Você está na página 1de 5

Saúde do trabalhador: uma experiência

de educação em saúde vivenciada pelo


PET-Saúde Independência III - Montes
Claros/MG
Ana Cecília Versiani Duarte Pinto*, Iram Alkmim Cerqueira*, Felipe Ribeiro Néri*, Marisa
Carvalho Martins**, Patrícia Helena Costa Mendes***, Ana Paula Ferreira Maciel****,
Mariano Fagundes Neto*****

* Acadêmicos do PET-Saúde e do Curso de Medicina da


Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes
** Acadêmica do PET-Saúde e do Curso de Odontologia da
Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes
*** Preceptora do PET-Saúde da Unimontes e Cirurgiã-dentista de
Família da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros,
Minas Gerais
**** Preceptora do PET-Saúde da Unimontes e Enfermeira de Família
da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, Minas Gerais
***** Preceptor do PET-Saúde da Unimontes e Médico de Família da
Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, Minas Gerais

Resumo oportunidade de vivenciar o trabalho em equipe e


Atualmente, o Ministério da Saúde desenvolve intersetorial. Pode-se concluir que a atenção à saúde
políticas públicas e incentiva ações em saúde voltadas do trabalhador é uma importante estratégia para atin-
para grupos vulneráveis, dentre estes o gênero mas- gir a população masculina em idade produtiva, pre-
culino e os trabalhadores. Tais grupos procuram pou- venindo doenças e melhorando a qualidade de vida.
co as unidades de atenção primária à saúde ficando Além disso, iniciativas como o PET-Saúde estão em
mais predispostos a agravos de doenças possivelmen- consonância com a integralidade da assistência pro-
te evitáveis. Nesse sentido, uma importante ferramen- posta pelo SUS, através de ações multidisciplinares
ta utilizada na estratégia saúde da família é a educação que buscam a efetividade da atenção primária.
em saúde, uma vez que a compreensão dos condicio-
nantes do processo saúde-doença oferece subsídios Descritores
para a adoção de hábitos saudáveis. O presente tra- Educação em saúde. Saúde do trabalhador. Aten-
balho tem por objetivo descrever, através de um rela- ção primária à saúde.
to de experiência, uma atividade de educação em
saúde, relacionada às Doenças Sexualmente Trans-
missíveis, voltada para um grupo de homens trabalha- O Programa de Educação pelo Trabalho para a
Saúde (PET-Saúde) é regulamentado pela Por-
taria Interministerial nº 421, de 03 de março de 2010
dores de uma empresa de construção civil. A ação foi
realizada por acadêmicos e preceptores do PET-Saú- e tem como fios condutores a integração ensino-ser-
de da Estratégia Saúde da Família Independência III viço-comunidade e a multidisciplinaridade. O PET-
do município de Montes Claros/MG. A atividade de Saúde representa uma parceria entre a Secretaria de
educação em saúde foi avaliada satisfatoriamente tan- Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES,
to pelos trabalhadores, que destacaram positivamen- Secretaria de Atenção à Saúde - SAS e Secretaria de
te o fato de a ação ter sido desenvolvida em ambiente Vigilância em Saúde - SVS, do Ministério da Saúde, a
de trabalho, como pelos acadêmicos, que tiveram a Secretaria de Educação Superior - SESu, do Ministé-

40 Revista da ABENO • 11(2)40-4


Saúde do trabalhador: uma experiência de educação em saúde vivenciada pelo PET-Saúde Independência III -
Montes Claros/MG • Pinto ACVD, Cerqueira IA, Néri FR, Martins MC, Mendes PHC, Maciel APF, Fagundes Neto M

