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• Ampla: Além dos aspectos biológicos, também são considerados direitos humanos e
cidadania.
• Saúde e doença dependem de fatores sociais, econômicos, culturais e históricos.
• Desigualdades históricas entre homens e mulheres: forte impacto nas condições de saúde
da mulher.
Evolução das Políticas de Atenção à Saúde da Mulher
• A saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, limitando a
gravidez e ao parto;
• Os programas materno-infantis foram elaborados nas décadas de 30, 50 e 70 restringindo a mulher ao papel de mãe e
doméstica, tais programas apresentavam vulnerabilidade e falta de integração com os outros programas;
• O movimento feminista brasileiro criticava a tais programas atuando fortemente no campo da Saúde, introduzindo na
necessidades que vão além da gestação e parto, que leve em conta as particularidades
afetivas;
• Em 1984 o ministério da Saúde elaborou o Programa De Assistência Integral à Saúde
• O novo programa para a saúde da mulher incluía ações educativas preventivas de diagnóstico, tratamento e
recuperação, assistência à mulher em clínica ginecológica, pré-natal, parto, puerpério, climatério, planejamento
familiar, DST, câncer de colo de útero e mama, bem como outras necessidades identificadas a partir do perfil
implementado com base nos princípios e diretrizes contidos na Legislação Básica, Constituição de 1988 Lei 8.080 e
• A municipalização da gestão do SUS vem se constituindo num espaço privilegiado de reorganização das ações e dos
de 90, sofrendo influências a partir da proposição do SUS, pelas características da nova Política De Saúde, pelo
processo de municipalização e pela reorganização da Atenção Básica Por meio da Estratégia Do Programa Saúde Da
Família;
• Para enfrentar esse tipo de problema o ministério da Saúde editou a norma operacional de assistência à saúde (NOAS
2001) que amplia as responsabilidades dos municípios na atenção básica, na área da saúde da mulher estabelece para
os municípios a garantia das ações básicas mínimas de pré-natal e puerpério, planejamento familiar, prevenção do
• Delimitar as ações básicas mínimas para o âmbito municipal resulta do reconhecimento das dificuldades para
consolidação do SUS, ainda existem lacunas na atenção à saúde da população, porém essa proposta não abrange todo
o conjunto de ações previstas nos documentos que norteiam a política de atenção integral à saúde da mulher, que a
para implementação do PAISM, somente a partir de19 98 a saúde da mulher passou a ser considerada uma prioridade
para o governo;
• No período de 1998 a 2002 trabalhou-se a resolução de problemas priorizando a redução da mortalidade materna,
lésbicas.
Situação Sociodemográfica
As mulheres representam a maioria da população brasileira (51%) e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde.
Vivem mais do que os homens, porém, adoecem mais frequentemente e são mais vulneráveis a certas doenças. Essa
desigualdade quantitativa entre os gêneros ocorre principalmente em virtude da maior expectativa de vida feminina e da
maior mortalidade de jovens do sexo masculino. De acordo com o IBGE, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais
do que os homens no país. Além disso, enquanto a expectativa de vida das mulheres é de 78,6 anos, a expectativa de vida
da população masculina é de 71,3 anos. Isso ocorre porque as mulheres, na maioria das vezes, possuem hábitos mais
saudáveis do que os homens, além de procurarem com mais frequência acompanhamento médico, o que permite a
identificação e o tratamento de possíveis doenças.
Situação Sociodemográfica
Situação Sociodemográfica
Segundo Corral (2000), as dificuldades enfrentadas pelas mulheres podem ser demonstradas pela diferenciação dos salários
entre elas e os homens, mesmo quando realizam trabalhos idênticos, e também pelo crescimento do número de famílias
pobres chefiadas exclusivamente por mulheres. Para essa autora, muitos fatores devem ser analisados para se identificar as
desigualdades existentes no Brasil.
Breve Diagnóstico da Situação da
Saúde da Mulher no Brasil
mulher;
• Na pandemia.
Humanização e Qualidade: Princípios para uma Política
de Atenção Integral à Saúde da Mulher
As histórias das mulheres na busca pelos serviços de saúde expressam discriminação, frustrações e violações
dos direitos e aparecem como fonte de tensão e mal-estar psíquico-físico. Por essa razão, a humanização e a
qualidade da atenção implicam na promoção, reconhecimento, e respeito aos seus direitos humanos, dentro de
Humanizar e qualificar a atenção em saúde é aprender a compartilhar saberes e reconhecer direitos. A atenção
humanizada e de boa qualidade implica no estabelecimento de relações entre sujeitos, seres semelhantes, ainda
que possam apresentar-se muito distintos conforme suas condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de
gênero. A humanização é muito mais do que tratar bem, com delicadeza ou de forma amigável.
Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher
• ·Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e
outras DST;
• ·Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e
gênero;
• Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério;
• Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de
prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população;
• Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral