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SUPERESTRUTURAS DE

ESTRADAS

Ligantes asfálticos

Eng. Civil Fábio Pereira Rossato


eng.fpr@outlook.com

Santo Ângelo-RS
01/03/2017
Importância e Conceituação

Aproximadamente 95% das rodovias são executadas com materiais


asfálticos;

O Asfalto é um material complexo e de difícil caracterização;

Reologia: estudo dos materiais que não são nem líquidos nem
sólidos, considerando o tempo de aplicação de carga e a
temperatura;
Material viscoelastoplástico e termosensível.

Plástico Viscoelástico Viscoso

Prof. MSc. Fábio Pereira Rossato


O QUE É ASFALTO (CAP)??

 ABNT: TB-27 (NBR-7208)

• Material aglutinante, impermeabilizante de consistência


variável, pouco reativo e durável.

 Traduzindo...
 Constituído essencialmente de betume
 Obtenção natural (presente em rochas ou em depósitos
lacustres, como os asfaltos de Trinidad e Tobago e
Bermudez na Bolívia)
 Obtenção industrial, a partir do refino do Petróleo

Petróleo  principal matéria-prima do asfalto brasileiro !!!


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 Reservas de Asfalto
(Pré-sal) – Depósito de Petróleo

Pré-sal do Brasil contém


176 bilhões de barris de
petróleo e gás. Fonte: G1

Fonte: outrapolitica.wordpress.com

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Produção de asfalto no Brasil

Fonte: Sidicom, Petrobras e ANP (2015)


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 Reservas de Asfalto
Fonte: http://www.richard-seaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.html

(Pitch Lake – Ilha de Trinidad e Tobago)


Depósito Lacustre (AN)
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Processo Industrial de Obtenção do Asfalto

Fonte: Ipiranga Asfaltos S/A

Atmosférica

Destilação a
Destilação

Vácuo
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Refinarias no Brasil

 A maioria das refinarias objetivam a produção de combustíveis !!!


 Asfalto = subproduto das refinarias
 Refinarias c/ Asfaltos como produto principal:
 Fortaleza – CE
 Mataripe – BA
 Cubatão – SP
 Origem do Petróleo
 Resultam em asfaltos com características distintas
 Mudanças diárias
 Elevada variabilidade de comportamento

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Refinarias no Brasil

LUBNOR
Fortaleza-CE

REMAN
Manaus-AM RLAM
Mataripe-BA
REGAP
Betim-MG
REDUC
Duque de Caxias-RJ

REPLAN
Paulínia-SP

Fonte: Bernucci et al. 2006


REFAP
Canoas-RS REVAP
REPAR Cubatão-SP
Prof. MSc. Fábio Pereira Rossato Araucária-PR
TIPOS DE ASFALTO

Material Betuminoso
Características Cimento Asfalto Emulsão
Asfáltico (CAP) Diluído (ADP) Asfáltica

Estado sólido ou líquido líquido


semi-sólido

Cor preta brilhante preta brilhante marrom

do solvente ou
Odor inodoro do solvente emulsificante

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Classificação dos Ligantes Asfálticos
CAP-150/200 Asfalto
CAP - 85/100 OU CAP-7
SEMI- convencional, o
CAP - 50/70 CAP-20
SÓLIDOS CAP - 30/45 CAP-40 mais usado no
AR's - LINHA BETUPEN país !!!
5/25/75/250/500

LIGANTES
BETUMINOSOS
CURA RÁPIDA - CR
ASFALTO DILUÍDO
CURA MÉDIA - CM
LÍQUIDOS

RUPTURA RÁPIDA - RR
CATIÔNICA RUPTURA MÉDIA - RM
RUPTURA LENTA - RL
EMULSÃO ARE's LINHA RECLAMITE
ASFÁLTICA 5/25/75/250/500
LA’s - LARC

ANIÔNICA

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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
 Compostos obtidos a partir do refinamento do
petróleo cru
 Possuem grande quantidade de betume
(hidrocarbonetos não voláteis pesados) Fonte: Bernucci et al, 2006
 Cor negra ou marrom muito escuro
 Elevada viscosidade (função da temperatura)
 Consistência sólida a semi-sólida (função da
temperatura)
 Atua como ligante na mistura asfáltica (aglutinador)
 Propriedades para pavimentação
 Boa aderência com os agregados
 Impermeabilização
 Flexibilidade
 Durabilidade
 Resistência à maior parte dos ácidos, sais e álcalis
 Insolúvel em água
 Pouco reativo

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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
 Constituição:

Asfaltenos
 Parte sólida do produto
 Concede rigidez e a coloração típica do produto
Resina

Resinas
 Envolvem os asfaltenos óleos

 Impedem a floculação Asfaltenos

Maltenos Maltenos

 Parte oleosa do CAP, ou veículo


 Responsável pelas propriedades plásticas e de
viscosidade

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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)

 Propriedades Reológicas:

 Visco-elasto-plástico e Termo-sensível
(comportamento dependente da temperatura e do
tempo de aplicação da carga);
 Sofrem transformações químicas quando exposto à:
 Radiação solar
 Águas ácidas e sulfatadas
 Ações de óleos, graxas, lubrificantes e
combustíveis de veículos

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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
 Propriedades Reológicas:

 Processo de oxidação do ligante


 Elevadas temperaturas (durante usinagem) e ação da
radiação solar (pista);
 Evaporação dos óleos;
 Resinas se transformam em asfaltenos;
 Resultado: aumento da viscosidade do CAP, tornando-o
mais frágil (quebradiço e comprometendo seu
comportamento frente à esforços repetitivos->Fadiga);
 Os agentes externos mencionados transformam maltenos em
asfaltenos... Situação típica de misturas asfálticas antigas!!!
 Excesso de Asfalteno (mais de 30%)  Perda de elasticidade
(frágil)
 Escassez de Asfalteno (menos de 20%)  Elevada
suscetibilidade térmica e deformação plástica excessiva (trilhas
de roda)
Comportamento é dependente do petróleo de origem e do processo
de obtenção (refino)!!!
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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
 Fases do envelhecimento do CAP

Prof. MSc. Fábio Pereira Rossato Fonte: Bernucci et al, 2006


 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
 Oxidação/Queima do CAP durante a Usinagem
 Fissuração precoce do CA/CBUQ (menos de 6 meses)

FADIGA DA MISTURA
ASFÁLTICA!

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 Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP)
o Propriedades físicas:

 Durabilidade
 Capacidade de o CAP, exposto às condições climáticas ou
processos de envelhecimento, preservar suas propriedades originais
 Adesividade
 Propriedade relativa à tendência do CAP “colar” no agregado
 Pode requerer melhoradores de adesividade (dopes e filler calcário)
 Asfaltos modificados melhoram tal propriedade
 Suscetibilidade Térmica
 T  Viscosidade e vice-versa!!!
 Propriedade importante na fase de mistura e no desempenho de
pavimentos (deformações nas trilhas de roda)
 Propriedade dependente da origem do petróleo cru

Prof. MSc. Fábio Pereira Rossato Fonte: Magalhães (2004)


PROBLEMAS DO ASFALTO CONVENCIONAL
EM TEMPERATURAS EXTREMAS

 ALTAS TEMPERATURAS
* Fluência-> Deformações (ATR)

 BAIXAS TEMPERATURAS
* Reduzida flexibilidade-> Fadiga

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Consumo/Custo do CAP
 Consumo médio de CAP na camada de CA/CBUQ: 5% (em peso)

 Considerando uma via de pista simples com 7m de largura e uma camada


asfáltica de 5cm  Consumo de CAP ≈ 43,75 t/km!!!

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 CAP’s especiais – CAP Polimérico
 Objetivo das modificações do CAP
 Torná-lo mais rígido a temp. elevadas (reduzir suas
deformações)
 Fazê-lo mais “mole” a temp. baixas (maior recuperação
elástica e melhor comportamento frente à fadiga)
 Efeito da adição de Polímeros
 Elevação da Coesão do CAP O CAP se torna menos
sensível as variações
 Redução da Suscetibilidade Térmica de temperatura.
 Elevação da resistência do CAP frente
 Deformação Plástica
 Fissuração
 Fadiga
 Redução do envelhecimento/oxidação dos CAP’s
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 CAP’s especiais – CAP Polimérico
 Polímeros
 Compostos químicos orgânicos
 Obtenção:
 Madeira, óleos lubrificantes, cortiça
 Artificialmente - Sintéticos
 Tipos principais de Polímeros empregados em Pavimentação
 Termoplásticos: amolecem quando aquecidos e endurecem ao
serem resfriados
 EVA (Etileno Acetato de Vinila)
 Elastômeros: propriedades elásticas semelhantes às borrachas; ao
serem aquecidos, se decompõem antes mesmo de amolecerem
 Empregados em emulsão e CAP’s
 SBR (Styrene-Butadiene-Rubber ou Estireno-Butadieno-Rubber)
 Elastômeros Termoplásticos: comportamento de termoplásticos ao
serem aquecidos e elevada elasticidade quando resfriados
 Polímeros mais empregados!!!
 Empregados em emulsão e CAP’s
 SBS (Styrene-Butadiene-Styrene ou Estireno-Butadieno-Estireno)
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 CAP’s especiais – CAP Polimérico

