por semestre: 50
Coordenador: Prof. Luiz Fernando Coutinho de Oliveira
Página na internet: http://www.deg.ufla.br

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2. APRESENTAÇÃO

O Regimento Geral da Universidade Federal de Lavras (UFLA) prevê que os cursos de


graduação tenham por objetivo a formação de cidadãos capacitados para o exercício de
atividades profissionais que demandem estudos superiores, em que o perfil e os objetivos de cada
curso sejam definidos pelo Conselho Universitário (CUNI), por proposta do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CEPE), em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com o
Projeto Pedagógico Institucional.
Para cada curso de graduação, deverá existir um Projeto Pedagógico no qual seja
apresentado o perfil do profissional a ser formado, o currículo do curso e as ações pedagógicas
que permitirão alcançar o perfil proposto. O currículo de cada curso abrangerá uma sequência de
atividades acadêmicas e/ou blocos de atividades acadêmicas, ordenada por meio de pré-
requisitos e correquisitos, quando didaticamente recomendável, cuja integralização dará direito ao
correspondente diploma ou certificado.
Este documento apresenta a proposta reformulada do Projeto Político Pedagógico (PPC) do
curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Lavras.
Foram analisadas as ofertas do mesmo curso em outras instituições e toda legislação pertinente
ao curso, desde aspectos educacionais até profissionais.
A Engenharia Ambiental foi criada pelo MEC pela Portaria nº 1.693 de 05/12/1994 e o
Engenheiro Ambiental foi reconhecido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia por meio da Resolução CONFEA nº 447 de 22/09/2000 cujas competências são
tratadas nas Resoluções CONFEA nº 218 de 29/06/1973 e nº 1.010 de 22/08/2005 (Anexo). A
Resolução CONFEA nº 1.010 estabelece normas, estruturadas dentro de uma concepção
matricial, para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da
atuação profissional, para efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema
CONFEA/CREA, procurando atender as especificidades profissionais e a flexibilização das
matrizes curriculares dos cursos de engenharia ofertadas nas instituições de ensino superior.
Inicialmente, o curso oferecido pela UFLA foi intitulado como Engenharia Ambiental e
buscou, como proposta, a integração das diversas áreas do conhecimento, envolvendo vários
departamentos desta instituição e apresentando estrutura curricular interdisciplinar e
contextualizada, de modo a atender as legislações educacionais e profissionais e as exigências da
sociedade. Assim, a proposta inicial foi estruturada de modo a oferecer uma adequada formação
básica em biologia, física, matemática, química e estatística e, profissional nas diversas áreas de
atuação do Engenheiro Ambiental, previstas na Resolução CONFEA nº 447 de 22/09/2000.
O Curso de Engenharia Ambiental da UFLA foi autorizado pelo MEC pelo processo de
número 200908702, inserido em seu cadastro conforme o Art. 28 do Decreto nº 5.773 de 2006

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(Anexo), conforme consta no endereço eletrônico: http://emec.mec.gov.br/emec/consulta-
cadastro/detalhamento.
A fim de uniformizar os cursos de Engenharia oferecidos nas diversas instituições de ensino
superior brasileiras, o MEC propôs a padronização dos nomes de cursos de graduação com o
intuito de definir parâmetros comuns para o aprimoramento dos projetos pedagógicos. Atendendo
as solicitações do MEC, foi aprovada por meio da Resolução CUNI nº 035, de 7 de junho de
2011, a alteração do nome do curso de Engenharia Ambiental para Engenharia Ambiental e
Sanitária.
A Engenharia Ambiental e Sanitária é um ramo da engenharia que estuda os problemas
ambientais de forma integrada nas suas dimensões ecológica, social, econômica e tecnológica,
com vista a promover o desenvolvimento sustentável. O Engenheiro Ambiental Sanitarista atua na
preservação da qualidade da água, do ar e do solo, realizando estudos de impacto ambiental,
propondo soluções que visam ao aproveitamento racional dos recursos naturais. Atua no
planejamento, na gestão ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade,
elabora e executa planos, programas e projetos de gerenciamento de recursos naturais,
saneamento básico, mitigação e recuperação de áreas impactadas; podendo ainda, ocupar-se do
estudo e avaliação da relação custo benefício das questões energéticas, bem como do potencial
energético de uma região. Avalia e analisa os impactos ambientais de empreendimentos nos
ecossistemas naturais e propõem ações de preservação, conservação e recuperação do meio
ambiente. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica
e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua
vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.
A UFLA ofertará em seus processos seletivos 50 vagas para o curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária com turno de funcionamento diurno/integral, com duração normal de
integralização de 5 anos ou 10 semestres, podendo o aluno estendê-lo para no máximo 8 anos ou
16 semestres.
Como toda proposta em educação, esse projeto não se constitui em um trabalho acabado,
haja vista que, as questões ambientais e educacionais são dinâmicas, portanto, novas
contribuições poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo
permanentemente.

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3. A INSTITUIÇÃO

A instituição foi fundada em 1908, denominada Escola Agrícola de Lavras, e posteriormente,


Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), em 1938. Inicialmente funcionava nessa
instituição o curso superior de Agronomia e o curso médio de Agricultura. Foi federalizada em
1964 pela Lei nº 4.307 e transformada pela Lei nº 8.956 em Universidade Federal de Lavras
(UFLA), em 1994.
Neste um século de existência, a Universidade Federal de Lavras consolidou-se pelo seu
pioneirismo na extensão e extraordinária geração de conhecimentos científicos e tecnológicos,
mas, acima de tudo, pela qualidade do ensino na formação de seus estudantes, os quais, razão
maior da existência da Instituição, têm se constituído, ao longo dos anos, em atores importantes
da reconhecida excelência da Universidade.
O campus universitário possui 17 departamentos didático-científicos, em uma área de mais
de 600 ha, sendo mais de 160 mil metros quadrados de área construída, proporcionando a
infraestrutura necessária para o ensino, a pesquisa e a extensão. A Universidade conta com 162
laboratórios de ensino e de prestação de serviços; mais de 65 salas de aula; 21 anfiteatros; pomar
com viveiros de mudas; Biblioteca Central; Restaurante Universitário; dezenas de casas de
vegetação e instalações agropecuárias e florestais; usina de beneficiamento de sementes; fábrica
de ração; estação meteorológica; estação de tratamento de água; horto de plantas medicinais;
setor de cafeicultura; salão de convenções; agência de correio e postos bancários; Diretório
Central dos Estudantes e três cantinas multifuncionais. A estrutura física da UFLA encontra-se em
plena expansão com a construção de novos prédios para abrigar salas de aula, laboratórios,
gabinetes de professores além da implantação de novas vias de acesso, projeto de gestão
ambiental com a construção da estação de tratamento de esgoto, implantação da coleta seletiva
de resíduos sólidos, compostagem dos resíduos orgânicos, reutilização dos resíduos químicos e
revegetação de áreas de preservação permanente.
Atualmente, a UFLA possui 26 cursos de graduação, sendo 21 cursos de graduação
presenciais e 5 cursos de graduação à distância; 13 cursos de pós-graduação Lato-Sensu em
nível de especialização e 27 cursos de pós-graduação Stricto-Sensu em nível de mestrado e
doutorado, sendo 23 cursos acadêmicos e 4 mestrados profissionais. Os programas de pós-
graduação da UFLA ofertam estágios de pós-doutoramento em diversas áreas do conhecimento
regulamentados pela Resolução CEPE nº 179/2009.
Recentemente foi aprovado pela CAPES o mestrado profissional em Tecnologias e
Inovações Ambientais, que deverá admitir a primeira turma do curso no segundo semestre de
2012, e contará com a participação dos professores dos departamentos de Ciências Florestais,
Ciência do Solo, Engenharia e Química da UFLA. Segundo o Plano de Desenvolvimento
Institucional da UFLA para o quadriênio 2011-2015, está previsto a expansão do número de vagas

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a serem ofertadas aos programas de pós-graduação da UFLA, bem como a abertura de outros
programas, dentre os quais, está previsto a criação do programa de pós-graduação em
Engenharia Ambiental. Portanto, esses programas representam uma opção futura para os
egressos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA que queiram ingressar na área
da pesquisa, bem como, para os próprios graduandos matriculados no curso, que poderão
intensificar o treinamento em pesquisa em conjunto com os futuros pós-graduandos. Dentre as
formas de se operacionalizar este treinamento, pode-se citar o Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC),
gerenciados pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP).
Devido ao processo de expansão universitária, foi implementado recentemente pela UFLA o
Sistema Integrado de Gestão (SIG), que é um projeto que visa à informatização dos principais
setores da Universidade, propiciando maior grau de compartilhamento de dados entre os setores;
confiabilidade e integridade dos dados; diminuição de tarefas repetitivas e retrabalho; e agilidade
quanto à tomada de decisões. O SIG permite a visualização por parte da comunidade dos
Departamentos Pedagógicos da UFLA as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas
ofertadas pelos Departamentos Pedagógicos da UFLA; os projetos de pesquisas desenvolvidos
pelos docentes, com o envolvimento dos alunos de Graduação e Pós-Graduação; além de
possibilitar aos docentes o lançamento das notas e frequencia dos alunos matriculados nas
disciplinas por eles ministradas, e de disponibilizar para o aluno a consulta de seu horário,
histórico escolar e rendimento acadêmico.
A UFLA conta também com 43 Núcleos de Estudo e um Núcleo de Inovação Tecnológica
(NINTEC/UFLA), órgão responsável pela gestão da política de inovação tecnológica e de proteção
ao conhecimento gerado na universidade, além de cinco Programas de Educação Tutorial
(Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola, Medicina Veterinária e Zootecnia).
Com a missão de promover o apoio institucional no desenvolvimento de atividades de
ensino, pesquisa e extensão a UFLA possui a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e
Extensão (FAEPE) e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (FUNDECC).

3.1. Missão Institucional


De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Universidade Federal de
Lavras tem por missão promover o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a
extensão universitária, desenvolver as ciências, as letras, as artes, o esporte e a saúde e prestar
serviços especializados à comunidade.
A Instituição busca formar profissionais de qualidade, comprometidos com a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária, gerar, transmitir e disseminar conhecimentos científicos,
tecnológicos, artísticos e culturais, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, com base nos

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princípios éticos e humanistas, de modo a estimular a justiça social e o pleno exercício da
cidadania.

3.2. Diretrizes Pedagógicas da UFLA


De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a política básica do ensino de
graduação deve se pautar na constante busca da excelência acadêmica, melhoria das condições
do processo de ensino-aprendizagem, pluralidade, garantia do ensino público e gratuito e gestão
democrática e colegiada. O desafio atual consiste em desenvolver uma nova visão e um novo
paradigma de educação, que tenha o seu interesse centrado no estudante. Neste contexto, o
sistema de educação pretendida objetiva levar o estudante a aprender para o futuro, ao longo de
sua vida, organizando a aprendizagem em torno de quatro tópicos fundamentais: aprender a
conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver coletivamente e aprender a ser. Sendo assim, as
diretrizes estabelecidas no PPI estão centradas no incentivo à prática da pesquisa e extensão
como princípio formativo para a construção do conhecimento, com ênfase no ensino de
graduação. Então, há que se incentivar o graduando à participação em programas de iniciação
científica, de estágios e educação tutorial, atividades técnico-científicas, culturais e extensionistas
e em monitorias, buscando uma ação transformadora da realidade regional, estadual e nacional,
preparando-o para a atividade profissional.
O sistema de educação da Universidade deverá ser baseado na relevância da educação,
com ênfase na qualidade, respeito às culturas e proteção ao meio ambiente e nas necessidades
sociais da região e do país. A educação da UFLA deverá almejar a criação de uma sociedade
não-violenta e não-opressiva, constituída de indivíduos motivados e íntegros, inspirado no amor à
humanidade e guiados pela sabedoria, buscando desenvolver-se plenamente no campo das
relações sociais. Buscar-se-á educar os estudantes para que sejam cidadãos e cidadãs bem
informados e profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar problemas
da sociedade, demandar soluções aos seus problemas e, sobretudo, assumir responsabilidade
social, transformando-se em agentes modificadores da realidade atual.
O currículo de cada curso, além de contemplar as diretrizes pedagógicas institucionais,
deverá estar em sintonia com as diretrizes curriculares nacionais e associadas às novas
metodologias de avaliação que levem em consideração não somente a memorização, mas
também as faculdades de compreensão, habilidade para projetos práticos, criatividade e trabalho
em equipe.
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação estão sistematizados por curso,
estabelecendo as diretrizes pedagógicas e a condução da atual estrutura curricular em
funcionamento. Entre os principais componentes de cada projeto, destacam-se as justificativas
sociais e institucionais, os objetivos do curso, o perfil profissional, as áreas de atuação, a
qualificação e a capacitação do corpo docente, a estrutura curricular, as atividades curriculares e

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extracurriculares, a infra-estrutura acadêmica e logística, os estágios orientados e
supervisionados, a política de aperfeiçoamento e a qualificação dos recursos humanos envolvidos,
entre outras diretrizes. Os atuais projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFLA têm
como prioridade acadêmica o acompanhamento da flexibilização curricular implantada em 2003,
bem como as novas metas estabelecidas no REUNI, buscando a melhoria do ensino. A
Universidade está atenta ao processo contínuo de mudanças que ocorrem na sociedade e
consciente do seu papel institucional na formação do cidadão. Para cumprir o objetivo definido
pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
da UFLA, todos os projetos pedagógicos dos cursos estão sendo constantemente revistos,
seguindo as orientações emanadas do Ministério da Educação.

3.3. O Departamento de Engenharia da UFLA


No ano de 1966 foi criado o Departamento de Engenharia Rural (DER). A primeira sede do
DER foi no local atualmente denominado como “Campus Histórico”. Entre 1975 e 1979, grandes
novidades surgiram no contexto e um surto de progresso e evolução tomou conta do
Departamento e da instituição. O curso de Engenharia Agrícola foi implantado (o segundo do
País). Foram construídos laboratórios, salas de aulas, gabinetes para docentes, etc. Muitos
equipamentos foram adquiridos, bem como veículos e tratores. Para atender a essa demanda o
corpo docente do DER foi ampliado, incorporando profissionais de diversos ramos e
especialidades da Engenharia.
Em 1982 o Departamento de Engenharia Rural passou a se chamar Departamento de
Engenharia (DEG). Nesta década foi executado também estudo preliminar para implantação de
um Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, iniciando com mestrado com área de
concentração em Irrigação e Drenagem. Após definição clara das possibilidades, em 1990 o curso
foi implantado após parecer favorável do Grupo Técnico Consultivo (GTC) da CAPES, tendo hoje
a nota 4. Em 1995, o DEG aprovou junto a CAPES o Programa Especial de Treinamento, PET
Engenharia Agrícola, dando oportunidade de capacitação especial a 12 estudantes de graduação
do curso de Engenharia Agrícola. Em 2001, já como resultado do plano de capacitação docente
implantado pelo DEG a partir de 1995, o programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola foi
expandido com a criação da área de concentração em Construções Rurais e Ambiência. Em 2002,
foi criado o programa de Doutorado em Engenharia Agrícola com área de concentração em
Irrigação e Drenagem. Em 2003, foi criada a área de concentração em Máquinas e Automação
Agrícola em nível de mestrado e em 2006 iniciou-se também em nível de mestrado a área de
concentração em Processamento de Produtos Agrícolas.
Não apenas focado na área de ciências agrárias, e fazendo jus a um corpo docente
capacitado e multidisciplinar, em 2007 foi criado no DEG em parceria com o Departamento de
Ciências Exatas o programa de pós-graduação em Engenharia de Sistemas, em nível de

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mestrado. Atendendo as demandas da sociedade e sem se furtar deste compromisso, o DEG, em
2008 tornou-se responsável pelos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária e
Engenharia de Controle e Automação, ambos com entrada das primeiras turmas no segundo
semestre de 2009. Também se encontra em fase de tramitação a implantação dos cursos de
graduação em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção. Em 2009 foi
criado o programa de pós-graduação em Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas, em níveis de
mestrado e doutorado. O Departamento de Engenharia conta com um quadro de 14 servidores
técnico-administrativos e 46 docentes, dos quais 92% possuem título de doutor e 8% possuem
título de mestre.
O Departamento de Engenharia da UFLA é administrativamente dividido em 8 Núcleos
Didático-Científicos, responsáveis pela infraestrutura instalada e em fase de instalação, a saber:
Agrometeorologia e Climatologia, Construções e Ambiência, Eletricidade e Automação,
Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Água e Solo, Engenharia de Processos,
Geomática e Mecânica Agrícola.

4. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CURSO

4.1. Órgãos Deliberativos


Os seguintes órgãos deliberativos participam da formação do curso de graduação em
Engenharia Ambiental e Sanitária:
 Conselho Universitário (CUNI);
 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
 Reitoria;
 Colegiado da Pró-Reitoria de Graduação;
 Pró-Reitoria de Graduação (PRG);
 Departamentos didático-científicos participantes do Curso de Engenharia de Ambiental e
Sanitária;
 Chefias dos Departamentos;
 Coordenação do Curso;
 Colegiado de Curso.

4.2. Coordenação
Segundo o Regimento Geral da UFLA (Anexo), a Coordenação dos Cursos de Graduação
compõem a estrutura da Pró-Reitoria de Graduação, órgão da Reitoria responsável pela
coordenação, supervisão e fiscalização dos cursos de graduação oferecidos pela UFLA.

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O Coordenador do curso, desde sua criação até a presente data, é o Professor Luiz
Fernando Coutinho de Oliveira, lotado do Departamento de Engenharia, com formação em
Engenharia Agrícola pela UFLA, mestre em Engenharia Agrícola pela UFLA, e Doutorado em
Engenharia Agrícola pela UFV. Atualmente é professor Associado III do Departamento de
Engenharia da Universidade Federal de Lavras, bolsista em produtividade do CNPq, nível 2 e,
líder do grupo de pesquisa do CNPq em Saneamento Ambiental e pesquisador associado ao
grupo de pesquisa Pedologia e Qualidade Ambiental. Atua na UFLA nos cursos de graduação em
Engenharia Agrícola e Engenharia Ambiental e Sanitária e no Programa de pós-graduação em
Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas na linha de pesquisa em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental. Foi professor da Universidade de Alfenas no período de 1987 a 1994,
ministrando aulas para os cursos de Engenharia Agrícola e Agronomia; da Universidade Federal
de Goiás no período de 1997 a 2006, ministrando aulas para os cursos de graduação em
Engenharia de Alimentos e Agronomia e no Programa de Pós-Graduação em Agronomia;
Universidade Católica de Goiás, como professor visitante no ano de 2003, para os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental.

4.3. Colegiado do Curso


Cada curso de graduação possui um Colegiado responsável pela coordenação,
planejamento, controle e avaliação das atividades de ensino sendo composto por 7 membros,
eleitos pela comunidade acadêmica, tendo como presidente o Coordenador de curso e como
membros 4 professores que atuam no curso nas áreas básicas e profissionalizantes, 1 técnico-
administrativo ligado ao curso e 1 discente.
O atual Colegiado do Curso de Engenharia de Ambiental e Sanitária é composto pelos
Professores do Departamento de Engenharia Luiz Fernando Coutinho de Oliveira (Coordenador),
Ronaldo Fia (Coordenador Adjunto) e Fátima Resende Luiz Fia; pelo Prof. João José Granate de
Sá e Melo Marques do Departamento de Ciência do Solo; e Prof. Paulo dos Santos Pompeu do
Departamento de Biologia, além da Técnica-Administrativa do Departamento de Engenharia
Fátima Conceição Rezende e da acadêmica do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Débora Garcia Emboaba.
Segundo o Regimento Geral da UFLA compete ao Colegiado de cada Curso, ouvidos os
Departamentos Pedagógicos envolvidos, propor o currículo do respectivo curso e estabelecer os
pré-requisitos e co-requisitos, a carga horária e créditos das atividades acadêmicas ou blocos de
atividades acadêmicas, para aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

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4.4. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Segundo a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) do Ministério
da Educação e previsto no regimento interno da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da UFLA
(Anexo), haverá um Núcleo Docente Estruturante para cada curso de graduação, que será órgão
consultivo do Colegiado de Curso e da PRG para a elaboração, atualização, acompanhamento e
gestão do Projeto Pedagógico do Curso, pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no
Projeto Pedagógico Institucional.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) reunir-se-á ordinariamente uma vez por semestre e
será composto por no mínimo 30% dos docentes que participam do Curso de Graduação,
procurando obedecer, dentro do possível, à proporcionalidade departamental conforme a
participação na carga horária das disciplinas obrigatórias do curso de Engenharia Ambiental e
Sanitária e será atualizada por ocasião da substituição da Coordenação do Curso. Na composição
do NDE a totalidade dos docentes deverá possuir titulação acadêmica obtida em programas de
pós-graduação Stricto Sensu, sendo 60% destes com título de Doutor com regime de trabalho em
tempo integral.
A composição do NDE deverá seguir o regimento interno da PRG da UFLA, em que serão
membros natos o atual coordenador do curso como presidente; os docentes membros do
colegiado do curso; os antigos coordenadores e membros do colegiado de curso; membros das
comissões que atuaram na elaboração e revisão do projeto de criação do curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária e no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), instituídas por portaria do Reitor,
Pró-Reitor de Graduação e Chefe do Departamento. Os demais membros do NDE serão eleitos
pela Pró-Reitoria de Graduação a partir de candidatos inseridos em edital público e nomeados
pelo Pró-Reitor. Caso o número de membros eleitos não seja suficiente para completar o número
de docentes previstos para o NDE, os demais membros deverão ser indicados pelo Colegiado do
curso e nomeados pelo Pró-Reitor.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) aprovado na reunião do colegiado do curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária, em conformidade com Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (CONAES) do Ministério da Educação e previsto no regimento interno da Pró-
Reitoria de Graduação (PRG), é composto por 21 docentes distribuídos entre os departamentos
didático-pedagógicos da UFLA que ofertam disciplinas obrigatórias ao curso Engenharia
Ambiental e Sanitária, conforme o Quadro 1.

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Quadro 1. Docentes que compõem o NDE do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Departamento NDE Docentes
Luiz Fernando Coutinho de Oliveira
Ronaldo Fia
Fátima Resende Luiz Fia
Gilberto Coelho
Engenharia (DEG) 8
Luiz Antônio Lima
Mirléia Aparecida de Carvalho
Gláucia Miranda Ramirez
Tadayuki Yanagi Junior
Devanil Jaques de Souza
Ciências Exatas (DEX) 3 Ivana de Vasconcellos Latosinski
Fortunato Silva de Menezes
Josefina Aparecida de Souza
Química (DQI) 3 Márcio Pozzobon Pedroso
Silvana Marcussi
Débora Cristina de Carvalho
Ciências Humanas (DCH) 2
Léa Silveira Sales
Biologia (DBI) 1 Paulo dos Santos Pompeu
Ciência do Solo (DCS) 1 João José Granate de Sá e Melo Marques
Administração e Economia (DAE) 1 Renato Elias Fontes
Ciências Florestais (DCF) 1 Luiz Antônio Coimbra Borges
Ciência dos Alimentos (DCA) 1 Alexandre de Paula Peres
TOTAL 21

5. SISTEMA INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Graduação desde setembro de 2006 tem trabalhado no sentido de criar


um instrumento institucional de avaliação dos cursos de graduação. Após análises, sugestões e
alterações propostas pela comunidade acadêmica, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE) aprovou o instrumento de avaliação. Esse instrumento foi disponibilizado, on line, aos
discentes, docentes e pessoal técnico-administrativo para preenchimento. Antes da
disponibilização eletrônica foi feita ampla divulgação na comunidade. O prazo para resposta foi de
75 dias, mas ao final do período, menos de 10% da comunidade havia respondido aos
questionários, comprometendo assim a avaliação. Dentre os fatores alegados para o baixo
preenchimento estava o fato de o instrumento ser demasiadamente longo e demandava muito
tempo para preenchimento e acesso on line. Diante desses ocorridos, foi sugerida pelo Núcleo de
Apoio Didático-Pedagógico (NADP) uma simplificação do questionário. Essa proposta foi
analisada pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e pelo CEPE, sendo implantada no segundo
semestre letivo de 2007 e transformada em sistema obrigatório de avaliação para docentes,
discentes e técnicos pela Resolução nº 208 de 19/11/2008. As primeiras avaliações foram

13
realizadas pelos estudantes que entraram no segundo semestre de 2009, que na sua segunda
matrícula tiveram a oportunidade de avaliar os docentes do primeiro período.
A partir desse sistema concomitante à atualização do Projeto Pedagógico, o curso será
aprimorado, sem perder de vista o processo avaliativo que deve ser realizado de forma contínua
pela comunidade acadêmica e demais envolvidos.

6. O CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária forma profissionais na interface dos cursos de


Engenharia Civil, Engenharia Hídrica, Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais preenchendo
uma lacuna na formação de profissionais sintonizados com as questões relativas à avaliação,
planejamento, prevenção e controle das atividades antrópicas que agridem o solo, a água e o ar,
lacuna esta que era somente preenchida com formação continuada (especializações, mestrado e
doutorado).
A Engenharia Ambiental e Sanitária estuda os problemas ambientais de forma integrada nas
suas dimensões ecológica, social, econômica e tecnológica, com o objetivo de promover o
desenvolvimento sustentável. O Engenheiro Ambiental Sanitarista atua na preservação da
qualidade da água, do ar e do solo, realizando estudos de impacto ambiental e propondo soluções
que visam ao aproveitamento racional dos recursos naturais; elabora e executam planos,
programas e projetos de gerenciamento de recursos hídricos, saneamento básico, tratamento de
resíduos sólidos, mitigação e recuperação de áreas impactadas; pode ainda, ocupar-se do estudo
de várias fontes de energia e da avaliação do potencial energético de uma região. Sua atuação
abrange o meio urbano e rural, com ênfase nos estudos de poluição atmosférica, das águas
subterrâneas e superficiais, além da contaminação ambiental, e a elaboração de projetos para
solução dos problemas relacionados ao ambiente, objetivando evitar processos de contaminação
e, se necessário, recuperar os locais degradados por esses processos.
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem se firmado como um curso com grande
demanda nas Universidades Federais que o implementam, recebendo estudantes dos mais
variados perfis. Na UFLA, este novo curso permitirá a consolidação da área de Engenharia,
possibilitando maior contato entre os estudantes, em especial com os cursos de Física,
Matemática, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Engenharia de Alimentos e Engenharia
de Automação e Controle.
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária teve início no segundo semestre de 2009,
quando foi realizado o primeiro processo seletivo de entrada ao curso, ainda no sistema de
vestibular. A partir de 2002, 40% das vagas do primeiro semestre letivo dos cursos presenciais
são destinadas ao PAS e a partir de 2010 a UFLA aderiu integralmente ao Sistema de Seleção

14
Unificada (SISU), gerenciado pelo MEC, por meio do qual as instituições públicas de educação
superior participantes selecionam candidatos exclusivamente pela nota obtida no Enem. A UFLA
destina ao SISU 60% das vagas dos seus cursos de graduação presenciais no primeiro semestre
e 100% no segundo semestre. A primeira versão do SISU foi em janeiro de 2010, para a oferta de
vagas dos cursos de graduação de 2010. A UFLA ofertou 60% das vagas do 1º semestre e 100%
das vagas do 2º semestre nesta versão, ou seja, os candidatos, tanto do primeiro quanto do
segundo semestre, foram selecionados na mesma ocasião, razão pela qual a relação
candidato/vaga em 2010 não é semestral, mas sim anual. Dos cursos de graduação ofertados
pela UFLA, o de Engenharia Ambiental e Sanitária tem sido um dos mais concorridos como pode
ser visualizado pelas relações candidato/vaga apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2. Evolução da relação candidato/vaga nos processos seletivos para o curso de


Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA
Número de Número de
Processo Seletivo Relação candidatos/vaga
vagas candidatos
2º PS 2009 25 603 24,12
SISU 2010 40 857 21,43
PAS Grupo 9 10 81 8,10
SISU 2011-1 30 841 28,03
PAS Grupo 10 20 88 4,40
SISU 2011-2 50 1607 32,14
SISU 2012-1 30 617 20,57
PAS Grupo 11 20 71 3,55
PS = Processo Seletivo (Vestibular); PAS = Processo Seletivo de Avaliação Seriada; SISU = Sistema de Seleção
Unificada do MEC

7. OBJETIVOS DO CURSO

7.1. Objetivo Geral


O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária vem ao encontro da demanda na formação de
profissionais para desempenhar a função técnica nas áreas de planejamento e projetos de
saneamento, coleta, tratamento e disposição final de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, bem
como a avaliação, planejamento, prevenção e controle das atividades antrópicas que interferem
de forma positiva e negativa no solo, na água e no ar.

15
7.2. Objetivos Específicos
Apresentar ao futuro Engenheiro Ambiental Sanitarista sólidos conhecimentos em ciências
básicas, espírito de pesquisa, e capacidade para operar sistemas complexos. Deverá somar a
isto, a compreensão dos problemas administrativos, econômicos e sociais e do meio ambiente,
compressão que o habilite a trabalhar em equipes multidisciplinares.
O profissional formado pela UFLA deverá atender à demanda regional nos estudos de
caracterização voltados para o controle de poluição e saneamento, na análise de susceptibilidade
e vocações naturais do ambiente, na elaboração de estudos de impactos ambientais, na
proposição, implementação e monitoramento de medidas ou ações mitigadoras.

8. PERFIL DO EGRESSO

O Engenheiro Ambiental Sanitarista formado pela UFLA terá competências e habilidades


multidisciplinares integrando-se aos profissionais ligados aos processos produtivos, obtendo
informações necessárias ao desenvolvimento de projetos na área ambiental e sanitária, podendo
atuar em diferentes setores empresariais públicos e privados, órgãos públicos relacionados à
administração pública e ao meio ambiente, ensino, desenvolvimento e pesquisa, bem como atuar
no terceiro setor da economia por meio de prestação de serviços em empresas de consultoria e,
ou, de forma autônoma. O egresso deverá ser capaz de atuar de forma ética nesses diferentes
setores buscando harmonizar o crescimento econômico e social com o desenvolvimento
sustentável, nas mais diferentes áreas designadas em função das habilidades preconizadas pelas
Resoluções do CONFEA e MEC, descritas no item 2 deste documento e apresentadas em Anexo.

9. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO EGRESSO

O egresso do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA deverá ser capaz de


planejar soluções envolvendo as questões ambientais no que se refere à avaliação, planejamento,
prevenção e controle das atividades antrópicas que interferem na qualidade ambiental e participar
de pesquisa e desenvolvimento de modelos e sistemas para a modernização da área, em
instituições de ensino e atuar de forma autônoma em gerência do próprio negócio.
A atividade profissional do Engenheiro Ambiental Sanitarista é fiscalizada pelo Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e suas competências e atribuições são
definidas pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, definidas e
regulamentadas pelas Resoluções CONFEA nº 218 de 29/06/1973, nº 447 de 22/09/2000 e nº
1.010 de 22/08/2005 (Anexo), a qual enquadra a profissão no grupo ou categoria da Engenharia,
modalidade Civil. De forma específica o curso Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA busca
prover os egressos com as seguintes habilidades:

16
 Engendrar soluções para problemas de engenharia utilizando conceitos físicos,
matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais visando à eficiência e à
contextualização com o mundo que o cerca;
 Propor e aplicar modelos para os elementos e para os sistemas que se deseja controlar;
 Planejar, coordenar instalação, operar e manter sistemas automatizados;
 Conceber, projetar e avaliar sistemas automatizados com viabilidade técnica e econômica;
 Identificar e formular soluções para problemas novos aplicando os conhecimentos adquiridos
no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária;
 Interagir com outras áreas do conhecimento visando aplicar conceitos obtidos no curso;
 Apresentar habilidade de comunicação escrita, oral e gráfica;
 Conhecer os impactos causados pelos projetos provenientes da Engenharia Ambiental e
Sanitária no meio ambiente e no contexto social;
 Atuar em equipes multidisciplinares;
 Ter conduta ética, responsável e de constante atualização.
Compete ao Engenheiro Ambiental Sanitarista o desempenho das atividades referentes à
administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos
promovidos pelas diferentes formas de poluição e dos serviços de saneamento. As competências
e as garantias atribuídas aos Engenheiros Ambientais são concedidas, pelo sistema
CONFEA/CREA, sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, arquitetos,
engenheiros agrônomos, além de geólogos ou engenheiros geólogos, geógrafos e
meteorologistas relativamente às suas atribuições na área ambiental.
As habilidades gerais do Engenheiro Ambiental Sanitarista a ser formado pela UFLA estarão
relacionadas à avaliação e controle das atividades que propiciam poluição do solo, água e ar,
ressaltando-se as áreas ligadas a projetos e implantação de programas de minimização,
monitoramento, controle e recuperação de áreas e ambientes impactados, planejamento e uso de
recursos hídricos, conservação de recursos naturais, modelagem e geoprocessamento dos
fenômenos de poluição ambiental assim como, implantar e interferir em processos a fim de
minimizar, reutilizar, reciclar, tratar e destinar adequadamente os efluentes e resíduos sólidos.
O perfil acadêmico e profissional engloba conhecimentos profundos dos processos naturais
e antrópicos que impactam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, a capacidade de propor e
executar soluções técnicas sobre quaisquer necessidades ambientais, ou de coordenar equipes
multidisciplinares encarregadas de solucionar problemas e de planejar o aproveitamento
econômico de áreas (regiões) dentro de pressupostos ambientalmente equilibrados.
O profissional será formado com apoio dos programas de iniciação científica e infraestrutura
laboratorial, além da possibilidade de cursar disciplinas eletivas de áreas correlatas ministradas
por professores altamente qualificados de notoriedade suficientemente comprovada, além da

17
tradição de uma universidade com ensino de excelência perante a sociedade e aos órgãos
governamentais.
As habilidades específicas do Engenheiro Ambiental Sanitarista deverão atender ao Art. 4º
da Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002 que instituiu as Diretrizes Curriculares de
Graduação em Engenharia em consonância com as Resoluções CONFEA nº 218 de 29/06/1973,
nº 447 de 22/09/2000 e nº 1.010 de 22/08/2005, apresentado no Anexo deste documento, ou seja:
 aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
 projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
 conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
 planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
 identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
 desenvolver e, ou, utilizar novas ferramentas e técnicas;
 supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
 avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
 comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
 atuar em equipes multidisciplinares;
 compreender e aplicar à ética e responsabilidade profissionais;
 avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
 avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; e
 assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

10. DETALHAMENTO DOS CURRÍCULOS

10.1. Atividades Acadêmicas


Segundo a Resolução CEPE nº 42 de 21/03/2007 apresentada em Anexo, as atividades
acadêmicas curriculares são classificadas quanto à sua natureza em:
 Atividades Acadêmicas Obrigatórias: correspondem às atividades que são
indispensáveis à habilitação profissional. Dentre as atividades obrigatórias para o estudante do
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária estão:
Estágio Supervisionado: Entende-se por estágio curricular supervisionado, o período de
vivência, que propicie ao estudante adquirir experiência profissional específica e que contribua, de
forma eficaz, para a sua absorção pelo mercado de trabalho. Enquadram-se neste tipo de
atividade as experiências de convivência em ambiente de trabalho, o cumprimento de tarefas com
prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado e com componentes cooperativos ou
corporativistas, dentre outras. O objetivo é proporcionar ao estudante a oportunidade de aplicar

18
seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, possibilitando-lhe
o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma visão crítica de sua área
de atuação profissional. A avaliação é feita a partir de conceitos e observações estabelecidos
pelas fontes geradoras do estágio, em consonância com os parâmetros estabelecidos pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA e pelo Colegiado do Curso de Graduação em
Engenharia Ambiental e Sanitária.
O estágio obrigatório supervisionado será realizado apenas a partir do oitavo período, sendo
obrigatórias 340 horas de estágio que podem ser divididas entre no máximo duas empresas ou
períodos de tempo. Ao término do estágio, o discente elaborará um relatório a partir das
atividades desenvolvidas durante esse período. O Colegiado do Curso elaborará um formulário
padrão para o relatório com o objetivo de garantir ao estudante a capacidade de identificar
questões relativas ao funcionamento da empresa e sua atuação, além das meras questões
técnicas. A avaliação do relatório do estágio será de responsabilidade do orientador, segundo as
normas que o Colegiado elaborar.
Trabalho de Conclusão do Curso: A utilização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
como um recurso para integrar os conhecimentos do estudante com situações práticas será de
grande importância para a flexibilização do aprendizado, onde o grupo de estudantes poderá
trazer para o ambiente acadêmico os problemas reais encontrados no estágio, indústria/comércio
da região, indústria/comércio familiar, ou mesmo de problemas em projetos acadêmicos. O TCC
somente poderá ser defendido quando todas as outras exigências para a conclusão do curso
forem cumpridas, exceto o estágio obrigatório que poderá ser realizado concomitantemente ao
TCC. O TCC é submetido à defesa e avaliação por banca examinadora que leva em consideração
a qualidade do documento e o desempenho do estudante na elaboração e apresentação deste. A
banca examinadora sugere as alterações pertinentes ao TCC e o estudante que tiver obtido
aprovação nos quesitos supracitados, realizado as correções e entregue a versão final do
documento, terá concluído todas as exigências do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e
estará apto a colar grau.
 Atividades Acadêmicas Eletivas: Correspondem às atividades que têm por finalidade
complementar a formação do graduando na área de conhecimento do curso ou de áreas afins, de
forma a integralizar uma carga horária mínima estabelecida pelo Colegiado de Curso.
 Atividades Acadêmicas Optativas: Corresponde às atividades Acadêmicas que têm por
finalidade suplementar a formação integral do discente, podendo ser escolhida entre as atividades
acadêmicas regulares oferecidas pela universidade para que o estudante adquira o saber e as
habilidades necessárias à sua formação, tais como:
 atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão;
 disciplinas;
 discussões temáticas;

19
 elaboração de monografia;
 estágio curricular supervisionado;
 participação em eventos;
 seminários;
 participação em órgão colegiados;
 vivência profissional complementar;
 projeto orientado;
 participação em órgãos de representação estudantil;
 participação em atividades desportivas e culturais; e
 outras, consideradas pelo Colegiado de Curso, relevantes para a formação do estudante.

Os estágios podem ser obrigatórios (estágios supervisionados) ou não (Lei nº 11.788 de


25/09/2008). Para estágios não obrigatórios, as horas devem ser contadas dentro das outras
atividades acadêmicas, desde que tenham relação com o curso. O mesmo vale para os eventos.
O discente poderá ainda participar de estágio internacional com duração de até 12 meses. O
estágio internacional é uma atividade acadêmica eletiva para todos os cursos de graduação
previsto na Resolução CEPE nº 80, de 20/05/2009 (Anexo).
Além das atividades anteriores, o discente poderá ainda participar de atividades
relacionadas à pesquisa pelos programas de iniciação científica remunerada ou voluntária nas
mais diferentes áreas de atuação do Engenheiro Ambiental Sanitarista, podendo a pesquisa estar
vinculada aos projetos desenvolvidos pelos docentes e pelos pós-graduandos da UFLA. Para a
iniciação científica remunerada, a UFLA dispõe atualmente de uma cota de 192 bolsas do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, vinculado ao CNPq e de 150 bolsas do
Programa de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica Institucional, vinculado à FAPEMIG.
Outra atividade que poderá ser contabilizada em termos de equivalência em horas/aula está
relacionada com a atividade vivencial, que compreende as atividades de curta duração sob a
supervisão de docente da UFLA relacionadas à pesquisa ou à extensão.

10.1.1. Equivalência em Hora/Aula de Atividades Acadêmicas


A Resolução CEPE nº 42 de 21/03/2007 define como hora/aula um período de 50
(cinquenta) minutos e como 1 (um) crédito, 17 (dezessete) horas/aula.
Os estudantes para cumprirem todas as exigências para a conclusão do curso deverão
realizar outras atividades acadêmicas (atividades acadêmicas optativas) de no mínimo 34
horas/aula. Para computação da integralização curricular, fica estabelecida a seguinte
equivalência para essas atividades acadêmicas optativas que não são disciplinas e estágio
supervisionado/TCC:

20
 Iniciação à Pesquisa: cada 12 horas dedicadas a essa atividade corresponderão à 1
hora/aula;
 Iniciação à Docência: cada 12 horas dedicadas à monitoria corresponderão a 1 hora/aula;
 Iniciação à Extensão: cada 12 horas dedicadas a programa de extensão corresponderão a 1
hora/aula;
 Vivência Profissional complementar: cada 12 horas dedicadas a estágios corresponderão a
1 hora/aula, excetuando-se o estágio supervisionado obrigatório;
 Atividade Técnico-Científicas: a apresentação de trabalhos em eventos corresponderá a 1
hora/aula e cada 12 horas do evento equivalerão a 1 hora/aula. Quando não houver
declaração de carga horária no certificado do evento, será computado o valor de 0,5
hora/aula pela participação;
 Bolsa-atividade: cada 12 horas dedicadas à bolsa – atividade corresponderão a 1 hora/aula;
 Programa de Educação Tutorial (PET): Cada 12 horas dedicadas ao programa de educação
tutorial corresponderão a 1 hora/aula;
 Comissões: cada participação em comissão temporária ou permanente, designada por
portaria, corresponderá a 1 hora/aula;
 Participação em Órgãos Colegiados: cada participação efetiva em reunião de órgão
colegiado corresponderá a 1 hora/aula;
 Representação estudantil: cada ano de gestão corresponderá a 3 horas/aula, cabendo
proporcionalidade para mandatos menores de 1 ano; e
 Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
(PROEC): cada 20 horas de treinamento corresponderão a 1 hora/aula.

10.1.2. Atividades Não Previstas


Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante poderão ser
autorizadas pelo Colegiado de Curso, para integralização curricular, desde que a carga horária
seja equivalente, no máximo, a 12 horas da atividade para 1 hora/aula. Número de horas menores
de 12, para equivaler a 1 hora/aula, deverão ser autorizados pela PRG.

10.2. Planejamento de Disciplinas


O planejamento das atividades das disciplinas obrigatórias e eletivas é elaborado pelo
docente responsável, no início de cada semestre, por meio de um plano de curso, o qual deve
estar disponibilizado no Sistema Integrado de Gestão (SIG) da UFLA, antes do início do semestre
letivo e constando o código e o nome da disciplina, o nome do professor responsável e de
professores colaboradores, quando houver, do cronograma de atividades da disciplina a serem
desenvolvidas durante o semestre letivo, especificando datas, tipo de atividade, conteúdo

21
programático, bibliografia básica, tipo e peso de cada trabalho escolar e estratégias para
recuperação de estudantes de menor rendimento. Ajustes no plano de curso podem ser realizados
ao longo do semestre letivo, a critério dos professores, exceto aqueles relativos às datas e
horários para recuperação de aulas e às datas, horários e pesos das avaliações, os quais devem
ser acordados entre docentes e discentes e comunicados ao colegiado de curso.

10.3. Evolução do Estudante no Curso


A progressão no curso segue o sistema de requisitos para atividades acadêmicas
obrigatórias e eletivas. Os pré-requisitos são classificados em pré- requisito forte, requisito mínimo
e correquisito, definidos na resolução CEPE n° 42 de 21/03/2007.
 Pré-requisito forte: uma disciplina A é pré-requisito forte de uma disciplina B, quando para se
matricular em B, o estudante tiver sido aprovado em A.
 Requisito mínimo: uma disciplina A é pré-requisito mínimo de uma disciplina B, quando para
se matricular em B, o estudante tiver cursado anteriormente A, sem ter sido reprovado por
frequência e tiver obtido média final de 50 pontos.
 Co-requisito: uma disciplina A é co-requisito de uma disciplina B, quando para se matricular
em B, o estudante tiver que se matricular em A. O disposto neste parágrafo não se aplica
caso o estudante já tenha sido aprovado anteriormente na disciplina A.

10.4. Progressão do Estudante no Curso


A progressão do estudante será feita de acordo com a estrutura curricular sugerida para o
curso, tendo como referencial seu período cronológico, em que:

 PC = (NM – NT)
 PC = Período cronológico
 NM = Número de vezes que o estudante efetuou matrícula
 NT = Número de vezes que o estudante efetuou trancamento geral de matrícula

O número máximo atribuído ao período cronológico será limitado ao máximo de períodos


definidos no currículo pleno do Curso.

22
11. CURRÍCULO PLENO

O currículo pleno do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária visa atender aos termos
mínimos listados pela Portaria nº 1.693 do MEC de 5/12/94 que define as matérias e suas
respectivas ementas, a Resolução CEPE nº 42 de 21/3/2007 que estabelece as normas gerais do
ensino de graduação da UFLA, aos objetivos propostos e às competências e habilitações
previstas nas diretrizes curriculares Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002, aprovada pela
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação e aos termos da habilitação
profissional de acordo com as Resoluções CONFEA nº 218 de 29/06/1973, nº 447 de 22/09/2000
e nº 1.010 de 22/08/2005 (Anexo).
O MEC define os seguintes temas a serem abordados na formação profissional do
Engenheiro Ambiental Sanitarista: Ecologia e Microbiologia; Meteorologia e Climatologia;
Geologia; Pedologia; Cartografia e Fotogrametria; Informática; Geoprocessamento; Mecânica dos
Fluídos; Gestão Ambiental; Planejamento Ambiental; Hidrologia; Hidráulica Ambiental e Recursos
Hídricos; Poluição Ambiental; Avaliação de Impactos e Riscos Ambientais; Saneamento
Ambiental; Saúde Ambiental; Caracterização e Tratamento de Resíduos Sólidos, Líquidos e
Gasosos; Irrigação e Drenagem; Economia dos Recursos Hídricos; Legislação e Direito
Ambiental; Ciência dos Materiais; Modelagem Ambiental; Análise e Simulação de Sistemas
Ambientais; Matemática, Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do
Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade e Educação Ambiental. Os temas elencados
deverão ser abordados em disciplinas obrigatórias e eletivas, perfazendo uma carga horária
mínima de 3.600 horas. A Resolução CEPE nº 42 de 21/03/2007, preconiza que o número
máximo de créditos em disciplinas permitidos por período é de 32, sendo que 1 crédito equivale a
17 horas/aula, que representa o número de semanas de aula por semestre letivo.
Após análise das disciplinas estabelecidas pelo MEC, bem como das disciplinas oferecidas
por várias instituições de ensino superior no Brasil e no exterior, e também das necessidades
regionais, a matriz curricular proposta pela comissão de elaboração do projeto de criação do curso
inicialmente denominado Engenharia Ambiental, composta pelos professores Luiz Antônio Lima
(DEG) como presidente, Luiz Roberto Guimarães Guilherme (DCS), José Aldo Pereira (DCF),
Júlio Neil Cassa Louzada (DBI), Silvério José Coelho (DAG), Carlos Eduardo Silva Volpato (DEG)
e como representante da sociedade o professor aposentado Igor Maximiliano Eustáquio Vivacqua
Von Tiesenhausen, contabilizava no total 4.063 horas (Quadro 3), em conformidade com a
Resolução CEPE nº 42 de 21/03/2007 que sugere a estrutura e a matriz curricular completa com
carga horária das atividades acadêmicas obrigatórias, eletivas, estágio supervisionado e optativas.

23
Quadro 3. Distribuição da carga horária do curso de Engenharia Ambiental
Atividades acadêmicas Carga Horária
Obrigatórias 3.451
Eletivas 408
Estágio Supervisionado 170
Outras atividades 34
TOTAL GERAL 4.063

O currículo pleno disposto no projeto de criação do curso, aprovado em todos os órgãos


colegiados da UFLA com início no 2º semestre de 2009, está apresentado nos Anexos.
Com a implantação do curso no 2º semestre de 2009, foi indicado pelo Pró-Reitor de
Graduação, Prof. João Chrysóstomo de Resende Júnior, para assumir a Coordenação do Curso o
Prof. Luiz Fernando Coutinho de Oliveira, pela Portaria nº 468 de 31/07/2009 da Reitoria da UFLA,
ficando a cargo do coordenador a indicação dos membros para comporem o Colegiado de Curso,
para rever o projeto de criação e elaborar o Projeto Pedagógico (PPC).
Segundo o Art. 5º da Resolução CEPE nº 42 de 21/03/2007, uma vez verificada, em uma
disciplina, a inadequação da ementa, do conteúdo programático ou de ambos, caberá ao
professor, ao Departamento ou aos Colegiados de Curso, propor alteração, que deverá ser
aprovada em todas as instâncias. Portanto, após vários estudos do currículo pleno inicial do curso
de Engenharia Ambiental pelo colegiado do curso, ouvidos os professores dos Departamentos
Pedagógicos da UFLA envolvidos diretamente com o curso, bem como os discentes em curso,
propõem-se neste documento um novo currículo que atenda as diretrizes curriculares da Câmara
de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, do Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFLA, carga horária
das atividades acadêmicas obrigatórias, eletivas, estágio supervisionado e optativas (Quadro 4),
conforme segue:
 atividades acadêmicas obrigatórias: àquelas indispensáveis à habilitação profissional, com
um porcentual de 84,1 da carga horária total, o que corresponde a 3.774 horas;
 atividades acadêmicas eletivas: àquelas que têm por finalidade complementar a formação do
estudante, na área de conhecimento do curso, escolhidas entre as definidas para esse e de
forma a integralizar uma carga horária mínima, com um porcentual de 7,6% da carga horária
total, o que corresponde a 340 horas; e
 trabalho de conclusão de curso: computado por atividades de estágios supervisionados
como etapa obrigatória da graduação, com um porcentual de 7,6% da carga horária,
correspondente a 340 horas;
 outras atividades acadêmicas: àquelas que têm por finalidade suplementar a formação
integral do estudante, podendo ser escolhidas entre as atividades acadêmicas oferecidas na

24
Universidade, desde que não se enquadrem nas atividades anteriores, correspondendo a
0,8% da carga horária total, com 34 horas.

Quadro 4. Distribuição da carga horária do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária


CH CH CH
Atividades acadêmicas CR
Teo Pra Total
Total de Disciplinas Obrigatórias 222 2.550 1.224 3.774
Total de Disciplinas Eletivas 20 170 170 340
Estágio Supervisionado 20 170 170 340
Outras Atividades Acadêmicas 2 17 17 34
Total Geral 264 2.907 1.581 4.488

Procurando atender o Artigo 6 das diretrizes curriculares previstas na Resolução CNE/CES


nº 11 de 11/03/2002 (Anexo), o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária será estruturado em
núcleos de formação conforme apresentado no Quadro 5.

Quadro 5. Distribuição da carga horária em núcleos de formação do curso de Engenharia


Ambiental e Sanitária
Núcleos Carga Horária Porcentual
Básico 1.530 34,1
Profissionalizante 1.904 42,4
Específico 340 7,6
Estágio Supervisionado 340 7,6
Eletivas 340 7,6
Outras atividades 34 0,8
TOTAL GERAL 4.488 100

Para cumprir a carga horária apresentada no Quadro 4, é sugerido no currículo proposto a


oferta das disciplinas dos departamentos de Administração e Economia, Biologia, Ciência da
Computação, Ciências Humanas, Ciência dos Alimentos, Ciência do Solo, Ciências Exatas,
Ciências Florestais, Educação, Química e Engenharia, totalizando 70 disciplinas obrigatórias. A
seguir serão apresentadas as disciplinas obrigatórias que comporão o currículo pleno para a
integralização da carga horária proposta neste documento, currículo este aprovado pela comissão
instituída pela Chefia do DEG e pelo colegiado de curso. Anexo a este documento, estão
apresentadas as ementas de todas as disciplinas (obrigatórias e eletivas), fornecidas pelo Sistema
Integrado de Gestão (SIG) da UFLA e registradas na Diretoria de Registro e Controle Acadêmico
(DRCA) conforme sugere o Roteiro de Elaboração de Projetos para a Criação de Cursos de
Graduação da UFLA.

25
Para a integralização da carga horária total, o discente do curso de Engenharia Ambiental e
Sanitária deverá cursar uma carga horária de disciplinas eletivas de 340 horas/aula dentro de um
elenco de disciplinas analisadas e aprovadas pelo colegiado de curso, com a finalidade
complementar a formação do estudante. As disciplinas eletivas foram distribuídas em 6 grupos
com o intuito de direcionar o aluno na seleção dentro das diversas áreas de atuação do
Engenheiro Ambiental Sanitarista, conforme apresentado em sequência ao Currículo Pleno.

Currículo Pleno – Engenharia Ambiental e Sanitária

1º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCC101 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS I 4 34 34 68


GCH101 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS 4 34 34 68
GCH103 INGLÊS INSTRUMENTAL I 2 17 17 34
GEX101 MATEMÁTICA FUNDAMENTAL 2 34 0 34
GEX102 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 4 68 0 68
GEX104 CÁLCULO I 6 102 0 102
GNE102 DESENHO TÉCNICO I 2 0 34 34
GNE137 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL 2 17 17 34
GQI101 QUÍMICA GERAL 2 34 0 34
TOTAL 28 340 136 476

2º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GBI139 ECOLOGIA BÁSICA 2 34 0 34

GCH102 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 4 68 0 68

GCH106 INGLÊS INSTRUMENTAL II 2 17 17 34 GCH103

GEX132 LABORATÓRIO DE FÍSICA I 2 0 34 34 GEX113


GEX102,
GEX106 CÁLCULO II 4 68 0 68
GEX104
GEX113 FISICA I 4 68 0 68 GEX104
GNE138 DESENHO TÉCNICO II 3 17 34 51 GNE102
GQI134 QUÍMICA ANALÍTICA 4 34 34 68 GQI101
TOTAL 25 306 119 425

26
3º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GBI128 CITOLOGIA 3 17 34 51

GBI142 ECOLOGIA GERAL E APLICADA 4 34 34 68 GBI139

GCH104 SOCIOLOGIA 4 68 0 68
GCS101 INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DO SOLO 3 17 34 51
GDE125 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 2 34 0 34
GEX108 CÁLCULO III 4 68 0 68 GEX106

GEX134 FISICA II 4 68 0 68 GEX113


GEX132
GEX135 LABORATÓRIO DE FÍSICA II 2 0 34 34 GEX134
GEX113
GQI135 QUÍMICA ORGÂNICA 3 51 0 51 GQI101

TOTAL 29 357 136 493

4º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCS102 PEDOLOGIA 4 34 34 68 GCS101 GQI101

GEX118 FISICA III 4 68 0 68 GEX134

GEX158 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS 4 68 0 68 GEX108


GEX134
GEX159 MECÂNICA DOS FLUÍDOS 4 68 0 68
GEX113
GNE103 TOPOGRAFIA / PLANIMETRIA 4 34 34 68 GNE102

GQI130 QUÍMICA AMBIENTAL 3 51 0 51 GQI134

GQI132 BIOQUÍMICA 5 51 34 85 GQI135


TOTAL 28 374 102 476

5º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GQI132
GBI132 MICROBIOLOGIA GERAL 4 34 34 68
GBI128
GEX112 ESTATÍSTICA 4 34 34 68 GEX104

GEX114 CÁLCULO NUMÉRICO 4 34 34 68 GEX106

GNE105 TOPOGRAFIA / ALTIMETRIA 2 17 17 34 GNE103

GNE110 HIDRÁULICA I 4 34 34 68 GEX159

GNE244 QUALIDADE AMBIENTAL 4 34 34 68 GQI130 GCS102

ELETIVA(S)

TOTAL 22 187 187 374

27
6º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCA112 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 4 68 0 68 GEX134 GEX159


FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E
GCS104 4 34 34 68 GCS102
ÁGUA
GNE108 SENSORIAMENTO REMOTO 2 17 17 34 GEX134

GNE112 HIDRÁULICA II 4 34 34 68 GNE110

GNE113 HIDROLOGIA I 4 34 34 68 GNE110 GNE247


GNE110
GNE145 TRATAMENTO DE ÁGUA 3 34 17 51
GNE244
GNE247 ELEMENTOS DE POLUIÇÃO DO AR 4 34 34 68 GEX134 GCA112

ELETIVA(S)

TOTAL 25 255 170 425

7º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE136 INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 3 51 0 51

LIMNOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES GNE113


GBI141 3 34 17 51
AQUÁTICOS GBI142

GNE119 HIDROLOGIA II 3 34 17 51 GNE113

GNE142 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 4 34 34 68 GNE143

GNE143 GEOTECNIA AMBIENTAL 4 34 34 68 GCS104

GNE146 HIDRÁULICA III 4 34 34 68 GNE112


GBI132
GNE245 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS I 4 34 34 68
GNE244
ELETIVA(S)

TOTAL 25 255 170 425

8º Período CH Pré- requisito


CR
Código Disciplina Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE134 ECONOMIA APLICADA 3 51 0 51 GEX112

GCS115 GEOQUÍMICA E POLUIÇÃO DO SOLO 4 34 34 68 GCS102 GQI130

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS GBI142


GEF127 2 34 0 34
NATURAIS GAE136

GNE154 HIDROLOGIA III 4 34 34 68 GNE113


REDES DE DISTRIBUIÇÃO E COLETA DE ÁGUA E GNE112
GNE 242 4 34 34 68
ESGOTO GNE113
GNE248 CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR 4 34 34 68 GNE247

ELETIVA(S)

TOTAL 21 221 136 357

28
9º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE135 LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL 4 68 0 68


GERENCIAMENTO DE RISCOS E IMPACTOS
GCA169 2 34 0 34 GBI141
AMBIENTAIS
GDE109 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3 51 0 51 GBI139

GEF117 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 4 34 34 68 GEF127 GCA169

GMV119 EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA 4 34 34 68 GEX112


GNE142
GNE152 PROJETO EM ENGENHARIA AMBIENTAL 2 34 0 34 GNE145
GNE148
ELETIVA(S)

TOTAL 19 255 68 323

10º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

PRG119 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 20 340

TOTAL 20 340

ATIVIDADE CR CH
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 222 3.774
DISCIPLINAS ELETIVAS 20 340
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 20 340
OUTRAS ATIVIDADES ACADÊMICAS 2 34
TOTAL GERAL 264 4.488

29
Eletivas – Engenharia Ambiental e Sanitária

Pré- requisito Co-


Grupo 1 – Formação Geral e Processos Físicos e Químicos Aplicados CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GCA113 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 4 68 0 68 GEX159
GCA116 LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 1 0 17 17 GCA113
GCA121 OPERAÇÕES UNITÁRIAS II 4 68 0 68 GCA112
GCA123 LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS II 1 0 17 17 GCA113 GCA121
GCA196 TERMODINÂMICA APLICADA 4 68 0 68 GEX134
GDE124 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) 2 34 0 34
GEX138 LABORATÓRIO DE FÍSICA III 2 0 34 34 GEX134 GEX118
GEX139 FISICA IV 4 68 0 68 GEX118
GEX140 LABORATÓRIO DE FÍSICA IV 2 0 34 34 GEX118 GEX139
GFP106 MICROSCOPIA ELETRÔNICA 3 17 34 51 GBI132
GQI103 QUÍMICA E SEGURANÇA 2 34 0 34 GQI101
GQI101
GQI104 QUÍMICA ANALÍTICA I 3 51 0 51
GQI 134
GQI101
GQI105 QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL I 4 0 68 68 GQI134
GQI102
GQI107 QUÍMICA INORGÂNICA I 3 51 0 51 GQI144
GQI110 QUÍMICA ANALÍTICA II 3 51 0 51 GQI104
GQI112 FÍSICO-QUÍMICA I 4 68 0 68 GEX106
GQI115 QUÍMICA INORGÂNICA II 3 51 0 51 GQI107
GQI125 QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL II 3 34 17 51 GQI110
GQI135
GQI138 INTRODUÇÃO À ESPECTROMETRIA DE MASSAS 2 34 0 34
GQI110
PROCESSOS QUÍMICOS NA TRANSFORMAÇÃO GQI112
GQI139 2 34 0 34
DE REJEITOS SÓLIDOS GQI115

GQI161 QUÍMICA EXPERIMENTAL 2 0 34 34 GQI 101


PRG001 ESTÁGIO INTERNACIONAL 1 0 17
PRG002 ESTÁGIO NACIONAL 1 0 17

Pré- requisito Co-


Grupo 2 – Estatística e Computação Aplicada CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GCC104 ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS II 4 34 34 68 GCC101
GCC105 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I 4 68 0 68 GCC101
GCC110 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 4 68 0 68 GCC105
GCC118 PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA 4 68 0 68
GCC168 OTIMIZAÇÃO 4 68 0 68 GCC103
GEX120 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 4 68 0 68 GEX106
GEX157 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL 4 34 34 68 GEX112
GNE251 MODELAGEM DE PROCESSOS AMBIENTAIS 4 34 34 68 GEX114 GNE139

30
Pré- requisito
Grupo 3 – Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental CR Teo Pra Total Co-requisito
Forte Mín.
GBI158 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL 5 34 51 85 GBI132
GET108 ECOLOGIA QUÍMICA 4 34 34 68 GBI142
GMV181 EPIDEMIOLOGIA E SANEAMENTO 4 34 34 68 GMV119
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE
GNE147 2 17 17 34 GNE142
RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS
GNE246 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS II 3 34 17 51 GNE245
GNE243 USO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS 3 34 17 51 GNE245
GNE228 MANEJO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS 3 51 0 51 GNE244
GNE120 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I 4 34 34 68 GNE110
GNE151 HIDROLOGIA IV 4 34 34 68 GNE119
GEX159,
GNE249 ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS 3 34 17 51
GCS104

Pré- Requisito Co-


Grupo 4 - Edificações e Energização de Sistemas Ambientais CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GEX183 ELETRICIDADE BÁSICA - CORRENTE ALTERNADA 4 34 34 68 GEX118
GNE106 TRATORES E MOTORES 2 34 0 34 GEX113
GEX113
GNE107 MECÂNICA GERAL 3 17 34 51
GEX102
GNE111 TEORIA DAS ESTRUTURAS 4 34 34 68 GNE107
GNE114 INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS 4 68 0 68 GEX118
GNE115 MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES 4 34 34 68 GCS102
GNE118 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 4 34 34 68 GNE111
GNE121 TECNOLOGIA DE MATERIAIS I 2 0 34 34 GQI101
GNE122 CONVERSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 4 34 34 68 GNE114
GNE124 ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRA 4 34 34 68 GNE118
GNE128 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 4 34 34 68 GNE118
GNE144 TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL 2 34 0 34
GNE164 CONFORTO TÉRMICO EM EDIFICAÇÕES 2 34 0 34
GNE232 EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS 2 0 34 34 GNE144
SUSTENTABILIDADE, PLANEJAMENTO E PROJETOS
GNE233 2 34 0 34
DE BIODIGESTORES
GNE238 MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO 5 51 34 85 GNE118
GNE250 ENERGIA E AMBIENTE 4 34 34 68 GCA112

31
Pré- requisito Co-
Grupo 5 – Administração e Gestão Ambiental CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GAE102 CONTABILIDADE GERAL 4 34 34 68
GAE120 MARKETING 4 34 34 68
GAE129 GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS 2 34 0 34
GAE131 ADMINISTRAÇÃO E MEIO AMBIENTE 4 34 34 68
GAE137 FUNDAMENTOS DE EXTENSÃO 2 34 0 34
GAE140 PESQUISA OPERACIONAL 4 68 0 68
GAE141 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4 68 0 68 GAE131
GAE146 GESTÃO DE QUALIDADE 3 0 51 51
GAE149 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 4 60 0 60
GAE155 CONSULTORIA EMPRESARIAL 2 0 34 34
ELABORAÇÃO E ANALISES DE PROJETOS
GAE157 3 51 0 51
DE DESENVOLVIMENTO
GAE162 GESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL 2 34 0 34
GAE168 EMPREENDEDORISMO 2 34 0 34
GAE198 SUSTAINABLE ENTREPRENEURSHIP 2 17 17 34
GAE220 ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS 4 68 0 68
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E RESPONSABILIDADE
GAE234 2 34 0 34
CORPORATIVA

Pré- requisito Co-


Grupo 6 – Avaliação, Conservação e Planejamento Ambiental CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GAG101 AGRICULTURA GERAL 3 0 51 51
GAG111 AGRICULTURA ORGÂNICA PRINCÍPIOS BÁSICOS 2 34 0 34 GAG101
GBI142
GAG114 ARBORIZAÇÃO URBANA 2 17 17 34
GAE135
GAG133 PAISAGISMO E JARDINOCULTURA 3 17 34 51 GAG101
GAG135 PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS 3 34 17 51 GAG101
GBI124 CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS 4 34 34 68
GBI125 BIOGEOGRAFIA 3 51 0 51
ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE AMBIENTES
GBI152 2 17 17 34
AQUÁTICOS
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO MINERAL
GCS103 5 51 34 85 GCS102
DE PLANTAS
GCS107 ADEQUABILIDADE DE USO DA TERRA 2 17 17 34
GBI142
GCS108 BIOLOGIA DO SOLO 2 17 17 34
GBI132

FERTILIDADE DO SOLO, MICROBIOLOGIA E NUTRIÇÃO


GCS110 5 51 34 85 GCS102
MINERAL DE PLANTAS

GCS116 CORRETIVOS E FERTILIZANTES GCS110


GEF128 MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 3 34 17 51 GBI142
GNE139 GEOPROCESSAMENTO 2 17 17 34 GNE108
GNE140 CLIMATOLOGIA GERAL 2 17 17 34 GEX134
GNE157 USO DE GPS NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE 2 0 34 34

Para o atendimento do novo currículo, segue o quadro de equivalência das disciplinas


inicialmente proposta no projeto de criação do curso (Quadro 6), bem como as disciplinas que
foram incluídas (Quadro 7) e as que foram migradas de obrigatórias para eletivas (Quadro 8), com

32
intuito de reduzir o número de disciplinas a partir do 5º período do curso, permitindo assim uma
maior flexibilidade para o aluno no cumprimento da carga horária exigida de disciplinas eletivas.

Quadro 6. Equivalência do currículo do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária


Disciplina CH Equivalente CH
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 34 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 34
BIOLOGIA GERAL 34 ECOLOGIA BÁSICA 34
MECÂNICA 68 FISICA I 68
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR 34 DESENHO TÉCNICO II 51
ELETROMAGNETISMO 68 FÍSICA III 68
MECÂNICA DOS FLUÍDOS E
68 FÍSICA II 68
TERMODINÂMICA
OPTICA E FÍSICA MODERNA 68 FÍSICA IV 68
ELEMENTOS E CONTROLE DE POLUIÇÃO ELEMENTOS E POLUIÇÃO DO AR 68
68
ATMOSFÉRICA CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR 68
MICROBIOLOGIA 85 MICROBIOLOGIA GERAL 68
TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 68
FENÔMENOS DE TRANSPORTE 68
MECÂNICA DOS FLUÍDOS 68
FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA 34 SOCIOLOGIA 68
HIDRÁULICA GERAL 68 HIDRÁULICA I 68
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS I 68
CONTROLE DE POLUIÇÃO HÍDRICA 68
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
51
II
CAPTAÇÃO, ELEVAÇÃO E CONDUÇÃO DE
68 HIDRÁULICA II 68
ÁGUA
HIDROLOGIA 68 HIDROLOGIA I 68
GEOQUÍMICA AMBIENTAL 51 GEOQUÍMICA E POLUIÇÃO DO SOLO 68
OBRAS HIDRÁULICAS 68 HIDRÁULICA III 68
MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS 51 HIDROLOGIA II 51
SAÚDE AMBIENTAL 68 EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA 68
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL 17 LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL 68
REDES DE DISTRIBUIÇÃO E COLETA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 51 68
ÁGUA E ESGOTO
HIDROLOGIA AMBIENTAL 68 HIDROLOGIA III 68
HIDROLOGIA SUBTERRÂNEA E
68 HIDROLOGIA IV 68
MOVIMENTO DE POLUENTES NO SOLO
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 34 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 68
GERENCIAMENTO DE RISCOS E
ANALISE DE RISCOS AMBIENTAIS 51 34
IMPACTOS AMBIENTAIS
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE
34 PROJETOS DE ATERROS SANITÁRIOS 34
RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE
68 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 68
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

33
Quadro 7. Disciplinas incluídas no currículo pleno do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina CH
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 68
INGLÊS INSTRUMENTAL I 34
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL 34
LABORATÓRIO DE FÍSICA I 34
INGLÊS INSTRUMENTAL II 34
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 68
CITOLOGIA 51
LABORATÓRIO DE FÍSICA II 34
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS 68
QUALIDADE AMBIENTAL 68
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 51

Quadro 8. Disciplinas obrigatórias do currículo pleno inicial, migradas para o rol de eletivas do
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.
Disciplina CH
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I 68
FÍSICA IV 68
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 68
QUÍMICA E SEGURANÇA 34
CLIMATOLOGIA GERAL 34
MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO 85
PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 34
HIDROLOGIA IV 68
ADMINISTRAÇÃO E MEIO AMBIENTE 68

12. MOBILIDADE ESTUDANTIL

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Lavras por meio


da Resolução CEPE nº 42 de 21/04/2007, trata no Capítulo XI a respeito da Mobilidade Estudantil.
A Mobilidade Estudantil permite que os estudantes regularmente matriculados em cursos de
graduação ofertados pelas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras, que
tenham integralizado todas as disciplinas previstas para o primeiro ano ou 1º e 2º semestres do
curso, na instituição de origem, e que apresentam, no máximo, uma reprovação em cada período
letivo, possam cursar disciplinas em outras IFES, sejam obrigatórias ou eletivas. No caso de
disciplinas obrigatórias, caberá ao coordenador do curso a análise dos conteúdos programáticos e
matrizes curriculares, para que seja aceito o pedido de afastamento do estudante. Caso o
estudante da UFLA curse outras disciplinas na instituição receptora, além daquelas previamente
programadas, cabe ao Colegiado do Curso da UFLA verificar se é pertinente seu aproveitamento,
após seu retorno, ampliando assim, o leque de disciplinas para a formação complementar do
estudante do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

34
A iniciativa pioneira da criação do Consórcio das Universidades do Sul-Sudeste de Minas
Gerais surge da constatação de que essas instituições apresentam características comuns e
complementares que facilitam sua associação. Na Minuta do Plano de Desenvolvimento
Institucional do Consórcio (PDIC/2011–2015) construída por integrantes das direções executivas
das universidades que comporão o consórcio, encontra-se em fase de apreciação e discussão nos
Conselhos Universitários das Universidades Federais de Alfenas (UNIFAL), Itajubá (UNIFEI), Juiz
de Fora (UFJF), Lavras (UFLA), Ouro Preto (UFOP), São João Del Rei (UFSJ) e Viçosa (UFV).
Nesta minuta está previsto a implantação do Programa de Mobilidade Consorciada de Discentes,
com a implementação de 2.000 bolsas, oferecimento de pelo menos duas vagas por disciplina,
totalizando 10.000 vagas por semestre letivo.
Com exceção a UFSJ, as demais IFES que comporão o consórcio possuem cursos
equivalentes a Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA, conforme apresentado no Quadro 9,
com particularidades com relação ao currículo pleno em função dos cursos tradicionalmente
ofertadas, permitindo assim, a ampliação das possibilidades de disciplinas a serem cursadas na
modalidade do Programa de Mobilidade Consorciada de Discentes.

Quadro 9. Titularidade dos cursos de Engenharia Ambiental ofertados pelas IFES que comporão
o Consórcio das Universidades do Sul-Sudeste de Minas Gerais.
IFES Titularidade do curso
UFOP Engenharia Ambiental
UNIFAL Engenharia Ambiental e Urbana
UFV Engenharia Ambiental
UNIFEI Engenharia Ambiental
UFJF Engenharia Sanitária e Ambiental

Outra opção de mobilidade se refere à participação no Programa Ciência sem Fronteiras, na


modalidade de Bolsas de Graduação Sanduíche no Exterior concedidas pelo CNPq para
estudantes envolvidos em programas de iniciação cientifica e tecnológica. O objetivo é apoiar
estudantes formalmente matriculados em curso de graduação, aperfeiçoando sua formação no
exterior e estimulando as competências e as habilidades para o desenvolvimento científico e
tecnológico, o empreendedorismo e a inovação. As bolsas terão duração mínima de seis meses,
podendo se estender a 12 meses, quando o plano de atividades incluir estágio de pesquisa ou
inovação/tecnologia em indústria, centro de pesquisa ou laboratório e matrícula em disciplinas.
A UFLA participa do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), que
representa um dos instrumentos de cooperação educacional que o Governo brasileiro oferece a
outros países. Tal cooperação é desenvolvida com base na assinatura de protocolos conjuntos
envolvendo o Ministério da Educação (MEC), Instituições de Ensino Superior (IES), o Ministério
das Relações Exteriores (MRE) e missões diplomáticas. Em seu formato atual, o PEC-G

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possibilita a formação, em nível de graduação, nas instituições de Ensino Superior brasileiras, de
recursos humanos de países com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais,
proporcionando assim o intercâmbio cultural e científico entre os discentes dos cursos de
graduação da UFLA com os provenientes dos países que participam do programa.

13. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

13.1. Desenvolvimento do Currículo Pleno


A estratégia pedagógica adotada pelos professores da UFLA consiste fundamentalmente
em ensino de teorias e práticas, sendo que as teorias são normalmente ministradas por meio de
aulas expositivas e as práticas por meio de desenvolvimento de atividades nos laboratórios.
Trabalhos escolares extraclasse contemplam conteúdos teóricos e práticos e podem ser
desenvolvidos tanto na Biblioteca Central, como nos laboratórios dos departamentos. Os
estudantes podem ainda desenvolver conhecimentos específicos, de acordo com suas aptidões,
por meio das atividades acadêmicas flexibilizadas as quais são componentes curriculares desde
2003.
Portanto, as estratégias pedagógicas aparecem no aproveitamento de conhecimentos
obtidos pelos estudantes ao longo do curso por meio de atividades que não estejam relacionadas
diretamente ao processo de ensino aprendizagem formal. Neste sentido, são consideradas outras
atividades para fins do aproveitamento de créditos as de iniciação científica, participação em
projetos de extensão, representação estudantil.
A partir do 5º período, será facultada ao discente a opção de se matricular nas disciplinas
eletivas, visando oferecer ao estudante tempo para se especializar e completar sua formação.
Esta oportunidade se concretiza com a redução da carga horária de disciplinas obrigatórias a
partir desse período comparado aos semestres anteriores.
No 9º período será ofertada a disciplina GNE152 - PROJETO EM ENGENHARIA
AMBIENTAL, na qual os alunos em grupo terão que desenvolver um projeto real envolvendo o
controle de poluição do solo, do ar ou da água, abordando os aspectos legais, técnicos,
ambientais, sociais e econômicos. Este projeto será supervisionado por um grupo de professores
da área, com reuniões em que os alunos apresentarão etapas a serem cumpridas no
desenvolvimento do projeto e, no final do semestre o projeto será então apresentado e avaliado
pelos professores. Esta disciplina terá o objetivo de verificar os problemas reais em que os futuros
Engenheiros Ambientais Sanitaristas terão que enfrentar no mercado de trabalho, quando
solicitados a desenvolver um projeto que envolva a avaliação, o planejamento, a prevenção e o
controle das atividades que poluem o solo, do ar e da água. Será, então, o momento para que o
estudante aprenda algo que será muito útil na atividade profissional que é a concepção básica de

36
um projeto de engenharia. A concepção básica de um projeto de engenharia visa prover um
estudo fundamental para a tomada de decisão sobre a realização ou não de um investimento.
Além de exigir conhecimento técnico sobre como identificar um problema relacionado a um
desafio e as alternativas tecnológicas para a sua implementação, o estudante terá que ser capaz
de integrar isso com as disciplinas de economia e qualidade buscando avaliar a viabilidade
econômica das alternativas escolhidas. O trabalho em equipe e a capacidade de organizar as
idéias em um projeto final com apresentação para uma banca julgadora serão dois importantes
complementos para a formação do estudante e sua preparação para o ambiente externo à
universidade.
O último período será destinado ao cumprimento da disciplina PRG119 - ESTÁGIO
SUPERVISIONADO, a qual culminará no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A utilização do
TCC como um recurso pedagógico para integrar os conhecimentos do estudante ao longo do
curso com um caso prático será de grande importância para a flexibilização do aprendizado, em
que o grupo de estudantes poderá trazer para o ambiente acadêmico os problemas reais
encontrados no estágio, indústria/comércio da região, indústria/comércio familiar, ou mesmo de
problemas em projetos acadêmicos.
Além das disciplinas já existentes, em especial, dos cursos de Agronomia, Ciências
Biológicas, Engenharia Agrícola, Engenharia de Alimentos, Engenharia Florestal, Física,
Matemática e Química, foram criadas disciplinas nos diferentes Departamentos Pedagógicos da
UFLA dedicadas ao novo curso para garantir opções de especialização.
Outra estratégia aprovada no Colegiado do Curso será a sistematização do Encontro dos
Estudantes de Engenharia Ambiental e Sanitária como um instrumento semestral de debate sobre
o curso, sobre o próprio PPC, bem como um momento para troca de conhecimentos com os
convidados externos.

13.2. Verificação do Rendimento Acadêmico


A verificação do rendimento acadêmico é regulamentada por Resolução do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE n° 42 de 21/3/2007 que em seus Artigos 73 a 87, alterados
pela Resolução CEPE nº 104 de 8/6/2011, traz:
 a verificação do rendimento escolar compreenderá a frequência e a eficiência nos estudos,
as quais, desde que não atingidas em conjunto ou isoladamente, inabilitam o estudante na
disciplina;
 a verificação da aprendizagem deverá ser realizada por meio de trabalhos escolares
(relatórios, viagens técnicas e estágios, pesquisas bibliográficas, elaboração de projetos,
trabalhos práticos e execução de projetos, provas escritas e, ou, orais, testes, exercícios,
seminários), baseando-se em critérios quantitativos e qualitativos;

37
 as notas dos trabalhos escolares devem variar de 0 a 100 e receberá a nota 0 (zero), sem
prejuízo das medidas disciplinares cabíveis, o estudante que, nos trabalhos escolares,
utilizar-se de meios não autorizados pelo docente, ou não os realizar nas datas em que
forem aplicados;
 as notas dos trabalhos escolares deverão ser divulgadas no máximo 15 dias úteis após sua
realização e caso haja outra avaliação subsequente dentro desse período, a nota da anterior
deverá ser divulgada no mínimo e 48 horas antes;
 será permitido ao aluno que não concordar com sua nota a revisão do trabalho escolar,
respeitando os prazos previsto na resolução. A revisão será realizada por banca constituída
por 3 docentes designados pelo Chefe do Departamento, excetuando-se o docente
responsável pelo trabalho escolar em questão.
 o estudante que tenha faltado à realização de trabalho escolar e esteja amparado pelo
Decreto-Lei 1.044/69 e pela Lei 6.202/75 deverá preencher formulário específico no Sistema
Integrado de Gestão da UFLA (SIG-UFLA), até cinco dias letivos a contar do início do prazo
pretendido, e protocolar, na secretaria dos colegiados dos cursos de graduação o laudo
médico no qual deverá constar a data de início do benefício e a sua duração. O estudante
impedido de comparecer à UFLA para preenchimento do formulário específico, e sem
representante que o possa fazer, deverá, dentro do mesmo prazo, entrar em contato com a
Pró-Reitoria de Graduação ou com a Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.
 os estudantes afastados para participação em congressos, competições esportivas e
artísticas, encontros técnicos, seminários, simpósios, cursos ou atividades de extensão
deverão preencher formulário especifico, anexando-o ao programa do evento e encaminhá-
lo à Pró-Reitoria de Extensão, com antecedência de 1 (um) dia útil antes do início da
atividade e apresentar comprovante de participação e um relatório, conforme roteiro
determinado pela Pró-Reitoria de Extensão, até 7 (sete) dias úteis após o término do evento.
 a frequência às atividades correspondentes a cada disciplina deverá ser de no mínimo 75%
das aulas teóricas e práticas computadas separadamente e demais trabalhos escolares
programados para a integralização da carga horária fixada para a referida disciplina.
 será automaticamente aprovado numa disciplina o estudante que obtiver a frequência
mínima exigida, concomitantemente com a obtenção de média final de pontos igual ou
superior a 60 nos trabalhos escolares, sendo esta obtida pelo somatório do produto entre as
notas dos trabalhos escolares e o seu respectivo peso, de acordo com a seguinte equação:
MF=  (NTE x Peso)
em que:
MF= Média final arredondada para o número inteiro;
NTE= Nota do trabalho escolar.

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13.3. Recuperação dos Estudantes com Menor Rendimento
O docente da disciplina é responsável por criar meios para propiciar assistência aos alunos
com rendimento abaixo de 60% dos pontos atribuídos na avaliação. Entre essas estratégias estão
as aulas de reforço, provas de recuperação ao longo e ao final do semestre, assistência individual
ou ainda outro sistema a critério do professor. Podem estar envolvidos nos sistemas de
recuperação, estudantes de graduação ou de pós-graduação, docentes voluntários e
pesquisadores, sob a supervisão do professor responsável. Sempre que, ao final de um período
letivo, mais de 30% dos estudantes de uma turma ou composição de turma, obtiverem nota
inferior a 60% dos pontos, será facultada ao estudante uma avaliação de recuperação, sem
prejuízo das estratégias de recuperação previstas no plano de curso.

13.4. Exame de Suficiência


A Resolução CEPE n° 42 de 21/3/2007, no seu artigo 36, faculta o exame de suficiência em
disciplinas aos estudantes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos. Para tal, o
discente deve ter Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) de no mínimo 90 e nenhuma
reprovação. O CRA é calculado pela média ponderada da nota do estudante (NE), tendo como
peso o número de créditos da disciplina (CR), ou seja: CRA = (NE  CR) / CR.
O exame de suficiência deverá ser realizado por meio de avaliações específicas,
considerando conhecimentos teóricos e habilidades práticas, elaboradas por banca examinadora,
composta por no mínimo três docentes, designada pelo Colegiado de Curso.

13.5. Assistência aos Estudantes


A Universidade presta assistência aos estudantes através da Pró-Reitoria de Assuntos
Estudantis, Comunitários e Culturais (PRAEC), sendo oferecidos os seguintes serviços: médico e
odontológico, laboratório de análises clínicas, restaurante universitário, alojamento misto e
feminino, cooperativa de consumo dos professores, alunos e funcionários (COOPESAL), creche,
ambulância, centro de integração universitária.
A PRAEC possui os programas de concessão de bolsa de auxílio creche para estudantes de
graduação de cursos presenciais e de bolsa atividade para estudantes de graduação, que tem
como objetivo proporcionar aos estudantes de graduação de cursos presenciais, de baixa
condição socioeconômica, atividade remunerada que lhes facilite a manutenção dos estudos.
Prevê o desenvolvimento de atividades por 12 horas semanais nos diversos departamentos e
setores da UFLA. A PRAEC também mantém os programas de atendimento psicossocial
individual e qualidade de vida no Campus que objetivam em contribuir para a melhoria do bem
estar físico, psicológico e social dos membros da comunidade universitária através da

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disponibilização de espaços e oportunidades de reflexão, conhecimento e discussão dos mais
variados temas de interesse.

13.6. Desligamento do Curso


Segundo a Resolução CEPE n° 42 de 21/3/2007, não será permitida a renovação de
matrícula ao estudante, para os seguintes casos:
 que não concluir o curso no prazo máximo fixado para integralização do seu currículo,
respeitadas as diretrizes curriculares de cada curso, aprovadas pelo CNE;
 em curso no caso de desligamento previsto no Regime Disciplinar aplicável ao Corpo
Discente, disciplinado pela Resolução CUNI nº 009, de 6 de maio de 2003;
 que não solicitar trancamento geral da matrícula, e que for reprovado por falta, em todas as
disciplinas do semestre;
 que apresentar rendimento acadêmico insuficiente em quatro períodos letivos, consecutivos
ou não, excetuando-se o primeiro período no curso em que se encontra matriculado.
O rendimento acadêmico insuficiente em cada período é caracterizado por Coeficiente de
Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 60, concomitante ao número de aprovações igual ou
inferior ao número de reprovações.

13.7. Obtenção do Grau Acadêmico


Concluídas todas as exigências do curso, computando a carga horária de 4.488 horas/aula
em disciplinas obrigatórias e eletivas, estágio supervisionado e outras atividades no tempo médio
de 5 anos, o estudante será obrigado a colar grau. É vedada a antecipação de colação de grau
antes da data prevista no calendário escolar, salvo em caráter excepcional (Resolução CEPE nº
42 de 21/3/2007).

40
14. AMBIENTES DE ATUAÇÃO

O Engenheiro Ambiental Sanitarista atua em empresas de tecnologia ambiental; em órgãos


públicos e empresas de construção de obras de infraestrutura hidráulica e de saneamento; em
empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica; nos setores das indústrias e de
serviços nas áreas urbanas e rurais buscando a modernização e otimização de processos; em
empresas de engenharia, projetando e integrando sistemas avaliação e controle da poluição dos
ambientes solo, água e ar; de forma autônoma em empresas de planejamento e consultoria; além
de ser capaz de promover treinamento de recursos humanos em empresas e instituições de
ensino.

15. RECURSOS HUMANOS

15.1. Qualificação Docente


A qualificação de professores para o exercício da docência no ensino superior torna-se cada
vez mais requerida, pois o docente precisa dar conta do complexo histórico de constituição da sua
área de conhecimento. O conhecimento é o horizonte norteador da intervenção da universidade
no seu cotidiano e na sociedade; o docente é o mediador dessa intervenção. Como titular do
domínio desse conhecimento, o docente precisa ter compreensão aprofundada de sua área para
poder orientar o aluno nos domínios da ciência, e em outras formas de atuação na sociedade.
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária ainda está em fase de implementação, sendo
que parte do curso será oferecida por meio de disciplinas de responsabilidade dos Departamentos
de Administração e Economia, Agricultura, Biologia, Ciências dos Alimentos, Ciências da
Computação, Ciências Florestais, Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências do Solo,
Educação, Medicina Veterinária, e Química.
No Departamento de Engenharia o núcleo envolvido na oferta do curso é o de Engenharia
Ambiental e Sanitária, que conta atualmente com cinco docentes com formação em Engenharia
Agrícola, Engenharia Agrícola e Ambiental e Engenharia Civil e com uma vaga para concurso em
andamento na área de Controle de Poluição Atmosférica. Dos docentes contratados e a serem
contratados para integrarem a equipe do Núcleo de Engenharia Ambiental e Sanitária, quatro
vagas foram disponibilizadas do projeto REUNI/UFLA.

15.2. Papel Docente


As atividades básicas do professor consistem em ensino, pesquisa e extensão, em nível
superior, ou cargos administrativos ou técnicos na qualidade de professor. Além de suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão, terão os docentes à responsabilidade de orientação

41
geral dos alunos, visando à integração destes à vida universitária, o seu melhor rendimento
escolar e sua adaptação ao futuro exercício da cidadania profissional.
Para tanto, o professor desenvolve atividades pertinentes ao ensino de graduação ou de
nível mais elevado, que visem à produção, ampliação e transmissão do saber, como também a
pesquisa e a extensão. Desenvolve ainda atividades que estendam à comunidade, sob a forma de
cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados da pesquisa, bem como as
inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação e assistência na própria
Universidade, além de outras previstas na legislação vigente.

15.3. Corpo Docente


O Quadro 10 apresenta a relação dos docentes que atuam nas disciplinas ofertadas para o
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, bem como sua titulação e departamento de atuação.
Do corpo docente dos diferentes departamentos didático-pedagógicos da UFLA que atuará na
ministração das disciplinas obrigatórias e eletivas e na orientação dos discentes nas modalidades
de iniciação científica, 89,8% possuem doutorado; 9,0% com mestrado, dos quais 50% estão em
fase doutoramento e 2% com especialização, sendo que 16% possuem titulação no exterior e
25% são bolsistas em produtividade de pesquisa junto ao CNPq.

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Quadro 10. Relação dos docentes da UFLA com disciplinas ofertadas ao curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária
Departamento Docente Formação
Alberto Colombo Doutorado em Engenharia de Irrigação pela Utah State University
Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade
Alessandro Torres Campos
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Doutorado em Engenharia Civil (Geotecnia Ambiental) pela Universidade
André Geraldo Cornélio Ribeiro
Federal de Viçosa
Doutorado em Engenharia Civil (Engenharia de Estruturas) pela
André Luiz Zangiácomo
Universidade de São Paulo
Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade
Antonio Augusto Aguilar Dantas Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Pós-doutorando
Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de
Antonio Carlos Neri
Campinas
Doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de
Antonio Marciano da Silva
Engenharia de São Carlos (USP)
Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas
Bruno Henrique Groenner Barbosa
Gerais e University of New South Wales
Carlos Rogério de Mello Doutorado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras
Claudio Milton Montenegro Campos Doutorado em Engenharia Ambiental pela Newcastle University
Doutorando em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de
Daniel Augusto Pereira
Campinas
Doutorado em Engenharia Elétrica (Inteligência Computacional)
Danton Diego Ferreira
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Edilson Lopes Serra Doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Engenharia Agrícola e de Biosistemas pela University of
Élio Lemos da Silva
Arizona
Fábio Moreira da Silva Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo
Doutorado em Engenharia Agrícola (Recursos Hídricos e Ambientais) pela
Fátima Resende Luiz Fia
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado em Engenharia Civil (Engenharia de Estruturas) pela
Francisco Carlos Gomes
Engenharia Universidade de São Paulo
Doutorado em Engenharia Agrícola (Engenharia de Água e Solo) pela
Geraldo Magela Pereira
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado e Pós-Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade
Gilberto Coelho
Federal de Lavras
Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de
Giovanni Francisco Rabelo
Campinas
Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de
Gláucia Miranda Ramirez
Campinas
Doutorado em Engenharia Agrícola (Engenharia de Água e Solo) pela
Jacinto de Assunção Carvalho
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal
Luciana Barbosa de Abreu
de Lavras
Luiz Antonio Lima Doutorado em Engenharia de Irrigação pela University of California - Davis
Doutorado em Engenharia Agrícola (Engenharia de Água e Solo) pela
Luiz Fernando Coutinho de Oliveira
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado em Engenharia Agrícola (Engenharia de Água e Solo) pela
Luiz Gonsaga de Carvalho
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade
Manoel Alves de Faria
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Doutorado em Engenharia Civil (Engenharia Hidráulica) pela Escola
Mirléia Aparecida de Carvalho
Politécnica da Universidade de São Paulo
Doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade
Pedro Castro Neto
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Ricardo Rodrigues Magalhães Doutorado em Engenharia Industrial pela Universidade Federal da Bahia
Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de
Campinas
Roberto Alves Braga Junior
Pós-Doutorado nas Áreas Clássicas de Fenomenologia e suas Aplicações
pelo James Hutton Institute e Biomathematics & Statistics Scotland
Rodrigo Villela Machado Mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras

43
continuação.....
Departamento Docente Formação
Doutorado em Pós-Doutorado em Zootecnia (Conforto das Edificações)
Sebastião Pereira Lopes
pela Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Engenharia Agrícola (Recursos Hídricos e Ambientais) pela
Ronaldo Fia
Universidade Federal de Viçosa
Doutorado em Meteorologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa
Sílvia de Nazaré Monteiro Yanagi em Pós-Doutorado em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de
Lavras
Engenharia
Doutorado em Engenharia Agrícola (Engenharia de Construções Rurais)
Tadayuki Yanagi Junior pela Universidade Federal de Viçosa e Iowa State University of Science
and Tecnology
Doutorando em Engenharia Agrícola (Mecanização Agrícola) pela
Tomas de Aquino Ferreira
Universidade Federal de Lavras
Doutorando em Ciências Florestais (Tecnologia da Madeira) pela
Tomé Moreira de Souza
Universidade Federal de Lavras
Departamento Docente Formação
Adriana Xavier Freitas Mestrado em Matemática pela Universidade Federal de Minas Gerais
Agnaldo José Ferrari Mestrado em Matemática pela Universidade Estadual Paulista
Aline Duarte Lúcio Doutorado em Ciências Físicas pela Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Modelagem Computacional pelo Laboratório Nacional de
Amanda Castro Oliveira
Computação Científica
Ana Cláudia Pereira Doutorado em Matemática pela Universidade Federal de São Carlos
Andréia da Silva Coutinho Doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo
Doutorado em Física pela Universidade Estadual de Campinas
Antonio dos Anjos Pinheiro da Silva
Pós-Doutorado pela Universidade Estadual de Campinas
Antonio Marcelo Martins Maciel Doutorado em Física pela Universidade Federal Fluminense
Doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica pela Universidade
Augusto Ramalho de Morais
de São Paulo
Doutorado em Genética e Experimentação de Plantas pela Universidade de
São Paulo
Daniel Furtado Ferreira
Pós-Doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica pela
Universidade de São Paulo
Doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela
Devanil Jaques de Souza
Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Física na Universidade de São Paulo
Fabiano Lemes Ribeiro
Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo
Doutorado em Matemática Aplicada pela Universidade Estadual de
Fábio Dadam Campinas
Doutorado em Física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
Fortunato Silva de Menezes
Pós-Doutorado pela New York University
Ciências Doutorado em Energia na Agricultura pela Universidade Estadual de São
Exatas Gilberto Lage Paulo
Pós-Doutorado pelo Plant Research International
Gilson Dallabona Doutorado em Ciências Físicas pela Universidade Federal de Minas Gerais
Helena Libardi Doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Doutorado em Teoria Quântica de Campos pela Universidade Federal
Iraziet da Cunha Charret
Fluminense
Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas
Joaquim Paulo da Silva
Gerais
Doutor em Estatística pela Sheffield University
João Domingos Scalon
Pós-Doutorado em Estatística pela Harvard University
Doutorado em Genética e Experimentação de Plantas pela Universidade de
Joel Augusto Muniz
São Paulo
Doutor em Física pela Universidade Federal Fluminense
José Alberto Casto Nogales Vera
Pós-Doutorado pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
Doutorado em Genética e Experimentação de Plantas pela Universidade de
Júlio Silvio de Sousa Bueno Filho
São Paulo
Doutorado em Física pela Universidade Federal Fluminense
Karen Luz Burgoa Rosso
Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense
Doutorado em Matemática pela Universidade de Campinas
Lucas Monteiro Chaves
Pós-Doutorado em Matemática pela Universidade de Campinas
Doutorado em Física pela Universidade de São Paulo
Luiz Cleber Tavares de Brito
Pós-Doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela
Marcelo Ângelo Cirillo Universidade Federal de Lavras
Pós-Doutor em Estatística pela Universidade de São Paulo

44
continuação.....
Departamento Docente Formação
Mário Henrique Andrade Cláudio Doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo
Mário Javier Ferrua Vivanco Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Campinas
Doutorado em Física pela Universidade Federal Fluminense
Onofre Rojas Santos Pós-Doutorado em Física pela Universidade Federal de São Carlos e pela
University of New South Wales
Doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo
Osnel Broche Cristo
Pós-Doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo
Doutorado em Física pela Universidade Estadual de Campinas
Pablo Parmezani Munhoz
Pós-Doutorado, Universidade Estadual de Ponta Grossa
Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade
Paulo César Lima
Federal de Lavras
Ciências Doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica pela Universidade
Renato Ribeiro de Lima
Exatas de São Paulo
Ricardo Edem Ferreira Doutorado em Matemática pela Universidade Federal de São Carlos
Rita de Cássia Dornelas Sodré Broche Doutorado em Matemática pela Universidade de São Paulo
Doutorado em Genética e Melhoramentos de Plantas pela Universidade
Ruben Delly Veiga
Federal de Lavras
Sérgio Martins de Souza Doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Solange Gomes Faria Martins Doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutorado em Estatística pela Universidade de São Paulo
Thelma Sáfadi
Pós-Doutorado em Estatística pela Universidad Carlos III de Madrid
Doutorado em Física da Matéria Condensada pela Gerhard Mercator
Ulisses Azevedo Leitão
Universitat Duisburg
Departamento Docente Formação
Alex Bager Doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras
Cristina Ferreira Silva e Batista Pós-Doutorado em Microbiologia Agrícola na Universidade Federal de
Lavras
Doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela
Giovana Augusta Torres Universidade Federal de Lavras
Pós-Doutorado em Biologia Molecular pela University of Arizona
Biologia
Marcelo Passamani Doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutorado em Microbiologia pela Universidade Federal de Viçosa
Patrícia Gomes Cardoso
Pós-Doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorado em Hidráulica e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de
Paulo dos Santos Pompeu
Minas Gerais
Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade
Vânia Helena Techio
Federal de Lavras
Departamento Docente Formação
Jacqueline Magalhães Alves Doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de
Fernanda Barbosa Ferrari
Santa Catarina
Doutorado em Ciências do Solo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de
Educação Maria da Glória Bastos de Freitas Queiroz (USP)
Mesquita Pós-Doutorado em Educação Matemática pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesuíta Filho (UNESP)
Rita de Cássia Marinho Especialização em LIBRAS
Sabrícia Console Meirelles Especialização em LIBRAS
Departamento Docente Formação
Mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São
Bruno de Oliveira Schneider
Carlos
Pós-Graduanda em Testes e Qualidade de Software pelo Centro
Claudiane Maria Oliveira
Universitário UNA
Doutorado em Engenharia da Computação pela Universidade Federal de
Cristiano Leite de Castro
Minas Gerais
Mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Minas
Eric Fernandes de Mello Araújo
Gerais
Ciência da
Computação Joaquim Quinteiro Uchoa Doutorado em Bioinformática pela Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade


José Monserrat Neto
Federal do Rio de Janeiro
Doutoranda em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de
Juliana Galvani Greghi
Campinas

Doutorando em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de


Neumar Costa Malheiros
Campinas

45
continuação.....
Departamento Docente Formação
Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade
Raphael Winckler de Bettio
Ciência da Federal de Santa Catarina
Computação Doutorando em Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Thomaz Chaves de Andrade Oliveira
Estadual de Campinas
Departamento Docente Formação
Doutorado e Pós-Doutorado em Engenharia Química pela Universidade
Alexandre de Paula Peres
Estadual de Campinas
Doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de
Fabiana Queiroz
Campinas
Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de
Ciência dos
Jefferson Luiz Gomes Correa Campinas e Pós-Doutorado em Engenharia Química pela Universidade
Alimentos
Estadual de Campinas
Doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de
José Guilherme Lembi Ferreira Alves
Campinas
Doutoranda em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de
Joyce Maria Gomes da Costa
Lavras
Departamento Docente Formação
Gabriel José de Carvalho Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras
Agricultura José Eduardo Brasil Pereira Pinto Doutorado e Pós-Doutorado em Fisiologia Vegetal pela Purdue University
Silvério José Coelho Doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras
Departamento Docente Formação
Fitopatologia Eduardo Alves Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de São Paulo
Departamento Docente Formação
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Antonio Eduardo Furtini Neto
Federal de Lavras
Douglas Ramos Guelfi Silva Doutorando em Agronomia pela Universidade de Brasília
Dutorado em Microbiologia Molecular pela Ghent University e em
Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal de Lavras
Fátima Maria de Souza Moreira
Pós-Doutorado na UNAM (México), University of York (Inglaterra) e na MSU
(EUA)
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Geraldo César de Oliveira
Federal de Lavras
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Hélcio Andrade
de São Paulo
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Janice Guedes de Carvalho
de São Paulo
João José Granate Sá e Melo Marques Doutorado em Química do Solo pela Purdue University
José Maria de Lima Doutorado em Ciência do Solo e Fitotecnia pela Michigan State University
Doutorado em Ciência do Solo e Fitotecnia pela Michigan State University e
Ciência do em Toxicologia Ambiental pelo Institute for Environmental Toxicology
Solo Luiz Roberto Guimarães Guilherme Pós-Doutorado na University of California at Riverside e na Unité de
Recherche de Science du Sol do Institute National de la Recherche
Agronomique
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Marco Aurélio Vitorino Ribeiro
Federal de Lavras
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Marx Leandro Naves Silva
Federal de Lavras
Moacir de Souza Dias Junior Doutorado em Ciência do Solo e Fitotecnia pela Michigan State University
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Mozart Martins Ferreira
Federal de Viçosa
Nilton Curi Doutorado em Ciência do Solo pela Purdue University
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Valdemar Faquin
de São Paulo
Doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade
Vicente Gualberto
Federal de Lavras
Yuri Lopes Zinn Doutorado em Ciência do Solo pela Ohio State University

46
continuação.....
Departamento Docente Formação
Doutorado em Química pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita
Adelir Aparecida Saczk
Filho (UNESP)
Angelita Duarte Corrêa Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras
Celeste Maria Patto de Abreu Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais
Cleber Paulo Andrada Anconi Pós-Doutorado em Físico-Química pela Universidade Federal de Juiz de
Fora
Doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade de São
Custódio Donizete dos Santos
Paulo
Denilson Ferreira de Oliveira Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Estadual de Campinas
Doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e
Martin Luther Universität Halle
Elaine Fontes Ferreira da Cunha
Pós-Doutorado em Físico-Química pelo Centro Brasileiro de Pesquisas
Físicas
Doutorado em Ciências (Química Inorgânica) pela Universidade Federal de
Jonas Leal Neto
Minas Gerais
Josefina Aparecida de Souza Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas
Doutorado em Biologia Funcional e Molecular (Bioquímica) pela
Universidade Estadual de Campinas
Luciana de Matos Alves Pinto
Pós-Doutorado pela Universidad Nacional de Córdoba e Universidade
Estadual de Campinas
Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras
Química Luciano Vilela Paiva
e Biologia Molecular pela University of Arizona
Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas
Marcio Pozzobon Pedroso Pós-Doutorado em Química Analítica pela Universidade Estadual de
Campinas
Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Minas
Maria das Graças Cardoso
Gerais
Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas e Emory
Maria Lúcia Bianchi
University
Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas e
Mário César Guerreiro
Universidade de St. Andrews
Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Estadual de Campinas
Matheus Puggina de Freitas Pós-Doutorado em Química Orgânica (Físico-Química Orgânica) pela
Universidade Estadual de Campinas
Nadiel Massahud Mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais
Ruy Carvalho Doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Bioquímica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
(USP)
Silvana Marcussi
Pós-Doutorado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão
Preto (USP)
Doutorado em Química Inorgânica pela Universidade Estadual de
Walclée Carvalho de Melo
Campinas
Doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de
Zuy Maria Magriotis
Janeiro e Institut de la Recherche sur la Catalyse
Departamento Docente Formação
Doutorado em Agronegócios (Análise de Cadeias Produtivas) pela
Cléber Carvalho de Castro
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela
Daniel Carvalho de Rezende
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Daniela Meirelles Andrade Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Lavras
Dany Flávio Tonelli Doutorado em Administração pela Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Administração (Gestão Social, Ambiente e Sociedade) pela
Elias Rodrigues de Oliveira
Universidade Federal de Lavras
Doutorado em Administração de Empresas (Finanças Estratégicas) pela
Francisval de Melo Carvalho
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Gideon Carvalho de Benedicto Doutorado em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo
Administração
e Economia Gustavo Pereira Leite Ribeiro Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Doutorado em Administração pela Osaka University
Joel Yutaka Sugano
Pós-Doutorado pela Wageningen University and Research Center
Luciana Braga Silveira Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Doutorando em Gestão e Marketing pelo Instituto Superior de Economia e
Magno de Sousa
Gestão da Universidade Técnica de Lisboa
Doutora em Direito Constitucional Direito com Ênfase em Meio Ambiente
Maria das Graças Paula
pela Faculdade de Direito da Universidade de Barcelona
Doutora em Ciências Sociais (Desenvolvimento e Agricultura) pela
Maria de Lourdes Souza Oliveira
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Patrícia Aparecida Ferreira Doutorado em Administração pela Universidade Federal de Lavras

47
continuação.....
Departamento Docente Formação
Renato Elias Fontes Doutorado em Administração pela Universidade Federal de Lavras
Rosa Teresa Moreira Machado Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo
Administração Doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas
e Economia Sílvia Helena Rigatto Gerais
Pós-Doutorado em Economia pela Universidade de Campinas
Viviane Santos Pereira Doutorado em Administração pela Universidade Federal de Lavras
Departamento Docente Formação
José Aldo Alves Pereira Doutor em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre pela
Universidade Federal de Minas Gerais
Ciências Luiz Antônio Coimbra Borges Doutor em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Lavras
Florestais
Doutor em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre pela
Marco Aurélio Leite Fontes
Universidade Federal de Minas Gerais
Departamento Docente Formação
Antônio Florentino Neto Doutorado em Filosofia pela Universidade Livre de Berlim
Pós-doutorado pela Universidade Federal de Uberlândia e pela
Universidade Estadual de Campinas
Deborah Walter de Moura Castro Mestrado em Literatura de Expressão Inglesa pela Universidade Federal de
Minas Gerais
Ciências Júlia Moretto Amâncio
Humanas Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas
Márcia Fonseca de Amorim
Doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas
Patrícia Vasconcelos Almeida Doutorado em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de
Campinas e Unversidade de Bath
Departamento Docente Formação
Christiane Maria Barcellos Magalhães Doutorado em Medicina Veterinária Preventiva e Epidemiologia pela
Rocha Universidade Federal de Minas Gerais
Mestrado em Medicina Veterinária (Epidemiologia) pela Universidade
Medicina Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
Federal de Minas Gerais
Veterinária
Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas
Stela Márcia Pereira Pós-Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de
Campinas

16. INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL

O curso foi criado em uma universidade que já contava com uma estrutura coletiva de apoio
como salas de aula, laboratórios, área experimental, biblioteca, moradia estudantil, restaurante
universitário, apoio a discentes carentes, entre outras estruturas mínimas. No caso dos
laboratórios, o que se observa é a necessidade de aparelhamento de laboratórios que atendiam
principalmente ao curso de Engenharia Agrícola.
O Departamento de Engenharia da UFLA é administrativamente dividido em 8 núcleos
funcionais, responsáveis pela infraestrutura instalada e em fase de instalação, a saber:
Agrometeorologia e Climatologia, Construções e Ambiência, Eletricidade e Automação,
Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Água e Solo, Engenharia de Processos,
Geomática e Mecânica Agrícola.
Das disciplinas ofertadas pelo Departamento de Engenharia, existem atualmente instalado
os laboratórios de Engenharia de Água e Solo, de Análise de Água, de Mecânica dos Solos, de
Eletricidade, Automação e Controle, de Mecanização, de Processos, de Construções e Ambiência
e de Geoprocessamento. Além dos laboratórios, a UFLA dispõe de uma estação de tratamento de

48
água, duas unidades de tratamento de águas residuárias provenientes da suinocultura e da
unidade de processamento de café, estações climatológicas convencional e automatizada e se
encontra em fase de conclusão a estação de tratamento de esgoto com reatores anaeróbios,
unidades estas que serão utilizadas também como laboratórios de aula prática.
Encontra-se em construção um prédio anexo ao prédio principal do Departamento de
Engenharia (DEG1) onde está instalada a chefia do departamento para abrigar os laboratórios
específicos para o atendimento das disciplinas profissionalizantes do curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária. O prédio ocupará uma área de 430,6 m2, em dois pavimentos, sendo o
inferior para abrigar os laboratórios de emissões de poluentes atmosféricos, resíduos sólidos,
qualidade da água, águas residuárias e microbiologia. No pavimento superior, abrigarão duas
salas de aula, gabinetes de professores e sala de reunião.
Além da infraestrutura do DEG, serão utilizadas as estruturas (salas de aula, laboratórios e
unidades de apoio) dos demais departamentos pedagógicos da UFLA: Administração e Economia,
Agricultura, Biologia, Ciência da Computação, Ciência dos Alimentos, Ciência do Solo, Ciências
Exatas, Ciências Florestais, Ciências Humanas, Educação, Fitopatologia, Medicina Veterinária e
Química.
A UFLA dispõe de uma Biblioteca Universitária (BU) que tem 5.200 m2 e está no centro do
campus novo da universidade, onde estão instalados também os correios, a cantina, uma agência
do Banco do Brasil, caixas eletrônicos, a livraria universitária, a central de fotocópias, o
restaurante universitário, o centro comercial, associações de classe, a Diretoria de Apoio e
Desenvolvimento Pedagógico e a maioria das edificações destinadas às salas de aula. A estrutura
organizacional da Biblioteca Universitária compreende Conselho Deliberativo, Comissão Técnica,
Diretoria, Secretaria, Divisão de Formação e Desenvolvimento do Acervo, Divisão de Processos
Técnicos, Divisão de Informática, Divisão de Serviços aos Usuários. Cada uma das 4 divisões
são subdividas em seções, totalizando 11. O período de funcionamento da biblioteca é de
segunda à sexta-feira é de 7 às 22 horas, e aos sábados, de 7 às 13 horas. Durante o período de
férias, a biblioteca conta com um horário diferenciado, previamente divulgado no site da BU. O
quadro de recursos humanos é formado por 54 colaboradores, dos quais 10 são bibliotecários, 12
assistentes em administração, 3 auxiliares de biblioteca, 1 assistente em ciência e tecnologia
(lotação provisória do CNPq), 1 auxiliar de agropecuária, 1 recepcionista, 1 auxiliar em
administração, 1 contínuo, 1 copeiro, 1 porteiro, 1 professor do ensino básico técnico e
tecnológico, 1 técnico em tecnologia da informação, 1 pedagoga, 1 administrador, 1 secretário
executivo, além de 12 alunos de graduação como bolsistas da bolsa atividade. A BU conta
também com 5 servidores para a limpeza e manutenção do prédio e do acervo. O prédio da BU
conta com 2 pavimentos sendo pavimento térreo e 1° pavimento, cada um deles com 3 alas: I, II e
III. O primeiro pavimento é destinado à guarda do acervo de consulta corrente, área de estudo
individual e em grupo, sala de fotocópias, e espaço para consulta e empréstimo e atendimento

49
aos usuários. No pavimento térreo está localizado 1 anfiteatro com capacidade de até 130
lugares, equipado com aparelhagem de som e é utilizado para eventos didáticos, científicos e
culturais; 1 sala de cursos com aparelhagem para teleconferência, contando com equipamentos
de multimídia utilizados também para eventos didáticos, científicos e culturais; 2 salas como
espaço para pesquisa virtual equipadas com ar refrigerado e 75 computadores para atendimento
exclusivo a alunos de graduação e pós-graduação da UFLA; ampla área de estudo com cabinas
individuais; áreas de guarda de acervos de baixo uso e área administrativa e de processos
técnicos. O pavimento térreo conta ainda com uma sala que abriga materiais do “Projeto Incluir”,
do Ministério da Educação, para atender usuários com necessidades especiais visuais. Foram
disponibilizados pelo projeto 6 computadores, dos quais 3 estão dispostos em seções de fácil
acesso aos deficientes visuais, como os terminais de consulta ao acervo na entrada principal da
biblioteca e no espaço de pesquisa virtual e 3 na sala de Marketing e Comunicação. Juntam-se a
esses equipamentos 1 impressora para papel A3 e também uma impressora Braille e 2 scanners.
O acervo da BU é composto por 115 títulos e 158 exemplares de CD-ROM; 563 títulos e 565
exemplares de monografias de graduação; 16.877 títulos e 21.863 exemplares de dissertações e
teses; 31.471 títulos e 55.676 exemplares de livros nacionais e estrangeiros em diversas áreas do
conhecimento e 7.739 títulos e 7.752 exemplares de folhetos. Até dezembro de 2011, a BU
indexou 2.106 artigos de periódicos das revistas científicas da UFLA: Coffe Science, Ciência e
Agrotecnologia, Organizações Rurais e Agroindustriais, Cerne e Infocomp: Journal of Computer
Science. Esses periódicos estão disponibilizados na base de dados da Biblioteca da UFLA e na
Rede Pergamum. O acervo de periódicos é formado por 3.245 títulos e 170.233 fascículos. A
melhoria do acervo da BU tem sido viabilizada via projetos, e recursos da universidade, com
destaque para o projeto UFLA/FAPEMIG desenvolvido pelo Colegiado de Pós-Graduação
“Melhoria do acervo da Biblioteca da Universidade Federal de Lavras, por meio de aquisição de
livros técnico-científicos visando atender às demandas dos programas de pós-graduação Stricto
sensu”. Desde 2006, mais de R$2.500.000,00 (Dois milhões e quinhentos mil reais) foram
destinados à compra de livros importados e nacionais (Quadro 11).

Quadro 11. Evolução do acervo da Biblioteca da UFLA.


TIPO DE PUBLICAÇÃO 2008 2009 2010 2001
Livro/dissertação/tese/folheto e outros (exemplar) 72.570 73.693 76.776 86.118
Diferença de um ano para outro 1.123 3.083 9.342
Publicações periódicas (fascículo) 162.513 165.815 166.979 170.233
Total 235.083 239.508 243.508 256.351
Diferença de um ano para outro 4.425 4.247 12.596
Nota: Aumento nos anos de 2008 a 2012 é de 21.268 itens no acervo.

50
A Biblioteca da UFLA tem 125 computadores distribuídos da seguinte forma: no espaço de
pesquisa virtual são 34 para a graduação, 41 para a pós-graduação, 1 para o controle de
estatísticas de utilização das máquinas e 2 destinados aos alunos com deficiência visual. Há
também outros 29 computadores distribuídos entre os técnico-administrativos; 2 computadores
para apresentações de aulas, palestras e cursos; 7 para consulta à base de dados da BU; 1 para
emissão de GRU; 1 para autoempréstimo e 7 computadores que são os servidores do sistema da
BU. Em se tratando dos serviços prestados pela Biblioteca da UFLA, é realizada, além de consulta
local e empréstimo domiciliar, a preparação de fichas catalográficas de teses e dissertações da
UFLA, disponibilizando-as na Biblioteca Brasileira Digital de Teses e Dissertações – BDTD
(repositório nacional de dissertações e teses sediado e coordenado pelo IBICT) que foi
modificada, em 2009, da versão modular para o TEDE Simplificado, trazendo muitos benefícios
aos alunos de pós-graduação. Também são feitos na BU empréstimo entre bibliotecas,
intercâmbio de publicações, serviços de reprografia e comutação bibliográfica, que permite a
obtenção de cópias de documentos técnico-científicos disponíveis nas principais bibliotecas
brasileiras e em serviços de informações internacionais. O espaço para estudo é de 1.250, o
número de empréstimo em 2011 foi de 94.338, o número de usuários da biblioteca é de 4.508. A
biblioteca oferece ainda palestras de capacitação para a utilização de seus serviços, destinadas
aos recém-ingressantes dos cursos de graduação e pós-graduação, no início de cada semestre,
prestando orientações sobre as normas da ABNT. Como atividade cultural e de conhecimento, a
biblioteca realiza anualmente a “Semana do Livro e da Biblioteca da UFLA” (SLBU), além de
várias campanhas semestrais ou anuais referentes à utilização e conservação do acervo, e ao uso
correto do espaço da biblioteca como local adequado e ideal aos estudos. O Portal de Periódicos
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é outra oportunidade
destinada a todos os alunos da UFLA e que melhora a qualidade dos trabalhos acadêmicos,
principalmente teses e dissertações. O acesso é disponibilizado a todos os alunos, incluindo os
matriculados em cursos à distância. Conta com mais de 30 mil títulos com texto completo, 130
bases referenciais, 10 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias
e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual. Na Biblioteca, no
departamento, na sala de aula ou em casa, da forma que o aluno preferir, a consulta ao Portal de
Periódicos da Capes é a entrada e saída da pesquisa porque atualiza o que existe de mais novo
no mundo da ciência e tecnologia. O software utilizado é o Pergamum - Sistema Integrado de
Bibliotecas, que é um sistema informatizado de gerenciamento de dados, direcionado aos
diversos tipos de Centros de Informação. O sistema foi implementado na arquitetura
cliente/servidor, com interface gráfica - programação em Delphi, PHP e JAVA, utilizando banco de
dados relacional SQL (ORACLE, SQLSERVER ou SYBASE). O sistema contempla as principais
funções de uma biblioteca, funcionando de forma integrada com o objetivo de facilitar a gestão
dos centros de informação, melhorando a rotina diária com os seus usuários. Atualmente o

51
Pergamum é empregado em mais de 220 Instituições, aproximadamente 2.500 bibliotecas em
todo o Brasil (atualmente com uma unidade em Angola). Dentro da política de inclusão digital
defendida pela Direção Executiva, em conjunto com a Diretoria de Gestão da Informação (DGTI) e
a Biblioteca Universitária (BU) disponibilizamos aos usuários, desde outubro de 2011, 130
computadores portáteis (Netbook) para empréstimo domiciliar. O objetivo desse projeto é atender
a uma parcela dos estudantes que ainda não possuem equipamentos portáteis para estudos,
pesquisas e participação em congressos e seminário, além de facilitar o acesso ao Portal de
Periódicos Capes.