rio da Educação e a Secretaria Nacional de Políticas Há uma relação também com a formação da sub-
sobre Drogas. Objetiva iniciar os acadêmicos no tra- jetividade masculina que é complexa e árdua, pois é
balho da estratégia saúde da família, desenvolvendo baseada em contraposição a não ser mulher, homosse-
ações de promoção da saúde, prevenção das doenças xual ou criança. O homem na formação de sua perso-
e atendimento curativo-reabilitador.8 nalidade é colocado em uma posição vulnerável, uma
Dentre as ações desenvolvidas na estratégia saúde vez que ainda menino é educado a superar seus medos,
da família, a educação em saúde é um recurso por meio ser forte e se proteger para adquirir condições futuras
do qual o conhecimento científico, por intermédio de patriarca. Tal vulnerabilidade nessa composição de
dos profissionais de saúde, atinge o cotidiano das pes- personalidade impregna repercussões psíquicas e físi-
soas. Este recurso é importante, uma vez que a com- cas. Assim, o sentimento cultivado de relutância exces-
preensão dos condicionantes do processo saúde-doen- siva de ser frágil e adoecer faz com que o homem fique
ça oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e mais predisposto aos agravos de doenças possivelmen-
condutas de saúde.1 Assim, a educação em saúde é um te evitáveis. Além disso, os serviços e as estratégias de
processo que abrange a participação de toda a popu- comunicação privilegiam as ações de saúde voltadas
lação e não apenas das pessoas sob o risco de adoecer. para a criança, o adolescente, a mulher e o idoso.4,5
Uma educação em saúde ampliada inclui políticas Laurenti (2005)6 realizou um estudo em que ob-
públicas, ambientes apropriados e reorientação dos servou a sobremortalidade masculina por causas ex-
serviços de saúde para além dos tratamentos clínicos ternas. Dentre essas causas, o tipo de violência mais
e curativos. Assim, propõe propostas pedagógicas li- importante é o homicídio, vindo a seguir os acidentes
bertadoras, comprometidas com o desenvolvimento de transporte. São também atribuídos à sobremorta-
da solidariedade e da cidadania, orientando-se para lidade:
ações cujas essências estão na melhoria da qualidade • transtornos mentais e comportamentais devido ao
de vida e na “promoção e valorização do homem”.9 uso de álcool e de outras substâncias psicoativas,
Nesse contexto, o Ministério da Saúde desenvol- significativamente associados ao homem,
veu políticas públicas voltadas para grupos vulnerá- • mortes por doenças do aparelho digestivo, com
veis, dentre estes destacam o gênero masculino e os destaque para a cirrose hepática, informada ou
trabalhadores. O investimento em Saúde do Homem não com associação ao alcoolismo.
e Saúde do Trabalhador visa qualificar a atenção pri-
mária para atender as demandas específicas destes O estudo sugeriu certa fragilidade do gênero mas-
grupos, resguardando a integralidade da assistência. culino e a necessidade de intervenção política para
A Política Nacional de Saúde do Homem ressalta amenizar a questão.
que os homens são mais vulneráveis às doenças, so- Em relação às barreiras institucionais, muitos ho-
bretudo às enfermidades graves e crônicas e que mor- mens apontam a condição de provedor como justifi-
rem mais precocemente que as mulheres. Além disso, cativa para não procurarem a atenção primária. Isto
eles não buscam os serviços de atenção primária, porque o horário do funcionamento do serviço coin-
adentrando o sistema de saúde pela atenção ambula- cide com a carga horária do trabalho e, muitas vezes,
torial e hospitalar de média e alta complexidade. As perde-se um dia inteiro em filas para marcação de
principais justificativas para a não adesão do homem consultas, sem que necessariamente tenham suas de-
ao serviço de saúde são agrupadas em barreiras sócio- mandas resolvidas em uma única consulta. Não se
culturais e barreiras institucionais.3,7 pode negar que na preocupação masculina a ativida-
As barreiras sócio-culturais são exemplificadas de laboral tem um lugar de destaque, sobretudo em
pelo estereótipo de gênero, segundo o qual o homem pessoas de baixa condição social, o que reforça o pa-
se julga invulnerável e a doença é um sinal de fragili- pel historicamente atribuído ao homem d ser respon-
dade, que não faz parte do universo masculino.3 sável pelo sustento da família.3
Braz (2005)4 evidenciou, a partir de dados de mor- Nessa perspectiva, a Atenção à Saúde do Trabalha-
bimortalidade, que há um desfavorecimento signifi- dor é uma importante estratégia para atingir a popu-
cativo em termos de saúde em relação aos homens. lação masculina em idade produtiva, prevenindo
Eles morrem mais cedo do que as mulheres e recor- doenças e melhorando a qualidade de vida.
rem menos às consultas. Internam-se mais gravemen- A saúde enquanto patrimônio máximo do traba-
te e procuram a emergência quando já não suportam lhador é condição essencial e fundamental para o
mais a doença. exercício de qualquer atividade e para o convívio so-