VANTAGENS DESVANTAGENS
 maior coesão o risco de estocagem a longo
 melhor adesão prazo
 alta viscosidade* o risco de ligante heterogêneo
 resistência ao o maior custo
envelhecimento**
 maior elasticidade
 resistência a tensões
cisalhantes
 maior benefício/custo
* evita reflexão de trincas
** asfalto borracha se destaca entre os demais nestas propriedades

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 CAP’s especiais – Asfalto Borracha
Fonte: Bernucci et al. 2006

 Apelo ambiental – redução do passivo


 Borracha triturada de pneus
 Emprego como Agregado (Via a seco)
 Modificador de CAP (Via úmida)
 Borracha triturada (diâm < 2mm)
 Adição ao CAP em tanques aquecidos
(200°C) + agitadores/misturadores Convencional Asfalto-Borracha

 Teor de borracha no CAP


 ≈ 15% para CAP’s destinados a misturas densas
 18-25% para CAP’s destinados a misturas abertas ou descontínuas
 Melhoram o comportamento elástico do CAP

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 CAP’s especiais – Asfalto Borracha
 Esquema de fabricação do asfalto-borracha por via úmida

Fonte: Bernucci et al. 2006


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 CAP’s liquefeitos – Asfalto Diluído (AD)

 CAP’s à temperatura ambiente


 Semi-sólidos
 CAP’s liquefeitos por adição e mistura de solventes
(destilados leves de petróleo)
 Cura dos AD: evaporação dos solventes quando de sua
exposição às condições ambientais, restando somente o
CAP
 Tal diluição, reduz a viscosidade do conjunto, possibilitando
seu emprego em condições ambientes de temperatura

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 CAP’s liquefeitos – Asfalto Diluído (AD)
 Classificados de acordo com o tempo de Cura:
Cura Rápida (CR) – Diluente: Nafta ou Gasolina
Cura Média (CM) – Diluente: Querosene
 Emprego
 Impermeabilização de camadas
 Ligação/aderência entre bases de solos/agregados e revestimentos
(CA e CCP)
 CM-30
 Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura
fechada
 CM-70
 Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura aberta
 CR-70
 Pintura de ligação sobre superfícies não absorventes
 CR-70
 Tratamentos superficiais invertidos e pré-misturados a frio
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 CAP’s liquefeitos – Asfalto Diluído (AD)
 Aplicação

Caminhão espargidor

Caneta espargidora

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 CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s)
 Produzidas a partir da adição de água e agentes emulsificantes
 Diluição do CAP em meio solvente  fase sólida
 Fase líquida  água+emulsificante+solvente+ácido
 Mistura-se, energicamente, as duas fases (sólida e líquida)
 Emprega-se produtos tenso-ativos para reduzir a tensão interfacial
asfalto/água
 CAP
 Proporção: 60 a 70% volume

 Água
 Proporção: 30 a 40% volume
Fonte: Bernucci et al. 2006
 Emulsificante
 Afinidade com o asfalto e com a água (sal de amina, base fraca ou sal de
amônia)
 Darão origem às emulsões aniônicas e catiônicas
 Proporção: 0,2 a 1,0% em volume
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 CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s)

o Classificação

QUANTO AO TIPO DE QUANTO AO TEMPO


CARGA DA PARTÍCULA DE RUPTURA

ANIÔNICAS RUPTURA RÁPIDA - RR


CATIÔNICAS RUPTURA MÉDIA - RM
RUPTURA LENTA - RL

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 CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s)

 Emprego
 RR-1C e RR-2C
 Pintura de Ligação, tratamentos superficiais,
macadame betuminoso
 RM-1C e RM-2C
 Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto
 RL-1C
 Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto,
solo-betume
 LA-1C e LA-2C
 Lama asfáltica, solo-betume

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 CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s)
 Aplicação

Caminhão espargidor

Caneta espargidora

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 CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s)
 Evidência da ruptura:
Depois da ruptura (cor preta)
Antes da ruptura (cor marrom)

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Transporte e Estocagem

 Transporte em Caminhões-Tanque
 CAP – necessita aquecimento e sistema de circulação do
asfalto para distribuição uniforme do calor
 Tanques de Estocagem deverão estar limpos e secos
 Sistemas de aquecimento dos CAP’s
 Preferencialmente por meio de serpentinas instaladas
dentro do tanque (circulando óleo aquecido)
 Evitar aquecimento por chama direta  oxidação do CAP
(T < 177°C)
 Temperatura deve ser inferior ao ponto de Fulgor

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Transporte e Estocagem

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Ensaios de
Caracterização e
Controle dos CAP’s

Vídeo sobre asfalto borracha – GloboNews

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ensaio de Penetração (NBR6576/2007)
 Medida em décimos de milímetros da penetração no CAP de
uma agulha padronizada (100g), sob determinadas condições
(tempo-5s e temperatura-25°C)->mede a consistência do CAP
 CAP Duro  penetração entre 30 e 45 x10-1 mm (CAP
30/45)
 CAP Médio  penetração entre 50-70 e 85-100 x10-1 mm
(CAP 50/70 ; CAP 85/100)
 CAP Mole  penetração entre 150 e 200 x10-1 mm (CAP
150/200)
 Especificação atual dos CAP’s fundamentada na
penetração!!!