17. ANEXOS

17.1. Matriz Curricular Proposta no Projeto de Criação do Curso


1º Período
Disciplina CHT
CÁLCULO I 102
BIOLOGIA GERAL 34
INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DO SOLO 51
ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS I 68
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 34
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL 34
DESENHO TÉCNICO 34
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 17
TOTAL 374

2º Período
Disciplina CHT
QUÍMICA GERAL 34
CÁLCULO II 68
ECOLOGIA GERAL E APLICADA 51
MECÂNICA 68
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR 34
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 68
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I 68
TOTAL 391

52
3º Período
Disciplina CHT
TOPOGRAFIA / PLANIMETRIA 68
QUÍMICA ORGÂNICA 51
QUÍMICA ANALÍTICA 68
CÁLCULO III 68
ELETROMAGNETISMO 68
ESTATÍSTICA 68
PEDOLOGIA 68
TOTAL 459

4º Período
Disciplina CHT
BIOQUÍMICA 34
TOPOGRAFIA / ALTIMETRIA 51
CÁLCULO NUMÉRICO 68
OPTICA E FÍSICA MODERNA 68
MECÂNICA DOS FLUÍDOS E TERMODINÂMICA 68
FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA 68
CLIMATOLOGIA GERAL 34
TOTAL 391

5º Período
Disciplina CHT
MICROBIOLOGIA 85
QUÍMICA AMBIENTAL 51
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 68
GEOPROCESSAMENTO 34
FENÔMENOS DE TRANSPORTE 68
LIMNOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES AQUÁTICOS 51
QUÍMICA E SEGURANÇA 34
TOTAL 391

6º Período
Disciplina CHT
FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA 34
SENSORIAMENTO REMOTO 34
MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO 85
ECONOMIA APLICADA 51
GEOTECNIA AMBIENTAL 68
HIDRÁULICA GERAL 68
ADMINISTRAÇÃO E MEIO AMBIENTE 68
TOTAL 408

53
7º Período
Disciplina CHT
CONTROLE DE POLUIÇÃO HÍDRICA 68
CAPTAÇÃO, ELEVAÇÃO E CONDUÇÃO DE ÁGUA 68
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 68
HIDROLOGIA 68
GEOQUÍMICA AMBIENTAL 51
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS 34
TOTAL 357

8º Período
Disciplina CHT
TRATAMENTO DE ÁGUA 51
OBRAS HIDRÁULICAS 68
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS 34
MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS 51
ELEMENTOS E CONTROLE DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 68
SAÚDE AMBIENTAL 68
LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL 17
TOTAL 357

9º Período
Disciplina CHT
ABASTECIMENTO DE ÁGUA 51
HIDROLOGIA AMBIENTAL 68
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 34
PROJETO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 34
ANALISE DE RISCOS AMBIENTAIS 51
HIDROLOGIA SUBTERRÂNEA E MOVIMENTO DE POLUENTES NO SOLO 68
TOTAL 306

10º Período
Disciplina CHT
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL 170
TOTAL 170

54
17.2. Programa das Disciplinas Obrigatórias

Primeiro Período

1º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCC101 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS I 4 34 34 68


GCH101 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS 4 34 34 68
GCH103 INGLÊS INSTRUMENTAL I 2 17 17 34
GEX101 MATEMÁTICA FUNDAMENTAL 2 34 0 34
GEX102 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR 4 68 0 68
GEX104 CÁLCULO I 6 102 0 102
GNE102 DESENHO TÉCNICO I 2 0 34 34
GNE137 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL 2 17 17 34
GQI101 QUÍMICA GERAL 2 34 0 34
TOTAL 28 340 136 476
Código: GCC101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC101 Algoritmos e Estrutura de Dados I 4 34 34 68

EMENTA
Introdução às práticas de Laboratório. Conceito de Algoritmo. Construção de Algoritmos. Tipos básicos de
dados, instruções condicionais e de repetição. Registros. Vetores e Matrizes. Modularização. Entrada e Saída
de Dados. Arquivos: Texto e Tipado (Binário).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução.
1.1. Apresentação do plano de curso.
1.2. Metodologia de ensino-apredizagem e avaliação, utilizando a abordagem de aprendizagem baseada em
problemas (PBL).
1.3. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
2 Introdução às práticas de Laboratório
2.1. Sistemas Operacionais
2.2. Gerenciamento e Organização de arquivos
2.3. Principais Aplicativos
2.4. Html, Web e Segurança
2.5. Compiladores e Prática de Programação
3 Conceito de Algoritmo.
3.1. Raciocínio para Resolução de Problemas.
3.2. Lógica de Programação.
3.3. Exercícios práticos
4 Construção de Algoritmos.
4.1. Métodos para construção de algoritmos
4.2. Principais formas de representação de algoritmos (narrativa, pseudo-código e gráfica)
4.3. Exercícios práticos
5 Tipos básicos de dados.
5.1. Tipos primitivos de dados
5.2. Constantes x variáveis
5.3. Variáveis: uso, nomenclatura, atribuição e armazenamento na memória
5.4. Exercícios práticos
6 Estruturas Condicionais.
6.1. Estrutura condicional simples
6.2. Estrutura condicional composta e encadeada
6.3. Exercícios práticos
7 Estruturas de Repetição.
7.1. Comparação entre estruturas de repetição
7.2. Uso de contadores e acumuladores
7.3. Exercícios práticos
8 Variáveis Compostas Homogêneas.
8.1. Variáveis Compostas Homogêneas Unidimensionais - Vetores.
8.2. Algoritmos de ordenação e busca em vetores.
8.3. Exercícios.
8.4. Variáveis Compostas Homogêneas Multidimensionais - Matrizes.
8.5. Exercícios.
9 Variáveis Compostas Heterogêneas.
9.1. Registros.
9.2. Exercícios.
10 Modularização
10.1. Funções
10.2. Procedimentos
10.3. Variáveis Globais e Locais
10.4. Parâmetros
10.5. Mecanismos de Passagem de Parâmetros
10.6 Exercícios
11 Arquivos
11.1 Manipulação de Arquivos
11.2. Tipos de ArquivosTexto e Tipado (Binário).
11.3 Exercícios
12 Entrada e Saída de Dados
13 Avaliação.
13.1. Avaliação do conteúdo do curso.
13.2. Avaliação da atuação do aluno.
13.3. Avaliação da atuação do professor.
13.4. Avaliação das condições materiais e físicas em se desenvolve o curso.

1/2
Código: GCC101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação:teoria e prática.São Paulo: Novatec, 2005. 384 p. ISBN
85-7522-073-X.
FARRER, Harry et al. Programação estruturada de computadores: algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c1999 284 p. ISBN 8521611803.
FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPÄCHER, Henri Frederico.Lógica de programação:a construção de algoritmos e
estruturas de dados.São Paulo: Makron Books, 1993 178 p. ISBN 853460049X

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. São Paulo: Érica, 2006 240 p. ISBN 85-7194-718-X
ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Thomson, 2005 267 p. (Pioneira Informática) ISBN 8522103909
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. . Fundamentos da programação de computadores:
algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice Hall, 2002 355 p.
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. Rio de Janeiro: Campus,
2002. xvi, 469 p. ISBN 85-352-1019-9
ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: fundamento e prática. 3. ed. ampl. e atual. Florianópolis: Visual
Books, 2007. 414 p. ISBN 13: 978-85-7502-209-2

2/2
Código: GCH101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCH101 Leitura e Produção de Textos 4 34 34 68

EMENTA
Gêneros textuais e registro de leituras ? resumos, relatórios de leitura, fluxograma. Produção, estruturação e padronização do texto
acadêmico-científico. Uso de gêneros textuais na produção e avaliação de um texto. Produção de textos (orais e escritos) a partir
dos gêneros apreendidos. Desenvolvimento de competências de leitura e de produção textual. Conhecimento e uso do padrão
culto da língua em contextos de leitura e produção textual. Reflexão sobre o próprio texto e o texto do outro. Desenvolvimento da
expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações
intergrupais e interpessoais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução.
2.Comunicação e as relações interpessoais
3. Competência comunicativa
4.Texto, textualidade e discurso
5. Formatos básicos: narração, descrição, dissertação e injunção.
6.Gêneros textuais/discursivos.
7.Gramática e sua contribuição para a textualidade.
8. Processo de produção textual.
9. Processo de leitura e interpretação.
10.Estratégias de comunicação oral.
11. Avaliação. Participação dos alunos nas discussões. Seminários e dramatizações. Portfólio com várias etapas de (re)escrita de
propostas de texto escrito dentro de gêneros textuais/discursivos. Retextualização de gêneros textuais. (haverá alternância entre
produções coletivas e individuais).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, A. S.. A arte de argumentar. Gerenciando razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999.
BLIKSTEIN, I. Como falar em público ? técnicas de comunicação para apresentação. São Paulo: Ática, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.


_________. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 2002.
CHIAPPINI, L. (cord.). Aprender e ensinar com textos de aluno, v.1. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
DIONÍSIO, A. P.;Machado, A. R.; BEZERRA, M. A.. (Org.). Gêneros textuais & ensino. 2. ed., Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
CRISTOVÃO, V. L. e NASCIMENTO, E. L. (Orgs.) Gêneros textuais: teoria e prática. Londrina: Moriá, 2004.
DELL´ISOLA, R. L. P. Retextualização de gêneros escritos. 1. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. v. 1. 96 p.
FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M. L. ?A escrita como trabalho? in: MARTINS, M. H. (org.). Questões de linguagem. São
Paulo: Contexto, 1991, 54-63.
GARCEZ, L. H. C. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: UNB, 1998.
FIORIN, J. L. e PLATÃO, F. S. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008.
FLÔRES, L. et alii. Redação: o texto técnico-científico e o texto literário. Florianópolis: Editora da UFSC, 1992.
GARCIA, O. M. Comunicação em Prosa Moderna; aprender a escrever, aprendendo a pensar. 17. edição. Rio de Janeiro: Editora
da Fundação Getúlio Vargas, 1996.
GERALDI, J. W. Portos de Passagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 4. ed. São Paulo: Martins, 1998.
KOCH, I. G. & ELIAS, V. M. Ler e escrever ? estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
KOCH, I. G. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
_________. Argumentação e linguagem. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
_________. A coesão textual. 5.ed. São Paulo: Contexto, 1992.
1/2
Código: GCH101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

_________. A coerência textual. 3.ed. São Paulo: Contexto, 1991.


MARCUSCHI, L. A. ?Compreensão de texto ? algumas reflexões? in: DIONÍSIO, A.P. & BEZERRA, M.A. (orgs.). O livro didático de
Português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001

2/2
Código: GCH103
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCH103 Inglês Instrumental I 2 17 17 34

EMENTA
Aspectos contextuais e textuais, gramaticais e lexicais pertinentes à compreensão de gêneros diversos, desenvolvimento de
estratégias de leitura.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Estratégias de leitura: inferência lexical, cognatos, entendimento de pontos principais (Skimming), informação não verbal,
conhecimento de mundo, localização de informações específicas no texto (Scanning)
2.Grupos nominais
3. Formação de palavras
4. Uso de dicionários
5. Identificação de tempos verbais
6.Verbos anômalos
7. Conectivos
8. Avaliação continua por desempenho; participação; interesse e desenvolvimento cognitivo e estratégico; avaliações em pares e
individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRAVEN, M. Reading Keys: introducing. Oxford: MacMillan, 2007.


MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, módulo I. São Paulo: Texto Novo, 2004.
SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. Barueri: Disal Editora, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CELANI, M. A. A. et alii. ESP in Brazil 25 years of evolution and reflection. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: EDUC. 2005.

CORTE, A. C. O., FISCHER, C. R. Introdução, conclusão e ?abstract? em relatórios de pesquisa em língua inglesa. In:
GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 45-53. 2000.
____________________________. A leitura em língua estrangeira e a inferência lexical: um caminho para a proficiência. In:
GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 55-62. 2000.
COSTA, H. B. A. Um ensino específico da leitura: o ensino instrumental. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n.3,
p. 63-72. 2000.
CRISTÓVÃO, V. L. L., et alii. Cartas de pedido de conselho: da descrição de uma prática de linguagem a um objeto de ensino.
Linguagem & Ensino. v. 9, n. 1, p. 41-76. 2006.
DUGAICH, C. M. Leitura crítica. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 73-86. 2000.
GRELLET, F. Developing reading skills. Cambridge: Cambridge University Press. 1981.
GUANDALINI, E. O. Técnicas de leitura em inglês, estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.
RAMOS, R. C. G. Gêneros textuais: uma proposta de aplicação em cursos de inglês para fins específicos. The ESPecialist. v. 25; n.
2, p. 107-129. 2004.
SPECTOR-COHEN, E., KIRSCHNER, M., WEXLER, C. Designing EAP reading courses at the university level. English for Specific
Purposes. v. 20. p. 367-386. 2001.

1/1
Código: GEX101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX101 Matemática Fundamental 2 34 0 34

EMENTA
Funções. Função afim. Função quadrática. Funções definida por partes. Funções trigonométricas. Função exponencial. Função
logarítmica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução. 1-1 Apresentação de alunos e professor. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1-3 Metodologia de
ensino-aprendizagem e avaliação. 1-4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. 1-5 A disciplina de formação do
profissional e da pessoa.
2. Funções. 2-1 Definição e notação. 2-2 Domínio, contradomínio e imagem.
3.Função afim. 3-1 Definição (domínio, contradomínio e lei de formação). 3-2 Gráfico e imagem. 3-3 Interceptos com os eixos.
3-4 Estudo do sinal geometricamente e analiticamente. 3-5 Estudo do crescimento.
4.Função quadrática. 4-1 Definição (domínio, contradomínio e lei de formação). 4-2 Gráfico, vértice e imagem. 4-3 Interceptos com
os eixos. 4-4 Estudo da concavidade. 4-5 Estudo do sinal geometricamente e analiticamente. 4-6 Estudo do crescimento.
5.Funções definida por partes. 5-1 Exemplos (domínio, gráfico e imagem). 5-2 Aplicação: função modular.
6.Funções trigonométricas. 6-1 Trigonometria no triângulo retângulo. 6-2 Ciclo trigonométrico. 6-3 Funções seno, cosseno e
tangente (domínio, gráfico e imagem).
7.Função exponencial. 7-1 Potenciação. 7-2 Definição (domínio, gráfico e imagem). 7-3 Intercepto com o eixo dos y. 7-4 Estudo do
crescimento.
8.Função logarítmica. 8-1 Definição de logaritmo. 8-2 Propriedades do logaritmo. 8-3 Definição (domínio, gráfico e imagem). 8-4
Intercepto com o eixo dos x. 8-5 Estudo do crescimento.
9.Avaliação. 9-1 Avaliação do conteúdo do curso. 9-2 Avaliação da atuação do aluno. 9-3 Avaliação da atuação do professor. 9-4
Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMANA, F.D., et al. Pré-cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2009.


IEZZI, G., et al. Tópicos de matemática. São Paulo: Atual, 1981.
PESCO, D.U., ARNAUT, R.G.T. Matemática básica: módulo 1. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2000.


ÁVILA, G.S.S. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BOULOS, P., ABUD, Z.I. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2002.
LARSON, R.E., HOSTETLER, R.P., EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro:
LTC, 1998.
MORETTIN, P.A., HAZZAN, S., BUSSAB, W.O. Introdução ao cálculo para administração, economia e
contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2009.

1/1
Código: GEX102
Revisão: 2
Emissão: 05/07/2011
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX102 Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 68 0 68

EMENTA
Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Vetores no plano e no espaço. Retas, planos e circunferências. Coordenadas polares.
Cônicas. Translação e rotação dos eixos. Quádricas. Coordenadas cilíndricas e esféricas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Matrizes e sistemas lineares.


2.1 Matrizes e operações com matrizes.
2.2 Propriedades da álgebra matricial.
2.3 Resolução de sistemas de equações lineares.
2.4 Matrizes equivalentes por linhas.

3.Inversão de matrizes e determinantes.


3.1 Matriz inversa. Propriedades.
3.2 Método para inversão de matrizes.
3.3 Propriedades do determinante.

4.Vetores no plano e no espaço


4.1 Coordenadas cartesianas
4.2 Soma de vetores e multiplicação por escalar.
4.3 Norma e produto escalar.
4.4 Projeção ortogonal.
4.5 Produto vetorial.
4.6 Produto misto.

5.Retas, planos e circunferências.


5.1 Equações vetoriais e paramétricas da reta.
5.2 Equações vetoriais e paramétricas do plano.
5.3 Equação da circunferência.
5.4 Coordenadas polares: equação da circunferência

6.Cônicas.
6.1 Elipse, hipérbole e parábola.
6.2 Rotação e translação de eixos.
6.3 Cônicas em coordenadas polares.

7.Quádricas.
7.1 Superfícies de revolução.
7.2 Elipsóide, hiperbolóide e parabolóide.
7.3 Coordenadas cilíndricas e esféricas.

8.Avaliação.
8.1 Avaliação do conteúdo do curso.
8.2 Avaliação da atuação do aluno.
8.3 Avaliação da atuação do professor.
8.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOULOS, P., CAMARGO, I. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São Paulo: Makron Books, 1987.
REIS, G.L.,SILVA, V.V. Geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC,1996.
SANTOS, R.J. Um curso de geometria analítica e álgebra linear. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H., BIVENS, I., DAVIS, S. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007.
1/2
Código: GEX102
Revisão: 2
Emissão: 05/07/2011
Página: 2/2

ANTON, H., RORRES, C. Álgera linear com aplicações. Porto Alegre, Bookman, 2001.
KOLMAN, B. Introdução à álgebra linear. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987.
STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987.

2/2
Código: GEX104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX104 Cálculo I 6 102 0 102

EMENTA
Limite e continuidade. Derivadas. Técnicas de derivação. Derivadas de funções elementares. Aplicações da derivada. Análise de
gráficos. Máximos e mínimos. Integrais definidas, indefinidas e impróprias. Técnicas de integração. Aplicações de integrais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Limites e continuidade.
2.1 Funções reais de uma variável real.
2.2 Noções básicas de limite: formas indeterminadas, limites no infinito, limites infinitos.
2.3 Noções básicas de continuidade.

3. A Derivada.
3.1 Retas tangentes e taxas de variação.
3.2 A derivada.
3.3 Técnicas de derivação.
3.4 Derivadas das funções trigonométricas, logarítmicas e exponenciais.
3.5 A regra da cadeia.
3.6 Regra de L?Hôpital.
3.7 Diferenciais e aproximações de lineares.

4. Aplicações da derivada: análise de gráficos.


4.1 Crescimento, decrescimento e concavidade.
4.2 Extremos relativos e testes das derivadas primeira e segunda.
4.3 Construção de gráficos.

5. Aplicações da derivada: máximos e mínimos globais.


5.1 Máximos e mínimos absolutos.
5.2 Problemas aplicados de máximos e mínimos.
5.3 Teorema do valor médio.

6. Integração.
6.1 A integral indefinida.
6.2 Técnicas de Integração.
6.3 Área como soma de áreas elementares
6.4 A integral definida.
6.5 O teorema fundamental do cálculo.
6.6 Integrais impróprias.

7. Aplicações da integral definida.


7.1 Cálculo de área e volume.

8. Avaliação.
8.1 Avaliação do conteúdo do curso.
8.2 Avaliação da atuação do aluno.
8.3 Avaliação da atuação do professor.
8.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte.Porto Alegre: Bookman, 2000.


SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1995.
BOULOS, P., ABUD, Z.I. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2002.

1/2
Código: GEX104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FLEMMING, D.M., GONÇALVES, M.B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999.
GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
MUNEM, M.A., FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
SIMMONS, G.F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1988.
LARSON, R.E., HOSTETLER, R.P.,EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

2/2
Código: GNE102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE102 Desenho Técnico I 2 0 34 34

EMENTA
Serão discutidos aspectos relacionados às aplicações do Desenho Técnico nas
diversas áreas dos Cursos de Ciências Agrárias, tais como, em desenhos arquitetônicos, topográficos, paisagísticos, de estruturas
de concreto, de madeira e metálicas, etc. Serão tratados assuntos referentes ao emprego de escalas e ao uso das Normas
Técnicas vigentes de acordo com ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Diversos exemplos de projetos serão
apresentados e discutidos, enfocando as diversas formas de representação e suas possíveis limitações. Execução de desenhos
técnicos relacionados a áreas dos cursos específicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à disciplina
1.1. Apresentação dos professores e estudantes
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino, aprendizagem e avaliação
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas na formação do profissional
1.4.1. Importância do Desenho Técnico nos cursos de Ciências Agrárias
1.4.2. Aplicações do Desenho Técnico nos cursos de Ciências Agrárias
2. Escalas numéricas e gráficas
2.1. Escalas gráficas simples e compostas
2.2. Exercícios
3. Normas técnicas empregadas em Desenho Técnico
3.1. Formatos das folhas de Desenho Técnico
3.2. Aplicação de linhas
3.3. Aplicação de textos
3.4. Simbologia
3.5. Legenda
4. Cotagem de Desenho Técnico
4.1. Introdução
4.2. Definição
4.3. Aplicação de cotas
4.4. Método de Execução
4.4.1. Elementos de cotagem
4.4.2. Linhas Auxiliares
4.4.3. Limites da linha de cota
4.4.4. Métodos de cotagem
4.6. Exemplos de cotagem
4.7. Exercícios de cotagem
5. Desenho Arquitetônico
5.1. Planta Baixa
5.2. Diagrama de Cobertura e Planta de Situação
5.3. Cortes Transversal e Longitudinal
5.4. Fachadas
5.5. Detalhes
5.6. Exercícios
6. Interpretação de Desenhos Topográficos, Paisagísticos e de Estruturas de concreto, de Madeira e Metálicas
6.1. Simbologia empregada
6.2. Exercícios
7. Desenhos específicos da área de cada curso

OBSERVAÇÃO
Serão realizados trabalhos pelos alunos, relacionados a áreas de interesse para seu curso específico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- Yanagi Junior, T.; Rodarte, J.F. Apostila de desenho Técnico. Lavras: UFLA, 2007 138p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- ABNT. Coletânia de Normas de desenho técnico. São Paulo: SENAI - DTE - DMD, 1990. 86p. (Programa de Publicações
Técnicas e Didáticas, Série Organização e Administração).
- Carvalho, A.W.B. de, Martins, E.R. de C. Coberturas de Edifícios. Viçosa: UFV, 1995. 45p.
- French, T.E. e Vierck, C.J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Ed. Globo, 5 ed., 1995. 1093p.
1/2
Código: GNE102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

- Lincho, P.R.A. Terminologia para o desenho arquitetônico. Pelotas: Ed. Universitária / UFPel., v.1, 1996. 108p. (Coleção DESED,
v.1)
- Oberg, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979. 156p.
Speck, H.J., Peixoto, V.V. Manual de Desenho Técnico. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora, 1984. 151p.

2/2
Código: GNE137
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE137 Introdução à Engenharia Ambiental 2 17 17 34

EMENTA
Engenharia Ambiental, Questões contemporâneas e conferências mundiais sobre meio ambiente, Recursos naturais renováveis e
não-renováveis, Tipos de poluição ambiental, Biodiversidade, Fontes naturais e alternativas de energia, aspectos legais e
institucionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aula 1: Engenharia Ambiental (histórico, habilitações, formação)
Aula 2: Projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental da UFLA
Aula 3: Sistema CREA/CONFEA, Código de ética
Aula 4: Legislações ambientais
Aula 5: Questões contemporâneas
Aula 6: Ecossistemas e Biomas
Aula 7: Primeira avaliação
Aula 8: Ciclos Geoquímico
Aula 9: Hidrológico e Sedimentológico;
Aula 10: Recursos hídricos
Aula 11: Visita técnica à ETE de Lavras
Aula 12: Visita técnica à ETA de Lavras
Aula 13: Meio terrestre
Aula 14: Meio atmosférico
Aula 15: Energia e meio ambiente
Aula 16: Visita técnica a empresa Camargo Côrrea (Plano ambiental)
Aula 17: Segunda avaliação

OBSERVAÇÃO
1.Avaliações descritivas (2 provas): 60%

2.Trabalho de revisão e estudo de caso (grupo de 5 alunos): 20%

3. Análise de artigos (grupo de 5 alunos): 20%

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; BARROS, M. T. L.; SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER,
S. Introdução à engenharia ambiental, Prentice Hall, São Paulo, 2002.
MILLER JR, G. T. Ciência ambiental. São Paulo: Thompson Learning, 2007, 501p. 305p.
MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. ABES. 1997. 167 p.
ZILBERMAN, I. Introdução à engenharia ambiental. Editora da ULBRA. 1997. 103p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EHINRICHS, R.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Thomson, 2003.
MARTINI JÚNIOR, L. C. Gestão ambiental na indústria. Rio de Janeiro: Destaque, 2003.
MERlCO, L. F. Introdução à economia ecológica. Blumenau: FURB, 2003.

1/1
Código: GQI101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI101 Química Geral 2 34 0 34

EMENTA
Conceitos em química. Ligações químicas. Íons e Moléculas. Soluções. Cinética e equilíbrio. Reações químicas. Avaliações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - CONCEITOS EM QUÍMICA
Átomos e moléculas.
Propriedades periódicas.

2 - LIGAÇÃO QUÍMICA
Ligações iônicas, covalentes e suas estruturas eletrônicas.
Orbitais moleculares.
Ressonância.
Polaridade de ligação.

3 - ÍONS E MOLÉCULAS
Propriedades físicas dos agregados iônicos e moleculares.
Propriedades dos íons e estrutura das moléculas.
Hibridação dos Orbitais.
Polaridade moleculares.
Interações iônicas e moleculares.

4 - GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS


Teoria cinética dos gases e efeito da pressão e temperatura.
Gases reais e ideais.
Propriedades e conceitos gerais dos líquidos e sólidos.
Mudanças de estados ? Diagrama de fases de substâncias puras.

5 - SOLUÇÕES
Natureza das soluções.
Concentrações das soluções.
Processo de solubilização em soluções líquidas.
Propriedades coligativas.

6 - CINÉTICA QUÍMICA E EQUILÍBRIO


Fatores que afetam a velocidade das reações.
Cinética das reações químicas.
Reversibilidade e equilíbrio nas reações químicas e equilíbrio heterogênio.
Princípio de Le Chatelier.

7 - FUNDAMENTOS DAS REAÇÕES QUÍMICAS


Conceito ácido-base.
Neutralização.
Reações de oxidação-redução.
Termoquímica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINS, P. e JONES, L.; Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Bookman, Porto Alegre, 2001.

SLABAUGH, W. H. e PARSONS, T. D.; Química Geral, 2a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1982.

Oxtoby, D.W.; Nachtried, N.H.; Freeman, W.A.; Chemistry: Science of Change. Saunders, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1987.

1/2
Código: GQI101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, E. J. e STANITSKI, C. L.; Princípios de Química, 6a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., Rio de Janeiro, 1990.
ROSENBERG, J.L.; Química Geral, 6a ed., McGraw Hill, São Paulo, 1982.

2/2
Segundo Período

2º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GBI139 ECOLOGIA BÁSICA 2 34 0 34

GCH102 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 4 68 0 68

GCH106 INGLÊS INSTRUMENTAL II 2 17 17 34 GCH103

GEX132 LABORATÓRIO DE FÍSICA I 2 0 34 34 GEX113


GEX102,
GEX106 CÁLCULO II 4 68 0 68
GEX104
GEX113 FISICA I 4 68 0 68 GEX104
GNE138 DESENHO TÉCNICO II 3 17 34 51 GNE102
GQI134 QUÍMICA ANALÍTICA 4 34 34 68 GQI101
TOTAL 25 306 119 425
Código: GBI139
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI139 Ecologia Básica 2 34 0 34

EMENTA
Definição de ecologia e sua relação com outros ramos da ciência; Fatores ecológicos; Nicho ecológico e adaptação; Ecologia de
populações; Ecologia de comunidades; Ecossistemas; Sucessão Ecológica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
1.1.Apresentação dos professores e alunos
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

2.Definição de ecologia e sua relação com outros ramos da biologia


2.1.Ecologia como ciência
2.2.Distinção entre ecologia e ambientalismo
2.3.Relação da ecologia com a genética, evolução, comportamento e fisiologia.

3.Fatores ecológicos
3.1.Principais fatores que afetam a distribuição e abundância
3.2.Classificação dos fatores ecológicos
3.3.Limites de tolerância
3.4.Lei do mínimo
3.5.Espécies indicadoras
3.6.Fatores ecológicos e a agropecuária

4.Nicho ecológico
4.1.Definição de nicho
4.2.Tamanho e sobreposição de nichos
4.3.Tamanho do nicho e distribuição geográfica

5.Ecologia de populações
5.1.Definição de população biológica
5.2.Crescimento populacional
5.3.Capacidade suporte do meio ambiente
5.4.Regulação populacional
5.5.Estratégias ?r?e ?k?

6.Ecologia de comunidades
6.1.Definição de comunidade
6.2.Diversidade e distribuição de abundância
6.3.Comunidades tropicais versus temperadas
6.4.Mudanças ambientais e a estrutura de comunidades bióticas
7.Ecossistemas
7.1.Definição de ecossistemas
7.2.Fluxo de energia e matéria
7.3.Pirâmides de energia, biomassa e de indivíduos
7.4.Acúmulo de substâncias

8.Sucessão
8.1.Modelos de sucessão
8.2.Fluxo de energia e matéria
8.3.Pirâmides de energia, biomassa e de indivíduos.

9. Avaliação
9.1. Avaliação do conteúdo do curso
9.2. Avaliação de atuação do aluno
9.3. Avaliação da atuação do professor
9.4. Avaliação da infraestrutura em que se desenvolve o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bibliografia básica: (máximo 03 normas ABNT)

1/2
Código: GBI139
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BEGON, M.; HARPER, J.L.; TOWSEND, C.R. 1996. Ecology: individuals, populations and communities (3ª ed.). Oxford:Blackwell
Science. 1068p.
RICKEFS, E. 2001. A economia da natureza (5ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 503p.
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. 2001. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues. 328p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bibliografia Complementar
ALTIERI, M. 1998. Agroecologia. Editora da UFRGS. 89 p.
DAJOZ, R. 1973. Ecologia geral. Ed. USP, 2ª ed. 472 p.
EDWARDS, P.J. & WRATTEN, S.D. 1981. Ecologia das interações. Animal/Planta. 71 p.
HUECK, K. 1971. As florestas da América do Sul. Ecologia, composição e importância econômica. Editora Polígono, S.A São
Paulo, 466 p.
JANSEN, D.H. 1980. Ecologia vegetal nos trópicos. EDUSP. 79 p.
KREBS, C. 1985. Ecology. Harper & Row. 3ª ed.
ODUM, E.P. 1988. Ecologia. Ed. Interamérica, 2ª ed. 434 p.
PRINGLE, L. 1971. Ecologia ? ciência da sobrevivência. Ed. Atlântica. 153 p.
RICKEFS, E. A economia da natureza . Guanabara/Kogan. 1996. 620 p.
SOLOMON, M.E. 1980. Dinâmica de populações. Editora pedagógica e Universitária, São Paulo. 78p.

2/2
Código: GCH102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCH102 Introdução à Filosofia 4 68 0 68

EMENTA
Introdução à história da filosofia. Lógica, epistemologia e metafísica. Conhecimento, ética e verdade. Ciência e revolução científica.
A construção do pensamento lógico. A natureza crítica da filosofia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(A) Platão
A Natureza simbólica do pensamento.
Textos base: Teeteto e Sofista.
1. O problema da definição do conhecimento;
2. O problema do erro e a questão do não ser;
3. Refutação da tese de Parmênides;
4. O problema da predicação;
5. Que propriedades um símbolo deve possuir para manter uma relação de ?veracidade? com a realidade.

(B) Aristóteles
Metafísica e Epistemologia.
Textos base: Analíticos Posteriores.
6. Linguagem e ser;
7. A estrutura do silogismo;
8. O silogismo demonstrativo como base para a caracterização da ciência;
9. O problema das primeiras premissas.

(C) Descartes
Fundamento do conhecimento no sujeito e a dúvida metódica.
Texto base: Meditações.
10. O argumento do sonho;
11. O deus enganador;
12. O Gênio maligno;
13. O cogito;
14. A idéia de Deus como garantia do mundo exterior.

(D) Kant
A solução Crítica.
Texto base: Segundo Prefácio à Crítica da Razão Pura.
15. A Revolução Copernicana;
16. A limitação do saber;
17. Diferença entre puro e empírico, analítico e sintético.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Analíticos posteriores. (Trad.: P. Gomes) Lisboa: Guimarães Editores, 1987.


DESCARTES, R. (1641) Meditações metafísicas (Trad.: B. Prado Jr.) Em: Os Pensadores. São Paulo, Abril Cultural, 1972.
HUME, D. (1748) Investigação sobre o entendimento humano. (Trad. A. Morão) Lisboa: Edições 70, 1989.
KANT, I. (1781) Crítica da Razão Pura. (Trad.: V. Rohden) Em: Os Pensadores, Abril Cultural, São Paulo: 1978.
PLATÃO. Sofista. (Trad.: J. Paleikat e Cruz Costa) Rio de Janeiro: Editora Globo, 1955.
PLATÃO. Teeteto. (Trad.: C. A. Nunes) Belém: UFPA, 2001.
WITTGENSTEIN, L. (1969) Da Certeza. (Trad.: M. E. da Costa) Lisboa: Edições 70, 1998.
WITTGENSTEIN, L. (1921) Tractatus Logico-philosophicus. (Trad. L. H. Lopes dos Santos) São Paulo: Edusp, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AUBENQUE, P. (1962) ?Être et Langage?. Em: Le Problème de l´ être chez Aristote. Paris: PUF.
BOLZANI FILHO, R. (2006) ?Platão: Verdade e justiça na cidade?. Em: FIGUEIREDO, V. B. (Org.) Seis filósofos na sala de aula.
São Paulo: Berlendis & Vertecchia.
BRÉHIER, E. (1938) História da filosofia. (Trad.: E. Sucupira Filho) São Paulo: Mestre Jou, 1977.

1/2
Código: GCH102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

CARROLL, L. (1895) ?O que a tartaruga disse a Aquiles?. Em: As aventuras de Alice no país das maravilhas. (Trad. e org.
Sebastião Uchôa Leite). São Paulo: Summus, 1980.
CHÂTELET, F. (1973) História da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.
KOYRÉ, A. (1943) "Galileu e Platão". Em: Estudos de história do pensamento científico.(Trad.: M. Ramalho) Rio de Janeiro:
Forense-Universitária, 1991.
LEOPOLDO E SILVA, F. (1993) Descartes: A metafísica da modernidade. São Paulo: Editora Moderna.
LOPES DOS SANTOS, L. H. (1996) ?A harmonia essencial? Em: NOVAES, A. (Org.) A crise da razão. São Paulo: Companhia das
Letras.
PASCAL, G. (1977) O pensamento de Kant. (Trad.: R. Vier) Petrópolis: Vozes, 1992.
PORCHAT PEREIRA, O. (2000) Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo: Unesp.
REGO, P. C. (2006) ?Kant: a revolução copernicana na filosofia?. In: FIGUEIREDO, V. B. (Org.) Seis filósofos na sala de aula. São
Paulo: Berlendis & Vertecchia.
WATANABE, L. A. (1984) ?Filosofia antiga? Em: CHAUÍ, M. [et al.] Primeira filosofia: Lições introdutórias. São Paulo: Brasiliense.

2/2
Código: GCH106
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCH106 Inglês Instrumental II 2 17 17 34

EMENTA
Aspectos contextuais e textuais, gramaticais e lexicais pertinentes à compreensão de gêneros diversos especialmente acadêmicos,
ampliação de estratégias de leitura.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Estratégias de leitura: inferência lexical, entendimento de pontos principais (Skimming), informação não verbal, conhecimento de
mundo, localização de informações específicas no texto (Scanning)
2.Grupos nominais
3. Função de tempos verbais
4.Verbos anômalos
5. Estrutura de resumos.
6. Avaliação contínua por desempenho; participação; interesse e desenvolvimento cognitivo e estratégico; avaliações em pares e
individuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRAVEN, M. Reading Keys: developing. Oxford: MacMillan, 2007.


MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, módulo II. São Paulo: Texto Novo, 2004.
SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. Barueri: Disal Editora, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CELANI, M. A. A. et alii. ESP in Brazil 25 years of evolution and reflection. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: EDUC. 2005.

CORTE, A. C. O., FISCHER, C. R. Introdução, conclusão e ?abstract? em relatórios de pesquisa em língua inglesa. In:
GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 45-53. 2000.
____________________________. A leitura em língua estrangeira e a inferência lexical: um caminho para a proficiência. In:
GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 55-62. 2000.
COSTA, H. B. A. Um ensino específico da leitura: o ensino instrumental. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n.3,
p. 63-72. 2000.
CRISTÓVÃO, V. L. L., et alii. Cartas de pedido de conselho: da descrição de uma prática de linguagem a um objeto de ensino.
Linguagem & Ensino. v. 9, n. 1, p. 41-76. 2006.
DUGAICH, C. M. Leitura crítica. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 73-86. 2000.
GRELLET, F. Developing reading skills. Cambridge: Cambridge University Press. 1981.
GUANDALINI, E. O. Técnicas de leitura em inglês, estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.
RAMOS, R. C. G. Gêneros textuais: uma proposta de aplicação em cursos de inglês para fins específicos. The ESPecialist. v. 25; n.
2, p. 107-129. 2004.
SPECTOR-COHEN, E., KIRSCHNER, M., WEXLER, C. Designing EAP reading courses at the university level. English for Specific
Purposes. v. 20. p. 367-386. 2001.

1/1
Código: GEX106
Revisão: 1
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX106 Cálculo II 4 68 0 68

EMENTA
Equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda ordem. Funções reais de várias variáveis reais. Limites e continuidade.
Derivadas parciais. Integrais duplas e triplas. Áreas e volumes. Aplicações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Equações diferenciais de primeira ordem.


2.1 Tipo, ordem, soluções gerais e particulares.
2.2 Equações lineares com coeficientes variáveis.
2.3 Equações separáveis.
2.4 Equações homogêneas.
2.5 Aplicações.

3. Equações diferenciais lineares de segunda ordem.


3.1 Equações homogêneas com coeficientes constantes.
3.2 Equações não homogêneas: método dos coeficientes indeterminados e variação dos parâmetros.
3.3 Aplicações.

4. Derivadas parciais.
4.1 Funções de duas ou mais variáveis.
4.2 Limites e continuidade.
4.3 Derivadas parciais.
4.4 Diferenciabilidade.
4.5 Regra da cadeia.
4.6 Planos tangentes e retas normais.
4.7 Derivadas direcionais e gradientes.
4.8 Máximos e mínimos de funções de duas variáveis.
4.9 Multiplicadores de Lagrange.
4.10 Aplicações.

5. Integrais múltiplas.
5.1 Integrais duplas.
5.2 Integrais duplas em coordenadas polares.
5.3 Áreas e volumes.
5.4 Integrais triplas.
5.5 Centro de massa e momento de inércia.
5.6 Integrais triplas em coordenadas cilíndricas e esféricas.
5.7 Mudança de variáveis e Jacobiano.

6. Avaliação.
6.1 Avaliação do conteúdo do curso.
6.2 Avaliação da atuação do aluno.
6.3 Avaliação da atuação do professor.
6.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. Porto Alegre, Bookman, 2000.


BOULOS, P., ABUD, Z.I. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2002.
SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOYCE, W.E., DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno.
Rio de Janeiro: LTC, 2002.
1/2
Código: GEX106
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

FLEMMING, D.M., GONÇALVES, M.B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999.
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
MUNEM, M.A., FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 1988.
LARSON, R.E., HOSTETLER, R.P., EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

2/2
Código: GEX113
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX113 Física I 4 68 0 68

EMENTA
Cinemática. Dinâmica de uma partícula. Momento linear. Trabalho e energia. Conservação. Dinâmica de um sistema de partículas.
Forças internas e externas. Conservação do momento linear. Rotação de uma partícula. Momento angular. Torque. Conservação
do momento angular. Dinâmica do corpo rígido. Leis de Kepler, Lei da Gravitação de Newton,

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Sistemas de Medidas
3. Movimento em uma dimensão
3.1 Deslocamento, velocidade média e instantânea. Aceleração média e instantânea
4. Movimento em duas e três dimensões
4.1 Vetores e operações vetoriais
4.2 Vetor deslocamento, velocidade e aceleração
4.3 Movimento Curvilíneo
5. Dinâmica Newtoniana
5.1 Leis de Newton
5.2 Forças da Natureza
5.3 Aplicações das Leis de Newton
6. Trabalho e Energia
6.1 Trabalho e Energia Cinética
6.2 Trabalho e Energia em três dimensões
6.3 Potência
6.4 Energia Potencial
6.5 Forças conservativas e não conservativas
6.6 Conservação de Energia
6.7 Teorema Trabalho/Energia
7. Sistema de Partículas e Conservação de Momento
7.1 Centro de Massa e Energia Potencial de um sistema
7.2 Movimento de um centro de massa
7.3 Conservação do momento
7.4 Energia Cinética de um sistema
7.5 Colisões
7.6 Referencial do centro de massa
7.7 Sistemas de massa variável
8. Rotação
8.1 Velocidade e aceleração angulares
8.2 Torque, momento de inércia e 2a Lei de Newton para rotação
8.3 Teorema dos eixos paralelos
8.4 Aplicações da 2a Lei de Newton para rotação
8.5 Energia Cinética rotacional
9. Conservação do momento angular
9.1 Natureza vetorial da rotação
9.2 Produto vetorial
9.3 Momento angular e torque
9.4 Conservação do momento angular
10.1 Leis de Kepler
10.2 Lei da Gravitação de Newton
10.3 Derivação das leis de Kepler
10.4 Forças Tidal e Limite de Roche

1
Código: GEX113
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

11. Avaliação
11.1 Avaliação do conteúdo do curso
11.2. Avaliação da atuação do aluno.
11.Avaliação da atuação do professor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIPLER, P. A. Física. Vol. 1. 4a. Edição. Livro Técnico e Científico S.A. 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. 4a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2002.
ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. 1999. 932p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FEYNMANN, R.P., LEIGHTON, R. B., SANDS, M. The Feynman lectures on Physics. Vol 1. Addison-Wesley Publishing Company

NUSSENZVEIG, H., M. Curso de Física Básica. Vol. 1. 2a. Edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2000.

2
Código: GEX132
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX132 Laboratório de Física I 2 0 34 34

EMENTA
Cinemática

Dinâmica

Conservação da Energia

Corpos Rígidos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Noções sobre cálculo de incertezas experimentais

Experimento 1: Cinemática do movimento unioformemente variado

Experimento 2: Cinemática do movimento de projéteis

Experimento 3: Determinação experimental da aceleração da gravidade através de um pêndulo simples

Experimento 4: Verificação experimental da Lei de Hooke

Experimento 5: Estática

Experimento 6: estudo dinâmico do movimento circular e uniforme.

Experimento 7: Conservação da energia mecânica

Experimento 8: determinação experimental do momento de inércia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Curso de Física Básica (volume 1) , H. Moysés Nussenzveig. Editora edgard Blücher (2002).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GNE138
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE138 Desenho Técnico II 3 17 34 51

EMENTA
Introdução à disciplina; Desenho Técnico Moderno; Normas Técnicas ABNT; Sistemas de Projeção e Representação; Cortes e
Seções; Cotagem de Desenho Técnico; Roscas; Tolerâncias e Ajustes; Função e Representação dos Principais Elementos de
Máquinas; Desenho Assistido por Computador - CAD.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à disciplina
1.1 Apresentação dos professores e estudantes
1.2. Apresentação do plano de curso
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino, aprendizagem e avaliação
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas na formação do profissional
1.4.1. Importância do Desenho Técnico na Engenharia
1.4.2. Aplicações do Desenho Técnico na Engenharia
2. Desenho Técnico Moderno
2.1 Classificação do Desenho Técnico
2.2 Elaboração de Desenho Técnico
2.3 O Desenho Técnico nas várias fases de projeto
2.4 Desenhos de conjunto, de definição e de montagem.
2.5 Introdução ao Desenho Assistido por computador (Editor Gráfico2D)
3. Normas Técnicas ABNT
3.1 Normas em Desenho Técnico
3.2 Aplicações dos tipos de linhas em Desenho Técnico
3.3 Exercícios - Desenho Assistido por computador
4. Sistemas de projeção e representação (12h/a)
4.1 Projeção ortogonal
4.1.1 Vistas principais
4.1.2 Vistas parciais, deslocadas, intrrompidas e de detalhe
4.1.3 Vistas auxiliares
4.1.4 Representações convencionais e simplificadas
4.2 Projeção oblíqua e cônica
4.3Perspectivas
4.4 Exercícios - Desenho Assistido por computador
5. Cortes e Seções
5.1 Corte pleno
5.2 Meio corte
5.3 Corte em desvio(corte por planos paralelos e concorrentes)
5.4 Omissão de corte
5.5 Meio corte
5.6 Seção
5.7 Hachuras
5.8 Rupturas
5.9 Exercícios - Desenho Assistido por computador
6. Cotagem de Desenho Técnico
6.1 Cotagem de Desenho Mecânico
6.2 Cotagem de Desenho de Estruturas
6.3 Cotagem de Desenho Topográfico
6.4 Exercícios - Desenho Assistido por computador
7. Roscas
7.1 Tipos de roscas
7.2 Representação de roscas
7.3 Exercícios - Desenho Assistido por computador
8. Tolerâncias e ajustes
8.1 Tolerância ISO (Furo e Eixo)
8.2 Tolerância de forma
8.3 Exercícios - Desenho Assistido por computador
9. Função e Representação dos principais Elementos de Máquinas
9.1 Parafusos; porcas; arruelas; chavetas; lingüetas; rebites; molas; rolamentos; pinos/contra pinos; polias; correias, mancais e
engrenagens, catracas; correntes.
10. Projeto Final em Desenho Assistido por Computador - CAD

1
Código: GNE138
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2 /2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. A. SILVA, C. T. RIBEIRO, J. DIAS, L. SOUSA, Desenho Técnico Moderno, 9ª Edição, Editora LIDEL, ISBN 972-757-337-1, 2009.

2. FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7. ed. São Paulo: Globo, 2002. 1093 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. JÚNIOR, A. R. P.Noções de geometria descritiva. v.2. 30.ed. São Paulo: Livraria Nobel, 1990. 327 p.
2. Provenza, F. Desenhista de máquinas. São Paulo: Escola Pró-Tec. 192. 403p.

2
Código: GQI134
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI134 Química Analítica 4 34 34 68

EMENTA
Introdução, análise titrimétrica, equilíbrio iônico aplicado para ácidos e bases, produto iônico da água, solução tampão, indicadores
ácido-base, espectroscopia na região do UV-vis e espectroscopia de chama.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Introdução
1.1 - Conceitos gerais
1.2 - Aplicações
1.3 - Principais técnicas de análise por via úmida
1.4 - Principais técnicas de análise instrumental

2 - Análise titrimétrica
2.1 - Equivalência química
2.2 - Aparelhagem
2.3 - Classificação
2.4 - Padrões
3 - Equilíbrio iônico aplicado para ácidos e bases
3.1 - Conceitos
3.2 - Parâmetros para medidas da força de ácidos e bases
3.3 - Efeito do íon comum
4 - Produto iônico da água - pH
4.1 - Conceitos
4.2 - Medidas de pH e pOH
4.3 - pH de ácidos, bases e sais
5 - Solução tampão
5.1 - Conceitos
5.2 - Equação de Henderson-Hasselback
5.3 - Capacidade freadora das soluções tampão
5.4 - Preparo de solução tampão
6 - Indicadores ácido-base
6.1 - Conceitos
6.2 - Principais indicadores
6.3 - Escolha de indicadores
7 - Espectroscopia na região do UV-vis.
7.1 - Conceitos
7.2 - Lei de Lambert-Beer
7.3 - Instrumentação
7.4 - Aplicações
8 - Espectroscopia de chama
8.1 - Conceito: espectroscopia de emissão e de absorção atômica
8.2 - Lei de distribuição de Boltzmann
8.3 - Instrumentação
8.4 - Aplicações
Parte Prática

01 - Preparação de Soluções.
Para todos os cursos.
02 - Padronização da solução de HCl (0,1 N) com Borax.
Para todos os cursos.
03 - Preparo e padronização de uma solução de KOH 0,1 M (volumetria de neutralização).
Para todos os cursos.
04 - Determinação da acidez em diversos compostos naturais (volumetria de neutralização).
Para todos os cursos.
05 - Determinação de Nitrogênio por volumetria de neutralização.
Determinação de N em proteína - cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária
Determinação de N no fertilizante sulfato de amônio - cursos de Agronomia e Engenharia Florestal.

1
/3
Código: GQI134
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

06 - Determinação de cloreto de sódio e cloreto de potássio (volumetria de precipitação).


Determinação de cloreto de sódio no soro fisiológico - cursos de Zootecnia e Medicina
Veterinária.
Determinação de cloreto de potássio no fertilizante cloreto de potássio ? cursos de Agronomia e Engenharia Florestal.
07 - Determinação da concentração de peróxido de hidrogênio na água oxigenada (volumetria de oxi-redução).
08 - Preparo de solução tampão pH 10 de NH4Cl/NH4OH 0,25 mol.L-1.
09 - Determinação de cálcio e magnésio no calcário (volumetria de complexação).
Determinação de cálcio no calcário calcítico (uso animal) ? cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária.
Determinação de cálcio e magnésio no calcário dolomítico ? cursos de Agronomia e Engenharia
Florestal.
10 - Titulação potenciométrica de HAc com KOH 0,1 M.

11 - Análise instrumental I: espectroscopia na região do UV-vis. (análise de fósforo em material vegetal).

12 - Análise instrumental II: espectroscopia de chama. (análise de zinco e potássio em extratos vegetal e animal).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JefFery, G. H.; Bassett, J.; Mendham, J.; Denney, R.C.; VOGEL, Análise Química Quantitativa, Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan S.A, 5a ed.. 1992.

**Ohlweiler, O. A., Química Analítica Quantitativa, Livro Técnico S.A. 3a ed., vols. 1, 2 e 3, 1982.
***Skoog, D. A.; Holler, F.J.; Nieman, T. A.; Principles of Instrumental Analysis. Saunders College Publishers, 5a ed., 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Blaedel, W. J.; Melocke, V. W.; Elementary Quantitative Analysis. Harper & Row, Publishers, N.Y., Evanston, and London, 2a
ed. 1963.

2
/3
Terceiro Período

3º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GBI128 CITOLOGIA 3 17 34 51

GBI142 ECOLOGIA GERAL E APLICADA 4 34 34 68 GBI139

GCH104 SOCIOLOGIA 4 68 0 68
GCS101 INTRODUÇÃO A CIÊNCIA DO SOLO 3 17 34 51
GDE125 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE 2 34 0 34
GEX108 CÁLCULO III 4 68 0 68 GEX106

GEX134 FISICA II 4 68 0 68 GEX113


GEX132
GEX135 LABORATÓRIO DE FÍSICA II 2 0 34 34 GEX134
GEX113
GQI135 QUÍMICA ORGÂNICA 3 51 0 51 GQI101

TOTAL 29 357 136 493


Código: GBI128
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI128 Citologia 3 17 34 51

EMENTA
O conteúdo teórico é introduzido com o histórico desta área do conhecimento, níveis de organização da vida e a organização geral
das células procarióticas e eucarióticas. Segue a abordagem geral das principais moléculas que compõem os organismos vivos
(água, carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos nucléicos). Com ênfase em células eucariontes, são abordadas a morfologia,
função e particularidades dos seguintes constituintes celulares: membranas biológicas e transporte através da mesma, glicocálix,
parede celular, citoesqueleto, núcleo, ribossomo, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomo, vacúolo, peroxissomo,
glioxissomo, mitocôndria e cloroplasto. O curso se encerra com o tópico de divisão celular: mitose e meiose. O conteúdo prático
compreende aspectos teóricos da microscopia de luz, bem como seu uso no estudo de alguns tópicos abordados na parte teórica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.INTRODUÇÃO 1.1Apresentação dos professores e alunos. 1.2Apresentação do plano de curso.1.3Metodologia do
ensino-apredizagem e avaliação.1.4A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. 1.5A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 2.A BASE CELULAR DA VIDA 2.1Histórico da Citologia 2.2Os níveis de organização da vida
2.3Organização geral das células procarióticas e eucarióticas 3.MICROSCOPIA ÓTICA 3.1Partes do microscópio de luz e suas
funções 3.2Conceitos relacionados à microscopia de luz 3.3Métodos citoquímicos de estudo da célula: lâminas provisórias e
permanentes 3.4Cortes Histológicos 3.5Microscópio eletrônico 4.ORGANIZAÇÃO MOLECULAR DA CÉLULA 4.1Água e sais
minerais
4.2Carboidratos 4.3Lipídeos 4.4Proteínas 4.5Ácidos nucléicos 5.ENVOLTÓRIOS E MEMBRANAS 5.1Membranas biológicas
5.2Transporte através das membranas 5.3Cobertura da membrana em células animais 5.4Parede Celular 6.CITOESQUELETO
6.1Microtúbulos: estrutura, função e estruturas microtubulares 6.2Microfilamentos: estrutura e função 6.3Filamentos
Intermediários: estrutura e função 7.NÚCLEO 7.1Variações no número e forma de núcleos 7.2Estruturas do núcleo: envoltório
nuclear, nucléolo, DNA cromossomal e sua compactação, a estrutura dos cromossomos, eurocramatina e heterocromatina.
8.ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS 8.1Os ribossomas e a síntese protéica 8.2Retículo endoplasmático, complexo de Golgi e a
via biossintética-secretora 8.3Os Lisossomas e a Via Endocítica 8.4Vacúolo e organelas conversoras de energia: mitocôndria e
cloroplasto 8.5Peroxissomas 9.O CICLO CELULAR E MEIOSE 9.1Intérfase 9.2 Mitose 9.3Meiose 9.4Diferenciação celular
10.AVALIAÇÃO 10.1Avaliação do conteúdo do curso 10.2Avaliação de atuação do aluno 10.3Avaliação da atuação do professor
10.4Avaliação da infra-estrutura em que se desenvolve o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De ROBERTIS, E.M.F.; HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro. 3a Edição. Ed. Guanabara Koogan, 2001.
418 p.
DAVIDE, L.C.; TORRES, G.A ; PEREIRA, I.A.M..Citologia (Apostila Prática) . 2005. 94p
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Jeneiro. 8a Edição. Ed. Guanabara Koogan, 2005. 352 p..

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos da
Biologia celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. 1294 p.
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. A célula. 2. ed. Barueri: Manole, 2007.
COOPER, G. M. A célula: uma abordagem molecular. 2. ed. Porto Alegre: Art Med, 2000.
DARNELL, J.; LODISH, H.; BALTIMORE, D. Molecular Cell Biology, Segunda edição, New York, Scientific American Books, 1990.
1105 p.
DAVIDE, L.C.; PEREIRA, I.A.M. & TORRES, G.A. Citologia. Textos Acadêmicos UFLA/FAEPE. 2006. 144 p.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D.L.; LODI, W.R.N. Princípios de Bioquímica. Editora Sarvier. 3 ed. 2002 . 975 p.
MELO, R.C.N. Células e microscopia: princípios básicos e práticas. Juiz de Fora. Editora UFJF. 2002. 144 p.
POLIZELI, M.L.T.M. Manual Prático de Biologia Celular. Ribeirão Preto. Editora Holos. 1999. 72 p.
PURVES, W.K; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C. Vida: a Ciência da Biologia. 6a ed. Artmed Editora. 2002.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Tradução por Benko-Iseppon et al. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.

1/1
Código: GBI142
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI142 Ecologia Geral e Aplicada 4 34 34 68

EMENTA
Valores econômicos da biodiversidade; Fragmentação florestal; Estratégias para Conservação; Medindo a diversidade biológica;
Estudos de impacto ambiental; Abordagens atuais em Ecologia Aplicada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução
Apresentação dos professores e alunos
Apresentação do plano de curso
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
A disciplina na formação do profissional e da pessoa

Valor e uso de recursos naturais


Valores econômicos diretos e indiretos da diversidade
Recursos renováveis e não renováveis
Sustentabilidade de uso
Preservação e conservação de recursos

Degradação de ecossistemas e Fragmentação de Habitat


Efeitos da degradação sobre a biodiversidade
Efeitos da fragmentação de ecossistemas sobre as comunidades
Efeito de borda.
Recuperação de áreas degradadas

Estratégias para reduzir impactos


Recuperação de áreas degradadas
Criação de corredores ecológicos
Trampolins ecológicos e manejo da matriz
Áreas prioritárias para Conservação

Legislação ambiental
Lei de Crimes Ambientais
Licenciamento ambiental de empreendimentos
Código florestal
Principais resoluções do CONAMA

Estudos de impacto ambiental e Monitoramento ambiental


Formas de Abordagem e aplicação
Composição de equipes e qualidade do trabalho
Medindo a diversidade e apresentando os resultados

Organismos bioindicadores
Monitorando o ambiente através de organismos vivos
Principais características e grupos bioindicadores
Estratégias de amostragem e análise

Avaliação
Avaliação do conteúdo do curso
Avaliação de atuação do aluno
Avaliação da atuação do professor
Avaliação das condições materiais, físicas ... em que se desenvolve o curso.

Ao longo da disciplina, temas atuais de ecologia relacionados á disciplina serão trazidos para discussão junto aos alunos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Ed. da UEL.


MILLER JR., G.T. Ciencia Ambiental. Thomson Learning editora. 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, J. R. de; PANNO, M; OLIVEIRA, S. G. de. Perícia ambiental. Editora Thex.

1/2
Código: GBI142
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BAYDACK, R.K (ed.). Pratical aproaches to the conservation of biological diversity. 1998.
BEEBY, A. Applyng ecology. London: Chapman Hall. 1993. 441p.
BRITO, M. C. W. Unidades de conservação: intenções e resultados. ed. 2. Annablume. 2003.
BUNCE, R.G.H.; RYSZKOWKIi, L.; PAOLETTI, M.G. (eds.) 1993. Landscape ecology and agroecosystems. Boca Raton, Lewis
publisher. 241 p.
HOAGE, R.J.. Animal extinctions: what everyone should know. Washington, Smithsonian Institution Press. 1985.
KREBS, C.J. Ecología: análisis experimental de la distribuición y abundancia. Madrid, Ediciones Pirámide. 1985.
PIMM, S.L. The balance of nature?: ecological issues in the conservation of especies and communities. 1991.
SMITH, J., ENGLER, E. Environmental Sciences. New York. 1995.
WHITMORE, T.C.; SAYER, J.A. (eds.) Tropical deflorestation and species extinction. 1992. London, Chapmall & Hall. 153p

2/2
Código: GCH104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCH104 Sociologia 4 68 0 68

EMENTA
Sociologia e sociedade; As principais correntes teóricas da sociologia; Instituições e Estruturas Sociais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Sociologia como ciência: o contexto histórico de surgimento da Sociologia.
2. Cultura, socialização e Instituições sociais.
3. Estratificação e classes sociais.
4. Poder e dominação.
5. Ideologia e movimentos sociais.
6. Trabalho e cidadania.
7. Teorias da globalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DURKHEIM, Émile. Durkheim: sociologia. (Coleção Grandes Cientistas Sociais; 1). José Albertino Rodrigues (Org.). São Paulo: Ed.
Ática, 1978.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MARX, Karl. Marx: sociologia. (Coleção Grandes Cientistas Sociais; 10). Octavio Ianni (Org.). São Paulo: Ed. Ática, 1982.
WEBER, Max. Weber: Sociologia. (Coleção Grandes Cientistas Sociais, 13). Gabriel Cohn (Org.). São Paulo: Ed. Ática, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARON, Raymond. Etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia da Letras, 1985.
BOUDOU, R. & BOURRICAUD, F. Dicionário Crítico de Sociologia. São Paulo: Ática, 1993.
CATTANI, Antonio David & HOLZMANN, Lorena. (orgs.) Dicionário de Trabalho e Tecnologia. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2006.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro. Zahar, 1990.
IANNI, Otávio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
WRIGTH MILLS, C. A imaginação sociológica. 3a ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

1/1
Código: GCS101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS101 Introdução à Ciência do Solo 3 17 34 51

EMENTA
MINERALOGIA: Estudo dos minerais nos aspectos de conceito, nomenclatura, número e importância, gênese, propriedades,
reconhecimento macroscópico e importância agrícola.
PETROLOGIA: Estudo das rochas nos aspectos de conceito, gênese, classificação, distribuição, reconhecimento macroscópico e
importância agrícola.
INTEMPERISMO FÍSICO E QUÍMICO: Desintegração física e decomposição química dos minerais e rochas. Principais grupos de
materiais de origem do solo.
ESBOÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO: Complexo Cristalino Brasileiro, bacias sedimentares marginais, origem e evolução.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de Ensino - Aprendizagem e Avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina na formação do profissional e da pessoa.

UNIDADE 2 - MINERALOGIA TEÓRICA


2.1 Espécie mineral ? conceito, nomenclatura, número e importância.
2.2 Divisões da Mineralogia.
2.3 Matéria Cristalina e Amorfa.
2.4 Principais Processos de Formação dos Minerais.

UNIDADE 3 - MINERALOGIA PRÁTICA


3.1 Noções Gerais de Propriedades dos Minerais.
3.2 Descrição e Apresentação dos Principais Minerais Formadores das Rochas.
3.3 Descrição e Apresentação dos Principais Minerais Acessórios das Rochas.
3.4 Minerais Secundários Resultantes de Hidratação e Alteração.
3.5 Principais Minerais de Importância Agrícola.

UNIDADE 4 - PETROLOGIA TEÓRICA


4.1 Camadas da Terra.
4.2 Constituição Litológica, Mineralógica e Química da Crosta Terrestre.
4.3 Petrogênese das Rochas Magmáticas.
4.4 Petrogênese das Rochas Metamórficas.
4.5 Petrogênese das Rochas Sedimentares.

UNIDADE 5 - PETROLOGIA PRÁTICA


5.1 Classificação das Rochas Magmáticas. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.
5.2 Classificação das Rochas Metamórficas. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.
5.3 Classificação das Rochas Sedimentares. Descrição e identificação
macroscópica dos principais exemplos.

UNIDADE 6 - INTEMPERISMO FÍSICO E QUÍMICO


6.1 Desintegração Física.
6.2 Decomposição Química.
6.3 Principais Grupos de Materiais de Origem do Solo.

UNIDADE 7 - ESBOÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO


7.1 Embasamento Cristalino Brasileiro.
7.2 Bacias Sedimentares.
7.3 Bacias Marginais.
7.4 Origem e Evolução.

UNIDADE 8 - AVALIAÇÃO
8.1 Avaliação do conteúdo do curso.
8.2 Avaliação da atuação do aluno.
8.3 Avaliação da atuação do professor.
8.4 Avaliação das condições materiais físicas e de laboratório utilizadas no curso.

1/2
Código: GCS101
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BAHIA, V.G. Mineralogia e Petrologia. Lavras, COOPESAL, 1990. 121 p.


2. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.CM.; FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. (orgs.). Decifrando a Terra. São Paulo, Cia. Editora Nacional,
2000. 559 p.
3. LEINZ, V. & AMARAL, S.E. Geologia Geral. 10a Edição. São Paulo. Companhia
Editora Nacional, 1987. 397 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CURI, N. et al. Vocabulário de Ciência do Solo. Campinas, Sociedade Brasileira de


Ciência do Solo. 1993. 90 p.
MONIZ, A.C. Elementos de Pedologia. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos,
1975. 460 p.
POPP. J.H. Geologia Geral . 5a Edição. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos.
Editora S.A. 1995. 376 p.

2/2
Código: GDE125
Revisão: 3
Emissão: 09/11/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GDE125 Ciência, Tecnologia e Sociedade 2 34 0 34

EMENTA
Introdução aos temas de Ciência, Tecnologia e Sociedade. A diferença entre ciência e tecnologia. A relação entre a tecnologia e a
sociedade. A importância dos avanços científicos para a sociedade. A estrutura brasileira de Ciência e Tecnologia (C&T). A
educação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Ciência, tecnologia e reflexão ética.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Introdução
Evolução biológica e cultural do ser humano
Aspectos históricos da formação da sociedade
Revoluções: agrícola, comercial, científica, industrial e tecnológica

2) Ciência
Ciência: conceitos e definições
História da ciência: dos filósofos aos cientistas
Método científico: empirismo, racionalismo e dialética
Produção do conhecimento: prática científica e questões éticas

3) Tecnologia
Técnica, tecnologia e inovação
Tecnologias de informação e comunicação
Desenvolvimento tecnológico e (in)sustentabilidade

4) Sociedade
Conceito de sociedade
Organização da sociedade contemporânea
Acesso à informação e dinâmica da sociedade em rede
Desenvolvimento tecnológico e seus efeitos para a sociedade

5) Temas Atuais em Ciência, Tecnologia e Sociedade


Primeiro Elemento: Terra
Segundo Elemento: Água
Terceiro Elemento: Ar
Quarto Elemento: Plantas
Quinto Elemento: Animais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAZZO, Walter Antônio. Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madrid: OEI, 2003. 170 p.
BRONOWSKI, Jacob. A Escalada do Homem. 3ª Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 448 p.
LATOUR, Bruno. Ciência em Ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP, 2000. 438
p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Site do Programa Globo Universidade: http://globouniversidade.globo.com


Site da Revista Ciência Hoje: http://www2.uol.com.br/cienciahoje

1/1
Código: GEX108
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX108 Cálculo III 4 68 0 68

EMENTA
Funções vetoriais. Limites, derivadas e integrais. Campos vetoriais. Integrais de linha. Teorema de Green. Integrais de superfície.
Teorema da divergência. Teorema de Stokes. Seqüências. Séries. Critérios de convergência. Séries de funções. Série de Taylor.
Aplicações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Funções vetoriais.
2.1 Introdução às funções vetoriais.
2.2 Cálculo de funções vetoriais.
2.3 Mudança de parâmetro e comprimento de arco.
2.4 Vetores tangente, normal e binormal unitários.

3. Tópicos de cálculo vetorial.


3.1 Campos vetoriais.
3.2 Integrais de linha.
3.3 Independência do caminho e campos vetoriais conservativos.
3.4 Teorema de Green.
3.5 Integrais de superfície e aplicações.
3.6 Planos tangentes e retas normais.
3.7 Teorema da divergência.
3.8 Teorema de Stokes.

4. Séries infinitas.
4.1 Seqüências.
4.2 Seqüências monótonas.
4.3 Séries infinitas.
4.4 Testes de convergência.
4.5 Séries de Taylor e de Maclaurin.
4.6 Os testes da comparação, da razão e da raiz .
4.7 Séries alternadas e convergência condicional.
4.8 Séries de potências.
4.9 Convergência da série de Taylor.

5.Avaliação.
5.1 Avaliação do conteúdo do curso.
5.2 Avaliação da atuação do aluno.
5.3 Avaliação da atuação do professor.
5.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman, 2000.


BOULOS, P., ABUD, Z.I. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2002.
SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOULOS, P., ABUD, Z.I. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 2002.
FLEMMING, D.M., GONÇALVES, M.B. Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1999.
GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
MUNEM, M.A., FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
SIMMONS, G.F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1988.
1/2
Código: GEX108
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

LARSON, R.E., HOSTETLER, R.P., EDWARDS, B.H. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

2/2
Código: GEX134
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX134 Física II 4 68 0 68

EMENTA
Hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade. Oscilações. Ondas. Ondas em meios materiais. Temperatura, calorimetria e condução
de calor. Princípios da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.1.1. Apresentação de alunos e professor.1.2. Apresentação do plano de curso.1.3. Metodologia de
ensino-aprendizagem e avaliação.1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. 1.5. A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 2. Oscilações
2.1 Movimento harmônico simples 2.2 Energia em MHS 2.3 Sistemas oscilantes
2.4 Osciladores forçados e ressonância
3. Movimento Ondulatório 3.1 Ondas numa corda 3.2 Pulsos ondulatórios 3.3 Velocidade das ondas 3.4 Ondas harmônicas 3.5
Energia transmitidas pelas ondas 3.6 Superposição e interferência de ondas harmônicas 3.7 Ondas estacionárias e superposição 4.
Som 4.1 Velocidade de ondas sonoras 4.2 Ondas sonoras harmônicas 4.3 Ondas em três dimensões
4.4 Batimentos 4.5 Ondas sonoras estacionárias 4.6 Análise e síntese harmônica 4.7 Pacotes de ondas e dispersão 4.8 Reflexão,
refração e difração
4.9 Efeito Doppler 5. Fluidos 5.1 Densidade e pressão 5.2 Empuxo e Princípio de Arquimedes 5.3 Fluidos em movimento 5.4
Equações de Bernoulli
5.5 Fluxo viscoso 6. Temperatura e Teoria Cinética dos Gases 6.1 Equilíbrio térmico e temperatura 6.2 Escalas termométricas
6.3 Gás ideal 6.4 Teoria Cinética dos Gases 7. Calor e Primeira Lei da Termodinâmica 7.1 Calorímetros, capacidade calorífica e
calor específico
7.2 Mudança de estado e calor latente
7.3 1a Lei da Termodinâmica 7.4 Energia interna de um gás ideal 7.5 Trabalho e diagrama PV e processos quase estáticos
7.6 Capacidade calorífica de gases e sólidos
7.7 Expansão adiabática e teorema da eqüipartição 8. Segunda Lei da Termodinâmica 8.1 Máquinas térmicas, refrigeradores e
bombas de calor 8.2 Ciclo de Carnot 8.3 Irreversibilidade e desordem
8.4 Entropia 9. Propriedades Térmicas e Processos 9.1 Expansão térmica. 9.2 Equação de Van der Waals. 9.3 Diagrama de fase.
9.4 Transferência de calor: condução, convecção e radiação.
10. Avaliação 10.1 Do conteúdo do curso.
10.2 De atuação do aluno. 10.3 Da atuação do professor. 10.4 Das condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIPLER, P. A. Física. Volumes 1 e 2. 4a. Edição. Livro Técnico e Científico S.A. 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. 6a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2002.
ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. 1999. 932p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FEYNMANN, R.P., LEIGHTON, R. B., SANDS, M. The Feynman lectures on Physics. Vol 1 e 2. Addison-Wesley Publishing
Company.
NUSSENZVEIG, H., M. Curso de Física Básica. Volumes 1 e 2. 2a. Edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2000.

1/1
Código: GEX135
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX135 Laboratório de Física II 2 0 34 34

EMENTA
Introdução a Física Experimental: medida experimental, algarismos significativos, introdução a teoria dos erros, propagação e
distribuição de erros; traçado de gráficos. Realização de experimentos: Oscilações. Gravitação. Fluidos. Ondas. Leis da
Termodinâmica. Gases Ideais. Teoria Cinética dos Gases.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Empuxo.
Tensão superficial.
Capilaridade.
Oscilações.
Processos térmicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, AGOSTINHO et al. Física Experimental Básica na Universidade. Editora UFMG, 2007.
PIANCENTINI, J.J, et al. Introdução ao Laboratório de Física, Ed. UFSC, 2005.
TIPLER, P.A. Física, vol. 2, 5a. Edição, Livros Técnicos e Científicos S.A., 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HALLIDAY, D., RESNICK, r., WALKER, J. Fundamentos da Física, vol. 1, 6a. edição, Ed. LTC, 2002.
CHAVES, A. Física Básica, vol. 1, 1a. Edição, LTC, 2007.

1/1
Código: GQI135
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI135 Química Orgânica 3 51 0 51

EMENTA
Nomenclatura e propriedades químicas e físicas de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, haletos orgânicos, álcoois, fenóis,
éteres, aminas, cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos e derivados.

Estereoquímica de compostos orgânicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 ? INTRODUÇÃO. 1.1- Apresentação dos professores e alunos. 1.2- Apresentação do plano de curso. 1.3- Metodologia do
ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. 1.5 - A disciplina de formação
do profissional e da pessoa.

2 ? HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS E AROMÁTICOS 2.1 ? O Átomo de Carbono e a Química Orgânica 2.2 - Nomenclatura
2.3 - Propriedades físico-químicas 2.4 -Principais reações 2.5 - Exercícios de fixação

3 ? ESTEREOQUÍMICA 3.1 - Histórico e Importância 3.2 - Determinação da Configuração Absoluta 3.3 - Atividade Óptica. 3.4 -
Exercícios de fixação

4 ? HALETOS DE AQUILA E ARILA 4.1 - Nomenclatura. 4.2 - Propriedades físico-químicas. 4.3 - Principais reações. 4.4 -
Exercícios de fixação

5 ? ÁLCOOIS, FENÓIS E ÉTERES. 5.1 - Nomenclatura. 5.2 - Propriedades físico-químicas. 5.3 - Principais reações. 5.4 -
Exercícios de fixação

6 ? COMPOSTOS NITROGENADOS - AMINAS. 6.1 - Nomenclatura. 6.2 - Propriedades físico-químicas. 6.3 - Principais reações.
6.4 - Exercícios de fixação

7 ? ALDEÍDOS E CETONAS. 7.1 - Nomenclatura. 7.2 - Propriedades físico-químicas. 7.3 - Principais reações. 7.4 - Exercícios de
fixação

8 ? ÁCIDOS CARBOXÍLICOS E DERIVADOS. 8.1 - Nomenclatura. 8.2 - Propriedades físico-químicas. 8.3 - Principais reações.
8.4 - Exercícios de fixação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOSA, L.C.A., Química Orgânica. Uma Introdução para as Ciências Agrárias e Biológicas, 1998, 1a ed. UFV/Viçosa, 155p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALLINGER, N.L.; CAVA, M.P.; JONGH, D.G.; LEBEL, N.A.; STEVENS, Química Orgânica, 2 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Dois,
1978, 961p.
LEHNINGER, A.C. Princípios de Bioquímica. Tradução: LODI, W.R.; SIMÕES, A.A. Sarvier, São Paulo, 1984. 725p.
SOLOMONS, T.W.G. Fundamentals of Organic Chemistry, New York, John Wiley & Sons, Inc. 1996. 1218p.

1/1
Quarto Período

4º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCS102 PEDOLOGIA 4 34 34 68 GCS101 GQI101

GEX118 FISICA III 4 68 0 68 GEX134

GEX158 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS 4 68 0 68 GEX108


GEX134
GEX159 MECÂNICA DOS FLUÍDOS 4 68 0 68
GEX113
GNE103 TOPOGRAFIA / PLANIMETRIA 4 34 34 68 GNE102

GQI130 QUÍMICA AMBIENTAL 3 51 0 51 GQI134

GQI132 BIOQUÍMICA 5 51 34 85 GQI135

TOTAL 28 374 102 476


Código: GCS102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS102 Pedologia 4 34 34 68

EMENTA
Serão abordados assuntos teóricos e práticos relacionados à Química, Mineralogia, Gênese, Morfologia, Levantamento,
Classificação de Solos e sua distribuição geográfica no Brasil.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
1.1. - Apresentação dos professores e alunos.
1.2. - Apresentação do plano de curso.
1.3. - Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. - A disciplina na formação do profissional e da pessoa.

UNIDADE 2 ? Principais minerais em solos brasileiros. Caulinita, gibbsita, hematita, gibbsita, quartzo e magnetita.

UNIDADE 3 ? Química do solo. Origem das cargas elétricas dos solos tropicais. Características químicas dos solos tropicais.
Composição da solução do solo. Movimentação de íons no solo. Conceitos: eutrófico, distrófico e álico.

UNIDADE 4 - Gênese do Solo


Intemperismo das rochas e sedimentos
Fatores e Processos de Formação do Solo.

UNIDADE 5 - Solo e Paisagem - Relevo; Vegetação e Clima.

UNIDADE 6 - Classificação de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (novo e velho). Horizontes diagnósticos de
superfície e de subsuperfície.

UNIDADE 7 ? Principais domínios pedológicos brasileiros (Amazônia, Pantanal, Semi-Árido, Tabuleiros Costeiros, Planaltos
Sulinos, Cerrado, Mar de Morros).

UNIDADE 8 - Morfologia do Solo; Solos de Várzea; Litossolos, Cambissolos; Solos com Horizonte B Textural; Latossolos.
Distribuição dos solos do Campus da UFLA.

UNIDADE 9 - Tipos, métodos e técnicas de levantamento de Solos.

UNIDADE 10 - Mapas de solos: tipos e utilidade.

UNIDADE 11 - Aptidão agrícola das Terras

UNIDADE 12 - AVALIAÇÃO
12.1 - Avaliação do conteúdo do curso.
12.2 - Avaliação da atuação do aluno.
12.3 - Avaliação da atuação do professor.
12.4 - Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. & CORRÊA, G.F. Pedologia: base para a distinção de ambientes. Viçosa: NEPUT, 2002.
4a ed. 338p.
LEPSCH, I.F Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: Ophicina de Textos, 2002, 2a ed. 178p.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa, 2000, 2a ed. 412p.
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Campinas: Soc. Bras. Ci. Solo, 1999, 3a ed. 45p.

OLIVEIRA, J.B.; JACOMINE, P.K.T.; CAMARGO, M.N. Classes gerais de solos do Brasil. Jaboticabal: FUNEP, 2a ed. 201p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Boletins de levantamento de solos.

1/1
Código: GEX118
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX118 Física III 4 68 0 68

EMENTA
Campo Elétrico, Força Eletrostática, Potencial Eletrostático. Energia Eletrostática. Lei de Gauss. Campo eletrostático como um
campo conservativo. Capacitância. Corrente elétrica e circuitos de corrente contínua. Teoria microscópica da condução elétrica.
Campo magnético. Ausência de monopólos magnéticos: divergência de B = 0. Fontes de campos magnéticos, indução magnética.
Circuitos de corrente alternada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2. Campo Elétrico: distribuição discreta de cargas
2.1 Carga elétrica
2.2 Condutores e isolantes
2.3 Lei de Coulomb
2.4 Campo elétrico e linhas de campo
2.5 Distribuição contínua de cargas
2.6 Lei de Gauss
3. Energia Eletrostática e Capacitores
3.1 Energia potencial eletrostática
3.2 Capacitância e associação
3.3 Dielétricos
4. Corrente elétrica e circuitos de corrente contínua
4.1 Corrente elétrica
4.2 Resistência e Lei de Ohm
4.3 Energia e potência em circuitos elétricos
4.4 Leis de Kirchhoff
4.5 Circuito RC
4.6 Teoria microscópica da condução elétrica
5. Campo Magnético
5.1 Campo magnético
5.2 Movimento de uma carga pontual em um campo magnético
5.3 Torque
5.4 Efeito Hall
6. Fontes de campo magnético
6.1 Campo magnético de uma carga pontual em movimento
6.2 Campo magnético de correntes: Lei de Biot-Savart
6.3 Lei de Gauss para o magnetismo
6.4 Lei de Ampere
6.5 Materiais magnéticos
7. Indução Magnética
7.1 Fluxo magnético
7.2 FEM induzida e lei de Faraday
7.3 Lei de Lenz
7.4 Indutância e energia magnética
7.5 Circuito RL
8. Circuitos de CA
8.1 Geradores de CA
8.2 Circuitos RLC CA
9. Avaliação
9.1 Do conteúdo do curso
9.2 De atuação do aluno
9.3 Da atuação do professor
9.4 Das condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIPLER, P. A. Física. Volume 3. 4a. Edição. Livro Técnico e Científico S.A. 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. Vol 3, 6a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2002. xxxp

ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. 1999. 932p.
1/2
Código: GEX118
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FEYNMANN, R.P., Leighton, R. B., SANDS, M. The Feynman lectures on Physics. Vol 1, 2, 3, 4. Addison-Wesley Publishing
Company.
NUSSENZVEIG, H., M. Curso de Física Básica. Volumes 3. 2a. Edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2000. xxxp

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Código: GEX158
Revisão: 2
Emissão: 08/07/2011
Página: 1/1

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX158 Equações Diferenciais Parciais 4 68 0 68

EMENTA
Revisão de equações diferenciais ordinárias lineares de primeira e segunda ordem. Equações diferenciais parciais lineares e
séries de Fourier. Problemas de valores de contorno.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Revisão de equações diferenciais ordinárias lineares de primeira e segunda ordem.


2.1 Definição e classificação de equações diferenciais
2.2 Teorema Fundamental do Cálculo
2.3 Método do fator integrante
2.4 Equações separáveis
2.5 Equações homogêneas com coeficientes constantes

3. Equações diferenciais parciais e séries de Fourier.


3.1 Problema de valores de contorno para fronteiras com dois pontos
3.2 Séries de Fourier
3.3 O Teorema de convergência de Fourier
3.4 Funções pares e ímpares.
3.5 Separação de variáveis; Condução de Calor em uma barra
3.6 A equação da onda: vibrações de uma corda elástica
3.7 A equação de Laplace

4. Problemas de valores de contorno


4.1 A ocorrência de problema de valores de contorno em fronteiras com dois pontos.
4.2 Problemas de valores de contorno de Sturm-Liouville
4.3 Problemas de valores de contorno não-homogêneos
4.4 Problemas de Sturm-Liouville singulares
4.5 Uma expansão em funções de Bessel
4.6 Séries de funções ortogonais: convergência na média.

5. Avaliação
5.1 Avaliação do conteúdo do curso.
5.2 Avaliação da atuação do aluno.
5.3 Avaliação da atuação do professor.
5.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, W.E., DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno.Rio de Janeiro: LTC,
2006.
IÓRIO, V.M. EDP: Um curso de graduação. Rio de Janeiro: IMPA, 2007.
FIGUEIREDO, D.G. Análise de Fourier e equações diferenciais parciais, 4 ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MEDEIROS, L.A., ANDRADE, N.G. Iniciação às equações diferenciais parciais. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
SALVADOR, J. A. Equações diferenciais parciais com Maple V. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2002.
STRAUSS, W. A. Partial differential equations: an introduction. New York: Wiley, 1992.
FIGUEIREDO, D.G., NEVES, A.F. Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA, 2002.
CHURCHILL, R. V. Fourier series and boundary value problems, 8 ed. McGraw-Hill, 2011.

1/1
Código: GEX159
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX159 Mecânica dos Fluídos 4 68 0 68

EMENTA
Esta disciplina compreende o estudo introdutório de mecânica dos fluidos e trata dos fenômenos difusivos de quantidade de
movimento, bem como apresenta os processos e cálculos encontrados na Engenharia de Alimentos. O conteúdo programático
está estruturado considerando conceitos, formulações e apresentações de modelos matemáticos básicos que evidenciam
analogias existentes entre os processos difusivos em regime permanente e transiente, unidimensionais e multidimensionais, de
transporte de quantidade de movimento. Tópicos específicos com aplicações e métodos de solução analíticos e numéricos para a
resolução dos problemas são discutidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa
2. Introdução
2.1 Definição de Fluido.
2.2 Escopo da Mecânica dos Fluidos.
2.3 Equações Básicas.
2.4 Métodos de Análise.
2.5 Medidas e Unidades.
3. Conceitos Fundamentais
3.1 O fluido como meio contínuo.
3.2 Campo de velocidades.
3.3 Campo de tensões.Equações Básicas.
3.4 Viscosidade.
3.5 Descrição e classificação do movimento dos fluidos.
4. Estática dos Fluidos
4.1 Equações básicas.
4.2 Pressões absolutas e manométricas.
4.3 Empuxo hidrostáticoCampo de tensões.
4.4 Equilíbrio dos corpos flutuantes.
4.5 Movimento dos fluidos como corpos rígidos.
5. FORMA INTEGRAL DAS EQUAÇÕES BÁSICAS PARA O VOLUME DE CONTROLE
5.1 As leis básicas dos sistema.
5.2 Relação entre as derivadas do sistema e a formulaçao do volume de controle.
5.3 Conservação da massa.
5.4 Equação da quantidade de movimento para o volume de controle inércial.
5.5 Equação da quantidade de movimento para o volume de controle acelerado.
5.6 Momento da quantidade de movimento.
5.7 Primeira Lei da Termodinâmica.
5.8 Segunda Lei da Termodinâmica.
6. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DIFERENCIAL DOS MOVIMENTOS DOS FLUIDOS
6.1 Princípio da conservação da massa.
6.2 Movimento de elemento de fluido.
6.3 Equação da quantidade de movimento.
6.4 Estática e Cinemática de Fluidos.
6.5 Equações Básicas de Dinâmica dos Fluidos.
6.6 Campo de Tensões.
6.7 Viscosidade.
6.8 Descrição e Classificação dos Escoamentos.
6.9 Camada Limite.
6.10 Fluidos newtonianos e não newtonianos.
6.11 Reologia
7. INTRODUÇÃO A DINÂMICA DOS FLUIDOS
7.1 Dimensões.
7.2 Similaridade Geométrica e Cinemática.
7.3 Teorema dos Pi s de Buckingham.
8. CINEMÁTICA DOS FLUIDOS
9. INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE ESCOAMENTOS: FORMULAÇÃO DE VOLUME DE CONTROLE.
9.1 Introdução
9.2 Sistema e volume de controle.
9.3 Integral do fluxo de massa.
9.4 Formas particulares da Equação da continuidade.
9.5 Segunda lei de Newton para o movimento.
9.6 Princípio de conservação da energia. Equação da energia.

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Código: GEX159
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

9.7 Determinação da Potência de Escoamento.


9.8 Equação de Bernoulli.
9.9 Equação de Bernoulli para bombas e turbinas.
9.10 Noções sobre perda de carga nos escoamentos de fluidos reais em tubulações. Diagrama de Moody.
10. MODELOS DIFERENCIAIS APLICADOS AOS FENÔMENOS DE TRANSPORTE
10.1 Equação da continuidade na forma diferencial.
10.2 Equação diferencial do movimento de um fluido. Equações de Navier-Stokes.
11. Avaliação
11.1 Avaliação do conteúdo do curso
11.2 Avaliação de atuação do aluno
11.3 Avaliação da atuação do professor
11.4 Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Introdução à Mecânica dos Fluidos. R.W. FOX; A.T. McDONALD. Guanabara Editora,1998.
2- Uma Introdução Concisa à Mecânica dos Fluidos. D. F. YOUNG; B. R. MUNSON; T. H. OKIISHI. Ed. Edgard Blucher Ltda, 2005.
3- Curso de Física Básica 2: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. H. MOYSÉS NUSSENZVEIG. Ed. Edgard Blucher Ltda, 2004.
4- Técnicas Computacionais para Dinâmica dos Fluidos: Conceitos Básicos e Aplicações. ARMANDO O FORTUNA. Editora da
USP, 2000.
5- Fundamentos de Fenômenos de Transporte. C. P. LIVI. LTC Editora, 2004.
6- Engenharia Química: Princípios e Cálculos. D.H. HIMMELBLAU. Prentice-Hall do Brasil, 1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Fenômenos de Transporte para Engenharia. W. B. FILHO, LTC Editora, 2006


Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Transfer. J. R. WELTY, C. E. WICKS, R. E. WILSON. Wiley, 1984.
Fenômenos de transporte. R.B. BIRD, W.E. STEWART, E.N. LIGHTFOOT. LTC Editora, 2004.
Introdução à Engenharia Química. N. I. DO BRASIL. Editora Interciência, 1999.
Fenômenos de transporte de quantidade de movimento, calor e massa. C. O. BENNET, J. E. MYERS. McGraw-Hill do Brasil, 1978.

Perry?s Chemical Engineers Handbook.. 6a ed. McGraw-Hill Book Company, R. H. PERRY, D. GREEN (eds). 1984. Fenômenos de
Transporte. L. E. SISSOM, D. R. PITTS. Editora Guanabara dois S. A. 1979

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Código: GNE103
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE103 Topografia / Planimetria 4 34 34 68

EMENTA
Topografia-Planimetria - GNE103: definição, histórico, divisão, instrumentos utilizados, medição de ângulos e distâncias, orientação
e georreferenciamento de plantas, métodos de levantamento topográfico planimétrico, cálculos, desenho topográfico, determinação
de áreas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - INTRODUÇÃO
1.1 Conteúdo Geral da Disciplina
1.2 Metodologia de Ensino
1.3 Sistema de Avaliação
1.4 Definição. Objetivo e Divisão da Topografia. Plano Topográfico
1.5 Unidades de Medidas Utilizadas em Topografia
2 - GONIOLOGIA
2.1 Definição e Divisão
2.2 Partes de um Goniômetro
2.3 Goniômetros de Visada Direta (Citação)
2.4 Goniômetros de Luneta e seu Emprego na Medição de Ângulos
2.5 Medida de Ângulos Horizontais e Verticais
3 - ORIENTAÇÃO E GEORREFERENCIAMENTO DE PLANTAS TOPOGRÁFICAS
3.1 Bússolas
3.1.1 Tipos
3.1.2 Medidas de ângulos com bússola de azimute e de rumos
3.1.3 Precauções, vantagens e desvantagens do uso da bússola
3.2 Declinação Magnética
3.2.1 Mapa magnético
3.2.2 Determinação do Norte Verdadeiro
3.3 Georreferenciamento
3.3.1 Sistemas de coordenadas (noções)
3.3.1 Sistema de Posicionamento Global (GPS)
4 - MEDIÇÃO DAS DISTÂNCIAS
4.1 Medição Direta
4.1.1 Instrumentos e metodologia
4.1.2 Erros na medição direto
4.2 Medição Indireta
4.2.1 Medição estadimétrica
4.2.1.1 Princípios, metodologia, cálculos
4.2.1.2 Erros nas medições estadimétricas
4.4.2 Medição eletrônica
4.2.2.1 Estação total
5 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO
5.1 Introdução
5.2 Métodos e Levantamento Topográfico Planimétrico
5.2.1 Irradiação
5.2.2 Intersecção
5.2.3 Caminhamento
5.2.3.1 Pelos ângulos de deflexão
5.2.3.2 Pelos ângulos internos
5.2.3.3 Pelos ângulos externos
5.3 Apresentação dos Diversos Tipos de Instrumentos Utilizados em Topografia
6 - DESENHO DE PLANTAS TOPOGRÁFICAS
6.1 Escala
6.2 Desenho
6.2.1 Processo manual - coordenadas retangulares
6.2.2 Processo informatizado - coordenadas polares e retangulares
7 - DETERMINAÇÃO DE ÁREAS
7.1 Processos para Determinação de Áreas
7.1.1 Processo geométrico
7.1.2 Processo analítico
7.1.3 Processo mecânico
8 - LOCAÇÃO DE PROJETOS

OBSERVAÇÃO
As aulas práticas serão utilizadas para realização de um levantamento topográfico planimétrico completo pelo método dos ângulos
internos, ou seja, levantamento de campo, cálculos manuais e informatizados, desenho da planta e determinação da área.

1/2
Código: GNE103
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - LOCH, C. & CORDINI, J. Topografia contemporânea - planimetria. Editora da UFSC, Florianópolis, 1995.
2 - GARCIA, G.J. & PIEDADE, G.G.R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. Livraria Nobel. São Paulo. 1978.
3 - GODOY, R. Topografia. Ed. Luiz de Queiroz. Piracicaba, SP. 1974.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1 - COMASTRI, J.A. Topografia-Planimetria. Imprensa Universitária. Viçosa, MG. 1977.


2 - SERRA, E. L. Determinação de Áreas em Plantas Topográficas (apostila). ESAL. 1988
3 - SOUZA, J.O.de. Agrimensura. Livraria Nobel. São Paulo. 1978.
4 - PINTO, L.E.K. Curso de Topografia. Imprensa Universitária - UFB. Salvador, BA. 1988.

2/2
Código: GQI130
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI130 Química Ambiental 3 51 0 51

EMENTA
Química ambiental: água, ar e solo. Comportamento de poluentes ambientais. Sistemas micro-canônicos, canônicos e
macro-canônicos. Química de produção e transformação de poluentes e seus efeitos sobre a saúde, vegetação e materiais. Efeitos
de mudanças climáticas em ecossistemas terrestres.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Química ambiental: água, ar e solo. Comportamento de poluentes ambientais. Sistemas micro-canônicos, canônicos e
macro-canônicos. Química de produção e transformação de poluentes e seus efeitos sobre a saúde, vegetação e materiais. Efeitos
de mudanças climáticas em ecossistemas terrestres.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1)Química Ambiental. Autor: Colin Baird, 2 edição. 2)Introdução à Química ambiental. Autores: Júlio C. Rocha, André H. Rosa,
Arnaldo A. Cardoso, 1 edição.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GQI132
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI132 Bioquímica 5 51 34 85

EMENTA
Estudar a estrutura, as propriedades químicas e as transformações bioquímicas que ocorrem nos compartimentos celulares,
durante a oxidação e a biossíntese das principais biomoléculas: carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 INTRODUÇÃO
1.1.Apresentação dos professores e alunos
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4. A disciplina do currículo e integração com outras disciplinas
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa
2 ESTRUTURAS E PROPRIEDADES QUÍMICAS DAS BIOMOLÉCULAS
2.1 Carboidratos
2.2 Lipídeos
2.3 Aminoácidos e Proteínas
2.4 Ácidos Nucleicos
3- ENZIMAS
3.1. Definição
3.2. Classificação
3.3. Fatores que afetam a velocidade das reações enzimáticas
3.4. Inibidores
3.5. Especificidade das enzimas
3.6. Fatores que contribuem para a eficiência catalítica das enzimas
3.7. Enzimas como proteínas
3.8. Enzimas regulatórias
3.9. Isoenzimas
3.10. Cofatores
4 BIOENERGÉTICA
4.1. Princípios gerais da termodinâmica
4.2. Variação de energia livre-padrão de uma reação química
4.3. Energia livre e reações de óxido-redução
4.4. Compostos ricos em energia
5 OXIDAÇÕES BIOLÓGICAS E METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
5.1. Cadeia respiratória
5.2. Ciclo do ácido cítrico
5.3. Via glicolítica anaeróbica e oxidação completa da glicose
5.4. Vias das pentoses
5.5. Biossíntese de carboidratos
6 METABOLISMO DE LIPÍDEOS
6.1. Biossíntese e degradação de triglicerídeos
6.2. Oxidação e biossíntese de ácido graxos
6.3. Corpos cetônicos
6.4. Metabolismo de fosfolipídeos
6.5. Metabolismo do colesterol
7 METABOLISMO DE COMPOSTOS NITROGENADOS
7.1. Fixação e assimilação biológica de nitrogênio
7.2. Metabolismo de aminoácidos
7.3. Metabolismo de purino e pirimidino-nucleotídeos
8 PRÁTICAS: Propriedades das biomoléculas
8.1. Carboidratos
8.2. Lipídeos
8.3. Proteínas - reações de precipitação
8.4. Proteínas - reações coloridas
8.5. Determinação do pKa dos aminoácidos
8.6. Ácidos nucléicos
9 PRÁTICAS: Métodos utilizados em bioquímica
9.1. Cromatografia em papel de aminoácidos
9.2. Eletroforese de proteínas em gel de poliacrilamida
9.3. Colorimetria: curva padrão de glicose
1
/3
Código: GQI132
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

10 PRÁTICAS: Cinética enzimática


10.1 Efeito do pH na atividade da sacarase
10.2 Determinação da atividade enzimática da sacarase de fermento
10.3. Efeito da temperatura na atividade da sacarase de fermento
10.4. Determinação da energia de ativação da sacarase de fermento
10.5. Efeito da concentração de substrato na atividade da sacarase de fermento
10.6. Inibição do ciclo de Krebs

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALFENAS, A. C. et al. Eletroforese de isoenzimas e proteínas afins - fundamentos e aplicações em plantas e microorganismos.
Viçosa: UFV, 1998. 574 p.
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3 ed. Traduação de H. B. Fenema et al. Porto Alegre: Artmed, 2008. 843 p. Traduação de :
Biochemistry

COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.;BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 7ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP,
1997.279 p.
CONN, E. E.; STUMPF, P. K. Introdução a bioquímica. 4 ed. Tradução de J. R. Magalhães; L. Mennucci. São Paulo: Edgard
Blücher, 1980. 525 p. Tradução de: Outlines of biochemistry.
HARRIS, D.C. Análise química quantitativa . 5 ed. Tradução de C. A. da S. Riehl; A. W. S. Guarino. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 2001. 862 p. Tradução de Quantitative Chemical Analyses.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4a ed. Tradução de W.R. Loodi, e A.A. Simões. São
Paulo: Sarvier, 2006. 1202 p. Tradução de: Principles of biochemistry ISBN 8573781661
SANTOS, C. D.; ABREU, C.M.P.; CORRÊA, A.D.; PAIVA, L.V. Bioquímica. Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 237p.
STRYER, L. Bioquímica. 6 ed. Tradução de A. J. M. da S. Moreira; J. P. de Campos. L. F. Macedo; P. A. Motta; P. R. P. Elias. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1114p. Tradução de: Biochemistry.ISBN 9788527713696
VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1996. 360 p.

VOET, DONALD; VOET, JUDITH Bioquímica. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2006. 1616p. ISBN 8536306807

2
/3
Quinto Período

5º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GQI132
GBI132 MICROBIOLOGIA GERAL 4 34 34 68
GBI128
GEX112 ESTATÍSTICA 4 34 34 68 GEX104

GEX114 CÁLCULO NUMÉRICO 4 34 34 68 GEX106

GNE105 TOPOGRAFIA / ALTIMETRIA 2 17 17 34 ENG152

GNE110 HIDRÁULICA I 4 34 34 68 GEX159

GNE244 QUALIDADE AMBIENTAL 4 34 34 68 GQI130 GCS102

ELETIVA(S)

TOTAL 22 187 187 374


Código: GBI132
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI132 Microbiologia Geral 4 34 34 68

EMENTA
Introdução; Importância; Classificação dos Microrganismos, Grupos de Microrganismos; Bactérias: Nutrição, reprodução,
metabolismo, genética; Vírus; Fungos: Classificação, modo de vida e reprodução, características das principais divisões; Algas e
Protozoários.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO
Apresentação dos professores e alunos
Apresentação do plano de curso
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
A disciplina de formação do profissional e da pessoa

HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA DA MICROBIOLOGIA


Microscópio ótico
Teoria da geração espontânea x biogênese
Doenças
Alimentos e Fermentações
Agricultura e Meio Ambiente

CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS


Haeckel 1966
Whittaker 1969
Woese 1977
Propostas atuais

BACTÉRIAS
Classificação
Morfologia
Nutrição
Crescimento

METABOLISMO
Enzimas
Transporte
Respiração
Fermentação

VÍRUS
Características gerais
Composição química
Bacteriófagos: Ciclo lítico e ciclo lisogênico

RECOMBINAÇÃO BACTERIANA
Transformação
Conjugação
Transdução

FUNGOS
Classificação
Morfologia
Modo de vida e reprodução
Características das principais divisões

ALGAS E PROTOZOÁRIOS
Importância
Classificação
Características das principais divisões

OBSERVAÇÃO
Esta disciplina contem aulas práticas (2 aula/semana) e téoricas (2 aulas/semana) contemplando os cursos de Engenharia de
alimentos, agronomia, Engenharia floretal, zootecnica

1/2
Código: GBI132
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002 827 p. ISBN
85-7307-678-X
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; PARKER, Jack. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 608
p. ISBN 85-87918-51-6

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALEXOPOULOS, C.J., MIMS, C.M., BLACKWELL, M. Introductory mycology. New York, John Wiley & Sons, 1996. 868p.
NEDER, R.N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo, Nobel, 1992. 138p.
PELCZAR, Michael J.; REID, Roger; CHAN, E. C. S. Microbiologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1981 2 v.
SILVA, R., SCHWAN, R.F. & DIAS, E.S. Curso de Biologia: microbiologia. Lavras, UFLA/FAEPE, 1998. 225p.

2/2
Código: GEX112
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX112 Estatística 4 34 34 68

EMENTA
Estatística descritiva. Probabilidade e distribuição de probabilidades. Amostragem. Distribuições de amostragem. Teoria da
estimação. Teoria da decisão. Regressão e correlação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: Apresentação dos professores, alunos e do plano de curso; Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação; A
disciplina no currículo e integração com outras disciplinas; A disciplina de formação do profissional e da pessoa; Conceitos básicos.
2. Estatística descritiva: Importância da Estatística Descritiva; Coleta, organização e apresentação de dados. Distribuições de
freqüências; Medidas de posição e variabilidade; Tópicos em Estatística Descritiva. 3. Distribuição de probabilidades: O conceito de
probabilidade e sua importância; Variável aleatória e distribuição de probabilidades; Distribuição de probabilidades discretas e
contínuas: Binomial, Poisson e Normal. Aproximação Normal; Esperança matemática e suas leis; Tópicos em distribuição de
probabilidades. 4. Amostragem: Importância da Amostragem; Amostra e população; Amostragem probabilística e
não-probabilística; Amostragem simples ao acaso, estratificada, por conglomerados e sistemática; Tópicos em Amostragem. 5.
Distribuições de amostragem: Importância do estudo das distribuições de amostragem; Distribuição de amostragem das médias;
Distribuições de amostragem de proporções; Distribuições t, Qui-quadrado e F; Tópicos em distribuições de amostragem. 6.
Teoria de estimação: Importância do estudo da teoria de estimação; Estimação por ponto e por intervalo. Propriedades dos
estimadores; Estimação das médias, variâncias e proporções; Erros dos estimadores e dimensionamento de amostras; Tópicos em
teoria de estimação. 7. Teoria de Decisão: Importância da tomada de decisões com base científica; Hipótese Estatística; Erros
envolvidos num processo de decisão; Construção de uma regra de decisão e mecânica operacional de aplicação de testes; Testes
de independência, aderência e comprovação de leis; Tópicos em teoria de decisão. 8. Regressão e Correlação: Importância da
Regressão e Correlação; Regressão Linear Simples; Correlação Linear (Correlação de Pearson). 9. Avaliação: Avaliação do
conteúdo do curso; Avaliação de atuação de aluno; Avaliação da atuação do professor; Avaliação das condições materiais e físicas
em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERREIRA, D.F. Estatística básica. Lavras: Editora UFLA, 2005. 663p.


MAGALHÂES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. 4ª ed. São Paulo: Edusp, 2002. 392p.
OLIVEIRA, M.S.; BEARZOTI, E.; VILAS BOAS, F.L.; NOGUEIRA, D.A.; NICOLAU, L.A. Introdução à Estatística. Lavras: Editora
UFLA, 2009. 334p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUSSAB, W.O. e MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. 540p.
COSTA NETO, P.L.O. Estatística. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. 268p.
FONSECA, J.S. e MARTINS.G. Curso de Estatística. 6.ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996. 320p.
GUERRA, M.J.; DONAIRE, D. Estatística indutiva: teoria e aplicações. 5.ed. São Paulo: Livraria Ciência e Tecnologia Editora, 1991.
311p.
MEYER, P.L. Probabilidade: aplicações à Estatística. 2.ed. Rio de Jneiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1983. 426p.

SILVA, N.N. Amostragem probabilístia: um curso introdutório. São Paulo: Edusp, 1998. 124p.
TRIOLA,M.F. Introdução à Estatística. 9.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2005. 682p.

1/1
Código: GEX114
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX114 Cálculo Numérico 4 34 34 68

EMENTA
Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de
curvas pelo método dos quadrados mínimos. Integração numérica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
1.1. Apresentação de alunos e professor
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.Noções básicas sobre erros.
2.1 Representação de números.
2.2 Conversão de números nos sistemas decimal e binário.
2.3 Aritmética de ponto flutuante.
2.4 Erros absolutos e relativos.
2.5 Erros de arredondamento e truncamento em um sistema de aritmética de ponto flutuante.
2.6 Análise de erros nas operações aritméticas de ponto flutuante.
3.Zeros de funções reais.
3.1 Isolamento das raízes.
3.2 Refinamento.
3.3 Critérios de parada.
3.4 Método da bissecção.
3.5 Método da posição falsa.
3.6 Método do ponto fixo.
3.7 Método de Newton-Raphson.
3.8 Método da secante.
3.9 Comparação entre os métodos.
3.10 Estudo especial de equações polinomiais.
4.Resolução de sistemas lineares.
4.1 Método da eliminação de Gauss.
4.2 Estratégias de pivoteamento.
4.3 Fatoração LU.
4.4 Fatoração de Cholesky.
4.5 Testes de parada.
4.6 Método iterativo de Gauss-Jacobi.
4.7 Método iterativo de Gauss-Seidel.
4.8 Comparação entre os métodos.
5.Resolução de sistemas não lineares.
5.1 Método de Newton.
5.2 Método de Newton modificado.
5.3 Métodos Quase-Newton.
6.Interpolação.
6.1 Interpolação polinomial.
6.2 Resolução do sistema linear.
6.3 Forma de Lagrange.
6.4 Forma de Newton.
6.5 Estudo do erro na interpolação.
6.6 Interpolação inversa.
6.7 Sobre o grau do polinômio interpolar: escolha do grau e fenômeno de Runge.
6.8 Funções Spline em interpolação: Spline linear e cúbica interpolante.
7.Ajuste de curvas pelo método dos quadrados mínimos.
7.1 Caso discreto.
7.2 Caso contínuo.
7.3 Método dos quadrados mínimos: caso discreto e contínuo.
7.4 Caso não linear: testes de alinhamento.
8.Integração numérica.
8.1 Regra dos trapézios.
8.2 Regra dos trapézios repetida.
8.3 Regra 1/3 de Simpson.
8.4 Regra 1/3 de Simpson repetida.
8.5 Teorema geral do erro.
8.6 Quadratura Gaussiana.
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Código: GEX114
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

9.Avaliação.
9.1 Avaliação do conteúdo do curso.
9.2 Avaliação da atuação do aluno.
9.3 Avaliação da atuação do professor.
9.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RUGGIERO, M. A. G., LOPES, V. L. R. - Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. São Paulo:Pearson
Education, 1996.
BARROSO, L. C., et al Cálculo numérico. São Paulo: Harbra, 1987.
SPERANDIO, D., MENDES, J. T., SILVA, L. H. M. - Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos
métodos numéricos. São Paulo: Pearson Makron, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARENALES, S., DAREZZO,A.- Cálculo Numérico - Aprendizagem com apoio de software. São Paulo:Thomsom Learning, 2008.
FRANCO, N. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CAMPOS FILHO, F. F. - Cálculo Numérico. Belo
Horizonte: UFMG, 1998.

HUMES, A. F. P. C et al Noções de Cálculo Numérico. São Paulo: McGraw-Hill, 1997


BURDEN, R. L., FAIRES, J. D. - Análise Numérica. São Paulo:Cengage Learning, 2008.

2
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Código: GNE105
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE105 Topografia / Altimetria 2 17 17 34

EMENTA
1. Introdução. 2. Introdução ao estudo da altimetria. 3. Nivelamento geométrico. 4. Nivelamento estadimétrico. 5. Nivelamento
trigonométrico. 6. Automação do nivelamento. 7. Levantamento planialtimétrico de superfícies. 8. Formas de representação do
relevo. 9. Locação altimétrica de obras. 10. Movimentação de terra em cortes e aterros. 11. Sistematização de solos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
2. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ALTIMETRIA
3. NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
4. NIVELAMENTO ESTADIMÉTRICO
5. NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO
6. AUTOMAÇÃO DO NIVELAMENTO
7. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DE SUPERFÍCIES
8. FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO RELEVO
9. LOCAÇÃO ALTIMÉTRICA DE OBRAS
10. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA EM CORTES E ATERROS
11. SISTEMATIZAÇÃO DE SOLOS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COMASTRI, J. A. Topografia-Altimetria. 2.ed. Viçosa-MG: Imprensa Universitária-UFV, 1990.173p.


GARCIA, G.J. ; PIEDADE, G. C. R. Topografia aplicada às ciências agrárias. São Paulo: Nobel, 1980. 256p.
SILVA, M. de S. e S. Manual de Altimetria. Ed. UFAL.2002. 148p. (Texto Acadêmico).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GODOY, R. Topografia. Piracicaba: L. de Queiroz, 1974.199p.


PINTO, L. E. K. Curso de topografia. Salvador: UFB, 1988. 339p.
SERVIÇO GEOGRÁFICO DO EXÉRCITO. Nivelamento geométrico. Norma Técnica T-34-409. Brasília, 1975. 67p.
SOUZA, J. O. de. Estradas de rodagem. São Paulo: Nobel. 1981. 234p.

1/1
Código: GNE110
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. CARGA HORÁRIA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE110 Hidráulica I 4 34 34 68
EMENTA
Estudo da Hidrostática; Hidrodinâmica; Orifícios e Bocais; Medidores de Vazão; Manometria; Captação e Distribuição de Água;
Instalações Elevatórias, Bombas.
Professores:
- Alberto Colombo
- Geraldo Magela Pereira
- Gilberto Coelho
PRÉ-REQUISITOS:
- Informática : - Uso de planilhas eletrônicas
- Matemática : - Cálculo Integral e diferencial :
- Física: - Sistema Internacional de Unidade
- Conceios Básicos de Estática e Dinâmica
- Topografia: - Planimetria e Altimetria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1 Apresentação do Professor e Alunos.
1.2 Apresentação do Plano de Curso.
1.3 Metodologia do Ensino-Aprendizagem e Avaliação.
1.4 A Disciplina no Currículo e Integração com outras Diciplinas.
1.5 A Disciplina de Formação do Profissional e da Pessoa.
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1 - Conceito de Hidráulica e Subdivisões.
2.2 - Evolução da Hidráulica.
2.3 - Revisão sobre Sistemas de Unidades.
2.4 - Propriedades Fundamentais dos Fluidos.
3. HIDROSTÁTICA
3.1 - Pressão Absoluta e Pressão Efetiva.
3.2 - Manometria: tipos de manômetros.
3.3 - Lei de Stevin e Lei de Pascal.
3.4 - Empuxo em Superfície Plana
4. HIDRODINÂMICA
4.1 - Fundamentos do Escoamento dos Fluidos
4.2 - Categorias do Movimento e Regimes de Escoamento
4.3 - Equação da Continuidade e Conceito de Vazão.
4.4 - Teorema de Bernoulli ? Extensão aos Casos Práticos
4.5 - Perdas de Carga Contínuas e Localizadas.
5. ORIFÍCIOS E BOCAIS
5.1 - Velocidade e Vazão
5.2 - Coeficientes (Contração, Velocidade e Descarga)
5.3 - Principais Tipos
5.4 - Perda de Carga em Orifícios e Bocais
6. HIDROMETRIA
6.1 - Medição de Vazão e Velocidade do Escoamento.
6.2 - Principais Tipos de Medidores- Equações.
6.3 - Cuidados nas Instalações dos Medidores.
7. CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA
7.1 - Captação de Água
7.2 - Condutos Livres ou Canais: Dimensionamento
7.3 - Condutos Forçados por Gravidade: Dimensionamento
7.4 - Adução por Recalque (Bombeamento): Dimensionamento
8. INSTALAÇÕES ELEVATÓRIAS ? BOMBAS
8.1 - Instalação Elevatória Típica
8.2 - Classificação das Bombas Hidráulicas
8.3 - Escolha da Bomba. Potência necessária ao acionamento. Cavitação.
8.4 - Estudo do Ariete Hidráulico (Carneiro Hidráulico)
8.5 - Estudo do Conjunto Roda D?água e Bomba de Pistão
9. AVALIAÇÃO
9.1 - Avaliação do conteúdo do Curso
9.2 - Avaliação da atuação do Aluno
9.3 - Avaliação da atuação do Professor
9.4 - Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolveu o Curso

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1) AZEVEDO NETO, J.M.; FERNANDEZ, M.F.; ARAUJO, A.; ITO, A.E. Manual de Hidráulica. 8a edição. Edgard Blucher
Ltda, - São Paulo, 1998 670p.
2) VIANA, M. R. Mecânica dos Fluidos para Engenheiros. 3a edição. Belo Horizonte: Imprimatur, 1997. 582 p.
3) CARVALHO, D. F. Instalações Elevatórias- Bombas. 6a edição. Belo Horizonte: IPUC. 1999. 355 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- BATISTA, M. B.; COELHO, M.M.L.P. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 2a edição. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 440 p.

- PORTO, R. M. Hidráulica Básica. São Carlos: EESC / USP. 1998. 540 p.


- NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. 9a edição. São Paulo: Globo. 1989. 577 p.
- DAKER, A. Captação, Elevação e Melhoramento da Água. 7a edição Volume II. Rio de Janeiro, Livraria Freitas Bastos,
1987. 408 p.
- Apostíla Aula Prática. PEREIRA, G.M.

