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TÓPICO A SER AVALIADO

Parecer Técnico
referente à Proposta de Resolução
CONAMA sobre o descarte contínuo
9O possí
possível impacto ambiental causado pela
de água produzida em plataformas de
adoç
adoção do parâmetro 20 mg/L
mg/L ou 29mg/L dos
petróleo e gás
padrões de emissões (mé
(média mensal) de óleos e
graxas em plataforma marí
marítima de produç
produção
Gilberto Fillmann,
Fillmann, PhD de petró
petróleo e gá
gás.
Fundaç
Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Departamento de Oceanografia (DOC)
Lab.
Lab. de Microcontaminantes Orgânicos e Ecotoxicologia Aquá
Aquática
Rio Grande, RS – BRASIL
E-mail: gilberto@pesquisador.cnpq.br
P40

CONSIDERAÇ
CONSIDERAÇÕES INICIAIS CARACTERIZAÇ
CARACTERIZAÇÃO QUÍ
QUÍMICA DA ÁGUA
PRODUZIDA

9Caracterizaç
Caracterização quí
química da água produzida;
9Comportamento da água produzida no ambiente; Concentrações típicas dos compostos
presentes na água produzida na
9Fatores fí
físicos associados ao lanç
lançamento; Plataforma P-19 e descartada pela
Plataforma PPG-1 (Bacia de Campos RJ)
9Toxicidade de amostras de água de produç
produção e
seus efeitos potenciais no ambiente; PLATAFORMA PPG-1

9Consideraç
Considerações té
técnica da metodologia disponí
disponível 9Unidade mais próxima da costa
(72km)
para tratamento da água produzida;
9Níveis mais altos de benzeno, tolueno,
9Legislaç
Legislação internacional em outros paí
países fenóis e criseno

produtores de petró
petróleo.

COMPORTAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA COMPORTAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA


NO MEIO AMBIENTE NO MEIO AMBIENTE

A medida que um óleo é intemperizado, sua composição muda

• Diminui a concentração de voláteis e mono e poliaromáticos de


baixo peso molecular
• Alguns compostos são biodegradados
• Aumenta a porcentagem de asfaltenos e compostos polares

Óleo não Óleo moderadamente Óleo fortemente


alterado biodegradado biodegradado

1
COMPORTAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA COMPORTAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA
NO MEIO AMBIENTE NO MEIO AMBIENTE

Perdas por Evaporação

Intemperismo
COMPORTAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA FATORES FÍ
FÍSICOS ASSOCIADOS AO
NO MEIO AMBIENTE LANÇ
LANÇAMENTO (DILUIÇ
(DILUIÇÃO)
Campo Pró
Próximo (verão 68 m; inverno 97m)
CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO NO CAMPO ÁGUAS
NO PONTO DE PRÓXIMO (μg/L) SALINAS
COMPONENTES
LANÇAMENTO CLASSE 1
(μg/L) VERÃO INVERNO (μg/L)
BTEX −
20.000 445,43 277,01 700
Benzeno
29.000 645,88 401,66 700
20.000 445,43 277,01 215
Tolueno
29.000 645,88 401,66 215
20.000 445,43 277,01 60
Fenóis totais
29.000 645,88 401,66 60

Campo Afastado (< 500 m)


CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO NO CAMPO ÁGUAS
NO PONTO DE AFASTADO (μg/L) SALINAS
COMPONENTES
LANÇAMENTO CLASSE 1
(μg/L) VERÃO INVERNO (μg/L)
BTEX −
20.000 5,82 3,78 215
Tolueno
29.000 8,44 6,80 215
Enviromental Chemistry of Hydrocarbon Exploration and Production, Rio de 20.000 9,67 9,02 60
Fenóis totais
Janeiro, 1995 29.000 14,34 13,05 60

EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA

Organismos-teste para avaliação de amostras


marinhas Testes
Toxicidade aguda de
Toxicidade
9 Mysidopsis juniae (microcrustáceo)
9 Artemia sp. (microcrustáceo)
9 Poecilia vivipara (peixe)
9 Vibrio fisheri (bactéria)
9 Kalliapseudes shubarti (crustáceo bentônico)
9 Tiburonella viscana (crustáceo bentônico)

Toxicidade Crônica
9 Lytechinus variegatus (ouriço do mar)

2
EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA

condições teste para Mysidopsis juniae


Resumo das condiç condições teste para Lytechinus variegatus
Resumo das condiç

Mysidopsis juniae Lytechinus variegatus


TIPO DE
Agudo, está
estático TIPO DE TESTE Crônico, estático
TESTE

DURAÇ
DURAÇÃO 96 horas
DURAÇÃO 24 horas

EFEITO Sobrevivência Desenvolvimento


EFEITO
embrionário

SALINIDADE SALINIDADE
34±
34±1 g/L 34±1 g/L
DA ÁGUA DA ÁGUA

RESULTADO CL5096horas RESULTADO CENO, CEO, VC

EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA EFEITOS AMBIENTAIS DA ÁGUA PRODUZIDA