Revista da ABENO • 11(2)40-4 41


Saúde do trabalhador: uma experiência de educação em saúde vivenciada pelo PET-Saúde Independência III -
Montes Claros/MG • Pinto ACVD, Cerqueira IA, Néri FR, Martins MC, Mendes PHC, Maciel APF, Fagundes Neto M

cial. É indissociável do trabalho e é ferramenta pri- trabalho responsável pela obra e a equipe do PET-
meira no desenvolvimento das relações de produção.2 Saúde foi Doenças Sexualmente Transmissíveis
A Política Nacional de Segurança e Saúde do Tra- (DST’s). Este tema foi escolhido por constituir um
balhador - PNSST considera como trabalhadores to- importante determinante da saúde do homem em
dos os homens e mulheres que exercem atividades idade produtiva, que é negligenciado pelas concep-
para sustento próprio e/ou de seus dependentes, ções de gênero da sociedade e pela tendência dos
qualquer que seja sua forma de inserção no mercado homens de assumir comportamentos de risco.
de trabalho, no setor formal ou informal da econo- A empreiteira emprega cerca de 120 trabalhado-
mia. Esta política tem como principais diretrizes a res e dentre estes a maioria é residente na área de
ampliação das ações, visando à inclusão de todos os abrangência da ESF Independência III.
trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e Foram realizadas no dia 20/06/2011, no próprio
proteção da saúde e a harmonização das normas e local da obra, três oficinas com duração média de
articulação das ações de promoção, proteção e repa- trinta minutos cada, com três grupos diferentes, divi-
ração da saúde do trabalhador.2 didos por zona de trabalho. No total, 87 trabalhadores
Observa-se que o incentivo à saúde do trabalhador participaram da atividade dirigida por duas acadêmi-
é crescente no Brasil e envolve não somente medidas cas do curso de odontologia, uma acadêmica de en-
governamentais, mas também ações de promoção de fermagem e uma acadêmica de medicina e pelos
saúde pela atenção primária em conjunto com as em- preceptores do PET-Saúde.
presas. Estas, atualmente, não se preocupam apenas Foram utilizados cartazes, álbuns seriados e per-
em reduzir os riscos de acidentes ocupacionais, pois guntas problematizadoras para envolver os partici-
reconhecem que a saúde faz parte do ambiente em pantes, enfocando a transmissão, os sinais e sintomas
que o trabalhador se insere. Assim, atuar nos deter- das principais DST’s no homem, bem como as formas
minantes do processo saúde-doença com medidas de de prevenção.
educação em saúde aumenta a capacidade laborativa As oficinas iniciaram com uma dinâmica em que
do trabalhador, a produtividade e diminui o ônus os trabalhadores deveriam anotar em um papel dú-
causado pelo adoecimento, tanto para o empregado vidas sobre o tema e colocá-las em uma caixa. Ao
quanto para o empregador. final da oficina, as dúvidas eram lidas anonimamen-
Baseado neste contexto, este trabalho tem por te e, aquelas que não haviam sido contempladas du-
objetivo, descrever, através de um relato de experiên- rante a discussão, eram respondidas junto com os
cia, uma atividade de educação em saúde voltada para participantes.
homens trabalhadores de uma empresa do ramo de Após a dinâmica, foram abordadas as formas de
construção civil, desenvolvida por acadêmicos dos transmissão das DST’s, bem como outras formas de
cursos de odontologia, medicina e enfermagem da interação pessoal que não transmitem essas doenças.
Universidade Estadual de Montes Claros, integrantes Em um terceiro momento, foram utilizados carta-
do PET-Saúde. zes com fotos dos principais sintomas das DST’s no
homem e um álbum seriado. O material dividia as
MATERIAIS E MÉTODOS doenças em categorias:
O PET-Saúde na Equipe de Saúde da Família 1) doenças causadoras de feridas: herpes, sífilis, can-
(ESF) Independência III, Montes Claros/MG, foi es- cro mole;
truturado no ano de 2011 com um cronograma de 2) doenças causadoras de corrimento: gonorréia,
grandes temas norteadores do trabalho ao longo dos clamídia, tricomoníase;
meses. O tema selecionado para Maio, Junho, Julho 3) verrugas: HPV e
e Agosto/2011 foi Saúde do Trabalhador. 4) HIV/AIDS.
A ação em saúde desenvolvida no presente traba-
lho constituiu-se de uma parceria dos acadêmicos do Em cada exposição os trabalhadores eram moti-
PET-Saúde e profissionais de saúde médico, enfermei- vados a perguntar e a responder questões sobre essas
ra e cirurgiã-dentista da ESF – preceptores do progra- enfermidades, como por exemplo:
ma – com uma empresa de construção civil, que ge- • qual o agente causador,
rencia uma obra para construção de casas populares • quais as manifestações clínicas,
dentro da área de abrangência da ESF. • qual modo de transmissão e
O tema acordado entre a técnica de segurança do • quais as formas de tratamento.