2
Código: GNE244
Revisão: 1
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE244 Qualidade Ambiental 4 34 34 68

EMENTA
Introdução: Qualidade e usos da água. Propriedades da água. Características da água (parâmetros indicadores da qualidade da
água). Metodologias e Técnicas de Análises de Qualidade de Água. Características das águas residuárias. Cargas poluidoras,
tratabilidade. Impactos do lançamento de águas residuárias em corpos receptores ? Poluição e autodepuração dos corpos d?água.
Eutrofização. Critérios de classificação e enquadramento de águas superficiais (CONAMA 357/2005). Índice de Qualidade de Água
(IQA). Qualidade da água para consumo humano. Qualidade da água para irrigação. Qualidade da água para piscicultura.
Qualidade da água para usos industriais. Qualidade da água para atividades agroindustriais e dessedentação de animais.
Principais poluentes do solo. Alteração das características químicas, físicas e microbiológicas do solo. Avaliação da qualidade do
solo. Índice de qualidade do solo. Fontes de poluição do ar. Principais poluentes atmosféricos. Consequências das alterações da
qualidade do ar. Índice de qualidade do ar. Legislação pertinente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULAS TEÓRICAS
- Apresentação: conteúdo programático; plano de curso; metodologia a ser empregada no processo ensino-aprendizagem;
calendário; critérios de avaliação a serem adotados e bibliografia básica recomendada.
- Introdução: Qualidade e usos da água. Propriedades da água (calor específico, massa específica, densidade e peso específico,
viscosidade dinâmica, tensão superficial, condutividade térmica e capacidade de dissolução).
- Características da água (parâmetros indicadores da qualidade da água) - Características físicas: Sólidos, Turbidez, Cor e
Condutividade elétrica. Características químicas - pH, Alcalinidade, Acidez, Dureza.
- Características químicas - Ca, Mg, Na, Cloretos, Ferro, Manganês, Nitrogênio, Fósforo.
- Características químicas - Oxigênio dissolvido, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO).

- Características biológicas - Organismos patogênicos e indicadores de contaminação. Algas e cianobactérias.


- Primeira Prova
- Características das águas residuárias - Características físicas, químicas e microbiológicas. Cargas poluidoras, tratabilidade.
Impactos do lançamento de águas residuárias em corpos receptores ? Poluição e autodepuração dos corpos d?água.
- Autodepuração dos corpos d?água.
- Eutrofização. Critérios de classificação e enquadramento de águas superficiais (CONAMA 357/2005). Índice de Qualidade de
Água (IQA).
- Qualidade e tratabilidade da água para consumo humano. Padrão de potabilidade (Portaria do Ministério da Saúde 518/2004).
- Qualidade da água para usos industriais.

- Qualidade da água para irrigação - Efeitos da água sobre o solo e as plantas: salinidade, sodicidade, toxicidade. Diretrizes sobre a
qualidade física, química e microbiológica da água para irrigação.
- Qualidade da água para piscicultura. Qualidade da água para dessedentação de animais.

- Solo: Principais poluentes do solo. Alteração das características químicas, físicas e microbiológicas do solo. Avaliação da
qualidade do solo. Índice de qualidade do solo.

- Ar: Fontes de poluição. Principais poluentes atmosféricos. Consequências das alterações da qualidade do ar. Índice de qualidade
do ar.
- Segunda Prova

AULAS PRÁTICAS
- Instrumentos laboratoriais. Amostragem.
- Sólidos totais, suspensos e dissolvidos

- Turbidez, Cor
- Condutividade, Cloretos, Cloro residual
- pH, Alcalinidade e Acidez

- Dureza, Cálcio, Magnésio


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- Ferro e Mn
- Nitrogênio
- Fósforo

- Oxigênio Dissolvido
- Demanda Bioquímica de Oxigênio
- Demanda Química de Oxigênio

- Coliformes Totais e Termotolerantes


- Detergentes
- Compostos fenólicos

- Apresentação de seminário

- Apresentação de seminário

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 2.ed. Campinas: Átomo, 2008. 444p.
MACÊDO, J.A.B. Águas e águas. 3.ed. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2007. 1043p.
von SPERLING. M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2005. 452p.
(Princípios do tratamento biológico de águas residuárias; v.1).
Material didático preparado pelos professores da disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACÊDO, J.A.B. Introdução a química ambiental. 2.ed. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2006. 1044p.
MACÊDO, J.A.B. Métodos laboratoriais de análises físico químicas e microbiológicas. 3.ed. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2005. 616p.

MATOS, A. T. Poluição ambiental: Impactos no meio físico. Viçosa: Ed. UFV, 2010. 260p.
SILVA, S.A.; OLIVEIRA, R. Manual de análises físico-químicas de águas de abastecimento e residuárias. Campina Grande: O
Autor, 2001. 266p.
SILVEIRA, A.P.D.; FREITAS, S.S. (Ed.) Microbiota do solo e qualidade ambiental. Campinas: Instituto Agronômico, 2007. 312 p.

TÓTOLA, M.R.; CHAER, G.M. Microrganismos e processos microbiológicos como indicadores da qualidade dos solos. In:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Tópicos em ciência do solo, v.2, 2002. p.195-276.
von SPERLING. M. Estudo e modelagem da qualidade da água de rios. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2007. 588p. (Princípios
do tratamento biológico de águas residuárias; v.7).

2
/3
Sexto Período

6º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GCA112 TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA 4 68 0 68 GEX134 GEX159


FÍSICA DO SOLO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E
GCS104 4 34 34 68 GCS102
ÁGUA
GNE108 SENSORIAMENTO REMOTO 2 17 17 34 GEX134

GNE112 HIDRÁULICA II 4 34 34 68 GNE110

GNE113 HIDROLOGIA I 4 34 34 68 GNE110


GNE110
GNE145 TRATAMENTO DE ÁGUA 3 34 17 51
GNE244
GNE247 ELEMENTOS DE POLUIÇÃO DO AR 4 34 34 68 GEX134 GCA112

ELETIVA(S)

TOTAL 25 255 170 425


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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA112 Transferência de Calor e Massa 4 68 0 68

EMENTA
Esta disciplina compreende o estudo introdutório de transferência de calor e de transferência de massa. Trata de diferentes
fenômenos difusivos (calor e massa) que podem ser descritos por um modelo matemático comum. O conteúdo programático
está estruturado considerando conceitos, formulações e apresentações de modelos matemáticos básicos que evidenciam
analogias existentes entre os processos difusivos em regime permanente e transiente, unidimensionais e multidimensionais de
transporte de calor e de massa. Tópicos específicos de cada fenômeno, com aplicações, e métodos de solução analíticos e
numéricos para a resolução dos problemas são discutidos no decorrer do curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.Introdução
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.Introdução à Transferência de Calor
2.1.O que é e como se processa.
2.2.Relação entre Transferência de Calor e a Termodinâmica.
2.3.Relevância da transferência de calor.
2.4. Metodologia de resolução de problemas de Transferência de Calor
2.5. Condução.
2.6. Convecção.
2.7. Radiação.
2.8. Mecanismos Combinados.
2.9. Regimes de transferência de calor.
3.Condução de calor unidimensional em regime permanente
3.1. Lei de Fourier
3.2. Condução de Calor em uma Parede Plana.
3.3. Analogia entre Resistência Térmica e Elétrica.
3.4. Associação de Paredes Planas em série.
3.5. Associação de Paredes Planas em paralelo.
3.6. Condução de Calor através de configurações cilíndricas.
3.7. Condução de Calor através de uma configuração esférica.
4. Fundamentos da Convecção.
4.1. Lei Básica para Convecção.
4.2. Camada Limite Térmica.
4.3. Determinação do Coeficiente de Película (h).
4.4. Resistência Térmica na Convecção.
4.5. Mecanismos Combinados.
5. Princípios da Radiação Térmica.
5.1. Corpo Negro e Corpo Cinzento.
5.2. Lei de Stefan-Boltzmann.
5.3. Fator Forma.
5.4. Efeito Combinado Condução ? Convecção - Radiação.
6. Isolamento Térmico
6.1. Isolantes
6.2. Aletas
7. Introdução à Transferência de Massa
7.1. Introdução.
7.2. Transferência de massa molecular. Lei de Fick.
7.3. O coeficiente de difusão.
7.4. Equações diferenciais da transferência de massa.
7.5. Difusão molecular no estado permanente.
7.6. Difusão Mássica com Reações Químicas Homogêneas.
7.7. Difusão molecular no estado transiente. Soluções analíticas. Cartas para formas geométricas simples.

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8. Similaridade entre os Fenômenos de Transporte


8.1. Transporte difusivo de momento linear.
8.2. Transporte de calor por condução.
8.3. Transporte de massa por difusão molecular.
8.4. Equações para as densidades de fluxos de momento linear, de calor e de massa.
8.5. Equações da difusão.
9. Avaliação.
9.1. Avaliação do conteúdo do curso.
9.2. Avaliação da atuação do aluno.
9.3. Avaliação da atuação do professor.
9.4. Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. F.P. INCROPERA, D.P. DEWITT. 5a ed., LTC Editora, 2003.
Fenômenos de transporte. R.B. BIRD, W.E. STEWART, E.N. LIGHTFOOT. LTC Editora, 2004.
Fundamentos de fenômenos de transporte. C. P. LIVI. LTC Editora, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Fundamentals of momentum, heat and mass transfer. J. R. WELTY, C. E. WICKS, R. E. WILSON. Wiley, 1984.
Fenômenos de transporte para engenharia. W. N. L. ROMA, RIMA Editora, 2003.
Fenômenos de transporte de quantidade de movimento, calor e massa. C. O. BENNET, J. E. MYERS. McGraw-Hill do Brasil, 1978.

Perrys chemical engineers handbook. 6a ed. McGraw-Hill Book Company, R. H. PERRY, D. GREEN (eds). 1984.
Fenômenos de Transporte. L. E. SISSOM, D. R. PITTS. Editora Guanabara dois S. A. 1979.

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Código: GCS104
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS104 Física do Solo e Conservação do Solo e Água 4 34 34 68

EMENTA
Caracterização física do solo: textura do solo; relações massa volume; estrutura e agregação do solo; consistência do solo;
compactação do solo; potencial da água no solo; disponibilidade de água para as plantas. Fatores que influem na erosão; modelos
de predição da erosão; Práticas conservacionistas; Planejamento conservacionista.

HABILIDADES DA DISCIPLINA:
Essa disciplina dará ao estudante os conhecimentos sobre física do solo, incluindo a relação água-solo, e sobre erosão e
conservação do solo, necessários para o planejamento e uso racional das terras.

PRÉ-REQUISITOS:
GCS 102 ? Pedologia
GCS 103 ? Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas
ou
GCS 110 ? Fertilidade Microbiologia e Nutrição Mineral de Plantas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 ? Física do Solo: Parte Teórica
1.1. ? Textura do solo: sistemas de classificação; determinação e importância.
1.2. ? Relações massa-volume: densidade do solo; densidade de partículas; porosidade total e
distribuição de poros por tamanho; determinação e importância.
1.3. ? Estrutura e agregação do solo: determinação e importância.
1.4. ? Consistência do solo.
1.5. ? Compactação do solo: avaliação, implicações, modelagem e aplicações.
1.6. ? Água do solo: retenção e interações.
1.7. ? Potencial total da água no solo: componentes do potencial total; determinação e
aplicações.
1.8. ? Disponibilidade de água para as plantas: movimentação da água no sistema solo-
planta-atmosfera.
1.9. ? Avaliação

UNIDADE 2 ? Física do Solo: Parte Prática


1.1. ? Análise Textural pelos Métodos da Pipeta e do Hidrômetro (Bouyoucos);
1.2. ? Determinação da Densidade de Partículas (Método do Balão Volumétrico);
1.3. ? Determinação da Densidade do Solo (Método do Anel Volumétrico);
1.4. ? Determinação da Porosidade Total, Macro e Microporosidade;
1.5. ? Avaliação da Estabilidade de Agregados;
1.6. ? Determinação da curva característica da água no solo por secagem;
1.7. ? Determinação da água disponível (capacidade de armazenamento de água no solo)

UNIDADE 3 ? Conservação do Solo e Água: Parte Teórica


1.1. ? Conservação do solo e água e relação com outras disciplinas;
1.2. ? Mecanismo e formas de erosão;
1.3. ? Fatores que influenciam a erosão;
1.4. ? Modelos de predição de perdas de solo;
1.5. ? Classificação de terras para uso;
1.6. ? Planejamento de uso das terras.

UNIDADE 4 - Conservação do Solo e Água: Parte Prática


1.1. ? Relação entre topografia e erosão: declividade e comprimento de rampa;
1.2. ? Práticas mecânicas de controle da erosão;
1.3. ? Espaçamento e locação de terraços;
1.4. ? Estimativa da vazão de enxurrada: dimensionamento de canais de terraços e canais
de escoadouros;
1.5. ? Classificação de terras no sistema de capacidade de uso;
1.6. ? Levantamento e planejamento conservacionista.
1.7. ? Bacias de contenção: recomendação e dimensionamento.
.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAVER, L.D.; GARDNER, W.H.; GARDNER, W.R. Soil physics. 4ª ed. New York: John Wiley, 1972. 498p.
BLAKE, G.R. Particle density. In: BLACK, C.A. (Ed.): Methods of soil analysis; physical

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Código: GCS104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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and mineralogical properties, including statistics of measurement and sampling. Part1, Madson. American Society of Agronomy.
1985. P. 371-373.
BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 2ª ed., Editora Ícone, São Paulo, 1990. 355p.
HUDSON, N. Soil Conservation. Ames, IOWA, Iowa Satare University Press. 3 ed. 1995. 391p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS JÚNIOR, M. S. Planilhas eletrônicas para cálculo de análise física do solo. Circular ano IV ? Número 63, Coordenadoria de
Extensão, UFLA, 1995, 14p.
DIAS JÚNIOR, M. S. Compactação do Solo. Tópicos em Ciência do Solo. Vol.1, págs. 55-94 Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo. 2000
DIAS JÚNIOR, M. S. & ESTANISLAU, W.T. Grau de compactação e retenção de água de latossolos Submetidos a diferentes
sistemas de manejo. R. Bras. Ci. Solo., 23:45-51, 1999.
DIAS JÚNIOR, M. S.& MIRANDA, E.E.V. Comportamento da curva de compactação de
cinco solos da Região de Lavras (MG). Ci. Agrot., 337-346, 2000.
DIAS JÚNIOR, M. S. & PIERCE, F.J. A simple procedure for estimating preconsolidation pressure from soil compression curves.
Soil Tech., 8:139-151, 1995.
DIAS JÚNIOR, M. S. & PIERCE, F.J. Influência da história de tensão e da umidade na modelagem da compactação do solo. In:
ALVAREZ V, V.H.; FONSTES, L.E.F. &
FONTES, M.P.F., eds. O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado. Soc. Bras.
Ci. Solo, 1996ª p.445-452.
DIAS JÚNIOR, M. S. & PIERCE, F.J. Revisão de literatura: O processo de compactação do solo e sua modelagem. R. Bras. Ci.
Solo, 20:175-182, 1996b.
DIAS JÚNIOR, M. S.; FERREIRA, M.M.; FONSECA, S.; SILVA, A.R. & FERREIRA, D.F. Avaliação quantitativa da sustentabilidade
estrutural dos solos em sistemas florestais na Região de Aracruz ? ES. R. Árv., 23:371-380. 1999.
FERREIRA A, M.M. & DIAS JÚNIOR, M.S. Física do Solo. Lavras, UFLA, CAPES ? PROIN, 1996, 86p.
FERREIRA, M.M. Influência da mineralogia da fração argila nas propriedades físicas de latossolos brasileiros, Viçosa, UFV, 1988.
79p. (Tese de Doutorado).
HILLEL, D. Introduction to soil physics. New York, Academic Press., 1982, 364p.
KONDO, M.K. & DIAS JUNIOR, M.S. Compressibilidade de três latossolos em função da umidade e uso. R.Bras.Ci.Solo,
23:211-218, 1999.
LIBARDI, P.L. Dinâmica da água no solo. 2ª ed. Piracicaba, 2000. 509p
REICHARDT, K. A água na produção agrícola. Mc Graw Hill do Brasil, São Paulo, 1978, 119p.
LEPSCH, I.F. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. 4ª
Aproximação, 2ª impressão, Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1991. 175p.
LIMA, J.M., NÓBREGA, J.C.A. & MELLO, C.R. Controle da erosão no meio rural. Lavras, UFLA- FAEPE. 2003. 85p.
MORAIS, J.L. & STAPE, J.L. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais.
Piracicaba: IPEP, 2002. 498P.
PAIVA, J.B.D. & PAIVA, E.M.C. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre. ADRH, 2001. 625p.

SILVA, M.L.N. Conservação e planejamento de uso do solo. In. MARQUES, J.J.; FERNANDES, L.A.; SILVA, M.L.N.; DIAS
JUNIOR, M..D. CURI, N.; FAQUIN, V. Solo
no contexto ambiental. ULFLA. Lavras, Textos Acadêmicos. P. 81-134. 2001.
SILVA, M.L.N. Notas de aulas práticas de conservação do solo e da água. UFLA.2003

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE108 Sensoriamento Remoto 2 17 17 34

EMENTA
A disciplina visa despertar a sensibilidade do aluno e dar-lhe conhecimento sobre a utilização de dados de sensoriamento remoto
orbital, principalmente a aqueles empregados no levantamento dos recursos naturais. Primeiramente é realizada uma introdução ao
estudo do sensoriamento remoto orbital destacando-se os seguintes itens: definições, histórico e tipos aquisição de dados de
sensoriamento remoto. Posteriormente são abordados temas como radiação eletromagnética, classificação dos sistemas orbitais,
tipos de resoluções em sensoriamento remoto orbital, aquisição de imagens, tipos de interações da radiação eletromagnética com
os alvos naturais, introdução ao processamento digital de imagens e classificações (visuais e automáticas).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução ao Sensoriamento Remoto
1.1 Histórico
1.2 Conceitos básicos de sensoriamento remoto
1.3 Elementos e processos envolvidos no sensoriamento remoto
1.3.1 Aquisição e coleta dos dados
1.3.2 Análise, interpretação e aplicação dos dados
1.4. Plataformas de aquisição de dados de sensoriamento remoto
1.4.1 Nível terrestre
1.4.2 Nível sub-orbital (aeronave)
1.4.3 Nível orbital (satélites)
1.5. Fontes de energia em sensoriamento remoto
1.5.1 Espectro eletromagnético
1.5.2 Principais faixas espectrais utilizadas em sensoriamento remoto

2. Sistemas orbitais
2.1 Classificações dos satélites
2.1.1 Quanto à finalidade
2.1.2 Quanto ao tipo de órbita
2.1.3 Características dos satélites de órbita geoestacionária e de órbita polar.
3. Sistemas sensores
3.1 Definição
3.2 Classificação dos sistemas sensores
3.2.1 Quanto à fonte de energia
3.2.2 Quanto ao tipo de produto gerado
3.2.3 Exemplos de sistemas sensores
3.3 Características dos sensores imageadores eletro-óticos
3.4 Resolução dos sistemas sensores imageadores eletro-óticos
3.4.1 Resolução espacial
3.4.2 Resolução espectral
3.4.3 Resolução radiométrica
3.4.4 Resolução temporal
3.5 Principais programas de satélites meteorológicos
3.5.1 METEOSAT, GOES, NOAA
3.6 Principais programas de satélites para recursos terrestres
3.6.1 LANDSAT, SPOT, CBERS, IKONOS, QUICKBIRD e WORLDVIEW.
3.7 Características dos sensores dos satélites para recursos terrestres
3.8 Relações entre as diferentes resoluções dos sensores

4. Comportamento espectral de alvos


4.1 Comportamento espectral da água
4.2 Comportamento espectral da vegetação
4.3 Comportamento espectral do solo
4.4 Fatores que afetam o comportamento espectral dos alvos

5. Noções sobre processamento de imagens de satélite


5.1 Elementos de interpretação das imagens
5.2 Imagens monocromáticas
5.3 Composições coloridas
5.4 Introdução ao processamento digital de imagens

6. Aplicações de sensoriamento remoto em recursos terrestres: previsão de tempo, queimadas, florestas, agricultura, solos, entre
outros.

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Código: GNE108
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação, 3a ed. Viçosa: UFV, 2005. 358p.
FLORENZANO, T. G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. 97p.
CROSTA, Álvaro Penteado - Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Ed. Rev. -Campinas, SP:
IG/UNICAMP, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERREIRA, Elizabeth; MACHADO, Rodrigo Villela; ANDRADE, Hélcio. Sensoriamento remoto. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000 23 p.
(Curso de Pos-Graduacao (Especializacao) a Distancia : Gestao e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais)
JENSEN, John R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. 2. ed. São José dos Campos, SP:
Parêntese, 2009. xviii, 598 p. ((Prentice Hall series in geographic information science)) ISBN 9788560507061

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Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE112 Hidráulica II 4 34 34 68

EMENTA
Estudo das formas de captação de água (superficial e subterrânea); conceitos básicos ao escoamento em condutos; escoamento
em condutos forçados (principais equações, tipos, sistemas de condutos, golpe de aríete, dispositivos de segurança); escoamento
em condutos livres (dimensionamento de seções usuais em movimento uniforme, rugosidade e seção composta); sistemas de
recalque (tipos de bombas, seleção, associação, manutenção); projeto de sistema de recalque.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
1.1 Apresentação dos professores e alunos. Apresentação do plano de curso.
1.2 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.3 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.4 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.Captação da água
2.1 Captação da água superficial em cursos de água, lagos e represas;
2.2- Captação de água subterrânea (tipos de lençóis; poços ? abertura e produção).
3.Resistência ao escoamento
3.1 Classificação do escoamento (Regimes, Número de Reynolds).
3.2 Equação da energia
3.3 Equação da Resistência ao escoamento.
3.4 Equação universal.

4.Condutos forçados
4.1 Equações, cálculo, perda de carga contínua e localizada.
4.2 Condutos equivalentes, série e paralelo, distribuição em marcha.
4.3 Condutos alimentados por dois reservatórios.
4.4 Golpe de Aríete em tubulações. Dispositivos de segurança.
4.5- Ancoragem de tubulações
4.6 Principais tipos de tubos, conexões e acessórios (válvulas, etc)
4.7 Perfil de uma adutora
5.Movimento uniforme em canais
5.1 Classificação dos escoamentos.
5.2 Geometria da seção de escoamento (seções mais usuais)
5.3 Equação da resistência. Principais equações (movimento uniforme)
5.4 Dimensionamento de canais. Métodos.
6.Bombas e estações elevatórias
6.1 Classificação (tipos de bombas)
6.2 Bombas dinâmicas. Conceito, curvas características, tipos.
6.3 Seleção e especificação de bombas
6.4 Curva do sistema. Ponto de operação.
6.5 Modificação do ponto de operação.
6.6 Cavitação.
6.7 Associação em série e em paralelo.
6.8 Acionamento de bombas (motores e acoplamentos)
7.Instalação, operação e manutenção de sistemas de recalque
7.1 Instalações de sistemas de recalque
7.2 Operação do sistema de recalque
7.3 Tipos de manutenção
8.Projeto e dimensionamento de um sistema de recalque
8.1 Traçado do perfil do conduto
8.2 Dimensionamento hidráulico-econômico do sistema de condução e recalque
8.3 Orçamento
9.Avaliação
9.1 Avaliação do conteúdo do curso.
9.2 Avaliação de atuação do aluno.
9.3 Avaliação da atuação do professor.
9.4Avaliação das condições materiais, físicas, .. em que se desenvolve o curso

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Revisão: 1
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. AZEVEDO NETO, J. M.; FERNANDEZ, M.F.; ARAÚJO, R.; ITO, A.E. Manual de hidráulica. 8a ed. São Paulo. Ed.Edgard
Blücher, 1998. 669 p.
2. CARVALHO, J.A. Captação, elevação e condução de água. Lavras, UFLA, Impr. Univ., Texto Acadêmico 41, 2004. 231 p.
3. PORTO, R.M. Hidráulica Básica. São Carlos, SP, EESC/USP.1998. 540 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.ARAÚJO, L.F. Bombas hidráulicas. Centro de Treinamento King. s/d. 175 p.


2.AZEVEDO NETO, J. M.; FERNANDEZ, M.F.; ARAÚJO, R.; ITO, A.E. Manual de hidráulica. 8a ed. São Paulo. Ed.Edgard
Blücher, 1998. 669 p.
3.BASTOS, F.A Problemas de mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara, 1987. 483 p.
4.BLACK, P.O. Bombas. Rio de Janeiro, RJ, Ao Livro Técnico S/A, 1981, 439 p.
5.CARVALHO, D. F. Instalações elevatórias. Bombas. 5a ed. Belo Horizonte, Fumarc, PUC, 1992. 352 p.
6.CARVALHO, J.A. Captação, elevação e condução de água. Lavras, UFLA, Impr. Univ., Texto Acadêmico 41, 2004. 231 p.
7.CARVALHO, J.A. Dinâmica dos Fluidos e Hidráulica. Lavras, UFLA, Impr. Univ., Apostila, 2000 p. 200 p.
8.CARVALHO, J.A. Instalações de bombeamento para irrigação. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 144 p. (Curso Pós Graduação Lato
Sensu especialização à distância: Sistemas Pressurizados de Irrigação).
9.CARVALHO, J.A. Obras hidráulicas. Lavras, MG: UFLA, 2000. 230 p.
10.CIRILO, J.A.; COELHO, M.M.L.P.; BAPTISTA, M.B. Hidráulica Aplicada. Porto Alegre: ABRH. Coleção ABRH de Recursos
Hídricos no 8. 2001. 619 p.
11.HWANG, N. H. C. Fundamentos de sistemas de engenharia hidráulica. Rio de Janeiro, Ed Prentice Hall do Brasil Ltda, 1984.
315 p.
12.LEOPOLDO, P. R. Bombeamento para irrigação. Brasília, ABEAS, Curso de Engenharia de Irrigação ( módulo 9). 1987. 82 p.
13.LINSLEY, R. K. & FRANZINI J. Engenharia de recursos hídricos. São Paulo, Mc Graw-Hill do Brasil, 1978. 798 p.
14.MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de bombeamento. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1987. 782 p
15.MATTOS, E.E. & FALCO, R. Bombas industriais. Rio de Janeiro, Ed. Tecnica Ltda., 1989, 473 p.
16.NEVES, E. T. Curso de hidráulica. 9a ed. São Paulo, Ed. Globo, 1989. 575 p.
17.PIMENTA, C.F. Curso de Hidráulica Geral. 4a ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, Vol. 1. 1981. 482 p.
18.PORTO, R.M. Hidráulica Básica. São Carlos, SP, EESC/USP.1998. 540 p.
19.SILVESTRE, P. Hidráulica geral. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora. SA. 1983. 316 p.
20.TELLES, P.C.S. Tubulações industriais. 5a ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora SA. 1979. 537 p.

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Código: GEX113
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX113 Física I 4 68 0 68

EMENTA
Cinemática. Dinâmica de uma partícula. Momento linear. Trabalho e energia. Conservação. Dinâmica de um sistema de partículas.
Forças internas e externas. Conservação do momento linear. Rotação de uma partícula. Momento angular. Torque. Conservação
do momento angular. Dinâmica do corpo rígido. Leis de Kepler, Lei da Gravitação de Newton,

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Sistemas de Medidas
3. Movimento em uma dimensão
3.1 Deslocamento, velocidade média e instantânea. Aceleração média e instantânea
4. Movimento em duas e três dimensões
4.1 Vetores e operações vetoriais
4.2 Vetor deslocamento, velocidade e aceleração
4.3 Movimento Curvilíneo
5. Dinâmica Newtoniana
5.1 Leis de Newton
5.2 Forças da Natureza
5.3 Aplicações das Leis de Newton
6. Trabalho e Energia
6.1 Trabalho e Energia Cinética
6.2 Trabalho e Energia em três dimensões
6.3 Potência
6.4 Energia Potencial
6.5 Forças conservativas e não conservativas
6.6 Conservação de Energia
6.7 Teorema Trabalho/Energia
7. Sistema de Partículas e Conservação de Momento
7.1 Centro de Massa e Energia Potencial de um sistema
7.2 Movimento de um centro de massa
7.3 Conservação do momento
7.4 Energia Cinética de um sistema
7.5 Colisões
7.6 Referencial do centro de massa
7.7 Sistemas de massa variável
8. Rotação
8.1 Velocidade e aceleração angulares
8.2 Torque, momento de inércia e 2a Lei de Newton para rotação
8.3 Teorema dos eixos paralelos
8.4 Aplicações da 2a Lei de Newton para rotação
8.5 Energia Cinética rotacional
9. Conservação do momento angular
9.1 Natureza vetorial da rotação
9.2 Produto vetorial
9.3 Momento angular e torque
9.4 Conservação do momento angular
10.1 Leis de Kepler
10.2 Lei da Gravitação de Newton
10.3 Derivação das leis de Kepler
10.4 Forças Tidal e Limite de Roche

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Código: GEX113
Revisão: 1
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11. Avaliação
11.1 Avaliação do conteúdo do curso
11.2. Avaliação da atuação do aluno.
11.Avaliação da atuação do professor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIPLER, P. A. Física. Vol. 1. 4a. Edição. Livro Técnico e Científico S.A. 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. 4a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2002.
ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. 1999. 932p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FEYNMANN, R.P., LEIGHTON, R. B., SANDS, M. The Feynman lectures on Physics. Vol 1. Addison-Wesley Publishing Company

NUSSENZVEIG, H., M. Curso de Física Básica. Vol. 1. 2a. Edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2000.

2
Código: GNE145
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE145 Tratamento de Água 3 34 17 51

EMENTA
Padrões de potabilidade; Processos gerais de tratamento (sedimentação; aeração; floculação; decantação; filtração); Adsorção e
troca iônica; Desinfecção e Fluoretação; Tratamento de lodo de ETAs; Casa de Química; Reservação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação da disciplina; Histórico do Saneamento e Situação do Saneamento no Mundo e no Brasil; Aspectos Legais do
Tratamento de Água
2. Consumo de água: aspectos que afetam; variações diária e horária; consumo per capita; vazão de água no sistema de
tratamento e distribuição de água
3. Captação de água para abastecimento: mananciais e estruturas de captação
4. ETA's: localização, estruturas, configurações e normas técnicas
5. Medidor de vazão (calha parshall, vertedores), aeração
6. Padrões de potabilidade; agentes coagulantes e tratabilidade da água
7. Floculadores
8. Decantadores
9. Lodo de ETA: composição, tratamento e disposição
10. Filtros: filtros rápidos, lentos e multicamadas
11. Materiais filtrantes e adsortivos
12. Desinfecção, fluoretação e abrandamento
13. Casa de máquinas
14. Reservação

OBSERVAÇÃO
Aulas práticas na ETA e na captação de água da COPASA de Lavras

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HELLER, L.; PÁDUA, V.L. Abastecimento de água para consumo humano, Vol. 1 e 2. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010, 872p.

VIANNA, M.R. Sistemas de tratamento de água. Belo Horizonte: Universidade FUMEC/FEA, 2009, 545p.
MARQUES, J.A.A.S.; SOUSA, J.J.O. Hidráulica urbana: sistemas de abastecimento de água. Coimbra: Imprensa da Universidade,
2006, 317p.
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE FILHO, P.L. Métodos e técnicas de tratamento de água. São Carlos: RIMA,
2005, 1566p.
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE FILHO, P.L. Ensaios de tratabilidade de água e dos resíduos gerados em
estações de tratamento de água. São Carlos: RIMA, 2002, 1566p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO. J. A.; OLIVEIRA, L.F.C. Instalação de bombeamento para irrigação: hidráulica e consumo de energia. Lavras: Editora
da UFLA, 2008, 354p.

1/1
Código: GNE247
Revisão: 1
Emissão: 12/04/2012
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE247 Elementos de Poluição do Ar 4 34 34 68

EMENTA
Conceitos e definições: clima e tempo. Escala de fenômenos atmosféricos; Atmosfera terrestre: estrutura e composição química do
ar atmosférico; Elementos e fatores constituintes do clima; Balanço hídrico: classificação climática; Dinâmica da atmosfera;
Poluição e atmosfera; Gradiente de temperatura na troposfera, estabilidade e instabilidade da atmosfera e inversão térmica; Fontes
e efeitos de poluição do ar; Processo de dispersão; Principais tipos de plumas de poluentes atmosféricos; Modelagem matemática
de poluentes atmosféricos; Cálculo da altura efetiva de chaminés.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Conceitos e definições
- Definições sobre meteorologia/climatologia e suas principais divisões
- Definições sobre clima e tempo, elemento e fator meteorológico/climático;
- Escalas temporal e espacial dos fenômenos atmosféricos;
- Sistema de informações meteorológicas;
- Estações meteorológicas.
2) Atmosfera terrestre:
- Estrutura e composição da atmosférica;
- Gases permanentes e variáveis;
- Importância do vapor de água, ozônio, ciclo do carbono, nitrogênio e principais poluentes;
- Camadas verticais da atmosfera: principais características;
- Variação da temperatura, massa específica e pressão atmosférica.
3) Elementos e fatores do clima:
- Principais elementos do clima:
- Radiação solar e terrestre;
- Temperatura do ar;
- Vapor d?água atmosférico, evaporação e evapotranspiração;
- Direção e velocidade do vento;
- Precipitação e tipos de precipitação;
- Nebulosidade.
- Alguns fatores climáticos:
- Latitude;
- Altitude;
- Correntes marinhas;
- Relevo;
- Tipo de solo;
- Vegetação.
4) Balanço hídrico climático:
- Introdução;
- Classificação climática: Köppen e Thornthwaite.
5) Dinâmica da atmosfera: Circulação geral da atmosfera:
- Escalas e as principais forças dos movimentos atmosféricos;
- Modelos de circulação geral da atmosfera;
- Células de circulação geral;
- Células de Walker e oscilação Sul;
- Zona de convergência intertropical e extratropical;
- Massas e frentes de ar atuantes no Brasil.
6) Poluição e atmosfera:
- Introdução;
- Definições;
- Principais poluentes atmosféricos.
7) Gradiente de temperatura na troposfera, estabilidade e instabilidade da atmosfera e inversão térmica;
8) Fontes e efeitos de poluição do ar:
- Fontes fixas e móveis;
- Classificação do poluente quanto a sua origem: primário e secundário;
- Efeitos da poluição sobre a saúde humana;
- Efeitos da poluição sobre a vegetação e animais;
- Efeitos da poluição sobre os materiais;
- Os oxidantes fotoquímicos;
- Poluentes de Efeito global: chuva ácida;
- Poluentes de Efeito global: destruição da camada de ozônio;
- Poluentes de Efeito global: aquecimento global.

1
/3
Código: GNE247
Revisão: 1
Emissão: 12/04/2012
Página: 2/2

9) Processo de dispersão:
- Introdução;
- Principais componentes do processo de dispersão;
- Fatores meteorológicos envolvidos no processo.
10) Principais tipos de plumas de poluentes atmosféricos:
- Definição de pluma;
- Fatores que influenciam o comportamento da pluma;
- Classificação das plumas.
11) Modelagem matemática de poluentes atmosféricos:
- Introdução;
- Classificação dos modelos matemáticos;
- Importância da modelagem matemática;
- Avaliação de modelos matemáticos;
- Modelagem do transporte e da dispersão de poluentes atmosféricos.
12) Cálculo da altura efetiva da chaminés.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1) Braga, B.; Hespanhol, I.; Conejo, J. G. L.; Mierzwa, J. C.; Barros, M. T. L.; Spencer, M.; Porto, M.; Nucci, N.; Juliano, N.; Eiger, S.
Introdução à engenharia ambiental.. São Paulo: Pearson Hall, 2ed. 2009. 318p.
2) Gomes, J. Poluição atmosférica. Editora Publindustria, 1ed. 2010. 266p.
3) Vianello, R. L.; Alves, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Editora UFV. 2000. 449p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1) Branco, S. M.; Murgel, E. Poluição do ar. São Paulo: Moderna, 2ed. 2004. 112p.
2) De Melo Lisboa, H. Poluição Atmosférica. 2006. Edição Eletrônica. Disponível na Internet. (www.ens.ufsc.br)
3) Derisio, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 3ed. 2007. 164 p.
4) Oliveira, L.L.; Vianello, R.L.; Ferreira, N.J. Meteorologia fundamental. Erechim, RS: Edifapes, 2001. 423p.
5) Philippi, A.; Roméro, M. A.; Bruna, G.C. Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004. 1045p
6) Varejão Silva, M.A. Meteorologia e Climatologia. Brasília: INMET, 2000. 515p. (versão digital disponível em
www.agritempo.gov.br).
7) Wallace, J.M.; Hobbs, P.V. Atmospheric Science: An introductory survey. Academic Press, v.92, 2ed. 2006. 483 p.

2
/3
Sétimo Período

7º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE136 INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO 3 51 0 51

LIMNOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES GNE113


GBI141 3 34 17 51
AQUÁTICOS GBI142

GNE119 HIDROLOGIA II 3 34 17 51 GNE113

GNE142 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 4 34 34 68 GNE143

GNE143 GEOTECNIA AMBIENTAL 4 34 34 68 GCS104

GNE146 HIDRÁULICA III 4 34 34 68 GNE112


GBI132
GNE245 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS I 4 34 34 68
GNE244
ELETIVA(S)

TOTAL 25 255 170 425


Código: GAE136
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE136 Introdução a Administração 3 51 0 51

EMENTA
Analisa as finalidades, as origens e as tendências da administração, identificando a contribuição das diversas teorias. Aborda as
funções da administração e da empresa, enfatizando as funções planejamento, organização, gestão de pessoas, direção e
avaliação, marketing, produção, desenvolvimento de pessoas, finanças e processos e tecnologia.
Objetivos: Discutir a importância da Administração e do processo administrativo na gestão de empresas, bem como discutir
conceitos e modernas práticas administrativas, buscando fornecer subsídios para as tomadas de decisão.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução:
1.1. Importância da adminstração e do processo administrativo;
1.2. Evolução histórica da administração - Teorias e Escolas Administrativas.
2. A empresa e o ambiente organizacional:
2.1. Classificação de empresas;
2.2. Fatores externos que influenciam as organizações;
2.2.1.Ambiente Geral: Variáveis econômicas, tecnológicas, legais demográficas e sociais;
2.2.2.Ambiente Competitivo: Consumidores, concorrentes, fornecedores, grupos regulamentadores, ameaças de novos entrantes,
ameaças de substitutos.
3. Áreas funcionais da empresa:
3.1. Produção:
3.1.1- Ambiente operacional;
3.1.2- Administração de recursos operacionais ( instalações, capacidade, processo e tecnologia);
3.1.3. Sistemas de controle e planejamento de manufatura.
3.2. Comercialização e Marketing:
3.2.1.Processo de comercialização;
3.2.2.Função de marketing;
3.2.3. Pesquisa e análise de mercado.
3.3. Recursos Humanos:
3.3.1.Processo de planejamento de recursos humanos;
3.3.2.Análise de cargos e salários;
3.3.3. Seleção e recrutamento;
3.3.4.Treinamento e desenvolvimento;
3.3.5.Controle de pessoal.
3.4.Finanças:
3.4.1.Funções: Decisão de financiamento, investimento e de distribuição de dividendos;
3.4.2.Aspectos relacionados a previsão orçamentária, custo do capital e custo de oportunidade.
4. O processo administrativo:
4.1.Planejamento:
4.1.1. Processo (análise situacional, objetivos, avaliação, seleção de metas);
4.1.2. Tipos e níveis de planejamento;
4.1.3.Técnicas de avaliação de projeto.
4.2. Organização:
4.2.1. Estrutura organizacional, hierarquia, departamentalização;
4.2.2. Reestruturação estratégica das empresas: especialização, diversificação, integração vertical, fusões, aquisições e alianças
estratégicas.
4.3. Direção:
4.3.1. Abordagens da função direção (coordenação, comunicação e processo decisório).
4.3.2. Aspectos relacionados a motivação, liderança, programas de qualidade de vida no trabalho.
4.4. Controle:
4.4.1. Sistemas de controle (medição do desempenho, parâmetros de desempenho)
4.4.2.Tipos de controle (feedback)
4.4.3. Controle orçamentário e financeiro.
5. Tópicos especiais em Administração: Gestão ambiental, gestão internacioanl, gestão da tecnologia e inovação.

OBSERVAÇÃO
As atividades didáticas compreendem 3 estudos dirigidos (10%) cada um, duas provas intermediárias (20%) e uma prova final com
peso de 30%.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OLIVEIRA, D.P.R. Introdução à Administração, teoria e prática, São Paulo, Atlas, 2009.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria Geral da Administração. São Paulo, Atlas, 1997.

1/2
Código: GAE136
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

KWASNICKA, E. Lascava. Introdução à Administração. 3a. edição, São Paulo, Atlas,1981.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MOTTA, F.C.P. Teoria Geral da Administração - uma introdução, São Paulo, Pioneira, 1982.
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo, McGraw-Hill, 1987.

2/2
Código: GBI141
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GBI141 LIMNOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE 3 34 17 51
AMBIENTES AQUÁTICOS

EMENTA
Estrutura, funcionamento e metabolismo de ecossistemas aquáticos. Características físicas-químicas da água e dos
sedimentos. Comunidades de água doce fitoplâncton, zooplâncton e bentos, além do estudo das macrófitas.
Eutrofização. Manejo e recuperação de ecossistemas aquáticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
a) Definição: Ecologia e Limnologia
b) Considerações históricas da Limnologia e seu papel na sociedade atual

2. Ecossistemas aquáticos continentais (rios, lagos e reservatórios)


a) Características do meio aquático e parâmetros morfométricos
b) Principais compartimentos de ambientes lênticos: regiões litorânea, limnética e profunda e lóticos:
renal, ritral, potamal e interface ar/água
c) Ecologia e funcionamento dos ecossistemas aquáticos

3. Parâmetros físicos e químicos da água e do sedimento


4. As comunidades biológicas do plâncton: fitoplâncton e zooplâncton
5. A comunidade bentônica
6. Macrófitas
7. Eutrofização
8. Recuperação e manejo de ecossistemas aquáticos
9. Estruturas e funcionamento de reservatórios artificiais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1998, 575p.
MARGALEF, R. Limnologia. Barcelona: Omega, 1983, 1010p.
COSTA, A.F. Introdução à ecologia das águas doces. Recife: UFRPE, 1991, 297p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DODDS, W.K.. Freshwater ecology: concepts and environmental applications. San Diego: Academic Press, 2002,
569p.

LAMPERT, W.; SOMMER, U. Limnoecology. Oxford: New York: Oxford University Press, 2007, 324p.

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GNE119 Hidrologia II 3 34 17 51

EMENTA
Manejo e uso dos recursos hídricos e do solo no contexto agrícola. Impactos de diferentes usos dos recursos hídricos sobre o solo
no contexto de bacias hidrográficas. Impactos de diferentes usos do solo no comportamento hidrológico de bacias hidrográficas.
Princípios de Simulação Hidrossedimentológica. Erosão e Transporte de sedimentos em bacias hidrográficas. Uso de técnicas
sensoriamento remoto e sistema de informações geográficas no manejo de bacias hidrográficas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Revisão de Conceitos Básicos de hidrologia
1.1 Bacia Hidrográfica;
1.2 Ciclo Hidrológico;
1.3 Balanço Hídrico em uma bacia hidrográfica;

2. Caracterização da sustentabilidade ambiental de uma bacia hidrográfica


2.1 Potencial Agrícola;
2.2 Potencial Hídrico;
2.3 Potencial de Biodiversidade;

3. Estratégias de Indução ao Manejo Sustentável da Bacia Hidrográfica


3.1 Aspectos legais: legislação;
3.2 Aspectos técnicos: alternativas de manejo;
3.3 Aspectos Econômicos: incentivos fiscais; pagamento serviços;

4. Ciclo Hidrossedimentológico
4.1 Conceituação
4.2 Elementos, componentes e dinâmica espacial e temporal
4.3 Uso do solo x ciclo hidrossedimentológico
4.4 Mudanças climáticas

5. Instrumentação de bacias hidrográficas


5.1 Monitoramento hidrológico e climático
5.2 Monitoramento da erosão e transporte de sedimentos
5.3 Hidrometria e estações fluviométricas

6. SIG e Sensoriamento Remoto aplicados ao manejo de bacias hidrográficas


6.1 Definições e conceitos
6.2 Apresentação dos recursos computacionais (ArcGIS e ENVI);
6.3 Análises espaciais (modelo digital de elevação, rede de drenagem);
6.4 Mapas de solos e uso do solo;
6.5 Simulação Hidrológica: conceitos, aplicações e modelos;

7. Nascentes
7.1 Conceituação: formas e tipos de nascentes;
7.2 Monitoramento de nascentes (vazão, clima e área de recarga);
7.3 Interpretação de hidrogramas de escoamento;
7.4 Balanço hídrico;
7.5 Conceitos básicos sobre qualidade de água;

8. Hidrologia do solo
8.1 Atributos físicos indicadores;
8.2 Índice de Qualidade do Solo para fins hidrológicos e erosão;
8.3 Indicadores hidrológicos mais importantes: escoamento base e nível freático;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVARENGA, C.C. Indicadores hidrológicos do solo para identificação de áreas potenciais de recarga subterrânea. 2010. 81p.
Dissertação de Mestrado, UFLA, Lavras, MG.
SANTOS, I. dos; FILL, H.D; SUGAI, M.R.v.b. e outros. Hidrometria Aplicada. Curitiba: Instituto de Tecnologia para o
Desenvolvimento, 2001. 372p.
GOMES, M.A.F. (Editor Técnico). Uso agrícola das áreas de afloramento do Aqüífero Guarani no Brasil. Implicações para a água
subterrânea e propostas de gestão com enfoque agroambiental. Brasília, Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 417p.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BROOKS, K.N.; FFOLLIOT, P.F.; GREGERSEN, H.M.; DEBANO, L.F. Hydrology and the Management of Watersheds. Sec.
Edition, Ames, Iowa State University Press, 1997. 502p.
GOMES, N.M. Variabilidade espacial de atributos físico-hídricos do solo da sub-bacia hidrográfica do Ribeirão Marcela na região
Alto Rio Grande, MG. 2005. 124p. Dissertação de Mestrado, UFLA, Lavras, MG.
RIGHETTO, A. M. Hidrologia e recursos hídricos. São Carlos: EESC/USP, 1998, 819p.

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Código: GNE142
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GNE142 Gestão de Resíduos Sólidos 4 34 34 68

EMENTA
Introdução. Conceituação, tipos e classificação dos resíduos sólidos. Caracterização dos resíduos domiciliares (RSD), resíduos
sólidos industriais e perigosos (RSI), resíduos de serviços de saúde (RSS), resíduos de construção e demolição (RCD) e de poda e
capina. Aspectos sanitários, ambientais, epidemiológicos, econômicos e sociais dos resíduos sólidos. Coleta externa, tratamento e
disposição final. Estudo de questões concernentes à redução, reuso, reciclagem e compostagem de resíduos orgânicos que
constituem uma forma recente de tratar parte dos problemas em resíduos sólidos. Legislação e normatização sobre resíduos
sólidos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Introdução
- Conceituação
- Política Nacional de Resíduos Sólidos Urbanos
- Política Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos
2 ? Tipos e classificação dos resíduos sólidos
- Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD)
- Resíduos Sólidos Industriais e Perigosos (RSI)
- Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
- Resíduos de Construção e Demolição (RCD)
3 ? Aspectos Gerais
- Composição física
- Peso específico e geração per-capita
- Decomposição biológica, geração de chorume e de biogás
- Aspectos sanitários e ambientais
- Aspectos epidemiológicos e poluidores
- Aspectos sociais e econômicos
4 - Gestão e Gerenciamento dos resíduos sólidos
- Acondicionamento, armazenamento e transporte
- Minimização: redução, reutilização e reciclagem
- Coleta regular, coleta seletiva
- Processamento mecânico dos resíduos sólidos urbanos
- Processamento de resíduos sólidos da construção civil
- Processamento biológico de resíduos sólidos urbanos: compostagem e produção de metano
- Disposição final de resíduos sólidos
- Usina de triagem e compostagem
- Noções sobre processamento térmico de resíduos sólidos
- Licenciamento e Regularização Ambiental de Aterros Sanitários e Usinas de Triagem e Compostagem

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIDONE, F. ANDRADE, R.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC USP, 1999. 109p.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE-BRASIL. Manual de saneamento. Brasília: FUNASA, 2004. 407p.
LIMA, J.D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: ABES, 2001. 267p.
LIMA, L.M.DE Q. Lixo: Tratamento e biorremediação. São Paulo: Rima, 3 ed, 2004. 265p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JARDIM, N.S. (coord) et al. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado.


São Paulo: IPT/CEMPRE. 1995. 277p.
MONTEIRO, J.H.P. (coord) et al. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM. 2001. 200p.

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos -
NBR 8419. São Paulo: ABNT, 1984.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos -
NBR 8849. São Paulo: ABNT, 1985.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Aterros de resíduos não perigosos: critérios para projetos, implantação e
operação. Procedimento ? NBR 13896. São Paulo: ABNT, 1997.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Resíduos sólidos - classificação - NBR 10004. São Paulo: ABNT, 2004.
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ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Amostragem de Resíduos - procedimento - NBR 10007. São Paulo: ABNT,
2004.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Incineração de Resíduos sólidos perigosos - padrões de desempenho - NBR
11175. São Paulo: ABNT, 1999.

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Código: GNE143
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GNE143 Geotecnia Ambiental 4 34 34 68

EMENTA
INTRODUÇÃO À GEOTECNIA ; CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA DOS SOLOS; MÉTODOS DE INVESTIGAÇÕES
GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA EM ESTUDOS AMBIENTAIS; USO E OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS; OBRAS DE
CONTENÇÃO; PROCESSOS DE DINÂMICA SUPERFICIAL: EROSÃO, ASSOREAMENTO, INUNDAÇÃO, PROCESSOS
COSTEIROS; ESTUDO GEOTÉCNICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS; ASPECTOS GEOTÉCNICOS DE ATERROS
SANITÁRIOS

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO À GEOTECNIA ? CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA DOS SOLOS
1.1 O Estado do Solo ? Classificação
1.2 Tensões no Solo
1.3 Compactação
1.4 Água no Solo ? Fluxo Unidimensional
1.5 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

2. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA


2.1 Métodos Indiretos
2.2 Métodos Diretos
2.3 Métodos Semi-Diretos

3. USO E OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS NATURAIS


3.1 Fundamentos
3.2 Agentes naturais e antrópicos associados a escorregamentos de encostas
3.3 Preservação e contenção de encostas

4. PROCESSOS DE DINÂMICA SUPERFICIAL


4.1 Erosão
4.2 Movimentos de Massa
4.3 Assoreamento
4.4 Inundação
4.5 Subsidências e Colapsos
4.6 Processos Costeiros

5. ESTUDO GEOTÉCNICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS


5.1 Contaminação de Solos e Águas Subterrâneas
5.2 Remediação e Recuperação de Solos e Águas Subterrâneas
5.3 Uso de geossintéticos em problemas ambientais.

6. ASPECTOS GEOTÉCNICOS DE ATERROS SANITÁRIOS


6.1 Situação atual dos resíduos sólidos no Brasil e no mundo
6.2 Estudos geológicos e geotécnicos para implantação de aterros sanitários
6.3 Parâmetros mecânicos e hidráulicos (prospecção e amostragem)
6.4 Controle de líquidos, sólidos e gases
6.5 Sistemas de monitoramento.

OBSERVAÇÃO
Ao longo do semestre serão disponibilizados aos alunos uma coletânea de capítulos de livros e textos selecionados (artigos em
português e inglês).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- BOSCOV, M.E. Geotecnia Ambiental, ed. oficina de textos, 2008


- ABGE - Associação Brasileira de Geologia de Engenharia. Geologia de Engenharia. Rio de Janeiro: Editora Oficina de Textos,
1998.
- PINTO, CARLOS DE SOUZA. Curso Básico de Mecânica dos Solos. Rio de Janeiro: Ed. Oficina de Textos, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- KANJI, M. Aplicações da geologia de engenharia e da mecânica das rochas às obras de terra e de geotecnia ambiental: análise
crítica da produção científica profissional. Tese de Livre Docência. Escola Politécnica, USP. São Paulo. 2000.

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Código: GNE143
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

- BRAJA, Prof. M. Principles Of Geotechnical Engineering - PWS Publishing Company Boston. 2002

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Código: GNE146
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Emissão: 16/04/2010
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GNE146 Hidráulica III 4 34 34 68

EMENTA
Estudo detalhado do escoamento em canais (condutos livres).
Estudo das principais estruturas hidráulicas dos canais, que ocorrem nos perímetros irrigados, tendo por objetivo o
dimensionamento e a operação dessas estruturas.
Estudo e projeto de pequenas barragens de terra.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.ESCOAMENTO EM CANAIS
2.1 Classificação dos escoamentos.
2.2 Geometria da seção de escoamento.
2.3 Principais seções de canais.
2.4 Diferenças básicas entre condutos livres e forçados.

3. MOVIMENTO UNIFORME EM CANAIS


3.1Condições do movimento uniforme
3.2 Equação da resistência. Equações principais.
3.3 Dimensionamento de canais. Métodos.
3.4 Canais de mínima resistência.
3.5 Canais com rugosidade composta. Seção composta

4.ENERGIA ESPECIFICA
4.5 Definição. Representação gráfica.
4.6 Tipos de escoamentos.
4.7 Número de Froude.

5.MOVIMENTO GRADUALMENTE VARIADO


5.5 Ocorrência do MGV? Equação diferencial.
5.6 Classificação das curvas de remanso.
5.7 Cálculo do remanso pelo ?step method?.
5.8 Elevação e rebaixamento do fundo do canal.
5.9 Contração e ampliação da seção do canal.

6.MOVIMENTO BRUSCAMENTE VARIADO


6.5 Ocorrência. Importância.
6.6 Equação da quantidade de movimento.
6.7 Ressalto hidráulico. Dissipação de energia.
6.8 Estruturas de dissipação.

7.PRINCIPAIS ESTRUTURAS HIDRAULICAS EM CONDUTORES LIVRES


7.1 Hidráulica de bueiros - Sifão automático
7.2 Vertedores - Medidores de vazão
7.3 Comportas

8.PEQUENAS BARRAGENS DE TERRA


8.1 Classificação das barragens. Constituição.
8.2 Bacia de contribuição. Levantamento de dados ao projeto.
8.3 Projeto e dimensionamento de uma barragem de terra.
8.4 Estruturas hidráulicas em uma barragem.
8.5 Locação, construção e manutenção.

9.AVALIAÇÃO
9.1 Avaliação do conteúdo do curso .
9.2 Avaliação de atuação do aluno.
9.3 Avaliação da atuação do professor.
9.4 Avaliação das condições materiais, físicas, ... em que se desenvolve o curso.

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Código: GNE146
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Emissão: 16/04/2010
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. AZEVEDO NETO, J. M. & ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7a ed. São Paulo Ed.Edgard Blücher, 1991. 724 p.
2. CARVALHO, J.A. Barragens de terra: reservatório e estruturas hidráulicas. Lavras, UFLA, Impr. Univ. Texto Acadêmico 52,
2005. 87 p.
3. CARVALHO, J.A. Obras Hidráulicas. Lavras, UFLA, Impr. Univ., Apostila, 2000. 200 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.AZEVEDO NETO, J. M. & ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7a ed. São Paulo Ed.Edgard Blücher, 1991. 724 p.
2.CARVALHO, J.A. Barragens de terra: reservatório e estruturas hidráulicas. Lavras, UFLA, Impr. Univ. Texto Acadêmico 52, 2005.
87 p.
3.CARVALHO, J.A. Obras Hidráulicas. Lavras, UFLA, Impr. Univ., Apostila, 2000. 200 p.
4.CARVALHO, J.A.; MELLO, C.R.; PERRONI, B.L.T. Vazão máxima de escoamento para dimensionamento de obras hidráulicas.
Lavras, UFLA, Impr. Univ., Texto Acadêmico 48, 2005. 37 p.
5.HOW, V.T. Open Channel Hydraulics. Tokyo, McGraw-Hill, 1966. 680 p.
6.HWANG, N. H. C. Fundamentos de sistemas de engenharia hidráulica. Rio de Janeiro, Ed Prentice Hall do Brasil Ltda, 1984. 315
p.
7.HENDERSON, F.M. Open Channel Flow. New York, MacMillan, 1966. 522 p.
8.LINSLEY, R. K. & FRANZINI J. Engenharia de recursos hídricos. São Paulo, Mc Graw- Hill do Brasil, 1978. 798 p.
9.NEVES, E. T. Curso de hidráulica. 9a ed. São Paulo, Ed. Globo, 1989. 575 p.
10.NOVAK, P.; MOFFAT, A.I.B.; NALLURI, C.; NARAYANAN, R. Hydraulic Strutures. 2a Ed. Londres, E. & FN SPON. 1997. 599 p.

11.MAYS, W.L. Hydraulic Design Handbook . Arizona, Arizona State University, McGraw-Hill. 1999.
12.PIMENTA, C.F. Curso de Hidráulica Geral. 4a ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, Vol. 1. 1981. 482 p.
13.PORTO, R.M. Hidráulica Básica. São Carlos, SP, EESC/USP.1998. 540 p.
14.SILVESTRE, P. Hidráulica geral. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora SA. 1983. 316 p.
15.VISCHER, D.L.; HAGER, W.H. Energy Dissipators. Balkema, Rotterdam, Brookfield 1995. 201 p.

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Código: GNE245
Revisão: 2
Emissão: 03/04/2012
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE245 Tratamento de Águas Residuárias I 4 34 34 68

EMENTA
Caracterização das águas residuárias. Objetivos do tratamento de águas residuárias. Processos de tratamento. Seleção de
técnicas de tratamento. Tratamento preliminar. Tratamento primário. Tratamento secundário: processos anaeróbios e lagoas de
estabilização. Normatização e legislação ambiental pertinente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático

1.Introdução
*Apresentação do professor e dos alunos
*Apresentação do plano do Curso
*Metodologia do ensino - Aprendizagem e avaliação
*A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas

2.Caracterização das águas residuárias


*Características quantitativas das águas residuárias
*Características qualitativas das águas residuárias

3.Objetivos do tratamento de efluentes


*Padrões de lançamento de águas residuárias em cursos de água
*Resoluções COPAM e CONAMA

4.Processos de tratamento
*Níveis de tratamento de águas residuárias
*Operações unitárias do tratamento de águas residuárias
*Sistemas de tratamento de águas residuárias
*Seleção de técnicas de tratamento

5.Nível de Tratamento Preliminar


*Grades
*Peneiras
*Caixas de areia
*Caixas de gordura
*Dimensionamento e operação

6.Nível de Tratamento Primário


*Sedimentadores/Decantadores
*Flotadores
*Tanques sépticos
*Dimensionamento e operação

7.Nível de Tratamento Secundário


*Introdução à digestão anaeróbia e aeróbia de águas residuárias
*Introdução à cinética do tratamento e modelagem de reatores biológicos
*Tipos de crescimento da biomassa em reatores de tratamento de águas residuárias
*Reatores anaeróbios (filtros anaeróbios e reatores UASB)
*Lagoas de estabilização (lagoa anaeróbia, lagoa facultativa, lagoa aerada facultativa e lagoa aerada de mistura completa)
*Dimensionamento e operação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHERNICHARO. C.A.L. Reatores anaeróbios. 2.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2007. 380p. (Princípios do tratamento biológico
de águas residuárias; v.5).
von SPERLING. M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2005. 452p.
(Princípios do tratamento biológico de águas residuárias; v.1).
von SPERLING. M. Lagoas de estabilização. 2.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2006. 196p. (Princípios do tratamento biológico
de águas residuárias; v.3).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, J. R. (Ed.). Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro:
ABES, 1999. 435p. (Projeto Prosab).
1/2
Código: GNE245
Revisão: 2
Emissão: 03/04/2012
Página: 2/2

CAMPOS, J. R. (Ed.). Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo: coletânea de
trabalhos técnicos. Rio de Janeiro: ABES, 2000 348p. (Projeto Prosab).
JORDÃO, E.P.; PESSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 5. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2005. 940p.
METCALF & EDDY, Inc. Wastewater Engineering: Treatment and Reuse. 4.ed. New York: McGraw-Hill, Inc. 2003, 1819p.
MOTA, F. S. B.; VON SPERLING, M. (Coord.). Nutrientes de esgoto sanitário: utilização e remoção. Rio de Janeiro: ABES, 2009.
428p. (Projeto Prosab).
NUVOLARI, A. (Coord.). Esgoto sanitário - coleta, transporte, tratamento, reuso. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 520p.
von SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996. 211p. Princípios do
tratamento biológico de águas residuárias; v.2.

2/2
Oitavo Período

8º Período CH Pré- requisito


CR
Código Disciplina Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE134 ECONOMIA APLICADA 3 51 0 51 GEX112

GCS115 GEOQUÍMICA E POLUIÇÃO DO SOLO 4 34 34 68 GCS102 GQI130

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS GBI142


GEF127 2 34 0 34
NATURAIS GAE136

GNE154 HIDROLOGIA III 4 34 34 68 GNE113


REDES DE DISTRIBUIÇÃO E COLETA DE ÁGUA E GNE112
GNE 242 4 34 34 68
ESGOTO GNE113
GNE248 CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR 4 34 34 68 GNE247

ELETIVA(S)

TOTAL 21 221 136 357


Código: GAE134
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE134 Economia Aplicada 3 51 0 51

EMENTA
EMENTA (Síntese do Conteúdo):

Introdução (conceitos básicos); Sistema econômico; Estruturas de mercado; Economia e gestão do agronegócio; Modelo de
mercado (oferta e demanda); Custos de produção e análise econômica; Comercialização agrícola no contexto agroindustrial; O
enfoque macroeconômico.

OBJETIVOS:

A disciplina economia aplicada busca caracterizar os fundamentos da economia, suas estruturas de mercado e aplicações no
sistema agroindustrial. Discute a natureza da atividade econômica (produção, consumo, troca), abordando as teorias do
consumidor e da empresa, relacionando os conceitos econômicos no processo de decisão gerencial.
Como pré-requisito, espera-se do estudante conhecimento básico dos fundamentos de matemática e estatística. Entendendo que
cada curso possui um nível diferenciado nesse requisito, fica sob a responsabilidade do professor ajustar o conteúdo da disciplina,
conforme o curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático:
- Introdução: conceitos básicos; de que trata a economia; modelos e dados econômicos.
- Sistema econômico: modelo simplificado; funções do sistema econômico; estruturas de mercado; economia e gestão do
agronegócio.
- Modelo de mercado: demanda individual e do mercado; o lado da oferta; preço de equilíbrio no mercado; aplicações do modelo de
oferta e demanda; conceito de elasticidade; considerações práticas.
- Custos de produção e análise econômica: conceitos e classificação dos custos; metodologia; planilha de custos; modelo
simplificado de análise econômica; comportamentos dos custos e economias de escala; considerações práticas.
- Comercialização agrícola no contexto agroindustrial: características dos produtos, produção, renda e consumo agrícola; sistema
de comercialização; canal de mercado; integração; custos e margens de comercialização; mercados derivativos agropecuários.
- O enfoque macroeconômico: conceitos básicos; políticas macroeconômicas; mercado de câmbio e competitividade; comércio
internacional e balanço de pagamentos.

Avaliação:

- Será avaliada a capacidade do aluno de assimilar os conceitos e suas implicações na gestão do agronegócio. - A atitude do aluno
em aula também será um item para reflexão no processo de avaliação, como o comportamento ético, assiduidade, interesse e
contribuição no desenvolvimento da disciplina.
- Serão aplicadas 3 (três) provas, cujo conteúdo será proporcional ao lecionado e uma prova de recuperação ao final do semestre
para àqueles alunos que não atingiram a nota mínima de aprovação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

REIS, R.P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007. 95p. (edição revisada e ampliada)
REIS, R.P. Fundamentos de economia aplicada: exercícios. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007. 22p.
REIS, R.P. Fundamentos de economia aplicada: exercícios. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007. 28p. (texto com as respostas dos
exercícios).
MANKIW, N. G. Princípios de microeconomia. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 502p.
VASCONCELOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 292p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALENCAR, E.; GRANDI, D. S.; ANDRADE, D. M.; ANDRADE; M.P. de. Complexos agroindustriais, cooperativas e gestão.
Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v.3, n.2, p.30-44, jul./dez. 2001.
BORGES JÚNIOR, A..; REIS. R.P.; REIS, A.J. Estrutura de mercado de produtos lácteos no município de Lavras, MG.
Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v.3, n.2, p.20-29, jul./dez. 2001.
CASTRO, S. H. de; REIS, R. P.; LIMA, A. L. R. Custos de produção da soja cultivada sob sistema de plantio direto: estudo de
multicasos no Oeste da Bahia. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.30, n.6, p.1147-53, nov./dez. 2006.

1/2
Código: GAE134
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

FASSIO, L. H.; CASTRO JUNIOR, L. G. de; REIS, R.P. Estrutura de mercado dos frutos cítricos ofertados no município de Lavras -
MG. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 41, Juiz de Fora, 2003. Anais... Juiz de Fora:
SOBER, 2003. 16p. CD.
FASSIO, L. H.; REIS, R. P.; GERALDO, L. G. Desempenho técnico e econômico da atividade leiteira em Minas
Gerais. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.30, n.6, p. 1154-61, nov./dez. 2006.
GOMES, A. T.; LEITE; J. L. B.; CARNEIRO, A.V. O agronegócio do leite no Brasil. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2001.
262p.
GOMES, S.T. O cálculo correto do custo de produção de leite. Balde Branco, São Paulo, v.36, n.413, p. 42-48, mar. 1999.
GRAÇA, L. R.; RODIGHERI, H. R.; CONTO, A. J. de. Custos florestais de produção: conceituação e aplicação. Colombo: Embrapa
Florestas, 2000. 32p. (Embrapa Florestas. Documentos, 50).
JANK, M.S.; FARINA, E.M.M.Q.; GALAN, V.B. O agribusiness do leite no Brasil. São Paulo: Milkbizz, 1999. 108p.
LOPES, P. F; REIS, R. P.; YAMAGUCHI, L. C. T. Custos e escala de produção na pecuária leiteira: estudo nos principais estados
produtores do Brasil. Rev. de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 45, n.3, p.567-90, jul./set. 2007.
MANKIW, N.G. Introdução à economia. 5. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 838p.
MARQUES, V.M.; REIS, R. P.; SÁFADI, T.; REIS, A. J. dos Custos e escala na pecuária leiteira: estudo de casos em Minas
Gerais. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 26, n. 5, p.1027-1034, set./out. 2002.
MELHORES E MAIORES: as 1000 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Abril, 2010.674 (capítulo: ?400 maiores do
agronegócios?).
MELO, A. D. S.; REIS, R. P. Tanques de expansão e resfriamento de leite como alternativa de desenvolvimento regional para
produtores familiares. Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v.9, n.1, p.111-22, jan./abr. 2007.
PINHO, D.B.; VASCONCELLOS, M.A.S. de (coord.) Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 653p.
REIS, A.J. dos; CARVALHO, F.A.P. Comercialização agrícola no contexto agroindustrial. Lavras: UFLA/FAEPE, 1999. 358p.
REIS, R.P.; MEDEIROS, A.L.; MONTEIRO, L.A. Custos de produção da atividade leiteira na região sul de Minas Gerais.
Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v.3, n.2, p.45-54, jul./dez. 2001.
REIS, R.P.; REIS, A.J. dos; FONTES, R. E.; TAKAKI, H.R..C.; CASTRO JÚNIOR, L.G. de. Custos de produção da cafeicultura no
sul de Minas Gerais. Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v.3, n.1, p.37-44, jan./jun. 2001.
ROSSETTI, J.P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2003.922p.
SAES, M.S.M.; FARINA, E.M.M.Q. O agribusiness do café no Brasil. São Paulo: Milkbizz, 1999. 230p.
SILVA, I.C.V. da; REIS, R.P.; GOMES, M.J.N. Custos e otimização de rotas no transporte de leite a latão e a granel: um estudo de
caso. Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v. 2, n. 1, p. 32-39, jan./jun. 2000.
TROSTER, R.L.; MORCILLO, F.M. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 2002. 404p.
TUPY, O.; ALVES, E.R. de A.; ESTEVES, S.N.; SCHIFFLER, E.A. Método para controle e análise de custo da produção de leite.
São Carlos: EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE, 2000. 35p. (Circular Técnica, 26).WESSELS, W.J. Economia. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003. 528p

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Código: GCS115
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 16/04/2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/2
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GCS115 Geoquímica e Poluição do Solo 4 34 34 68

EMENTA
Geoquímica da crosta terrestre. Serviços ambientais desempenhados pelo solo. Química do Solo.
Movimento e transporte na interface solo-água-atmosfera. Poluição do solo e qualidade
ambiental. Minimização de impactos, descontaminação, recuperação, remediação e revegetação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Geoquímica da crosta terrestre: principais elementos, elementos-traço, C, N, P e S.

2. Química do Solo: Reação ou acidez do solo. Superfície específica mineral e orgânica do


solo. Cargas elétricas efetivas e pH-dependentes no solo. Sorção, dessorção e troca de íons e
substâncias apolares no solo. Potencial redox em solos. Origem, importância e medição dos
fenômenos e processos químicos em solos.

3. Serviços ambientais desempenhados pelo solo. Regulação dos ciclos hidrológicos e do C,


N, P e S, suporte físico e químico à vida, decomposição orgânica. Processos biologicamente
mediados.

4. Movimento e transporte na interface solo-água-atmosfera. Elementos principais,


elementos-traço e compostos orgânicos naturais e sintéticos, polares e apolares. alternativas de
descontaminação e minimização de impactos; elementos traços em solos e sistemas aquáticos.

5. Poluição do solo e qualidade ambiental. Introdução e conceitos. Fontes e classificação


dos poluentes de solo, água e ar nas atividades agrícola, mineral, industrial e urbana.
Caracterização da exposição.

6. Minimização de impactos, descontaminação, recuperação, remediação e revegetação.

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Código: GCS115
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Lima, J.M. e Guilherme, L.R.G. Recursos Naturais renováveis e impacto ambiental: solo.
Textos Acadêmicos. Lavras, UFLA/FAEPE. 40p. il.
Guilherme, L.R.G. Poluição do solo: caracterização e remediação de impactos. Lavras.
UFLA/FAEPE. 31p. 2000.
Guilherme, L.R.G. Marques, J.J; Pierangeli, M.A.P. Zuliani, D.Q. Campos, M.L. e Marchi, G.
Elementos-traço em solos e sistemas aquáticos. In: Vidal-Torrado, P.; Alleoni, L.R.F.;
Cooper, M. Silva, A.P. e Cardoso, E. J. Tópicos em ciência do solo (Ed). Viçosa,
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. N. 4. P. 345-390, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Guilherme, L.R.G.; Silva, M.L.N.; Lima, J.M. e Rigitano, R.L. Contaminação de microbacia
hidrográfica pelo uso de pesticidas. Belo Horizonte, Informe Agropecuário. V. 21. N.
207, p. 40-50. 2000.

2/2
Código: GEF127
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEF127 Planejamento e Gestão de Recursos Naturais 2 34 0 34

EMENTA
Apresentação da disciplina. Plano pedagógico. Critério de avaliação. Conceito: Planejamento; Gestão; Meio Ambiente - aplicação
destes conceitos na tutela e uso sustentável dos recursos naturais. Instrumentos de Gestão Ambiental estabelecidos na Política
Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81). Sistemas de Gestão Ambiental (PDCA; ISO 14000). Certificação Ambiental. Auditoria
Ambiental. Efeitos da globalização e novas exigências para o meio ambiente. Indicadores de Sustentabilidade Ambiental. Políticas
Públicas e Meio Ambiente

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução.
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Conceito: Planejamento; Gestão; Meio Ambiente


2.1 Aplicação dos conceitos de gestão e planejamento (administração) na tutela e uso sustentável dos recursos naturais.

3. Instrumentos de Gestão Ambiental estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81) ? Evolução dos conceitos
e abordagem atual.
3.1 Padrões de qualidade ambiental;
3.2 Zoneamento ambiental;
3.3 Incentivo à produção de equipamentos que visem a melhorar a qualidade ambiental;
3.4 Criação de espaços territoriais especialmente protegidos;
3.5 Gerenciamento de recursos hídricos
3.6 Avaliação de Impactos Ambientais;
3.7 Licenciamento ambiental;
3.8 Plano Diretor;
3.10 Penalidades pelo não cumprimento da preservação ambiental;
3.11 Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;
3.12 Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e de atividades de defesa ambiental;
3.13 Divulgação de relatório nacional das informações relativas ao meio ambiente ? garantia de prestação de informações sobre o
meio ambiente;
3.14 Valoração econômica dos recursos naturais (PSA ? Pagamento por Serviços Ambientais);
3.15 Legislação ambiental.

4. Sistemas de Gestão Ambiental; Certificação Ambiental e Auditoria Ambiental


4.1 Histórico, princípios e objetivos;
4.2 Série ISO 14000.

5. Efeitos da globalização.
5.1 Comércio internacional e as novas exigências para o meio ambiente.

6. Indicadores de Sustentabilidade Ambiental.


6.1 Principais metodologias de utilização de indicadores de qualidade ambiental adotados no Brasil e no mundo (P-E-R; EPI;
Pegada Ecológica; IDS/IBGE).

7. Políticas Públicas e Meio Ambiente

8. Avaliação
8.1 Avaliação do conteúdo
8.2 Avaliação da atuação do aluno
8.3 Avaliação da atuação do professor
8.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso

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Código: GEF127
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- ABNT NBR ISO 14001, de 31/12/04. Sistema de Gestão Ambiental ? Requisitos com Orientações para Uso. ABNT, Rio de
Janeiro, 2004.
- ANTUNES, P. B. Política nacional do meio ambiente - PNMA. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2005
- LANFREDI, G. F. Política ambiental ? busca de efetividade de seus instrumentos. 2ª ed. São Paulo. RT . 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- ALMEIDA, J. R. de; CAVALCANTI, Y.; MELO, C. dos S. Gestão Ambiental: planejamento, avaliação, implantação, operação e
verificação. Rio de janeiro: Thex, 2001.
- BENJAMIN, A. H. (Org.) Direito Ambiental das áreas protegidas. O regime jurídico das unidades de conservação. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2001.
- BURSZTYN, M. A. A. Gestão ambiental: instrumentos e práticas. Brasília: IBAMA/MMA, 1994.
- CANO, W. ? Reflexões sobre o Brasil e a nova (des) ordem internacional. São Paulo, Editora da Unicamp, 1994, terceira edição.

- CUNHA, S. B. & GUERRA, A. J. T. Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 8ª ed., 2006.
- COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro. Fundação
Getúlio Vargas, 430p. 1991.

- DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995.


- FARIA, S. C. A teoria do planejamento ecológico. Texto didático. Série planejamento e gestão ambiental, Brasília: UnB/CDS, v.5,
p. 9-20, 2004.
- FERREIRA, L. da C. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo: jinkings Editores Associados
Ltda, 1998.
- FLORIANO, E. P. Planejamento ambiental. Caderno Didático nº 6, 1ª ed., Santa Rosa. 54p. 2004.
- FREITAS, V. P. de; FREITAS, G. P. de. Crimes contra a natureza de acordo com a lei no 9605/98. 8. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais. 2006.
- IANNI, Octávio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
- IANNI, Octávio. A era do globalismo ? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
- INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ? Brasil 2008. 472p.
2008. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/recursosnaturais/ids/ids2008.pdf
- JANNUZZI, P. M. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Campinas/SP: alínea, 2001. 141p.

- MAY, P. & SEROA da MOTTA, R. (orgs.) Valorando a Natureza: Análise Econômica para o Desenvolvimento Sustentável, Ed.
Campus, Rio de Janeiro, 1994.
- POMBO, F. R. & MAGRINI, A. Panorama de aplicação da norma ISO 14001 no Brasil. Rev. Gest. Prod., São Carlos, v. 15, n.1,
p.1-10, 2008.
- PROCÓPIO, A. Ecoprotecionismo: Comércio Internacional, Agricultura e Meio Ambiente. (Coord.) Estudos de Política Agrícola,
Brasília. IPEA, nº 17. 1994.
- SEROA da MOTTA, R. Manual para Valoração Econômica de Recursos Naturais, mimeo, IPEA, 1996.
- STUBBS, R. &, GEOFFREY. R. D. UNDERHILL. Political Economy and the Changing Global Order. Aufl. Oxford, New York:
Oxford University Press, 2000.

2
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Código: GNE154
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE154 HIDROLOGIA III 4 34 34 68

EMENTA
Ciclo hidrológico e hidrossedimentológico; Poluição das águas superficiais (parâmetros biológicos, físicos e
químicos da água); Índice de Qualidade de Água; enquadramento e aspectos legais da água; simulação da qualidade
de água; monitoramento da qualidade de água; morfologia fluvial; quantificação e monitoramento do transporte de
sedimentos em cursos de água; modelos para estimativa do transporte de sedimentos; curva de descarga de sólidos;
alterações no ciclo hidrossedimentológico x uso do solo na bacia hidrográfica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
1.1 Ciclo hidrológico (Revisão)
1.2 Ciclo hidrossedimentológico

2. CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA


2.1 Parâmetros biológicos
2.2 Parâmetros físicos
2.3 Parâmetros químicos
2.4 Composição da chuva, superficiais e subterrâneas

3. ASPECTOS LEGAIS
3.1 Enquadramento e aspectos legais da água
3.2 Índice de Qualidade de Água

4. SIMULAÇÃO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA


4.1 Modelos de simulação da qualidade de água
4.2 Monitoramento da qualidade de água

5. TRANSPORTE DE SEDIMENTOS
5.1 Morfologia fluvial
5.2 Quantificação e monitoramento do transporte de sedimentos em cursos de água
5.3 Modelos para estimativa do transporte de sedimentos
5.4 Curva de descarga de sólidos
5.5 Alterações no ciclo hidrossedimentológico x uso do solo na bacia hidrográfica
Código: GNE154
Revisão: 1
Emissão: 23/04/2012
Página: 1/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PORTO, R.L.; BRANCO, S.M.; CLEARY, R.W.; COIMBRA, R.M.; EIGER, S.; LUCA, S.J.; NOGUEIRA,
V.P.Q.; PORTO, M.F.A. Hidrologia ambiental. São Paulo: USP, 1991, 414p.

TUCCI, C.E.M. Modelos hidrológicos. Porto Alegre: UFRGS, 2005, 678 p.

GALDINO, S.; VIEIRA, L.M.; PELLEGRIN, L.A. Impactos ambientais e socioeconômicos na Bacia do Rio
Taquari - Pantanal. Corumbá, MS: Embrapa Pantanal, 2005, 356p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

STUMM, W.; MORGAN, J.J. Aquatic chemistry: chemical equilibria and rates in natural waters. New York: J.
Wiley, 1022 p.

PRUSKI, F.F. Hidros: dimensionamento de sistemas hidroagrícolas. Viçosa: Ed. UFV, 2006, 259p.

ESSINGTON, M.E. Soil and water chemistry: an integrative approach. Boca Raton: CRC Press, 2004. 534 p.
Código: GNE242
Revisão: 1
Emissão: 30/07/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE242 Redes de Distribuição e Coleta de Água e Esgoto 4 68 0 68

EMENTA
Introdução. Estudos de concepção de sistemas de abastecimento de água. Sistema de captação de água. Sistemas de adução de
água. Reservação. Redes de distribuição de água. Materiais utilizados nos sistemas de distribuição. Estudos de concepção de
sistemas de esgotamento sanitário. Redes de esgotamento sanitário. Sistemas simplificados de redes coletoras. Estações
elevatórias. Materiais utilizados nos sistemas de coleta de esgoto. Destinação final. Estudos de concepção de sistemas de
drenagem urbana. Redes de drenagem urbana. Elementos de microdrenagem. Macrodrenagem. Materiais utilizados nos sistemas
de drenagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação: conteúdo programático; plano de curso; metodologia a ser empregada no processo ensino-aprendizagem;
critérios de avaliação a serem adotados e bibliografia básica recomendada

2. Introdução

3. Normatização e legislação aplicável aos sistemas de coleta e distribuição de água e esgoto


3.1. Normas técnicas da ABNT
3.2. Legislação

4. Sistemas de abastecimento de água


4.1. Estudos de concepção de sistemas de abastecimento de água
4.2. Sistema de captação de água
4.3. Sistemas de adução de água
4.4. Reservação
4.5. Redes de distribuição de água
4.6. Materiais utilizados nos sistemas de distribuição

5. Sistemas de coleta de esgoto


5.1. Estudos de concepção de sistemas de esgotamento sanitário
5.2. Redes de esgotamento sanitário
5.3. Sistemas simplificados de redes coletoras
5.4. Estações elevatórias
5.5. Materiais utilizados nos sistemas de coleta de esgoto
5.6. Destinação final

6. Sistemas de coleta de esgoto


6.1. Estudos de concepção de sistemas de drenagem urbana
6.2. Redes de drenagem urbana
6.3. Elementos de microdrenagem
6.4. Macrodrenagem
6.5. Materiais utilizados nos sistemas de drenagem

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRESPO, P.G. Sistema de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1997. 131p.


CANHOLI, A.P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de textos, 2005. 304p.
AZEVEDO NETTO, J.M. Manual de hidráulica. 8.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 680p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CRESPO, P.G. Elevatórias nos sistemas de esgotos. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2001. 288p.
NUVOLARI, A. (Coord.). Esgoto sanitário - coleta, transporte, tratamento, reuso. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 520p.
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de engenharia hidráulica. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2002. 440p.
BOTELHO, M.H.C. Águas de chuva: engenharia das águas pluviais nas cidades. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. 237p.

GARCEZ, L.N. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1981. 372p.

1/1
Código: GNE248
Revisão: 1
Emissão: 13/04/2012
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE248 Controle de Poluição do Ar 4 34 34 68

EMENTA
Conceitos básicos sobre ocorrência e efeitos da poluição do ar. Medição de emissões. Padrões de qualidade do ar. Equipamentos
e métodos para determinação da concentração de poluentes. Técnicas de instalação e métodos de controle da poluição.
Equipamentos para tratamento das emissões atmosféricas. Instrumentos de planejamento para a preservação da qualidade do ar e
mitigação de ruído. Projetos de sistemas de tratamento e controle de emissões industriais. Poluição sonora.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Poluição do ar:
- Introdução;
- Origens da poluição atmosférica;
- Efeitos da poluição do ar.
2) Medição de emissões:
- Importância do monitoramento da poluição atmosférica;
- Legislação pertinente ao controle/monitoramento do ar;
- Motivos para medição de emissões e imissões;
- Unidades de concentração;
- Métodos de monitoramento da poluição atmosférica:
- Passivos;
- Ativos;
- Automáticos;
- Sensores remotos;
- Bioindicadores;
- Monitoramento de emissões de poluentes em fontes fixas:
- Medição em contínuo;
- Medição em descontínuo.
3) Padrões de qualidade do ar:
- Definição;
- Níveis de padrões de qualidade do ar;
- Leis federais, estaduais e municipais em vigor.
4) Equipamentos e métodos para determinação da concentração de poluentes.
5) Técnicas de instalação e métodos de controle da poluição:
- Instalação de equipamentos para controle de poluição do ar;
- Métodos de controle de poluição atmosférica:
- Métodos indiretos;
- Métodos diretos;
6) Equipamentos para tratamento das emissões atmosféricas:
- Controle de emissão de gases:
- Condensadores;
- Absorvedores;
- Adsorvedores;
- Incineradores com chama direta.
- Controle de emissão de material particulado:
- Filtros de manga;
- Coletores gravitacionais e inerciais;
- Coletores úmidos, lavadores de gás ou scrumbbers;
- Pós-queimadores;
- Precipitadores eletrostáticos.
7) Instrumentos de planejamento para a preservação da qualidade do ar e mitigação de ruído:
- Medidas de prevenção;
- Legislações pertinentes.
8) Projetos de sistemas de tratamento e controle de emissões industriais:
- Caracterização do problema;
- Identificação de possíveis soluções;
- Aspectos técnicos relacionados a cada alternativa;
- Aspectos econômicos relacionados a cada alternativa.
9) Poluição sonora:
- A onda sonora e seus elementos;
- Tipos de ruídos;
- Limites de tolerância para o ruído;
- Métodos e técnicas de diagnóstico;
- Monitoramento do ruído;
- Controle do ruído.

1/2
Código: GNE248
Revisão: 1
Emissão: 13/04/2012
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1) Braga, B.; Hespanhol, I.; Conejo, J. G. L.; Mierzwa, J. C.; Barros, M. T. L.; Spencer, M.; Porto, M.; Nucci, N.; Juliano, N.; Eiger, S.
Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Pearson Hall, 2ed. 2009. 318p.
2) Derisio, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 3ed. 2007. 164 p.
3) Lora, E. S. Prevenção e controle da Poluição nos Setores energéticos, industrial e de transporte. Rio de janeiro: Editora
Interciência, 2002. 481p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1) Branco, S. M.; Murgel, E. Poluição do ar. São Paulo: Moderna, 2ed. 2004. 112p.
2) De Melo Lisboa, H. Poluição Atmosférica. 2006. Edição Eletrônica. Disponível na Internet. (www.ens.ufsc.br)
3) Gomes, J. Poluição atmosférica. Editora Publindustria, 1ed. 2010. 266p.
4) Philippi, A.; Roméro, M. A.; Bruna, G.C. Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004. 1045p.
5) Schnelle Jr., K. B., Brown, C. A. Air Pollution Control technology Handbook, CRC Press; 1st edition, 2001.
6) Wallace, J.M.; Hobbs, P.V. Atmospheric Science: An introductory survey. Academic Press, v.92, 2ed. 2006. 483 p.

2/2
Nono Período

9º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

GAE135 LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL 4 68 0 68


GERENCIAMENTO DE RISCOS E IMPACTOS
GCA169 2 34 0 34 GBI141
AMBIENTAIS
GDE109 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3 51 0 51 GBI139

GEF117 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 4 34 34 68 GEF127 GCA169

GMV119 EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA 4 34 34 68 GEX112


GNE142
GNE152 PROJETO EM ENGENHARIA AMBIENTAL 2 34 0 34 GNE145
GNE148
ELETIVA(S)

TOTAL 19 255 68 323


Código: GAE135
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE135 Legislação e Direito Ambiental 4 68 0 68

EMENTA
Princípios Constitucionais do Meio Ambiente. Proteção Internacional do Meio Ambiente. Princípios do Direito Ambiental. Legislação
Ambiental (recursos hídricos, florestas, agrotóxicos, crimes ambientais, saneamento). Política Nacional do Meio Ambiente
(licenciamento ambiental, estudo de impacto ambiental, zoneamento ambiental, auditoria ambiental).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Princípios Constitucionais do Meio Ambiente
1.1 Meio ambiente na Constituição Federal de 1988
1.2 Competência ambiental da União, Estados e Municípios

2. Proteção Internacionais do Meio Ambiente


2.1 Conferências Internacionais sobre o meio Ambiente ? Globais e Regionais
2.2 Legislações Ambientais Internacionais 2.3 Princípios do Direito Internacional Ambiental (soft law)

3. Princípios do Direito Ambiental


3.1 Princípios da precaução
3.2 Princípios da prevenção
3.3 Princípios do equilíbrio
3.4 Princípios do limite
3.5 Princípios da responsabilidade
3.6 Princípios do poluidor pagador
3.7 Outros princípios

4. Legislação Ambiental
4.1 Leis Federais: Recursos Hídricos; Código Florestal; Unidades de Conservação; agrotóxicos; Saneamento e Crimes Ambientais
4.2 Leis Estaduais
4.3 Resoluções do CONAMA e COPAM

5. Política Nacional do Meio Ambiente


5.1 Princípios da Política Nacional do Meio Ambiente
5.2 Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente
a) zoneamento ambiental;
b) estudo de impacto ambiental;
c) licenciamento ambiental;
d) auditoria ambiental

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental ? Amplamente Reformulado. 12ª ed., Rio de Janeiro: Lumen Júris, 1999.
MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 11ª. Ed., São Paulo: Malheiros. 2010.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. A gestão em foco. 6ª Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Fernanda Dias Menezes de. Competências na Constituição de 1988. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2000.
ANTUNES, Paulo Bessa. Política Nacional do Meio Ambiente ? PNMA ? Comentários à Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2005.
FREITAS, Vladimir Passos de. Constituição Federal e a efetividade das normas ambientais 2ª ed., São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2001.
MELANE, Ana Lúcia Neves Pimenta (Org.). Meio Ambiente ? coleção temática da legislação do Estado de Minas Gerais.
Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
PINTO, Antonio Luiz de Toledo; WINDT, Maria Cristina Vaz dos Santos y CÉSPEDES, Livia. Legislação Ambiental. 2ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
SANDS, Philippe. Principles of International Environmental Law. Londres, Cambridge University Press, 2003.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 8ª ed., São Paulo: Malheiros, 2010.

1/2
Código: GAE135
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

SILVEIRA, Patrícia Azevedo da. Competência ambiental. 1ª ed., (ano 2002), 1ª, 4ª Triagem, Curitiba: Editora Juruá, 2005.
SOARES, Guido Fernando Silva. A Proteção Internacional do Meio Ambiente. Barueri-S.P: Manole,2003.
SOUZA JÚNIOR, José Rufino de. Sistema nacional de proteção ambiental: política administrativa ambiental. Belo Horizonte: Del
Rey, 2007.
VARELLLA, Marcelo Dias, y BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. O novo em direito ambiental (Orgs.). Belo Horizonte: Del Rey,
1998.

2/2
Código: GCA169
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA169 Gerenciamento de Riscos e Impactos Ambientais 2 34 0 34

EMENTA
A disciplina visa apresentar as tendências atuais da gestão de meio ambiente e riscos maiores. Noções de riscos ambientais e de
segurança de processos. Avaliação de riscos ambientais. A problemática do risco. Técnicas de identificação de aspectos e
impactos ambientais. Análise preliminar de riscos. Plano de ação. Técnicas de identificação de riscos e operabilidade. ?What/If?,
HAZOP. Árvore de falhas. FMEA. Controle de riscos e vulnerabilidade. Prevenção de Perdas e Gestão. Plano de Emergência.
Produção Mais Limpa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Tendências Atuais da Gestão de Meio Ambiente e Riscos Maiores


2.1.Quadro Geral.

3.Noções de Riscos Ambientais e de Segurança de Processos


3.1. Introdução.
3.2. Conceitos e Definições de Riscos / Impactos Ambientais.
3.3. Problemática do Risco.

4. Técnicas de Identificação de Aspectos e Impactos Ambientais.


4.1. Introdução.
4.2. Metodologia para Avaliação de Impactos Ambientais em Sistemas de Gestão Ambiental.
4.3. Técnicas de Identificação de Aspectos Ambientais.
4.3.1. Aspectos relacionados com legislação.
4.3.2. Aspectos não relacionados com legislação.
4.3.3. Técnicas Preliminares.
4.3.3.1. Análise Preliminar de Riscos (APR)
4.3.3.2. Análise Preliminar de Riscos modificada
4.3.3.3. Técnicas de identificação de riscos e operabilidade
a) Técnica ?What/If?
b) Técnica HAZOP
c) Árvore de Falhas
d) Técnica FMEA

5. Análise, Controle de Riscos e Vulnerabilidade e Análises Quantificadas.


5.1. Análise de Consequências.

6. Prevenção de Perdas e Gestão


6.1. Objetivos da Análise de Riscos Ambientais.
6.2. Plano de Emergência.
6.3. Exemplos de Impactos Ambientais.

7.PRODUÇÃO MAIS LIMPA (PML)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Apostila do Curso, 54p, 2010.


DE CICCO, F.M.G.; FANTAZZINI, M.L. Técnicas Modernas de Gerenciamento de Riscos. IBGR, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAMMER, W. Handbook of System and Product Safety. Prantice Hall Inc., 1972.
BUZELLI, D.T. ?Restoring Public Confidence in the Safety of Chemical Plants? ? Plan Operation Progress. 1991.

1/1
Código: GDE109
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/2
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GDE109 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3 51 0 51

EMENTA
Fundamentos da educação ambiental como área do conhecimento teórico, científico-metodológico e aplicado às
ciências educacionais e ambientais. Histórico e perspectivas. Diferentes tipos de abordagens e metodologias em
educação ambiental. Educação formal. A função da educação ambiental nos currículos de licenciatura. Conteúdos
afetos a uma educação ambiental. O tratamento dos conteúdos programáticos de ciências e biologia para ensino
fundamental e médio através da educação ambiental. Educação ambiental e interdisciplinaridade. Educação
ambiental e educação informal. Imposições do desenvolvimento ecologicamente sustentado à educação ambiental.
A relação com o ensino e a pesquisa

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.0 - Histórico da Educação Ambiental.


2.0 - As diferentes abordagens em Educação Ambiental.
3.0 - Educação Ambiental como área de conhecimento teórico-científico.
4.0 - Metodologia em Educação Ambiental.
5.0 - Educação Ambiental no ensino Formal.
6.0 - Conteúdos programáticos em Educação Ambiental.
7.0 - Aplicações nos currículos de ciências e biologia.
8.0 - Especificações didático-metodológicas para o ensino fundamental.
9.0 - Educação Ambiental e educação informal.
10 - Educação Ambiental e movimentos populacionais.
11 - Relação da Educação Ambiental com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
12 - As implicações da educação Ambiental com o desenvolvimento científico-tecnológico e papel da escola.

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Código: GDE109
Revisão: 1
Emissão: 23/04/2012
Página: 1/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANCO, S.M.; ROCHA, A.A. Ecologia: educação ambiental: ciências do ambiente para universitários. São
Paulo: CETESB, 1984, 206p.

GUIMARÃES, M.. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 2010, 96p.

DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas . São Paulo: Gaia, 2004. 551p.

GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária . Campinas: Papirus, 2011, 126p.

PORTO, M.F.M.M. Educação ambiental: conceitos básicos e instrumentos de ação. Belo Horizonte:
FEAM/DESA/UFMG, 1996, 160p.

CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. São Paulo: Editora SENAC,
1999, 109p.

GALIAZZI, M.C.; FREITAS, J.V. Metodologias emergentes de pesquisa em educação ambiental. Ijuí, RS: Ed.
Unijuí, 2007. 216p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LEITE, A.L.T.A.; MININNI-MEDINA, N. Educação ambiental curso básico à distância: gestão de recursos
hídricos em bacias hidrográficas sob a ótica da educação ambiental . Brasilia: MMA, 2001, 75p.
MININNI-MEDINA, N. Educação ambiental curso básico à distância: documentos e legislação da educação
ambiental. Brasília: MMA, 2001 294p.

2/2
Código: GEF117
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEF117 Avaliação de Impactos Ambientais 4 34 34 68

EMENTA
Apresentação da disciplina. Critério de avaliação. Princípios e conceitos da análise e avaliação de impactos ambientais voltados
para os ecossistemas terrestres. Classificação e métodos de avaliação dos impactos ambientais. Aspectos legais sobre o
licenciamento ambiental e avaliação de impactos ambientais - ênfase aos instrumentos da PNMA e às Resoluções do CONAMA.
Aula prática/visita a empreendimento e aplicação de um estudo de caso (elaboração de EIA/RIMA) de empreendimento
potencialmente poluidor.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.

1.1. Apresentação dos professores e alunos.


1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Conceitos Introdutórios

2.1. Conceitos fundamentais e histórico da análise e avaliação de impactos ambientais


2.2. Órgãos responsáveis pelo meio ambiente no Brasil
2.3. Legislação nacional pertinente

3. Introdução ao Estudo de Impactos Ambientais

3.1. Avaliação de Impactos ambientais


3.2. Elementos básicos: diagnóstico, prognóstico, medidas minimizadoras e de monitoramento dos impactos
3.3. Métodos de avaliação de impacto ambiental
3.4. Noções sobre elaboração de estudos para Regularização dos empreendimentos RCA, PCA, EIA, RIMA
3.5 Análise de um EIA/RIMA

4. Processo de Licenciamento ambiental conforme exigências legais - Federal e Estadual (MG)


4.1. Participação popular no processo de licenciamento ambiental - Audiências públicas

5. Visita técnica a um empreendimento licenciado e em funcionamento - acompanhamento das medidas de monitoramento e de


compensação ambiental

6. Aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso com aplicação de um estudo de caso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TRENNEPOHL, Curt; TRENNEPOHL Terence Dornelles. Licenciamento Ambiental. Editora Impetus Ltda, 4ª Edição. 2011. 370p.

* SANCHÉS, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 495p. 2006.

GUERRA, A. J. T. Impactos ambientais urbanos no Brasil. Editora Bertrand, 8ª Edição, 2011. 420p.
* Livro base

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BELTRÃO, A. F. G. Aspectos jurídicos do estudo de impacto ambiental (EIA). MP Editora, 1ª Edição, 2008. 144p.
BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. São Paulo, Editora moderna, 1997. 96p.
CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. Editora Gaia (Global), 2ª Edição, 2010. 328p.
DIAMOND, J. Colapso: como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Rio de Janeiro, Editora Record, 2005. 685p.

GUERRA, A. J. T. Impactos ambientais urbanos no Brasil. Editora Bertrand, 8ª Edição, 2011. 420p.
FARIAS, Talden. Licenciamento ambiental: aspectos teóricos e práticos. Editora Forum Ltda. 2ª Edição, 2010. 214p.

1/2
Código: GEF117
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

IAIA - Avaliação de impacto ambiental. Seção brasileira da IAIA (International Association for Impact Assessment. v.1, n.2. Rio de
Janeiro. 1996.
MOREIRA, Iara Verocai Dias. Origem e síntese dos principais métodos de avaliação de impactos ambientais. Apostila.
MÜLLER-PLANTENBERG, Clarita; Ab? SABER, Aziz Nacib. Previsão de impactos. São Paulo: EDUSP, 1994. 569p.
PEREIRA, J.J.A.; BORÉM, R.A.T.; SANT?ANA, C.M. Análise e avaliação de impactos ambientais. Lavras: UFLA/FAEPE. 2001.
147p.
PEREIRA, J.J.A. Efeitos impactos ambientais e da heterogeneidade ambiental sobre a diversidade e estrutura da comunidade
arbórea de 20 fragmentos de florestas semidecíduas da região do Alto Rio Grande, Minas Gerais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
(Tese Doutorado).
PESSOA, Maria da Conceição P.Y. Principais simuladores utilizados para análise de impactos ambientais das atividades agrícolas.
EMBRAPA, Jaguariúna. 1997. 83p.
RESENDE, Mauro; CURI, Nilton; Rezende, Sérvulo Batista; CORRÊA, Gilberto Fernandes. Pedologia: base para distinção de
ambientes. NEPUT, Viçosa, 1995.304p.
SANCHÉS, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 495p. 2006.

SILVA, Elias. Avaliação qualitativa de impactos ambientais do reflorestamento no Brasil. Viçosa: UFV, 1994. (Tese de Doutorado).

TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto ambiental. São Paulo: CETESB, 1994. 354p.
TRENNEPOHL, Curt; TRENNEPOHL Terence Dornelles. Licenciamento Ambiental. Editora Impetus Ltda, 4ª Edição. 2011. 370p.

2/2
Código: GMV119
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GMV119 Epidemiologia e Saúde Pública 4 34 34 68

EMENTA
A disciplina visa integrar o estudo das bases conceituais da Epidemiologia e dos Modelos Assistenciais em Saúde vigentes no
Brasil e no mundo, bem como fornecer fundamentos para o planejamento e a gestão dos serviços. O aprendizado será pautado na
compreensão do processo saúde doença; teorias do ciclo da vida; indicadores de saúde; causalidade em saúde; distribuição das
doenças no tempo e espaço; vigilância epidemiológica; sistemas de informação; transição demográfica e epidemiológica;
fundamentos da pesquisa epidemiológica; delineamento de estudos; medidas de associação e de impacto; testes diagnósticos;
princípios básicos de bioestatística; políticas públicas; SUS; gestão em saúde; planejamento em saúde

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Evolução histórica do Processo Saúde-Doença
1.1 História Natural das Doenças
1.2 Mecanismos e causas
2. Determinantes do Processo Saúde-Doença
2.1 Hospedeiro, Agente e Meio Ambiente
2.2 Aspectos Ecológicos em Epidemiologia
2.3 Fatores de risco e Prioridades em Saúde
2.4 Causalidade em Saúde
3. Indicadores de Saúde
3.1 Histórico
3.2 Coeficientes e Padronização de Taxas
4. Distribuição das doenças no tempo e espaço
4.1 Análise Espacial em Saúde/ Geoprocessamento
4.2 Distribuição das Doenças no Tempo, Tendências e Variações
4.3 Endemias, Epidemias e Curvas Endêmicas
5. Sistemas de Informação em Saúde
5.1 Histórico
5.2 DATA-SUS
5.3 Sistemas de Informações Geográficas (SIGs)
6. Transição Demográfica e Epidemiológica
6.1 Crescimento Histórico da População Mundial
6.2 Transição Demográfica no Brasil
6.3 Índices e Taxas (Nutricionais e Inequidades) / Pirâmides Populacionais
7. Vigilância em Saúde
7.1 Tipos, Redes e Sistemas de Vigilância em Saúde
7.1.2 Doenças de Notificação compulsória
8. Fundamentos da Pesquisa Epidemiológica
8.1 Conceitos e Princípios Básicos da Epidemiologia
8.2 Fontes de Dados Epidemiológicos e Medidas
8.4 Delineamento de Estudos
8.5 Teorias do Ciclo da Vida
8.6 Tipos de Associações (associações espúrias, variáveis de confundimento)
8.7 Medidas de Tendência Central
9. Medidas de Associação e Medidas de impacto
9.1 Teste de associação (p-valor)
9.2 Risco Relativo ou Razão de Riscos (RR); Odds Ratio (OR); Razões de
Incidências; Razão de Prevalências (RP); Risco Atribuível (RA)
10. Políticas Públicas de Saúde e Saneamento
10.1 Modelos Assistenciais vigentes no mundo
10.2 Histórico no Brasil; Movimento da Reforma Sanitária;
10.5 Constituição da República Federativa do Brasil
11. Sistema Único de Saúde
11.1 Princípios Doutrinários e Organizativos
11.2 Financiamento em Saúde (LOS, NOBS, NOAS e Conselhos)
11.3 Programas vigentes
12. Gestão dos Serviços de Saúde
12.1 Planejamento em Saúde (PES e MAPP)
12.2 Qualidade em Saúde
12.3 Ciclo PDCA; Cinco S ? Housekeeping

1
/3
Código: GMV119
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 6.ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003. 708p.
2. MEDRONHO, R.A.; BLOCH, k.V.; LUIZ, R.R.; WERNECK, G.L. Epidemiologia. 2.ed. Atheneu: São Paulo. 2009. 790p.
3. MALETTA, C.M. Bioestatítica ? Saúde Pública. 2.ed. COOPMED. 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

4. FORATINI, O.P. Ecologia, Epidemiologia e Sociedade. ed.usp. Artes Médicas. 1992.


5. VAUGHAN, J.P.; MORROW, R.H. Epidemiologia para os Municípios (Manual de Gerenciamento dos Distritos
Sanitários). UCITEC. 1992.
6. THRUSFIELD, M. Epidemiologia Veterinária. 2.ed. Roca: São Paulo, 2004. 556p.
7. VARELA, J.A.C. Epidemiologia (Conceitos e Princípios Fundamentais). 1993.
8. ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à Epidemiologia Moderna. 3.ed. Medsi, 2002.
9. ROSEMBERG, F.J. Princípios de Epidemiologia. CEPANZO, 1977.
10. ROCHA, C.M.M.B.; SANTA ROSA, I.C.A. Saúde e Ambiente. UFLA, 1999.
11. LESER et. AL. Elementos de Epidemiologia Geral. Atheneu, 2000
12. MALETTA, C.H.M. Epidemiologia - Saúde Publica. vol. 2, 1997.
13. MALETTA, C.H.M. Epidemiologia - Saúde Publica. vol. 2, 1997.

2
/3
Código: GNE152
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE152 Projeto de Engenharia Ambiental 2 34 0 34

EMENTA
Elaboração de projetos voltados para as áreas do saneamento básico e ambiental, visando uma análise técnica, econômica e
ambiental do empreendimento. Nesta disciplina os alunos deverão mostrar o conhecimento adquirido nas demais disciplinas
cursadas da matriz curricular na concepção de projetos envolvendo os sistemas de tratamento de água para abastecimento;
tratamento de águas residuárias; drenagem urbana; coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos e especiais;
controle de poluição atmosférica, do solo e do ar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Proposta de projeto a ser desenvolvido abrangendo as áreas do saneamento básico e ambiental;
2- Aspectos legais que deverão serem considerados na concepção e implantação do projeto;
3- Caracterização do problema e levantamento das informações necessárias à concepção do projeto;
4- Estudos de impactos ambientais;
5- Concepção técnica do projeto;
6- Análise econômica da viabilidade do projeto;
7- Condicionantes a serem cumpridas durante a implantação e operação do empreendimento para atender os aspectos legais;
8- Apresentação do projeto de engenharia, com memorial de cálculo, estudo de viabilidade econômica, estudos e relatórios de
impactos ambientais, formulários apara o licenciamento ambiental e outorga do uso da água

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HELLER, L.; PADUA, V.L. Abastecimento de água para o consumo humano. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010, 871p.
SPERLING, M.V. PRINCIPIOS BASICOS DO TRATAMENTO DE ESGOTO. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996, 212p.
JACOBI, P. GESTAO COMPARTILHADA DOS RESIDUOS SOLIDOS.ANNABLUME, 2006, 163p.
VITERBO JR., E. SISTEMA INTEGRADO DE GESTAO AMBIENTAL. AQUARIANA, 1998, 228p.
Vieira, N.R. Poluição do ar: Indicadores ambientais. Rio de Janeiro: epapers, 2009, 220p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEZOTTI, M. PROCESSOS E TECNICAS PARA O CONTROLE AMBIENTAL de AFLUENTES LIQUIDOS. Rio de Janeiro:
epapers, 2008, 360p.
SPERLING, M.V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996, 134p.
Sayago, D.E.; Oliveira, J.M.D.; Motta, R.S.Resíduos sólidos: propostas de instrumentos econômicos ambientais. Ministério do
Planejamento e Orçamento, Secretaria de Política Urbana, 1998 - 145 páginas

1/1
Décimo Período

10º Período CH Pré- requisito

Código Disciplina CR Teo Pra Total Forte Mínimo Co-requisito

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OU PROJETO


PRG119 20 340
ORIENTADO OU TCC EM ENGENHARIA AMBIENTAL

TOTAL 20 340
Código: PRG119
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

PRG119 Estágio Supervisionado 20 0 340 340

EMENTA
O estágio supervisionado propiciará ao estudante adquirir experiência profissional específica e que contribuirá, de forma eficaz,
para a sua absorção pelo mercado de trabalho. Esta atividade permite a saída do estudante para realizar atividades relacionadas
ao seu curso de graduação, envolvendo atividade as experiências de convivência em ambiente de trabalho, o cumprimento de
tarefas com prazos estabelecidos, o trabalho em ambiente hierarquizado e com componentes cooperativos ou corporativistas,
dentre outras. O estágio supervisionado possibilitará ao estudante a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em
situações da prática profissional clássica, possibilitando-lhe o exercício de atitudes em situações vivenciadas e a aquisição de uma
visão crítica de sua área de atuação profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação de professores e alunos
1.2. Apresentação do Plano de Curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem
1.4. A disciplina no currículo e integralização com outras disciplinas
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

2. AVALIAÇÃO
2.1. Avaliação do conteúdo do curso
2.2. Avaliação de atuação do aluno
2.3. Avaliação da atuação do professor orientador
2.4. Avaliação das condições materiais, físicas, em que desenvolveu o estágio
2.5. Critérios de avaliação desempenho do aluno
2.5.1 Relatório final
2.5.2 Ficha de avaliação do orientador

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Artigos Científicos e Livros relacionados à cada área específica de desenvolvimento do estágio.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
17.3. Programa das Disciplinas Eletivas

Pré- requisito Co-


Grupo 1 – Formação Geral e Processos Físicos e Químicos Aplicados CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GCA113 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 4 68 0 68 GEX159
GCA116 LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS I 1 0 17 17 GCA113
GCA121 OPERAÇÕES UNITÁRIAS II 4 68 0 68 GCA112
GCA123 LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS II 1 0 17 17 GCA113 GCA121
GCA196 TERMODINÂMICA APLICADA 4 68 0 68 GEX134
GDE124 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) 2 34 0 34
GEX138 LABORATÓRIO DE FÍSICA III 2 0 34 34 GEX134 GEX118
GEX139 FISICA IV 4 68 0 68 GEX118
GEX140 LABORATÓRIO DE FÍSICA IV 2 0 34 34 GEX118 GEX139
GFP106 MICROSCOPIA ELETRÔNICA 3 17 34 51 GBI132
GQI103 QUÍMICA E SEGURANÇA 2 34 0 34 GQI101
GQI101
GQI104 QUÍMICA ANALÍTICA I 3 51 0 51
GQI 134
GQI101
GQI105 QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL I 4 0 68 68 GQI134
GQI102
GQI107 QUÍMICA INORGÂNICA I 3 51 0 51 GQI144
GQI110 QUÍMICA ANALÍTICA II 3 51 0 51 GQI104
GQI112 FÍSICO-QUÍMICA I 4 68 0 68 GEX106
GQI115 QUÍMICA INORGÂNICA II 3 51 0 51 GQI107
GQI125 QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL II 3 34 17 51 GQI110
GQI 135
GQI138 INTRODUÇÃO À ESPECTROMETRIA DE MASSAS 2 34 0 34
GQI 110
PROCESSOS QUÍMICOS NA TRANSFORMAÇÃO GQI112
GQI139 2 34 0 34
DE REJEITOS SÓLIDOS GQI115

GQI161 QUÍMICA EXPERIMENTAL 2 0 34 34 GQI 101


PRG001 ESTÁGIO INTERNACIONAL 1 0 17 17
PRG002 ESTÁGIO NACIONAL 1 0 17 17
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA113 Operações Unitárias I 4 68 0 68

EMENTA
Medidas de pressão e vazão. Fricção em tubulações e acessórios. Equipamentos para movimentar fluidos (Bombas e
ventiladores). Operações sólido-fluido (Sedimentação, Filtração, Elutriação), Reologia, Peneiramento, Agitação,.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.1.1. Apresentação de alunos e professor.1.2. Apresentação do plano de curso.1.3. Metodologia de
ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.1.5. A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 2. Introdução as Operações Unitárias. 2.1. Conceito de transferência de quantidade de movimento. 2.2.
Classificação das operações de transferência de quantidade de movimento. 2.3. Fluidos newtonianos e não-newtonianos. 2.4.
Regime laminar, regime turbulento e equações pertinentes. 3. Reologia. 3.1. Reologia, reometria de alimentos. 3.2. Equações dos
principais reômetros empregados em pesquisa e na indústria. 3.3. Obtenção de dados de parâmetros reológicos 4. Energia
Friccional. 4.1. Cálculo da Energia friccional. 4.2. A equação geral de cálculo de Energia Friccional. 4.3. Fator de fricção de Darcy.
4.4. Gráfico de Moody. Gráfico de Dodge ? Metzner. 4.5. Fricção e forma. 4.6. Conceito de coeficiente de perda de carga
localizada. 5. Tubulações, válvulas e acessórios. 5.1. Tabela de escolha do material da tubulação. 5.2. Critério de escolha do
diâmetro, conceito de velocidades econômicas para distintos fluidos e linhas. 5.3. Numero de células, numero BWG. 5.4. Materiais
mais usados. Tipos de aços. Rugosidade absoluta. 5.5. Uso dos acessórios e das válvulas. 5.6. Equipamentos auxiliares. 5.7.
Tabela de valores de comprimento equivalente (Le) e de coef. perda de carga localizada Kf. 6.Bombas. 6.1. Princípios de
funcionamento. 6.2. Classificação. 6.3. Critério de escolha. 6.4. Curvas características de bombas cinéticas e de deslocamento. 6.5.
Interação da curva de encanamento e da curva da bomba. 6.6. Relações de afinidade. 6.7. Arranjo em série e em paralelo de
bombas centrífugas. 6.8. Cuidados especiais na operação. 6.9. Bombas de tipo sanitário. 7.Ventilação. 7.1. Critérios sobre
densidade e correções na Equação de Bernoulli. 7.2. Critérios de escolha de ventiladores, sopradores, compressores. 7.3.
Exercícios de cálculo de ventiladores, sopradores e compressores. 8. Medidores de pressão e vazão. 8.1 Diversos tipos de
medidores de vazão. 8.2. Equações dos medidores de Pitot e dos medidores de Orifício, Venturi e Pitot. 9. Operações sólido-fluido
9.1. Agitação 9.2 Separação sólido-líquido. 9.3 Separação sólido-gás. 9.4 Peneiramento 10. Avaliação 10.1. Avaliação do conteúdo
do curso. 10.2. Avaliação da atuação do aluno. 10.3. Avaliação da atuação do professor. 10.4. Avaliação das condições materiais e
físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FOUST, A. S., WENZEL, L. A., CLUMP, C. W.; MAUS, L. ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações Unitárias. LTC Editora, Rio
de Janeiro, 1982, 670 p..
GOMIDE, R. - Operações Unitárias, 2ª edição - Edição do Autor, São Paulo, 1997, 450 p..
McCABE, L. W.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 6th ed., McGraw-Hill Chemical Engineering
Series, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte de quantidade de movimento, calor e massa. McGraw-Hill do Brasil, 1978.

BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N. Transport phenomena. Wiley, New York, 19100.
BRENNAN, J. G.; BUTTERS, J. R.; COWELL, N. D.; LILLY, A. E. Food engineering operations. 3a ed. Elsevier Science Publishing
Co., New York. 1990.
CHARM, S. E. The fundamentals of food engineering. 3a ed. AVI Publ. Co., Westport, Connecticut, 1978.
EARLE, R. L. Ingenieria de los alimentos. 2a ed. Editorial ACRIBIA, S. A. 1998.
FOX, R. W.; MCDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. Editora Guanabara, 1988, 1032 p.
GEANKÓPLIS, C. J. Transport Process and Separations Process Principles. 4th ed., Prentice Hall, 2003.
HELDMAN, D. R.; SINGH, R. P. Food process engineering. 2a ed. AVI Publ. Co., Westport, Connecticut, 1981.
PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. (eds) The chemical engineers handbook.. 5a ed. McGraw-Hill Book Company, Ney York, 1973.

PERRY, R. H.; GREEN, D. W. (eds) The chemical engineers handbook.. 10th ed. McGraw-Hill Book Company, Neu York, 1973

SISSOM, L. E. ; PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte. Editora Guanabara dois S. A. Rio de Janeiro-R.J. 1979.
TOLEDO, R. T. Fundamentals of food process engineering. 2a ed. Van Nostrand Reinhold, New York. 1988

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Código: GCA116
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA116 Laboratório de Operações Unitárias I 1 0 17 17

EMENTA
Experimentos envolvendo escoamento de fluidos e escoamento sólido-fluido, como determinação de curva característica de
bomba, determinação de perda de carga em acidentes, experimento de Reynolds, Caracterização granulométrica, Experimento de
Sedimentação, Experimento de Reologia, Experimento de Filtração.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Experimento de Reynolds
2.1 Realização do tradicional experimento de Reynolds em tubulação transparente para verificação de linhas de corrente em
escoamentos laminar e turbulento

3.Experimento de Determinação de Perda de Carga em Acidentes


3.1 Uso de circuito fechado contendo diversos acidentes e tubulações de diâmetros e rugosidades diferentes para determinação de
perda de carga em cada entidade do circuito

4.Experimento de Determinação de Curva Característica de Bomba Centrífuga


4.1 Variação das condições de operação de uma bomba para a determinação da curva de operação da mesma nas condições
estudadas

5. Experimento de Reologia
5.1 Realização de testes de viscosidade e medidas de parâmetros reológicos com uso de viscosímetro capilar de Ostwald,
5.2 Realização de testes de viscosidade através do experimento de Stokes.

