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Soluto educacional

Técnico de Enfermagem

Políticas de saúde

Aluno(a): Karoline Silva dos Santos

Tucuruí-PA
2021
Soluto educacional
Curso: Técnico Enfermagem
Professor(a): Daianne
Matéria: Políticas de saúde
Aluno(a): Karoline Silva dos Santos
Data: 20/09/2021

Tucuruí-PA
2021
INTRODUÇÃO

É de conhecimento geral que o acesso à saúde é essencial para que os


cidadãos tenham qualidade de vida, e isto inclui não apenas assuntos médicos,
mas também socioeconômicos, pois o ambiente e a maneira da vivência estão
sempre correlacionados com a qualidade de vida.
A prevenção e a promoção da saúde, tanto quanto os atendimentos
médicos, são necessários para uma vida saudável e é um direito garantido a
todos pela constituição brasileira federal, e sendo assim, as políticas públicas
de saúde são estratégias para que essas leis sejam garantidas.
DESENVOLVIMENTO

Acesso à saúde é dar condições para que todos os cidadãos tenham


qualidade de vida, isso inclui não só questões médicas, mas também
socioeconômicas. Políticas Públicas de Saúde são todas as ações e programas
governamentais que visam melhorar as condições de saúde da população
como um todo. Incluindo tanto a promoção da saúde, quanto atendimentos e
proteção.

As políticas públicas de saúde são executadas por diversos órgãos,  pastas


e entidades que compõem o poder público. O Ministério da Saúde possui
dezenas de órgãos, secretarias, além de entidades vinculadas com o objetivo
de prestar assistência à saúde. Há divisões focadas em saúde bucal, programa
para saúde da família, saúde mental, atenção básica, urgência e
emergência, entre vários

Quase tudo fica sob o guarda-chuva do Ministério, mas também existem


órgãos e organizações não-governamentais que trabalham no desenvolvimento
de políticas públicas e, inclusive, cobrando, monitorando e fiscalizando as
ações do Governo. Um exemplo é o Conselho Nacional da Saúde, que apesar
de estar vinculado ao Ministério é composto por representantes da
sociedade, entre eles trabalhadores, servidores de saúde, usuários e gestores
do SUS.

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO DA SAÚDE DA MULHER (PNAISM)

No Brasil, a saúde da mulher se incorpora às políticas nacionais de saúde


nas primeiras décadas do século XX, tendo como base atender às demandas
relativas à gravidez e ao parto. Programas materno-infantis, elaborados nas
décadas de 30, 50 e 70, traduzem uma visão restrita sobre a mulher, baseada
em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e
doméstica, responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a
saúde dos filhos e demais familiares

A partir de 2003, foi elaborada a proposta da Política Nacional de Atenção


Integral à Saúde da Mulher, referenciada pelo diagnóstico epidemiológico da
situação da saúde da mulher no Brasil à época. Em Mato Grosso do Sul, a
Gerência da Saúde da Mulher acredita no fortalecimento de estratégias para
garantir uma profunda mudança na atenção à saúde, mais voltada para a
prevenção e promoção da saúde, priorizando a Saúde Reprodutiva; Atenção
Materna-Infantil; Programa de Proteção à Gestante e Política de Atenção ao
Colo de Útero e Mama.

A Saúde Reprodutiva integra o Planejamento Familiar que é um conjunto de


ações, bem como planejar o número de filhos, ou o espaçamento entre os
mesmos. A mortalidade materna e de mulher em idade fértil reflete a qualidade
de atenção à saúde da mulher e seu enfrentamento é uma das ações
prioritárias em saúde, comprometendo todo o país com sua redução. Uma das
ações do programa materno-infantil é intensificar o monitoramento das
investigações dos óbitos, por meio do sistema de informação Módulo web de
Mortalidade Materna, a implantação da Rede Cegonha e do Programa Estadual
de Proteção à Gestante.