42 Revista da ABENO • 11(2)40-4


Saúde do trabalhador: uma experiência de educação em saúde vivenciada pelo PET-Saúde Independência III -
Montes Claros/MG • Pinto ACVD, Cerqueira IA, Néri FR, Martins MC, Mendes PHC, Maciel APF, Fagundes Neto M

Por fim, foram distribuídos preservativos mascu- munidade e a multidisciplinaridade, principais eixos
linos e panfletos que condensavam as principais in- norteadores do programa.
formações da oficina e continham telefone e ende-
reço do centro de testagem e aconselhamento de CONCLUSÕES
Montes Claros - Minas Gerais. Além disso, os traba- As ações multidisciplinares em saúde para serem
lhadores foram orientados quanto ao uso correto do efetivas requerem planejamento estratégico e incen-
preservativo masculino e feminino e estimulados a tivo desde a graduação até a atuação profissional.
comparecer à unidade de saúde caso tivessem algum Desta forma, iniciativas como o PET-Saúde estão em
sintoma ou desejassem sanar outras dúvidas. consonância com este objetivo e com a integralidade
da assistência proposta pelo SUS.
RESULTADOS E DISCUSSÃO A Saúde do Homem e a Saúde do Trabalhador são
Este trabalho de ação em saúde voltou-se para o exemplos de áreas de atuação em expansão e que
fornecimento de informações acerca das DST’s, suas requerem metodologias ativas de intervenção ade-
formas de transmissão e prevenção para um grupo quadas à realidade vivida por estes grupos.
que procura pouco o serviço de saúde. A experiência com oficinas problematizadoras
Como os trabalhadores possuíram um papel ativo dentro do local de trabalho rompe com justificativas
na construção das oficinas, mesmo com a manuten- seculares de incompatibilidade da jornada com o fun-
ção da temática e do roteiro, cada uma apresentou cionamento dos serviços de saúde e ainda reacende
singularidades: a importância de prevenir a doença, reconhecê-la e
• No grupo 1, os trabalhadores eram mais expansi- tratá-la.
vos, tinham muitas dúvidas e não mantiveram a Conclui-se assim que a promoção de saúde e a
discussão em uma única doença. educação em saúde são princípios desejáveis para a
• O grupo 2 teve o maior número de participantes, atuação em Saúde do Trabalhador, pois engloba o
debateram muito sobre as formas de prevenção e conceito amplo de saúde, que prevê bem-estar físi-
os comportamentos de risco em relação as DST’s co, social e emocional e não apenas a ausência de
e apresentaram interesse particular pelas doenças doença.
que causam corrimento.
• O grupo 3 era o que continha o menor número Abstract
de participantes. Nesta, houve interesse particular Occupational health: a health education experience
em relação às formas de manifestação da sífilis e undergone by “Independência III PET-Saúde” -
da AIDS. Montes Claros, MG
The Ministry of Health is currently developing
Alguns pontos foram comuns entre os três grupos: public policies and encouraging health-related mea-
• destaque às vias de transmissão e não transmissão sures targeting vulnerable groups that include males
das DSTs, and workers. These groups rarely seek primary health-
• dúvidas sobre o acometimento ocular da gonor- care units, and this makes them more prone to an
réia, exacerbation of a potentially preventable disease.
• o significado das lesões do “cancro mole”, que With this in mind, an important tool used in the Fam-
muitos relacionaram essa doença à impotência e ily Health Strategy is health education, since the un-
• o uso correto do preservativo. derstanding of the determinants of the health-disease
process helps adopting healthy habits. This paper
A atividade de educação em saúde foi avaliada de aims to describe a health education activity related to
forma positiva pelos trabalhadores destacando a exe- sexually transmitted diseases, through an experience
cução da mesma no próprio ambiente de trabalho. report. It is focused on a group of male workers of a
Além disso, destacaram a metodologia problematiza- construction company. The action was taken by stu-
dora utilizada nas oficinas como uma estratégia faci- dents and instructors of the “PET-Saúde of Inde-
litadora da aprendizagem. pendência III” Family Health Strategy Program. The
Para os acadêmicos participantes do PET-Saúde activity of health education was evaluated satisfacto-
essa atividade foi considerada satisfatória, pois viven- rily both by workers, who highlighted the fact that
ciaram, a partir de uma experiência de trabalho em action was taken in the workplace, and by students,
equipe, o processo de integração ensino-serviço-co- who had the opportunity to experience the teamwork