6. Experimento de Caracterização de Partículas por Granulometria


6.1 Determinação de diâmetro médio de uma amostra de material particulado através de análise de peneiras padronizadas.

7. Experimento de Sedimentação
7.1 Determinação de parâmetros de sedimentação como velocidade terminal, tempo de sedimentação crítico através de
experimento de sedimentação em provetas.
7.2 Elaboração de um projeto de sedimentador.

8. Experimento de Filtração
8.1Projeto de um filtro industrial com base em experimento de filtração

9. Avaliação
9.1. Avaliação do conteúdo do curso
9.2 Avaliação da atuação do aluno
9.3 Avaliação da atuação do professor
9.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FOUST, A. S., WENZEL, L. A., CLUMP, C. W.; MAUS, L. ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações Unitárias. LTC Editora, Rio
de Janeiro, 1982, 670 p.
BARBOSA-CANOVAS, G. V. Manual de laboratorio de ingenieria de alimentos / Gustavo V. Barbosa-Canovas, Li Ma, Blas Barletta
; traduzido por Alberto Ibarz Ribas. Zaragoza: Acribia, 2000

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOMIDE, R. - Operações Unitárias, 2ª edição - Edição do Autor, São Paulo, 1997, 450 p..
McCABE, L. W.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 6th ed., McGraw-Hill Chemical Engineering
Series, 2001.
BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N. Fenomenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
2004 838 p..

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Código: GCA116
Revisão: 1
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Página: 2/2

BRENNAN, J. G.; BUTTERS, J. R.; COWELL, N. D.; LILLY, A. E. Food engineering operations. 3a ed. Elsevier Science Publishing
Co., New York. 1990.
CHARM, Stanley e. The fundamentals of food engineering. 3. ed. Westport: Avi Publishing, 1978 646 p.
EARLE, R. L. Ingenieria de los alimentos. 2a ed. Editorial ACRIBIA, S. A. 1998.
HELDMAN, Dennis R. Handbook of food engineering. New York [s. n.] 1992 756 p. (Food science and technology ; v.51).
PERRY'S chemical engineers handbook. 7. ed. New York: McGraw Hill, 1997 ISBN 0-07-049841-5
STEFFE, James F. Rheological methods in food process engineering, 1992.

2/2
Código: GCA121
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA121 Operações Unitárias II 4 68 0 68

EMENTA
Mecanismos de transferência de calor (condução, convecção e radiação). Propriedades térmicas dos alimentos. Princípios de
transferência de calor aplicados ao processamento de alimentos. Trocadores de calor. Mudança de fase: condensação e ebulição.
Evaporação. Radiação térmica. Visita técnica a uma Indústria da área de alimentos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução 1.1. Apresentação de alunos e professor. 1.2.Apresentação do plano de curso. 1.3. Metodologia de ensino -
aprendizagem e avaliação. 1.4.A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.1.5. A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 2.Introdução à Radiação Térmica.. 3.Convecção natural e forçada. 3.1 Lei de Newton de resfriamento.3.2.
Coeficiente de transferência de calor por convecção, valores típicos. 3.3. O uso do coeficiente como modelo matemático:
coeficiente de radiação, de contato, de filme, de embalagens, de incrustação. 4. Transferência de calor por convecção sem
mudança de fase. 4.1. Modelo de filme. 4.2. Conceito do número de Prandtl.4.3. Convecção livre e forçada. Convecção forçada
laminar. Correlações para placa plana. 4.4. Problemas de Graetz. Solução de Leveque. 4.5. Transferências de calor em fluidos
não-newtonianos.4.6. Convecção forçada turbulenta. 4.7. Correlações obtidas pela análise dimensional.4.8. Temperatura de filme,
efeitos de entrada, correção da viscosidade. 4.9. Equação de Dittus-Boelter. Equação de Ranz e Marshall. Analogia de Colburn.
Número de Staton. 4.10 Escoamento exterior a superfície. 4.11 Outras correlações. 4.12. Convecção natural: número de Grashof e
de Rayleigh. Correlações típicas. Equações simplificadas para o ar. 4.13. Situações de convecção forçada e natural. 5.Trocadores
de calor.5.1. Tacho, carcaça e tubos, placas de superfície raspada, em espiral. 5.2. Balanços de energia. Escoamento paralelo e
contracorrente. Correção da média logarítmica de diferença de temperaturas. 5.3. Detalhes de projeto no trocador de carcaça e
tubos: tubos, defletores, múltiplos passes, diâmetros hidráulico. 5.3.1.Equação de Kern para coeficientes de transferência de calor
na carcaça. 5.3.2. Fator de incrustação. 5.3.3. Perda de carga nos tubos e nas carcaças. Escolha de bombas. 5.3.4. Otimização de
custos de projeto de um trocador de calor. 6. Transferência de calor de superfície estendidas. Aletas retas e triangulares. Balanço
diferencial de calor e condição de contorno. Aletas longas. Eficiência de aletas. Otimização de aletas. 7. Condensação de vapores.
8. Transferência de calor na ebulição de líquidos. Ebulição com convecção forçada. Ebulição em filme anular. 9. Transferência de
calor na fritura em óleo. Produtos que formam crosta ou estrutura rígida porosa. Taxas de evaporação. Modelos simplificados.
Transferência de calor em filme de óleo. 10. Concentração de alimentos por evaporação.10.1. Componentes dos evaporadores
10.2 Classificação dos evaporadores.10.3. Eficiência da transferência de calor.10.4. fator de incrustação durante a
evaporação.10.5. Elevação do ponto de ebulição. Perda de aromas.10.6. Economia de evaporadores. Recompressão térmica e
mecânica de vapores. Sistema de múltiplos efeitos e de múltiplos estágios. 10.7. Cálculo de evaporadores. 11. Avaliação. VISITA
TÉCNICA Visita técnica a uma indústria de alimentos da região.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KREITH, F.; BOHN, M. Princípios de Transmissão de calor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2003. 623 p.
SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R. Introducción a la ingeniería de los alimentos. Tradução: Francisco J. García Labiano e Pedro
García Bacaicoa. Zaragoza: Editorial ACRIBIA S.A., 1997. 544 p.
WELTY, J. R. et al. Fundamentals of momentum, heat and mass transfer. 4th. Ed. New York: John Wiley, 2001. 759 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BIRD, R. B.; STEWART, W. E., LIGHTFOOT, E. N. Transport phenomena. Wiley, New York, 1960.; BRENNAN, J. G. Las
operaciones de la ingeniería de los alimentos. Tradução: Justino Burgos Gonzáles. 3a. ed., 1998.; EARLE, R. L. Ingenieria de los
alimentos. Tradução: Miguel Calvo Rebollar, Emilia Sevillano Calvo. 2a ed. Zaragoza: Editorial ACRIBIA S.A. 1998.; FOUST, A. S.;
WENZEL, L. A.; CLUMP, C. W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações Unitárias. LTC Editora, Rio de Janeiro,
1982.;
GEANKÓPLIS, C. J. Transport Process and Separations Process Principles. 4th ed., Prentice Hall, 2003.; GOMIDE, R. Operações
Unitárias, vol. II e III. Edição do Autor, São Paulo.; HELDMAN, D. R.; HARTEL, R. W. Principles of Food Processing. Gaithersburg:
A Chapman & Hall Food Science Book, 1998. 288 p.; HOLMAN, J. P. Transferência de calor. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. 639 p.;
INCROPERA, F.P., Transferência de calor e massa, 5a ediçãp, LTC, 2003.;KERN, D. K. Processos de transmissão de calor.
Editora Guanabara Dois S. A. 1982; McCABE, L. W.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical Engineering,

7th ed. Boston: McGraw-Hill, 2005.; OZISIK, M. N. Transferência de calor. Um texto básico. Editora Guanabara Koogan S.A. 1990.;
PERRY, R. H. Perry s Chemical engineers handbook.. 7a. ed. New York: McGraw-Hill Book Company, Ney York, 1997.

SISSON, L. E. ; PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.

1/1
Código: GCA123
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA123 Laboratório de Operações Unitárias II 1 0 17 17

EMENTA
Conceitos fundamentais sobre metrologia. Cálculo e propagação de erros. Experimentos envolvendo conceitos de fenômenos de
transporte e operações unitárias (enfoque em processos de transferência de calor), como determinação de propriedades físicas de
alimentos e análise térmica em trocador de calor a placas e em evaporadores. Visita técnica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.1.1. Apresentação de alunos e professor.1.2. Apresentação do plano de curso.1.3. Metodologia de
ensino-aprendizagem e avaliação.1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.1.5. A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 2. Conceitos fundamentais sobre Metrologia 2.1. Cálculo e propagação de erros de medição.
3.Experimento de determinação de propriedades físicas 3.1. Determinação do coeficiente de transmissão de calor por convecção
(Transferência de calor em regime transiente).3.2. Determinação de calor específico de alimentos.4.Experimento de Trocador de
calor a placas 4.1. Determinar as taxas de calor transferido (para cada fluxo). 4.2. Calcular as diferenças logarítmicas de
temperatura. 4.3. Calcular o coeficiente global de transferência de calor (U).5.Experimento de Evaporação 5.1. Realizar balanço de
massa e de energia para um processo de evaporação.6. Avaliação 6.1. Avaliação do conteúdo do curso.6.2 Avaliação da atuação
do aluno.6.3 Avaliação da atuação do professor. 6.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOSA-CANOVAS, G. V. Manual de laboratorio de ingenieria de alimentos / Gustavo V. Barbosa-Canovas, Li Ma, Blas Barletta
; traduzido por Alberto Ibarz Ribas. Zaragoza: Acribia, 2000
FOUST, A. S., WENZEL, L. A., CLUMP, C. W.; MAUS, L. ANDERSEN, L. B. Princípios das Operações Unitárias. LTC Editora, Rio
de Janeiro, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRENNAN, J. G.; BUTTERS, J. R.; COWELL, N. D.; LILLY, A. E. Food engineering operations. 3a. ed. Elsevier Science Publishing
Co., New York. 1990.
CHARM, S. E. The fundamentals of food engineering. 3rd. ed. AVI Publ. Co., Westport, Connecticut, 1978.; EARLE, R. L. Ingenieria
de los alimentos. 2a ed. Editorial ACRIBIA, S. A. 1998.; KREITH, F.; BOHN, M. Princípios de Transmissão de calor. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning. 2003. 623 p.
McCABE, L. W.; SMITH, J. C.; HARRIOT, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 6th ed., McGraw-Hill Chemical Engineering
Series, 2001.; MOLYNEUX, F. Ejercicios de laboratorio de ingeniaría química. Editora Blume, Madrid, 1969.; PERRY, R. H.;
GREEN, D. W. (eds) The chemical engineers handbook.. 6th ed. McGraw-Hill Book Company, New York, 1973; SILVA, T. H.
Mecânica dos fluidos e Fenômenos de Transporte. 4 ed. Belo Horizonte: FUMARC, 1996.; SINGH, R. P.; HELDMAN, D. R.
Introducción a la ingeniería de los alimentos. Tradução: Francisco J. García Labiano e Pedro García Bacaicoa. Zaragoza: Editorial
ACRIBIA S.A., 1997. 544 p. ; WELTY, J. R. et al. Fundamentals of momentum, heat and mass transfer. 4th. Ed. New York: John
Wiley, 2001. 759 p.

1/1
Código: GCA196
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCA196 Termodinâmica Aplicada 4 68 0 68

EMENTA
Na disciplina serão estudados: notação científica, as máquinas térmicas reversíveis e irreversíveis; a Segunda Lei da
Termodinâmica, que discute a direção natural das transformações, e suas diferentes formas de apresentação; as propriedades
volumétricas de fluidos, ao cálculo das propriedades termodinâmicas dos fluidos puros e de soluções. Abordará-se o equilíbrio de
fases.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2 Notação, unidades, símbolos e dimensões
3 Princípios Fundamentais e a Primeira Lei da Termodinâmica
4 Propriedades volumétricas de fluidos puros
4.1 Comportamento PVT das substâncias puras
4.2 Equação de estado (virial, gás ideal, van der Walls, Redlich-Kwong, Peng Robinson)
4.3 Correlações generalizadas
5 Segunda Lei da Termodinâmica
5.1 Introdução
5.2 A máquina térmica
5.3 Escala de temperatura: termodinâmica e gás ideal
5.4 Conceito de entropia
5.5 A segunda lei e os processos reais
6 Propriedades termodinâmicas dos fluidos
6.1 Relações entre propriedades termodinâmicas em fases homogêneas
6.2 Propriedades Residuais
6.3 Sistemas bifásicos
6.4 Diagramas termodinâmicos
6.5 Correlações Generalizadas para propriedades dos gases
7 Propriedades termodinâmicas das soluções
7.1 Equilíbrio de fases
7.2 Propriedades Parciais Molares
7.3 Mistura de gases ideais
7.4 Fugacidade. Coeficiente de fugacidade
7.5 Fugacidade e coeficiente de fugacidade para espécies em solução
7.6 Solução ideal
7.7 Propriedades em excesso
8 Termodinâmica das soluções: aplicações
9 ELV em pressões baixas e moderadas
9.1 Regra das fases ? Equilíbrio líquido-vapor
9.2 Equilíbrio Líquido-vapor
9.3 Lei de Raoult
10 Avaliação.
10.1 Avaliação do conteúdo do curso.
10.2 Avaliação da atuação do aluno.
10.3 Avaliação da atuação do professor.
10.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C; ABBOT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. 5ª ed. Editora LTC. 2000

VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da termodinâmica. 5ª ed. Editora Edgard Blücher Ltda.
1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL, Nilo Indio do. Introdução a engenharia química. Rio de Janeiro: Interciencia, 1999. 361 p.
CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Físico-Química. Tradução Cristina Maria Pereira dos Santos, Roberto de Barros Faria. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1986. 527 p.
1/2
Código: GCA196
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

CHAGAS, A. P. Termodinâmica Química: fundamentos métodos e aplicações. Editora da Unicamp. 1999.


LEVENSPIEL, O. Termodinâmica Amistosa para Engenheiros. Editora Edgard Blücher Ltda. 323 p. 2002
SANDLER, S. I. Chemical and Engineering Thermodynamics. 2 edição. Wiley Series in Chemical Engineering
VAN WYLEN, G. J.; SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da termodinâmica. 6 ed. Editora Edgard Blücher Ltda. 2003

VIEIRA, O. J. Calor e Termodinâmica. Lavras, COOPESAL, 1991. 284 páginas. (apostila)


ZEMANSKY, M. W.; DITTMAN, R. H. Calor e Termodinâmica. Zemansky. Guanabara dois. 1985

2/2
Código: GDE124
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GDE124 Língua Brasileira de Sinais (libras) 2 34 0 34

EMENTA
LIBRAS ? Língua Brasileira de Sinais. Critérios diferenciados da Língua Brasileira de Sinais. Conhecer a Cultura Surda.
Conhecimento teóricos e práticos para a comunicação com os surdos, utilizando-se para isso de diferentes sinais e do Alfabeto
Manual, bem como apresentar os aspectos diferentes entre Cultura Surda e Ouvinte

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
"Unidade IA linguagem através dos sinais. Nesta unidade apresentamos informações referentes aos surdos e sua organização
social, cultural e lingüística. Falamos sobre questões comuns às sociedades de surdos.Unidade II A unidade terá como ponto
culminante as atividades que envolvem a compreensão e produção em sinais. Os alunos sempre terão a oportunidade de passar
por níveis diferenciados de compreensão para se sentirem mais seguros no momento da Produção.Unidade III A conversação é um
exercício de compreensão e produção que os alunos ivenciam no espaço da sala de aula. São momentos em que os alunos
praticam o que aprenderam nas unidades que já foram trabalhadas, com ênfase especial aos conteúdos desenvolvidos na unidade
presente. Unidade IV Envolve atividades recreativas que desenvolvem aspectos que foram estudados na própria unidade e em
unidades anteriores. O objetivo é de fixar o conhecimento e, ao mesmo tempo, proporcionar momentos prazerosos de uso dos
aspectos da língua que foram estudados.".

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOEMANN, HARRY W. e Oates, Eugênio, Linguagem de Sinais do Brasil. Porto Alegre: Centro Educacional para Deficientes
Auditivos.
QUADROS, R. M. (1995). As categorias vazias pronominais: Uma análise Alternativa com Base nas LIBRAS e Reflexos no
Processo de Aquisição. Dissertação de Mestrado. PUC: Porto Alegre. RS. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto
Alegre: Ed. Artes Médicas ? 1997.
STROBEL, Karin Lílian et all. Falando com as Mãos. Curitiba: Secretaria de Estado de Educação.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Revista Espaço: Informativo Técnico ? Cientifico do INES. (1999 ? 2001).


Revista Integração. MEC ? SEE/SP.
CORRÊA, J. M. Surdez e os Fatores que compõem o método áudio visual de linguagem oral para crianças com perdas auditivas ?
São Paulo: Ed. Atheneu 1999;
BRASÍLIA, Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Senado Federal ? 2005.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX138 Laboratório de Física III 2 0 34 34

EMENTA
ntrodução a Física Experimental: ajuste de curvas por regressão linear, qualidade de ajuste, Chi². Relatório Científico. Realização
de experimentos: Campo Elétrico, Força Eletrostática, Potencial Eletrostático. Energia Eletrostática. Lei de Gauss. Capacitância.
Corrente elétrica e circuitos de corrente contínua. Teoria microscópica da condução elétrica. Campo magnético. Fontes de campos
magnéticos, indução magnética. Circuitos de corrente alternada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

Experimentos propostos para o programa da disciplina:

2. Carga e eletrostática
3. Leis de Kirchhoff
4. Circuito RC
5. Força magnética ? Balança de Faraday
6. Medida do Campo Magnético no Centro de uma Bobina
7. Tensão Elétrica Induzida por um Campo Magnético Variável
8. Diodos: Elementos Resistivos não-lineares .
9. Visita técnica a uma unidade de geração de energia elétrica e ánalise de suas fontes primárias de energia.

10. Avaliação.
10.1. Avaliação do conteúdo do curso.
10.2. Avaliação da atuação do aluno.
10.3. Avaliação da atuação do professor.
10.4. Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Física Experimental Básica na Universidade, A.G.Campos, E.S.Alves e N.L.Speziali, Editora da UFMG.


2- Tutorials Introductory Physics, Lilian C. McDermont, Peter S. Shaffer and The Physical Education Group, Editora Prentice Hall,
2002.
3- Física, P. A. TIPLER, Volumes 1, 2 e 3, Editora Livro Técnico e Científico S.A., 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX139 Física IV 4 68 0 68

EMENTA
Equações de Maxwell e Ondas Eletromagnéticas. Ótica.
Mecânica Quântica. Relatividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Equações de Maxwell, Produção de ondas eletromagnéticas.
- Ondas Eletromagnéticas; A Equação de Onda para as Ondas Eletromagnéticas.
- Espectro de Luz; Energia e quantidade de Movimento de uma partícula.
- A Propagação da Luz; Reflexão, Refração e Polarização.
- Interferência; Interferência em Filmes Finos.
- Padrão de Interferência em Duas Fendas; Coerência.
- Difração; Diferença de Fase; Difração de Fraunhofer e Fresnel;
- Fasores; Difração e resolução;
redes de Difração; Holografia.
- A Natureza Corpuscular da Luz: Radiação do corpo Negro; Fótons;
- Efeito Fotoelétrico; Efeito Compton;
- A Natureza Ondulatória da Matéria: Hipótese de De Broglie; Experimento de Davison - Germer; Espectros atômicos;
- O Modelo de Bohr do Átomo de Hidrogênio; Experimento de Franck Hertz.
- Pacotes de Onda; A interpretação Probabilística da Função de Onda;
- Valores esperados; Principio de Incerteza
- A Equação de Schrödinger e suas propriedades.
- Partícula em um Poço Quadrado infinito;
- Poço quadrado finito; Efeito Túnel;
- Oscilador Harmônico.
- Teoria Quântica do Átomo de Hidrogênio; funções de onda do átomo de Hidrogênio ; Interpretação dos Números quânticos
- Momento Angular ; Spin do elétron; A Interação Spin-Orbita ;
- Principio de exclusão; A Tabela Periódica; Espectros Óticos e de Raios X.
- Relatividade Newtoniana; Provas experimentais da Relatividade; Postulados de Einstein;
- A Transformação de Lorentz; Dilatação do tempo e Contração da Distância.
- Sincronização dos Relógios e Simultaneidade; A Transformação de Velocidades; Efeito Doppler; Paradoxo dos gêmeos ;
- Momento Relativístico; Energia Relativista
- Propriedades dos Núcleos; Energia de ligação.
- Radioatividade; Decaimento alfa;beta; gamma; Força Nuclear.
- Reações Nucleares; Fissão e Fusão ; Interações da natureza.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TIPLER, P. A., MOSCA, G., Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 2 e 3. 5a. Ed., Ed. LTC, 2006.
TIPLER, P. A., LLEWELLYN, R. A., Física Moderna, 3a. Ed., Ed. LTC, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K. S., Física. Volumes 3 e 4. 5a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 2004.
NUSSENZVEIG, H. M., Curso de Física Básica. Ótica e Física Moderna, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1996.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX140 Laboratório de Física IV 2 0 34 34

EMENTA
Experimentos das áreas de Ótica e fisica moderna: Fenômenos de difração e interferência de ondas eletromagnéticas. Lei de
Stefan-Boltzmann , efeito fotoelétrico. Determinação da razão carga massa e o efeito Zeeman. Difração de elétrons e resonancia
magnética.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação do conteúdo.
2. Teoria dos Erros
3. Interferência luminosa: a experiência de Young.
4. Difração por uma fenda - figuras de interferência.

VISITA TECNICA Laboratório de Física do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São João del Rei.
DCNAT

5. Analise Experimental dos resultados de Interferência e difração

6. Analise de propostas de experimentos de baixo custo na Física Moderna

7. Lei de Stefan-Boltzmann

8. Efeito fotoelétrico - Determinação experimental da constante de Planck

VISITA TECNICA Laboratório de Física do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São João del Rei.
DCNAT

9. Analise Experimental dos resultados da Lei de Stefan Boltzman e o Efeito Fotoelétrico

10. Medida da relação carga/massa (e/m) para o elétron.

11. Efeito Zeeman

VISITA TECNICA Laboratório de Física do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São João del Rei.
DCNAT

12. Analise dos resultados do experimento de Zeeman e da relação carga -massa

13. Experimento da Difração de elétrons e Dualidade onda partícula

14. Resonancia magnética

VISITA TECNICA Laboratório de Física do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São João del Rei.
DCNAT

15. Analise dos resultado da difração de elétrons, da dualidade onda partícula e da resonancia magnética.

16. Apresentação do projeto

OBSERVAÇÃO
Esta planificado 4 visitas técnicas ao Laboratório de Física do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São
João del Rei DCNAT-UFSJ. Nas datas 31 de Agosto, 28 de Setembro, 26 de Outubro e 16 de Novembro de 7:00 hrs. As 17 hrs.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Agostinho Aurélio Campo, Elmo


Salomão Alves e Nivaldo Lúcio
Speziali; Física Experimental Básica na
Universidade. Editora UFMG 2ª ED. 2008
2. Tipler, Paul A.; Física; Vol. 4 - Ótica e
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Física Moderna; Editora Guanabara.


3. SQUIRES, G.L. Practical Physics. 3.ed.
Cambridge: Cambridge University
Press, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Código: GFP106
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GFP106 Microscopia Eletrônica 3 17 34 51

EMENTA
A disciplina visa apresentar os principais elementos das técnicas de microscopia eletrônica, microscopia de fluorescencia e treinar
os alunos na operação correta e responsável dos equipamentos. Será abordada a preparação de amostras para Microscopia
Eletrônica de Varredura e de Transmissão provenientes de diferentes áreas das Ciências Agrárias. A interpretação das estruturas
de eletromicrografias será realizada por meio de exemplos de diferentes materiais, preparados pelos próprios alunos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.1. Apresentação do professor e alunos
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia de ensino e avaliação da aprendizagem
1.4. Importância da disciplina na formação profissional
1.5. Visita ao laboratório de microscopia de precisão (LMP) com demonstração do funcionamento
2.1 Introdução á microscopia eletrônica (ME) e microscopia de fluorescencia e laser confocal
2.2. Histórico da ME
2.3.Constituição e funcionamento do microscópio eletrônico (ME)
2.4.Conceito de resolução
3.1. Tipos de ME
3.2. Princípios básicos da óptica eletrônica
3.3. Formação da imagem ao ME
4.1 A microscopia eletrônica de transmissão (MET)
4.2. Preparo de amostras para MET (parte 1)
4.2.1. Coleta e seleção da amostra
4.2.2. Fixação
5.1 Preparo de amostras para MET (parte 2)
5.1.1. Desidratação
5.1.2. Infiltração
5.1.3. Inclusão e polimerização
6.1 .Avaliação (1)
7.1. Preparo de amostras para MET (parte 3)
7.1.1. Preparo dos blocos para corte (desbaste)
7.1.2. Ultramicrotomia
7.1.3 Contrastação de cortes
8.1 .Funcionamento do MET
8.2. Observação de amostras
9.1. A Microscopia Eletrônica de Varredura
9.2. Preparo de amostras para MEV (parte 1)
9.2.1 Fixação
10.1. Preparo de amostras para MEV (parte 2)
10.1.1. Desidratação e secagem ao Ponto Crítico
10.1.2. Montagem, metalização das amostras
11.1 . Funcionamento do MEV e observação das amostras
12.1Técnicas especiais de preparo de amostras para MEV e MET
13. 1 Aplicações da ME, de fluorescencia e Laser confocal.
14.1. Interpretação de imagens de ME
14. 2. Introdução ao uso de programas de edição de imagens
15.1 Avaliação (2)

OBSERVAÇÃO
DISCIPLINA OFERECIDA PARA OS CURSOS DE: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, AGRONOMIA, ENGENHARIA FLORESTAL E
ENGENHARIA DE ALIMENTOS, COM VAGAS LIMITADAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular ? Uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre ? Artmed.
1999. 757p;
DE SOUZA, W. Técnicas básicas de microscopia eletrônica aplicada às Ciências Biológicas. Rio de Janeiro - Sociedade Brasileira
de Microscopia. 1998. 179p;
MANNHEIMER, W. A. Microscopia dos materiais ? Uma introdução. SBMM. 2002. 221p.

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Código: GFP106
Revisão: 1
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOSSOLA, J. J. & RUSSELL, L. D. Electron Microscopy. 2nd. Ed., Boston ? Jones and Bartlett Publishers. 1998. 670p;
HALL, J.L. & HAWES, C. Electron Microscopy of Plant Cells. Boston ? Academic Press. 1991. 466;
HARRIS, J. R.. Electron Microscopy in Biology - A practical approach IRL Press, Oxford. 1991;
MAUNSBACH, A. B. & AFEZEIUS. B.. Biomedical electron microscopy. Illustrated methods and interpretations. Academic Press.
San Diego.1999;
RAVEN, P. H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. Biologia Vegetal. 6ª edição, 2001. 728p;
SOMMERVILLE, J. & SCHEER, U. Electron Microscopy in Molecular Biology - A Practical Approach. IRL Press, Oxford. 1987.

2/2
Código: GQI103
Revisão: 1
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI103 Química e Segurança 2 34 0 34

EMENTA
1. A Segurança no Laboratório Químico
2 Uso de Equipamentos de Segurança
3. Utilização dos manuais Especializados em Segurança
4. A Química do Fogo
5. Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratório Químico com Segurança
6. A Contaminação Química
7. Responsabilidade do químico com o ambiente de trabalho e com o meio ambiente
8. Como agir em Situações de Emergência
9. Análises de compostos orgânicos e Inorgânicos no Organismo Humano
10. Acidente de Trabalho. Legislação sobre Segurança do Trabalho

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Segurança no Laboratório Químico
1.1 Normas de segurança química em laboratório

2 Uso de Equipamentos de Segurança


Uso dos EPIs
Uso dos EPCs
2.1. Sinalização de Segurança
2.2.1. significado das cores
2.2.2. significado dos códigos
2.2.3. significado dos símbolos

3. Utilização dos manuais Especializados em Segurança


3.1. Sigma Aldrich Safety Data Book
3.2. Diagrama de Hommel
3.3. MSDS (Material Safety Data Sheets)

4. A Química do Fogo
O Triangulo: Calor, O2 , comburente
4.1. A propagação do Fogo
4.2. O combate ao Fogo

5. Estocagem e Descarte de Resíduos de Laboratório Químico com Segurança


5.1. Imcompatibilidade
5.2. Produtos de decomposição
5.3. Forma de estocagem de cada produto

6. A Contaminação Química
6.1. Efeitos de solventes, metais pesados, gases, produtos radioativos, entre outros, na saúde humana e meio ambiente
6.2. Formas de Contaminação (pele, ingestão, inalação, entre outros)
563. Grau de contaminação

7. Responsabilidade do químico com o ambiente de trabalho e com o meio ambiente


7.1. Formas de monitoramento dos poluentes
7.2. O trabalho com segurança

8. Como agir em Situações de Emergência


8.1. Avaliação da emergência
8.2. Técnicas de primeiros socorros

9. Análises de compostos orgânicos e Inorgânicos no Organismo Humano


9.1 Contaminação com metais e limites estabelecidos para destinação final
9.2 Contaminação com solventes e limites estabelecidos para destinação final

10. Acidente de Trabalho. Legislação sobre Segurança do Trabalho


10.1. Transporte e Condicionamento de Produtos Químicos
10.2. A Constituição Brasileira
10.3. Organização Mundial da Saúde

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- Baccan, N.; de Andrade, J.C.; Godinho, O. E. S; Barone, J.S. Química Analítica Qualitativa Elementar.
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Código: GQI103
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- Cienfuegos, F. Segurança no Laboratório. Editora Interciência. Rio de Janeiro, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Código: GQI104
Revisão: 1
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI104 Química Analítica I 3 51 0 51

EMENTA
Equilíbrios iônicos, ácido base, de íons complexos e de óxido-redução. Solubilidade e produto de solubilidade. Aplicação destes
conceitos à análise química, principalmente na verificação da sensibilidade e seletividade das reações analíticas, na separação e
classificação de cátions e ânions.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à Química Analítica
- Conceitos Básicos e Equilíbrios Químicos
Definição
Constantes de equilíbrio
Noções essenciais de termodinâmica dos equilíbrios químicos
- Equilíbrios Ácido-Base em Solução Aquosa
Conceito de pH
Equilíbrios em soluções de ácidos e bases fortes
Equilíbrios em soluções de ácidos e bases fracos
Hidrólise e equilíbrios em soluções de sais
Soluções-tampão
- Equilíbrios de Solubilização
Conceitos básicos
Produto de solubilidade
Efeito do íon comum
Cálculos de concentrações em equilíbrios de precipitação
Precipitação seletiva
- Equilíbrios de Óxido-Redução
Conceitos básicos
Sistemas redox
Equilíbrio das reações de oxi-redução
Potenciaos de oxi-redução
Equação de Nerst
Constante de equilibrio das reações de oxi-redução
Cálculos de concentrações em equilíbrios de óxido-redução
- Equilíbrios de Complexação
Definições básicas de complexos
Estabilidade dos complexos
Cálculos de concentrações em equilíbrios de complexação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Harris, D.C., Análise Química Quantitativa, 5 ed., Editira LTC, Rio de Janeiro, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Vogel, A., Química Analítica Qualitativa, 5 ed., Editora Master Jou, São Paulo, 1981.
Fifield F.W., Haines, P.J., Environmental Analytical Chemistry, 2 ed., Ed. Oxford, 2000.
Alexeév, V., Análise Qualitativa, Lopes da Silva Ed., Portugal, 1982.
Butler, J.N. Solubility and pH calculations, Reading, Massachusetts: Addison-Wesley, 1964 104 p.

1/1
Código: GQI105
Revisão: 1
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI105 Química Analítica Experimental I 4 0 68 68

EMENTA
01.Preparo de solução tampão e capacidade tampão.
02. Reações de interesse analítico para identificação de cátions e introdução aos métodos de análise qualitativa por vias úmida e
seca.
03. Reações de interesse analítico para identificação dos ânions.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
01. Preparo de solução tampão.
02. Capacidade tampão
03. Reações de interesse analítico para identificação dos cátions do Grupo I.
04. Reações de interesse analítico para identificação dos cátions do Grupo II
05. Reações de interesse analítico para identificação e separação dos cátions do Grupo III.
06. Reações de interesse analítico para identificação dos cátions do Grupo IV
07. Reações de interesse analítico para identificação dos cátions do Grupo V.
08. Introdução aos métodos de análise qualitativa por vias úmida e seca.
09. Reações de interesse analítico para identificação dos ânions cloreto, sulfato, carbonato e acetato.
10. Reações de interesse analítico para identificação dos ânions nitrato, nitrito, fluoreto e fosfato.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª ed. São Paulo ? SP, 1981.


2. BACCAN, N.; GODINHO, O. E. S.; ALEIXO, L. M.; STEIN, E. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 6ª ed. Ed. UNICAMP,
Campinas, 1995.
3. WAITSMN, D. S.; BITTENCOURT, O. A. Ensaios Químicos Qualitativos; Ed. Interciência Ltda. Rio de Janeiro ? RJ, 1995.
4. BARD, A. J. Equilíbrio Químico. Ed. Castilho S. A., Madri, 1970.
5. ALEXÉEV, V. Semimicroanalisis Químico Cualitativo, Mendonza, Mir Publishers, 1975.
6. WISMER, R. K. Qualitative Analysis with Ionic Equilibrium. 1ª ed., Macmillan, New York, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GQI107
Revisão: 1
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI107 Química Inorgânica I 3 51 0 51

EMENTA
Revisão da Teoria do Orbital Molecular. Simetria molecular. Introdução a química dos metais do bloco d. Compostos de
coordenação e suas teorias. Conceitos de ácidos e bases.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - TEORIA DE ORBITAL MOLECULAR.
1.1 - Moléculas diatômicas homonuclear.
1.2- Moléculas diatômicas heteronuclear
2 - SIMETRIA MOLECULAR.
2.1 - Operação e elementos de simetria.
2.2 - Grupo pontual das moléculas.
2.3 - Introdução a tabela de caracteres.
3 - INTRODUÇÃO AOS ELEMENTOS DO BLOCO d.
3.1 - Propriedades físicas dos metais.
3.2 - Configuração eletrônica.
4 - COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO
4.1 - A teoria de Werner.
4.2 - Forma dos orbitais d.
4.3 - Métodos mais recentes de estudos de complexos.
4.4- Nomenclatura de complexos.
4.5 - Ligações em compostos de coordenação.
4.6- Teoria da ligação de valência.
4.7- Teoria do campo cristalino.
4.8- Efeito Jahn-Teller
4.9- Estruturas dos complexos.
4.10- Teoria dos orbitais moleculares em complexos.
4.11- Isomeria.
5 - ÁCIDOS E BASE
5.1 - Ácidos e bases de BrØnsted .
5.2 - Ácidos e bases de Lewis.
5.3 - Ácidos e bases duros e moles.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SHRIVER, D. F. e ATKINS, P.W. Química Inorgânica. Bookman, Porto Alegre. 2003.


JOLLY , W. L. Química dos Não-Metais , Edgar Blucher . São Paulo. s. d.
MAHAN , B. H. Química - um curso universitário. Edgar Blucher , São Paulo. 1972.
OHLWEILER, O. A. Química Inorgânica, Vols. I e II , Edgar Blucher , São Paulo , 1973.
COTTON , F. A. e WILKINSON, G., Advanced Inorganic Chemistry, 3a. ed. , Willey Nova York , 1972 ou dos mesmos autores,
Química Inorgânica. Livros Técnicos e Científicos , Rio , 1978 .
DAY, M. C. e SELBIN, J. Theoretical Inorganic Chemistry, 2a. ed. , Van Nostrand-Reinhold, Nova Iorque , 1969 .
LEE, J. D. Química Inorgânica - um novo texto conciso, Edgar Blucher , São Paulo , 1980 .
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão conciso, Edgar Blucher , São Paulo , 1996.
DOUGLAS, B. E. e McDaniel , D. H. Concepts and models of Inorgânic Chemistry. Ginn Blaisdell, Waltham , Mass. , 1965 .
HUHEEY , J. E. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and Reactivity, 3a. ed. Harper & Row , Nova Iorque , 1983.
PHILLIPS , C. S. G. e WILLIAMS , R. J. P. Inorganic Chemistry, vol. I, "Principles and Non-metals, 1965, vol. II "Metals ", 1966,
Oxford , U. Press,
Londres .
BARROS , H. L. C. , Química Inorgânica - Uma Introdução. 1a. ed. , Editora UFMG , 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GQI110
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI110 Química Analítica II 3 51 0 51

EMENTA
Análise Quantitativa. Erros e tratamentos de dados analíticos. Métodos instrumentais de análise: Espectrometria de chama
(absorção e emissão); Espectrometria de absorção na região do UV-visível, Espectrometria de absorção na região do
infra-vermelho; Espectrometria de massas, Cromatografia, Difração e Fluorescência de Raios-X.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Erros e Tratamento estatístico de dados.
Algarismos significativos.
Propagação de erros.
Determinação gravimétrica por precipitação homogênea.
Análise Volumétrica.
Indicadores ácido-base.
Titulação de ácido forte com base forte. Construção da Curva de titulação.
Escolha do indicador. Titulação de ácido.
Volumetria de precipitação. Fatores que afetam as reações de precipitação. Curva de titulação.
Volumetria direta de precipitação: Método de Mohr. Volumetria indireta de precipitação: Método de Volhard.
Indicadores de Adsorção.
Volumetria de óxido-redução. Conceito de óxido-redução. Reações de óxido-redução: Balanceamento de reações de
óxido-redução.
Pilhas ou celas galvânicas. Ponte salina. Potencial de eletrodo.
Potencial padrão de redução. Eletrodo padrão de hidrogênio.
Titulações de óxido-redução. Determinações permanganométricas.
Curvas de titulação de óxido-redução.
Determinação do ponto de equivalência. Complexometria. Titulação complexométrica. Indicadores metalocrômicos. Uso de
tampões. Agentes mascarantes.
Titulações com EDTA.
Introdução aos métodos instrumentais de análise.
Curvas de calibração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. "Fundamentos de Química Analítica". Tradução 8 ed. São Paulo:
Thonson, 2006.
OHLWEILER, O.A., "Química Analítica Quantitativa", 3ª Ed., Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos Científicos S.A. 1981, Vol. 1, 2 e 3.

VOGEL, A. Análise Inorgânica Quantitativa. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Dois S.A. , 1981

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SKOOG, D. A. HOLLER, F. J., NIEMAN, T. A. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed. Porto Alegre, Editora Bookman, 2002.

HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2001. 862 p

1/1
Código: GQI112
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI112 Físico-química I 4 68 0 68

EMENTA
As leis dos gases e a equação do gás perfeito. Gases Reais: a equação virial, de Van der Waals e Bert. Estrutura dos gases. Os
Princípios da Termodinâmica. Equilíbrio químico: potencial químico de gás real, ideal e propriedades. Equilíbrio de fases de
substâncias puras: a estabilidade das fases, as curvas de equilíbrio e transições de fase. Fenômenos de superfície: tensão
superficial, viscosidade e capilaridade. Os potenciais químicos dos líquidos e misturas de líquidos. Termodinâmica das misturas:
Solução ideal e propriedades coligativas; Solução real, lei de Henry, solubilidade dos gases, conceito de atividade e fugacidade.
Digrama de fases: regra de fases, regra da alavanca e diagramas de sistemas com dois e três componentes. Equilíbrio na
eletroquímica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Introdução, As leis dos gases / Equação do gás perfeito.
2) Modelo cinético dos gases.
3) A Equação Virial e de Van der Waals.
4) Primeira Lei da Termodiâmica / Trabalho, energia e calor.
5) Termoquímica / Variações de entalpia padrão.
6) Entalpias de reação e temperatura.
7) Segunda Lei da Termodicâmica / a dispersão da energia e a entropia.
8) A Terceira Lei da Termodinâmica / Energias de Helmholtz e Gibbs.
9) Propriedades da Energia de Gibbs/ A fugacidade e os estados padrões dos gases reais.
10) A estabilidade das fases / Curvas de Equilíbrio.
11) Transições de fase.
12) Equilíbrio de fases com mais de um componente: misturas / Grandezas parciais molares .
13) Os potenciais químicos dos líquidos / Misturas de líquidos.
14) Propriedades coligativas / Digrama de fase.
15) A regra de fases / Diagrama de pressão-vapor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1) P. W. Atkins, Físico-Química (vol. 1). 6. ed., Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003. 2)G. W. Castelan,
Físico-Química (vol. 1 e 2). Ao livro técnico, Rio de Janeiro, 1973.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

W.J. Moore, Físico-Química (vol. 1 e 2), Edgard Blucher, São Paulo, 1976.

1/1
Código: GQI115
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI115 Química Inorgânica II 3 51 0 51

EMENTA
Simetria Molecular; Introdução aos Elementos do Bloco d; Compostos de coordenação; Teoria de Orbital Molecular (Revisão);
Introdução aos Elementos do Bloco f; Métodos Analíticos aplicado a inorgânica uma Introdução

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Simetria Molecular:
Operação e elementos de simetria;
Grupo pontual das moléculas;
Introdução a tabela de caracteres.
2 - Introdução aos Elementos do Bloco d:
Propriedades físicas dos metais;
Configuração eletrônica.
3 - Compostos de Coordenação:
A teoria de Werner;
Forma dos orbitais d;
Métodos mais recentes de estudos de complexos;
Nomenclatura de complexos;
Ligações em compostos de coordenação;
Teoria da ligação de valência;
Teoria do campo cristalino;
Efeito Jahn-Teller; Estruturas dos complexos; Isomeria.
4 - Teoria de Orbital Molecular:
Moléculas diatômicas homonuclear;
Moléculas diatômicas heteronuclear.
5 - Introdução aos Elementos do Bloco f:
Forma dos orbitais;
Configuração eletrônica;
Uso e obtenção.
6 ? Métodos Analíticos uma Introdução:
Análise Térmica;
Espectroscopia de Absorção Atômica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

-Shriver, D. F.; Atkins, P. W. Química Inorgânica, Trad. Maria Aparecida Gomes, 3ª ed.; Porto Alegre: Bookman 818p., 2003
-Huheey, J. E. Inorganic chemistry: principlles of struture and reactivity, 4ª ed., Harper & Row, N. York, 1993.
-Mahan, B. H. Química um curso universitário. Edgar Blücher, São Paulo, 654p., 1980.
-Barros, H. L. C. Química inorgânica, uma introdução. Belo Horizonte, PADCT, 509p. , 1992.
-Carvalho, R.; Carvalho Melo, W.;. Guerreiro, M. C. Química inorgânica, UFLA/FAEPE: Textos Acadêmicos, 162p.; 2000.
.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GQI125
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI125 Química Analítica Instrumental II 3 34 17 51

EMENTA
Métodos espectométricos: visível e ultravioleta, absorção e emissão atômica. Fluorescência de raios-X, Métodos de separação e
análise: Cromatografia em fase gasosa e Cromatografia em fase líquida. Aplicação das técnicas espectrométricas e de separação e
análise.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à Análise Instrumental
a. Classificação dos métodos analíticos
b. Métodos instrumentais e propriedades físicas medidas
c. Seleção dos métodos instrumentais
d. Métodos de calibração dos instrumentos

2. Espectroscopia por Absorção Molecular na Região do UV - Visível


a. Introdução
b. Aspectos quantitativos: Lei de Beer
c. Erro espectrofotométrico
d. Instrumentação
e. Titulação espectrofotométrica
f. Aplicações

3. Espectroscopia por Absorção Atômica


a. Introdução
b. Princípios teóricos
c. Instrumentação
d. Aplicações

4. Espectroscopia por Emissão Atômica


a. Introdução
b. Fontes de excitação elétrica
c. Fotometria de chama
d. Instrumentação
e. Interferências
f. Aplicações

5. Fluorescência de raios-X
a. Introdução
b. Fontes de excitação
c. Instrumentação
d. Interferências
e. Aplicações

6. Cromatografia em fase gasosa - CG


a. Introdução
b. Alguns conceitos importantes
c. Instrumentação
d. Aplicações

7. Cromatografia Líquida de alta eficiência - CLAE


a. Introdução
b. Alguns conceitos importantes
c. Instrumentação
d. Aplicações

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de análise instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman,
2009 vii, 1055 p.
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2008. xviii, 868 p.
SNYDER, Lloyd R.; KIRKLAND, J. J.; GLAJCH, Joseph L. Practical HPLC method development. 2nd ed. New York: J. Wiley, c1997.
xxvi, 765

1/2
Código: GQI125
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VOGEL, Arthur Israel; MENDHAM, J. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2008. xviii, 462 p.
Sawyer, D. T.; Heineman, W. R.; Beebe, J. M. "Chemistry Experiments for Instrumental Methods", John Wiley, New York, 1984.

OHLWEILER, O.A. Fundamentos de Análise Instrumental. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos , Editora S.A. 1981 .

EWING, G.W., Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1977. vol. 1
SCHRENK, W.G. , Analytical Atomic Spectroscopy, London , Plenun Press,1975.
WILLARD, Hobart H. Instrumental methods of analysis. 5. ed. New York: D. Van Nostrand, 1974 860 p.

2/2
Código: GQI138
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI138 Introdução à Espectrometria de Massas 2 34 0 34

EMENTA
conceitos gerais sobre espectrometria de massas, analisadores, fontes de ionização e detectores. Associação da técnica com
cromatografia em fase gasosa e fase líquida.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução a espectrometria de massas, as
fontes de íons, os analisadores de massas, a cromatografia em fase gasosa associada a espectrometria de massas, a
cromatografia líquida de alta eficiência associada a espectrometria de massas.
Pesquisa bibliográfica: aplicações da espectrometria de massas e projeto de aplicação; apresentação: resultado da pesquisa
bibliográfica e projeto de aplicação da técnica

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2008. xviii, 868 p.
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de análise instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman,
2009 vii, 1055 p.
MCLAFFERTY, Fred W.; TURECEK, Frantisek. Interpretation of mass spectra. 4th ed. Sausalito, CA: University Science Books,
1993. xviii, 371 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLLINS, Carol H.; BRAGA, Gilberto Leite; BONATO, Pierina Sueli. Introdução a métodos cromatográficos. 7. ed. Campinas: Ed.
UNICAMP, 1997 279 p.

1/1
Código: GQI139
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI139 Processos Químicos na Transformação de Rejeitos Sólidos 2 34 0 34

EMENTA
O objetivo geral desta disciplina é mostrar aos alunos que através de processos químicos é possível transformar rejeitos industriais
e materiais de origem natural em materiais para aplicações tecnológicas e de alto valor agregado.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Definição dos Processos Químicos
Principais rejeitos industriais
Principais mecanismos de transformação de rejeitos
Aplicações tecnológicas de materiais

OBSERVAÇÃO
A disciplina não está sendo ofertada em função da saída do professor responsável do quadro de servidores da UFLA e em virtude
da indisponibilidade de um outro professor com conhecimento técnico adequado em relação à área da disciplina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CORNELL, U. The iron oxides, Wiley-VCH, 2000.


2. ROCHA, Julio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2004.
3. RODRIGUES, Geraldo Stachetti & CAMPANHOLA, Clayton. Sistema integrado de avaliação de impacto ambiental aplicado a

atividades do Novo Rural. São Paulo, SP: FAPESP, CNPQ e Embrapa: 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

4. Atkins, P., Princípios de Química, BOOKMAN, 2001.

1/1
Código: GQI161
Revisão: 1
Emissão: 24/01/2011
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GQI161 Química Experimental 2 0 34 34

EMENTA
Introdução a várias técnicas de laboratório e regras de segurança. As técnicas tais como pesagem, filtração, preparo de soluções,
quantificações, uso de vidrarias e equipamentos de laboratório, etc. são abordadas por meio de experimentos envolvendo temas
como densidade, solubilidade, cinética, reações de neutralização, precipitação, e oxirredução, etc.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Prática 1- Apresentação da disciplina e segurança em laboratório.
Prática 2- Vidrarias, aparelhos e tratamentos de dados.
Prática 3- Preparo de solução - KOH
Prática 4- Preparo de solução - HCl
Prática 5- Padronização de soluções de KOH e HCl
Prática 6- Determinação de acidez
Prática 7- Volumetria de precipitação
Prática 8- Volumetria de oxirredução
Prática 9- Potenciometria
Prática 10- Densidade
Prática 11- Solubilidade
Prática 12 ? Cinética

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1- Atkins, Peter. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente, Porto Alegre, Bookman, 2006.
2- Kotz, John C. Química Geral e Reações Químicas, São Paulo, Cengage Learning, 2009.
3- Brown, Theodore L. Química a Ciência Central, São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Russell, John B. Química Geral. 2 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.

1/1
Código: PRG001
Revisão: 1
Emissão: 30/07/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

PRG001 Estágio Internacional 1 0 17 17

EMENTA
O estágio internacional é uma atividade acadêmica eletiva para todos os cursos de graduação. Esta atividade permite a saída do
estudante para realizar atividades relacionadas ao seu curso de graduação no exterior.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação de professores e alunos
1.2. Apresentação do Plano de Curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

2. AVALIAÇÃO
2.1. Avaliação do conteúdo do curso
2.2. Avaliação de atuação do aluno
2.3. Avaliação da atuação do professor orientador
2.4. Avaliação das condições materiais, físicas, em que desenvolve o estágio
2.5 Critérios de avaliação desempenho do aluno
2.5.1. Relatório parcial e final
2.5.2. Ficha de avaliação do orientador

OBS.: Os créditos desta disciplina terão conversão conforme RESOLUÇÃO CEPE Nº 080, de 20 de Maio de 2009.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Artigos Científicos e Livros relacionados ao tema

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: PRG002
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

PRG002 Estágio Nacional 1 0 17 17

EMENTA
O estágio nacional é uma atividade acadêmica eletiva para todos os cursos de graduação. Esta atividade permite a saída do
estudante para realizar atividades relacionadas ao seu curso de graduação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação de professores e alunos
1.2. Apresentação do Plano de Curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem
1.4. A disciplina no currículo e integralização com outras disciplinas
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

2. AVALIAÇÃO
2.1. Avaliação do conteúdo do curso
2.2. Avaliação de atuação do aluno
2.3. Avaliação da atuação do professor orientador
2.4. Avaliação das condições materiais, físicas, em que desenvolve o estágio
2.5. Critérios de avaliação desempenho do aluno
2.5.1 Relatório parcial e final
2.5.2 Ficha de avaliação do orientador

OBS.: Os créditos desta disciplina terão conversão conforme Portaria do Reitor nº 420 de 17 de Julho de 2009.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Artigos Científicos e Livros relacionados ao tema

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Pré- requisito
Grupo 2 – Estatística e Computação Aplicada CR Teo Pra Total Co-requisito
Forte Mín.

GCC104 ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS II 4 34 34 68 GCC101


GCC105 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO I 4 68 0 68 GCC101
GCC110 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS 4 68 0 68 GCC105
GCC118 PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA 4 68 0 68
GCC168 OTIMIZAÇÃO 4 68 0 68 GCC103
GEX120 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 4 68 0 68 GEX106
GEX157 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL 4 34 34 68 GEX112
GNE251 MODELAGEM DE PROCESSOS AMBIENTAIS 4 34 34 68 GEX114 GNE139
Código: GCC104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC104 Algoritmos e Estrutura de Dados II 4 34 34 68

EMENTA
Noções básicas de tempo de execução de algoritmos. Recursividade. Algoritmos de Ordenação (bolha, seleção, inserção, shellsort,
mergesort, quicksort). Algoritmo de Busca em Vetor (busca sequencial e busca binária). Conceitos de Tipos Abstratos de Dados
(TAD). Lista, Pilha e Fila (Dinâmica e Estática). Tabelas Hash.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Introdução.
a) Apresentação de alunos e professor.
b) Apresentação do plano de curso.
c) Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
d) A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
e) A disciplina na formação do profissional e da pessoa.
2) Linguagem de Programação C
a) Comandos Básicos da linguagem C
b) Ponteiros
c) Funções
d) Exemplos e Exercícios.
3) Noções Básicas de Tempo de Execução de Algoritmos
a) Complexidade Espacial
b) Complexidade Temporal
c) Técnicas de Análise de Algoritmos
d) Exemplos e Exercícios.
4) Recursividade
a) Como implementar recursividade
b) Quando não usar recursividade
c) Tipos de Recursão
d) Exemplos e Exercícios.
5) Algoritmos de Ordenação Interna.
a) Bolha
b) Seleção
c) Inserção
d) Shellsort
e) Mergesort
f) Quicksort
g) Exemplos e Exercícios.
6) Algoritmo de Busca em Vetor
a) Sequencial
b) Binária
c) Exemplos e Exercícios.
7) Conceitos de Tipos de Dados e Tipos Abstratos de Dados (TAD).
a) Introdução.
b) O que é um TAD.
c) Exemplos e Exercícios.
8) Listas Lineares
a) Conceitos de Listas Lineares
b) Implementação de Listas por meio de Arranjos
c) Implementação de Listas por meio de Apontadores
d) Exemplos e Exercícios.
9) Pilhas
a) Conceitos de Pilhas
b) Implementação de Pilhas por meio de Arranjos
c) Implementação de Pilhas por meio de Apontadores
d) Exemplos e Exercícios.
10) Filas
a) Conceitos de Filas
b) Implementação de Filas por meio de Arranjos
c) Implementação de Filas por meio de Apontadores
d) Exemplos e Exercícios.
11) Tabelas Hash
a) Conceitos de Tabelas hash
b) Implementação de Tabelas hash
c) Exemplos e Exercícios.

1/2
Código: GCC104
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Cormen, Thomas H. - Algoritmos - Teoria e Prática - Editora Campus, 2002, ISBN 8535209263
SZWARCFITER, Jayme Luiz; MARKENZON, Lilian. - Estruturas de dados e seus algoritmos.Rio de Janeiro:LTC, 2009. xiv, 320
p.ISBN 9788521610144.
ZIVIANI, Nivio.Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C.São Paulo:Thomson, 2005 267 p.(Pioneira Informática)
ISBN 8522103909

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ZIVIANI, Nivio; BOTELHO, Fabiano Cupertino.Projeto de algoritmos: com implementações em Java e C++.São Paulo:Thomson,
2007.621 p.ISBN 85-221-0525-1.ZIVIANI, Nivio.Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C.São Paulo:Thomson,
2005 267 p.(Pioneira Informática) ISBN 8522103909
PREISS, Bruno R.- Estruturas de dados e Algoritmos:padrões de projetos orientados a objetos com Java.Rio de Janeiro:Campus,
2000 566 p.ISBN 85-352-0693-0.
WIRTH, Niklaus. - Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, c1989.255 p.ISBN
85-216-1190-0

2/2
Código: GCC105
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC105 Linguagens de Programação I 4 68 0 68

EMENTA
Histórico da evolução da programação imperativa. Conceitos preliminares de linguagens de programação: variáveis, tipos de
dados, expressões, controle de fluxo, subprogramas, tipos abstratos de dados e tratamento de exceções. Programação Orientada
a Eventos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professores.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-apredizagem e avaliação
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
2. Histórico da Evolução da Programação Imperativa
2.1 Programação Não Estruturada
2.2 Programação Estruturada
2.3 Programação Orientada a Objetos
2.4 O surgimento de recursos nas linguagens de programação como suporte para os paradigmas e a influência das linguagens de
programação na forma de criar programas
3. Tipos
3.1 As formas de representação de valores frequentemente encontradas nas linguagens de programação (inteiro, ponto flutuante,
caracter, vetor, registro, enumerado, união, etc.)
4. Variáveis
4.1 Nome
4.2 Vinculação
4.3 Valor
4.4 Vinculação de armazenamento, tempo de vida
4.5 Verificação de tipos
4.6 Tipificação forte
4.7 Escopo
4.8 Inicialização
5. Tipos de Dados
5.1 Tipos primitivos
5.2 Tipo string
5.3 Tipos ordinais definidos pelo usuário: subfaixa e enumerado
5.4 Array e arrays associativos
5.5 Tipos registro
5.6 Tipos união
5.7 Tipos conjunto
5.8 Tipos ponteiro
6. Avaliação de expressões
6.1 Expressões aritméticas
6.2 Operadores sobrecarregados
6.3 Conversão de tipo
6.4 Expressões relacionais e booleanas
6.5 Avaliação em curto-circuito
6.6 Atribuição
6.7 Expressões em modo misto
7. Controle de fluxo
7.1 Instruções compostas
7.2 Instruções de seleção
7.3 Instruções iterativas
7.4 Desvio incondicional
7.5 Comandos protegidos
8. Subprogramas
8.1 Ambientes de referência locais
8.2 Métodos de passagem de parâmetros
8.3 Parâmetros que são nomes de subprogramas
8.4 Subprograms sobrecarregados
8.5 Subprogramas genéricos
8.6 Operadores sobrecarregados definidos pelo usuário
8.7 Compilação separada e independente
8.8 Co-rotinas

1
/3
Código: GCC105
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

9. Tipos Abstratos de Dados


9.1 Encapsulamento
9.2 Abstração de Dados
9.3 Tipos Abstratos de Dados Parametrizados
10. Tratamento de erros
10.1 Código de erro
10.2 Manipulação de exceções
11. Programação Orientada a Eventos
11.1 Eventos
11.2 Laço de tratamento de eventos
11.3 Laços para processamento divididos ao longo de várias chamadas para um subprograma
11.4 Registro de tratadores (callbacks)
12. Avaliação.
12.1. Avaliação do conteúdo do curso.
12.2. Avaliação da atuação do aluno.
12.3. Avaliação da atuação do professor.
12.4. Avaliação das condições materiais e físicas em se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagens de Programação,Bookman, 2005

VAREJÃO, Flávio Miguel.Linguagens de programação:Java, C e C++ e outras:conceitos e técnicas.Rio de Janeiro:Elsevier


Campus, 2004 xvi, 334 p. ISBN 85-352-1317-1

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LUCKHAM, David. The Power of Events - An Introduction to Complex Event Processing in Distributed Enterprise Systems,
Addison-Wesley, 2002.Palmer, Grant. Java Event Handling, Prentice Hall, 2001.
WATT, David. Programming language concepts and paradigms. Prentice Hall, 1990

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Código: GCC110
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC110 Programação Orientada a Objetos 4 68 0 68

EMENTA
Conceitos de Orientação a Objetos e diferenças tecnológicas na implementação dos conceitos OO em linguagens distintas.
Os conceitos OO ministrados são Encapsulamento, Classe, Classe Abstrata, Super Classe, SubClasse, Objeto, Atributo,
Método, Identificadores, Assinatura de Método, Protocolo, Métodos de Acesso, Construtor, Especialização, Especificação,
Generalização, Herança,Composição, Agregação, Herança Simples, Herança Múltipla, Sobrecarga, Sobreescrita,
Polimorfismo, Coesão e Acoplamento. Introdução a UML e Diagrama de Classe. Definição de Padrões de Projetos OO e sua
classificação. Apresentação de Padrões de Projetos OO.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa.

2 Conceitos OO
2.1. Encapsulamento
2.2. Classe
2.3. Objeto
2.4. Atributo
2.5. Método
2.6. Identificadores
2.7. Assinatura de Método
2.8. Protocolo
2.9. Métodos de Acesso

2.10. Construtor
2.11. Classe Abstrata,
2.12. Super Classe,
2.13. SubClasse,
2.14. Especialização,
2.15. Herança,
2.16. Generalização
2.17. Especificação
2.18. Composição
2.19. Agregação
2.20. Herança Simples
2.21. Herança Múltipla
2.22. Sobrecarga
2.23. Sobreescrita
2.24. Polimorfismo
2.25. Coesão e Acoplamento

3 Introdução à UML
4.1. Histórico da UML
4.2. Definição e exemplos de diagramas UML
4.3. Detalhamento do Diagrama de Classe
4 Padrões de Projetos OO
3.1. Definição de Padrões de Projetos
3.2. Classificação de Padrões de Projetos
3.3. Padrões de criação: Abstract Factory, Builder, Factory Method, Prototype e Singleton
3.4. Padrões estruturais: Adapter, Bridge, Composite, Decorator, Façade, Flyweight Proxy
3.5. Padrões comportamentais: Chain of Responsibility, Command, Interpreter, Iterator, Mediator, Memento,
Observer, State, Strategy, Template Method, Visitor;

4 Avaliação.
4.1. Avaliação do conteúdo do curso.
4.2. Avaliação da atuação do aluno.
4.3. Avaliação da atuação do professor.
4.4. Avaliação das condições materiais e físicas em se desenvolve o curso.

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Código: GCC110
Revisão: 1
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J. C++ como programar. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001 1098 p. ISBN 85-7307-740-9
PREISS, Bruno R. Estruturas de dados e algoritmos padroes de projetos orientados a objetos com Java . Rio de Janeiro: Campus,
2000 566 p. ISBN 85-352-0693-0
GUEDES, Gilleanes T. A. Uml - Uma Abordagem Pratica. 3ª EDIÇÃO, editora NOVATEC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUDD, Timothy. An Introduction to Object-Oriented Programming. 3ª Edition, editora Addison Wesley, 2001.
SINTES, Anthony. Aprenda Programação Orientada A Objetos Em 21 Dias. Editora Makron. 2002
BARNES, David J. Kolling, Michael. Programação Orientada a Objetos com Java. 4ª Edição. Editora Prentice
Hall do Brasil, 2009.
BORATTI, Isaias Camilo. Programação Orientada A Objetos Usando Delphi. Editora Visual Books, 2007.
SHALLOWAY, Alan; TROTT, James R. Explicando Padrões de Projeto. Editora Bookman, 2004.

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Código: GCC118
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC118 Programação Matemática 4 68 0 68

EMENTA
Modelagem. Fundamentos de programação matemática. Programação linear e suas aplicações.
Método simplex. Análise de sensibilidade e dualidade. Otimização em redes. Programação dinâmica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professores.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-apredizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2. Resolução de problemas através de modelos matemáticos.
2.1 Conceitos de modelos matemáticos
2.2 Formulação matemática de problemas
2.3 Conceitos básicos
2.4 Resolução gráfica
3. Método Simplex para Programação Linear
3.1. Método Simplex
3.2. Método Simplex usando tabelas
3.3 Método de duas fases.
4. Conceitos de Dualidade e Sensibilidade.
4.1. Introdução à dualidade.
4.2. Folgas complementares.
4.3. Dual Simplex.
4.4. Análise de sensibilidade.
5. Métodos de Otimização Discretos.
5.1 Modelos de Programação Inteira.
5.2 Métodos exatos e heurísticos.
6. Fluxo de Redes.
6.1. Modelos de fluxos em redes.
6.2. Problemas de fluxo.
7. Avaliação.
7.1. Avaliação do conteúdo do curso.
7.2. Avaliação da atuação do aluno.
7.3. Avaliação da atuação do professor.
7.4. Avaliação das condições materiais, física em que se envolvem o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

YANASSE, H. H.; ARENALES, M.; MORABITO, R.; ARMENTANO, V. A. Pesquisa Operacional:


Modelagem e Algoritmos. 1a ed. Editora Campus, Rio de Janeiro. 2007.
GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. Otimização Combinatória e Programação Linear: Modelos e
Algoritmos 2a ed. Editora Campus. Rio de Janeiro. 2005.
BAZARAA, M. S.; JARVIS, J. J.; SHERALI, H. D. Linear Programming and Network Flows. 2a ed.
John Wiley. 1990.
SILVA, E, M., Pesquisa Operacional, 2ª Edição, Editora Atlas, 1996.
HILLER, F.S., LIEBERMAN G.J. Introdução à Pesquisa Operacional, Editora Campus, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GCC168
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCC168 Otimização 4 68 0 68

EMENTA
Modelagem Matemática. Método Simplex. Dualidade e Sensibilidade. Algoritmos e Métodos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Modelagem.
1.1 Formulação matemática de problemas
1.2 Resolução gráfica
1.3 Conceitos básicos.
1.4 Aspectos geométricos.
2. Método Simplex
2.1. O Método Simplex
2.2. Simplex Revisado
2.3 Determinando solução inicial.
3. Dualidade e Sensibilidade.
3.1. Dualidade e interpretação econômica.
3.2. Método Dual Simplex.
3.3. Análise de sensibilidade e parametrização.
4. Algoritmos e Métodos
4.1 Problemas fáceis e difíceis.
4.2 Decomposição e enumeração
4.3 Geração de colunas.
4.4 Relaxação lagrangeana.
4.5 Benders
4.6 Pontos Interiores.
4.7 Planos de corte
4.8 Branch & Bound.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. Otimização Combinatória e Programação Linear: Modelos e Algoritmos 2a ed. Editora Campus.
Rio de Janeiro. 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERTISIMAS, D., TSITSIKLIS, J.N., Introduction to Linear Optimization, Athena Scientific,1997.


BAZARAA, M. S.; JARVIS, J. J.; SHERALI, H. D. Linear Programming and Network Flows. 2a ed. John Wiley. 1990.
NEMHAUSER, G. L., WOLSEY, A. Integer and Combinatorial Optimization, Wiley-Interscience, 1988.
YANASSE, H. H.; ARENALES, M.; MORABITO, R.; ARMENTANO, V. A. Pesquisa Operacional: Modelagem e Algoritmos. 1a ed.
Editora Campus, Rio de Janeiro. 2007.

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Código: GEX120
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX120 Equações Diferenciais Ordinárias 4 68 0 68

EMENTA
Equações diferenciais de primeira ordem. Equações lineares de segunda ordem. Equações diferenciais de ordem n. Sistemas de
equações de primeira ordem. Transformada de Laplace. Noções da teoria de estabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1 Apresentação de alunos e professor.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2.Equações lineares de ordem mais alta.


2.1 Teoria geral para equações lineares de ordem n.
2.2 Equações homogêneas com coeficientes constantes.
2.3 O método dos coeficientes indeterminados.
2.4 O método de variação dos parâmetros.

3.Transformada de Laplace.
3.1 Definição da Transformada de Laplace.
3.2 Solução de problemas de valores iniciais.
3.3 Funções degrau.
3.4 Equações diferenciais sob a ação de funções descontínuas.
3.5 Funções de impulso.
3.6 Convolução.

4. Sistemas de equações lineares de primeira ordem.


4.1 Introdução.
4.2 Revisão de matrizes.
4.3 Sistemas de equações lineares algébricas; independência linear, autovalores e autovetores.
4.4 Teoria básica de sistemas de equações lineares de primeira ordem.
4.5 Sistemas lineares homogêneos com coeficientes constantes.
4.6 Autovalores complexos.
4.7 Matrizes fundamentais.
4.8 Autovalores repetidos.
4.9 Sistemas lineares não-homogêneos.

5. Equações diferenciais não-lineares e estabilidade.


5.1 O plano de fase: sistemas lineares.
5.2 Sistemas autônomos e estabilidade.
5.3 Sistemas quase lineares.
5.4 Espécies em competição.
5.5 Equações predador-presa.
5.6 O segundo método de Liapunov.
5.7 Soluções periódicas e ciclos limites.

6. Avaliação.
6.1 Avaliação do conteúdo do curso.
6.2 Avaliação da atuação do aluno.
6.3 Avaliação da atuação do professor.
6.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, W.E., DIPRIMA, R. C.Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

FIGUEIREDO, D.G., NEVES, A.F.Equações diferenciais aplicadas. Rio de Janeiro: IMPA, 2002. (Coleção Matemática
Universitária).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOTOMAYOR, J. Lições de equações diferenciais ordinárias. Rio de Janeiro:IMPA, 1979. (Projeto Euclides).

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Código: GEX120
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

ZILL, D.G., CULLEN, M.R. Equações diferenciais.São Paulo: Makron Books, 2001.

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Código: GEX157
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX157 Estatística Experimental 4 34 34 68

EMENTA
A importância da Estatística Experimental. Princípios básicos da experimentação. Delineamentos inteiramente ao acaso, em blocos
casualizados e quadrado latino. Comparações múltiplas. Regressão na análise de variância. Experimentos fatoriais. Experimentos
em parcelas subdivididas. Planejamento experimental. Hipóteses fundamentais da Análise de Variância, transformação de dados.
Tópicos em Estatística Experimental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução: Apresentação dos professores e alunos; Apresentação do plano de curso; Metodologia de ensino-aprendizagem e
avaliação; A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas; A disciplina de formação do profissional e da pessoa. 2.
Estatística Experimental: O que é a experimentação, objetivos e importância; Principais conceitos em experimentação: fator,
tratamentos, parcela, bordadura, repetições, variáveis resposta; Princípios básicos da experimentação. 3. Análise de variância:
Variação entre e dentro de tratamentos; Erro experimental; Estimativas da variância entre tratamentos e do erro experimental;
Análise de variância: hipóteses e teste F; Delineamento Inteiramente Casualisado: Características, Aleatorização, Modelo
Estatístico, Análise de Variância; Caso de desbalanceamento. 4. Comparação de médias de um fator qualitativo: Comparações pré
e pós planejadas; Contrastes de médias e contrastes ortogonais; Hipóteses sobre contrastes de médias e testes de significância;
Decomposição da soma de quadrados de tratamentos; Comparações múltiplas: Tukey, SNK, outros. 5. Delineamento inteiramente
casualizado: Conceito e uso. Casualização e planejamento; Modelo estatístico e análise de variância. 6.Restrição à casualização
(controle local): Conceito e uso do controle local; Delineamentos que utilizam o controle local: blocos casualizados e quadrado
latino; Características de aleatorização, modelo estatístico e análise de variância. 7. Estudo de médias de um fator quantitativo:
Conceito; Regressão na análise de variância; Construção e interpretação de gráficos e figuras. 8.Experimentos fatoriais: Definição,
objetivos, usos, vantagens e desvantagens; Tratamentos, casualização, efeitos e modelo estatístico; Análise de variância: estudo
da interação. 9. Experimentos em parcelas subdivididas: Definição, objetivos, usos, vantagens e desvantagens; Tratamentos,
casualização, efeitos e modelo estatístico; Análise de variância: estudo da interação. 10.Planejamento experimental. 11. Hipóteses
do modelo: Definições, objetivos e importância; Aditividade, homogeinidade de variâncias, normalidade e independência de erros;
Transformação de dados. Recomendações envolvendo as principais transformações. 12. Tópicos em Estatística Experimental; 13.
Avaliação: Avaliação do conteúdo do curso; Avaliação de atuação de aluno; Avaliação da atuação do professor; Avaliação das
condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BANZATTO, D.A.; KRONKA, S.N. Experimentação agrícola. 4.ed. Jaboticabal: FUNESP, 2006. 237p.
MONTGOMERY, D.C. Design and analysis of experiments. 5th ed. New York: John Wiley & Sons, 2001. 684p.
PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. 14.ed. Piracicaba: Degaspari, 2000. 478p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AQUINO, L.H. Técnica experimental com animais. Lavras: ESAL, DEX, 1992. 385p. (Apostila)
CAMPOS, H. Estatística aplicada à experimentação com cana de açúcar. Piracicaba: Fundação de Estudos Agrários ?Luiz de
Queiroz?, 1984. 292 p.
COCHRAN, W. G. e COX, G. M. Experimental designs, 2nd ed. Nova York: John Wiley & Sons, 1966. 611p.
LIMA, P.C.; ABREU, A.R. Estatística Experimental: ensaios balanceados. Lavras: UFLA, DEX, 2001. 102p. (Apostila)
MEAD, R.; CURNOW, R.N.; HASTED, A.M. Statistical Methods in Agriculture and Experimental Biology. 3rd ed. Boca Raton:
Chapman & Hall/CRC, 2003. 488p.
SAMPAIO, I.B.M. Estatística aplicada à experimentação animal. 3.ed. Belo Horizonte: FEP MVZ Editora, UFMG, 2007. 265p.
STEEL, R.G.; TORRIE, J.H.; DICKEY, D.A. Principles and procedures of Statistics: a biometrical approach. 3rd ed. New York:
McGraw-Hill, 1996. 666p.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística Experimental. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 1986. 294p.
VIEIRA, S.; HOFFMANN, R. Estatística Experimental. 2.ed. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 1999. 185p.

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Código: GNE251
Revisão: 1
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE251 Modelagem de Processos Ambientais 4 34 34 68

EMENTA
Os seguintes tópicos são abordados: Conceituação de modelos; análise dimensional e semelhança; modelagem física (escala
ampliada, real e reduzida) envolvendo o desenvolvimento de um protótipo em escala reduzida de uma obra de engenharia (aterro
sanitário, sistemas de tratamento de água residuária ou de abastecimento, etc); modelos matemáticos de simulação envolvendo os
processos ambientais (hidráulicos/hidrológicos, climatológicos/meteorológicos, biológicos, geológicos, sedimentológicos,
cartográficos, etc).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução e importância da modelagem de processos ambientais.
2. Modelagem: Conceitos básicos; Classificação dos modelos;
3. Análise Dimensional e Semelhança
3.1. Semelhança geométrica
3.2. Semelhança física
3.3. Modelo e protótipo
3.4. Determinação de grupos adimensionais em um problema físico
3.5. Construção de um protótipo em escala reduzida de uma obra de Eng. Ambiental e Sanitária
4. Modelagem Numérica do Terreno e utilização na modelagem dinâmica
5. Simulação de processos ambientais
5.1. Importância da simulação e exemplos de aplicação envolvendo processos ambientais
5.2. Vantagens, desvantagens e benefícios do uso da simulação de processos ambientais
5.3. Apresentação e aplicações de modelos matemáticos e computacionais aplicados aos processos ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2004. 240p.
SARMENTO, R. Modelagem Ambiental. Notas de aula. Vitória : UFES/DESA, 1999.
STEYN, D. G.; CASTELLI, S. T. Air Pollution Modeling and its Application XXI (NATO Science for Peace and Security Series C:
Environmental Security). Springer, 2011. 827p.
TUCCI, C. E.M. Modelos Hidrológicos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005, 678p.
ZILL, D. G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003. 492p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLLS, J.; TIWARY, A. Air Pollution: Measurement, Modelling and Mitigation. Routledge, 2009. 528p.
JORGENSEN, S. E.; BENDORICCHIO, G. Fundamentals of Ecological Modelling, developments in Environmental Modelling, 21.
New York : Elsevier Science Publishing Company Inc., 2001. 530p.

1/1
Pré- requisito
Grupo 3 – Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental CR Teo Pra Total Co-requisito
Forte Mín.
GBI158 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL 5 34 51 85 GBI132
GET108 ECOLOGIA QUÍMICA 4 34 34 68 GBI142
GMV181 EPIDEMIOLOGIA E SANEAMENTO 4 34 34 68 GMV119
GNE120 IRRIGAÇÃO E DRENAGEM I 4 34 34 68 GNE110

GNE147 PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO 2 17 17 34 GNE142

GNE151 HIDROLOGIA IV 4 34 34 68 GNE119


GNE228 MANEJO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS 3 51 0 51 GNE244
GNE243 USO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS 3 34 17 51 GNE245
GNE246 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS II 3 34 17 51 GNE245
GEX159,
GNE249 ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS 3 34 17 51
GCS104
Código: GBI158
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI158 Microbiologia Ambiental 5 34 51 85

EMENTA
Introdução com as características gerais dos principais grupos de microrganismos; técnicas básicas de isolamento e caracterização
de microrganismos; microrganismos como componentes do meio ambiente; ambientes aquáticos; ambientes terrestres; pesticidas e
microrganismos; utilização de microrganismos na biorremediação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO
Apresentação dos professores e alunos
Apresentação do plano de curso
Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
A disciplina na formação do profissional e da pessoa

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PRINCIPAIS GRUPOS DE MICRORGANISMOS


Bactérias
Fungos
Algas
Protozoários
Vírus

TÉCNICAS DE ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS


Cultivo
Microscopia
Características: Morfológicas, nutricionais, culturais, metabólicas, antigênicas, patogênicas e genéticas.

MICRORGANISMOS COMO COMPONENTES DO MEIO AMBIENTE


Interações na utilização dos recursos naturais
Uso de substratos orgânicos pelos microrganismos
Introdução de microrganismos alóctones
Microrganismos geneticamente modificados: Impacto, futuro e ética
Métodos usados em estudos ambientais

AMBIENTES AQUÁTICOS
Natureza, nível de nutrientes e gradientes
Superfícies, biofilmes e sedimentos microbianos
Comunidade microbiana
Doenças trasmitidas pela água
Análise microbiológica da água

AMBIENTES TERRESTRES
Solo e microrganismos
Pesticidas e microrganismos
Interação dos microrganismos do solo com a atmosfera

7. UTILIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS NA RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE


Biorremediação
Tratamento de efluentes
Tratamento de resíduos domésticos e industriais

AVALIAÇÃO
Avaliação do conteúdo do curso
Avaliação de atuação do aluno
Avaliação da atuação do professor
Avaliação da infraestrutura em que se desenvolve o cu

OBSERVAÇÃO
Esta disciplina eletiva permite ao aluno integrar os conhecimentos adquiridos em microbiologia geral com aspectos ecologicos e de
preservação dos ambientes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MELO, I.S.; AZEVEDO, J.L. Microbiologia ambiental. Jaguariúna: EMBRAPA, 1997. 438p.

1/2
Código: GBI158
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

PELCJAR, M.,REID, R. & CHAN, E. C. S. Microbiologia: Conceitos e aplicações. São Paulo: MAKRON, 1996.
MADIGAN, Michael T.; MARTINKO, John M.; PARKER, Jack. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 608
p. ISBN 85-87918-51-6

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ATLAS, R.M.; BARTHA, R. Microbial ecology: Fundamentals and applications. Menlo Park: Addison Wesley Longman, 1997. 694p

2/2
Código: GET108
Revisão: 1
Emissão: 08/06/2011
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GET108 Ecologia Química 4 34 34 68

EMENTA
O objetivo da disciplina Ecologia Química é proporcionar um conhecimento sobre a importância dos compostos químicos nas
interações comportamentais e ecológicas entre seres vivos. Para isto serão abordados os seguintes temas: 1) Ecologia química no
contexto evolutivo; 2) Definição e classificação de semioquímicos; 3) Interações intraespecíficas envolvendo plantas e animais; 4) A
importância de aleloquímicos nas interações entre plantas (alelopatia); 5) Aleloquímicos nas interações entre predadores e presas
e entre plantas e herbívoros (alomônios e cairomônios); 6) Substâncias químicas envolvidas em interações mutualísticas entre
plantas e polinizadores e em interações tritróficas (sinomônios); 7) Interações químicas entre culturas e plantas associadas; 8)
Semioquímicos como ferramenta no controle de pragas. 9) Propriedades químicas de plantas associadas à resistência contra
artrópodes pragas. 10) Produtos naturais no controle de pragas. 11) Ecologia química de pragas de importância veterinária.

TEÓRICO
1.Introdução: o mundo como ambiente químico
1.1. Interações ecológicas mediadas por compostos químicos
1.2.Ecologia química no contexto evolutivo
1.3.Definição e classificação de semioquímicos
2.Introdução às principais classes de compostos naturais
3.Interações intraespecíficas em plantas
4.Interações intraespecíficas em animais - feromônios
4.1.Vertebrados
4.2.Invertebrados
5.Interações interespecíficas - aleloquímicos
5.1.Interações entre diferentes espécies de planta: alelopatia
5.2.Interações predador-presa e parasita-hospedeiro
5.2.1.Defesas das presas: alomônios
5.2.2.Atração de predadores e parasitas: cairomônios
5.2.3.Camuflagem química
5.3.Herbivoria
5.3.1.Procura de plantas por herbívoros
5.3.2.Aceitação de plantas
5.3.3.Defesas de plantas contra herbívoros: metabólitos secundários de plantas
5.4.Ecologia química da polinização
5.5.Interações tritróficas
5.5.1.Fluxo de defesas de planta através dos níveis tróficos
5.5.2.Atração de predadores e parasitóides para plantas
5.6.Interações indiretas

6.Ecologia química aplicada à agropecuária


6.1.Semioquímicos no manejo de pragas agrícolas
6.1.1.Interações entre culturas e plantas associadas
6.1.2.Feromônios no controle de pragas
6.1.3.Semioquímicos envolvidos na resistência de plantas a pragas
6.1.4.Produtos naturais no controle de pragas
6.2.Ecologia química de pragas veterinárias e vetores de doenças
PRÁTICO
1.Reconhecimento das estruturas das principais classes de compostos naturais
1.1.Feromônios
1.2.Metabólitos secundários de plantas
2.Efeito de defesas de plantas sobre herbívoros
3.Defesas de insetos contra predadores
4.Atração de predadores e parasitóides a presas

5.Atração de predadores e parasitóides a plantas

1
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Código: GET108
Revisão: 1
Emissão: 08/06/2011
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGON, M; TOWNSEND,C.R.; HARPER, J.L. Ecology: from Individuals to Ecosystems.Quarta ed. Oxford: Blackwell
Publishing, 2006. 738 p.

WALTERS, D.R. Plant Defense.Chichester: Wiley-Blackwell, 2011. 236 pgs.

WYATT, T.D. Pheromones and Animal Behaviour. Cambridge: Cambridge University Press, 2003. 391
p.Bibliografia Complementar:ALCOCK, J. Animal Behavior: an Evolutionary Approach. 7. ed. Sinauer, 2001. 564 p.

CHAPMAN, R.F. The insects. 4.ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C. DE; BERTI FILHO, E.; PARRA, J.R.P.;
ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B.; VENDRAMIN, J.D.; MARCHINI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C.. Entomologia Agrícola.
Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz ? FEALQ, 2002. 920 p.

GULLAN, P.J.; CRANSTON, P.S. The Insects: an Outline of Entomology. 4. ed. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010. 565 p. FUTUYMA,
D.J. Evolution. Sunderland: Sinauer, 2005. 603 p.

HOWSE, P.; STEVENS, I.; JONES, O. Insect Pheromones and their Use in Pest Management. London: Chapman & Hall, 1998.
369 p.

MÜLLER-SCHWARZE, D. Chemical Ecology of Vertebrates. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. 563 p.
SCHOONHOVEN, L.M.; VAN LOON, J. J. A.; DICKE, M. Insect-Plant Biology. 2. ed. Oxford: Oxford University Press, 2005. 421p.

VILELA, E.F.; DELLA LUCIA, T.M.C. Feromônios de Insetos: Biologia, química e emprego no manejo de pragas. Viçosa:
Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa, 2001. 206 p.

2
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Código: GMV181
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GMV181 Epidemiologia e Saneamento 4 34 34 68

EMENTA
A disciplina visa o desenvolvimento do raciocínio epidemiológico. Conceitos e estrutura epidemiológica dos problemas de saúde.
Serão abordados temas de Epidemiologia descritiva e saúde pública: distribuição das doenças e problemas de saúde segundo
características do espaço e do tempo; Indicadores de saúde; Vigilância epidemiológica: investigação de epidemias; Medidas de
associação e de impacto potencial; Fontes de erros em estudos epidemiológicos: validade e precisão; Mensuração de testes de
diagnóstico: sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Destino de resíduos orgânicos no meio rural. Água: Importância,
qualidade e perspectivas da água.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
-Epidemiologia Apresentação e Cronograma
-Evolução histórica do Processo Saúde-Doença
-Determinantes do processo Saúde-Doença
-Indicadores de Saúde (Mortalidade)
-Ecossistema de Doenças
-SUS
-SUS
-Água: Importância, perspectivas, aspectos das fontes de abastecimento
-Parâmetros de qualidade da água
-Desinfetantes e desinfecção
-Destino de resíduos
-Series Cronológica
-Epidemias
-Métodos de Combate
-Tratamento Convencional e tratamento simplificado

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BIOESTATÍSTICA - SAÚDE PÚBLICA - CARLOS MUDADO MALETTA, COOPMED (2ed.)-, 1992


2. ECOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA E SOCIEDADE - OSWALDO PAULO FORATINI, ARTES MÉDICAS: ED. DA USP,1992
3. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE - MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL - ED. MEDSI (4ed.), 1993

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

4. EPIDEMIOLOGIA SEM NÚMEROS - NAOMAR DE ALMEIDA FILHO


5. EPIDEMIOLOGIA PARA OS MUNICÍPIOS (Manual de Gerenciamento dos Distritos Sanitários) - J. P. VAUGHAN & R.H.
MORROW, UCITEC,1992.
6. EPIDEMIOLOGIA VETERINARIA - MICHAEL THRUSFIELD, ACRIBIA S.A., 1990.
7. EPIDEMIOLOGIA (Conceitos e Princípios Fundamentais)- JOSÉ DE ANGELIS CÔRTES, VARELA, 1993.
8. INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA MODERNA - NAOMAR DE ALMEIDA FILHO & MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL, Medsi (3ed),
2002.
9. PRINCÍPIOS DE EPIDEMIOLOGIA - FÉLIX J. ROSEMBERG - CEPANZO , 1977.
10. SAÚDE E AMBIENTE ? Rocha & Santa Rosa ? UFLA 1999
11. ELEMENTOS DE EPIDEMIOLOGIA GERAL ? Leser et al ? Atheneu 2000
12. EPIDEMIOLOGIA ? Medronho et al ? Atheneu 2000
13. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PUBLICA vol 1 ? Maletta ? 1997
14. EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PUBLICA vol 2 ? Maletta ? 1997
15. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DO SUS ? FUNASA
16. CIÊNCIA E SAÚDE COLETIVA ? ABRASCO
17. Apostila de apontamentos de saneamento ? VIANA, F. C. DMVP ? EV/UFMG, 1978
18. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos (volume 1) ? VON SPERLING, M.; DMV. Eng. S. C. Salvador. E
Amb. - UFMG, 1995.

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Código: GMV181
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

19. Manual de Saneamento ? Fund. SESP-Min. Da Saúde ? 1981, 2 ed.


20. Manual de Saneamento e proteção ambiental para municípios (volume 2) ? BARROS, R. et al.,. DMV. Eng. S. C. Salvador. E
Amb. ? UFMG, 1995.
21. Manual de desinfetantes e desinfecção. VIANA, F. C.; LAENDER F. C. & AGUIAR, B. A Min. Agricultura/EMATER ? 1982.

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Código: GNE120
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE120 Irrigação e Drenagem I 4 34 34 68

EMENTA
A disciplina ?Irrigação e Drenagem I? tem por objetivo apresentar os conceitos básicos das relações solo-água-planta-atmosfera, o
princípio de funcionamento dos métodos de irrigação e da drenagem de solo e das técnicas de manejo de irrigação. Para isto,
estuda-se a teoria do movimento de água no solo, os conceitos de dotação e turno de rega, composição de um sistema de
irrigação por aspersão convencional, composição de um sistema de irrigação localizada, informações gerais da irrigação por
sistemas mecanizados, princípios básicos da drenagem de solo e composição de um sistema de drenagem agrícola.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.INTRODUÇÃO
1.1- Apresentação do professor e alunos.
1.2- Apresentação do plano de curso.
1.3- Metodologia do ensino- aprendizagem e avaliação.
1.4- A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.PLANEJAMENTO E MANEJO DE IRRIGAÇÃO
2.1-Armazenamento e Retenção de água no solo
2.2-Evapotranspiração
2.2 -Turno de rega
2.3 -Dotação de rega
2.4 -Dispositivos para indicação do momento de irrigar
3. MOVIMENTO DE ÁGUA EM SOLO SATURADO
3.1 -Condutividade hidráulica em meio saturado
3.2 -Equação de Darcy
3.3 -Mapa de isoípsas
3.4 -Mapa de isóbatas
3.5 -Noções de drenagem subterrânea
3.6-Legislação ambiental
4. MOVIMENTO DE ÁGUA EM SOLO NÃO SATURADO
4.1 -Condutividade hidráulica em meio não saturado
4.2 -Equação de Darcy-Buckingham
4.3 -Métodos de determinação da infiltração
4.4 -Equação Lewis-Kostiakov de infiltração
5. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
5.1 -Aspersão convencional
5.2 -Autopropelido
5.2.1 Tracionado à cabo
5.2.2 Carretel enrolador
5.3 -Pivô central
5.4 -Lateral móvel
6. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
6.1 - Gotejamento
6.2 -Microaspersão
7. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PARA ÁREAS DE PAISAGISMO
7.1 -Aspersão
7.2 -Irrigação de baixo volume
8. NOÇÕES GERAIS SOBRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE
8.1 Irrigação por submersão permanente
8.2 Irrigação por submersão temporária
8.3 Irrigação por sulcos
8.4 Irrigação por faixa e corrugação
9. DRENAGEM SUPERFICIAL
9.1 Cálculo da vazão máxima de escoamento superficial pela Fórmula Racional
9.2 Dimensionamento de drenos de encosta
10. SALINIDADE E SODICIDADE DE SOLOS
10.1 Origem dos sais
10.2 Classificação e natureza de solos salinos e solos sódicos
10.2 Efeitos da salinidade sobre as plantas cultivadas
10.3Recuperação de solos salinos e sódicos

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Código: GNE120
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

-BERNARDO, S.; SOARES, A. S.; MANTOVANI, E. C.; Manual de Irrigação. Imprensa Univ., UFV, Viçosa-MG, 625 p. 2006.
-CRUCIANI, D.E., A Drenagem na Agricultura, Editora e Livraria Nobel, São Paulo, 333 p., 1980.
- SILVA, E.L. Fundamentos de Irrigação e Drenagem - Parte 1, Notas de Aula, DEG/UFLA, 2009. 51p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. FARIA, M.A.; SILVA, E.L.; VILELA, L.A.A.; SILVA, A.M.(eds.) Manejo de irrigação. Poços de Caldas: UFLA/DEG/SBEA, 1998.
368p.

2. KELLER, J.; BLIESNER, R.D. Sprinkle and trickle irrigation. New York: Van Nostrand Reinhold, 1990. 652p.

3. PIZZARRO CABELO, F. Riegos localizados de alta frecuencia. Madrid: di-Prensa, 1987. 461p

4. VIEIRA, D.B. As técnicas de Irrigação. São Paulo, Editora Globo, 1995. 263p.

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Código: GNE147
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE147 Projeto de Aterro Sanitário 2 17 17 34

EMENTA
Disposição de Resíduos Sólidos; Quantidade e Composição dos Resíduos; Seleção do Local; Tipos de Aterros; Cálculo de Volume;
Cálculo dos Sistemas de Drenagem; Balanço Hídrico; Drenagem de Gases; Tratamento de Percolados; Camada de
Impermeabilização; Camadas de Cobertura; Estabilidade de Taludes; Sistema de Monitoramento; Legislação vigente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
- Colocação do Problema
- Tipos de Aterros
- Legislação Vigente
2. Parâmetros de projeto
- Quantidade e Composição dos Resíduos
- Quarteamento
- Seleção do Local
- Cálculo de Volume
- Peso Específico dos Resíduos
- Cálculo dos Sistemas de Drenagem
Drenagem Superficial
Drenagem de Percolados
Drenagem de Gases
3. Tratamento de Percolados
- Dimensionamento de lagoas anaeróbias
- Dimensionamento de lagoas facultativas
4. Revestimentos impermeabilizantes
- Camada de Impermeabilização (Teste de Infiltração)
- Camada de Cobertura
5. Estudos geotécnicos
- Estabilidade de maciços de lixo
- Cálculo de recalques
- Sistemas de monitoramento

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos -
NBR 8419. São Paulo: ABNT, 1984.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos -
NBR 8849. São Paulo: ABNT, 1985.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Aterros de resíduos não perigosos: critérios para projetos, implantação e
operação. Procedimento ? NBR 13896. São Paulo: ABNT, 1997.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Resíduos sólidos - classificação - NBR 10004. São Paulo: ABNT, 2004.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Amostragem de Resíduos - procedimento - NBR 10007. São Paulo: ABNT,
2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IPT, Manual do Lixo.


BAGHI, A. - Design, Construction and Monitoring of Landfills, 1994
MCBEAN E OUTROS - Solid Waste Landfill Engineering, 1995
QIAN, KOERNER AND GRAY ? Geotechnical Aspects of Landfill Design and Construction, 2002
KOERNER AND DANIEL ? Final Covers for Solid Waste Landfills and Abandonned Dumps, 1998
ROWE E OUTROS - Clayey Barrier System for Waste Disposal Facilities, 1995
SARSBY - Waste Disposal by Landfill, 1993

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Código: GNE151
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE151 HIDROLOGIA IV 4 34 34 68

EMENTA
Conceitos fundamentais de hidrogeologia. Escoamento de águas subterrâneas e mecânicas dos poços. Exploração de
aqüíferos e poços tubulares. Caracterização hidroquímica das águas subterrâneas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos fundamentais de hidrogeologia
1.1. A água subterrânea como componente do ciclo hidrológico
1.2. O que é hidrogeologia
1.3. Definição de aquíferos e sistemas aquíferos
1.4. Parâmetros hidráulicos dos aquíferos
1.5. Formações geológicas como aquíferos

2. Escoamento de águas subterrâneas e mecânicas dos poços


2.1. Equação de Darcy
2.3. Transmissividade
2.4. Armazenamento específico
2.5. Equipamentos para explotação de água dos poços
2.6. Manutenção de poços

3. Exploração de aquíferos e poços tubulares


3.1. Fluxo radial em aquíferos
3.2. Construção de poços tubulares
3.3. Testes de bombeamento
3.4. Exploração de água subterrânea
3.5. Subsidência

4. Qualidade da água subterrânea


4.1. Parâmetros de qualidade da água
4.2. Tratamento da água
4.3. Processo de contaminação
4.4. Simulação de processos de contaminação
Código: GNE151
Revisão: 1
Emissão: 23/04/2012
Página: 1/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRANCIS, F.O. Hidráulica de meios permeáveis: escoamento em meios porosos. São Paulo: EDUSP, 1980, 169p.

APPELO, C.A.J.; POSTMA, D. Geochemistry, groundwater and pollution. Leiden: London: A. A. Balkema, 2005,
649p.

TODD, D.K. Hidrologia de águas subterrâneas. Rio de Janeiro: USAID, 1987, 319p.

CPRM. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREITAS, A.L.S. Uso racional da água subterrânea aplicada às ciências agrárias. Brasilia: ABEAS, 1997, 75p.

MAIDMENT, D.R. Handbook of hydrology. New York: McGraw-Hill, 1993.

BEAR, J. Hydraulics of groundwater. New York: McGraw Hill, 1979, 567 p.


Código: GNE228
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE228 Manejo de Resíduos Agrícolas 3 51 0 51

EMENTA
O conteúdo programático aborda conhecimentos básicos necessários para o dimensionamento de projetos de Manejo de Resíduos
Agrícolas. Será estudo o seguinte conteúdo: 1.Introdução. 2.Caracterização e manejo dos resíduos agrícolas. 3.Emprego do
resíduo agrícola para alimentação. 4.Emprego do resíduo agrícola como energia alternativa. 5.Emprego do resíduo agrícola para
formação do solo. 6. Desenvolvimento de um Exemplo de Manejo. 7. Avaliação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.INTRODUÇÂO.
1.1.Conceitos gerais
1.2.Importância econômica dos resíduos
1.3.Características poluentes.

2.CARACTERIZAÇÃO e MANEJO DOS RESÍDUOS


2.1.Parâmetros físicos químicos.
2.2.Parâmetros biológicos.
2.3.Preparo, Armazenamento e Disposição.

3.EMPREGO DO RESÍDUO AGRÍCOLA PARA ALIMENTAÇÃO.


3.1.Exemplos usados na alimentação humana.
3.2.Exemplos usados na alimentação animal.
3.3.Considerações quanto ao uso como cama.
3.4. 1a Avaliação- referente aos tópicos 2 e 3.

4.EMPREGO DO RESÍDUO AGRÍCOLA COMO ENERGIA ALTERNATIVA.


4.1.Processos termoquímicos
4.2.Processos de biodigestão anaeróbia
4.3.Emprego de Co-geração de energia
4.4. 2a Avaliação- referente ao tópico 4.

5.EMPREGO DO RESÍDUO AGRÍCOLA EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL


5.1.Características necessárias ao emprego da produção de cogumelos.
5.2.Manejo do resíduo para a formação do solo.
5.3 3a Avaliação - referente ao tópico 5.

6. Aplicação dos conhecimentos contendo um exemplo de Manejo de Resíduo Agrícola. 4a Avaliação - Apresentação do seminário
individual , no dia 6/12.

7.AVALIAÇÃO
7.1Avaliação do conteúdo do curso.
7.2Avaliação de atuação de aluno.
7.3Avaliação da atuação do professor.
7.4Avaliação das condições materiais, físicas,...em que se desenvolve o curso.

OBSERVAÇÃO
Serão aplicadas 3 provas, valendo 20% cada e será desenvolvido um trabalho valendo 40%. As datas das provas será definidas em
sala.

Alunos que perderem as provas deverão requerer 2a chamada na secretária do DEG, conforme portaria do CEPE.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, Energia, automação e instrumentação. Poços de Caldas, MG.
SBEA/UFLA, 1998.
HARDOIM, P.C. Manejo de resíduo da agricultura. Lavras, UFLA/FAEPE. 2001.70p.
KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. São Paulo, Ed. Ceres. 1985. 492p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Bibliografia Complementar
BARTON, A.F.M. Resource recovery and recycling. New York: J.Wiley, 1979. 418p.
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Código: GNE228
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BONONI, V.L.R. & TRUFEM, S.F.B. Cogumelos Comestíveis. 2a Edição, Editora Ícone, São Paulo, 1986.
BRASIL. Ministerio da Agricultura. Secretaria Geral. Coordenadoria de Agroenergia. Proposta de utilização energética de florestas
e resíduos agrícolas. Brasília, 1984. 164p.
CEREDA, M.P. Resíduos da industrialização da mandioca no Brasil. Sao Paulo, SP: Paulicéia, 1994. 174p.
DEVENDRA, C. Non-conventional feed resources and fibrous agricultural residues: strategies for expanded utilization-proceedings
of a consultation. Ottawa, Canada: IDRC/ICAR, 1988. 194p.
ELETROBRAS. Produção de energia e fertilizante pelo aproveitamento de resíduos agrícolas e dejetos animais através de
fermentação anaeróbia. 1985. 51p.
EMBRAPA-Florestas, WORKSHOP SUL-AMERICANO SOBRE USOS ALTERNATIVOS DE RESÍDUOS DE ORIGEM FLORESTAL
E URBANA: Anais do workshop sul-americano sobre usos alternativos de resíduos deorigem florestal e urbana. Curitiba:
EMBRAPA-Florestas, 1997. 182p.
EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL, Toledo-PR. Aproveitamento de adubos orgânicos: esterqueiras.
1991. 9p. (mimeografado).
HANADA, Y. & WATANABE, J.K. Manual de criação do bicho-da-seda, COCAMAR, 224p., 1986.
INTERNATIONAL CONFERENCE ON BIOMASS, Energy from biomass: proceedings. Brighton, England. London: Applied Science,
1981. 982p.
INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON AGRICULTURAL AND FOOD PROCESSING WASTES, Agricultural and food processing
wastes: proceedings. Chicago, ASAE, 1990.547p.
LOEHR, R.C. Food, fertilizer and agricultural residues: proceedings. Ann Arbor: Ann Arbor Science, 1977.727p.
LOEHR, R.C. Pollution Control for Agriculture, 2a Ed, Academic Press, Inc., Orlando, EUA, 1984.
MAYNARD, A.A. Intensive vegetable production using composted animal manures. Bulletin Connecticut Agricultural Experiment
Station, n.894, 1991, 13p.
McCASLAND, W.E. and RICHARDSON, L.R. 1966. Methods for determining the nutritive value of feather meals. Poultry Science,
45: 1231-1236.
MEHLA, R.K.; PATEL, R.K. & TRIPATHI, V.N. A model for Sericulture and Milk Production. Agricultural Systems, 125-133, 1987.

PANIZZI, A.R. & PARRA, J.R.P. Ecologia Nutricional de insetos e suas implicações no manejo de pragas. Manole, 359p, 1991.

PARR, J.F. In: Organic materials as fertilizers. FAO Soils Bulletin 27, Roma. 1975, p. 227-51.
POWER, J.F. & EGHALL, B. Manure management for minor classes of livestock in the United States. Journal of Soil and Water
Conservation, v.49, n.2, p.123-125, 1994.
SHULER, M.L. Utilization and recycle of agricultural wastes and residues. Boca Raton: CRC Press, 1980. 298p.
STAFFORD, D.A. Methane production from waste organic matter. Boca Raton: CRC Press, c1980. 285p.
SUTTON, A.L. et al. Utilization of animal waste as fertilizer. Purdue University, Cooperative Extension Service, 1975. 10p.
USDA. Soil Conservation Service. Agricultural waste management field manual. 1975.
Artigos técnicos de eventos e periódicos.

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Código: GNE243
Revisão: 1
Emissão: 16/11/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE243 Uso de Águas Residuárias 3 34 17 51

EMENTA
Tendências mundiais sobre o uso de águas residuárias. Potencial e limitações do reuso de água. Características quantitativas e
qualitativas de águas residuárias. Determinação da eficiência de processos e operações em função dos objetivos do uso e da
qualidade requerida do afluente. Uso urbano de efluentes. Uso industrial de efluentes. Impactos ambientais da disposição de águas
residuárias no solo. Métodos de disposição de águas residuárias no solo. Utilização de águas residuárias em aquicultura. Uso de
águas residuárias para recarga de aquíferos. Normatização e legislação pertinente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Apresentação: conteúdo programático; plano de curso; metodologia a ser empregada no processo ensino-aprendizagem;
critérios de avaliação a serem adotados e bibliografia básica recomendada

2. Introdução
2.1. Tendências mundiais sobre a reciclagem de águas residuárias
2.2. Potencial mundial para o uso de águas residuárias
2.3. Potencial brasileiro para o uso de águas residuárias

3. Caracterização das águas residuárias


3.1. Características quantitativas das águas residuárias
3.2. Características qualitativas das águas residuárias
3.3. Eficiências dos sistemas de tratamento convencionais de águas residuárias
3.4. Qualidade requerida para o uso de águas residuárias

4. Normatização e legislação aplicável ao uso de águas residuárias


4.1. Normas técnicas da ABNT
4.2. Resoluções COPAM e CONAMA
4.3. Legislação estadual e federal

5. Uso urbano de águas residuárias


5.1. Uso para fins potáveis
5.2. Uso para fins não potáveis

6. Uso industrial de águas residuárias


6.1. Uso macroexterno
6.2. Uso macrointerno
6.3. Uso interno específico

7. Uso de águas residuárias para fins agrícolas


7.1. Impactos ambientais positivos e negativos da disposição de águas residuárias no solo
7.2. Taxas de aplicação de águas residuárias no solo
7.3. Elementos de referência
7.4. Métodos de aplicação de águas residuárias no solo
7.5. Utilização de águas residuárias em aquicultura

8. Uso de águas residuárias para recarga de aquiferos


8.1. Impactos ambientais do uso de águas residuárias para recarga de aquiferos
8.2. Recarga por meio de poços de injeção
8.3. Recarga por infiltração superficial utilizando bacias ou canais de infiltração.

OBSERVAÇÃO
A ser definida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H.F. (Ed.). Reuso de água. São Paulo: Manole, 2003. 579p.
CAMPOS, J. R. (Ed.). Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro:
ABES, 1999. 435p. (Projeto Prosab).
MIERZWA, J. C.; HESPANHOL, I. Água na indústria ? uso racional e reuso. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 144p.

1/2
Código: GNE243
Revisão: 1
Emissão: 16/11/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, J. R. (Ed.). Tratamento de esgotos sanitários por processo anaeróbio e disposição controlada no solo: coletânea de
trabalhos técnicos. Rio de Janeiro: ABES, 2000 348p. (Projeto Prosab).
FLORENCIO, L.; BASTOS, R. K. X.; AISSE, M. M. (Coord). Tratamento e utilização de esgotos sanitários. Rio de Janeiro: ABES,
2006. 427p. (Projeto Prosab).
MOTA, F. S. B.; VON SPERLING, M. (Coord.). Nutrientes de esgoto sanitário: utilização e remoção. Rio de Janeiro: ABES, 2009.
428p. (Projeto Prosab).
NUVOLARI, A. (Coord.). Esgoto sanitário - coleta, transporte, tratamento, reuso. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 520p.
TELES, D. D. COSTA, R. H. P. G. Reuso da Água. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 328p.

2/2
Código: GNE246
Revisão: 2
Emissão: 18/04/2012
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE246 Tratamento de Águas Residuárias II 3 51 0 51

EMENTA
Princípios e alternativas do tratamento aeróbio de águas residuárias. Sistemas de lodos ativados. Reatores aeróbios com biofilme.
Sistemas wetlands. Tratamento terciário - remoção de nutrientes e desinfecção. Membranas de filtração.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático

1.Introdução
*Apresentação do professor e dos alunos
*Apresentação do plano do Curso
*Metodologia do ensino - Aprendizagem e avaliação
*A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas

2.Tratamento Secundário: processos aeróbios de tratamento de águas residuárias


*Eficiências dos sistemas de tratamento
*Consumo de energia
*Requisitos de área

3.Sistemas de lodos ativados


*Lodos ativados convencional
*Lodos ativados com aeração prolongada
*Lodos ativados com fluxo intermitente (batelada)

4.Reatores aeróbios com biofilme


*Filtros biológicos percoladores
*Biofiltros aerados submersos
*Biodiscos

5.Sistemas wetlands
*Conceitos
*Constituintes do sistema: material suporte, espécies vegetais cultivadas
*Formas e sentido de escoamento

6.Nível de Tratamento Terciário


*Remoção biológica de nitrogênio e fósforo nos sistemas de tratamento de águas residuárias
*Remoção físico-química de nutrientes
*Processos naturais (lagoa de maturação) e artificiais (cloração, ozonização, radiação ultravioleta) de desinfecção de águas
residuárias

7.Membranas de filtração
*Nano, ultra e microfiltração
*Osmose reversa

OBSERVAÇÃO
A ser definida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JORDÃO, E.P.; PESSOA, C.A. Tratamento de esgotos domésticos. 5. ed. Rio de Janeiro: ABES, 2005. 940p.
von SPERLING. M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2005. 452p.
(Princípios do tratamento biológico de águas residuárias; v.1).
von SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos. 2.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2008. 428p. Princípios do
tratamento biológico de águas residuárias; v.4.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANADÃO, P. Ciência e tecnologia de membranas. São Paulo: Artliber editora, 2010. 200p.
GONÇALVES, R.F. (Coord.). Desinfecção de efluentes sanitários. Rio de Janeiro: ABES/RiMa, 2003. 438p. (Projeto Prosab).
METCALF & EDDY, Inc. Wastewater Engineering: Treatment and Reuse. 4.ed. New York: McGraw-Hill, Inc. 2003, 1819p.
1/2
Código: GNE246
Revisão: 2
Emissão: 18/04/2012
Página: 2/2

METCALF & EDDY, Inc. Natural treatment systems. In: Wastewater Engineering: Treatment and Reuse. 3.ed. New York:
McGraw-Hill, Inc. 1991. p.927-1016.
NUVOLARI, A. (Coord.). Esgoto sanitário - coleta, transporte, tratamento, reuso. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 520p.
von SPERLING, M. Lodos ativados. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1996. 211p. Princípios do tratamento biológico de águas
residuárias; v.2.
von SPERLING. M. Lagoas de estabilização. 2.ed. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 2006. 196p. (Princípios do tratamento biológico
de águas residuárias; v.3).

2/2
Código: GNE249
Revisão: 2
Emissão: 13/04/2012
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE249 Escoamento em Meios Porosos 4 34 34 68

EMENTA
Conceito de meios porosos; Homogeneidade e Isotropia; Propriedades físico-hídricas de um meio poroso; Equações fundamentais
do escoamento líquido em meio poroso em ambientes saturados e não saturados; Transporte de solutos em meio porosos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Conceito de meios porosos
2- Solo como meio poroso
3- Volume elementar representativo
4- Conceitos de homogeneidade e isotropia de meio poroso
5- Relações massa-volume
6- Energia da água no meio poroso
7- Equações fundamentais do escoamento líquido em meio poroso em ambientes saturados e não saturados
6.1- Equação de Darcy
6.2- Equação da continuidade
6.3- Equação de Richards
6.4- Equação de Laplace
6.5 - Soluções analíticas e numéricas das equações de Richards e de Laplace
7- Problemas de engenharia envolvendo o escoamento de água em ambientes saturados
7.1- Aquíferos freáticos e confinados
7.2- Drenagem em regimes permanente e transitórios
7.3- Filtros
8- Problemas de engenharia envolvendo o escoamento de água em ambientes não saturados
8.1- Infiltração da água em meios porosos
8.2- Redistribuição da água em meios porosos
8.3- Evaporação da água em meios porosos
9- Transporte de solutos em meio porosos
9.1- Sorção de solutos em meios porosos
9.2- Fluxo difusivo
9.3- Fluxo dispersivo
9.4- Fluxo convectivo
9.5- Teoria do deslocamento miscível

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRANCISS, F.O. Hidráulica de meios permeáveis: escoamento em meios porosos. Interciência, 1980, 169p.
FERNANDES, M.M. Mecânica dos solos:conceitos e princípios fundamentais. São Paulo: FEUP Edições, 2006, 450p.
REICHARDT, K.; TIMM, L.C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. São Paulo: Manole, 2008, 500p.
WARRICK, A.W. Soil Water Dynamics. Oxford University Press, 2003. 391p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MASSARANI, G. Fluidodinâmica em sistemas particulados.Rio de Janeiro: Epapers, 2002, 152p.


BOERSMA, L.; NIELSEN, D.R. Soil water. American Society of Agronomy, 1972, 175p.
DOUGLAS Jr., J.; HORNING, U. Flow in Porous Media: Proceedings of the Oberwolfach Conference. Birkhäuser, 1993, 178p.

1/1
Pré- Requisito Co-
Grupo 4 - Edificações e Energização de Sistemas Ambientais CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GEX183 ELETRICIDADE BÁSICA - CORRENTE ALTERNADA 4 34 34 68 GEX118
GNE106 TRATORES E MOTORES 2 34 0 34 GEX113
GEX113
GNE107 MECÂNICA GERAL 3 17 34 51
GEX102
GNE111 TEORIA DAS ESTRUTURAS 4 34 34 68 GNE107
GNE114 INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS 4 68 0 68 GEX118
GNE115 MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES 4 34 34 68 GCS102
GNE118 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 4 34 34 68 GNE111
GNE121 TECNOLOGIA DE MATERIAIS I 2 0 34 34 GQI101
GNE122 CONVERSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 4 34 34 68 GNE114
GNE124 ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRA 4 34 34 68 GNE118
GNE128 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 4 34 34 68 GNE118
GNE144 TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL 2 34 0 34
GNE164 CONFORTO TÉRMICO EM EDIFICAÇÕES 2 34 0 34
GNE232 EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS 2 0 34 34 GNE144

SUSTENTABILIDADE, PLANEJAMENTO E PROJETOS


GNE233 2 34 0 34
DE BIODIGESTORES

GNE238 MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO 5 51 34 85 GNE118


GNE250 ENERGIA E AMBIENTE 4 34 34 68 GCA112
Código: GEX183
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEX183 Eletricidade Básica - Corrente Alternada 4 34 34 68

EMENTA
Características da CA. Fase e defasagem de V e I. Potências Ativa, Reativa e Aparente. Fator de Potência. Circuitos de CA, RLC,
série e paralelo. Correção do fator de Potência. Solução fasorial e complexa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução 1.1 Apresentação dos professores e alunos. 1.2 Apresentação do plano de curso. 1.3 Metodologia do
ensino-aprendizagem e avaliação. 1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas. 1.5 A disciplina de formação do
profissional e da pessoa. 1.6 Aulas práticas serão desenvolvidas no Laboratório DEX 08. 2. Características da CA 2.1 Período,
frequência, alternânia
2.2 Valores da CA. Valor de pico, pico a pico, máximo, instantâneo, médio e eficaz.
2.3 Fase e diferença de fase entre tensões. Diagrama fasorial 2.4 Fase e diferença de fase entre corrrente e tensão. Potência ativa,
reativa e aparente. Fator de Potência. Prática 1: Uso do Osciloscópio. 3. Circuitos Resistivos 3.1 Resistores e assocação. Circuito
Resistivo R. Diagrama fasorial 3.2 Circuito resistivo série e paralelo. 3.3 Diagrama fasorial. Fator de Potência e potência ativa,
reativa e aparente. Prática 2: Verificação da Lei de Ohm. 4. Circuitos Capacitivos 4.1 Capacitor e capacitância. Associação série e
paralelo 4.2 Circuitos capacitivos puro. Reatância capacitiva, diagrama fasorial e potências. Prática 3: Circuitos Capacitivos Puro e
RC série CA. 4.2 Circuitos RC série e paralelo. Impedância, diagrama fasorial e potências. Prática 4: Circuito RC paralelo CA 5.
Circuitos indutivos 5.1 Indutor e indutância. Associação série e paralelo 5.2 Circuitos indutivos puros. Reatância indutiva, diagrama
fasorial e potências 5.3 Circuitos RL série e paralelo. Impedância, diagrama fasorial e potências. Prática 5: Circuito RL série CA.
Prática 6: Circuito RL paralelo CA. 6. Circuitos RLC
6.1 RLC série e paralelo. 6.2 Impedância, diagrama fasorial e potências. Prática 6: Circuito RLC série CA. Prática RLC paralelo CA.
Prática 7: Arco duplo RC e RL CA. 6.3 Correção do fator de potência 6.4 Solução fasorial e complexa 7.Tarifação
8. Avaliação 8.1 Avaliação do conteúdo do curso 8.2 Avaliação de atuação do aluno 8.3 Avaliação da atuação do professor 8.4
Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolveu o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

EDMINISTER, J.A. Circuitos Elétricos. Coleção Schaum. Ed. McGraw-Hill, Ltda. 1971.
FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica - Corrente Alternada. Ed. Hemus, 1970. LAGE, G.; VIEIRA, O.J.; SILVA, J.P. Caderno de
Atividades Práticas Eletrodinâmica CC e CA. Ed. UFLA.2002

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TIPLER, P. A. Física. Volumes 1, 2 e 3. 4a. Edição. Livro Técnico e Científico S.A. 2000.
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física. 4a.Edição. Ed. Livro Técnico Científico S.A. 1996.
ALONSO, M., FINN, E., J. Física. Ed. Addison Wesley Longman do Brasil Ltda. 1999. 932p. NELKON, M. Eletricity - An SI
Advanced Level Course. Ed. Edward Arnold Ltd., London. 1970

1/1
Código: GNE106
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE106 Tratores e Motores 3 17 34 51

EMENTA
Introdução: Importância da Mecanização Agrícola Racional. Trabalho e Energia. Torque e Potência. Fontes de Potência no Meio
Rural. O Trator: Definições, Classificação, Aplicação. Motores de Combustão Interna: Definições. Princípios de Funcionamento.
Ciclo Otto e Ciclo Diesel, 2 tempos e 4 tempos. Motores Multicilindros. Sistemas de Válvulas. Sistema de Alimentação dos Motores.
Filtros e Purificadores de Ar. Sistemas de Arrefecimento. Sistemas de Lubrificação. Combustíveis e Lubrificantes. Sistemas de
Transmissão, Direção e Locomoção de Tratores. Teoria da Tração, Equilíbrio Dinâmico dos tratores. Pontos de potência dos
Tratores: TDP, BT e Sistema hidráulico. Desempenho dos Tratores.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1.Apresentação do professor e aluno
1.2.Apresentação do plano de curso
1.3.Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4.A disciplina de formação profissional e da pessoa

2. TRABALHO, ENERGIA E FONTES ALTERNATIVAS.


2.1. Energia, trabalho, Torque e Potência.
2.2. Fontes de Potência na Agricultura
2.3. Os motores de combustão como fonte de potência

3. CONSTITUIÇÃO BÁSICA DOS MOTORES DE COMBUSTÃO


3.1.Definições Fundamentais
3.2.Princípios de Funcionamento. Motores do Ciclo Otto e Ciclo Diesel. Ciclos de 2 tempos e 4 tempos. Motores Multicilindros:
Tipos, Arranjamentos e Ordem de Ignição
3.3.Sistema de Válvulas: Direto e Indireto, Diagrama (Periodismo) de Válvulas
3.4.Sistemas de Alimentação por Carburação: Conceito de Carburação. Rendimento Volumétrico, Filtros e Purificadores de Ar
3.5.Sistema de alimentação por Injeção: definições, funções. Circuito de Alimentação. Bomba Injetora, Tipos, Constituição e
Funcionamento. Bicos Injetores. Constituição e Tipos de Jatos. Pressão de Injeção. Injeção Direta e Indireta
3.6. Sistema de arrefecimento
3.7. Sistema de lubrificação, características dos lubrificantes, Classificação API e SAE. Graxas: tipos e aplicação

4. DESEMPENHO DOS MOTORES


4.1.Curvas Características dos Motores (potência, torque e consumo específico)
4.2. Utilização dos motores

5. TRATORES AGRÍCOLAS
5.1 Constituição básica, tipos e categorias

6. SISTEMAS QUE COMPÕEM OS TRATORES


6.1.Sistemas de Transmissão: embreagem, caixa de câmbio, diferencial, bloqueio, redução coroa-pinhão, redução final.
6.2. Sistemas de Direção e Locomoção
6.3. Teoria da tração, capacidade de tração.
6.4. Deslizamento, Recursos para melhorar a aderência, Compactação

7. PONTOS DE POTÊNCIA DOS TRATORES


7.1. Barra de tração
7.2. Tomada de potência
7.3. Sistema Hidráulico de Levantamento por 3 Pontos: princípios, componentes. Controle de posição, reação e tração

OBSERVAÇÃO
Sistema de avaliação:
2 provas individuais com peso de 40% cada,
Trabalhos práticos em grupo com peso de 20%.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEKKER, M. G. Theory of land locomotion. Michigan, The University of Michigan Press. 1956. 356p.
CHIGIER, N. Energy, combustion and environment. New York, McGraw-Hill. 1981. 246p.
GIASCOSA, D. Motores endotérmicos. Barcelona, Editora Cientifico-Medica. 1970. 348p.
MIALHE, L. G. Máquinas Motoras na Agricultura (Vol. I e II). Piracicaba, EDUSP. 1980.*
1/2
Código: GNE106
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

MIALHE, L.G. Máquinas Agrícolas Ensaios e Certificações. Piracicaba, Shekinah, 1996. 722p.*
TEYLOR, F. C. Analise dos motores de combustão interna. São Paulo, Edgard Blucher. 1976. 358p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Silva, F. M. Motores e tratores. Lavras, FAEPE. 2006. (texto acadêmico).

2/2
Código: GNE107
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE107 Mecânica Geral 3 51 0 51

EMENTA
Fundamentos da mecânica newtoniana. Estática e dinâmica do ponto material. Sistemas de partículas. Referenciais acelerados.
Sistemas de forças aplicados a um corpo rígido. Estática e dinâmica dos corpos rígidos. Vínculos, graus de liberdade, princípio dos
trabalhos virtuais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Estática: 1. Introdução à mecânica: Conceitos e princípios fundamentais. Partícula e sistemas de partículas. Corpo rígido. 2.
Estática da partícula: Forças complexas - 1ª lei de Newton. Diagrama de corpo livre. Equilíbrio de uma partícula no plano. Forças
especiais. Equilíbrio de uma partícula no espaço. 3. Corpos rígidos, Sistemas de forças equivalentes: corpos rígidos; princípio de
transmissividade. Momento de uma força em relação a um ponto e a um eixo; momento de um conjugado; redução de um sistema
de forças a uma força e um conjugado; sistemas de forças equivalentes. 4. Equilíbrio dos corpos rígidos: Equilíbrio dos corpos
rígidos em 2 dimensões; vínculos e reações; equilíbrio dos corpos rígidos em 3 dimensões. Dinâmica: 5. Cinemática da partícula:
Trajetória; velocidade e aceleração média e instantânea; movimento relativo a um sistema em translação. 6. Cinética da partícula:
Equações do movimento de uma partícula e de um sistema de partículas; movimento do centro de massa de um sistema de
partícula; movimento de uma partícula em um campo central. 7. Método do trabalho e energia: Energia cinética de uma partícula e
de um sistema de partículas; princípio do trabalho e energia; energia potencial gravitacional e elástica; princípio da conservação da
energia. 8. Método dos trabalhos virtuais: Princípio dos trabalhos virtuais; máquinas reais; estabilidade do equilíbrio. 9. Cinemática
do corpo rígido: Translação retilínea e curvilínea de um corpo rígido; rotação em torno de um eixo fixo; Equações do movimento;
movimento plano geral; movimento rígido geral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEER,F.P., JONHSTON,E.R. Mecânica Vetorial para Engenheiros vol.1-2. SYMON,R.R Mechanics

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GNE111
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE111 Teoria das Estruturas 4 34 34 68

EMENTA
Verificação do comportamento estático de peças estruturais submetidas à carregamentos e vinculadas à apoios, com determinação
das reações de apoio e de todos esforços solicitantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Capítulo 1 - RESUMO DOS PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA
1.1 Noções básicas
1.2 Objetivos da disciplina
1.3 Princípios da estática
1.4 Transporte de uma força paralelamente a si mesma
1.5 Redução de um sistema de forças
1.6 Eixo central
1.7 Cargas distribuídas
1.8 Equilíbrio de um sistema de forças

Capítulo 2 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ESTRUTURAS


2.1 Noções básicas
2.2 Carregamento (determinação das cargas)
2.3 Tipos de apoios
2.4 Tipos de estruturas
2.5 Definição de esforços solicitantes

Capítulo 3 - ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS


3.1 Generalidades - Ocorrências - Conceitos
3.2 Reações de apoio
3.3 Determinação dos esforços solicitantes
3.4 Diagramas de esforços solicitantes

Capítulo 4 - ESTRUTURAS EM TRELIÇAS


4.1 Generalidades - Ocorrências - Conceitos
4.2 Estudo do reticulado
4.3 Método dos nós
4.4 Método dos coeficientes de força
4.5 Método das seções
4.6 Método de Maxwell-Cremona (método gráfico)

Capítulo 5 - ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS


5.1 Generalidades - Ocorrências - Conceitos
5.2 Métodos de resolução (método de Cross)
5.3 Diagramas de esforços solicitantes
5.4 Considerações finais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

-AMARAL, Otávio Campos do. Estruturas Isostáticas. Belo Horizonte: GAM Editora e Distribuidora Ltda.
-Notas de Aula. Prof. Tarley Ferreira de Souza Junior.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

-SUSSEKIND, José Carlos. Curso de Análise Estrutural. ? Isostática (vol. 1); Deformações em estruturas e Método das Forças (vol.
2); Método das Deformações e Processo de Cross (vol. 3). Editora Globo.
-BEER, Ferdinand Pierre; E. RUSSEL Johnston, Jr. Mecânica Vetorial para Engenheiros ? Estática (vol. 1); Dinâmica (vol. 2) ?
Makron Books Editora Ltda.
-OLIVEIRA & GORFIN. Estruturas Isostáticas.
-SINGER. Mecânica para Engenheiros ? Estática (vol. 1); Dinâmica (vol. 2)
-FONSECA, Adhemar. Curso de Mecânica. (4 vol.)
-SILVA JUNIOR, Jayme Ferreira da. Resolução de estruturas isostáticas e exercícios de estruturas hiperestáticas planas.
-BICALHO, Antônio. Introdução ao estudo das estruturas isostáticas.

1/1
Código: GNE114
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE114 Introdução Aos Circuitos Elétricos 4 68 0 68

EMENTA
Revisão sobre elementos de circuitos elétricos, Teoria de circuitos, Excitações Senoidais em Regime Permanente, Transformada
de Laplace, Série e Transformada de Fourier, Sistemas Trifásicos
PréRequisito: GEX 118

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professor.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensinoaprendizagem
e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
2. Revisão sobre elementos dos circuitos elétricos
2.1. Introdução.
2.2. Fontes CC e CA
2.3. Resistores
2.4. Indutores
2.5. Capacitores
2.6. Exemplos e Exercícios.
3. Teoria de Circuitos
3.1. Introdução.
3.2. Lei de Ohm
3.3. Leis de Kirchhoff
3.4. Teorema de Thevenin e Norton
3.4. Exemplos e Exercícios.
4. Excitações Senoidais em Regime Permanente
4.1. Introdução.
4.2. Números complexos
4.3. Fasores
4.4. Impedância
4.5. Exemplos e Exercícios.
5. Sistemas Trifásicos
5.1. Introdução.
5.2. Geração trifásica
5.3. Ligações Estrela Triângulo
5.4. Potência trifásica
5.5. Exemplos e exercícios.
6. Noções Básicas de Transformada de Laplace
6.1. Introdução.
6.2. Exemplos e Exercícios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O?Malley, J. Análise de Circuitos. 2ª ed. Schaum McGraw Hill. São Paulo 1993, 679p.
Irwin, J.D. Análise de Circuitos em Engenharia. 4ª. Ed. Makron Books. São Paulo 2000, 848p.
Boylestad, R. L. Introdução à Análise de Circuitos 10a ed. Pearson. São Paulo 2009.828p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Orsini, L.Q., Consonni, D. Curso de Circuitos Elétricos v.1 e 2 2a Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 2006
Durney, C.H. Harris, L.D. Alley, C.L. Circuitos Elétricos. Editora Campus. Rio de Janeiro 1985, 485p.
Kreyszig, E. Matemática Superior Vol. 1 2ª. Ed. LTC. São Paulo, 1984, 320p.
Artigos técnicos de eventos e periódicos.

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Código: GNE115
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE115 Mecânica dos Solos e Fundações 4 34 34 68

EMENTA
ORIGEM E FORMACAO DOS SOLOS; LIMITES DE ATTERBERG; CLASSIFICACAO DOS SOLOS; INDICES FISICOS;
COMPACTACAO; CAPACIDADE; PERMEABILIDADE; PRESSOES DEVIAS AO PESO PROPRIO E INDUZIDAS;
COMPRESSIBILIDADE; RESISTENCIA AO CISALHAMENTO.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- ORIGEM E FORMACAO DOS SOLOS

- CONCEITOS DE SOLO; TIPOS DE SOLO; MECANISMO DE FORMACAO; FORMA DAS PARTICULAS; GRANULOMETRIA

- LIMITES DE ATTERBERG; LIMITE DE CONCENTRACAO; LIMITE DE PLASTICIDADE; LIMITE DE LIQUIDEZ

- CLASSIFICACAO DOS SOLOS; CLASSIFICACAO TRILINEAR; CLASSIFICACAO H.R.B.; CLASSIFICACAO UNIFICADA

- INDICES FISICOS

- TEOR DE UMIDADE (W.); GRAU DE SATURACAO (Sr.)

- INDICE DE VARIOS (e); POROSIDADE (n); PESOS ESPECIFICOS (Y; Yd; Ys; Ya); DENSIDADE REAL (S)

- CAPACITACAO
- OBJETIVO
- METODOS DE CAMPO
- METODOS DE LABORATORIO
- INFLUENCIA DA COMPACTACAO NO COMPORTAMENTO HIDRAULICO E MECANICO DOS SOLOS
- CONTROLE DE COMPACTACAO

- CAPILARIDADE
- DEFINICAO DOS TERMOS SECCAO/CAPILARIDADE
- PRESSAO CAPILAR
- ASCENCAO CAPILAR
- ANALOGIA COM TUBOS CAPILARES

- PERMEABILIDADE
- DEFINICAO
- DETERMINACAO DA PERMEABILIDADE EM LABORATORIO
- DETERMINACAO DA PERMEABILIDADE NO CAMPO
- PERMEABILIDADE DE MEIOS ANISOTROPICOS ESTRARIFICADOS
- PRESSOES DEVIDAS AO PESO PROPRIO E INDUZIDAS

- DEFINICAO DE PRESSAO TOTAL NEUTRA E EFETIVA


- PRESSOES DEVIDAS AO PESO PROPRIO
- METODOS DE DETERMINACAO DAS PRESSOES INDUZIDAS

- PROBLEMAS PRATICOS

- COMPRESSIBILIDADE
- TRANSMISSAO DE TENSAO AO SOLO
- COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS GRANULARES
- COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS ARGILOSOS

- TEORIA DO ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL


- ANALISE DO ADESAMENTO EM LABORATORIO E NO CAMPO
- RESISTENCIA AO CISALHAMENTO
- RESISTENCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS NAO COESIVOS
- RESISTENCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS COESIVOS

- DETERMINACAO DOS PARAMETROS DE RESISTENCIA.

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Código: GNE115
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BADILLO, J. e RODRIGUEZ MEXICO 3a. ED. MECANICA DE SUELOS; VOL. 1. LIMUSA 1975
CAPUTO, H. P. BRASIL 3a. ED. MECANICA DOS SOLOS E SUAS APLICACOES LIV. TEC. CIENT.1977
LAMBE, T.W. e WHITMAN, R. V. U.S.A SOIL MECHANICS JOHN WILEY & SON1969
RISCO? A. E DE; CASTILHO,H. MEXICO 1a. ED. LA INGENIERIA DE SUELOS EN LAS VIAS TER- RESTRES, VOL. 1.
LIMUSA 1976
TERZAGHI, K. e PECK, R. ESPANHA 2a. ED. MECANICA DE SUELOS EN LS INGENIERIA PRATICA EL ATENEO 1976
VASGAS, M. BRASIL INTRODUCAO A MECANICA DOS SOLOS 1977
ORTIGAO, J. A. R. R.J 2a. ED. INTRODUCAO A MECANICA DOS SOLOS DOS ESTA- DOS RITICOS LIV.TEC. CIENT. 1995

2
Código: GNE118
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE118 Resistência dos Materiais 4 34 34 68

EMENTA
Conceitos básicos de resistência dos materiais; Tração e compressão Axial Simples; Cisalhamento; Torção; Flexão; Tensões
compostas; Flambagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
1.1Apresentação do professor e dos alunos
1.2Apresentação do plano de curso
1.3 Metodologia de ensino e aprendizagem e avaliação.
1.4A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5A disciplina na formação do profissional e da pessoa.

2. Conceitos básicos utilizados em Resistência dos Materiais.


2.1Suposições utilizadas em Resistência dos Materiais (Hipóteses Simplificadoras)
2.2Classificação das forças (solicitações) externas ou carregamentos.
2.3 Tensões, deformações, deslocamentos e cisalhamento.
2.4Métodos das seções

3.Tração e compressão axial simples


3.1Determinação das forças interiores, das tensões e das deformações.
3.2Tensões admissíveis e tensão última; coeficiente de segurança
3.3Diagrama tensão/deformação, Lei de Hooke e coeficiente de Poisson.
3.4Carga repetida; Fadiga
3.5Verificação da resistencia de juntas soldadas.

4. Cisalhamento
4.1Determinação das tensões de cisalhamento.
4.2Deformações de cisalhamento. Deformação lateral.
4.3Relação entre as constrantes elásticas (E. v, G)
4.4Soluções de problemas práticos relacionados ao cisalhamento.
4.5Tensões em planos oblíquos ao eixo.

5.Torção
5.1 Tensão/deformação em um eixo circular.
5.2Relação entre momento torsor, potência e velocidade angular.
5.3Tensões no regime elástico; ângulo de torção
5.4Eixos de transmissão.
5.5Torção em barras de seção não circular

6.Flexão
6.1Tensões e deformações na flexão pura; regime elástico.
6.2 Estado plano de tensões. Circulo de Mohr.
6.3Tensões principais, tensão de cisalhamento máxima.
6.4Equação da linha elástica

7. Tensões compostas
7.1Flexão em dois planos; Flexão oblíqua.
7.2Flexão e tração (compressão) combinadas.
7.3Flexão e torção combinadas.
7.4Dimensionamento de eixos.
7.5 Dimensionamento de recipientes de paredes finas.

8. Flambagem
8.1Formas estáveis e instáveis de equilíbrio; Índice de esbeltez.
8.2Fórmula de Euler para determinação da carga crítica.
8.3Influência do tipo de apoio na barra sobre o valor da carga crítica.
8.4Fórmula da secante para carga excentrica
8.5Flambagem em colunas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BEER, F.P. & JOHNSTON, R.E. Resistência dos Materiais. São Paulo, Editora MacGraw-Hill do Brasil. 1995
2.HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.º ed., Editora Livros Técnicos e Ciebtíficos, 2000.

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Código: GNE118
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3.TIMOSHENKO, S.P. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, ed. Livros Técnicos e Científicos, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.BOTELHO, M. H. C.;Resistência dos Materiais para entender e gostar, São Paulo:Studio Nobel, 1998. 301p.
2.GERE, J.M. (2003). ?MECÂNICA DOS MATERIAIS?, 5a. ed., Pioneira Thomson
Learning Ltda., São Paulo, Brasil.

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Código: GNE121
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE121 TECNOLOGIA DE MATERIAIS I 2 0 3 34

4
EMENTA
Processos e equipamentos de obtenção dos principais produtos siderúrgicos: aço e ferro fundido. Classificação, designação e
normas técnicas. Análises metalográficas: Macrografia e Micrografia. Composição, estrutura e textura: interrelação das
características químicas, físicas e mecânicas, para determinação do comportamento mecânico. Tratamentos térmicos e termo-
químicos. Ensaios mecânicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO:
1.1 : Apresentação dos professores e alunos.
1.2 : Apresentação do plano de curso.
1.3 : Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 : A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 : A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2.: PROCESSOS E EQUIPAMENTOS DE OBTENÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS SIDERÚRGICOS: AÇO E FERRO
FUNDIDO.
2.1. Matérias primas para obtenção do ferro gusa: minérios, combustíveis (carvão vegetal e mineral), fundentes (calcáreo,
fluorita).
2.2. Processo e equipamento de produção do ferro gusa: o Alto Forno, reações químicas e comportamento físico. Sub-
produtos: gás de alto forno, escórias. Equipamentos paralelos: regeneradores, coqueria, lingotamento, misturadores.
2.3. Obtenção do aço a partir do ferro gusa: processos e equipamentos Siemens-Martin, Bessemer (ácido e básico),
sopragem de oxigênio (processos OLP, LD-AC, Rotor, Kaldo), fornos elétricos (a arco, por indução).
2.4. Obtenção do ferro fundido: Forno Cubilot (processamento químico e físico).
3. AÇOS
3.1. Importância, aplicação, noções sobre seleção.
3.2. Classificação, Terminologia, Denominação: Normas ABNT, DIN, ASTM. Elementos de Liga Aço-Carbono e Aço-Liga.
3.3. Controle e Ensaios: Tipos e Finalidades.
3.4. Heterogeneidades: segregação, porosidades, trincas, etc.
4. METALOGRAFIA- MACROGRAFIA
4.1. Definições. Objetivos.
4.2. Preparo de corpos de prova. Escolha da seção, obtenção da superfície.
4.3. Ataque químico. Aplicação. Precauções.
4.4. Exame e interpretação dos resultados.
4.5. Conclusões principais. Considerações sobre o comportamento de um metal. Influência na fadiga.
5. METALOGRAFIA- MICROGRAFIA
5.1. Noções sobre estrutura dos materiais. Alotropia.
5.2. Noções sobre ligas metálicas: soluções sólidas.
5.3. Diagrama Fe-C. Principais constituintes metalográficos. Diagrama simplificado na região dos aços. Correlação estrutura versus
propriedades.
5.4. Técnica micrográfica. Escolha e preparo da superfície. Exame microscópico: com e sem ataque químico.
Principais reagentes.
5.5. Interpretação micrográfica: antes e depois do ataque químico.
6. TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS DOS AÇOS
6.1. Noções preliminares: crescimento dos grãos. Superaquecimento. Queima. Recristalização. Trabalho a quente e a frio.
6.2. Recozimento. Normalização.
6.3. Têmpera: processos. Constituintes resultantes. Têmpera superficial. Revenimento.
6.4. Coalescimento. Aços rápidos.
6.5. Tratamentos termoquímicos. Cementação. Nitretação. Cianetação. Boretação.
7. FERROS FUNDIDOS
7.1. Diagrama de equilíbrio Fe-C na região dos ferros fundidos. Eutético. Constituintes metalográficos.
7.2. Tipos e propriedades: ferro fundido branco, cinzento, maleável, nodular.
7.3. Tratamentos térmicos.

8. NOÇÕES SOBRE ENSAIOS MECÂNICOS


8.1. Definições. Diagrama de Hooke. Ensaios de tração, dureza, impacto. Técnicas. Equipamentos envolvidos.

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Código: GNE121
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns. São Paulo: Edgard Blucher, 1974, 412p.

VAN VLACK, L.H. Princípios de ciências dos materiais. São Paulo: Edgard Blucher, 1995, 427p.

SOUZA, S.A. Ensaios mecânicos de materiais metálicos. São Paulo: Edgard Blucher, 1989, 134p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARINOV, N. Metalurgia y metalografia. Moscou: Mir, [s.d.] 221p.

COUTINHO, T.A. Metalografia de não-ferroso: analise e pratica. São Paulo: Edgard Blucher,1980 128 p.

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Código: GNE122
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE122 Conversão de Energia Elétrica 4 34 34 68

EMENTA
1 - Apresentação da Disciplina;
2 - Campo Magnético, Lei de Ampere e Indução Eletromagnética;
3 ? Transformadores;
4 - Geradores CC;
5 - Geradores CA;
6 - Motores CC;
7 - Motores CA.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Apresentação da Disciplina

2 - Eletromagnetismo
2.1 - Campo magnético
2.2 - Lei de Ampere
2.3 - Indução Eletomagnética

3 - Transformadores
3.1 - Princípio de funcionamento
3.2 - Tipos
3.3 - Constituição
3.4 ? Aplicações

4 - Geradores CC
4.1 - Princípio de funcionamento
4.2 - Enrolamento de campo e induzido

5 - Geradores CA
5.1 - Princípio de funcionamento
5.2 - Gerador trifásico e monofásico
5.3 - Motor Síncorono

6 - Motores CC
6.1 - Princípio de funcionamento
6.2 - Tipos de motores cc
6.3 - Partida assistida

7 - Motores CA
7.1 - Princípio de Funcionamento
7.2 - Motor Síncrono
7.3 - Motor Assíncrono
7.4 - Características construtivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 - KOSOW, I. MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES. 6ED. PORTO ALEGRE. EDITORA GLOBO 1986, 667P.
2 - FITZGERALD, A. E., JUNIOR, C. K., UMANS, S. D. MÁQUINAS ELÉTRICAS. BOOKMAN. 2006.
3 - Notas de Aula.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1- LOBOSCO, O.S.; DIAS, J.L.P.C. SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS. V.1 SIEMENS MCGRAWHILL, SÃO
PAULO, 1988, 351P.
2 - SILVA, J.P., VIEIRA, O.J.; BRAGA JR., R.A. ELETRICIDADE NA AGROPECUÁRIA V.2 LAVRAS, EDITORA UFLA, 1997, 110P.

3 - GURU, B. G. AND HIZIROGLU, H. R., ELECTRI MACHINERY AND TRANSFORMERS, 3ND ED. OXFORD UNIVERSITY
PRESS, 2001.

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Código: GNE124
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE124 Estruturas Metálicas e de Madeira 4 34 34 68

EMENTA
Propriedades físicas da madeira e do aço; propriedades mecânicas da madeira, tensões admissíveis e de rutura (compressão
simples paralela às fibras, flexão pura, tração simples, cisalhamento paralelo às fibras e cisalhamento puro na torção, compressão
inclinada em relação às fibras, flambagem); propriedades mecânicas do aço - tensões de rutura e admissíveis; propriedades
geométricas das seções; dimensionamento de estruturas de madeira e aço; ligações em peças de madeira e aço; complementos
teóricos; vigas com e sem continuidade; estruturas treliçadas; avaliação de cargas. Projeto.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 INTRDUÇÃO
1.1 Apresentação do professor e alunos
1.2 Apresentação do plano de curso
1.3 Metodologia do ensino-aprendizado e avaliação
1.4 A disciplina de formação do profissional e da pessoa
2 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MATERIAIS
2.1 Defeitos da madeira
2.2 Madeiras roliças e serradas. Bitolas normaliz. (PB-5)
2.3 Propriedades físicas: teor de umidade, peso específico, módulo de elasticidade
2.4 Principais produtos siderúrgicos utilizados em estruturas: chapas, barras e perfis
3 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ( Tensões de ruptura da madeira )
3.1 Compressão simples paralela às fibras e compressão normal as fibras
3.2 Flexão pura
3.3 Tração simples
3.4 Cisalhamento paralelo às fibras e cisalhamento puro (torção)
3.5 Compressão com flambagem
4 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇO E MADEIRA
4.1 Critério das Tensões Admissíveis
4.2 Critério das Cargas Admissíveis
4.3 Critério das Deformações (Flechas) Admissíveis
5 LIGAÇÕES EM MADEIRA E AÇO
5.1 Entalhes e tarugos
5.2 Pregos
5.3 Parafusos
5.4 Rebites e parafusos
5.5 Soldas
6 COMPLEMENTOS TEÓRICOS
6.1 Cálculo Estático de Vigas de Madeira e Aço com ou sem Consideração do Efeito de Continuidade
6.2 Estruturas Treliçadas: Treliças Planas (Tesouras); Treliças Espaciais Retas, Curvas e Poligonais; Colunas Treliçadas ou com
Elementos Interpostos (Madeira).
6.3 Apoios e Ligações: Cálculo de Chapas de Ligação, Consolos e Rolos
6.4Avaliação de Cargas (Permanentes e Acidentais)
7 PROJETO
7.1Dimensionamento Completo de Galpão de 2 Águas em Aço e Madeira
7.2 Ponte de Madeira
7.3Torre Metálica
8 AVALIAÇÃO
8.1 Avaliação do conteúdo do curso
8.2 Avaliação de atuação do aluno
8.3 Avaliação da atuação do professor
8.4Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1-PFEIL, W. Estruturas de Madeira. Livros Técnicos e Científicos S.A.


2-PFEIL, W. Estruturas de Aço. Livros Técnicos e Científicos S.A.
3-PFEIL, W. Estruturas de Aço. Dimensionamento. Livros Técnicos e Científicos S.A.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1/1
Código: GNE128
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE128 Estrutura de Concreto Armado 4 34 34 68

EMENTA
Dimensionamento de peças de concreto armado, incluindo as etapas de lançamento da estrutura, determinação das cargas,
determinação dos esforços solicitantes, verificações das deformações e detalhamento das peças com elaboração de desenhos de
formas e de armaduras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer o material concreto: composição; propriedades físicas e mecânicas; dosagem e produção.
Conhecer o material aço componente do concreto armado. Definição da estrutura e estudo das cargas. Dimensionamento de lajes,
vigas, pilares e sapatas. Conhecer os tipos de fundações e suas finalidades. Detalhamento de lajes, vigas, pilares e fundação
rasa.CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCEITOS: história; tipos de concreto; características; normas técnicas.COMPOSIÇÃO E
RESISTÊNCIA MECÂNICA DO CONCRETO: materiais componentes; resistência mecânica: compressão; efeito Rush; tração;
resistência de cálculo; diagrama tensão-deformação; classificação.PRODUÇÃO E MANUSEIO:composição da mistura; processo
de execução: formas; escoramento; transporte; lançamento; e adensamento. Processo de cura: cuidados; retirada das formas e
escoramento. AÇOS PARA CONCRETO: conceitos; classificação; resistência de cálculo
diagrama tensão-deformação; bitolas comerciais; telas soldadas.CÁLCULO ESTRUTURAL: considerações gerais; indicações para
o lançamento da estrutura; projeto referencial estudo do carregamento; dimensionamento; lajes, vigas e pilares.detalhamento de
lajes vigas e pilares. FUNDAÇÃO: cargas atuantes; o subsolo; dimensionamento de fundações rasas;detalhamento. RECURSO
DIDÁTICO: exposição teórica com uso de datashow e quadro, resolução de exercícios e notas de aula, visitas em
obras.ATIVIDADE COMPLEMENTAR: projeto estrutural completo: lançamento da estrutura; memória de cálculo; projeto de formas
e detalhamento.ATIVIDADE COMPLEMENTAR:projeto estrutural completo: lançamento da estrutura; memória de cálculo; projeto
de formas e detalhamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOTELHO, M.H.C. Concreto Armado - Eu Te Amo. Editora Edgard Blucher Ltda.


PETRUCCI, E.G.R. Concreto de Cimento Portland . Editora Globo
GUERRIN, A. Tratado de Concreto Armado. Hemus Editora Ltda. Vol. 6.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUZA Jr., T. F. , Inovações no Concreto Armado. Editora FAEPE

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Código: GNE144
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE144 Tecnologia da Produção de Biodiesel 2 34 0 34

EMENTA
Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Introdução. Matérias primas para produção de biodiesel.
Transesterificação. Separação de fases. Lavagem. Recuperação de alcoóis. Purificação do biodiesel. Glicerina. Armazenamento e
transporte. Uso do biodiesel.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.

2 Introdução
2.1 Definições conceituais de biocombustíveis
2.2 Legislação brasileira do uso de biodiesel (PNPB)
2.3 Aspectos ambientais do uso do biodiesel
2.4 Situação e mercado do biodiesel no Brasil e no Mundo
2.5 Especificação do biodiesel brasileiro
3 Matérias prima para produção
3.1 Óleos e Gorduras
3.2 Álcoois
3.3 Catalisadores
4 Transesterificação
4.1 Fatores físicos
4.1.1 Temperatura, tempo e movimentação física
4.2 Arquitetura de recipientes reacionais
4.3 Processo
4.3.1 Batelada única e sequencial
4.2.2 Continuo
5 Separação de fases
5.1 Estática
5.2 Continua
5.3 Centrifuga
6 Lavagem
6.1 Hídrica
6.2 Acida
6.3 Com resinas
6.4 Com adsorventes
7 Recuperação de Álcoois
7.1 Continuo
7.2 Descontinuo
8 Purificação do biodiesel
8.1 Decantação
8.2 Secagem
8.3 Destilação
8.4 Filtração
9 Glicerina
9.1 Caracterização física
9.2 Purificação
9.2.1 Destilação
9.2.2 Bi-destilação
9.2.3 Despigmentação
10 Armazenamento e transporte
10.1 Exigências legais e ambientais para armazenagem e transporte
10.2 Recipientes de armazenamento
10.3 Alterações físicas, químicas e biológicas
11 Uso do biodiesel
11.1 Propriedades do biodiesel como combustível
11.2 Eficiência técnica, energética e ambiental da produção e uso do biodiesel

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Código: GNE144
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2 /2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AVILA FILHO, S. Biodiesel, oportunidades e restrições quanto ao modelo de produção. COTTON BUSINESS, v.1, n.4, p.54-
63. 2007.

BONOMI,A.; POÇO,J.G.R.; TRIELLI,M.A. Biocombustíveis: a solução brasileira para uma matriz energética sustentável,
Revista Brasileira de Engenharia Química (2006), pp.16-21

BRASIL. Agência Nacional de Petróleo. Biodiesel: novas perspectivas de sustentabilidade. Rio de Janeiro, 2002. 27 p.

BRASIL. Agência Nacional de Petróleo. Resolução do Conselho Nacional de Política Energética n° 3, de 23 de setembro de
2005a. Disponível em: <www.anp.gov.br/petro/legis biodiesel.asp>. Acesso em: 10 ago. 2008.

BRASIL. Lei n. 11.097, de 13 de janeiro de 2003b. Dispõe sobre criação do programa Nacional de Produção e Uso de
Biodiesel e sobre a adição de biodiesel ao óleo diesel. Disponível em: <www.anp.gov.br>. Acesso em: 09 ago. 2008.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano Nacional de Agroenergia ? 2006 ? 2011. Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2005a. 118 p.

CARVALHO, M.;VILELA, P.S.; OLIVEIRA,R.O. Biodiesel em Minas Gerais: riscos e oportunidades. Belo Horizonte: Faemg,
007. 44p.

CASA CIVIL. Biocombustíveis. Brasília: Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2005. 33p.
(Cadernos NAE, no. 2, 2005).

CASTRO NETO, P.; FRAGA,A.C. Anais dos Congressos Brasileiros de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel
(cinco edições). Lavras: UFLA, 2003 a 2005. (disponível em http://oleo.ufla.br).

CAVALCANTE,M. A.; TAVOLARO,C. R. C.; GUIMARÃES,D. Construção de equipamentos didáticos para o estudo da
polarização intrínseca do Laser, Anais do XVI Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2003, pp.1-4

CETEC. Produção de combustíveis líquidos a partir de óleos vegetais ? volume 2: Transesterificação de óleos vegetais,
Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais/CETEC, Belo Horizonte,1983.

ELLIS,N.; GUAN, F. ; CHEN, T.; POON, C. Monitoring biodiesel production

FARIA, W. L. S.; CARVALHO, L. M.; MONTEIRO JÚNIOR, N.; VIEIRA, E. C.; CONSTANTINO, A. M.; SILVA, C. M.; ARANDA,
D. A. G. Esterificação de ácido graxo para produção de biodiesel. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CATÁLISE, 12., 2003,
Angra dos Reis. Anais... Angra dos Reis: Sociedade Brasileira de Catálise. 2003. v. 2, p.943-946.

JBIC. Estudo prospectivo para fomento dos biocombustíveis no Brasil. Brasília: JBIC, 2006. 326p.

Knothe, G. Determining the Blend Level of Mixtures of Biodiesel with Conventional Diesel Fuel by Fiber-Optic Near-
Infrared Spectroscopy and H Nuclear Magnetic Resonance Spectroscopy, JAOCS (2001), v.78, pp.1025-1028

KNOTHE, G.; VAN GERPEN, J.; KRAHL, J. The Biodiesel Handbook, AOCS Press: Champaign, Illinois, 2005, 302 pp.
MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIO, Produção de combustíveis líquidos a partir de óleos vegetais. Brasília:

Secretaria de Tecnologia Industrial, 1985, 346 p.

NOGUEIRA, L.A.H.; PIKMAN, B. Biodiesel: novas perspectivas de sustentabilidade. Conjuntura & Informação, Agencia
Nacional do Petróleo, n.19. agosto-outubro de 2002. p. 1-4.

OLIVEIRA, L. B.; COSTA, A. O. Biodiesel: uma experiência de desenvolvimento sustentável. COPPE/UFRJ, 2001. 14p.

PARENTE, E. J. S. Biodiesel: Uma aventura tecnológica em um país engraçado. Universidade Federal do Ceará, Ceará, 2003.
65p.

PARENTE, E.J.S. Processo de produção de combustíveis a partir de frutos ou sementes oleaginosas ? biodiesel, 1980.
Patente: Privilégio de Inovação, PI8007957, 14 de junho de 1983 (depósito); 08 de outubro de 1983 (concessão).

PENTEADO, M.C.P.S. Identificação dos gargalos e estabelecimento de um plano de ação ara o sucesso do Programa
Brasileiro de Biodiesel. São Paulo: USP, 2005. 159p.

PETROBRAS. Biocombustíveis. Rio de Janeiro: Petrobras, 007. 43p.

SALVADOR,A.F.;MACHADO,A.D.S.;SANTOS,E.P. Purificação da Glicerina Bruta Vegetal, Rede Brasileira de Pesquisa em


Biodiesel(2007), pp20-23.

2
/3
Código: GNE164
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GNE164 Conforto Térmico das Edificações 2 34 0 34

EMENTA
Física aplicada à arquitetura e urbanismo. Bbioclimatologia humana: clima e exigências humanas quanto ao
conforto térmico. Propriedades termofísicas dos materiais e componentes da cosntrução. Princípios bioclimáticos da
arquitetura e do urbanismo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Exigências humanas face ao conforto higrotérmico. Trocas térmicas. Condicionantes do conforto higrotérmico na
arquitetura e no urbanismo. Índices de Conforto. Zonas de Conforto. Demonstrações com CD-ROM Eficiência
Energética. Orientação em sala sobre a leitura do texto e o questionário a ser respondido no Moodle.
2. Estratégias bioclimáticas e conservação de energia.
3. Tipos de clima Brasil. Projeto da ABNT sobre Desempenho Térmico de Edificações; Tabelas de Mahoney
4. Controle da radiação solar. Geometria da insolação nos edifícios - determinação gráfica. Cartas solares. Carta de
sombras. Máscaras de sombra com maquete. Penetração do sol pelas aberturas. Desenho e projeto de quebra-sóis
(brises). Simulações da insolação com uso de programas computacionais
5. Os materiais e seu comportamento térmico. Propriedades termofísicas dos materiais. Isolamento, inércia e
emissividade térmica dos fechamentos. Utilização de aparelhos de medições de dados térmicos. Simulação de
desempenho térmico com programa computacional.
6. Climatização natural. Movimento do ar e efeitos da ventilação nos ambientes construídos. Influência do entorno
(análise do sítio) no controle da ventilação. Influência da vegetação.
7. Avaliação integrada dos princípios do desenho bioclimático para obtenção do conforto térmico Carta dos
Condicionantes Ambientais (CCA). Questões específicas da arquitetura de escolas. Orientação aos alunos no ateliê
para o desenvolvimento do projeto de melhoria do edifício em estudo.
8.Avaliação integrada dos princípios do desenho bioclimático para obtenção do conforto térmico. Orientação aos
alunos no ateliê e nos laboratórios computacionais para o desenvolvimento do projeto de melhoria do edifício em
estudo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAÊTA, F.C.; SOUZA, C.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2010.

RIVERO, R. Arquitetura e clima: acondicionamento térmico natural. Porto Alegre: D. C. Luzzatto Editores, 1985,
239p.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F.O.R.. Eficiencia energetica na arquitetura. São Paulo: PW, 1997, 188p.

COSTA, E.C. Fisica aplicada a construcao: conforto termico. Porto Alegre: Univ. Rural do Rio Grande do Sul, 1974.
258p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUSA, P. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO, PESQUISA E


EXTENSÃO. Conforto térmico e bem estar na suinocultura. Lavras, MG: UFLA/FAEPE, 2004, 69p.

BAÊTA, F.C.; SOUZA, C.F. Ambiência em edificações rurais: conforto animal. Viçosa, MG: Ed. UFV, 1997, 246p.
Código: GNE232
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE232 Extração e Purificação de Óleos e Gorduras 2 0 34 34

EMENTA
Apresentação da disciplina. Plano Pedagógico. Critério de avaliação. Introdução. Industrialização das Sementes Oleaginosas.
Caracterização da Matéria Prima. Extração mecânica. Extração química e mista. Extração de gorduras. Purificação de óleos e
gorduras. Processamento e destinação de co-produtos. Armazenamento e transporte. Eficiência técnica e energética dos
processos.

1 Introdução.
1.1 Apresentação de professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
2 Histórico e Importância econômica mundial
2.1 Mercados mundial e brasileiro de óleos e gorduras
2.2 Definições e propriedades de Óleos e Gorduras
2.3 Composições química e física de óleos e gorduras
2.4 Requisitos e uso de óleos e gorduras para biocombustível
2.5 Fontes de óleos e Gorduras
3 Industrialização das Sementes Oleaginosas
3.1 Aspectos de segurança industrial
3.2 Pré-limpeza
3.3 Descorticação
3.4 Despolpamento
3.5 Laminação
3.6 Descascamento
3.7 Extrusão
4 Extração mecânica
4.1 Logística de abastecimento
4.2 Pré-condicionamentos a seco, úmido e biológico para extração
4.3 Caracterização do processo e equipamentos
4.4 Prensagem mecânica e hidráulica a frio
4.5 Prensagem expeller
4.6 Logística de destinação pós-prensagem
5 Extração química e mista
5.1 Preparação da matéria prima
5.2 Solventes
5.3 Miscibilidade
5.4 Dessolventização do farelo e recuperação de solventes
6 Extração de gorduras
6.1 Caracterização das matérias primas
6.2 Logística de recepção, transporte e armazenamento
6.3 Preparação da matéria prima
6.4 Digestão, percolação e esterilização
6.5 Prensagem mecânica
6.6 Logística de destinação pós-prensagem
7 Purificação de óleos e gorduras
7.1 Decantação, filtração e centrifugação
7.2 Degomagem e clarificação
7.3 Ultrafiltração e microfiltração
7.4 Winterização
7.5 Despigmentação
7.6 Desodorização
8 Processamento e destinação de co-produtos
8.1 Tortas, farelos e farinhas
8.2 Outros co-produtos do processo industrial
8.3 Destinação dos co-produtos
9 Armazenamento e transporte
9.1 Armazenamento de líquidos e sólidos
9.2 Transporte de líquidos e sólidos
10 Eficiência técnica e energética dos processos
10.1 Estudo de processos
10.2 Instrumentação de máquinas e equipamentos
10.3 Relações energéticas

1
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Código: GNE232
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AOCS - AMERICAN OIL CHEMISTS? SOCIETY. Official methods and recommended practices of the American Oil
chemist?s society, Champaign, IL., 2004.
BADR, F.H.; SITOHY, M.Z. Optimizing conditions for enzymatic extraction of sunflower oil. Grasas y Aceites, v. 43, n. 5, p. 281-
283, 1992.
BEZZERA, R. T. R. Extração do óleo de babaçu (Orbignia martiana) por prensagem contínua. Viçosa, MG: UFV, 2000. 73
p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, 1999.
CASTRO NETO, P.; FRAGA, A.C. Anais dos Congressos Brasileiros de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel
(cinco edições). Lavras: UFLA, 2003 a 2005. (disponível em http://oleo.ufla.br)

COPELAND, L.O.; McDONALD, M.B. Principles of seed science and technology. 2.ed. New York: Macmillan, 1985. 321p.
FREITAS, S.; HARTMAN, L.; COURI, S. Alternativa biotecnológica ao uso de solventes orgânicos na extração de óleos vegetais.
Óleos e Grãos, n. 32, p. 29-32, 1996.
FUCHS, W. Colha óleo vegetal. Curitiba: Betânia. 2006. 120p.
HENNION, F. 3. The Reclamation of spent hydrogenation catalyst. Proc. World Conf. Emerging Technol - fats Oils
Industry (Baldwin, A. R. Ed.) AOCS, Champaign, 1985 (Pub. 1996). p 172-83
HORN R. 3:; Kak, M. S.; Abraham, G. & Wan P.3. Ethanol Extraction of oil, gossypol, and Aflatoxin from cotton seed. J. Am.
Oil Chem. Soc. Champaign, v. 71, p. 417-21,1994.
FRANÇA, L.F.; MEIRELES, A.A. EXTRACTION OF OIL FROM PRESSED PALM OIL (Elaes guineensis) FIBERS USING
SUPERCRITICAL CO2. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol. 17 n. 4 Campinas Dec. 1997.
MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologia de óleos e gorduras vegetais na indústria de alimentos. São Paulo: Livraria Varela,
1998.146p.
MORETTO, E.; Fett, R. Óleos e gorduras vegetais (processos e análises), 2ª edição, Editora de UFSC: Florianópolis, 1989.
186p.
PARAÍSO, P.R.;Andrade, C.M.G.;Zemp,R.J. Destilação da miscela II: modelagem e simulação do stripping do hexano. Ciênc.
Tecnol. Aliment. vol.25 no.1 Campinas Jan./Mar. 2005
REGINATO-D?ARCE, M.A.B. Ensaios de extração de óleo de girassol (Helianthus annuus L.) com álcool etílico. Piracicaba, SP:
ESALQ-USP, 1985. 133 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) ? Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade
de São Paulo, 1985.
SCHWARZBACH, J. Aspectos de segurança relacionados ao hexano na extração de óleos vegetais. Óleos e Grãos, São
Paulo, Ed. Aspen, mar-abr. p. 27-34, 1997.
TANDY, D. Oilseed extraction. In. TANDY, D. Introduction to fats and oils technology. Illinois: American Oil Chemists Society,
1991.
TRUJILLO-QUIJANO, J. A. Aproveitamento integral do óleo de palma (Elaes guineensis, Jack.). Campinas, 1994. 199p. Ph.D.
Dissertation (Doctor in Food Technology). Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP).
TURATTI, J.M. Extração de óleos vegetais utilizando-se enzimas no pré-tratamento das sementes. Campinas, 1999, 89p.
Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
WAN, P.J. Oilseed extraction. In. WAN, P.J. Introduction to fats and oils technology: properties in fats and oils. Illinois:
American Oil Chemists? Society, 1991. 112 p.

2
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Código: GNE233
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE233 Sustentabilidade Planejamento e Projetos de Biodigestores 2 34 0 34

EMENTA
Caracterização da biomassa, tipos e modelos de biodigestores, dimensionamento, equipamentos e operação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação do professor e alunos.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia do ensino ? aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. BIOGÁS

3. O QUE É BIOGÁS

4. BIOGÁS E EQUIVALENTE ENERGÉTICO

5. PROCESSO DE BIODIGESTÃO ANAERÓBI

5. FATORES QUE INFLUEM NA BIODIGESTÃO


5.1 TIPOS DE RESÍDUOS.
5.2 Relação carbono nitrogênio
5.3 Concentração de sólidos voláteis
5.4 Temperatura
5.5 Tempo de retenção
5.6 ph da biomassa
5.7 Materiais tóxicos

6. BENEFÍCIOS DO BIODIGESTOR
6.1 Produção de gás combustível
6.2 Controle da poluição
6.3 Biofertilizante
6.4 Remoção de agentes patogênicos

7. BIODIGESTORES
7.1 Biodigestores em batelada
7.2 Biodigestores contínuos
7.3 Sistema de isolamento, aquecimento e agitação em biodigestores convencionais

8. PROJETO DE BIODIGESTORES
8.1 Dimenscionamento de biodigestores

9. CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DO BIODIGESTOR


9.1 Construção do modelo indiano
9.2 Construção do modelo chinês
9.3 Operação dos biodigestores.

10. UTILIZAÇÃO DO BIOGÁS


10.1 Condução do biogás

11. AVALIAÇÃO
11.1. Avaliação do conteúdo do curso.
11.2. Avaliação de atuação do estudante.
11.3. Avaliação de atuação do professor.
11.4. Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

- TEIXEIRA, V.H. Biogás. Lavras: UFLA/FAEPE, 2003. 93p. (Textos acadêmicos)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, A..J. Apontamentos sobre biogás. Belo Horizonte: EMATER-MG,1981. 58p.(Projetos anexos).

1/2
Código: GNE233
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BATISTA, L..F. Construção e operação de biodigestores. Brasília: EMBRATER/COPERINPP,1981. 46p. (EMBRATER - Manual
técnico,24).
BEDUSCHI, L.C. :Viabilidade econômica do uso de biodigestores rurais. Botucatu: UNESP,1991. 31p.
BENINCASA, M.; ORTOLANI, A.F.; LUCAS JUNIOR, J. de. Biodigestores convencionais. Jaboticabal: UNESP, 1991. 25 p.
COMASTRI FILHO, J.A.. Biogás; independência energética do pantanal mato-grossense. Corumbá: EMBRAPA-UEPAE, 1981. 53p
(EMBRAPA-UEPAE. Circular técnica, 9).
FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS/CETEC. Manual para construção e operação de biodigestores. Belo
Horizonte, 1981. 37p. ( Série de publicações técnicas/SPT-003).
MAGALHÃES, A.P.T. Biogás; Um projeto de saneamento urbano. São Paulo: Nobel, 1986. 120p.
NOGUEIRA, L.A.H. Biodigestão; A alternativa energética. São Paulo: Nobel, 1986. 93p.
PRAKASAN,K.; CARVALHO R. FILHO,J.V.de; PERAZZO NETO, A. Tecnologia do biogás. Areia: UFPB, 1984. 94p.
SILVA, A. M da. Microposto de pscicultura acoplado a biodigestor. Brasília: IPqM /PRODECOR,1981. 113p.-
SILVA, N. A da Construção e operação de biodigestor; modelo chinês. 2 ed. Brasília: EMBRATER/ COPER/ NPP,1981. 76p.
(EMBRATER - Manual técnico, 26).
TEIXEIRA, V.H. Biogás. Lavras: UFLA/FAEPE, 2003. 93p. (Textos acadêmicos)

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Código: GNE238
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE238 Materiais e Técnicas de Construção 5 51 34 85

EMENTA
Nesta disciplina será abordado o estudo dos materiais e técnicas construtivas necessárias para a execução de uma obra. Serão
enfocados as partes quantitativas da mesma, além da determinação de seus custos e prazos de execução. O dimensionamento do
quadro pessoal de uma obra e os contratos de empreitada também listados no conteúdo da disciplina. Na última parte do curso
serão apresentados aos alunos os tipos de projetos e os seus respectivos cálculos no dimensionamento de fundações rasas e
profundas para o subsolo de uma construção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1-INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação dos professores e alunos.
1.2 Apresentação do plano de curso.
1.3 Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4 A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5 A disciplina de formação do profissional e da pessoa.
2-ESTUDOS PRELIMINARES
2.1 Escolha do terreno.
2.2 Levantamento topográfico-planialtimétrico.
2.3 Serviços de terraplenagem.
2.4 Locação da obra.
3-EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PARA UMA CONSTRUÇÃO
3.1 Serviços de movimentação de terra.
3.2 Obras em concreto simples e armado. Vãos, muros de arrimos e andaimes.
3.3 Alvenaria de tijolos. Cobertura.da edificação.
3.4 Revestimento da estrutura. Serviços de pintura.
4-ORÇAMENTOS DE UMA OBRA
4.1 Especificações.
4.2 Composição de custo.
4.3 Cronograma físico-financeiro.
4.4 Contratos e dimensionamento de pessoal.
5-TECNOLOGIA DA MADEIRA E DO CONCRETO.
5.1 Tipos de formas de madeira.
5.2 Formas de madeira para estruturas em concreto.
5.3 Os materiais utilizados (agregados, areias, aglutinantes, argamassas e concreto).
5.4 O concreto (composição, fabricação, transporte e lançamento).
6-SONDAGENS PARA RECONHECIMENTO DO SUBSOLO
6.1 Investigações geológicas na área a ser construída.
6.2 Estudo e natureza das camadas do terreno.
6.3 Equipamentos de trados e sondagens à percussão.
6.4 Projeto de sondagens para estaqueamento de fundações.
7-DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DAS FUNDAÇÕES .
7.1 Tipos de fundações e suas utilizações específicas.
7.2 Profundidade das fundações.
7.3 Capacidade de carga do terreno.
7.4 Problemas de recalque.
8-PROJETO DE ESTAQUEMENTO
8.1 Fundações diretas
8.2 Cálculo de sapatas e blocos de fundações.
8.3 Fundações profundas.
8.4 Cálculo de estacas e tubulões.
8.5 Escolha do tipo de fundação para a obra.
9-AVALIAÇÃO
9.1 Avaliação do conteúdo do curso.
9.2 Avaliação de atuação do aluno.
9.3 Avaliação da atuação do professor.
9.4 Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolverá o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALONSO, U. R. ?Exercícios de Fundações?. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo - SP, 1987, 202 p.
CARDÃO, C. ?Técnica da construção?. Volumes 1 e 2. Editora Arquitetura e Engenharia. Belo Horizontes - MG, 1964, 858p.
COSTA, P. ?Caderno de encargos?. Editora científica. Rio de Janeiro - RJ, 1962, 502 p.

1/2
Código: GNE238
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

2/2
Código: GNE250
Revisão: 1
Emissão: 08/11/2011
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE250 Energia e Ambiente 4 34 34 68

EMENTA
Esta disciplina tem como objetivo abordar, dentro de um enfoque multidisciplinar, os sistemas de geração de energia e seus
impactos sobre o ambiente. Os seguintes tópicos são abordados: Energia e meio ambiente. Compreensão dos sistemas de
geração de energias: fontes convencionais e fontes renováveis (solar, eólica, biomassa, geotérmica e hidroelétrica).
Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Energia e seus impactos ambientais. Custos ambientais de sistemas de geração
de energia. Cenários energéticos Mundiais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO DE ENERGIA
2.1. Definição das formas de energia
2.1.1. Força Gravitacional
2.1.2. Força Eletromagnética
2.1.3. Força Nuclear
3. CLASSIFICAÇÕES DAS FONTES DE ENERGIA
3.1. Fontes de Energia Primária
3.2. Fontes de Energia Secundária
3.3. Definição de combustível
3.4. Energia Renovável
3.5. Energia Não Renovável ou Convencional
4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS COMBUSTÍVEIS
4.1. Poder calorífico
4.2. Restrições ao uso de combustíveis
4.3. Comparação entre as fontes de energia a partir do poder calorífico
5. PANORAMA ENERGÉTICO DO BRASIL
5.1. Energia Elétrica
5.2. Petróleo e Derivados
5.3. Gás Natural
5.4. Biocombustíveis
5.5. Carvão Mineral
5.6. Lenha
6. ENERGIA E MEIO AMBIENTE: OS FATOS
6.1. Poluição Localizada
6.2. Poluição Regional - Chuva Ácida
6.3. Poluição Global
6.3.1. Aquecimento global e Efeito Estufa
6.3.2. Destruição da camada de ozônio
6.4. Desmatamento
6.5. Degradação Costeira Marinha
7. ENERGIA E MEIO AMBIENTE: AS CAUSAS
7.1. Produção de Eletricidade
7.2. Transporte
7.3. Indústria
7.4. Construções
7.5. Desmatamento
8. POLITICAS ENERGÉTICA NO COMBATE A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
9. TENDÊNCIAS ENERGÉTICAS MUNDIAIS
9.1. Cogeração de energia
9.2. Coprocessamento de resíduos
9.3. Automotores mistos
10. TEXTOS PARA ESTUDO
10.1. Protocolo de Quioto
10.2. Fontes de Energia
10.3. Impactos ambientais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ACIOLI, J. L. Fontes de Energia - biomassa,, petróleo, carvão, gás natural e GLP, hidrogênio, metanol. Brasília: Editora da
universidade de Brasília, 1994.
GOLDENBERG,J., VILLANUEVA, L. D. Energia, meio ambiente & desenvolvimento. São Paulo: Ed. EDUSP, 2003. 226p.
HINDRICH, R. A., KLEINBACH, M., REIS, L. B. Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 708p.

1/2
Código: GNE250
Revisão: 1
Emissão: 08/11/2011
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. MODERNA EDITORA, 2004, 96p.


CARVALHO, J. Energia e meio-ambiente. Editora Nova Fronteira, 1980, 105p.

2/2
Pré- requisito Co-
Grupo 5 – Administração e Gestão Ambiental CR Teo Pra Total
Forte Mín. requisito
GAE102 CONTABILIDADE GERAL 4 34 34 68
GAE120 MARKETING 4 34 34 68
GAE129 GESTÃO DE PEQUENAS EMPRESAS 2 34 0 34
GAE131 ADMINISTRAÇÃO E MEIO AMBIENTE 4 34 34 68
GAE137 FUNDAMENTOS DE EXTENSÃO 2 34 0 34
GAE140 PESQUISA OPERACIONAL 4 68 0 68
GAE141 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4 68 0 68 GAE131
GAE146 GESTÃO DE QUALIDADE 3 0 51 51
GAE149 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 4 60 0 60
GAE155 CONSULTORIA EMPRESARIAL 2 0 34 34

ELABORAÇÃO E ANALISES DE PROJETOS


GAE157 3 51 0 51
DE DESENVOLVIMENTO

GAE162 GESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL 2 34 0 34


GAE168 EMPREENDEDORISMO 2 34 0 34
GAE198 SUSTAINABLE ENTREPRENEURSHIP 2 17 17 34
GAE220 ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS 4 68 0 68
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E RESPONSABILIDADE
GAE234 2 34 0 34
CORPORATIVA
Código: GAE102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE102 Contabilidade Geral 4 34 34 68

EMENTA
EMENTA (Síntese do Conteúdo)
Estuda a Contabilidade como sistema de informação. Analisa a formação do patrimônio, utilizando o método de Balanços
Sucessivos. Aborda a estrutura das Demonstrações Financeiras de acordo com a Lei 6.404/76 e as alterações estabelecidas pela
Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09. Considera as informações contábeis como instrumento de tomada de decisões na empresa.
Desenvolve operações básicas de lançamentos contábeis (método das partidas dobradas) e apuração do resultado. Elabora
balancete de verificação, balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e a demonstração do fluxo de caixa.

OBJETIVOS:
O estudo de Contabilidade Geral visa oferecer ao aluno condições de: (1)estudar as disciplinas de natureza contábil para contribuir
no desenvolvimento e formação profissional do administrador; (2) conhecer a contabilidade como sistema de informação; (3)
enfatizar os princípios lógicos e sistemáticos como base de relatórios contábeis; (4)enfocar o processo de administração com base
nos relatórios contábeis; (5)analisar as finalidades e importância das demonstrações contábeis; (6) utilizar as informações
contábeis no processo de tomada de decisão da empresa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático
1 - A CONTABILIDADE
1.1- Definição
1.2 - Usuários da Contabilidade
1.3 - Manutenção da Contabilidade
1.4 - Das Pessoas Físicas
1.5 - Das Pessoas Jurídicas
2 - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITOS NO BRASIL PELA CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e CPC
(Comitê de Pronunciamentos Contábeis)
2.1 - Postulados
2.2 - Princípios Contábeis
2.3 - Convenções Contábeis
2.4 - Comissão de Valores Mobiliários
2.5 Harmonização das Normas Contábeis - Comitê de Pronunciamentos Contábeis
3 - O PATRIMÔNIO
3.1 - Bens
3.2 - Direitos
3.3 - Obrigações
3.4 - Representação Gráfica do Patrimônio 3.5 - Classificação dos Elementos Patrimoniais
4 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
4.1 - Balanço Patrimonial (Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09)
4.2 - Conteúdo e Estrutura
4.3 - Agrupamento das Contas do Ativo
4.4 - Agrupamento das Contas do Passivo e Patrimônio Líquido
4.5 - Plano de Contas
5 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
5.1 - Conteúdo e Estrutura
5.2 - Conceitos de Receitas
5.3 - Conceitos de Despesas
5.4 - Apresentação da Demonstração do Resultado do Exercício
6 -- DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
6.1 - Conceitos
6.2 - Método Direto
6.3 - Método Indireto
7 - MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 7.1 - Conceitos
7.2 - Princípio Universal das Partidas Dobradas
7.3 - Débito (Aplicação de Recursos)
7.4 - Crédito (Origem de Recursos)
7.5 - Saldo
8 - OPERAÇÕES BÁSICAS
8.1 - Escrituração de Operações Básicas 8.2 - Custo das Mercadorias Vendidas
8.3 - Apuração do Resultado do Exercício 8.4 - Balancete de Verificação
8.5 - Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício

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Código: GAE102
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

OBSERVAÇÃO
Datas e Critérios de Avaliação:

1ª Prova ? Avaliação 20%


2ª Prova ? Avaliação 20%
3ª Prova ? Avaliação 40%
Total.............................80%

1ª Lista de Exercício
2ª Lista de Exercício
Total..............................20%

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COTRIM, Celso Lucas. Contabilidade para Administração. Campinas: Apostila PUC-Campinas, 2009.
IUDÍCIBUS, S. de. et al. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
GONÇALVES. E.C. e BAPTISTA, A. E. Contabilidade Geral. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, M.C. Curso de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995.


FAVARIN, Antonio Marcos. Contabilidade Geral para Universitarios. Campinas: PUC-Campinas, 2003.
IUDICIBUS, S; MARION, J, C. Contabilidade Comercial. 7. ed., 2. reimpr., São Paulo: Editora Atlas, 2007.
LEI Nº. 11.638 de 28 de dezembro de 2007.
LEI 11.941 de 27 de maio de 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 7. ed., São Paulo: Editora Atlas, 2004.
NEVES, S. dos. e VICECONTI, P.E.V. Contabilidade Básica. São Paulo: Frase Editora, 1996.
NEVES, S. dos. e VICECONTI, P.E.V. Curso Moderno de contabilidade. São Paulo: Lisa, 1995.
SALAZAR, José Nicolas Albuja, e BENEDICTO, Gideon Carvalho de. Contabilidade Financeira.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

2/2
Código: GAE120
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE120 Marketing 4 34 34 68

EMENTA
Conceituação de marketing, ambiente de marketing, sistemas de informação de marketing, estratégia de mercado e produtos,
comportamento do consumidor, decisões de preço, canal, promoções, propaganda e distribuição aplicados às empresas e
organizações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO - Conceitos básicos -
1.1. Necessidades e desejos
1.2. Produto
1.3. Mercado, troca, valor e relacionamento

2. CRIAÇÃO DE VALOR PARA O CLIENTE


2.1. O que é criação de valor
2.2. Marketing de relacionamento
2.3. Fidelização
2.4. o novo marketing

3. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DE MARKETING


3.1. Formas organizacionais de Marketing
3.2. Missão, visão e objetivos
3.3. Plano de marketing e desenvolvimento das estratégias de marketing

4. O AMBIENTE DE MARKETING
4.1. Variáveis do ambiente
4.2. Visão global do sistema de informação de marketing
4.3. Pesquisa de marketing
4.4. O novo marketing (tendências)
4.5. Análise da concorrência

5. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE MARKETING


5.1. Análise do mercado e da concorrência
5.2. Pesquisa de marketing
5.3. Análise e comportamento do consumidor
5.4. Análise do mercado empressarial

6. SEGMENTAÇÃO E POSICIONAMENTO
6.1. Segmentação de mercado
6.2. Estratégias de posicionamento

7. ESTRATÉGIA DE PRODUTOS E MARCAS


7.1. Conceito de um produto e serviços
7.2. Estratégia de composto de produto/serviços
7.3. Estratégia de marcas

8. ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO
8.1. Varejo e atacado
8.2. Marketing on line

9. ESTRATÉGIAS DE PREÇO,
9.1. Decisões de preço
9.2. Objetivos de preço
9.3. Determinação de preços

10. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO.


10.1. Comunicação em marketing
10.2. Propaganda, venda pessoal, relações públicas, promoção de vendas e
merchandising.

11. VISITA TÉCNICA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAS CASAS, A.L. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006.

1/2
Código: GAE120
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

KOTLER, P. ; KELLER, K.L. Administração de marketing. 12. ed., São Paulo: Pearson, 2006.
PINHEIRO, D. ; GULLO, J. Comunicação integrada de marketing. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JULIO, C.A. ; SALIBI NETO, J. (org.) Marketing e Vendas. São Paulo: Publifolha, 2001.
HOOLEY, G.J. ; SAUNDERS, J.A. ; PIERCY, N.F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo. São Paulo: Peason,
2005.
DIAS, S.R. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2006.
AMBROSIO, V. Plano de marketing. São Paulo: Pearson, 2007.
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 3. ed. São Paulo: Campus, 2009

2/2
Código: GAE129
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE129 Gestão de Pequenas Empresas 2 34 0 34

EMENTA
Empreendedorismo, idéia x oportunidade, questões legais e assessoria, plano de negócios, financiamento, franchising, crescimento
das empresas, alianças estratégias, incubadoras de empresas, sucessão empresarial

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução
2.Empreendedorismo
3.Identificando oportunidades (criatividade e idéia de empresa)
4.Questões legais e assessoria
5.Plano de Negócios
6.Fontes de capital (a busca do financiamento)
7.Estratégias para expansão do empreendimento
8.Incubadoras de empresas
9.Crescimento e sucessão

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LONGENECKER, J.G. ; MOORE, C.W. ; PETTY, J.W. ; PALISH Administração de pequenas empresas. 13. Ed. Rio de Janeiro:
Cengage Learning, 2007.
HISRICH, R.D. ; PETERS, M.P. Empreendedorismo. 5.ed. São Paulo: Bookman, 2002.
BARON,R.A. ; SHANE, S.A. Empreendedorismo:uma visão do processo. São Paulo: Thomson, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HISRICH, R.D. ; PETERS, M.P. Empreendedorismo. 5.ed. São Paulo: Bookman, 2002.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3.ed. São Paulo: Campus, 2001.
DRUCKER, P. Inovação e espírito empreendedor: Práticas e príncipios. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1996.
DEGEN, R. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: Mcgraw ?Hill, 1989.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. 2.ed. São Paulo: Cultura, 2006.
BIRLEY, S. ; MUZYKA, D.F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2001
GERBER,M. O mito do empreendedor. São Paulo: Saraiva, 1999.

1/1
Código: GAE131
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE131 Administração e Meio Ambiente 4 34 34 68

EMENTA
O meio ambiente como uma questão pública global; a noção de Desenvolvimento Sustentável; políticas públicas e meio ambiente
no Brasil; a incorporação da variável ambiental nas estratégias das organizações empresariais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
"O meio ambiente como problema":-Introdução da temática.-Sensibilização dos alunos para a correlação entre o universo da
administração de empresas e a questão ambiental. -A dimensão global da questão ambiental. "A noção de Desenvolvimento
Sustentável:-Princípios básicos do Desenvolvimento Sustentável. -Dilemas da noção de Desenvolvimento Sustentável. "Políticas
públicas e meio ambiente no Brasil" : -Estruturação da política ambiental brasileira (legislação ambiental, organização do sistema
ambiental no país).-Processo de licenciamento ambiental.-Conflitos socioambientais na implementação de grandes projetos. "A
incorporação da variável ambiental nas estratégias das organizações empresariais": -Sistemas e ferramentas de gestão
ambiental.-Estudos de caso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente. As estratégias de mudanças da Agenda 21. Petrópolis: Vozes, 1997.

CAVALCANTI, Clóvis. Desenvolvimento e natureza: Estudos para uma sociedade sustentável. Brasília: INPSO/FUNDAJ, Recife,
1994.
ZHOURI, Andréa, LASCHEFSKI, Klemens, PEREIRA, Doralice Barros (orgs.) A insustentável leveza da política ambiental . Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACSELRAD, Henri, MELLO, Cecília Campello do Amaral, BEZERRA, Gustavo das Neves. Cidade, Ambiente e Política.
Problematizando a Agenda 21 local. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BOEIRA, Sérgio. Política e gestão ambiental no Brasil: da Rio-92 ao Estatuto da Cidade. In: Alcance - UNIVALI - Vol.10 - n.3 p. 525
- 558 - Set. / Dez. 2003.
RIBEIRO, Gustavo Lins. Ambientalismo e Desenvolvimento Sustentado. Nova utopia/ideologia do desenvolvimento. Série
Antropologia- 123. Brasília, 1992.

1/1
Código: GAE137
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE137 Fundamentos de Extensão 2 34 0 34

EMENTA
Evolução e transformação da sociedade.Noções de desenvolvimento. Princípios históricos e tendências da extensão no Brasil.
Senso comum e senso científico; Principais concepções teórico metodológicas sobre a prática de Extensão com ênfase em
metodologias participativas; Extensão universitária priorizando a indissociabilidade entre as funções de ensino e pesquisa em uma
perspectiva emancipatória; Tecnologias sociais; Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Item 1. Introdução. 1.1. Indagações sobre evolução e transformação social. 2. Ítem 2. Princípios e tendências da extensão. 2.1.
Evolução histórica da extensão no Brasil. 2.2. Extensão como Processo educativo emancipador. 3. Ítem 3. Noções de
Desenvolvimento. 3.1.Da extensão rural conservadora à extensão para desenvolvimento rural sustentável. 4. Ítem 4. Estratégias de
Atuação em Extensão. 4.1. Intervenção tutorial e participativa. 4.2. Métodos participativos de diagnósticos da realidade
socioeconômica e cultural. 4.3. Prática profissional em extensão contemporânea. 4.4. Atividades Didáticas para orientação técnica.
5. Item 5. Diretrizes Nacionais de ATER. 5.1. Ministério do Desenvolvimento Agrário e PNATER. 5.2. Experiências inovadoras em
Extensão de algumas universidades

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Freire, P. Extensão ou Comunicação? Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1971.


Caporal, F. R. e Ramos, L. de F. Da extensão rural convencional à extensão rural para o desenvolvimento sustentável: enfrentar
desafios para romper a inércia. Brasília, MDA, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Altiere, M. Agroecologia: A dinâmica da agricultura sustentável. Porto Alegre. UFRGS, 2002.


Alves,R. Filosofia da Ciência : Introdução ao jogo e suas regras.Ed. Brasiliense, 4ª edição.
Araújo.F.T e Thiollent,M.Jean Marie. Metodologia para projetos de extensão: apresentação e discussão. UFSCAR, São Carlos,
Cubo Multimídia, 2008.
Brose, M. Metodologia Participativa: uma introdução a 29 instrumentos. Tomo Editorial, Porto Alegre, 2001.
Caliari, R.O. Pedagogia da Alternância e Desenvolvimento Local, Lavras, 2002.
Capra, F. O ponto de Mutação. Ed. Cultrix, 1982, Caps. 1,2 e 3.
_______. As conexões ocultas. Ed. Cultrix, 2002, Cap. 7.
Demo,P. Política social, educação e cidadania. Papirus, São Paulo, 1994 (cap.2)
France,M.G.C. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Ed. UFV, Viçosa, 2005.
Freire,P. Educação e Mudança. Paz e Terra, São Paulo, 1981.
______. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, São Paulo, 2005.
Fundação Banco do Brasil. Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro,2004
Ministério do Desenvolvimento Agrário,SAF/DATER . Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Brasília,
novembro de 2007.
Prado,E do. O contexto do surgimento da extensão rural no Brasil. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, número 38,
2002.
Sales,I. Ferro,J.dos S,Carvalho, M.N.C. Metodologia de aprendizagem da participação e organização de pequenos produtores.
Cadernos Cedes, Cortez, São Paulo,p.32:44, 1987.
Soares,A.M.D. et al. Desenvolvimento Rural e Educação: um olhar sobre um programa municipal de desenvolvimento rural
sustentável com base na agroecologia. 2005, capturado em março de 2005:
HTTP://www.anppas.org.br/encontro/segundo/Papers/GT/GT08/ana_dantaspdf.
Thiollent,M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 6ª..Ed.Cortez, São Paulo, 1994.

1/1
Código: GAE140
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE140 Pesquisa Operacional 4 68 0 68

EMENTA
Proporcionar, aos acadêmicos, conhecimento básico sobre os fundamentos da Pesquisa Operacional, enfatizando os modelos de
programação linear e sua aplicabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Pesquisa Operacional: definições e usos
1.2 Fases de um estudo de Pesquisa Operacional

2 PROGRAMAÇÃO LINEAR
2.1 Introdução
2.2 Aspectos Históricos
2.3 Vantagens e Limites da Programação Linear
2.4 Áreas Clássicas de aplicação da Programação Linear
2.5 Formulação do Problema de Programação Linear
2.6 Construção do Modelo de Programação Linear
2.7 Solução de Problemas de Programação Linear
2.7.1 Método Gráfico
2.7.2 Método Simplex: analítico e tabular
2.7.3 Método da Função Objetivo Artificial
2.7.4 Solver
2.8 Modelos aplicados às empresas
2.9 Exercícios práticos

3 DUALIDADE
3.1 Primal versus Dual
3.2 Transformação do Primal em Dual
3.3 Interpretação Econômica
3.3.1 Preço Sombra

4 ANALISE DE SENSIBILIDADE
4.1 Análise de Sensibilidade versus Programação Linear
4.2 Custo Reduzido
4.3 Preço Sombra
4.4 Análise de sensibilidade com o uso do Solver

5 PROGRAMAÇÃO INTEIRA
5.1 Programação Inteira versus Programação Linear
5.2 Modelando com variáveis inteiras
5.3 Modelos típicos de Programação Inteira

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COLIN, E.C. Pesquisa Operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de
Janeiro: LTC, 2007
HILLIER, S.F. & LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional. São Paulo, Mcgraw-Hill, 2006.
LACHERMACHER, G. Pesquisa Operacional na tomada de decisões. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
TAHA, H.A. Pesquisa Operacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAIXETA-FILHO, J.V. Pesquisa Operacional ? técnicas de otimização. São Paulo: Atlas, 2004.
GOLDBARG. M. C. , LUNA . H. P. L, Otimização Combinatória e Programação Linear ? Modelos e Algoritmos. Rio de Janeiro.
Editora Elsevier, 2005. 2° Reimpressão
JESUS,J.C. Pesquisa Operacional Aplicada à Agropecuária. UFLA/FAEPE, 1998. 74p.
LANZER, E.A. Programação linear; conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: IPEA, 1982.
PINTO, K.C.R. Aprendendo a decidir com a pesquisa operacional ? modelos e métodos de apoio à decisão . Uberlândia Edufu,
2008.
1/2
Código: GAE140
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

PIZZOLATO, N.D.; GANDOLPHO, A.A. Técnicas de otimização. Rio de Janeiro: LTC, 2009
PRADO, D. S. do . Programação Linear. Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999. 208p. (Série Pesquisa
Operacional, Vol. 1)
SILVA, E.M.; SILVA, E.M.; GONÇALVES, V.; MUROLO, A.C. Pesquisa operacional. São Paulo: Atlas, 1998.

2/2
Código: GAE141
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE141 Administração Pública 4 68 0 68

EMENTA
Buscar-se-á construir nessa disciplina compreender o Conceito, Histórico, Natureza, Fins e Princípios da Administração Pública,
relacionando-a com o Estado nos aspectos conceituais, suas Formas, Organização Política e a Estrutura Organizacional da
Administração Indireta. Serão trabalhados os conceitos de gestão pública e seus modelos Patrimonialista, Burocrática e Gerencial;
o Processo administrativo na administração pública e suas funções; Processo Administrativo na Administração Pública ?
Planejamento, Organização, Direção (coordenação) e Controle; Reforma Administrativa ? conceito e histórico; Histórico das
principais intervenções no aparelho do Estado; e Relação entre Estado e sociedade ? Conceito de Cidadania e Participação;
estratégias de gestão pública no Brasil contemporâneo; e Gestão de políticas públicas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. CONCEITOS ELEMENTARES NA GESTÃO PUBLICA

1.1 Natureza e fins da administração pública


1.2 Noção de Estado, ideologia e poder
1.3 Princípios da Administração Pública
1.4 O conceito de burocracia e racionalidade instrumental, substantiva

2. ESTADO E SOCIEDADE
2.1 Conceito de Estado
2.2 Formas de Estado
2.3 Organização Política
2.4 Estrutura Organizacional da Administração Indireta

3. MODELOS DE GESTÃO PÚBLICA


3.1 Gestão pública patrimonialista
3.2 Gestão pública burocrática
3.3 Gestão pública gerencial

4. PROCESSO ADMINISTRATIVO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


4.1 Função Planejamento
4.2 Função Organização
4.3 Função Direção (Coordenação)
4.4 Função Controle
4.5 Área de Finanças na Administração Pública
4.6 Área de Recursos Humanos na Administração Pública
4.7 Área de Marketing na Administração Pública
4.8 Área de Materiais e Serviços na Administração Pública

5. REFORMA DO ESTADO E GESTAO PUBLICA


5.1 As concepções teóricas de Reforma do Estado (Revolucionária e a Reformista).
5.2 A base histórico-conceitual da natureza do Estado Capitalista
5.3 Histórico das principais intervenções no aparelho do Estado

6. RELAÇÕES ENTRE ESTADO E SOCIEDADE


6.1O conceito de cidadania
6.2 O conceito de participação

7. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO


7.1 Descentralização administrativa
7.2 Desenvolvimento local
7.3 Níveis de política social
7.4 Orçamento participativo e democracia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDIÃO, Hugo Júnior; PELASSI, Márcia Prezotti; FERREIRA, Dirce Nazaré de Andrade. Administração Pública.
BRASIL, SEAD. Curso de Administração a Distância. UFLA, 2007.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Estado, aparelho do Estado e sociedade civil. Brasília. ENAP, 1995.
SANTOS, Clézio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo. Saraiva, 2006.

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Código: GAE141
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GENRO, T.; SOUZA, U. de. Orçamento participativo: a experiência de Porto Alegre. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1997.

LIMA, J. B. de. Administração Pública. Lavras: FAEPE/UFLA, 1998.


MARTINS, Paulo Emílio Matos; PERANTI, Octavio Penna (Orgs). Estado e gestão pública: visões do Brasil contemporâneo. Rio de
Janeiro. FGV, 2006.
PAES DE PAULA, Ana Paula. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro. FGV, 2007.
SANTOS, Clézio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo. Saraiva, 2006.
SEVERO PEIXE, Blênio César. Finanças Públicas: controladoria governamental. Curitiba. Juruá, 2006.
VERGARA, Sylvia Constant; CORRÊA, Vera Lúcia de Almeida. (Orgs.). Propostas para uma gestão pública municipal efetiva. Rio
de Janeiro. FGV, 2004.

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Código: GAE146
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE146 Gestão de Qualidade 3 0 51 51

EMENTA
Conceitos e evolução da qualidade. Gestão por processos. Ciclo PDCA. Ferramentas da Qualidade. Programas de gestão da
qualidade total. Controle da qualidade. Certificação para a qualidade. Tópicos especiais em gestão da qualidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 ? Conceitos e evolução
1.1. Conceitos importantes da gestão da qualidade
1.2. Evolução histórica da gestão da qualidade
1.3. Os grandes precursores da gestão da qualidade

2 ? Gestão por processo


2.1. Visão geral sobre processos
2.2. Mapeamento e modelagem de processos
2.3. Implementação e documentação de processos

3 ? Ciclo PDCA e as ferramentas da qualidade


3.1. Ciclo PDCA e a ?estrela decisória?
3.2. As sete ferramentas básicas para a qualidade (diagrama de processo, análise de Pareto, diagrama de causa e efeito, diagrama
de correlação, histograma, cartas de controle de processos, folha de verificação)
3.3. Ferramenta 5W1H
3.4. Programa 5 S
3.5. Brainstorming e Bechmarking
3.6. Kaizen e reengenharia
3.7. QFD ? Quality Function Deployment
3.8. Métodos Taguchi

4 ? Programas de Gestão da Qualidade Total


4.1. Estruturação do TQC ? Total Quality Control
4.2. Garantia da qualidade

5 ? Controle da qualidade
5.1. Custos da qualidade
5.2. Controle Estatístico do Processo (CEP)
5.3. Seis sigma

6 ? Certificação para a qualidade


6.1. Normas da qualidade e certificação de sistemas
6.2. Norma ISO 9001:2008
6.3. Outras normas: ISO 14001, AS 8000, QS 9000, TL 9000, OHSAS 18001, PBQP-H, NBR 16001, BS 8800, HACCP, ISO/IEC
17025, etc.
6.2. Processo de certificação e auditoria da qualidade
6.3. Prêmios da qualidade
6.4 Certificação de produtos

7 ? Tópicos especiais em gestão da qualidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade. São Paulo: Altas, 2010.


CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V.; MOTA, E. B. MARSHALL JR. I. LUSINK, P. J. Gestão da qualidade. São Paulo: FGV, 2008.
PALADINI, E. P. Gestão estratégica da qualidade. São Paulo: Atlas, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABNT. NBR ISO 9001:2008 - Sistema da Gestão da Qualidade: requisitos. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas
Técnicas, 2008.
CARVALHO, M. M.; PALADINI, E.P. Gestão da Qualidade - Teoria e Casos. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
CASTRO, C. C.; MACHADO, R. T. M. Certificação para a qualidade. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007.
DAVIS, M. M.; AQUILIANO, N. J.; CHASE, R. B. Fundamentos da administração da produção. Porto Alegre: Bookman, 2001.

1/2
Código: GAE146
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de operações ? bens e serviços. Rio de Janeiro: LTC, 2001
MARANHÃO, M. ISO Série 9000 ? Manual de implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
MARANHÃO, M.; MACIEIRA, M. E. B. O processo nosso de cada dia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
OLIVEIRA, M. S.; MUNIZ, J. A. Controle estatístico e gestão da qualidade. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000.
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade. São Paulo: Atlas, 2004.
RIBEIRO, H. 5s ? A base para a qualidade total. São Paulo: Casa da Qualidade, 2006.
SLACK, N. et al. Administração da produção. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2002.
WERKEMA, C. Criando a cultura seis sigma. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

2/2
Código: GAE149
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE149 Elaboração e Avaliação de Projetos Empresariais 4 34 34 68

EMENTA
Esta disciplina visa explanar e discutir a técnica de elaboração de projetos para a avaliação financeira de oportunidades de
investimento de capital. Por se tratar de uma disciplina essecialmente multidisciplinar, o conteúdo programático contempla as
etapas necessárias na elaboração de projetos; revisão de matemática financeira; técnicas de avaliação de investimentos; análise
de risco na avaliação de investimentos; linhas de financiamentos para projetos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I - INTRODUÇÃO
1.1 Conceitos
1.2 Problemas de orçamento de capital
1.3 Vantagens e restrições

II - ELABORAÇÃO DE PROJETOS
2.1 Considerações iniciais
2.2 Etapas: estudo de mercado, análise de localização e de tamanho, engenharia básica, análises complementares e avaliação
financeira.
2.3 Estudo de caso

III - REVISÃO DE MATÉMÁTICA FINANCEIRA


3.1 Conceitos
3.2 Capitalização simples e composta
3.3 Série de pagamentos ou recebimentos
3.4 Sistemas de amortização de dívidas

IV - TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS


4 Técnicas que desconsideram o valor do capital no tempo
4.1 Considerações iniciais
4.2 Método do tempo de recuperação do capital (payback)
4.3 Método da taxa média de retorno
4.4 Exemplos

V - TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS


5 Técnicas que consideram o valor do capital no tempo
5.1 Considerações iniciais
5.2 Método valor presente líquido ? VPL
5.3 Método do valor anual uniforme equivalente ? VAUE
5.4 Método da taxa interna de retorno ? TIR
5.5 Exemplos

VI - TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS EM CONDIÇÕES DE RISCO


6.1 Considerações iniciais
6.2 Abordagem da equivalência certeza: taxa de desconto ajustada ao risco (CAPM), fluxo de caixa ajustado ao risco.
6.3 Abordagem da variabilidade dos fatores de decisão: técnicas da análise de sensibilidade, da análise de cenários, simulação.
6.4 Exemplos

VII - FINANCIAMENTO DE PROJETOS DE INVESTIMENTO


7.1 Considerações iniciais
7.2 Aspectos da solicitação de crédito
7.3 Linhas de crédito disponíveis no Brasil
7.4 Exemplos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1984.


CLEMENTE, A. (Org.) Projetos empresariais e públicos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASAROTTO FILHO, N. Gerência de projetos/ engenharia simultânea. São Paulo: Atlas, 1999.

1/2
Código: GAE149
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

HOLANDA, N. Planejamento e projetos. Fortaleza: Edições UFC, 1983.


KEELING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.
REZENDE, J. L. P. e OLIVEIRA, A. D. Análise econômica e social de projetos florestais ? matemática financeira, formulação de
projetos, avaliação de projetos, localização de projetos e análise de custo-benefício. Viçosa: Editora UFV, 2001.
THIRY-CHERQUES, H. R. Modelagem de projetos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Pearson, 2006.

2/2
Código: GAE155
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE155 Consultoria Empresarial 2 0 34 34

EMENTA
Por meio da discussão teórica e exemplos práticos, a disciplina busca subsidiar a reflexão da consultoria empresarial como um
processo de diagnóstico e intervenção administrativa nas empresas, além de opção profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução
2.Conceito de consultoria empresarial
3.Evolução e tendências da consultoria
4.Consolidação do profissional como consultor
5.Características do consultor empresarial
- Vocação e a profissão de consultor
- Características básicas do consultor
- Ética do consultor
6.Tipos de consultoria
- Consultor interno e externo
- Consultoria quanto a estrutura (por pacote e artesanal)
- Consultoria quanto a amplitude (especializada, total e globalizada)
7.Contratação de serviços de consultoria
- Identificação da necessidade de serviços de consultoria
- Interação da consultoria com a empresa-cliente
- Elaboração da proposta e plano de trabalho (projeto de consultoria)
- Contrato dos serviços de consultoria
- Consultoria e mudança organizacional
8.Diagnóstico organizacional
- Planejamento e controle do trabalho
- Execução da consultoria: descoberta/análise dos fatos, recomendação e implementação
9.Administração e manutenção de serviços de consultoria
- Administração e avaliação dos serviços de consultoria
- Manutenção e aprimoramento dos serviços de consultoria
10.Tópicos especiais em consultoria empresarial

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

OLIVEIRA, D.P.R. de. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2006.
BLOCK, P. Consultoria: o desafio da liberdade. São Paulo: Makron Books, 2001.
CROCCO, L. ; GUTTMANN, E. Consultoria empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BELLMAN, G.M. A vocação de consultor: a integridade, responsabilidade e a espiritualidade como fatores que definem a vocação
de um consultor. São Paulo: Makron Books, 1993.
CALDAS, M. et al. Um gostinho do próprio remédio: até que ponto empresas de consultoria no Brasil adotam em si mesmas
aquilo que prescrevem a seus clientes? RAE Light, São Paulo, v.6, n.4, p:2-12, out./dez. 1999.
DONADONE, J. C. O mercado internacional de consultorias nas últimas décadas: crescimento, diversificação e formas de disputa.
Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, n.2, p:1-15, abr./jun. 2003.
FLEURY, M.T.L. ; FISCHER, R.M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996. 176p.
GREENBAUM, T.L. Manual do consultor. Rio de Janeiro: LTC, 1991.
HERNANDEZ, J. M. da C. ; CALDAS, M. P. Resistência à mudança: uma revisão crítica. Revista de Administração de Empresas.
São Paulo, v.41, n.2, p:31-45, abr./jun. 2001.
KUBR, M. Consultoria: um guia para a profissão. Rio de Janeiro: Interamericana, 1986. MICKLETHWAIT, J.;
WOOLDRIDGE, A. Você acredita em duende? E em gurus de administração? Cuidado, são boas razões para ser mais cético.
Exame. São Paulo, v. 30, n.25, p:24-26. 04 dez. 1996.
MOCSÁNYI, D. C. Consultoria: o caminho das pedras. São Paulo:Central de Negócios, 2003.
NETZ, C. Para que consultor? Nunca eles foram tão procurados e questionados. Exame. São Paulo, v. 30, n.25, p:18-23. 04 dez.
1996.
1/2
Código: GAE155
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

RODRIGUES. S. B. Consultoria empresarial. Rio de Janeiro: Walprint, 2005.


WOOD JR., T.(Coord.) Mudança organizacional. São Paulo: Atlas, 2000. 280p.
*ANAIS dos Encontros da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração ? ENANPAD (Especialmente
os anais de 2000, 2003, 2006, 2007 e 2008).

2/2
Código: GAE157
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE157 Elaboração e Analises de Projetos de Desenvolvimento 3 51 0 51

EMENTA
Buscar-se-á capacitar estudantes para elaboração e análise de projetos sociais e de desenvolvimento. Para tanto serão feitas
reflexões sobre projetos de desenvolvimento, projetos sociais, buscando compreender o histórico de projetos e planejamento, bem
como a elaboração e avaliação de projetos; e conhecer as fontes de financiamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução
1.1Histórico do planejamento
1.2Plano e projeto: finalidades
1.3Modelos históricos de planos e planificação
2 Demandas e características de projetos sociais e de desenvolvimento
2.1 Perfil do público
2.2 A partes componentes dos projetos
2.3 Exemplos de ajustamento e desajustes de projetos
3 A estrutura do projeto
3.1 Objetivos e métodos
3.2 Elementos para o diagnóstico da demanda
3.3 Atores sociais e articulação de interesses
4 Diferenciação e participação Social no contexto urbano e rural
4.1 Processo de diferenciação social
4.2 Perspectivas de interpretação
4.3 Participação (conceitos)
4.4 Associativismo e participação social

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALENCAR, E. Associativismo rural e participação. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997. 100p.


BELLONI, I.; MAGALHÃES, H. de.; SOUSA, L. C. de. Metodologia de avaliação em políticas públicas. São Paulo: Cortez. 2007
(Coleção Questões da nossa época, v. 75).
BRASIL. Políticas sociais: acompanhamento e análises. IPEA. 2009.
CABRAL, E. H. de S. Terceiro Setor: gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007.
DUPAS, G. Economia global e exclusão social. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 219p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALENCAR, E. Associativismo rural e participação. Lavras: UFLA/FAEPE, 1997. 100p.


BELLONI, I.; MAGALHÃES, H. de.; SOUSA, L. C. de. Metodologia de avaliação em políticas públicas. São Paulo: Cortez. 2007
(Coleção Questões da nossa época, v. 75).
BRASIL. Políticas sociais: acompanhamento e análises. IPEA. 2009.
CABRAL, E. H. de S. Terceiro Setor: gestão e controle social. São Paulo: Saraiva, 2007.
DUPAS, G. Economia global e exclusão social. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 219p.
FERREIRA, L.C.; VIOLA, E. (org.). Incerteza de sustentabilidade na globalização. Campinas: UNICAMP, 1996. 331p.
FONSECA, M.L.V. Impactos das mudanças tecnológicas e organizacionais na força de trabalho de três empresas do setor
agroindustrial de Minas Gerais. Lavras: UFLA, 2001, (Dissertação ? Mestrado em Administração Rural). 86p.
GALIANO, A.G. Introdução à sociologia. São Paulo: Harper & Row, 1981. 337p.
GIDDENS, A.; TURNER, J. Teoria social hoje: São Paulo: Editora UNESP, 1999. 609p.
GONÇALVES, R. Globalização e desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 236p.
LAKATOS, E.M. Sociologia geral. São Paulo, 1985. 250p.
SILVA JR. J.T.; MÂSIH, R.T.; CANÇADO, A.C.; SCHOMMER, P.C. (Org.) Gestão social: políticas em debate, teorias em
construção. Fortaleza, Imprensa Universitária, 2008.

1/1
Código: GAE162
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE162 Gestão Socioambiental 2 34 0 34

EMENTA
A proposta dessa disciplina é incentivar a reflexão sobre os conflitos socioambientais deflagrados em espaços públicos e/ou
coletivos, como as bacias hidrográficas e entornos de unidades de conservação e as possibilidades e limites de sua gestão.
Verifica-se que a disputa por espaços e recursos naturais tem levado grupos populacionais vulneráveis a um processo de
expropriação e marginalização em relação aos seus territórios. Da mesma forma, observa-se que os mecanismos
institucionalizados no Brasil para a promoção da participação social apresenta falhas em seus aspectos estruturais e
procedimentais. Essa disciplina tem o objetivo de analisar algumas experiências e discutir os mecanismos de gestão destas
situações conflituosas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Cultura e meio ambiente 1.1O olhar antropológico sobre a questão ambiental. 1.2 Mundo tradicional e meio ambiente.1.3 As
noções de territorialidade e de população tradicional. 2.Gestão comunitária de recursos naturais. 2.1 A ?tragédia dos comuns?.
2.2Populações tradicionais e o uso comum dos recursos naturais.3. Conflitos socioambientais. 3.1O campo dos conflitos
socioambientais. 3.2 A ambientalização dos conflitos sociais. 3.3A etnografia dos conflitos socioambientais. 4. Gestão
socioambiental de espaços públicos. 4.1O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). 4.2O caso das unidades de
conservação brasileiras. 4.3A política brasileira para a gestão de recursos hídricos. 4.4 Os dilemas das políticas participativas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIEGUES, A.C.S. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1998.
CAVALCANTI, C. Meio ambiente,desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo, Cortez, 2001.
ZHOURI, Andréa, LASCHEFSKI, Klemens, PEREIRA, Doralice Barros (orgs.) A insustentável leveza da política ambiental . Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIEGUES, A. C. Etnoconservação. Novos rumos para a promoção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec, 2000.
WALDMAN, M. Meio ambiente e antropologia. São Paulo: Editora SENAC
LOPES, J.S.L. (coord.) A ambientalização dos conflitos sociais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.

1/1
Código: GAE168
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE168 Empreendedorismo 2 34 0 34

EMENTA
Introdução;Empreendedorismo e pequenas empresas ;Aspectos processuais do empreendedorismo;Perspectivas de ação
empreendedora ;Empreendedorismo e gestão de PME:prática de implantação de negócios e plano de negócios

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Introdução
2- Empreendedorismo e pequenas empresas
2.1 A natureza da pequena empresa
2.2 A natureza do empreendedorismo
3- Aspectos processuais do empreendedorismo
3.1 Perspectivas de caracterização da figura do empreendedor
3.2 Casos de empreendedorismo
4- Perspectivas de ação empreendedora
4.1 Tipos de prática do empreendedorismo
4.1.1 Criação de empresas
4.1.2 Intraempreendedorismo
4.1.3 Sucessão em empresas familiares
5- Empreendedorismo e gestão de PME :prática de implantação de negócios e Plano de negócios

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo: Atlas, 1999.

CUNHA, C.J.C.A.A.; FERLA, L.A. (org) Iniciando seu próprio negócio. Florianópolis, Instituto de Estudos Avançados, 1997.
DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo ? transformando idéias em negócios. Rio de janeiro: Editora Campus, 2001.
LEITE, E. O fenômeno do empreendedorismo ? criando riquezas. Recife: Edições Bagaço, 2000.
MARTINS, Y.G.S.; MENEZES, P.L.; BERNHOEFFT, R. Empresas familiares brasileiras ? perfil e perspectivas. São Paulo, FCESP;
Negócio Editora, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANTES, C.G.B.(et al) Empreendendo o sucesso. São Paulo: Maltese, 1992.


BRASIL, H.V. Perguntas e respostas ? para a administração da pequena e média empresa. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora,
1997.
CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo: Atlas, 1999.

CUNHA, C.J.C.A.A.; FERLA, L.A. (org) Iniciando seu próprio negócio. Florianópolis, Instituto de Estudos Avançados, 1997..

1/1
Código: GAE198
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GAE198 SUSTAINABLE ENTREPRENEURSHIP 4 68 0 68

EMENTA
Desenvolvimento, desenvolvimento sustentável e indicadores de sustentabilidade. Governança corporativa,
marketing institucional e economia solidária: contradição, dilemas e possibilidades. Arranjos produtivos e
desenvolvimento local. Educação e cooperação. Iniciativas em sustentabilidade: avanços, dificuldades e motivações
de gestores e empresas. Regulação voluntária e certificação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.A evolução do conceito de desenvolvimento sustentável e de negócios sustentáveis
1.1 Desenvolvimento, desenvolvimento sustentável e ecodesenvolvimento
1.2 Sustentabilidade e inovação: um novo horizonte de negócios
1.3 Consciência e desenvolvimento sustentável nas organizações
1.4 A responsabilidade ambiental e social na visão das empresas
2.Mensuração de negócios sustentáveis: indicadores, índices, relatórios e metodologias existentes
3.Alinhamento entre estratégia empresarial e sustentabilidade
3.1 Governança corporativa e a responsabilidade social e ambiental das empresas
3.2 A análise dos stakeholders
3.3 Modelos de negócios "win-win"e seus componentes-chave
3.4 Plano de negócios de empreendimentos sustentáveis
4. Arranjos produtivos locais, cadeias produtivas e sustentabilidade
4.1 Exemplos e estudos de iniciativas de responsabilidade social e ambiental em APL's e cadeias produtivas.
4.2 Visita técnica programada em uma experiência*
5.Economia solidária e o papel das organizações da sociedade civil
5.1 Capital social, redes e empoderamento
5.2 Cooperação e qualificação sócio-profissional
6. Regulação voluntária e certificação como instrumento de sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPPELLIN, P.; GIULIANI, M.A economia política da responsabilidade empresarial no Brasil: as dimensões
social e ambiental. UNRISD - Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social. Estudo
número 14, 2004 (inglês); 2006 (versão em português). 160 p. Disponível em:
http://www.balancosocial.org.br/media/texto_paola.pdf
GADOTTI, M. Economia solidária como práxis pedagógica. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire.
2009.
KEINERT, T.M.M. Organizações sustentáveis: utopia e inovações. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte:
Fapemig, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WBCSD/CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Negócios com inclusão
social: guia prático para empresas. 70 p. Disponível em: http://www.wbcsd.org/web/publications/sl-fieldguide-
portuguese.pdf.
Código: GAE220
Revisão: 1
Emissão: 30/07/2010
Página: 1/2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE220 Estratégias de Negócios Sustentáveis 4 68 0 68

EMENTA
Desenvolvimento, desenvolvimento sustentável e indicadores de sustentabilidade. Governança corporativa, marketing institucional
e economia solidária: contradição, dilemas e possibilidades. Arranjos produtivos e desenvolvimento local. Educação e cooperação.
Iniciativas em sustentabilidade: avanços, dificuldades e motivações de gestores e empresas. Regulação voluntária e certificação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.A evolução do conceito de desenvolvimento sustentável e de negócios sustentáveis
1.1 Desenvolvimento, desenvolvimento sustentável e ecodesenvolvimento
1.2 Sustentabilidade e inovação: um novo horizonte de negócios
1.3 Consciência e desenvolvimento sustentável nas organizações
1.4 A responsabilidade ambiental e social na visão das empresas
2.Mensuração de negócios sustentáveis: indicadores, índices, relatórios e metodologias existentes
3.Alinhamento entre estratégia empresarial e sustentabilidade
3.1 Governança corporativa e a responsabilidade social e ambiental das empresas
3.2 A análise dos stakeholders
3.3 Modelos de negócios "win-win"e seus componentes-chave
3.4 Plano de negócios de empreendimentos sustentáveis
4. Arranjos produtivos locais, cadeias produtivas e sustentabilidade
4.1 Exemplos e estudos de iniciativas de responsabilidade social e ambiental em APL's e cadeias produtivas.
4.2 Visita técnica programada em uma experiência*
5.Economia solidária e o papel das organizações da sociedade civil
5.1 Capital social, redes e empoderamento
5.2 Cooperação e qualificação sócio-profissional
6. Regulação voluntária e certificação como instrumento de sustentabilidade.

OBSERVAÇÃO
Faz parte das atividades programadas uma visita técnica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPPELLIN, P.; GIULIANI, M. A economia política da responsabilidade empresarial no Brasil: as dimensões social e ambiental.
UNRISD - Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social. Estudo número 14, 2004 (inglês); 2006
(versão em português). 160 p. Disponível em: http://www.balancosocial.org.br/media/texto_paola.pdf
GADOTTI, Moacir. Economia solidária como práxis pedagógica. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire. 2009.
KEINERT, T. M. M. (Org). Organizações sustentáveis: utopia e inovações. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: Fapemig, 2007.

WBCSD/CEBDS ? Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Negócios com inclusão social: guia
prático para empresas. 70 p. Disponível em: http://www.wbcsd.org/web/publications/sl-fieldguide-portuguese.pdf.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, F. Experiências empresariais em sustentabilidade. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2009.


____________. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
BELLEN, H. M. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
DALY, H. E. Sustainable Development: Definitions, Principles, Policies. Washington, DC.: World Bank, 2002. Disponível em:
http://www.puaf.umd.edu/facstaff/faculty.html
GOMES, S. (Org.) A gestão da diversidade em pequenas e médias empresas européias. Relatório do Projecto EQUAL-CE
?Responsibility: Investors in diversity?. Coimbra, 2008. 226 p. (diversidade de trabalhadores/minorias).Disponível:
http://www.bcsdportugal.org/files/1658.pdf
MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança corporativa: o debate e suas implicações. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2006.
NOBRE, M.; AMAZONAS, M. Desenvolvimento sustentável: a institucionalização de um conceito. Brasília: Edições IBAMA, 2002.

OLIVEIRA, J. A. P. Pequenas empresas, arranjos produtivos locais e sustentabilidade. São Paulo: FGV, 2009.
1/2
Código: GAE220
Revisão: 1
Emissão: 30/07/2010
Página: 2/2

PORTER, M. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1989.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento sustentável, bioindustrialização descentralizada e novas configurações rural-urbanas. In:
VIEIRA, P. F.; WEBER, J. (Orgs.). Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa
ambiental. São Paulo: Cortez, 1997.
____________. Estratégias de transição para o século XXI: Desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel, Fundap,
1993
SCHARF, R. Manual de negócios sustentáveis. São Paulo: Amigos da Terra-Amazônia Brasileira/Fundação Getúlio Vargas, 2004.
176 p.
TENÓRIO, F. G. Responsabilidade social: teoria e prática. EBAPE/FGV, 2006.
VCP . Relatório Anual (2008) de Sustentabilidade da Votorantim Celulose e Papel S.A. São Paulo, 2009. 118 p. (exemplo de
relatório).
VEIGA, J. E. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
________________. A emergência socioambiental. São Paulo: Ed Senac, 2007.

2/2
Código: GAE234
Revisão: 1
Emissão: 16/11/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAE234 Mudanças Climáticas e Responsabilidade Corporativa 2 34 0 34

EMENTA
Essa disciplina se propõe a discutir a inserção da variável ambiental nas organizações empresariais a partir do debate global
estabelecido sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. Pretende-se abordar as conseqüências socioambientais
das alterações no clima, as políticas globais para o controle dos gases de efeito estufa, dando ênfase às estratégias das
corporações na criação de um ?mercado verde? no Brasil. Serão tratadas questões relativas ao Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo, ao mercado de carbono, à rotulagem ambiental e ao consumo verde.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Mudanças do clima- Situação atual e perspectiva.1.1 As conferências globais de meio ambiente e o conceito de desenvolvimento
sustentável.1.2 A Convenção Quadro sobre Mudança do Clima.
1.3 Protocolo de Kyoto- metas, políticas e medidas. 2.Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). 2.1 A implementação do
MDL no contexto definido pela Convenção do Clima e pelo Protocolo de Kyoto. 2.2 Análise de projetos de MDL desenvolvidos no
Brasil e suas conseqüências socioambientais.2.3 Mercado de carbono no Brasil. 3.Rotulagem ambiental. 3.1 A certificação florestal
FSC (Forest Stewardship Council). 3.2 ISO 14001. 4.O consumo verde.4.1 O consumidor verde.4.2 O mercado verde no Brasil.

OBSERVAÇÃO
a ser definida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOGAN, J.D e JR, E.M. (orgs.) População e mudança climática. Dimensões humanas das mudanças ambientais globais.
Campinas: NEPO, 2009.
DIAS, R. Gestão Ambiental. Responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.
ZHOURI, Andréa, LASCHEFSKI, Klemens, PEREIRA, Doralice Barros (orgs.) A insustentável leveza da política ambiental . Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERMAN, C. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um país sustentável. São Paulo: FASE, 2001.

CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999.

JÚNIOR, A.V. e DEMAJOROVIC, J (orgs.). Modelos e ferramentas de gestão ambiental. Desafios e Perspectivas para as
organizações. São Paulo: SENAC, 2006.

1/1
Pré- requisito
Grupo 6 – Avaliação, Conservação e Planejamento Ambiental CR Teo Pra Total Co-requisito
Forte Mín.
GAG101 AGRICULTURA GERAL 3 0 51 51
GAG111 AGRICULTURA ORGÂNICA PRINCÍPIOS BÁSICOS 2 34 0 34 GAG101
GBI142
GAG114 ARBORIZAÇÃO URBANA 2 17 17 34
GAE135
GAG133 PAISAGISMO E JARDINOCULTURA 3 17 34 51 GAG101

PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO DE


GAG135 3 34 17 51 GAG101
PLANTAS

GBI124 CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS 4 34 34 68


GBI125 BIOGEOGRAFIA 3 51 0 51
ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DE AMBIENTES
GBI152 2 17 17 34
AQUÁTICOS

FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO MINERAL


GCS103 5 51 34 85 GCS102
DE PLANTAS

GCS107 ADEQUABILIDADE DE USO DA TERRA 2 17 17 34


GBI142
GCS108 BIOLOGIA DO SOLO 2 17 17 34
GBI132

FERTILIDADE DO SOLO, MICROBIOLOGIA E NUTRIÇÃO


GCS110 5 51 34 85 GCS102
MINERAL DE PLANTAS

GCS116 CORRETIVOS E FERTILIZANTES GCS110


GEF128 MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 3 34 17 51 GBI142
GNE139 GEOPROCESSAMENTO 2 17 17 34 GNE108
GNE140 CLIMATOLOGIA GERAL 2 17 17 34 GEX134
GNE157 USO DE GPS NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE 2 0 34 34
Código: GAG101
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAG101 Agricultura Geral 3 0 51 51

EMENTA
Introdução, origem e importância da Agricultura; o ambiente e a planta; noções gerais de conservação do solo e preservação
ambiental; compostagem de resíduos agrícolas; adubação verde; noções gerais dos sistemas de preparo do solo, uso de tração
animal e tratos culturais; noções gerais de multiplicação de plantas; noções de conservação de forragens; avaliações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.- Introdução,
1.1.- Apresentação dos professores e alunos;
1.2. -Apresentação do plano de curso;
1.3. -Metodologia do ensino- aprendizagem e avaliação;
1.4. -A disciplina GAG-101 e integração com outras disciplinas;
1.5. -A formação do profissional e da pessoa.
2- Origem e importância da agricultura- (6horas/aula);
2.1- Ética e atribuições profissionais;
2.2- Reconhecimento de plantas cultivadas
2.3- Origem da agricultura;
2.4- Conceitos de agricultura e agronomia;
2.5- Importância social e econômica.
3- O ambiente e a planta- (6 horas/aula);
3.1- Solos- conceitos básicos;
3.2- Água, luz e temperatura;
3.3- Ar atmosférico e do solo.
4- Noções gerais de conservação do solo e preservação ambiental;
4.1- Principais técnicas de conservação do solo (3 horas/aula);
4.2- Traçado de curvas de nível ? (3 horas/aula).
5- Compostagem de resíduos agrícolas (3 horas/aula).
6- Adubação verde (3 horas/aula).
7- Noções gerais dos sistemas de preparo do solo, uso de tração animal e tratos culturais;
7.1- Aração e gradagem (3 horas/aula);
7.2- Semeadora/adubadora (3 horas/aula);
7.3- Tratos culturais ?(3 horas/aula);
7.4- Plantio direto ? (3 horas/aula).
8- Noções gerais de multiplicação de plantas;
8.1- Reprodução sexuada e assexuada (3 horas/aula)
8.2- Noções de produção de mudas e viveiros (3 horas/aula);
8.3- Enxertia/estaquia (3 horas/aula);
8.4- Micropropagação (3 horas/aula).
9- Noções de conservação de forragens (3 horas/aula);
9.1- Fenação;
9.2- Silagem.
10-Avaliação
10.1- Avaliação do conteúdo do curso;
10.2- Avaliação de atuação do aluno;
10.3- Avaliação de atuação do professor;
10.4- Avaliação das condições materiais, físicas, em que se desenvolve o curso.

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Código: GAG101
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRADY, N.C. Natureza e propriedade do solo. 7ª ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1989.889p.
KIELH, E.J. Fertilizantes Orgânicos. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1985. 492p.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. São Paulo: Ícone, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTRO, P.R.C. et. al. Ecofisiologia da produção agrícola. Piracicaba: POTAFÓS, 1984. 167p.
CÉSAR, H. P. Manual Prático do enxertador: e criador de árvores frutíferas. 14ª ed. São Paulo: Nobel. 1986. 158p.
DIEHL, R. Fitotecnia General.Madri: Mundi ? Prensa, 1973. 814p.
EMBRAPA. Centro Nacional de Milho e Sorgo. Mecanização na cultura do milho utilizando a tração animal. 2ª ed. Sete Lagoas,
MG, 1985.
FACHINELLO, J.C.; HOFMANN, A.; NACHITIGAL, J.C.; KERSTEN, E.; FORTES, G.R.L. Propagação de plantas de clima
temperado. 2ª. Pelotas: Editora UFPEL, 1995. 179p.: il.
GALETI, P.A. Mecanização Agrícola: preparo do solo. Campinas, SP: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1981.219p.
GALLO, D. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Agronômica Ceres, 1988. 649p.
INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ. Plantio direto na pequena propriedade. Org. Moacir Roberto Darolt. Londrina, 1998.
225p.: il. (Circular 101).
KIELH, E.J. Manual de edafologia: relações solo - planta. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1979. 262p.
LOPES, A.S. Manual Internacional de fertilidade do solo. 2a ed., Rev. e ampl. ? Piracicaba: POTAFÓS, 1998. 177p. : il.
MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1980. 253p.
PUPO, N.I.H. Manual de pastagens e forrageiras: Formação, Conservação e Utilização. Campinas, SP: Instituto Campineiro de
Ensino Agrícola, 1979. 343p.
REICHARDDT, K. A água na produção agrícola. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 119p.

2
Código: GAG111
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAG111 Agricultura Orgânica Princípios Básicos 2 34 0 34

EMENTA
Introdução; histórico e importância da agricultura orgânica; normas para a implantação e exploração da agricultura orgânica;
procedimentos básicos para a instalação de cultivos orgânicos; fertilizantes orgânicos de origem animal; fertilizantes de origem
vegetal; compostos orgânicos transformados; potencialidade do mercado para produtos orgânicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.- Introdução
1.1.- Apresentação dos professores e alunos;
1.2.- Apresentação do plano de curso;
1.3.- Metodologia do ensino - aprendizagem e avaliação;
1.4.- A disciplina GAG-111 no conteúdo e integração com outras disciplinas;
1.5.- A disciplina GAG-111 na formação do profissional e da pessoa.
2- Histórico e importância da agricultura orgânica;
2.1- Origem da agricultura orgânica;
2.2- Importância econômica, social, ecológica e de qualidade de vida da agricultura orgânica;
2.3- Panorama mundial da agricultura orgânica;
2.4- Panorama brasileiro da agricultura orgânica;
2.5- Situação atual da produção da agricultura orgânica em Minas Gerais.
3-Normas para implantação e exploração da agricultura orgânica;
3.1- Normas para a implantação da Associação de Agricultura Orgânica (A. A. O.);
3.2-Normas do Instituto de Biodinâmica (I. B. D.);3.3-Princípios da Agricultura Orgânica - Procedimentos;
3.4- Certificação de produtos orgânicos.
4-Procedimentos básicos para a instalação de cultivos orgânicos;
4.1- Planejamento;
4.2-Manejo da área;
4.3- Controle de plantas daninhas;
4.4- Correção e adubação do solo;
4.5- Qualidade da água.
5- Fertilizantes orgânicos de origem animal;
5.1- Esterco de bovinos;
5.2- Esterco de suínos;
5.3- Esterco de caprinos e ovinos;
5.4- Esterco de galinha e cama de frango;
5.5- Outros estercos.
6- Fertilizantes de origem vegetal;
6.1- Adubação verde;
6.2- Uso da vinhaça;
6.3- Torta de filtro;
6.4- Bagaço de cana-de-açúcar;
6.5- Outros resíduos agrícolas.
7- Compostos orgânicos transformados;
7.1-Produção e utilização de húmus de minhoca;
7.2-Produção e utilização de compostos de origem agrícola;
7.3-Biofertilizantes;
7.4-Aulas práticas sobre o uso do húmus e composto orgânico.
8- Potencialidade do mercado para produtos orgânicos;
8.1- Aceitação do produto orgânico;
8.2- Tendência de mercado;
8.3- Estratégias utilizadas pelos produtores;
8.4- Exigências dos principais compradores;
9-Avaliação
9.1- Avaliação do conteúdo do curso;
9.2- Avaliação de atuação do aluno;
9.3- Avaliação de atuação do professor;
9.4- Avaliação das condições em que se desenvolve o curso.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó, SC: Editora do autor,
1991. 337p.; il.
PENTEADO, S.R. Introdução à agricultura orgânica, normas e técnicas. Campinas_SP. Editora Grafimagem, 2000.
110p. PRIMAVESI, A.M. O manejo ecológico de pragas e doenças, 1.ed. São Paulo, SP: Nobel, 1988. 137p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A.A. O. ( ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTURA ORGÂNICA ) Manual de certificação, normas de produção, regulamentos,


contratos, formulários e estatutos, São Paulo, 1998. 58p.

ABREU JÚNIOR, H. Práticas alternativas de controle de pragas e doenças na agricultura: coletânea de receitas/coordenador
Hélcio de Abreu Júnior, SP: EMOPI, 1998. 112p.
ALTIERI, M. Agroecologia, as bases científicas da agricultura alternativa, Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. p.31-
37. AZZI, G. Agricultural ecology. Londres: Constable,1956, apud: ALTIERI, M. 1989,op.cit.
BONILLA J. A. Fundamentos da Agricultura Ecológica: sobrevivência e qualidade de vida. Editora Nobel 1992- SP. 262p.
BURG, I.C.; MAYER, P. H. Manual de alternativas ecológicas para prevenção e controle de pragas e doenças (caldas,
biofertilizantes, fitoterapia animal, formicidas e defensivos naturais), ASSESOAR,
COOPERIGUAÇU, Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão, 1998,137p.
COSTA, M.B.B. da. Adubação verde no sul do Brasil. 2ª edição ? Rio de Janeiro: ASPTA, 1993. 346p.

COSTA, M.B.B. da. Adubação orgânica: nova síntese e novo caminho para a agricultura. Editora Ícone, São Paulo, 1985. 104p.
EHLERS, E.M. Agricultura Sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma, Livros da Terra, São Paulo, 1996. 178p.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Princípios básicos e seus conceitos e definições da agricultura natural, São Paulo:
Centro Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Agricultura (brochura), 1987.
FUKUOKA, M. One straw revolution: an introduction to nature farming. Emaus: Rodale Press, 1978. HECHT, S. B. The evolution
of agroecological thought. In: ALTIERI, M.; NORGAARD, R.B.;

HECHT, S.B.; et al. Agroecology: the scientific basis of alternative agriculture. Bounder: Westview press, 1987, 1987. p.1-20.
INSTRUÇÃO NORMATIVA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO, 1999. 13P.
JESUS, E.L. de. Histórico e filosofia da agricultura alternativa. Revista PROPOSTA, Rio de Janeiro, p.34-40, 1985.
JESUS, E.L. de. Da agricultura alternativa à agroecologia: para além das disputas conceituais, Revista Agricultura
Sustentável, Jaguariúna, SP: EMBRAPA-CNPMA, v.3,n.1/2, jan./dez. 1996. p. 13-26.
KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba; Ed. Ceres, 1985, 492p.
KIEHL, E.J. Manual de compostagem, maturação e qualidade do composto, Piracicaba, 1998, 171p. KOEPF, H.H.;
PETTERSSON, B.D.; SCHAUMANN,W. Agricultura biodinâmica , São Paulo: Nobel, 1983.2
MIYASAKA, S. Agricultura natural: um caminho para a sustentabilidade?, São Paulo: Associação Mokiti Okada do Brasil
(mimeo), 1993.
NRC (National Reserch Council). Alternative agriculture, Washington, D.C.: National Academy Press, 1989.
PASCHOAL, A.D. Produção orgânica de alimentos: Agricultura sustentável para os séculos XX e XXI; guia técnico e normativo
para o produtor, o comerciante e o industrial de alimento orgânico e insumos naturais. São Paulo, 1994, 279p.
PASCHOAL, A.D. Modelos sustentáveis de agricultura, Agricultura Sustentável, Jaquariúna, v.2,n.1,p.11-16, jan/ jun. 1995.
RODALE, J.I. The organic front, Emmaus: Rodale Books, 1948.