Testes de toxicidade agudos


Amostra Código
CE50
L. variegatus
CENO CEO
M. juniae
CL50
S. costatum
CE50 PRINCÍ
PRINCÍPIO DA PREVENÇ
PREVENÇÃO
CONAMA
(CL50, CE50 357/05
e CEO) e crônico
3157 245/05 3,28 1,30 2,50 1,32 9,76

CENO = 0,01%
3158 246/05 3,87 1,71 3,40 2,86 27,77

(CENO) Toxicidade
com água produzida
crônica de
3159 247/05 4,56 1,70 3,40 2,76 4,81
3160 248/05 3,40 1,30 2,60 0,86 5,41
3161 249/05 4,52 2,60 5,12 1,65 10,65
plataformas de produç
produção de (diluiç
(diluições 10.000 vezes)
3162 250/05 3,39 1,81 3,60 4,15 9,33

petrAUSENTE
3163 256/05 4,76 2,50 5,00 3,09

petróóleo e gá
gás 3164
3165
257/05
258/05
3,20
3,76
1,25
2,12
2,50
4,25
4,33 4,38
9,31
3166 259/05 4,06 1,25 2,50 8,42
3167 260/05 6,83 2,50 5,00 19,99
3168 261/05 7,72 4,43 8,87 8,92 11,87
3169 262/05 3,22 1,25 2,50 9,46 3,37
CONCENTRAÇÃO DISTÂNCIA (m) PARA ATINGIR
MAIOR 3170
3181
267/05
278/05
6,99
5,87
5,00
2,50
10,00
5,00 2,9
9,47
22,40 COMPONENTES
NO PONTO DE
LANÇAMENTO
UMA DILUIÇÃO DE 1/10.000

SENSIBILIDADE
3182 279/05 7,76 5,00 10,00 3,00
3183 280/05 8,90 5,00 10,00 8,17 (μg/L) VERÃO INVERNO
3184 281/05 5,69 2,50 5,00 8,44
3185 282/05 < 0,6 < 0,6 < 0,6 BTEX −
L.variegatus
L.variegatus
3186 283/05 6,87 5,00 10,00 3,54
3188 291/05 5,28 2,50 5,00 5,63 7,33
3189 292/05 7,71 2,50 5,00 3,54
20.000 770 450
3190 299/05 5,75 2,50 5,00 1,65 Tolueno
CENO ≥0,1%
3197 316/05 0,87 0,60 1,25 1,83 29.000 770 450
3206 333/05 1,72 < 0,6 < 0,6 2,02
3207 334/05 2,88 < 0,6 < 0,6 3,61 20.000 900 750
3216 335/06 3,77 0,60 1,25 1,29 Fenóis totais
(diluiç
(diluições 1.000 vezes) 3219
3256
024/06 < 0,6
095/06
< 0,6 < 0,6
29.000 1000 770
Atualizado em 24/04/2006

CONSIDERAÇ
CONSIDERAÇÕES TÉ
TÉCNICAS DA METODOLOGIA LEGISLAÇ
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL
DE TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA

LANÇ
LANÇAMENTOS OCEÂNICOS

LIMITAÇ
LIMITAÇÕES TÉ
TÉCNICAS
Austrá
Austrália 30 mg/L
mg/L (mé
(média mensal)
Óleos e Graxas ~ 20 mg/L
mg/L 50 mg/L
mg/L (má
(máximo)
9Envelhecimento dos poç
poços de petró
petróleo Canadá
Canadá 40 mg/L
mg/L (mé
(média mensal)
(maior volume de água produzida a ser tratada)
80 mg/L
mg/L (má
(máximo)
9Sob condiç
condições climá
climáticas adversas EUA 29 mg/L
mg/L (mé
(média mensal)
50 mg/L
mg/L (má
(máximo)
Mar Norte 40 mg/L
mg/L (mé
(média mensal)
30 mg/L
mg/L (mé
(média 2007)

3
CONSIDERAÇ
CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO

9CONAMA 357/05 – 20 mg/L


mg/L Água Interiores
9Volume lanç 9 OS ARGUMENTOS APRESENTADOS
lançado Brasil << Mar Norte <Golfo Mé
México
LEVAM A CONCLUSÃO DE QUE NÃO
9Legislaç
Legislação Internacional – menos restritiva
HAVERIA DIFERENÇ
DIFERENÇA NA ADOÇ
ADOÇÃO DE 20
9Diluiç
Diluição de todos parâmetros Zona Mistura (<500m) OU 29 mg/L
mg/L COMO PADRÃO DE
tanto para 20 ou 29 mg/L
mg/L LANÇ
LANÇAMENTO DE ÁGUAS PRODUZIDAS EM
9CENO 0,1% = diluiç
diluição 1.000 vezes ÁREAS OCEÂNICAS
(dentro Zona de Mistura para 20 ou 29 mg/L)
mg/L)

9Limitaç
Limitações té
técnicas para 20 mg/L
mg/L

PERGUNTAS
Importância ?? econômica e social
ecológica,

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