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ensaio de Penetração (NBR6576/2007)

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ensaio de Penetração (NBR6576/2007)

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ponto de Amolecimento, Anel e Bola (NBR 6560/2008)

Determina a temperatura de fluência do CAP!!!

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ponto de Amolecimento, Anel e Bola (NBR 6560/2008)

Velocidade de aquecimento: 5°C/min

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Ensaios de Caracterização e Controle
Massa Específica (NBR 6296/2012)

Me Água = 1,000 g/cm³


Me CAP = 1 a 1,02 g/cm3

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ductilidade (NBR 6293/2015)

 É a capacidade dos materiais sofrerem alongamento sem se


romperem; é uma forma de medir a plasticidade.
 O ensaio (MB-167) consiste na medida da distância, em cm,
que um corpo de prova padrão pode se distender antes da
ruptura (seção 1 cm2, velocidade de tração 5 cm/min, 25oC ).

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ductilidade (NBR 6293/2015)
Uma certa ductilidade é necessária para que o material possa
"acompanhar" as variações dimensionais de outros materiais nos quais ele
está aplicado sem fissurar:

baixa ductilidade pode levar à ruptura por tração do material


betuminoso devido à dilatação do material de suporte.
ductilidade excessiva pode gerar deformações nos pavimentos devidas
ao tráfego.

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ponto de Fulgor

 O ponto de Fulgor é a temperatura para a qual os gases emanados de


um material betuminoso fazem uma rápida explosão, aparecimento
da primeira chama.
 O ponto de combustão é a temperatura para a qual a amostra, após
inflamar-se, continua a queimar-se no mínimo por 5 segundos.
 O ponto de combustão é situado um pouco acima do ponto de
Fulgor.

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ponto de Fulgor (NBR 11341/2008)

Vaso Aberto Cleveland

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Ensaios de Caracterização e Controle
Ponto de Fulgor (NBR 11341/2008)

Segurança: limita a
temperatura de
aquecimento para
evitar a inflamação
e explosão.

Controle: verifica a
contaminação dos
CAP’s.

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Ensaios de Caracterização e Controle
Viscosidade
É a resistência à deformação oposta por um fluido à ação de
uma força (resistência ao escoamento); é a consequência do
atrito interno que se opõe à fluidez.

Determina-se a viscosidade do CAP para 3 temp.: 135°C, 150°C e 177°C


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Ensaios de Caracterização e Controle
Viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/1994)

Determina o tempo em SSF para


escoar 60ml de fluído a uma
temperatura pré-determinada.

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Ensaios de Caracterização e Controle
Viscosidade Aparente – Brookfield (NBR 15184/2004)

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Ensaios de Caracterização e Controle
Viscosidade Aparente – Brookfield (NBR 15184/2004)

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Ensaios de Caracterização e Controle
Viscosidade
Viscosidade de mistura: 0,15 a 0,19 Pa.s
Viscosidade de compactação: 0,25 a 0,31 Pa.s
1.000
Viscosidade (Pa.s)

0.100

y = 3.634E+14x -6.871E+00
R2 = 9.981E-01

Compactação
Mistura
0.010
120 140 160 180 200
Temperatura (ºC)

Temp. de mistura: 167 a 173°C


Prof. MSc. Fábio Pereira Rossato Temp. de compactação: 155 a 160°C
Especificações dos ligantes asfálticos

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Especificações das emulsões asfálticas

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Propriedade Reológica - CAP
 Elevada Temperatura e Pequena Velocidade  Def. Plástica
ou Permanente (Trilhas de Roda)

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Propriedade Reológica - CAP
 Baixas Temperaturas e Velocidade Operacional  Fissuração
(Trincamento)  Ruptura por Fadiga do CA

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QUIZ ...
Pergunta

Cite 3 vantagens que justifiquem a utilização de asfalto modificado


por borracha. Cite também, uma desvantagem dessa técnica.

Resposta
Vantagens:
• Melhor custo/benefício;
• Maior durabilidade se comparado ao asfalto convencional;
• Redução do passivo ambiental (destinação das carcaças de
pneus inservíveis);
• Mais estável frente as variações climáticas.
Desvantagens:
• Risco de segregação, CAP heterogêneo;
• Maior custo.
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