SOUZA,J.L. de. Agricultura orgânica. Vitótia, ES. EMCAPA, 1998.

STEINER, R. Fundamentos da agricultura biodinâmica, São Paulo: Antroposófica, 1993 (trad. Gerard Bannwart).

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Código: GAG114
Revisão: 1
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAG114 Arborização Urbana 2 17 17 34

EMENTA
A paisagem urbana
Importância da arborização urbana
A interferência de redes elétricas e outras estruturas e serviços urbanos no processo de arborização.
Modelos de arborização urbana.
Planejamento da arborização urbana
Espécies recomendadas
Plantio e manejo da arborização urbana.
Podas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I - A PAISAGEM URBANA:
Estrutura e complexidade
Áreas verdes urbanas.

II - IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA


Função paisagística
Função ecológica

III - A INTERFERÊNCIA DE REDES ELÉTRICAS E OUTRAS ESTRUTURAS


E SERVIÇOS URBANOS NO PROCESSO DE ARBORIZAÇÃO.
Redes elétricas, redes de esgoto e outras estruturas viárias urbanas.
Como compatibilizar redes elétricas e arborização.
Atividade prática: visita a um bairro da cidade para avaliação da arborização local x rede de energia elétrica.

IV - MODELOS DE ARBORIZAÇÃO URBANA.


Áreas urbanas sem arborização e sem rede de energia elétrica
Áreas urbanas com redes elétricas e sem arborização
Áreas urbanas edificadas, arborizadas e eletrificadas.

V - PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA


Diagnóstico da área a ser arborizada
Inventário da arborização existente
Envolvimento da comunidade
Arborização e componentes urbanos
Compatibilização com ruas e calçadas

VI - ESPÉCIES RECOMENDADAS
Principais características
Relação de espécies
Atividade prática: visita ao viveiro de produção de mudas da CEMIG em Itutinga, MG.

VII - PLANTIO E MANEJO DA ARBORIZAÇÃO URBANA.


Normas gerais
Abertura de covas
Colocação de tutores, amarrio e gradil

VIII - PODAS
Planejamento - época, tipos de poda e consequências
Equipamentos e execução

OBSERVAÇÃO
Esta disciplina será ofertada sempre no 1º bimestre do 2º semestre. Está direcionada aos cursos de Agronomia e Engenharia
Florestal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CEMIG, Manual de Arborização.Superintendencia de Meio Ambiente e Superintencia de Comunicação Social e Representação.


Belo Horizonte, 1996, 40p.
ELETROPAULO, Guia de Arborização Urbana - Manual de Poda. Prefeitura do Município de São Paulo - Secretaria Municipal do
Verde e do Meio Ambiente - SVMA. S/D, 71p.

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Código: GAG114
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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MILANO & DALCIN et alli. Arborização de Vias Públicas. Light 2000, 226 p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum,
v, 1 e 2. 352 p, 1992.
LORENZI, H et al. Árvores exóticas no Brasil: madereiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum. 352 p, 2003.
PALAZZO, J.T.; BOTH, M. do C. Flora ornamental brasileira: um guia para o paisagismo ecológico. Porte Alegre: Sagra-DC
Luzzatto, 1993.
CRESTANA, M. DE S.M. (org.) et al. Árvores & Cia. Campinas, CATI, 2007 132p. il.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Guia de Arborização Urbana de Campinas.Secretaria Municipal de Infraestrutrua -
Departamento de Parques e Jardins. Campinas, SP. 2008. 70 p.
SOARES, M. P. Verdes Urbanos e Rurais - orientação para arborização de cidades e sítios campesinos. Porto Alegre. Cinco
Continentes Editora, 1998, 242p.
GONÇALVES, W., PAIVA, H. N. DE. Árvores para o Ambiente Urbano - coleção jardinagem e paisagismo. Viçosa, MG. Aprenda
Fácil Editora. 2004. 243p.
TERRA et. alli. Arborização - ensaios historiográficos. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ, 2004.

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Código: GAG133
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAG133 Paisagismo e Jardinocultura 3 17 34 51

EMENTA
Importância do paisagismo, princípios básicos do paisagismo;espécies vegetais ornamentais, história do paisagismo, princípios da
elaboração de projetos de jardins, anteprojeto, projeto definitivo e memorial descritivo, implantação e manutenção de jardins e
gramados

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
- Apresentação dos professores e alunos;
- Apresentação do plano de curso
- Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação;
- A disciplina no curriculum e integração com outras disciplinas;
- A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Ecologia, paisagismo, paisagem, jardinagem


- Definições, comparações, exemplos;
- Classificação dos jardins;
- Paisagem

3. História e evolução dos jardins


- Jardins da Antiguidade, Idade Média, Renascimento
- Jardins do Classicismo
- Jardins orientais e castelhanos
- Jardins contemporâneos

4. Grupos de plantas em paisagismo


- Forrações, herbáceas, plantas de interior;
- Arbustos, sub-arbustos e arvoretas;
- Palmeiras;
- Trepadeiras;
- Árvores.
- Outros grupos de plantas usadas como ornamentais (orquídeas, suculentas, bromeliáceas, medicinais, frutíferas)

5. Propagação das principais espécies ornamentais


- Estruturas
- Substratos

6. Princípio de paisagismo
- Macropaisagismo
- Micropaisagismo

7. Princípios básicos sobre a elaboração de projeto paisagístico


- Levantamento das condições locais;
- Organização das informações e estudo de possibilidades;
- Anteprojeto;
- Projeto definitivo;
- Memorial descritivo - planilha botânica.

8. Implantação dos jardins


- Preparo do solo
- Correção e adubação
- Locação e construção das estruturas
- Locação e plantio das espécies vegetais em jardins e vasos

9. Manutenção dos jardins:


- Poda
- Controle fitossanitário
- Adubação
- Replantio
- Manutenção de pequenos jardins e de vasos

10. Avaliações
- Avaliação do conteúdo do curso
- Avaliação de atuação do aluno
- Avaliação da atuação do professor
- Avaliação das condições materiais, físicas, etc em que se desenvolve o curso.

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Código: GAG133
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PAIVA, P.D.O. Paisagismo - conceitos e aplicações. Lavras: editoraUFLA, 2008. 608p.


PAIVA, P.D.O.de Paisagismo. Lavras, UFLA, 2003. (Texto Acadêmico).
PAIVA, P.D.O.de Plantas ornamentais. Lavras, UFLA, 2003. (Texto Acadêmico).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2009, 384p. (vol 1)
LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998, 352p. (vol 2)
LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa: Editora Plantarum, 1998, 352p. (vol 2)
LORENZI, H. Árvores brasileiras. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2009, 352p. (vol 3)
LORENZI, H. & SOUZA, H.M. Plantas ornamentais no Brasil. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2008. 1088p. 4ed.
LORENZI, H. Flora brasileira - Arecaceae (Palmeiras). Nova Odessa: Editora Plantarum, 2010. 368p.

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Código: GAG135
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GAG135 Princípios e Técnicas de Propagação de Plantas 3 34 17 51

EMENTA
Aspectos gerais da propagação de plantas, propagação sexuada: desenvolvimento de sementes e esporos, princípios da
propagação por sementes, técnicas de propagação por sementes; quebra de dormência Propagação assexuada: princípios
genéticos e fisiológicos da propagação assexuada, propagação por estruturas especializadas: estaquia, enxertia, mergulhia,
apomixia e outras. Organização e manejo de viveiros; construção de sementeira e leito de enraizamento. Técnicas de cultivos de
algumas espécies ornamentais: samambaias, aráceas diversas, azáleas, agaves, yucas, asparagos, palmeiras fênix, roystoneas,
seafórtia, ráfis e outras. Aspectos legais da produção de mudas no Brasil; Lei de proteção de cultivares (patentes)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução, Apresentação de alunos e professor, Apresentação do plano de curso, Metodologia de ensino-aprendizagem e
avaliação, A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas, A disciplina de formação do profissional e da pessoa
Aspectos gerais da propagação de plantas Introdução geral, Base celular da propagaçao de plantas, Mitose, Meiose.Classificação
das cultivares Sexuada Assexuada Efeito dos reguladores de crescimento na propagação.Introdução Auxinas, giberelinas,
citocininas, ácido abscisico, etileno Propagaçao Sexuada Desenvolvimento de esporos Propagaçao por sementes em
autógamas e alógamas Poliembrionia e apomixia. Propagaçao Sexuada (Atividade prática).Semeadura direta em canteiros.
Produção de mudas.Transplantio de mudas. Recipientes.Substratos. Propagaçao Assexuada. Aspectos genéticos e fisiológicos da
propagaçao assexuada.Propagaçao por estruturas especializadas. Caules modificados, Raízes modificadas, Folhas modificadas
Propagaçao Assexuada. Estaquia .Base fisiológica da propagaçao por estaquia Importância e vantagens da propagaçao por
estaquiaTipos de estacas Mergulhia. Base fisiológica da propagaçao por mergulhia. Importância e vantagens da propagaçao por
mergulhia. Tipos de mergulhia (solo e aérea). Propagaçao Assexuada. (prática) Tipos de estacas, Estrutura para enraizamento de
estacas (câmaras de enraizamento) .Substratos para enraizamento. reguladores de crescimento no enraizamento de estacas.
Mergulhia de solo Alporquia. Propagaçao assexuada. Enxertia. Base fisiológica da propagaçao por enxertia. Importância e
vantagens da propagaçao por enxertia. Tipos de enxertia. Microenxertia. Porta-enxertos .Propagaçao Assexuada. (Prática) Enxertia
por garfagem. Encostia. Borbulhia Estrutura e organização de viveiros.Tipos de viveiro. Infra-estrutura para produção de
mudas.Cuidados na instalação dos viveiros.Aspectos legais da produção de mudas. Produção de mudas como agronegócio.
Mercado de mudas no Brasil Legislação vigenteLei de proteção de cultivares (patentes)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HARTMANN, H.T.; KESTER, D.E., DAVIES JR, F.T., GENEVE, R.L. Plant propagation: principles and pratices. 7ª Ed. New Jersey:
Prentice Haa, 2001. 896p. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, , 2007. 906 p.TAIZ, L. & ZEIGER, E. 2004. Fisiologia Vegetal. 3ª. Ed. Porto Alegre: Artmed Editora. 719p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORNE, H.R. Produção de mudas de Hortaliças. Guaíba: Ed.Agropecuária. 1999.189p Embrapa, 2005.
FACJINELLO,C., HOFFMANN, J.A.; COSTA NACHTIGAL, J.. Propagação de Plantas Frutíferas. Brasília:
Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) http:// www.agricultura.gov.br
TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de Tecidos e Transformação de Plantas, vol. 1, Brasília, SPI/EMBRAPA, 1998.

VON PINHO, E.V.R. Produção e Tecnologia de Sementes: Tecnologia de produção de sementes. Lavras: UFLA/FAEPE.1998,75p.

Periódicos:Horticultura brasileira,HortScience
Journal American for Horticultural Science,Pesquisa Agropecuária Brasileira,
Revista Brasileira de Fruticultura

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI124 Conservação de Recursos Naturais 4 34 34 68

EMENTA
Um dos grandes problemas atuais da humanidade é o manejo adequado dos recursos naturais. Neste contexto, os docentes
tratarão nesta disciplina do estudo dos principais agentes de degradação dos sistemas naturais e de perda de qualidade de vida,
devido ao mau uso dos recursos naturais. O estudo dos agentes de degradação e seu modo de ação conduzem a discussão de
alternativas e modos de controle, regulação e mitigação dos problemas ambientais. Propõe-se com esta disciplina uma interação e
visão prática do manejo de recursos junto a empresas, mineradoras, agroindústrias e prefeituras. Para tanto se propõe aulas
práticas, visitas técnicas e projetos em colaboração. A disciplina será de enfoque profissionalizante para as Ciências Biológicas,
com ênfase na área ambiental, e poderá ser disponibilizada, como obrigatória, também aos alunos do curso de Engenharia
Florestal, caso exista interesse do departamento responsável por este.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução
. Apresentação dos professores e alunos
. Apresentação do plano de curso
. Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

. Situação atual da diversidade biológica


. O que é biodiversidade.
. Florestas tropicais como centros de diversidade.
. Quanta diversidade está sendo perdida.
. A que velocidade a diversidade está sendo diminuída e o que pode ser feito?
. Distribuição e uso de recursos naturais
. Recursos renováveis e não renováveis
. Sustentabilidade de uso
. Preservação e conservação de recursos
. Fragmentação e degradação de ecossistemas
.Efeitos da degradação sobre a biodiversidade
.Efeitos da fragmentação de ecossistemas sobre as comunidades
.Dinâmica de ambientes fragmentados
.Recuperação de áreas degradadas
.Estratégias de conservação
Corredores ecológicos e trampolins ecológicos
. Análise de viabilidade populacional
. Efeito de borda
. Aplicabilidade da Biogeografia de ilhas na conservação
. Extinção e economia: perdendo um bem de valor
. Valores econômicos diretos e indiretos da biodiversidade
. Biopirataria e Ecoturismo
. Legislação ambiental
.Lei de Crimes Ambientais
. Licenciamento ambiental de empreendimentos
.Código florestal e Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)
.Principais resoluções do CONAMA
.Estudos de impacto ambiental
.Formas de Abordagem e aplicação
.Composição de equipes e qualidade do trabalho
.Apresentação dos resultados
. Monitoramento ambiental
. Estratégias de monitoramento
. Parâmetros utilizados para o monitoramento ambiental
. Planejamento de trabalhos de monitoramento
. Organismos bioindicadores
. Monitorando o ambiente através de organismos vivos
.Principais características e grupos bioindicadores
. Estratégias de amostragem e análise

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. Planos de manejo e estratégias de conservação de recursos naturais


. Planos de manejo e gestão ambiental
. Plano de manejo de reservas
. Plano de gestão ambiental de empreendimentos
. Adequação ambiental
. Avaliação
.Avaliação do conteúdo do curso
.Avaliação de atuação do aluno
.Avaliação da atuação do professor
.Avaliação das condições materiais, físicas... em que se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. 2001. Biologia da conservação. Ed. da UEL.


Rocha, CFD, BERGALLO, H.G. ALVES, M.A.S. e SLUYS, M.V. (organizadores) 2006. Biologia da Conservação: Essências.
582 pp

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R. & PÁDUA, C.V. Métodos de Estudo em Biologia da Conservação e Manejo de Vida
Silvestre. Curitiba: Ed. Da UFPR; FBPN, 2004.
ALMEIDA, J. R. de; PANNO, M; OLIVEIRA, S. G. de. Perícia ambiental. Editora Thex.
BAYDACK, R.K (ed.). Pratical aproaches to the conservation of biological diversity.
1998. BEEBY, A. Applyng ecology. London: Chapman Hall. 1993. 441p.
BRITO, M. C. W. Unidades de conservação: intenções e resultados. ed. 2. Annablume. 2003.
BUNCE, R.G.H.; RYSZKOWKIi, L.; PAOLETTI, M.G. (eds.) 1993. Landscape ecology and agroecosystems. Boca Raton,
Lewis publisher. 241 p.
GARAY, I & DIAS, B. Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: Avanços conceituais e revisão de novas
metodologias de avaliação e monitoramento. Rio de Janeiro, Ed. Vozes, 2001.
KREBS, C.J. Ecología: análisis experimental de la distribuición y abundancia. Madrid, Ediciones Pirámide.
1985. PIMM, S.L. The balance of nature?: ecological issues in the conservation of especies and communities.
1991. SMITH, J., ENGLER, E. Environmental Sciences. New York. 1995.
WHITMORE, T.C.; SAYER, J.A. (eds.) Tropical deflorestation and species extinction. 1992. London, Chapmall & Hall. 153p.
WILSON, E.O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997

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Código: GBI125
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI125 Biogeografia 3 51 0 51

EMENTA
Um dos temas centrais em Ciências Biológicas é o estudo da distribuição das espécies, e de agrupamentos de espécies, no
espaço e tempo. A disciplina de biogeografia permite a discussão dos principais fatores que determinam a distribuição geográfica
dos organismos. Neste contexto estão inseridas questões importantes como a difusão de pragas e doenças bem como a proteção
de espécies endêmicas e de distribuição restrita.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Introdução
1.1.Apresentação dos professores e alunos
1.2.Apresentação do plano de curso
1.3.Metodologia do ensino-aprendizagem e avaliação
1.4.A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5.A disciplina de formação do profissional e da pessoa

2.Biogeografia Histórica
2.1.Histórico da biogeografia
2.2.Conceito de vicariância e dispersão
2.3.Métodos de análise

3.Deriva continental e tectônica de placas


3.1.Placas tectônicas e paleogeografia
3.2.Distribuição de plantas e deriva continental
3.3.Distribuição de vertebrados e deriva continental
3.4.Deriva continental e os invertebrados

4.Dispersão histórica, teoria dos refúgios


4.1.Evolução e dispersão
4.2.Teoria dos refúgios
4.3.Efeitos das glaciações sobre a distribuição

5.Subdivisões biogeográficas do planeta


5.1.Reinos e províncias biogeográficas
5.2.Métodos de classificação biogeográfica
5.3.Subdivisão biogeográfica de regiões litorâneas

6.Biogeografia brasileira e sistemas de classificação


6.1.Sistema de classificação tradicional
6.2.Sistema de classificação do IBGE

7.Padrões biogeográficos de distribuição da vida


7.1.Padrões latitudinais e altitudinais de distribuição da vida
7.2.Regra de Rappoport
7.3.Relação entre diversidade local e regional

8.Biogeografia de ilhas
8.1.Teoria do equilíbrio de biogeografia de ilhas
8.2.Hipótese de diversidade de habitats
8.3.Biogeografia e ilhas de habitat
8.4.Saturação de comunidades em ilhas

9.Biogeografia e o manejo e conservação de espécies


9.1.Matrizes fragmentadas
9.2.Fatores que levam a extinção
9.3.Biogeografia de ilhas e o planejamento de reservas
9.4.SLOSS

10.Avaliação
10.1.Avaliação do conteúdo do curso
10.2.Avaliação de atuação do aluno
10.3.Avaliação da atuação do professor
10.4.Avaliação das condições materiais e físicas em que se desenvolve o curso.

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Código: GBI125
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, J.H.; LOMOLINO, M.V. Biogeography. 1998.


MaCATHUR, R.H.; WILSON, E.O. The theory of island biogeography. New Jersey: Princeton 1967.
COX, C.B.; MOOORE, P.D.. Biogeography: an ecological and evolutionary approach. 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AVISE, J.C. phylogeography: the history and formation of species. 2000.


BAILEY, R.G. Ecossystem geography. Berlim, Springer. 1996.
BROWN, J.H.; LOMOLINO, M.V. Biogeography. 1998.
HOAGE, R.J.. Animal extinctions: what everyone should know. Washington, Smithsonian Institution Press. 1985.
HUGGET, R.J. Geoecolgy: an evolutionary approach. London, Routledge. 1995. 320 p.
SALGADO-LAOURIAU, M.L. História ecológica da terra. Edgard Blücher, São Paulo. 1996. 307 p.
WHITTAKER, R. J. Island biogeography: ecology, evolution and conservation. 2000.

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Código: GBI152
Revisão: 1
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GBI152 Ecologia e Conservação de Ambientes Aquáticos 2 17 17 34

EMENTA
Conceitos básicos de hidráulica e hidrologia; Caracterização dos principais ambientes aquáticos continentais; Biologia dos
principais grupos de organismos aquáticos; Efeitos da intervenção humana sobre os cursos d?água; O uso de organismos
aquáticos como bio-indicadores, nos diferentes níveis de abordagem; Recuperação e manejo de cursos d?água; Estudo de casos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO:
1.1. Apresentação dos professores e alunos
1.2. Apresentação do plano de curso
1.3. Metodologia do ensino-aprendizagem
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas
1.5. A disciplina na formação do profissional e da pessoa

2. CONCEITOS BÁSICOS DE HIDRÁULICA E HIDROLOGIA


2.1. O ciclo hidrológico
2.2. O estudo das cheias
2.3. Hidráulica ambiental
2.4. Caracterização dos principais ambientes aquáticos continentais.

3. CARACTERIZAÇÃO DA BIOTA
3.1. Diversidade e Histórias de vida dos principais grupos de organismos aquáticos de águas continentais.
3.1.1. Macrófitas
3.1.2. Algas
3.1.3. Zooplâncton
3.1.4. Benthos
3.1.5 Peixes

4. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS


4.1. Espécies invasoras
4.2. Modificações do ciclo hidrológico
4.3. Poluição da água
4.4. Conflitos no uso da água

5. MANEJO E CONSERVAÇÂO DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTINENTAIS


5.1. Manutenção da conectividade
5.2. Recuperação da qualidade da água
5.3. Reabilitação do ambiente físico
5.4. A interface entre o ambiente aquático e a conservação e usos da bacia.

6. ESTUDO DE CASOS

7. AVALIAÇÃO

Avaliação do conteúdo do curso


Avaliação de atuação do aluno
Avaliação da atuação do professor
Avaliação das condições materiais, físicas em que se desenvolve o curso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JUNK, W.J.; BAYLEY, P.B. & SPARKS, R.E. The flood pulse concept in river-floodplain systems. Can. Spec. Publ. Fish. Aquat. Sci.,
106: 110-127. 1989.
TUNDISI, J.G & TUNDISI, T.M. 2008. Limnologia. Oficina de textos, 632p.
VANNOTE, R.L.; MINSHALL, G.W.; CUMMINS, K.W.; SEDELL, J.R. & CUSHING, C.E. The river continuum concept. Can. J. Fish.
Aquat. Sci., 37: 130-137. 1980

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANGERMEIER, P.L. Ecological attributes of extintion-prone species: loss of freshwater fishes of Virginia. Conservation Biology, 9:
143-158. 1995

1/2
Código: GBI152
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

LOWE-McCONNELL, R. L. Fish communities in tropical freshwaters. Longman, London and New York, 337p, 1975.
VAZZOLER, A.E.A.M. & MENEZES, N.A. Síntese de conhecimentos sobre o comportamento reprodutivo dos Characiformes da
América do Sul (Teleostei, Ostariophysi). Rev. Bras. Biol., 52: 627-640, 1992.
WELCOMME, P.L. Fisheries ecology of floodplain rivers. Longman Inc, New York. 317p. 1999
WINEMILLER, K. O. Patterns of variation in life history among South American fishes in seasonal environments. Oecologia 81:
225-241, 1989.
ZARET, T. M. & PAINE, R. T. Species introduction in a tropical lake. Science, 182: 449-455, 1973.
ZARET, T.M. & RAND, A.S. Competition in tropical stream fishes: support for the competitive exclusion principle. Ecology, 52:
336-342. 1971

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Código: GCS103
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS103 Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Plantas 5 51 34 85

EMENTA
Introdução; leis da fertilidade do solo; disponibilidade de macro e micronutrientes no solo. Principais corretivos e fertilizantes.
Análise química do solo para fins de recomendação de calagem e adubações. Absorção de elementos pelas raízes das plantas.
Absorção foliar de elementos, transporte e redistribuição. Funções dos nutrientes. Elementos úteis e tóxicos. Cultivo de plantas em
ambiente controlado. Avaliação do estado nutricional das plantas. Matéria orgânica do solo e biologia do solo.

DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS:
CSO-109 Introdução à Ciência do Solo
CSO-110 Pedologia

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PROGRAMA DE FERTILIDADE DO SOLO:A - TEÓRICO 1.Apresentação e conteúdo 2.Introdução, leis da fertilidade 3.Conceitos
básicos de química do solo 4.Reação do solo 5.Matéria orgânica do solo 6.Nitrogênio no solo e fertilizantes nitrogenados 7.Fósforo
no solo e fertilizantes fosfatados 8.Potássio no solo e fertilizantes potássicos 9.Cálcio, magnésio e enxofre no solo e fontes
10.Micronutrientes no solo e fontes de micronutrientes B - PRÁTICO 1. Avaliação da fertilidade do solo e amostragem do solo
2.Análise química do solo ? parâmetros avaliados e unidades 3.Interpretação de análise de solo 4.Calagem 5.Adubos e adubação
orgânica 6.Gessagem 7.Características dos fertilizantes minerais 8.Princípios básicos da recomendação de adubação
9.Recomendações de adubação e calagem (Culturas anuais) 10.Recomendações de adubação e calagem (Culturas perenes)
PROGRAMA DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS A - TEÓRICO 1. Introdução 2. Absorção iônica radicular, foliar e adubação
foliar 3. Funções dos macro e micronutrientes 4. Elementos úteis e elementos tóxicos B - PRÁTICO 1. Cultivo de plantas em
ambiente controlado 2. Avaliação do estado nutricional das plantas:- Métodos: a) Diagnose visual b) Diagnose foliar c) Testes de
tecidos d) Testes bioquímicos e) Aplicações foliares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações para o uso de corretivos e
fertilizantes em Minas Gerais. (5a aproximação). RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V., V.H. (Eds.). Viçosa:
CFSEMG, 1999, 359p.
FAQUIN, V. Nutrição Mineral de Plantas. Lavras, ESAL/FAEPE, 1994. 230p.
FURTINI NETO, A.E.; VALE, F.R.; RESENDE, A.V.; GUILHERME, L.R.G.; GUEDES, G.A.A. Fertilidade do Solo.
Lavras:UFLA/FAEPE, 2001. 252p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EPSTEIN, E. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. São Paulo:EDUSP/Livros Téc. Cient. Ed., 1975. 341p.
LOPES, A.S. Manual Internacional de Fertilidade do Solo (Tradução e Adaptação). Piracicaba:POTAFOS, 1998, 177p.
LOPES, A.S. Solos sob Cerrado: Características, Propriedades e Manejo. Piracicaba: Instituto da Potassa e do Fosfato, 1983.
162p.
LOPES, A.S.; WIETHÖLTER, S.; GUILHERME, L.R.G.; SILVA, C.A. Sistema Plantio Direto: Bases para o Manejo da Fertilidade do
Solo. São Paulo, ANDA, 2004. 110 p. Disponível em http://www.anda.org.br/livrostecnicos/lt_spd.pdf
MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo:CERES, 1980. 252p.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional das Plantas: Aplicações e Perspectivas. 2a. ed.
Piracicaba: POTAFOS, 1997. 319p.
NOVAIS, R.F., ALVAREZ V., V.H., BARROS,N.F., FONTES, R.LF., CANTARUTTI, R.B. & NEVES, J.C.L.. (Org.). Fertilidade do
Solo. 1 ed. Viçosa, SBCS, 2007. 1017 p.
RAIJ, B. van. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres, POTAFOS, 1991. 343p.
VALE, F.R.; GUEDES, G.A.A.; GUILHERME, L.R.G.; FURTINI NETO, A.E. Manejo da Fertilidade do Solo. Lavras, UFLA/FAEPE,
1997. 206p.
VALE, F.R.; GUILHERME, L.R.G.; GUEDES, G.A.A.; FURTINI NETO, A.E. Fertilidade do Solo: Dinâmica e Disponibilidade de
Nutrientes. Lavras:UFLA/FAEPE, 1997. 171p.

1/1
Código: GCS107
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
GCS107 Adequabilidade de uso da terra 2 17 17 34

EMENTA
Atributos Físicos do solo de relevância em estudo de adequabilidade de uso; caracterização do meio físico;
conhecimento das potencialidades e limitações de terras para uso agrícola; conhecimentos básicos de relevo e
cobertura vegetal; capacidade de uso da terra; adequação e uso racional da terra.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO
2. ATRIBUTOS FÍSICO-HIDRICOS DO SOLO RELEVANTES PARA A ADEQUAÇÃO DE USO DA TERRA
3. ATRIBUTOS MORFOLOGICOS DO SOLO RELEVANTES PARA ADEQUAÇÃO DE USO DA TERRA
4. LEVANTAMENTO DO MEIO FÍSICO
5. IMPORTANCIA DO CONHECIMENTOS DA RELAÇÃO RELEVO E PEDOFORMA NA ADEQUAÇÃO DE USO DA
TERRA
6. POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES DO SOLO E SUA RELAÇÃO COM A ADEQUAÇÃO DE USO DA TERRA
7. CAPACIDADE DE USO DA TERRA
8. ADEQUABILIDADE DE USO DA TERRA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. São Paulo: Ícone, 1990. 355p.

GOEDERT, W.J. Solos dos Cerrados: tecnologias e estratégias de manejo. Planaltina: EMBRAPA, 1987, 442p.

LEPSCH, I. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de
uso. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1991, 175p.

RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. Rio de Janeiro:
EMBRAPA-CNPS, 1995, 65p.

RESENDE, M.; CURI, N.; SANTANA, D.P.S.; CORRÊA, G.F. Pedologia: base para distinção de ambientes.
Viçosa: Neput, 2005, 304p.

SILVA, M.L.N; MARQUES, J.J.G.S.M; LIMA, J.M.; CURI, N. Aspectos de Gênese, Classificação, Conservação e
Manejo de Solos Tropicais. Lavras: INEPAD/UFLA, 2007, 75p. .

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

OLIVEIRA, G.C. Planejamento do uso da terra e Preservação Ambiental no Estado de Goiás. Lavras:
FAEPE/UFLA, 2008. 31 p.

OLIVEIRA,G.C. Adequabilidade de uso dos solos e preservação ambiental nos cerrados. Lavras: FAEPE/UFLA,
2009. 83 p. il.

USDA - Agricultural Research Administration. Soil Survey Mannual. Washington. 1951.


Código: GCS108
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS108 Biologia do Solo 2 17 17 34

EMENTA
Ementa: Os organismos do solo são apresentados de uma forma integrada abrangendo suas relações como os demais
componentes físicos e químicos do solo, além do componente vegetal. Ênfase é dada à diversidade e ecologia dos organismos do
solo em geral e de grupos funcionais chave, aos processos biológicos relevantes para a sustentabilidade dos ecossistemas,
qualidade ambiental e produtividade agrícola e às simbioses radiculares: bactérias fixadoras de nitrogênio noduliferas &
leguminosas e micorrizas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteudo programático:
A ? TEÓRICO
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO
1.1. - Apresentação dos professores e alunos.
1.2. - Apresentação do plano de curso.
1.3. - Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. - A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. - A disciplina na formação do profissional e da pessoa.
UNIDADE 2- O ecossistema solo: componentes, relações ecológicas e efeitos na produção vegetal
UNIDADE 3.-Uso de imagens de satélite para o estudo do uso da terra e sua dinâmicas
UNIDADE 4- Solos: tipos, funções no ambiente, como se formam e sua relação com o crescimento de plantas.
UNIDADE 5-Atributos Físicos do Solo
UNIDADE 6- Fertilidade e manejo do solo.
UNIDADE 7- O componente vegetal.
UNIDADE 8- Macrofauna
UNIDADE 9- Grupos específicos da macrofauna: Cupins.
UNIDADE 10- Grupos específicos da macrofauna: minhocas e enquitrideos
UNIDADE 11- Grupos específicos da macrofauna: Formigas e besouros como indicadores de impactos ambientais-
UNIDADE 12-Moscas- das- frutas e outras pragas que vivem no solo.
UNIDADE 13-Mesofauna .
UNIDADE 14-Nematóides.
UNIDADE 15-Controle microbiano de pragas
UNIDADE 16- Fungos.
UNIDADE 17-Fungos micorrizicos arbusculares
UNIDADE 18- Leveduras encontradas em solos e sua aplicação biotecnológica
UNIDADE 19.Procariotos
UNIDADE-20- Bactérias fixadoras de nitrogênio associativas e que nodulam leguminosas.
B - PRÁTICO
Aula 1- Coleta de macrofauna total pelo método do TSBF de monólitos
Aula 2- Coleta de macrofauna da serrapilheira pelo método de armadilhas ?pitfal? e Winklers e de cupins em transectos.
Unidade
Aula 3- Coleta de pragas que vivem parte ou todo seu ciclo no solo como moscas de frutos e outros
Aula 4- Coleta de mesofauna pelo método Berlese
Aula 5- Identificação de grandes grupos de macro e mesofauna
Aula 6- Contagem e isolamento de fungos multicelulares totais e fungos unicelulares (leveduras)
Aula 7- Isolamento de fungos micorrízicos e nematóides
Aula 8- Contagem e isolamento de bactérias totais e bactérias fixadoras de N2

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOREIRA, F.M.S.; CARES, J.; ZANETTI, R..(Eds). O ecossistema solo: componentes, relações ecológicas e efeitos na produção
vegetal.Lavras: Editora UFLA, 2011. 1a ed. 250 p. (citação provisória: livro em fase de conclusão que será publicado em 2011)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O.; BRUSSAARD, L. (Ed) Biodiversidade do solo em ecossistemas brasileiros. Editora UFLA,
2008. 1a ed. 768 p.
MOREIRA, F.M.S.; HUISING, J.E.; BIGNELL, D.E. (Ed). Manual de biologia dos solos tropicais: amostragem e caracterização da
biodiversidade., Editora UFLA, , 2010. 368 p.
MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia do solo. Editora UFLA, 2ª Ed. revisada e ampliada, 2006, 729 p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GCS110 Fertilidade do Solo Microbiologia e Nutr Mineral de Plantas 6 68 34 102

EMENTA
Introdução; leis da fertilidade do solo; disponibilidade de macro e micronutrientes no solo. Principais corretivos e fertilizantes.
Análise química do solo para fins de recomendação de calagem e adubações. Absorção de elementos pelas raízes das plantas.
Absorção foliar de elementos, princípios de adubação foliar, transporte e redistribuição. Funções dos nutrientes. Elementos úteis e
tóxicos. Cultivo de plantas em ambiente controlado. Avaliação do estado nutricional das plantas. Matéria orgânica do solo.
Ecologia e processos microbianos. Simbioses radiculares mutualistas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
II. PROGRAMA DE FERTILIDADE DO SOLO:

A - TEÓRICO
1. Apresentação e conteúdo
2. Introdução, leis da fertilidade
3. Conceitos básicos de química do solo
4. Reação do solo
5. Matéria orgânica do solo
6. Nitrogênio no solo e fertilizantes nitrogenados
7. Fósforo no solo e fertilizantes fosfatados
8. Potássio no solo e fertilizantes potássicos
9. Cálcio, magnésio e enxofre no solo e fontes
10. Micronutrientes no solo e fontes de micronutrientes
B - PRÁTICO
1. Avaliação da fertilidade do solo e amostragem do solo
2. Análise química do solo
3. Interpretação de análises de solo
4. Calagem
5. Gessagem
6. Fertilizantes
7. Adubos e adubação orgânica
8. Princípios envolvidos na recomendação de adubação mineral
9. Recomendações de adubação e calagem (Culturas anuais)
10. Recomendações de adubação e calagem (Culturas perenes)
III. PROGRAMA DE BIOLOGIA DO SOLO
A ? TEÓRICO
1.Os ecossistemas e seus componentes
2.Microrganismos e processos biológicos de importância agrícola
3.Ecologia microbiana no solo
IV. PROGRAMA DE NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
A - TEÓRICO
1. Introdução
2. Absorção iônica radicular, foliar e adubação foliar
3. Funções dos macro e micronutrientes
4. Elementos úteis e elementos tóxicos
B - PRÁTICO
1. Cultivo de plantas em ambiente controlado
2. Avaliação do estado nutricional das plantas:
- Métodos: a) Diagnose visual
b) Diagnose foliar
c) Testes de tecidos
d) Testes bioquímicos
e) Aplicações foliares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LITERATURA BÁSICA:
COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações Para o Uso de Corretivos e
Fertilizantes em Minas Gerais. (5a aproximação). RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V., V.H. (Eds.). Viçosa:
CFSEMG, 1999, 359p.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. 2.Ed. Londrina: Editora Planta, 2006. 403p.

FERNANDES, M.S. (ed.) Nutrição mineral de plantas. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006. 432p.

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Código: GCS110
Revisão: 1
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Página: 2/2

FAQUIN, V. Nutrição Mineral de Plantas. Lavras, UFLA/FAEPE, 2005. 183p.


FAQUIN, V. Diagnose do Estado Nutricional das Plantas. Lavras, UFLA/FAEPE, 2002.
77p.
FURTINI NETO, A.E.; VALE, F.R.; RESENDE, A.V.; GUILHERME, L.R.G.; GUEDES, G.A.A. Fertilidade do Solo. Lavras:
UFLA/FAEPE, 2001. 252p.
LOPES, A.S. Manual Internacional de Fertilidade do Solo (Tradução e Adaptação). Piracicaba: POTAFOS, 1998, 177p.
LOPES, A.S. Solos sob Cerrado: Características, Propriedades e Manejo. Piracicaba: Instituto da Potassa e do Fosfato, 1983,
162p.
MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: CERES, 2006. 638p.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do Estado Nutricional das Plantas: Aplicações e Perspectivas. 2a. ed.
Piracicaba: POTAFOS, 1997. 319p.
MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras, Editora da UFLA, 2002. 626p.
NOVAIS, R.F.; ALVAREZ, V., V.H.; BARROS, N.F.; FONTES, R.L.F.; CANTARUTTI, R.B.; NEVES, J.C. (eds.). Fertilidade do Solo.
Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. 1.017p Novais, R.F.; Alvarez, V., V.H.; Barros, N.F.; Fontes, R.L.F.;
Cantarutti, R.B.; Neves, J.C. (eds.). Fertilidade do Solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. 1.017p

RAIJ, B. van. Fertilidade do Solo e Adubação. Piracicaba: Ceres, POTAFOS, 1991. 343p.
SIQUEIRA, J.O.; MOREIRA, F.M.S. Biologia e bioquímica do solo. Lavras, FAEPE, 2001. (Apostila)
SIQUEIRA, J.O.; FRANCO, A.A. Biotecnologia do Solo: Fundamentos e Perspectivas. Brasília: MEC/ESAL/FAEPE/ABEAS, 1988.
236p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BISSANI, C.; GIANELLO, C.; TEDESCO, M.J.; CAMARGO, F.A.O. Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas.
Porto Alegre, Genesis, 2004. 328 p
2. EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e Perspectivas. 2.ed. Londrina: Editora Planta, 2006. 403p.

LOPES, A.S. Solos sob Cerrado: Características, Propriedades e Manejo. Piracicaba: Instituto da Potassa e do Fosfato, 1983. 162
p.
MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Ceres, 1980. 252 p.
13. SANTOS. G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo; ecossistemas tropicais & subtropicais. Porto
Alegre, Gênesis, 1999. 491p.
SOUSA, D.M.G.; LOBATO, E. Cerrado; correção do solo e adubação. Planaltina, Embrapa Cerrados, 2002. 416 p.

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
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GCS116 CORRETIVOS E FERTILIZANTES 4 34 34 68

EMENTA
Conceito de adubo, fertilizante e corretivo. Classificação. Histórico. Produção e consumo. Adubos e corretivos.
Adubos contendo micronutrientes. Adubos mistos, complexos, misturas e fluidos. Adubos e adubação orgânica.
Adubos de disponibilidade lenta. Distribuição e localização dos adubos. Adubação foliar. Experimentação com
adubos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Adubo, fertilizante e corretivo: Conceitos, classificação, histórico, produção e consumo.
2. Adubos e adubações: Adubos e adubações nitrogenadas, fosfatadas e potássicas.
3. Adubos e corretivos: Adubos e corretivos calcíticos e magnesianos e seu emprego. Adubos e corretivos contendo
enxofre e seu emprego. Adubos contendo micronutrientes. Adubos mistos, complexos e misturas. Adubos fluidos. 4.
4. Adubação orgânica: Adubos e adubação orgânica.
5. Adubos de disponibilidade lenta.
6. Adubação foliar.
7. Distribuição e localização dos adubos.
8. Experimentação com adubos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Recomendações para o uso de


corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5ª aproximação. Viçosa, MG 1999, 359p.

GODOY, L.J.G.; GOMES, J.M. Tópicos sobre nutrição e adubação na cultura da banana. Registro, SP: Ed. UNESP,
2009, 143p.

FERREIRA, M.E.; FERREIRA, M.E. Micronutrientes e elementos tóxicos na agricultura. Jaboticabal:


CNPq/FAPESP/POTAFOS, 2001, 600p.

GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba, SP: IPEF, 2005, 427p.

HAVLIN, J.L. Soil fertility and fertilizers: an introduction to nutrient management. Upper Saddle River, NJ:
Pearson, 2005, 515p.

LABORATÓRIO NACIONAL DE REFERÊNCIA VEGETAL (BRASIL). Analise de corretivos, fertilizantes e


inoculantes: métodos oficiais. Brasília [s.n.], 1983, 104 p.

RAIJ, B.V. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes. Piracicaba, SP: International Plant Nutrition Institute, 2011,
420p.

RAIJ, B.V. ASSOCIACAO NACIONAL PARA DIFUSAO DE ADUBOS E CORRETIVOS AGRICOLAS, São
Paulo, SP. Gesso agrícola na melhoria do ambiente radicular no subsolo. São Paulo: ANDA, 1988, 88p.

URQUIAGA, S.; ZAPATA, F. Manejo eficiente de la fertilizacion nitrogenada de cultivos anuales en America
Latina e el Caribe. Porto Alegre: Embrapa, 2000, 110p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EMBRAPA. SERVICO NACIONAL DE LEVANTAMENTO E CONSERVACAO DE SOLOS, Rio de Janeiro;


DYNIA, J.F. Recomendações de fertilizantes e corretivos baseada em quatro níveis de exigência dos solos. Rio de
Janeiro [s. n.], 1979, 34p.

SIMPÓSIO SOBRE BOAS PRÁTICAS PARA USO EFICIENTE DE FERTILIZANTES, 2010. Piracicaba, SP. ;
PROCHNOW, Luis Ignácio; CASARIN, Valter; ABDALLA, Silvia Regina Stipp e (Ed.). Anais ... Piracicaba, SP:
International Plant Nutrition Institute, 2010. 3 v.

Food and Agriculture Organization of the United Nations. Fertilizers and food production: summary review of trial
and demonstration results 1961-1986. Roma: FAO, 1989 111 p.

GREENE, S.A.; POHANISH, R.P. Sittig’s handbook of pesticides and agricultural chemicals. Norwich, N.Y.:
William Andrew Pub., 2005, 1189p.
Código: GEF128
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GEF128 Manejo de Unidades de Conservação 3 34 17 51

EMENTA
O conceito e a importância das Unidades de Conservação e sua evolução. Unidades de Conservação no Brasil e no mundo.
Planejamento e manejo de Unidades de Conservação. Escolha de áreas para proteção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução.
1.1. Apresentação de alunos e professores.
1.2. Apresentação do plano de curso.
1.3. Metodologia de ensino-aprendizagem e avaliação.
1.4. A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas.
1.5. A disciplina de formação do profissional e da pessoa.

2. Introdução ao manejo de áreas silvestres


2.1. Importância das Unidades de Conservação
2.2. Evolução histórica das Unidades de Conservação
2.3. Classificação das unidades de conservação

3. Unidades de Conservação no Brasil


3.1. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
3.2. Situação das Unidades de Conservação Brasileiras
3.3. Tendências nacionais e mundiais

4. Planejamento de Unidades de Conservação


4.1. Elaboração e estudo de planos de manejo
4.2. Manejo e administração de unidades de conservação
4.3. Critérios para escolha de áreas para conservação

5. Viagem para aula prática em uma Unidade de Conservação.

6. Avaliação.
12.1. Avaliação do conteúdo do curso.
12.2. Avaliação da atuação do aluno.
12.3. Avaliação da atuação do professor.
12.4. Avaliação das condições materiais e físicas em se desenvolve o curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Roteiro metodológico para o
planejamento de unidades de conservação de uso indireto: versão 3. Brasília: IBAMA / GTZ, 1996.
FONTES, M.A.L. Unidades de conservação. Lavras: UFLA-FAEPE, 2001. 46p.
TERBORG, J.; SCHAIK, C.; DAVENPORT, L.; RAO, M. (organizadores). Tornando os parques eficientes : estratégias para a
conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: UFPR/O Boticário, 2002.518p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBAGLI, S. Geopolítica da biodiversidade. Brasília: IBAMA, 1998.


BECK, L; CABLE, T. Interpretation for the 21st century: fifteen guiding principles for interpreting nature and culture. Sagamore
Publishing, 1998. 242p.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Primeiro relatório nacional para a Convensão
sobre Diversidade Biológica: Brasil. Brasília: 1998.
CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, Curitiba, 1997. Anais... Curitiba: IAP / UNILIVRE / Rede
Nacional Pro Unidade de Conservação, 1997, 2v.
CONSERVATION INTERNATIONAL. Ações prioritárias para a conservação da biodiversidade do cerrado e pantanal. Brasilia:
1999.
COSTA, C.M.R. et al. (org.). Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação.Biodiversitas. Belo Horizonte:
Biodiversitas, 1998.

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Código: GEF128
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

ESPÍRITO SANTO, C.V. (coord.). SEMINÁRIO SOBRE PARCERIAS E CO-GESTÃO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO,
Brasília, setembro de 1996. Anais... Brasília: FUNATURA, 1996.
FECURI, J. (org.). Implementação do RAPPAM em Unidades de Conservação do Instituto Florestal e da Fundação Florestal de São
Paulo. São Paulo: WWF-Brasil / Instituto Florestal de São Paulo, s/d.
HAM, S.H. Environmental interpretation: a practical guide for people with big ideas and small budgets. Golden: North American
Press, 1992. 456p.
JOLY, C.A.; BICUDO, C.E.M. (orgs). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século
XX, 7: infra-estrutura para conservação da biodiversidade. São Paulo: FAPESP, 1999.
LEMOS, A.I.G. (org.). Turismo: impactos socioambientais. Hucitec, 1999. 310p.
LINDBERG, K.; HAWKINS, D.E. (eds). Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: SENAC, 1995. 292p.
MILANO, M.S. Curso de manejo de áreas silvestres. Curitiba: FUPEF, 1983.
MILANO, M.S.; RIZZI, N.E.; KANIAK, V.C. Princípios básicos de manejo e administração de áreas silvestres. Curitiba: ICTF, 1986.

MILLER, K.R. Em busca de um novo equilíbrio: diretrizes para aumentar as oportunidades de conservação da biodiversidade por
meio do manejo biorregional. Brasília: IBAMA, 1997.
MURTA, S.M.; GOODEY, B. Interpretação do patrimônio para o turismo sustentado: um guia. Belo Horizonte: SEBRAE, 1995.
114p.
SILVA, L.L. Ecologia: manejo de áreas silvestres. Santa Maria: MMA / FNMA / FATEC, 1996.

2/2
Código: GNE139
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/2

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EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE139 Geoprocessamento 2 0 34 34

EMENTA
A disciplina visa despertar a sensibilidade do aluno e dar-lhe conhecimento sobre a utilização dos Sistemas de Informações
Geográficas (SIG?s), principalmente aqueles empregados nas análises de dados espaciais para o levantamento dos recursos
naturais. Primeiramente é realizada uma introdução ao assunto destacando-se os seguintes itens: definições, histórico e aplicações
de SIG?s. Posteriormente é apresentado o programa computacional SPRING, explorando os diferentes tipos de dados em
geoprocessamento e a realização de análises geográficas a partir de dados oriundos de imagens de satélites.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Conceitos e Definições de Geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

2) Cartografia
- Histórico dos Mapas (evolução e importância)
- Projeções cartográficas
- Sistemas de coordenadas

3) Representação Computacional de Mapas


- Vetorial
- Matricial

4) Fontes de Dados em Geoprocessamento


- Imagens de satélites
- Fotografias aéreas
- Mapas
- Questionários
- GPS

5) Tipos de Dados em Geoprocessamento


- Mapas cadastrais
- Mapas temáticos
- Redes
- Imagens
- Modelo numérico do terreno (MNT)

6) Sistemas de Informação Geográfica (SIG)


- Principais utilizações/funções
- Características
- Estrutura/composição

7) Uso do Sistema Computacional Spring

7.1) Introdução
- Apresentação dos módulos

7.2) Exploração de um projeto pronto (Familiarização com ambiente Spring)


- Visualização de PIs
- Utilização de zoom
- Consulta a atributos do banco de dados

7.3) Digitalização/Edição Vetorial

7.4) Módulo MNT

7.5) Módulo Cadastral

7.6) Scarta

7.7) Análise Geográfica: mapa de distância, tabulação cruzada, álgebra de mapas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSAD, E.A., SANO, E.E. Sistemas de informação geográfica: aplicações na agricultura. Brasília: Embrapa ? CPAC, 1998. 434p.

1/2
Código: GNE139
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 2/2

CÂMARA, G., SOUZA, R.C.M, FREITAS, U.M., GARRIDO, J., SPRING: Integrating remote sensing and GIS y objected-orieted data
modelling. Computers and graphics, v.20, n.3, p.395-403, 1996.
SILVA, A. de B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas. Campinas: UNICAMP, 2003. 236p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURROUGH, P.A, McDonnell, R.A. Principles of geographical information systems. 2 ed. Oxford: Oxford University Press, 2000.
333p.
CÂMARA, G.; DAVIS.C.; MONTEIRO, A.M.; D'ALGE, J.C. Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE,
2001 (2a. edição, revista e ampliada).
CASANOVA, M.A. et al. Banco de dados geográficos. Curitiba: Mundogeo, 2005. 506p.
CROSTA, A P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. 3ed. Campinas: IG/UNICAMP, 1992. 170p.
FUKS, S.; CARVALHO, M.S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.M. 2 ed. Análise Espacial de Dados Geográficos. Brasília: Embrapa,
2004.
LILLESAND, T.M., KIEFER, R.W., CHIPMAN, J.W Remote sensing and image interpretation. 5 ed. New York: Wiley & Sons, 2004.
763p.

2/2
Código: GNE140
Revisão: 1
Emissão: 16/04/2010
Página: 1/1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR.
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL

GNE140 Climatologia Geral 2 17 17 34

EMENTA
Definições de Climatologia. Tempo e Clima. Tempo, Clima e Elementos Climáticos. A Temperatura do Ar. A Radiação solar.
Efeitos da radiação. Aquecimento e resfriamento do ar. Pressão, Vento e Umidade. Variáveis climáticas. Distribuição de
temperaturas e precipitação. Latitude. Precipitação. Variabilidade climática. Mudanças climáticas. Balanço Hídrico Climatológico.
Classificação climática de Thornthwaite. Classificação climática de Koppen.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
Tempo e Clima
Fatores climáticos
Elementos Climáticos
Radiação solar
A Temperatura do Ar
Aquecimento e resfriamento do ar
Pressão atmosférica
Circulação geral da atmosfera
Umidade do ar
Precipitação
Variabilidade climática
Mudanças climáticas
Balanço Hídrico Climatológico
Classificação climática de Thornthwaite
Classificação climática de Koppen
Encerramento da disciplina

OBSERVAÇÃO
A disciplina trata de tópicos básicos a climatologia, procurando fornecer informações sobre fenômenos climáticos para a
compreensão e reconhecimento do ambiente terrestre.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLAIR, T.A. . Climatology, general and regional Prentice-Hall, INC, New York, USA, 3o ed., 1979, 479p.
CHANG, JEN-HU. Climate and agriculture: an ecological survey. Aldine Publ. Comp. , Chicago, USA, 2o ed., 1971, 296p.
DEMILLO, R. Como funciona o clima. São Paulo: Quark books, 1998, 226p.
MOTA, F.S. da, AGENDES, M. O. O. Clima e Agricultura no Brasil. Porto Alegre, SAGRA. 1986, 151p.
ROSENBERG, N.S. Microclimate. The biological enviroment. New York: John Willey, 1993. 495p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda, 1981. 436p.
SAUGIER, B. Vegetação e atmosfera. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. 146p.

1/1
Código: GNE157
Revisão: 1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Emissão: 23/04/2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Página: 1/1
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

EMENTA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CARGA HORÁRIA
CÓDIGO DENOMINAÇÃO CR. TEÓRICA PRÁTICA TOTAL
USO DO GPS NA AGRICULTURA E MEIO
GNE157 2 --- 34 34
AMBIENTE

EMENTA
Sistema GPS: histórico e desenvolvimento; Segmentos do sistema GPS; Fontes de erro e correções; Métodos de
posicionamento; Processamento de dados e Aplicações do GPS.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO
1.1 Conteúdo geral da disciplina
1.2 Metodologia de ensino
1.3 Sistema de avaliação
1.4 Histórico e desenvolvimento do sistema GPS
1.5 Sistemas utilizados para posicionamento

2. SEGMENTOS DO SISTEMA GPS


2.1 Segmento espacial
2.2 Segmento de controle
2.3 Segmento de usuários

3. FONTES DE ERROS E CORREÇÕES


3.1 Erro nos relógios
3.2 Erro nas efemérides
3.3 Erro na propagação do sinal
3.4 Erro no sistema de recepção do sinal
3.5 Erro devido a geometria dos satélites

4. MÉTODOS DE POSICIONAMENTO
4.1 Posicionamento absoluto
4.2 Posicionamento diferencial
4.3 Posicionamento interferométrico

5. PROCESSAMENTO DE DADOS GPS


5.1 Sistemas de referência e de projeção
5.2 Planejamento de missão
5.3 Configuração de receptores
5.4 Processamento e exportação de dados

6. APLICAÇÕES DO SISTEMA GPS

1/1
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MONICO, J.F G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS. Descrição, fundamentos e aplicações. Ed. UNESP, 2000.

SEEBER, G. Satellite geodesy: foudation, methods and applications. Walter de Gruyter, 1993.

BERALDO, P.; SOARES, S.M. GPS Introdução e aplicações práticas. Brasília: Editora e Livraria Luana Ltda.
1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LEICK, A. GPS satellite surveying. 2 ed. Wiley-Interscience, 1995.

IBGE. Especificações e normas gerais para levantamentos geodésicos (coletânea de normas vigentes).

1/1
17.4. Legislações

PORTARIA MEC N º1693 DE 5 DE DEZEMBRO DE 1994.

RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000.

RESOLUÇÃO NO 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973.

RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

DECRETO Nº 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006.

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

RESOLUÇÃO CUNI Nº 009, DE 25 DE MARÇO DE 2010.

RESOLUÇÃO CEPE Nº 042 DE 21 DE MARÇO DE 2007.

RESOLUÇÃO CEPE Nº 080, DE 20 DE MAIO DE 2009.


PORTARIA N.º 1693 de 5 de DEZEMBRO DE 1994

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, no uso de suas atribuições, e


tendo em vista o que dispõe a Medida Provisória 711 de 17 de novembro de 1994, publicado no
D.O.U. de 10 de novembro de 1994 e considerando o consubstanciado no parecer da Comissão de
Especialistas do Ensino de Engenharia de Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC), resolve:

Art. 1.º Fica criado a área de Engenharia Ambiental, conforme o disposto no $ 1.º do art. 6.º da
Resolução n.º 48/76-CFE.

Art. 2.º Será incluído a matéria de Biologia, como Formação Básica, na área de Engenharia
Ambiental.

Art. 3.º As matérias de Formação Profissional Geral, para a área de Engenharia Ambiental serão
ainda:

• Geologia
• Climatologia
• Hidrologia
• Ecologia Geral e Aplicada
• Hidráulica
• Cartografia
• Recursos Naturais
• Poluição Ambiental
• Impactos Ambientais
• Sistemas de Tratamento de Água e de Resíduos
• Legislação e Direito Ambiental
• Saúde Ambiental
• Planejamento Ambiental
• Sistemas Hidráulicos e Sanitários

Parágrafo único – As Ementas das Matérias a que se referem os artigos 2.º e 3.º são os constantes
do Anexo desta Portaria.

Art. 4.º Ficam mantidos para a área de Engenharia Ambiental os demais artigos da Resolução n.º
48/76 – CFE.

Art. 5.º A Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do SESu/MEC estabelecerá em


documento próprio, recomendações concernentes a carga horária e atividades laboratoriais.

Art. 6.º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação, revogadas as disposições em contrário.

MURILO DE AVELLAR HINGEL

ANEXO

EMENTAS DAS MATÉRIAS

BIOLOGIA: Origem da vida e evolução das Espécies. A célula. Funções celulares. Nutrição e
respiração. Código genético. Reprodução. Os organismos e as espécies. Fundamentos da
Microbiologia. Organismos patogênicos e decompositores. Ecologia microbiana.
GEOLOGIA: Características Físicas da Terra. Minerais e Rochas, Intemperismo. Solos.
Hidrogeologia. Ambientes Geológicos da Erosão e Deposição. Geodinâmica. Tectônica.
Geomorfologia.

CLIMATOLOGIA: Elementos e Fatores Climáticos. Tipos de Classificação de Climas.

HIDROLOGIA: Ciclo Biológico. Balanço Hídrico. Bacias Hidrográficas Escoamento Superficial e


Subterrâneo . Transporte de Sedimentos.

ECOLOGIA GERAL E APLICADA: Fatores Ecológicos. Populações. Comunidade. Ecossistemas.


Sucessões Ecológicas. Ações Antrópicas. Mudanças Globais.

HIDRÁULICA: Hidrostática e Hidrodinâmica. Escoamento sob pressão. Escoamento em Canais.


Hidrometria.

CARTOGRAFIA: Cartografia. Topografia. Fotogrametria. Sensoriamento Remoto.

RECURSOS NATURAIS: Recursos renováveis e não renováveis. Caracterização e aproveitamento


dos recursos naturais.

POLUIÇÃO AMBIENTAL: Qualidade ambiental. Poluentes e contaminantes. Criterios. Padrões de


emissão. Controle.

IMPACTOS AMBIENTAIS: Conceituação. Fatores ambientais. Instrumentos de Identificação e


análise. Os Impactos ambientais. Avaliação de Impactos Ambientais.

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E DE RESÍDUOS: processos físico-químicos e


biológicos do tratamento da água e dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos.

LEGISLAÇÃO E DIREITO AMBIENTAL: Evolução do Direito Ambiental, história da Legislação


ambiental. Legislação Básica: Federal, Estadual e Municipal. Trâmite e práticas legais.

SAÚDE AMBIENTAL: Conceito de Saúde. Saúde Pública. Ecologia das doenças. Epidemiologia.
Saúde ocupacional.

PLANEJAMENTO AMBIENTAL: Teoria de planejamento. Planejamento no sistema de gestão


ambiental.

SISTEMAS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS: Sistema de abastecimento de água. Sistemas de


esgotos sanitários. Sistemas de drenagem. Sistemas de coleta, transporte e disposição de
resíduos sólidos
RESOLUÇÃO Nº 447, DE 22 DE SETEMBRO DE 2000

Dispõe sobre o registro profissional do


engenheiro ambiental e discrimina suas
atividades profissionais.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E


AGRONOMIA - CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da Lei nº
5.194, de 24 de dezembro de 1966, e

Considerando que o art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, refere-se às atividades


profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo em termos genéricos;

Considerando a necessidade de discriminar as atividades das diferentes


modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia para fins de fiscalização do seu
exercício profissional;

Considerando que a Resolução nº 48, de 27 de abril de 1976, do antigo Conselho


Federal de Educação, que estabeleceu os currículos mínimos dos cursos de Engenharia, permitiu
que eles estejam organizados levando em conta as características regionais;

Considerando a criação da área de Engenharia Ambiental pela Portaria nº 1.693,


de 5 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do Desporto,

RESOLVE:

Art. 1º Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –


CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos cursos de Engenharia
Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, de acordo com
o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados.

Art. 2º Compete ao engenheiro ambiental o desempenho das atividades 1 a 14 e


18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, referentes à administração, gestão e
ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços
afins e correlatos.

Parágrafo único. As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos


engenheiros ambientais, são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos
engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos,
aos geógrafos e aos meteorologistas, relativamente às suas atribuições na área ambiental.

Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que


lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as
disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em
curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Art. 4º Os engenheiros ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia,


Modalidade Civil, prevista no art. 8º da Resolução 335, de 27 de outubro de 1989.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Art. 5º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Eng. Wilson Lang Eng. Agr. Jaceguáy Barros


Presidente 1º Vice-Presidente

Publicada no D.O.U. de 13 OUT 2000 - Seção I – Pág. 184/185.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 DE JUNHO DE 1973
Discrimina atividades das diferentes
modalidades profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E


AGRONOMIA, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do
artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,

CONSIDERANDO que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades


profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos;

CONSIDERANDO a necessidade de discriminar atividades das diferentes


modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível
médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b"
do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966,

RESOLVE:

Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às


diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível
médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;


Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação
técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo
ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Art. 2º - Compete ao ARQUITETO OU ENGENHEIRO ARQUITETO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a


edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores;
planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos.

Art. 3º - Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:


Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes
a aeronaves, seus sistemas e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações
industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; infra-estrutura aeronáutica; operação, tráfego e
serviços de comunicação de transporte aéreo; seus serviços afins e correlatos;

Art. 4º - Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR:

I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,


referente a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locação de:

a) loteamentos;
b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem;
c) traçados de cidades;
d) estradas; seus serviços afins e correlatos.

II - o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,


referente a arruamentos, estradas e obras hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a engenharia rural; construções para fins rurais e suas instalações complementares; irrigação e
drenagem para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos
naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária; química agrícola; alimentos;
tecnologia de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento
e conservação dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e
corretivos; processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; biometria; parques e
jardins; mecanização na agricultura; implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia;
bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços afins e correlatos.

Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao ENGENHEIRO DE


GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENGENHEIRO GEÓGRAFO:

I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,


referentes a levantamentos topográficos, batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; elaboração
de cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE


FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento
de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e
grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO


ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e
máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO
ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e
telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e
correlatos.

Art. 10 - Compete ao ENGENHEIRO FLORESTAL:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a engenharia rural; construções para fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e
inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia, climatologia,
defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia;
processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na
floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus serviços afins e
correlatos.

Art. 11 - Compete ao ENGENHEIRO GEÓLOGO ou GEÓLOGO:

I - o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076, de 23 JUN 1962.

Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao ENGENHEIRO


MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou
ao ENGENHEIRO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE
MECÂNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos
mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de
utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.

Art. 13 - Compete ao ENGENHEIRO METALURGISTA ou ao ENGENHEIRO


INDUSTRIAL E DE METALURGIA ou ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE
METALURGIA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a processos metalúrgicos, instalações e equipamentos destinados à indústria metalúrgica,
beneficiamento de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins e correlatos.
Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


à prospecção e à pesquisa mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de
minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins e correlatos.

Art. 15 - Compete ao ENGENHEIRO NAVAL:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a embarcações e seus componentes; máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e
mecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis; operação, tráfego e serviços de
comunicação de transporte hidroviário; seus serviços afins e correlatos.
Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:
Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução referentes
a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas pretrolíferas, transporte e industrialização do
petróleo; seus serviços afins e correlatos.

Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO


INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA:

I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à


indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e
instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e
correlatos.
Art. 18 - Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


a controle sanitário do ambiente; captação e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e
resíduos; controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus serviços afins e
correlatos.

Art. 19 - Compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE ALIMENTOS:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


à indústria de alimentos; acondicionamento, preservação, distribuição, transporte e abastecimento
de produtos alimentares; seus serviços afins e correlatos.

Art. 20 - Compete ao ENGENHEIRO TÊXTIL:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes


à indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços afins e correlatos.

Art. 21 - Compete ao URBANISTA:


I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; seus serviços afins e
correlatos.

Art. 22 - Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO:

I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução,


circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;
II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Art. 23 - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou TECNÓLOGO:

I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução,


circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;
II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Art. 24 - Compete ao TÉCNICO DE GRAU MÉDIO:

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
I - o desempenho das atividades 14 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;
II - as relacionadas nos números 07 a 12 do artigo 1º desta Resolução, desde que
enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que


lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as
disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em
curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Parágrafo único - Serão discriminadas no registro profissional as atividades


constantes desta Resolução.

Art. 26 - Ao já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:

I - àquele que estiver registrado, é reconhecida a competência concedida em seu


registro, salvo se as resultantes desta Resolução forem mais amplas, obedecido neste caso, o
disposto no artigo 25 desta Resolução.
II - àquele que ainda não estiver registrado, é reconhecida a competência
resultante dos critérios em vigor antes da vigência desta Resolução, com a ressalva do inciso I deste
artigo.

Parágrafo único - Ao aluno matriculado até à data da presente Resolução, aplicar-


se-á, quando diplomado, o critério do item II deste artigo.

Art. 27 - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 28 - Revogam-se as Resoluções de nº 4, 26, 30, 43, 49, 51, 53, 55, 56, 57, 58,
59, 67, 68, 71, 72, 74, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 89, 95, 96, 108, 111, 113, 120, 121, 124, 130, 132,
135, 139, 145, 147, 157, 178, 184, 185, 186, 197, 199, 208 e 212 e as demais disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 29 JUN 1973.

Prof. FAUSTO AITA GAI Engº.CLÓVIS GONÇALVES DOS SANTOS


Presidente 1º Secretário

Publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

Dispõe sobre a regulamentação da atribuição


de títulos profissionais, atividades,
competências e caracterização do âmbito de
atuação dos profissionais inseridos no Sistema
Confea/Crea, para efeito de fiscalização do
exercício profissional.

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E


AGRONOMIA - Confea, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº
5.194, de 24 de dezembro 1966, e
Considerando a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício
das profissões de engenheiro, de arquiteto e de engenheiro agrônomo;
Considerando a Lei nº 4.076, de 23 de junho de 1962, que regula o exercício da
profissão de geólogo;
Considerando a Lei nº 6.664, de 26 de junho de 1979, que disciplina a profissão
de geógrafo;
Considerando a Lei nº 6.835, de 14 de outubro de 1980, que dispõe sobre o
exercício da profissão de meteorologista;
Considerando o Decreto nº 23.196, de 12 de outubro de 1933, que regula o
exercício da profissão agronômica;
Considerando o Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regula o
exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor;
Considerando o Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, que dispõe sobre
a regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor, regida
pelo Decreto nº 23.569, de 1933;
Considerando a Lei nº 4.643, de 31 de maio de 1965, que determina a inclusão da
especialização de engenheiro florestal na enumeração do art. 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de 1946;
Considerando a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre a
profissão de técnico industrial e agrícola de nível médio;
Considerando o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a
Lei nº 5.524, de 1968, modificado pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002;
Considerando a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispõe sobre a
especialização de engenheiros e arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho;
Considerando o Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lei
nº 7.410, de 1985;
Considerando a Lei nº 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que apresenta
disposições referentes ao exercício da atividade de perícia técnica;
Considerando a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional;

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Considerando o Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º
do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 1996;
Considerando a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1985, que altera dispositivos
da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961,
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer normas, estruturadas dentro de uma concepção matricial, para
a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação profissional,
para efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. As profissões inseridas no Sistema Confea/Crea são as de
engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo, de
meteorologista, de tecnólogo e de técnico.

CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES DE TÍTULOS PROFISSIONAIS

Art. 2º Para efeito da fiscalização do exercício das profissões objeto desta


Resolução, são adotadas as seguintes definições:
I – atribuição: ato geral de consignar direitos e responsabilidades dentro do
ordenamento jurídico que rege a comunidade;
II - atribuição profissional: ato específico de consignar direitos e
responsabilidades para o exercício da profissão, em reconhecimento de competências e habilidades
derivadas de formação profissional obtida em cursos regulares;
III - título profissional: título atribuído pelo Sistema Confea/Crea a portador de
diploma expedido por instituições de ensino para egressos de cursos regulares, correlacionado com
o(s) respectivo(s) campo(s) de atuação profissional, em função do perfil de formação do egresso, e
do projeto pedagógico do curso;
IV - atividade profissional: ação característica da profissão, exercida
regularmente;
V - campo de atuação profissional: área em que o profissional exerce sua
profissão, em função de competências adquiridas na sua formação;
VI – formação profissional: processo de aquisição de competências e habilidades
para o exercício responsável da profissão;
VII - competência profissional: capacidade de utilização de conhecimentos,
habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades em campos profissionais
específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividade;
VIII - modalidade profissional: conjunto de campos de atuação profissional da
Engenharia correspondentes a formações básicas afins, estabelecido em termos genéricos pelo
Confea;
IX – categoria (ou grupo) profissional: cada uma das três profissões
regulamentadas na Lei nº 5.194 de 1966; e
X – curso regular: curso técnico ou de graduação reconhecido, de pós-graduação
credenciado, ou de pós-graduação senso lato considerado válido, em consonância com as
disposições legais que disciplinam o sistema educacional, e devidamente registrado no Sistema
Confea/Crea.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Art. 3º Para efeito da regulamentação da atribuição de títulos, atividades e
competências para os diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea,
consideram-se nesta Resolução os seguintes níveis de formação profissional, quando couber:
I - técnico;
II – graduação superior tecnológica;
III – graduação superior plena;
IV - pós-graduação no senso lato (especialização); e
V - pós-graduação no senso estrito (mestrado ou doutorado).
Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos
profissionais e designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis de
formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação
profissional, de formação ou especialização:
I - para o diplomado em curso de formação profissional técnica, será atribuído o
título de técnico;
II - para o diplomado em curso de graduação superior tecnológica, será atribuído o
título de tecnólogo;
III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o
título de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou
de meteorologista, conforme a sua formação;
IV - para o técnico ou tecnólogo portador de certificado de curso de
especialização será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de
especializado no âmbito do curso;
V - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta
Resolução, portadores de certificado de curso de formação profissional pós-graduada no senso lato,
será acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de especialista;
VI - para o portador de certificado de curso de formação profissional pós-
graduada no senso lato em Engenharia de Segurança do Trabalho, será acrescida ao título
profissional atribuído inicialmente a designação de engenheiro de segurança do trabalho; e
VII - para os profissionais mencionados nos incisos II e III do art. 3º desta
Resolução, diplomados em curso de formação profissional pós-graduada no senso estrito, será
acrescida ao título profissional atribuído inicialmente a designação de mestre ou doutor na
respectiva área de concentração de seu mestrado ou doutorado.
§ 1° Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de
Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, estabelecida em resolução específica do Confea,
atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus
parágrafos, desta Resolução.
§ 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que
caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de atuação
profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de campos.
§ 3º As designações de especialista, mestre ou doutor só poderão ser acrescidas ao
título profissional de graduados em nível superior previamente registrados no Sistema Confea/Crea.

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CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES PARA O DESEMPENHO DE ATIVIDADES
NO ÂMBITO DAS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Art. 5º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no


âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de
formação, ficam designadas as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou
parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações
estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,
auditoria, arbitragem;
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de serviço técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Parágrafo único. As definições das atividades referidas no caput deste artigo
encontram-se no glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Art. 6º Aos profissionais dos vários níveis de formação das profissões inseridas no
Sistema Confea/Crea é dada atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades
estabelecidas no artigo anterior, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s)
profissional(ais), observadas as disposições gerais estabelecidas nos arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus
parágrafos, desta Resolução, a sistematização dos campos de atuação profissional estabelecida no
Anexo II, e as seguintes disposições:
I - ao técnico, ao tecnólogo, ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro
agrônomo, ao geólogo, ao geógrafo, e ao meteorologista compete o desempenho de atividades no(s)

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seu(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais), circunscritos ao âmbito da sua respectiva formação e
especialização profissional; e
II - ao engenheiro, ao arquiteto e urbanista, ao engenheiro agrônomo, ao geólogo,
ao geógrafo, ao meteorologista e ao tecnólogo, com diploma de mestre ou doutor compete o
desempenho de atividades estendidas ao âmbito das respectivas áreas de concentração do seu
mestrado ou doutorado.

CAPÍTULO III
DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS

Seção I
Da Atribuição Inicial
Art. 7º A atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências para
os diplomados nos respectivos níveis de formação, nos campos de atuação profissional abrangidos
pelas diferentes profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, será efetuada mediante registro e
expedição de carteira de identidade profissional no Crea, e a respectiva anotação no Sistema de
Informações Confea/Crea - SIC.
Art. 8° O Crea, atendendo ao que estabelecem os arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194, de
1966, deverá anotar as características da formação do profissional, com a correspondente atribuição
inicial de título, atividades e competências para o exercício profissional, levando em consideração
as disposições dos artigos anteriores e do Anexo II desta Resolução.
§ 1º O registro dos profissionais no Crea e a respectiva atribuição inicial de título
profissional, atividades e competências serão procedidos de acordo com critérios a serem
estabelecidos pelo Confea para a padronização dos procedimentos, e dependerão de análise e
decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) do Crea, correlacionada(s) com o respectivo
âmbito do(s) campos(s) de atuação profissional.
§ 2º A atribuição inicial de título profissional, atividades e competências
decorrerá, rigorosamente, da análise do perfil profissional do diplomado, de seu currículo
integralizado e do projeto pedagógico do curso regular, em consonância com as respectivas
diretrizes curriculares nacionais.
Seção II
Da Extensão da Atribuição Inicial
Art. 9º A extensão da atribuição inicial fica restrita ao âmbito da mesma categoria
profissional.
Art. 10. A extensão da atribuição inicial de título profissional, atividades e
competências na categoria profissional Engenharia, em qualquer dos respectivos níveis de formação
profissional será concedida pelo Crea em que o profissional requereu a extensão, observadas as
seguintes disposições:
I - no caso em que a extensão da atribuição inicial se mantiver na mesma
modalidade profissional, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e
dependerá de decisão favorável da respectiva câmara especializada; e
II – no caso em que a extensão da atribuição inicial não se mantiver na mesma
modalidade, o procedimento dar-se-á como estabelecido no caput deste artigo, e dependerá de
decisão favorável das câmaras especializadas das modalidades envolvidas.
§ 1º A extensão da atribuição inicial decorrerá da análise dos perfis da formação
profissional adicional obtida formalmente, mediante cursos comprovadamente regulares, cursados
após a diplomação, devendo haver decisão favorável da(s) câmara(s) especializada(s) envolvida(s).

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§ 2º No caso de não haver câmara especializada no âmbito do campo de atuação
profissional do interessado, ou câmara inerente à extensão de atribuição pretendida, a decisão
caberá ao Plenário do Crea.
§ 3º A extensão da atribuição inicial aos técnicos portadores de certificados de
curso de especialização será considerada dentro dos mesmos critérios do caput deste artigo e seus
incisos.
§ 4º A extensão da atribuição inicial aos portadores de certificados de formação
profissional adicional obtida no nível de formação pós-graduada no senso lato, expedidos por curso
regular registrado no Sistema Confea/Crea, será considerada dentro dos mesmos critérios do caput
deste artigo e seus incisos.
§ 5º Nos casos previstos nos §§ 3º e 4º, será exigida a prévia comprovação do
cumprimento das exigências estabelecidas pelo sistema educacional para a validade dos respectivos
cursos.
Seção III
Da Sistematização dos Campos de Atuação Profissional
Art. 11. Para a atribuição de títulos profissionais, atividades e competências será
observada a sistematização dos campos de atuação profissional e dos níveis de formação
profissional mencionados no art. 3º desta Resolução, e consideradas as especificidades de cada
campo de atuação profissional e nível de formação das várias profissões integrantes do Sistema
Confea/Crea, apresentadas no Anexo II.
§ 1º A sistematização mencionada no caput deste artigo, constante do Anexo II,
tem características que deverão ser consideradas, no que couber, em conexão com os perfis
profissionais, estruturas curriculares e projetos pedagógicos, em consonância com as diretrizes
curriculares nacionais dos cursos que levem à diplomação ou concessão de certificados nos vários
níveis profissionais, e deverá ser revista periodicamente, com a decisão favorável das câmaras
especializadas, do Plenário dos Creas e aprovação pelo Plenário do Confea com voto favorável de
no mínimo dois terços do total de seus membros.
§ 2º Para a atribuição inicial de títulos profissionais, atividades e competências
para os profissionais diplomados no nível técnico e para os diplomados no nível superior em
Geologia, em Geografia e em Meteorologia prevalecerão as disposições estabelecidas nas
respectivas legislações específicas.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 12. Ao profissional já diplomado aplicar-se-á um dos seguintes critérios:


I – ao que estiver registrado será permitida a extensão da atribuição inicial de
título profissional, atividades e competências, em conformidade com o estabelecido nos arts. 9º e 10
e seus parágrafos, desta Resolução; ou
II – ao que ainda não estiver registrado, será concedida a atribuição inicial de
título profissional, atividades e competências, em conformidade com os critérios em vigor antes da
vigência desta Resolução, sendo-lhe permitida a extensão da mesma em conformidade com o
estabelecido nos arts. 9º e 10 e seus parágrafos, desta Resolução.
Art. 13. Ao aluno matriculado em curso comprovadamente regular, anteriormente
à entrada em vigor desta Resolução, é permitida a opção pelo registro em conformidade com as
disposições então vigentes.

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Art. 14. Questões levantadas no âmbito dos Creas relativas a atribuições de títulos
profissionais, atividades e competências serão decididas pelo Confea em conformidade com o
disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei nº 5.194, de 1966.
Art. 15. O Confea, no prazo de até cento e vinte dias a contar da data de
publicação desta Resolução, deverá apreciar e aprovar os Anexos I e II nela referidos.
Art. 16. Esta resolução entra em vigor a partir de 1° de julho de 2007. (*)

Brasília, 22 de agosto de 2005.

Eng. Wilson Lang


Presidente

Publicado no D.O.U de 30 de agosto de 2005 – Seção 1, pág. 191 e 192


Publicada no D.O.U de 21 de setembro de 2005 – Seção 3, pág. 99 as Retificações do inciso X do art. 2º e do § 4º do art. 10.
Anexos I e II publicados no D.O.U de 15 de dezembro de 2005 – Seção 1, páginas 337 a 342 e republicados no D.O.U de 19 de
dezembro de 2006 – Seção 1, pág. 192 a 205.
(*) Nova redação dada pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006.
Inclusão do Anexo III e nova redação do art. 16, aprovados pela Resolução nº 1.016, de 25 de agosto de 2006.
Publicada no D.O.U de 4 de setembro de 2006 – Seção 1 Pág. 116 a 118

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ANEXO I DA RESOLUÇÃO Nº 1010 DE 22 DE AGOSTO DE 2005
SISTEMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS
PREÂMBULO
Este Anexo I contém a tabela de Códigos de Atividades Profissionais e o Glossário que define
de forma específica as atividades, estabelecidas no Art. 5º da Resolução 1.010, de 2005.
A atribuição para o desempenho integral ou parcial das atividades constantes do art. 5º da
Resolução nº 1.010, de 2005, será efetuada em conformidade com os critérios estabelecidos no art.
10 e seu parágrafo único, do Anexo III do citado normativo. Deve ser destacado que o Art. 5º da
Resolução nº 1.010, de 2005, é aplicável a todos os níveis de formação profissional considerados no
seu Artigo 3º, e as Atividades definidas no Glossário deste Anexo abrangem e complementam as
estabelecidas para as profissões que integram o Sistema Confea/Crea regidas por legislação
específica.
TABELA DE CÓDIGOS DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Nesta tabela é feita a codificação das atividades a serem atribuídas ao egresso no âmbito de abrangência
das competências que lhe serão atribuídas no campo de atuação profissional de sua formação.
Nº DE ORDEM DA Nº DE ORDEM DA ATIVIDADE
ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE
GERAL ESPECÍFICA
GERAL ESPECÍFICA
A.1.1 Gestão A.9 A.9.0 Elaboração de Orçamento
A.1.2 Supervisão A.10.1 Padronização
A.1
A.1.3 Coordenação A.10 A.10.2 Mensuração
A.1.4 Orientação Técnica A.10.3 Controle de Qualidade
A.2.1 Coleta de Dados A.11.1 Execução de Obra Técnica
A.11
A.2.2 Estudo A.11.2 Execução de Serviço Técnico
A.2 A.2.3 Planejamento A.12.1 Fiscalização de Obra Técnica
A.12
A.2.4 Projeto A.12.2 Fiscalização de Serviço Técnico
A.2.5 Especificação A.13 A.13.1 Produção Técnica Especializada
A.3.1 Estudo de Viabilidade A.14 A.14.0 Condução de Serviço Técnico
A.3.1.1 * técnica A.15 A.15.1 Condução de Equipe de Instalação
A.3 A.3.1.2 * econômica A.15.2 Condução de Equipe de Montagem
A.3.1.3 * ambiental A.15.3 Condução de Equipe de Operação
A.4.1 Assistência A.15.4 Condução de Equipe de Reparo
A.4 A.4.2 Assessoria A.15.5 Condução de Equipe de Manutenção
A.4.3 Consultoria A.16 A.16.1 Execução de Instalação
A.5.1 Direção de Obras A.16.2 Execução de Montagem
A.5
A.5.2 Direção de Serviço Técnico A.16.3 Execução de Operação
A.6 A.6.1 Vistoria A.16.4 Execução de Reparo
A.6.2 Perícia A.17 A.16.5 Execução de Manutenção
A.6.3 Avaliação A.17.1 Operação de Equipamento
A.6.4 Monitoramento A.17.2 Operação de Instalação
A.6.5 Laudo A.17.3 Manutenção de Equipamento
A.6.6 Parecer Técnico A.17.3 Manutenção de Equipamento
A.18 A.17.4 Manutenção de Instalação
A.6.7 Auditoria A.18.0 Execução de Desenho Técnico
A.6.8 Arbitragem
A.7.1 Desempenho de Cargo Técnico
A.7
A.7.2 Desempenho de Função Técnica
A.8.1 Treinamento
A.8.2 Ensino
A.8.3 Pesquisa
A.8.4 Desenvolvimento
A.8 A.8.5 Análise
A.8.6 Experimentação
A.8.7 Ensaio
A.8.8 Divulgação Técnica
A.8.9 Extensão

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GLOSSÁRIO

Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos distintos dos termos
nele apresentados, embora aplicáveis em outros contextos.
Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo, buscando
conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos.
Arbitragem – atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a partir de
decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes envolvidas,
versados na matéria objeto da controvérsia.
Assessoria – atividade que envolve a prestação de serviços por profissional que detém
conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico para a
elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço.
Assistência – atividade que envolve a prestação de serviços em geral, por profissional que detém
conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando suprir
necessidades técnicas.
Auditoria – atividade que envolve o exame e a verificação de obediência a condições formais
estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.
Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um
bem, de um direito ou de um empreendimento.
Coleta de dados – atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, dados de interesse para
o desempenho de tarefas de estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentação,
ensaio, e outras afins.
Condução – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por
outros.
Consultoria – atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de questões
específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente, devidamente fundamentado.
Controle de qualidade – atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando
garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos.
Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou serviço segundo
determinada ordem e método previamente estabelecidos.
Desempenho de cargo ou função técnica - atividade exercida de forma continuada, no âmbito da
profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho.
Desenvolvimento – atividade que leva à consecução de modelos ou protótipos, ou ao
aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou serviços, a partir de conhecimentos obtidos
através da pesquisa científica ou tecnológica.
Direção – atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução de
obra ou serviço.
Divulgação técnica – atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico.
Elaboração de orçamento – atividade realizada com antecedência, que envolve o levantamento de
custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução de determinado
empreendimento.
Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária de aspectos técnicos e/ou
científicos de determinado assunto.
Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimento de maneira formal.
Equipamento – instrumento, máquina ou conjunto de dispositivos operacionais, necessário para a
execução de atividade ou operação determinada.
Especificação – atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos
relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem empregados em
obra ou serviço técnico.
Estudo – atividade que envolve simultaneamente o levantamento, a coleta, a observação, o
tratamento e a análise de dados de natureza diversa, necessários ao projeto ou execução de obra ou
serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à determinação
preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou ambiental.
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Execução – atividade em que o Profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, realiza
trabalho técnico ou científico visando à materialização do que é previsto nos projetos de um serviço
ou obra.
Execução de desenho técnico – atividade que implica a representação gráfica por meio de linhas,
pontos e manchas, com objetivo técnico.
Experimentação – atividade que consiste em observar manifestações de um determinado fato,
processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados, e analisando-os
com vistas à obtenção de conclusões.
Extensão – atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela utilização de
sistemas informais de aprendizado.
Fiscalização – atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou
serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece ao projeto e às
especificações e prazos estabelecidos.
Gestão – conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepção, elaboração, projeto,
execução, avaliação, implementação, aperfeiçoamento e manutenção de bens e serviços e de seus
processos de obtenção.
Instalação – atividade de dispor ou conectar convenientemente conjunto de dispositivos
necessários a determinada obra ou serviço técnico, de conformidade com instruções determinadas.
Laudo – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito, relata o
que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou
empreendimentos.
Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos, máquinas, equipamentos e instalações
em bom estado de conservação e operação.
Mensuração – atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de determinado
fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo.
Montagem – operação que consiste na reunião de componentes, peças, partes ou produtos, que
resulte em dispositivo, produto ou unidade autônoma que venha a tornar-se operacional,
preenchendo a sua função.
Monitoramento - atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verificar a obediência a condições
previamente estabelecidas para a perfeita execução ou operação de obra, serviço, projeto, pesquisa,
ou outro qualquer empreendimento.
Normalização – Ver Padronização.
Obra – resultado da execução ou operacionalização de projeto ou planejamento elaborado visando
à consecução de determinados objetivos.
Operação – atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de instalações,
equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos.
Orientação técnica – atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra
ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou
planejamento.
Padronização – atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou
parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos.
Parecer técnico – expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto,
emitida por especialista.
Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento, ou da
asserção de direitos, e na qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua
trabalho técnico visando a emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento
de dados, realização de análise ou avaliação de estudos, propostas, projetos, serviços, obras ou
produtos desenvolvidos ou executados por outrem.
Pesquisa – atividade que envolve investigação minudente, sistemática e metódica para elucidação
ou o conhecimento dos aspectos técnicos ou científicos de determinado fato, processo, ou
fenômeno.
Planejamento – atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões
devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explicita os
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meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num dado prazo.
Produção técnica especializada – atividade em que o profissional, por conta própria ou a serviço
de terceiros, efetua qualquer operação industrial ou agropecuária que gere
produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série.
Projeto – representação gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou instalação,
realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta,
adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da decisão.
Reparo – atividade que implica recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalação avariada,
mantendo suas características originais.
Serviço Técnico – desempenho de atividades técnicas no campo profissional.
Supervisão – atividade de acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional superior, o
desempenho dos responsáveis pela execução projetos, obras ou serviços.
Trabalho Técnico – desempenho de atividades técnicas coordenadas, de caráter físico ou
intelectual, necessárias à realização de qualquer serviço, obra, tarefa, ou empreendimento
especializados.
Treinamento – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de competências, habilidades e
destreza, de maneira prática.
Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e
descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivaram.

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ANEXO II DA RESOLUÇÃO Nº 1.010 DE 22 DE AGOSTO DE 2005
SISTEMATIZAÇÃO DOS CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

PREÂMBULO
Este Anexo II da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, contém a Tabela de Códigos
de Competências Profissionais, em conexão com a sistematização dos Campos de Atuação
Profissional das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.

Este Anexo (passível de revisão periódica, conforme disposto no art. 11, § 1º da Resolução
nº 1.010, de 2005, do Confea) tem a finalidade de formular a sistematização dos Campos de
Atuação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, partindo das legislações específicas que
regulamentam o exercício profissional respectivo, tendo em vista também a realidade atual do
exercício das profissões e a sua possível evolução a médio prazo, em função do desenvolvimento
tecnológico, industrial, social e econômico nacional, e ainda considerando as respectivas Diretrizes
Curriculares atualmente estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.

Não deve ser confundida a sistematização constante deste Anexo II com as atribuições que
poderão vir a ser concedidas a um egresso de curso inserido no âmbito das profissões abrangidas
pelo Sistema Confea/Crea. Esta sistematização visa somente explicitar os Campos de Atuação
Profissional, sabendo-se, de antemão, que o exercício profissional terá sempre caráter
interdisciplinar, e que não deverão ser impostas barreiras arbitrárias que compartimentalizem o
exercício profissional, impedindo ou dificultando a migração de profissionais entre eles, no âmbito
de suas respectivas categorias.

A atribuição de competências, para egressos de cursos que venham a registrar-se no Crea,


em cada Campo de Atuação Profissional caberá à respectiva Câmara Especializada do Crea, e em
conformidade com as disposições estabelecidas na Resolução nº 1.010, de 2005, e na Resolução nº
1.016, de 25 de agosto de 2006, dependerá rigorosamente da profundidade e da abrangência da
capacitação de cada profissional, no seu respectivo nível de formação, no âmbito de cada campo de
atuação das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea, com a possibilidade de
interdisciplinaridade dentro de cada Categoria, em decorrência da flexibilidade que caracteriza as
Diretrizes Curriculares, conforme explicitado na própria estrutura da Resolução nº 1.010, de 2005.

Isso significa que, ao contrário do procedimento, que em muitos casos estava se


cristalizando no âmbito do Sistema Confea/Crea, de se concederem atribuições idênticas
indistintamente a todos os egressos de determinado curso com base apenas no critério da
denominação do curso, e não do currículo escolar efetivamente cursado, passa-se agora a um exame
rigoroso da profundidade e da abrangência da capacitação obtida no curso, para então serem
concedidas as atribuições de competência pelas Câmaras Especializadas respectivas do Crea.

O exame rigoroso acima mencionado para a concessão de atribuições de competência


profissional deverá levar em conta os conteúdos formativos cursados formalmente, correspondentes
ao perfil de formação do egresso objetivado pelo curso concluído. Disciplinas e atividades de
caráter informativo ou meramente complementar, alheias ao perfil objetivado, em nenhum caso
contribuirão para a concessão de atribuições profissionais.

Deve ser ressaltado que, no caso de ocorrer interdisciplinaridade no perfil de formação, a


atribuição de competências iniciais ou sua extensão para cada profissional que venha a registrar-se
no Sistema Confea/Crea será procedida no âmbito de cada câmara especializada do Crea
relacionada com a interdisciplinaridade, conforme estabelecido no Anexo III da Resolução nº 1.010,
de 2005, aprovado pela Resolução nº 1.016, de 2006.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
O Campo de Atuação Profissional dos Técnicos Industriais abrange todas as Modalidades da
Categoria Engenharia, bem como a categoria Arquitetura e Urbanismo, e a atribuição de
competências para eles rege-se pelos mesmos parâmetros mencionados acima, obedecida a sua
legislação específica. Da mesma forma, o Campo de Atuação Profissional do Técnico Agrícola
abrange campos da Categoria Agronomia, regendo-se também a atribuição de competências para
eles pelos mesmos parâmetros mencionados acima, obedecida a sua legislação específica.

O Campo de Atuação Profissional dos Tecnólogos abrange também todos os Campos


Profissionais das respectivas Categorias, regendo-se a atribuição de competências para eles pelos
mesmos parâmetros mencionados acima.

São comuns aos âmbitos de todos os Campos de Atuação Profissional das três Categorias
inseridas no Sistema Confea/Crea, respeitados os limites de sua formação, além dos relacionados
com a Ética e a Legislação Profissional e demais requisitos para o exercício consciente da profissão,
os seguintes tópicos, inerentes ao exercício profissional no respectivo âmbito, entendidos como
atividades profissionais: Avaliações, Auditorias, Perícias, Metrologia e Arbitramentos.

Da mesma forma, são inerentes ao exercício da profissão tópicos pertinentes ao Meio


Ambiente que provejam a base necessária para a elaboração de Relatórios Ambientais previstos nas
legislações federal, estaduais e municipais, particularmente Estudos de Impacto Ambiental (EIA), e
Relatórios de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), no âmbito de cada Campo de Atuação
Profissional. Entendem-se, assim, esses tópicos, tanto como atividades quanto como integrantes de
setores de Campos de Atuação Profissional, estendidos a todas as profissões inseridas no Sistema
Confea/Crea, embora nem sempre sendo explicitados neste Anexo II.

Outros tópicos comuns tanto como atividades, quanto como integrantes de setores nos
âmbitos de cada Campo de Atuação Profissional das Categorias e Modalidades inseridas no Sistema
Confea/Crea, em alguns Campos deixaram de ser explicitados em virtude de serem inerentes ao
exercício da profissão, como por exemplo os relacionados a Engenharia Econômica (Gestão
Financeira, de Custos, de Investimentos, Análise de Riscos em Projetos e Empreendimentos),
Sustentabilidade, Inovação Tecnológica, Propriedade Industrial, Aplicação e Utilização de
Informática (incluindo Processamentos, Softwares, Modelagens e Simulações), e Aplicação e
Utilização de Instrumentação em geral;

Finalmente, por sua especificidade, ressalta-se que o Campo de Atuação Profissional do


Engenheiro de Segurança do Trabalho é considerado à parte neste Anexo II, em função da
legislação específica que rege esta profissão, por se integrar a todas as três categorias profissionais
inseridas no Sistema Confea/Crea.

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1. CATEGORIA ENGENHARIA
1.1 - CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA MODALIDADE CIVIL
Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.1 Construção
Civil
1.1.1.01.00 Planialtimetria
1.1.1.01.01 Topografia
1.1.1.01.02 Batimetria
1.1.1.01.03 Georreferenciamento
1.1.1.02.00 Infraestrutura Territorial
1.1.1.02.01 Atividades Multidisciplinares referentes a
Planejamento Urbano no âmbito da
Engenharia Civil
1.1.1.02.02 Atividades Multidisciplinares referentes a
Planejamento Regional no âmbito da
Engenharia Civil
1.1.1.03.00 Sistemas, Métodos e Processos de Construção
Civil
1.1.1.03.01 Tecnologia da Construção Civil
1.1.1.03.02 Industrialização da Construção Civil
1.1.1.04.00 Edificações
1.1.1.04.01 Impermeabilização
1.1.1.04.02 Isotermia
1.1.1.05.00 Terraplenagem
1.1.1.05.01 Compactação
1.1.1.05.02 Pavimentação
1.1.1.06.00 Estradas
1.1.1.06.01 Rodovias
1.1.1.06.02 Pistas
1.1.1.06.03 Pátios
1.1.1.06.04 Terminais Aeroportuários
1.1.1.06.05 Heliportos
1.1.1.07.00
Tecnologia dos Materiais de Construção Civil
1.1.1.08.00
Resistência dos Materiais de Construção Civil
1.1.1.09.00 Patologia das Construções
1.1.1.10.00 Recuperação das Construções
1.1.1.11.00
Equipamentos, Dispositivos e Componentes
1.1.1.11.01 Hidro-sanitários
1.1.1.11.02 de Gás
1.1.1.11.03 de Prevenção e Combate a Incêndio

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.1.12.00 Instalações
1.1.1.12.01 Hidro-sanitárias
1.1.1.12.02 de Gás
1.1.1.12.03 de Prevenção e Combate a Incêndio
1.1.1.13.00 Instalações
1.1.1.13.01
Elétricas em Baixa Tensão para fins
residenciais e comerciais de pequeno porte
1.1.1.13.02
de Tubulações Telefônicas e Lógicas para fins
residenciais e comerciais de pequeno porte
1.1.2 Sistemas
Estruturais
1.1.2.01.00 Estabilidade das Estruturas
1.1.2.01.01 Estruturas de Concreto
1.1.2.01.02 Estruturas Metálicas
1.1.2.01.03 Estruturas de Madeira
1.1.2.01.04 Estruturas de Outros Materiais
1.1.2.01.05 Pontes
1.1.2.01.06 Grandes Estruturas
1.1.2.01.07 Estruturas Especiais
1.1.2.02.00 Pré-Moldados
1.1.3 Geotecnia
1.1.3.01.00
Sistemas, Métodos e Processos da Geotecnia
1.1.3.02.00 Sistemas, Métodos e Processos da Mecânica
dos Solos
1.1.3.03.00 Sistemas, Métodos e Processos da Mecânica
das Rochas
1.1.3.04.00 Sondagens
1.1.3.05.00 Fundações
1.1.3.06.00 Obras de Terra
1.1.3.07.00 Contenções
1.1.3.08.00 Túneis
1.1.3.09.00 Poços
1.1.3.10.00 Taludes
1.1.4 Transportes
1.1.4.01.00 Infra-estrutura Viária
1.1.4.01.01 Rodovias
1.1.4.01.02 Ferrovias
1.1.4.01.03 Metrovias

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.4.01.04 Aerovias
1.1.4.01.05 Hidrovias
1.1.4.02.00 Terminais Modais
1.1.4.03.00 Terminais Multimodais
1.1.4.04.00 Sistemas Viários
1.1.4.05.00 Métodos Viários
1.1.4.06.00 Operação
1.1.4.07.00 Tráfego
1.1.4.08.00 Serviços de Transporte
1.1.4.08.01 Rodoviário
1.1.4.08.02 Ferroviário
1.1.4.08.03 Metroviário
1.1.4.08.04 Aeroviário
1.1.4.08.05 Fluvial
1.1.4.08.06 Lacustre
1.1.4.08.07 Marítimo
1.1.4.08.08 Multimodal
1.1.4.09.00 Técnica dos Transportes
1.1.4.10.00 Economia dos Transportes
1.1.4.11.00 Trânsito
1.1.4.12.00 Sinalização
1.1.4.13.00 Logística
1.1.5 Hidrotecnia
1.1.5.01.00 Hidráulica Aplicada
1.1.5.01.01 Obras Hidráulicas Fluviais
1.1.5.01.02 Obras Hidráulicas Marítimas
1.1.5.01.03 Captação de Água para Abastecimento
Doméstico
1.1.5.01.04 Captação de Água para Abastecimento
Industrial
1.1.5.01.05 Adução de Água para Abastecimento
Doméstico
1.1.5.01.06 Adução de Água para Abastecimento
Industrial
1.1.5.01.07 Barragens
1.1.5.01.08 Diques
1.1.5.01.09 Sistemas de Drenagem
1.1.5.01.10 Sistemas de Irrigação
1.1.5.01.11 Vias Navegáveis
1.1.5.01.12 Portos
1.1.5.01.13 Rios

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.5.01.14 Canais
1.1.5.02.00 Hidrologia Aplicada
1.1.5.02.01 Regularização de Vazões
1.1.5.02.02 Controle de Enchentes
1.1.5.03.00 Sistemas, Métodos e Processos de
Aproveitamento Múltiplo de Recursos
Hídricos

1. CATEGORIA ENGENHARIA
1.1 - CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA MODALIDADE CIVIL
(Continuação)
Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.6 Saneamento
Básico
1.1.6.01.00 Hidráulica Aplicada ao Saneamento
1.1.6.02.00 Hidrologia Aplicada ao Saneamento
1.1.6.03.00 Sistemas, Métodos e Processos de
1.1.6.03.01 Abastecimento de Águas
1.1.6.03.02 Tratamento de Águas
1.1.6.03.03 Reservação de Águas
1.1.6.03.04 Distribuição de Águas
1.1.6.04.00 Sistemas, Métodos e Processos de
Saneamento Urbano
1.1.6.04.01 Coleta de Esgotos Urbanos
1.1.6.04.02 Coleta de Águas Residuárias Urbanas
1.1.6.04.03 Coleta de Rejeitos Urbanos
1.1.6.04.04 Coleta de Rejeitos Hospitalares
1.1.6.04.05 Coleta de Rejeitos Industriais
1.1.6.04.06 Coleta de Resíduos Urbanos
1.1.6.04.07 Coleta de Resíduos Hospitalares
1.1.6.04.08 Coleta de Resíduos Industriais
1.1.6.04.09 Transporte de Esgotos Urbanos
1.1.6.04.10 Transporte de Águas Residuárias Urbanas
1.1.6.04.11 Transporte de Rejeitos Urbanos
1.1.6.04.12 Transporte de Rejeitos Hospitalares
1.1.6.04.13 Transporte de Rejeitos Industriais
1.1.6.04.14 Transporte de Resíduos Urbanos
1.1.6.04.15 Transporte de Resíduos Hospitalares
1.1.6.04.16 Transporte de Resíduos Industriais
1.1.6.04.17 Transporte de Esgotos Urbanos

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.6.04.18 Tratamento de Águas Residuárias Urbanas
1.1.6.04.19 Tratamento de Rejeitos Urbanos
1.1.6.04.20 Tratamento de Rejeitos Hospitalares
1.1.6.04.21 Tratamento de Rejeitos Industriais
1.1.6.04.22 Tratamento de Resíduos Urbanos
1.1.6.04.23 Tratamento de Resíduos Hospitalares
1.1.6.04.24 Tratamento de Resíduos Industriais
1.1.6.04.25 Destinação Final de Esgotos Urbanos
1.1.6.04.26 Destinação Final de Águas Residuárias
Urbanas
1.1.6.04.27 Destinação Final de Rejeitos Urbanos
1.1.6.04.28 Destinação Final de Rejeitos Hospitalares
1.1.6.04.29 Destinação Final de Rejeitos Industriais
1.1.6.04.30 Destinação Final de Resíduos Urbanos
1.1.6.04.31 Destinação Final de Resíduos Hospitalares
1.1.6.04.32 Destinação Final de Resíduos Industriais
1.1.6.05.00 Sistemas, Métodos e Processos de
Saneamento Rural
1.1.6.05.01 Coleta de Esgotos Rurais
1.1.6.05.02 Coleta de Águas Residuárias Rurais
1.1.6.05.03 Coleta de Rejeitos Rurais
1.1.6.05.04 Coleta de Resíduos Rurais
1.1.6.05.05 Transporte de Esgotos Rurais
1.1.6.05.06 Transporte de Águas Residuárias Rurais
1.1.6.05.07 Transporte de Rejeitos Rurais
1.1.6.05.08 Transporte de Resíduos Rurais
1.1.6.05.09 Tratamento de Esgotos Rurais
1.1.6.05.10 Tratamento de Águas Residuárias Rurais
1.1.6.05.11 Tratamento de Rejeitos Rurais
1.1.6.05.12 Tratamento de Resíduos Rurais
1.1.6.05.13 Destinação Final de Esgotos Rurais
1.1.6.05.14 Destinação Final de Águas Residuárias Rurais
1.1.6.05.15 Destinação Final de Rejeitos Rurais
1.1.6.05.16 Destinação Final de Resíduos Rurais

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.7 Tecnologia
Hidrossanitária
1.1.7.01.00 Tecnologia dos Materiais de Construção Civil
utilizados em Engenharia Sanitária
1.1.7.02.00 Tecnologia dos Produtos Químicos e
Bioquímicos utilizados na Engenharia
Sanitária
1.1.7.03.00 Instalações, Equipamentos, Dispositivos e
Componentes da Engenharia Sanitária
1.1.8 Gestão Sanitária
do Ambiente

1.1.8.01.00 Avaliação de Impactos Sanitários no


Ambiente
1.1.8.01.01 Controle Sanitário do Ambiente
1.1.8.01.02 Controle Sanitário da Poluição
1.1.8.01.03 Controle de Vetores Biológicos
Transmissores de Doenças
1.1.8.02.00 Higiene do Ambiente
1.1.8.02.01 Edificações
1.1.8.02.02 Locais Públicos
1.1.8.02.03 Piscinas
1.1.8.02.04 Parques
1.1.8.02.05 Áreas de Lazer
1.1.8.02.06 Áreas de Recreação
1.1.8.02.07 Áreas de Esporte

1. CATEGORIA ENGENHARIA
1.1 - CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA MODALIDADE CIVIL
(Continuação)
Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.9 Recursos
Naturais
1.1.9.01.00 Sistemas, Métodos e Processos aplicados a
Recursos Naturais
1.1.9.01.01 Aproveitamento
1.1.9.01.02 Proteção
1.1.9.01.03 Monitoramento
1.1.9.01.04 Manejo

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Nº DE
Nº DE
ORDEM
SETOR ORDEM DOS TÓPICOS
DO
TÓPICOS
SETOR
1.1.9.01.05 Gestão
1.1.9.01.06 Ordenamento
1.1.9.01.07 Desenvolvimento
1.1.9.01.08 Preservação
1.1.9.02.00 Recuperação de Áreas Degradadas
1.1.9.02.01 Remediação de Solos Degradados
1.1.9.02.02 Remediação de Águas Contaminadas
1.1.9.02.03 Biorremediação de Solos Degradados
1.1.9.02.04 Biorremediação de Águas Contaminadas
1.1.9.02.05 Prevenção de Processos Erosivos
1.1.9.02.06 Recuperação em Processos Erosivos
1.1.10 Recursos
Energéticos

1.1.10.01.00 Fontes de Energia relacionadas com


Engenharia Ambiental
1.1.10.01.01 Tradicionais
1.1.10.01.02 Alternativas
1.1.10.01.03 Renováveis
1.1.10.02.00
Sistemas e Métodos de Conversão de Energia
1.1.10.03.00 Sistemas e Métodos de Conservação de
Energia
1.1.10.04.00 Impactos Energéticos Ambientais
1.1.10.05.00 Eficientização Ambiental de Sistemas
Energéticos Vinculados ao Campo de
Atuação da Engenharia Ambiental
1.1.11 Gestão
Ambiental
1.1.11.01.00 Planejamento Ambiental
1.1.11.01.01 em Áreas Urbanas
1.1.11.01.02 em Áreas Rurais
1.1.11.01.03 Prevenção de Desastres Ambientais
1.1.11.01.04 Administração Ambiental
1.1.11.01.05 Gestão Ambiental
1.1.11.01.06 Ordenamento Ambiental
1.1.11.01.07 Licenciamento Ambiental
1.1.11.01.08 Adequação Ambiental de Empresas no
Campo de Atuação da Modalidade
1.1.11.01.09 Monitoramento Ambiental
1.1.11.01.10 Avaliação de Impactos Ambientais
1.1.11.01.11 Avaliação de Ações Mitigadoras
1.1.11.01.12 Controle de Poluição Ambiental
1.1.11.02.00 Instalações, equipamentos, dispositivos e
componentes da Engenharia Ambiental

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ANEXO III DA RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005.

REGULAMENTO PARA O CADASTRAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO E DE


SEUS CURSOS E PARA A ATRIBUIÇÃO DE TÍTULOS, ATIVIDADES E COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS

Art. 1° Este Regulamento estabelece critérios e procedimentos para a atribuição


de títulos, atividades e competências profissionais aos portadores de diploma ou de certificado que
tenham de proceder ao seu registro no Crea para exercer legalmente a profissão, e para o
cadastramento das instituições de ensino e dos cursos no âmbito das profissões inseridas no Sistema
Confea/Crea.
Parágrafo único. Os critérios para atribuição de títulos, atividades e competências
profissionais devem ser aplicados em estrita correspondência com as informações obtidas por meio
do cadastramento de instituição de ensino e de seus cursos regulares no Sistema Confea/Crea, de
acordo com o disposto na Resolução nº 1.010, de 2005.
CAPÍTULO I
DO CADASTRAMENTO INSTITUCIONAL
Art. 2º O cadastramento institucional é a inscrição da instituição de ensino que
oferece cursos regulares no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea nos
assentamentos do Crea em cuja circunscrição encontrar-se sua sede, em atendimento ao disposto
nos arts. 10, 11 e 56 da Lei nº 5.194, de 1966.
§ 1º A finalidade do cadastramento institucional é proporcionar ao Crea
informações indispensáveis ao processo de registro profissional dos egressos dos cursos regulares
oferecidos pela instituição de ensino.
§ 2º O cadastramento institucional é constituído pelo cadastramento da instituição
de ensino e pelo cadastramento individual de cada curso regular por ela oferecido.
§ 3º Para efeito deste Regulamento, os cursos de extensão e de atualização não são
considerados cursos regulares.
Seção I
Do Cadastramento da Instituição de Ensino
Art. 3º O cadastramento da instituição de ensino deve ser formalizado por meio do
preenchimento do Formulário A, constante deste Regulamento, instruído com as seguintes
informações:
I - indicação de seus atos constitutivos e regulatórios, registrados nos órgãos
oficiais, que atestem sua existência e capacidade jurídica de atuação;
II – indicação de suas peças estatutárias ou regimentais, aprovadas pelos
conselhos de educação ou instâncias competentes, que informem sua categoria administrativa e sua
estrutura acadêmica; e
III - relação dos cursos regulares oferecidos nas áreas profissionais abrangidas
pelo Sistema Confea/Crea, com indicação dos respectivos atos de reconhecimento expedidos pelo
poder público e publicados na imprensa oficial.
Parágrafo único. A instituição de ensino deve atualizar seu cadastro institucional
sempre que ocorram alterações nas informações acima indicadas.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
Seção II
Do Cadastramento do Curso
Art. 4º O cadastramento individual de cada curso regular oferecido pela
instituição de ensino deve ser formalizado por meio do preenchimento do Formulário B, constante
deste Regulamento, instruído com as seguintes informações:
I - projeto pedagógico de cada um dos cursos relacionados, contendo os
respectivos níveis, concepção, objetivos e finalidades gerais e específicas, estrutura acadêmica com
duração indicada em períodos letivos, turnos, ementário das disciplinas e atividades acadêmicas
obrigatórias, complementares e optativas com as respectivas cargas horárias, bibliografia
recomendada e título acadêmico concedido; e
II - caracterização do perfil de formação padrão dos egressos de cada um dos
cursos relacionados, com indicação das competências, habilidades e atitudes pretendidas.
Parágrafo único. A instituição de ensino deve atualizar o cadastro individual de
cada curso sempre que ocorram alterações nas informações acima indicadas.
Seção III
Da Apreciação do Cadastramento Institucional
Art. 5º Apresentados os Formulários A e B devidamente instruídos, o processo de
cadastramento institucional da instituição de ensino será encaminhado às câmaras especializadas
competentes para apreciação.
Parágrafo único. O cadastramento institucional será efetivado após sua aprovação
pelas câmaras especializadas competentes, aprovação pelo plenário do Crea e seu encaminhamento
ao Confea para conhecimento e anotação das informações referentes à instituição de ensino e aos
seus cursos regulares no Sistema de Informações Confea/Crea – SIC.
CAPÍTULO II
DA ATRIBUIÇÃO DE TÍTULOS, ATIVIDADES E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Art. 6º A atribuição inicial de títulos, atividades e competências profissionais deve
ser procedida pelas câmaras especializadas competentes no momento da apreciação do
requerimento de registro profissional de portador de diploma ou certificado de curso no âmbito das
profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. O registro profissional de portador de diploma ou certificado de
curso no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea é realizado de acordo com
resolução específica.
Art. 7º As câmaras especializadas competentes somente aprovarão o registro
profissional de portador de diploma ou certificado de curso no âmbito das profissões inseridas no
Sistema Confea/Crea após a conclusão dos procedimentos para atribuição de títulos, atividades e
competências profissionais.
Parágrafo único. Da decisão proferida pelas câmaras especializadas o interessado
pode interpor recurso ao Plenário do Crea, e da decisão deste, ao Plenário do Confea.
Art. 8º A extensão da atribuição de títulos, atividades e competências profissionais
pode ser requerida pelo portador de diploma ou certificado de cursos regulares no âmbito das
profissões inseridas no Sistema Confea/Crea nos seguintes casos:
I – no momento de seu registro profissional no Crea, em decorrência de aquisição
de habilidades e competências complementares às adquiridas exclusivamente no âmbito do perfil de
formação padrão do curso anotado no SIC; e

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
II - após seu registro profissional no Crea, em decorrência da aquisição de novas
habilidades e competências no processo de educação profissional continuada, por meio da anotação
de cursos de especialização, pós-graduação lato senso e estrito senso.
Seção I
Da Atribuição de Títulos Profissionais e de Designações de Especialidades
Art. 9º A atribuição de títulos profissionais ou de suas designações adicionais será
procedida pelas câmaras especializadas competentes após análise do perfil de formação do egresso
de acordo com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea.
§ 1º Para efeito deste Regulamento, não é obrigatória a coincidência entre o título
profissional a ser atribuído e o título acadêmico concedido no diploma expedido pela instituição de
ensino.
§ 2º Para efeito da padronização da atribuição de título profissional e de
designações adicionais, fica instituída a codificação constante da Tabela de Títulos Profissionais do
Sistema Confea/Crea.
Seção II
Da Atribuição de Atividades Profissionais
Art. 10. A atribuição inicial de atividades profissionais ou sua extensão será
procedida pelas câmaras especializadas competentes após análise do perfil de formação do egresso
e deve ser circunscrita ao âmbito das competências a serem atribuídas nos respectivos campos de
atuação profissional.
Parágrafo único. Para efeito da padronização da atribuição integral ou parcial de
atividades profissionais, fica instituída a codificação constante da tabela indicada no Anexo I da
Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005.
Seção III
Da Atribuição de Competências Profissionais
Art. 11. A atribuição inicial de competências profissionais ou sua extensão será
procedida pelas câmaras especializadas competentes após análise do perfil de formação do egresso
e deve ser circunscrita ao âmbito dos conteúdos formativos adquiridos em seu curso regular.
§ 1º A atribuição de competências iniciais ou sua extensão poderá ser
interdisciplinar, abrangendo setores de campos de atuação profissional distintos, desde que estejam
restritas ao âmbito da mesma categoria/grupo profissional.
§ 2º Para efeito da padronização da atribuição de competências para o exercício
profissional, fica instituída a codificação constante da tabela indicada no Anexo II da Resolução nº
1.010, de 22 de agosto de 2005.
Seção IV
Do Perfil de Formação do Egresso
Art. 12. As câmaras especializadas competentes manifestam-se sobre a atribuição
inicial de título, atividades e competências profissionais e sua extensão, após a análise do perfil de
formação do egresso, portador de diploma ou certificado de curso no âmbito das profissões
inseridas no Sistema Confea/Crea.
Art. 13. A análise do perfil de formação do egresso tem por finalidade estabelecer
a correspondência entre o currículo efetivamente cumprido e as atividades e os campos de atuação
profissional estabelecidos pela Resolução nº 1.010, de 2005.
Parágrafo único. A análise do perfil de formação do egresso deve ser formalizada
por meio do preenchimento do Formulário C, constante deste Regulamento, de forma a compilar e
compatibilizar entre si:

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
I - as informações de caráter geral do perfil de formação padrão dos egressos do
curso, prestadas pela instituição de ensino e anotadas no SIC; e
II - as informações específicas de caráter individual, constantes da documentação
apresentada pelo egresso ao requerer seu registro profissional no Crea.
Art. 14. A atribuição de títulos, atividades e competências profissionais deve ser
realizada de forma homogênea para os egressos do mesmo curso que tenham cursado disciplinas
com conteúdos comuns, de acordo com o perfil de formação padrão dos egressos do curso anotado
no SIC.
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL
Art. 15. O plenário do Crea pode instituir para auxiliar as câmaras especializadas
comissão permanente denominada Comissão de Educação e Atribuição Profissional - CEAP com a
finalidade de instruir os processos de registro profissional e de cadastramento institucional.
Parágrafo único. No caso em que a Comissão de Educação e Atribuição
Profissional for instituída no âmbito do Crea, as câmaras especializadas decidem sobre processos de
registro profissional ou de cadastramento institucional que tenham sido previamente instruídos pela
CEAP.
Art. 16. A Comissão de Educação e Atribuição Profissional deve ser composta por
um conselheiro regional de cada uma das categorias, modalidades ou campos de atuação
profissional com representação no Crea.
Parágrafo único. Os integrantes da Comissão de Educação e Atribuição
Profissional e os respectivos suplentes, escolhidos entre os conselheiros regionais titulares, são
eleitos pelo Plenário do Crea.
Art. 17. Caso o Crea não possua conselheiro regional de determinada categoria,
modalidade ou campo de atuação, cujos conhecimentos sejam essenciais à análise de determinado
processo de registro profissional ou de cadastramento institucional, a Comissão de Educação e
Atribuição Profissional pode ser assessorada por profissional ad hoc com reconhecida capacidade
ou por especialista indicado por entidade de classe regional ou nacional, desde que registrado no
Sistema Confea/Crea, na condição de convidado.
Art. 18. Compete à Comissão de Educação e Atribuição Profissional, em relação
aos procedimentos estabelecidos neste Regulamento:
I – instruir os processos de cadastramento de instituição de ensino e de seus cursos
regulares, de acordo com os critérios e os procedimentos estabelecidos neste Regulamento,
determinando a realização de diligências necessárias;
II – instruir os processos de registro profissional de acordo com os critérios e os
procedimentos estabelecidos neste Regulamento, elaborando a análise do perfil de formação do
egresso; e
III - elaborar seu regulamento, a ser encaminhado ao Plenário do Crea para
aprovação.
Art. 19. A Comissão de Educação e Atribuição Profissional manifesta-se sobre
assuntos de sua competência mediante ato administrativo da espécie relatório fundamentado.
§ 1º O relatório fundamentado deve ser encaminhado para apreciação das câmaras
especializadas correspondentes aos campos de atuação profissional relacionados ao perfil de
formação do egresso.