Revista da ABENO • 11(2)40-4 43


Saúde do trabalhador: uma experiência de educação em saúde vivenciada pelo PET-Saúde Independência III -
Montes Claros/MG • Pinto ACVD, Cerqueira IA, Néri FR, Martins MC, Mendes PHC, Maciel APF, Fagundes Neto M

and inter-area work. It can be concluded that height- 4. Braz M. A construção da subjetividade masculina e seu impac-
ening awareness to occupational health is an impor- to sobre a saúde do homem: reflexão bioética sobre justiça
tant strategy for reaching the male population of distributiva. Ciência & Saúde Coletiva. 2005;10(1): 97-104.
working age, thus preventing disease and improving 5. Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens bus-
quality of life. In addition, initiatives like “PET-Saúde” cam menos os serviços de saúde do que as mulheres? A expli-
are consistent with the integral care offered by SUS, cação de homens com baixa escolaridade e homens com ensi-
through multidisciplinary actions seeking primary no superior. Cad. Saúde Pública. 2007;23(3):565-574.
care effectiveness. 6. Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD. Perfil epidemiológico
de morbi mortalidade masculina. Ciência & Saúde Coletiva.
Descriptors 2005;10(1):35-46.
Health education. Occupational health. Primary 7. Lourenço RA. Lins RG. Saúde do Homem: aspectos demográ-
health care. § ficos e epidemiológicos do envelhecimento masculino. Revista
do Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2010;9(1):12-19.
Referências 8. Portal Saúde [homepage]. Brasília, DF: Ministério da Saúde
1. Alves VS. Um modelo de educação em saúde para o Programa
[acessado em 12 jun. 2011]. [2 telas]. Disponível em: < www.
Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação
saude.gov.br/sgtes/petsaude > .
do modelo assistencial. Interface – Comunic Saúde Educ. 2005;
9. Schall VT, Struchiner M. Educação em saúde: novas perspec-
9(16):39-52.
tivas. Cad. Saúde Pública. 1999;15(2):4-6.
2. Brasil, Ministério do Trabalho. Política Nacional de Segurança
e Saúde do Trabalhador. Brasília, 2004.
3. Brasil, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção In- Recebido em 07/07/2011
tegral a Saúde do Homem. Brasília, 2008. Aceito em 25/07/2011

44 Revista da ABENO • 11(2)40-4

Você também pode gostar