O Programa Estadual de Proteção à Gestante, além de realizar a testagem


de todos os exames preconizados pelo Ministério da Saúde no Programa de
Humanização do Pré-natal e Nascimento e na Rede Cegonha, realiza outra
série de exames identificados por esta Secretaria como sendo prioritários para
a realidade do nosso estado.
A PNAISM aponta como prioritário desenvolver ações que garantam atenção
humanizada às mulheres nas seguintes situações que envolvem sua saúde:

 Mortalidade materna, com subdivisões que abrangem: precariedade


da atenção obstétrica; abortamento em condições precárias,
precariedade da assistência em anticoncepção; DST/HIV/Aids;
 Violência doméstica e sexual;
 A saúde de mulheres adolescentes;
 Saúde da mulher no climatério/menopausa;
 Saúde mental e gênero;
 Doenças crônico-degenerativas e câncer ginecológico;
 Saúde das mulheres negras;
 Saúde das mulheres indígenas;
 Saúde das mulheres lésbicas;
 Saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural;
 Saúde das mulheres em situação de prisão.

São os objetivos gerais da PNAISM;

 Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres


brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e
ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro.
 Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no
Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de
vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de
qualquer espécie.
 Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher
no Sistema Único de Saúde.

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL DA SAÚDE DO HOMEM

Cada vez mais pesquisas comprovam que a saúde, mais do que genética, é
consequência das escolhas e hábitos de vida. Hábitos saudáveis e
acompanhamento de saúde preventivo são o caminho para o envelhecimento
com qualidade de vida.
Qualificar a saúde da população masculina na faixa etária entre 20 e 59
anos, oferecendo diagnóstico precoce e prevenção de doenças
cardiovasculares, cânceres e outras, como diabetes e hipertensão. Essa é a
principal diretriz da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem trabalha com
cinco eixos prioritários: acesso e acolhimento; paternidade e cuidado; doenças
prevalentes na população masculina; prevenção de violência e acidentes; e
saúde sexual e reprodutiva.

 Acesso e Acolhimento: objetiva reorganizar as ações de saúde,


através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os
serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os
serviços reconheçam os homens como sujeitos que necessitam de
cuidados.

 Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: busca sensibilizar gestores(as),


profissionais de saúde e a população em geral para reconhecer os
homens como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolvendo
nas ações voltadas a esse fim e implementando estratégias para
aproximá-los desta temática.

 Paternidade e Cuidado: objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais


de saúde e a população em geral sobre os benefícios do envolvimento
ativo dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de
cuidado com seus(uas) filhos(as), destacando como esta participação
pode trazer saúde, bem-estar e fortalecimento de vínculos saudáveis
entre crianças, homens e suas (eus) parceiras(os).

 Doenças prevalentes na população masculina: busca fortalecer a


assistência básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e
garantindo o acesso e a qualidade da atenção necessária ao
enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde.

 Prevenção de Violências e Acidentes: visa propor e/ou desenvolver


ações que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a
população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e
acidentes, sensibilizando a população em geral e os profissionais de
saúde sobre o tema.

Novembro é o mês de conscientização sobre os cuidados integrais com a


saúde do homem. Saúde mental, infecções sexualmente transmissíveis,
doenças crônicas (diabetes, hipertensão) entre outros pontos devem ser
sempre observados pela população masculina. Todos os anos, nesse período,
21 países, incluindo o Brasil, preparam campanhas sobre prevenção e
diagnóstico do câncer de próstata, além de levar informações sobre a
prevenção e promoção aos cuidados integrais com o cuidado da saúde
masculina. 
O mês de valorização da paternidade foi instituído pelo Comitê Vida,  grupo
de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações
governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e
instituições interessadas. A Coordenação Nacional de Saúde do Homem do
Ministério da Saúde apoia essa inciativa e estimula que seja desenvolvida em
todo território nacional. O eixo da Paternidade e Cuidado consiste em incentivar
a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-
natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para
participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de
promoção do autocuidado e educação em saúde.

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL DA SAÚDE DA PESSOA


IDOSA
A finalidade primordial da política nacional de atenção integral da saúde da
pessoa idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência
dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde
para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS.
Essas são as diretrizes desta politica de atenção;
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável;

 Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;

 Estímulo às ações intersetoriais visando à integralidade da atenção;

 A implantação de serviços de atenção domiciliar;

 O acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitando o critério


de risco;

 Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à


saúde da pessoa idosa;

 Fortalecimento da participação social;

  Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS


na área de saúde da pessoa idosa;

  Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa


Idosa para profissionais de saúde,
gestores e usuários do SUS;
 Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na
atenção da saúde da pessoa idosa; Apoio ao desenvolvimento de
estudos e pesquisas.

E utiliza, como estratégia, a;

 Implantação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa;

 Educação e distribuição do Caderno de Atenção Básica nº 19 –


Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa;

 Realização do Curso de Educação à Distância em


Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa;
 Elaboração do Plano Integrado de Ações de Proteção à Pessoa
Idosa SUAS-SUS;

 Edição e distribuição gratuita do Guia Prático do Cuidador;


 Criação e implantação do Programa Nacional de Formação de
Cuidadores de Idosos Dependentes na Rede de Escolas
Técnicas do SUS (RET-SUS);

 Prevenção e cuidados à osteoporose e quedas (Portaria 3.212 de


2007);

 Ampliação do acesso à consulta no Programa Olhar Brasil;

 Fomento à pesquisa na área de envelhecimento e saúde da


pessoa idosa;

 Implementação do Programa de Internação Domiciliar (Portaria


GM nº 2.529 de 19/10/06);

 Fomento ao acesso e uso racional de medicamentos.

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL DA SAÚDE DA CRIANÇA

A política nacional de atenção integral da saúde da criança tem por objetivo


promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, perante a
atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida,
com especial atenção, à primeira infância e populações de maior
vulnerabilidade, com a finalidade de reduzir morbimortalidade e contribuir para
um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento.
A Política prevê a qualificação da Atenção Básica em Saúde para a
vigilância e estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento das crianças na
primeira infância, incluindo ações de apoio às famílias para o fortalecimento
dos vínculos afetivos.
O objetivo é promover o aleitamento materno e a saúde da criança, a partir
da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância,
crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e crianças em
situação de abandono de lar.
A Política considera como criança a pessoa na faixa etária de zero a nove
anos e a primeira infância, de zero a cinco anos. Para atendimento em serviços
de pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS), são contempladas crianças e
adolescentes menores de 16 anos, sendo que este limite etário pode ser
alterado conforme as normas e rotinas do estabelecimento de saúde
responsável pelo atendimento.
Os sete eixos estratégicos da Política são: atenção humanizada e
qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; aleitamento
materno e alimentação complementar saudável; promoção e acompanhamento
do crescimento e desenvolvimento integral; atenção a crianças com agravos
prevalentes na infância e com doenças crônicas; atenção à criança em
situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz;
atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de
vulnerabilidade; vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno.

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO DA SÁUDE AS URGENCIAS

A política nacional de atenção da saúde às urgências tem


como objetivo intermediar a atenção básica e os serviços de média e alta
complexidade. Isso se deve às dificuldades que os entes federativos enfrentam
com a pactuação exigida e por questões políticas presentes no planejamento e
gestão.
A promoção da saúde, a solidariedade, a ação necessária e ágil, estruturam
a nossa Política Nacional de Atenção às Urgências. A Rede de Atenção às
Urgências tem como objetivo reordenar a atenção à saúde em situações
de urgência e emergência de forma coordenada entre os diferentes pontos
de atenção que a compõe, de forma a melhor organizar a assistência, definindo
fluxos e as referências adequadas.
As UPAs constituíram o principal componente de atendimento pré-
hospitalar fixo da política. O objetivo do estudo foi analisar as portarias
ministeriais que regulamentaram a criação das UPAs, procurando compreender
seu padrão de implantação. No conjunto, essas portarias expressam a
pretensão de que as upas fossem instaladas de forma estratégica para a
configuração de redes de atenção às urgências, propondo diferenciação em
relação aos pronto-socorro produtores de consultas de emergência.