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§ 2º O relatório fundamentado deve ser emitido por profissional de mesmo nível
de formação e da mesma categoria, modalidade ou campo de atuação do curso ou do egresso cujo
processo esteja sob análise.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 20. Os critérios e os procedimentos para atribuição inicial de títulos,
atividades e competências profissionais ou sua extensão estabelecidos neste Regulamento serão
adotados nos seguintes casos:
I - quando o profissional registrado requerer a extensão de título, atividades ou
competências profissionais de acordo com os critérios estabelecidos neste Regulamento;
II – quando o portador de diploma ou certificado que ainda não tiver se registrado
no Crea até a data de entrada em vigor da Resolução nº 1.010, de 2005, e que, posteriormente,
venha a se registrar de acordo com as disposições vigentes anteriormente à data acima mencionada,
requerer a extensão das suas atribuições iniciais de acordo com os critérios estabelecidos neste
Regulamento;
III - quando o egresso de curso regular, que nele já estivesse matriculado
anteriormente à data de entrada em vigor da Resolução nº 1.010, de 2005, optar pelo seu registro no
Crea de acordo com os critérios estabelecidos neste Regulamento; e
IV - quando o egresso de curso regular, que nele tenha se matriculado
posteriormente à data de entrada em vigor da Resolução nº 1.010, de 2005, requerer seu registro no
Crea.
Art. 21. O Confea realizará periodicamente auditorias nos Creas, com o objetivo
de verificar a homogeneidade na adoção dos critérios e dos procedimentos estabelecidos neste
Regulamento.
Art. 22. Os casos omissos serão dirimidos pelo Plenário do Confea, após
manifestação da comissão de educação e atribuição profissional dos Creas, citadas nesta resolução e
das câmaras especializadas, ouvidas as comissões permanentes do Confea responsáveis pela
atribuição de títulos, atividades e competências profissionais e pela organização normas e
procedimentos do Sistema.

Aprovado pela Resolução nº 1.106, de 25 de agosto de 2006.


Publicada no D.O.U de 4 de setembro de 2006 – Seção 1 – Pág. 116 a 118.

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FORMULÁRIO A
CADASTRAMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Este Formulário refere-se ao Art. 3º do anexo III da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, e deve ser preenchido com as informações gerais relativas à
Instituição De Ensino e seus cursos situados no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea.

1. Identificação
(Informar nos espaços abaixo os dados solicitados)

1.1. Denominação da Instituição de Ensino: _______________________________________________________________

1.2. Endereço:
Postal: _____________________________________________________________________________________________
Telefônico(s): _______________________________________________________________________________________
Fax: _______________________________________________________________________________________________
E-mail: _____________________________________________________________________________________________

1.3. Atos Autorizativos constitutivos e regulatórios da Instituição de Ensino


(Assinalar nas caixas pertinentes e indicar número e data dos Atos)
Lei de Criação … __________________________________________________________________________________
Decreto-Lei de Criação … ___________________________________________________________________________
Decreto de Criação … ______________________________________________________________________________
Registro em Cartório … ____________________________________________________________________________

2. Caracterização da Instituição de Ensino


2.1. Categoria Administrativa
(Assinalar nas caixas pertinentes)
• Pública
Federal … Estadual … Municipal … Autárquica … Fundacional …
• Privada
Com fins lucrativos …
Sem fins lucrativos …
Comunitária … Confessional … Filantrópica … Fundacional … Corporativa …
Personalidade física … Personalidade jurídica …

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2.2. organização Acadêmica
(Assinalar nas caixas pertinentes)
• Universidade …
• Centro Universitário …
• Faculdade …

Indicar também em folha à parte as Peças Estatutárias e Regimentais da Instituição de Ensino aprovadas pelos Conselhos de Educação competentes, destacando as
informações gerais que caracterizem a estrutura acadêmica da Instituição.

2.3. No caso de Instituição Formadora Multicampi, informar no espaço abaixo os campi fora de sede em que são oferecidos cursos regulares de formação cujos egressos
devam registrar-se no Sistema Confea/Crea:
2.3.1 _______________________________________________________________________________________________
2.3.2 _______________________________________________________________________________________________
2.3.3 _______________________________________________________________________________________________
etc....

3. Caracterização dos cursos regulares de formação oferecidos pela Instituição de Ensino cujos egressos devam registrar-se no Sistema Confea/Crea

3.1. Relação dos cursos regulares de formação oferecidos pela Instituição de Ensino, em sua sede:
(Preencher o Quadro abaixo com as informações gerais pertinentes)

CURSOS OFERECIDOS NA SEDE DA INSTITUIÇÃO


Nº de Ordem Denominação Natureza do Ato NÍVEL DOS CURSOS Título Acadêmico
do Curso Autorizativo (Simplesmente assinalar com X) concedido
Técnico Graduação Superior Pós-graduação
Senso lato Senso Estrito
Documento Data Tecno- Plena (Especiali-zação) Mestrado Doutorado
lógica
3.1.1
3.1.2
etc.

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3.2 . Relação dos cursos regulares de formação eventualmente oferecidos pela Instituição de Ensino fora de sede, explicitando os correspondentes campi referidos no
item 2.3:
(Preencher o Quadro abaixo com as informações gerais pertinentes)

CURSOS OFERECIDOS FORA DE SEDE DA INSTITUIÇÃO


Nº de Ordem Campus em que o Denomina-ção Natureza do Ato NÍVEL DOS CURSOS Título
curso é oferecido do Curso Autorizativo (Simplesmente assinalar com X) Acadêmico
Técnico Graduação Superior Pós-graduação concedido
Senso lato Senso Estrito
Documento Data Tecno- Plena (Especia- Mes-trado Douto-rado
lógica lização)

3.2.1 2.3.1
3.2.2 2.3.2
etc. etc.

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FORMULÁRIO B
CADASTRAMENTO DOS CURSOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Este formulário refere-se ao Art. 4º do anexo III da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, e deve ser preenchido com informações específicas relativas ao
projeto pedagógico de cada curso relacionado no Formulário A.

1. Projeto pedagógico dos cursos oferecidos pela Instituição Formadora em sua sede e eventualmente fora de sede
(Preencher para cada curso os espaços dos itens seguintes)

1.1. Denominação do curso (indicando também o correspondente número de ordem constante no Formulário A)
_______________________________________________________________________ _______________________
Nº de ordem Denominação

Nível do curso: Técnico … Superior de graduação tecnológica … Superior de graduação plena …


Pós-graduação senso lato … Pós-graduação senso estrito … Mestrado … Doutorado …
Título Acadêmico concedido: _________________________________________________________________________

1.2. Concepção, finalidade e objetivo do curso


(Descrever de forma sucinta mas conveniente para subsidiar o processo de atribuição de títulos, atividades e competências. Se necessário utilizar folhas à parte)

Concepção: _______________________________________________________________________________________
Objetivos:
Gerais: ___________________________________________________________________________________
Específicos: _______________________________________________________________________________

Finalidades:
Gerais: ___________________________________________________________________________________
Específicas: _______________________________________________________________________________

Indicar a peça estatutária ou regimental aprovada pelo Conselho competente, que caracteriza a estrutura acadêmica do curso:

Estatuto … Regimento … Aprovação pelo Conselho Estadual de Educação …


Aprovação pelo Conselho Federal de Educação … Outra … Especificar _____________________________________

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1.3. Estrutura acadêmica do curso
(Preencher o Quadro abaixo, indicando o número de ordem e a denominação de cada curso oferecido, constantes dos itens 3.1 e 3.2 do Formulário A)

Integralização em períodos letivos Turnos Número máximo Número de vagas Regime em períodos escolares
Nº de Ordem do Denominação do Período mínimo Período máximo Diurno Noturno de alunos por oferecidas por Semestral Anual
curso curso turma período letivo
3.1.1
3.1.2
Etc.

1.4. Estrutura curricular do curso


(Preencher para cada curso o Quadro abaixo, podendo usar folhas à parte para caracterizar o Ementário e a Bibliografia básica adotada)

Número de ordem do curso Disciplinas / Módulos / Atividades constantes Cargas horárias Ementário Bibliografia básica adotada
do currículo pleno
3.1.1 ... 1. 1.
2. 2.
3. 3.
...... ....

1.5. Observações esclarecedoras adicionais que se façam necessárias:

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FORMULÁRIO C
ANÁLISE DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO EGRESSO
Este formulário refere-se ao art. 13 do anexo III da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2006, e deve ser usado para a formalização da análise do perfil de
formação do egresso. Neste formulário deve ser caracterizada a correlação entre atribuição de atividades para o egresso e a respectiva atribuição de competências no
âmbito de abrangência do seu campo de atuação profissional, ambas as atribuições derivadas do perfil de formação do egresso explicitado no projeto pedagógico do
curso concluído.
INDICAR AQUI O CURSO CONCLUÍDO

CARACTERIZAÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES


CARACTERIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
Tópicos codificados na Tabela II no Âmbito do Campo Atividades codificadas na Tabela I
Disciplinas e Atividades Carga de Atuação Profissional
Horária Codificação Tópicos Codificação Tópicos
1 2 3 4 5 6

7 INDICAR AQUI O TÍTULO PROFISSIONAL


1 - Discriminar nesta coluna as disciplinas e atividades acadêmicas cursadas que contribuem para a formação profissional do egresso.
2 - Informar nesta coluna a carga horária total da respectiva disciplina ou atividade acadêmica.
3 e 4 - Caracterizar, mediante a codificação estabelecida no Anexo II da Res. nº 1010, de 22 de agosto de 2005, para cada disciplina ou atividade acadêmica,
isoladas ou agrupadas de maneira coerente, os tópicos do campo de atuação profissional cobertos na formação do egresso, que lhe proporcionarão atribuição de
competências.
5 e 6 - Caracterizar, mediante a codificação estabelecida no Anexo I da Res. nº 1010, de 22 de agosto de 2005, para cada disciplina ou atividade acadêmica,
isoladas ou agrupadas de maneira coerente, os tópicos das atividades profissionais cobertos na formação do egresso, que tenham conexão com as respectivas
competências indicadas nas colunas 3 e 4.
7 - Indicar a atribuição do título profissional, mediante a codificação estabelecida na Resolução nº 473, de 26 de novembro de 2002.

Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções
<!ID405384-1> DECRETO Nº 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006

Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de


instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais
no sistema federal de ensino.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,


inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 9o, incisos VI, VIII
e IX, e 46, da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei no 9.784, de 29 de
janeiro de 1999, e na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, e,

DECRETA:
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NO SISTEMA FEDERAL DE ENSINO
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o exercício das funções de regulação,
supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores
de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.

§ 1º A regulação será realizada por meio de atos administrativos autorizativos do


funcionamento de instituições de educação superior e de cursos de graduação e
seqüenciais.

§ 2º A supervisão será realizada a fim de zelar pela conformidade da oferta de


educação superior no sistema federal de ensino com a legislação aplicável.

§ 3º A avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Superior - SINAES constituirá referencial básico para os processos de regulação e
supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade.

Art. 2º O sistema federal de ensino superior compreende as instituições federais


de educação superior, as instituições de educação superior criadas e mantidas
pela iniciativa privada e os órgãos federais de educação superior.

Art. 3º As competências para as funções de regulação, supervisão e avaliação


serão exercidas pelo Ministério da Educação, pelo Conselho Nacional de
Educação - CNE, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira - INEP, e pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior - CONAES, na forma deste Decreto.

Parágrafo único. As competências previstas neste Decreto serão exercidas sem


prejuízo daquelas previstas na estrutura regimental do Ministério da Educação e
do INEP, bem como nas demais normas aplicáveis.

Art. 4º Ao Ministro de Estado da Educação, como autoridade máxima da educação


superior no sistema federal de ensino, compete, no que respeita às funções
disciplinadas por este Decreto:
I - homologar deliberações do CNE em pedidos de credenciamento e
recredenciamento de instituições de educação superior;
II - homologar os instrumentos de avaliação elaborados pelo INEP;
III - homologar os pareceres da CONAES;
IV - homologar pareceres e propostas de atos normativos aprovadas pelo CNE; e
V - expedir normas e instruções para a execução de leis, decretos e regulamentos.

Art. 5º No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete ao Ministério
a Educação, por intermédio de suas Secretarias, exercer as funções de regulação
e supervisão da educação superior, em suas respectivas áreas de atuação.

§ 1º No âmbito do Ministério da Educação, além do Ministro de Estado da


Educação, desempenharão as funções regidas por este Decreto a Secretaria de
Educação Superior, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e a
Secretaria de Educação a Distância, na execução de suas respectivas
competências.

§ 2º À Secretaria de Educação Superior compete especialmente:


I - instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento
de instituições de educação superior, promovendo as diligências necessárias;
II - instruir e decidir os processos de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos de graduação e seqüenciais, promovendo as
diligências necessárias;
III - propor ao CNE diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação para credenciamento de instituições;
IV - estabelecer diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação para autorização de cursos de graduação e seqüenciais;
V - aprovar os instrumentos de avaliação para autorização de cursos de
graduação e seqüenciais, elaborados pelo INEP, e submetê-los à homologação
pelo Ministro de Estado da Educação;
VI - exercer a supervisão de instituições de educação superior e de cursos de
graduação, exceto tecnológicos, e seqüenciais;
VII - celebrar protocolos de compromisso, na forma dos arts. 60 e 61; e VIII -
aplicar as penalidades previstas na legislação, de acordo com o disposto no
Capítulo III deste Decreto.

§ 3º À Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica compete especialmente:


I - instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento
de instituições de educação superior tecnológica, promovendo as diligências
necessárias;
II - instruir e decidir os processos de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, promovendo as diligências
necessárias;
III - propor ao CNE diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação para credenciamento de instituições de educação superior tecnológica;
IV - estabelecer diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação para autorização de cursos superiores de tecnologia;
V - aprovar os instrumentos de avaliação para autorização de cursos superiores
de tecnologia, elaborados pelo INEP, e submetê-los à homologação pelo Ministro
de Estado da Educação;
VI - elaborar catálogo de denominações de cursos superiores de tecnologia, para
efeito de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de
tecnologia;
VII - apreciar pedidos de inclusão e propor ao CNE a exclusão de denominações
de cursos superiores de tecnologia do catálogo de que trata o inciso VI;
VIII - exercer a supervisão de instituições de educação superior tecnológica e de
cursos superiores de tecnologia;
IX - celebrar protocolos de compromisso, na forma dos arts. 60 e 61; e
X - aplicar as penalidades previstas na legislação, de acordo com o disposto no
Capítulo III deste Decreto.
§ 4º À Secretaria de Educação a Distância compete especialmente:
I - exarar parecer sobre os pedidos de credenciamento e recredenciamento de
instituições específico para oferta de educação superior a distância, no que se
refere às tecnologias e processos próprios da educação a distância;
II - exarar parecer sobre os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação
de reconhecimento de cursos de educação a distância, no que se refere às
tecnologias e processos próprios da educação a distância;
III - propor ao CNE, compartilhadamente com a Secretaria de Educação Superior
e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, diretrizes para a
elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para credenciamento de
instituições específico para oferta de educação superior a distância;
IV - estabelecer diretrizes, compartilhadamente com a Secretaria de Educação
Superior e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, para a
elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para autorização de cursos
superiores a distância; e
V - exercer, compartilhadamente com a Secretaria de Educação Superior e a
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, a supervisão dos cursos de
graduação e seqüenciais a distância, no que se refere a sua área de atuação.
Art. 6º No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete ao CNE:
I - exercer atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento do Ministro
de Estado da Educação;
II - deliberar, com base no parecer da Secretaria competente, observado o
disposto no art. 4o, inciso I, sobre pedidos de credenciamento e recredenciamento
de instituições de educação superior e específico para a oferta de cursos de
educação superior a distância;
III - recomendar, por sua Câmara de Educação Superior, providências das
Secretarias, entre as quais a celebração de protocolo de compromisso, quando
não satisfeito o padrão de qualidade específico para credenciamento e
recredenciamento de universidades, centros universitários e faculdades;
IV - deliberar sobre as diretrizes propostas pelas Secretarias para a elaboração,
pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições;
V - aprovar os instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições,
elaborados pelo INEP;
VI - deliberar, por sua Câmara de Educação Superior, sobre a exclusão de
denominação de curso superior de tecnologia do catálogo de que trata o art. 5º, §
3º, inciso VII;
VII - aplicar as penalidades previstas no Capítulo IV deste Decreto;
VIII - julgar recursos, nas hipóteses previstas neste Decreto;
IX - analisar questões relativas à aplicação da legislação da educação superior; e
X - orientar sobre os casos omissos na aplicação deste Decreto, ouvido o órgão
de consultoria jurídica do Ministério da Educação.

Art. 7º No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete ao INEP:
I - realizar visitas para avaliação in loco nos processos de credenciamento e
recredenciamento de instituições de educação superior e nos processos de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de
graduação e seqüenciais;
II - realizar as diligências necessárias à verificação das condições de
funcionamento de instituições e cursos, como subsídio para o parecer da
Secretaria competente, quando solicitado;
III - realizar a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos
estudantes;
IV - elaborar os instrumentos de avaliação conforme as diretrizes da CONAES;
V - elaborar os instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições e
autorização de cursos, conforme as diretrizes do CNE e das Secretarias, conforme
o caso; e
VI - constituir e manter banco público de avaliadores especializados, conforme
diretrizes da CONAES.

Art. 8º No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete à CONAES:
I - coordenar e supervisionar o SINAES;
II - estabelecer diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação de cursos de graduação e de avaliação interna e externa de instituições;
III - estabelecer diretrizes para a constituição e manutenção do banco público de
avaliadores especializados;
IV - aprovar os instrumentos de avaliação referidos no inciso II e submetê-los à
homologação pelo Ministro de Estado da Educação;
V - submeter à aprovação do Ministro de Estado da Educação a relação dos
cursos para aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes -
ENADE;
VI - avaliar anualmente as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação
institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes do SINAES;
VII - estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de
avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações às
instâncias competentes;
VIII - ter acesso a dados, processos e resultados da avaliação;
e
IX - submeter anualmente, para fins de publicação pelo Ministério da Educação,
relatório com os resultados globais da avaliação do SINAES.

CAPÍTULO II
DA REGULAÇÃO
Seção I
Dos Atos Autorizativos

Art. 9º A educação superior é livre à iniciativa privada, observadas as normas


gerais da educação nacional e mediante autorização e avaliação de qualidade
pelo Poder Público.

Art. 10. O funcionamento de instituição de educação superior e a oferta de curso


superior dependem de ato autorizativo do Poder Público, nos termos deste
Decreto.

§ 1º São modalidades de atos autorizativos os atos administrativos de


credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos
superiores, bem como suas respectivas modificações.
§ 2º Os atos autorizativos fixam os limites da atuação dos agentes públicos e
privados em matéria de educação superior.
§ 3º A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de
instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados,
periodicamente, após processo regular de avaliação, nos termos da Lei no 10.861,
de 14 de abril de 2004.
§ 4º Qualquer modificação na forma de atuação dos agentes da educação
superior após a expedição do ato autorizativo, relativa à mantenedora, à
abrangência geográfica das atividades, habilitações, vagas, endereço de oferta
dos cursos ou qualquer outro elemento relevante para o exercício das funções
educacionais, depende de modificação do ato autorizativo originário, que se
processará na forma de pedido de aditamento.
§ 5º Havendo divergência entre o ato autorizativo e qualquer documento de
instrução do processo, prevalecerá o ato autorizativo.
§ 6º Os prazos contam-se da publicação do ato autorizativo.
§ 7º Os atos autorizativos são válidos até sessenta dias após a comunicação do
resultado da avaliação pelo INEP, observado o disposto no art. 70.
§ 8º O protocolo do pedido de recredenciamento de instituição de educação
superior, de reconhecimento e de renovação de reconhecimento de curso superior
prorroga a validade do ato autorizativo pelo prazo máximo de um ano.
§ 9º Todos os processos administrativos previstos neste Decreto observarão o
disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

Art. 11. O funcionamento de instituição de educação superior ou a oferta de curso


superior sem o devido ato autorizativo configura irregularidade administrativa, nos
termos deste Decreto, sem prejuízo dos efeitos da legislação civil e penal.
§ 1º Na ausência de qualquer dos atos autorizativos exigidos nos termos deste
Decreto, fica vedada a admissão de novos estudantes pela instituição, aplicando-
se as medidas punitivas e reparatórias cabíveis.
§ 2º A instituição que oferecer curso antes da devida autorização, quando exigível,
terá sobrestados os processos de autorização e credenciamento em curso, pelo
prazo previsto no parágrafo único do art. 68.
§ 3º O Ministério da Educação determinará, motivadamente, como medida
cautelar, a suspensão preventiva da admissão de novos alunos em cursos e
instituições irregulares, visando evitar prejuízo a novos alunos.
§ 4º Na hipótese do § 3o, caberá recurso administrativo ao CNE, no prazo de trinta
dias, sem efeito suspensivo.

Seção II
Do Credenciamento e Recredenciamento de Instituição
de Educação Superior
Subseção I
Das Disposições Gerais

Art. 12. As instituições de educação superior, de acordo com sua organização e


respectivas prerrogativas acadêmicas, serão credenciadas como:
I - faculdades;
II - centros universitários; e
III - universidades.

Art. 13. O início do funcionamento de instituição de educação superior é


condicionado à edição prévia de ato de credenciamento pelo Ministério da
Educação.

§ 1º A instituição será credenciada originalmente como faculdade.


§ 2º O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as
conseqüentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico
de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório
de qualidade.
§ 3º O indeferimento do pedido de credenciamento como universidade ou centro
universitário não impede o credenciamento subsidiário como centro universitário
ou faculdade, cumpridos os requisitos previstos em lei.
§ 4º O primeiro credenciamento terá prazo máximo de três anos, para faculdades
e centros universitários, e de cinco anos, para universidades.

Art. 14. São fases do processo de credenciamento:


I - protocolo do pedido junto à Secretaria competente, instruído conforme disposto
nos arts. 15 e 16;
II - análise documental pela Secretaria competente;
III - avaliação in loco pelo INEP;
IV - parecer da Secretaria competente;
V - deliberação pelo CNE; e
VI - homologação do parecer do CNE pelo Ministro de
Estado da Educação.
Art. 15. O pedido de credenciamento deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
I - da mantenedora:
a) atos constitutivos, devidamente registrados no órgão competente, que atestem
sua existência e capacidade jurídica, na forma da legislação civil;
b) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do
Ministério da Fazenda - CNPJ/MF;
c) comprovante de inscrição nos cadastros de contribuintes estadual e municipal,
quando for o caso;
d) certidões de regularidade fiscal perante as Fazendas Federal, Estadual e
Municipal;
e) certidões de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço - FGTS;
f) demonstração de patrimônio para manter a instituição;
g) para as entidades sem fins lucrativos, demonstração de aplicação dos seus
excedentes financeiros para os fins da instituição mantida; não remuneração ou
concessão de vantagens ou benefícios a seus instituidores, dirigentes, sócios,
conselheiros, ou equivalentes e, em caso de encerramento de suas atividades,
destinação de seu patrimônio a outra instituição congênere ou ao Poder Público,
promovendo, se necessário, a alteração estatutária correspondente; e
h) para as entidades com fins lucrativos, apresentação de demonstrações
financeiras atestadas por profissionais competentes;
II - da instituição de educação superior:
a) comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco, prevista na Lei no
10.870, de 19 de maio de 2004;
b) plano de desenvolvimento institucional;
c) regimento ou estatuto; e
d) identificação dos integrantes do corpo dirigente, destacando a experiência
acadêmica e administrativa de cada um.

Art. 16. O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os


seguintes elementos:
I - missão, objetivos e metas da instituição, em sua área de atuação, bem como
seu histórico de implantação e desenvolvimento, se for o caso;
II - projeto pedagógico da instituição;
III - cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um de
seus cursos, especificando-se a programação de abertura de cursos, aumento de
vagas, ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de
abertura dos cursos fora de sede;
IV - organização didático-pedagógica da instituição, com a indicação de número
de turmas previstas por curso, número de alunos por turma, locais e turnos de
funcionamento e eventuais inovações consideradas significativas, especialmente
quanto a flexibilidade dos componentes curriculares, oportunidades diferenciadas
de integralização do curso, atividades práticas e estágios, desenvolvimento de
materiais pedagógicos e incorporação de avanços tecnológicos;
V - perfil do corpo docente, indicando requisitos de titulação, experiência no
magistério superior e experiência profissional não acadêmica, bem como os
critérios de seleção e contração, a existência de plano de carreira, o regime de
trabalho e os procedimentos para substituição eventual dos professores do
quadro;
VI - organização administrativa da instituição, identificando as formas de
participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela
condução dos assuntos acadêmicos e os procedimentos de auto-avaliação
institucional e de atendimento aos alunos;
VII - infra-estrutura física e instalações acadêmicas, especificando:
a) com relação à biblioteca: acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos e
assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias,
formas de atualização e expansão, identificado sua correlação pedagógica com os
cursos e programas previstos; vídeos, DVD, CD, CD-ROMS e assinaturas
eletrônicas; espaço físico para estudos e horário de funcionamento, pessoal
técnico administrativo e serviços oferecidos;
b) com relação aos laboratórios: instalações e equipamentos existentes e a serem
adquiridos, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas
previstos, os recursos de informática disponíveis, informações concernentes à
relação equipamento/ aluno; e descrição de inovações tecnológicas consideradas
significativas;
e
c) plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato e
diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou
com mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos
serviços de transporte; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e
informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS;
VIII - oferta de educação a distância, sua abrangência e pólos de apoio presencial;
IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado; e
X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.

Art. 17. A Secretaria de Educação Superior ou a Secretaria de Educação


Profissional e Tecnológica, conforme o caso, receberá os documentos
protocolados e dará impulso ao processo.

§ 1º A Secretaria competente procederá à análise dos documentos sob os


aspectos da regularidade formal e do mérito do pedido.
§ 2º A Secretaria, após análise documental, encaminhará o processo ao INEP
para avaliação in loco.
§ 3º A Secretaria poderá realizar as diligências necessárias à completa instrução
do processo, visando subsidiar a deliberação final das autoridades competentes.
§ 4º A Secretaria solicitará parecer da Secretaria de Educação a Distância,
quando for o caso, e, ao final, tendo como referencial básico o relatório de
avaliação do INEP, emitirá parecer.
Art. 18. O processo será encaminhado ao CNE, para deliberação, em ato único,
motivadamente, sobre a conformidade do estatuto ou do regimento com a
legislação aplicável, a regularidade da instrução e o mérito do pedido.

Parágrafo único. Da decisão do CNE caberá recurso administrativo, na forma de


seu regimento interno.

Art. 19. O processo será restituído à Secretaria competente, que o encaminhará


ao Ministro de Estado da Educação para homologação do parecer do CNE.

Parágrafo único. O Ministro de Estado da Educação poderá restituir o processo ao


CNE para reexame, motivadamente.

Subseção II
Do Recredenciamento

Art. 20. A instituição deverá protocolar pedido de recredenciamento ao final de


cada ciclo avaliativo do SINAES junto à Secretaria competente, devidamente
instruído, no prazo previsto no § 7º do art. 10.

Parágrafo único. O processo de recredenciamento observará as disposições


processuais referentes ao pedido de credenciamento, no que couber.

Art. 21. O pedido de recredenciamento de instituição de educação superior deve


ser instruído com os seguintes documentos:

I - quanto à mantenedora, os documentos referidos no art. 15, inciso I; e


II - quanto à instituição de educação superior, a atualização do plano de
desenvolvimento institucional, do regimento ou estatuto e das informações
relativas ao corpo dirigente, com destaque para as alterações ocorridas após o
credenciamento.

Art. 22. O deferimento do pedido de recredenciamento é condicionado à


demonstração do funcionamento regular da instituição e terá como referencial
básico os processos de avaliação do SINAES.

§ 1º A Secretaria competente considerará, para fins regulatórios, o último relatório


de avaliação disponível no SINAES.
§ 2º Caso considere necessário, a Secretaria solicitará ao INEP realização de
nova avaliação in loco.
Art. 23. O resultado insatisfatório da avaliação do SINAES enseja a celebração de
protocolo de compromisso, na forma dos arts. 60 e 61 deste Decreto.

Parágrafo único. Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o


cumprimento satisfatório das metas nele estabelecidas, será instaurado processo
administrativo, na forma do art. 63, inciso II, ficando suspensa a tramitação do
pedido de recredenciamento até o encerramento do processo.
Subseção III
Do Credenciamento de Curso ou Campus Fora de Sede

Art. 24. As universidades poderão pedir credenciamento de curso ou campus fora


de sede em Município diverso da abrangência geográfica do ato de
credenciamento, desde que no mesmo Estado.

§ 1º O curso ou campus fora de sede integrará o conjunto da universidade e não


gozará de prerrogativas de autonomia.

§ 2º O pedido de credenciamento de curso ou campus fora de sede se processará


como aditamento ao ato de credenciamento, aplicando-se, no que couber, as
disposições processuais que regem o pedido de credenciamento.

Subseção IV
Da Transferência de Mantença

Art. 25. A alteração da mantença de qualquer instituição de educação superior


deve ser submetida ao Ministério da Educação.
§ 1º O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art. 15,
inciso I, deste Decreto.
§ 2º O pedido tramitará na forma de aditamento ao ato de credenciamento ou
recredenciamento da instituição, sujeitando-se a deliberação específica das
autoridades competentes.
§ 3º É vedada a transferência de cursos ou programas entre mantenedoras.
§ 4o Não se admitirá a transferência de mantença em favor de postulante que,
diretamente ou por qualquer entidade mantida, tenha recebido penalidades, em
matéria de educação superior, perante o sistema federal de ensino, nos últimos
cinco anos.

Subseção V
Do Credenciamento Específico para Oferta
de Educação a Distância

Art. 26. A oferta de educação a distância é sujeita a credenciamento específico,


nos termos de regulamentação própria.

§ 1º O pedido observará os requisitos pertinentes ao credenciamento de


instituições e será instruído pela Secretaria de Educação Superior ou pela
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, conforme o caso, com a
colaboração da Secretaria de Educação a Distância.
§ 2º O pedido de credenciamento de instituição de educação superior para a
oferta de educação a distância deve ser instruído com o comprovante do
recolhimento da taxa de avaliação in loco e documentos referidos em
regulamentação específica.
§ 3º Aplicam-se, no que couber, as disposições que regem o credenciamento e o
recredenciamento de instituições de educação superior.
Seção III
Da Autorização, do Reconhecimento e da Renovação
de Reconhecimento de Curso Superior
Subseção I
Da Autorização

Art. 27. A oferta de cursos superiores em faculdade ou instituição equiparada, nos


termos deste Decreto, depende de autorização do Ministério da Educação.
§ 1º O disposto nesta Subseção aplica-se aos cursos de graduação e seqüenciais.
§ 2o Os cursos e programas oferecidos por instituições de pesquisa científica e
tecnológica submetem-se ao disposto neste Decreto.

Art. 28. As universidades e centros universitários, nos limites de sua autonomia,


observado o disposto nos §§ 2o e 3o deste artigo, independem de autorização
para funcionamento de curso superior, devendo informar à Secretaria competente
os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior reconhecimento,
no prazo de sessenta dias.

§ 1º Aplica-se o disposto no caput a novas turmas, cursos congêneres e toda


alteração que importe aumento no número de estudantes da instituição ou
modificação das condições constantes do ato de credenciamento.
§ 2º A criação de cursos de graduação em direito e em medicina, odontologia e
psicologia, inclusive em universidades e centros universitários, deverá ser
submetida, respectivamente, à manifestação do Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional de Saúde.
§ 3º O prazo para a manifestação prevista no § 2º é de sessenta dias, prorrogável
por igual período, a requerimento do Conselho interessado.

Art. 29. São fases do processo de autorização:


I - protocolo do pedido junto à Secretaria competente, instruído conforme disposto
no art. 30 deste Decreto;
II - análise documental pela Secretaria competente;
III - avaliação in loco pelo INEP; e
IV - decisão da Secretaria competente.

Art. 30. O pedido de autorização de curso deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
I - comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco;
II - projeto pedagógico do curso, informando número de alunos, turnos, programa
do curso e demais elementos acadêmicos pertinentes;
III - relação de docentes, acompanhada de termo de compromisso firmado com a
instituição, informando-se a respectiva titulação, carga horária e regime de
trabalho; e
IV - comprovante de disponibilidade do imóvel.

Art. 31. A Secretaria competente receberá os documentos protocolados e dará


impulso ao processo.
§ 1º A Secretaria realizará a análise documental, as diligências necessárias à
completa instrução do processo e o encaminhará ao INEP para avaliação in loco.
§ 2º A Secretaria solicitará parecer da Secretaria de Educação a Distância,
quando for o caso.
§ 3º A Secretaria oficiará o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
ou o Conselho Nacional de Saúde, nas hipóteses do art. 28.
§ 4º A Secretaria procederá à análise dos documentos sob os aspectos da
regularidade formal e do mérito do pedido, tendo como referencial básico o
relatório de avaliação do INEP, e ao final decidirá o pedido.
Art. 32. O Secretário competente poderá, em cumprimento das normas gerais da
educação nacional:
I - deferir o pedido de autorização de curso;
II - deferir o pedido de autorização de curso, em caráter experimental, nos termos
do art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; ou
III - indeferir, motivadamente, o pedido de autorização de curso.

Art. 33. Da decisão do Secretário, caberá recurso administrativo ao CNE, no prazo


de trinta dias.

Subseção II
Do Reconhecimento
Art. 34. O reconhecimento de curso é condição necessária, juntamente com o
registro, para a validade nacional dos respectivos diplomas.

Art. 35. A instituição deverá protocolar pedido de reconhecimento de curso


decorrido pelo menos um ano do início do curso e até a metade do prazo para sua
conclusão.

§ 1º O pedido de reconhecimento deverá ser instruído com os seguintes


documentos:
I - comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco;
II - projeto pedagógico do curso, incluindo número de alunos, turnos e demais
elementos acadêmicos pertinentes;
III - relação de docentes, constante do cadastro nacional de docentes; e
IV - comprovante de disponibilidade do imóvel.
§ 2º Os cursos autorizados nos termos deste Decreto ficam dispensados do
cumprimento dos incisos II e IV, devendo apresentar apenas os elementos de
atualização dos documentos juntados por ocasião da autorização.
§ 3º A Secretaria competente considerará, para fins regulatórios, o último relatório
de avaliação disponível no SINAES.
§ 4º Caso considere necessário, a Secretaria solicitará ao INEP realização de
nova avaliação in loco.

Art. 36. O reconhecimento de cursos de graduação em direito e em medicina,


odontologia e psicologia, deverá ser submetido, respectivamente, à manifestação
do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional
de Saúde.
Parágrafo único. O prazo para a manifestação prevista no caput é de sessenta
dias, prorrogável por igual período, a requerimento do Conselho interessado.

Art. 37. No caso de curso correspondente a profissão regulamentada, a Secretaria


abrirá prazo para que o respectivo órgão de regulamentação profissional, de
âmbito nacional, querendo, ofereça subsídios à decisão do Ministério da
Educação, em sessenta dias.

§ 1º Decorrido o prazo fixado no caput, a Secretaria abrirá prazo para


manifestação do requerente, por trinta dias.
§ 2º Instruído o processo, a Secretaria examinará os documentos e decidirá o
pedido.

Art. 38. O deferimento do pedido de reconhecimento terá como referencial básico


os processos de avaliação do SINAES.
Art. 39. O resultado insatisfatório da avaliação do SINAES enseja a celebração de
protocolo de compromisso, na forma do arts. 60 e 61.

Parágrafo único. Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o


cumprimento satisfatório das metas nele estabelecidas, será instaurado processo
administrativo de cassação de autorização de funcionamento na forma do art. 63,
inciso II.

Art. 40. Da decisão, caberá recurso administrativo ao CNE, no prazo de trinta dias.

Subseção III
Da Renovação de Reconhecimento

Art. 41. A instituição deverá protocolar pedido de renovação de reconhecimento ao


final de cada ciclo avaliativo do SINAES junto à Secretaria competente,
devidamente instruído, no prazo previsto no § 7º do art. 10.

§ 1º O pedido de renovação de reconhecimento deverá ser instruído com os


documentos referidos no art. 35, § 1º, com a atualização dos documentos
apresentados por ocasião do pedido de reconhecimento de curso.
§ 2º Aplicam-se à renovação do reconhecimento de cursos as disposições
pertinentes ao processo de reconhecimento.
§ 3º A renovação do reconhecimento de cursos de graduação, incluídos os de
tecnologia, de uma mesma instituição deverá ser realizada de forma integrada e
concomitante.

Subseção IV
Do Reconhecimento e da Renovação de Reconhecimento
de Cursos Superiores de Tecnologia
Art. 42. O reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores
de tecnologia terão por base catálogo de denominações de cursos publicado pela
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

Art. 43. A inclusão no catálogo de denominação de curso superior de tecnologia


com o respectivo perfil profissional dar-se-á pela Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica, de ofício ou a requerimento da instituição.

§ 1º O pedido será instruído com os elementos que demonstrem a consistência da


área técnica definida, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais.
§ 2º O CNE, mediante proposta fundamentada da Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica, deliberará sobre a exclusão de denominação de curso
do catálogo.

Art. 44. O Secretário, nos processos de reconhecimento e renovação de


reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, poderá, em cumprimento das
normas gerais da educação nacional:
I - deferir o pedido, com base no catálogo de denominações de cursos publicado
pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica;
II - deferir o pedido, determinando a inclusão da denominação do curso no
catálogo;
III - deferir o pedido, mantido o caráter experimental do curso;
IV - deferir o pedido exclusivamente para fins de registro de diploma, vedada a
admissão de novos alunos; ou
V - indeferir o pedido, motivadamente.

Parágrafo único. Aplicam-se ao reconhecimento e à renovação de reconhecimento


de cursos superiores de tecnologia as disposições previstas nas Subseções II e III.

CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO

Art. 45. A Secretaria de Educação Superior, a Secretaria de Educação Profissional


e Tecnológica e a Secretaria de Educação a Distância exercerão as atividades de
supervisão relativas, respectivamente, aos cursos de graduação e seqüenciais,
aos cursos superiores de tecnologia e aos cursos na modalidade de educação a
distância.

§ 1º A Secretaria ou órgão de supervisão competente poderá, no exercício de sua


atividade de supervisão, nos limites da lei, determinar a apresentação de
documentos complementares ou a realização de auditoria.

§ 2º Os atos de supervisão do Poder Público buscarão resguardar os interesses


dos envolvidos, bem como preservar as atividades em andamento.

Art. 46. Os alunos, professores e o pessoal técnico-administrativo, por meio dos


respectivos órgãos representativos, poderão representar aos órgãos de
supervisão, de modo circunstanciado, quando verificarem irregularidades no
funcionamento de instituição ou curso superior.

§ 1º A representação deverá conter a qualificação do representante, a descrição


clara e precisa dos fatos a serem apurados e a documentação pertinente, bem
como os demais elementos relevantes para o esclarecimento do seu objeto.
§ 2º A representação será recebida, numerada e autuada pela Secretaria
competente e em seguida submetida à apreciação do Secretário.
§ 3º O processo administrativo poderá ser instaurado de ofício, quando a
Secretaria competente tiver ciência de irregularidade que lhe caiba sanar e punir.

Art. 47. A Secretaria dará ciência da representação à instituição, que poderá, em


dez dias, manifestar-se previamente pela insubsistência da representação ou
requerer a concessão de prazo para saneamento de deficiências, nos termos do
art. 46, § 1o, da Lei no 9.394, de 1996, sem prejuízo da defesa de que trata o art.
51.
§ 1º Em vista da manifestação da instituição, o Secretário decidirá pela
admissibilidade da representação, instaurando processo administrativo ou
concedendo prazo para saneamento de deficiências.
§ 2º Não admitida a representação, o Secretário arquivará o processo.

Art. 48. Na hipótese da determinação de saneamento de deficiências, o Secretário


exarará despacho, devidamente motivado, especificando as deficiências
identificadas, bem como as providências para sua correção efetiva, em prazo
fixado.
§ 1º A instituição poderá impugnar, em dez dias, as medidas determinadas ou o
prazo fixado.
§ 2º O Secretário apreciará a impugnação e decidirá pela manutenção das
providências de saneamento e do prazo ou pela adaptação das providências e do
respectivo prazo, não cabendo novo recurso dessa decisão.
§ 3º O prazo para saneamento de deficiências não poderá ser superior a doze
meses, contados do despacho referido no caput.
§ 4º Na vigência de prazo para saneamento de deficiências, poderá ser aplicada a
medida prevista no art. 11, § 3o, motivadamente, desde que, no caso específico, a
medida de cautela se revele necessária para evitar prejuízo aos alunos.

Art. 49. Esgotado o prazo para saneamento de deficiências, a Secretaria


competente poderá realizar verificação in loco, visando comprovar o efetivo
saneamento das deficiências.

Parágrafo único. O Secretário apreciará os elementos do processo e decidirá


sobre o saneamento das deficiências.

Art. 50. Não saneadas as deficiências ou admitida de imediato a representação,


será instaurado processo administrativo para aplicação de penalidades, mediante
portaria do Secretário, da qual constarão:
I - identificação da instituição e de sua mantenedora;
II - resumo dos fatos objeto das apurações, e, quando for o caso, das razões de
representação;
III - informação sobre a concessão de prazo para saneamento de deficiências e as
condições de seu descumprimento ou cumprimento insuficiente;
IV - outras informações pertinentes;
V - consignação da penalidade aplicável; e
VI - determinação de notificação do representado.

§ 1º O processo será conduzido por autoridade especialmente designada,


integrante da Secretaria competente para a supervisão, que realizará as
diligências necessárias à instrução.

§ 2º Não será deferido novo prazo para saneamento de deficiências no curso do


processo administrativo.

Art. 51. O representado será notificado por ciência no processo, via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado, para, no prazo de quinze dias, apresentar defesa, tratando
das matérias de fato e de direito pertinentes.

Art. 52. Recebida a defesa, o Secretário apreciará o conjunto dos elementos do


processo e proferirá decisão, devidamente motivada, arquivando o processo ou
aplicando uma das seguintes penalidades previstas no art. 46, § 1o, da Lei no
9.394, de 1996:
I - desativação de cursos e habilitações;
II - intervenção;
III - suspensão temporária de prerrogativas da autonomia; ou
IV - descredenciamento.
Art. 53. Da decisão do Secretário caberá recurso ao CNE, em trinta dias.
Parágrafo único. A decisão administrativa final será homologada em portaria do
Ministro de Estado da Educação.

Art. 54. A decisão de desativação de cursos e habilitações implicará a cessação


imediata do funcionamento do curso ou habilitação, vedada a admissão de novos
estudantes.

§ 1º Os estudantes que se transferirem para outra instituição de educação


superior têm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados.
§ 2º Na impossibilidade de transferência, ficam ressalva os os direitos dos
estudantes matriculados à conclusão do curso, exclusivamente para fins de
expedição de diploma.

Art. 55. A decisão de intervenção será implementada por despacho do Secretário,


que nomeará o interventor e estabelecerá a duração e as condições da
intervenção.
Art. 56. A decisão de suspensão temporária de prerrogativas da autonomia
definirá o prazo de suspensão e as prerrogativas suspensas, dentre aquelas
previstas nos incisos I a X do art. 53 da Lei no 9.394, de 1996, constando
obrigatoriamente as dos incisos I e IV daquele artigo.

Parágrafo único. O prazo de suspensão será, no mínimo, o dobro do prazo


concedido para saneamento das deficiências.

Art. 57. A decisão de descredenciamento da instituição implicará a cessação


imediata do funcionamento da instituição, vedada a admissão de novos
estudantes.

§ 1º Os estudantes que se transferirem para outra instituição de educação


superior têm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados.
§ 2º Na impossibilidade de transferência, ficam ressalvados os direitos dos
estudantes matriculados à conclusão do curso, exclusivamente para fins de
expedição de diploma.

CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO

Art. 58. A avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de


graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes será realizada no
âmbito do SINAES, nos termos da legislação aplicável.

§ 1º O SINAES, a fim de cumprir seus objetivos e atender a suas finalidades


constitucionais e legais, compreende os seguintes processos de avaliação
institucional:
I - avaliação interna das instituições de educação superior;
II - avaliação externa das instituições de educação superior;
III - avaliação dos cursos de graduação; e
IV - avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes de cursos de
graduação.
§ 2º Os processos de avaliação obedecerão ao disposto no art. 2o da Lei no
10.861, de 2004.

Art. 59. O SINAES será operacionalizado pelo INEP, conforme as diretrizes da


CONAES, em ciclos avaliativos com duração inferior a:

I - dez anos, como referencial básico para recredenciamento de universidades; e


II - cinco anos, como referencial básico para recredenciamento de centros
universitários e faculdades e renovação de reconhecimento de cursos.

§ 1º A avaliação como referencial básico para recredenciamento de instituições,


reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos resultará na atribuição
de conceitos, conforme uma escala de cinco níveis.
§ 2º A avaliação como referencial básico para credenciamento de instituições e
autorização de cursos não resultará na atribuição de conceitos e terá efeitos
meramente autorizativos.

Art. 60. A obtenção de conceitos insatisfatórios nos processos periódicos de


avaliação, nos processos de recredenciamento de instituições, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos de graduação enseja a celebração de
protocolo de compromisso com a instituição de educação superior.

Parágrafo único. Caberá, a critério da instituição, recurso administrativo para


revisão de conceito previamente à celebração de protocolo de compromisso, no
prazo de dez dias contados da comunicação do resultado da avaliação pelo INEP,
conforme a legislação aplicável.

Art. 61. O protocolo de compromisso deverá conter: I - o diagnóstico objetivo das


condições da instituição;

II - os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela instituição


com vistas à superação das dificuldades detectadas;
III - a indicação expressa de metas a serem cumpridas e, quando couber, a
caracterização das respectivas responsabilidades dos dirigentes;
IV - o prazo máximo para seu cumprimento; e
V - a criação, por parte da instituição de educação superior, de comissão de
acompanhamento do protocolo de compromisso.

§ 1º A celebração de protocolo de compromisso suspende o fluxo dos prazos


previstos nos §§ 7o e 8o do art. 10.
§ 2o Na vigência de protocolo de compromisso, poderá ser
aplicada a medida prevista no art. 11, § 3o, motivadamente, desde
que, no caso específico, a medida de cautela se revele necessária para
evitar prejuízo aos alunos.

Art. 62. Esgotado o prazo do protocolo de compromisso, a


instituição será submetida a nova avaliação in loco pelo INEP, para
verificar o cumprimento das metas estipuladas, com vistas à alteração
ou à manutenção do conceito.

§ 1º O INEP expedirá relatório de nova avaliação à Secretaria


competente, vedadas a celebração de novo protocolo de compromisso.
§ 2º A instituição de educação superior deverá apresentar comprovante de
recolhimento da taxa de avaliação in loco para a nova avaliação até trinta dias
antes da expiração do prazo do protocolo de compromisso.
Art. 63. O descumprimento do protocolo de compromisso enseja a instauração de
processo administrativo para aplicação das seguintes penalidades previstas no art.
10, § 2º, da Lei n º 10.861, de 2004:
I - suspensão temporária da abertura de processo seletivo de cursos de
graduação;
II - cassação da autorização de funcionamento da instituição de educação superior
ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos;
e
III - advertência, suspensão ou perda de mandato do dirigente responsável pela
ação não executada, no caso de instituições públicas de educação superior.

§ 1º A instituição de educação superior será notificada por ciência no processo, via


postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a
certeza da ciência do interessado, para, no prazo de dez dias, apresentar defesa,
tratando das matérias de fato e de direito pertinentes.
§ 2º Recebida a defesa, o Secretário apreciará o conjunto dos elementos do
processo e o remeterá ao CNE para deliberação, com parecer recomendando a
aplicação da penalidade cabível ou o seu arquivamento.
§ 3º Da decisão do CNE caberá recurso administrativo, na forma de seu regimento
interno.
§ 4º A decisão de arquivamento do processo administrativo enseja a retomada do
fluxo dos prazos previstos nos §§ 7º e 8º do art. 10.
§ 5º A decisão administrativa final será homologada em portaria do Ministro de
Estado da Educação.
Art. 64. A decisão de suspensão temporária da abertura de processo seletivo de
cursos de graduação definirá o prazo de suspensão, que não poderá ser menor
que o dobro do prazo fixado no protocolo de compromisso.
Art. 65. À decisão de cassação da autorização de funcionamento da instituição de
educação superior ou do reconhecimento de cursos de graduação por ela
oferecidos, aplicam-se o disposto nos arts. 57 ou 54, respectivamente.
Art. 66. A decisão de advertência, suspensão ou perda de mandato do dirigente
responsável pela ação não executada, no caso de instituições públicas de
educação superior, será precedida de processo administrativo disciplinar, nos
termos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Seção I
Das Disposições Finais

Art. 67. O pedido de credenciamento de instituição de educação superior tramitará


em conjunto com pedido de autorização de pelo menos um curso superior,
observando-se as disposições pertinentes deste Decreto, bem como a
racionalidade e economicidade administrativas.

Art. 68. O requerente terá prazo de doze meses, a contar da publicação do ato
autorizativo, para iniciar o funcionamento do curso, sob pena de caducidade.

Parágrafo único. Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decisão final


desfavorável em processo de credenciamento de instituição de educação superior,
inclusive de curso ou campus fora de sede, e de autorização de curso superior, os
interessados só poderão apresentar nova solicitação relativa ao mesmo pedido
após decorridos dois anos contados do ato que encerrar o processo.

Art. 69. O exercício de atividade docente na educação superior não se sujeita à


inscrição do professor em órgão de regulamentação profissional.
Parágrafo único. O regime de trabalho docente em tempo integral compreende a
prestação de quarenta horas semanais de trabalho na mesma instituição, nele
reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos, pesquisa,
trabalhos de extensão, planejamento e avaliação.

Seção II
Das Disposições Transitórias

Art. 70. O disposto no § 7o do art. 10 não se aplica a atos autorizativos anteriores


a este Decreto que tenham fixado prazo determinado.

Art. 71. O catálogo de cursos superiores de tecnologia será publicado no prazo de


noventa dias.
§ 1º Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento
dos cursos superiores de tecnologia em tramitação deverão adequar-se aos
termos deste Decreto, no prazo de sessenta dias, contados da publicação do
catálogo.
§ 2º As instituições de educação superior que ofereçam cursos superiores de
tecnologia poderão, após a publicação deste Decreto, adaptar as denominações
de seus cursos ao catálogo de que trata o art. 42.

Art. 72. Os campi fora de sede já criados e em funcionamento na data de


publicação do Decreto no 3.860, de 9 de julho de 2001, preservarão suas
prerrogativas de autonomia pelo prazo de validade do ato de credenciamento,
sendo submetidos a processo de recredenciamento, que se processará em
conjunto com o recredenciamento da universidade, quando se decidirá acerca das
respectivas prerrogativas de autonomia.

Art. 73. Os processos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto


obedecerão às disposições processuais nele contidas, aproveitando-se os atos já
praticados.

Parágrafo único. Serão observados os princípios e as disposições da legislação do


processo administrativo federal, em especial no que respeita aos prazos para a
prática dos atos processuais pelo Poder Público, à adoção de formas simples,
suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados e à interpretação da norma administrativa da forma que
melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.

Art. 74. Os processos de autorização, reconhecimento e renovação de


reconhecimento de cursos em tramitação no CNE e já distribuídos aos respectivos
Conselheiros relatores seguirão seu curso regularmente, na forma deste Decreto.
Parágrafo único. Os processos ainda não distribuídos deverão retornar à
Secretaria competente do Ministério da Educação.
Art. 75. As avaliações de instituições e cursos de graduação já em funcionamento,
para fins de recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento,
serão escalonadas em portaria ministerial, com base em proposta da CONAES,
ouvidas as Secretarias e o INEP.

Art. 76. O Ministério da Educação e os órgãos federais de educação revogarão


expressamente os atos normativos incompatíveis com este Decreto, em até trinta
dias contados da sua publicação.

Art. 77. Os arts. 1º e 17 do Decreto no 5.224, de 1º de outubro de 2004, passam a


vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º.........................................................................................................................
§ 1º Os CEFET são instituições de ensino superior pluricurriculares,
especializados na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e
modalidades de ensino, caracterizando-se pela atuação prioritária na área
tecnológica.
...............................................................................................” (NR)
“Art.17. ....................................................................................
...........................................................................................................

§ 4º Os CEFET poderão usufruir de outras atribuições da autonomia universitária,


devidamente definidas no ato de seu credenciamento, nos termos do § 2o do art.
54 da Lei no 9.394, de 1996.

§ 5º A autonomia de que trata o § 4o deverá observar os limites definidos no plano


de desenvolvimento institucional, aprovado quando do seu credenciamento e
recredenciamento.” (NR)

Art. 78. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 79. Revogam-se os Decretos nos 1.845, de 28 de março de 1996, 3.860, de 9


de julho de 2001, 3.864, de 11 de julho de 2001, 3.908, de 4 de setembro de 2001,
e 5.225, de 1o de outubro de 2004.

Brasília, 9 de maio de 2006; 185º da Independência e 118º da República.


CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do


Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,


tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de
1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça
indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo
Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de
engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação
dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do
Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre
claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu
egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada

(*)
CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32.

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à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em
grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade
obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em
seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e
um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará
sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecno logia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de
atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades
práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade
pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,
versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela
IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto;

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XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos
dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga
horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos
científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de
engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas
nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de

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relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta)
horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e
conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO


Presidente da Câmara de Educação Superior

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

RESOLUÇÃO CUNI Nº 009, DE 25 DE MARÇO DE 2010.

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Lavras, no uso de


suas atribuições regimentais, e tendo em vista o que foi deliberado em sua reunião de
25/3/2010,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regimento Geral da Universidade Federal de


Lavras, conforme anexo.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na presente data, revogadas as


disposições em contrário.

ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDES


Presidente
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
REGIMENTO GERAL

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regimento Geral contém as disposições básicas sobre as


atividades dos órgãos que constituem a Universidade Federal de Lavras - UFLA.

Parágrafo único. As atividades específicas dos órgãos serão regulamentadas em


seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho Universitário e por resoluções
complementares aprovadas pelo Colegiado competente.

TÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E AUTONOMIA

Art. 2º A Universidade Federal de Lavras – UFLA é uma pessoa jurídica de


direito público, autarquia federal de regime especial, integrante da Administração Indireta da
União, vinculada ao Ministério da Educação, com sede e foro na cidade de Lavras, Estado de
Minas Gerais, criada pela Lei nº 8.956, de 15 de dezembro de 1994, por transformação da
Escola Superior de Agricultura de Lavras.

Art. 3º A UFLA possui autonomia didático-científica, administrativa e de


gestão financeira e patrimonial, nos termos da lei.

Art. 4º A UFLA é regida:

I – pela legislação federal pertinente;

II – pelo seu Estatuto;

III – por este Regimento Geral;

IV – por resoluções de seus órgãos colegiados de deliberação superior;

V – por regimentos específicos, elaborados em consonância com os textos


legais referidos nos incisos anteriores.

Art. 5º É garantida a liberdade de manifestação de pensamento e a livre


produção e transmissão de conhecimento.

Art. 6º É vedada à UFLA tomar posição sobre questões político-partidárias e


religiosas, bem como adotar medidas baseadas em preconceitos de qualquer natureza.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS

Art. 7º Na organização e no desenvolvimento de suas atividades, a UFLA


defenderá e respeitará os seguintes princípios:

I – gratuidade do ensino;

II – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

III – liberdade de ensino, pesquisa e extensão, bem como de divulgação do


pensamento, da arte e do saber:

IV – gestão democrática e participativa;

V – valorização dos seus recursos humanos;

VI – indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

VII – respeito à pessoa e a seus direitos fundamentais;

VIII – intercâmbio permanente com instituições nacionais e estrangeiras;

IX - compromisso com a paz, com a defesa dos direitos humanos e com a


preservação do meio ambiente;

X – compromisso com a cultura, a ética, a liberdade e a democracia;

XI – compromisso com a formação de cidadãos altamente qualificados para o


exercício profissional;

XII – compromisso com o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e a


melhoria da qualidade de vida da população.

CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS

Art. 8º A UFLA, atuando conforme os princípios estabelecidos no artigo


anterior, tem por objetivos:

I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;

II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a


inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao


desenvolvimento da ciência, da tecnologia, à inovação e à criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do ser humano e do meio em que vive;
IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;

V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e


possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos em uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em


particular os nacionais e regionais;

VII - prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma


relação de reciprocidade;

VIII – promover a extensão, junto à população, visando à difusão das


conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na instituição;

IX – desenvolver as ciências, as letras, as artes, o esporte e a saúde, visando à


preservação e à melhoria da qualidade de vida.

TÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

CAPÍTULO I
DO FUNCIONAMENTO

Art. 9º Os órgãos colegiados de que trata este Título são o Conselho


Universitário, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho de Curadores, os
Colegiados de Curso e as Assembleias Departamentais, sendo as normas aqui estabelecidas
extensivas aos demais órgãos da Universidade que tenham direção colegiada.

Art. 10. Cada órgão colegiado terá um Regimento Interno de Funcionamento, a


ser por ele elaborado e aprovado pelo Conselho Universitário, observados os princípios deste
Regimento Geral.

Art. 11. Qualquer que seja sua natureza e duração, as licenças e os


afastamentos temporários, inclusive férias de docente e de servidor técnico-administrativo,
bem como suspensão disciplinar, impedem a participação de membro do colegiado nas
respectivas reuniões, sendo, neste caso, substituído pelo respectivo suplente.

Parágrafo único. As reuniões de caráter público e solene serão realizadas


independentemente de quorum, franqueando-se a entrada a todos os interessados.

Art. 12. Ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto e neste


Regimento Geral, os órgãos colegiados da UFLA reunir-se-ão com a presença da maioria
absoluta dos seus membros.

Parágrafo único. Atinge-se a maioria absoluta a partir do número inteiro


imediatamente superior à metade do total dos membros do colegiado.
Art. 13. As reuniões dos colegiados serão convocadas por escrito, por seu
presidente ou por, pelo menos, um terço de seus membros, com antecedência mínima de
quarenta e oito horas.
§ 1º Da pauta, constará a relação dos processos ou dos projetos de resolução a
serem apreciados, nominando-se os respectivos relatores.

§ 2º Juntamente com a convocação, serão distribuídas cópias da minuta da ata


da reunião anterior.

§ 3º Em caráter excepcional, mediante justificativa, o presidente poderá incluir


na pauta, no momento da reunião, assuntos supervenientes, com a anuência dos membros
presentes.

§ 4º As decisões do presidente, tomadas ad referendum do plenário, deverão ter


prioridade na organização da pauta da reunião subsequente à data da decisão.

Art. 14. O comparecimento, inclusive da representação estudantil, a reuniões


de órgãos colegiados e suas câmaras e comissões internas é preferencial em relação a
qualquer outra atividade administrativa, de ensino, pesquisa e extensão na UFLA.

§ 1º O comparecimento a reuniões de órgãos colegiados de hierarquia superior


tem preferência sobre os de hierarquia inferior.

§ 2º Na impossibilidade de comparecimento, o membro efetivo deverá


comunicar à secretaria competente a sua ausência.

§ 3º Caberá à secretaria do colegiado convocar o suplente para substituir o


membro titular.

Art. 15. Perderá o mandato, o membro representante que:

I – faltar, sem justificativa, a 3 (três) reuniões consecutivas ou a 5 (cinco)


intercaladas;

II – deixar de pertencer ao segmento ou ao órgão representado;

III – deixar de pertencer à classe funcional da qual é representante;

IV – afastar-se ou licenciar-se por período igual ou superior a 1/3 (um terço) do


tempo de mandato a ser cumprido;

V – afastar-se ou licenciar-se por período que ultrapasse o termo final do


mandato, qualquer que seja a sua duração.

§ 1º Perderá também o mandato o representante discente que, por qualquer


motivo, obtiver trancamento de matrícula ou sofrer sanção disciplinar que implique
afastamento por prazo igual ou superior a 90 (noventa) dias corridos.

§ 2º No caso de vacância da representação efetiva antes do final do mandato, o


suplente assumirá a representação até o término do mandato original.

§ 3º No caso de vacância da suplência, será feita eleição de substituto para


cumprimento do restante do mandato.

Art. 16. Nas faltas ou impedimentos eventuais do presidente do colegiado, a


presidência será exercida pelo seu substituto legal.
Parágrafo único. Nas ausências do presidente e de seu substituto legal, o
Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão serão presididos nos
termos do § 2º do art. 41 deste Regimento Geral.

Art. 17. As reuniões dos colegiados compreenderão uma parte de expediente


destinada à discussão e votação de ata(s) de reunião(ões) anterior(es) às comunicações da
presidência, e outra relativa à ordem do dia, na qual serão apreciados os assuntos da pauta.

§ 1º Para cada assunto da pauta, haverá uma fase de discussão e outra de


votação.

§ 2º A fase de discussão encerra-se quando da manifestação do último inscrito.

§ 3º A definição do número de inscrições para manifestações, bem como a


duração de cada intervenção durante a fase de discussão, constitui uma prerrogativa da
presidência.

§ 4º Por decisão da presidência, ouvido o plenário, poderá ser alterada a ordem


dos trabalhos, dando-se preferência ou atribuindo-se urgência a determinados assuntos.

§ 5º Poderá ainda o presidente retirar item de pauta, ouvido o plenário.

Art. 18. Será concedida vista de processo a qualquer membro do colegiado que
a solicitar, desde que antes da fase de votação, ficando o solicitante obrigado a emitir parecer
escrito no prazo de 5 (cinco) dias úteis, sob pena de caducidade do pedido de vista.

§ 1º A juízo do plenário, o prazo de 5 (cinco) dias úteis poderá ser ampliado,


devendo a matéria ser incluída em pauta da primeira reunião subsequente.

§ 2º O regime de urgência impedirá a concessão de vista, a não ser para exame


da documentação pertinente a item de pauta no decorrer da reunião, no prazo de 30 (trinta)
minutos improrrogáveis, devendo, nesse caso, a discussão desse item ser suspensa pelo
mesmo prazo.

§ 3º Para que assuntos da pauta sejam baixados em diligência, deverá haver a


aprovação do plenário.

§ 4º Mediante requerimento da maioria absoluta do colegiado ou por proposta


da presidência, matéria já decidida pelo plenário poderá ser reexaminada, diante de fato novo
relevante.

Art. 19. Cada assunto será submetido à votação, encerrada a fase de discussão.

§ 1º Serão consideradas aprovadas as propostas que obtiverem maioria simples


de votos dos presentes, salvo disposição expressa do Estatuto ou deste Regimento Geral.

§ 2º Considera-se maioria simples o número inteiro imediatamente superior à


metade da soma dos membros presentes.

§ 3º A votação será simbólica, nominal, adotando-se como regra geral a


primeira forma, ressalvados os casos expressamente mencionados no Estatuto ou neste
Regimento Geral, ou em deliberações emanadas dos órgãos colegiados superiores.
§ 4º Além do voto comum, terão os presidentes dos colegiados, nos casos de
empate, o voto de qualidade.

§ 5º Os membros de colegiados terão direito apenas a 1 (um) voto nas


deliberações, excetuada a hipótese constante no parágrafo anterior.

§ 6º O voto será sempre pessoal, não sendo admitido voto por procuração, por
representação, por correspondência ou por qualquer outra forma.

Art. 20. Nenhum membro de colegiado poderá votar nas deliberações em que

esteja sob impedimento ou suspeição, na forma do disposto no Capítulo VII do

Título VIII deste Regimento Geral, ficando o quórum automaticamente reduzido pelo seu

impedimento.

Art. 21. Poderá ser votado em bloco assunto que envolver vários itens, sem

prejuízo da apresentação e discussão de destaque, observado o quórum estabelecido neste

Regimento Geral.

Art. 22. Cada reunião de colegiados será registrada em ata, lavrada pelo
secretário, a qual será discutida e aprovada em sessão posterior, culminando com a assinatura
do documento por todos os membros participantes de sua aprovação.

Parágrafo único. Sem prejuízo de outras anotações e assinaturas, da ata


aprovada deverão constar obrigatoriamente:

I – dia, hora e local da reunião;

II – nomes das pessoas presentes à reunião de que trata a ata;

III – assuntos discutidos e objeto de deliberação;

IV – as assinaturas do secretário, do presidente e de todos os membros que


deliberaram.

Art. 23. As deliberações dos órgãos colegiados deverão ser revestidas por meio
de resoluções a serem baixadas por seus presidentes.

Art. 24. Os colegiados deliberativos observarão o mínimo de setenta por cento


de membros do corpo docente no total de sua composição.

CAPÍTULO II
DAS ELEIÇÕES

Art. 25. As eleições previstas no Estatuto para os órgãos colegiados serão


realizadas de acordo com o disposto neste Capítulo.
Art. 26. As eleições serão convocadas com antecedência mínima de quinze
dias, pelo dirigente atual, ou seu substituto legal, por meio de edital publicado e afixado em
local (is) de fácil acesso.

Parágrafo único. Os editais devem prever, no mínimo:

I – condições de elegibilidade;

II – período, local e horário da inscrição de candidatura;

III – declaração de aceite por parte do candidato da investidura do cargo, caso


seja eleito;

IV – mandato do eleito;

V – conjunto dos eleitores;

VI – data, local e horário das eleições;

VII – data, local e horário da apuração dos votos;

VIII – prazo de recurso;

IX – data da homologação do resultado.

Art. 27. Todas as eleições serão realizadas por escrutínio secreto, não sendo
admitidos votos por procuração ou cumulativos.

§ 1º Serão elegíveis apenas os candidatos que declararem prévia e


expressamente que, se escolhidos, aceitarão a investidura do cargo.

§ 2º Cada eleitor terá direito a apenas 1 (um) voto, exercido pessoalmente, em


apenas 1 (um) nome para cada cargo a ser provido.

Art. 28. Caberá ao presidente do respectivo colegiado nomear Comissão


Receptora e Escrutinadora dos votos, por meio de resolução, aprovada pelo órgão colegiado
competente.

§ 1º A apuração das eleições será realizada na mesma sessão, e será


considerado eleito o candidato mais votado.

§ 2º Para cada pleito, deverá ser lavrada ata contendo quadro sucinto com
indicação individualizada dos resultados obtidos e com a proclamação do(s) candidato(s)
eleito(s), a qual deverá ser aprovada pela Comissão Escrutinadora.

§ 3º Aprovada a ata pela Comissão Escrutinadora, o quadro de resultado deverá


ser afixado imediatamente em lugar público e visível.

Art. 29. Caberá recurso contra candidatura ou contra resultado de eleição, na


forma prevista no Capítulo XV do Título VIII deste Regimento Geral.

Art. 30. Nas eleições em que ocorrer empate, será considerado eleito o
candidato com mais tempo de serviço prestado à UFLA e, ocorrendo novo empate, será eleito
o mais idoso.
Art. 31. Só poderão exercer funções de representação estudantil os integrantes
do corpo discente da UFLA, regularmente matriculados em curso de graduação ou de
programa de pós-graduação.

Parágrafo único. A perda da condição prevista no caput deste artigo implicará a


extinção automática do mandato.

TÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

Art. 32. São órgãos da Administração Superior da UFLA:

I – Conselho Universitário;

II – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

III – Conselho de Curadores;

IV – Reitoria.

CAPÍTULO I
DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Art. 33. O Conselho Universitário – CUNI é o órgão superior de deliberação


coletiva da UFLA, em matéria de administração financeira e política universitária, e se
compõe:

I – do Reitor, como seu Presidente;

II – do Vice-Reitor, como seu Vice-Presidente;

III – de um representante do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, eleito


por seus pares;

IV – dos chefes dos Departamentos Didático-Científicos;

V – de doze representantes das classes pertencentes à Carreira do Magistério


Superior previstas na legislação vigente, sendo: um auxiliar e um assistente, dois adjuntos,
quatro associados e quatro titulares;

VI – de dois representantes da comunidade lavrense sem vínculo empregatício


com a UFLA, escolhidos pelos membros do Conselho Universitário, entre indicações de
clubes de serviço, associações ou outras entidades representativas da sociedade civil;

VII – de sete representantes dos servidores técnico-administrativos, eleitos por


seus pares;

VIII – de cinco representantes do corpo discente, sendo três dos cursos de


graduação e dois dos programas de pós-graduação eleitos por seus pares.

§ 1º O mandato dos representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e


Extensão, das classes docentes, da comunidade e dos servidores técnico-administrativos, será
de dois anos, permitida uma recondução.
§ 2º O mandato dos representantes do corpo discente será de um ano, permitida
uma recondução.

§ 3º Juntamente com os membros representantes, serão eleitos suplentes que


completarão o mandato, em caso de impedimento definitivo do titular, nas hipóteses previstas
no art. 15, ou nos casos estabelecidos no § 3º do art. 14 deste Regimento Geral.

§ 4º Nas ausências dos membros efetivos, devidamente justificadas, caberá à


secretaria do colegiado convocar os suplentes para substituí-los.

Art. 34. O funcionamento do Conselho Universitário será definido no seu


Regimento Interno.

Art. 35. Compete ao Conselho Universitário:

I – formular a política global da UFLA;

II – aprovar normas para a avaliação do desempenho institucional;

III – aprovar o Estatuto e submetê-lo à autoridade competente para


homologação;

IV – aprovar o Regimento Geral;

V – aprovar alterações ao Estatuto, por, pelo menos, 2/3 (dois terços) de seus
membros, em sessão especialmente convocada, submetendo-as à autoridade competente para
homologação;

VI – aprovar alterações ao Regimento Geral, por, pelo menos, 2/3 (dois terços)
de seus membros, em sessão especialmente convocada para esse fim;

VII – aprovar o seu Regimento Interno e os dos órgãos de administração,


ensino, pesquisa e extensão e dos órgãos suplementares;

VIII – aprovar as vinculações orgânicas dos órgãos suplementares;

IX – aprovar a criação, agregação, desmembramento, incorporação ou fusão e


extinção de órgãos ou unidades;

X – aprovar a criação, a organização e a extinção, em sua sede, de cursos e


programas, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

XI – aprovar a alienação de bens imóveis, observada a legislação pertinente;

XII – aprovar os símbolos da UFLA;

XIII – dispor sobre a elaboração e execução do orçamento da UFLA;

XIV - aprovar o relatório anual de atividades e a prestação de contas do Reitor;

XV – organizar, em reunião conjunta com o Conselho de Ensino, Pesquisa e


Extensão e o Conselho de Curadores, as listas de nomes para a escolha e nomeação do Reitor
e do Vice-Reitor, de acordo com a legislação vigente;
XVI – eleger seis de seus membros docentes para representá-lo no Conselho de
Curadores;

XVII – apreciar recursos contra atos do Reitor e do Conselho de Ensino,


Pesquisa e Extensão;

XVIII – outorgar os títulos de Mérito Universitário, Doutor Honoris Causa,


Professor Honoris Causa e de Professor Emérito;

XIX – participar da outorga dos graus e diplomas, em sessão solene;

XX – criar câmaras e comissões permanentes ou temporárias, para estudo de


assuntos específicos;

XXI – deliberar sobre o uso da logomarca da UFLA;

XXII – deliberar sobre outras matérias atribuídas à sua competência, no


Estatuto, neste Regimento Geral e nos Regimentos Internos, bem como sobre as questões
omissas.

CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 36. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE, órgão superior


de deliberação coletiva, autônomo em sua competência, responsável pela coordenação de
todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da UFLA, é integrado pelos seguintes
membros:
I – Reitor, como seu Presidente;

II – Vice-Reitor, como seu Vice-Presidente;

III – Pró-Reitores;

IV – sete Coordenadores de Cursos de Graduação, eleitos por seus pares, com


mandato de dois anos, permitida uma recondução;

V – quatro Coordenadores de Programas de Pós-Graduação, eleitos por seus


pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;

VI – quatro representantes do corpo discente, sendo dois dos cursos de


graduação e dois dos programas de pós-graduação, eleitos por seus pares, com mandato de um
ano, permitida uma recondução;

VII – dois representantes dos servidores técnico-administrativos, eleitos por


seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;

VIII – dois representantes da comunidade lavrense, sem vínculo empregatício


com a UFLA, escolhidos pelos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, entre
indicações de clubes de serviço, associações ou outras entidades representativas da sociedade
civil, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.

§ 1º Juntamente com os membros representantes, serão eleitos suplentes, que


completarão o mandato, em caso de impedimento definitivo do titular, nas hipóteses previstas
no art. 15, ou nos casos estabelecidos no § 3º do art. 14 deste Regimento Geral.
§ 2º Nas ausências dos membros efetivos, devidamente justificadas, caberá à
secretaria do colegiado convocar os suplentes para substituí-los.

Art. 37. O funcionamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão será


definido no seu Regimento Interno.

Art. 38. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão:

I – estabelecer as diretrizes dos órgãos de ensino, pesquisa e extensão, de modo


a coordenar as programações, impedindo a duplicação de meios para fins idênticos ou
equivalentes;

II – exercer, como órgão deliberativo e consultivo, a jurisdição universitária


nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão;

III – aprovar o seu Regimento Interno e as respectivas modificações, por dois


terços de seus membros, submetendo-o ao Conselho Universitário;

IV – fixar normas complementares às deste Regimento Geral sobre processo


seletivo, currículos, matrículas, transferências, verificação do rendimento escolar, revalidação
de diplomas obtidos no exterior, aproveitamento de estudos, além de outras matérias de sua
competência;
V – propor normas para o processo seletivo e fixar o número inicial de vagas
para cada curso;

VI – opinar ou propor sobre a criação, agregação, desmembramento,


incorporação ou fusão e extinção de órgãos ou unidades;

VII – opinar e propor sobre a criação e extinção de cursos e programas;

VIII – aprovar alterações curriculares, criar ou extinguir disciplinas ou


modificar a sua distribuição e denominação, mediante proposta dos Colegiados de Curso;

IX – aprovar ou modificar o calendário escolar;

X – deliberar e propor sobre a criação, desmembramento ou extinção de


departamento didático-científico;

XI – deliberar e propor sobre a criação e distribuição de cargos de magistério;

XII – opinar ou propor sobre a celebração de contratos e convênios, referentes


ao ensino, à pesquisa e à extensão, exceto os instrumentos relacionados a estágios
curriculares;

XIII – propor normas para provimento de cargos de magistério e de técnico-


administrativos;

XIV – propor:

a) a contratação ou rescisão de contrato de professores visitantes e substitutos;

b) a nomeação, exoneração ou demissão do pessoal docente e técnico-


administrativo;
XV – aprovar critérios para contratação de professores visitantes e substitutos;

XVI – deliberar sobre o afastamento de pessoal docente e técnico-


administrativo;

XVII – eleger um de seus membros para representá-lo no Conselho


Universitário;

XVIII – eleger seis de seus membros docentes para representá-lo no Conselho


de Curadores;

XIX – organizar, em reunião conjunta com o Conselho Universitário e o


Conselho de Curadores, as listas de nomes para a escolha e nomeação do Reitor e do Vice-
Reitor da UFLA, de acordo com a legislação vigente;

XX – aprovar projetos institucionais de pesquisa, planos de cursos e planos de


atividades de extensão;

XXI – deliberar sobre taxas, contribuições e emolumentos;

XXII– criar câmaras e comissões permanentes ou temporárias, para estudo de


assuntos específicos;

XXIII – julgar os recursos sobre matéria de sua competência;

XXIV – deliberar originalmente ou em grau de recurso, sobre qualquer outra


matéria de sua esfera de competência, não prevista no Estatuto, neste Regimento Geral e nos
demais Regimentos Internos,

Parágrafo único. Das decisões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,


caberá recurso ao Conselho Universitário, em face de razões de legalidade e de mérito.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE CURADORES

Art. 39. O Conselho de Curadores, órgão de fiscalização econômico-financeira


da UFLA, compõe-se:

I – de seis representantes do Conselho Universitário, escolhidos por seus pares,


entre os docentes, com mandato de dois anos, permitida uma recondução;

II – de seis representantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,


escolhidos por seus pares, entre os docentes, com mandato de dois anos, permitida uma
recondução;

III – de um representante do Ministério da Educação, com mandato de dois


anos;

IV – de dois representantes do corpo discente, sendo um de graduação e outro


de programa de pós-graduação eleito por seus pares, com mandato de um ano, permitida uma
recondução;
V – de dois representantes da comunidade externa, escolhidos pelo Conselho
Universitário, dentre os cidadãos que residam há mais de cinco anos em Lavras e que estejam
em exercício de profissão definida, com mandato de dois anos, vedada a recondução;

VI – de um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito por


seus pares, com mandato de dois anos, permitida uma recondução.

Art. 40. Compete ao Conselho de Curadores:

I – fiscalizar os atos inerentes à execução orçamentária, examinando ou


mandando examinar, a qualquer tempo, a contabilidade e documentação respectiva;

II – analisar a prestação de contas anual do Reitor e emitir parecer conclusivo,


para encaminhamento ao Conselho Universitário;

III – organizar, em reunião conjunta com o Conselho Universitário e Conselho


de Ensino, Pesquisa e Extensão, as listas de nomes para a escolha e nomeação do Reitor e do
Vice-Reitor, de acordo com a legislação vigente.

CAPÍTULO IV
DA REITORIA

Art. 41. A Reitoria, órgão executivo central que administra, coordena, fiscaliza
e superintende todas as atividades da UFLA, é exercida pelo Reitor, auxiliado pelo Vice-
Reitor e assessorado pelas Pró-Reitorias, Assessorias, Órgãos Suplementares e
Administrativos.

§ 1º Na ausência ou impedimento eventual do Reitor, a Reitoria será exercida


pelo Vice-Reitor.

§ 2º Nas ausências do Reitor e do Vice-Reitor, a responsabilidade do cargo


passa a ser, pela ordem, do Pró-Reitor de Planejamento e Gestão, do Pró-Reitor de Pós-
Graduação, do Pró-Reitor de Graduação, do Pró-Reitor de Pesquisa, do Pró-Reitor de
Extensão e Cultura e do Pró-Reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários.

§ 3º A substituição de que trata o § 2º deste artigo só pode ser feita por docente.

§ 4º No caso de vacância dos cargos de Reitor ou Vice-Reitor, o Colégio


Eleitoral fará nova indicação de nomes para nomeação pelo Presidente da República,
observada a legislação pertinente.

Art. 42. O Reitor e o Vice-Reitor serão eleitos e nomeados na forma da


legislação vigente.

Art. 43. O mandato do Reitor e do Vice-Reitor será de quatro anos, permitida


uma recondução.

Art. 44. A Reitoria é integrada:

I – pelo Reitor;

II – pelo Vice-Reitor;

III - pelas Pró-Reitorias;


IV - pelos Órgãos de Apoio e Assessoramento;

V - pelos Órgãos Suplementares;

VI – pelas Assessorias.

Seção I

Do Reitor e do Vice-Reitor

Art. 45. O Reitor é a autoridade executiva superior da UFLA.


Art. 46. As atribuições do Reitor são aquelas estabelecidas em lei e:

I - representar a UFLA em juízo e fora dele;

II - administrar, superintender, coordenar e fiscalizar as atividades da UFLA;

III - convocar e presidir as reuniões do Conselho Universitário e do Conselho


de Ensino, Pesquisa e Extensão;

IV – nomear e designar os ocupantes dos Cargos de Direção e de Funções


Gratificadas;

V - conferir graus, assinar diplomas, certificados acadêmicos e títulos


honoríficos expedidos pela UFLA;

VI - firmar acordos, convênios, ajustes e contratos com entidades públicas ou


privadas, nacionais ou estrangeiras;

VII - baixar atos de provimento e vacância de cargos do Quadro da UFLA,


bem como todos os demais atos relativos ao pessoal docente e técnico-administrativo;

VIII - elaborar e propor o Orçamento da UFLA, bem como realizar as


transposições orçamentárias;

IX - autorizar a abertura de licitações;

X - exercer o poder disciplinar;

XI - designar comissões para estudo de problemas específicos;

XII - enviar ao Conselho Universitário o Relatório Anual da UFLA;

XIII - apresentar ao Conselho de Curadores a prestação de contas anual da


UFLA;

XIV - submeter ao Conselho Universitário a prestação de contas anual da


UFLA, acompanhada de parecer conclusivo do Conselho de Curadores;

XV - administrar as finanças da Universidade e determinar a aplicação de suas


rendas, em conformidade com o orçamento aprovado;
XVI - cumprir e fazer cumprir a legislação superior e as decisões emanadas do
Conselho Universitário e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

XVII - desempenhar as demais atribuições não especificadas, mas inerentes às


funções de Reitor, de acordo com a legislação vigente e princípios gerais do regime
universitário.

Art. 47. Em situações de urgência e no interesse da UFLA, o Reitor poderá


tomar decisões ad referendum do Conselho Universitário e do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão.

Parágrafo único. Perderão a eficácia, desde a edição, as decisões não ratificadas


pelo Conselho Universitário e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em reunião
realizada imediatamente após o ato do Reitor, devendo os referidos órgãos colegiados
disciplinarem, por meio de resolução, as relações jurídicas delas decorrentes.

Art. 48. São atribuições do Vice-Reitor:

I – exercer a Reitoria nos afastamentos e impedimentos do Reitor, observadas


as disposições legais pertinentes;

II – coordenar e superintender, por delegação do Reitor, as atividades de órgãos


da Reitoria; e

III – exercer as atividades e funções que lhe forem delegadas pelo Reitor.

Seção II
Das Pró-Reitorias

Art. 49. As Pró-Reitorias, responsáveis por supervisionar e coordenar as


respectivas áreas de atuação, são:

I – Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão;

II – Pró-Reitoria de Pós-Graduação;

III – Pró-Reitoria de Graduação;

IV – Pró-Reitoria de Pesquisa;

V – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura;

VI – Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários.

Parágrafo único. Outras Pró-Reitorias poderão ser criadas, bem como


desmembradas ou extintas as existentes, com aprovação do Conselho Universitário, de
proposta:

I – do Reitor;

II – de um terço, no mínimo, dos membros do CUNI;

III – do CEPE.
Art. 50. Compete às Pró-Reitorias exercer as seguintes funções no âmbito de
sua área de atuação:

I – assessorar e supervisionar a implementação e funcionamento das atividades


relacionadas às suas áreas de atuação;

II – coordenar os programas ou planos de ações institucionais que lhe forem


atribuídos pelos Conselhos da Administração Superior;

III – registrar e documentar os resultados dos programas e das ações;

IV – propor normas gerais aos Conselhos da Administração Superior;

V – formular diagnósticos e propor ações; e

VI – outras funções previstas nos seus Regimentos Internos.

Subseção I
Da Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão

Art. 51. A Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão é órgão da Reitoria que


planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e políticas de
planejamento, gestão orçamentária, financeira e patrimonial e gestão de recursos humanos.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão tem a seguinte


estrutura:
I - Superintendência de Operações e Logística;

II – Superintendência de Planejamento;

III - Diretoria de Contratos e Convênios;

IV - Diretoria de Material e Serviços Gerais;

V – Centro de Informática;

VI – Diretoria de Gestão de Pessoas;

VII – Prefeitura do Câmpus;

VIII - Diretoria de Contabilidade, Orçamento e Finanças;

IX – Secretaria Administrativa.

Subseção II
Da Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Art. 52. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação é órgão da Reitoria responsável pela


coordenação, supervisão e fiscalização dos programas de pós-graduação oferecidos pela
UFLA, e pelas atividades de treinamento de docentes e de servidores técnico-administrativos,
em nível de pós-graduação.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem a seguinte estrutura:


I – Pró-Reitoria Adjunta de Pós-Graduação Stricto Sensu;

II – Pró-Reitoria Adjunta de Pós-Graduação Lato Sensu;

III – Coordenadorias de Programas;

IV – Diretoria de Biblioteca Universitária;

V – Secretaria Administrativa.

Subseção III
Da Pró-Reitoria de Graduação

Art. 53. A Pró-Reitoria de Graduação é o órgão da Reitoria responsável pela


coordenação, supervisão e fiscalização dos cursos de graduação oferecidos pela UFLA.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Graduação tem a seguinte estrutura:

I – Comissão Permanente de Processo Seletivo;

II – Diretoria de Registro e Controle Acadêmico;

III – Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico;

IV – Centro de Apoio à Educação a Distância;

V – Coordenadorias de Cursos;

VI – Secretaria Administrativa.

Subseção IV
Da Pró-Reitoria de Pesquisa

Art. 54. A Pró-Reitoria de Pesquisa é órgão da Reitoria responsável pelo


incentivo e coordenação geral das pesquisas da UFLA.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Pesquisa tem a seguinte estrutura:

I – Comissão Interna de Biossegurança;

II – Coordenadoria de Programas de Iniciação Científica;

III – Núcleo de Inovação Tecnológica;

IV – Setor de Projetos;

V – Editora UFLA;

VI – Secretaria Administrativa.
Subseção V
Da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

Art. 55. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura é órgão da Reitoria responsável


pela coordenação, promoção e desenvolvimento de todas as atividades relacionadas à
extensão, cursos, estágios e serviços, na área da Instituição e fora dela, quando promovidas
pela UFLA.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura tem a seguinte estrutura:

I – Coordenadoria de Cursos e Eventos;

II – Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnológico e Social;

III – Coordenadoria de Estágios;

IV – Coordenadoria de Programas e Projetos;

V – Coordenadoria de Cultura;

VI – Secretaria Administrativa.

Subseção VI
Da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários

Art. 56. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários é órgão da


Reitoria responsável pela execução das atividades de assistência social dirigida a todos os
segmentos da UFLA.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários tem a


seguinte estrutura:

I – Coordenadoria de Moradia e Alimentação;

II – Coordenadoria de Programas Sociais;

III – Coordenadoria de Saúde;

IV – Coordenadoria de Esporte e Lazer;

V– Secretaria Administrativa.

Art. 57. As Pró-Reitorias serão dirigidas pelos Pró-Reitores, nomeados pelo


Reitor.

Parágrafo único. Nas ausências e impedimentos legais, os Pró-Reitores serão


substituídos, na forma indicada nos respectivos Regimentos Internos.
Art. 58. As atribuições de cada Pró-Reitoria e dos órgãos que a integram serão
regulamentadas por meio de seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho
Universitário.
Seção III
Dos Órgãos de Apoio e Assessoramento

Art. 59. Os Órgãos de Apoio e Assessoramento têm por objetivo administrar


atividade de natureza técnico-administrativa, exercendo, entre outras, as seguintes funções no
âmbito de suas atividades:

I – prestar serviços à comunidade interna da UFLA;

II – assessorar as atividades acadêmicas e administrativas da UFLA;

III – propor normas, procedimentos e ações;

IV – outras funções previstas nos seus Regimentos Internos.

Art. 60. São Órgãos de Apoio e Assessoramento:

I – Gabinete do Reitor;

II – Procuradoria-Geral;

III – Auditoria Interna;

IV – Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-


Administrativos em Educação;

V – Comissão Permanente de Pessoal Docente;

VI – Comissão Própria de Avaliação;

VII – Diretoria de Relações Internacionais;

VIII – Assessoria de Cerimonial;

IX – Assessoria de Comunicação Social;

X – Comissão de Ética.

Subseção I
Do Gabinete do Reitor

Art. 61. O Gabinete do Reitor é um órgão de assessoramento, com atribuição


de executar os serviços técnico-administrativos de apoio e de relações públicas do Reitor.

Parágrafo único. O Gabinete do Reitor será exercido pelo Chefe de Gabinete,


nomeado pelo Reitor.

Subseção II
Da Procuradoria-Geral

Art. 62. A Procuradoria-Geral é um órgão executivo de assessoramento e tem


por competência a defesa judicial e extrajudicial dos interesses da União no âmbito da UFLA,
bem como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico à administração
universitária.
Parágrafo único. A Procuradoria-Geral será exercida pelo Procurador-Geral,
nomeado nos termos da legislação vigente.

Subseção III
Da Auditoria Interna

Art. 63. A Auditoria Interna é um órgão de apoio e assessoramento técnico e


tem por atribuição as atividades de controle preventivo e corretivo, de fiscalização e de
orientação dos atos e fatos administrativos da UFLA em assuntos contábeis, orçamentários,
financeiros, patrimoniais e de pessoal.

Parágrafo único. A Auditoria Interna será exercida pelo Auditor-Geral,


nomeado pelo Reitor.

Subseção IV
Da Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação

Art. 64. A Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-


Administrativos em Educação é um órgão de supervisão, assessoramento e acompanhamento
da formulação e execução da política de pessoal técnico-administrativo da UFLA, com
vinculação administrativa à Reitoria.

Parágrafo único. Para a condução dos trabalhos da Comissão Interna de


Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, serão designados
um Coordenador e um Coordenador Adjunto, eleitos pelo Colegiado, entre seus membros.

Subseção V
Da Comissão Permanente de Pessoal Docente

Art. 65. A Comissão Permanente de Pessoal Docente é órgão de


assessoramento da Reitoria, incumbido de acompanhar a execução da política de pessoal
docente.

Parágrafo único. A Comissão Permanente de Pessoal Docente terá um


presidente e um vice-presidente, eleitos pelos seus membros em votação secreta.

Subseção VI
Da Comissão Própria de Avaliação

Art. 66. A Comissão Própria de Avaliação é um órgão de apoio e


assessoramento da Reitoria e tem por objetivo a avaliação institucional.

Parágrafo único. A Comissão Própria de Avaliação terá um presidente,


designado pelo Reitor.

Subseção VII
Da Diretoria de Relações Internacionais

Art. 67. A Diretoria de Relações Internacionais é um órgão vinculado à


Reitoria e tem por objetivo promover a interação da UFLA com instituições de ensino
superior estrangeiras e apoiar a implementação de acordos de cooperação técnica e científica.
Parágrafo único. A Diretoria de Relações Internacionais será exercida por um
Diretor, designado pelo Reitor.

Subseção VIII
Da Assessoria de Cerimonial

Art. 68. A Assessoria de Cerimonial é um órgão de apoio e assessoramento da


Reitoria que tem por objetivo o planejamento e a organização de cerimônias na UFLA.

Parágrafo único. A Assessoria de Cerimonial será exercida por um Assessor,


designado pelo Reitor.

Subseção IX
Da Assessoria de Comunicação Social

Art. 69. A Assessoria de Comunicação Social é um órgão de apoio e


assessoramento da Reitoria, nas áreas de imprensa, relações públicas e publicidade e
propaganda e tem por objetivo prestar serviços de administração das informações
jornalísticas, elaboração e execução de programas institucionais para o público interno e
externo, bem como planejar, coordenar, executar e administrar a publicidade, propaganda e
campanhas promocionais de interesse da Instituição.

Parágrafo único. A Assessoria de Comunicação Social será exercida por um


Assessor, designado pelo Reitor.
Subseção X
Da Comissão de Ética

Art. 70. A Comissão de Ética é o órgão de assessoramento da Reitoria, que


tem por objeto orientar e aconselhar sobre a ética profissional dos servidores da UFLA, no
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.

§ 1º Para a condução dos trabalhos da Comissão de Ética, serão designados


pelo Reitor seis membros, sendo três efetivos e três suplentes.
§ 2º Entre os membros efetivos, o Reitor designará um presidente.

Art. 71. Cada órgão especificado no art. 60 terá sua estrutura e suas
competências regulamentadas nos seus Regimentos Internos, aprovados pelo Conselho
Universitário.

Seção IV
Dos Órgãos Suplementares

Art. 72. Os Órgãos Suplementares poderão ser criados, bem como


desmembrados ou extintos os existentes, com a aprovação do Conselho Universitário de
proposta:

I – do Reitor;

II – de um terço, no mínimo, dos membros do CUNI;

III – do CEPE.
Art. 73. Em razão de suas especificidades, cada Órgão Suplementar proporá,
em seu Regimento Interno, suas demais normas de organização e funcionamento.

Art. 74. Os demais órgãos da Reitoria, porventura criados, terão sua


composição, organização, atribuições e funcionamento explicitados no Regimento da Reitoria
e nos respectivos Regimentos Internos.

TÍTULO V
DA OUVIDORIA

Art. 75. A Ouvidoria da UFLA, órgão autônomo, tem por finalidade contribuir
com o desenvolvimento institucional, atuando como um canal de interlocução com a
sociedade, com vistas a mediar as relações entre a Administração Pública e o administrado,
propondo ações corretivas ou de aproveitamento de sugestões viáveis e pertinentes.

Art. 76. A Ouvidoria tem a seguinte estrutura básica:

I – Ouvidor;

II – Secretaria Administrativa.

Art. 77. As atribuições e funcionamento da Ouvidoria serão disciplinados no


seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Universitário.

TÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

CAPÍTULO I
DOS DEPARTAMENTOS DIDÁTICO-CIENTÍFICOS

Art. 78. O Departamento é a menor fração da estrutura universitária para


todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal
e será administrado nos termos do Estatuto, deste Regimento Geral e do seu Regimento
Interno.

§ 1º A criação ou reestruturação de Departamento obedecerá aos seguintes


requisitos:

I – disponibilidade de instalações e equipamentos;

II – não duplicação de recursos humanos e materiais;

III – agrupamento de disciplinas afins.

§ 2º Enquanto não se configurarem as condições previstas neste artigo, em


relação a qualquer área de conhecimento, essa ficará sob a responsabilidade do Departamento
que com ela tenha maior afinidade, conforme decisão do Conselho Universitário.

§ 3º Havendo conveniência, em termos didáticos e/ou administrativos, o


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão poderá propor ao Conselho Universitário a fusão de
Departamentos.
§ 4º Os Departamentos deverão ser avaliados periodicamente em suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão, conforme critérios propostos pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão e aprovados pelo Conselho Universitário.

Art. 79. A administração de cada Departamento será exercida:

I – pela Chefia do Departamento;

II – pela Assembleia Departamental.

Art. 80. O Chefe e o Subchefe do Departamento serão eleitos pela Assembleia


Departamental, em reunião especialmente convocada, e terão mandatos coincidentes com o do
Reitor.

§ 1º Nas faltas e impedimentos do Chefe, a chefia será exercida pelo Subchefe.

§ 2º Nas faltas e impedimentos do Chefe e do Subchefe, exercerá a chefia o


docente mais antigo, no exercício do magistério, no Departamento.

§ 3º No caso de afastamento definitivo do Chefe do Departamento, decorrido


menos de dois terços do mandato, será realizada nova eleição, observado o disposto no
Capítulo II do Título III deste Regimento Geral.

§ 4º Na hipótese de pedido de exoneração formulado pelo Chefe ou Subchefe


do Departamento, deverá ser realizada nova eleição, observado o disposto no Capítulo II do
Título III deste Regimento Geral.

Art. 81. Nas faltas e impedimentos de todos os docentes, poderá ser designado,
pelo Reitor, um servidor técnico-administrativo, portador de escolaridade de nível superior,
lotado no Departamento, para responder por sua chefia.

Art. 82. Integram a Assembleia Departamental os docentes do quadro


permanente e as representações discente e técnico-administrativa.

§ 1º A representação discente será eleita pelos estudantes de graduação e de


programas de pós-graduação regularmente matriculados na UFLA, que tenham cursado ou
estejam cursando disciplinas ministradas pelo Departamento.

§ 2º A representação dos servidores técnico-administrativos será eleita pelos


servidores lotados no Departamento.

Art. 83. As representações discente e técnico-administrativa serão de até 15%


dos integrantes da Assembleia Departamental, com mandato de um ano, permitida uma
recondução.

Art. 84. O Departamento, como elemento fundamental da estrutura


universitária, é aberto a toda a UFLA, em decorrência do princípio que veda a duplicidade de
meios para fins idênticos ou equivalentes.

Art. 85. A Assembleia Departamental reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por


mês e, extraordinariamente, quando convocada pelo Chefe do Departamento ou por, pelo
menos, um terço de seus membros.
§ 1º As deliberações da Assembleia Departamental deverão ser aprovadas por
maioria simples de votos dos presentes.

§ 2º Além do voto comum, terá o Presidente da Assembleia Departamental, nos


casos de empate, o voto de qualidade.

Art. 86. Compete à Assembleia Departamental:

I – eleger o Chefe e o Subchefe do Departamento;

II – deliberar sobre todas as questões de ordem didática, científica e


administrativa do Departamento, na forma de seu Regimento Interno;

III – julgar em grau de recurso as decisões do Chefe do Departamento;

IV– indicar os docentes responsáveis pelas disciplinas oferecidas;

V – planejar, acompanhar e avaliar as atividades de ensino, pesquisa e


extensão;

VI – aprovar as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas, elaborados


pelos docentes em atendimento às orientações emanadas dos Colegiados de Curso;

VII – aprovar os planos de atividades e os relatórios dos docentes;

VIII – aprovar a criação de setores no âmbito do Departamento;

IX – propor:

a) a contratação ou rescisão de contrato de professor visitante e substituto;

b) a nomeação, a exoneração ou a demissão do pessoal docente e técnico-


administrativo;

c) a criação, desmembramento, alteração ou extinção de disciplinas aos


Colegiados de Curso;

d) o Regimento Interno do Departamento, submetendo-o ao Conselho


Universitário;

e) a alteração do Regimento Interno.

Art. 87. Compete ao Chefe do Departamento:

I – representar o Departamento perante os órgãos e autoridades da UFLA;

II – convocar e presidir as reuniões da Assembleia Departamental;

III – supervisionar e fiscalizar a execução das atividades e a assiduidade dos


docentes e dos servidores técnico-administrativos lotados no Departamento;

IV – elaborar o plano de trabalho do Departamento;

V – executar as deliberações da Assembleia Departamental;


VI – executar os atos necessários ao bom andamento das atividades didáticas,
científicas e administrativas, na sua esfera de ação;

VII – decidir sobre matéria de urgência ad referendum da Assembleia


Departamental, submetendo sua decisão à Assembleia, na reunião subsequente.

CAPÍTULO II
DOS COLEGIADOS DE CURSO

Art. 88. A coordenação, o planejamento, o acompanhamento, o controle e a


avaliação das atividades de ensino de cada curso de graduação ou pós-graduação serão
exercidos por um Colegiado de Curso.

Art. 89. O Colegiado de Curso será composto de sete membros, sendo:

I – um Coordenador eleito pela comunidade acadêmica diretamente


relacionada com o curso, nos termos previstos no Regimento Interno da Pró-Reitoria
respectiva;

II – quatro representantes dos docentes envolvidos no curso, escolhidos pelo


Coordenador e homologados pelo Pró-Reitor respectivo;

III – um representante discente, de graduação ou de programa de pós-


graduação, eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução;

IV – um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus


pares diretamente relacionados com o curso, nos termos previstos no Regimento Interno da
Pró-Reitoria respectiva.

Art. 90. Na composição dos Colegiados de Curso, excetuando-se o


Coordenador, poderá haver no máximo três docentes por Departamento.

§ 1º No caso dos cursos de graduação, deverá haver, no mínimo, um docente


de Departamento que ministre disciplinas de área básica para o curso.

§ 2º No caso dos cursos de licenciatura, deverá haver, no mínimo, um docente


do Departamento de Educação ou do Departamento de Ciências Humanas.

§ 3º No caso dos cursos na modalidade a distância, um dos representantes


deverá ser tutor do curso.

§ 4º No caso de cursos na modalidade a distância, um dos representantes


docentes deverá ser indicado pelo Centro de Apoio à Educação a Distância.

Art. 91. Compete aos Colegiados de Cursos de Graduação e de Programas de


Pós-Graduação:

I – elaborar o Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com as Diretrizes


Curriculares Nacionais, com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com o Projeto
Pedagógico Institucional e submetê-lo à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação e do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos casos dos Colegiados de Cursos de Graduação;
II – manter atualizado e gerir o Projeto Pedagógico do Curso, coordenando e
supervisionando o funcionamento do curso, nos casos dos Colegiados de Cursos de
Graduação;

III – executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e


Extensão;

IV – exercer a coordenação interdisciplinar, visando a conciliar os interesses


de ordem didática dos Departamentos com os do curso;

V – promover continuamente ações de correção das deficiências e fragilidades


do curso, especialmente em razão dos processos de autoavaliação e de avaliação externa;

VI – emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso;

VII – eleger, entre os membros docentes, um Coordenador Adjunto;

VIII – julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador de Curso;

IX – estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do


curso.

Parágrafo único. Para elaboração do projeto pedagógico dos cursos de


graduação de que trata o inciso I deste artigo, deverão ser observadas as orientações emanadas
do Núcleo Docente Estruturante.

Art. 92. Compete ao Coordenador de Curso:

I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

II – representar o Colegiado em reuniões da Pró-Reitoria respectiva;

III – executar as deliberações do Colegiado;

IV – comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no


funcionamento do curso e solicitar as correções necessárias;

V – designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser submetida ao


Colegiado;

VI – articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos;

VII – decidir sobre matéria de urgência ad referendum do Colegiado;

VIII – elaborar os horários de aulas de cada período letivo;

IX – exercer outras atribuições inerentes ao cargo.

§ 1º No caso de cursos na modalidade a distância, as atribuições do


Coordenador e do Colegiado deverão respeitar a legislação vigente e o Regimento Interno do
Centro de Apoio à Educação a Distância.

§ 2º Além do voto comum, terão os Coordenadores de Curso, nos casos de


empate, o voto de qualidade.
CAPÍTULO III
DO ENSINO

Art. 93. O ensino, atividade básica da UFLA, abrangerá as seguintes


atividades, a que outras poderão acrescentar-se, quando necessário:

I – cursos de graduação;

II – programas de pós-graduação;

III – cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização e


aperfeiçoamento;
IV – cursos de extensão;

V – cursos de atualização;

VI – programas de educação a distância;

VII – cursos sequenciais;

VIII – atividades de extensão.

Seção I
Dos Cursos de Graduação

Art. 94. Os cursos de graduação têm por objetivo a formação de cidadãos


capacitados para o exercício de atividades profissionais que demandem estudos superiores.

Parágrafo único. O perfil e os objetivos de cada curso serão definidos pelo


Conselho Universitário, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com o Projeto Pedagógico
Institucional.

Art. 95. Para cada curso de graduação, haverá um Núcleo Docente


Estruturante, cuja composição e atribuições serão disciplinadas no Regimento Interno da Pró-
Reitoria de Graduação.

Art. 96. Para cada curso de graduação, deverá existir um Projeto Pedagógico
no qual se apresentam o perfil do profissional a ser formado, o currículo do curso e as ações
pedagógicas que permitirão alcançar o perfil proposto.

§ 1º Compete ao Colegiado de Curso elaborar e propor o Projeto Pedagógico,


levando em consideração as proposições e orientações emanadas do Núcleo Docente
Estruturante, para aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

§ 2º Na elaboração do Projeto Pedagógico, deverão ser explicitados os


critérios, políticas e instrumentos para sua atualização e aperfeiçoamento.

Art. 97. O currículo de cada curso abrangerá uma sequência de atividades


acadêmicas e/ou blocos de atividades acadêmicas, ordenada por meio de pré-requisitos e
correquisitos, quando didaticamente recomendável, cuja integralização dará direito ao
correspondente diploma ou certificado.
Art. 98. Compete ao Colegiado de cada Curso, ouvidos os Departamentos
envolvidos, propor o currículo do respectivo curso e estabelecer os pré-requisitos e
correquisitos, a carga horária e créditos das atividades acadêmicas ou blocos de atividades
acadêmicas, para aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

§ 1º Na elaboração do currículo, deverão ser explicitados os critérios da


flexibilização curricular, bem como as políticas e instrumentos de sua atualização e
aperfeiçoamento, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional.

§ 2º Para possibilitar a flexibilização dos currículos de cada curso, as atividades


acadêmicas curriculares, presenciais ou a distância, são classificadas quanto à sua natureza
em:

I – obrigatórias;

II – eletivas; e

III – optativas.

§ 3º As atividades acadêmicas obrigatórias são aquelas indispensáveis para


alcançar o perfil profissional, as competências e as habilidades indicadas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de graduação e estabelecidas no Projeto Pedagógico do
Curso.

§ 4º As atividades acadêmicas eletivas têm por finalidade complementar a


formação do estudante, escolhidas entre as definidas pelo Colegiado de Curso e de forma a
integralizar uma carga horária mínima estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso.

§ 5º As atividades acadêmicas optativas têm por finalidade suplementar a


formação integral do estudante, podendo ser escolhidas entre as atividades acadêmicas
regulares oferecidas na UFLA.

§ 6º Entende-se por atividade acadêmica, presencial ou a distância, aquela


relevante para que o estudante adquira o saber e as habilidades necessárias à sua formação,
tais como:

I – atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão;

II – disciplinas;

III – discussões temáticas;

IV – elaboração de monografia;

V – estágio;

VI – participação em eventos;

VII – seminários;

VIII – participação em órgãos colegiados;

IX – vivência profissional complementar;


X – projeto orientado;

XI – participação em órgãos de representação estudantil;

XII – participação em atividades desportivas e culturais;


XIII – outras, consideradas pelo Colegiado de Curso relevantes para a
formação do estudante, sujeitas à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

Art. 99. O ensino das disciplinas constantes do currículo de cada curso será
ministrado por meio de aulas teóricas e/ou práticas, seminários, discussões em grupo, estudos
dirigidos, trabalhos de pesquisa e quaisquer outras técnicas pedagógicas ou atividades
aconselhadas pela natureza dos temas e pelo grau de escolaridade e maturidade intelectual dos
estudantes.

Art. 100. A ementa e o conteúdo programático de cada disciplina serão


elaborados pelo respectivo professor, ou grupo de professores, e depois submetidos ao
Departamento responsável, aos Colegiados de Curso e à Pró-Reitoria de Graduação, para
análise e aprovação.

§ 1º O conteúdo programático será cumprido em sua totalidade, sendo


obrigação do Departamento assegurar, em qualquer caso, a integralização do ensino de cada
disciplina, nos termos do programa e plano correspondentes.

§ 2º Verificada a inadequação da ementa e do conteúdo programático, caberá


ao professor, ao Departamento ou ao Colegiado propor sua alteração, observado o disposto no
caput deste artigo.

Art. 101. As demais atividades acadêmicas serão propostas por um professor,


ou grupo de professores e, em seguida, submetidas aos Departamentos envolvidos, aos
Colegiados de Curso e à Pró-Reitoria de Graduação, para análise e aprovação, atendendo às
normas pertinentes de cada atividade.

§ 1º Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulamentar as


atividades acadêmicas previstas neste artigo, a partir de propostas da Pró-Reitoria de
Graduação.

§ 2º Para cada atividade acadêmica, será estabelecida a carga horária


correspondente para permitir a sua computação na integralização curricular.

§ 3º A oferta de qualquer atividade acadêmica deverá atender à regulamentação


específica emanada do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 102. Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a partir de


proposta da Pró-Reitoria de Graduação, regulamentar os critérios e a forma de
reconhecimento e aproveitamento de disciplinas, habilidades e competências, previstos no
currículo do curso e já possuídos pelo estudante.

§ 1º Caberá ao Colegiado de Curso a análise e parecer sobre o processo de


reconhecimento e aproveitamento.

§ 2º O disposto de que trata o caput não se aplica às disciplinas em que o


estudante tenha sido reprovado na UFLA.
Seção II
Dos Programas de Pós-Graduação

Art. 103. Os programas de pós-graduação têm por objetivo a formação de


docentes, pesquisadores e profissionais de alto nível.

Art. 104. Os programas de pós-graduação são abertos à admissão de


estudantes, em conformidade com a lei, com o disposto no Estatuto, neste Regimento Geral,
na política institucional de educação superior e nas resoluções do Conselho Universitário e do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 105. Observado o disposto na legislação vigente, no Estatuto, neste


Regimento Geral e na política institucional de educação superior, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão estabelecerá as normas da pós-graduação, nas quais constarão, entre
outras, as normas gerais para a criação, organização, funcionamento, implementação,
desmembramento, fusão, extinção, avaliação e alteração dos programas de pós-graduação.

Art. 106. Os programas de pós-graduação conferem os títulos de Mestre ou de


Doutor.

Art. 107. Os programas de pós-graduação obedecerão às seguintes prescrições


básicas relativas à sua organização:

I – oferta de elenco variado de disciplinas, possibilitando opções pelo discente;

II – programas de trabalho flexíveis, permitindo liberdade de iniciativa ao


discente, com assistência de um orientador; e

III – na execução do programa de pós-graduação, o discente deverá cumprir


determinado número de créditos relativos à sua área de concentração e à do domínio conexo.

Parágrafo único. Por área de concentração, entende-se o campo específico de


conhecimentos que constituirá objeto de estudos do discente e, por domínio conexo, o
conjunto das disciplinas não pertencentes àquele campo, mas consideradas convenientes ou
necessárias para completar sua formação.

Art. 108. Observado o disposto nas normas da pós-graduação, os programas de


pós-graduação serão criados, bem como desmembrados ou extintos os existentes, por
proposta do Departamento Didático-Científico responsável e aprovação do Conselho
Universitário, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único. Os projetos de criação deverão conter, obrigatoriamente, o


regulamento do programa e a autorização dos Departamentos Didático-Científicos e demais
órgãos envolvidos, quanto à utilização de seu pessoal, equipamentos, instalações e material.

Art. 109. No regulamento de cada programa de pós-graduação, deverá constar,


relativo ao programa, os objetivos, as áreas de concentração, a organização da coordenação e,
entre outras, as normas relacionadas a:

I – corpo de orientadores;
II – inscrição, seleção, admissão e matrícula de estudantes;

III – orientação, acompanhamento e avaliação das atividades dos discentes;


IV – obtenção de títulos;

V – desligamento de discentes; e

VI – concessão de bolsas de estudo.

Art. 110. A organização e o funcionamento das atividades de cada programa


de pós-graduação serão aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a partir de
proposta do Colegiado do Programa.

Art. 111. Cada discente regular dos programas de pós-graduação terá um


orientador, responsável pela programação de seus estudos e de seus trabalhos de pesquisa.

Art. 112. A apuração do aproveitamento em cada disciplina dos programas de


pós-graduação será discriminada segundo conceitos, que serão explicitados nas normas da
pós-graduação.

Art. 113. Para obtenção do título de Mestre, o regulamento de cada programa


de pós-graduação estabelecerá, entre outras, as seguintes condições:

I – para os programas de mestrado acadêmico:

a) desenvolvimento pelo discente de dissertação, em que revele domínio do


tema escolhido, capacidade de sistematização e de pesquisa bibliográfica;

b) aprovação da dissertação, após defesa feita pelo discente em sessão pública,


por banca examinadora composta pelo orientador e por mais dois membros portadores do
título de Doutor, sendo um deles de outro programa de pós-graduação da UFLA ou não
integrante do quadro permanente da instituição;

c) prova de capacidade de compreensão de textos técnicos ou científicos em


uma língua estrangeira.

II – para os programas de mestrado profissional:

a) apresentação de trabalho de conclusão de curso em um dos seguintes


formatos: dissertação, revisão sistemática e aprofundada de literatura, artigo, patente, registros
de propriedade intelectual, projetos técnicos, publicações tecnológicas; desenvolvimento de
aplicativos, de materiais didáticos e instrucionais e de produtos, processo e técnicas; produção
de programa de mídia, editoria, composições, consertos, relatórios finais de pesquisa,
softwares, estudos de caso, relatório técnico com regras de sigilo, manual de operação técnica,
protocolo experimental ou de aplicação de serviço pertinente, projeto de aplicação ou
adequação tecnológica, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos,
equipamentos e kits, projetos de inovação tecnológica, produção artística, sem prejuízo de
outros formatos, de acordo com a natureza da área e a finalidade do curso;

b) aprovação do trabalho de conclusão de curso, independentemente do


formato, por banca examinadora composta por três membros, sendo um deles o orientador e,
no mínimo, dois professores da UFLA.

Art. 114. Para obtenção do título de Doutor, o regulamento de cada programa


de pós-graduação estabelecerá, entre outras, as seguintes condições:
I – aprovação em exame de qualificação que evidencie a amplitude e
profundidade de conhecimentos do discente, bem como sua capacidade crítica;

II – desenvolvimento pelo discente de tese que constitua contribuição original e


significativa, na respectiva área de conhecimento;

III – aprovação da tese, após defesa feita pelo discente em sessão pública, por
banca examinadora composta pelo orientador e por mais quatro membros portadores, no
mínimo, do título de Doutor e sendo pelo menos um deles não integrante do quadro
permanente da UFLA e um deles de outro programa de pós-graduação da UFLA; e

IV – prova de capacidade de compreensão de textos técnicos ou científicos em


duas línguas estrangeiras.