Trata-se de pesquisa qualitativa básica com uso de documentos e


entrevistas semiestruturadas com os principais gestores da política e das
instituições de controle e fiscalização. Tais resultados revelam que seus
objetivos como política ainda não foram alcançados. Conclui-se que a
descentralização na área de saúde ainda não é eficiente quando se trata da
política nacional de urgência e emergência.
A ineficiência dos serviços oferecidos dificulta a garantia dos direitos
previstos constitucionalmente, entre outros fatores, pelas grandes disparidades
entre as regiões do país.

Política Nacional de Atenção às. Trabalho recente sobre política de urgência


comparou o que foi planejado e o que foi executado, as características
estruturais, o planejamento das unidades de pronto atendimento, o perfil dos
usuários, a demanda, a capacidade de atendimento e os tipos de
encaminhamento para a retaguarda hospitalar. A estruturação da rede de
atenção às urgências tem se mostrado organizada, como previsto nas normas
da PNAU, porém as unidades de urgência estão sobrecarregadas em suas
atividades. A PNAU exige ação coordenada, pactuada e com a presença de
comissões Inter gestores.

No entanto, alguns estudos vêm indicando as discrepâncias na condução da


política entre os estados que compõem as regiões brasileiras. Os estados do
Norte e Nordeste do país foram apontados como os de menor capacidade de
gestão.

A baixa capacidade de gestão dos municípios e a pouca cooperação entre


as três esferas de governo têm comprometido os resultados dessa política. Tal
comportamento pode revelar um modelo federalista com influência negativa
nos resultados da política pública. A PNAU é uma política baseada em serviços
descentralizados, em regime de gestão pactuada entre as três esferas de
governo, tendo os municípios autonomia relativa.

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO DA SAÚDE HOSPITALAR

A Política Nacional de Atenção Hospitalar foi instituída no âmbito do


Sistema Único de Saúde pela portaria n 3.390, de 30 de dezembro de
2013, estabelecendo as diretrizes para a organização do componente
hospitalar na Rede de Atenção à Saúde e se aplicam a todos hospitais públicos
e privados que prestam serviços no âmbito do SUS. No que diz respeito ao
eixo de assistência hospitalar, ela deverá se adequar de acordo com as
demandas populacionais visando sempre a garantia do atendimento de
qualidade. É preciso ressaltar que a atenção hospitalar deve atuar de maneira
integrada aos outros serviços da RAS de maneira intersetorial, prezando
sempre pela resolutividade. No que diz respeito ao acesso à atenção
hospitalar, esse deverá ser efetivado de maneira regulada, baseando-se na
demanda referenciada e/ou espontânea.
A partir do momento da chegada e admissão no serviço hospitalar, a equipe
de saúde estará integralmente responsável pelo usuário e, assim, deve
proporcionar um atendimento acolhedor e respeitoso frente as especificidades
socioculturais desse indivíduo. Já sobre o modelo de atenção hospitalar, esse
deverá englobar um conjunto de dispositivos de cuidado que assegurem desde
o acesso até a qualidade e segurança na assistência ao paciente, de acordo
com o Art. O artigo também determina a participação das equipes de serviços
hospitalares na atenção integral ao usuário e estabelece normas que otimizam
o gerenciamento dos leitos. Vale ressaltar, também, que a auditoria clínica
interna periódica deve ser realizada a cada dois anos, visando a qualificação
do atendimento hospitalar.
Agora, no que diz respeito a alta hospitalar, que deve ser entendida como a
transferência do cuidado, deverá ocorrer por meio da orientação dos familiares
quanto a continuidade do tratamento, sendo importante ressaltar o autocuidado
como sendo de fundamental importância, portanto, a autonomia do sujeito. O
segundo pilar de pensamento da alta hospitalar é a articulação entre as demais
esferas de cuidado do RAS, principalmente a Atenção básica, sendo
fundamental a implantação de mecanismos de desospitalização, almejando
sempre a prática de métodos alternativos de cuidado como o domiciliar
pactuados na RAS. O Plano Nacional de Atenção Hospitalar aborda, no eixo de
gestão hospitalar, a sua função de garantir o acesso e a qualidade da
assistência, cumprindo as metas e aplicando os recursos de uma forma
otimizada, transparente e democrática. Destaca-se que a gestão da atenção
hospitalar sofrerá influência do desenho da Rede de Atenção à Saúde , sendo
papel do gestor utilizar protocolos, ferramentas e critérios de priorização, a fim
de possibilitar o cuidado e o acesso onde se é mais necessário.

Para isso, podem receber a Certificação de Hospital de Ensino se seguirem


as exigências tanto do Ministério da Saúde quanto do Ministério da
Educação, avaliando o desempenho dos trabalhadores, a educação
permanente e a atenção à saúde do trabalhador. A Política Nacional de
Atenção Hospitalar determina que o financiamento da atenção hospitalar é
realizado entre a União, estados e municípios. Tal formalização define
compromissos a fim de garantir assistência, gestão hospitalar, ensino e
pesquisa qualificados. A Política Nacional de Atenção Hospitalar prevê que a
União, os estados, o Distrito Federal e os municípios detêm a responsabilidade
pela tomada de decisões mediante as suas competências
estabelecidas, respeitando os níveis de abrangência a que estão incluídos e
das competências a que são responsáveis.

Assim, ao Ministério da Saúde, fica estabelecido propiciar medidas


consonantes aos princípios do SUS e de acordo com a pactuação na Comissão
Inter gestores Tripartite , fiscalização de recursos e sua
distribuição, cofinanciamentos tripartite para a atenção hospitalar, manutenção
de efetivos mecanismos de gestão para os hospitais de sua
responsabilidade, com a possibilidade da prestação de serviços de assessoria
aos estados e, também, fazer parcerias com órgãos internacionais e privados
para fortalecer a atenção hospitalar, fomentar a gestão em pesquisa e
melhorias tecnológicas e educacionais para as áreas de conhecimentos da
saúde, para isso, une-se com o Ministério da Educação. Como também, para
as Secretarias Estaduais de Saúde e do Distrito Federal são atribuídas
medidas de coordenação dos mecanismos de saúde de forma pactuada com a
Comissão Inter gestores Bipartite e Comissão Inter gestores Regional com a
regulação dos efetivos de gestão para a atenção hospitalar no seu território
com
cofinanciamentos tripartites, organização, etc. Dessa maneira, possuem
obrigação com os hospitais sob sua responsabilidade e com os municípios
devem estabelecer mecanismos de elaboração e fiscalização das ações dos
hospitais municipais. Para tal, efetuam medidas avaliativas com o foco nos
indicadores de desempenho e qualidade juntamente a prestação de assessoria
técnica necessária para qualificação da atenção hospitalar e estabelecimento
dos desenhos da Redes de Atenção à Saúde, como também instituir os
registros de informações de saúde relativos aos hospitais no sistema nacional.
CONCLUSÃO

Podemos concluir, que atualmente, as políticas de saúde pública têm


se desenvolvido e se abrangido de maneira assertiva, para que o acesso
a saúde e a informação, chegue a todas as classes e gêneros, sempre
de acordo com as necessidades especificas. Tais mudanças, vem para
oferecer uma melhora significativa na qualidade de vida, de maneira que
melhorando-se os dispositivos, expandido mais acessos, informações
por meios de campanhas e projetos, a saúde e a educação nesse
quesito, pode-se desenvolver uma sociedade mais alerta e consciente,
acerta de todos os cuidados que devem ser tomados, e principalmente,
de que existem os mecanismos para que haja o cuidado, garantidos por
lei e pela constituição.

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