Art. 115. Serão desligados dos programas de pós-graduação os discentes que


não obtiverem o título de Mestre ou de Doutor no prazo máximo de integralização
especificado nas normas da pós-graduação.

Art. 116. Observado o disposto nas normas da pós-graduação, os programas de


pós-graduação manterão convênios com entidades governamentais e privadas, visando à
obtenção de bolsas de estudo para seus discentes.

Parágrafo único. O Colegiado de cada Programa estabelecerá os critérios de


distribuição das bolsas de estudo, podendo suspendê-las a qualquer instante, caso se constate
desinteresse do discente, ouvido seu orientador.

Seção III
Dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Art. 117. Os cursos de pós-graduação lato sensu, orientados pelos princípios


básicos da educação permanente, têm por objetivos:

I – especializar, aperfeiçoar ou atualizar graduados em nível superior;

II – aprimorar o conhecimento para o melhor exercício da profissão;

III – permitir o domínio científico ou técnico de uma área limitada do saber.

§ 1º Observado o disposto na legislação vigente, no Estatuto, neste Regimento


Geral e na política institucional de educação superior, o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão estabelecerá, nas normas da pós-graduação, as normas gerais para a organização,
funcionamento, implementação, extinção, avaliação e alteração dos cursos de pós-graduação
lato sensu.
§ 2º Os cursos de pós-graduação lato sensu conferem certificado.

Art. 118. Observado o disposto na legislação vigente, os cursos de pós-


graduação lato sensu deverão observar as seguintes prescrições básicas relativas à sua
organização:

I – carga horária não inferior a trezentos e sessenta horas-aula, em nível de


especialização;

II – duração máxima de dois anos, incluindo todas as suas etapas;


III – discentes com, no mínimo, título de graduação;

IV – aprovação condicionada à frequência e ao aproveitamento nas disciplinas;

VI – corpo docente com titulação estabelecida na legislação pertinente;

VII – exigência de aprovação em trabalho final ou demonstração de


desempenho mínimo.

Art. 119. Em cada Departamento Didático-Científico, haverá, no caso de


oferecimento de curso de pós-graduação lato sensu, um coordenador para cada curso.

Art. 120. O oferecimento de cursos de pós-graduação lato sensu deverá ser


aprovado pelo Conselho Universitário, observado o disposto no Estatuto, neste Regimento
Geral e nas normas gerais da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Seção IV
Dos Cursos de Extensão

Art. 121. Os cursos de extensão têm por objetivo difundir e atualizar


conhecimentos, sendo abertos à participação da comunidade em geral.

Parágrafo único. Observado o disposto na legislação vigente, no Estatuto, neste


Regimento Geral e na política institucional de educação superior, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão estabelecerá, nas normas da extensão, as normas gerais para a
organização, funcionamento, implementação, avaliação, alteração e cancelamento dos cursos
de extensão.

Art. 122. São considerados como de extensão todos os cursos que possam
constituir instrumentos para um maior acesso ao conhecimento.

§ 1º Os cursos de extensão podem ser oferecidos em diferentes níveis,


conforme seus objetivos e conteúdo.

§ 2º Os cursos de extensão conferem certificado.

Art. 123. Em cada Departamento Didático-Científico, haverá, no caso de


oferecimento de curso de extensão, um coordenador para cada curso.

Art. 124. O oferecimento de curso de extensão será aprovado pelo Conselho


Universitário, observado o disposto no Estatuto, neste Regimento Geral e no Regimento
Interno da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.

Parágrafo único. Os projetos de criação deverão conter, obrigatoriamente, os


objetivos, as atribuições e as competências do coordenador, a organização e o funcionamento
das atividades concernentes ao curso.

Seção V
Dos Cursos de Atualização

Art. 125. Os cursos de atualização serão oferecidos ao público em geral, com


as finalidades estabelecidas em cada caso, observadas a legislação e as normas vigentes,
podendo desenvolver-se em nível universitário ou não, conforme o conteúdo e o objetivo que
tenham.
Art. 126. Caberá aos Departamentos o planejamento e a execução dos cursos
de atualização.

Art. 127. A Pró-Reitoria respectiva estabelecerá as normas para realização dos


cursos e os critérios para participação.

Seção VI
Dos Programas de Educação a Distância

Art. 128. Educação a distância é a modalidade educacional na qual a mediação


didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de
meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

Parágrafo único. A educação a distância organiza-se segundo metodologia,


gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de
momentos presenciais para:

I – avaliações de estudantes;

II – estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;

III – defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação


pertinente;

IV – atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.

Art. 129. A educação a distância, no âmbito da UFLA, abrangerá os seguintes


cursos e programas:

I – de atualização;

II – sequenciais;

III – de graduação;

IV – de aperfeiçoamento

V – de especialização;

VI – de mestrado;

VII – de doutorado;

Parágrafo único. A criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e


programas a distância deverão observar o disposto na legislação vigente, no Estatuto, neste
Regimento Geral, nas normas do Centro de Apoio à Educação a Distância e nas normas da
Pró-Reitoria respectiva, aprovadas pelo Colegiado competente.

Seção VII
Dos Cursos Sequenciais

Art. 130. Observado o disposto na legislação vigente, os cursos sequenciais


por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, estarão abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e sejam
portadores de certificados de nível médio ou equivalente.

Subseção I
Da Admissão aos Cursos

Art. 131. A admissão aos cursos de graduação far-se-á mediante processo


seletivo, transferência, obtenção de novo título e demais formas estabelecidas na legislação
vigente.

Art. 132. O processo seletivo abrangerá os conhecimentos desenvolvidos até o


ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade e terá por objetivo avaliar a
formação e, quando couber, a aptidão dos candidatos, tendo em vista a classificação desses,
para o preenchimento das vagas oferecidas pela UFLA.

Parágrafo único. O processo seletivo ou qualquer outra forma adotada só terá


validade para o prazo expressamente estabelecido no respectivo edital.

Art. 133. Ficará isento da taxa de inscrição, nos processos seletivos, o


candidato que comprove baixa condição socioeconômica, no prazo e segundo critérios
estabelecidos pelo órgão competente.

Art. 134. Só poderão ser admitidos a programa de pós-graduação, candidatos


diplomados em curso de graduação correspondente, ou afim, a juízo do respectivo Colegiado
de Curso, previamente selecionados pelo mesmo Colegiado

Art. 135. A admissão aos cursos de especialização, aperfeiçoamento,


atualização e outros far-se-á de acordo com os planos e normas específicas.

Subseção II
Da Matrícula

Art. 136. A matrícula nos cursos de graduação e nos programas de pós-


graduação será operacionalizada pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, nos prazos
fixados no Calendário Escolar, observadas as disposições estabelecidas pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único. É vedada a matrícula simultânea em mais de um curso de


graduação e de programa de pós-graduação, indistintamente.

Art. 137. A recusa e o trancamento de matrícula, bem como o cancelamento de


inscrição em disciplina, serão regulamentados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 138. A matrícula como estudante especial e em outros cursos obedecerá às


normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Subseção III
Da Transferência, da Obtenção de novo Título e da Continuidade de Es tudos

Art. 139. A UFLA concederá transferência a estudantes regularmente


matriculados nos seus cursos de graduação, para outros estabelecimentos congêneres,
mediante simples requerimento.
Art. 140. Poderão ser aceitas transferências de estudantes oriundos de outras
instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, para cursos de graduação
correspondentes ou afins, obedecendo às normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, e às datas fixadas no Calendário Escolar.

Parágrafo único. Somente serão examinados os requerimentos de transferência


de candidato que se encontrar dentro do prazo mínimo de integralização curricular e que tenha
cursado, com aprovação, no mínimo 20% (vinte por cento) da carga horária do curso de
origem e que deva integralizar, no mínimo 20% (vinte por cento) da carga horária
estabelecida para conclusão do curso na UFLA.

Art. 141. Poderá ser aceita a matrícula de diplomados em cursos de


graduação, para obtenção de novo título.

§ 1º Entende-se por obtenção de novo título a oportunidade de o diplomado em


outro curso de graduação iniciar, sem exigência de processo seletivo, novo curso de mesmo
nível, desde que nesse exista vaga e observadas as disposições aprovadas pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 2º A juízo do Colegiado de Curso, poderão ser aproveitados os estudos já


realizados.

Art. 142. Será possível a transferência, de um curso para outro da UFLA,


condicionada à existência de vaga e às adaptações curriculares necessárias, respeitados os
prazos e normas estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Subseção IV
Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 143. A verificação do rendimento escolar compreenderá a frequência e a


eficiência nos estudos, as quais, desde que não atingidas, em conjunto ou isoladamente,
inabilitam o estudante na disciplina.

§ 1º O conteúdo programático será apresentado no 1º dia de aula, devendo ser


avaliado permanentemente por docente e discente, procurando o aprimoramento constante do
processo ensino-aprendizagem.

§ 2º Ao final do semestre, o curso será avaliado pelos discentes e as sugestões


enviadas ao Colegiado de Curso.

Art. 144. É obrigatória a frequência às atividades correspondentes a cada


disciplina, ficando nela reprovado o estudante que não comparecer a 75% (setenta e cinco por
cento), no mínimo, das aulas teóricas e práticas computadas separadamente e demais
trabalhos escolares programados para a integralização da carga horária fixada.

Art. 145. O aproveitamento nos estudos será verificado, em cada disciplina,


pelo desempenho do estudante diante dos objetivos propostos no Programa de Ensino.

Parágrafo único. Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão compete


estabelecer as exigências mínimas para a aprovação e as normas sobre verificação do
rendimento escolar.
Subseção V
Do Calendário Escolar

Art. 146. O Calendário Escolar estabelecerá os prazos para efetivação dos


principais atos escolares.

Parágrafo único. A Pró-Reitoria competente, ouvidos a Diretoria de Registro e


Controle Acadêmico e os Colegiados de Curso, elaborará a proposta de Calendário Escolar,
submetendo-a ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para aprovação.

CAPÍTULO IV
DA PESQUISA

Art. 147. A pesquisa é atividade básica da UFLA, indissociável do ensino e da


extensão, assegurados a liberdade de temas e o planejamento institucional, e tem por objetivo
produzir e difundir conhecimentos culturais, artísticos, científicos e tecnológicos.

Art. 148. A condução da pesquisa estará a cargo dos Departamentos Didático-


Científicos, isoladamente ou em conjunto, de acordo com a programação aprovada pela Pró-
Reitoria de Pesquisa, e em consonância com a política institucional de pesquisa estabelecida
pelo Conselho Universitário.

Art. 149. A UFLA incentivará a pesquisa, dentro das condições institucionais,


por meio de:
I – concessão de bolsas especiais de pesquisa, em categorias diversas,
principalmente de iniciação científica;

II – incentivo à formação de pessoal, em cursos de pós-graduação, próprios ou


de outras instituições nacionais e estrangeiras;

III – concessão de auxílios para execução de projetos específicos;

IV – celebração de convênios, contratos ou acordos de cooperação com


agências nacionais e estrangeiras e com instituições públicas e privadas;

V – intercâmbio com outras instituições científicas, estimulando os contatos


entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em comum;

VI – desenvolvimento de projetos individuais, departamentais,


interdepartamentais e interinstitucionais;

VII – proteção da propriedade intelectual resultante da pesquisa;

VIII – divulgação dos resultados das pesquisas, quando não for o caso de
proteção de propriedade intelectual;

IX – ênfase na captação de recursos para aplicação na pesquisa;

X – incentivo às atividades de pesquisa, como um instrumento fundamental à


formação complementar dos discentes da UFLA;

XI – normas de bioética e de biossegurança na condução da pesquisa.


Art. 150. O Conselho Universitário, mediante proposta do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, estabelecerá a política institucional de pesquisa, na qual constarão as
diretrizes que permitam promover e desenvolver as atividades de pesquisa, observado o
disposto neste Capítulo.

Art. 151. A UFLA consignará, anualmente, em seu orçamento, recursos


destinados à pesquisa.

CAPÍTULO V
DA EXTENSÃO

Art. 152. A extensão, articulada com o ensino e a pesquisa de forma


indissociável, tem por objetivo intensificar relações transformadoras entre a UFLA e a
sociedade, por meio de processo educativo, cultural, científico e desportivo.

Parágrafo único. Observado o disposto na legislação vigente, no Estatuto, neste


Regimento Geral e na política institucional de educação superior, o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão estabelecerá, nas normas da extensão, as normas gerais para a
organização, funcionamento, implementação, avaliação e alteração das atividades de
extensão.

Art. 153. A extensão poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade ou


dirigir-se a pessoas e instituições públicas ou privadas, abrangendo cursos, estágios e serviços
nas áreas técnica, científica, artística, cultural e desportiva, que serão realizados conforme
plano e normas específicas.

§ 1º Os estágios sob a forma de extensão caracterizam-se pelo desempenho da


atividade prática demandada por universitário, no intuito de aplicarem a teoria assimilada em
seus respectivos cursos.

§ 2º Os serviços de extensão serão prestados sob a forma de consultorias,


assessorias, realização de estudos, elaboração e orientação de projetos em matéria científica,
técnica e educacional, bem como de participação em iniciativas de natureza científica,
artística e cultural, social e desportiva.

§ 3º As atividades de extensão serão planejadas e executadas por iniciativa da


UFLA ou por solicitação do interessado, podendo ou não ser remuneradas, conforme as suas
características e objetivos.

§ 4º O Conselho Universitário estabelecerá a política institucional de extensão,


na qual constarão os programas que permitam promover e desenvolver as atividades de
extensão na UFLA.

Art. 154. Os Departamentos Didático-Científicos deverão estabelecer


programação regular de extensão, de acordo com a política institucional de extensão
estabelecida pelo Conselho Universitário.

Art. 155. A UFLA consignará, anualmente, em seu orçamento, recursos


destinados à extensão.

TÍTULO VII
DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
Art. 156. A Comunidade Universitária é constituída de docentes, servidores
técnico-administrativos e discentes, diversificados em suas atribuições e funções nas
finalidades da UFLA.

Art. 157. Os princípios que regem a conduta da comunidade universitária são:

I – o respeito à pessoa humana;

II – o respeito a todas as autoridades universitárias;

III – a urbanidade no trato com todos os seus membros;

IV – o cumprimento das normas e regulamentos da Instituição;

V – a probidade na execução das tarefas acadêmicas e administrativas;

VI – a manutenção da ordem em recintos da UFLA, bem como em quaisquer


locais onde se realizem atos a ela ligados ou protagonizados por membros da comunidade
universitária em virtude dessa condição;

VII – o zelo pelo patrimônio da UFLA e por bens de terceiros postos a serviço
da Instituição;

VIII – a conduta compatível com a dignidade universitária.

CAPÍTULO I
DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 158. Observado o disposto na legislação vigente, no Plano de Carreira, no


Estatuto e neste Regimento Geral, o Conselho Universitário e o Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão estabelecerão, mediante resoluções, as normas de pessoal, nas quais constarão,
entre outras, as normas gerais para o pessoal docente e técnico-administrativo relacionadas a:

I – concurso público, nomeação, posse, regime de trabalho e exercício;

II – estágio probatório;

III – capacitação e aperfeiçoamento;

IV – avaliação de desempenho e progressão funcional;

V – afastamentos;

VI – remoção, redistribuição e readaptação;

VII – férias;

VIII – licenças;

IX – regime disciplinar;

X – desenvolvimento na carreira;

XI – acumulação de cargos e funções;


XII – aposentadoria;

XIII – pensão;

XIV – assistências médica, psicológica, odontológica, farmacêutica, hospitalar


e de serviço social;

XV – demais assuntos pertinentes e complementares.

Art. 159. O provimento de cargos docentes integrantes da carreira do


Magistério Superior e de cargos técnico-administrativos é de competência do Reitor, mediante
os seguintes critérios:

I – habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos;

II – observância da legislação vigente e das normas específicas aprovadas pelo


Conselho Universitário.

Art. 160. O concurso público, para ingresso na carreira de Magistério, será


conduzido por uma Banca Examinadora constituída por 5 (cinco) docentes, designada pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 161. Será assegurada, no caso de concurso público de ingresso na carreira


de Magistério, plena autonomia das Bancas Examinadoras na avaliação do mérito acadêmico.

Art. 162. As normas que regulamentarão os concursos para ingresso nas


carreiras de Magistério e de técnico-administrativo serão propostas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão e aprovadas pelo Conselho Universitário.

Art. 163. Do julgamento do concurso público, caberá recurso, nos termos do


disposto neste Regimento Geral e nas normas específicas aprovadas pelo Conselho
Universitário.

Art. 164. Decorrido o prazo para interposição de recurso, o Reitor


providenciará a nomeação do candidato, observada a ordem de classificação.

Seção I
Do Corpo Docente

Art. 165. O corpo docente é constituído pelos integrantes das carreiras de


Magistério Superior e de 1º e 2º Graus, de Professores Visitantes e de Professores Substitutos.

§ 1º Os integrantes da carreira de Magistério constituem o quadro permanente


de professores.

§ 2º O Professor Visitante e o Professor Substituto, por não pertencerem à


carreira de Magistério, constituem uma parte transitória do corpo docente, aos quais é vedado
o exercício de Cargos de Direção, Funções Gratificadas e representação, bem como
participarem como candidatos ou eleitores de qualquer processo eleitoral.

§ 3º O Professor Visitante será contratado para prestar colaboração transitória


em projetos especiais de ensino ou pesquisa, nos termos da legislação vigente.
§ 4º O Professor Substituto, portador de diploma de curso superior, será
contratado por tempo determinado, nos termos da legislação vigente, a fim de atender a
necessidades eventuais específicas de ensino de graduação.

Art. 166. São atribuições do corpo docente as atividades de ensino, pesquisa,


extensão e administração universitária, constantes de planos de trabalho e de programas
elaborados pelos Departamentos Didático-Científicos ou de atos emanados de órgãos ou
autoridades competentes.

§ 1º No exercício de suas atribuições, os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta político-pedagógica de seu


Departamento Didático-Científico;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta político-


pedagógica de seu Departamento Didático-Científico;

III – zelar pela aprendizagem dos discentes;

IV – estabelecer estratégias de recuperação para os discentes de menor


rendimento;

V – ministrar, com frequência obrigatória, as aulas que lhe forem designadas


pelo seu Departamento Didático-Científico, nos dias letivos e horários fixados pelo
Departamento competente, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI – promover e desenvolver atividades de pesquisa e de extensão; e

VII – colaborar com as atividades de articulação da UFLA com a comunidade.

§ 2º Todo professor fica obrigado a ministrar, no mínimo, média de oito horas-


aula semanais no ano letivo, exceto nos casos previstos na legislação vigente.

Subseção I
Da Comissão Permanente de Pessoal Docente

Art. 167. A Comissão Permanente de Pessoal Docente – CPPD, incumbida de


assessorar a administração na formulação, acompanhamento e execução da política de pessoal
docente, terá como atribuições, além de outras que venham a ser estabelecidas pelo Conselho
Universitário:

I – apreciar os assuntos concernentes:

a) à alteração do regime de trabalho dos docentes;

b) à avaliação do desempenho para a progressão funcional dos docentes;

c) aos processos de progressão funcional por titulação;

d) à solicitação de afastamento para aperfeiçoamento, especialização, mestrado


e doutorado.
II – desenvolver estudos e análises que permitam fornecer subsídios para
fixação, aperfeiçoamento e modificação da política de pessoal docente e de seus instrumentos.

Art. 168. A CPPD disporá de suporte administrativo e apoio técnico para seus
trabalhos.

Art. 169. A CPPD elaborará o seu Regimento Interno, que será aprovado pelo
Conselho Universitário.

Seção II
Do Corpo Técnico-Administrativo

Art. 170. O corpo técnico-administrativo é integrado por servidores


pertencentes à carreira dos cargos técnico-administrativos em educação, que exercem
atividades de natureza técnica, científica e administrativa, necessárias ao cumprimento dos
objetivos institucionais.

Art. 171. É assegurada ao corpo técnico-administrativo a representação com


direito à voz e voto nos colegiados deliberativos, bem como nas comissões instituídas, para
tratarem de matéria técnico-administrativa, nos termos do Estatuto e deste Regimento Geral.

Art. 172. O pessoal técnico-administrativo será lotado na Reitoria, nos


Departamentos Didático-Científicos, nas Pró-Reitorias, nos Departamentos Administrativos,
nos Órgãos Suplementares e nos órgãos de apoio à Reitoria.

Art. 173. A UFLA manterá plano de desenvolvimento do pessoal técnico-


administrativo, mediante realização de programas permanentes destinados a promover sua
capacitação e aperfeiçoamento.

Art. 174. O Conselho Universitário, por meio de resolução, estabelecerá


instrumentos para reconhecer o mérito de membros do corpo técnico-administrativo que, por
sua competência, dedicação e lealdade institucional, destacarem-se no exercício de suas
atividades profissionais.

Subseção I
Da Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação

Art. 175. A Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-


Administrativos em Educação, com vinculação administrativa à Reitoria, terá como
atribuições aquelas especificadas na legislação vigente.

Art. 176. A Comissão Interna de Supervisão da Carreira dos Cargos Técnico-


Administrativos em Educação elaborará seu Regimento Interno, que será aprovado pelo
Conselho Universitário.

Seção III
Da Progressão Funcional do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo

Art. 177. A progressão funcional do pessoal docente e técnico-administrativo


dar-se-á em conformidade com o disposto na legislação vigente, neste Regimento Geral e nas
normas aprovadas pelo Conselho Universitário.

Seção IV
Dos Afastamentos

Art. 178. Observado o disposto na legislação vigente, no Plano de Carreira, no


Estatuto, neste Regimento Geral e nas normas aprovadas pelo Conselho Universitário e pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o ocupante de cargo das carreiras de Magistério e
Técnico-Administrativo em Educação poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os
direitos e vantagens a que fizer jus em razão do cargo ocupado, nas seguintes hipóteses:

I – para aperfeiçoar-se em instituição nacional ou estrangeira;

II – para prestar colaboração a outra instituição federal de ensino ou de


pesquisa;

III – para comparecer a congressos, conferências, seminários e reuniões


similares, no interesse da UFLA.

§ 1º Os afastamentos previstos nos incisos I e II serão autorizados pelo Reitor,


após pronunciamentos favoráveis da Assembleia Departamental ou de Órgãos
Administrativos e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 2º O afastamento de que trata o inciso II, quando se tratar de servidor


técnico-administrativo, deverá estar vinculado a projeto ou convênio com prazos e finalidades
objetivamente definidos, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 3º No caso do inciso III, o afastamento será autorizado pelo Reitor, ouvido o


Departamento/Órgão interessado.

§ 4º A concessão do afastamento a que se refere o inciso I importará no


compromisso de, no seu retorno, o servidor permanecer, obrigatoriamente, na UFLA, por
tempo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de indenização de todas
as despesas.

§ 5º Aplica-se o disposto neste artigo ao servidor que realizar programa de


pós-graduação na própria UFLA.

Art. 179. Os afastamentos previstos nos incisos I, II e III do artigo precedente


terão duração, em conformidade com os prazos estabelecidos na legislação vigente e nas
normas aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 180. Observadas as disposições constantes na legislação vigente e neste


Regimento Geral, o Reitor poderá delegar competência a outro servidor para autorizar os
afastamentos estabelecidos nesta Seção.

CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE

Art. 181. O corpo discente da UFLA é constituído por discentes regulares e


especiais.
§ 1º São discentes regulares os que se matricularem em cursos de graduação ou
programas de pós-graduação.

§ 2º São discentes especiais os que se matricularem em:


I – disciplinas isoladas dos cursos de graduação ou dos programas de pós-
graduação;

II – cursos de pós-graduação lato sensu; e

III – outras modalidades de cursos previstas na legislação da UFLA.

Art. 182. Os discentes da UFLA terão os direitos e deveres inerentes à sua


condição e, especificamente, os de representação e assistência, estabelecidos no Estatuto e
neste Regimento Geral, sujeitando-se ao regime disciplinar previsto.

Seção I
Da Representação

Art. 183. É assegurada ao corpo discente a representação com direito à voz e


voto, nos colegiados deliberativos da UFLA, nos termos da legislação vigente, do Estatuto e
deste Regimento Geral, bem como nas comissões instituídas, para tratar de matérias
relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

§ 1º Somente os discentes regulares poderão exercer funções de representação


discente, implicando a perda dessa condição na extinção automática do mandato.

§ 2º Os representantes discentes terão mandato de um ano, permitida uma


recondução, vedada a acumulação de mandato em mais de um colegiado.

§ 3º Constitui dever acadêmico o comparecimento dos representantes do corpo


discente às reuniões dos colegiados e comissões, não os exonerando do cumprimento de seus
deveres escolares, inclusive frequência.

Art. 184. São reconhecidas como associações de representação dos membros


do corpo discente na UFLA:

I – o Diretório Central dos Estudantes - DCE;

II – os Centros Acadêmicos – CAs;

III – a Associação de Pós-Graduandos – APG.

Parágrafo único. As associações tratadas neste artigo são entidades autônomas,


organizadas nos termos dos respectivos estatutos, aprovados na forma da lei.

Art. 185. O Diretório Central dos Estudantes, os Centros Acadêmicos e a


Associação de Pós-Graduandos comunicarão ao Reitor os nomes dos membros de suas
diretorias e os dos representantes discentes nos órgãos colegiados da UFLA.

Parágrafo único. A comunicação referida no caput deste artigo deverá ser


realizada mediante apresentação da ata de posse dos dirigentes das entidades.

Art. 186. A doação de bens materiais ou destinação eventual de recursos


financeiros às associações de representação, pela UFLA, somente será efetivada mediante a
apresentação de plano de aplicação, formulado pela diretoria da Associação destinatária e
aprovado pelo Conselho Universitário, observada a legislação vigente.
§ 1º O recebimento de recursos financeiros implica a prestação de contas da
diretoria da associação estudantil ao órgão colegiado correspondente, no prazo máximo de 30
(trinta) dias após sua aplicação.

§ 2º Na ausência da prestação de contas, fica impedida a concessão de novos


recursos e a autoridade competente determinará a apuração do uso dos recursos já concedidos.

§ 3º A eventual constatação de uso indevido dos recursos financeiros ou do


objeto de doação acarretará para os responsáveis as sanções legais cabíveis, incluídas as
previstas neste Regimento Geral.

Art. 187. A representação discente nos órgãos colegiados far-se-á de acordo


com as determinações previstas no Estatuto e neste Regimento Geral.

Seção II
Da Assistência

Art. 188. A UFLA presta assistência ao corpo discente, sem prejuízo de suas
responsabilidades com os demais membros da comunidade.

Art. 189. O Conselho Universitário estabelecerá a política institucional de


apoio ao estudante, na qual constarão, entre outros:

I – programas de alimentação, moradia e saúde;

II – promoções de natureza cultural, artística, esportiva e recreativa;

III – programas de bolsas de estudo, de extensão, de iniciação científica, de


estágio e de monitoria;

IV – orientação psicopedagógica e profissional;

V – ações que propiciem aos estudantes o crescimento psicológico, político,


cívico e democrático, pressupostos básicos para a formação integral do cidadão.

Parágrafo único. Observada a lei orçamentária, o Conselho Universitário


deverá assegurar a implantação e manutenção da política institucional de que trata o caput
deste artigo, consignando recursos no orçamento da UFLA para essa finalidade.

Seção III
Dos Prêmios aos Estudantes

Art. 190. Compete ao Conselho Universitário a criação de prêmios ou a


concessão de honrarias, com vistas ao reconhecimento do mérito estudantil.

CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 191. O regime disciplinar visa a assegurar, manter e preservar a boa


ordem, o respeito, os bons costumes e os princípios éticos, de forma a garantir harmônica
convivência entre o pessoal docente, discente e técnico-administrativo e a disciplina
indispensável às atividades universitárias.

Art. 192. Ao tomar conhecimento da prática de atos definidos como infração


pelas normas vigentes na UFLA, qualquer que seja a modalidade, constitui dever de todo
membro da comunidade universitária comunicar imediatamente o fato à autoridade
competente, na forma do disposto neste Regimento Geral.

Parágrafo único. A omissão do dever de que trata o caput deste artigo constitui
falta grave para efeitos disciplinares.

Art. 193. Sem prejuízo das disposições legais e daquelas que possam ser
estabelecidas pela UFLA em regimentos específicos e resoluções, constituem infrações à
disciplina, para todos os que estiverem sujeitos às autoridades universitárias:

I – praticar atos definidos como infração pelas leis penais, tais como calúnia,
injúria, difamação, rixa, lesão corporal, dano, desacato, jogos de azar;

II – praticar atos definidos como infração pelas normas vigentes na UFLA,


qualquer que seja a modalidade;

III – causar dano ao patrimônio público;

IV – cometer ato de ofensa, desrespeito, desobediência, desacato ou qualquer


ato que implique indisciplina;

V – proceder de maneira considerada atentatória ao decoro;

VI – recorrer a meios fraudulentos, com o propósito de lograr aprovação ou


promoção;

VII – descumprir normas e regulamentos da Instituição;

VIII – praticar conduta incompatível com a dignidade universitária.

Seção I
Do pessoal docente e técnico-administrativo

Art. 194. As penalidades disciplinares aplicáveis aos servidores da UFLA são:

I – advertência;

II – suspensão;

III – demissão;

IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V – destituição de cargo em comissão;

VI – destituição de função de confiança.


Art. 195. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público em geral
e para a UFLA, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o


fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 196. Caberá ao Conselho Universitário estabelecer o Regime Disciplinar


dos Servidores da UFLA, observada a legislação vigente.

Seção II
Do Corpo Discente

Art. 197. As penalidades disciplinares aplicáveis aos discentes são:

I – advertência por escrito;

II – suspensão; e

III – desligamento.

Art. 198. A pena de advertência será aplicada ao discente que:

I – descumprir as normas vigentes na UFLA, desde que não se configure


infração mais grave;

II – cometer fraude na execução de trabalhos escolares;

III – desrespeitar qualquer membro da comunidade universitária;

IV – desobedecer às determinações emanadas de qualquer servidor da UFLA


no exercício de suas funções, salvo quando aquelas forem manifestamente ilegais;

V – desrespeitar funcionários de empresas contratadas, bem como qualquer


pessoa em visita ao Câmpus;
VI – desobedecer às determinações provenientes de funcionários de empresas
contratadas, no exercício de suas funções, salvo quando aquelas forem manifestamente
ilegais;

VII – recusar a identificar-se, quando solicitado por servidor da UFLA ou por


funcionário de empresa contratada, no desempenho de suas funções.

Art. 199. A pena de suspensão será aplicada ao discente que:

I – causar, incitar perturbação da ordem e do sossego no Câmpus, participar de


manifestações com uso de buzinas, foguetes, sons, carreatas;

II – causar dano ao patrimônio material, moral, científico e cultural da UFLA


e/ou a bens de terceiros postos a serviço da Universidade, sem prejuízo da obrigação do
ressarcimento, apurada a devida responsabilidade;

III – injuriar, difamar ou praticar ofensa física a qualquer membro do corpo


discente, docente, técnico-administrativo, funcionários de empresas contratadas, bem como a
pessoas em visita ao Câmpus, colocando-os em situações que os exponham ao ridículo e ao
vexame público;

IV – ingressar, consumir ou transportar bebidas alcoólicas no Câmpus


Universitário;

V – ingerir ou comercializar nas dependências da UFLA substâncias


consideradas como drogas, à luz da legislação vigente;

VI – praticar atos incompatíveis com a dignidade universitária, que é entendida


como sendo o uso e costume e comportamentos que não ofendam e nem agridam as pessoas
em geral e o bom nome da Instituição;

VII – praticar atos que exponham em risco a integridade física própria ou de


qualquer membro do corpo discente, docente, técnico-administrativo, funcionários de
empresas contratadas, bem como de qualquer pessoa em visita ao Câmpus;

VIII – incitar e/ou pichar prédios, muros, postes, vias, ruas, estradas e veículos
públicos ou privados no Câmpus da UFLA;

IX - causar dano ao patrimônio de membro do corpo discente, docente, técnico-


administrativo, funcionários de empresas contratadas e de visitantes no Câmpus da UFLA;

X – praticar trote universitário ou participar dele, bem como incentivar, incitar


ou contribuir, de qualquer forma, em favor do trote;

XI – reincidir em infração já punida com advertência.

§ 1º Será aplicada ao discente a pena de até 25 (vinte e cinco) dias nas


infrações previstas nos incisos I, IV e VI deste artigo.

§ 2º Será aplicada ao discente a pena de até 1 (um) semestre letivo nas


infrações constantes nos incisos II, III, V, VII, VIII, IX, X e XI deste artigo.

Art. 200. A pena de desligamento será aplicada ao discente que:

I – praticar grave agressão física a qualquer membro do corpo discente,


docente, técnico-administrativo, funcionário de empresas contratadas, bem como a qualquer
pessoa em visita ao Câmpus;

II – praticar trote mediante violência, utilizando qualquer meio ou produto que


cause ou possa causar danos pessoais, psicológicos, lesões corporais ou morte;

III – utilizar-se de veículo para disputar corrida por espírito de emulação nas
dependências da UFLA;

IV – reincidir em infração já punida com suspensão;

V – praticar outras infrações consideradas graves.

Art. 201. A penalidade será agravada em cada reincidência, o que não impede
a aplicação, desde logo, de qualquer das penas, segundo a natureza e a gravidade da falta
praticada.
Art. 202. As penas de advertência, suspensão e desligamento serão aplicadas
por meio de portaria do Reitor.

Art. 203. A pena de suspensão implicará a consignação de falta aos trabalhos


escolares, bem como no exercício de representação em colegiado, durante todo o período em
que perdurar a punição.

Art. 204. As penalidades aplicadas pelo Reitor obedecerão às formalidades


legais, podendo delegar aquelas para as quais a lei não lhe reserve competência privativa.

Art. 205. A apuração das infrações disciplinares far-se-á mediante processo


administrativo disciplinar, assegurando-se ao acusado o direito ao contraditório e ampla
defesa, com todos os meios e recursos a ela inerentes, na forma do disposto no Regime
Disciplinar do Corpo Discente e nos preceitos deste Regimento Geral.

Art. 206. Quando a infração estiver capitulada na lei penal ou havendo suspeita
de prática de crime, o fato será comunicado à autoridade policial para as providências cabíveis
e será remetida cópia dos autos à autoridade competente.

Art. 207. Comprovada a existência de dano patrimonial, o infrator ficará


obrigado a ressarci-lo, independentemente das sanções disciplinares, civis e criminais que, no
caso, couberem.

Art. 208. Não poderá obter titulação, transferência ou trancamento de


matrícula o discente sujeito a processo disciplinar, até a sua conclusão e cumprimento de seus
efeitos.

§ 1º Caso o discente já tenha integralizado seus créditos durante a tramitação


do processo disciplinar, os impedimentos estabelecidos no caput deste artigo serão aplicados
por período equivalente à pena imposta.

§ 2º Caberá à autoridade universitária que instaurou o processo administrativo


disciplinar a notificação do nome do discente envolvido à Diretoria de Registro e Controle
Acadêmico, para que o disposto no caput deste artigo seja cumprido.

Art. 209. As penalidades disciplinares constarão no Histórico Escolar dos


discentes.

§ 1º Decorrido um ano do cumprimento da última penalidade e apresentando o


infrator conduta exemplar, poderá ele pleitear a sua reabilitação, mediante requerimento ao
Reitor, a fim de obter o cancelamento das anotações punitivas.

§ 2º O prazo referido no § 1º deste artigo poderá ser reduzido até o mínimo de


três meses, a critério do Reitor, nos casos de discentes que concluam curso antes de um ano.

Art. 210. A punibilidade por ato sujeito à sanção penal não exclui a pena
disciplinar nem a sanção de natureza civil, quando cabível.

Art. 211. Caberá ao Conselho Universitário estabelecer o Regime Disciplinar


do Corpo Discente, observadas as disposições previstas neste Regimento Geral.
TÍTULO VIII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 212. O processo administrativo no âmbito da UFLA visa, em especial, à


proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

Art. 213. A Administração da UFLA obedecerá, entre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Parágrafo único. Na Administração serão observados, entre outros, os critérios


de:

I – atuação conforme a lei e o Direito;

II – atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de


poderes ou de competência, salvo autorização em lei;

III – objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção


pessoal de agentes ou autoridades;

IV – atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;


V – divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição;

VI – adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações,


restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público;

VII – indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a


decisão;

VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos


administrados;

IX – adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de


certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

X – garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à


produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar
sanções e nas situações de litígio;

XI – proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas


em lei;

XII – impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação


dos interessados;

XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o


atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

Art. 214. O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,


sem prejuízo de outros que sejam assegurados:

I – ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar
o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

II – ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a


condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e
conhecer as decisões proferidas;

III – formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais


serão objeto de consideração pelo órgão competente;

IV – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória


a representação, por força de lei.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO ADMINISTRADO
Art. 215. São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo
de outros previstos em ato normativo:

I – expor os fatos conforme a verdade;

II – proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

III – não agir de modo temerário;

IV – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o


esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 216. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de


interessado.

Art. 217. O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for


admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

I – órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

II – identificação do interessado ou de quem o represente;

III – domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

IV – formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

V – data e assinatura do requerente ou de seu representante.


Parágrafo único. É vedada à Administração recusa imotivada de recebimento
de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais
falhas.

Art. 218. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou


formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Art. 219. Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem


conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo
preceito legal em contrário.

CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS

Art. 220. São legitimados como interessados no processo administrativo:

I – pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou


interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
II – aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e


interesses coletivos;

IV – as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou


interesses difusos.

Art. 221. São capazes para fins de processo administrativo, os maiores de


dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA

Art. 222. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos


administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação
legalmente admitidos.

Art. 223. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver


impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que
estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de
circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de


competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

Art. 224. Não podem ser objeto de delegação:

I – a edição de atos de caráter normativo;

II – a decisão de recursos administrativos;

III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


Art. 225. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio
oficial.

§ 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os


limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível,
podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

§ 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade


delegante.

§ 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente essa


qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

Art. 226. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes


devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.

Art. 227. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo


deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

Art. 228. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou


autoridade que:

I – tenha interesse direto ou indireto na matéria;

II – tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou


representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins
até o terceiro grau;

III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou


respectivo cônjuge ou companheiro.

Art. 229. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve


comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui


falta grave, para efeitos disciplinares.

Art. 230. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha
amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos
cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

Art. 231. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de


recurso, sem efeito suspensivo.

CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

Art. 232. Os atos do processo administrativo não dependem de forma


determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
§ 1º Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com
a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

§ 2º Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido


quando houver dúvida de autenticidade.

§ 3º A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feito pelo


órgão.

§ 4º O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e


rubricadas.

Art. 233. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário


normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

Parágrafo único. Serão concluídos, depois do horário normal, os atos já


iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao
interessado ou à Administração.

Art. 234. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade


responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no
prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação.

Art. 235. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do


órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

Art. 236. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo


determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

§ 1º A intimação deverá conter:

I – identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

II – finalidade da intimação;

III – data, hora e local em que deve comparecer;

IV – se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

V – informação da continuidade do processo, independentemente do seu


comparecimento;

VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

§ 2º A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à


data de comparecimento.
§ 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do
interessado.

§ 4º No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio


indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

§ 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições


legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

Art. 237. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da


verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de


ampla defesa ao interessado.

Art. 238. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para
o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO

Art. 239. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os


dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão
responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações
probatórias.

§ 1º O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados


necessários à decisão do processo.

§ 2º O atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-


se do modo menos oneroso para estes.

Art. 240. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por


meios ilícitos.

Art. 241. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o


órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública
para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a
parte interessada.

§ 1º A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios


oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo
para oferecimento de alegações escritas.

§ 2º O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de


interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta
fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais.

Art. 242. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da


relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do
processo.
Art. 243. Os órgãos da UFLA, em matéria relevante, poderão estabelecer
outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e
associações legalmente reconhecidas.

Art. 244. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de


participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento
adotado.

Art. 245. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros


órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a
participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva
ata, a ser juntada aos autos.

Art. 246. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem
prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no artigo
seguinte.

Art. 247. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em
documentos existentes no próprio órgão responsável pelo processo ou em outro órgão da
UFLA, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou
das respectivas cópias.

Art. 248. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da


decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir
alegações referentes à matéria objeto do processo.

§ 1º Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do


relatório e da decisão.

§ 2º Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as


provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou
protelatórias.

Art. 249. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação


de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim,
mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.

Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente,


se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a
decisão.

Art. 250. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado


forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela
Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.

Art. 251. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada,


com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realizado.

Art. 252. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o


parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou
comprovada necessidade de maior prazo.
§ 1º Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se
quem der causa ao atraso.

§ 2º Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo


fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo
da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

Art. 253. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente
obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e esses não cumprirem o encargo no prazo
assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão
dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.

Art. 254. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no


prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

Art. 255. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá,


motivadamente, adotar providências acauteladoras, sem a prévia manifestação do interessado.

Art. 256. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou


cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e
documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à
imagem.

Art. 257. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão
final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e
formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à
autoridade competente.

CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR

Art. 258. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos


processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua
competência.

Art. 259. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração


tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente
motivada.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 260. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I – neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

III – decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;


V – decidam recursos administrativos;

VI – decorram de reexame de ofício;

VII – deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem


de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

VIII – importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato


administrativo.

§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em


declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões
ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio


mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou
garantia dos interessados.

§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de


decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art. 261. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou


parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

§ 1º Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente


quem a tenha formulado.

§ 2º A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o


prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o
exige.

Art. 262. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando


exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por
fato superveniente.

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

Art. 263. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

Art. 264. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que


decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

§ 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-


se-á da percepção do primeiro pagamento.

§ 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade


administrativa que importe impugnação à validade do ato.
Art. 265. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.

CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

Art. 266. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de


legalidade e de mérito.

§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não


a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

§ 2º Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe


de caução.

§ 3º Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado de


súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar,
explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Art. 267. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias


administrativas, salvo disposição legal em contrário.

Art. 268. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

I – os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

II – aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela


decisão recorrida;

III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e


interesses coletivos;

IV – os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Art. 269. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da
decisão recorrida.

§ 1º Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser
decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão
competente.

§ 2º O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual


período, ante justificativa explícita.

Art. 270. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente


deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que
julgar convenientes.

Art. 271. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito
suspensivo.
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá,
de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

Art. 272. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá
intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

Art. 273. O recurso não será conhecido quando interposto:

I – fora do prazo;

II – perante órgão incompetente;

III - por quem não seja legitimado;

IV – após exaurida a esfera administrativa.

§ 1º Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade


competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

§ 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de


ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

Art. 274. O órgão competente, para decidir o recurso, poderá confirmar,


modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de
sua competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer


gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações
antes da decisão.

Art. 275. Se o recorrente alegar violação de enunciado de súmula vinculante, o


órgão competente, para decidir o recurso, explicitará as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

Art. 276. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em


violação de enunciado de súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao
órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões
administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas
cível, administrativa e penal.

Art. 277. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser


revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou
circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da


sanção.

CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS

Art. 278. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial,


excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o
vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora
normal.

§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

§ 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês


do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o
último dia do mês.

Art. 279. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos


processuais não se suspendem.

CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES

Art. 280. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão


natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre
o direito de defesa.

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 281. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por


lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos deste Título.

Art. 282. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os


procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:

I – pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

II – pessoa portadora de deficiência, física ou mental;

III – pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia


maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados
avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de
imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo.

§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua


condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as
providências a serem cumpridas.

§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que


evidencie o regime de tramitação prioritária.
TÍTULO IX
DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TÍTULOS HONORÍFICOS

CAPÍTULO I
DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Art. 283. Ao discente regular que concluir curso de graduação ou programa de


pós-graduação, em conformidade com as exigências contidas na legislação em vigor, no
Estatuto, neste Regimento Geral e nas demais normas aprovadas pelos órgãos colegiados
superiores, a UFLA conferirá o grau acadêmico e expedirá o correspondente diploma.

Art. 284. A UFLA expedirá certificados de:

I – conclusão de cursos de especialização;

II – conclusão de cursos de aperfeiçoamento;

III – conclusão de cursos de extensão;

IV – aprovação em disciplina ou conjunto de disciplinas;

V – outras modalidades fixadas pelos órgãos competentes.

Art. 285. A UFLA promoverá o reconhecimento ou a revalidação de diplomas


conferidos por instituições estrangeiras, de acordo com o disposto na legislação vigente e nas
normas aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único. Os processos de revalidação de diploma de graduação e de


reconhecimento de diplomas de mestrado e doutorado deverão apurar as condições em que foi
obtido o diploma e sua equivalência ao expedido pela UFLA.

CAPÍTULO II
DOS TÍTULOS HONORÍFICOS

Art. 286. O Conselho Universitário, por iniciativa própria ou por proposta do


Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ou dos Departamentos Didático-Científicos, poderá
conferir títulos honoríficos, observado o disposto neste Capítulo.

Art. 287. Os títulos honoríficos são instrumentos por meio dos quais a UFLA
distingue, honra e homenageia personalidades que tenham contribuído para a educação, a
ciência e a cultura, em geral, e para a própria instituição.

Parágrafo único. Por seu caráter de honraria, os títulos honoríficos não geram
deveres nem conferem direitos aos agraciados.

Art. 288. São títulos honoríficos outorgados pela UFLA:

I – Mérito Universitário, a membro da comunidade que tenha se distinguido


por relevantes serviços prestados à Universidade;

II – Professor Emérito, a docente aposentado ou ex-docente da UFLA que


tenha alcançado posição eminente em atividades universitárias;
III – Professor Honoris Causa, a professor ou cientista ilustre não pertencente à
UFLA, que a ela tenha prestado relevantes serviços;

IV – Doutor Honoris Causa, a personalidade que tenha se distinguido pelo


saber ou pela atuação em prol das ciências, artes e do bem-estar humano.

Art. 289. A proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e dos


Departamentos Didático-Científicos de que trata o art. 286 dependerá de iniciativa de, pelo
menos, cinco de seus membros, devendo ser aprovada, em escrutínio secreto, por, no mínimo,
dois terços da totalidade de seus membros.

Parágrafo único. Em qualquer caso, a aprovação, pelo Conselho Universitário,


da concessão dos títulos especificados neste Capítulo, que deverá ser realizada em escrutínio
secreto, dependerá do voto favorável de, pelo menos, dois terços de seus membros.

Art. 290. Os diplomas correspondentes aos títulos referidos neste Capítulo


serão entregues em sessão solene do Conselho Universitário.

TÍTULO X
DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FINANCEIROS

CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO

Art. 291. A UFLA administrará o seu patrimônio, em observância aos


preceitos legais e regulamentares.

Parágrafo único. Constituem o patrimônio da UFLA:

I – os bens e direitos que integravam o patrimônio da Escola Superior de


Agricultura de Lavras, os quais foram automaticamente transferidos, sem reservas ou
condições, à UFLA, nos termos da Lei nº 8.956, de 15 de dezembro de 1994;

II – os bens e direitos que a UFLA adquiriu e que vier a adquirir;

III – as doações ou legados que recebeu e que vier a receber;

IV – as incorporações que resultaram e que resultem de serviços realizados


pela UFLA;

V – as marcas, patentes, direitos autorais e outros previstos em lei.

Art. 292. A aquisição e a alienação de imóveis dependem de autorização do


Conselho Universitário, ouvido o Conselho de Curadores.

Art. 293. A utilização do patrimônio da UFLA para a realização de festas e


eventos similares, bem como a concessão de espaços da UFLA para a realização eventual de
atividades de órgãos externos à Instituição, deverá ser autorizada pelo Reitor ou por outra
autoridade a quem ele delegar competência, nos termos da legislação vigente.

Parágrafo único. A utilização de que trata o caput deste artigo será efetivada,
mediante instrumento jurídico específico, no qual estabelecerá as condições de uso.
Art. 294. A UFLA manterá o registro e o controle regular de seu patrimônio,
bem como de suas alterações.

Art. 295. Os bens e direitos da UFLA serão utilizados ou aplicados


exclusivamente na realização de seus objetivos.

CAPÍTULO II
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 296. Os recursos financeiros da UFLA são provenientes de:

I – dotação que lhe for anualmente consignada no Orçamento da União;

II – dotações, auxílios, doações e subvenções que lhe venham a ser feitas ou


concedidas pela União, pelos Estados e pelos Municípios, ou por quaisquer entidades,
públicas ou privadas;

III – renda de serviços prestados a entidades públicas ou privadas, mediante


contratos específicos;

IV – taxas, anuidades e emolumentos que forem cobrados pela prestação de


serviços educacionais e outros, em conformidade com a legislação vigente;

V – resultado de operações de crédito e juros bancários, nos termos da lei;

VI – receitas eventuais;

VII – saldo de exercícios anteriores;

VIII – outras rendas.

Art. 297. A movimentação de recursos financeiros e a sua contabilização


ficarão a cargo da Reitoria, observada a legislação vigente.

Parágrafo único. O produto de qualquer arrecadação na UFLA será recolhido


em conformidade com a legislação vigente e com as determinações emanadas do Tribunal de
Contas da União.

TÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 298. As atividades relativas ao ensino, à pesquisa, à extensão, à


administração e outras, decorrentes de eleição, designação, indicação, exercício de função ou
de atribuições quando pertinentes, constituem deveres do corpo docente, técnico-
administrativo e discente.

Parágrafo único. O não cumprimento das obrigações decorrentes de atividades


de que trata o caput deste artigo torna o docente, o servidor técnico-administrativo e o
discente sujeitos à atribuição de faltas, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis.

Art. 299. As resoluções, normas e regimentos específicos previstos neste


Regimento Geral deverão ser aprovados no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data
de sua vigência.
Parágrafo único. Todos os órgãos que devam reger-se por regimentos
específicos deverão apresentar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da vigência deste
Regimento Geral, os projetos para exame e aprovação pelo colegiado competente.

Art. 300. Enquanto não houver nova regulamentação, continuará em vigor toda
a legislação vigente na UFLA que não conflitar com o Estatuto e com este Regimento Geral.

Art. 301. O presente Regimento Geral só poderá ser modificado por iniciativa
do Reitor ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros do Conselho
Universitário.

Parágrafo único. A alteração de que trata o caput deste artigo deverá ser
aprovada em reunião do Conselho Universitário especialmente convocada para esse fim, pelo
voto de, pelo menos, 2/3 (dois terços) de seus membros, ouvido, previamente, o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão, no que for de competência específica desse órgão, cumpridas as
formalidades legais.

Art. 302. As alterações do presente Regimento Geral, sempre que envolverem


matéria pedagógica, só entrarão em vigor no período letivo seguinte ao de sua publicação.

Art. 303. Os casos omissos neste Regimento Geral serão resolvidos pelo
Conselho Universitário.

Art. 304. Revogadas as disposições em contrário, o presente Regimento Geral,


cumpridas as formalidades legais, entrará em vigor na data de sua aprovação.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

RESOLUÇÃO CEPE Nº 042 DE 21 DE MARÇO DE 2007.

Estabelece normas gerais do Ensino de


Graduação da UFLA.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Lavras,


no uso de suas atribuições regimentais, e tendo em vista o que foi deliberado em sua reunião de
21/03/2007,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 1º Os cursos de graduação têm como objetivo a formação de cidadãos


capacitados para o exercício de atividades profissionais que demandem estudos superiores.

Parágrafo único. O perfil e os objetivos de cada curso serão aprovados pelo


Conselho Universitário, por proposta do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

CAPÍTULO II

DO CURRÍCULO

Art. 2º Para cada curso de graduação, deverá existir um projeto pedagógico, no


qual se apresentam o perfil do profissional a ser formado, o currículo do curso e as ações pedagógicas que
permitirão alcançar o perfil proposto.

§ 1º Compete ao Colegiado de Curso propor o projeto pedagógico para aprovação


da Pró-Reitoria de Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 2º Na elaboração do projeto pedagógico, deverão ser explicitados os critérios, as


políticas e os instrumentos para sua atualização e seu aperfeiçoamento, atendendo às habilidades e
competências de cada curso estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Art. 3º O currículo de cada curso abrangerá uma seqüência de atividades


acadêmicas e/ou blocos de atividades acadêmicas, ordenada por meio de pré-requisitos e co-requisitos,
quando didaticamente recomendável, cuja integralização dará direito ao correspondente diploma ou
certificado.
§ 1º Os pré-requisitos são classificados em pré-requisito forte e pré-requisito
mínimo, assim definidos:

1
I. Pré-requisito Forte: uma disciplina A é pré-requisito forte de uma
disciplina B, quando para se matricular em B, o estudante tiver sido
aprovado anteriormente em A;

II. Pré-requisito mínimo: uma disciplina A é pré-requisito mínimo de uma


disciplina B, quando para se matricular em B, o estudante tiver cursado
anteriormente a disciplina A, sem ter sido reprovado por freqüência e
tiver obtido média final mínima de 50 pontos.

§ 2º Co-requisito: uma disciplina A é co-requisito de uma disciplina B, quando


para se matricular na disciplina B, o estudante tiver que se matricular também na disciplina A. O disposto
neste parágrafo não se aplica caso o estudante já tenha sido aprovado anteriormente na disciplina A.

Art. 4º Compete ao Colegiado de Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos,


propor o currículo do respectivo curso e estabelecer os pré-requisitos, a carga horária e créditos das
atividades acadêmicas ou blocos de atividades acadêmicas, para aprovação da Pró-Reitoria de Graduação
e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 1º Na elaboração do currículo, deverão ser observados as políticas e os


instrumentos de sua atualização e aperfeiçoamento, em consonância com o projeto pedagógico do curso.

§ 2º As atividades acadêmicas curriculares, presenciais ou a distância, são


classificadas quanto à sua natureza em:
I. obrigatórias;
II. eletivas; e
III. optativas.

§ 3º As atividades acadêmicas obrigatórias são aquelas indispensáveis à


habilitação profissional.
§ 4º As atividades acadêmicas eletivas têm por finalidade complementar a
formação do estudante, na área de conhecimento do curso, escolhidas entre as definidas para esse e de
forma a integralizar uma carga horária mínima estabelecida pelo Colegiado de Curso.

§ 5º As atividades acadêmicas optativas têm por finalidade suplementar a


formação integral do estudante, podendo ser escolhidas entre as atividades acadêmicas oferecidas na
Universidade, desde que não se enquadrem nas atividades descritas pelos parágrafos 3º e 4º, alusivas ao
seu curso.

§ 6º Entende-se por atividade acadêmica presencial ou a distância aquela relevante


para que o estudante adquira as competências e as habilidades necessárias à sua formação, tais como:

I. atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão;


II. disciplinas;
III.discussões temáticas;
IV. elaboração de monografia;
V. estágio curricular supervisionado;
VI. participação em eventos;
VII.seminários;
VIII.
participação em órgãos colegiados;
IX. vivência profissional complementar;
X. projeto orientado;
XI. participação em órgãos de representação estudantil;
XII.participação em atividades desportivas e culturais;
XIII.
outras, consideradas pelo Colegiado de Curso, relevantes para a formação
do estudante.
Art. 5º O ensino das disciplinas constantes do currículo de cada curso será
ministrado por meio de aulas teóricas e/ou práticas, seminários, discussões em grupo, estudos dirigidos,
trabalhos de pesquisa e quaisquer outras técnicas pedagógicas, ou atividades aconselhadas pela natureza
dos temas e pelo grau de escolaridade e maturidade intelectual dos estudantes.

2
§ 1º A ementa e o conteúdo programático de cada disciplina serão elaborados pelo
respectivo professor, ou grupo de professores, e depois submetidos ao Departamento responsável, aos
Colegiados de Curso e à Pró-Reitoria de Graduação, para análise e aprovação. No caso de disciplina
eletiva, é recomendável que os Colegiados de Curso, para os quais será oferecida, manifestem
previamente o interesse em sua criação.

§ 2º Verificada, em uma disciplina, a inadequação da ementa, do conteúdo


programático ou de ambos, caberá ao professor, ao Departamento ou aos Colegiados de Curso, propor
alteração, que deverá ser aprovada em todas as instâncias citadas no parágrafo anterior.

Art. 6º As demais atividades acadêmicas serão propostas por um professor, ou


grupo de professores, e, posteriormente, submetidas aos Departamentos e aos Colegiados de Curso
envolvidos e à Pró-Reitoria de Graduação, para análise e aprovação, atendendo às normas pertinentes de
cada atividade.

§ 1º Caberá ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulamentar as


atividades acadêmicas previstas neste Artigo, com base em propostas da PRG.

§ 2º Para cada atividade acadêmica, será estabelecida a carga horária


correspondente, para permitir a sua computação na integralização curricular.

Art. 7º O conteúdo programático será cumprido em sua totalidade, sendo


obrigação do Departamento assegurar, em qualquer caso, a integralização do ensino de cada atividade
acadêmica, nos termos do programa e plano correspondentes, exceto as atividades acadêmicas de
responsabilidade dos Colegiados de Curso.

Art. 8º Os estágios supervisionados e projetos orientados, identificados pela sigla


PRG, são de responsabilidade dos Colegiados de Curso.

Parágrafo único Os casos omissos, relacionados às atividades de que trata o


caput, serão apreciados pelos Colegiados dos Cursos.

CAPÍTULO III

DA EQUIVALÊNCIA EM HORA/AULA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 9º É definido como hora/aula um período de 50(cinqüenta) minutos e como


1(um) crédito 17(dezessete) horas/aulas.

Art. 10 Para computar a integralização curricular fica estabelecida a seguinte


equivalência:

I. Iniciação à Pesquisa – cada 12 horas dedicadas à iniciação científica


corresponderão a 1 hora/aula;
II. Iniciação à Docência – cada 12 horas dedicadas à monitoria
corresponderão a 1 hora/aula;
III. Iniciação à Extensão – cada 12 horas dedicadas a programa de extensão
corresponderão a 1 hora/aula;
IV. Vivência Profissional complementar – cada 12 horas dedicadas a estágios
corresponderão a l hora/aula, excetuando-se o estágio supervisionado
obrigatório;
V. Atividades Técnico-Científicas – a apresentação de trabalhos em eventos
corresponderá a 1 hora/aula e cada 12 horas do evento equivalerão a 1
hora/aula. Quando não houver declaração de carga horária, no certificado
do evento, será computado o valor de 0,5 hora/aula pela participação.
VI. Bolsa-atividade – cada 12 horas dedicadas à bolsa-atividade
corresponderão a 1 hora/aula;
VII. Programa de Educação Tutorial -PET – Cada 12 horas dedicadas ao
programa de educação tutorial corresponderão a 1 hora/aula;

3
VIII. Comissões – cada participação em comissão temporária ou permanente,
designada por portaria, corresponderá a 0,2 hora/aula;
IX. Participação em Órgão Colegiado – cada participação efetiva em reunião
de órgão colegiado corresponderá a 1 hora/aula;
X. Representação estudantil – cada ano de gestão corresponderá a 3
horas/aula, cabendo proporcionalidade para mandatos menores de 1 ano.
cada 12 horas dedicadas à representação estudantil corresponderão à 1
hora/aula; (Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de
junho de 2011)
XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAECC – Cada 20
horas de treinamento corresponderão a 1 hora/aula.
XII. Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante
poderão ser autorizadas pelos Colegiados de Curso, para integralização
curricular, desde que a carga horária seja equivalente, no máximo, a 12
horas da atividade para 1 hora/aula. Números de horas menores do que 12,
para equivaler a 1 hora/aula, deverão ser autorizados pela PRG.

§ 1º Não poderão ser computadas para integralização curricular atividades


desenvolvidas durante o período dedicado à participação em programas especiais.

§ 2º O limite máximo de horas aulas em atividade realizada pelos estudantes


ficará a cargo dos Colegiados de Curso.

Art. 11 Para as atividades acadêmicas identificadas pela sigla PRG, deverão ser
desconsideradas as equivalências previstas no art. 10.

Art. 12 Caberá ao estudante requerer, ao colegiado do respectivo curso em


formulário próprio, o registro das atividades acadêmicas dentro dos prazos estabelecidos no calendário
escolar.

Parágrafo único: Caberá aos Colegiados de Cursos avaliar as solicitações e


encaminhar equivalência hora/aula em formulário próprio a DRCA, para o devido registro.

CAPÍTULO IV

DA ADMISSÃO AOS CURSOS

Art. 13 A admissão aos cursos de graduação far-se-á por uma das seguintes
modalidades:

I. processo seletivo;
II. mudança interna;
III. transferência de outra Instituição;
IV. obtenção de novo título;
V. programa de estudantes-convênio de graduação; e
VI. transferência ex officio.

§ 1º O número máximo de estudantes no curso será calculado pelo número de


entradas semestrais multiplicado pelo número de períodos definidos pela estrutura curricular do curso.
§ 2º As vagas destinadas aos incisos II, III e IV serão calculadas pela diferença
entre o número máximo de estudantes e o número de estudantes regularmente matriculados no curso,
somada ao número de estudantes com trancamento geral de matrícula.

NV= NM – (EM+ET)
Sendo:
NV= Número de vagas destinadas aos incisos II, III e IV.
NM= Número máximo de estudantes no curso.

4
EM= Número de estudantes matriculados no curso.
ET= Número de estudantes com trancamento geral de matrícula.

§ 3º A prioridade de preenchimento das vagas de que trata o parágrafo segundo


ocorrerá na ordem dos incisos II, III e IV.

§ 4º As vagas destinadas ao inciso V serão definidas anualmente pela PRG.

CAPÍTULO V

DOS PROCESSOS SELETIVOS

Art. 14 Os processos seletivos serão regulamentados por edital específico a cada


semestre.

Parágrafo único: Caberá à Comissão Permanente de Processo Seletivo


(COPESE) propor o edital de que trata o caput e encaminhá-lo ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão para aprovação.

CAPÍTULO VI

DA MUDANÇA INTERNA

Art. 15 A mudança interna de um curso para outro da Universidade será permitida


para estudantes regularmente matriculados na UFLA.

§ 1º A mudança interna de um curso para outro será condicionada à existência de


vaga e às adaptações curriculares necessárias, respeitados as normas estabelecidas pela Pró-Reitoria de
Graduação e os prazos estabelecidos no calendário escolar.
A mudança interna de um curso para outro será solicitada ao colegiado do curso
pretendido e será condicionada à existência de vaga e às adaptações curriculares necessárias, respeitadas
as normas estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação e os prazos estabelecidos no calendário escolar.
(Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 2º Será admitida mudança de curso de estudantes que se encontrem dentro do


prazo mínimo de integralização curricular e que tenham cursado, com aprovação, na UFLA, pelo menos
10% (dez por cento) da carga horária do curso de origem e que devam cursar pelo menos 10% (dez por
cento) da carga horária estabelecida para o curso pretendido.
Será admitida mudança de curso por parte de discentes de graduação que se
encontrem dentro do prazo mínimo de integralização curricular e que:
I- tenham cursado, com aprovação pela UFLA, pelo menos 10% (dez por cento)
do currículo do curso de origem;
II- tenham no mínimo 50% (cinquenta por cento) de coeficiente de rendimento
acadêmico;
III- devam integralizar pelo menos 10% (dez por cento) do currículo do curso
pretendido.
(Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 3º O atendimento aos requerimentos será feito mediante classificação dos


candidatos com base em critérios estabelecidos pelo Colegiado de Curso.
O benefício de mudança interna de um curso para outro na UFLA será concedido
uma única vez por estudante. (Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de
2011)

§ 4º Os requerimentos serão endereçados ao Colegiado de Curso.


No histórico escolar do estudante que tenha mudado de curso serão mantidas as
reprovações e período(s) com rendimento(s) acadêmico(s) insuficiente(s), além de penalidade(s)
disciplinar(es) como advertência e suspensão, obtidos no curso de origem. (Alteração de redação

5
estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011). (Alteração estabelecida pela
Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 5º O atendimento aos requerimentos será feito mediante classificação dos


candidatos com base em critérios estabelecidos pelo Colegiado de Curso. (Incluído pela Resolução CEPE
Nº 104, de 08 de junho de 2011)

CAPÍTULO VII

DA TRANSFERÊNCIA DE OUTRAS INSTITUIÇÕES

Art. 16 Poderão se candidatar à transferência externa para os cursos de graduação


da UFLA estudantes regularmente matriculados em outras Instituições de Ensino Superior, em cursos
devidamente autorizados de acordo com a legislação específica em vigor, e que atendam aos seguintes
requisitos:
I. Estudantes que tenham cursado, com aprovação, no mínimo, 20% da carga
horária do curso de origem e que devam integralizar, no mínimo, 50% da carga horária estabelecida para
conclusão do curso na UFLA.
II. O curso de origem deve ser idêntico ou afim ao pretendido para transferência.

Parágrafo único Será de responsabilidade dos Colegiados de curso a divulgação


da relação de cursos afins nos Editais de transferência externa.

Art. 17 A classificação dos candidatos à transferência externa será baseada nos


seguintes critérios:
Para o preenchimento das vagas disponíveis, a classificação dos candidatos será
baseada na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado no máximo nos dois anos
anteriores ao processo, obedecidos os pesos das áreas, deliberados pelo colegiado de curso. (Alteração
estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

I. Prova (Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

A prova será elaborada e aplicada pelo Colegiado do curso pretendido.

II. Índice de aproveitamento (IA) do candidato nas disciplinas


cursadas, comuns ao curso de graduação. (Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de
junho de 2011)

Esse índice será igual ao somatório do produto das notas do candidato,


nas disciplinas cursadas e passíveis de aproveitamento, pelas cargas horárias
correspondentes. Ao maior índice será atribuído o valor 100. Os índices dos demais candidatos
serão proporcionalizados.

IA = Σ ( N x CH)
Sendo:
IA = índice de aproveitamento;

6
N = nota da disciplina passível de aproveitamento e
CH = carga horária da disciplina

III. Índice de reprovação (IR) do candidato em disciplinas cursadas.


(Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

Este índice será calculado pela porcentagem de reprovações em


disciplinas, dentre o total de disciplinas cursadas, subtraído de 100.

IR = 1 – DR x 100
DC

Sendo:
IR = índice de reprovação;
DR = número total de reprovações e
DC = número total de disciplinas cursadas

IV. Currículo, devidamente comprovado, a ser entregue no ato da


inscrição. (Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

Serão utilizados para avaliação do currículo os critérios vigentes para


equivalência em horas/aulas de atividades acadêmicas estabelecidos nesta Resolução. Ao
maior número de pontos será atribuído o valor 100. Os índices dos demais candidatos serão
proporcionalizados.

V. Nota Final (NF) (Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de


2011)

A nota final será calculada considerando a seguinte ponderação: 60%


para nota da prova; 15% para o índice de aproveitamento; 10% para índice de reprovação e
15% para o currículo.

NF = (P x 0,6) + (IA x 0,15) + (IR x 0,10) + (C x 0,15)

Sendo:
NF = nota final;
P = nota da prova escrita em porcentagem;
IA = índice de aproveitamento;
IR = índice de reprovação;
C = nota do currículo em porcentagem

7
Art. 18 Os candidatos que obtiverem notas ou índices acima de 60% serão
classificados pela Nota Final em ordem decrescente e relacionados para a transferência. (Suprimido pela
Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§1º Será efetivada a transferência dos candidatos classificados de acordo com o


número de vagas disponível. (Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§2º Em caso de empate, terá preferência o candidato que obtiver os maiores


valores nos índices abaixo, considerados isoladamente, obedecendo à seguinte ordem:
(Suprimido pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)
I. Prova escrita
II. Índice de aproveitamento
III. Currículo
IV. Índice de reprovação

CAPÍTULO VIII
DA OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO

Art. 19 Poderá ser aceita a matrícula de diplomados em cursos de graduação,


reconhecidos nos termos da legislação vigente, para obtenção de novo título, desde que exista vaga e
atendidas às disposições expressas em edital específico publicado pela Pró-Reitoria de Graduação, em
época fixada no calendário escolar.

§ 1º Entende-se por obtenção de novo título a oportunidade de o diplomado em


outro curso de graduação iniciar novo curso, sem exigência de concurso vestibular.

§ 2º A juízo do Colegiado de Curso, poderão ser aproveitados os estudos já


realizados.

CAPÍTULO IX

DO PROGRAMA DE ESTUDANTES-CONVÊNIO

Art. 20 Poderá ser aceita a matrícula de estudantes estrangeiros, realizada por


meio do Programa de Estudante-Convênio, desde que esteja dentro do número de vagas oferecidas
anualmente pela Universidade Federal de Lavras à Secretaria de Educação Superior do Ministério da
Educação, que fará a seleção prévia e os encaminhará à Universidade.

Parágrafo único Para a permanência do estudante na condição de estudante-


convênio, esse deverá obedecer integralmente às exigências preconizadas no Protocolo celebrado entre o
Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores e às demais normas estabelecidas pela
UFLA.

CAPÍTULO X

DA TRANSFERÊNCIA EX OFFICIO

Art. 21 Poderá ser aceita transferência ex officio prevista no disposto na Lei nº


9.536, de 11 de dezembro de 1997, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga,
quando se tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se

8
requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio
para o município de Lavras ou para localidade próxima desse.

§ 1º A regra do caput não se aplica quando o interessado na transferência se


deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público, cargo comissionado ou função de
confiança.

§ 2º O requerente deverá apresentar à Pró-Reitoria de Graduação cópia da Portaria


ou documento equivalente pertinente ao ato de remoção ex officio do servidor, bem como comprovante de
dependência econômica expedida por autoridade competente, exceto se o estudante for o próprio servidor,
e demais documentos exigidos.

CAPÍTULO XI

DA MOBILIDADE ESTUDANTIL

Art. 22 Poderá ser aceita a mobilidade de estudantes de graduação em


consonância com o PROGRAMA ANDIFES DE MOBILIDADE ESTUDANTIL (Pame), firmado entre
as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do Brasil, por meio do Ofício Circular – SE/ANDIFES
nº 033/2003, de 4 de abril de 2003.

Art. 23 Somente poderão participar desse programa estudantes regularmente


matriculados em cursos de graduação ofertados pelas IFES brasileiras, que tenham integralizado todas as
disciplinas previstas para o primeiro ano ou 1º e 2º semestres do curso, na Instituição de origem, e que
apresentam, no máximo, uma reprovação em cada período letivo.

Art. 24 O Coordenador Local do Pame será designado pela Pró-Reitoria de


Graduação.

§ 1º O Coordenador Local será responsável, juntamente com as Coordenações de


Cursos de Graduação da UFLA, pelos procedimentos gerais relativos ao programa.

§ 2º O Coordenador Local dará ampla divulgação do Pame, interna e


externamente à UFLA, principalmente no que tange a conteúdos programáticos e matrizes curriculares,
bem como sobre as possibilidades e exigências das IFES envolvidas.

§ 3º O Coordenador Local vetará, sumariamente, o encaminhamento de estudante


da UFLA que não atenda ao estabelecido no Artigo 23.

§ 4º O Coordenador Local indicará o Colegiado de Curso de Graduação


responsável pela análise das propostas dos estudantes da UFLA e daqueles provenientes de outras IFES
brasileiras.

§ 5º O Colegiado de Curso analisará, caso a caso, quanto à possibilidade de


matrícula na(s) atividade(s) acadêmica(s) solicitada(s) por estudante conveniado, proveniente de outra
IFES brasileira, em obediência às normas da UFLA e concederá deferimento ou indeferimento ao plano de
atividades proposto.

Art. 25 O Coordenador Local do Pame solicitará, no início de cada período letivo,


que cada Coordenador de Curso de Graduação informe o número de vagas por disciplina a serem
ofertadas para o programa, com as respectivas ementas e conteúdos programáticos oficiais, acompanhados
da matriz curricular do curso.

Art. 26 O estudante participante do Pame terá vínculo temporário com a


Instituição receptora, cujo prazo não poderá exceder a dois (2) semestres letivos, consecutivos ou não.

Parágrafo único Em casos excepcionais, a renovação, sucessiva ou intercalada,


poderá ocorrer por mais um período letivo, desde que a solicitação obtenha a anuência da PRG/UFLA e da
Instituição conveniada.

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Art. 27 O estudante interessado em participar do Pame em outra IFES deverá
efetuar matrícula na UFLA, e seu afastamento por vínculo temporário somente se efetivará mediante
aceitação do seu pedido e comunicação formal pela Instituição receptora, acompanhada do respectivo
comprovante de matrícula.

§ 1º O afastamento de que trata o caput deste Artigo será registrado na Diretoria


de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), com a garantia do registro da(s) atividade(s) acadêmica(s).

§ 2º O período de afastamento por vínculo temporário será computado na


contagem do tempo máximo previsto para integralização do respectivo currículo pleno.

Art. 28 O Coordenador do Curso da Instituição de origem do estudante deverá dar


o aval de aceitação do pedido de afastamento, com base nas disciplinas a serem cursadas, conforme
análise do programa das respectivas disciplinas.

Parágrafo único Caso o estudante da UFLA curse outras disciplinas na


Instituição receptora, além daquelas previamente programadas, cabe ao Colegiado do Curso da UFLA
verificar se é pertinente seu aproveitamento, após seu retorno.

Art. 29 O estudante oriundo de outra IFES será recebido pelo Coordenador Local
do Pame, e encaminhado à Coordenação do Curso para matrícula nas disciplinas solicitadas.

§ 1º Em caso do número de pedidos superar o número de vagas oferecidas pela


UFLA, a seleção dos candidatos será realizada, pelo Coordenador Local do Pame, observando-se os
seguintes critérios, por ordem de prioridade:

I. maior média ponderada pela carga horária das disciplinas do estudante,


incluindo-se as reprovações;
II. menor número de reprovações em disciplinas do curso de origem;
III. maior percentual cursado da carga horária obrigatória total do curso,
estabelecida pela Instituição de origem.

§ 2º O estudante receberá um número de matrícula, registrado na DRCA.

Art. 30 O Coordenador Local/UFLA deverá comunicar formalmente a aceitação


do estudante à Instituição de origem, com o respectivo comprovante de matrícula e as disciplinas a serem
cursadas.

Art. 31 Ao final da permanência do estudante com vínculo temporário, a


Coordenação do Curso da Instituição receptora deverá registrar, no órgão responsável pelo Registro
Acadêmico, o aproveitamento obtido e a freqüência da(s) disciplina(s) cursada(s).

§ 1º O Coordenador Local do Pame se encarregará de remeter o comprovante de


aproveitamento e freqüência das disciplinas à Instituição de origem do estudante.

§ 2º O comprovante a que se refere o § 1º será encaminhado após a comprovação


pelo estudante de quitação de pendências junto à UFLA, ao Coordenador Local.

Art. 32 As rotinas administrativas referentes à execução dos procedimentos do


Pame na UFLA serão estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação/Coordenador Local.

Art. 33 Os casos omissos nesta Resolução serão apreciados pelo Coordenador


Local do Pame e submetidos à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação.

CAPÍTULO XII

DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS

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Art. 34 Considera-se aproveitamento de disciplinas, para os fins previstos nesta
Resolução, a aceitação de estudos realizados nesta Instituição ou em outra para efeito de concessão de
créditos.

§ 1º É facultado ao estudante solicitar o aproveitamento de disciplinas


correspondentes às cursadas anteriormente ao ingresso no curso.

§ 2º Poderão ser aproveitadas somente disciplinas com aprovação.

§ 3º O aproveitamento de disciplinas cursadas há mais de 5 (cinco) anos


dependerá de análise do mérito e recomendação do Colegiado de Curso, aprovado pela Pró-Reitoria de
Graduação.

§ 4º O aproveitamento de disciplinas cursadas em outra Instituição somente


poderá ser aceito se a carga horária e conteúdo programático delas corresponderem, no mínimo, a 75% das
disciplinas equivalentes oferecidas pela UFLA.

§ 5º O estudante matriculado regularmente na UFLA poderá cursar disciplina em


outra IES do País ou do exterior, com prévia autorização da Pró-Reitoria de Graduação, para posterior
aproveitamento de créditos, excetuando-se as disciplinas nas quais o estudante tenha sido reprovado na
UFLA e desde que não ultrapasse 25% (vinte e cinco por cento) do prazo mínimo de integralização
curricular.

§ 6º As disciplinas cursadas pelos estudantes em outras Instituições Federais de


Ensino Superior, isoladas ou integrantes do Programa ANDIFES de Mobilidade Estudantil – Pame, não
contempladas pelas matrizes curriculares dos cursos de graduação da UFLA, poderão ser aproveitadas
como eletivas ou optativas em seus respectivos históricos escolares, a critério do Colegiado de Curso.

§ 7º A disciplina será registrada no histórico escolar com a sua denominação de


origem e com carga horária e número de créditos convertidos pela relação hora aula/crédito adotada pela
UFLA, com a menor aproximação.

Art. 35 Os processos de aproveitamento de créditos serão julgados pelo


Colegiado de Curso, de acordo com as normas estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação.

CAPÍTULO XIII

DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Art. 36 Aos estudantes que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos é


facultado o exame de suficiência.

§ 1º Os estudantes de que trata o caput devem ter Coeficiente de Rendimento


Acadêmico (CRA) de no mínimo 90 e nenhuma reprovação.
Os estudantes de que trata o caput devem ter Coeficiente de Rendimento
Acadêmico (CRA) igual ou superior ao valor resultante da média, acrescida de 1 (um) desvio padrão, dos
CRA do curso em que eles estiverem matriculados. (Alteração estabelecida pela Portaria do Reitor, Nº
421, de 17 de julho de 2009, referendada pela Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)

§ 2º O número máximo de exame de suficiência para cada estudante não poderá


ultrapassar o limite de 25% da soma da carga horária do curso em disciplinas obrigatórias e eletivas.
(Incluído pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de 2009, referendada pela Resolução CEPE Nº
119, de 19 de agosto de 2009)

§ 2º 3º A solicitação de exame deverá ser feita por disciplina, ao Colegiado de


Curso, dentro do prazo previsto no calendário escolar.

11
§ 3º 4º O exame de suficiência deverá ser realizado por meio de avaliações
específicas, considerando conhecimentos teóricos e habilidades práticas, elaboradas por banca
examinadora, composta por no mínimo três docentes, designada pelo Colegiado de Curso.
O exame de suficiência deverá ser realizado por meio de avaliações específicas,
considerando conhecimentos teóricos e habilidades práticas, elaboradas por banca examinadora.
(Alteração estabelecida pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de 2009, referendada pela
Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)

§ 4º 5º O estudante poderá solicitar exame de suficiência em uma disciplina


apenas uma vez.
O exame de suficiência só poderá ocorrer dentro do período letivo regular.
(Alteração estabelecida pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de 2009, referendada pela
Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)

§ 5º 6º O estudante não poderá solicitar exame de suficiência em disciplinas nas


quais ele estiver matriculado.
O estudante não poderá solicitar exame de suficiência em disciplinas nas
quais ele tenha sido reprovado. (Alteração estabelecida pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de
2009, referendada pela Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)

§ 7º O resultado constará do histórico escolar do estudante, sendo computado para


apuração do coeficiente de rendimento acadêmico. (Incluído pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de
julho de 2009, referendada pela Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)

Art. 36-A. (Incluído pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de 2009,


referendada pela Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)
Caberá ao Colegiado de Curso:
I- examinar se o estudante preenche os requisitos para a aplicação do exame de
suficiência;
II- solicitar ao departamento de vinculação da disciplina a designação da banca
examinadora composta de no mínimo dois docentes efetivos habilitados na área de conhecimento sobre a
qual versará a avaliação.

Art. 36-B. (Incluído pela Portaria do Reitor, Nº 421, de 17 de julho de 2009,


referendada pela Resolução CEPE Nº 119, de 19 de agosto de 2009)
Caberá a banca examinadora:
I- estabelecer data, horário e local da realização da avaliação;
II- informar à Diretoria de Registro e Controle Acadêmico – DRCA, o resultado
de exame de suficiência, anexando os documentos referentes à avaliação.

CAPÍTULO XIV

DA OFERTA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 37 Todas as disciplinas obrigatórias deverão ser ofertadas regularmente em


todos os semestres letivos.
§ 1o Para os cursos em implantação, a oferta de disciplinas obrigatórias será feita
progressivamente, com a introdução das disciplinas a cada período regular.

§ 2o Em fases de adaptação e implantação de novas estruturas curriculares, a


oferta de disciplinas obrigatórias poderá não ser regular, desde que não ocasione atraso no tempo de
integralização curricular.
Art. 38 Os Colegiados de Curso deverão estabelecer oferta semestral das
disciplinas eletivas dos respectivos currículos.

§ 1o Toda disciplina eletiva deverá ser oferecida de forma regular, pelo menos
uma vez ao ano.

12
§ 2o De acordo com a especificidade do Curso, o Colegiado poderá, mediante
justificativa, autorizar o não oferecimento de determinada disciplina eletiva em um determinado período.

§ 3o A periodicidade da oferta de disciplina poderá ser alterada a critério dos


Colegiados de Curso.

§ 4o A oferta de disciplina eletiva para número de estudantes inferior a cinco, em


uma turma, ficará a critério dos Colegiados de Curso.

Art. 39 As vagas em disciplinas obrigatórias, “obrigatórias/eletivas” e eletivas


serão definidas de modo a utilizar de forma integral as estruturas físicas e de pessoal disponibilizadas para
a disciplina, de acordo com avaliação conjunta entre Colegiados de Curso, Departamentos e Professores.

§ 1º Nas disciplinas obrigatórias e “obrigatórias/eletivas”, o número definido


não poderá ser inferior ao somatório do número de estudantes admitidos por processo seletivo no curso
para o qual a disciplina foi criada e a média de estudantes reprovados nos três semestres anteriores ao
último realizado, ou ao número médio de estudantes matriculados na disciplina nos três últimos semestres,
o que for maior.

§ 2º Entende-se por disciplina “obrigatória/eletiva” aquela ofertada como


obrigatória para um determinado curso e eletiva para um outro.

Art. 40 As vagas em disciplinas optativas serão determinadas pelo número de


vagas não preenchidas em disciplinas obrigatórias, “obrigatórias/eletivas” e eletivas.

Art. 41 Os Colegiados de Curso definirão normas específicas para a realização


das atividades sob sua responsabilidade.

Art. 42 As demais atividades acadêmicas obrigatórias, eletivas e optativas


deverão ser ofertadas em consonância com os currículos de cada curso.

CAPÍTULO XV

DOS HORÁRIOS DOS CURSOS

Art. 43 O horário dos cursos de graduação é compreendido nos seguintes períodos


de aulas:
I. Diurno – das 7 horas às 18:50
Noturno – das 19 horas às 23 horas

§ 1o Os cursos diurnos deverão distribuir as disciplinas nos turnos de aulas da


manhã e da tarde.
§ 2o Os cursos noturnos deverão distribuir as disciplinas no turno de aulas da
noite, com início às 19 horas.
§ 3o Não será obrigatória a vinculação das demais atividades acadêmicas dos
cursos aos períodos de aulas.

Art. 44 Excepcionalmente é permitida a realização de trabalhos escolares fora


do horário estabelecido para cada disciplina, desde que em comum acordo entre docentes e discentes.

Parágrafo único Entende-se por trabalhos escolares: relatórios, viagens técnicas e


estágios, pesquisas bibliográficas, elaboração de projetos, trabalhos práticos e execução de projetos,
provas escritas e/ou orais, testes, exercícios, seminários, executados durante o semestre letivo e outras
atividades estabelecidas pelos docentes e registradas nos planos de cursos.

13
Art. 45 A elaboração do horário será feita pelo Coordenador do Curso, seguindo
critérios pedagógicos e operacionais e aprovados pela PRG.

§ 1o As aulas teóricas serão preferencialmente agrupadas em períodos de, no


máximo, três horas/aula.

§ 2o Terá reserva de horário, estabelecida pelo Reitor, o professor que se encontrar


a serviço da UFLA, em atividades que exijam calendário e horário específicos.

§ 3o Findo o processo, os horários somente serão alterados por restrições


operacionais, entendido essas a inadequação de local e impossibilidade temporária de docentes.

§ 4º As alterações deverão ser aprovadas pela PRG.

Art. 46 A PRG solicitará semestralmente aos Departamentos Didático-Científicos


informações relativas à participação de professores em disciplinas de graduação para a composição de
horários.

CAPÍTULO XV1

DA MATRÍCULA

Art. 47 A matrícula, ato pelo qual o estudante se vincula à Universidade, ao curso


e às atividades acadêmicas, bem como os demais atos inerentes à Instituição reger-se-ão pelo disposto na
presente Resolução.

Art. 48 A Pró-Reitoria de Graduação é o órgão competente para deliberar sobre


matrícula, obedecendo às diretrizes emanadas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 1o A matrícula será realizada nos períodos e prazos estabelecidos no calendário


escolar e operacionalizada pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.

§ 2o A matrícula será requerida em formulário ou por meio eletrônico fornecido


pela Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.

§ 3º Para a efetivação da matrícula, serão exigidos:

I. comprovante de pagamento das taxas estabelecidas;


II. quitação dos débitos com a Universidade;
III. documentação exigida pela legislação pertinente e pela Universidade, por
meio de seus órgãos próprios; e
IV. cumprimento de demais exigências estabelecidas para cada caso, pela
autoridade competente.

Art. 49 Para a matrícula inicial do candidato classificado em processo seletivo ou


admitido por outra forma prevista em lei, será exigida de uma só vez toda a documentação estabelecida na
legislação, disposta em edital próprio, e em normas emanadas de autoridades competentes.

§ 1o O estudante que deixar de comparecer às atividades de recepção de calouros


será automaticamente desvinculado do curso e da Universidade.

§ 2o O estudante que necessitar ausentar-se durante as duas primeiras semanas


letivas, por impedimento previsto no Decreto-Lei nº 1.044/69 e nas Leis nºs 715/69 e 6.202/75, deverá ter
sua justificativa de ausência comunicada à PRG, por ele próprio ou por pessoa que o represente, num
prazo máximo de até dois (2) dias úteis após o início das atividades.

§ 3o Para cada estudante considerado desvinculado, será chamado um novo


candidato classificado até a 3a semana do início das aulas.

Art. 50 A matrícula ou seu trancamento geral serão feitos pelo estudante ou por
seu representante legal e deverão ser renovados a cada semestre letivo regular.

14
§ 1º Os estudantes poderão requerer trancamento de matrícula, exceto para a
primeira matrícula, salvo por motivos constantes no Decreto-Lei nº 1.044/69 e nas Leis nºs 715/69 e
6.202/75.

§ 2o Os estudantes poderão trancar sua matrícula por quatro semestres letivos,


consecutivos ou não.

§ 3o A renovação do trancamento exige a realização da matrícula nos prazos


estabelecidos no calendário escolar.

§ 4o O período em que o estudante estiver com sua matrícula trancada não será
computado para contagem do tempo de integralização curricular.

Art. 51 O estudante poderá solicitar o cancelamento de disciplinas dentro do


prazo estabelecido no calendário escolar.

§ 1º Poderá ser requerido o cancelamento de uma mesma disciplina apenas uma


vez durante o curso.
§ 2º Não será permitido o cancelamento em disciplinas eletivas.

Art. 52 Será recusada nova matrícula ao estudante que não renová-la a cada
semestre letivo regular, nos prazos fixados no calendário escolar.

§ 1º A Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, a cada semestre letivo


regular, promoverá o levantamento dos estudantes sem matrícula e encaminhará a relação nominal à PRG.

§ 2º O desligamento será efetivado por meio de Portaria do Reitor.


O desligamento será efetivado por meio de Portaria do Pró-Reitor de Graduação.
(Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 3o O retorno à UFLA poderá ser concedido, uma única vez, quando for
requerido dentro do prazo de dois semestres letivos, contados a partir da data estabelecida para a matrícula
em que essa não foi renovada.

§ 4º O período em que o acadêmico permanecer desvinculado da Universidade


será computado nos prazos para integralização do curso.

Art. 53 Será recusada nova matrícula ao estudante que não integralizar seu curso
nos prazos previstos na legislação em vigor.

Art. 54 As matrículas em disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas serão


processadas, observando o limite de vagas por turma.

Parágrafo único O número máximo de estudantes para a composição de turmas,


em disciplinas, será de 120 para as teóricas e 40 para as práticas, respeitando-se as limitações de espaço
físico.

Art. 55 A prioridade de matrícula será realizada, por curso, obedecendo aos


seguintes critérios:

I – Por índice de Prioridade (Ip) do discente, obtido da seguinte forma:

Ip = PD – PC

Em que:

Ip = Índice de Prioridade
PC = Período Cronológico
PD = Período de oferta da Disciplina na Estrutura Curricular

15
§ 1º Ordem de prioridade:

1– Ip igual a zero;
2 – Ip negativo com valores em ordem decrescente;
3 – Ip positivo com valores em ordem crescente.

§ 2º Em caso de Ip de mesmo valor a classificação será por ordem decrescente do


coeficiente de rendimento acadêmico (CRA), definido pela seguinte equação:

CRA = Σ (NE x CR)


Σ CR

Em que:
CRA = Coeficiente de Rendimento Acadêmico
NE = Nota do Estudante
CR = Número de créditos da disciplina.”

Art. 56 A solicitação de matrícula em atividades acadêmicas será avaliada em


relação aos registros e observância das normas de progressão acadêmica e desta Resolução.

Art. 57 A atividade acadêmica requerida sem a observância do estabelecido no


Artigo anterior será eliminada, à revelia do estudante, no decorrer do semestre letivo, sem prejuízo das
demais normas de ensino.

Art. 58 O atendimento da solicitação dependerá da existência de vagas, da


compatibilidade de horários e das normas.

Art. 59 Para a realização das atividades PRG, responsabilidade do Colegiado de


Curso, deverá ser cadastrado, na secretaria desse, o plano de atividades do estudante, devidamente
aprovado pelo professor orientador, no mínimo quinze dias antes de seu início.

Parágrafo único Conforme a especificidade do Curso, o Colegiado poderá


dispensar a apresentação do plano de atividades.

Art. 60 A matrícula nas atividades PRG será realizada no período regular


estabelecido no calendário escolar.

§ 1º Estarão aptos para a matrícula somente os estudantes que tenham cumprido o


disposto no Artigo anterior e os requisitos estabelecidos nas normas específicas.

§ 2º O trabalho de conclusão da atividade PRG deverá ser apresentado pelo


estudante até o final do período letivo, nas datas estabelecidas pelos Colegiados de cada Curso.

§ 3º As atividades PRG poderão não coincidir com o semestre letivo, mas a defesa
do trabalho de conclusão somente poderá ocorrer dentro do semestre letivo, após a matrícula.

CAPÍTULO XXVII
DAS TURMAS ESPECIAIS

Art. 61 Aos estudantes reprovados com nota entre 50 e 59 será facultada a


solicitação de matrícula em turma especial, na qual ficará isento de freqüentar as aulas e realizará somente
as avaliações, ou a critério do professor, cumprirá estratégias especiais durante o período letivo, fora do
horário regular do estudante.

§ 1º Para essa solicitação, é necessário que o estudante não tenha sido reprovado
por freqüência.

§ 2º A matrícula em turma especial será permitida uma única vez por disciplina.

16
§ 3º As avaliações deverão ser realizadas nas datas e horários estabelecidos no
plano de curso da disciplina.

§ 4º É facultado aos Departamentos Didático-Científicos solicitarem à Pró-


Reitoria de Graduação, com a devida justificativa, a exclusão de turmas especiais de disciplinas, nas datas
estabelecidas no calendário escolar.

§ 5º As avaliações de turma especial terão prioridade sobre outras avaliações,


exceto quando se tratar das provas de recuperação.

CAPÍTULO XVIII

DA PROGRESSÃO DO ESTUDANTE NO CURSO

Art. 62 A progressão do estudante será feita de acordo com a estrutura curricular


sugerida para o Curso, tendo como referencial seu período cronológico.

Em que:
PC = (NM – NT)
Sendo
PC = Período Cronológico.
NM =Número de vezes que o estudante efetuou matrícula.
NT = Número de vezes que o estudante efetuou trancamento geral de matrícula.

Parágrafo único O número máximo atribuído ao período cronológico será


limitado ao máximo de períodos definidos pela estrutura curricular do Curso.

Art. 63 O número máximo de créditos em disciplinas permitidos por período é de


32 (trinta e dois).

CAPÍTULO XIX

DOS ESTÁGIOS

Art. 64 Somente poderão ser considerados, para fins de integralização curricular,


estágios realizados em Instituições onde haja convênio de estágio vigente.

Art. 65 A Universidade Federal de Lavras poderá assinar convênios de estágios


com pessoas jurídicas de direito público ou privado, bem como com produtores rurais, nos termos da
legislação pertinente.

§ 1º O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições


de proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário, devendo o estudante estar em
condições de realizar o estágio, de acordo com as normas e preceitos estabelecidos na legislação vigente.

§ 2º Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da


aprendizagem e serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares.

Art. 66 A celebração de convênios de estágios com produtores rurais poderá ser


efetivada desde que a propriedade possua infra-estrutura mínima necessária para desenvolver as atividades
exigidas pelos Colegiados de Curso.

§ 1º Caberá aos Colegiados de Curso a emissão de parecer sobre a viabilidade da


infra-estrutura das propriedades rurais para o desenvolvimento de estágios.

17
§ 2º Não terá validade para fins de integralização curricular, os estágios
realizados em propriedades rurais, conveniadas com a Universidade, por estudantes que possuam até o 3º
grau de parentesco com os proprietários.

CAPÍTULO XX

DA INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS ISOLADAS

Art. 67 Os estudantes especiais poderão requerer inscrição em disciplinas isoladas


nas datas estabelecidas no calendário escolar.

Parágrafo Único Entende-se por estudante especial aquele que já possui curso de
nível superior ou que esteja matriculado em cursos de graduação de outras Instituições.

Art. 68 O requerimento de inscrição será formulado junto à Pró-Reitoria de


Graduação, anexando ao mesmo os seguintes documentos:

I – Para estudante graduado:


1. Cópia do diploma ou certificado de conclusão de curso superior
2. Copia do RG e CPF.
3. Cópia do histórico escolar do curso superior
4. Comprovante de pagamento da taxa de matrícula

II – Para estudantes matriculados em curso superior:


1. Declaração do Coordenador do Curso de origem, autorizando a solicitação
de matrícula em disciplinas na UFLA.
2. Atestado de matrícula do curso de origem
3. Copia do RG e CPF.
4. Comprovante de pagamento da taxa de matrícula

Art. 69 O atendimento à solicitação será feito pela Diretoria de Registro e


Controle Acadêmico, após aprovação da Pró-Reitoria de Graduação, considerando-se as vagas nas
disciplinas pretendidas.

Art. 70 O estudante especial poderá cursar até 8 (oito) disciplinas de graduação,


em um ou mais semestre letivos, devendo observar as exigências estabelecidas para os estudantes
regulares.

Art. 71 Será concedido certificado ao estudante especial que satisfizer as


exigências estabelecidas para os estudantes regulares.

CAPÍTULO XXI

DO PLANEJAMENTO DE DISCIPLINAS

Art. 72 O planejamento das atividades das disciplinas obrigatórias e eletivas, será


elaborado pelo docente responsável, no início de cada semestre, por meio de um plano de curso.

§ 1º Entende-se por plano de curso o documento que deverá ser entregue à Chefia
do Departamento e aos Colegiados de Curso, antes do início do semestre letivo e disponibilizado ao
estudante na 1ª aula do semestre letivo, constando o código e o nome da disciplina, o nome do professor
responsável e do(s) professor(es) colaborador(es), cronograma de atividades da disciplina a serem
desenvolvidas durante o semestre letivo, especificando datas, tipo de atividade, conteúdo programático,
bibliografia básica, o tipo e o peso de cada trabalho escolar e estratégias para recuperação de estudantes de
menor rendimento.
Entende-se por plano de curso o documento que deverá ser cadastrado no Sistema
Integrado de Gestão da UFLA (SIG-UFLA), antes da 1ª aula do semestre letivo, constando o código e o
nome da disciplina, o nome do professor responsável e do(s) professor(es) colaborador(es), o cronograma
de atividades da disciplina a ser desenvolvida durante o semestre letivo, especificando datas, tipo de

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atividade, conteúdo programático, bibliografia básica, o tipo e o peso de cada trabalho escolar e as
estratégias para recuperação de estudantes de menor rendimento. (Alteração estabelecida pela Resolução
CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 2º Ajustes no plano de curso poderão ser realizados a critério dos professores,


exceto aqueles relativos às datas e horários para recuperação de aulas e às datas, horários e pesos das
avaliações, os quais deverão ser acordados entre docente(s) e discentes e comunicados ao colegiado de
curso.
Ajustes no plano de curso poderão ser realizados a critério dos professores, exceto
aqueles relativos às datas e horários para recuperação de aulas e às datas, horários e pesos das avaliações,
os quais deverão ser acordados entre docente(s) e discentes e cadastrados no SIG-UFLA. (Alteração
estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

CAPÍTULO XXII

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 73 A verificação do rendimento escolar compreenderá a freqüência e a


eficiência nos estudos, as quais, desde que não atingidas, em conjunto ou isoladamente, inabilitam o
estudante na disciplina.

Art. 74 A verificação da aprendizagem deverá ser realizada por meio de trabalhos


escolares, baseando-se em critérios quantitativos e, quando pertinentes, qualitativos, definidos pelo(s)
responsável(is) pela atividade acadêmica, considerando-se o desempenho, interesse e participação do
estudante nas aulas.
§ 1º Os trabalhos escolares de que trata o caput são aqueles definidos no parágrafo
único do art. 44 desta Resolução.

§ 2º Os trabalhos escolares receberão pontuação de 0 a 100, expressa em números


inteiros.

§ 3º O número de trabalhos escolares por disciplina, a serem aplicados em cada


semestre letivo, deverá ser de, no mínimo, 3 (três) para disciplinas com carga horária igual ou superior a
51 horas e, no mínimo, 2 (dois) para as demais, e o peso de cada um deles deverá ser estabelecido pelo(s)
docente(s) que ministra(m) a disciplina.

§ 4º Os trabalhos escolares das disciplinas dos cursos diurnos e noturnos deverão


ser realizados respeitando-se os respectivos períodos de aula e os horários estabelecidos para os cursos,
excetuando-se atividades que envolvam viagens técnicas, estágios, pesquisas bibliográficas e elaboração
de projetos e o disposto no Artigo 46 desta Resolução.

Art. 75 Receberá a nota 0 (zero), sem prejuízo das medidas disciplinares cabíveis,
o estudante que, nos trabalhos escolares, utilizar-se de meios não autorizados pelo docente, ou não os
realizar nas datas em que forem aplicados.

Art. 76 As notas dos trabalhos escolares deverão ser divulgadas no máximo 15


(quinze) dias úteis após sua realização. Caso haja outra avaliação subseqüente dentro desse período, a nota
da anterior deverá ser divulgada no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes, respeitando-se os prazos
estabelecidos no calendário escolar.

§ 1º Dentro de um prazo de 5 (cinco) dias úteis após a divulgação das notas, os


trabalhos escolares deverão ser disponibilizados aos estudantes para revisão.

§ 2º O estudante que não concordar com sua nota deverá, em primeiro lugar,
consultar o professor. Caso ainda se sinta prejudicado, poderá requerer revisão do trabalho escolar ao
Chefe do Departamento ao qual está vinculada a disciplina-objeto da avaliação, até 7 (sete) dias úteis após
o término do período de disponibilização dos mesmos.

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§ 3º A revisão de trabalhos escolares será realizada por banca revisora, constituída
por 3 (três) docentes designados pelo Chefe do Departamento, excetuando-se o docente responsável pelo
trabalho escolar em questão.

Art. 77 O estudante que tenha faltado à realização de trabalho escolar poderá


requerer, até 5 (cinco) dias úteis após sua realização, a segunda chamada.
O estudante que tenha faltado à realização de trabalho escolar deverá proceder
conforme o capítulo XXVI da Resolução CEPE nº 042/2007. (Alteração estabelecida pela Resolução
CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 1º Os requerimentos deverão ser encaminhados ao Chefe do Departamento ao


qual está vinculada a disciplina em questão, para análise e parecer.
A recuperação do trabalho escolar (2ª chamada) será realizada
exclusivamente em data, horário e local estabelecidos pelo docente responsável pela disciplina. (Alteração
estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

§ 2º A segunda chamada será realizada exclusivamente em data, horário e local


estabelecidos pelo docente responsável pela disciplina.

§ 3º O conteúdo e o tempo de duração da 2ª chamada deverá ser o mesmo da


avaliação anteriormente prevista no plano de curso, podendo haver adequação da forma de sua aplicação.

§ 4º Não será concedida nova data para realização da segunda chamada.

Art. 78 Aos trabalhos escolares realizados conforme previstos nos Arts.77 e 94


serão aplicados os mesmos critérios previstos no art. 76 e seus parágrafos, excetuando-se o prazo de 48
horas.

Art. 79 É obrigatória a freqüência às atividades correspondentes a cada disciplina,


ficando nela reprovado o estudante que não comparecer a 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das
aulas teóricas e práticas computadas separadamente e demais trabalhos escolares programados para a
integralização da carga horária fixada para a referida disciplina.

Art. 80 Estará automaticamente aprovado numa disciplina o estudante que obtiver


a freqüência exigida pelo Art. 79, concomitantemente com a obtenção de média final de pontos igual ou
superior a 60 (sessenta), nos trabalhos escolares.

Parágrafo único A média final será igual ao arredondamento padrão para o


número inteiro obtido pelo somatório do produto entre as notas dos trabalhos escolares e o seu respectivo
peso, de acordo com a seguinte equação:

MF= Σ (NTE x Peso)


em que:
MF= Média final arredondada para o número inteiro
NTE= Nota do trabalho escolar

Art. 81 resultado final do semestre será expresso por pontos e pela notação que
associa a avaliação à freqüência, conforme a seguir:
I. A - Aprovado (a)
II. N - Reprovado (a) por nota
III. F - Reprovado (a) em frequência teórica e prática
IV. T - Reprovado (a) em freqüência teórica
V. P - Reprovado (a) em freqüência prática
VI. H - Reprovado (a) em freqüência teórica e por nota
VII. I - Reprovado (a) em freqüência prática e por nota
VIII. S - Reprovado (a) em freqüência teórica, prática e por nota ou abandono
da disciplina
IX. L - Aprovado em turma especial
X. O - Reprovado em turma especial
XI. Y - Aprovado em exame de suficiência
XII. W - Reprovado em exame de suficiência

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XIII. G - Trancamento geral de matrícula
XIV. X - Atribuído ao estudante que, por motivo de força maior, for impedido de
completar a atividade PRG no período regular.

CAPÍTULO XXIII

DO ABONO DE FALTAS

Art. 82 Será concedido abono de faltas ao estudante que se enquadrar no disposto


na Lei nº 715/69.
CAPÍTULO XXIV

DO REGIME ESPECIAL AMPARADO POR LEI


Art. 83 Será concedido regime especial aos estudantes que se enquadrarem nas
determinações do Decreto-Lei nº 1.044/69 e da Lei 6.202/75.

Parágrafo Único O enquadramento no Decreto-Lei 1.044/69 ficará limitado a 40


(quarenta) dias, em um mesmo semestre e o enquadramento na Lei 6.202/75 será de (três) meses, contados a
partir do oitavo mês de gestação.

CAPÍTULO XXV

DO AFASTAMENTO

Art. 84 Será concedido afastamento aos estudantes para participação em


congressos, competições esportivas e artísticas, encontros técnicos, seminários, simpósios, cursos,
atividades de extensão e similares.

Parágrafo Único O afastamento a que alude o caput será concedido, no máximo


6 (seis) dias por semestre letivo.
Será concedida aos estudantes atletas e aos dirigentes de organizações desportivas
da UFLA, a recuperação de aulas e trabalhos escolares para um evento esportivo por semestre, limitado
ao máximo de 6 (seis) dias de afastamento, adicionalmente ao previsto no parágrafo único do Art. 84 da
Resolução CEPE nº 042/2007 (Estabelecido pela Resolução CEPE Nº 274, de 20 de outubro de 2010)

CAPÍTULO XXVI

DA RECUPERAÇÃO DE AULAS E TRABALHOS ESCOLARES

Art. 85 O estudante amparado pelo Decreto-Lei 1.044/69 e pela Lei 6.202/75


deverá preencher formulário específico na Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, até cinco dias
letivos a contar do início do prazo pretendido, acompanhado de laudo médico elaborado pelo Centro
Assistencial da UFLA, no qual deverão constar o número do CID e a data de início do benefício e sua
duração.
O estudante amparado pelo Decreto-Lei 1.044/69 e pela Lei 6.202/75
deverá preencher formulário específico no Sistema Integrado de Gestão da UFLA (SIG-UFLA), até cinco
dias letivos a contar do início do prazo pretendido, e protocolar, na secretaria dos colegiados dos cursos de
graduação o laudo médico no qual deverá constar a data de início do benefício e a sua duração. (Alteração
estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)
Art. 86 O estudante impedido de comparecer à UFLA para preenchimento do
formulário específico, e sem representante que o possa fazer, deverá, dentro do mesmo prazo de que trata o
artigo anterior, entrar em contato com a Pró-Reitoria de Graduação ou com a Diretoria de Registro e
Controle Acadêmico.
Art. 87 Os estudantes afastados para participação em congressos, competições
esportivas e artísticas, encontros técnicos, seminários, simpósios, cursos ou atividades de extensão deverão
preencher formulário especifico, anexando-o ao programa do evento e encaminhá-lo à Pró-Reitoria de
Extensão, com antecedência de 1 (um) dia útil antes do início da atividade e apresentar comprovante de
participação e um relatório, conforme roteiro determinado pela Pró-Reitoria de Extensão, até 7 (sete) dias
úteis após o término do evento.

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Art. 88 A Pró-Reitoria de Graduação deferirá o pedido, caso ele esteja conforme a
Lei ou amparados pelo Art. 89 e comunicará a decisão aos professores das disciplinas em que o requerente
esteja matriculado.
Art. 89 Quando se tratar de atividade curricular prática ou cujo acompanhamento
não for compatível com o estado de saúde do requerente, o Departamento declarará a impossibilidade do
acompanhamento, com a devida justificativa.

Art. 90 Será de responsabilidade do estudante, ou da pessoa que o represente, o


contato com os professores das disciplinas nas quais esteja matriculado, para elaboração do plano de
atividades a ser cumprido no período de excepcionalidade.

Art. 91A ausência será compensada pelos professores em cada disciplina se, a seu
juízo, os exercícios e o programa solicitados forem considerados satisfatórios.

Art. 92 Caso o estudante, no semestre letivo subseqüente, continue impedido de


comparecer às atividades acadêmicas, deverá renovar o seu pedido de regime especial.

CAPÍTULO XXVII

DA RECUPERAÇÃO DOS ESTUDANTES DE MENOR RENDIMENTO

Art. 93 Caberá ao docente estabelecer uma ou mais estratégias de recuperação


para os estudantes de menor rendimento, com o objetivo de propiciar nova oportunidade de aprendizado
do tópico avaliado.
§ 1º Entende-se por estudante de menor rendimento aquele que não atingir 60%
dos pontos atribuídos em uma avaliação.

§ 2º São consideradas estratégias de recuperação:

I. Assistência individual
II. Aulas de reforço
III. Provas de recuperação ao longo do semestre
IV. Prova de recuperação ao final do semestre
V. Outro sistema a critério do professor

§ 3º As estratégias de recuperação, poderão ser realizadas por estudantes de


graduação, de pós-graduação, docentes voluntários e pesquisadores, sob a supervisão do professor
responsável.
Art. 94 Sempre que ao final de um período letivo, mais de 30% dos estudantes de
uma turma ou composição de turma, obtiverem nota inferior a 60% dos pontos, será facultado ao
estudante uma avaliação de recuperação, sem prejuízo das estratégias de recuperação previstas no plano de
curso.
§ 1º O conteúdo da avaliação de recuperação, a nota a ser considerada e a
participação de alunos que obtiveram nota igual ou maior do que 60% ficarão a critério do professor.

§ 2º Ao estudante que, por qualquer motivo, não participar da avaliação de


recuperação, não será oferecida nova oportunidade.

§ 3º O cálculo de que trata o caput não se aplica às provas de segunda chamada.

CAPÍTULO XXVIII

DA DILAÇÃO DE PRAZO

Art. 95 Em face de situações especiais, devidamente comprovadas, o estudante,


observado o disposto na legislação pertinente, poderá requerer à Pró-Reitoria de Graduação a dilação do
prazo máximo para integralização curricular.

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§ 1º O requerimento de dilação de prazo deverá ser formulado no decorrer do
último período letivo constante do prazo máximo de integralização curricular, exceto quando a não-
conclusão do curso ocorrer em razão de reprovação ocorrida nesse último período.

§ 2º Ao estudante contemplado com dilação de prazo, não será permitido o


trancamento de matrícula.

CAPÍTULO XXIX

DO DESLIGAMENTO

Art. 96 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante que não


concluir o curso no prazo máximo fixado para integralização do seu currículo, respeitadas as diretrizes
curriculares de cada curso, aprovadas pelo CNE.

Art. 97 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante incurso no caso


de desligamento previsto no Regime Disciplinar aplicável ao Corpo Discente, disciplinado pela Resolução
CUNI nº 009, de 6 de maio de 2003.

Art. 98 Ao estudante que não solicitar trancamento geral da matrícula, conforme


Art. 50 desta Resolução, e que for reprovado por falta, em todas as disciplinas do semestre, não será
permitida a renovação de matrícula. (Revogado pela Resolução CEPE N° 078, de 21 de maio de 2008).

Art. 99 Não será permitida a renovação de matrícula ao estudante que apresentar


rendimento acadêmico insuficiente em quatro períodos letivos, consecutivos ou não, excetuando-se o
primeiro período no curso em que se encontra matriculado.

Parágrafo único O rendimento acadêmico insuficiente em cada período é


caracterizado por Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 60 (sessenta), concomitante ao
número de aprovações igual ou inferior ao número de reprovações.

§ 1º O rendimento acadêmico insuficiente em cada período é caracterizado por


Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 60 (sessenta), concomitante ao número de
aprovações igual ou inferior ao número de reprovações. (Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº
104, de 08 de junho de 2011)
§ 2º O desligamento será efetivado por meio de Portaria do Pró-Reitor de
Graduação. (Incluído pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)

Art. 100 O Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) de que trata o caput é o


definido no parágrafo segundo do Artigo 55, calculado a cada semestre.

Art. 101 Para efeito de desligamento dos estudantes-convênio, será observado o


disposto no parágrafo único do Artigo 20.

CAPÍTULO XXX

COLAÇÃO DE GRAU

Art. 102 Concluídas todas as exigências do curso em que estiver matriculado ou


de uma de suas habilitações ou modalidades, o estudante será obrigado a colar grau.

Art. 103 É vedada a antecipação de colação de grau antes da data prevista no


calendário escolar, salvo em caráter excepcional, observado o disposto no Art. 102, nos seguintes casos:

I. aos estudantes que tenham integralizado as atividades acadêmicas de


monografia, projeto orientado e estágios curriculares supervisionados;
II. aos estudantes que tenham encerrado o semestre letivo.

23
§ 1º O estudante interessado na antecipação de colação de grau deverá formular
pedido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, expondo os motivos da postulação, bem como
apresentar documentos que comprovem os fatos alegados.

§ 2º Deferido o pedido de que trata o parágrafo anterior, caberá ao Conselho de


Ensino, Pesquisa e Extensão estabelecer a data para a respectiva colação de grau.

CAPÍTULO XXXI

DOS DIPLOMAS

Art. 104 Ao estudante regular que concluir curso de graduação, com observância
das exigências contidas no Estatuto, no Regimento Geral e nas demais normas baixadas pelos Órgãos
Colegiados superiores, a Universidade conferirá o grau respectivo e expedirá o diploma correspondente.

CAPÍTULO XXXII

DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS DE GRADUAÇÃO

Art. 105 A revalidação de diplomas de graduação será efetuada de acordo com as


normas estabelecidas pela Resolução CEPE Nº 187, de 16/9/04.

CAPÍTULO XXXIII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 106 Os estudantes que ingressaram na Universidade antes do segundo


semestre de 2003 estarão sujeitos ao plano de adaptação curricular proposto pelos Colegiados de Curso e
aprovado pela PRG.

Art. 107 A Pró-Reitoria de Graduação procederá à avaliação da implantação das


normas gerais do ensino de graduação, com a efetiva participação de todos os Colegiados de Curso, tendo
em vista a sua adequação e o seu aperfeiçoamento.

Art. 108 Esta Resolução entra em vigor a partir do primeiro semestre letivo de
2007, ficando revogadas as Resoluções CEPE nº 078, de 11 de abril de 2006, nº 202 18 de outubro de
2006, e demais disposições em contrário .

ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDES


Presidente

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

RESOLUÇÃO CEPE Nº 080, DE 20 DE MAIO DE 2009.

Dispõe sobre normas para atividade


acadêmica de estágio internacional.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Lavras,


no uso de suas atribuições legais e regimentais, e tendo em vista o que foi deliberado em sua reunião de
20/5/2009,

R E S O L V E:

Art. 1º O estágio internacional é uma atividade acadêmica eletiva para todos os


cursos de graduação.

Art. 2º Sua matrícula será realizada pela Diretoria de Registro e Controle


Acadêmico – DRCA em qualquer data.

Art. 3º Para efetivação da matrícula, será necessário que o estudante siga o


trâmite estabelecido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, incluindo um professor orientador da
UFLA e um supervisor da empresa concedente.

Art. 4º À saída efetiva para o estágio internacional, o estudante poderá cancelar


as disciplinas eletivas e obrigatórias, independentemente do calendário escolar.

Art. 5º O prazo de duração do estágio internacional será de até doze meses, com
número máximo permitido de três matrículas.

Art. 6º A renovação de matrícula de estágio internacional dependerá de


aprovação do relatório de atividades pelo orientador.

Art. 7º O relatório de atividades a que se refere o artigo 6º deverá ser


encaminhado ao orientador a cada semestre letivo na forma pré-estabelecida entre o estudante e o
professor orientador.

Art. 8º O conceito da atividade de estágio internacional será “Q” (incompleto)


até a entrega do relatório final.

Art. 9º O conceito definitivo será (U) suficiente ou (V) insuficiente.


Art. 10. Caberá ao colegiado de curso avaliar a possibilidade do aproveitamento
do estágio internacional como uma ou mais atividades abaixo:

a) Estágio Curricular Supervisionado;


b) Atividades Acadêmicas e;
c) Outras.

Art. 11. Cada 204 horas de estágio internacional equivalerá a um crédito e para
fins dessa equivalência não serão computadas frações desse montante de horas.

Art. 12. Casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pela Pró-Reitoria de
Graduação.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na presente data, com efeito retroativo a
partir do primeiro semestre letivo de 2009, revogadas as disposições em contrário.

ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDES


Presidente

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